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Chiffonnage - em Direção Ao Sinthome: A Voz Além Do Muro
Chiffonnage - em Direção Ao Sinthome: A Voz Além Do Muro
AO FORÇAGE/CHIFFONAGE LACANIANO:
O TRANSBORDAMENTO DA METÁFORA
NA TEORIA PSICANALÍTICA
1. A condensação freudiana
2. A metáfora em Lacan
f ( S’) S ≡ S (+) s
3. O sintoma e o sentido
4. O sintoma e a metáfora
analisante, pois esse saber está nele. Para Harari (2008, p.163), “Aí está
o truque: o analista se colocar como uma pessoa que se oferece para
receber essa atribuição do saber. Mas, qual vai ser o percurso dessa
terapia? Tratar de sair desse lugar, não se aproveitar disso, mas começar
por esse equívoco paradoxal que é o início de nossa psicanálise”.
5. Os limites da metáfora
Para Harari (2001, p.285, itálico do autor), essa forçage mostra que
a operação “(...) resulta não negociável, não substituível, não
metaforizável: singular, então, e necessária”. Trata-se de poiésis, não
no sentido do sujeito fazer poemas ou se tornar um poeta, mas ser um
poema, produzir algo de inventivo em sua vida. Essa invenção não se
dá na clave da interpretação da metáfora, pois nessa o sentido impera
produzido na clave da linguagem. O sinthome invoca uma outra
operação, por isso mesmo o que se produz a partir daí não é aquele
significante (no sentido do representante de uma representação), não é
gozo com essa posição, um gozo podre com esse sintoma que o
escraviza.
Operar isso na clínica exige fazer torções, quebras e isso não se passa
em intervenções explicativas e ou contemplativas, mas intervenções
que possam gerar uma outra articulação entre a metáfora e o seu
transbordamento.
Notas
Referências bibliográficas
______. (1977). Le Séminaire 24: L’insu que sait de l’une bevue s’aile a
mourre. Seminário inédito.