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Pena a fiero ae made ps Nn) (Chews olivate Lins tena ee (a pu cg etc ier ol Pedy Same Sumario Previcw. ae A.avAGEM HUMANA: DO HITO ACN, AS LNGUAS Bo MUNDO. ANATUMEEA 94 LINGRGEBE MARA ore wl Ngo Lingua & vantacto. Muoanca uncuisrica ‘© uso uncvisicn: A FRAOMATICA E 0 DISCURS. (Os aurowes, 137 Is 208 A linguagem humana: do mito 4 ciénci Nop ao ert Vote on Deo om Det Linguagem e lingua A linguagem & a capcidade especiin da expécic humana dese comune por meio designos. Ent as feramentascltris dose una, linguagem ‘cua agar parte, porque homer no est pogeamado par apeene fica ‘oumatematica, mas est programedo para la, para epcade lings, euisquet «que cas sejam. Todos os seres humanos, ndependentement de sua escorts ‘de sua condio socal, menos que tenham graves problemas psiqucos oa eurogios filam. Una eran, por volta dos ws anos de idde, jt domina 30 dispostvo xtemamentecompleso que é una lingua ‘A linguagem respond a uma necesidade natural dn espe humana, a de ‘omunicar-se.Noetanto, ao consi da necesidade de comer, dormir, respira, 14 Una nt nt ‘anterrlages sents, la no se manifest de mac astral, El deve Ser apres, No exo da linguagem verbal ela deve sor pen soba fra de ums ting, fim dese manifest por meio de ats def. A igu € um soma de signosespaticos sox membros de daa comunidad, ‘Ali para inguagem & um ajo genstic, Sua eliza, no extant, sa por umn aprenizado, que & do dnninio cultural, como festemunham os ‘sts das crianasselvagens, cuja eapacidae de inguagem a se esenvolveu 0s sentidos pos manifesar-se de diversas manciras: por meio de sons, como no caso ds Tinguagem verbal por meio de imagens, como ma pinta, por iio de gests, como nas lingua de sna tiizads pelos sudo. Temos line agers nfo ists, cujossignficados se manifesta apenas de una maneia: 8 ‘srt, pinta, esula a tingua de sina; eros ingusgens mists, eon sipneadss se maniesam de difreates manera, como cinema, equ os ‘enfdos sto vecuahs pelos seas linge verbal ds sic, pas imagens a lingongem visual, et. Assim, podemos falar da inguagetn como epacidade «spectin da espécihumana de prduzir setidos, es cman, amb ‘as linguagens como as diferentes manifests dose capac, Una orem de pare nots pode coneretizarse or mio de plava “pare prnuneiada or umn gta; por um sna de um apito; pel gst de abr pala da mio em sido vr; pela hz vermtha do semator, Sto diferentes ingens que ‘comunicam a mesms significa, jelmste, no primero capitulo 6 sev Progen a wma tora dln ager, ecreve uma ds mis els pins sabre o papel da linge a vida os seres humans ‘Tioga. éuma nego igueza de mils valores. Alngagen ‘inseparivel do bomem rg dos os eas ato. A tnguagom ¢ instrament gigas ao qual o homem models ke penseret seus su motos, sus emogdes, seus esfrgo, sun Yona eeu os, oasrumento jas o qua ee nonce inland «Base ‘a sosiedade humans. Mas ¢ também o recto line efadspeaivel do homens refglo aus horas sols ee gue oes ue eom a ex Vinci © guano o conto eolve no moncloge do peta ca medi do pensar. Antes meso do ams despetar de ows connie at lavas firesoavcs nossa ol pont pa evolve o princi genet Fegss de noes pensmentoca nos acorpanhareeparvelent ands vida dese as mais hades oeupges de vida coffins ao momentos Atngmpentonone 15 sh sblines emai mos do qs a vids de tos ott, 8s lembrangaseneareads pea lingungem, fog e alr linge nto € ‘simple acomparhant, ew to rundamente ido trae do pensnent: pron, ea €texoro da mri consis Viglnot tansitida de psi pra ith. Pao be © pro ala as ‘oar de personalidad, dota saa eda ea, 0 tao de cabeza Ihumanidade.O desenvevimeat da Tnguagom eo iextricsveimente Iigeo oo da personae deca indie, as, da nmasade, di rpc id, ue pose nds sla tops deur ‘ples ceflna ou aaa ado in: prpra fone de seein Alena cine (1978-12) 4 um peowébio poplar que diz: “Palaea no queba oso". Ess dado quer contpor a plave acd, quer dizer que a age € ue conta, ois a lin wager no tex neahum px, Urn gop, as no uma par, & que quebea oss, Ease provério as cosas de maneita simpli, Vamos snalisar para que serve alinguagem, Fungées da linguagem inguagem & uma mancira de porsber 0 mundo, Em primo ugar, te deve ser bosque", murmronpestivament (Ace, ne ois ‘ott sone [Jl vases den mein quid cago et toagu quo pres mio id sombro “Boo de guague moo um al ‘vida enn vant en mods dvs, “dpos deta eet ea do. eave de que” sta assomtads deo poder lembar n=, “Bom, ito ctr debit ds, dino ds. debit ds ai on" ise cecade ao wo tone da fevers, "Coro cca scan? Ber cape sir none rebum. oc, em crea a en es” lou clara uo min, persmds Feo, de epee, examen — Ab, cto i cabo oceteend Egor gic ou? Bu qu elem, 2 de (Carl, 1980: 1556) axe text, retato do vo Através do expelio 0 que Alice encom l, mostra que Alice, quando ena no bosque em que as coisa no tém nome, incapaz de aprender aealdadeem tomo dela desabero que as coins so. 180 significa qu cvs do mundo exteriors tim exsénia para oshomens quando 16 neat ot slo nomads. Quando fzemos ess afrmagio 29 estamos qurendo dizer quea ‘ealdade io exis independentemente das estou u que ela seja uma eg 80 de sus mente, mas ques atenamos para a coisas por intrmdiodainguage. Emons paves, pela inguagem o mundo gana sentido pata ws, Pocono ldo, cada ingua & ume forma de interpreta a realidad. Osea projet erecta par um plan de soli competent tos 2 palavas, Fosse chs quis fone} fn vista dis, pope ge, se 5 pals apes noes pct ser Sera ai coment gue to os aestrounew cosas comnrde que reiat a a ice te skterinad ssi}. maioeeradose boat ao propane se expresatem por mci de coin, exo Sic novice rida om ue, tum homer ese au arse lngor asian ede na epi, eae binds, en propor, aceregnrns nau pnd fad decoas sen ‘per pg mp dos ier mbt para compan} ‘Outs yronde anagem ofreda pls inven onsite qc servi do ng iver compen er tose anaes iia ej ension bjt so pret aes xpi oo preies gu ose emER eve fasimeteprstide (Swf 198,983) Esse reco do lv Viagens de Gals aa naive dos sbios de Balniaci. es prope substiuc as alae, que, segues, to incon ‘eniemte de vari de tings para ingua, plas cosas. Quando agus quiesse far de uma caer, mosirari uma cadets; quem desejasedsconer sobre moa ‘ols apresenaris una bls cassimsucesivamneate.A hiro nareds por Sif umn ioni s concepts vulgare que magna qu a compresnsio da ealidade independ ds lingam ue nome, que pease que a alae so etqutas que se aplicam a cosas clasificada independenemente do linguagean- A lingam & uma forma de eategorizaro mundo, de interpretéto Aimposibitdade deo ister imaginao pelos sibio de Balnibnbi fnconar ‘fo &o inconvenient priico de que cada un teria qu earogat muitos objeto, se fons filar de ita cosa As eis no podem substitu as palavas, porque lagu no & apenas um stoma de mostra de oes. AS coisa ao desig ‘am tao 0 que uma lingua pode express, Morar ut objeto no inca, por ‘exerpl, su pertenga sma dada classe. No eco de uma lg, aropamos os nomes em clases. Masa, por, anana ¢ lara perencem clase ds fut Anse sib qualquer fa, no s pode exprimir a idea da classe fra NBO 56 ‘Atnqepe non 17 poderiam expressar iiss mas gers, apresenando chjcts. NSogroduzimos plas apenas pa desigar as coisas, mas pa extabelecer relates cite clas coments, Mostrar um objeto no exprime as categrias de quantdads, de net, de posse, lo permite indica ua localiza, Sono espa. lingua no ‘um str de mostraga0 de objeto, pone permite falar do que et presente cdo que est ausete, do que existe edo que nao existe, porque psi até crit novasreaidades, nundos no existetes Anguagem €umaaividade sini, o que significa que as plavrascriam coneetse eles onleram realiade, eategorizam © mundo, Por exempo, rae ‘os oconeio de nasser do sl Sabomos que, do pont de Wstaceaticn, existe mscer do sol, uma vez que & a Tera que gram torno do So. Cando, esse conceit, criado pela linguagem, determina um realidad que nos encanta todos. Apagar que foi escrito mo computador visto como uma avidade lierente de apagar © que Ti esr ips. Pris, erase uma nova palavra para degominar os nove realidade, delta, que € consideda difrete de ap ‘gr. Anal, instrument dest aga € uma beraca,enguano se delet, com um ligue, um texto selecionsdo, No entatn, se esses vorbulosdisitos no ‘xitinem, so pereberlamos a atvidad de eseever no eomputdor como uma aso dfrentedaquoladeeseever&raiguina, Una nova realdade, ua nova invongo, una nova isin exigem nova pala, e005 novos eros que hes ‘conferem existécia pra toda a comuniade de flan. ‘As plas foam um sistema infependente das coisas nomeadas por la, 1 que quer dizer que cada lingua pode exdenar mundo de mancia divers, vprimir diferentes modos de vera realdads. No hi uma homolgia entre & fodem da ings ea orem do mundo. O inglés, por exemple dus plas, finger ere, pra expres aquilo que deonrinmos ded, A primeira significa ‘0 dedo da mo; segunda, odo ps. Iso gue dizer que, para ns, as extemida- «es das ios o dos ps constituem a mesma pate do corpo, Para os ants de Inglés, so dua coisas muito stints. ings term dois tems, pork, par dssignaro que chamames poro. O primero denot 0 animal vivo, o segundo referee ao alimeato proparado com care do suno. Em portugués,dizemos Heavia multos poras no chigueio © O tempero do pore flau no panto certo. Em ings, no primeio caso, sas pig e, no segundo, pork A mest realidad 6 categorizadndierntemente em inglés e en portagus, Naquee, © animal © alimento feito com a carne do animal so vistos como dua ensasdisinas,

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