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Crenças Subjacentes
(pressupostos e regras)
Crenças Nucleares
(esquemas)
Objetivos da TCC:
INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES
Automonitoramento ou autorregulação
Segundo Atkinson (2002), como o cliente e o terapeuta raramente se
encontram mais do que uma vez por semana, o cliente deve aprender a controlar e
regular seu próprio comportamento, de modo que o progresso possa ser feito fora do
horário da terapia. Além disso, quando as pessoas sentem que são responsáveis
por sua própria melhora, elas têm mais chances de manter os ganhos que
conquistaram.
Essa técnica envolve monitorar, ou observar, nosso próprio comportamento e
usar 56 várias técnicas como autorreforço, autopunição, controle de condições de
estímulo, desenvolvimento de respostas incompatíveis, para mudar o
comportamento de inadaptação. Deste modo, o indivíduo monitora seu
comportamento mantendo um registro cuidadoso dos tipos de situações que
provocam comportamento inadaptativo e os tipos de respostas que são
incompatíveis com ele.
Ex.1: Uma pessoa preocupada com seu abuso de álcool observaria os tipos
de situações em que se sente mais tentada a beber e tentaria controlar estas
situações ou imaginar uma resposta mais incompatível com o beber.
Programação de atividades
De acordo com Knapp (2004), uma vez monitoradas as atividades que mais
dão prazer e/ou habilidades, a dupla terapêutica prescreve atividades diárias que
tragam recompensas ao paciente.
Exemplo: Uma dona de casa pode ter muitas habilidades em fazer aquele
bolo que seus filhos adoram, o que lhe traz prazer. Como está deprimida e antecipa
somente sentimentos negativos e uma expectativa de futuro sombrio, planeja como
experimento fazer o bolo preferido dos filhos e observar quais as suas recompensas
por ter feito algo que, embora relutasse a princípio, acabou trazendo-lhe grande
satisfação. Percebemos que a programação da atividade é útil em aumentar a
autoeficácia do paciente e em encorajá-lo a buscar outras atividades que lhe deem
prazer.
- Terapeuta: “Você me falou que, diferente do que havia imaginado, se
surpreendeu quando percebeu que estava feliz com os seus filhos, que outras
atividades a senhora poderia realizar que talvez lhe tragam satisfação?
➢ Solução de problemas
➢ Treinamento de comunicação
Psicoeducação
Nesse modelo, assim que o paciente perceber que seu humor está mudando
– piorando –, ele deve se perguntar: O que está passando no meu pensamento?
Dessa forma, ele identificará seu pensamento, e a partir dele irá perceber a emoção
que vem junta e consequentemente o comportamento provocado.
Essa técnica foi formulada por Aaron Beck e modificada por Judith Beck –
nota-se que ela é bem parecida com a técnica de Ellis.
➢ Experimentos comportamentais
Segundo Padesky (1994), a forma mais efetiva de examinar e desafiar o
pressuposto, pensamentos e esquemas são os experimentos comportamentais, em
que o paciente vai lidar com situações que não confirmem suas falsas crenças de si.
Segundo Beck (2007), os experimentos comportamentais testam diretamente
a validade dos pensamentos ou das suposições do paciente e são uma importante
técnica avaliativa, utilizada sozinha ou acompanhada pelo questionamento socrático,
podendo ser feitas dentro ou fora do consultório.
Técnicas de reatribuição
➢ Ressignificação
➢ Seta descendente
Nessa técnica é feito um questionamento sucessivo sobre o significado de
uma determinada cognição até alcançar seu significado mais central, podendo ser
feito, segundo Cordioli (2008), mediante perguntas como: “O que isso significaria
para você, e se o pior acontecer, e se isso for verdadeiro, então o que significa?”.
➢ Descatastrofização
Essa técnica objetiva “fazer com que o indivíduo imagine a consequência
mais temida e possa reavaliá-la por meio de diversas técnicas cognitivas”
(CORDIOLI, 2008).
➢ Continuum Cognitivo
Segundo Cordioli (2008), essa técnica deve ser usada quando uma das
distorções predominantes é o pensamento dicotômico. Assim, o terapeuta cria um
continuum cognitivo, de 0 a 100%, para o que se está avaliando, em termos de tudo
ou nada. Depois se pede que o paciente compare seu desempenho com o de outros
indivíduos, posicionando-os no gráfico, facilitando assim que o paciente avalie-se de
forma mais relativa.
Usado para o paciente ver suas ideias em forma de gráfico. Digamos que ele
poderia colocar no gráfico metas que se queira alcançar, fazendo assim dois
gráficos, um com o real e outro com o que considera ideal.
Cordioli (2008) diz que a visualização dos pensamentos em gráfico é útil para
que o paciente discrimine qual sua parcela de responsabilidade em algum resultado
ou o quanto deseja investir em alguma área de sua vida.
➢ Role-play
Esta técnica pode ser usada para uma ampla variedade de propósitos, ou
seja, uma dramatização que pode ser usada na identificação de pensamentos
automáticos, para desenvolvimento de uma resposta racional e para a modificação
de crenças, sendo também usada para aprender habilidades sociais (BECK, 1997).
➢ Cartões de enfrentamento
➢ Empirismo colaborativo