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C ândido J ucá F i l h o -
O / n / é a figuração do “ nh” .
l PROBLEM AS DA F O N O L O G IA C A R IO C A 331
O U A D R O D A S V O G A IS C A R IO C A S •
- ♦—-----------—---- q
Pala tais Bilabiais
C o c h ic h a d a s . .v . t u
_ 1 O i;a is . . . oc a e e i - OC 0)0 u
j o n o r a s -|
I N a s a is . . . A e t õ u
S e m i v o g a i s ....................... y w
Q U A D R O D A S C O N S O A N T E S C A R IO C A S
In so n o ra s . . . . p t ( t ’ )' k i S §
c 1 O r a is . . | b d (d ’) g v z 3 r ( R ) rr 1 1’
Sonoras -
I N a s a is m n (n ’) n
O P R O B L E M A D O T IM B R E V O C Á L IC O
*.\ %
l.a Conjugação: Paradigmas (Raízes acabadas em
(
vogal ) : 1
ceio / sey u / /s e y i/ .
ceias /'seyas/ ceies /se y is/
ceia. /se y a / ceie /s e y i/
ceamos /siãm us/ ceemos /siãm us/
ceais \ /s i ’ b c y s / ceeis /s i ’eys/
ceiam /sey ã w / ceiem /se y ã y /
1
voo /v o w u / voe / v ow i/
voas . . '/v o w a s / voes /v o w is /
voa * /v o w a / voe . /v o w i/
voamos /vuãm us/ voemos , /vu êm u s/
voais /v u ’ o c y s / voeis /v u ’eys/
voam ' /v o w ã w / voem /v o w e y /
devo /d e v u / deva /d e v a /
deves /d e v is/ devas /d e v a s/
deve /d e v i/ deva /d e v a /
devemos /d e vêm u s/ devamos /devãm us/
deveis / deV eys/ devais /d e ’v oc y s /
devem /d £ve y / devam / devãw /
3^4 P R IM E IR O C O N G R ESSO D A L ÍN G U A N A C IO N A L CANTADA
4 ____ ______ -
■Notar que no Rio são bem assim nasais todas as vogais que
precedam “ m ” , “ n ” ,-ou “ nh” : r
nha- /bana/. Os ditongos colocados imediatamente antes de uma
nasal nasalizam-se muitas vezes: paina /pâyna/, /fãw na/,
andaime /ãdãym i/, boina /b õy n a /, etc. Diz-se também .
/rrtíy /, itarruyiia/.
ru/ . Ha quem não faça ditongo, preferindo
as'formas recomendadas ruim /r r u ’í/,. e ruína /rruína/.
Faltam, na fonologia fluminense, os fonemas chamados e-
caduco (e-muet, dos franceses), e o “ a ” ’ nasal aberto, ambos nor
mais 11a pronúncia lusitana central. . ' ' • .. .
Tendo-ent vista ..o que acabamos de expôr, parece-me indicado.
-— que as letras “ e ” e “ o ” pretònicas nunca tenham no canto
e na declamação o som .de “ i” ou " u ”,..a; não ser talvez quando
estejam antes de vogal, ou de “ s” ; ‘ ! •
l:
movo ‘/m o v u / /m ó v a /
moves /n i0 v is / movas ■ /m ov a s/
move /m v i/ mova mova
movemos v /m ovêm us/ movamos /m ovãm us/
moveis ,/m o’veys/ movais /mo.V.oc y s /
movem /m o v ê y /. movam ' /m ovãw /
t •" » *
Aúw /b w y a / e óiakõb<yya/
b
com/ são articulações normais.
Não acho que se devam conservar as pronúncias fechadas,
já arcaicas, em amancâba, ,en
a /Am e Ordinariamente, ■
cêb
sem afetação, todos dizemos ’ /ãmãs tf ba/, enceba
/ e s c ba/, /ptfza./, afofa / o c í cofa/. ■
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P R O B L E M A S D A F O N O L O G IA C A R IO C A • 337 . '*■•>' - K'
O P R O B L E M A -DAS C O N SO A N T E S F IN A IS
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A R T IC U L A Ç Õ E S V IC IO S A S