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i'l mejro!!y, te. 1. a A it ouza eira ‘ Y yA Hh ‘Gan ae : b IM, OCIOLOGIA ; i Yah arucki.T ; a \ R {y relra\de 1S Vi ssia Per 4 { RA onora Ke hed i Silva |, Al car co ; 1B il \ ! M1 @ 1 i t I ere rie 99 Inge ae : Thia \ a orin in oe id Bet \ ar. \ Am Ai, aft ih ‘ 6 Edu a C. . i . tavo: ete | 9 t i \ r ai So (islig "= OyS¥anaa.a VID0T0 203 l ss LHOA- (DUOLLEVGOG “ONY! A ienemarenns een nn ene Ne eC mais ~ 4 greet > oma. te ome poe ces . nine, enna Oe aoe we = — te wo rr - sets z Saar OE weaves ‘os | Cristi art (O18) Sociologia e Educagio: debates necessirios | Cristiano Bod: ‘6 9-45, ia, 0. 119, Pe? DUBET, Frangois. A escola e a exclusio. Gadernos de Pesquisa, 0. julho/2003. lat ig da esc? et al. As desigualdades escolares antes € oe este ano 14, organizacio escolar e influéncia dos diplomas. Sociolagias, Pott n, 29, jan/abr.2012, p. 22-70. oe vas politica, GIDDENS, Anthony. LASCH, Scott. Modernizagio rose eat iis estética na ordem social modetna, Sio Paulo: Editora Estadu t0 _ 48 ed. Por GUARESCHI, Pedrinho, Sociologia erftica: alternativas de mudang2. Alegre: EDIPUCRS, 2000, : . Atico da JOHNSON, Allan G. Didiondria de sociologia: guia pratico socioldgica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1997. -, eritict nos ~ ia MCLAREN, Peter. A vida nas escolas, Uma introdacio pee fundamentos da educagio, 2ed, Por legre: Artes Médlics > PIMENTA, Selma Garrido; L diferentes concepgdes, 2005/2006. SETTON, Maria kitura conteniportinea, tradicho © ta, 1 997. Hingeage™ and on RS ries? aria do babitys dia Pierre Bom TARDIF, Maurice. RAYNE trabalho do magi rt 170 C Sociologia ¢ Educaciio: debates necessarios | Cristiano Bodart (Org) Siruno7 SER . um pvEM & DIFERENTE DE SER ALUNO: eitura sobre escola e juventude a partir da Sociologia da Experiéncia Eduarda Bonora Kern Intoducao eaeercepsio de que a escola ni pproduz interesse 0 '» que esta distante de suas vontades e/ou que40 dialoga day orde que 0 papel lo” também é um Sstuy lo argue estd “desatualizado” ou “ Sudosism, presente no ‘nosso sens: “respeit no a urna “era de ons” da F tealida te » “autoridade” 0:4 Jidade” compoes tn educacional. : na sotiena | analisar ‘as transformagoes: -escol a prof ade Contemporanea a partit deaspectos.con 0.08 sentidos issio docente, as atitude démandas estudantis, ou ainda i jar; Esse.attigo se propdem a dk interpretacio e contribuicio da as: telagoes escolares Os diferenciados pr cegsos de socializagao da juventude ea *mocratizagio do acesso 3 Educagio Basica sfio conjuntamente Pistas para compreender @ necessidade de ressignificagio do €spaco e das relagoes escolares, através da construgao de leituras Menos idealizadas sobre ¢s8@ jnstituico, assentadas nas praticas € interesses dos seus sujeitos- Assim, iniciamos pela discussio sobre as instituigdes Socializadoras ¢ papel atribuido 4 escola no projeto moderno de Sociedade, passando pelo entendimento da nogio de experiéncia social, seguindo pelas mudangas ocorridas nas instituigdes 171 Sociologia e Educagiio: debates necessitios | Cristiano Bodart (8) acess a educativas com o processo de democratizacio do 50 esta Educaciio Basica e breves consideragdes sobre 4 qu juventude. Esse desenvolvimento possibilita a compreensao de aut i aluno no é um processo natural e dado, da mesma form? ae e escola é desafiada a integrar em seu espaco outros sentido® a objetivos em sua construgio de forma a aten det oe multiplicidade de atores e demandas. Logo, compreende-s¢ “ ‘c tessituras da realidade escolar nao sao pré-determinades toe : . ; i seus Previsiveis, e sim produto de aco critica e inventiva de sujeitos. , Existe uma expéctativa sobré:\um determinado “Pet . 2 . 0 ‘Aclonamento da'‘escola, um coitportamento considerado ¢ 0 Por parte dos.discentes, betn cofio uma postufa valorizada © que adequada‘aos docentes ss de eonhecimen i e entes: pr : duzit : le produ a apéis sociais nos individuos cr r 90 inado tipo de estrutura soca ~ P desejadas a integrarem-8e a uri dete constrdi-se uma ‘visi6 Sobre posigdes e praticas tanto quanto esperadas para a dindmica educativa formal. 0s O funcionamento escolar rotinizado em tempos © espis 0 bem definidos, assim como praticas muitas vezes cristalizadas ” longo das décadas, demonstram a existéncia comparti ada des? visio sobre o que é e como deve se desenvolver uma escola. construgao tem origem na formacio da sociedade moderna O° se pensava a estrutura social como um todo ordenado € core na Ou seja, os individuos seriam progressivamente integ? adios e vida social segundo sucessivos (e complementares) processo® socializagao. Existiria, entdo, correspondéncia entre 0S espagos 172 Sociologi at ~ gia e Educacao: debates necessatios | Cristiano Bodart (Org) mi da escol, Stencia de eee trabalho, da religiio ¢ da politica para a site essa popes sem conflitos e tensdes sociais. ing i‘ sotedada © ator teria grande identificac0 com 0 soe; lotizacio da est seria um sistema de aco resultante da coun, setiam os Tutura social pelos individuos. As instituig6es voenttes em virt dedonn integradores dos atores sociais a Tencia entre tee € do processo de socializacao responsavel pela Proj escola se os individuals coletivos: SIeto mode: tia uma das principais inst SUltuta, 4, TNO cuja funciio destacou-se 1% transmissio de uma *sponsével distribuigio de qualificagées, © na socializagao Ostetionmen ns / transformagio de normas em papéis te na internalizagio de val es) Assim, tornar-se-la “Ge um modelo cultural SOciedade fy dade e¢ de um tipo ‘de individuo uurguesa € sujell ¢rabalhadot diseiplinado). Coetencia © € t andlise SOBFE cespago escolar shavia Papéis ers enue agvexpectativas de pre fess eS, aluno ‘ familias; os comportam, em definidos ‘em. suas hieratq é obrigagoess os motalizaga ee dos atgres cosrespondiam perspec? de Ra on dem dos’ sujeitos © a integragae stada’ ” dos es implicava sociais. Porem, - esse esque’ furicional competi em. forte segregagto neial em. virtua ‘urna constante Cao por qualificas vege valorizacio.dos mals “aptos”. noma s® oer Foe impli _ em, uma visio fortemente conceb a ora sob eo pi pel. ¢ escola e do professor, além de Vises er oO Oe e interesses legitimos pata esse espago- Tais social ainda permanecem com firmeza 90 imaginatio dos atores ox s, Apesar da referencia ‘classica das instituigoes pressarem as expectativas de “funcionamento” dessas estruturas no senso comum, OS jndividuos produzem praticas sociais mais diversas e amplas que 4 correspondéncia de normas em papéis e agde ituigdes sociais do S. Dubet (1994), 20 identificar que as fungdes das instituigdes sociais estio em transformas¢ao, colabora para interpretar 173 Sociologia ¢ Hi rt (O gia e Educagio: deb: ‘ano Bod iio: ates necessdtios | Cristi (or) fal +B fen: menos ae sociai dos individ is que Keg oO HOS. capam” das condi¢6 concel ndigdes de socializaci0 comy eito od re ie a nea eender as prati experiéncia soci indi diversidade de sist sociais em ocial tem Pp ividuo le sist um mun completam O socidlo wo fran de acio, ee ina F ator — mente sociali ‘rancés afirma las praticas os pro; » Portanto, a a lizado — ao identifi que © ator 40 estaria oe nico, agio nio teria unid: ‘ea Jacunas entre + ubet : ade, nem seria 1 duti form: (1994) edutive! a de 794) propo' e ea noci pelos foie a combi nogao de experténcia social come uma entre o8 difeeaae ago das légicas da act id conse) iferentes si partifrdo si A agao produzi as msciente dos i seen Seria sistemas) Ain sich atotes em lie ait vidio realiza . s em ligar difi iduss, expressand . es A distancia erentes orientacd _ a capacidade po Pago i a entre o« e8:de acfio pataa constnica rE a ser exercidoie ; 5 ssi : ; ie ons la-experiéncia's cial ie gs ciferon® * seessidade 408 je suas retensao nizado po sé pode ser uma la represent 7ooe mo os actores § jectividade exjo8 js socials bansiss como problemas ndutas aio ‘A .sociologi sllog oo experiencia social mocée actores, Hla cxplica . conduas e as oe objectos it é uma sociologia da sob teen toda as coe dados pelas categoria sociais, eee ol abilidades de surgirem correspondem gxperiéncits em que as 0! que a subjectivid expectativas e aos papéis atsibuide’ ‘es ¢ das represent jade niio remete para modelos das airude® agdes propostas (DUBET, 19% P- 262)- tit i para refle fa ue se espe te. Por i ; isso, 4 ¢ inte , 2 nogao d tpretar experiéne’ as | periénci i so acu: om bre a escola e 3 ak apresentades cn sul ne re aqui que realmente ee i idianame | i Sociologi ia e Educacio: | Sociologia a cago: debates necessatios | Cristiano Bodart Org) | Odiyi a Experiénci | go vtluais on a pode colocar em per ; a aidos relent com a dindmica social, Todo difer tes pata compreender a ins ente de sua construgao: spectiva as relagdes levantando tituigao escolar em ' . i fe cnperts perguntar quala fungaio perguntar ncia pergunta 0 que 2 escola faz. cxpedneta ques socializat os individuos, a st Admitir ta questions como 0S atores vivencian™ a escola. as deter A existéncia da subjetividade no significa negat os acont inagOes. Nem sempre ‘os individuos dominam experia ecimentos, mas sao sempre qutores da propria periéncia (ANDRE e al, 2010, p- 147). ee r comportamentos e€ cores socials em sua experiéncia g si PoOssivel i ; seuss he identificar na realidade-es¢ ‘cular dife demonstram o “tr alo” dos entre q tentes légicas do: stema ¢ consti Problennas espago escolar: cl eespees § estndat desenvolve Atte es, he teto. : e 4 i gencidade yivida pelos atores sociais co 8 relac acbesaint busca ae Sociais contemporaneas. Essa idenig le interpretagde: 6 om Pas na estruttta so comp lemos destacar-a esc) indent © afastametito las nas formulacées’S0' das’ © Dubet. Nessa lei s ‘bre a Sociologia da Experién interiorizagzo oe ao perder ° monopdlio do processo O° Sociais rea bala c papeis dos individuos, as instituigdes incapacidade” de ee as > aparentando perda’ de fungdes, wma Logo, subjet + suas atividades. “nko Coen ee apresenta-se a sensagao de que 4 escola qiue se espera €0 que . Be on de desencontro entre aquilo Assim, Dubet (994) a ente acontece dentro do espago escolat. sio os processos fe eet com elementos para constatarmos que isso, a percepsdo que 25 a agao que se tornaram diferentes €, pot stituigdes esto em “crise”. 175 ; _. rt (OTB) Sociologia e Educacio: debates necessétios | Cristiano Boda' «aChO io A redugio da instituigio escolar A fungao de esc om Proporciona espago para as experiéncias sociais dos are cidade de mundo onde a heterogencidade de sistemas € a mal colar te™ escolhas individuais s30 apresentadas, o espace . stitucion® condic6es de potencializar a construcio de um projeto 19 com atribuigdes mais diversificadas. eneidade ¢° Democratizacio da Educagio Basica e a heterog' sujeitos juvenis -eude ae ~ eRéeica em vit A entrada de novos sujeitos a Educagi6’ Basica idencia 08 da democratizacao do ensine (FERNANDES, 1989) vo espag0 mecanismos de lasdo0 e de desigualdade dentro ene 3004), pois * escolar (BOURDIFU, 2006 DUBET, 2003, ¢- 2008 apes construcdo da institui¢io-escolat para a repr dug um tipo.de formagaé:sociocultural. oe Assim, seescola nao é um espaco neutio; o seu funcionamento, os papéis de-professor e.ge colar € 4 nao< sid naturais. Ou ,seja, seguir ovérdenamento ¢s es, Por ni “treinamento”, a pattir daxformagio individual dos ator centes em ser nem naturalnem Sbvio; é precis6 transformas adoles , alunos, como destaca Dubet 997). oo eee @ studante” e O espaco da‘diferetica entre “ser jovem” © “set cada um § mediado pelos’ processos de socializagio nos quass aciadas- Na insere, bem como pelas experiéncias pessoals nae para és medida em que os espacos socializadores se prolifers’ ital, @ vida das instituigdes “classicas” (por exemplo, 0 espaso ¢ et cultural...), os sujeitos, ao se inserirem em insti eo q expressam condutas que transbordam a ideia fixa so! € definigdes 0" ‘aluno tam! aluno. + diversificagio das A escola passa por tensdes telativas 4 wenas instancias relagdes sociais, por “competir” com ou a A sua atic: o ~ ve da Gcacto automa socializadoras e no produzir mais identificagao estrutura nas praticas individuais, Entretanto, Sociolog; Ogia x gia e Educagio: debates necessatios | Cristiano Bodart (Ore) mo se trata, pois, propriamente de uma crise, mas do fim ke modelo de organizagio concebido como um aparelho c institucionalizar valores. O mo elo “serial” ov Mecanico, no qual a coeréneia do conjunto provinha da conformidade dos actores € da sua adesio pessoal 208 valores da instituicio, da um lugar * um modelo mais politico”, em que a coordenagio das acgoes proven do ajustamento aos constrangimentos do meio, da capacidade propriamente politica de coordenat as acgdes, apesar da heterogeneidade dos actortes © dos objectives que eles tém em vista (DUBE, 2006, p-177)- jnstituigdes escolares ‘acdes desses espagos dindmica _ Essa m “0 ticas experiéncias em construgao nas © Seus ators ‘aa complexificagio de sentidos © CStaca q hes A relevaincia sobre o papel do jo Day ee de pensarmos Ss . econceito: © Gomes, (2009) identificath algumas jdeias ¢ Possibilidade em totnd da juventude é fase dé transitoriedas e,uma Sentido e de a ser” algos coleca « do fator de eto ee sees do pte 2% ng itresponsabilidad : cultural 4 liberdade, ao prazers esponsab dades, auito-suficiéncia, dentre outros sinais corporais Jgicos (DAYRELLs GOMES, 2009, p- 3)- Entretanto, set joven ultrapassa OS esteredtipos associados a vm gee Dayrell (2005) destaca que a javentude no € apenas e hicks lo da natureza (apenas desenvolvimento fisico, psicologico Ggico); também € uma condigio social e uma representacao. A condigio juvenil é uma consttugio social e @ juventude uma Construgaio plural, teflexo das variag6es histéricas, de classe, de Ppertencimento jdentitario, geogtafico... © autor defende uma mudanga de perspectiva sobre o jovem, ja visto como um sujeito de direitos apto tanto a 177 ¢ psicol para que ele se : seti dart (O58) Sociologia e Educagio: debates necessatios | Cristiano Boda: 5 para acessar bens materiais e culturais, quanto espagos € tempo P vivenciar plenamente essa fase da vida. Esse € 1 questdes cruciais relativas 4 identidade, ao proyeto processo de amadurecimento do individuo. Ser const de direitos contribui para o desenvolvimento dos P especificos dos individuos. «ito derado sujett rocesso5 ancia, tende # A vivéncia da juventude, desde a ad ets mensoes catacterizada por experimentagdes em t nase capaz da vida subjetiva e social, O jovem tor ‘ci tefletir e se ver como um individuo qu ins, sociedade, recebéadoe exercendo ints e i deste 0 mornenito por exceléniia do ae ra que Esse periodo pode set crucia Pr dio, send? degénvolva plenaménte como adulto “te gu alidade 4° necessérios tempos; €spagos e relages! possib cada um experimenta Ha uma di idade de formas: isso € fundamental conhecera’ acessdm a educagio forma constroem suas expériénei sujeito. ‘ Bog Paracuim pfocessoeducativo humanizador, 4 educandos ha sua‘integralidade é um movimento in| educadotres e instititi¢ao escolar realizarem. Bstabelece™ com cada sujeito que acessa a escola para colocar esse : Suporte da construgio dos projetos de vida e das nto sociais juvenis. Um amparo que é de conhec . ania. : , : ‘eta de cidad aprendizado, mas também de respeito e conquista va, 0 9 ‘ ea frequen” ola. A escola pouco conhece 0 jovem ae fax fora da esc visio de mundo, os seus desejos, © 44 antago nega Ao mesmo tempo predomina uma ee Ojovem é im € pteconceituosa em relagio a juventue oa Tesco fia na perspectiva da falta, da incompletu oe perceber que © que totna ainda mais dificil para a escol ele é de fato (DAYRELL, 2005, p- 3)- lescobrir .O} titribuifido na sua fo => dos percepsae eo portante pa um didlo? pago come xperiencl® de Sccioloyi ogia e Educack ICA Ys Gio: debates necessirios | Cristiano Bodart (Org) Un, Attetanto, a therm: dogs inn de ser a neue escolar valoriza e legitima apenas 8 singe? (Classe neta ey de uma visio homogencizadora Seo) Cos, de con Cela € alta, com acesso a capitais culturais Lato, » COMO s¢ pudesee inn entre a socializagao familiar ¢ agua espace estolay te ignorar qualquer perfil diferente. De tne S que sig r Wpora ou produz formas de exclusio Namento, vistos como inadequados pata scu trabalho produtiva urd; Pedage ou se eo8ico se seen ) analisa que quanto. ,mais © defn na aco ned um habitus A inculcado, mais tia, dagdgica, is , (cong, a gogica, pois rma de teespek o habitus adqu “na familia at ou substituir Dgao. © al milagiio da‘imensagem escolar Drere * dominade es Assiin, o arbitrio cultural dominante é bea de inculear Pelos' destinatarios’ quae io parte daquilo’ que ; - (Capital e ethas), se, j@ foi inculea Helo trabalho Indep Priméario @ end f “cOlatizactio wane desse Gesse oJ espago,-escolar, a tak aS em tela vassificou para grupos s com car ctetisticas alho educ ‘agao a classe,,s6cializagao © lexpectativas sobre O “Sola me, atlvo. Logoso ebto dovacesso.pode apresentar a Justa, Nos desigual-ness esito, “contido, pao a torna mais ca no Brasil est tes a expansao da Educagao tesentes asil a partir dos anos 1990, novos sujeitos se fazem Proceso a a escola. Porém, esse espago nao acompanha ° he meteads abertura com a garantia de uma inser¢ao qualificada ©u pata lo de trabalho, nem com © ingresso a0 Ensino Superior construgao de projetos de vida dos jovens. condos maior acesso ao ensino nao foi acompanhado por ides de acolhimento desse NOVO ¢ heterogéneo publico. Para f bet (2003), os projetos da escola nao eram congruentes aos das ‘amilias dos jovens de petiferia, aprofundando uma distancia cultural e social entre professores ¢ estudantes. . Assim, esse publico é@ exposto ao julgamento escolar da igualdade de opostunidades independente das desigualdades prévias, fator que impulsiona o sentimento de fracasso ¢ 179 . setiano Bodast (O18) Sociologia ¢ Educaciio: debates necessérios | Cristiano Bo . rien incapacidade. Os jovens de periferia também vivem 4 erect subjetiva da exclusio “[...] potencialmente como nh cacio, PO de si, j4 que cada um é responsavel por sua propria € ne mo autor sua propria aventura” (DUBET, 2003, p. 41). o me fo come (2004) afirma que € uma ficcZo considerar a in se em uma suficiente para educar os alunos; apenas seria Po idos” €2°° escola reservada a “bons alunos”, aos “alunos bem-naset “adeptos dos valores da escola”. sse lugar: A A escola como espago de ascensio social perde ¢ 1 aumentO relacao direta entre diploma escolar e bons emprego’ $s nn relagdes da escolarizacio e melhoria nas contlisées de vida, for ‘ nio ti Possiveis em um momento ondeo Estado Ensinio Ba pgconcelOs como meta a universaliza¢io do Enéino Basico. «nt a . . . um con] om (1994) aponta que a ¢xpainsio do enigino inseriu-se em contradiga? publica; o auriento-das vagas ng’ Ensiio’ Sup OE fragmentacao ¢ esvaziamentona formagao dos.pto 4 responder as demandas ‘de .ptibli dimiiruicao ‘a sores pat rastica alho- es que atingem mais dizer las; outros fendmenos ae jade- desestrutura¢ag.do ‘sistema funcional proposto pela Frentadts pela Forster e outros (2008) expressam que as “crises” €n! i. Pama ve educagio so também crises do papel atribuido ao Esta escolt sem que para a autora a Naciio coloca novas atribuicoes viv dade das oferecer as condigées necessarias para a efeti responsabilidades referidas. As referéncias citadas relacionam-se com 4 5 farniliat e instituigéo escolar abarcar as demandas de socializaga ecessidades escolar, ou seja, de exercer o papel de atender ar a da pobrez’s oriundas do aprofundamento da desigualdade socia risa algumas ignoradas pelo proprio Estado. Paixéo (2012) oncepsie alteragSes nos contextos familiares — opostas “ snstituiga? familia nuclear cestada em conijunto com a formacao ca educagid: nado sto iso : da a necessidade Sociolooia eG | ®Scolar ‘ologia e Educagio: debates necessirios | Cristiane Bodart (Org) | ~ . “Attada . ss como a diversificagio dos modelos familiares; 4 *ompanhamen no mercado de trabalho; 4 falta de instituicdeg ento na escolarizacio das criangass a diminuigao das t “sobtee. exercer a fungio de cuidado na jnfancia. : “exo de ecarga” de responsabilidades sobre 0 espage escolat € Pela go) te Processos sociais mais amplos. Para as familias, @ * ial na Vivencia” coloca-se como prioridade. A yulnerabilidade Minu qual muitas familias dos jovens de periferia inserem-Se imi funcdes da socializagao iu as 8 imatig condigdes de exercerem as tedegee Posiso “escola x familia” € pou 9 produtiva para a € niggo a organizagiio das relag&es escolares, para a sua a Preparaci re O que deve ensinar e’aprender, as formas de realizar Sseja viver. P are a vida d scicdade que existe € aquela ae se Cusacdes . ssim, cosre-se 0 risco de air em armadilhas ao ; Azer Parte” oe onde ha os “culpados: € aC yeles que no faze sua Ntegra Son sejay uma visi de_socie ade ; “agen” sendo que’ é possivel perceber’ Re. pela. propria estrutura social, a astamene “esses que Dubet’” experign, ito entre O ator ‘ Social cia social com! atividade. t ais para consttuiremOs Clos da’sua propria unidade existencial. lhe nn exposto” ¥ ‘ora’ a sécessidade de uma educagiio adora (FREIRE, 2005); ‘onde estudantes, professores e Comunidades podem criar alternativas para contraporem-se 4S Opressdes que impedem uma existéncia plena e digna- Em_ relagdes qlienadas e vistas como contraditérias, @ Conviyéncia no ambiente escolar € elaborada sob tensao. Esses Novos atores SC inserem, S¢ aproptiam, s¢ experimentam © interferem de forma propositiva no espago escolar. Entretanto, a escola continuamente enquadra essas relagdes como «desviantes”. Fissas praticas poderiam ¢ deveriam ser yalorizadas s¢ © objetivo da escola fosse a humanizagao ou a abertura do didlogo sobre os fazeres € aS posigdes que negam a existéncia da circulagao de outros significados na escola. £ elaborada pelos atores 181 Sociologia ¢ Educaciio: debates necessatios | Cristiano Bodart (Osg) Ser jovem é diferente de ser aluno cada do que A experiéncia de ser jovem é muito mais diversifi a mera experiéncia de ser aluno. Os estudantes © tp: se periferia destacam que a escolarizagao valoriza apenas uma clas ~ 4 ” Sime cultural, As atitudes “desviantes” # reac scipli ne plinar os coloca como “problema”, mas ¢ss4 ~ e jovers evidencia a reflexio sobre a diferenca existente entre ser ser aluno, bem como as transformagées nas instituigdes nos processos de socializacio. ~ Para Dayrell, Melo Souza (20 socials © educadores e educandos é a distancia entre o aluno ne valorizado e esperado’ pela cultuta escolar — € aquele que 1 nega a instituica0 escolar. L est nates é isposto reconheciment construcio «fi , tabelecidas 4 of arcado P ados; de a Ses eMas hierarquias es Portanto, © enéontro“com a cultura escolar é marcat resisténcia e necessidade de produgdo de sentidos compartilh por um ptiblico que nao se vé representado com esse modelo escola, A sala de aula também torna-se espago onde € sisive tensio entre ser jovem e set aluno. Nela ocort . te ~ N itos en! complexa trama de relagdes de aliangas € con eS alunos ¢ entre estes ¢ os professores, Com impos le | € OS PLOTCSSOre® vas notmas ¢ estratégias individuais ¢ cor encld a — ce, fai i luno Vv i transgressio. Nesse cotidiano, 0 jovem al mpsit as noe i u ambiguidade entre seguir as regras escolares € ¢' visio tientadas pe? demandas exigidas pelos docentes, 0 inmat @ do “bom aluno”, e, 20 mesmo tempo, ® turas © oe ott de tot] cow meio de interagoes, POS Sociologi gia x gia e Educaciio: debates necessarios | Cristiano Bodart (Org) valores que orientam @ agio do seu grupo Essa tensao : revela a busca do jovem em integrar-se ao sistema, © ao mesmo tempo, afirmar 2 sua individualidade, como sujeito, utilizando as mais variadas estratégias MAYRELL, 2007, p-1121)- teali tlhoreae escolar é mediada por aproptiagao, elaboragao © Mbém, ae em grande parte pelos estudantes em busca (mas ' ‘nstruftens em outros atores escolares) de formas de sua integragao com as normas escolares: | Institucionalmente, ¢ ordenada por um conjunto de normas e€ regras que uscam unificat ¢ delimitat a acho dos seus sujeitos. No cotidiano, pore™ convive com uma complexa trama de_ relagdés socials. entecy 0S sujeitos envolvidos — aluness professo eS, funcignirios, pais— que incluem_aliat , iraposigao de normas ¢ ‘ as, de transgressao de que dio formal? vida a estratégias) individuais acardos; pritic ep dos saber | " da _agio, teciproca © 0 aoe 5 x “ Processo de tornar-s¢ aluno” porP Construcaee te ms trugdes que isso produgna instituigae: esol: crelacionas¢ do'que 2 dimensio com a trajetoria previ Re trajetdria prévia, desse sujelto. Co s.yeduzida> apenas a escola, as ados € vivencia devem integrat- *ducativa da soci¢dade.

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