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Cuidados Pós-

Operatórios
Atuando na RPA de forma efetiva…..

Prof. Lourenço Cotes


MV; Msc., UNISO, UNIVETI
Instrutor ABC Trauma - LAVECCS Certified
Instrutor ABC CI - LAVECCS Certified
LCCotes

Cuidados Pós Operatórios


• Relembrando a ultima aula: estes cuidados começam no pré-
operatório;

• O desempenho da cirurgia e da anestesia são fundamentais


para melhora do doente;

• Pacientes devem fazer os cuidados iniciais na Sala de RPA ou


na Internação/UTI

• A cirurgia é um trauma com hora marcada, na sua maioria…

• Metas do procedimento

• Endoscopia X Laparotomia exploratória

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AULA_06 - Cuidado pós operatórios - 30 de setembro de 2019
Definições de Pós-
operatório
• Pós operatório começa no Período da admissão do paciente na
sala pós- anestésica e estende-se até o período após a alta do
paciente.

• É divido em três fases: PO mediato, PO Imediato e PO tardio.


–Pós-operatório Imediato - Período crítico onde se deve ter muita
atenção, começa ao final da cirurgia e dura 24hs.
–Pós-operatório Mediato - Período em que o paciente se
encontra internado, das 24h iniciais até 7 dias depois(geralmente
quando obtém a alta).
–Pós- operatório Tardio – Tem início após os primeiros 7 dias e o
reconhecimento da alta.

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Avaliação Pós-operatória
•Antecedentes mórbidos
•Estratificação de risco
•Medicações (antes, durante e depois do ato…)
•Alergias e possíveis reações adversas
•Complicações intra-operatórias
•Instruções pós-operatórias
•Tratamentos, profilaxias e retorno de nutrição.
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AULA_06 - Cuidado pós operatórios - 30 de setembro de 2019
ESCALA DE ALDRETE - ALTA ANESTÉSICA

• Método simples para pontuar o doente - liberar a


saída do centro cirúrgico

• Garantir que sinais básicos de vida estejam


presentes - SERÁ?!

• Saída do CC - 10 pontos……. Antes disso NUNCA,


JAMAIS, EM TEMPO ALGUM…….

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ESCALA DE ALDRETE - ALTA ANESTÉSICA

CARDIO
SISTEMAS/ RESPIRA
SNC VASCULA VIA AÉREA MUCOSAS
PONTOS TÓRIO
R

NÃO DISPNÉIA/ PULSO SEM


0 RESPONSIVO TAQUIPNÉIA FILIFORME
CIANÓTICA
REFLEXO

PULSO COM
1 RESPONSIVO FR < 10 PÁLIDA
FRACO SECREÇÃO

PULSO SEM
2 ALERTA FR > 10 RÓSEAS
FORTE SECREÇÃO

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Abordagem ideal para alta


do CC……
•A Consciência, delirium, VAS, condições da
ventilação mecânica
•B Drive ventilatório, FR, amplitude, hipoxemia

•C Pressão arterial, Freq. Cardíaca, diurese, Hb

•D Hipotermia, dor, náuseas e vômitos, shivering

•E Estado dos drenos, curativos, recomendações de


posição, imobilizações

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Nível de Consciência

• A: Alerta

• V: responsivo a comando Verbal

• D: responsivo a estimulo doloroso

• N: Não responsivo

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Avaliação Respiratória
•SpO2
•Mm acessórios & esforço (inspiratório, expiratório ou
misto)
•FR, amplitude
•Simetria, ausculta ( sempre bilateral)
•Percussão
•Radiologia se necessário (sempre que houver duvidas
na ausculta)

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Cardiovascular e Volemia
•Classificar:
Extremidades quentes, frias, - Temperatura Periférica
•Perfusão capilar (TPC) <2s.
•FC, ECG, PAS (PAM)*
•Mucosas
•PVC, diurese, drenos
(SvO2, lactato, ECO)

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IMPORTANTE:

•Registrar sintomas relevantes


•Controle sintomático do doente enquanto cuidados
•Dados e informações relativos ao procedimento

• Anotações de decisões e procedimentos


empregados para correções das adversidades
encontradas ou manifestadas pelo doente.

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Cuidados no Pós-operatório Imediato

Observar curativo, atentando para sangramentos;


Observar presença e funcionamento dos drenos,
sondas e conectá-los as extensões;
Observar e controlar gotejamento de Fluido, sangue
e derivados;
Checar manobras realizadas durante o
transoperatório e prescrições médicas;
Administrar medicações para dor conforme
necessidade do doente (escala de dor), a fim de
prevenir o estresse cirúrgico;
Manter o ambiente calmo.

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Portanto o Segredo é:
• MONITORIZAR

• FC, FR

• TEMPERATURA

• SpO2

• PAS (PAM)

• DOR e sintomas

• Exames Laboratorias Complementares essenciais

• Alterações Cirúrgicas

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Portanto o Segredo é:

Controlar os sinais vitais frequentemente de acordo


com a evolução;
Controlar infusões venosas, balanço hídrico quando
necessário e drenagem de sonda;
Atentar para anormalidades e complicações pós-
operatórias;
Mudança de decúbito frequente para evitar congestão
pulmonar e atelectasia;

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Critérios de alta RPA


Recuperação completa da consciência;
Estabilidade cardiovascular;
Função respiratória normal;
Função motora recuperada;
Dor operatória controlada;
Náuseas e vômitos ausentes ou sob controle;
Debito urinário de, pelo menos, 3 ml/kg/h;
Saturação de oxigênio adequada (>95% em FiO2
21%);
Curativos limpos
– ausência de sangramento ativo
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QUANDO SEGUIMOS OS
PROTOCOLOS…

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AGORA, QUANDO IGNORAMOS,
AS CONSEQUÊNCIAS SÃO
DESASTROSAS…..

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ALGUMA
DÚVIDA?

lourenco.cotes@prof.uniso.br
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ATÉ A PROXIMA AULA!!!


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