You are on page 1of 5

INSTITUTO PEDAGÓGICO DE MINAS GERAIS – IPEMIG

NOME COMPLETO DO ALUNO

INSIRA O TÍTULO DE SEU ESTUDO DE CASO

Este arquivo é apenas um exemplo de texto discursivo que aborda as questões propostas no
estudo de caso. Você deve realizar o seu envio conforme suas ideias, os autores que você
escolher e o seu curso. O presente arquivo está configurado de acordo com as normas da
atividade correspondente e pode ser usado como modelo. Para isso, você só precisa substituir
os textos deste arquivo e inserir os textos do seu trabalho.

BELO HORIZONTE – MG
ANO
NOME COMPLETO DO ALUNO

INSIRA O TÍTULO DE SEU ESTUDO

Estudo de caso apresentado ao Instituto


Pedagógico de Minas Gerais, como pré-
requisito para obtenção do título de inserir
nome do título pretendido.

Este arquivo é apenas um exemplo de texto discursivo que aborda as questões propostas no
estudo de caso. Você deve realizar o seu envio conforme suas ideias, os autores que você
escolher e o seu curso. O presente arquivo está configurado de acordo com as normas da
atividade correspondente e pode ser usado como modelo. Para isso, você só precisa substituir
os textos deste arquivo e inserir os textos do seu trabalho.

BELO HORIZONTE – MG
ANO
POTENCIALIDADES DA INTEGRAÇÃO TECNOLÓGICA NA
EDUCAÇÃO BÁSICA

Tecnologias digitais são sistemas e recursos tecnológicos que envolvem a


manipulação, processamento e transmissão de dados e informações por meio de
representações binárias, especificamente em formato digital. Essas tecnologias englobam
dispositivos como computadores, smartphones, tablets, bem como redes de comunicação,
softwares e aplicativos. Elas permitem a criação, armazenamento, acesso e
compartilhamento de conteúdos digitais de forma ágil e eficiente.

Elas têm impacto significativo na sociedade, influenciando a forma como nos


comunicamos, aprendemos, trabalhamos e interagimos. Além disso, elas possuem potencial
de ampliar o acesso ao conhecimento, promover a colaboração, facilitar a disseminação de
informações e contribuir para a transformação de diversos setores, como a educação.
Como enfatizado por Paula, Silva e Bais (2014), a relevância do professor se manter
atualizado em relação às novas tecnologias disponíveis para o ensino é inegável, pois no
contexto educacional atual, caracterizado pela interconexão global e pela abundância de
informações provenientes de diversas fontes, a escola desempenha um papel crucial na
promoção do diálogo e na formação de uma visão crítica dos alunos em relação ao uso
desses recursos digitais. Visto isso, a atualização constante do professor é essencial para
capacitar os alunos a navegarem nesse cenário digital complexo e para garantir que a
educação continue sendo relevante e eficaz na preparação das gerações futuras.
A integração das ferramentas tecnológicas nas aulas pode transformar
significativamente o ambiente educacional, tornando-o mais atrativo e estimulante.
Conforme Papert (1993), as tecnologias digitais possuem um potencial considerável para
aprimorar a educação, estimulando a criatividade, a colaboração e o pensamento crítico dos
alunos. Visto isso, o professor pode integrar ferramentas em produções audiovisuais (como
novelas, filmes, séries e vídeos), aplicativos e sites educacionais e até mesmo Ambientes
Virtuais de Aprendizagem em sua prática pedagógica. Essas ferramentas permitem a
criação de ambientes de aprendizagem personalizados, nos quais os estudantes podem
explorar tópicos de interesse e avançar em seu próprio ritmo.
Além disso, ao adotar uma abordagem reflexiva e questionadora, como sugerido por
Moran (2000), os educadores podem garantir que o uso das tecnologias não seja superficial,
mas sim promova uma consciência crítica sobre os aspectos sociais, culturais, econômicos e
éticos envolvidos.
Moran (1995) enfatiza que as tecnologias podem ampliar as oportunidades
educacionais, incentivando a participação ativa dos alunos e facilitando o compartilhamento
de conhecimento. Ainda, conforme Moran (2018), ao adotar metodologias como aulas
invertidas, integração de disciplinas e projetos multidisciplinares, os professores, como
Hamilton, podem criar experiências de aprendizagem mais envolventes, nas quais os alunos
se tornam protagonistas ativos de seu próprio desenvolvimento educacional. Isso não
apenas torna as aulas mais atrativas, mas também estimula o interesse dos alunos pelo
aprendizado, tornando-o mais significativo.
Conforme Freire e Guimarães (2021), a educação deve estar em sintonia com o
contexto social e cultural dos alunos, e a incorporação de tecnologias, tão presentes no meio
social, em sala de aula, auxilia esse diálogo entre professor-conhecimento-aluno e pode
tornar o processo de ensino-aprendizagem mais efetivo. Para que o professor Hamilton, que
adota uma abordagem mais tradicional em seu ensino, possa aproveitar a realidade da
sociedade da informação e conectar-se de forma mais efetiva com os estudantes, é crucial
que ele reconheça as portencialidades das tecnologias educacionais e adquira familiaridade
com as ferramentas e recursos digitais disponíveis para o ensino a fim de adquirir as
habilidades necessárias para integrar a tecnologia em suas aulas.
Além disso, o professor Hamilton deve estar aberto ao aprendizado constante e
disposto a experimentar gradualmente a incorporação de elementos digitais em suas práticas
pedagógicas, como o uso de mídias e demais recursos em rede. Isso proporcionará uma
experiência de aprendizado mais alinhada com a sociedade da informação. Vale destacar
também que, ao debater a utilização de tecnologias digitais na educação básica, é preciso
considerar as ideias de Mill (2013) sobre a necessidade de que inovações tecnológicas
sejam acompanhadas por inovações pedagógicas, visto que mesmo com o uso das
tecnologias digitais, é possível reproduzir uma abordagem educacional bancária, centrada
na mera reprodução de conteúdos sem significado. Portanto, ao implementar tecnologias
educacionais, é fundamental fazê-lo de forma crítica e reflexiva, contribuindo para o
desenvolvimento de projetos que visem às mudanças sociais, à utilização das tecnologias
como ferramentas de criação e à ruptura do status quo das tecnologias como produtos
impostos pelo capitalismo à sociedade, refletindo nas relações digitais que adentram o
ambiente escolar.
REFERÊNCIAS

FREIRE, Paulo; GUIMARÃES, Sérgio. Educar com a mídia: novos diálogos


sobre educação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2021.

LÉVY, P. O que é o virtual? São Paulo: Editora 34, 1996.

MILL, Daniel. Escritos sobre educação: desafios e possibilidades para ensinar e aprender
com as tecnologias emergentes. São Paulo: Paulus, 2013.

MORAN, José Manuel. Novas tecnologias e o reencantamento do mundo.


Revista Tecnologia Educacional. Rio de Janeiro, v. 23, n. 126, p. 24-26,
1995.

Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias. Informática


na educação: teoria & prática, v. 3, n. 1, 2000.

Metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda.


Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-
prática. Porto Alegre: Penso, p. 02-25, 2018.

PAPERT, S. The children’s machine: rethinking school in the age of the computer.
New York: Basic Books, 1993.

PAULA, Mariana Parmigiani de; SILVA, Roberta Anselmo da; BAIS, Dulce Dirclair
Huf. Educar com Mídias: um diálogo com Paulo Freire. 2014. Disponível em:
https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/2750. Acesso em: 15 jun. 2023.

You might also like