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EDITORA SABER || ELETRONICA TOTAL Diretores 2 eS noe | Nf 31 JAN/FEV/MAR/ 1998 . | Thereza M. Ciampi Fittipaldi ELETRONICA TOTAL Estamos (quase) no século XXI, a pee tecnologia esta cada vez mais avancada, a ua | Eletronica, em menos de um século partiu foes one do nada para comandar nossa vida, coisas | inimaginaveis ha algumas décadas sao hoje ae corriqueiras, a evolug4o dos aparelhos - ¢ ae dos componentes que os constituem - é rea cada vez mais raépida. Uma coisa, eee entretanto, néo mudou: a curiosidade, a peer ae sede de saber, a vontade de conhecer. Também nado mudou o sentido gratificante de um projeto realizado com éxito, a Satistacao em ver ~ e usar - um produto ELETRONICATOTALGSSN- 0103 ~ 4960) € uma publicaco bem-sucedido dos proprios esforgos. hoger EES E para oferecer aos leitores a ees sow oportunidade de expandir seu conheci- 020 - Sto Paulo - SP- Brasil - Tel, mento, satisfazer sua curiosidade, sentir- ee ees sé realizado com um projeto bem-sucedido, 84764 Evro A, no 5* Regist de que selecionamos, para cada edicdo da sua eee: Eletronica Total, assuntos dos mais xa Postal 14.427 - CEP. 02199 variades, apresentados de forma sempre oo atraente, escritos para serem facilmente sas posta, assimilados. Nao queremos dar, aqui, eee een nenhum destaque a qualquer dos assuntos, pois todos eles sao interessantes. Confira. EDITORA SABER LTDA. Assoriado da ANER - Asencingo Nacionil dos Ediores de Revistas AW. eda ANATEC” Assotiagio Nac tual das Edhoras de Publicartes Técnicas, Ditigias Espectlizndas. | EEE \ Parada temporizada para Mini eletrifi trens miniaturas.... Controle remoto por raio de luz.. Robo para trabalhos escolares.. Um zumbidor Conheca os solendides. Indicador de posigao .. Detector de umidade......... Eletrificador portatil . Chave de toque. Temporizador CMOS.. Guitarra diferente Detector de energia para Nervo-teste.. feira de ciéncias Bomba de choque.. Pesquisador 6ptico rtigos assinados sto de exalusiva responsabiiade de seus autores, & vedada a epraducio total ou parcial dos texos eiustragies ddasta Ravicta, bam como a indusirlizsedo elcu comercializacio dos aparelios oU idéias oiundas dos textos mencionados, sob pena do tsangdes lagais. Ac consulta ticricas reerentes acs artioos da Revista deverio ser felias exclusivarmente por carias (AG do Departamento Teenico). S40 tomados todos os cuidados razodveis na preparacdo do conteddo desia Revista, mas ndo assumimas a responsabitdade legal por eventuais eros, princalmerte nas moriagens, pos tratamse da projeios experimentais. Tampouco assumimos a responsail- dave por danos resultantas ce impericia do montadot. Caso haja enganos em texto ou desenho, sed publlcada errata na primeira ‘oportunidad. Precos e dads publicados em anuncis sio por nds acelos de boa fé, como corretos na data do techamento da ecigao, NSO _assumimes a responsabilcace por alleacoes nos precos & na disponblidade dos produtos ocoridas apés 0 fechamento, PARADA TEMPORIZADA > PARA TRENS MINIATURAS Aautomagao de modelos de inhas ferrovidrias (ferromode- lismo) 6 alge que interessa a muitos de nossos leitores. As- sim, atendendo a diversos pedi- dos, damios um interessante pro- jeto que torna automatica a pa- rada é saida de um trem de brin- quedo numa estagao. Evidentemente o projeto pode ser usado em outras apli- cages. Para uma maquete em que tenhamos diversos trens circu- lando ao mesmo tempo e so- mente um controlado pelo mo- delista, a autoriagao dos demais toma 0 funcionamento do siste- ma mais real. O projeto que descrevemos consiste num temporizador que & acionade automaticamente assim que o trem chega a uma estagao, quando entéo a alimen- tagdo do motor é cortada. De- pois do tempo previsto para a parada, a alimentagdo do motor 6 restabelecida ¢ ele segue seu Percurse. ‘Com o projeto que apresentamos, o trem para auto- maticamente numa estagao por tempo determinado, Para depois sair em velocidade normal e continuar seu percurso. Podemos utilizar tantos circuitos seme- thantes a estes quantas forem as estagdes de uma maquete. O projeto é bastante simples e usa compo- » nentes comuns. Uma caracteristica importan- te deste projeto € a possibilida- de de termos: a habilitacao ex- tena do circuito, ou seja, pode- mos ativar ou desativar o circui- to por meio do pino 4 de contro- Je do Cl. Isso toma possivel li- Garo sistema a uma ldgica de controle, por exemplo, um microprocessador ou mesmo um microcomputador (PC). A adapatacao no trem e na linha dos elementos necessdrios & operagao é bastante simples. Fig. 1 - Acionamento do reed- switeh por ima no trem. Reed Switch Se er Newton 0, Praga Caracteristicas ™ Tensao de alimentagaio Carga maxima controlada: até 2A m Temporizacio de parada: 1 segundo a 2 minutos ™ Tipo de acionamento: mag- Nnético Como funciona No trem, na sua parte inferi- or, prendemos um pequeno ima de mode que, ac entrar na esta- Gao, ele provoque o fechamento momentineo dos contatos de um interruptor de laminas. Este interrupter de lminas provoca @ disparo do Circuito tempori- Zador, conforme a figura 1. Ao disparat © mongestavel, O circuito integrado 555 tem sua saida levada ao nivel alto, o que ciecuito—$, polariza o transistor Q; no senti- dode saturé-lo e comissoorelé é energizado. Com © relé fechado, como S40 0s contatos NF (normalmen- te fechado) os usados, a alimen- tag&o 6 cortada para o trecho de linha defronte a estagéo e 0 trem pra obrigatoriamente. Q trem vai permanecer para- do pelo tempo determinado pelo ajuste de P; © pelo valor de C, No final da tmporizacdo o relé € desenergizado e a alimenta- ‘940 volta & linha para a movi- mentagdo do trem. Evidentemente, outros tipos de sensores podem ser usados no disparo do sistema, como por ‘exemplo, uma pequena alavan- a acoplada a um micro-swith, veja a figura 2. Fig. 2 - Outro modo de disparar 0 temporizador, A alimentagao para 0 circui- to eletrSnico pode ser obtida de uma fonte separada de 6 V ou 12 V conforme o tipo de relé usado, © que é importante para evitar ruidos que normalmente ‘ecorrem sé a prépria tenso da linha (que alimenta os motores dos trens) for usada sem % jet tev A a 12 u Ea : 410/ 3ng002 8 z20v 2 Fig. 3 - Fonte para © aparelho. filtragem e regulagem apropria~ das. Na figura 3 temos um circui- to de fonte de alimentacao sim- ples que pode ser usada neste. automatismo e outros que se- jam utilizados na mesma maquete, lembrando apenas que a corrente maxima que ela pode forecer 6 de 1# Com a alimentacao de 6 Va corrente exigida pelo sistema € da ordem de 100 mA nos perio- dos de parada do trem @ bem menor nos intervalos em que ele se encontrar em movimento. Com 12 V a corrente maxima serd de 50 mA. MONTAGEM Na figura 4 temos 0 diagra- ma do sistema. Na figura 5 temos a disposi- gao dos componentes na placa de circuito impresso. 7206-6 V Wei2-i2v +6) 100 pF ess T | 14002 5000 pe +6a+12V © OA Fig. 4 - Diagrama da Parada Temporizada. Tanto o relé como a circuito integrado devem ser instalados em soquetes para maior facili- dade de manuseio e seguran- oa Os capacitores eletroliticos tém uma tensdo minima de tra- balho de 16 V e os resistores so todos de 1/8 W com 5% ou mais de tolerancia. © sensor X; 6 um interruptor de lamina comum ou reed: switch. Otransistor admite equi- valentes © 0 relé depende da io de alimentacéo. Pode ser usado o MCH2RC1 ou equi- valente para 6 V ou MCH2RC2 ou equivalente para 12 V. {Todo 0 conjunto cabe numa pequena caixa plastica ou ain- da pode ser fixado sob a amquete. PROVA E USO A ptova de funcionamento & simples, podendo ser feita na bancada simplesmente com a alimentagaio do circuito com a tensdo correspondente ao relé Aproximando um (md do sensor, TRAIL nt ae ov < sLLUUAELLUUTLL ——+ Sentido © relé deve fechar seus conta- tos para abrir automaticamente depois do tempo ajustacio em P,. Na figura 6 temos o modo de fazer a instalagao do circuito num trecho de linha junto a uma astagao. A posig&io exata do sensor deve ser obtida experimental- mente para que, considerando- se a inércia, 0 trem nao passe do setor em que a alimentacdo € corada @ volte com isso a acelerar sem parar no local de- sejado. |e—Esiagao do movimento Cirexito Lista de material micondutores: | - 555. circuito integrado, timer D, - 1N4148 ou equivalente - do de silicio Resistores: (1/8 W, 5%) R, - 47 KQ (amarelo, violeta, laranja) R, ~ 10 KQ (marom, preto, laranja) Ry - 4,7 KO (marrom, preto, vermelho) P,- 1 MQ- trimpot ou potenciémetro Capacitores: C,, C,~ 100 prIN6V - eletroitico G,-1 000 pF/I6 Vv - eletrolitico Diversos: K,-MCH2RC1 ou MCHARC2 = Tele de 6 V ou 12 V-ver texto X, - Reed-swite Placa de circuito impresso, soquetes para os circuitos integrados, ima pequeno, caixa para montagem, material para fonte de alimentarao, fios, solda, ete. TRABALHOS ESCOLARES Descrevemos neste artige um pisca-pisca (que pode ser 98 olhos do rob6) que tem seu circuito acionado, por um sensor de luz. ‘Uma idéia para es que reali- zam o trabalho com este circuito 6 demonstrar como funcionam 9s sensores foto-elétricos e de- pois usé-lo como decoracao no quart. ‘Superticie ! seretel — Resisiéncia r fee ubR | + “! 100 k} 10k Os leitores podem ainda usar este robé colocando-o na jane- Jado quarto camo uma forma de sinalizagSo secreta para sous amiguinhos para indicar que se encontram em casa. Finalmente, 0 circuito, pode também ser colocado numa bi- cicleta para servir de sinaliza- eo notuma. ‘O circuito exige uma alimen- tagao de 6 V que pode ser obti- da de 4 pilhas comuns. O con- sumo é pequeno, permitindo que fique ligado por longos interva- los de tempo, Figura 1 Intensidade Newtsn C. Braga COMO FUNCIONA Podemos separar este circui- to em dois blocos, para facilitar sua analise. © primeiro bloco corres- ponde ao pisca-pisca propria- mente dito, que nada mais é do que um multivibrador astavel. Temos entéo dois transistores (Q; € @)) que conduzem alternadamente a corente, ora acendendo um LED (LED,) ora © outro (LED). Os LEDs pisca- ro numa velocidade que depen- deré dos valores dos capacitores Cye Ce Para piscadas mais répidas, olleitor devera usar valores me- nores para estes componentes, como por exempio, 4,7 ou 10 pF. Para piscadas mais len- tas, valores maiores como 47 pF ou 100 uF podem ser experi- mentados. Este multivibrador é contro- lado por um terceiro transistor que forma o sistema sensor. Figura 2 Na base deste transistor te- mos ligado um LDR ou Light Dependent Resistor, um dispo- sitivo cuja resisténcia varia de acordo com a quantidade de luz que incide na sua parte sensi. vel, que é feita de um material chamado sulfeto de cadmio (cds). Conforme mostra o grafico da figura 1, a resisténcia deste dis- positive cai de muitos milhdes de ohms no escuro para algu- mas centenas ou mesmo deze- nas de ohms no claro. Ligado entre a base eo emis- sor de um transistor, ele “corta’ a corrente no claro, mas dexa-a passar no escuro. Veja que 6 0 Figura 3 transistor que faz este controle de corrente comandado pelo LDR. Com isso, ao receber luz, 0 muttivibrador nao funciona ¢ os LEDs permanecem apagados. No entanto, no escuro, o circuito entra em funcionamento e os LEDs piscam, Oresistor R, determina o ni- vel de iluminagao em que ocor- Te 0 disparo do circuito, ou seja, em que omultivibrador entra em agao. Se o leitor quiser, poderd li- gar em série com Rs um otenciémetro ou trimpotde 100 kg para controlar a sensibilida- de do circuito. WR oionica Tora w ovi098 MONTAGEM Na figura 2 temos 0 diagra- ma completo do projeto. Como se trata de um projeto muito simples, & possivel fazer ‘Sua montagem com base numa ponte de terminais, observe a figura 3. (figura 3) Os Ieitores que desejarem podem fazer a montagem numa matriz de contatos ou ainda numa placa de circuite impres- 50 Os transistores Q, © Q, so NPN de uso geral, admitindo-se equivalentes, enquanto Q, 6 um PNP que também admite eq valentes. Observe com cuidado @ posicao destes componentes na montagem. Figura 4 LED} LED2 LOR Soe? OLDR pode ser de qualquer tipo tecomendando-se o redon- do comum ou miniatura. Os LEDs podem ser vermelhos ou um vermelho e outro verde. Para © caso de LEDs verdes, 0 resistor ligado em série poderd seralterado para manter a mes- ma intensidade de luz. Um resistor de 330 @ pode ser usa- do. Os capacitores podem ter valores numa ampla faixa e até ssugerimos que 0S leitores facam ‘experiéncias no sentido de ob- teras piscadas no ritmo deseja- do. PROVA E USO Coloque as pilhas no supor- te e faca sombra sobre o LDR Imediatamente os LEDs devem piscar. Se nada acontecer ou se apenas um LED acender, verifi- que a montagem. Na figura 4 temos uma su- gestao de montagem na forma de robé para uma Feira de Ci- éncias ou com finalidade deco- rativa. Se quiser economizar mais as pilhas, desligando 0 apare- Iho & noite, um interruptor deve- rd ser acrescentado. LOR LISTA DEMATERIAL Semicondutores: Q,, Q, - BC548 ou equivalente- transistores NPN de uso geral Q,- BC558 ou equivalen- te = transistor PNP de uso geral LED,, LED, - LEDs vermelhos ou de outra cor - ver texto Resistores: (1/8 W, 5%) Ai, R, - 470 2 - amarelo, violeta, marrom R,, R, - 33 kQ - laranja, laranja, laranja R, -27 kQ - vermetho, violeta, laranja Capacitores: Cy G, -22 pre V - eletroliticos Diversos: B,-6V- 4pihas pequenas Ponte de terminais, matriz de contatos ou placa de Gircuito impresso, caixa para montagem (em forma | de robd), fios, solda, etc. aeinonca TOTAL aig TODOS OS MESES NAS BANCAS A REVISTA DO MUNDO DA ELETRONICO ou ASSINE JA PELO TELEFONE (011) 296-5333 Um componente importante utilizado em instalagdes elétricas, dispositivos de controles industrial, aplica- ges eletrotécnicas e eletrénicas, 6 o solendide. Sa- ber como funciona um solendide é essencial para todos que pretendam mexer com eletricidade. Neste artigo analisamos o principio de funcionamento deste componente ¢ mostramos algumas de suas aplica- g6es praticas mais importantes. CONHECA OS SOLENOIDES Os solenéides sao dispositi- vos eletro-mecanicos encontra- dos numa grande quantidade de equipamentos elétricos e eletrO- nicos. Maquinas de lavar roupa, fechaduras elétricas, gravadores cassete, automatismos industri- ais e brinquedes sao alguns exemplos de aparelhos em que ‘eles podem ser encontrados. Como funciona o solenéide € oque veremos a partir de ago- ra. FUNCIONAMENTO Quando uma corrente elétri- ca percorte um condutor, um campo magnético é criado A sua volta, figura 1 No entanto, mesmo com cor- rentes intensas, este campo é fraco, mal podendo movimentar a agulha de uma biissola colo- cada nas suas proximidades. Podemos, entretanto, ai mentar consideravelmente a i tensidade deste campo magné- tico se enrolarmos 0 fio por onde a corrente passa de modo a for-. marmos uma bobina cilindrica, observe a figura 2. No interior desta bobina, as linhas de forga do campo mag- nético se concentram, indican- do assim o aumento considerd- vel deste campo Qualquer objeto de metal ferroso colocado no interior des- ta bobina concentra as linhas de forga do campo magnético, Fig. 1 - Uma corrente elétriea cria um campo magnético que atua sobre a agulha de uma bissola. WEB qaasnics rorat w 21/1998 | Newton C. Braga passando assim a se comportar como um ima, atraindo outros objetos de metais ferrosas que estejam nas proximidades. Uma das aplicagdes para esta bobina é justamente em eletroimas que podem atrair objetos de metal quando uma cofrente passa pela bobina. Veja, entretanto, que a atra~ 0 magniética s6 existe enquan- to a corrente circula. Uma vez que a corrente seja interrompi- da, 0 campo magnético no inte- * Comente | rior da bobina desaparece. Esta bobina recebe o nome de solenéide, mas o dispositive que denominamos solendide vai um pouco além. © SOLENOIDE O campo magnético criado pela bobina cilindrica se espa- lha pelo espago sendo mais in- tenso no seu centro, conforme vimos. ‘No entanto, se colocarmos fora da bobina um objeto de metal, como por exemplo, um bastdo, conforme a figura 3, quando a corrente circular e for ‘riado © campo, surgiré uma for- a que tende a puxar objeto para.o seu interior. A forga com que 0 nticleo ou bastéo de metal é puxado de- pende da quantidade de voltas que a bobina tenha e também Fig. 2- Campo magnéstico em torno de uma bobina. da intensidade da corrente circulante. Montando a bobina em uma forma apropriada e usando ni- cleos de metal que possam des- lizar dentro deste deste nticieo, conforme observamos na figura 4, temos 0 cispositivo que de- nominamos solendide. Neste dispositivo, quando a cortente 6 estabelecida pela bobina, onticleo é puxado forte- mente para o seu interior, po- dendo com isso exercer uma forga de acionamento em algum dispositive externo. Podemos incluir uma mola de retomo que traz de volta nucleo para fora quando a cor- rente é interrompida, Se 0 pré- prio dispositive acionado tiver condiges de puxar de volta o nticleo, quando ele deixa de ser acionad, a mola pode ser omi- tida. = Fig. 2 - Um objeto dé metal & puxado para 0 interior da bobina. Pequenos solendides ali- mentados por corrente continua ou corrente alternada podem exercer forgas muito grandes e assim fazer o acionamento dos mais diversos dispositivos. O exemple mais simples de api cagéio de um solendide ¢ mos- trado na figura 5, onde o nucleo 6 preso ao trinco de uma fecha- dura de mocio que ela se mante- nha fechada na auséncia de corrente na bobina. Quando a corrente 6 estabelecida no cir Cuito (ao apertar um botao), a bobina se magnetiza, o campo magnético 6 entao criado eo niicleo 6 puxado, abrindo assim a fechadura. ESPECIFICAGOES ‘Além da tensio que deve ser aplicada & bobina de um solendide que pode variar entre 3V 6220 V tanto continua como alternada, uma _outra especificacéo 6 importante para termos uma idéia de quanto de forga 0 solendide pode exercer: a corrente de acionamento. Muttiplicands a corrente pela tensdo, podemos ter uma idéia da poténcia consumida e relaciona-la diretamente com a forga exercida. Em alguns casos, em lugar de especificar a corrente, 6 pos- sivel indicar a resisténcia do enrolamento em ohms. Assim, dividindo a tensdo aplicada pela resisténcia, podemos calcular a corrente do enrolamento para caso dos tipos de corrente con- tinua. Bobina Nugleo Terminais | dabobina 41] Mola de retorno, Fig. 4 - Um solenGide pronto Porta TIPOS E USOS Os solendides podem ser encontrados nas mais diversas formas ¢ tamanhos que depen- dem apenas do local em que eles devem ser usados. Na figu- Ta 6 temos alguns tipos de solendides que podemos en- contrar em aplicagdes praticas que envolvam Eletricidade ou Eletrénica. A partir destas formas pode- MOS mostrar alguns usos inte- ressantes, eliminando ocaso da fechadura que ja citamos como exemplo. Um uso bastante comum para um solendide alimentado pela rede de energia 6 em ma- quinas de lavar roupas, Neste tipo de eletro- doméstico encentramos uma valvula solendide que controla a entrada de Agua, verifique a figura.7. ‘Quando a bobina se encon- tra desenergizada (sem corren- te) 0 émbolo (nlicleo) fecha a passagem da 4gua. No entanto, no instante em que a bobina é ae Solendide L Boao -8,6— de acionamento 410220 Fig. 5 - Uso do solendide numa fechadura elétrica, Fig. 6 - Tipos de solendides. energizada, 0 émbolo 6 puxado deixando a agua passar. Basta aplicar a tenséo da rede (110 V ou 220 V conforme ‘© caso) para que © solendide “abra’ deixanco a agua passar. Um solendide deste tipo, que pode ser encontrado em casas de material de reparos de ma- quinas de lavar, pode ser usado numa infinidade de automatis- mos interessantes como: Fig. 8- Como acionamento do solentide, Ase move ¢ engala® em B, tM ecernSnica TOTAL NW: Fig. 7 - Um solentide de controle da agua usado em maquinas de lavar roupas. ~ Sistemas de irrigagao automa- tica - Sistemas automaticos para enchimento de reservatorios ~ Ducha de piscina automatic Uma outra aplicacéo paraum solendide é mostrada na figura 8, em que temos um “engate” automatico de uma maquina in- dustrial acionado por um solendide Quando 0 solendide é acio- nado, a engrenagem A engata na engrenagem B de modo a transmitiro movimento. Obser- ve que neste sistema o proprio eixo de uma das engrenagens pode ser usado como niicleo para o solendide de acionamento. MONTANDO UM SOLENOIDE Oleitor pode fazer experién- cias simples montando seu pré- prio solenéide para demonstra~ ges. Paraisso enrole de 500 a 800 espiras de fio fino (30 ou 82) num tubinho de papelao de uns 4 ou 5 mm de dimetro, conforme indica a figura 9. © nucleo deste solendide experimental seré um parafuso de 1/8" com 5 cm ou mais de Comprimento, conforme verifica- mos na mesma figura. Posicionando 0 niicleo leve- mente para fora da bobina, ao ligar a bobina numa fonte de 6a 12 V com pelo menos 1 A ou ainda em 4 pilhas grandes, o niicleo deve ser puxado com forga para dentro da bobina, Um canhao de brinquedo pode ser elaborado com base neste experimento, vejaa figura 10. Este canhdo atiraré peque- nas bolas de isopor ou papel, Fig. 11 - Testando um solentide. Fig. 9 - Enrolando um solendide, 6ai2 grdas de feijao € outros objetos distncia quando o interuptor for acionado. Nao deixe o solendide liga- do por muito tempo & fonte, pois sua bobina pode aquecer de- mais. PROVANDO-UM SOLENOIDE O teste mais simples de um solendide é 0 da continuidade de sua bobina que pode ser fei- to com um multimetro, observe a figura 11. Um solendide em bom estado deve apresentar ELETRONICA TOTAL N° 1/1998) eae Paraluso 2x18" liclao Feito Fig. 10 - Um canhéo experimental feito. com um solendide. uma resisténcia que varie entre 7 e 1.000 Qconforme a tensao e corente. Se a resisténcia for infinita, 0 solendide estard aberto (bobina interrompida).. Este teste, entretanto, ndo revela quando a bobina esté em curto. Isso sera notado quando ele for ligado © a corente se tornar excessiva e nao houver forga. Além disso, a tendéncia de um solendide com espiras em curto é aquecer. Sinais de bobina queimada (fios esmaltados escuros) indi- cam que 0 solendide esté em curto. a é Eis um simples aparelho que possibilita a detecgao de pontos de umidade em paredes e pi- s0s, servindo de excelente ins- trumento na descoberta de va- zamentos e infiltragdes. Para tra- balhos em Feiras de Ciéncias este aparelho pode detectar 0 momento em que comega a pin- gar Agua em algum experimen- Ye ou ainda quando a umidade aleanea um determinado valor. Ele também pode servir para mostrar que o corpo humano conduz a eletricidade e que o grau de conducao depende da umidade da pele. Q indicador é sonore e pela intensidade do som pocemos ter uma idéia da gravidade do va- Zamento ou do grau de umida- de no local do sensor. O sensor consiste em duas pequenas almofadas condutoras que em contato com a parede conduzem a corrente para o acionamento do circuito em caso de vazamentos, infilttages ou simples presenca de umidade do préprio ambiente (con- densac&o) O aparelho funciona com pr thas comuns e possul indicag&o emalto-falante com grande sen- sibilidade. Nenhum ajuste 6 ne- cessirio e a operacdio do apa- relho 6 muito simples: basta encostar 0 sensor no ponto em sh Figura 1 é que se suspeita haver umidade. A montagem podera ser feila numa eaixinha plastica confor- me sugere a figura 1, 0 que faci- lita bastante sua utilizacao. COMO FUNCIONA O que temos 6 um oscilador de audio que sé entra em fun onamento quando houver pola- rizag&ona base do transistor Q,. A polarizago vem justamente do transistor Q, que conduz a corrente no caso de haver circu- laco de corrente pelo sensor. O sensor s6 conduz em pre- senga de umidade e consiste em duas pequenas aimofadas condutoras do tipo usado para proteger contra descargas esta- ticas os circuitos integrados CMOS, como os usados nos computadores. Essas duas pequenas almo- fadas Sao coladas numa placa de circuito impresso em que soldamos os fios para ligagao 20 restante do circuito. ‘Se houver umidade na pare- de ou local testado, a resistén- cia cai e 0 contato com as almo- fadas condutoras permite a LETRONICA TOTAL N° 81/1998 DE’ TETOR DE Meee é citculag&o de uma corrente que polariza Q, no sentido de haver condugao. A frequéncia do oscilador é determinada por R, e C, ea propria resisténcia apresentada entre 0 coletor e 0 emissor de Q,. Como esta resisténcia de- pende da umidade, terios diver- $as possibilidades: num extre- mo um som bem grave, que re- presenta uma resistencia muito alta © pouca umidade e no outro extremo, um som mais agudo que representa uma resistencia baixa e portanto, muita umida- de, como ocorre no caso de va- zamentos. A alimentaco do cirouito 6 feita com pithas comuns ea cha- ve S, 6 opcional, pois na condi- 80 de fora de uso, coma almo- fada dos sensores secas, 0 con- sumo de corrente é praticamen- te nulo. MONTAGEM Na figura 2 temos o diagra- ma completo do aparelno. Na figura 3 temos a disposi- go dos componentes numa ponte de terminais. 3%. St Os resistores podem ser de 1/8 W ou maiores € 0 capacitor de poliéster ou ceramico. alto- falante 4 pequeno, aproveitado de um velho radio fora de uso, de modo a caber numa peque- na caixa de pldstico. Para as pilhas usamos um suporte pequeno e o sensor fixado na propria caixa para maior facilidade de uso ou liga- do por meio de dois fios, se a aplicacdo for diferente da original. PROVA E USO Coloque as pilhas no supor- tee acione S,. Depois 6 sd en- costar o sensor em qualquer lo- cal em que haja umidade (pare de, mesa mothada, papel imi- do, etc). Deve haver a emissdo imediata de som, conforme ex- plicado anteriormente: agudo para grande umidade ¢ mais grave para umidade mais leve. 0 QUE EXPLICAR Explique que a agua pura é isalante, mas em nosso meio Esponja _—“tontutva cola ae = = = Area i cobreada Ss ay lack C1. Figura 3 ambiente existem muitas impu- rezas que, dissolvidas a tonam condutora. Assim, os locais Gmi- dos tm uma resistncia elétri- ca muito menor e portanto, fa- zem com que a corrente circule oque leva 0 aparelho a “apitar’. Encostando os dedos no sensor 0 aparelho também acu- sa a condugdo, pois a pele é levemente condutora. A pele molhada produz um tom mais agudo do que a pele seca, por- que conduz melhor a corrente. Isso mostra porque é perigoso tomar choques quando estamos molhados. Explique também que o som mais grave corresponde a altas resist&ncias resultantes de pou- ca umidade e que alta frequéncia ‘ou sons mais agudos corres- pondem a maior umidade. SUGESTOES Trocando 0 sensor por duas chapinhas de metal vocé pode transformar este aparelho num poligrafo. As pequenas varia ges de tom que ocorrem du- rante um interrogatério indicam que a resisténcia da pele da LISTA DE MATERIAL ‘Semicondutores: Q, Q, - BC548 ou equivalen- tes - fransistores NPN de uso geral Q, - BO55B ou equivalente - transistor PNP de uso geral Resistores: (1/8 W. 5%) R, - 47 ka - amarelo, violeta, laranja R, - 1 kQ- marrom, preto, vermelho Capacitor: C, - 100 nF (104 ou 0,1) - ceramico ou poliéster Diversos: | FTE-4 ou 8 Wx5cm- alto- falante pequeno §, - Interruptor simples B,-3V-2 pilhas pequenas X,, X, - sensores - ver texto Ponte de terminais, caixa para montagem, suporte para duas pilhas, fios, soida, ete. pessoa varia, 6 que deteta um estado emocional que pode es- tar associado a uma mentira, Na falta das almofadas condutoras, o sensor pode ser “fabticado” com duas chapinhas de metal coladas ou parafusa- das numa chapinha de plastico. Ligando um LDR em lugar dos senscres, o aparelho toma- se um sensivel detetor de luz apitando quando o sensor for iluminado. Diversas experién- clas interessantes podem ser fei- tas com esta alteracdo. a ) Vermetho CHAVE DE TOQUE Este circuito faz uma lmpa- da acender quando alguém en- costa no sensor. Este sensor pode ser uma placa de metal, um objeto au simplesmente a ponta de um fio desencapado. Qccircuito funciona ligado @ rede de energia, mas 6 totalmente seguro, nao havendo perigo de choques. ‘0 leitor pode usar este cir- cuito em Feiras de Ciéncias, demonstragses ou ainda para disparar um alarme pelo toque, protegendo algum objeto valio- so. Como. corrente que circula pelo corpo de quem atua & fraquissima, vocé pode acionar uma potente Ampada ligada na rede de energia sem perigo. SCR usado suporta cargas de até 400 W na rede de 110 V mas no recomendamos que © leitor use lampadas de mais de 60 W, para maior seguranca. © aparetho possui um controle de sensibi- lidade que permite ajus- tar 0 ponto de funciona mento ao tipo de sensor usado, evitando assim o dis- pare erratico. ‘Observaeao importante: se bem que © disparo seja total- mente seguro pela corrente muito fraca que circula pelo sensor, isso nao significa que o aparelho deva ser montado sem cuidados especiais. Trata-se de montagem ligada a rede de energia e os perigos sempre existem. Se nao tiver pratica neste tipo de montagem peca ajuda para alguém mais experiente. COMO FUNCIONA O elemento basico do circui- to.6 um SCR (Diode Gontrolado de Silicio) que consiste num semicondutor que liga quando uma fraca corrente é aplicada a sua comporta. Uma corrente de milionésimos de ampére é ca- paz de dispardlo ¢ com isso a cortente conduzida pode acen- der uma lampada ou fazer soar uma forte campainha. No caso do TIC106 podemos controlar correntes intensas com uma corrente tao fraca que cir- cula pelo nosso: corpo sem ser percebida ou causar qualquer tipo de choque. Sensor ih Ry 470 ka Figura 1 100 LETRONICA TOTAL Eo que fazemos neste caso: ligando um sensor @ comporta, podemos disparar 0 SCR pelo simples toque dos dedos, poisa corrante que circula pelo nosso corpo € suficiente para isso. 0 resistor tem por finalidade bio- quear qualquer excesso de cor- rente, tomando assim a opera- ¢a0 do aparelho totalmente se- gura. MONTAGEM Na figura 1 temos o diagra- ma completo da Chave de To- que. ‘Sua montagem numa ponte de terminais é mostrada na figura 2. Caso sua rede de energia seja de 110 V vocé precisard de um SCR com sufixo B ou para 200 V ou mais. Se for de 220V o sufixo do SCR seré.oD para 400 V oumais. Se a lampada ou carga controlada for de 40 W ou maior, seré conveniente dotar SCR de um radiador de calor, uma chapinha de metal parafu- sada no componente. mete 4Nt002 sa cow Odiodo D, pode ser de qual- ‘quer tipo de uso geral ¢ o resistor R,, na verdade, pode ter valo- res entre 470 ke 1 MQ. Em lugar do trimpot também @ pos- sivel utilizar um potenciémetro comum, caso 0 aparelho seja fechado numa caixa plastica. PROVA E USO Para provar, basta ligar a unidade a rede de energia e to- ear RO sensor, ajustando ao mesmo tempo 0 trimpotde ajus- te. O fio. ao sensor nao deve ter mais de 2 metros de comprimen- to. V4 ajustando P, até que a lampada acenda com o toque. © sensor pode ser uma chapi- nha de metal de 4 x 4 cm fixada numa base de plastico ou ma- deira. Se a lmpada nao acender, inverta a posigao da tomada, ou seja, gire-a meia volta. Isso 6 necessério para obter a fase cera da rede para polarizar 0 diodo B, no sentido de haver condugao da corrente no senti- do do disparo, Observamos que objetos grandes de metal néo podem serligados ao sensor, come por exemplo, portas, carros ou moto, pois sei: famnanho faz com que haja uma corrente de fuga sufi- clente para disparar © circuito Figura 2 140/220 Vea Rete Pee Ee a, | ae antes mesmo do toque de al- guém. ‘Também observamos que os objetos que funcionam como sensor devem estar isolados da terra. ‘Se houver tendéncia a ocor- Fer um pequeno choque ao to- ar no sensor, aumente 0 valor de R, © QUE EXPLICAR © corpo humane € condutor de eletricidade e estamos em contato com a terra. Assim, a0 tocarmes no sensor circula uma cotrente entre 0 nosso corpo & ‘osensor, o que € suficiente para disparar o sensivel circulto. Explique entdo como funcio- na 0 cireuito e que ele é usado em muitos tipos de alarmes mesmo aparelhos domésticos. TRABALHOS ADICIONAIS Substituindo a lsmpada por uma cigarra ou campainha, 0 circuito sera usado como um alanme, protegendo objetos. Se a sua porta de entrada for de madeira e a fechadura de me- tal, vocé pode usar a fechadura como sensor. Sempre que al- guém mexer na fechadura a campainha vai tocar. : | usta DE MATERIAL | | SCR -TIC106-8 (110 vy ou | TIC106-D (220 V)-diodo | controlado de silicio P, - 100 k® - trmpot R, - 470 k& - resistor - amarelo, violeta, amarelo D, - 1N4002 ou equivalente - dado de silicio L,-5a 60 W-lampada | comum conforme a rede de | energia | Diversos: Ponte de terminais, cabo de forga, soquete para a tampada, sensor, fios, solda. aernowice Tora n° singe GUITARRA DIFERENTE ‘A guitarra que descrevemos & um brinquedo musical com algumas limitagdes impostas elo reduzido nimero de com- Ponentes usados @ pela confi- guracdo simples que, por outro lado, facilita sua realizacao pe- los iniciantes. No entanto, a idéia de um ascilador controlado por uma alavanca pode ser expan- dida para um instrumento mais avangado, inclusive com timbres mais ricos como os obtidos de Cis dedicados existentes para esta finalidade, O importante desta montagem ¢ que ela une o aprendizado das técnicas de montagens eletrénicas com a pratica da miisica, o que pode ‘ser muito interessante entre os jovens. Apesar da simplicida- de, entretanto, o projeto possui alguns recursos interessantes, como por exemplo, o interruptor de acionamento que ao ser mantido pode fazer o prolonga- mento da nota. Por outro lado, este prolongamento acompa- nhado do movimento rapido do cursor que muda a nota, produz 0 efeito de trémulo, Figura tg, Para os que gostam de mtisica (ou muito barulho) eis uma montagem interessant um instrumento musical que lembra uma guitarra, mas produz um som de sintetizador oscilador com um efeito de trémulo. E\ dentemente, como se trata de aparelho experimental, © som nao pode ser considerado perfeito, porém com alguma pratica conseguimos tirar mlisica deste instru- mento que pode cobrir varias O trémulo 6 um efeito muito usado nas guitarras havaianas @Mm que temos a modulacao de uma nota em frequéncia, dife- rente da modulagao em ampli- tude que caracteriza 0 vibrato. O aparelho pode ser monta- do numa base de madeira gros- $a ou caixa, cujo formato imita uma guitarra, destacando-se a haste, que movimentada, leva a produgo da nota dessjada. Esta caixa 6 mostrada na figura 1. Com habilidade, 0 musico aperta o botéo e movimenta a haste no sentido de obter a nota WER ernonica Tova w* si/io0e desejada. © aparelho pode ser alimentado por pilhas numa ver- sao totalmente portaiil ou a par- tir de fonte de alimentacao COMO FUNCIONA A base do circuito 6 um escilador que, para maior sim- plicidade, se baseia no conhe- cido transistor unijungdio. Este oscilador produz os sinais de baixas frequéncias que corres- pondem as notas musicais a serem executadas. Para termos toda a faina de- sejada de sons, dois componen- tes sao importantes: o capacitor C, que da a frequéncia média do oscilador e P; que ajusta esta frequéncia. Com a escolha apro- priada desses dois componen- tes, podemos varrer de duas a trés citavas da escala musical, se bem que para um brinquedo uma escala ja seja suficiente Para poder tirar alguma musica. Um segundo ajuste é por meio de Pz que, ligado em série com P;, faz a limitagao ou ‘expansdo da faixa de sons pro- duzidos. Osinal abtido na saida des- te oscilador tem uma intensida- de muito pequena. Assim, para termos a reprodugéio. num alto- falante, usamos duas etapas de amplificagao com transistores. O primeiro transistor € um BC548 ou equivalente, traba- lhando com sinais mais fracos. © segundo & um trensistor de poténcia, que pode ser o BD136 ou equivalente, em cuja saida temos um sinal com intensida- de suficiente para excitar um alto-falante. Um saida para um amplifica- dor externo pode ser prevista, aso 0 leitor queira fazer ‘muito barulho" com seu instrumento musical. Uma altofalante de 5 ou 10 ‘om jé proporciona bons resulta- dos na reprodugo do som, de- vendo sua escolha ser feita em funcao da base de montage, ‘ou ainda se for usada uma pe- quena caixa aciistica extema. MONTAGEM Comecamos por mostrar a parte mecdnica que tem na cai- xa o seu elemento principal. Se 0 leitor nao tiver recursos ou habilidade para um trabalho de carpintaria mais delicado, pode fazer uma verséo mais simples com uma caixa retangular de madeira aproveitada de algum Figura 2 tipo de embalagem, figura 2. Na figura 3 mostramos 0 diagrama completo do aparelho. Como sao usados poucos ‘componentes ¢ a montagem no & critica, os iniciantes podem fazé-la com base na ponte de terminais mostrada na figura 4 Para os que desejarem uma versio mais compacta e melhor montada, temos na figura 5 a disposig&o dos componentes com base numa placa de circui- to impresso. © transistor unijungao n&o admite equivalentes nesta mon- tagem e assim como os demais possui posigao certa para a li- gacdo. Se algum transistor for invertide, 0 aparelho nao funci- onara. © potenciémetro P; ¢ do.tipo comum linear e seu valor nao 6 critico, podendo ser usados ti- pos de.47 KQ.a 100 KQ, depen- dendo da faixa de sons que sera coberta, Observe com atencao aordem de ligag&o dos fios des- te componente, para qué a es- cala musical nao fique “inverti- da’. Pz é um trimpot comum, mas nada impede que também Figura 3 LISTA DE MATERIAL ‘Semicondutores: Q, - 2N2646 - transistor unijuneao Q, - BC548 ou equivalente - transistor NPN de uso geral Q, - BD136 ou equivalente - | transistor PNP de média poténcia Resistores: (1/8 W, 5%) R, - 4,7 KQ - amarelo, violeta, vermetho, R, - 470 @- amarelo, violeta, marrom R, - 220 @- vermelho, vermelho, marrom R, - 1 KQ- marrom, preto, vermelho P, - 100 KQ.- potenciémetro simples P, - 47 KQ - trimpot Capacitores: ©, - 47 uFIN2 V - eletrolitico C,- 47 nF - ceramico ou poliéster C,- 100 uF/12V- eletrolitico Diverses: S,, S, - interruptor de press&o NA S, - Interruptor simples FTE - 4/8 2 x 10 cm -alto- falante B,-6 V-4pilhas pequenas ou médias Ponte de terminais ou placa de citcuito impresso, caixa ou base de madeira, suporte de pilhas, botéo com haste de madeira ou pléstico para o potenciometra, fios, solda, etc. Figura 4 seja usado um potenciémetro. Os Tesistores sao todos de 1/8 W ou maiores e os capacitores C, © C, sho eletroliticos com uma tenso minima de trabalho de 6 V. © capacitor Gz pode ser de poliéster ou cerdmico e seu va- lor determinard se 9 instrumen- to terd um som mais grave ou mais agudo. Valores menores que os indicados tornam o som Figura § mais agudo ¢ valores maiores tomam 0 som mais grave. Valo- fes entre 22 nF e 220 nF podem ser experimentados, S; 2 S_ so interruptores de Press (tipo botdo de campai- nha) dando-se preferéncia aos tipos moles para nao exigir mui- to esforgo do misico S, & um interruptor simples gue serve para desligar o aparetho. d 2| | pa WEMaqradnica tort ne st/i998 © suporte deve ser de acor- do com o tamanho das pilhias que podem ser pequenas cu médias. PROVA E USO Cologue as pithas no suporte @ fixe a haste (que pode ser de madeira ou mesmo uma régua de plastico) em Pj. Ligue o interruptor Se aper- te Sp, ao mesmo tempo mude P,. Procure vetificar os sons re- produzidos ajustando posterior- mente Pp para que a faixa de sons seja a desejada. Se houveralgum tipo de pro- blema em conseguir esta cober- tura, altere o valor de capacitor Cc. Experimente 0 efeito de tré- mulo, apertando ao mesmo tem- po 8; eS, (S; deve ser mantido apertado por mais tempo), Se quiser mudar o efeito, al- tere 0 valor de Cy Qs seguintes problemas po- dem ocorrer: Falta de som - verifique a po- sigdio de Q,. Ligue um ampiifi- cador entre Ri, @ C, e observe 58 0 Circuito ascila. * Falta de amplificagao - verif- que a ligagao de Q, e Q;. Se Q, esquentar demais, reduza ovalor de Rye ao mesmo tem- Po teste o transistor. Se o pro- blema persistir, troque Q2 ou mesmo Qs. ‘* Som falha - verifique a exis- téncia de maus contatos ou soldas frias. Finalmente, veri- fique o préprio potenciémetro P; que pode estar com proble- mas de contaios (arranhando). Completada a verificagao, € 86 usar 0 instrumento. Para isso, a nota deve ser | tocada pressionando-se S, ¢.0 mesmo tempo colocando a has- te de controle de P; na posi¢ao que corresponde_a esta nota. . ELETRONICA TOTAL N* 81/1 “E ento, caiu um raio e rachou a drvore ao meio, Como se pode explicar 4 aqueles que nao estudam CiBncias que um rao nao cai, que 0 raio sobel a © raio (coisa que ninguém vé, pois se constitui de movimento de cargas elétricas) decorre de um desequllibrio elétrico enire as cargas positivas da base da nuvem (em Geral, do tipo cumulonimbo) e das cargas negativas (elé- trons) dispersos na superficie da Terra (que 6 um corpo altamente negativo. Ora, cargas positivas na base da nuvem significa falta de elétrons, e nao excesso de prdtons (cargas positivas) uma vez que mexer com prétons (que esto no nticleo at6mico) requer quantidades bru- tais de energia. Os protons nao flue! Elétrons da superficie da Terra (e isso inclui arvores, ca- sas, prédios, etc.) procuram o caminho de menor resistén- cia elétrica, até chegarem ao ponto mais préximo da nu- ver. Nessa subida, por traje- tos irregulares, chocam-se com moléculas dos gases que constituem o ar, ionizando-as (e dat decorre a luz que enxergamos - 0 relampago). © aspecto da subida lembra um espanador, com © cabo para cima, Muitos caminhos javam ao cabo. Os elétrons da ‘superficie, em sua subida, vao se juntando , engrossando (eis porque a luminosidade co- mega a aumentar de baixo para cima) o fiuxo até se juntarem no cabo (9 tre- cho préximo nuvem). j Como o claro & mais intenso lé em cima do que aqui em baixo, a impressao visual do relam- page (€ no do raic!) é de que algo desceu. Como pouca gente estuda Ciéncias, o *raio continuard a cair por muito tempo". Quem esta jogando, ld de cima, deve ter uma excelente pontaria para acertar justinho na ponta de um para-raios (que deveria ser denomicado lan- ‘gactaios). FE um chavo diffcil de ser suprimido. PROJETO EDUCACIONAL NERVO-TESTE Deserevemos uma brincade’- ra divertida para ser apresenta- da numa Feira de Ciéncias, ba- seada em principios de eletro- magnetisme bastante complica- des. Depois de dar um “belo cho- que” nos visitantes, 0 leitor pode explicar em pormenores o que Ocorre com seu interessante aparelho E claro que os choques sao inofensivos, pois 0 aparelho & alimentado por pilhas comuns, eno tem conexdo com a rede de energia, se bem que 0s pi- cos de tense gerados possam ultrapassar os 200 V! A finalidade do aparelho & testara sua habilidade e de seus amigos visitantes que devem tentarpassar uma argola por um arame tortuoso, mas sem dei- xar um encostar no outro. Se isso acontecer, o jogador perde um ponto, sua vez e mais do que isso: leva um “belo cho- que" que & gerado pelo reator segundo principio que 6 ee WA. = li justamente © motivo do trabalho didatico, ‘COMO FUNCIONA Quando a argola toca no ara- me tortisoso o circuito é fechado uma Corrente circula pelo rea- tor, criando um forte campo magnético que se expande rapi- damente. No entanto, pelo movimento do jogador, quando 6 contato desfeito, mesmo que por uma fragdo de segundo, o campo se contrai, mas com uma velocida- de muito maior do que a de ex- Pansdo. O resultado desta con- tragéo mais rapida é que as YW ED aaénica tori linhas de forga cortam as espiras da bobina do reator funcionan- do como um dinamo que gera uma alta tensdo. Esta alta tenséo depende tanto do que se denomina indutncia do reator como da velocidade de contra¢ao do cam- po e mesmo que a corrente te- nha sido produzida por uma sim- ples pilha, ela pode alcancar centenas de volts. E claro que tudo isso dura uma fragéo de segundo, mas isso 6 mais do que suficiante para dar um bor “tranco” em que estiver segurando no ara- me € na argola, pois eles nao tém jsolamento algum! % = Figura 2 | LISTA DE MATERIAL ~ Argola de fio de cobre grosso - Reator de lampada fluores- eente (15 a 40 W) - Flo tortuoso = 1,5 V- pilha grande Diverses: Caixa para montagem, fios, solda, etc. | aa grta seer MONTAGEM Na figura 1 temos 0 diagra- ma completo do nosso Nervo- teste que utiliza pouquissimas pegas. Na figura 2 temos 0 as- pecto real da montagem. O reator de qualquer lampa- da fluorescente comum de 15 a 40 W pode ficar numa caixa plés- tica juntamente com a pilha gran- de. Deve ser usada pilha gran- de para maior durabilidade e os fios podem ser soldados direta- mente nos seus terminais. O fio de ligagao a argola arame tortuoso deve ter pelo menos 1 metro e meio de com- primento para prevenir os pu- x®es que ocorrem pelos testa- dos quando levam o choque. A.argola e o arame tortuoso io feitos de fio de cobre gros- so. sem capa. Facade modo que 6 seja possivel segurar por eles @ nao pelo fio encapado. Observe que o choque sé ocorre quando hd um contato momentaneo da argola com o fio tortuoso, pois se eles forem mantidos unidos firmemente nada acontece. PROVA E USO Para provar basta segurar 0 arame tortuoso e argola, um em cada mao e encostar por um momento um no outro. Bem, leitor jd levou seu chaque, ago- ta éa vez dos outros! Explique como funciona 0 jogo e pega a08 amigos para tentar passara argola pelo arame, Nao deixe o arame encosta- do na argola, pois isso além de no causar choque em quem en- | costar neles esgotaré a pilha | rapidamente. | © préprio principio de funci- | onamento explica por que isso | ocorre. © QUE EXPLICAR Q importante na brincadeira 6 a parte cientifica. Vooé expli- caré de que modo um reator pode “aumentar’ a tensao pela contragao de linhas de forga do ‘campo magnético que cortam sua bobina. Eque esse principio éjusta- | mente usado para “dar um cho- que” nas lmpadas fluorescen- tes para que elas acendam, pois quando estdo “frias” a tensdo da rede de energia nao é sufici- cente para isso. O liga @ desliga que gera a tensio € feito pelo starter. ‘Quando a lampada fica “ve- Iha" ou cansada, © starter co- mega a abrir e fechar seus con- tatos gerando os pulsos de alta tensdo de modo intermitente. ‘A lampada com as descar- gas produzidas pelo reator pis- ca, mas ndo consegue se man- ter acesa. OUTROS TRABALHOS Explique como funcionam ‘0s geradores e os transforma- dores baseadio no mesmo prin- Tente usar este sito para fazer uma lémpada fiuo- Tescente piscar? Como deve ser ligada esta lampada vocé vai descobrir so- zinho em experiéncias. | Explique porque os gera~ dores € os transformadores precisam trabalar com movi- Mentos ou correntes que vari- em rapidamente para poder| funcionar. ELETRONICA TOTAL N° 81/1971 GUIA RAPI- DO DO PC Peer * 96 paginas = Editora: Saber + Assunto: Reparacao de PCs pata leigos e técnicos iniciantes + Prego: RS 6,90 Neste livro de consulta répi- da, 0 autoranalisa de uma for- ma simples de entendercomo opera um PC dando dicas para sua instalagao correta © uso, de modo a evitar que pro- blemas de funcionamento possam ocorrer. No entanto, se os problemas ocorrerem, o autor mostra como ousudrio comum emes- mo 0 técnico que ainda esta aprendendo pode resolvé-los sem a necessidade de conhe- cimentos profundos ou ferra- mentas especiais. ‘A maioria dos defeitos que podem ser resolvidos no local em que 0 PC se encontra € analisada nestre livro, 0 que significa que se 9 leitor nao conseguir sana-los 0 técnico que vier certamente ter4 um trabalho que justifique 0 que se gasta com ele. Trata-se portanto de um ma- nual de consulta rapida ideal Para usuarios leigos e técni- Cos iniciantes que permite so- lucionar problemas simples de funcionamento, da dicas sobre configurag&o e uso e ainda mostra alguns procedimentos saudaveis que prolongam a vida Gti! de seu equipamento, diminuindo a probabilidade de falhas. PROJETO EDUCACIONAL BOMBA DE CHOQUE uma brincadeira para vocé fazer com seus amigos ou visitantes do seu stand numa Feira de Giéncias. E claro que, mesmo que as pessoas sejam muito atentas, elas certamente terao uma surpresa com os re- sultados do seu experimento, principalmente as que tém medo de choques. A brincadeira e demonstra ‘0 consiste no seguinte: carre- ‘gue um capacitor e jogue-o para pessoa quand ela estiver dis- fraida, tendo 0 cuidado de alerté- la.com a frase: ~ Segure! ‘Quando a pessoa segurar 0 capacitor, numa reagao natural, ‘pequeno componente (aparen- temente inofensivo) daré uma boa descarga elétrica com um belo” choque aplicado ao visi- tante. E claro que o Ieitor vai explicar tudo ao visitante, mostrando-the o principio de funcionamento de um Zegmonig dos mais importante com- ponentes eletrénicos: 0 capacitor. E depois, para dar um fove cheque num outro visitante, serd preciso carregar 0 capacitor no- vamente. O nosso pro- jgto consiste basica- mente numa fonte de energia de alta tensdo Sula finalidade 6 justa- Sente carregar o capacitor depois de cada descarga ou choquel. ‘O capacitor, para nao darum ‘choque muito forte, tem valores baixos, entre 100 nF ¢ 470 nF, dando-se preferéncia aos tipos de poliéster tubular, papel ou dleo com tensdes de trabalho de pelo menos 220 V se a rede de energia for de 110 V e pelo menos 400 V se a rede for de 220. COMO FUNCIONA Ligando as armaduras de um capacitor a uma fonte de tensao continua, o capacitor se carrega EPR caonia Tora wai com esta tensdo. A carga se mantém enquanto ndo houver um percurse para as cargas das ammaduras. Quando elas so in- terligadas, as cargas fluem e se Reutralizam descarregando 0 capacitor. Mantendo os fios terminais do capacitor separado, ele con- serva sua carga. No entanto, quando (tendo 0 cuidado de nao. tocar nos terminais) jogamos 0 capacitor para alguém segurar, 20 pegé-lo e tocar a0 mesmo tempo nos dois terminais (que so dobrados para faciltarisso), e'circuito de descarga é fecha- do pela propria mao da pessoa por onde circula a corrente de descarga. O resultado é um cho- quel Para obter a tensdo conti- nua que carrega 0 capacitor des- crevemos a montagem de um Circuito retificador, pois na rede de energia temos tensao al- ternada que nao serve para esta experiéncia. MONTAGEM Na figura 1 temos 0 diagrama completo do carregador de capaci- tores. Na figura 2 temos a disposicaéo dos compo- nentes numa ponte de ter- minais e 0 modo de dobrar 08 terminais do capacitor para fazer a brincadeira ou de- monstracao. © diodo deve ser o 1N4004 ‘ou iN4007 se a rede for de 110 Ve 0 1N4007 se a rede for de 220 V. O resistor R, 6 de 1k ou préximo desse valor com dissi- pacdo a partir de 1/8 W. © leitor deve ter 0 maximo. cuidado com a montagem e 0 manuseio deste carregador, pois ele estara ligado diretamente na rede de energia, havendo assim © perigo de choques perigosos a qualquer toque acidental. COMO USAR Observamos inicialmente que 0 choque provacado pelo capacitor é muito rapide € por isso néio é perigoso, Para haver este chaque, entretanto, os dois terminais devem encostar ao mesmo tempo na pessoa que Segurar 0 componente, dai a necessidade de serem dobrados da maneira indicada. Se a pessoa segurar sé um terminal nada acontece e se os terminais encostarem um no ‘outro quando 0 capacitor for ati- rado, ocorrerd um estalo ¢ ele descarregard antes de dar cho- que. Para fazer a brincadeira (ou demonstragao), carregue o capacitor ligando-o a saida do * circuito por alguns segundos. Quando 0 visitante se aproxi- mar distraido, atire o capacitor carregado com um alerta de “Segurel” Para segurar 0 componente antes de atira-lo, nao toque nos ‘seus terminais. A carga dos capacitores co- muns tende a escapar em al- guns minutos, caso em que de- vem ser recarregados. © QUE EXPLICAR Procure nos livros © prinel- io de funcionamento dos capacitores ou “condensadores’ tomando como exemplo a Gar- rafa de Leyden, Lembre os visitantes que, quando a Garrafa de Leyden foi descoberta a mais de 200 anos, 08 seus descobridores se divirtiam dando choques uns nos outros! A brincadeira 6 portanto bem antiga! Explique como um capacitor $2 carega ¢ de que modo as cargas ficam armazenadas. Mostre que a capacidade de armazenamento de um capacitor depende do material usado como dielétrico ou isolante. Mostre ento de que modo wood carrega o capacitor e en- costando um terminal no outro, mostre a descarga que ocorre nestas condigses. SUGESTOES Vooé pode também demons- trar a descarga do capacitor li- gando uma lémpada neon no Capacitor carregado. O capacitor se descarrega fazendo a lam- pada dar uma forte piscada. Outro local em que a descar- ga pode ser demonsirada ¢ Ii gando 0s terminais do capacitor os terminais de um alto-falan- te. A descarga ¢ acompanhada de um estalo preduzide pelo alto- = Dy 1Ns004 (aNa007) Figura 4 LISTA DE MATERIAL D, = 1N4004 ou 1N4007 - diodo de silfcio - ver texto R, - 1 kQ - resistor - marrom, preto, vermelho C, - 100 nF a 470 nF - 200 ou 400 V - capacitor de poliéster, éleo ou papel (ver texto) | Diversos: | Cabo de alimentacao, caixa para montagem, ponte de terminais, capacitores diversos, fios, solda, etc. = ss Observacgao: Nao use Capacitores mai- ores para dar cho- ques nos outros, pois a descarga pode ser realmente perigosa! Terminais dobradas! SaTHONICA TOTAL We STADE MINI ELETRIFICADOR Este dispositivo gera uma alta tensdo a partir de pilhas comuns capaz de provocar um bom choque em quem tocar em sua saida. Se ligarmos esta sa- ida a algum objeto de metal que desejamos proteger ele ficard eletrificado. Numa Feira de Ciéncias ou ‘como trabalho escolar este cir- cuito serve para demonstrar 0 principio de funcionamento dos transformadores e dos inverso- res que podem aumentar a ten- so de pilhas para acender lam- padas fluorescentes ou mesmo alimentar outros aparelhos. Veja entranto, que o objeto eletrificado deve estarisolado da terra @ que o aparelho, se pos- sivel, deve ser ativado por cur- tos intervalos de tempo, pois seu consumo é elevado. O projeto consiste basica- mente num pequeno inversor alimentado por 4 pilhas peque- nas ou médias. O transforma- dor usado tem enrolamento de 110 V ou 220 V, mas a tensio oblida pode superar este valor, pois a forma de onda do sinal nao € senoidal, COMO FUNCIONA Um transformador pode au- mentar ou diminuira tensao con- forme 0 ntimero de voltas de cada um de seus enrolamentos. Assim, Se 0 secundario de um transformador tiver 100 vezes mais voltas de fio que o prima- rio, se aplicarmos 4,5 V no primario teremos 150 V no secundério. No entanto, os transformadores néo funcionam com correntes conti- uas como as que podem for- necer pilhas. As correntes de- vem variar rapidamente para paderem induzir tensées no ou- tro enrolamento de um transfor- mador. Por este motivo os trans- formadores sao usados em cir- cuitos de corrente alternada. Parausar um transformador com pilhas devemos acrescentar um Circuito que modifique a corren- te da pilha, ¢ em nosso caso, este circuito 4 um oscilador com um transistor. | Este oscilador gera entéo as variagdes da corrente que Figura 1 EDR Gadnica Torn w sifisee r 4 LISTA DE MATERIAIS Semicondutor: Q, - BD135 ou equivalente - transistor NPN de média poténcia Resistor: (1/8 W, 5%) R, - 10 kQ - marrom, preto, laranja ‘Capacitores: °C, - 100 F/12 V - eletrolitico: G, - 22 nF (223 ou 0,022) - ceramico ou poliéster 1G, - 100 nF (104 ou 0,4) - ‘saramico ou poliéster Diversos: B, - 6 V- 4 pilhas pequenas &, - Interruptor de pressio NA | T, - Transformador com primdrio de 110/220 Ve secundério de 6+ 6Ve corrente de 50 a 300 mA G,, G, - garrasjacaré Ponte de terminais, caixa para montagem, suporte de pilhas, radiador de calor para 9 transistor, fios, solda, etc. Figura 2 permitem a indug&o de alta ten- 40 num transformador comum. MONTAGEM Na figura 1 temos o diagra- ma. completo do aparetho. A disposicao dos componen- tes numa ponte de terminais é mostrada na figura 2. transistor precisa de um pequeno radiador de calor e admite equivalentes com 0 DV137 ou BD199. O resistor é de 1/8 We o capacitor C, 6 um eletrolitico para 12 V ou mais. Os demais capacitores podem ser cerdmicos ot! de poliéster. O transformador tem enrola- mento primério de 110/220 Ve secundério de 6 + 6 V com cor- rente de 50 2 300 mA. PROVA E USO Para testar 0 aparelho basta pressionar G; e segurar as gar- ras jacaré, Deve ocorrer um for- te choque. Para usar ligue a gar- 12 G, no objeto que deseja el trificar e a garra Gy a uma terra que pode ser outro objeto de metal em contato com 0 solo. Ao apertar S; a eletrificagzio. ocorre. Se notar baixo rendimento, altere 0 valor de Ry na faixa dé 4,7 kQ a 47 kQ, no sentido de obter o maior rendimento. © QUE EXPLICAR, Explique de que modo fun- ciona um transformador. Mostre de que modo a ten- s8o aparece no enrolamento secundario e que este compo- nente precisa de variaces da corrente. Mostre que os inversores nao podem criar energia e que se a tensdo for aumentada, a corren- te diminui mantendo constante a poténcia. OUTROS USOS Acoplado a um alarme ou chave de toque este circuito pode eletrificar 0 objeto a ser protegido, quando alguém toca- Jo ou entrar em algum lugar. Ligando uma pequena lim- pada fiuorescente (até 15 W) na saida deste circuito ela deve acender, . SLETRONICA TOTAL Um farolete, um espelho ou mesmo um fésforo so os trans- missores que acionam este sis- tema de controle remoto ou alar- me de luz. Com ele € possivel ligar ou desligar algum tipo de aparelho ou ainda acionar um alarme ou uma fechadura elétrica. Numa Feira de Ciéncias é possivel usd-lo para mostrar como funcionam os fotos- sensores como os usados em alarmes, portas automaticas e mesmo nos controles remotos. Uma aplicagao pratica inte- ressante para este circuito 6 como alarme que acionara al- guma campainha quando al- guém iluminar 0 sensor ou acen- der uma luz. Outra aplicagao 6 como despertador, acionando um radio quando amanhecer. Enfim, trata-se de um circui- to que ativa um relé quando o sensor 6 iluminado. > es rr ana0ss) Qr BC548 Figura 4 ‘COMO FUNGIONA © mais interessante deste Pprojeto 6 que o sensor é impro- visado com um transistor 2N3055 do qual tenhamos tira= do 0 invdlucro. Este fato permite a0 leitor mostrar que as jungdes: eletrénicas dos transistores so sensiveis a luz. Assim, quando as jungdes do transistor receber [uz, elas li- beram portadores de carga que significam uma pequena corren- te. Esta corrente & ampiificada por dois outros transistores, sen- do um deles de alto ganho, de- nominado Darlington, de tal maneira que adquire intensida- de para acionar 6 relé. O relé nada mais 6 do que um interruptor magnético. ‘Quando percorrida por uma Corrente, a bobina do relé cria um forte campo magnético que atrai laminas de metal, Estas Exiecerabmica Tora n= a171998 CONTROLE REMOTO POR RAIO DE LUZ laminas encostam umas nas outras de modo a deixar passar a corrente. O relé usado no projeto o1 ginal pode controlar cargas de até 10 A, mas equivalentes po- dem ser experimentados. & pos- sivel até substituir este relé por uma l2mpada pequena que vai acender sempre que o sensor for lluminado. Esta substituig&o ode ser interessante se 0 apa- télhe for usado apenas em de- monstragées, O circuito é alimentado por pilhas comuns, MONTAGEM Na figura 1 temos 0 diagra- ma completo do aparelho usado nesta experiéncia. A disposicao dos componentes principais numa ponte de terminais 6 mos- trada na figura 2. ° ——— 31 O relé pode ser de qualquer tipo econdmico e sensivel para 6 V. A finalidade do potencié- metro ou trimpot P; € fazer 0 ajuste de sensibilidade e o tran- sistor Q2 deve ser obrigatoria- mente um Darlington. O transistor Q, admite equi- valentes © o fototransistor FT seré um 2N8055 com a jungdo exposta ou um fototransistor “de verdade” de qualquer tipo. © 2N3055 pode ser obtido principalmente em televisores antigos. Ftetire o transistor com cuidado e depois remova sua capa protetora, nunca tocando na pastilha de silicio. Seo tran- sistor aproveitado estiver bom, @ aparelho funcionaré. Nos pon- tos A, B eC so ligados os apa- relhos controlados. Temos com © relé indicado a possibilidade de ligar ou desiigar os apare- thos conforme sejam usados os contatos C e NF ou C © NA PROVA E USO Para provar 0 aparelho bas- ta ajustar P, para que o relé fique prestesa disparar. Depois, iluminando FT devernos ter acionamento do rel com a pro- dugao de um pequeno estalo. Ligue na saida do relé apa- relhos como lémpadas, motores ou outros para mostrar como sA0 ligados ¢ desligados. oN? Os Semicondutores: FT - 2N3055 sem invélucro - transistor de poténcia - ver texto Q, - BC548 ou equivalente - transistor NPN de uso geral Q, - BCS17 - transistor Darlington NPN B, - 1N4148 - diodo de uso geral LISTA DE MATERIAL Diversos: P.- 1 MQ - trimpot ow potencidmetro K,-Reléde6Vx100ma | S, - interruptor simples B,- 6 V - 4 pilhas pequenas, médias ou grandes Ponte de terminais, suporte de pilhas, terminais tipo parafuso, caixa para monta- gem, fios, solda, etc Para obter maior sensibilida- de e diretividade, monte FT num tubinho opaco com uma lente A posicdo da lente deve ser ex- perimentada até se obter 0 me- Ihor desempenho. ‘© QUE EXPLICAR Explique o principio de fun- cionamento dos fotossensores de silicio © mostre como a cor- rente que passa por um sensor aumenta quando ele 6 ilumina- do. Explique que este tipo de ‘sensor 6 usado em alarmes, sis- temas de abertura de portas @ controles remotos. Se vocé usar um LED infravermelho pode mostrar que este tipo de sensor, além de mais sensivel que o olho huma- no, consegue “Ver” luzes de com- primentos de onda que nds nao podemos. Assim, os fotossen- sores deste tipo podem ser usa- dos com radiac4o infravermelha. SUGESTOES DE TRABALHOS Mente um stand em que o fotossensor fique apontado para olocal em que os visitantes pas- sem e para onde também seja apontado 0 foco de uma lampa- da comum: Quando passar al- guma pessoa com roupa clara que reflita mais luz, o sensor vai captar esta luz e disparar o cir- cuito tocando um alarme. Se tiver dificuldades em ob- ter 0 transistor Darlington, use dois transistores BC548 ligados de modo a formar um par Darlington. : Ki (aeradnien Tort weiner Figura 2 ‘Métado econémico e pratico de treinamento, trazendo a esséncia do que |Video Aula nao é s6 um professor que voct leva para casa, vocé leva também uma escola e um laboratério. Gada Video Aula € composta de uma fita de videocassete mais uma apostila para acompanhamento. Vocé pode assistir quantas vezes quiser a qualquer hora, em casa, na oficina, no treinamento de seus funciondrios. é mais importante. AREA DE VIDEOCASSETE 001 Teoria de Videocassete AREA DE TELEVISAO. 002-Andlise de Circuitos de 006-Teoria de Televistio Videoeassete 007-sndlise de-Cixcuito de TV (003-Reparagsio de Videocassere 008-Reparayio de Televisio (004-Transcodificagao de Videocasscte 009-Entenda 0 TV Bstérea/On Sereen (005-Mecanismo VCR/Video HI-FI 035-Diagndstico de Defeitos de Televisio _018-ClimeralConcordes-Curso Bisico 045-Televisio por Satélite 036-Diagndstico de defeitos- 051-Diagndstico em Televisio Digital Parte Elétrica do VCR 070-Teoria ¢ Reparagio TV Tela Grande _037-Diagndstico de Defeitos-Parte 084-Teoriac Reparagao TW por Projepa/ Mectnicado VER Telzio 054-VHS-C¢ § mm (086-Teoria e Reparacdie TV Conjugads com 057-Usa do Oseiloscépio em Rep. de VCR TV eVCR 095-Tecnologia em Cis usados emTV 075-Diagnéstioos de Def. em 107-Dicas de Reparago de TV ‘Camcorders 077-Ajustes Mecfinicos de Videocassete “ O78-Novas Téc. de Transcodificagao AREA DETELEFONE CELULAR em TVeVCR (049-Teoria de Telefone Celular 096-Teenologia de Cls usados em 064-Diagndstico de Defeitos de Tel Videocassete Celular 106-Dicas de-Reparacto de 083.Como usar e Configurar oTelefone -Videocassete Celular 098-Tecnologia de Cs usados em ‘AREA DETELEFONIA Celular: O17-Secretiria Fletrénica 103-Teoria ¢ Reparagiio de Pager (018-Entenda o Tel, sem fio “c, Laboratorista de Tel Celular O71-Telefonia Bisica 087-Repar. de Tel «! Fio de 900MHz 104-Teoria e Reparagio de KS (Key Phone: System) 108-Dicas de Reparagfo de Telefonia AREA DE FAC-SIMILE(FAX) ‘OL0-Teoria de FAX ‘OLL-Anilise de Circuitos de FAX ‘OL2-Reparagio de FAX ‘013-Mecanismo e Instalagio de FAX 038 Diagnéstico de Defeitos de FAX (046-Como dar manutengio FAX Toshiba (090-Comio Reparar FAN Panasonic (099-Teenologia de Cls usados em FAX 110-Dicas de Reparagio de FAX 115-Como reparar FAX SHARP: AREA DE LASER (014-Compact Disc Player-Curso Basico (034-Diagndstico de Deteitos de CPD 042-Diagndstico de Def. de Video LASER 048-Instalagio ¢ Repar. de CPD auto 088-Reparacio de Sega-CD e CD-ROM O91-Ajustes de Compact Disc e Video LASER 097-Tecnologia de Cls usados em CD. Player 14 Dicas de Reparacio em CDP/Wideo LASER aa Neste més: todos os pedicos com mais _ 0671 titulo, receberao uma fita de " aproximadamente 45 minutos, sobre " _videocassete da série Tecnoiogia | Eletrénica, trria nova colecao qué nao _ | _sera comercializada. AREA DE AUDIO E VIDEO ‘19-Rdio Bletonica Basica ©20-Radiotransceptores (033-Audio e Andl. de Citc. de 3em | 047-Home Theater 053-Orgio Eletnico (Teoria! Reparagio (058 -Diagndstico de Def. de Tape Deck 059-Diagn. de Def. em Radio AMIFM (067-Reparagio de Toca Discos $1-Transceptores Sintetizaios VHF 094-Tecnologia de Cis de Audio 105-Dicas de Defeitos de Radio 112Dicas de Reparacio de Audio 119-Anil. de Cire. Amplif. de Poxéacia 120-Anilise de Circuito Tape Deck IDL-Andlise de Cire, Equalizadores 422-Andlise de Circuitos Receiver 123-Andlise-de Cire. Sintonizadores AMIFM 136-Conserto Amplificadores de Poténcia COMPONENTES ELETRONICOS E ELETR. INDUSTRIAL 025-Entenda os Resistors e Capacitores 026-Eatenda Indutores ¢ Transformadores 027-Estenda Diodos ¢ Tisistores 028-Entenda Transisiores 056-Medicdes de Componentes Blew énie 060-Uso Correto de Instrumentacio OG1-Retrabalho em Dispositive SMD 062-BletrSnica Industial (Potncia) 066-Simbologia Eletrbnica 079-Curso de Circuitos Integrados AREA DE MICRO E INFORMATICA (022-Reparacio de Microcomputadores 024 Reparario de Videogame (039-Diagn. de Def. Monitor de Video 040-Dingn. de Def. de Microcomp. 041-Disgnéstico de Def. de Drives (043-Memérias e Microprocessadores 044-CPU 486 Pentium 030-Diagnsiico em Multimsdia 0S5-Diagnéstico em Impressora (068-Diagnéstico de Def. em Modem (069-Diagn. de Def. em Micro Aplle 076-Informatiea pf Inieiantes: Hard/ Software (080-Reparagio de Fliperama 082-Iniciago a0 Software (089-Teoria de Monitor de Video 092-Tecnologia de Cls. Familia Légica TH '093-Teenologia de Cls Familia Logica CCMOS 100-Teenol. de Cls-Microprocessadores 104- Tecnologia de Cls-Meméria RAM ROM 113-Dicas de Repar. de Microcomput. 116-Dicas de Repar. de Videogame 133 Reparagio de Notebooks ¢ Laptops ‘38 Reparagio de No-Breaks 141-Reparagio Impressora Jato de Tinta 142-Reparagio Impressora LASER 143-tipressora LASER Colorida DISQUE E COMPRE (O11) 6942-8055 SABER PUBLICIDADE E PROMOGOES LTDA Rua Jacinto José de Araiijo,309 - Tatuapé Cep: 03087- 020 - Sao Paulo - SP ELETROTECNICA E REFRIGERACAO 1030-Reparagdo de Forno de Microondas (072-Elew0nica de Auto-Ignigio Ereténica 073-Elew6n. de Auto-Injego EletBnica 109-Dieas deRep. de Foro de ‘Microondas 124 Bletricidade Bis, p/ Elerotéenicos 12S Reparagho de Eletrodomésticos 126 tInstalagoes Elévicas Residenciais 127 -Instalapes Bléticas Industiais 128-Automagio Industrial 129-Reparagio de Refiigeradores 130-Reparagio de Ar Condicionada 131-Reparagio de Lavadora dé Roups 132-Transformadores 137-Eletonica aplicada & Blewotéenica 139-Mecanica aplicada 3 Bleworéenica 140 Diagndsiico de Inject Eletebnica AREAS DIVERSAS DE ELETRONICA 016-Manuseio de Oscilosedpio. 024 Blewbnica Digital (023-Entenda a Fonte Chaveada. 029-Administracio de Oficina (052. Recepofio/Atendimento/Vendas! Orgamento. 063-Diagnéstico de Def. em Fonte ‘Chaveada ‘065-Entenda Amplificadores Operacionais 085:Como usar 0 Multimetro LLL-Dieas de Reparagao- de Fonte Chaveada 118-Reengenharia da Reparac3o 138-Vélvulas EleteGnicas Pregos validos até 20/02/98 Se Se ae da ditima pagina. ite RS 55,00 cada Video Aula MONTE VOCE MESMO UM SUPER ALARME ULTRA-SONS # Nao se trata de um alarme comum e sim de um detector de intrusao com 0 integrado VF 1010. (Leia artigo da revista SABER ELETRONICA n? 251 - dez/93) * Um integrado desenvolvido pela VSI - Vértice Sistemas Integrados, atendendo as exigéncias da industria automobilistica. Venda apenas do conjunto dos principais Componentes, ou se Gl - VF1010 - um par do sensor T/R 40-12 Cristal KBR-400 BRTS (ressonador) RS 19,80 INSTALADORES DE ANTENAS Novas Ferramentas SISTEMAS CATV - Livro de consulta répida Para 0 engenheiro e uma verdadeira cartilha para © técnico instalador, com uma linguagem de facil entendimento (96 pags). 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