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az ys BE FEIRAS DE CIENCIA: MINIBOOSTER DE AUDIO | SENSOR DE UMIDADE | Prat eae Perey eres Woe) USINA DE FORCA : Diretores N2 83 - JUL/AGO/SET 1998 Hélio Fittipaldi ‘Thereza M. Ciampi Fittipaldi | EDITORA ore ELETRONICA TOTAL | ELETRONICA TOTAL ieee O que fazer quando um computador ndo funci- ona? Para muitos, esta pergunta 6, na verdade, | Seneves cer | umgrande enigma, uma vez que 0 computador 6 on | um conjunto de "caixas pretas”. No artigo da pag. ie 10, Newton C. Braga fornece uma orientacéio pre- D&M | “mistério’. feceee | Para os leitores que se interessam mais em. eee eae | como funcionam as coisas, oferecemos “Como funciona 0 microfone” e para aqueles que gostam | de experimentacdo, a *Estagao Transmissora de eRe aoe ae Ondas Curtas”. E os que pretendem fazer algo de sensal da Editora Saber Lida. Re- proveitoso na érea eletrotécnica, encontram em pena nT “Como instalar fluorescentes” informacao uteis de Jose de Aran 313- CEP 0387- como proceder corretamente na instalaco des- (OL1) 296-5333, Matriculada de sas |ampadas, mais econémicas e que fornecem scordo com a Lei de Imprensa sob | ee ciosa para encaminhar o leitor na decifrac4o deste | aaT64 tivo A, no S* Registro de luz mais agradavel. Titulos e Documentos ~ SP. Nd Damos também pequenos projetos praticos, reros atrasadon: peidos & Cai a dere | xa Postal 10046 = CEP. 02199 - como “Luz ritmica para graves e agudos’, “Nova = ae versdo da lampada de raios” e “Interruptor de | ss postais: toque”. Empresa propietiria dos drctos s fee teacire: Finalmente, para os que procuram idéias e etme subsidios para tebalhos em Feiras de Ciéncias em ‘Assciado da ANER - Associago escolas, temos “Projetos Educacionais” e “Mais Dan ANATEC. Avsocasao Nach Projetos Educacionais”. ‘nal das Editoras de Publicagdes | Técnicas, Dirigidas ce WF. Especializadas | Oe SUMARIO ESTACAO TRANSMISSORA PROJETOS EDUCACIONAIS DE ONDAS CURTAS LUZ RITMICA PARA GRAVE COMO INSTALAR E AGUDOS oie eens: FLUORESCENTES -...--0c-s00---s-0000-:- 07 | NOVA VERSAO DA LAMPADA O QUE FAZER QUANDO O DE RAIOS ... PG NAO FUNGIONA?.... v.19 MAIS PROJETOS EDUCACIONAIS...... COMO FUNGIONA ENDERECOS DA INTERNET. 40 © MIGROBONE se. nec reece INTERRUPTOR DE TOQUE (Os aniges assinados eda de exclusiva responeablidade de seus autores. & vedada a reprodu;da foal ou parcial dos textos Wustragdes ‘desta Reviets, bem como a indusralizagso elou comerialzagse dos apareines ou idias orundas dos textos mencionados, 206 penta de: ‘Sangbes legas. As consutas tcricas referentes aos arbgoe da Revista Severto ser fas exciusivarnente por cartas (AIC do Departamento “Téerico). Sao tomados todos os cuidados razodveis na preparago do conteldo desta Revista, mas nio assumimos a responsabildade Segal por eventuals erres, prnpalmente nas montagens, pos Watarn-se de projelos experimentais. Tampouco acsumimnos a resporsabil- dade por danos resultantes de imperida do rontador. Caso huja enganos em texo ou desenho, serd publiads errata na. primei. ‘oportunidad. Procos e dados publicados em anuncies sie por née acsitos da boa We, come corretos na data do fechamento da edieio. No ‘Sssumimos @ respansabildade por allorarbes nos preges ¢ na disponibiidade dos produtos ocoridas apos 0 techamento. a ESTACAO TRANSMISSORA ‘ DE ONDAS CURTAS ° Descrevemos a montagem de um transmissor de pe- quena poténcia (1 W) bastante simples e que produz sinais na faixa de 3 a 15 MHz. Acoplado a uma antena externa de rendimento elevado, ele pode alcancar até alguns quilémetros. Trata-se de um excelente projeto Para leitores que gostam de fazer experiéncias com Circuitos de RF. O transmissor bésico desori- to neste artigo adimite modula- go dirota de microfones © de fontes de sinais mais intensas, quando se obtém maior poroen- tagem de modulac&o e maior rendimento. Ligado a uma ante- na externa corretamente dimensionada, segundo a frequéncia de operacao, ele pode ter um alcance de varios quilémetros sob condigSes favo- r&veis e utilizando um receptor sensivel E claro que, como em todo projeto de transmissor, a opera- 9:40 deve observar as restriges legais. O circuito emprega compo- nentes comuns e de baixo custo endo possui partes criticas. Na verdade, muitos componentes podem ser aproveitados de su- cata. CO transmissornecessita ape- nas de dois ajustes que podem ser feltos sem a necessidade de instrumentos especiais. Neste artigo também mostramos como deve ser feita a fonte de alimen- taco. Além dos componentes para @ montagem, o leitor necessita- ré apenas de um receptor de ondas curtas que sintonize a fai- xa em que val ocorrer a opera- 0 do transmissor. Com um par de transmissores e de recepto- Fes, pode ser estabelecida uma comunicacao bilateral a uma boa distancia. Caracteristicas: Tensao de alimentagdo'9 a 15V ‘Consumo: 300 a 800 mA (depende da tens&o) Faixa de frequéneias: 3 2 15 Miz (80 a 20 metros) Modulacdo: em amplitude Alcance: depende da antena, frequéncia e sensibliidade do receptor Wccrnenica torat w esnioee COMO FUNCIONA Em torno do transistor Q, (BD15, BD137 ou BD139) é montado um oscilador Hartley cuja frequéncia é determinada basicamente por L, e pelo ajus- te de CV, Em func&o do niime- Tode espiras de L,, podemos ter diversas faixas de ondas curtas, chegando até um maximo de 15 MHz que corresponde a faixa dos 20 metros. Se bem que o transistor usa- do seja indicado para aplicacdes com sinais de audio, ele apre- ‘senta bom rendimento quando ‘usade como oscilador em circul- tos de até perto de 100 MHz. A polarizagao desse transis- tor de média poténcia é feita por R,, enquanto que o capacitor C, Proporcicna a realimentag&o res- Ponsdvel pela manutengao das oscilagdes. O sinal deste transmissor 6 levada a antena a partir de L, via CV,, que faz 0 casamento de impedancias. Amodulag&o em amplitude é feita controiando-se diretamente a corrente no emissor de Q, por meio de um segundo transistor que 6Q.. R, eP, polarizamabase des- te transistor. Por meio de P, po- demos ajustar esta polarizagao de modo a termos uma corrente de repouso que corresponda aproximadamente @ metade da corrente maxima do circuito, Des- ta forma, com a aplicagéo de um sinal de intensidade apropriada na base do transistor ©, pode- mos chegar a 100% de modula- G0, conforme sugere a figura 1 Na pratica devemos ajustar P, para termas maxima poténcia sem distorgses, 0 que caracteri- zaria uma sobremodulacao. Q circuito pode ser alimenta- do por fontes de 9 a 15 V com corrente de 1 A. E muito impor- tante que a fonte tenha boa filtragem para que nao ocorram ronoos na transrnissao. Para amodulacdo, precisare- mos de alguma poténcia de modo a obter um rendimento maximo. Isso pode ser conseguido com um pequeno amplificador (600 mW a 2 W) ou através do Circuito mostrado na figura 2. Este circuito possibilita a uti- lizagéo de um microfone de eletreto comum na modulacao, com bom rendimento. MONTAGEM Na figura 3 temos 0 diagra- ma completo do transmissor. Como se trata de projeto bas- tante simples endo muito criti- Fig. 1- Maior rendlmento é obido | com 100% de | modulagao. 10F toKa | Mic> £0, 05 leitores iniciantes podem realizar sua montagem com base numa ponte de terminais, com a disposigao dos diversos compo- nentes mostrada na figura 4. Para os leitores que deseja- rem uma verso mais compacta e de maior confiabilidade, a dis- posi¢ao dos componentes numa Placa de cireuito impresso 6 mos- trada na figura 5 ‘Mociulagéo menor que 100% iooeeuved Modulagao de 100% Fig. 2- Um modulador para microfone de eletreto. ‘A bobina L, depende da fai- xa de frequéncias em que o transmissor deve operar. Para todas as faixas, ela deve ser en- rolada num bastdo de ferrite de 0,8 a 1,2 cm de didmetro e de. 15 230 cm de comprimento, com fio AWG de espessura entre 26 30. A tabela na pagina ao lado dé as espiras para as diversas faixas de frequéncias: z + (cadiador de calor} hh Frequéncias (MHz) Espiras 3a7—— 2020 7a12——___15+15 2a15 —12+12 A bobina L, é enrolada no mesmo basto, ao lado de L, 6 formada por 8 espiras do mes- mo fio usado para enrolar L, OQ capacitor varidvel CV, deve ser um varidvel para a faixa de ondas médias ou curtas, quer seja do tipo miniatura aproveita- do de algum radio transistorizado fora de uso, ou ent&o do tipo grande, com capacitancia maxi- ma entre 120 e 300 pF aproxi- madamente. CV, é um trimmer comum de capacitéincia maxima entre 80 © 80 pF Os resistores devem ser de 4/8 W ou maiores, com 5% ou mais de tolerdncia © todos os capacitores so ceramicos, exceto C, que & um eletrolitico para 16 V ou mais. Os transistores deve ser dotadlos de pequenos radiadores de calor que nada mais s40 do que chapinhas de metal dobra- das em “U" e fixadas por meio de parafusos com poreas no pré- prio componente que possui um LISTA DE MATERIAL a) Transmissor Semicondutores: Q,, Q, - BD135 ou equivalen- tes - transistor NPN de mécia poténcia Resistores: (1/8 W. 5%) R, - 47 kQ- amarelo, violeta, laranja R, - 10 2 - marrom, preto, laranja. P, - 10 k2 - potenciémetro ‘Capacitores: C, - 10 pF/6 V - eletroltion C, = 10 nF - ceramico C,, C, - 100 nF - corémicos CW, - vatidvel de 120 a 300 PF de capacitincia maxima - ver texto CV, - timmer de 302 80 pF de capacitincia maxima - ver texto : Diversos: LL, - Bobinas - ver texto Placa de E “descarrega-se” ai Fig. 8 - A energia do campo magnético do reator foogr uve) través da Kimpada. Lampada 2 «5 5 Starter elevadia tens2o de ionizaco. No entanto, uma vez que esta ten- io seja estabelecida e a Iam- pada comece a conduzir, para Manté-la em conduc&o, umaten- 40 menor comoa fornecida pela rede de enargia & suficiente. Assim, num cireuito de lam- pada fluorescente é preciso agregar um reator @ um starter da forma indicada na figura 2. Quando o interruptor é fecha- do, circula uma forte corrente pelo reator e pelo filamento da. lampada passando pelo starter que possui um elemento térm- ES Com o aquecimento do ele- mento térmico, 0 starter abre seus contatos @ a corrente é in- terrompida. O resultado é que 0 ‘campo magnético do reator tem suas linhas de forga contraindo- Fig.4 - Circuito para uma lampada fluorescente. se em alta velocidade, o que gera um pulso de alta tensao entre os terminais da lampada. Este pulso pode ultrapassar 0s 600V, mesmo numa rede de 110 V, 0 que é suficiente para ionizar 0 948 no interior da I&m- pada, levando-a a plena condu- (G40 € a0 acendimento, figura 3. Com a entrada da lampada em conducdo, a corrente que passa através dela e do reator & suffciente para manté-la acesa. Ocorre, entretanto, na maio- ria das vezes, que a lampada no acende no primeiro pulso, precisando haver “novas tentati- vas" de chegar & plenaionizagao. Isso faz com que 0 starier abra @ feche seus contatos algumas vezes, gerando pulsos de alta tensdo para ‘a lampada. A ionizagéo da lmpada com es- tes pulsos 6 que fazcom que ela dé algumas piscadas antes de acender. Se a lampada estiver muito fraca ou se existir algum outro problema no circuito, poder per= manecer piscando constante- mente sem que seja possivel obter a plena ionizacao. “Teremos entdo 0 efeito desa- gradavel das lampadas tiuores- centes que piscam, piscam, mas. nao acendem. Num caso como este, nem ‘sempre precisamos apenas tro- car a lampada. O starter tem também seus contatos gastos pela alta corrente e tens com que trabalha, devendo ser troca- do juntamente com a lampada. A instalagdo mais simples de l&mpada fiuorescente 6 a mos- trada na figura 4, que tomamos como exemplo e utiliza apenas um starter e um reator. reator 0 starter sao ad- quitidos de acordo cam a potén- cia da lampada. Na figura 5 mostramos como & feita a disposiedo fisica dos elementos usados nesta instala- do. Observe que o reator fica ceulto sob a iumindria em que SS Hes Liga/destiga, 4 Lampada ‘Staner Fig. 5 - Instalagao basica da fluorescente comum. “SREB craonica Tora (Goorrval Reator Fig. 6 - Circulto para duas lampadas fluorescentes. esti a lmpada fluorescente e 0 starter tem seu acesso por meio de pequena abertura. O starter é encaixado num suporte de maneira muito simples: coloca- mos e damos meia volta de modo que ele fique preso 20s terminals. Na figura 6 temos um exer- plo de circuito em que um tinico reator é usado para duas lampa- das fluorescentes. Um tipo interessante de lam- pada 6 a de partida répida que dispensa 0 uso do starter. Neste caso 0 reater é resso- nante na frequéncia da rede de energia, de modo a gerar a alta tendo logo nos primeiros ciclos da tensdo da rede, dispensando assim a abertura e fechamento répido dos contatos externas. Na figura 7 temos um circui- to desse tipo. Reator x a | x | = Para o instalador, os princi- pais cuidados que devem ser to- | mados so: -Usar reator e starter(se exi- gido) com dimensionamento de | acordo com as lampadas que deverdo ser acesas. - Isolar bem as ligagdes do sistema, principalmente, os pon- tos de conexéo do reator e dos terminais da l&mpadia. | ~Prender bem o suporte das lampadas ou a fumindria para ‘que nao haja perigo do: conjunto air. - Encaixar bem a lampada e ‘9 starter, para que haja contato perfeito. também nao ocorra perigo da lampada cair. - Usar lampadas iguais no mesmo sistema, para que nao ocorra diferenga de cor da luz ou problemas de equillbrio, seo rea- tor de acionamento for tnico. m (totas) ce Lampada Fig. 7 ~ Sistema com partida répida. ‘LeTRONICA TOTAL INDISPENSAVEL PARA A SUA PROFISSAO Neste livro, engenhei- ros, técnicos, estudantes e mesmo hobistas encontrarao circuitos ba- | sicos que utilizam compo- nentes discretos ou | blocos fechados na forma de circuits integrados, que _proporcionarao economia de tempo, dinheiro e evitardo até 0 dissabor de uma configu- | ragao que nao atenda as |suas necessidades. | Assim, o autor, com sua experiéncia de muitos | anos e uma colecdo gigantesca de circuits, reuniu neste volume, o que pode ser muito util para todos que praticam a Eletrénica. CR tart TELEFONE ‘DISQUE e COMPRE pelo telefone: (011) 6942-8055 SABER PUBLICIDADE |E PROMOGOES LTDA. email: | _tsel@edsaber.com.br Muitos leitores possuem computadores ou dese- jam um dia possuir um. Como tém conhecimen- tos basicos de Eletréni- ca, gostariam de saber um pouco mais para po- der reparar estes equipa- mentos quando apresen- tam defeitos. Na verda- de, muitos defeitos de um PC sdo simples, envol- vendo maus contatos ou a troca de placas ou ca- bos. Neste artigo dare- mos alguns procedimen- tos bdasicos que permiti- ro entender um pouco mais sobre computadores e abri-los com seguran- ¢a, sem o perigo de da- nos para os componen- tes mais delicados. Newton C. Braga ores) Piscando| Fg. 1 - O.boot termina com © aparecimento do prompt O QUE FAZER QUANDO UM COMPUTADOR NAO FUNCIONA G segredo do sucesso na re- paragio de computadores, as- sim como de qualquer apareiho elétrico ou aletronico, estd na adogao. de procedimentos.légi- cos que levem a causa do pro- blema. Qs técnicos aprendem nas escolas 08 procedimentos para diagnistico e localizacéo de de- feitos e a partir da experiéncia adquirida na vida profissional, podem reparar em pouco tempo qualquer equipamento. Nao adianta tentar apertar aqui ali, desencaixar placas ou mudar jumpers e dip switches (Nao faga isso!) de modo alea- ‘6rio, tentando adivinhar o pro- blema, Para 0s computadores tam- bém existem procedimentos sim- ples e Idgicos que facilitam a lo- calizac&o de falhas, © é deles que trataremos neste artigo. Neste ponto, devernos consi- derar duas situagdes possiveis: sé 0 computador for do préprio. leitor ou se for de um cliente que 0 traga para reparos. Este artico procura iniciar os que pretendem Ser profissionais de reparacdo 6 isso que vai ocorrer nesta se- gunda situarao. Neste segundo caso, também pode ser incluido © computador de um amigo, que o leitor, por ter revelado alguma habilidade no reparo, é convida- do a examinar. No primeiro caso, o problema aparece durante 0 uso e por isso a manifestagao dos sintomas se torna conhecida do leitor, sem a necessidade de efetuar andlises @ partir do instante em que ele 6 ligado ou do zero. No segundo caso, o técnico tem de ligar 0 computador ¢ rea- lizar uma série de procedimen- tos para que 0 defeite fique evi- dente. Estes procedimentos para encontrar os problemas serao detalhados a seguir a) Ligar © computador: -Veja se 0s LEDs do painel acen- dem. - Vela se © ventilador funciona. - Veja se 0 monitor acende. b) Esperar e analisar 0 boot: - Veja se as mensagens do boot so todas corretas, se néo apa- fecem erros na execugdo do AUTOEXEC.BAT. - Atente para possiveis mensa- gens de erros nesta fase. Veja se o prompt é alcancatio ©) Analisar o funcionamento ge- ral: | - Tente formatar ou ler disquetes. -Tente gravar um arquivo num disquete e verifique depois se ele é ldo. = Tente rodar um programa. @) Testar 0 teciado: - Verifique conector e cabo, se notar anormalidades. - O teste de teclada € obtido ao ser feita a andlise do funciona- mento geral. | e) Testar a impressora (se hou- ver ou se for indicado que nela esté 0 problema): - Use 0 print screen ou caregue um arquivo qualquer para testar a impressora. - Veja se a impressora esté con- figurada corretamente. #) Verificar portas: - Se além da impressora, outras portas forem usadas, experimen te ativar os dispositivos ligados a elas @ verifique seu funciona mento. 9) Verificar SETUP: - Acessare conferir os dados do SETUP. 1) Verificar 0 CONFIG.SYS: - Analise 0 CONFIG.SYS.. - Isole drives suspeitos. - Dé um boot limpo para melhor diagnéstico. m) Verificar 0 AUTOEXEC. BAT: - Analise 0 AUTOEXEC.BAT. - Desvie drives suspeitos. Fig. 2- Vela se 0 computacor | - D8 um bootlimpo para diagnés- tico. 0 OBVIO ANTES DE TUDO Pode parecer piada, mas a historia de que depois de des- Tontar 0 seu computador, vooe descobre que todo © problema acontecia porque ele ndo esta- va ligado na tomada, jé ocorreu com muitos, ‘Assim, 0 primeiro procedi- mento légico na tentativa de ve~ rificar 0 que acontece com um ‘computador que niio dé sinal al- gum de vida quando é ligado, é Verificar se realmente ele esta conectado na tomada e se nela existe energia. A primeira verificagao 6 sim- ples, e a segunda pode ser feita com qualquer coisa que funcio- ne quando ligada na mesma to- mada Ligue qualquer eletrodomés- tico na tomada para ver se ele funciona. Se funcionar, é porque este energia disponivel © por- jONICA TOTAL tanto, ndo é essa a causa dono funcionamento do computador. DETALHANDO OS PROCEDIMENTOS a) LIGAR 0 COMPUTADOR Vocé conecta o computador na tomada e depois tenta ligd-to acionando 0 interruptor geral no painel. Podem ocorrer os seguintes problemas (se nao ccorrerem, passe para 0 item seguinte): - Nada acontece. O compu- tador ndo da sinais de vida e os LEDs indicadores do painel nao acendem. A luz do painel do monitor também nao acende e 0 ventilacior da fonte nao funciona, -Verifique se existe tenséiona tomada. Se no existir, verifique a causa @ partir do fusivel de entrada ou disjuntor da caixa de forga de sua casa “ Verifique se 0 cabo de forga estd firme em seu encaixe no computador. Se ao apertar 0 cabo no seu encaixe, 0 compu- tador voltar a funcionar, o proble- ma esta resolvido. Faca uma lim- peza, se 0 problema se tornar intermitente - Verifique se 0 cabo de ali- mentagao est perfeito, Veja nos procedimentos do item anterior como fazer o teste de um cabo. Se estiver interrompido, faga sua troca. - Verifique 0 interruptor geral do painel do computador. = Verifique se existe fusivel de proteeo de entrada na fonte ou Fig. 3-Testando 0 cabo de alimentagao com 0 muiimetro. ‘eoeciivs) Conttoles embuticos, Fig. 4 Vetfique os contoles {de briho @ contraste: do moritor. ‘Comeoles no circulto de entrada. Teste-o, pois ele pode estar queimado. Se estiver queimado, troque-o. Se queimar novamente é porque a fonte pode estar com problemas. Podern também existir dispositi- ‘vos em curto. Verifique 0 cabo de alimentacao do monitor. = Se tudo estiver em ordem (cabo, fusivel, interruptor e hou- ver tens&o na tomada da fonte para o monitor - 0 LED do monitor acende), verifique se a placa-mée esta recebendo ali- mentacéio. Meca a tensao na saida da fonte. = Se a fonte estiver ruim: no ha tensdo em sua saida Troque-a. b) 0 COMPUTADOR LIGA, INICIALIZA, MAS NAO DA O BOOT ‘Quando voe8 aciona o inter- ruptor geral, as luzes do painel acendem e também a luz indicadora de funcionamento do Monitor, no entanto, 0 computa- dor nao completa 0 Boot, care- gando 0 DOS e dando prompt. Pode ocorrer 0 seguinte: —- =Vooé houve o bip indicando que o com- putador completou o processo de autoteste e passa a carregar 0 boot, mas néo vé nada na tela Antes de tentar procedimen- fos “técnicos”, veja se vocé mes- mo ou algum “engracadinho” mexeu nos ajustes, fechando todo 0 briho. Serd interessante verificar se o monitor esta sendo alimentado. Se a luz do painel estiver acesa, entéo 0 problema pode estar na placa de video, no abo do monitor ou no préprio. monitor que pode estar com pro- blemas. Deslique 0 computador +e verifique 0 cabo de video ea placa de video, > O boot termina com uma ‘série de bips que indicam anor- malidade. (Existem cédigos para os bips de erro - consiga uma tabe- Ta) ~A tela do monitor apresenta 9s dacios normais do boot, mas também uma mensagem de erro. © prompt nao é alcangado. Veja nas mensagens de erro © significado da mensagem. = © computador “roda, rode”, mas nao chega nunca ao prompt: © “tracinhio” indicador permane- ce piscando, indicando que o computador esté “perdido”. Neste caso, o problema pode estar no software. Pode ser que, Por algum motivo, o computador perdeu as informacdes de que precisa para carregar, ou entao, voo# deixou um disquete no drive ‘A: que no contém o sistema. No primeiro caso, seré apre- sentada uma mensagem de erro, @ eventualmente, no segundo aso também. Verifique o arivee a bateria, conforme o caso. ~O.computador no chega ao prompt eapresenta a mensagem de erro: Veja na relago de mensa- gens 0 significado de cada uma, analisando as possiveis causas dos problemas. Para tentar: as vezes na rea- lizago do boot, por algum mo- tivo que nao pode ser conside- ado um problema grave, o com- putador 18 um bit errado e por isso no consegue completar a ‘operagao, chegando ao prompt. Antes de se desesperar ou tentar procedimentos de verifica- ‘¢20 mais complicados, desligue © computador, espere pelo menos 1 minuto @ ligue-o novamente. Se 0 computador conseguir dar 0 boot da maneira espera- da, 0 problema estar resolvido. Se depois de todos os Procedimentos indicados, o ‘Computacor ainda apresentar si nais de que algo esta errado, ode ser interessante veriicar se nao existem sinais de supera- quecimento. ©) PROMPT E CONSEGUIDO, MAS © COMPUTADOR NAO FUNCIONA DIREITO ‘Chega-se até 0 prompt, com © DOS carregado, mas na hora ‘em que vamos usar 0 computa dor para determinadas tarefas, aparecem problemas como: - Vocé nao consegue acessar determinados arquivos com a apresentacéo da mensagem de “access. denied”. Vocé pode es- tar tentando gravar num arquivo protegido. - Se 0 computador se negar a carregar determinados dispo- sitivos, voo8 pode verificar qual = Placas do Pc oeuiLvs0 do monitor que per- manece escura. Este capacitor maniém & afimentagéo das placas por alguns segundos Fig. 5 - Néo devemos desigar efigar imediata mente 0 PC. Espere pelo menos 10 segundos. doles esté apresentando proble- mas fazendo “desvios" pelo CONFIG SYS ou AUTOEC.BAT. ~ Quando vocé tenta rodar determinados programas, apare- ce amensagem “divide overtiow” Veja 0 seu significado, Trata-se de um problema do programa do computador. = Ocorem falhas intermiten- tes e 0 computador resseta quando vocé menos espera, ou “trava’ com os comandos do mais sendo obediecidos. No primeiro caso, isso pode significar um mau contato em algum ponto: do computador, causando uma interrupgao do fornecimento de energia pla- ca-mie @ com isso seu zeramento. No segundo caso, 0 probie- ma pode estar no préprio com- putador que no esta receben- doo comanda por falhas de con- tatos nos cabos que devem transporté-lo (se for no mouse, verifique seus fios) como no pr6- prio programa que pode estar com problemas. ~ Tente rodar programa CHKDSK, pois © problema pode estar no disco rigido. d) O COMPUTADOR TRAVA QUANDO DETERMINADOS PROGRAMAS SAO RODADOS: Neste caso, provavelmente, 0 problema esté no programa que deve ser verificado. Pode ocorter uma tentativa de diviséio por zero, ou ent&o, 0 programa entrar num “loop” infinito, s6 in- terrompido quando ele for ressetado. ) SURGEM MENSAGENS DE ERROS OU BIPS DE ERRO Verifique numa tabela quais as mensagens que podem ter algoa vercom problemas de fun- cianamento dos circuitos. Veja se a mensagem que aparece no seu caso, ou os bips de “desespero” se relacionam com hardware. Analise a po: vel causa. = {t0ti73) INDISPENSAVEIS PARA A SUA PROFISSAO © que 0 técnico de computadores, o usudrio avangado e o futuro técnico precisam saber sobre configuracao, defeitos e utilizago racio- nal. Interpretagéo das mensagens de erro com as possiveis causas e procedimentos para sa- nar problemas de hardware e software. As ameacas ao PC: como evitar problemas devido a mé instalago, energia elétrica impré- pria e até mesmo fenomenos atmosféricos como descargas elétricas e tempestades. Como deve funcionar um computador bom: racionalize o uso configure de modo a obter o melhor desempe- nho. Como instalar periféricos e placas de expan- s6es. Como instalar uma nova fonte, uma placa de expans4o ou ligar uma nova impressora. Defeitos explicados por sintomas € causas - qua- se tudo que 0 usuario ou técnico precisa saber quando o computa- dornaofuncionaou > funciona de modo incorreto. pelo telefone: (011) 6942-8055 “ SABER PUBLICIDADE E PROMOGOES LTDA. e-mail: rsel@edsaber.com.br COMO FUNCIONA iO MICROFONE.=] Newton C. Braga A finalidade de um microfone 6 converter sons em verso” ac alto-falante: enquanto z Eis © alto-falante recebe os sinais sinais elétricos, para que estes sinais elétricos pos- elétricos de um amplificador e sam ser usados nos circuitos eletrénicos. O microfone —_converte-os em som (energia 2 s = aciistica), 0 microfone recebe os. 6 um dos mais antigos transdutores criados pelo ho- sons e converte-os em energia mem, e também, dos mais usados atualmente. Veja =létrica. S é Para que possamos usar um neste artigo como funciona este dispositivo € como —microfone de maneira eficiente usar os diversos tipos existentes. Arosa ss vagao de misica, transmissao de voz ounumintercomunicador, ‘As ondas sonoras consistem por segundo.Evidentemente, por ele deve ter algumas.caracter em vibragées mec&nicas de um —_serem ondas mecfnicas, elas _ticas proprias bem definidas que meionaturalesepropagam com no podem excitar diretamente sda: uma velocidade que depende de 08 circuitos eletrénicos, dafa ne- diversos fatores, entre eles, a _cessidade de termos um dispo- a) Fidelidade natureza do meio. sitivo intermedirio que faga sua A fidelidade significa a capa- ‘Assim, no ar, estas ondass&o —_converséio em eletricidade. Gidade do microfone em produ- de compressao e descompres- Este dispositive 6 um trans- ir um sinal elétrico que tenha as 820 © se propagam em conci- _dutoreletroactisticodenominado — mesmascaracteristicas dos sons Oes normais a uma velocidade —_microfone. Podemos dizer que. o _originais, ou seja, intensidade, deaproximadamente 340 metros _microfone funciona de modo “in- _frequéncia e forma de onda. Ba oS ae: > Dependence do tipo, 0 micro- fone pode ser mais sensivel para os sons de determinadas | frequéncias, o que nos ievaaum Ondas de corpresséo «| -—«USO especifico. Por exemplo, um e descompresséo microfone mais sensivel aos sons de médias frequéncias 6 apropriado a transmisséo da pa- lavra falada. Microfone b) Sensibilidade A sensibilidade est relacio- nada com a capacidade que o Sipal | microfone tem de trabalhar com sons muito fracos. Dependendo do uso, podemos ter microfones mais ou menos sensiveis. HER craonica Torat n> 93/1998 | ©) Diretiviciade Conforme a construcdo do microfone, ele pode ter mais fa- clidaie em captar sons proveni- entes de certas direcbes. Isso determina a diretividade do mi- crofone que pode ser represen- ‘ada por meio de um grafico. Na figura 3 damos exemplos de graficos de diretividade. Em (a) temos um microfone uunidirecional, ou seja, um micro- fone que capta os sons somente de uma diregdo. Este tipo de mi crofone € muito usado em esti dios ou teatros pelo apresenta- dor, onde apenas uma pessoa deve ser ouvide. Em (b) temos um microfone ominidirecional, ou soja, tom a mesma sensibilidade para os sons que chegam de todas as. diregoes. TIPOS DE MICROFONES Diversos so 0s tipos de mi- crofones que encontramos nas aplicagSes priticas e que dite rem tanto quanto as caracteristi- cas elétricas, quanto ao princi pio de funcionamento. Temos ento os seguintes ti pos de microfones (alguns pou- 0 usados atualmente, mas cujo conhecimento é importante por motives histéricos): ‘Som Sinalelétrico | Mierofone uae a) Carvao Este, sem diivida, € 0 tipo mais antigo, jA que os primeiros microfones utilizavam finos gréos de carvao numa caixinha com um diaftagma, conforme a figu- 12.4. O diafragma consiste numa membrana de metal, pléstico ou ‘outro material flexivel que faz ‘contato direto com os graios de carvao na caixinha. A resisténcia apresentada pelo dispositivo entre os termi- nais A e B depende do grau de ‘compressao dos graos de car- vio. Diafragma, Fig. 2- O sinal elétion deve corresponder ao som original © som ao incidir no diafrag- ma, movimenta-o de modo que ele passe a comprimir e distender os graos de carvao, variando assim a resisténcia en- tre os pontos Ae B. ‘O microfone de carvao apre- Senta uma baixa impedancia, como nao gera energia elétrica, € necessério usar um circuito ‘com uma fonte de energia, nor- maimente uma pilhe, veja a figu- 125. A variagao da resisténcia do microfone com a incidéncia do ‘som faz com que varie a Gorren- Gros de carvio Fig. 2 Tipos de miccofones quanto a direfividade. At RONICA TOTAL N 360° ) Mic Baixa impecincia Fig. 6- Microfone dindmico. te no enrolamento primério do transformador. Induz-se entaono secundério de alta impedancia do transtormador um sinal cuja forma de onda e frequéncia correspondem 20 som captado, (Os mierofones de carvao en- contram aplicaces em Telefonia, ‘onde a voz humana deve ser ‘ransmitida, j& que apresentam uma resposta methor nas médi- as frequéncias. b) Microfone dinamico Este tipo de microfone é for- mado por uma bobina presa a um diafragma que a movimenta no campo magnético de urn ima permanente, figura 6. ‘Trata-se praticamente de um alto-falante funcionando “ao con- trario". Num alto-“falante comum, quando a hobina é percorrida por uma corrente que corresponde a um sinal de audio, é criado um campo magnético e consequen- temente, aparece uma forca que movimenta 0 cone para frente e para tras, produzindo assim as ondas de compressao e descompressao do ar que for- mam 0 som. ‘Ao crcutto Fig. 5 - Uso do Ticrofone de canvéo. Se 0 som incidir no diafrag- ma, ele movimenta 0 conjunto, inclusive a bobina mével no cam- po do im& de modo a ser induzida uma corrente cujas ca- racteristicas correspondam a este som. Pequenos alto-falantes, por este motivo, podem funcionar como microfones, bastando que se fale nas suas proximidades ou que sejam apontados para a fon te sonora. No entanto, como ndo so fabricados para esta final dade, eles apresentam aigumas deficiéncias quando funcionam como mierofones. Como sao dispositivos de baixa impedancia, normaimente devem ser usados com um trans- formador semelhante ao da figu- ou ainda, ligados em circuitos adaptadores de impedancia com transistores na configuragaio de base comum. ‘¢)Microfones. piezoelétri cos ‘Os microfones de cristal ou cerdmicos operam aproveitando as propriedades piezoelétricas de determinadas substincias, como por éxemplo, o sal de Rochelle ou as cerdmicas, como O titanato de bario. Estas substéncias, ao sofre- rem deformacées mecanicas, geram tens6es elétricas propor- Cionais. Assim, basta que um cristal de uma substancia como estas. seja acoplado a um diafragma, para que as ondas sonoras cap- tadas produzam foreas mecani- Gas que fagam o cristal gerar st nis elétricos. Na figura 8 temos um exem- plo de microfone deste tipo. Este microfone usa 0 Sal de Rochelle, sendo por isso, deno- minado “microtone de cristal”. Se bem que seja muito sensivel, for- ecendo sinais relativamente in- tensos que podem excitar dire- tamente os amplificadores, 0 Microfone de cristal 6 muito sen- sivel ao calor e umidade. Por este motivo, hoje é pouco usa- do, senda substituldo pelos mi- crofones ceramicos, que séo mais robustos ¢ praticamente, ndo so afetados pelo calor e umidade, d) Microfone de eletreto Existem substancias denorni- nadas eletretos que apresentam propriedades elétricas interes- Ta7 que eleve sua impedancia, antes. Fig. 7 - Usando um alto-falante Transformador ‘como microfone. > b 4ousa 180 ‘Sinai | ee — fomomic | > TE craonicn Tota n° 05/7990 | Quando. submetidas a uma deformagao mecénica, estas ‘subst€ncias carregam-se de ele- ‘ricidade estitica, manifestando tons6es elétricas proporcionais entre suas faces, de um modo semelhante aos cristais piezo- Diafragma, Cristal létricos, observe a figura 9. ae a. Estas substancias podem ser —— moldadas para formarem os dia~ —— | fragmas de um microtone ¢ liga- —— das diretamente comporta de | um transistor de efeito de cam- | po. | Desta forma, acorrente con- | trolada pelo transistor vai variar Iie segundo as ondas sonoras que incidam no diafragma, fornecen- do na sua safda um:sinal jé am- plificado, figura 10. Sinal Fig. 8- Microfone de cristal Os microfones de eletreto | Fig. ¢- Operagdo de eletet. Debiiiegae. | s&o muito sensiveis e pequenos, | ae pois o transistor de efeito de campo atua como um pré-ampli- Nos tipos de dois terminais, devernos preverapolarizacio do transistor por meio de um resistor, sendo feitas as cone- Para que o transistor de efei- x6es indicadas na figura 11. to de campo funcione, é preciso Nos tipos de trés terminais, aver uma fonte de energia ex- as conexGes externas para seu _terna, dai a necessidade da po- uso sdo mostradas na figura 12. _larizaco externa. +152 10¥ | | |B (extemo) 1k a 10 k@ | I > Saidade sinal | + (@xtemo) 100 nF 2.10 pF -<— Interno Microfone de eletreto Fig. 10 - Uso do microfone de eletieto. [ eleraGnier ToraL | IMPEDANCIA E NIVEL DE SINAL Os microfones apresentam caracteristicas elétricas que de- vem ser levadas em conta quan- do utilizados. Uma primeira caracteristica muito importante 6 a impedan- cia, que nos informa de que modo 0 microfone se comporta eletricamente e como entrega 0 sinal elétrico em sua saida. + | Fig. 11 - Microfone de | to de dos terminals. Fig. 12 - Microfone de aoe | Um microfone 6 pode trans- ferir todo 0 sinal elétrico que gera a0 citcuito externo, quando sua impedéncia for igual a da entra- da do circuito externo, ou seja, houver um “casamento de impedancias’, figura 13. Se ligarmos um microfone que tenha uma impedancia ele- vada numa entrada de menor impedancia de um amplificador, Poderemos ter 0 seu funciona- mento, mas ocorrerao perdas, Porque os microfones de impedancia mais alta normal mente também fornecem um nal de maior intensidade. 180 N&o ocorre com um mi- crofone de baixa impedancia: se for ligado a uma entrada de impedancia mais alta de um amplificador, néo haverd excita- 940, pois seu nivel de sinal tam- bém ¢ insuficiente. A segunda informagao impor- tante 6 portanto, a intensidade do sinal fornecido pelos microfo- nes, indicada em rnilvolts (mV) ou microvalts (yW). Microfones dinamicos de bai- xa impedancia fornecem sinais da ordem de microvolts, enquan- to microfones ceramicos e de cristal fornecem sinais na faixa de 100 mV a 500 mv. Lc 100 ka fees Bt Poténcia Fig. 13 - Mais rendimento com as impedancias casadas maxima hoe tooKa Menor poténcia Para que os microfones fun- cionem bem com amplificadores comuns, na maioria dos casos S80 necessérios circuitos adap- tadores denominados casadores de impedancias ou pré-arnplif- cadores. Os casadores de impedancia simplesmente modificam a impedancia segundo 0 sinal en- tregue 20 circuito externo a par- tir de um microfone, jé os pré- amplificadores também alteram sua intensidade. PRE-AMPLIFICADORES A finalidade de um pré-am- Plificador ¢ aumentar a intensi- ade do sinal fornecido por um microfone para que ele possa excitar um amplificador e casar suas caracteristicas de impedan- cia de modo a obter o rendimen- to desejado, Na figura 14 temos um exemplo simples de pré-am- plificador para microfones de baixa impedancia (8 2200.9) uti- lizando apenas um transistor, 10ko HEN csonica vorat w 33990 | Fig. 14 Um pré-arpliicador para MIC de baa imped, +8ie2V | OnE ae | ‘ou | L 8.a2000 | MIC ‘Com este circuito, até mes- 4a H15V mo umalto-falante comum-ouum: microfone dinmico de gravador oes pode ser usado com amplifica- EOE dores que exijam entradas da ordem de 200 a 500 mv. Na figura 15 temos um circul- to pré-amplificador com transis- for de efeito de campo para mi- erofones pouco sensiveis de impedancia mais elevada, permi- tind assim sua utllizago com amplificadores comuns. Finalmente, na figura 16 te- mos um circuito de um mixer (misturador) que ao mesmo tem- po qué amplifica os sinais de di- ‘versos microfones, mistura-os MIC para entregar numa saida co- Ae e mum e depois um ampificacior. oui mais Para este circuito a alimenta- go pode ser feita com pilhas comuns ou bateria, pois o con- sumo 6 muito baixo. . {50203} 10k 100 nF 15k He—_ 1 100k | 4100 ka | = ee—_ | > 1 uF ae 300 ko 4 ied tka == 10 uF | | | as Fig. 16 - Mixer-pc6-ampiiicador de & entradas. eteraGwicn TOTAL 83/09 Existem muitas montagens eletrénicas simples que podem ser usadas em trabalhos cientificos ou em apresentagdes em Feiras de Ciéncias. Alguns proje- tos também sdo interessantes para ajudar em experi- ncias cientificas sérias como, por exemplo, fontes de alimentacao, geradores de campos elétricos e magné- ticos e muitos outros. A seguir, damos uma selegao de projetos simples direcionados a estudantes e profes- sores que poderéo emprega-los nas mais diversas jalidades. Weute C. Biase PROJETOS EDUCACIONAIS USINA DE FORGA Este projeto serve para mos- trar como funcionam as usinas de eletricidade, convertendo energia mecanica em energia elétrica. Para o projeto, 0 tinico mate- rial mais caro é 0 dinamo de bi- Cicleta, mas se alguém dispuser de um, poderd “empresté-lo” so- mente para fazer a experiéncia, i que ele seré fixado por meio de parafusos. A idéia bésica é fazer girer dinamo com uma roda de ma- deira forrada com uma tira de borracha na sua borda e fixada numa base, conforme indicade os desenhos, mas 0 leitor pode imaginar qualquer outro meio de girar o dinamo, por exemplo: ~ A partir de uma queda de agua - A partir do vento com uma hélice ~A partir de um motorzinho a vapor Na figura 1 temos 0 circuito que serve para alimentar trés LEDs que acenderao com a energia produzida, e eventual- mente um pequeno motor. Evidentemente, 0 dinamo precisaré ser girado no sentido certo para que os LEDs acen- dam, pois s&o componentes po- larizados. Na figura 2 temos a disposi- 40 dos LEDs numa pequena ponte de terminais. ‘Qualquer LED pode ser usa- do, mas tenha cuidado com sua posic&o, pois, se forem inverti- ED anowica Tora w" e3/998 | dos, ndo acenderdo. Nao reco- mendamos © uso de lampadas pequenas, pois como sua tensao 6 fixa e 0 dinamo gera uma ten- ‘880 que depende da velocidade, um descontrole da rotaggio, oque facilmente pode ocorrer, vai quei- mar as lampadas. Se os LEDs acenderem com muito brilho, 0 que pode signifi- caruma sobrecarga, aumente os resistores para 1,5 kQ ou mes- mo 2,2 kQ. Para uma montagem mais bonita, use LEDs de cores diferentes. Uma sugestéo é montar uma maquete de uma pequena cida- de e colocar os LEDs no alto de pequenos postes, simulando o sistema de iluminag&o publica. O dinamo pode alimentar fa- cilmente até mais de 20 LEDs, que daria um bom efeito para um ‘trabalho. © QUE EXPLICAR - Procure nos livros de Fisica ‘© principio deuncionamento dos dinamos e prepare um cartaz explicando. - Mostre que a quantidade de energia gerada depende da for- ga mecanica, portanto, a ener- gia no € criada, mas apenas transformada. - Explique a diferenga entre corrente continua e corrente al- ternada LISTA DE MATERIAL LED,, LED, LED, - LEDs ‘comuns de qualquer cor | ALR, R,-1k- resisiores de 1/4 W ~ marrom, preto, vermelho M, ~ Motor de 6 V (de algum brinquedo elétrico) X, - Dinamo de biciciota Diversos: Ponte de terminals, base de madeira, fios, solda etc. SENSOR DE UMIDADE Este sensor de umidade po- de ser usado em experiéncias Figura t para detectar a presenga de umidade ou mesmo de agua. Outra aplicagao interessante é nna verificag&o do estado de tec- dos ou papéis, se esto perfe tamente secos. © circuito 6 extremamente sensivel, fazendo com que 0 LED acenda comresisténcias de muitos megohms, o que signifi ca um grau de umidade muito bbaixo nos objetos testados, mas. existente. © consumo de energia na condigdo de espera (LED apa- LEDS gado) & t&o baixo que omitimos © interruptor geral, pois n&o hd necessidade de desligar a fonte de alimentacao nestas condi- es. Na figura 3 temos 0 diagra- ma completo do sensor. Os dois transistores ligados ‘em acopiamento Darlington ga- rantem uma excelente sensibili- dade. Podemos usar qualquer transistor NPN deuso geral, mas devemos ter cuidado para que nenhum dos dois transistores apresente fugas, pois isso faria Bg Figura 2 aeraOmiea Tora w eanooeall

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