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LTV oN lume) =se]-10 UPN 101s) M20) (eal A-SI) VUNLINO A AGVAIS ae in i im i] jf if i= If 3 Emini if = i i ie i ie | te Exist cade sem cultura? A cular inti: seca A cidade? O que microelettnia tem Ver com cultura? Estas so algunas dis ‘quests colocadas nesta obra qe dacite © papel do “capital sibelico”repesentad pela cultura urbana na socedade conten pordiaca rato de um seminiio reid em 2000 m0 Instituto Goethe Sto Paulo — em parceria coma Faculdade de Argues Uianisno (a Universidade de So Paulo — as refers aul apresentadas tatam das “quesibes re: lavas a dindmica dos atuals processos de ‘ulturalzagio,afetando relages socials, politias © econdenias(.)e ineindo 3s pectos das poitica cultura estratgias de Increments da cura na cide, va ane, a quite e projets de revialzago una’, «como colocs Vera M Pll, organizadora cba, Pesquisadoreseprofissionas das mais iver ss reas — argutetur, urbanism, social fa hist ca ane, flosoia eats plisticas —analam aqui o estado aia das cides, “divergind quant a destino de nossa ies (esfacelamento total par ns, remodlager se formas e valores pra outros) mas concor- dando quanto 3 necessidade de interens 0 ‘media por pare da sociedad, Se hi uma “comum sensap de malestar ante do incomtetivelestade de morbid das cidades, segundo a coordenadors do seminiro, Marina Lidemann, ream ainda Importntes inctvas curs, tis como as manifesagbes de ae pblea em Bet ‘© em Sto Paulo apreseniaas em alguns dos textos aqui reunidos CIDADE E CULTURA ‘ester pba transtormagéo urbana Organiasso Vera M Pallamin coords Marina Lidemann Barbara Freitag Rouanet Claudia Butner Laymert Garcia dos Santos Nicolau Sevcenko ‘Oskar Nest Ota Beatz Foe Aranes ‘Vera M allan Walter Prigge ediio = Cpt de Eg a 2 Prime mi ee Shun hi i en ‘pt Re ee En ee ne te Me ind Boe ‘ek San ne «som Uae Ut duce Sm apni eS a Sumario Apresentasso ° ‘larna Ledeen Invrodusto 8 "era MPllanin Bh cucrurs © esrena rustica Espago pablo e experéneia " ‘hha gt ‘ia bana e ura ” erbara Freep Rout ( desao das tecnologia cultura democrtica 7 ‘Naan Seen By cocruna e reansronuacio URBANA Menopaizagto ” ‘Water Prose Coltra teasforma a i eat lt ane By Anre & csraco unsano: Ute contwarosigho BERLIM / Sko PAULO Projets ansticos nos espace no-instiucionls dete 8 Gude ner ‘ste urbana como pri etn 103 Tove Pulm So Palo fo 6 mais uma cidade m “aymert Grea dee Sonos APRESENTAGAO Marna Ludemann ecensner (0 seminérioteuo-braileira realizado em junho de 2000 po Institute Goethe Sto Paul e pela Faculdade de Arguitetura f Urbanism da USP tha como tema central as profundas tidangas sofridas durante as tkimas décadas pela cidade © pelo espag pblice em consequéncia de diversosfatores, como 8 famigerada globllzago,o desenvolvimento tecnolgieae ot processos de privaizag4o © mercantlizapio. Foram convida: os socisogos, solos, arguitetos, urbanssas,histriadares da arteecuradores que tinham em comum a sensaco de mal-estar Alante do incontestivel estado de morbider das cidades. 4 em relagéo ao diagnéstcn e sobretudo 4 avaiagto das chances de ‘cura as opines divergiam bastante ‘Com ardor, Oskar Nogt toca em sua exposgto a wadigso dapois: a cidade sempre ester ntimamene liga formas de ‘manifestaco pblice, de modo que o desaparecimento do am- ‘lente pai far desaparecer também a vida urbana. im seu enna sobre Ss Pal, exerito nos dos de 1988, também Fasset arte do model clissic da cidade grog. Barbara Freitag Rouunet fxplica em seu texto que, para Flusse, Sto Paulo nio é uma Cidade verdadeia, mak penas urn “povoad’, uma ver que Ihe ala, ao lado do espao privado Coskos?)e do plitco (‘gua"), 4 dimensio cultural. Pole na sintese devses tte expagte sue Contre a vida urban, ‘Nicola Sevoenkoresponstliza sre a teolugso mio lettnica pelos fendmenos de deterioagdo,Enquanto evolgso Industri doséeulo XVI wansformeo os meio de prod, coe | revolugio micro eletnia modifica os fine da proto. saber os valores ea cultura. Mas, sendo 0 desenvolvimento tecnolgico um fatoiereversive,devemos aproweitar as oportunidades que ele nosoferee para procuraralteratvs. 4 ques participa deta os cidade fo um ftor decisio pars 0 proces integrador da dade, preisamos encontrar novo eames que nos levem 4 ‘nego de plticasparputas um nove pata num el smernacioal, ‘ale Prige vihuma no apenas aspetosneatvs na tran formas das estruturas urbana, descrita por ele em quatro dimen: ‘ses, gna ragmentagio do espao urbnonaindividualizago mals jovens, no apenas rejetam a continagao de priteas colonials, como tendem a exg compensagies para a di ‘orgies do pasado clonizador Segundo, as prprias elites que sinds maniém mentalidade colonzadora esto se senindo cada ‘ver mais ameacadas por uma invasi avassladora de imigantes Aagelados do Terceiro Mundo e se digpbem a car condiges para amelhoriada qualidade de vida nas penferasexatamente pa se lira dos efeias negation dese proceso Isso sugere uma titca politica em dois nies. Primero, Junta forgas com outrassocodades de pasta colonia, « em ‘claborapio cam ONGs, com érgios internactonalse grupos de pressio pré-compensago,fogar as poténciasaredimit as Aesigualdades, misérias e degradagies que causaram, para que ‘las regulem a voraidade das suas corporagdes ede seus cope cculadores. Nesse mesmo sentido, nessa mestna equasio, com ete metréplesforcar a elite nats dos paises colanizadora sdotar medidas de democratizagio, de distrbuigto de recursos, promogio social eproteedo ao meio ambiente, sb pena de as ‘eanaformar em piras, suetas cartes internacional destin por crimes contra a humanidade. Para o primelto caso, nosso ‘melhor exemplo foram 08 motins de Seattle, de Washington, de Toronto e, mals ecentemente de Salzburg. No segundo aso, fo1ahumithacio, splicada a general Pinochet, oqueindica que, para ambos os cao, o meio de ago mals fica” é a internet fa conexdo em nivel global na ita contra a injstiga Eso ‘que reer, acredit, aida do renascimento dessa phrOnesis,

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