You are on page 1of 7
Sexta-feira, 18 de Marco de 2011 ARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Prego deste ntimero — Kz: 280,00 Ta crepes, qe oer TSINATORAS Open rain pena iron flava afc asimtos do Dito de no | denier 202* te Se 750 pan j vets sie Ke wo s7spo| 2° sce Ke 9500, sci do repeivo Replica, eve ser Asigidn & Impose en os Alt série ‘Kz: 260 250,00] imposio do selo, dependendo a publicagio da ‘Nacional — E.P.,em Luanda, Cabxa Postal 1306 ) 4 2+ série Kz: 135 850/00 | 3: série de depésito prévio a efectuar na Tesouraria Bad Tp: tps ABtatie e105 7000 | ingen Naso —E.® SUMARIO € 29 modelo de organizagio judiciéria da Repibica de ‘Angola estabelecides na Consiga que entrou cm vigor Assombleia Nadonal 205 5 de Fevereiro de 2010 etn? tt: ‘Oxpnics do Tibunal Supreme, ~ Revoga tudo o que dsponba em con- ‘eri A peesente ei, nomeadamente os artigo 102 2268.48, 47. 51264269", 702 474° exon ein? 178,231 de Dezembro = Lei do Sistem Unica de usta ‘Do Conse Superior da Magistratr Jail, Laine 1sitt: ‘Do Conse Superior da Magistatum do Minstério blo. Secretariado do Conselho de Ministros Rectiiag ao: ‘Ao n? 1 6 antigo 9 do Deceta Presidencal n° ito, publica no Dirio da Republica n° 30, SSS EEE ‘ASSEMBLEIA NACIONAL Lei ne 13/11 ‘ae 18 de Margo A actual organizagiio e funcionamento do Tribunal ‘Supremo baseiam-se na Lei n.° 18/88, de 31 de Dezembro = Lei do Sistema Unificado de Justiga. A lei, mais conhecida por Lei do Sistema Unificado de Justiga, foi elaborada num contexto jurfdico-constitucional diferente do actual, impondo-se, assim, consequentemente, ‘a necessidade do ajustamento da lei reguladora da organiza- «edo e do funcionamento do Tribunal Supremo aos principios [Assim obriga 0 n° 5 do artigo 181.° da Constituiga0, 20 ddeterminar que, por lei, sejam estabelecidas a composigo,& ‘organizaglo, a competéncia e © funcionamento do Tribunal Supremo. ‘A.Assembleia Nacional aprova, por mandato do pov, n0s termo’ das disposigSes combinadas da alinea h) do artigo 164° @ da alinea b) do n.* 2 do artigo 166.°, ambos da Constitui- ‘glo da Repiiblica de Angola, a seguinte: LEI ORGANICA DO TRIBUNAL SUPREMO CAPITULO I Disposigdes Gerais ARTIGO 1 CObjecta) ‘A presente lei estabelece a composiglo, a organizagdo, x ‘competéncia e o funcionamento do Tribunal Supremo. ARTIGO 2" (DefinigSo) © Tribunal Supremo a instincia judicial superior da jurisdigdo comum, ARTIGO 3 (Gurisdigao) © Tribunal Supremo tem jurisdigo em todo o territério nacional, sem prejuizo da competéneia prépria do Tribunal Constitucional. DIARIO DA REPUBLICA 1382 ARTIGO 4° ede) Tribunal Supremo tem a sua sede na capital do Pais. ARTIGO 5 (Poderes de copnigio) 1. Nos processos em que, nos termos da lei, funciona ‘como primeira inst€ncia, © Tribunal Supremo conhece de matéria de facto e de direit. 2. Como instancia de recurso, o Tribunal Supremo conhece de matéria de direito. ARTICO 6: (independéncia eimparciaidade) No exercicio da sua fungio jurisdicional, 0 Tribunal Supremo € independente e imparcial, estando apenas sujcito & Constituigdo e a lei ARTIGO 7" (Autonomia administrative ¢financelra) © Tribunal Supremo € dotado de autonomia administra- tiva.e fimanceira, dispondo de orgamento préprio inserito no Orgamento Geral do Estado. CAPITULO ‘Composicio do Tribunal ¢ Estatuto dos Juizes ARTIGO 8° (Composisio) 1,0 Tribunal Supremo é composto por até 21 Juizes Con- selheiros, incluindo o Presidente e o Viee-Presidente. 2. Na Composiglo do Tribunal, até 1/3, €reservado aos jurists referidos nas alineas ),¢) ¢) do artigo 11.* da pre- sente Ie ARTIGO 9: Process de designago ds Juzes Conseheirs) Nos termos previstos no n.* 2 do artigo 181° da Consti- tuigdo, os Juizes Conselheiros sio seleccionados por con- curso curricular e, apés isso, nomeados pelo Presidente da Republica, respeitando a tramitago e os procedimentos seguintes: 4a) existéncia de vaga e pedido do respectivo preen- chimento feito pelo Plenfrio do Tribunal Supremo; ) deliberaso do Consetho Superior da Magistratura ‘Judicial de realizaglo de concurso curricular; ©) realizagio de concurso curricular pelo Tribunal Supreme; 4) deliberago do Conselho Superior da Magistratura Judicial de aprovagdo de proposta de nomeagao: 6) nomeagéo; A posse. ARTIGO 10 (Requisitos dos Jutzes Conselhelres) ‘So requisitos gerais cumulativos para nomeagio como Juizes Conselheiros e participacao nos respectivos concur 808, 0s seguintes: 4) ser cidadio angolano: ) possuir licenciatura em direito, legalmente reco- nhecida, hd, pelo menos, quinze anos; ‘6) ter idade nfo inferior a trinta e cinco anos; 4) nilo ter sido condentado por crime doloso, punivel ‘com pena de prisdo maior; €) possuir idoneidade moral: ‘P) no ter sido sancionado por infracglo disciplinar ‘grave. ARTIGO 11 (Particpacio nos coneursis curricular) Podem concorrer aos lugares de Juizes Consetheiros os juristas que, além dos requisitos gerais previstos no artigo anterior, se encontrem numa das seguintes situagOes: 4a) ser Juiz de direito, ha pelo menos dez anos, com avaliago de bom; 1b) set Magistrado do Ministério Pablico junto do Tei- ‘bunal Provincial hd, plelo menos treze anos, com avaliagio de bom: ©) ser Procurador Geral, Vice-Procurador Geral ou Procurador Geral-Adjunto da Repsilica; 4) ser advogado com um minimo de treze anos de experigncia forense, certificada pela Ordem dos Advogados de Angola; @) ser docente universitério, da classe dos professores 4e direito, nos termas estabelecidos pelo Estatuto 6a Carreira Docente Universitéria, hd pelo menos treze anos; ‘fi outros juristas de mérito, com um minimo de quinze anos de actividade juridica, ARTIGO 12° (Posse ejuramento) Os Jufzes Conselheiros do Tribunal Supremo tomam posse perante o Presidente da Repsiblica e, no acto, prestam © seguinte juramento: I SERIE — N? 52 — DE 18 DE MARCO DE 2011 «duro por minha honra cumprir e fazer cumprir a Constituigio ¢ as leis da Repiiblica de Angola ¢ desempenhar com toda a dedicagio ¢ responsa- bilidade as fungdes em que fico investidor ARTIGO 137 independéncia dos Juizes) No exereicio das suas fungdes jurisdicionais, os Jutzes ‘Conselheiros sao independentes, imparciais e apenas devem, ‘obedincia & Constituiglo e a lei ARTIGO 14" inamovibitdade) s Juizes Conselheiros sto inamoviveis, nfo podendo ser transferidos, promovidos, suspensos, reformados ou demi- tidos, sendo nos termos da Constituigdo e na lei ARTIGO 15." (arresponsabilidade) s Juizes Conselheiros nfo slo responséveis pelas deci shes que proferem no exercicio das suas fungSes, sem pre- |julzo de procedimento criminal, civil ou disciplinar Se @ ele houver lugar, nos termos da Constituigio ¢ da lei ARTIGO 16° (Ancompatibiidades) 1. No exercicio das suas fungdes, 0s Juizes Conselheiros iio podem desempenhar quaisquer outras fungdes publicas cu privadas, excepto a docéncia ou a investigagdo cientifica, nem exercer fungSes partidérias ou filiarem-se em partidos politicos, associagdes polftcas ou, ainda,desenvolver quais- quer actividades politico-partidérias. 2.0 exereicio da dacéncia ou a investigagao cientifica referidas no niimero anterior deve ser autorizado pelo Con- selho Superior da Magistratura Judicial, ARTIGO 17+ (imumidides) Os Juizes Conselheiros gozam das imunidades previstas nna Constituigd0, s6 podendo ser presos depois de culpa for- ‘mada quando @ infracgio seja punivel com pena de prisio superior a dois anos, excepto em caso de flagrante delito, por crime doloso punfvel com a mesma pena. ARTIGO 18° (valiagio de desempeno) (0s Jutzes Conselheiro esto sujitos a avaliagdo semestral do mérito do seu desempenbo profissional, pelo Conselho Superior da Magistratura Judicial, nos termos do respectivo, Regulamento de Avaliaca0, 1383 ARTIGO 19:7 (esponsablidade dssptinae) Compete exclusivamente ao Conselho Superior da Magistratura Judicial exercer 0 poder disciplinar sobre os Juizes Conselheiros do Tribunal Supremo,em caso de infrac~ lo disciplinar. ARTIGO 202 (Traje piston) No exervicio das suas fungGes e nas solenidades em que deve participar, os Jufzes Conselheiros usa traje profis- sional, composto por beca e insignia, em modelo definido pelo prdprio Tribunal. caPfTULO I Organizagao, Competéncia ¢ Funcionamento ARTIGO 21 (Orgies) 1,0 Tribunal Supremo é constitufdo pelo Presidente, pelo Vice-Presidente e pelos demais Juizes Conselheiros, 2. $fo érgios do Tribunal Supremo: 4a) oPresidente; b) 0 Plenério: as Camaras, 3. As CAmaras do Tribunal so as seguintes: 4) Camara Criminal; +b) Camara do Cfvel, Administrativo, Fiscal e Adua- ) Camara do Trabalho; ) Camara da Familia, Sucessdes e Menores. 4. Sob proposta do Presidente, o Plendrio do Tribunal Supremo pode desdobrar as Cémaras em SecBes, ARTIGO 22° (uncionaments) 1, O Tribunal Supremo funciona sob a direoyio do Presi- dente, em Plenétio do Tribunal, por Camaras e Secgdes. 2.0 Plenério do Tribunal € constituido por todos os {que compiem as CAmaras e 96 pode funcionar com a presenga da maioria absoluta dos Ju(zes em efectividade de fungies. 3. Ao funcionamento das Camaras ou das respectivas Scegies & aplicdvel, com as necessérias adaptagées, o dis- posto no némero anterior. 1384 40s Jafzes tomam assento, altemadamente, & direita e 2 esquerda do Presidente, segundo a ordem de antiguidade ARTIGO 23° (Preenchimento das Camaras e das Secgds) 1. Sob proposta do seu Presidente, o Plenério fixa ntimero € distribui os Juizes Conselheiros pelas Cfmaras Scogies, 2.0 Presidente do Tribunal Supremo pode autorizar, pro- -visoriamente, mudanga de Secedo ou de Camara e a permuta centre Jufzes, com a observancia do disposto no niimero ante- 3. Quando o relator mudar de Camara ou de Secgio, man- tém-se a sua competéncia ¢ a dos seus adjuntos que tenham tido visto para o julgamento. ARTIGO 242 (sess) ‘As sessbes tm Ingar segundo a agenda, devendo a data € hora das audiéncias constar de tabelaafixada, com @ antecedéncia minima de vinte € quatro horas, no étrio do Tribunal anmigo 2° (Conteréncia Na conferéneia participam os Juizes que nela devam intervir. ARTIOO 266 (Furnes) 1, No Tribunal Supremo organizam-se turnos para 0 ser- vigo urgente durante as férias judiciais ou quando 0 servigo o justifique. 2. Os turnos sao organizados, respectivamente, pelo Presidente do Tribunal Supremo e pelo Procurador Geral da Repiiblica, com prévia audiglo dos magistrados ¢, sempre {que possfvel, com antecedéncia de sessenta dias. ARTIGO 27° (Presidente) 1. O Presidente do Tribunal Supremo € nomeado pelo Presidente da Repiilica, de entre trés candidatos leitos entre si, por, pelo menos, 2/3 dos Jufzes Conselheiros em efecti- vidade de fungies. 2.0 Conselho Superior da Magistratura Judicial regula- menta todo o processo de eleigio dos trés candidatos a Presidente e a Vice-Presidente do Tribunal Supremo. 3. Em caso de empate na votagio, considera-se eleito 0 Tuiz mais antigo em efectividade de fungies. DIARIO DA REPUBLICA 4. 0 Plenério do Conselho Superior da Magistratura Judicial deve assegurar que a eleigdo se realize entre noventa aatrinta dias antes do termo do mandato do Presidente e do Vive-Presidente, 5.0 Conselho Superior da Magistratura Judicial regula- ‘menta 0 processo da eleigto referida no presente artigo, sob proposta do Plenario do Tribunal Supremo. ARTIGO 28° (ice Presidente) 1. 0 Presidente do Tribunal Supremo € cozdjuvado por um Vice-Presidente. 2.0 Vice-Presidente do Tribunal Supremo € nomeado pelo Presidente da Repiblica, de entre os restantes dois can- didatos referidos no n.° 1 do artigo anterior. ARTIGO 29: (Duragao do mandate) 1, O mandato do Presidente e do Vice-Presidente do Tri- ‘bunal Supremo tem a duraco de sete anos, nfo renovével. 2.0 Presidente e 0 Viee-Presidente cessantes mantém: -se em fungées até & tomada de posse dos seus substitutos ARTIGO 30° (Competéncia do President) 1. Compete a0 Presidente do Tribunal Supremo: 4) representar 0 Tribunal Supremo; ) convoear ¢ presidir ao Plenério do Tribunal Supremo; ©) presidir, sempre que entenda, as conferéncias das (Clmaras e Seogées, sem direito a voto; <) nomear ¢ conferir posse aos secretérios, aos escri- vies e aos demais funcionérios do Tribunal Supremo; ©) orientar, superiormente, os servigos da Secretaria Judicial; A supervisionar a actividade do Secretério Geral; '8) exercer acedo disciplinar sobre os funcionérios administrativos e oficiais de justiga em servigo no Tribunal; 1h exercer as demais fungdes conferidas por lei. 2. 0 Presidente pode delegar, a0 Vice-Presidente, com- peténcias que Ihe esto atribuidas 3.0s recursos das decisbes disciplinares proferidas pelo Presidente do Tribunal Supremo, a respeito dos funciondrios, cabem a0 Plenério do Tribunal Supremo. ISERIE — N° 52 — DE 18 DE MARCO DE 2011 ARTIGO 3 (Competéncia do Vice Presidente) 1, Compete ao Vice-Presidente: 4) coadjuvar 0 Presidente; ») substituir 0 Presidente nas suas auséncias ¢ impe- dimentos; )exercer as demais fungBes que lhe sejam delegadas. 2."Tendo em conta as necessidades de servigo,o Conselho Superior da Magistratura Judicial, sob proposta do Presidente do Tribunal, determina os casos em que o Vice-Presidente pode ser isento ou privilegiado na distribuigio dos proceso. ARTIGO 32 (Substtuigio do Presidente) 1.0 Presidente do Tribunal Supremo é substituido nas suas faltas ¢ impedimentos pelo Vice-Presidente. 2. Faltando ou estando impedido o Vice-Presidente, 0 Presidente é substituido pelo Juiz mais antigo em efecti dade de fungies. ARTIGO 33° (Competéncia do Plenrio) ‘Compete ao Plenério do Tribunal Supremo: 4) julgar os recursos interpostos de decisées proferdas pelas Cimaras quando estas julguem em primeira instincia; ») uniformizar a jrisprudéncia nos termos da lei do processo; 6) conhecer 0s conflitos de competéncia entre as Camaras; jugar 0s recursos de revisio e cassagio interpos- tos, nos termos da Lei do Processo das decisées proferidas pelas Cimaras e ordenar a suspensio da sua execugto; 6) conhecer 0 pedido de extradigio de cidadios estrangeiros; ‘P exetver as demais compete cconferidas por lei ARTIOO 34° (Competéncia das CAmarss) 1, Compete as Cimaras segundo a sua especializagao: 4) julgar, de facto e de direito, os recursos interpostos de decisées proferidas em primeira instincia nos termos previstos no n.° 3 do artigo 5.°; ») julgar processos por erimes cometidos por Magis- trados Judiciais, Magistrados do Ministério Piblico, membros dos Conselhos Superiores das ‘Magistraturas Judicial e do Ministério Pablico, Generais das Forgas Armadas Angolanas ¢ enti- 1385 dades equiparadas, as mencionadas na presente alinea e) do n? 2do presente artigo; ©) conhecer dos conflitos de competéncia entre os ‘Tribunais Provinciais; 4) conhecer pedidos de «habeas corpus» em virtude de detengio e pristoilegal das entidades eujojul- sgamento € da competéncia da Cimara Criminal; @) conhecer dos conflitos de jurisdigao cuja aprecia- ‘¢lo ndo pertenga a outra Camara; D) presi & instrugdo contraditéria e proferir despa- ‘cho de prontincia ou de ndo prontincia, nos pro- ‘eessos referidos na alinea b); ') rever as sentengas que em matéria cfvel e da fami- Tia tenham sido proferidas por Tribunais estran- eiros ou Arbitros em paises estrangeiros, nds termos da Lei do Processo I julgar confissées, desisiéncias e transacgées, bem como quaisquer ineidentes nos processos que ‘eva conhecer, ') julgar, por intermédio do relator, os termos dos recursos a este cometidos pela Lei do Process0; _) decidir sobre 0 pedido de atribuigdo de competéncia ‘outro Tribunal da mesma espécie e hierarquia, nos casos de obstrugo no exereicio de jurisdiga0 pelo Tribunal competente; 'b exercer as demais competéncias conferidas por Ie. 2. Compete especificamente & Camara Criminal do Tri- ‘bunal Supremo, nos termos da Constituigio ¢ da lei, julgar em primeira instincia os crimes praticados no exereicio das suas fungées pelas seguintes entidades: 4) 0 Presidente, o Vice-Presidente da Repablica e os ‘membros do Executivo; +b) 0 Presidente da Assembleia Nacional ¢ 0s Deputados ‘a Assembleia Nacional. 3. A CAmara do Civel, Administrativo, Fiscal Adua- neiro, julgam as causas que nfo estejam atribuidas a outras (CAmaras, ARTIGO 35, (Gigamento nas Comaras) 1.0 julgamento nas Camaras & efectuado por um minimo de trés Juizes, cabendo a um Juiz as fungdes de relator e aos outros a de adjuntos, 2. A intervengio, dos Juizes de cada Camara no julga- mento faz-se, nos termos da Lei do Proceso, segundo a cordem de procedéncia, 3. Quando numa acgio nio seja possivel obter 0 mimero de Juizes exigido para 0 exame do processo e decisio da ‘causa, so chamados a intervir os Juizes da outra Secedo da ‘CAmara, designados para o efeito pelo Presidente do Tribunal Supremo. 1386 4, Bsgotados os Jutzes das Secg0es da Cimara da mesma especialidade, recorre-se a outra Camara, por indicaglo do Presidente do Tribunal Supremo. ARTIGO 36 (istebulgdo dos Juss) 1.A distribuigo dos Jufzes pelas Cémaras ¢ Seosbes & feita sob proposta do Presidente do Tribunal Supremo ‘mediante deliberagio do Plenétio do Tribunal, tomando em consideragtio as conveniéneias do servigo, o grau de espe- cializagiio de cada um e a preferéncia que manifestar. 2. A mudanga ou permuta de Jutzes de uma CAmara ou Secgo 6 feita, nos termos do disposto no nimero anterior. ‘ARTIGO 37° (istebuigHo dos process) A distribuigao dos processos pelas Camaras ¢ feita de acordo com a competéneia que Ihes € atribuida na presente Iki, eabendo & Camara do Civel, Administrativo, Fiscal ¢ Aduaneiro a competéncia genérica ARTIGO 38 (Presdentes das CAmaraseSeeses) (Os Presidentes das Cimaras e SecgSes sio cleitos pelo PPlenério do Tribunal Supremo, sob proposta do Presidente

You might also like