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sagdo (CIP) Internacional dos de Catalogagio na Pal aac SP, Beas ara Brasileira do L in Poan” PAULUS, WO eee ante» 1 Antpidad Eade Média. 2.Do Humanisms Rant Oa Remantio ao oes is {SBN 85.06 010760 (cra compet 1, leat. Fused iene Dara Te Ste, Indice par catilog ssterdtcn: 4 Plea 00 Catt FHLOSOPIA = Ohomem Quam et Bement de antrpeogiaoifen, B. Mondln ‘Into flsfeProlemay, sister aura ere rode foe le. ri de lofi 3 wi, Gea ReakDars Antisrh {lead reas, Ure GIOVANNI RFALE/DARIO ANTISER HISTORIA DA FILOSOFIA Do Romantismo até nossos dias VOLUME 3 Detigto putes Iyer edna dale va a one are Cnt Pr Gara Lane ate RSet Iga wo 12780 egal PREFACIO “Nenhum sistema flosfico é defnitivo, porque a propriavida nod dsfinitiva. Unt stem losfico resolve um grupo de pro bomas historicamente dade e prepara as ‘condigdea para aproposicaode outros pro Demas, isto 6, de novos sistemas. Sempre foie sempre seré assim” Benodetia Croce Como oe justifion um tratado tdo vast da histéria do pensa ‘mento flosficeecentifico? Obeervanda otamanho dos trés vole ‘mes, talues se pergunteoprofessor-camoé possivelnaspoucos horas Semanais a disposigdo, enfrentare deventolcer program tdo rico e ‘conseguir levaro estudante a donting lo? ‘Naturalmente, se medirmos este livro pelo nimero de péginas, poses dizer qu thro long Mes seria o caso de recordar @ bela ‘entonga do abade Tervasson,citada por Kant no preface a Critea ‘da Rast Pura: Se medirrios otamanho do lira ao pelo niimaro ‘de paginas, esim peo tempo necesedrio para entendé lo, de muitos liorospodersse-ia dizer que eriam mato mais reves tendo assem 0 breve.” 2E am muitos casos, verdadciramente, oc manus de leeofia ddemandariam muito menos esforgos se tiesser: algumas paginas ‘mais sobre wma série de assunton Com efit, na exposigto da problemstica floeifiea,« brevidads nao simplifica as coleas esi ‘ascomplione, por vests as fornapoucocomprocnsives, quando ndo ‘ta incompresnetucie. Him too caso, om manual de flosfia, & revidade leva fatalmente ao nocianiamo, ao relacionaimento de opinites, ao mero panorama do “que” diseeram sucessivamente 0s ‘ras flsofoa-—instratvg, seassim sequiser,maspouco formation ois bom, esta historia do pensamento flosfico « centifico rtande chegar pelo menos a trésniveisalém do simples "o que” ‘aserar 09 tsefos, ou ani, elem do nivel que ee antigos cham tam de "doxografico”(ntvel da comparagdo de opintoes), rocuran- do explicar 0 “por que” os fléofes disseram 0 que disesram, buscando ademats dar sentido adequado de "como" odisseram e, por im, indicando alguna doe "efetna” provocados pela teorias losficarecientificas (0 "por que” das afirmagées dos ildsofos nunca éalgo simples, visto que motives sociats rondmico eculturatefroqantamnt se 6 Preficio ‘entrelagam. com motivos téricos« especulativos. Pouco a pouco, fornas mostranda ofndo do qual emergivay as eorias dos ileso- Pommasevttande ooperigosdasreduseesocologsta, pellogicins C'historiistas (que nos tltimos anos chegaram a execsaos hhiperboicos, quace a ponto de anlar a identidade espeifica do ‘iacureo flosofice«euidenciandl as concatenasdes dos problemas leorine dos nezosconceituals , portanto, as motioagde fica, acionaiseeriicas qua em tina andlise, conetituersc cubstencia ‘das idiias flosfieas «ele fics. “Tambem procuramae daro sentideda “como” os pensadores€ ientistas propuseram suas doutrinas,fazendo amiplo uso de suas Droprias patavras. Por vezss, quando se trata de textos faces, a looravtoa dos pensadoresfoiutlizada nomesmomarcoexpesitiva ‘riginal, ao passo que, culras bese, x80 cltadoe trechos de Uarioe ‘autores (or mais complezoe e dificela) & mancira de reforso da ‘xpoigtioe, come al conformeontvel de conhecimentodo autor due fe pretends alcangar), podem ser ealtadoe sem prejulzo da com ‘preenaio do conjunto, ‘As eitagacs do textos das autores foram dasadas de modo a respeiar @ parabola didaticn do letor que, no ink, entra em untato com diseurso completamente nove ¢, por io, necesita ds ‘maior simplicidade e, poueo a pouco, adquire as categorias do ensamento flosifico, aumenta ‘ua eapactdade e aasim pode se defrontar cams tipa mais complezo de cxposigdoe, portant, compre: fender os toresdiversos da linguagem com que ftaram ofilésofos. Adomate, como nao peasivel ar idéia do mado de sentireimaginar ‘de urs poeta sem ler alguns fragmentos de sua obra, anaioga: ‘mente, lambém no d postive! tor tdéia clo moda de pansar de me [ldsofo ignorandlo totalmente mexlo come expreceava sei pens mento. Por fim, os filésofos so importantes io somente pelo que dizer, mas também pelas tradigdes que geram e langam ein mo- Umento: algumas de suas pigoes favaracem 0 nescimento de ‘mat, 20 msema tempo, tmpedem a genese de outros, Asim, (0s ldofos sao importantes, quer pelo que disseram, quer pelo ue limpediram de dizer. Bese é wm dos axpectos sobre ov quais ae istorias da fdcsoiafrequentemenie ilenciam, mas que quisomoe tidenciar, sabretuda na explicaqdo dascomplezasrelagaesentre at lideias flosficar © as tdsias tientifcas, religiosas, eatsieae © sociopoliticas. G ponto de partida do eneino de filoofia ests noe problemas {que ela propos propos, Pr isso, procuramos particularmente dar Gexposlego a ordenagio por problemas. Emultae vezes privilegia ‘mos 9 matodo sinerdnico em relagdo ao diaerOnico, embora resp fando este limo nos limites do posse Prefclo 7 O pontode chegada do ensino de flosfiaesté na formastio de tmentesrioas ers teria, deatras no mtoda e capaces de propor ¢ {desanoolver de modo metiico ox problemas ede ler de modo rico 1 realidade complexa que ot circunda. B é precisamente ssse 0 ‘bjetivo a que vieam os quatro nivee indicadae acima, segundo ot ‘quaisconctbemoserealicamos toda aahra:criar umarassoaberta, (apazd. defender em relapdo de miltiplas sliaitagdescontempo raneas de fuga pare o irracional ou de fechamento em eatreitas posigies pragmatistas ecienificistas. Ba razao abertaéracso que Sabe ler em st mesma vcorretivo pare todos oserros que woavengar comate enguanto rasto humana) ea farga para resomegaritnerd. ios sempre naves. Tate terceiro volume se desdobra em catorze partes e examina asdesdabramentos do penscmenta ilosdfico desde Hegel até nossos Giae, F, longo de nos eolocarmas na parspectiva deflosofia press ‘posta como verdadeiramants valida’ on de “idelogia cientfica™ Lutada como tribwnal para condenar ou absolver oe flésofs do ;passada, ov autores deete loro, no mais firme resplto pelos per ‘sadores eeaminados, potenderam reconsrulr ao stuagies probe. ‘matiegs, as teorias, as argumentacoes, os contrasles as polemicas ‘osefetos sociaisettrions das diversas constrigdesfilastfeas qu, fenirelagandovse ou talves, ignorandovse ou até criticando-se mu ‘tuamente, desenvolvemse partir dos roméntices para chegar até ‘debate flowifco dow dins de how. ‘Por nasties dbvias fot dedicaca amplo espace as figuras pros- ‘minentes: Fichte, Schelling, Hegal, Feuerbach, Mars, Engels, Schopenhauer, Kierkegaard, Comte, Stuart Mill, Spencer, Ardigo, Nietzsche, Weber, James, Dewey, Croce, Gentle, Haseer, Heidegger, Jaspers, Sartre, Bergson, Russell, Wittgenstein, Freud, Popper ® ‘qutroe Bneretanto, como sses pensadoresgeraram tradieao led ‘ea ou ae nserem tm movimento filwifien com enntributedo oi hal, eremos oportuno dpresenti-ios no quadro de ot, de qualquer ‘modo, relacionados com taistradigees deponsamentoou movimento: [Aoesjioe, doe quaisdelineamosasearacterstieas histarico-cociats, ‘xpectalmenteascaractristieasteéricasqueostipficam. Assim sea

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