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BASICO DE SEGURANCA aE Ty Editora ICN, ano 2014 - 3° edicao Coordenacao Editorial \Vania Salornon e Liicia Lemos Visual e Diagramagao Roberto Torteroli e Juliana Haddad Reviso André Petra lustragoes. Kiko INSTITUTO DE CIENCIAS NAUTICAS - ICN CO instituto de Ciéncias Nauticas ((CN) foi criado no Rio de Janeiro, em 2000. E uma ‘organizagao de ensino e pesquisa voltada para os setores martimo @ ofshore, cre- Genciada pela Autoridade Martima Brasileira e reconhecida internacionalmente pelas, bandeiras da Libéria, do Panama, das llhas Marshall, de Bahamas e Vanuato. Foi a primeira organizag20, no Brasil a ter reconhecimento internacional e se destaca por onter um corpo docente do mais alto nivel Consuttoria André Luiz Guaycuru de Carvalho ~ Capitéo-de-Longo-Curso, Mestre em Ciéncias/ ria Oceanica pela COPPE - UFRJ. Femando Marcelo Gama ~ Capitéo-de-Longo-Curso, Especialista em Inspegao de Embarcagao. | Luciene Oliveira - Pedagoga, Especializada em Magistério Superior Colaboradores TECNICAS DE SOBREVIVENCIA NO MAR ‘Augusto Grieco Santana Meirinho ‘Amadeu Pereira Sequeira da Fonseca Carlos Roberto da Siva Jair Amaral Accioly PREVENGAO E COMBATE A INCENDIO - Basico ‘Antonio Carlos Brito do Rosario Renaldo José Pereira PRIMEIROS SOCORROS - Elementar Jdlio Cesar Ferreira Marinho ‘SEGURANGA PESSOAL E RELAQOES INTERPESSOAIS ‘Justino Sanson Wanderley da Nébrega ‘Todos 0s direitos reservados. E proibida a duplicacao ou reproducao deste volume, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios {eletrénico, mecéinico, gravagao, fotocdpia, distribuicao na web e outros) sem @ permissdo expressa do Instituto de Ciéncias Nauticas - ICN. Instituto de Ciéncias Nauticas ‘yownw.cienciasnauticas.org.br ‘Ay Pie Braneo, 18 / 15° andar - Centro - Rio de Janeiro/ Ru - Brasil "5% +85 21 2223 3458 APRESENTAGAO As inumeras mudancas ocorridas na legislacao, em fungao do crescimento e do dinamismo apresentados pelas atividades relacionadas ao setor maritimo e offshore no Brasil, levaram a necessidade de adequacao do material didatico utilizando como supor- te para 0 Curso Basico de Seguranga Maritima, agora denominado Curso Basico de Se- guranga em Plataforma - CBSP. Essas mudangas refletem a preocupacao das autoridades em minimizar, cada vez mais, os riscos de acidentes em plataformas de petrdleo e afins. Este livro, desenvolvido pela Equipe do ICN, revisado e aprovado pelas equipes técnicas da Petrobras, além de trazer todos os contetidos referentes aos itens das tabelas de Padrao Minimo de Competéncia de Resolucao A.1079 (28) e os relativos as Normas de Autoridade Maritima nacional, ja existentes, traz também, como novidade, os acréscimos feitos por meio da Normam 24 e as melhorias su-geridas por nossos alunos, apresentan- do ainda um novo formato, mais moderno e com novas ilustragoes. Nesta segunda edicao foram atualizados também os protocolos de Pri- meiros Socorros e normas de Seguranca do Trabalho. Reiterando nosso compromisso de continuar prestando um servico de qualidade cada vez maior, nos colocamos 4 disposi¢ao dos leitores para para receber criticas e sugestdes pertinentes, a fim de continuarmos aprimorando nos- sa contribuigao, filosofia de trabalho de Equipe ICN. Bons ventos e mares a todos! Capt. André Guaycuru, M. SG. Diretor do ICN SUMARIO INTRODUGAO. - Objetivo e Contetdo do Curso II- Legislagao sobre Seguranca no Mar Ill - Tabela Mestra para Postos de Emergéncia IV - Simbologia Internacional e Lista de Siglas V - Situagées e Procedimentos de Emergéncia MODULO 1 - TECNICAS DE SOBREVIVENCIA NO MAR 1.1 - INTRODUGAO AOS PROCEDIMENTOS DE SOBREVIVENCIA NO MAR 1.1.1 - Sistemas de Comunicagao Interiores de Bordo 1.1.2 - Coordenagao de Emergéncia 1.1.3 - Procedimentos Especiais de Operagdes Combinadas 1.2 - ORIENTAGAO SOBRE SEGURANGA A BORDO 1.2.1 - Tipos de Plataformas e os Principais Compartimentos 1.2.2 - Estrutura Funcional e Hierarquica 1.2.3 - Elementos de Estabilidade e Estanqueidade 1.2.4 - Sistemas de Evacuagao e Abandono 1.2.5 - Procedimentos Basicos para Embarque e Desembarque em Helicépteros 1.3 - TECNICAS DE SOBREVIVENCIA NO MAR, 1.3.1 - Equipamentos de Salvatagem e Sobrevivencia 1.3.2 - Procedimentos dentro da Agua 1.3.3 - Equipamentos de Comunicagao e Sinalizadores 1.8.4 - Procedimentos de Salvamento e Resgate MODULO 2 - PREVENGAO E COMBATE A INCENDIO (Basico) ... 2.1 - PREVENGAO CONTRA INCENDIO 2.1.1 - Combustao e Materiais Inflamaveis 2.1.2 - 0 Fendmeno da Combustao 2.1.3 - Principios da Prevengao do Incéndio a Bordo 2.1.4 - Propagagao de Incéndio 2.1.5 - Métodos de Prevengao 2.1.6 - Vigilancia e Sistema de Patrulha 2.1.7 - Sistema de Detecgao (Fogo e Fumaga) e Alarme Automatico a Bordo 2.1.8 - AgGes contra Fumaga ou Fogo 2.2 - COMBATE A INCENDIO 2.2.1 - Classificagao dos Incéndios 2.2.2 - Métodos de Combate a Incéndio 2.2.3 - Agentes Extintores 2.2.4 - Extintores de Incéndio 2.3 - ORGANIZAGAO DE COMBATE A INCENDIOS 2.3.1 - Organizagao de Combate a Incéndios a Bordo e Tabela Mestra 2.3.2 - Sistemas Fixos de Combate a Incéndios a Bordo 2.3.3 - Ag6es da Brigada INTRODUCAO | — Objetivo e Conteudo Esta publicagao serve como suporte ao Curso Basico de Seguranga em Plataforma, e tem como propésito prover com conhecimentos basicos e habi- lidades o profissional que exerga algum tipo de atividade continuada (periodo maior que trés dias) a bordo de Unidades Méveis de Offshore (MOU), de tal modo que ele seja capacitado a responder, de forma ordenada e segura, a situagdes de emergéncia. O contetido, portanto, abrange os requisitos estabelecidos no paragrafo 5.3 do anexo Resolucdo A.1079 (28) substituindo, a Resolucao A.891 (21) da IMO e atende ao padrao minimo de competéncia estabelecido nas Tabelas 5.3.1, 5.3.2, 5.3.4 do anexo 8 mesma Resolucao. Contempla ainda, as exigéncias da legislacao brasileira contidas nas Normas da Autoridade Maritima e editadas pela Diretora de Portos e Costas. O contetido foi dividido nos seguintes médulos: MODULO 1 - Técnicas de Sobrevivéncia no Mar - MOU MODULO 2 - Prevencdo e Combate a Incéndio - Basico MODULO 3 - Primeiros Socorros - Elementar MODULO 4 - Seguranga Pessoal e Relagées Interpessoais r 4.2 — Segurang¢a no Trabalho a Bordo is Trabalhi Com a elaboracao da legislagéo CLT (Consolidagao a Meson me tas) em 1943, os acidentes tipicos e as doencas oe Peo: 2 pari 0s Unicos grupos nos quais se subdividiam os acidentes dO eiona BES con daquele instante, passaram a abranger todos 0S eventos corre! n a5 causas € 0s efeitos dos acidentes, mesmo sem o tinico responsavel. i 4nadécada sequinte, coma finalidade de promovero interesse dos empredia dos por assuntos relacionados a prevencao de acidentes e de doencas profissionals, F owe i (CIPAs). foram criadas as Comissées Internas de Prevengao de Acidentes ( A CIPA surgiu quando a sociedade e alguns empresarios ja tinham detectado a necessidade de se fazer alguma coisa para prevenir acidentes do trabalho no Brasil Em 1941, no Rio de Janeiro, foi fundada a Associagao Brasileira para Prevencao de Acidentes (ABPA). Outras experiéncias também ja existiam como as das empresas estrangeiras de geracao e distribuigdo de energia elétrica, Light and Power, em Sao Paulo (1921) e no Rio de Janeiro, que ha anos ja possuiam Comissdes de Prevencao de Acidentes. A CIPA tem sua origem no artigo 82 do Decreto-Lei 7.036, de 10 de novembro de 1944, A Comissao Interna de Prevencao de Acidentes (CIPA) é um instrumento de que os trabalhadores dispdem para tratar da prevengao de acidentes do trabalho, das condig6es do ambiente do trabalho e de todos os aspectos que afetam sua satide € seguranga. A CIPA é regulamentada pela Consolida¢ao das Leis do Trabalho (CLT) Nos artigos 162 a 165 e pela Norma Regulamentadora 5 (NR-5), contida na portaria 3.214 de 08.06.78 baixada pelo Ministério do Trabalho. A CIPA nao é uma invencao brasileira. Este instrumento de prevencao surgiu a partir de uma sugestdo de trabal- hadores de diversos paises reunidos na Organizagao Internacional do Trabalho (OIT). Eles recomendaram a criagao dos Comités de Seguridade para grupos de 20 trabalhadores. Nos mais de 150 paises atualmente filiados a OMT, existem 6rgaos com diferentes nomes, mas com uma sé funcdo: preservar a integridade fisica e a satide do trabalhador. A industria do petroleo, a siderurgia e tantas outras que comecaram a funcionar, exigiam capacidade técnica e nao contavam com a ajuda da tradigao. Impunha-se novo enfoque para enfrentar as novas técnicas, Era ne- cessario passar a estudar a problematica do acidente a partir de suas causas, Nessa altura, tornou-se possivel sensibilizar a area da engenharia, até entao preocupada principalmente com os assuntos ligados diretamente a producao, para a anélise das causas do acidente. Mas, até que a engenharia passasse a interessar-se profissionalmente pela pesquisa das causas do. aci- dente, havia um longo caminho a percorrer. 4 Legislacao Pertinente ‘A Engenharia de Seguranga tem uma ai eo mpla legislacao, . relata, podendo-se destacar: pla legislacao, que Ihe é cor- - Dispositivos constitucionais - A Constituigao Federal contém diversos dis- positivos relacionados ao direito dos trabalhadores, a seguranca ea satide nos ambientes de trabalho. ~ Lei 6514 de 22/12/1977 - Essa Let alterou o Capitulo V, Titulo ll, da Con- solidacao das Leis do Trabalho, relativo a Seguranca e Medicina do Trabalho. - Portaria 3.214 de 08/06/1978 - Aprovou as Normas Regulamentadoras. - NR - do Capitulo V, Titulo II, da Consolidagéo das Leis do Trabalho, relativas a Seguranca e & Medicina do Trabalho. - Portaria 393 de 09/04/1996 (NR) - A metodologia de regulamentacao na drea de seguranca e satide no trabalho, atribuigdo da Secretaria de Seguranca e Saude no trabalho - SSST, tera como principio basico a adocao do sistema tripartite Paritario - Governo, Trabalhadores e Em- pregadores. - Normas Regulamentadoras do MTE - no momento so 33 NR’s, lista- das na Tabela X abaixo. - Lei 7.410 de 27/11/1985 - Dispée sobre a especializacao de Engenhei- fos @ Arquitetos em Engenharia de Seguranca do Trabalho, a profissao de Técnico de Seguranca do Trabalho e da outras providéncias. - Enunciados do TST - Jurisprudéncia firmada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) relativa Seguranca e a Satide dos Trabalhadores. Tabela X: NORMAS REGULAMENTADORAS E SEUS RESPECTIVOS TITULOS. Ww H.W Heinrich, em 1931, realizou um estudo a partir das andlises de aci dentes liquidados por uma empresa de seguro, concluindo que, de 330 aciden- tes estudados, apenas 30 tinham dado origem a les6es pessoais, das quais s6 uma de maior gravidade. Nao seria razoavel, entao, continuar abandonando mais de 90% de informagées provenientes de acidentes sem lesdo. Dessa for- ma, foi um dos pioneiros da ideia, na época em voga, de que se devia buscar a prevencao dos acidentes somente no estudo de suas consequéncias. Posteriormente, 0 estudioso americano Frank E. Bird reformulou essa teo- ria, apresentando novos valores para essa piramide, baseado em dados da side- rurgia Luckens Steel Co. Mais tarde, ampliou 0 leque de informagoes e, em 1969, apresentou 0 estudo definitivo de 297 empresas, abrangendo cerca de 1.750.000 trabalhadores, concluindo que, para cada lesio grave, havia 10 acidentes com les6es leves, 30 com danos leves a propriedade e 600 quase acidentes. Atualmente a pirémide mais utilizada, inclusive pelo P& Club e OMT, na capacitagao de profissionais é a que relaciona desvios operacionais, inciden- tes, acidentes sem afastamento, com afastamento e obitos. Na Figura 156 observa-se a pirimide de acidentes mencionada. Piramide adotada internacionalmente fatalidade acidentes com afastamento acidentes sem afastamento = a desvios Fig. 156 - Piramide acidentaria (Nébrega, 2007, adaptado) Dados estatisticos Uma das maiores preocupagées dos governos e da sociedade é 0 con- trole e a busca da diminuicao do numero global de acidentes e de dbitos de trabalhadores, nao s6 pela perda em si de cidadaos como também pelo Snus que isto representa para as nacées. Destes dados pode-se destacar como mais expressivos: - Aproximadamente 4% do PIB mundial é gasto com acidentes do tra- balho (dados da OIT, 2003); Existem atualmente cerca de 100 mil substancias quimicas de uso di- ORMA [ fundido, mas para somente 2% destas so sere pedes es ies ce tolerap, Cla para o organismo humano; no caso especifico do pee a a ne trata de atividades e operacées insalubres, encontra-se defa quase 3 anos & hd necessidade de moderizagao e atualizagao de valores teto ¢ lin, de tolerancia; = Sistemas industriais e urbanos esto cada vez mais complexos (grande energia con centrada); - 270 milhoes de Pessoas no mundo sofrem, por ano, algum tipo de acident. de trabalho (1 Brasil le meio por ano!); ~ A cada ano, 2 milhoes de trabalhadores morrem no trabalho, o que equivale 4 quase cinco mil mortes Por dia ou a trés vidas perdidas por minuto; ~ As doencas de trabalho atin gem 160 milhdes de pessoas em todo o mundo, decorrente das atividades prod lutivas (praticamente um Brasil ao ano). Tabela XI: ACIDENTES E DOENCAS OCUPACIONAIS - 2000 A 2005. ACIDENTES — TRABALHADORES TIPICOS DETRAJETO OBITOS 2000 26.228.629 |_304:963 39.300 2001 27.189.614 282.965 38.799 2002 28.683.913 323.879 2003 29.544.927 325.577 2004 31.407576 375.171 60.335, | 2008 | 33.238.617 393.921 MEDIA 29.382.213 334.413 FONTE: ANU, JA em relacéo as partes do corpo atingidas, a Tabela Quintes dados oficiais do Brasil em relacdo a acide ntes do ano de 2005. re DELL) 2 Pa Cone Calter} eee Eran y ys} Fig. 157 - Fatores de acidentes. tes de trabalho. Grandes Acidentes ~ Bhopal (4/12/84) - Vazamento de isocianeto de metila - 200.000 vitimas e 3.000 mortos. ~ Challenger (28/1/86) - Explosio de dnibus espacial da NASA, 72 segundos apés seu lang¢amento, com morte de 7 tripulantes. - Chernobyl (1986) — Explosao do reator principal de usina nuclear falha humana. - Piper Alpha (6/7/88) - Morte de 165 pessoas das 226 a bordo e 02 da equipe de socorro. - Titanic (1912) - A Morte de 1.490 pessoas “ricas” gerou, em 1914, © | Convénio Internacional para Seguranga da Vida Humana no Mar Precursor da IMO 1948, - Andrea Doria (1956) - 1958 Solas. - Herald Of Free Enterprise (24/4/87) - 191 Mortos; a Comissao de Naufragio constatou erro humano e ma Gestao de Seguranca - Co- digo ISM. - Estonia (27/9/94) - 852 mortes — Erro de Pprojeto. 183 Didlogo Didrio de Seguranca Meio Ambiente e Satide (DDSMS) © DDSMS ¢ um instrumento que permite as equipes tratarem de as- suntos relacionados a seguranca, ao meio ambiente e a satide ocupacional, de acordo com as atividades a serem realizadas. Recomenda-se que seja re- glizada sempre no inicio de atividades, mudanga de turos, interrupcao de trabalhos € reinicio, assim como sempre que houver alteracao significativa na fotina de trabalho ou quando o pessoal envolvido nao estiver familiarizado comaatividade. Dentre 0s topicos a serem abordados, destacam-se: ~ Riscos associados aquele trabalho e 4 influéncia em outras ativi dades que possam concomitantemente ocorrer no local; ~ Acessos, saidas e evacuacao; = Equipamentos de protecao coletiva e individual para desempenhar as atividades, assim como formas de realiza-las corretamente; -Se for 0 caso, explicacao da permissao de trabalho; -Sinalizagao de Seguranca; ~ Anilise de acidentes e troca de experiéncia entre os integrantes da equipe. Permissao de trabalho (PT) 0 intuito deste dispositivo é, antes de iniciar uma atividade, passd-la Por um proceso de anilise prévia, com anilise de risco, ‘onde sao aloca~ 5 os recursos para sua realizagdo com 0 maior cuidado possivel a fim He nio car riscos para o pessoal envolvido, para o meio ambiente © para 184 jar 0 pear € aval AO 4 identificat ©” eri E b: al Soe mitre Cader er io de tral terceiros. © objetivo re atividades: 1 executada, visando 4 PFE’ No caso offshore, sdo as seguintes Trabalho em altura; Trabalho sobre 0 ma Trabalho com redes de energiai Trabalho em espacos confinados: - Atividades de mergulho; Trabalhos 3 quente ou com liberagao de fagulhasi -trabalhos com potencial de lberagao de energia: Equipamento de protegao individual (EPI) (Tabela XIl) NR 06 no seu item 6.1, define EPI dessa forma: "Para os fins de aplicagao desta N ; i lorma Regulam: co -s lent - onside s Equparento de aaa aaa Te od, de uso inva utizado pelo trabalhadn, eeecispositivo le riscos suscetiveis de ameagar a seguranca a oe 8 protecai no trabalho’ Segundo o Art 166 d a Consolidaca ! obrigada a fornecer idacdo das leis d aos empregad | lo Trabalho, : tego individual adequados acl Heandl arotutamente, a empresa Perfeito 185 0 grau de atenuacio de um protetor auricular, ests correto, pois este equi passou por exame normatizado e rigoroso realizado pelo INMETRO, = mpete a0 Servico Especializado em Engenharia de Seguranca e em do Trabalho - SESMT, ou a Comissao Interna de Prevencdo de Ack = CPA (nas empresas desobrigadas de manter o SESMT), recomends: spregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade. ibe ao empregador quanto ao EPI: jrir 0 adequado ao risco de cada atividade; mecer a0 trabalhador somente o aprovado pelo érgéo nacional compe- ‘em matéria de seguranca e satide no trabalho; ntar e treinar 0 trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservacao; titui-lo imediatamente, quando danificado ou extraviado; nsabilizar-se pela higienizacdo e manutencdo periddica; unicar ao MTE qualquer irregularidade observada. jabe ao empregado quanto ao EPI: é-lo apenas para a finalidade a que se destina; onsabilizar-se pela guarda e conservacao; lunicar ao empregador qualquer alteracao que o torne impréprio para uso; iprir as determina¢Ges do empregador sobre o uso adequado. ubulacdes da rede de Agua para cor hae Ree Gascon os ond ques de Liquido Gerador de Espuma; ubulac6es, cilindros e difusores de gas carbénico Para combate a incén- otilhas para fuga; toeiras para iniciar alarme ou parada de emergéncia ou de acionamen- nanual de sistemas de combate a incéndio; mangueira de acetileno, nos equipamentos de soldagem oxi-acetilénica. ‘Acor amarela deve ser empregada a bordo para indicar ‘Alertal”, das desquarnecidas de aberturas no piso que nao possam ter guarda~ (0 ou que tenham guarda-corpos eis para passagem de cargas; das horizontais de portas de elevadores que se fechem verticalmente; levadores e plataformas de carregamento; as no piso da entrada de el aredes de fundo de corredores sem saida; estruturas metalicas ou trechos de tubulacoes colocadas a baixa altura; abines de equipamentos, guindastes, pontes rolantes, guinchos, talhas, chos (gato), acessorios de imentacao de carga, etc; vagonetes, reboques, etc, q pamentos de transporte sobre trilhos, \dos de letreiros e avisos de adverténcia; bstculos ou estrutura saliente onde se necessita chamar a atengao (ris- @ acidente ou impacto); g ‘AD-1970 AD-1971 ae a ‘AD-1974 ‘AD-1975 AD-1976 Medidas: 2,5 x2,5cm 5x5cm 40x 10cm 45x 15cm, 30x 30cm > > AD-1977 AD-1978 de Segu- cha de Informagao écnico do m constar: nome t le risco, indicacdes de risco, Todo produto quimico deve possuir uma Fi de Produto Quimico (FISPQ) na qual deve! io, palavra de adverténcia designando o grau d 197 SMT e da Comissao Interna de Prevencao de Acidentes - CIPA, go para trabalhos em espacos confinados ‘empregador deve desenvolver programas de capacitacéo sempre que ualquer das seguintes situacées: intes que o trabalhador seja designado para desempenhar atividades m espacos confinados; ‘Antes que ocorra uma mudanga no trabalho; Na ocorréncia de algum evento que indique a necessidade de novo reinamento; Pelo menos uma vez ao ano. sde treinamento e capacitacao iltimas alteracdes das Normas Regulamentadoras estao — con- ‘a necessidade de comprovacdo da aquisicao de conhecimento, ,tendéncia mundial de proficiéncia na parte de SMS. e de Protecao ao H2S re 08 gases produzidos naturalmente no material organico em de- | est’ 0 sulfeto de hidrogénio, ou gas sulfidrico (H2S), que € um mais pesado que 0 ar, incolor e inflamavel, com odor caracteristico dre’ quando em baixa concentracao. £, também, um subproduto processos industrais. Niveis toxicos desse gas podem ser encon- m instalag6es industriais como cortumes, refinarias de petréleo, em fébricas de papel e tecidos sintéticos, entre outras. 9 de hidrogénio é um dos mais frequentes causadores de morte mbiente de trabalho, por exposicao ocupacional. forme Portaria 3214/78, do Ministério de Trabalho, Norma Regula- NR — 15, Anexo 11, 0 limite de tolerancia 4 exposicao correspon ym ou 12 mg/m’, por 8 horas de trabalhos diarios ou 40 horas se- istem paises com outros parametros, 5 ppm ou 10 ppm. Entre as -as deste gas podemos citar: fuito téxico, mata em pouco tempo. or é percebido em baixa concentragao ~ 0,02 ppm. ibicdo do Orgao Olfativo ocorre entre 3 € 15 min -100 ppm. ima de 100 ppm, os olhos e a garganta comecam aarder

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