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soe direito material enre aso edireit subjetivo. No dirlta romano, a ato era Inais importante que w dcetosubjetivo, E pode-se dizer que ela o comand, ‘mesmo porque no bavia una defnico de aito geal para dirt subjeivo."™ Este ultimo comegou.tornar-se maisimportanteauaves da aplicacto do conceito de causa material, 0 que ocorreu com os glosadores. O dirito mate- fal, aualmente ¢ causa do dirlto formal, pois “obligato est causa et mater ‘actions O dreto material seu turno,é mais rioem dititos edeveres do {que o processul em ages, Esto porque 0 nascimente dos deveres nem sem pre se verfca tendo em vst a protec juridica. Mas, entre odieito mater € formal hd mutuainterrelaio. certo que o desenvolvimento das instiui- ‘bes no se realiza com a “prodigalidade” do direito romano clissco, E forade ‘duvida, contudo,quea jursprudéncia tena funcoescriadoas. Admite-se hoe, ‘sem vailgto, ese postulado Bats verifcar que, entre nds, lém das fontes ‘tadiconas,inclu-se cero tip de sociedade de fato, como a que pode vsultar do concubinat.™ Poderseiacaacterizs-lo como “rlags contatul de lato", pes dos ermos equivocos desta expresso, Como uso que delase faz, quer st dar enfase a circunstincia de que o ato formador dessa sociedad no € negocio jridico, masatofato que se desenvelve de modo contnuado Falta, no exemplo ‘ado, evidentemente a affect soitaise, no entano,conferem-se direitos de ‘modo geal sent admisivels numa socedade. A jrisdicicaio ds prinipios re postivas nto pode porém, fica a0 arbitrio do juz Impdc-se, como nectss- ade, que a tora da justia se vena refletir no campo ds dogmitia, Mesmo o pretor, em Roma, ao admitr @ existéncia de uma acto para hipotese no especifiamente prevstanoalbo previo,” nto o faziade modo arbitraio, pois sua atividade estava condicionada a elieazes principios subjacentes.™ "omg tr Geb p29. "la acl ton net, 6 pe Cag, ar excep. ve Chm Ce Hens do TRS, on ing 12738 Ba, OV, No Sgro Peder hoar ds crane endo for us depend fr concen, ‘stim mae etd Tm fore kp. Leb esge hes or wcXV 1 “age, asa bo Sem ras, pot der, ee oro pt SS Tes Sami aes, ‘nip sertante aaa cmont de haa areesde deers smo ‘sudan gsr ep pores npnsrais specs ray om Stour as onan ar tn cp ce {Eel g tne ero, obs esas, Pipe | | otrencocome proceso | 7 Fontes das obrigacées 0 tratamentoanaltic das fones proven das “manuals” exstentes 20 tempodo dreto romano. Galo Jtasdividiaem exconraca cex dlc Com { nsttutas de Justiniano, aparecem, ao lado da divisto tradicional, as quase ex fontractu’™ eas quase exdelictu. ‘0 Codigo Napoleonicorecebeuade Justiniano edifundiva, tendoalguns ‘gos posterior disposto de mode similar Numa dessas quarocategorias ‘deveria procesarse o enquadramento de todos os tpos posses de tos ro- {am no plano soiologico, pos aparece para jusificaro nascimento de direitos « obrgagdes, quando nao existe contrato. Abrange, através de nova formull ‘ho, as hipoteses que comumente se clasiicam como de culpa in conrakendo. ‘Algumas objedes foram feta a escolha da denominagao “conto so cla” Letmann! preferia que se adotasse a de “quae-conrato".O term “con- {ato sci” todavia, entrou vigorosamente no vocabulii jurdico, sendo,pe- ras, dscutvel sua prestabliade para a cigncia do direto. Cingese, pois, © Titigio,em admits ou negar o cantato socal como forte. Muitos jurists adm tem-noe alguns eodigesregraram a espécie, como oda Ilia ™ seu a. 1.337 salienta que as pares no curso das atividadespré-onttatuais devam compor- ‘ad-Din Reon al psi "nS, rand ibe, p 40; Schade p30 sp: Sager. Kam, sth ts Ped Dc Ravn panes Laoback Lp 38 Beta Facuk ai ipsione ip 8 Te peptde"rn sc er socelg Whe, Sion p22 es TS ARTTSST SL po ello sme dle aa «la forma dete, eons cera nd a ok” 76 | Robins como process se segundo a boa-é. Concedendo-se, ad argument, que 9 principio sume Incida sobve atos pré-contrataais, mister se faz examina que deveres deles promanacto. Em primi lugar, quanto o dever com o ditt se consituem Em algo concreto. A expresso “diretosubjetivo" esa indear que o dreito ti respete, de modo must parcult, a determinada pesson Seckel em dissertago sobre os direitos formativs,considrad genial, csclaecen que 0s direitos subjetivo se diferenciam das mers aculdades por ‘que nto cabem a odes indisuimamente. O drt subjetvo¢ sempre um plus, «em face do que todos ow muitos podem: um poder que nto cabe 20s demas” ( dever que tnforma o dreito obrigacional ¢ assim, tambem dever perante eterminada pesso, e nao perante todos indistitamente ‘Afrmow-se que a culpa extracontratual nao consists em outa cos Sento no descumprimento de deveres jurdicos generico. Tie deveres,bem se ve seriam supostos. Masa esse tipo de dever contrapoe-s 0 re, oconcreto, 0 ‘que nasce de uma relago juridcs, de sorte que a generlidade desses deveres, suposts impede que jam considerados subjetvos. ‘As tividadespré-coneatsis, firmam alguns autores, constituem-seem sos concreos,dirtldos a pessoas tambem concretamente determinadas, re velando interesses, asua ve, coneretos.E segundo est racictnio, a situagao diferiria da aplicagao sual do noemino laedere, porque se cua de harmoni- zr, tansigir, demonstar vanagense desvantagens,enfim, em coopers para que se realize um ato juridco. E a eategona do “contato socal” deveria ser, forgosamente, a de ato-Bto, Ora, temos enti a primeira dificuldade: 0 ato favo ato material, ¢ completamente indiferent a vontadee, em conseqaenci, 40 Bim, como se detxou claro quando se tatou da traded. € imprescindiel, portant, que exista um ato anterior que ede sentido, porque oato-fato como {al ndoo poss. Como restringir essa figura somente a avidades pré-contr tus? Se se tratase de categoria na qual fosse inserida a vontade, a resticto| ‘iri em razao do fim constante no ata jridico.Admitindo-e,porem,afiguea do “conto soca, nio poder ele ficaradsrto as aidadespré-contratii, salvo tatamento legislative especie, como o fz 0 Codigo Civil taliano. Por eoerdnca, deverajasificar todas a hipoeses,sdqurindo émbito similar a0 conceio na soiologa ‘Dequalquer forma, os deveres nto serlam conerstos,o que afasaria qual- ‘quer possiblidade de pensar em assemelhlos aos que nascem da incidenca "Geng Acoegsseomoprocene | 77 ‘ou concresto da boa-f,no desenvolvimento da relagtoobrigacional. Ademats, ‘fim ¢ cue daa medida a esses deverese determina ua intesidade, NSo se ‘pode parficarashiptese porque 0 "contato social constitu ato-fato , como tal, no revela a fnalidade. Beth dew-se conta da dificuldade que & posi ‘ensearia, ese inelinou por considera esses deveres previos& realizado ‘negéclo jridieo como antecipactobos-f contratual ou coma Seu efeto pre- Tiina ™ Com sso, porém, nto se afataadificuldade dogmas diiculdade queo proprio Betti confessou: "Resa tuttavia gui non ancora um rapport di ebligazion"™ ara que se possam submeter as esses danosas que nao decorrem de um ‘ato lito absluto ao pero da reparacio, é preciso dare extensio o con- éxito de dano, como o faz Nipperdey!™ que vé nos dietos decorentes do eontato soci” mera causa de responsabilidade (Hafungsgrand). Os direitos aque dela nascem assemelbamse aos provenientes de um contrat, mas Seas pore fitico€de ordem delta Atosexstencias uit problema que necesita ser examinado ¢ datipficagao sociale suas conseqaencas. Como salud algumas vezes, le pfiea diferentes at- vidades dos particulaes, que se toram usuals, comuns, no curs dos tempos. ‘Aestrutura desses negocios, reolhides pela legisla, pastou a denomina-se tplea. Mas ng se suponha que ofux soe, com aiplicagdo da lel, terseia pralisado, A socedade moderna vem-secarncerzando por incessant epro- sressiva padronizago. Assim, a margem dos seus pos legals, estabeleceram- 50s que se poderiam denominarsocais, por obra e influencla de praticas reiteradas,ipos ess ainda nto reebidos e normados convenientemente, Re- sullado de patcascontinuadas, de costumes, esses tipos ema cogencia pecu- liar ao “poder” da socedade, Simchat "Stench 129.1913 Aa yh eta po pr erin ‘dno densa meres eg Rec Eat 93.91 de 121909 Ren Se Sent 0 Esa afirmativa importa em reconhecerhaver outros elementos de fixa- ‘0 no mundo socal, alem do dieito, Todos eses elementos atuam sobre a stividade dos individuos, processando-se uma etruturagio, um pica se de condutas, na qual a vontade inivicul, em vitae da objeuvagdo decorente dd incidencia daquelesfatoressocas, ai pasando parao segundo plano. Em ‘utras hipétests,o resultado se supe to abviamente desejado, a ponto de censejr,embora poss parecer paradonal, que ndo se pesquise sua enstncia, Sito 05 atosabsolutamente necessrios a vida humana. A vpifiagto somente cresce de ponto ¢ de importtneia quando se tratar deste ultimo tipo de ao, pois relatvasee objetiva-se a vontade, de modo a converter o que seri it ‘hes, negocio juriico em verdadero ato-fata, Os ato de ipo existencial ree -em-se as necssdades basics do individuo, tis como alimentag, veststo, ‘gua etc. Ninguem poders pensar em anulislosdeude ques realizem dent de ‘oldes normais eadequados, sb a alegaio, por exemplo, da incapacidade de tra das parts. O nimero de atvidades, que se insere na esfera do necessrio ‘ouexistencal, depende dos uss eeoncepybes devia de cada pov, havendo, orem, um minim comm, Atos de direito publico formativos dedireito privado ‘A respita da posibildade de formacto de direitos e deveresaravés de “contrato ditado”, diverge a doutrina, No estado de direito, em se he como {ncompatve! com as garantisindividusis. As relagoes ene Estado e particu Jar evoluram a partir do estado de policia, no sentido de que somente em caso> excepetonais,prevsts na Lei Fundementl, eram de admitir-se requisigoes administrativa, aque se assmelham os ‘contratsditados" No estado depo cia, o que hoe se denomina“investidurade fnciondro pablico™consstiaem ‘equisgao do Estado, em “cntraocoatvo",a qual odestinaari ato se pode +a opor Eraa requlsigiode servigosqueassumia a igurade “contrat” O mesmo scedia com as requisigtes de bens de paticulares'™* Mas esse poder do Est, do se resting com o advento do estado de direto a partir do qual foram. consideradas inadmissves as aludidasrequisigds, porque lertam dct © sarantassssegurados pels Bills of Rights. 8 come de Grn ice 2nd vapdeatis, (OFsado, aes temo, manteveo poder fiscal ea possibildade de interir, 1a ordem economia, atendidos o5 requisitos, também consttucionalmente disciplinades. Admiindo como consttucionalo“contatoditsdo", apesar das testis fits, le seconstituiria em “relagio mista, uma vez que 0 ao de ‘ing pertence ao ditelto publica eo posterior desenvolvimento da obeigs- ‘io, 0 dizeit privado.O *contatoditado", como “vontade ow fat do print De’ wsualizado na dimensto do deeito peivado, assemelharse-iaa um ato fato", por nBo ter havido cooperasto do particular para sua exsitcia. Sob 0 Angulo do dieito public, euida-se de ato administrativo formador de direitos subjetivos privades, (Quando, no entanto,o Estado participa do vinculoo qual é estabelecido ‘em seu benelcio, alm disso, nfo se deiza aos particolares qualquer espaco ‘ara a manifestato de suas vontades, nas ulterires fase da relagio— no thes ‘abendo, em eonsequéncia, qualquer dieitoformativo, como 0s de dendncia, resolugio et, assim como ocore, de regr, nos chamados “empréstimos com palsrios"~,cuid-se, af, de mera requisgdo administrative, nto de contrato ‘ita, O que caracteriza o contrata ditado € o seu mascimento por ato de direltopublicoe a submissio das ulterioresfases da relaio obriacional as tegras de direitoprivado. Surido como decorrtncla da planifiagto econo ca, nas dus ltimas gueras, e largamenteutlzado pelos ptss totlitrios, fo € de admitirse, entrtanto, sua eistncia dentro do estado de dieto, por atrto com as garantis edirelios individuals, notadamente com © principal dels, qual ea, oda liberdade. a, nite nos, quem defina o *contrato dtado” como verdadelr contra- twceaflme que o regime contatual vem sofrendo continuas modificaptes, de modo que se poss compreender, entre o seu mimero, esa figura." ‘Certamente, no se pode haver como contato, como negocio jurdic, pelo menos no concetoatual, 0 *contrato ditado”, pois faltatheo elemento ‘olitivo, sem o qu, no direto moderno, nao se pode quaificar um fo jr ‘ocomo contrat. Ajunspradenci, todavia, sem disestir propriamenteocon- ‘eto, tem admitido contratos cativos de subsericlo de agdes para certas 80: ‘Gedades de economia mista "Spans Potent pnt, 1059p. Ai con amb Sema Ao STEA Comttegoblia e147 on 212 nrmou epecicomene Soe ante tae {plo Ueber Derecho eo ae vita Sogn 38 eeepc el decent Min Ap Ds er, 0 | Actrinto cone proceso Fontes comsuporteféticonormado Larenz inclu entre as foes normades os ats ices, aresponsabilidade pelo isco, ocnriquecimento sem caus, a gesto de negécioe, adminisragto Tegal de patrimonio alheio,alem de outros. Seria dificil enumerar todos os peccitos, dentro do dreto civil, geradores de direitos edeveres.Algumas des ss Fonte, como a gstio de negdcies, pertenciam ao que se denominava "qua se-ontrato™.O desenvolvimento d tipo ou figura aprfeigou-s até obterre- conhecimente lepisativo, Ene o elementos que compdem o supertelitico da esto de negocios nto se inserea vonade, oacordo ene o vers dominus€ © gestor.O que se valoriza€o resultado material," a transformagio que se ‘opera no mundo dos ats, e pode, por esse motivo, ser qualifiad como sto- favo. Nao descaractriza esa categoria a circunstanca de poder a gestio de negécios desenvolverse de forma continuada, pois para oto rel, ou materia, nto € relevant a sua duracio ‘A reunlto de todas as fontes pel elemento comum, a normagio do si porte fitico, pode obscurecer aspecto importante dentro da eonstructo ogmatica, Na enumeracdo ets no tno, foram alinhadss ontes dogmatica- mente diferentes, as como as delituas. ‘Até mesmo linguagem cfr, pois, em se trtando de dever com orgemem atoll, temo exato nto seria propramenteadimplemento, mas sats" ‘Em raro da “natureza das costs’ sustentam alguns ser impossvel 0 tratamento comum das relagdesjuridicas,em face do problema de suas fontes, ‘quando aquelas decorrem imedatamente dali vale dizer, quando nao se in texpde negéco juridico ou ato em sentido esto! Esta posicio no lev, entretanto, em devida conia que aclassifcaca das fones nao deve ser fetta ‘om base propriamente nos fats, porque as ls podem prever grande mimero eles, absolutamentediversos uns dos outros, mas na quaificao que eles 35- ‘ume quando ingressam no mundo juridico 1 conceito de ato jridico implica alto coeficiente de abstacio e, se classifcaci dos fats juriicos for realmente cienfica, deverdabranger em = Cog Cin 1391 var do intend © Cage Cina 13390) Se omega fr woe Emde comp ane sign iin tome cians ptt ep mo ek Bahco tsa) Actrangocome rece | sex ambit todos os acontesimentos que ingresamn no mundo juridico. Quan ‘doa et preve como fone determinado evento, no qual nio se manifesta vor” tue de particulares, no se cogitara nem de negécio juridico nem de ato em selda srt, Para'0 conceto de obrigagao como proceso ¢ importante « distingto «entre fontes com suport fitico normado enegociis, Em ambas haverd, € cer to, a separacio entre a fase do nascimento © desenvolvimento a do smplemento ou sais, © desenvolvimento da obrigacdo opers-se dentro do direito materia, fembora, por vezes,hajanecessidade de utizarse forma espeifica de liquide ‘0: nos termos do ar. 1535 do Codigo Civil," execu judicial das obriga- (es de fazer ou nt fazer, em geral, a indenizagio de pedas e danosprece- ‘deraa lquidacio do valor respectvo, oda vez que ono fixe lei, ow aconver- ‘sodas parts". O dlscrime entre fontesnegocials e nomadas¢sinda relevan- te, pols embora em ambas as hipotest o process obrigacionalsjapoarizad peloadimplemento, quando se verifiatfonte normada,o desenvolvimento da relagio se realiza conforme o “programa” tragado pela ei Estruturaeintensidade do processo obrigacional O vinculo obrigaional pode possuir graus dlferentes de intensidade. problema relaciona-se com aestrutura das obrigagdes. No principio, xitia sO ‘responsabilidad que recala sobre o proprio corpo do responsivel Masta de surge a possbliade de Uberacio pelo pagamento,e 0 dever passa «ser concbido camo algo que se dnge sass de um rt, «Gil, ade ‘egra, tem valor econdmieo ‘Acbrigaco, como resultado deste desenvolvimento presenta, em sua ‘ctrutura, dois elementos débitoe responsabiidade. Ambos os conceitos me- receram profundo exame, no fins do século XIX, deve-se a Brinzo estabele: ‘mento da diotomia pelo exame da obliga no dreto romano,” Beseer, 20 ‘xaminaro mesmo conceito, no s6 no diet romano, mas também em outo= direitos procurou demonstar que a nogto de obrigacio se apereigoa e desen- ‘volve em vrisfses, as quais podem ser sumariads do segointe modo: val rouse, niciamenteacreunstncia de que tomada de um homem cor pre ‘ak Rahn

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