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Terga-feira, 3 de Janeiro de 2017 ARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Prego deste ntumero - Kz: 400,00 "Tada a carespondencn, quer OReal, quer felaiva ® amincio © sins do «Dito da Repiblicas, deve ser diiaida & Imprensa EP, em Lanna, Ris Henrique de Cidade Alta, Casa Postal 1306, ‘worimprensanacionagovao - End. tee ingens. As its sis [Nacional carvao a! ice A2* sie ASt sie SUMARIO Presidente da Repiblica Dele Pesencan*V1 Spr os aun bo eect do Oca Ce Baa. aetol oan aporgic te carton opens Dens, Decherd n° U1 Schtgls coment lebebitee srsell Manna Demat Prema 2 “pera ora pr fancies de ele Se ee ee “sate saplica no wish ae esb 20.00 m0 Ministério da Administragdo Poblica, Trabalho e Seguranca Social Deco Fseato.°1 17 Sper eure Panis Cro de Femagi Fee ‘decemadores — Revoas toda legislagn que contri o isons ‘no presente Dipl Ministérios das Finangas e da Administracio Piblica, Trabalho e Seguranca Social Despacto Conjunto n2 U1 ‘Aprava 283 quotas para o ingresso no regime especial e geal do Sector ‘do Ensno Superior — Revoga o Despacho Conjunto. $0316 446 de Nowanibro e toda leislagho que entrar o dsposto no presente Diplona PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial ‘de 3de Janata Considerando que a descentralizagao da exeeugao do Orgamento Geral do Estado, através do Sistema Intesrado de esto Financeira do Estado, requer a mstima responsabilidade UT TSSINATURA ‘prego de cada lina pblicada nes Diaios (ba Republica 1" © 2+ série € de Kz: 75.00 e para 937 sale Kz, 95.00, arescido do respective Ano Kz, 611 79.50 Ke: 36127000 lmposto do seo, dependendo a publicasao da Ke 18915000 Ke 150111.00 5 serie de dgosito previo nefectur na tessa a tgrensa Nacinal EB hierérquica dos gestores das Unidades Orgamentais € dos Orgios Dependentes, na execugio dos respectivos oryamentos, ‘Tendo em conta que a observaneia da mxima responsa- bilidade hierdrquica, baseada nas disposigbes legais em vigor, pode ser assegurada pelo cummprimento de regras e instrupdes de execustio orgamental objectivas e adequadas 4 conjuntura, econémica Considerando a necessidade de se estabelecer as Regras Anuais de Execugao do Orgamento Geral do Estado, nos ter- mos do artigo 35.° da Lein. 15/10, de 14 deJulho, Presidente da Republica decreta, nos termos da ali- nea 1) do artigo 120° e do n2 3 do artigo 125. ambos da Constituigso da Republica cie Angola, o seauinte: ARTIGO 1° aprovacao) Sto aprovadas as Regras Anuais de Execuyao do Orgamento Geral do Estado, anexas a0 presente Diploma e que dele é parte intearante ARTIGO 2° (evozacae) 820 revogadas todas as disposigdes que contrariem 0 presente Diploma, nomeadamente o Decreto Presidencial n° 1/15, de 2deFaneiro, ARTIGO 3° Davidase ominsdes) As dividas e omissdes que resultarem da interpretagao € aplicagto do presente Decreto Presidencial sao resolvidas pelo Presidente da Republica, ARTIOO 4° (Enirada em vigor) presente Diploma entra em vigor publicagio. na data da sua DIARIO DA REPUBLICA. Apreciado em Renniio Ordindria Conjunta da Comissao Economica ¢ da Comissao para Heonomia Real do Conselho de Ministros, em Luanda, aos 30 de Novembro de 2016. Publiquess. Luanda, aos 22 de Dezembro de 2016, © Presidente da Repiblica, Jost Eotaroo Dos $asTos. REGRAS ANUAIS DE EXECUCAO DO ORCAMENTO GERALDO ESTADO CAPITULOT Disposicaes Gerais ARTIGO 1" Resrasbisiew) 1, Na execugao do Oreamento Geral do Estado de cada ‘ano econémico aprovado pela respectiva Lei, as Unidades Orgamentais devem respeitar, com rigor, as disposigdes come nadas da Lei n 15/10, de 14 de Julho — Lei Quadro do Orgamento Geral do Estado, da Lei do Orgamento do ano respectivo, da Lei n® 9/16, de 16 de Jimbo — dos Contratos Piiblicos, a Lei n® 18/10, de 6 de Agosto — do Patriménio Piblico, do Decreto Presidencial n° 30/10, de 9 de Abril — que aprova o Regime Financeiro Local, do Decreto Presidencial 1° 31/10, de 12 de Abril — que estabelece o Regulamento do Processo de Preparagao, Execugao € Acompanamento do Programa de Investimento Publico, o Deereto n° 39/09, de 17 de Agosto — que define as Normas Procesimentos a Observar na Fiscalizagio Orgamental, Financeira, Patrimanial © Operacional da Administragao do Estado € dos ratios que dele dependem, do Decreto Bxecutivo no 1/13, de 4 de Janeiro — que determina os Procedimentos de Finissio dda Cabimentagao ¢ de Instituigao da Pré-cabimentagao ¢ do Classificador Orgamental, de forma a assegurar uma aplicagao mais racional dos recursos publicos disponiveis, bem como as disposigoes das presentes regras, 2. No acto da assintatura do contrato de aquisigao de bens € de servigos a organismos do Estado, os fomecedores ou os prestadores de servigos devem exigir destes uma via—a primeira — da Nota de Cabimentagio, declinando 0 Estado qualquer eventnal direto de erédito reclamado por aquisicio debens e de servigos, qtando o eventual fomecedor dos bens cu prestador dos servicos nao apresente o comprovativo da liquidagao da Despesa CAPITULO IL Disciplina Orsamental ARTIGO 2° (Documentos do Sistema Integrado de Gestto Financeira do Estado) 1. O Sistema Integrado de Gestao Financeira do Estado (SIGFE) assegura a dinamica ca eficacia da execugao orga- mental ¢ financeira descentralizada do Orgamento Geral do Estado. 2. Os documentos para a movimentagéo dos recurses financeiros no SIGFE sao os seauintes: 4) DAR — Docurmento de Arrecadagao de Receitas, utilizado para arrecadar receita; +b) GR— Guia deRecebimento, utlizada para o depo sito de outs receitas, caugdes e devolugbes de ©) Bordereau Banccrio, wilizado para a entrada de recursos provenientes dc financiamentes intemos e extemos, @) NRF —Necessidades de Recursos Financeiros, utilizada para solicitar Direecio Nacional do ‘Tesouro areal necessidade de Recursos Finaceiros, €) OT —Ordem de Trensferéncia, uitizada pela Direc- ¢¥0 Nacional do Tesouro para a transferéncia de recursos financeiros, OS— Ordemn de Saque, utilizada para efectuar pase mentos em nome do Estado; g) NCD —Nota de Cobimentagio de Despese, utili- zada para identificar a classificagao orgamental a importincia de cada despesa a efectuar em nome do Estado; I) NACD — Nota de Amulagio de Cabimentagio de Despesa, utilizada para anular a cabimentacao processada, repondo o saldo orgamental da res- pectiva rubrica orgamental: 1) Mensagens electrénicas padronizadas, wtilizadas para a realizacao de pagamentos, com otigem no pazador, através do sistema de liquidagao por bruto ean tempo real do Sistema de Pagamentos de Angola (SPA). ARTIGO 5° CExecucio darecelt) 1. Todas as receitas do Estado, inchiindo as receitasadinne’- ras, as receitasresultantes da venda do patriménio imobilisrio do stado, os emolumentos ereceitas similares, devem serreco- Ihidas na Conta Unica do Tesouro Nacional (CUT) domiciliada no Banco Nacional de Angola (BNA), independenfemente de «estaremn ou no consignadas 4 alguma Unidade Oryamental, 2. As receitas Consulares das Misses Diplométicas, nomeadamente Bimbaixadas, Consulados ¢ Representardes Camerciais da Repiiblica de Angola, devem ser recolhidas nas respectivas contas bancias. 3. As receitas referidas no mimero anterior destinam-se a siportar despesas, no limit da ProgramagaoFinanceir trimestal autorizada, das respectivas Missbes Diplomiticas, devendo os cexcerlentes nas contas bancérias sobre a Programago Financeira ser transferidos para CUT até ao 5.° din do més subsequente. 4, Para efito domnimeto anterior, as Missbes Diplomiticas ¢ Consulares devem informar, de forma documentada, a Direcga0 “Naciotal do Tesouro do Ministerio das Finangas, até a0 5° dia do més subsequente, sobre as suns disp onibilidades no final do més anterior para efeitos de acompanhamento ¢ controlo. I SERIE —N° 1 ~DE 3 DEJANEIRO DE 2017 5.A transferéncia dos recursos para as MissBes Diplomaticas Constlares ¢ feita, em reara, trimestralmente, podendo 0 Ministerio das Finangas, quando necessirio e justificad, alte tar esse procedimento para transferéncias mensais 6. As transferéncias referidas no niimero anterior devem ser efecitindas por dedugio das disponibilidades declaradas, de acordo com 0 n.° 4 do presente artigo, com ausilio de extractos bancérios 7.As Miss6es Diplomitcas, os nsitutos Publicos, os Fundos Auuténomos, os Govemos Provinciais ¢ as Administragdes Mamicipais, bem como quaisquer éreias da. Administragao Central e Local do Estado que detenham receitas préprias, ficam obrigados a informar a Direcgao Nacional do Tesouro, trimestralmente, até ao 10° dia do més anterior ao do inicio de cada trimestre, sobre as alleragves ovorridas na previsto dareceita do trimestre seguinte & Asreceitas commitarias dos Governos Provinciais e das [Administragdes Municipais devem ser arecadadas apenas em contas de recolhimento, cuja abertara eareve de autorizagao do Ministro das Finangas os seus saldos so transferidos dliariamente para a CUT, para posterior disponibilizagao sob a forma de Quota Financeira de despesas orgamentadas, 9. Os valores da Receita Petrolifera da Concessiondria Nacional que tenhiam de ser retidos peta sua relagao com contas de garantia de créditos extemes do Estado, ou outras despesas, so resistadas de modo escritural, incumbindo a SONANGOL, EP apresentar, mensalmente, até a0 21° dia do més seguinte aos quais se referer, os correspondentes dados @ Directiio Nacional de Contabilidade Publica do Ministerio das Finangas , contra a confirmacdo dos mesmos, a Aduinistragao Geral Tributaia deve emitir os cerrespondentes Documentos de Arrecadagiio de Receitas (DAR). ARTIGO 4 (@rogramagto Financers) 1. A Programagio Financeira fixa 0s limites para cabi- rmentagio da despesa a favor das Unidades Orgamentais da Administragio Central, da Administragdo Indirectae da Unidade COrgamental do Governo Provincial de Luanda ¢ o limite consolidado de recursos a afectar as Unidades Financeiras, observados, para todos os eftitos, os respectivos créditos orgamentais. 2. As despesas para as quis ¢ exigivel a cabimentagio pot estimativa ou global na sua execuiedo, notieadamente as contratuais sio inseritas na Prosramagio Financeira Anual no limite do crédito oryamental, 3. As Delegagies Provincinis de Finangas constituem-se como Unidades Financeiras, sendo responsaveis, enquanto tal, pela consolidagao dos elementos exigiveis para a Proztamagao Financeira as Unidades Orgamentais sediadas nas tespectivas provincias, com excepeto de Govemo Frovincial de Luanda, 4. Constituemse também como Unidales Financeiras, 0s devem conter os seguintes dados de fundamentagao: 4) RazBes da nfo inserigdo da despesa no argamento aprovade; +b) Execuctio do crédito inicial e as razBes que deram, origem a insuficiéncia orgamental, ¢) 0 incremento qualitative ou quantitative, nos niveis| dos servigos ou acyoes; ) Cépia do (6) coutrato (), que originaram a despesa e respective visto do Tribunal de Contas, nes temnos I SERIE —N° 1 ~DE 3 DEJANEIRO DE 2017 u dos limites de despesas fixados para fiscalizaco preventivana Lei que aprova o Orgamento Geral do Estado; ¢) Base de célculo da solicitagao de crédito adicional por natureza econdmica da despesa, conforme o ‘Modelo em anexo as presentes Regras, J Créditos adicionas ja antorizados no ano econsmico 4 Unidade Orgamental, 2) Demonstrative da alteragto do orgamento; 4 Consequéncias do nao atendimento da solicitagto. 2. Os processos de crédito adicional em despesas com pessoal devem ser instnudos apenas com as informagbes das alineas a), b) ¢ f) do presente artigo, mediante a apresentagao e preenchimento dos Mapas de Planeamento de Efectivos € demonstrativos da necessidade anual, conforme modelos ane- xos as presentes Resras. 3. As solicitagdes de créditos adicionais das Unidades COrcamentais dos Oratios de Soberania e da Administragio Central do Estado devem ser remetidas pelos Titulares dos Orgios de Soberania dos Departamentos Ministeriais, apos instrugao do parecer pelos Gabinetes de Estudos, Planeamento Eatatistca que evidencia a necessidade de avaliagao subse- quente, ao Ministro das Finangas. 4. As solicitagdes de créditos adicionais das Unidades Orgamentais da Administragao Local do Estado devem ser remetidas pelos Governadores da Provincia, apésinstrugso do parecer pelos Gabinetes de Estudos, Planeamento e Estatistica ¢ obtido o parecer da respectiva Delegagao Provincial de Finangas que evidencia a execuedio orgamental e financeira da Unidade Orgamental einsuficigncia orgamental, ao Gabinete do Ministro das Finaneas. 5. OParecerreferido nos n= 3¢4 do presente atigo deve ter o seauinte ented: 4) Tntrodugo, bj Indicagao ¢ breve referéncia a base legal da despesa specifica a realizar, ©) Créditesadicionaisjé atorizados no ano econémico Unidade Orgamental 4) Peso percentual do crédito adicional e do total de créditos adicionais ja aut los, em relagao as despesas de fimcionamento da Unidade Orgamental, «#) Sintese das 2766s da atribuigho do crédito adicional 6.As Unidades Orgamentais-Delegagoes Provinciais deve remeter as solicitages de créditos adicionais aos respectivos Departamentos Ministeriais para apreciagéo ¢ cumprimento do estabelecido no presente artigo. 7. As solicilagbes de créitosadicionais am despeses cam 0 pessoal das Unidades Orgamentais dos Orgios de Scberania€ da Administragao Central ¢ Local do Estado, devem ser reme- tidas, pelos Secretarios Gerais ou Entidades Equiparadas dos Graios de Soberania, dos Departamentos Ministriais € dos Governos Provincias, a Direegao Nacional do Orgamnento do Estado ea Direcgao Nacional dos Orgamentos Locais, ambos ddo Ministerio das Finanga respectivamente. 8 Oseréitos adicionaisqueresitem em aumento, cima de 10% do Limite de Despesa da respectiva Unidade Orgamental, aprovado pela lei ual do OGE, excepto as de pessoal e de projecios de invesimentopiblic, sto autorizados pelo Titular do Poder Executivo, 9. Os créditos adicionais que resultem en aumento, até 10%, do Limite de Despesa da respectiva Unidade Orgamental, apro- ‘ado pela amtal do OGE, exept as de pessoal ede projects de investimento publico, so autorizados pelo Ministro das Finangas. 10. Os eréditos adicionais em despesas com o pessoal dos Oraaos de Soberania ¢ da Administragao Central do Estado € dos Grgios daAdministragio Local do Estado, por contrapar- tida das «Reservas Espec ificas» para despesas com o pessoal, sao atorizados respectivamente, pelo Director Nacional do Orgamanto do Estado pelo Director Nacional dos Orgametos Loca, ambos do Ministrio das Finangas. ARTO 1 (Cras aos por cater ern) 1, As alteragdes orgamentais por contrapartida interna devem conter os seguintes dados de fimdamentag io: a) Motivos da subavaliagao da dotagao orcamental, (b) Reavaliagao quantitativa ou qualitativa da despesa; c) Resultados esperados com o reforgo de dotagao corgamental, ) Motivo da sobreavaliagio da dotas0 orgamental proposta como contrapatia ) Reprivizagio das aeges que levem @ economia de reeusos: J Implicagoes da nao-aceitagao da solicitagao. 2. As alterages orgamentais por contrapartida interna ‘am despesas de funcionamento da actividade basica (excepto despesas de investimentos) dos Oras de Soberania © da ‘Adminisragio Central do Estado devem ser soicitadas pelos titulares das respectivas Unidades Orgamentais, ao titular do respective érgto orsamentalemutcrizadas por est, apés parecer favoravel do Gabinete de Estudos, Planeamento € Etatistica do Departamento Ministerial, desde que esta inseridos no mesmo projecto ou actividade. 3. As alteragdes orgamentnis por contrapetia interna em despesas de fncionamento da nctvidade basica dos Oraios da Administra¢ao Local do Estado devem ser solicitadas pelos titulares das respectivas Unidades Orgamentais ao Titular do Governo Provincial e autorizadas por este, apés parecer favo- ravel do Gabinete de Estudos e Planenmento e Estaistica do Governo Provincial, desde que estejam inseridos no mesmo projecto ov adtividade 4. As alteragdes orcamentais por contrapartida interna «em Despesas de Apoio a0 Desenvolvimento dos Orgios de Soberania ¢ da Administragao Central, devem ser solic das pelos titulares das respectivas Unidades Orgamentais & Dircesio Nacional do Oryamento do Estado do Ministrio das Finangas, constando do processoo parecer do Gabinete de Estos, Planeamentoe Estatistica do respectivo Departamento 2 DIARIO DA REPUBLICA. Ministerial, desde que estejam inseridos no mesmo projecto ou actividade, 5. As alleragdes orgamentais por contrapartida intema em Despesas de Apoio ao Desenvolvimento ds Orstios da Administra Local do Estado, devem ser solicitadas pelos titulares das respectivas Unidades Orgamentais ao Delegado Provincial do Ministério das Finangas. 6.As alterages orgamentais por contrapartida interna em Despesas de funcionamento e Despesas de Apoio 20 Desenvolvimento dos Orzaos da Administragao Central € dos Orgios da Administragao Local do Estado que nao estejam insetidas no mesmo projecto ou actividade, devem set sol citadas pelos titulares das respectivas Unidades Orgamentais ‘a Direeso Nacional do Orgamento do Estado e a Direcge Nacional dos Orgamentos Locais ambos do Ministerio das Finangas, respectivamente, constando do processo o parecer do Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatistica do res- pective Departamento Ministerial ou Governo Provincial. 7. As alterages orgamentais por contrapartida interna em despesas com pessoal dos Oradios da Administragio Central © dos Ongaios da Administragio Local do Estado, devem ser solicitadas pelos titulares das Unidades Orgamentais ao titt- lar do respectivo Orgdo Orgamental ¢ s#o autorizados por cstc, mediante a apresentagao c preenchimento dos Mapas de Planeamento de Efectivos justficativo e demonstrativos da necessidade anual, conforme modelos mexos as presen- tes Rearas, 8. Todas as alterages orgamentais por contrapartia intema nfo previstas nos nimeros anteriores, devemn ser remetidas ‘a0 Ministério das Finangae pelos respectivos Titulares do Departamento Ministerial da Administragao Central ¢ da Administragao Local do Estado, constando do processo 0 parecer do Gabinete de Estudos, Planeamento ¢ Estatistica do respectivo Oreio Orgamental, elaborado nos termos do nS 1 do presente artigo ¢ sto autorizados pelo Secretario de Estado do Orgamento. aniga 18 (Catach de eres) 1. Bautorizado o Ministro das Finangas a cativar ea des- cativar até 100% dos eréitos orgamentais de novos projectos do Programa de Investimento Piblico (PIP) ¢ das Despesas de Apoio ao Desenvolvimento, 2. As descativagses dos eréditos cxgamentais sto soliet- tadas pelos titulares dos respectivos Gratis Orgamentais e sao autorizados pelo Ministro das Finangas, mediante a apre- sentagao de: 4) Relatério final do procedimento concursal; ) Garantia da existencia de fonte de financiamento. anrigo 19 (Contrapontids ents prejectos do Proarama de Invetmento Pace) 1.0 créditos adicionais por contrapartidas interna asseat- rada em projectos do Programa de Investimento Pblico s8 cefectundos pelo Ministério das Finangas, por solicitaeo do Ministerio do Planeemento e do Desenvolvimento Territorial que indi o process, inclusive o «Espelho de Crédito A dicionaby no SIGHE, em coordenagao com a Unidade Orgamentalsolicitant, 2. Astransferéncias de dotagdes, a titulo de contrapartidas: intemas, elativas as despesas do Programa de Investimento Piblico, somente so efectuadas pelo Ministerio das Finangas, desde que seja observado o equilibrio entre as Fontes de Recurso. 3. As solicitapdes de contrapattidas intemas de projectos do Programa de Investimento Piblico remetidas ao Ministerio do Planeamento ¢ do Desenvolvimento Territorial para apreciagao cc subsequente tratamento, cujo equilibrio entre as fontes de ‘recursos nfo tenha sido observada, carecem de decistio prévia do Ministerio das Finangas, por solicitagao do Ministerio do Planeamento e do Desenvolvimento Territorial. 4. Os eréditos adicionais por contrapartida interna assegurada em Projectos do Programa de Investimentos Publicos, que resultem em alteragao da fonte de recurso, s4o autorizados pelo Ministerio das Finangas, 5. As Contrapartidas entre projectos do Programa de Investimentos Piblicos solicitadas pelo Ministério do Planeamento € do Desenvolvimento Territorial, nos termos dos ntimeros anteriores do presente artigo, sto efectivadas no SIGFE pelas Direccdes Nacionais do Orgamento do Estado dos Orgamentos Locais do Ministésio das Finangas, CAPITULO V Programa de Investimento Pablico ARTIGO 20° (Fxecugao de projects am gerald) 1. O inicio da execugSio fisica e financeira de um projecto do Programa de Investimento Piblico carece de utorizagao prévia do Ministerio do Plancamento ¢ do Desenvolvimento ‘Territorial, com base na verificagdo do seguinte: 4) Cépia completa do contrato assinado ehomologado pelos Orgies competentes, incluindo o cronograma fisico efinanceiro de exeengio do projecto, com interligagao trimestral +b) Cépia do relatorio sintese do processo de execugiio da contratasao publica; ) Cépia do Despacho Presidencial de autorizagao da contratagao, para os contratos de valor igual ou superior a mil milhGes de kwanzas, ) Copia do visto do Tribunal de Contas, nos termnos dos limites de despesa fixados na Lei que aprova © Orgamento Geral do Estado. 2. B vedado o inicio da execugto fisica dos contratos dos projectos do Programa de Investimento Publico, eujas fon- tes de financiamento da despesa nao estejam asseauradas, 3. As dotagses orgamentais a inserever na Programagao Financeira enos Planos de Caixa do Tesouro devem estar de acordo com os cronogramas financeiros de desembolso dos projectos do Programa de Investimento Publico devendo para I SERIE —N° 1 ~DE 3 DEJANEIRO DE 2017 13 6 efeito, as Unidades Oramentais executarem a solicitag#0 no Sistema Informatico do Programa de Investimento Piilico do Ministerio do Planeamento e do Desenvolvimento Territorial, ue, apés apreciagio, as remete a0 Ministerio das Finangas 4. As Unidades Orgamentais devem solicitar no Sistema Infonmético do Programa de Investimento Publico do Ministerio do Planeamento € do Desenvolvimento Territorial, trimes- tralmente, até 0 dia 10 (dez) do més anterior a0 inicio do trimestre dereferéncia, a proposta de Programagto Financeira ‘Trimestral dos seus projectos inseridos no Programa de Investimento Publico ¢ inseritos: no OGE, diferenciamdo as despesas a liquidar em moeda nacional e aquelas que repre~ sentam responsabilidade directa de liquidago ao exterior 5. 0 Ministerio do Planeamento ¢ do Desenvolvimento ‘Temitorial deve validar e enviar as propostas de Programagiio FFinanccira Trimestral dos projectos do Programa de Tnvestimento Piblico das Unidades Orgamentais, ao Ministério das Finangas, até ao dia 12 (doze) do més anterior a0 inicio do trimestre dereferéncia 6. Na proposta de Programagio Financeira Trimestral, no Plano de Caixa ena utilizacio da Quota Financcira disponi- bilizada, tem prioridade a execugtio de projectos em curso 7. Aadjudicagao das obras dos projectos de investimento ‘publico inscritos no Orgamento Geral do Estado deve ser feta nos termos da legislagio em vigor & Os empreiteiros adjudicatarios das obras ligndas aos projectos de investimento piiblico devem apresentar uma arantia de boa execugao da obra ao Estado, aceite por este fe que seja executvel em bancos damiciliados em Angola 9, 0 pagamento de equipamentos ¢ material duradouro aadquiridos directamente junto de fomecedores domiciliados no estrangeiro, deve ser feito, necessariamente, com a aber tura de um crédito documentério em banco de primeira linha € contra o embarque da mercadoria, nos termos da leaisla- 0 cambial 10. 0 acompanhiamento da execugao fisica dos projectos compete aos Departamentos Ministeriais e Governos Provinciais de superintendéncia ¢ as Unidades Orcamentais contratantes, através dos érgiies téenicos sectorisis e provinciais de pla- hneamento, em articulago com o Ministerio do Planeanento € do Descavolvimento Territorial. 11. Os pagamentos decomentes da exeeuso do Programa de Investimento Piiblico so realizados contra apresentacao, pelos provedores de bens e servigos ou pelos ennpreiteiros, das comespondentes facturas comprovativas dos servigos prestados e bens fomecidos, assim como dos autos de medi- (0 mensais, visadas pela respectiva fiscalizagaio, quando se tratarem de empreitadas, 12, As facturas ¢ os autos de medigao referidos no ntimero anterior devem necessariamente ser avalizados pelos responsiveis das Unidades Orcamentais demandantes dos ser vigos, bens e empreitadas, obedecendo ao seguinte: a) No final de cada més, os prestadores de servigos, (0s fornecedares de bens € os empreiteiros, devem remeter as respectivas Unidades Orgamentais, 05 autos de medigao do més ou documento equiva lente, devidamente visado pela fiscalizagio; ) A entidade fiscalizadora e a Unidade Orgamental responsivel pelo contrato, avaliam o auto de medigo mensal e caso estejam de acordo, apro- vvamn 0 mesmo através da emissto de Certificado de Aprovacio; ©) Os prestadores de servigos, os fomecedores de bens © 0s empreiteiros, cam base no Cettificado de Aprovacio, emitem a factura correspondente 1208 autlos de medigao aprovades e encaminham 4 Unidade Orcamental para pazamento. 13. As Unidades Orgamentais dever enviar ao Ministerio do Planeamento ¢ do Desenvolvimento Territorial a seguinte documentagio, respeitando os prazos estabelecidos: @) Até ao dia 10 (dez) do més seguinte ao més de referencia os certificados de aprovagao referidos 1a alinea b) do nimero anterior € os respectivos autos de media, 2b) Trimestralmente, até a0 dia 20 (inte) domes seaninte 20 do trimestre de referéneia o relatério de exe- cugao do programa de investimento puilico da respectiva umidade orgamental, tendo porbase as notas de cabimentago, a liquidagio, os eontratos ea factura, os autos de medio dos trabalhos, a solicitagio de recursos financeiros e as ordens de saque, de acordo com a normas definidas no Deereto n° 73/01, de 12 de Outubro, que define (0s ras, as rearas e formas de funcionamento do SIGFE, 14. As disposiges contidas no articulado do Capitulo I das presentes Resras que se referem, genericamente, exe- custo das despesas orcamentais, sio eplicaveis a execugao financeira do Programa de Tnvestimento Pablico, em tido 0 «que nao contraie a sua especifcidade. aRrigo 2" (Pxecugao de projector Mnanctados por faidades de cee) 1. As Unidades Orgamentais devem remeter @ Unidade «de Gestio da Divida Pablica (UGD) copia dos seauintes documentos: 4@) Instrumente juridico que aprova os contratos comerciais, 1) O comprovativo de insergto dos projectos no PIP, €) Os contratos comerciais visados pelo Tribunal de Contas ¢ das respectivas Notas de Cabinentagao Global, de acordo com a legislagio vigente sobre 4 DIARIO DA REPUBLICA. a execusio financeira de Projectos de Investi- mento Piblico, <4) Assim como outros elementos solicitados pela UGD de acordo com os procedimentos definidos por esta 2. As Unidades Orgamentais devem apresentar ao Ministerio do Planeamento e do Desenvolvimento Territorial, sempre que se tome necessério para a correcta execugao do projecto, a ide de créditos adicionais por contrapartida interna. 43. 0 acompanhamento da execugao fisica dos projectos compete aos Departamentos Ministeriais, Govemos Provineiais de tutela e as Unidades Orgamentais contratantes, atraves dos Corgis téenicos sectoriais e provineiais de planeamento, em ati- culaglo com o Ministerio do Planeamento e do Desenvolvimento Territorial 4, No acompanhamento da execugao fisiea e financeira dos projectos devem ser devidamente observados ¢ analisa- dos os saldos dos créditos orgamentais € dos correspondentes desembolsos, de forma a assegurar que estejam a ser reflec- tidos correctamente na execugio argamental os fluxes das receitas das facilidades de crédito e das despesas orgamentais cexecutaddas com estes recursos. necess 5. As disposigdes contidas no artigo 19. das presentes Regras, que se referem genericamente & execugio dos pro- Jjectos de investimentos piiblices, so aplicaveis a execugio dos projectos financiados por facilidades de crédito, em tudo ‘© quenao contratie o estabelecido no presente artigo. 6. Os contratos de financiamentos associados ao Programa de Investimento Publico ¢ de outros programas e projec- tos de interesse nacional enquadrados no Plano Nacional de Desenvolvimento, cuja implementagao seja considerada priovitaria, e destle que os tramites das facilidades de crédito estejam a decomer etenham cumprido com a tramitagao legal hecessaria, podem beneficiar, apos.a assinatara do respectivo contrato de financiamento-ponte de um adiantamento de fun- dos a coneretizar mediante a afectagio da rubrica Recursos Ordinatios do Tesouro (ROT), 7. 0 Contrato de Financiamento-Ponte tomna-se efectivono acto da sua assinatura, com 0 posterior desembolso de fimdos pelo Tesouro Nacional, recebidos antes da aprovagao da faci- lidade de crédito, atvaves da platafouma informatica SIGFE, 8 Os prestadores de servigos, os formecedotes dle bens € 05 empreiteitos sio obrigados a reembolsar 0 Tesouro Nacional dos fimndos desembolsados em ROT, em conta previamente indicada, apds disponibilizag#o dos fimdos decorentes da facilidade de crédito aprovada, dento do prazo acordado. 9. A negociacio, contratagto e gestio de toda Divida Piiblica Directa e Indirecta é da competéncia do Ministério das Finangas. CAPITULO VI Fundo Permanente ARTIGO 22° (Caneessi0do fad permanente) 1. Fundos permanentes so imp ortancias adiantadas pelo ‘Tesouro Nacional, precedida de cabimentagao, mantida em contas bancarias «Fundo Permanente cadastradas no SIGFE, destinadas ao pagamento das despesas referidas no n.°6 deste artigo, para as quais haja verba orgamental adequada e sufi- ciente, tendo em conta 0 principio da Unidade de Tesouraria e © objectivo de satisfazer necessidades inadiaveis dos servigos. 2. Os montantes dos fimdos permanentes sao fixados por Despacho do Ministro das Finangas, mediante proposta fim- damentada da Unidade Orcamental interessada 3.A proposta de canstiuig0 do findo permanente deve set remetida 20 Gabinete do Ministro das Finaneas, alé a0 dig 31 de Tulho ento stlo consideradas aquelas que deren, entrada apés essa data, 4.A proposta de constitnigao do fundo permanente deve ser constituida por a) Despacho de nomeago da Comissio Administra tiva encarregue da gestio do Fundo Permanente, cconstitida por trés fincionatios, 'b) Breve descrigio das despesas que se pretende realizar com o fiindo permanente; ) Base de célculo domontante do fundo permanente proposto. 5, Publicado 0 Despacho referido no n.° 2, a Comissao Administrativa deve requisitar ao gestor da respectiva Unidade Orgamental a importancia do Fundo Permanente autorizado, sendo emitidas as correspondentes Ordens de Saque nas nature- as econémicas de despesa indicadas na proposta que sustentou aprovagao do Fundo Permanente. 6, As Ordens de Saque emitidas a favor das Comissoes Administrativas para a constituigio ou reconstituigto dos fundos permanentes, sto sempre satisfeitas por transferén- cia bancéria. 7. As seguintes despesas podem ser pagas através dos fimdos pamanentes: a) Despesas de pequento vullo e eventuais, de pronto pagamanto, necessarias ao eficiente fincionamento quotidiano dos servigos que, pela sua natureza, exijam procedimentos expeditos de actual, +b) Cobertura de despesas com cartdes de crédito e de debito emitidos para o superte das ajudas de custo dos funcionarios em missbes de servigo; ¢) Cobertura de despesas com cartes de débito de combustiveis e afins, I SERIE —N° 1 ~DE 3 DEJANEIRO DE 2017 1s ‘ Despesa em situagbes especinis dos ratios de defesa « seguranga com caracter siziloso, conforme se classificar em regulamento préprio. 8 E vedada a aquisigio dematerial permanente, utilizando recursos do fundo permanente, 9. A execuydo das despesas pelo fundo permanente ¢ valida ate solicitagao da sua liquidagio pela Unidade Orgamental ou anulagao pelo Ministro das Finangas. ARTIGO 23° (Prestarao de contasereiso do fundo permanente) 1. As Comissdes Administrativas dos fandos permanen- tes flcam obrigadas a enviar ao gestor da respectiva Unidad Orgamental, com periodicidade mensal, os documentos jus- tificativos das despesas legalmente realizadas, devendo ser classficadas pelas verbas orgamentais aplicaveis, mumeradas e descritas numa relagi discriminativa de todas as quantias pagas € apondo-se, em cada um deles, de forma bem visivel, a declaragao «page por conta do Fundo Permancnto>. 2. Os documentos devem ser apresentados na sua forma original, emitidos em nome da Unidade Orgamental, auten- ticados pelo fornecedor, para serem homologados, tendo ein vista areconstitui 3. A emissiio da «Ordem de Saque» para a reconstituigao do fando permanente, s6 deve ocarrer, caso seja cumprido 6 estabelecido non 1 deste artigo € a Nota de Cabimentago deserimine as naturczas econémicas das despesas realizadas 4. As Comissoes A diinistrativns dos fimdos permanente eserituram um livro proprio em que langam: 4) A débito, a importancia inicial do fundo € as suas reconstitnigBes; D) A crédito, as impartincias de todas as despesas pages 5.Do livro, referido no mimero anterior, constam os Termos: de Abertura e de Eneerramento, devidamente assinados pelo Gestor da Unidade Orgamental, assim como as respectivas fothas numeradas ¢ por ele ribricadas 6. Até ao dia 5 (cinco) de cada més, as Comissbes Adiministrativas dos Fandos Penmanentes ever remeter aos ‘gestores das Unidades Orgamentais, um balancete demonstra- tivo dos valores recebidos e das despesas pagas, bem como do saldo existente 7.A Comissdo Administrativa do fido pennanente deve, até ao din 28de Dezembro de cade ano, apresentaraprestagiode con tas ao Gestor da Unidad Orgamental, nos termos do n* 6 deste autiao ¢informar a Direveio Nacional do Tesouro do Ministerio das Finangas as disponibilidades na conta «Fundo Permanente» & 0s saldos dos fimndos permanentes a 31 de Dezembro revertem a CUT, obrigatoriamente, até ao dia 10 (dez) de “aneiro, sendo os findos permanentes do exercicio sexuinte reconstituides através de dotagies orgamentais dorespectivo 1 desses fiundos. 9. Nao deve ser feita qualquer reconstituigao do fando ‘permanente, nos sesmintes casos a) Se um dos membros da Comisstio Administrativa do fundo permanente estiver sob inquérito ou a responiler a processo adhtinistrativo, +b) Scum dos membros da Comissao do fundo perma- nente tiver a seu cargo a auarda e autilizagao de tum bem a adquirirou de um servigo a ser prestado; €) Se esgotado o prazo, nio tenha sido efectuada a prestagio de contas. 10. Osmemibros das Comissdes Administrativas dos fan- dos petmanentes no podem deixar 0 exercicio de fungies, na respectiva Unidade Oryamental, sem prévio despacho do Ministro das Finangas, em que se declare livre da sua respon= sabilidade para com 0 Tesouro Nacional caPiTULO VIL Prestacio de Contas ARTIGO24" {@ocumentagae« prazes) 1. Para efeitos de prestado de contas, os intervenientes nna execuigo orgamental efinanceira devem cumprir os pres- supostos constantes nos nimeros seauintes do presente atigo. 2. As Delegagdes Provinciais de Finangas clever remeter ‘@Administragao Geral Tributaria, até ao dia 5 (cinco) de cada més, o Boletim Mensal de Amrecadagao (BMA). 3. As MissOes Diplomticas, Consulares ¢ Representagoes Comerciais devem proceder ao reaisto das respectivas pres- tagdes de contas na funcionalidade especifica SIGFE, cuja inobservancia € passivel de suspensio da transferéncia de recursos financeiros pela Direcgao Nacional do Tesouro. 4. As Missdes Diplomaticas, Consulares e Representages Camerciais devem remeteraDirerso Nacional de Contbilidade Piblica, até a0 dia 10 (dez) de cada més a sequinte informa- so referente ao més anterior: a) Prestagio de Contas; +b) Relagiio das cabimentagdes emitidas e anuladas, anexando as e6pias das correspondentes Notas de Cabimentagio emitidas e anuladas, ©) Relagio das despesas cabimentadas, liquidadas € no pages, 5.AsUidades Orgamentais cujo parcear orgamental contém despesas inscrtas na fonte de recursos préprios, obrigam-se a repartararespectiva execuao da receita¢ da despesaremetendo ‘Direcciio Nacional de Contabitidade Pibtica do Ministerio das Finangas os demonstrativos da execuglo, aé 15 (quinze) dias apés otermino do més. 6. As Unidades Orgamentais detentoras de contas bancé- ras com direitos de saque junto dos bancos comerciais, deve remeter Direeeo Nacional do'Tesouro e Direc¢o Nacional 16 DIARIO DA REPUBLICA. de Contabilidade Piiblica do Ministerio das Finangas, até ao dia S (cinco) de cada mes, 0s relatorios mensais dos movimen- tos realizados nas respectivas contas, durante o més anterior. 7. A Administragzo Geral Tributaria deve encaminhar a Direcgo Nacional de Contabilidade Publica e ao Gabinete de Estudos e Relagdes Internacionais, alé ao dia 15 (quinze) de cada més, a informagao relativa a receita consolidada do Pais, arrecadada no més anterior, bem como a teceita tribu- Léria em cobranga, correspondente ao stock da divide activa, & A Direcetio Nacional do Tesouro deve encaminhar a Directo Nacional de Contabilidace Publica, até ao dia 20 (vinte) de cada més, 0 seguinte: 4) Cépias dos «borderecatx» bancérios corresponden- tes as entradas de recursos na Conta Unica do ‘Tesouro-CUT ena conta Ministério das Finangas/ ‘Tesouro Nacional: Extractos bancarios das Contas do Tesouro Nacional, devidamente conciliados; ©) Demonstrativo das doagdes recebidas pelos Oraiios doEstade, 9A Unidade de Gestao da Divida Piblica deve encarninhar ‘ecgtlo Nacional de Contabilidade Plblica do Ministerio nangas, até ao dia 20 (vinte) de cada més, 0 seguinte, a) Demonstrative da divida intema ¢ externa, das +b) Resume dos contratos de financiamento das facili- dades de crédito, 10. A Direcgo Nacional de Contabilidade Publica deve a) Remeter 20 Gabinete de Estudos e Relagdes Inter nacionais os Balancetes Mensais da execugio orgamental ¢ financeira ¢ a evolugao do stock dda despesa liquidada e 10 paga, evidenciando consolidado por credor da Administragao Central € Local do Estado, assim como dos Servigos e Fundos Autonomos: ) Bavier, mensalmente, ao Ministerio do Planeamento € do Desenvolvimento Territorial a informasao relativa & execugio finance a dos Projectos de Investimentos Pablicos, durante a primeira semana domes seguinte ao de referéncia, ) Enviar & Direecdo de Administrago © Gestio do Orgamento do Ministério das Relagoes Exterio- res, alé a0 dia 30 do més subsequente, orelatsrio sobre o recebimento da Prestago de Contas das Misses Diplomaticas, 11, © Banco Nacional de Angola deve: 4) Encaminhar, diariamente, a Direcg%o Nacional do Tesouro, as vias de todos os documentos de ope rages processadas na CUT, +) Encaminhar, semanatmente, em formato electrinico, ‘a composigio detalhada das operagBes mobi cconduzidas no periodo, ) Remeter, trimestralmente, a Unidade de Gestao da Divida Publica, um relatorio da divida externa, 12. Os Baneos Operadares, como Agentes Financeiros do Estado, dever: 4) Encaminhar, diariamente, a Direcga0 Nacional do ‘Tesouro do Ministerio das Finangas, o respectivo extracto banciro da conta Ministerio das Finangas! ‘Tesouro Nacional; +b) Encaminhar, diariamente, 4 Directo Nacional de Contabilidade Publica do Ministerio das Finangas, tordos os documentos processados ¢ os respectivos cextractos bancarios, ¢) Encaminhar, diariamente, & Administragao Geral ‘Tributéria as vias do Documento de Arrecadacao deReceitas (DAR), capeadas pelo Boletim Diario de Arrecadagio (BDA) e 0 respectivo extracto baneério. 13, A SONANGOL, EP. deve remeter mensalmente 4 Direegto Nacional do Tesouro, para registo, até o dia 15 (quinze) do més seguinte a que se reperta 40 demonstrative das receitas do Estado, nio trans feridas para a CUT, 5) O resumo detalhado de encargos do Estado que tela assumido, 6) Os documentos bancérios dos pagamentos fitos para as contas de garantia dos bancos depositarios, para « liquidagao do servigo da divida ARTIGO 28" iad sal Intense espon tra ax Financ Plies) 1, A niio observancia das disposigGes destas Rewras sto tidas como infacgtes faz incorrer 0s seus autores em re5- ponsabilidade discplinar, administrativa, civil criminal, nos termos da legislagao am vigor. 2 Sem prejuizo para as disposigdes da lexislago en vigor, so consideradas infiacg6es, ere outa pitas, as seauintes, a) Realizagio de despesas para além dos limites do ‘Quadro Detalhado de Despesas: ») Levar aaprovagio actos com implicagoes orgamentais, sem o parecer prévio do Ministro das Finangas; ) Agenciamento de financiemento por parte de Orsios da Administragio Central ¢ Local do Estado: I SERIE —N° 1 ~DE 3 DEJANEIRO DE 2017 7 @) Agenciamento de financiamento que impliqne garan- tias do Tesouro Nacional por parte de empresas piiblicas, sem a autorizagao do Ministro das Finangas 6) Contraco de divida junto de fornecedores de bens © servigos, sem a cabimentagio e liquidagio da despess; fi Acumulagao de alrasados, devido a0 néo pas «qn tempo util das facturas recebidas dos presta- dores de servigos; mento ‘g] Nato recolhimento das receitas na CUT, 1 Falta de informagao a Direegao Nacionsl do Tesouro do Ministerio das Finangas, das disponibilidades ‘mensais nas contas, pelas Misses Diplomiticas ¢ Consulares, ij Falta de informagao das MissGes Diplomaticas, Ins- titutos Publicos ¢ Fundos Autonomos @ Direseao ‘Nacional do Orgamento do Estado do Ministerio das Finangas, das alterages ocorridas na previ sto da receita; J Nao apresentario de extractos das contas bancérias; 1) Nio apresentactio da Necessidade de Recursos Finan- ceitos eapresentagio de Necessidade de Recursos ‘Financeiros que ndo atende ao eronogramafinan- ceiro dos programas, projectos e actividades da ‘Unidade Orgamental; 1) Assumpeao de despesas sema devida cabimentagao previa; 1m) Autorizagao de despesa sem estar orgarentada, 1) Pagamento de despesas nao or¢amentadas; 0) Realizacao de despesa sem cabimentagao, ou liquidagao; ‘P) Liquidagao de despesa sem que 6 bem tena sido omecido ou o servigo prestado; @ Cabimentagio de despesas de bens duradouros, investimentos ou capital fixo sem ser precedida da gerago do processo patrimonial; 1) Cabimentagao de despesas de investi jentos, em. nalureza econémiea de bens duradouros, ‘) Pagamento de encargos com bolsas de estudo na natu ‘reza econémica da despesa «Servigos de Ensino», 1 Pagamento de despesas de transportagaona natureza econémica da despesa «Bolsas de Estudo», 1) Assinar contratos para efectivagio de despesa sem a respectiva cabimentagio; + Realizagio de despesas,o inicio de obras, aeclebra- 0 de contratos ou a aquisigao de bens ¢ servigos «em moeda estra ira sem a devida autorizagio, ‘w) Propor a inscrigao de despesas nio liquidadas em restos a pagar, 1) Nao cancelamento denotas de cabimentacio para as quais nfo tenha ocorrido o engajamento efectivo de responsabilidades pare o Estado; 1) Admissio de agentes piblicos, sem a prévin autori- zagtio de vawa de admisséo, 2) Pagamento de salarios a agentes piiblicos que nao tenham efectividade na respectiva instituicio publica, aa) Celebragio de contrato de provimento semi a obser vvancia do planeamento de efectivos, ‘bbyReconstituigao do fundo permanente em naturezas cecondmicas diferentes daquelas em que se elas- sifiquem as despesas realizadas CAPITULO VIII Disposicaes Finais ARTIGO 28° (Paaamento de despesas pela SONANGOL, EP) Sto objecto de compensagao com a Reveita da Concessionéria| devitla pela SONANGOL, E.P. a0 Tesouro Nacional, os encar~ 205 seauintes 4) Omontante facado na Lei anual do OGE daReceita da Concessionaria areter a tinalo de cobertura das despesastelativas a fscalizacaopela SONANGOL, EP, das suas associadas nos grupos empreiteiros, nos termos da Lei n° 13/04, de 24 de Dezembro —Lei de'Tributacio das Actividades Petroliferas, +b) Fomecimento de petioleo bruto para a salisfagio dos compromissos contratuais do Estado relacionados com contrates de financiamento; ¢) Valor da subvengao a0 prego dos combustiveis derivados do petrdleo bruto e que corresponde a diferenga entre o prego efectivo e 0 prego fixado pelo Executive e, 4) Valor das obras de infra-estruturas publicas das novas ccentralidades habitacionais, ARTIGO 27° (Cativagoes no exercicloecondaico) As cativacdes de eréditos orgamentais efectuadas em sede das condiedes macroeconémicas do exercicio econémico so efectuadas pelo Ministro das Finangas até 100% do valor ‘orgamentado. 18 DIARIO DA REPUBLICA. 2. As descativagdes das despesas referdas no miimero ante- rior sao efectivadas pelo Ministro das angas, desde que esteja garantida a respectiva fonte de financiamento, 3.E, também, autorizado o Ministro das Finangas a cati- var € a descativar créditos orgamentais no OGE de 2016, dos projectos inseridos no Programa de Investimento Publico ¢ ‘nas Despesas de Apoio ao Desenvolvimento do OGE, sem execugto argamental ARTIGO 28: (Aamissoes ¢premorces) As admiss6es ¢ promoges do pessoal no exercicio econ ‘ico s40 realizadas mediante Despacho Conjunto de Atribuigao de Vagas dos Ministros das Finangas e da Administragio Piblica, Trabalho ¢ Seauranga Social. Modelo a que se refere on.* § do artigo 10.° REPUBLICA DE RESUMOMENSALDEPAGAMENTOs EMATRASO | exeRcicio | pAcINA Ns MEE sxcona ‘UNIDADE ORCAMENTAL N*DEORDEM | DESIGNACAO DA EMIMESA BENEITCLARIA | NUatERODEHACTURAS | VAPOR TOTAL DAS FACTUTAS Tort. TocaLE Dare ‘OREPONSIVEL

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