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MINISTERIO DA AERONAUTICA DEPARTAMENTO DE AVIAGAO CIVIL INSTITUTO DE AVIAGAO CIVIL AVIAGAO CIVIL MMA 58-16 MANUAL DE CURSO INSTRUTOR DE VOO - AVIAO - INVA 01 JUL 92 01 JUL 92 MMA 58-16. PORTARIA N° 233/DGAC, de 26 de junho de 1992 Aprova o Manual de Instrutor de Véo — Avido - INVA © DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE AVIACAO CIVIL, no uso de suas atribuigées e de acordo com o inciso 2 do Art. 10 do Regulamento do DAC, aprovado pela Portaria n° 339 / GM-3, de 20 de maio de 1988, ¢ considerando proposto pelo Instituto de Aviagdo Civil, RESOLVE: Art, I° - Aprovar 0 MMA 58-16 ~ “MANUAL DE CURSO DE INSTRUTOR DE VO0 — AVIAO - INVA”, que com esta baixa. Art, 2° - © manual de curso, objeto desta Portaria, substitui o Manual de Curso de Instrutor de Pilotagem Elementar — IPE, aprovado pela Portaria n° 216/DGAC, de 03 de julho de 1991 Art. 3° - Esta Portaria entraré em vigor na data de sua publicagio revogadas as disposigdes em contrario, em especial a Portaria n° 216/DGAC, de 03 de julho de 1991 Ten.Brig.-do-Ar — SERGIO LUIZ BURGER Diretor-Geral D.O.U, N° 133, de 14 Jul 92 BOL. INT. DAC N° 121, de 01 Jul 92 01 JUL 92 MMA 58-16, SUMARIO 1 DISPOSIGOES PRELIMINARES . 13 1.1 INTRODUGAO........ 13 1.2. FINALIDADE..... 14 1.3. AMBITO. 4 sess o 14 1.4 OBJETIVOS GERAIS DO CURSO. 14 2 INSTALAGOES... 2.1 PARA A INSTRUCAO TEORICA ... 2.2 PARA A INSTRUCAO PRATICA 3 RECURSOS MATERIAIS. 3.1 MATERIAL INSTRUCIONAL 17 3.2 BIBLIOGRAFI 18 4 RECURSOS HUMANOS.. 2 4.1 COORDENADOR DE CURSOS.. 2 4.2 CORPO TECNICO-PEDAGOGICO. 22 5 INSCRIGAO 25 5.1 REQUISITOS........ 25 5.2 DOCUMENTAGAO.... 25 6 SELEGAo.. 27 6.1 PROCESSO DE SELECAO 27 7 MATRICULA. 29 7.1 CONDICGES...... 29 8 PLANO CURRICULAR 31 8.1 DESENVOLVIMENTO DO CURSO. 8.2 GRADE CURRICULAR 32 8.3 QUADRO DA GRADE CURRICULAR 32 8.4 — INSTRUCAO TEORICA.......... 33 01 JUL 92 10 " 12 MMA 58-16 8.5 PLANOS DE MATERIAS. ses 7 secuneee 84 8.6 INSTRUCAO PRATICA 60 ORIENTAGAO DIDATICA GERAL........... 4 sesseeeee 81 9.1 ACOORDENACAO. . . owe 8A 9.2 AO PROFESSOR/INSTRUTOR .. 82 AVALIAGAO DE DESEMPENHO DO ALUNO........... 85 10.1 AVALIACAO DA INSTRUCAO TEORICA........ 85 10.2 AVALIACAO DA INSTRUCAO DE VOO.......... 89 10.3 AVALIAGAO DA PRATICA DE VOO.... a 2 90 10.4 CERTIFICADO DE CONCLUSAO DA PARTE TEORICA DO CURSO 90 10.5 EXAME PRATICO DE vOO... 90 AVALIAGAO DO CURSO... 1 DISPOSIGOES FINAIS 93 ANEXOS.. 95 ANEXO 1 — REGULAMENTO DO CURSO ANEXO 2 — FICHA DE INSCRIGAO/MATRICULA ANEXO 3 - PASTA INDIVIDUAL DO ALUNO ANEXO4 - ARA | — AVALIAGAO DA INSTRUGAO TEORICA — RENDIMENTO DO ALUNO ANEXO5 - ARA Il — AVALIAGAO DA INSTRUCAO TEORICA — RENDIMENTO DO ALUNO ANEXO6 - APA | — AVALIACAO DA INSTRUGAO TEORICA — PARTICIPACAO DO ALUNO ANEXO7 - APA Il — AVALIACAO DA INSTRUGAO TEORICA - PARTICIPAGAO DO ALUNO ANEXO 8 - AVALIAGAO DA INSTRUCAO TEORICA ~ RESULTADOS FINAIS ANEXO9 —- FICHA 1 — AVALIACAO DA PRATICA DE VOO — FASE DE ADAPTACAO ANEXO 10 - FICHA 2 — AVALIACAO DA PRATICA DE VOO - FASE DE PREPARACAO DO INSTRUTOR 01 JUL 92 ANEXO 11 ANEXO 12 ANEXO 13, ANEXO 14 ANEXO 15 ANEXO 16 ANEXO 17 MMA 58-16 FICHA 3 — AVALIACAO DA PRATICA DE VOO - FASE DE NAVEGAGAO FICHA DE AVALIACAO DE PILOTO AV/PPL. CERTIFICADO DE CONCLUSAO DA PARTE TEORICA DO CURSO HISTORICO ESCOLAR FICHA CADASTRAL DO CORPO TECNICO-PEDAGOGICO GLOSSARIO PROCESSO —_ENSINO-APRENDIZAGEM ss -_—EXERCICIOS PRATICOS 01 JUL 92 MMA 58-16. 1 DISPOSIGOES PRELIMINARES 1.4 INTRODUCAO © Instituto de Aviagdo Civil (IAC), criado em 27 de junho de 1986, é a organizagao do Ministério da Aeronautica, subordinada ao Departamento de Aviagao Civil (DAC), que tem como uma de suas finalidades coordenar as atividades referentes & instrucdo profissional no ambito da Aviagao Civil A Divisdo de Instrugo Profissional (DIP) tem por atribuigdes a pesquisa, 0 planejamento e a orientagdo das alividades voltadas para a formacdo e o aperfeigoamento dos recursos humanos na rea da Aviacao Civil Com o impacto da rdpida modemizagao, toma-se cada vez mais necessario capacitar pessoal com nivel de proficiéncia compativel com as exigéncias do mercado. Diante desta realidade, vem aumentando 0 numero de escolas de aviacdo nas diversas regides do pais. A implantagao dessas escolas requer orientagdo e supervisao por parte dos érgaos vinculados ao DAC, objetivando garantir a qualidade de ensino e evitar o ingresso de profissionais desqualificados nas diversas atividades da Aviagao Civil. A orientagao dispensada por este Instituto se traduz na elaboragéo dos Manuais de Curso, Tais Manuais visam estabelecer pardmetros que otimizem o recrutamento, a selecdo, a formagdo, a especializagdo e 0 aperfeigoamento dos profissionais segundo critérios, métodos e programas cientifico-pedagégicos, de acordo ‘com uma moderna sistematica de ensino. Este Manual foi elaborado com base nos seguintes documentos: - Lein® 7.565, de 19 Dez 86. Institui o Cédigo Brasileiro de Aeronautica. - Decreto n° 65.144, de 12 Set 69. Institui o Sistema de Aviagao Civil do Ministério da Aeronautica. - Decreto n® 92.857, de 27 Jun 86. Cria no Ministério da Aeronautica, 0 Instituto de Aviagao Civil (alterado pelo Decreto n° 98.496, de 11 Dez 89). 13 1.2 13 NSMA 58-61 (RBHA). Requisitos para concessdo de licengas de pilotos € de instrutores de véo. FINALIDADE O presente MANUAL tem por finalidade: AmBITO a) estabelecer os minimos obrigatérios de contetido programatico & a carga horaria de cada matéria da parte tedrica, da parte pratica (caso também seja desenvolvida a instrugao de véo), bem como a duragao do curso; b) apresentar a orientacdo para realizagéo do curso, no que se refere a: instalagées, recursos materiais e humanos, recrutamento, inscrigéo e selegdo de candidatos; matricula de aprovados; desenvolvimento do curriculo; avaliagao do desempenho do aluno e do curso; ¢) forecer & coordenagao do curso e ao corpo docente orientagao didatica geral para a instrugao e especifica por matéria; d) apresentar glossério de termos basicos usados no ambito do sistema de instrugao. O presente manual, de observancia obrigatéria, aplica-se a todos os niveis € setores do Sistema de Aviagao Civil, do Ministério da Aeronautica, desde que o curso do referido Manual seja homologado pelo Departamento de Aviacao Civil - DAC e ministrado por entidades autorizadas por este drgao. 1.4 OBJETIVOS GERAIS DO CURSO Ao final do curso, o aluno devera ser capaz de: a) ministrar, de acordo com técnicas e procedimentos didaticos- pedagégicos apropriados, aulas das matérias: Instrugao Técnica da Aeronave, Navegacéo Estimada, Teoria de Vo e Regulamentos de Trdfego Aéreo em Curso de Piloto Privado- Avido, regulamentado pelo DAC; b) ministrar a instrugdo de véo, de acordo com técnicas especificas e padrées estabelecidos em Curso de Instrutor de Pilotagem Elementar-Aviao; e c) assegurar a padronizacdo necesséria as atividades de Instrutor de Pilotagem Elementar, em termos de endoutrinamento, procedimentos e conhecimentos. 14 01 JUL 92 MMA 58-16. 2 INSTALAGOES 2.4 PARA A INSTRUCAO TEORICA Recomenda-se para a instrugdo tedrica, que a entidade disponha de instalagdes em condigdes condizentes com a natureza do curso e 0 ntimero de alunos, proporcionando ambiente de luminosidade (sobretudo porque os pilotos devem manter excelente acuidade visual), conservacao, limpeza, arejamento, circulagao, seguranca e conforto em niveis apropriados ao uso das diferentes dependéncias e dos diversos equipamentos. Além das salas de aula comuns — equipadas com carteiras, mesas, estantes e quadro-de-giz — e das instalages sanitarias, o curso requer sala de coordenagao, sala dos professores/instrutores e secretaria — dotada de mobilidrio adequado a guarda de material e registros referentes ao curso Contando a entidade de instrugao com um psicdlogo, deve haver uma sala para o atendimento individual dos alunos, bem como armarios préprios para guarda do material espectfico. Se 0 curso for realizado em regime de internato, a entidade deve dispor de refeitério ou cantina e alojamento com acomodagées para todos os alunos. 2.2 PARA AINSTRUGAO PRATICA A entidade deve contar com as instalagdes compostas de alguns equipamentos: a) sala para o planejamento de véo, com cartas, mapas e demais recursos e documentos exigidos; b) sala de brifim/debrifim, com mesas grandes, em torno das quais, possam se sentar alunos e instrutores, inclusive durante a espera que antecede o véo; a sala deve ter quadro-de-giz e estantes para a guarda de material; 15 ¢) sala dos instrutores de véo, com mobiliétio adequado ao arquivamento do material usado para fins de acompanhamento da evolugao de cada aluno durante a instrugao de véo; e d) biblioteca, Para propiciar aos alunos oportunidade de se familiarizarem com o avido a ser usado na instrugdo de véo, as salas devem dispor de cartazes e diagramas que ilustrem, por exemplo, a posigéo dos comandos instalados na cabine, a disposigo do painel de instrumentos, os dados de performance da aeronave, a fraseologia empregada nas comunicagdes e todo o material operacional que o aluno deve conhecer. A visualizagdo antecipada permitira ao aluno um desembarago mais rapido na identificagao desses componentes quando observados no avido. O aerédromo a ser utilizado na instrugao de véo deve ser homologado pelo DAC, atendendo as especificagées das aeronaves usadas para a instrucdo. 2.2.1 CUIDADOS ESPECIAIS Por se tratar de unidade de instrugao, devem-se dispensar cuidados especiais, tais como: a) adotar medidas concretas contra riscos de incéndio, explosdo e inalago de vapor de substancias téxicas; b) manter equipamentos de primeiros socorros, com material adequado a atender aos incidentes mais comuns, em quantidade proporcional ao numero de alunos; quando este for elevado, deve haver uma enfermaria para atendimentos mais complexos. 2.2.2 OUTROS CUIDADOS. Tendo em vista a sedimentagao de uma doutrina pautada na seguranga, a entidade deve, além dos cuidados citados: a) afixar avisos, sinais de adverténcia, cartazes educativos; b) realizar palestras, cine-debates, andlise critica de ocorréncias relatadas pela imprensa especializada ou nao; ¢) estimular 0 desenvolvimento de habitos e atitudes de zelo pelo patriménio e, sobretudo, de respeito pelas vidas em jogo; d) envolver harmonicamente a administragéo do ensino, 0 corpo docente, 0 corpo discente e demais membros num trabalho de conscientizagéo preventivo, muito mais do que corretivo, objetivando a boa preparagao dos alunos. 16 01 JUL 92 MMA 58-16. 3 RECURSOS MATERIAIS 3.1 MATERIAL INSTRUCIONAL Para o desenvolvimento do Curso de Instrutor de Véo - Avido (INVA), a unidade de instrugao profissional deve manter um servico permanentemente atualizado de recursos auxiliares da instrugao e material instrucional, constituido, se possivel, de: a) recursos audiovisuais de uso genérico, como quadro-de-giz, quadro de avisos, projetores de slides e de filmes, telas de projecdo, gravadores, retroprojetores, televisdo, video-cassete, fotocopiadoras; b) instrumentos e equipamentos especificos de uso individual, como réguas paralelas e comuns, esquadros, transferidos, plotadores, compassos, computadores e cademetas de vo; ¢) recursos especificos de uso coletivo, como: fotos, murais, mapas, cartas de navegagao, sindticas, de prognésticos de rotas, livros de bordo, formulérios de planos de véo; d) biblioteca dotada de: — fontes de consulta indicadas para as diferentes matérias; — regulamentos do ar e instrugdes correlatas nacionais e internacionais, exemplares de AIP; — periédicos especializados, manuais e demais publicagées da OACI, manuais dos fabricantes, catalogos, normas técnicas, apostilas e publicagdes estrangeiras; — obras de cultura geral que, de alguma forma, abordem assuntos de interesse para a preparagao dos alunos. 7 3.2 BIBLIOGRAFIA A seguir, é indicada a bibliografia para as diferentes matérias do curso: a) Matéria: O Instrutor e a Comunicagao SAFADY, Naief. O Processo da comunicacao, Sao Paulo: Ceumar, 1979. WHIGHT, Charles R. Comunicacao de massa. Rio: Bloch, 1968. BOZZA, Elton Vieira, Redacdo de documentos didéticos, Rio de Janeiro, 1986. BUENO, S. A arte de falar em puiblico. 9 ed. Sao Paulo: Saraiva, 1986. HIGHET, G. A arte de ensinar. 2 ed. Sao Paulo: Melhoramentos. b) Matéria: Relagées Interpessoais GAHAGAN, Judy. Comportamento_interpessoal_e de grupo. Trad. De Eduardo Di Almeida. Rio de Janeiro, 1976. MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento _interpessoal: treinamento em grupo. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Cientificos, 1978. c) Matéria: Recursos Audiovisuais DALE, Edgard, Audiovisual methods in teaching, The Dryden Pren, 1974 CARVALHO, Irene Melo. O processo didatico: recursos audiovisuais para professores. s. n.t. d) Matéria: A avaliagdo e critica BERGAMINI, C. W. Avaliagéo_de_desempenho _humano_na empresa. Sao Paulo: Atlas, 1981. FESTINGER, L&KATZ, D. Los metodos de investigacion en las ciencias socials. Buenos Aires: Paidos, 1972. HESSEM, Johannes. Teoria do Conhecimento. Coimbra: Arménio Amado. Ed. 1970. TURRA, G. M. C. et al. Planejamento de ensino e avaliagéo. Porto Alegre: EMMA, 1975. KOONTZ, Harold. Avaliacéo de executivos. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Cientificos, 1974. MINISTERIO DA AERONAUTICA. Manual de Avaliacdo. s. n. t ) Matéria: Processo Ensino-Aprendizagem 18 01 JUL 92 MMA 58-16. ARAGAO, Wanda M. Psicologia: um estudo introdutério. Rio de Janeiro. Rio Ed. Rio, 1976. HUNTER, Madeline. Ensino mais — mais depressa. 7 ed. Petrépolis: Vozes, 1986. KLAUSMEIER, Herbert J. Manual de_psicologia educacional. Sao Paulo: Harper e Row do Brasil, 1972. MEDMICK, Sarnoff A. Aprendizagem. Rio de Janeiro: Zahar, 1973, MOULY, George J. Psicologia educacional. S40 Paulo: Livraria Pioneira. Ed. 1979. PILETTI, Nelson. Psicologia educacional. Sao Paulo: Atica, 1984. SOUZA CAMPOS, Dinah M. Psicologia _da_aprendizagem. Petrépolis: Vozes, 1972. 19 01 JUL 92 MMA 58-16. 4 RECURSOS HUMANOS 4.1 COORDENADOR DE CURSOS Qs cursos desenvolvidos na unidade de instrugéo devem ficar sob a responsabilidade de um coordenador com formagao e experiéncia compativeis no Ambito da aviagao. © coordenador deve desimcumbir-se das seguintes atribuigées, além das que Ihe forem designadas pela diregao da entidade: a) b) °) d) 9) h) planejar, coordenar e controlar o desenvolvimento das atividades, observando, no ambito de sua atuacdo, o cumprimento das normas pertinentes; comparecer ou fazer-se representar por membro da equipe de instrugao por ocasido das visitas técnicas do DAC, do IAC e do SERAC; criar_ e estimular iniciativas que contribuam para o aperfeigoamento da instrugao ministrada; incentivar 0 intercémbio com entidades congéneres e com as que desenvolvem atividades de interesse para a pilotagem; colaborar com o Instituto de Aviagao Civil no desenvolvimento de estudos e levantamentos relativos a instrucao; analisar, juntamente com o corpo técnico-pedagégico, este MANUAL DE CURSO, com vista a estabelecer melhores condigées para o bom andamento das atividades e a programagao das mesmas; acompanhar o desenvolvimento do curriculo e levantar solugdes para possiveis dificuldades, tanto na instrugdo tedrica como na instrugao de véo; indicar diretrizes e estabelecer procedimentos com vista a avaliagéo do aluno, em consonancia aos dispositivos deste manual; 24 i) elaborar o calendario escolar, em que seja explicitada a programagao das atividades do curso, ouvidos os diversos setores da unidade de instrugo, zelando pela sua divulgagao e pelo seu cumprimento; j) elaborar 0 Regulamento do curso, conforme instrugdes do ANEXO 1, tomando as providéncias para sua divulgagao e cumprimento; k) zelar para que sejam mantidos organizados, registrados e atualizados os servigos de expediente, escrituragao, arquivo e ficharios relativos ao curso e a autenticidade da vida do aluno na entidade, bem como a legislagao especifica do curso. 4.2 CORPO TECNICO-PEDAGOGICO Constitui-se dos elementos que exercem fungées de instrugdo tedrica e pratica (esses Ultimos devidamente habilitados pelo DAC), com boa competéncia e Teputagao profissional no Ambito da aviagdo, bem como por quaisquer outros que desempenhem fungées relacionadas a preparagao dos alunos, como, por exemplo, psicélogo, médico, especialista de algum setor da Aviacdo Civil, pedagogo e outros, em consondncia com as disposigées desse manual. A competéncia dos instrutores traduzida pelo profundo conhecimento da matéria aliado experiéncia profissional constitui um fator decisivo para que 0 curso concretize seus objetivos, formando pessoal reconhecidamente bem preparado. A capacitagdo do docente importa tanto sob o ponto de vista tedrico e operacional, quanto sob disciplinar, figurando este ultimo como um dos aspectos implicitos da responsabilidade profissional que os alunos devem desenvolver no curso através do exemplo de seus instrutores, Esse aspecto de natureza doutrinaria se reveste de maior significagao por se tratar da preparacdo para uma atividade da qual ha inumeros procedimentos sujeitos 4 padronizagao decorrente de normas. No que se refere ao conhecimento e experiéncia, todo instrutor ser bem mais respeitado se aliar a0 dominio dos assuntos lecionados a experiéncia como piloto ‘ou membro de uma tripulagao de véo, pois diante de uma turma de alunos, impde-se mais aquele que consegue vincular a teoria a pratica, A diregdo da unidade de instrugao, além de selecionar os instrutores a luz das consideragées feitas acima, deve atentar para a importancia de proporcionar aos instrutores condiges materiais indispensaveis ao desenvolvimento das tarefas que Ihes so afetas com 0 nivel de proficiéncia desejado. As condigées relativas a infra-estrutura basica, isto 6, as instalagdes e aos recursos materiais utilizados na instrugao séo descritas, no presente Manual, nos Capitulos 2 e 3 respectivamente. Outras condigées que se julgou importante ressaltar figuram nos planos de matérias. A escolha do instrutor-chefe requer uma avaliagao cuidadosa por parte da diregdo da entidade, uma vez que ele devera nao apenas ser dotado de alto nivel de capacitacao técnica em operagao de aeronaves, como também demonstrar habilidade e interesse pela instrugao. 22 01 JUL 92 MMA 58-16. 4.3. Entre as dificuldades mais comuns que se apresentam no trabalho docente, a administragao da unidade de instrugao profissional deve evitar: a) b) °) d) e) sobrecarga de tarefas administrativas para os instrutores; hordrio de trabalho extenso; insuficiéncia de recursos didaticos; inadequagées das instalacées; turmas de alunos muito heterogéneas, formadas sem atengao aos pré-requisitos para ingresso (item 5 deste Manual) A atuagao dos instrutores sera tanto mais eficiente quanto mais a diregao valorizé-los na justa medida, pautando sua aco administrativa no planejamento e na organizagao cuidadosa das disposicées e atividades relacionadas a instrugao. 4.4 Aos membros do corpo docente compete: a) b) c) d) f) 9) h) atuar em consonancia com as normas estabelecidas pela coordenagao; prestar aos alunos toda a orientagdo que se faga necessaria; sugerir medidas e iniciativas para o aperfeigoamento da atuagao da entidade, com vista a melhoria do préprio desempenho e da perfeigao dos alunos; participar da anélise deste MANUAL, juntamente com a coordenagéo e com os demais membros do corpo técnico- pedagégico; cumprir os contetidos programaticos das matérias ou da instrugao de véo sob sua responsabilidade, atendendo a respectiva carga hordria, observando os planos de matéria e as missées propostas para a instrugdo de véo, bem como a orientagao didatica geral, indicada no item 9 deste MANUAL; adotar metodologia adequada ao desenvolver as matérias e exercicios praticos indicados neste MANUA| formular os instrumentos de avaliagao do desempenho dos alunos e atribuir-Ihes as notas e conceitos conforme seu desempenho, de acordo com o estabelecido no item 10 deste MANUAL; manter atualizadas as informagées referentes vida escolar dos alunos, no que conceme as matétias ou atividades sob sua responsabilidade, conforme estabelecido pela coordenagao; outras atribuigdes, a critério da entidade, 23 4.5. Psicélogo, quando houver, tera as seguintes atribuigdes: a) b) f) 9) h) reunir-se com a coordenagdo do curso para discusséo de assuntos da area psicopedagégica; participar, juntamente com a coordenagao e os demais membros do corpo técnico-pedagégico, da analise deste MANUAL DE CURSO e colaborar, em sua area de atuagao, para o bom desenvolvimento das atividades programadas; aplicar métodos técnicas psicolégicas para a selegdo de candidatos ao curso; acompanhar, através de instrumentos de _avaliagao psicopedagégica, 0 ajustamento de alunos e professores/instrutores; aplicar técnica de atendimento psicolégico em grupo, com vista ao autoconhecimento e a auto-avaliagdo de alunos e professores/instrutores; fomecer subsidios para diagnéstico ou acompanhamento individual, nos casos de desajuste psicopedagdgico dos participantes do proceso ensino-aprendizagem; encaminhar, par atendimento externo, os casos que ultrapassem 0s limites de suas atribuigdes de psicdlogo de unidade de instrugao; outras a critério da entidade. 24 01 JUL 92 5 INSCRIGAO 5.1 REQUISITOS MMA 58-16. ‘So requisitos para inscrigao de candidatos ao Curso de Instrutor de Véo — Aviao (INVA): a) b) ter a licenga de Piloto Comercial — Avido ou, pelo menos, o Certificado de Conhecimento Tedrico (CCT) de Piloto Comercial — Avido e mais de 150 horas de véo; = OBS.: 0s que forem matriculados sem a licenga de PC - Avido terdo que obté-la antes do cheque final de INVA. ter completado o 2° grau de escolaridade regular ou equivalente. 5.2 DOCUMENTAGAO No ato da inscrigo, 0 candidato deve apresentar os seguintes documentos: 5.2.1 CANDIDATOS BRASILEIROS a) b) c) d) e) f) 9) h) i) Carteira de Identidade; Titulo de Eleitor; CPF; comprovante de conclusdo de 2° grau de escolaridade ou equivalente; Certificado de Reservista ou de Alistamento Militar; Certificado de Capacidade Fisica — CCF/1* classe-valido; Licenga de PC-A ou Certificado de conhecimento tedrico de piloto comercial — avido - CCT; Caderneta Individual de Véo; outros que se fagam necessarios, a critério da entidade. 25 §.2.2 CANDIDATOS ESTRANGEIROS a) licenga especial concedida pelo Departamento de Aviagao Civil, conforme legislagao em vigor; b) outros, a critério da Entidade. 26 01 JUL 92 6 SELECAO MMA 58-16. 6.1 PROCESSO DE SELECAO A selegao fica a critério da entidade de ensino, recomendando-se: a) exames de conhecimentos tedricos - _classificatérios: Regulamento de Trafego Aéreo, Meteorologia, Navegacdo, Teoria de Véo, Conhecimentos Técnicos. b) Exames psicolégicos. 6.1.1 EXAMES PSICOLOGICOS Estes deverdo considerar as seguintes caracteristicas individuais: a) Personalidade - é relevante que 0 candidato evidencie iniciativa e capacidade para tomar decisées, demonstrando, ao mesmo tempo, capacidade reflexiva como pré-condigéo para o planejamento de suas agées. Paralelamente, deve mostrar-se bastante adaptavel as variagées das condigées do ambiente de trabalho, evitando que estas prejudiquem sua atuacao. Para a verificagéo dessas caracteristicas, recomenda-se o emprego de técnicas de dinamica de grupo para avaliagdo através de situagdes vivenciais; b) Aptidées intelectuais — 0 candidato deve revelar um nivel significativo de preciso e exatidao na percepgao resultante de aptidao espacial, atengao concentrada e meméria. Para o bom desempenho das atividades, o candidato deve possuir também um nivel pelo menos médio de inteligéncia verbal e numérica. Para a verificagéo dessas caracteristicas, deve ser usado material especifico de testagem a disposigao dos profissionais de Psicologia; 27 ©) Aptidao psicofisica — 0 candidato deve apresentar excelente coordenacao motora e visomotora, bem como acuidade visual que Ihe permitam preciséo nos procedimentos operacionais. Estas caracterlsticas também devem ser observadas nos exames médicos. Serd contra-indicado o candidato que revelar instabilidade psicomotora. 28 01 JUL 92 7 MATRICULA 7A CONDIGOES MMA 58-16. Sdo condigées para matricula dos alunos: d) ter sido aprovado nos exames de selegdo, conforme estabelecido no MANUAL (item 7); entregar a entidade a carta de indicagao do aeroclube; entregar a entidade as fotocépias dos documentos apresentados no ato da inscrigao (item 5), deste MANUAL DE CURSO, para constarem nas pastas individuais dos alunos (ANEXO 3), a serem arquivadas na secretaria; outras, a critério da entidade. 29 01 JUL 92 MMA 58-16. 8 PLANO CURRICULAR 8.1 DESENVOLVIMENTO DO CURSO curriculares: © curso de instrutor de Véo-Avido (INVA) é desenvolvido em duas partes: a) Instrugao tedrica; e b)_Instrugao pratica instrugdes teérica e pratica compreendem as seguintes dreas a) AREA BASICA -retine os conhecimentos capazes de posicionar © aluno no dmbito do Sistema de Aviagao Civil, familiarizando-o com as normas e os érgdos mais diretamente vinculados & instrugao e a pratica do aerodesporto, a doutrina da Seguranga de Véo e os conhecimentos técnicos relativos 4 aeronave em que se realizard a instrugdo futura. Apresenta também a regulamentagéo emanada do Cédigo Brasileiro de Aeronautica aplicavel ao Ambito de atuagao do Instrutor de Véo — Aviao. b) AREA TECNICA ESPECIALIZADA — desdobra-se em subsidios tedricos e praticos, tanto didético-pedagégicos como aeronduticos, e fornece: - 0s conhecimentos adequados as condicées de ensino especificos da instrugao aérea, qualificando o futuro INVA para desenvolver aulas tedricas, bem como para realizar 0 brifim/debrifim de forma tecnicamente conveniente; = 0s conhecimentos aeronauticos que reforgarao a bagagem ja possuida pelos alunos em Teoria de Véo, conferindo-lhes uma base sdlida na compreensdo dos fenémenos que se fazem presentes durante o voo e uma pequena fundamentagao tedrica que lhes explica as alteragdes fisiolégicas decorrentes do véo; 31 — a familiarizagéo minuciosa com as manobras pertinentes no treinamento pratico e suas respectivas peculiaridades. 8.2 GRADE CURRICULAR Aseguir, é apresentada a grade curricular, indicando-se: a) as matérias da instrugdo tedrica, com as respectivas cargas horarias, distribuidas nas areas curriculares basica e técnica especializada, dividindo-se esta ultima em didatico-pedagégica e aeronautica; b) hordrias. 8.3 QUADRO DA GRADE CURRICULAR as matérias da instrugao prética com as respectivas cargas Carga Instrugéo | Areas Curriculares Matérias Hordria Instrugao Teérica +O iat de Vio = Avo: propareqio eabvdade | 02 +A Avago i oe Basca e_Instugdo Toenica da Aaronave of + Seguranga de Vo 0 e_Nogbes de io Aeronauco 06 + 0 isto ea Comuricagao oa Teta e_Relagdes nterpessoais ot poise [+ Recusa8 Auovstas oe Especcliada '¢ _Processo Ensino-Aprendizagem 14, + Advalagio ea Critea 06 + Tootia do Veo 06 Aerondutica [+ Insrugo Aeromeédca 4 TOTAL 65 Instrugao Matérias Hora Aula | Hora Véo prauen [tno no Soo 7 ” a insrugdo de Vo TOTAL 05 27 32 01 JUL 92 MMA 58-16. 8.4 INSTRUGAO TEORICA A instrugdo teérica do curso deve atender, obrigatoriamente, aos seguintes elementos basicos: a) grade curricular; b) planos de matéria, em que se indica: — 0s objetivos especificos que expressam o comportamento final esperado do aluno e que devem ser objeto de avaliagao; — a ementa, onde sao apresentadas as unidades didaticas em que se desenvolve a matéria, face ao tipo de curso; — a orientagao metodolégica, subdividida em + papel da matéria no curso, com indicagao ao instrutor do enfoque a ser dado 4 maté + técnicas de instrugao, onde sdo apresentadas as formas de ago em sala de aula, coerentemente com a natureza dos contetidos e os objetivos especificos; + recursos auxiliares da instrugéo, onde se informa ao instrutor sobre as ajudas técnicas que podem facilitar tanto © ensino quanto a aprendizagem; — fontes de consulta, com indicagao de livros nacionais ou traduzidos referentes a matéria; — contetido programatico minimo, detalhado em unidades subunidades didaticas, a fim de propiciar_ maior homogeneizagéo no desenvolvimento dos assuntos pelas diferentes unidades de instrugao. Ao analisar 0 curriculo, a coordenagao do curso, juntamente com os instrutores, deve completar o detalhamento dos planos de matéria, indicando o numero de horas-aula para desenvolver o contetido de cada unidade ou subunidade didatica, de modo a perfazer a carga horaria proposta para cada matéria. A critério da entidade de instrugdo, os minimos de contetidos e duragéo referidos no item anterior podem ser ampliados, tendo por base as peculiaridades e os objetivos da instituigao. A entidade que se valer dos direitos assegurados na disposigéo acima deve informar ao Instituto de Aviagao Civil sobre os acréscimos pretendidos, observada a forma de apresentacdo adotada na grade curricular e nos planos de matéria oficialmente expedidos. 33 8.5 PLANOS DE MATERIA 8.5.1 MODULO/MATERIA: O Instrutor de Véo — Avido: Preparagao e Atividade Area Curricular: Basica Carga Horaria: 02 h-a a) Objetivos Especificos Ao final da palestra, o aluno devera ser capaz de: = feconhecer a importancia dos conhecimentos tedricos e praticos a serem transmitidos no INVA para o desempenho proficiente da atividade docente; = enumerar as caracteristicas pessoais desejaveis do instrutor de véo; = identificar a fundamentagao legal que norteia a atividade docente do instrutor de véo. b) Ementa = Apreparagao do Instrutor de Véo - Avido; = O perfil do instrutor; - Olinstrutor de v6o; exigéncias legais. ¢) Orientagdo Metodolégica - Papel da Palestra no Curso; Apés a palestra, o aluno tera uma visdo geral do curso, de forma bastante objetiva, permitindo-Ihe também vislumbrar seu campo de atuagao. A referida palestra devera ser proferida por um profissional conceituado no Ambito da instrugdo e com larga experiéncia, devendo sua apresentagao revestir-se de carater formal, introduzindo os alunos num novo ciclo de suas vidas, com repercussao favordvel e significativa para a integragao as atividades previstas. © objetivo essencial no se baseia em passar informagdes minuciosas sobre cada assunto indicado, mesmo porque, durante o decorrer do curso, elas serao estudadas em profundidade. Sera importante ressaltar para os alunos o perfil desejavel para ser um bom instrutor, e ao mesmo tempo conscientiza-los de sua futura missdo na area da instrugao, 34 01 JUL 92 MMA 58-16. Area Curricular: Basica CargaHoréria: o2h-a_| cH PARCIAL Ne Unidade idatica ‘Subunidade 1. |Apreparagéo do Instrutor de V6o|1.1 | Instrugo teérica do curso, Ouragdo, Matérias = Avido Componentes © a contribuigo de cada uma para a formagao do Instrutor de Vo » Avido 12 |Instrugéo de véo - Etapas. Caracteristicas gerais-Importancia do treinamento 2. | O perfil do Instrutor 21 |Importancia da dedicagdo aos estudos tedricos, treinamento e reciclagem 22 |0 bom desempenho do insirutor ~ Caracteristicas Pessoais fisicas e psicolégicas importantes: Iniciativa, objetividade, organizagao, —disciplina, seguranca, comunicagao e relacionamento 2.3 | Influéncia da sade sobre as condigSes necessérias 8 pratica da pilotagem. Limitagées psicofisicas. a pilotagem 24 |0 fator disciplina ~ Respeito as normas. Avaliag’o das possibilidades ¢ limitagées da aeronave 3 | instrutor de véo — exigéncias| 3.1 | Licenga ~ érgdo expedidor: DAC. Prerrogativas do legais| titular. Requisitos para a concessao: conhecimento, cexperiéncia, pericia e aptidéo psicofisica, O exame pratico 3.2 | Certifcado de Habilitagao Técnica — (CHT) - Orga. expedidor: OAC. Tipos, Validade 33. |Cerlficado de Capacidade Fisica (CCF) - Orgao expedidor. Validade. Classes 3.4 |Perspectivas de carreira — Oportunidade de mercado de trabalho TOTAL 8.5.2 MODULO/MATERIA: A Aviacao Civil Area Curricular: Basica Carga Horaria: 04 h-a a) Objetivos Especificos Ao final da matéria, o aluno devera ser capaz de: citar fatos da histéria da Aviagao Civil; = distinguir a OACI como organizagao responsavel pela padronizagdo da Aviagao Civil Internacional através de normas e recomendagées; — enumerar as obrigagées e os direitos do Brasil como Estado membro da OACI; = explicar o funcionamento do Sistema de Aviagao Civil; = citar os principais érgdos de protecao ao véo 35 b) Ementa = Introduga = A Organizagao de Aviagao Civil Internacional - OACI; = A Aviagao Civil no Brasil; = Aprotegao ao véo. ¢) Orientagdo Metodolégica = Papel da Matéria no Curso; A matéria procura desenvolver nos alunos uma_viséo sistematizada da Aviagdo Civil Internacional, indispensavel 4 compreenséo da finalidade da OAC! (seguranga, economia e eficiéncia do transporte aéreo) e pretende situar 0 aluno no contexto em que vai atuar, caracterizando-o quanto a finalidade, estrutura e funcionamento, abrangéncia e interagao. Esta matéria deve ser desenvolvida antes das matérias da rea técnica, de modo a permitir ao aluno compreender o contexto da Aviagao Civil = Técnicas de Instrugao Os assuntos podem ser apresentados através de aulas expositivas, Devido, entretanto, ao grande numero de informagées, convém apresentar descrigdes de situagdes reais que ocorrem no contexto da Aviagao Civil e de cuja andlise possam ser extraidos pontos relevantes. Essa conjugagao de técnicas permite que as aulas nao mobilizem apenas a memorizagao. - Recursos Auxiliares da Instrugéo Os instrutores poderdo valer-se de: transparéncias, filmes, organogramas, fluxogramas, quadros sinéticos, exemplares de publicagées. d) Contetido Programatico = Matéria: A Aviagdo Civil 36 01 JUL 92 MMA 58-16. [Area Curricular: Bésica Carga Horéria: 04ha_| cH PARCIAL Ne | _Unidade Didética Subunidade 1. ntroaugao 111 | AAviagao Civil: Caracterizagdo. Abrangéncia 12 [Breve histonco — A idéia de voar. tnventos precursores do avido, Surgimento das aeronaves. O avido como melo de transporte. Expanséo da ‘Aviagdo Civile necessidade de regulamentagao dos procedimentos 2. | Organizagao de Aviagao Civil|2.1 | Antecedentes Internacional - OACI eee 22 | A Convengio de Chicago de 1944 - Criagdo da ACI. Finalidades: seguranga, economia @ ficiéncia do transporte aéreo 2.3 _| Responsabilidades do Brasil como Estado membro da OACI 3 | AAviagao Civilno Brasil 3.1 |0 Sistema de Aviagdo Civil (DAC) ~ Situago no MAer. Fungées como érgio central do Sistema. Estrutura e funcionamento, Subdepartamento do DAC: Subdepartamento de Planejamento (SPL), Subdepartamento Técnico (STE). 8 ‘Subdepartamento de Operagées (SOP) ~ estrutura @ atuagao de cada um, Os Servigas Regionais de ‘Aviaga0 Civil (SERAC) como elos executives do SAC: atribuigées @ areas de jurisdigao. Publicidades do DAC. 3.2_| SICONFAG- Atribuigses 3.3 |O Instituto de Aviagao Civil (AC) — Estrutura, Finalidade, Atribuigées 4 41 |A Diretoria de Eleténica e Protegao (OEPV) - Situagao. no MAer. FungGes como érgio normatizador e executor da protecdo a0. voo. Principals abuigdes. PublicagSes: tos © finaldades. Interagao com a TASA. Os Servigos Regionais de Protegao ao Véo (SRPV). Atribuiges areas do jursdicso 42 |0 Sistoma de Defesa Aérea e Contole de Tréfego (SISDACTA) © 08 Centros Integrados de Defesa ‘Aérea © Controle de Trafego Asroo (CINDACTA) ~ Brove referancia TOTAL 04 8.5.3 MODULO/MATERIA: Instrugdo Técnica da Aeronave Area Curricular: Basica Carga Horaria: 04 h-a a) Objetivos Especificos Ao final da matéria, o aluno devera ser capaz de: = descrever as caracteristicas da aeronave utilizada na instrugao de véo; 37 - citar as limitagées da aeronave; = identificar os diversos sistemas da aeronave; - _ explicar os procedimentos normais e de emergéncia a serem adotados em véo. b) Ementa - Aaeronave; - _Limitagées da aeronave; = Procedimentos normais; = Procedimentos de emergéncia ¢) Orientagao Metodolégica - Papel da Matéria no Curso Esta matéria visa familiarizar 0 piloto-aluno com a aeronave usada na instrugdo. Fundamentada nos conhecimentos teéricos e praticos sobre 0 tipo de aeronave, deve permitir ao aluno desenvolver o condicionamento da manipulacdo dos equipamentos, através da repetigao de exercicios, que o levaré a operar a aeronave nos limites de seguranga. As quatro horas-aula previstas para esta fase da instrugao podem ser ampliadas em fungao do desempenho de cada aluno, - Técnicas de Instrugao Basicamente este tipo de instrugao deverd ser dada através de aulas expositivas e complementadas utilizando a prépria aeronave. - Recursos Auxiliares de Instrugao Nas aulas expositivas os instrutores poderéo_ utilizar transparéncias ou ilustrages contendo as partes da aeronave e os principios de funcionamento. Sao indispensaveis os contatos diretos com a aeronave, para familiarizagao do instrutor-aluno e agilizagao do processo ensino-aprendizagem. d) Contetido Programatico - Matéria: Instrugao Técnica da Aeronave 38 01 JUL 92 MMA 58-16, [Area Curricular: Bésica Carga Horéria: 04ha_| cH NO Unidade Didatica Subunidade PARCIAL 1. [AAeronave A [Apresentapao da aeronave 1:1 [Dimensbes 11.2 [Asa 1.13 | Fuselagem 1.14 | Empenagem vertical horizontal 42 _| Motor 13 _| Sistema de Lubrifeagao 14 [Sistema de Combustve 15 | Sistema Elétrico 116 _| Sistema de Comando de Véo 1.6.4 | Comandos primérios:profundor,alerone lame 116.2 | Comandos secundéios: compensadorese apes 17__| Sistemas de Freios 1.8 | Trem de Pouso 19 |Instrmenios de 60: velocimeto, _altmetr, varlometo, Indicador de curvas derrapagens 7:10 | Sistema de luminagao 2. |Limtagées da Aeronave (2.1 | Limtaobes de velocidad 22 _|LimitapSes do grupo mote-propusor 2.3 [Limes de peso 24 _|Limtes do centro de gravidade 2.5 [Limes do fator de carga 3 [Procedimentes Normais (3.1 | Decolagem normal 32 | Decolagem de maximo desempenho 33 | Decolagem oom vento cruzado 34 | Pouso normal 35 | Pouso com vento etuzado 36 _|amemetias om voo 3.7 | arremetidas no solo 38 | Corte do motor 4 |Procedimentos de Emergéncia [4.1 _| Psrada do motor apés decolagem 42_| Parada do motor em vo 43 | Fogo do motor em vio 144 [Pouso de smergéncia na agua TOTAL 04 39 8.5.4 MODULO/MATERIA: Seguranga de Véo Area Curricular: Basica Carga Horaria: 08 h-a a) Objetivos Especificos Ao final da matéria, o aluno devera ser capaz de: descrever a evolugao da prevengao de acidentes aeronduticos; reconhecer a importancia da atuagéo da OACI na padronizagao de procedimentos na area de investigagao e prevengdo de acidentes; identificar os principios basicos da filosofia SIPAER; interpretar as normas do SIPAER relativas aos procedimentos em caso de acidentes ou incidentes aeronauticos; valorizar as normas e medidas de prevengdo como meios para promover maior seguranga de véo; identificar os procedimentos do piloto em caso de acidente ou incidente aeronautico; reconhecer a importancia da manutengdo como prevengao de acidentes; avaliar as suas responsabilidades no controle da manutengao da aeronave. b) Ementa introdugao; atuagao da OACI nas areas de investigagdo e prevengao de acidentes; seguranga de véo no dmbito do MAer; acidente/incidente; inspegées de seguranca; prevengdo contra incéndio; manutengdo como prevengao. c) Orientagdo Metodolégica = Papel da Matéria no Curso A andlise de acidentes reais, incluindo o estudo das condigdes humanas e materiais preexistentes aos mesmos, seguida do exame detido das condigées operacionais, evidenciara ao aluno o papel relevante de cada pormenor Percebendo que as diferentes causas, de modo geral, néo atuam sozinhas, mas relacionam-se e acumulam-se umas as outras, afetando a seguranga e agravando as conseqiiéncias desastrosas, o aluno estard no caminho para a formacdo de uma mentalidade preventiva 40 01 JUL 92 MMA 58-16. O enfoque basico da filosofia SIPAER (analise de acidentes- prevencdo e previséo-aumento de seguranga de vo) dos padrées da OACI fornecerd ao aluno a compreensdo globalizada da origem e da necessidade das diferentes medidas, normas, recomendagées e padronizacéo das praticas e procedimentos destinados a evitar os riscos potenciais de todo véo. Intrinsecamente relacionadas as demais matérias do curso, esta matéria assume um cardter preponderantemente doutrinario, no sentido de despertar e consolidar atitudes compativeis com os objetivos da prevengao. = Técnicas de Instrugao As aulas tipicamente expositivas nao provocam o impacto necessério a implantagdo de uma sélida doutrina que leve 4 observancia rigorosa das normas e recomendagées nacionais e internacionais com vista a prevengdo de acidentes aéreos. Os levantamentos e estudos estatisticos constituem argumentos inquestionaveis que servem para reforcar a implantagao doutrinaria a sua manifestagao ‘em forma de atuagao disciplinada dos pilotos. Serd conveniente que os alunos possam analisar, debater, relacionar causas e efeitos, sumariar, comparar acidentes (conseqiiéncias, acdes do piloto, condigées de manutengdo da aeronave, influencias meteorolégicas, etc). Descritas as condigdes em que ocorreram os acidentes/incidentes, os alunos podem ser estimulados a levantar as possiveis causas, discriminando a influéncia dos fatores contribuintes em cada caso. Os trabalhos de grupo prestam-se a esses fins, desenvolvendo nos alunos a capacidade de concatenar idéias, fazer previsdes e realizar avaliagdes. - Recursos Auxiliares da Instrugao Todas as formas de ilustragao ao alcance da entidade sao validas. Sao oportunos os debates em torno de noticias veiculadas na imprensa. d) Contetido Programatico — Matéria: Seguranga de Voo a1 Carga Hordria: 08 hea Ne Unidade Didética Subunidade cH PARCIAL Introdugao 14 Evolugdo da prevengao, no ramo militar eno ramo civil — Fase empinco e fase cientifica, Contribuigdo dos levantamentos estatisticos © do estudo das causas. Objetivos da preven¢ao. Conceitos basicos: acidante @ incidente aeronautico, Categoria de risco 2. | Atuagdo da OACI nas areas de investigago © prevencao de acidentes 24 O Anexo 13, edigao vigente Orientagao, normatizagso e coordenagdo, em nivel intemacional, dos procedimentos a serem observados 23 Responsabilidade dos Estados contratantes quanto & ‘seguranga de vbo 23.4 ‘Adogao das recomendagées dos relatérios de ‘acidentes/incidentes 232 Incorporagio dos progressos técnicos 233 Revistio continua dos requlamentos 3 | Seguranga de vo no ambito do Maer at 0 Sistema de Investigagao e Prevengao de Acidentes Aeronduticos — SIPAER ata Estrutura @ atribuig6es: visio geral. O Centro de Investigagao © Prevengao de Acidentes Aeronauticos. (CENIPA) como érgao central ~ Finalidades. Aluacao. Elos do SIPAER. Filosofia do SIPAER — Principios basicos. Objetivos essenciais: prevengo e seguranga. Falores ccontribuintes dos acidentes aéreos. Riscos efetivos © fiscos potenciais na atividade aérea 313 Normas do SIPAER - 0 Programa de prevencao de acidentes aerondutices nas organizagées\ civis envolvidas com a atividade aérea. " Objetivos, contetido de abrangéncia, Responsabilidade das centidades de instrugdo. Procedimentos em casos de acidente ou incidente aeronéutica 4 | Acidenterincidente 44 Conceituagéo 42 Fatores contriouintes 424 Fatores humanos — Previsio da falha humana, Politica de prevencdo na selegio de candidatos aos ‘cursos, no periode de formagao e na operagéo de aeronaves. Responsablidades dos instrutores na avaliagao da hablidade de pilotar. Influéncia dos fatores endogenos (satide do plloto © sua aptidao psicofisica) em acidentes reais 422 Fatores matetiais - Prevengao desde a fase de projeto da aeronave, na fabricacdo, na montage, na inspegao e na manutengdo 423 Fatores operacionais ~ Abrangéncia. Agdes humanas durante a atividade aérea @ influéncia de fendmenos meteorolégicos como fatores contribuintes de acidentes aéreos, Frros do plloto, da manutengo dda superviséo, Valor das informacées meteorolégicas para a sequranga de vo Inspegdes de Seguranga SA Valor do check-lst 52 Inspegao visual geral 42 01 JUL 92 MMA 58-16. (Continuacao) Area Curricular: Basica Carga Horaria: 08 h-a cH PARCIAL, No Unidade Didatica__| Subunidade 6 | Prevencao contra incéndio 6.1. [Medidas de seguranga relativas a combustivels & lubrificantes 6.1.1/A_gasolina de aviacao, 0 reais - Caracteristicas. Me estocagem, no manuseio, © periga de fogo. Prevencao vapores e fontes de ignigao utros_combustivels @ lubrificantes como fatores contribuintes de acidentes sdidas preventivas na no transporle € no reabastecimento, Controle de qualidade 6.1.2 | Utiizagao operacional. Medidas de seguranca contra contra a formagao de Controle no pré e no pés~o0 7 |Manutengao como prevengao 7.1 |Principios basicos de manuteneao. Tempo de alividade e de inatividade das aeronaves. Manutengo preventiva e manulenco corretiva 7.2. | 0 piloto © a manutengao ~ Clareza na comunicagao. TOTAL 08 8.5.5 MODULO/MATERIA: Nosées de Direito Aerondutico Area Curricular: Basica a) Objetivos Especificos Carga Horaria: 06 h-a Ao final da matéria, 0 aluno devera ser capaz de: = Identificar os princpios do Direito Aerondutico aplicveis as atividades de Instrutor de Véo. b) Ementa = Introdugao; — Cédigo Brasileiro de Aeronautica - CBAer (Lei n° 7.565, de 19 de Dez 86) — NSMA 58-61 (RBHA). ©) Orientagao Metodolégica = Papel da Matéria no Curso Depois de apresentar aos alunos uma visdo panoramica dos 6rgéios com responsabilidades normativas o Ambito da Aviagao Civil, esta matéria fomece as bases legais que delimitam a pratica do instrutor de vo, com énfase em disposigées do Cédigo Brasileiro de Aeronautica e na NSM, IA 58-61 (RBHA). Pretende, sobretudo, situar os direitos e deveres do Instrutor de Véo e informar quanto as implicagées juridicas que envolvem e até mesmo precedem 43 a pratica da pilotagem, - Técnicas de Instrugao Os assuntos ficaréo mais interessantes se o instrutor levantar questées que se baseiem em situagdes reais. A leitura de assuntos focalizados nos documentos deve ser acompanhada de andlise e discussdo, evitando- se a simples memorizagao das informagées. = Recursos Auxiliares Exemplares dos documentos citados (CBAer e NSMA 58-61). d) Contetido Programatico = Matéria: Noges de Direito Aerondutico ‘Area Curricular: Basica Carga Horaria: 06h-a_| cH PARCIAL Ne | _Unidade Didatica ‘Subunidade 1. [introduc 1] Direito Aeronautica ~ Antecedentes, Conceto, Fontes Principios 1.2 |Convengio sobre Aviago Civil. Intemacional Chicagolt644~ Anexos adotados polo Brasil Organizagéo Intemacional de Aviaga0 Civil ~ OAC responsablidades do Brasil como Estado membro 2. | édigo Brasileiro de [2.1 _| Espaco aéreo brasileiro — Uso para fins aeronduticos Aeronautica = CBAer (Lei nt 7 7'565, do 19 Dez 88), 2.2._| Trego aéroo — Autorzapses para sobrevbo e pouso em terre brasiro.Prétice de esportes aéreos. Véos de Acrobacia ou evolugdo que possam constr peigo 2.3 _| Aerédromo = Definigbes, Classificagso, Utlizagao 2.4 | Sistema de protecdo a0 véo = Atvidades 2.5 | Conceituagio, Classifcagio 25.1|Rogist~o Acronduico Brasleo (RAB) — Procedimontos para oresstro do aoronaves 2.52 | Certicados de matrioula e de aeronavegabildade 2.53 | Propriedades exploragio - Responsabildade civ do. operador edo. proprstérin da aeronave, Responsabidade do comandants 2.6 | Transporte aéreo: regular (internacional e doméstico) endovegular 2.7 | inragdes a0 CBAcr referntes ao uso das aoronaves © imputveis 08 operadores ~ Providéncias adminisaivas 3. [NSMASe61 21 | Defincaes 3.2 | Documentos exigidos para o exercicio das atvidades de instrutor de vo: cena, certficados de habiltagso técnica © cortticado de capacidade fisica ~ Registro para. a concessdo, Pretrogativas. Exigéncias fspeciicas para instutores estrangeios. Valdade Situagdes ave determinam a cassagao da licen 3.3 | Comtagom do tompo e roaistro das horas de woo TOTAL 06 44 01 JUL 92 MMA 58-16. 8.5.6 MODULO/MATERIA: O Instrutor e a Comunicagao Area Curricular: Basica Carga Horaria: 02 h-a a) Objetivos Especificos Ao final da matéria, 0 aluno devera ser capaz de: = _identificar os elementos basicos do processo de comunicagao; = reconhecer a importanncia dos atributos de um expositor; citar os tipos de comunicagao; distinguir as técnicas de comunicagao; utilizar adequadamente recursos auxiliares que facilitem a comunicagao b) Ementa =o processo de comunicagao; = _atributos do expositor; tipos de comunicagao; técnicas de comunicagao; recursos que facilitam a comunicagao ©) Orientagao Metodolégica - Esta matéria oferece aos alunos uma visdo geral da importancia da comunicagao como meio de alcangar de forma eficaz os objetivos propostos. Em se tratando especificamente do agente dessa comunicagao — o instrutor — os alunos deparardo com o perfil desejavel desse instrutor, com as técnicas e recursos mais recomendados para uma atividade em sala de aula. = Técnicas de Instrugao Os assuntos devem ser apresentados através de aulas expositivas, por um profissional de comprovada experiéncia e de bom conceito no Ambito da instrugao devendo sua apresentagao servir de modelo de como deve ser a atuagao adequada de um instrutor. — Recursos Auxiliares da Instrugao Durante a aula, o instrutor podera utilizar pelo menos dois dos seguintes recursos: transparéncias, cartazes, album seriado, slides, murais, imantégrafo. 45 d) Contetido Programatico = Matéria: © Instrutor e a Comunicagao Area Curricular: Didatico-Pedagégica Carga Hordria: 02 ha cH 5 PARCIAL Ne Unidade Didética Subunidade 1. [Oprocesso da comunicagao [1.1 | Elementos basicos 2. | Atributos do expositor 2.1 _| Sinceridade. Conhecimento de elemento humane 2.2 |Dominio do assunto — Habilidade de organizacao & apresentacao de idéias 3 | Tipos de Comunicagao 3.1 |Leltura de manuscrito. Fala de meméria. Fala de improviso. Sumario 3.2 | SUMARIO - montagem ~ assunto; objetivo, introdugdo, desenvolvimento, conclustio e ajudas de instrugao 4 | Técnicas de Comunicacao —-|4.1._ | A utlizagaio da voz ~ volume, velocidade, pausa, dogo e locugao 4.2 _| Contato visual — importancia 43 |Coordenagao fisica - gesticulagdo, movimentagao, maneirismo e cacoetes 4.4 |Apresentagao do assunto: introdugo, transigao, desenvolvimento e conclusdo 5 | Recursos que faciltam a|5.1 |Utiizagdo de apoios - fundamentagdo de idéias comunicagao através de: experiéncias do expositor, estatisticas graficos 5.2 | Auxilios instrugdo — transparéncias, slides, filmes, modelos, murais, cartazes. etc. 5.3 |Interacdo com a audiéncia ~ manutengao de um clima cordial e de troca de experiéncias TOTAL 02 8.5.7 MODULO/MATERIA: Relacées Interpessoais Area Curricular: Didatico-Pedagégica a) Objetivos Especificos Ao final da matéria, 0 aluno deverd ser capaz de: = distinguir que o individuo é um ser social; = _identificar os sistemas humanos; — citar os fatores que influenciam o comportamento humano; = descrever a hierarquia das necessidades humanas; = reconhecer a importancia da relagdo com o outro e com os grupos sociais, b) Ementa - ohomem social; = 08 sistemas humanos; 46 Carga Horaria: 03 ha 01 JUL 92 MMA 58-16. = _fatores que influenciam o comportamento humano; = ahierarquia das necessidades humanas; = _ 08 processos das relagées interpessoais ¢) Orientagdo Metodolégica — Papel da Matéria no Curso A instrugao aérea, pelas suas peculiaridades, depende em alto grau da interagao instrutor-aluno e da percepgao correta dos comportamentos esperados. A vida atual vem se automatizado de maneira veloz e atordoante, confundindo as pessoas, fazendo a personalidade se ressentir de uma orientagdo social. A relagdo instrutor-aluno vem se arrastando nessa caréncia de tempo © orientagdo e a geracdo que se forma vé-se na contingéncia de sofrer as mesmas conseqiiéncias dessas deficiéncias, a menos que busque encontrar uma maneira que venha a cortigir ou mesmo evitar possiveis desvios, © homem é um ser social que, em sua busca do significado da vida e de orientago, inevitavelmente encontra os problemas de auto-realizagao. Assim sendo, o instrutor de véo deve estar identificado com 0s problemas de auto-realizagaio dos seus alunos, especialmente pelos desafios que a atividade aérea impée. Com 0 objetivo de tomar a instrugao mais eficaz, veremos nesta matéria a necessidade da adequada relagao instrutor-aluno, juntamente com o estudo das interagdes sociais, — Técnicas de Instrugao Recomenda-se que esta matéria seja apresentada através de aula expositiva contendo descrigées de situagdes reais que ocorram no contexto da instrugao aérea. Aliada a aula expositiva, esta matéria permite a utilizagéo de uma técnica de dinamica de grupo, que venha facilitar a integragdo entre os participantes do curso e também venha reforgar a importancia das relagées interpessoais. — Recursos Auxiliares da Instrugao Como se trata de uma matéria com alto grau de informagées, 0 instrutor poderd utilizar transparéncias ou cartazes que permitirao que 08 alunos assimilem melhor o contetido exposto d) Contetido Programatico — Matéria: Relagdes Interpessoais 47 [Area Curricular: Didético-Pedagégica Carga Horéria: 03 he cH : - PARCIAL Ne | unidade Didética Subunidade +. [Onomem social 11 ]Partcipagao muttigrupal: famiia, escola, trabalho clube, grupos religiosos, poltica 2. [0s sistemas humanos 2.1_[O esto da anatomia visio da organizagio do corpo 22 [0 estudo da fsiologla — informagées relatvas aos processosfisicos compreendidos 2.3 [0 estudo do comportamento ~ padres evidentes de conduta da pessoa 3 [Fatores que infuenciam o|3% [Fatores exteros — forgas extomas que envolvem 0 comportamente humane inglviduo Inluanciando seu comporament> 32. |Falores intomos — caractarisicas da personalidade processamento das experéncias 3:3. | Fatores dinimicos intemos ~forgas motivacionals que vam e mantém 0 processamento eo regisro das informagses 4 | A rierarquia das necessidades [4.1 | Nocossidades fsiclgicas~ ar, comida, repauso, abrigo humanas 42 |Nocessidades de seguranga — protecdo contra o perigo,privagao 43 | Necessidades socials —amizade, incluso om grupos 44 [Necessidades de estima — —_reputago, reconhecimento, auto-espeto, amor 45. [Necossidades de auto-ealizagdo — realzagao do otencial utlizacdo plena dos talentos individuals, 5 [0s processes de relagdes 5.1 | Como se processam as relapses interpessoals interpessoais 5.2 _| Teorias sobre o desenvolvimento grupal 5.3. [Diferentes fases do desenvolvimento grupal ~ fase de incluso, fase de conte de afeigo TOTAL 03 8.5.8 MODULO/MATERIA: Recursos Audiovisuais Area Curricular: Didatico-Pedagégica a) Objetivos Especificos Ao final da matéria, 0 aluno deverd ser capaz de: Carga Horaria: 04 ha - sumariar a teoria que toma valido o uso de recursos audiovisuais em trabalhos didaticos; = explicar as razGes para 0 uso dos recursos audiovisuais em trabalhos didaticos; = identificar os principios gerais para uso dos recursos audiovisuais em trabalhos didaticos. b) Ementa = principios dos recursos audiovisuais; 48 01 JUL 92 MMA 58-16. = _utilidade do emprego dos recursos audiovisuais; = principios de utilizagdo dos recursos audiovisuais; = _ emprego dos recursos audiovisuais; _principais ajudas de instrugao. ¢) Orientagao Metodolégica — Papel da Matéria no Curso A presente matéria tem por finalidade possibilitar que o aluno identifique os fundamentos e a importancia dos recursos audiovisuais utilizados no processo ensino-aprendizagem — Técnicas de Instrugao © instrutor desta matéria deve desenvolver os assuntos através de aulas expositivas, porém nao exclusivamente. Com a utilizacao necessaria dos recursos audiovisuais (ajudas de instrugdo) que é o tema central das aulas, o instrutor atingira ao mesmo tempo dois objetivos - garantird a assimilagao do assunto pretendido e demonstrara também alguns tipos de recursos e a técnica correta de utilizé-los. — Recursos Auxiliares da Instrugao Deverdo ser utilizados pelo menos dois dos recursos citados nesta matéria, de preferéncia um deles dever ser transparéncia (retroprojetor) por ser considerado um dos recursos mais apropriados para este tipo de instrugao. d) Contetido Programatico - Matéria: Recursos Audiovisuais Area Curricular: Didétice-Pedagégica CargaHoréria: o4h-a_| cH PARCIAL ne | _unidade Didatica Subunidade 1. | Principios dos recursos |}1.1_|tnflubncia dos recursos audiovisuais nos sentidos do audiovisuais serhumano = visdo, audgdo, tao, paladar eolfato 2. | Uiidade do omprego dos|21 | Aspectos importantes da_utlizagdo dos recursos recursos audiovisuais aiovisuaks no procosso onsino-aprondizagem 2.1.1 | Motivagdo e atengao - reforgo valioso 2.1.2 | Compreensso —clareza da mensagem 2.4.3 | Idias abstratas — simplificar a apresentagao tomando o processo mais objetivo e concreto 2.1.4 | Economia de tempo 3 |Principios de utlizagao dos|3.1_| Principio da VALIDADE. recursos audiovisuals 3.2 _| Principio da ADEQUABILIDADE 3.3 _|Principios da OPORTUNIDADE 49 (Continuagao) Area Curricular: Didético-Pedagégica Carga Horéria: 06h-a_| CH PARCIAL Ne Unidade Didatica_| Subunidade 4 | Emprego dos Recursos 4.1 | Selecio dos recursos 4.1.1 | Complexidade do assunto a ser ministrado 4.12|Nivel intelectual, nimero de pessoa, sexo © idade mméia da audiéncia 4.1.3 |Provavel aliude da audiéncia: fevordvel, indecisa, desinteressada ou de oposiga0 4.1.4 | Tamanho, tipo e recursos do local onde seré realizada 2 apresentacao 5 |Principios de utlizagao —|5.1 | Principios de utiizagao —cuidados culdados 5.2 _| Confecgao— material apropriado 53 |Recursos audovisuais simples: quadro-de-giz, ilustragdes, flanel6graf, album seriado, cataz, mural imantégrafo, transparéncias, sides 5.4 | Recursos audiovisuais complexes ~ filmes e modelos TOTAL os 8.5.9 MODULO/MATERIA: Processo Ensino-Aprendizagem Area Curricular: Didatico-Pedagégica Carga Horaria: 14 ha a) Objetivos Especificos Ao final da matéria, 0 aluno deverd ser capaz de: reconhecer o valor da Psicologia da Educacao para o proceso ensino-aprendizagem; definir aprendizagem; explicar a diferenga entre produtos e processos de aprendizagem; classificar os grupos de produtos existentes; identificar as etapas de uma aprendizagem; explicar transferéncias de aprendizagem; descrever os fatores que podem ser prejudiciais 4 aprendizage identificar os fatores facilitadores da aprendizagem; identificar os procedimentos utilizados pelo instrutor para facilitar a retengao da aprendizagem b) Ementa © processo ensino-aprendizagem; transferéncia e retengdo da aprendizagem; técnicas de ensino; brifim e debrifim 50 01 JUL 92 MMA 58-16. ¢) Orientagdo Metodolégica Aprender & um processo de desenvolvimento através do qual 0 homem torna-se capaz de adaptar-se as exigéncias do meio. Grande parte do comportamento humano adulto é aprendido, é dificil pensar num aspecto da existéncia humana que nao sofra influéncia da aprendizagem: conhecimentos e habilidade, motivos e emogées, attitudes e preconceitos, preferéncias e aversdes. Esta matéria busca contribuir para a compreensio e eficiéncia do processo ensino-aprendizagem, logo esta vinculada Psicologia Educacional, ramo da Psicologia que lida com aplicagées de principios, técnicas e outros recursos da Psicologia na area educacional Aplicando conhecimentos da Psicologia na sua pratica docente, © professor/instrutor estara procurando tomar a aprendizagem mais facil, mais eficaz ‘com maiores possibilidades de sucesso para o educando. A matéria 6 complementada pelos exercicios _praticos apresentados no Anexo 17. — Técnicas de Instrugao Preferencialmente esta matéria deverd ser desenvolvida através de aulas expositivas e de exercicios praticos que constem num anexo intitulado AMBIENTACAO A AUDIENCIA (Sessdo | 4 VII), recomendando-se que a formagao especifica deste instrutor seja na area de Educagao ou Psicologia e que além da formagao tenha uma boa experiéncia como dinamizador de grupos. Outro ponto a ser observado é © cumprimento das instrugées previstas nos exercicios, pois 0 sucesso desta técnica se apéia basicamente nas etapas previstas e também no numero de participantes, de no maximo 15, — Recursos Auxiliares de Instrugao A parte tedrica desta matéria poderd contar com as seguintes ajudas de instrugao: transparéncias, cartazes, album seriado etc. Ja para a parte pratica, deverd ser utilizado material especifico citado em cada sessdo da apostila anexa — AMBIENTACAO A AUDIENCIA. d) Fontes de Consulta Maer. UNIFA. Fundamentos psicolégicos: aprendizagem. 1990 ) Contetido Programatico — _ Matéria: Processo Ensino-Aprendizagem 51 ular: Didético-Pedagégica Carga Hordria: 14 ha Ne Unidade Didética Subunidade cH PARCIAL Processo ensino-aprendizagem Definigao Caracteristicas 124 Proceso dinamico 1.22 Proceso continuo 1.2.3 Proceso global 1.2.4 Proceso pessoal 1.25 Proceso gradativo 1.2.6 Processo cumulativo 13 Elementos principals 1.3.4 Situagao estimulada 13.2 Aprendiz 13.3 Respostas 14 Produtos 144 ‘Aprendizagem cognitiva 142 ‘Aprendizagem afetiva 14.3 Aprendizagem de automotismos psicomotora 18 Etapas 1.84 Motivacao. 15.2 Objetivo 15.3 Prontidao 154 Obstaculos 155 Reposta 18.6 Reforgo 157 ‘generalizagaio Transferéncia @ retengao da aprencizagem 24 Conceltuagio 22 Influéncias faciitadoras ou inibidoras Técnicas de ensino at ‘Aula expositiva 32 Demonstragio 33 Estudo de caso: relat e simulagao Brifim e debrifim 44 Fases 42 Caracteristicas 43. Técnicas 4a Procedimentos 45 Uso de modelos TOTAL 4 52 01 JUL 92 MMA 58-16. 8.5.10 MODULO/MATERIA: A Avaliagao - A critica Area Curricular: Didatico-Pedagégica Carga Horaria: 04 h-a a) Objetivos Especificos Ao final da matéria, o aluno devera ser capaz de: = reconhecer a importancia da avaliaga0 no processo ensino- aprendizagem; identiicar a avaliagéo por apreciagdo como um dos métodos avaliativos; distinguir os requisitos desejaveis nos instrumentos utilizados na avaliagao por apreciaga diferenciar os erros comuns de apreciacao; reconhecer a importancia da critica como processo de aprimoramento de desempenhos; identificar a finalidade da critica; identificar os tipos de critica; caracterizar os principios norteadores de uma critica; distinguir as fases de planejamento na organizagao da critica, b) Ementa a avaliagdo — Conceituagao e Importancia; a avaliagdo por apreciacao; requisitos desejaveis na apreciagao; erros comuns de apreciaga a critica — Definigao e Importancia; tipos de critica; principios norteadores de uma crit fases de planejamento na organizagao da critica, ©) Orientagdo Metodolégica = Papel da Matéria no Curso A avaliagdo é um proceso continuo localizado entre o ensino a aprendizagem, que nao se inicia ou termina com os alunos. A avaliagdo se baseia nos objetivos de um curso, evitando que os mesmos possam ser interpretados de modo diferente do previsto e representa a culminancia do proceso ensino-aprendizagem. E da natureza do se humano querer saber como foi avaliado ‘0 seu desempenho em determinada atividade, querer o retorno, o “feed-back”, a critica acerca da sua atuagao, 53 Em suma, quando se fala em medir aprendizagem e aumentar o rendimento, entra a “Avaliago” e a ‘Critica’, partes integrantes do processo educacional. O instrutor, em especial o instrutor de vo, deve conhecer os Tequisitos basicos para uma eficiente medida de aprendizagem, principalmente porque a atividade aérea exige avaliagao apés cada véo. Uma avaliagao e criticas eficientes melhoram 0 rendimento da instrugdo, beneficiando o instrutor, aluno e a entidade de ensino. = Técnicas de Instrugao Os assuntos podem ser apresentados através de aulas expositivas, acompanhadas de apostilas para maior enriquecimento dos temas abordados. Como, porém, hé um grande ntimero de informagdes, convém apresentar descrigdes de situagées reais que ocorram no contexto da Aviagao Civil e de cuja andlise possam ser extraidos pontos relevantes. Essa conjugagao de técnicas permite que as aulas nao mobilizem apenas a memorizagao dos fatos. = Recursos Auxiliares da Instrugao Os instrutores poderdo valer-se de: transparéncias, cartazes, Album seriado e quadros sinéticos para a apresentagao do contetido programatico, d) Contetido Programatico = _Matéria: Avaliagao — A Critica [Area Curricular: Didético-Pedagégica Carga Horéria:_h-a cH PARCIAL Ne | Unidade Didatica ‘Subunidade 1. |Aavaliagao 11 | Conceituagao 1.2 |Imporancia da avaiagao no proceso ensino- aprondizagom 2. |Aavaliagto por apreciago [21 _| Conceituagao 2.2 | mportancia da avaliagdo por apreciagao no processo ‘educativa e formative 3 |Requisitos desejaveis_na|3.1 |Requisitos - Confianca, Validade, Objetividade, apreciagso Abrangéncia e Diferenciagio 4 [Erros comuns de apreciagto [4.1 _ | Erros de avaliago — Tendéncia Central, Halo, Padrao & Légico 5 | Acritica 5.1_| Definigao 5,2 _| importancia da critica no processo educacional 6 | Tipos de critica 6.1_| Critica formal 6.2_| critica informal Principios norteadores 7.1 _| Principios ~ Objetvidade, Aceitabilidade e Oportunidade 8 |Fases de planejamento na|8.1 | Fases —Introdugdo, Desenvolvimento e Conclustio organizagao da critica TOTAL 04 01 JUL 92 MMA 58-16. 8.5.11 MODULO/MATERIA: Teoria de Véo Area Curricular: Aeronautica Carga Hordaria: 04 h-a a) b) Objetivos Especificos Ao final da matéria, 0 aluno devera ser capaz de: identificar os principios basicos da aerodinamica; citar as fungées dos comandos de véo nas manobras das aeronaves; discriminar os diferentes tipos de equilibrio, descrevendo os respectivos efeitos; explicar os efeitos dos esforgos estruturais realizados pelas aeronaves e as manobras correspondentes aos problemas deles derivados; explicar as peculiaridades da decolagem e do pouso; explicar os diferentes tipos de manobras ¢ atitudes de v6o, Ementa aerodinamica; comandos de véo; estabilidade; esforgos estruturais; performance de decolagem e pouso; manobras de véo; atitudes de véo, Orientagao Metodolégica Papel da Matéria no Curso O carater dessa matéria neste curso é de revisar contetidos ja estudados, colocando 0 aluno novamente em contato com a explicago dos fenémenos que exercem influéncia sobre uma aeronave em véo e suas conseqiiéncias sobre ela. Técnicas de Instrugao A compreensao dos principios aerodinamicos estd em nivel de abstracdo, justamente por este motivo, os alunos devem ser conduzidos pelo caminho: = Da concretizagéo - cabendo ao instrutor valer-se de analogias e comparagées simples, exemplos faceis, situagdes concretas improvisadas, que o aluno possa captar através de sua sensopercep¢ao. 55 - Da apresentagao simbdlica — através de toda sorte de ilustragao (desenhos, esquemas, fotos, filmes), pela qual 0 aluno adquire uma nova forma de linguagem para expressar idéias, movimentos, objetos, fenémenos, - Da abstragéo - em nivel de elaboragao mental. A assimilagao dos conceitos, siglas e demais simbolos deve ocorrer, durante as aulas expositivas, pela associagao 0 mais visualizada possivel = Recursos Auxiliares da Instrugao Do exposto, torna-se evidente que o aluno previsa ter contato com formas diversas de ilustragaio e demonstragées. Vale lembrar que, ao expressar seu pensamento de forma gréfica, 0 aluno comprova que aprendeu, pois 6 capaz de sintetizar as idéias (todo desenho é uma sintese) E aconselhavel a exposigao de murais e cartazes, mesmo simples e rudimentares, elaborados pelo instrutor ou pelos alunos, durante o periodo em que estiverem sendo estudadas as nogées nelas contidas; destinam-se a ajudar a fixagao, ndo tendo finalidade decorativa. d) Contetido Programatico = _Matéria: Teoria de Voo Area Curricular: Aeronautica Carga Horaria: 06h-a cH * PARCIAL Ne Unidade Didatica ‘Subunidade 1, | Aerodinamica 1.1._| Conceuacéo, Caractrizago come ciénca, Nodes basicas 1.2. | Forgas que atuam na aeronave em woo: sustentacdo, arrasto, tragao e gravidade 2. | Comandos de vbo 2.4 _| Caracterisicas. Diferentes tpos. Princip de funcionamento 2.2 | Superficie de comando @ sua movimentagao durante as manobras basicas 3 | estabilidade 3.1 _|Tipos de eaullibrio 3.2 _| Establidade longing, aterale dreciona.Falores ifuentes 4 | Esforgos estruturais 4.1 | Caracterizagao. Importancia dos esforgos no sentido do ‘ixo vertical 42 | Tensoes ¢ limites 5 | Performance de decolagem e|5.1 | decolagem pouso 5.1.1 | Forgas que atuam sobre 0 avido 5.1.2 |Fatores que influenciam a decolagem: vento, altitude, temperatura, umidade e caracteristicas da pista 5.2_| Pouso 5.2.1 | Forgas que atuam sobre 0 aviao 5.2.2 |Fatores que influenciam no pouso: vento, altitude, temperatura, umidade e caracteristicas de pista 56 01 JUL 92 MMA 58-16 (Continuagao) [Area Curricular: Aerondutica Carga Horéria: 06 hea_| cH PARCIAL Ne | _Unidade Didética___| Subunidade 6 | Manobras de veo 61 [Estis, gissadaslderapagens, véo em reténguo, sobre estradas, oto ao redor de marcos 7.4 | Curvas de pequena, média ¢ grande inclinago, v6o em subida, cruzeiro planado e nivelamento TOTAL 04 8.5.12 MODULO/MATERI Area Curricul: IA: Instrugdo Aeromédica lar: Aeronautica Carga Hordria: 04 h-a a) Objetivos Especificos Ao final da matéria, 0 aluno devera ser capaz de: b) Emer identificar os fatores potenciais de risco nas condigdes de vo € 08 respectivos efeitos sobre as condigdes psicofisicas do homem; citar os sintomas de alteracées psicofisicas decorrentes das condigées de véo; reconhecer a importéncia da manutengao dos habitos de higiene, alimentagao, repouso e lazer como fontes de conservagao da satide e da aptiddo psicofisica; avaliar as conseqiléncias nocivas psicofisicas decorrentes de riscos auto-impostos; identificar as condigdes psicofisicas que restringem a aptidao para pilotar; explicar os efeitos do treinamento fisiolégico. nta, © ambiente aerondutico; o home e os efeitos das condigdes de véo; a satide e as condigdes psicofisicas para 0 véo. ¢) Orientagao Metodolégica Papel da Matéria no Curso As nogées aqui inseridas fornecem ao aluno uma visdo simplificada 87 = das condigdes inerentes ao v6o e seus efeitos nocivos sobre as condigées psicofisicas das pessoas em véo; = das medidas de protegao contra os riscos potenciais das condigées especfficas de v6o; — dos habitos salutares de vida para conservagao da satide e da aptidao psicofisica indispensavel a pratica da pilotagem Em sintese, a matéria deve levar o aluno & compreensao de que as condigées inerentes ai véo provocam efeitos nocivos a satide e que hd necessidade de adotar medidas de protegao contra os mesmos. - Técnicas de Instrugao Para que 0 futuro instrutor saiba agir sob os diferentes efeitos decorrentes das condigdes de véo, faz necessario que ele identifique com seguranga os sintomas e os associe as agdes e aos procedimentos corretos, do que se deduz que as aprendizagens devem ocorrer de forma predominantemente pratica. Deverd ser usada a técnica da demonstragdo, sobretudo quanto estiver em jogo a utilizagéo de algum equipamento ou outro recurso que exija manipulagdo. Cada fase deve ser bem detalhada e explicada e, apés uma ou duas demonstragées do professor/instrutor, deverd ser dada oportunidade a cada aluno para realiza-la tantas vezes quantas sejam necessarias, para que a seqiiéncia das agdes e a manipulagao dos recursos eventualmente utlizados sejam Suficientemente dominadas. E bom lembrar que ver, fazer e dizer como se faz ndo é 0 mesmo que saber fazer. A demonstragao se aplica a um importante principio de aprendizagem: aprender fazendo; depois observar, praticar. Com relago a adogao de habits de vida recomendaveis a preservacao da satide e da aptidao psicofisica necesséria a pratica de pilotagem, ha que se fazer um breve comentario, Habitos nao se formam de uma hora para outra, dependem, inclusive, da decisao pessoal de desenvolve-los; por outro lado, alguns alunos ja terdo instalados alguns hdbitos inadequados e a extingdo de habitos no se processa facilmente, exigindo também esforgo e autodeterminagao. Outro elemento a ser considerado & que a maioria dos habitos (alimentares, de repouso, de lazer, de atividades fisicas, de higiene) sero praticados, adquiridos ou extintos fora da entidade de instrucao, em ocasiées que escapam a orientagdo do professor/instrutor, 0 que acrescenta uma dificuldade particular ao alcance desse objetivo especifico. Resta ao responsdvel pela matéria proporcionar periodicamente aos alunos uma auto-avaliacao, baseada numa lista de hdbitos desejdveis e suas respectivas vantagens, para que os alunos acompanhem o préprio progresso. Como fator estimulante, pode ser destacada a influéncia da forga de vontade, vinculada @ capacidade de autodominio e autodisciplina, tragos de carater indispensaveis ao piloto, A tatica a ser adotada pode ser a da persuasdo, porém, se 0 aluno encontra bons motivos e argumentos apresentados pelo professor/instrutor, seu esforgo de auto-superagao tera uma base interior mais sdlida, caracterizada pela convicgao. = Recursos Auxiliares da Instrugao Sao indispensdveis: ilustragdes e os equipamentos e demais recursos (por exemplo, a caixa de primeiros socorros), para contato e familiarizacao. 58 01 JUL 92 MMA 58-16, d) Contetido Programatico - _ Matéria: Instrugdo Aeromédica Area Curricular: Aeron: Carga Hor Ne. ur lade Didatica ‘Subunidade cH PARCIAL, 1. | Oambiente aeronautico Influéncia da pressao atmosférica sobre 0 organismo humano © vo - Fatores potencial de risco: altude, velocidade, aceleragdo, mudangas de temperatura © de pressdo, defasagens de tempo. Turbuiéncia: efeitos sobre as condigSes psicotisicas do homem Sistemas de adaptagdo: organicos © auxilares — Nogdes eral. Equipamentos —_aeronduticos especifices. Condigées organicas:_exigéncias permanentes, Necessidades de avaliagiio médica inicial e periédica 2, | homem © os efeitos das condicbes de véo 24 22 224 222 223 224 226 23 234 24 ‘A vis8o ~ Nogées anatémicas ¢ fisiolégicas do lho. Importancia da visio para o pessoal de véo. Necessidade de exame oftalmolégico constante, Medidas de conservagdo de aptidao visual Perturbagées visuais: prevengio Aparelho respiratério e aparelho cardiovascular — Nogdes de anatomia e fisiologia, Volume e capacidade pulmonar. Circulagao. Intercémbio gasoso Hipoxia e anoxia. Conceituagao. Classificagao. Fatores predisponentes. Etapas sintomaticas. Tempo Uti de consciéncia. Prevengao e atendimento Hiperventlagdo — Conceituagdo. Prevengao © atendimento| Sistemas de oxigénio para respiragao em aeronaves Caracteristicas do oxigénio no interior da aeronave, Componentes basicos dos sistemas de oxigénio. Reguladares de fluxo continuo, de diluigdo-demanda de presséo-demanda. Protegao contra 0s efeitos da falta de oxigénio a grandes altitudes ‘Acoleragao - Conceituagao. Classificagao. Forgas G. Efeitos da aceleragao. Limites da tolerancia humana, Sistemas de protegao Despressurizagéo @ descompresséordpida — Conceltuacao, Eteltos. Medidas preventivas e protetoras Cavidades orgénicas ~ 0 aparelho digestivo, 0 ouvido médio, 0s seios paranasais © as cavidades dentérias logdes de anatomia e fisiologia Disbarismo — Gases no orgarismo, Tipos: encerrados © dissolvidos. Efeios indesojavels. Prevengao e atendimento © aparetho auditiva ~ Nogdes fisiolégicas @ anatomicas 244 Ruido e vibragao — Principais fontes geradoras. em aviagdo. Efeitos auditives © nao audtivos do ruido. Trauma acistice, Vibragéo — Efeltos provocados pela cexposigdo prolongada ou repelia. Sistemas de protegao 59 (Continuagae) Area Curricular: Aeronautica Carga Horari 4 hea cH PARCIAL Ne Unidade Didética Subunidade 2 2.4.2 | Despressurizagaio © descompresso répidas. Efeltos sobre o ouvido 2.5 [Sistemas organicos reguladores da orientagao e do equilibrio humano — Visio, labirinto, propriocepedo. 2.5.1 | Desorientagao espacial — Defic. Orientago © equillrio aéreo. Sensagées iusérias © véo. Enjéo. Medidas preventivas para pessoal em vo 3 |A sadde e as condigdes 3.1 | Saude, Conceituacao psicofisicas para o voo 32 Higiene pessoal - Conceituagio. Doengas lransmissiveis e respectivos meios de transmissao. Imunizagdo. Medidas preventivas 3.3 | A conservagao da aptiddo psicofisica - Cuidados com a ‘alimentagéo, © repouso, 0 lazer. Necessidade de atividades fisicas e desportivas. Atividades sécio- coulturais 3.4 [0s riscos autompostos: bebidas alcodlicas, tabaco, {éxicos, automedicagao. Medicamentos conira-inicados, em véo. Efeitos téxicos e colaterais 3.5 [Doengas comuns - Prevengdo e _tratamento, Manifestagao de sintomas em vo. Contraindicagées 20 3.6 |Treinamento fisiligico - Caracteristicas. Beneficios para piloto TOTAL 04. 8.6 INSTRUCAO PRATICA A instrugao pratica do Curso de Instrutor de Véo - Avido desenvolve-se em: instrugdo no solo e instrugdo de véo. Devem ser previstas provas praticas e cheques durante 0 curso e, obrigatoriamente, o exame pratico de véo. E indispensavel a andlise dos itens deste manual que orientam o desenvolvimento da parte tedrica do curso, mesmo pelos membros da entidade que sé ministram a parte pratica. 8.6.1 INSTRUCAO NO SOLO A parte da instrugao pratica a ser desenvolvida no solo (ground school) visa a familiarizar o instrutor-aluno com a aeronave usada na instrugao. Fundamentada nos conhecimentos teéricos ¢ praticos da aeronave, de acordo com o tipo, deve permitir a0 aluno desenvolver 0 condicionamento da manipulagéo dos equipamentos, através da repetigao de exercicios, que o levara a operd-la nos limites de seguranca. ‘As cinco horas-aula previstas para esta fase da instrugao podem ser ampliadas, em fungao do desempenho de cada aluno. 60 01 JUL 92 MMA 58-16. 8.6.2 INSTRUCAO DE VOO A instrugao de véo consta de 23 (vinte e trés) missdes para cada aluno, com a duragao minima de 27 (vinte e sete) horas. O treinamento deve transcorrer em fases conforme indicado abaixo: a) Fase |- ADAPTAGAO — 05 horas e 30 minutos b) Fase Il- PREPARACAO DO INSTRUTOR — 16 horas c) Fase Ill - NAVEGAGAO — 04 horas d) Fase IV— CHEQUE DE INVA - 01 hora e 30 minutos OBS.: Caso 0 piloto seja operacional no mesmo tipo de avido empregado na instrugdo, ele ficara dispensado das missées AD1 a AD4, devendo, no entanto, ser submetido ao cheque de adaptagdo previsto na missdo CH-1. © controle das horas de véo deve ser feito pela secretaria, em ficha prépria, para que possam ser registradas na Caderneta Individual de Véo. A ficha deve ser arquivada na pasta individual do aluno. Antes de cada misao, o instrutor deve fazer um Brifim com o aluno, quando serdo discutidas todas as etapas do véo, os exercicios e procedimentos; serao tiradas todas as duvidas do aluno e esclarecidos os novos exercicios a serem executados. Ao final do v6o, o instrutor deve proceder ao Debrifim, quando comentara com 0 aluno os exercicios realizados na missdo, indicando os erros e acertos, e fara a recomendagao dos procedimentos a serem adotados para prevenir erros futuros. A seguir, serao indicadas as missdes que compdem cada uma das quatro fases em que se subdivide a instrucdo pratica-v6o, com os exercicios especificos de cada misao. 8.6.2.1 Fase de Adaptacéo 4 Aeronave (AD) OBJETIVO: Operar a aeronave com destreza e seguranga MISSOES: isso CH-01, realizado por um dos Instrutores de Véo. DURAGAO: 05 horas E 30 minutos no minimo. FICHA DA AVALIACAO: Consta em ficha anexa no manual ORIENTAGAO AO INSTRUTOR: Nesta fase, as atengdes do Instrutor devem dirigir a aprendizagem no sentido de levar o aluno a concluir sem nenhum problema a pilotagem, ou seja, em jargdo do meio aeronautico, “voar instintivamente a aeronave". 61 b) Missao AD-1 (1) — Instrutor — Nacele Traseira (2) — Aluno — Nacele Dianteira (3) = Visual - Diurno (4) — Tempo de Véo - 01:00 (5) — Pousos - Trés Pontos: 02 (6) — Tipo de Véo - DC Manobras = Inspegao de pré-véo = Partida do motor = Rolagem — Cheque de pré-decolagem = Decolagem — Véo de subida = Nivelamento = Véo de cruzeiro — Mudanga de atitude - Curvas de pequena inclinagao - Curvas de média inclinagao — Curvas de grande inclinagao = Coordenador elementar = Coordenagao 2° tipo = Véo planado - Pouso trés pontos — _Emergéncia - véos altos e baixos Missao AD-2 (1) = Instrutor - Nacele Traseira (2) —Aluno — Nacele Dianteira (3) — Visual - Diurno (4) — Tempo de Véo - 01:00 (5) — Pousos - Trés Pontos: 02 (6) = Tipo de Véo - DC Manobras = Inspegao de pré-véo - Partida do motor = Rolagem — Cheque de pré-decolagem = Decolagem - Decolagem curta — Véo de subida - Nivelamento = Véo de cruzeiro — Mudanga de atitude = Véo de planado 62 01 JUL 92 MMA 58-16. — _Estéis do 1° e 2° tipo com motor - _Estéis do 1° e 2° tipo sem motor — _Estéis do 3° tipo com e sem motor - Estéis em curva - Glissadas - Coordenagao Pot/Vel/Atitude = Pouso trés pontos — _ Emergéncias - véos altos e baixos — _ Emergéncia nas decolagens Missao AD-3 (1) —Instrutor - Nacele Traseira (2) - Aluno — Nacele Dianteira (3) - Visual - Diurno (4) - Tempo de Véo - 01:00 (5) - Pousos - Trés Pontos: 01 De pista: 01 Curto: 01 (6) - Tipo de Véo - DC Manobras = Inspegao de pré-véo — Partida do motor = Rolagem - Cheque de pré-decolagem — Decolagem = Decolagem curta = Véo de subida — Nivelamento = Véo de cruzeiro - Véo de planado = Véo em retangulo - "S" sobre estradas - Coordenagao Pot/Vel/Atitude = Cito ao redor de marcos — Pouso de Pista = Pouso trés pontos - Pouso curto — _ Emergéncias - véos altos e baixos — Emergéncia nas decolagens Missao AD-4 (1) -Instrutor - Nacele Traseira (2) - Aluno — Nacele Dianteira 63 (3) — Visual — Diurno (4) — Tempo de Véo - 01:00 (5) —Pousos - Trés Pontos: 03 De pista: 05 Curto: 01 Sem Flapes: 01 (6) — Tipo de Véo - DC Manobras = Inspegao de pré-véo = Partida do motor = Rolagem — Cheque de pré-decolagem = Decolagem = Decolagem curta = Véo de subida = Nivelamento = Aproximagao 180°: 04 — Aproximagao 360°: 05 - Glissadas — Pouso de pista — Pouso trés pontos = Pouso curto = Pouso sem flapes — Emergéncias - véos altos e baixos — Emergéncia nas decolagens Missao AD-5 (1) = Instrutor - Nacele Traseira (2) —Aluno — Nacele Dianteira (3) — Visual — Diurno (4) — Tempo de Véo - 01:30 (5) — Pousos - Trés Pontos: 01 De pista: 01 Curto: 01 Sem Flapes: 01 (6) — Tipo de Véo — Revisao (Realizar se necessario - Hora nao incluida no total de horas do curso) Manobras = Inspegao de pré-véo — Partida do motor = Rolagem - Cheque de pré-decolagem — Decolagem = Véo de subida = Nivelamento 64 01 JUL 92 f) MMA 58-16. — Véo de cruzeiro - Mudanga de atitude - Curvas de pequena inclinagéo = Curvas de grande inclinagao = Coordenagao elementar = Coordenagao 2° tipo = Véo planado = Véo em retangulo " sobre estradas = Estéis do 1° e 2° tipo com motor — _Estéis do 1° e 2° tipo sem motor — _Estéis do 3° tipo com e sem motor - Estéis em curva — Glissadas = Coordenagao Pot/Vel/Atitude = Cito ao redor de marcos — Pouso de pista = Pouso trés pontos = Pouso curto — Pouso sem flapes — _Emergéncias - véos altos e baixos — _Emergéncia nas decolagens Misséio CH-1 — Cheque de Adaptagao (1) - Checador (instrutor) — Nacele Traseira (2) - Aluno — Nacele Dianteira (3) - Visual - Diurno (4) - Tempo de Véo - 01:30 (5) - Pousos - Trés Pontos: 01 De pista: 01 Curto: 04 Sem Flapes: 01 (6) - Tipo de Véo -Cheque Manobras Inspegao de pré-véo — Partida do motor = Rolagem - Cheque de pré-decolagem = Decolagem = Decolagem curta = Véo de subida - Nivelamento — Véo de cruzeiro 65 OBSERVAGOES: - Mudanga de atitude = Curvas de pequena inclinagao - Curvas de média inciinagao - Curvas de grande inclinagao = Coordenagao elementar — Coordenagao 2° tipo = Véo planado = Véo em reténgulo — *S" sobre estradas = Estéis do 1° e 2° tipo com motor - _Estdis do 1° e 2° tipo sem motor — _ Estéis do 3° tipo com e sem motor - Estéis em curva - Glissadas = Coordenagao Pot/Vel/Atitude = Oito ao redor de marcos - Aproximagao 180° = Aproximacao 360° — Pouso de pista - Pouso trés pontos - Pouso curto — Pouso sem flapes — _Emergéncias - véos altos e baixos — _Emergéncia nas decolagens 1) Na misséo CH-1 (cheque), o aluno sera submetido a uma avaliagéo pratica, por um examinador credenciado, dos exercicios propostos para a fase. Caso nao apresente desempenho satisfatério, deverd realizar a miso AD-5, quando repetird os exercicios deficientes. 2) © aluno serd submetido a nova avaliago, por examinador credenciado, dos exercicios deficientes da missdo. Caso nao seja aprovado, deveré ser submetido a um conselho de instrugao, que discutiraé suas deficiéncias e propord um programa de instrugao que o leve a sané-las. Se nao conseguir sanar as deficiéncias, devera ser apreciado por um novo conselho de instrugéo, que podera recomendar um novo programa ou, em razao da seguranga de véo, desligar 0 aluno do curso. 3) © tempo de véo da misséo AD-5 nao integra as 27 horas previstas para a instrugao de véo, 66 01 JUL 92 MMA 58-16. 8.6.2.2 Fase de Preparacdo do Instrutor (PI) OBJETIVOS: Executar, da nacele traseira da aeronave, todos os procedimentos e as corregdes necessarias das manobras previstas para o véo de exame de obtengao de Licenga de Piloto Privado. Demonstrar a autoconfianga necesséria a atividade de instrugao. PRE-REQUISITOS: Ter concluido satisfatoriamente a Fase de Adaptagao a Aeronave. MISSOES: Pl-1 a PI-16 DURAGAO: 15 horas FICHA DA AVALIAGAO: Consta em ficha anexa ao manual ORIENTAGAO AO INSTRUTOR: Nesta fase, o Instrutor deve dirigir a aprendizagem no sentido de levar o aluno a ganhar autoconfianga, compensando a pouca experiéncia de v60; dai enfatizar-se os véos solo. a) Missao PI-1 (1) = Instrutor — Nacele Dianteira (2)—Aluno - Nacele Traseira (3) - Visual — Diurno (4) - Tempo de Voo — 01:00 (5) — Pousos - Trés Pontos: 02 (6) —Tipo de Véo - DC Manobras — Inspegao de véo — Partida do motor = Rolagem - Cheque de pré-decolagem — Decolagem = Véo de subida = Nivelamento — Véo de cruzeiro - Mudanga de atitude - Curvas de pequena inclinagéo - Curvas de média inclinagao - Curvas de grande inciinagao = Coordenagao elementar = Coordenagao 2° tipo = Véo planado 67 b) — _Emergéncias — Véos altos e baixos — Emergéncias nas decolagens Missdo PI-2 (1) Instrutor — Nacele Dianteira (2) — Aluno — Nacele Traseira (3) - Visual - Diurno (4) — Tempo de Véo - 01:00 (6) — Pousos - Trés Pontos: 02 (6) - Tipo de Véo - DC Manobras = Inspegdo de pré-véo — Partida do motor = Rolagem - Cheque de pré-decolagem — Decolagem = Véo de subida = Nivelamento — Mudanga de atitude = Curvas de pequena inclinagao - Curvas de média inclinagao — Curvas de grande inclinagao = Coordenagao elementar = Coordenagao 2° tipo = Véo planado = Pouso trés pontos — _Emergéncias — vos altos e baixos - Emergéncias nas decolagens Missdo PI-3 (1) - Aluno — Nacele Dianteira (2) - Visual - Diurno (3) — Tempo de Véo - 01:00 (4) = Pousos - Trés Pontos: 02 (8) = Tipo de Véo - Solo Manobras Inspegao de pré-véo = Partida do motor = Rolagem — Cheque de pré-decolagem = Decolagem = Véo de subida = Nivelamento = Véo de cruzeiro 68 01 JUL 92 4) MMA 58-16. — Mudanga de atitude = Curvas de pequena inclinago - Curvas de média inclinagao = Curvas de grande inclinagao = Coordenagao elementar = Coordenagao 2° tipo = Véo planado = Pouso trés pontos — _Emergéncias - véos altos e baixos = Emergéncias nas decolagens Missdo PI-4 (1) = Instrutor — Nacele Dianteira (2) —Aluno — Nacele Traseira (3) - Visual — Diurno (4) — Tempo de Véo - 01:00 (8) — Pousos — Trés Pontos: 02 (6) Tipo de Véo - DC Manobras = Inspegao de pré-véo — Partida do motor = Rolagem - Cheque de pré-decolagem — Decolagem curta = Véo de subida — Nivelamento — Véo de cruzeiro = Véo planado — _Estéis do 1° e 2° tipo com motor —_ Estéis do 1° e 2° sem motor — _Estéis do 3° tipo com e sem motor - Estéis em curva — Glissadas = Coordenagao Pot/Vel/Atitude — _Emergéncias - Véos altos e baixos - _Emergéncias nas decolagens Missdo PI-5 (1) - Instrutor — Nacele Dianteira (2) —Aluno — Nacele Traseira (3) — Visual — Diurno (4) — Tempo de Véo - 01:00 69

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