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‘Onda: E toda perturbagdo que se propaga no espago, afastando-se do ponto de origem. ates niio matéria. Qualquer objeto que vibra é uma fonte de som. As ondas sonoras podem ser geradas mecanicamente, como por exemplo com o diapasio. Em fisioterapia / medicina se geram por meio dos chamados transdutores cletroaciisticos. As ondas mecénicas perceptiveis ao ouvido humano esto compreendidas, aproximadamente, entre as freqiiéncias de 20 Hz. a 20,000 Hz. Quanto maior a freqiiéncia, mais agudo é 0 som; quanto menor for a freqiiéncia mais grave é 0 som. s sons de freqiiéncias abaixo de 20 Hz ¢ acima de 20,000 Hz sio inaudiveis ao ouvido humano, sendo denominados, respectivamente, infra-sons ¢ ultra-sons. fp ealncis médica para ciagnétco de imagem varia de 5 a 10 ME, e para terapia a Aisa Miz! . A velocidade de propagacio do som depende do meio onde ele se propaga ¢ também da sua temperatura. No ar, a 0°C, a velocidade é de aproximadamente 330 m/s; a 20°C, de aproximadamente 340 mis. O som, sendo onda mecinica, nao se propaga no vacuo, Nos demais meios onde se propaga pode sofrer reflexio, refracio, difracio e interferéncia. Aproveitando este fendmeno, o homem desenvolveu o sonar dos navios (capaz de mapear o fundo dos ‘oceanos e localizar corpos méveis). Substituindo os feixes ultra sonoros por ondas eletromagnéticas, aproveitando 0 mesmo principio, o homem desenvolven e aperfeigoou o Radar. Hoje ja se utiliza corriqueiramente os ultra-sons para se verificar 0 desenvolvimento do feto na vida intra-uterina ou 0 estado das visceras e mal formagoes. (creeccne) ___ ULTRA SOM TERAPRUTICO: TeAvcnowor ="“TeAosror iA = Tisre oe to CAPE % Conceito: Sao ondas sonoras (vibragSes mecfnicas) nao percebidas-pele-ouvide bumano, cujas faixas Jerapiuticas_encontram-se_na_faixa_entre_1Mhz¢ 3 Mhz, Estas ondas sio produzidas a partir da transformagao da corrente comercial em corrente de alta freqiiéncia, mais ou menos 870 Khz, que ao incidir sobre um cristal (ceramico, ou material similar), faz com que 0 mesmo se comprima e se dilate alternadamente, emitindo ondas ultra-s6nicas na mesma freqiiéncia da corrente recebida. Por terapia ultra s6nica entende-se: E 0 tratamento médico mediante vibragdes mecéinicas com uma taaean sic. 6,20.000 Hi ie) Heeve = HF Secondo Digitalizado com CamScanner Digitalizado com CamScanner * v= Angulo incidente * VRE= Angulo refratador 62; DeRHAtO Yous ONMS Gscaras (01c7# x Absorcio: J) Henina ave as SORORAS, F a capacidade de reteneao da energia actistica do meio exposto as ondas ultra-s6nicas, absorvidas-pelo tecida-¢ transformadas, em_calor, As proteinas sio as que mais absorvem a ener s6nica®:''!2471 Garcia (1998) menciona que pesquisas realizadas mdstraram que 0 coeficiente de absor aumenta quando se eleva a quantidade de proteina presente no meio condutot. Por isso tecidos coliigeno absorvem grande parte da energia do feixe ultra sGnico que os atravessa, Quanto maior a freqiiéncia do ultra som, menor 0 comprimento de onda, maior seré a absorg Consequentemente no ultra som de maior frequencia haver maior interagao das ondas sonoras co tecidos superficiais, fazendo com que haja uma menor penetracao!"!:**), Furini e Longo (1996) mencionam como prinefpios de absorgao: - Aumento da freqiiéncia = Aumenta a absorgao (quanto maior a freqiiéncia, menor 0 maior serd a absoreao superficial (grande reduco do D/2) - Aumento da temperatura = Aumenta a absor¢io, Obs.: Fuirini e Longo (1996) aconselham 0 no aquecimento superficial da regido antes da aplica ultrasom caso a intenc&o seja atingir nfveis mais profundos, pois 0 aumento da temperatur superficial aumentaria a absorgao, ¢ quando se resfria (gelo) a area diminui-se a absorgao « aumenta-se a penctracdo das ondas sonoras. Entretanto, alguns profissionais, baseados ni afirmam que 0 efeito seria 0 oposto, pois ao resftiar 0 tecido haveria uma maior agregaca samme megs eae mason Purine Longo, pois inentrone Gus 0 do US. baseia-se na premissa de que o ultra som € transmitido pecs cme \eregag Im que quanto mais denso otecido, maior ap Digitalizado com CamScanner - ‘ Consiste na propriedade que apresentam os ultr-sons de “amolegemam (tansformar em os di gelatinoso) substincias em estado mais slido!" Soyeane EM © a Quando se tem a penetragio da onda ultra s6nica no tecido orginico, teremos perdas na capacidade terapéutica do ultra som que iro acontecer, até chegar a um ponto chamado de atenuagao, ou seja a amplitude e intensidade diminuem a medida que as ondas de ultra-som sob sua forma de feixe passam ‘através de qualquer meio, Esta diminuigdo de intensidade é causada pela difusio de som em uma meio heterogénco, pela reflexao e refracdo nas interfaces e pela absorgo do meio. O feixe tem sua intensidade ‘original reduzida pela metade a determinada distancia, em determinados tecidos com espessuras -especificas."'''°5), Cada tecido possui valores diferentes de atenuacio, conforme tabela abaixo: + TABELA DE REDUCAO DE 50% DA POTENCIA (D/2) 1 Mhz 3 Mhz = Osso 2,1 mm - Pele 11,1mm 4.0mm ~ Cartilagem 6.0 mm 2.0mm -Ar 2,5 mm 0.8 mm ~ Tendo 6.2mm 2,0 mm, -Misculo 9,0 mm 3,0 mm (Tec. Perpendiular.) 24,6 mm 8,0 mm (Tee. Paralelo) -Gordura 50,0 mm 16,5 mm ~ Agua 11.500,0 mm 3.833,3 mm. ‘Fonte: Hoogland (1986) Tanimeo = Se TAL SERAR UMA CAERGIA 7 a [WO HATERIAL j AT ELE GE DETORMAE “«g Bleito Piezoeléctrico: Tieno= Teese forine core a ~~ O ultra som ¢ gerado por um transdutor. O transdutor 6 um dispositivo que transforma uma forma de cenergia em outra.7 O transdutor mais comumente utilizado no ultra som transforma energia elétrica ¢ energia mecanica, Se uma pressio for aplicada em cristais de quartzo ou em outros materiais policr titanato zirconato de chumbo ou no titanato de bério se produzem as elétricas na superfi ddesse material piezoeltrico. Iso € conhecido como efeto piezoelé es is Digitalizado com CamScanner Digitalizado com CamScanner dade diminui gradualmente a0 aumentar a distincia do transdutor. Pade ‘se possa minimizar 0 efeitos de picos de intensidade no campo proximo © prover deve-se movimentar o cabegote durante a aplicagio do ultra som, pois isso torna o campo mais h (mais uniforme). 7 [Nas aplicages de ultra-som subaquitico deve-se evitar 0 campo distante aproximando o cabegote da superficie ‘a ser tratada, pois como no campo préximo hé pontos de alta ¢ baixa intensidade, hé a facilitagio da complacéncia dos tecidos (células, moléculas, etc), ou seja, os picos de intensidade que ocorrem em algumas estruturas orginicas S40 ‘repassados para as estruturas vizinhas onde a intensidade esta menor, com isso haverd um equilfbrio entre as doses de ultra som na regio sonada. Isto no ocorre no campo distante, pois como nio hi areas com pontos de alta e baixa intensidade no ocorreré a distribuicio das doses recebidas entre os tecidos (complacéncia tecidual) para que haja um equilbrio da energia sOnica recebida, e com isto poder haver risco de lesio Quando se usa o ultra som no método direto sobre a pele o efeito de "alta intensidade” do campo distante nao traz risco de lesio, pois este efeito é minimizado pela atenuagao do feixe nas estruturas organicas & medida que penetra {(absorgaio), Em virtude disto, as ages terapéuticas sero produzidas principalmente no campo préximo, ‘© comprimento do campo préximo depende do didmetro do “cabegote”” e do comprimento de onda. No ultra som de 1 MHz com um cabecote usual de 5 cm’, 0 campo préximo tem uns 10 cm de comprimento, ¢ para um ‘eabegote de 1 cm? o campo préximo mede uns 2 cm de comprimento. No ultra som de 3 Mhz 0 campo préximo € trés ‘yezes maior, j4 que o comprimento de onda é proporcionalmente menor. : Na teoria, o valor do BNR (coeficiente de nao uniformidade do feixe) niio pode ser menor que 4, isto quer dizer | que sempre deve levar-se em conta a posibilidade de picos de intensidade pelo menos 4 vezes superiors aos valores ca ‘0 valor do BNR em cabecotes bem fabricados situa-se entre 5 ¢ 6. Este valor deve estar expresso Digitalizado com CamScanner 2A fea de radiagaio e chama-se ERA (Area Efetiva de Radiagio). A ERA é sempre menor que a érea sonoras, -cabegote. E além disso devemos saber que se houver defeito na colagem do cristal ao cabegote Sa vazios a radiagao emitida serd ainda menor. Qaywsvo HAIR A CRA ME “Em virtude do ultra som (com frequéncia na faixa dos megahertz) ndo se propagar atra\ ‘corre intensa reflexio do som caso niJo haja nenhuma substincia a frente do cabegote quando o ap ligado. B esta reflexao faz com que o som volte para a regido do cristal, podendo trazer alteragdes no equipamento.'"! No implante metilico 90 % de radiagio ultra-s6nica que chega ¢ refletida e concentra-se no vizinhos (ondas estaciondrias). Por no se saber qual a quantidade de energia ultra-sOnica que € ab por estes tecidos, alguns profissionais contra-indicam este procedimento para se resguardacem de: ‘acidentes que poderiam causar lesdes, mesmo utilizando intensidade dentro da faixa terapéutica. som néo aquece 0 implante metdlico, Situagio semelhante & descrita acima ocorre na superficie 6 30% de reflexiio das ondas ultra-s6nicas', Entretanto, Garayello et al (1997) ao pesquisarem, que implante metélico no induz temperaturas excessivamente altas, nem qualquer outro efeito d tecidos Q) moval KR €” ConsrRA-INEICAKO_ NA OLTPA-SOVK = O ultra-som terapéutico normalmente ¢ construido com freqiéncia de 1 e/ou 3 MHz. inddstria de aparelhos de ultra som voltados para tratamentos estéticos.fabricam também com freq 5 MHz. STE, Wes toce profundas yer TRAE +3 MHz- Lesbes superficiais coe Obs1.: No tocante & Profundidade de Penetracio, hé os seguintes relatos de autores: 1) 1 MHz: ~ Segundo Hoogland (1986) penetra cerca de 3 a 4.em ~ Gann (1991) ¢ Draper (1996) mencionam uma profundidade de 2,5 ema 5m 2) 3 MHz: - Segundo Hoogland (1986) e Draper (1996) penetra cerca de 1 a 2.em, ‘Segundo Gann (1991) penetra menos de 2,5 em Digitalizado com CamScanner 9,5 ms 1986 Lb I = 5% be oso F ire __ * 20% de US / 80% de pausa (sem US) Ata — Go' te use be 0 a) Entre outras coisas, se 0 calor produzir dor ou a condigao for aguda, um ciclo de trabalho | deverd ser usado (10% ou 5%), dependendo da agudez. Se for necessério um pequeno efeito térmico, | um ciclo de trabalho de 20% ao invés de ultra som em modo continuo. Um ciclo de trabalho de 20% € 1 1itil quando houver uma grande quantidade de reflex do osso subcutineo, como em epicondilites. b) O ultra som continuo pode ser necessério quando ambos efeitos térmicos e ndo térmicos necessirios. O grau dos efeitos térmicos no modo continuo pode ser determinado pelos intensidade do aparelho. ©) Com uma intensidade de 1,5 W/em2, so necessérios 3 a 4 min, para alcangar um nivel de aquecimento com o ultra som de 3 MHz, e 10 min. para aquecer o tecido, quando for ultilizado 0 som de 1 MHz. (Draper e col., 1993) - Um equipamento yara_o controle de qualidade dos ultra-sons ¢ a BALANGA ANALITICA (Balanga Acistica)'"'”, onde o transdutor (cabegote) é seguro acima de um alvo de de ultra-som ligado & extremidade de um “*brago” de balanga imersa em gua. A deflexao da balanga, i pressiio actistica, da uma indicagio da producao de forga actistica pelo transdutor, e serve para mant da energia ultra-sOnica irradiada. 0,5 ms Digitalizado com CamScanner retirada de catabélitos e a 2) Aumento da permeabilidade da membrana" 11210 pe ce “Alteragdo no potencial de membrana e aceleragio dos processos osméticos (d aumento do metabolismo, Ocorre nio 86 pelo efeito de aquecimento como também. do US. Este efeito & a base para fonoforese. — i 9,11 Cs 3) Efeito térmicos 117") Caio RULANO ~ Rosine be CHIWsS ‘Tem por base o efeito Joule. E causado pela absorgao das ondas ultra-s6nicas & ‘medida nas estruturas tratadas. A quantidade de calor gerado depende desalguns fatores como po regime de emisso (modo continuo produz maior calor que 0 pulsado), a intensidade, a frec duragio do tratamento. ; 1.2.4 10,161 4b i) Wasocilaiaso! © Hist ina = Unsoniaatos E considerado como como um fenémeno protetor destinado a manter a temperatura limites fisiol6gicos. Justifica-se, entre outras, por algumas teorias: Hé a liberagao ‘como a Histamina: hé inibicZia do simpstico dos vasos, diminuindo sua resistencia ténsils metabolismo e consequentemente aumento do consumo de O>, aumentando com isso a provocando a vasodilatagio. 5) Aumento do fluxo sangiiineo® *°"! Em virtude da vasodilatagdo; podendo ocorrer através da estimulagao reflexa seg regifio paravertebral. Andrews ¢ col. (2000) afirmam que o fluxo sanguineo continua ‘minutos apés a aplicagao do US. 6) Aumento do metabolismol'?* 7! Se dé pela Lei de Van't Hoff, que relaciona o aumento de temperatura com a tt ‘mencionando que para cada aumento de 1° C na temperatura corpérea deve ocorrer um taxa metabdlica, Young (1998) cita que este aumento seria de 13% da taxa metabsica. 9 7) Agi tixotr6pical*!!-3xOTROP A = Arotece ov Ligneraty: Propriedade que o ultra som tem de "amolecer" ou "liquefazer" estruturas {fisica (transforma coldides em estado s6lido em estado gel). | Digitalizado com CamScanner Digitalizado com CamScanner Digitalizado com CamScanner Digitalizado com CamScanner Digitalizado com CamScanner SO cilitaria” 0 tratamento em reas de dificil acesso ou irregulares a do pela maiotia dos profissionais, ¢ caiu em desuso, pelo idade de ficar uma bolha de ar entre 0 cabegote ¢ 0 redutor, que reduziria muito a eficdcia da terap ‘etransmitir toda a energia ultra sOnica que sai do cabegote, Atualmente tem-se utilizado cabegotes com a “forma reduzida”, do tipo convergente, que possuem também a redugiio do tamanho da ERA. = Nas aplicagSes que utilizam agua (subaquitica, bolsa d’égua), deve-se ter a preocupagao de utilizar Agua fervida para que ela perca.os gases que nela estao dissolvidos (desgaseificada), pois a formagao de ‘bolhas na superficie do cabecote constituir-se-4 em uma interface que refletiré, quase que totalmente o feixe ultra-s6nico. E uma vez fervida, deve-se evitar agitar a 4gua para que cla nao absorva novamente os gases!" - Na técnica subaqustica o cabegote do ultra-som pode ser submergido na gua sem problemas, pois os aparelhos nacionais que se conhecem sao blindados c indicados para utilizago subaqudtica (entretanto deve- ‘se verificar as especificagoes técnicas do aparelho através do manual). = Hoogland (1986) menciona uma guia de intensidade para o ultra som continuo: *0,3 w/cm’ - intensidade baixa *0,3- 1,2 w/cm?- intensidade média *1,2-3 w/em’- intensidade alta = No caso do ultra som pulsado deve considerar-se um valor médio. Por exemplo, 0 ultra som pulsétil de 1 wlem? na relaco 1:5 equivale ao ultra som continuo de 0,2 w/em’", ~ Hoogland (1986) orienta que para se eleger a dose ¢ o tempo de aplicagdo do ultra-som deve-se antes |. is nada: " * Determinar a natureza do tecido e a fase da leso -o proceso for crénico: terapéutica com efeito térmico dominante Digitalizado com CamScanner GBEK ACO direto com a pele do paciente, entretanto se faz necessério a utilizagio de uma substincia de acoplamento_visando minimizar os efeitos da reflexao. galTSid ~ A substancia de acoplamento deve ter uma impedincia actstica préxima & da pele. Normalmente € utilizado gel industrializado (mais eficaz), podendo-se utilizar também pomada de petréleo, dleo mineral, ete. ~ Para assegurar 0 tratamento mais uniforme possfvel de uma drea, é necessério manter 0 cabegote de {ratamento em movimento continuo ¢ uniforme. Desta forma haverd uma mudanca continua da posi¢ao das “variagées de intensidade”. Este movimento também é necessério para evitar mudangas na circulagdo sanguinea, pois o ultra som pode causar estase das células sanguineas nos vasos paralelos ao feixe ultra sOnico, - Com 0 cabegote em contato com a pele, a técnica de contato direto pode ser realizada de duas formas: 1) Dindmica - onde 0 cabegote é deslizado sobre a regio a ser tratada com movimentos que podem ser circulares, longitudinais ou transversais, curtos, de poucos centimetros, que se superpéem para assegurar 0 tratamento uniforme da érea. Hoogland (1986) afirma que os movimentos devem ser realizados de forma homogénea e com ritmo muito lento. Salgado (1999) diz que os movimentos devem ser lentos e uniformes. Winter (2001) menciona que deve-se exercer movimentos circulares muito Ientos (em cimera lent) Michlovitz. (1996) relata que muitos profissionais tendem a mover o transdutor muito rapidamente, podendo assim diminuir a quantia de energia absorvida pelo tecido, ¢ que o propésito do movimento € distribuir a energia to uniformemente quanto possivel ao longo do tecido, pasando longitudinalmente ow sobrepondo movimentos circulares. Kramer (1984) prope que o transdutor deve ser movido lentamente, com uma velocidade de aproximadamente 4 cm/seg. Na pritica clinica, a velocidade de movimentagao do cabegote ‘corresponde a aproximadamente 1 metro a 0,85 metro por minuto. 2) Semiestacionéria - onde cabegote realiza movimentos de minima amplitude (movimento menor que os da técnica dinimica) sobre a regido a ser tratada. Normalmente € utilizado para regides pequenas (Gendinites, lesbes ligamentares, ete). Qua crn PikeSRO Obs: Michlovitz (1996) desaconselha a técnica Estatica (em que 0 cabecote fica parado) tomando-se por base a Zona de Fresnel (Campo préximo). Nesta zona o ultra-som niio é correto, as ondas sonoras se comportam de ‘maneira desorganizada. Ocorrem picos de intensidade que podem aumentar muito a dose que se colocou no potencidmetro, ("pontos quentes") podendo causar lesdes tissulares. Por isso deve-se mexer 0 cabecote, fazendo com que haja uma homogeneizagdo na drea a tratar (uniformidade da Zona de Fresnel).Oakley (1978), _ menciona a possibilidade da formagio de um codgulo sangufneo, na utlizagio da técnica estaciondia, +——-Aplicagao de US com ‘método direto em Digitalizado com CamScanner - Normalmente 0s cabegotes sto blind para a aplicagao subaquatica. | - Nao hé necessidade, nem € i co x ay | cabegote toque a pele do paciente, icaral SMES Reis Mamie 1 ou 1.5 cm de distinci poemueieg A AGQA SC’ ON HEIO he ADPLAMEANO oon 4 2 ~ Caso haja necessidade da mio do operador ser submersa na 4gua durante o tratamento, poder-se-d calgar uma luva cindrgica de borracha. Esta medida previne o fisioterapeuta de absorver reflexdes do ultra som dentro da égua (0 ar retido pela luva forma uma boa camada reflexiva entre a luva € a pele do fisioterapeuta) e também reduz a possibilidade de uma infecco cruzada, no caso de feridas abertas. c) BOLSA DE AGUA"! fy, - Esta técnica é utilizada onde hé superficies irregulares e onde normalmente hé—a auséncia do recipiente para 0 US _subaquético, ou hé a impossibilidade de se introduzir 0 segmento corp6reo ‘ratado num recipiente adequado (tronco, axila, ombro, anticulagies, etc), ~ Nesta técnica € utilizado uma bolsa plastica ow de borracha (luva) cheia de agua fervida, que € colocada sobre a regifio a ser tratada, e onde € passado 0 cabegote do ultra-som. HEINoR COB CANISIATKA> - Deve-se utilizar uma substancia de acoplamento’ centre a pele ea bolsa, ¢ entre a bolsa e 0 cabegote. = Alguns profissionais contra-indicam esta técnica porque as interfaces formadas por substancta de acoplamento - plastico - égua - plastico - substancia de acoplamento - pele prejudicariam a propagacao do feixe ultra-sonico (como se quiséssemos introduzir profundamente no corpo). Esta técnica produz intensa Bee e: Ejete Reno eleveico -Direro - Mx. d) FONOFORESE!" 5456.70 ¥ ~ Esta técnica consiste no método direto, utilizando um medicamento em forma de gel como meio acoplamento, ou seja, é a “introduedo” de substincias medicamentosas no corpo humano mediante a ene ultra sOnica. pulso CONTINUO ¢ 0 mais indicado. ?/TRAVIIENSXO NE CeO LINE « ~ Ha uma potencializago dos efeitos do ultra-som pelo medicamento utilizado (vice-versa), _absorvido pela pele . _ = Somente alguns produtos com boas caracteristicas de transmissZo ultra sOnica possuem timas necessdrias para a fonoforese, sendo que as preparagbes t6picas com bai isso podem diminuir a efetividade da terapia ultra sOnica. Digitalizado com CamScanner tr n ‘camada de 5 mm de espessura do meio de: es ent yee hi e Sef cist cnet el to fo wae oa Hoogland (1986), os agentes ativos dos medicamentos usados 5 corde com o seu efeito, Os mais conhecidose usados com mais frequéncia slo: @J> Wass 1. Medicamentos com efeito sobre a circulagio fj 2, Medicamentos que favorecem a cicatrizagio de feridasOO™* © Gel CONDON. 3. Medicamentos com ago ant-inflamatéria ‘A taxa de transmissfio de qualquer agente usado na fonoforese deve ser determinada, antes usado, pois ela deve ser maior que 80% da taxa de transmisso em relago a agua. (Michlovitz, 1996) difusdo. Neste caso a dose deve ser cuidadosamente selecionada uma vez que as enzimas se d ter acima do limite suportayel. oa MENND BATERMEAOICUIE ha HERORAKD CELULAR“ ~ Eva OTe, “ve-se &) REFLEXO SEGMENTAR "8 c.04-co 0 oRASON cM crea REGUS PHRASE OORA- ARAN Na utilizacdo do ultra som nas diversas situagbes patol6gicas podemos sonar diretamente as freas tratamento (cfeito direto), ou sonar outros lugares que tenham uma relagdo seementdéria com a érea alvo se queira tratar (efeito indireto). Esta aplicaco também é conhecida como Tratamento Segmentar ¢ relacionada com a maioria das aplicagdes paravertebrais, ou seja, utiliza-se a mesma técnica do m direto, porém estimulando-se Areas as rafzes nervosas paravertebrais, de acordo com o segmento queremos estimular, Ex.: Parestesias em MMSS/MMII; ciatalgia; estimulagao de Grgaos; estimular ponte: trigger nas costelas para Glceras gastricav/intestinais; etc. ~ Alguns autores recomendam a combinagao de aplicagao local e paravertebral em todos 0s casos. 6eLye ee APloA-SCOUTPA “Sot COW Ger CONN LINPASE OS S IASC COR Ged KEBICARCATOSS « INDICAGOES Hesoese CnorciaCcome) £ETC- - 0 inicio da terapia ultra-sOnica para o traumatismo agudo deve-se iniciar somente ap6s 24 pois o tratamento dreto (local) mediante enerpia ulta-sOnica poder danificar os vasos 54 ~~ 0 importante para o fisioterapeuta é conhecer 0 comportamento fisico e fisiolbgico 2s peserio comets nis diversas patologias. As indicagGes mais comuns so: Digitalizado com CamScanner Digitalizado com CamScanner OR ULTRA SOM (om ELETROTERAPIA DE CLAYTON - Kitchen, 8. Basi, $) 10" ra Slo Paulo~ pp 25-258 1998 Longo, GJ. ULTRA SOM - KLD Biosisiemes Equpamentos Elettnicos — 1986 Amparo, SP |L.~ THERMAL AGENTS IN REHABILITATION =F. A. Davis Co-Ed Philadelphia ~ 1996 — CRIOTERAPIA — Fisiologia e Tésncas Terapdticas ~ Bd, CEFESPAR ~ 1995 33 IR. Guerino, E. Luciano, Mauro Goncalves e T. P. Leivas - APLICAGAO DO ULTRA SOM PULSADO TE! [RESISTENCIA MECANICA NA OSTEOTOMIA EXPERIMENTAL - Revisla Brsleia de Fsiterapia- Vol.2, N° 2( Brasilerade Fisiotrapia, ‘54 Lucena, C.— TERMOTERAPIA HIPER HIPO —EA, Lovise ‘56 Hoopland, R.— TERAPIA ULTRASONICA ~ ENRAF NONIUS Delft, Holanda, 1986 ‘51 Garavelo,L; Mazzer, Ns Barbieri, CH. 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