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ROMAN JAKOBSON SEIS LICOES SOBRE 0 SOM E 0 SENTIDO Advogado esr FITULO ORIGINAL Six lege sur Te son ot sens ‘COPYRIGHT 1976, Les editions de minut "rRADUCIO rape Se ECGS Soe sive unt Sr Lago CaPA B PLANO GRACO Ta Doss Moe le ee Bom REVISIO on wes CDNPORICAO F IMPRESSES Stone Gus "ace TF ala Ousbo & oT Sara ‘edigdo — 766 ey _ = adept deve iio pie Ae eine aes de lng prrepsse Morse! Baltores Sesion ses® Bios — Portugal Tair 9 Beal ign oc gi at Ce ral 390 Re 8. Paulo Prefacio Uw tora assinado por Roman Jakobson nao procisa de prefétio, © mea ocr tiatide « pecada bona dh 0 ecrver 0 proprio lakahon do finesse mostrado 0 dito de que on aqui descasie 0 mei natemuile ie ‘onminte ‘, same permitida acresentar, também de disciple, De facta, estas lies que jd tem am tengo de séulo, ¢ qe 0 sen auto 2 fcie finalmente a publica, depois de tantas vexes 0 or Drojectade ¢ de cada ve 0 ter adiado com tarefas mais angents, to os Beha ° cui professar na Escola Livre de Altos Estudos de None Lorquey no dcrsy der ano de ra4a-t94g om que comezénes a fremenar as edo outro, Hie, a0 leles, 0 men espiite ree a exeitagaa votils é hinta ¢ de que seatia falta, O facto ¢ qu 0 que 0 seu ensino me trowse foi uma evica completamente ferente ¢, denecessirio sed dizer, muitistino aise a revelagio da lingnts- Hea estrutural, grapas & qual me viria a ser possoel wristalixar num corpo ce ideias coerentes algumas fantasies. inspirades no contemplagio de flores selagens, algures para as ladas da fronteira do Luccemburso na prinetpio de Maio de 1940, ¢ 0s sentimentos anblewos, mistura de entusiasma ¢ de escas Barapa, que um pouco mais tarde, em Montpellier — onde, pels iltina veg “Ara das Categorias Mattimonitis e Relagées de Proninidade oa Che Antign de Marcel Gram tina despertado om min, dove, por wm lado, & fentation que ld se manifestava para constituir factos aparentemente arbi- Mites tm sistema, par ontvo lado, por causa dos reser nats ee Blicesdo improvével em que resultava esta tentative, o do prinelpi eet atnaogia do ste. XIX, ¢ mesto do rine Tee ee ned, BET como a. lingustica dos ‘arin a Se Nn mas de tipo estritamente causal 08 problamas des mele te ” Contentavam-se ent reneler 1? jaa para as 1 dos finsm (Pe 44) ss carem verdaaiiramente a desree? (PI). ls di ion cam ndiero esaagator de As duas disciplinas enfrentavam asst riedaden ig mutandis, 0 que ‘ies dal 33) i cro me tes estudas, sobretudo no 4a fonica da Hinguagem foi estudada a fundo, ¢ qe ¢s ° pty ee ee ee ‘anos, deram resultados brilbantes @ cabundantes, ei ‘mas, a maior parte das vee, catdaramese os fenbmenas-em-questia-absirainday 2 desde aqnele ano de 1942-1943) Sistemas de parentesco qty ets Qe Ae abe ‘como Van Wonden (cuja ea ei i i a apa ste prioma apreender a razio dos fenémenas, rababbo incano de procerar cist, unas atrds aa 2 mais manejéveis do : vy envonrar alga gr joss mais maneaveis de ues Ae” se tt een ema propria ¢existindo por si. Estes pontos de vista inovadores, aos quais a minha prépria reflexto sem vida me estava a levar, mas sem que tivessetido ainda a audécia ¢ 0s uten silos conceptuais necessérios para Ibes dar forma, eram tanto mais persuasivos quanto Jakobsen os exxpunha com essa arte incompardoel que fas, dele o profes sor ¢ conferencista mais deslumbrante que alguma vez me foi dado owirs texto que vamos ler recupera plenamente essa elegincia ¢ essa forga demons tratina, Porque uma das maiores virtudes destas peginas é a de testemunbarem, ‘para todos aquels que nio tiveram a sorte de owir Jakobsen, 0 que foram, ¢ 0 que continuam a str aos oitenta anos, as suas confertncias ¢ as sias anlas. “As suas aulas sio servidas por um talento oratirio que é igual a si préprio aja. que Tingua for que Jaksbson escolha para se exprimir (mesmo que ‘imaginemos nao fer comparagao com 0 que ee demonstra na sia lingua materna), @ desenvolvem a sua argumentagao com tanta limpidex como rigor. Jakobson munca prolonga desenvolvimentos abstractos ¢ as vezes dificeis sem os iluminar com exemplos tirados das mais diversas lingnas 4, muitas veges também, da ‘postia ¢ das artes 5 contempordueas. Uni recurio sistemdlico at ‘grandis ponsadores — estbicos, escolisticos, retéricos da Renastenga, grameéticos dia India, ¢ outros ainda — tradus, um cuidado constante em perspectioar as ideias novas ¢ em imprimir no espirito dos owintes 0 sentimento de wma continuidade da historia ¢ do pensament Em Jakobson, a ordem da expose segue a par e passo a da descoberta, O seu ensino consegue com isso uma forga dramética que deixca o onvinte suspenso. E fértil em golpes de teatro, e as digressies alternan com resumes brilbantes qe precipita a marcha para um desenlace que nada, as veges, deicaria prever que leva sempre conmigo, Abo lado das suas obras que sto destinadas directamente a impressio, estas seis ligbes fcario como uma amostra do seu estile falado ao qual a redacgdo nto fez perder nada do seu sabor. ‘rinditdnaliadads(...) do cada ti des, vite om $1. od (O7 e7aomseso:sentide dependians-de-ordensinteiramente-separadas: Dé um gar ee §BI9 LIQOBS SOBRE 0 SOM BO SO” vp ltades das pesnisasfonttcas, mas, atravts do prism de uma deriraicse vs Jat, " ire fntie motor e foie asia, sen ipa an edraga sua gine ¢ dscube as inderpre- Eh oe tae eat Segninda a cma linha, acerca eo tapies dela que primeiro foram propostas. inlerrogar-se sobre a naturexa do fouema, catravés de uma anilise real, (questo sem wildade sistema, Recusa vem aleantt, ¢y or isiema, No entanto, entre estes tia se distngse waa eonexo Topica: a presenga de um fonemas que st optim, 1 ge i eda ‘nao evoca necessariamente mga : ieobson astra is paradesas result stra que etes dis pared ne oar seriam unidades indecom- —— cerrada segunda a qual 08 fo ; ‘poninis. Pela contrério, A quinta liao i 0 consonantisno francts. Chegados a este ponto, ilstra estas perspectvas tebrcas deserevendo a analisando | PREPa0IO i cn simul p Eitta demonstracdo resulta em parte de sm tratamento original da nogaa de mora que, bem me recordo, havia de encantar Boas ponco tempo anies do seu desaparscimento, durante um Jantar om sua casa para o qual Jakobson e en fons convidados. A sescta lio retoma e recapitula a argumentagio de todo 0 curso. Mas as concluses de Jakobson nunca sto repetitvas. Levan 0 oawinte para li daguito am le priprio pensava ser-the Ucito chegar. E assim que, neste caso parti- itrarit 01 Este signo surge, em divide, com arbitriria quanio nos colocamos sob o ponte de vista da semelbanea, quer dizer, quando 4 comparam os siguifcantes de wm mesero significado em diversas. linguas; mas, como mostrou Benveniste, de se postam ser nogies como as de fonema t de proibgio do inceto, a concep | que ou viria a ter da segmida inspira-se no papel conferido pelos lingutstas & primeira. Tal como 0 fonema, am mula sem ieifeato prOpeis pore fee | gnifcade. No primciro caso, a relagdo é interna; externa no segendo, | E por isso que 0 siete falante procara compensar a anséncia de um recorvendo «0 ctr, conferindo nm saab io 6 i fo terreno enjas bases orgdnicas Jakobson expbe, dc t Como consequé is desta definigio estritamente linguistics, tersels naaleese oe déncia para esperar encontrar nos novos tsabalhos sobte o fonema acima de tudo a anilise da sua estrutura intema. Esta expectativa cede se sevela false. A andlise estrutural do fonema ainda se cncontre por fazer ¢ em vez desta andlise encontramos na maior parte dos estullos Sobre o fonema acima de tudo uma discussio certada sobre o sen modo de existéncia. Um desses estudos, 0 do lingulsta potaco Wield Doroszewski, tem um titulo eloquente: A volte do Souma; € cos efeito hébito levar o leitor a andar A volta do foneitia em ver deo introduzir imediatamente no interior. ico. linguistico? Continuamos & procuta das correspondéncias dos fonemas Por mais estranho que isso seja, os linguistas que estudam 0 fonema estio acima de tudo dispostos a dis- cutir o seu modo de existéncia, z a O problema ontoldgico de saber qual a forma de realidad cesta ree ee nt Seman a especifico no que diz respeito 2 ideia de fonema, Trata-sede-um'easo’ a geral? Abordemos por exemplo a mais pequena uni ical ise reer cep a al posues miade gama «morfemay na linguistica moderna © de acozdo com o tetmo forjado por Baudouin de Courtenay. Pois bem, se é na sealidade psicoldpica que resolvemos fundamentar o set de um morfema ¢ do morfema ‘mn getal, o ser de uma palavra e da palavra, de uma parte do discurso e das partes do discurso, o ser de uma norma sintictica e da norma sin. téctica, enfim o ser de uma lingua dada ¢ da lingua geral, em breve, e SEIS LIGOKS SOBRE 0 SOM # 0 SENTIDO ‘or fim, se tum estudioso concebe a nogio de valor como uma hipétese de trabalho, como uma espécie de ficcio, como um simples meio heuristico (suposi- fo necessiria para a andlise cientifiea) sem attibuir a esta nogio de Yalor uma realidade objectiva, esse estudioso deverd tratar igualmente a nogio de fonema. E por ai fora, Com poucas excepgies, 2 discusstio dos linguistas sobre a esséncia do fonema limitou-se a repetiz os famosos debates filosdficos entre 0s nominalistas © os tealistas, os adeptos do psicologismo ¢ os do anti- psicologismo, etc; além do mais fé-lo com meios insuficientes. # assim inétil discutir de novo a legitimidade da concepgio psicol6- gica do fonema depois da famosa campanha do fenomenologista Huser ¢ dos seus adeptos contra a aplicagio de um psicologismo ultrapassado teoria dos valores. As tentativas de alguns linguistas para refutar a sealidade objectiva dos fonemas reflectem no fundo, se bem que de uma manciza involuntiria © imperfcita, as ideias paradoxais do filésofo Bentham ¢ dos seus continuadores sobre a necessidade de valores ficticios. Estas intrusdes dos linguistas em esfe- ras que Ihes sio estranhas parecem-nos ou supérfluas ou mais directa- mente petigosas. Perigosas nos casos infelizmente bastante frequentes fem que um especialisea que maneja com mestria 0 seu dominio se langa noutia disciplina sem conhecer minimamente os métodos ¢ os prin- cipios dessa outra disciplina. E por exemplo o caso do linguista Alfred Schmite que tentou abolir a nogio de fonema por argumentos quase- ~psicoldgicos sem ser versado nas questdes da psicologia (Worter and Suchen, XII/1936), Schmitt julgou poder negar a existéncia do fonema porque na maior parte dos casos a atengio dos intetlocutores esti Tonge de ser fixada nos fonemas e porque na maior parte dos casos 0 fonema nio funciona isoladamente. O autor invoca a’psicologia sem saber que esta ciéncia demonstra precisamente a existéncia de inimeros | Schmitejulga que para o sujeito falante i ica, Mas este caso zeflecte na verdade um facto nitida- mente patoldgico. A palavra € 0 mais pequeno fenémeno linguistico ROMAN JAKOBSON 33 para um falante atingido por uma espécie de afasia que se chama afasi atfctica, Este doente conserva o seu léxico habitual e esti em estado de emitit impecavelmente, mas fora destas palavras que Ihe si familiares j4 nfo € capaz de usar os mesmos foneimas € a$ mesinas silabas em que consiste o seu residuo lexical. Pode dizer hafe (cafe) mas se The € ptoposto pronunciat feka ou fake j& nio seri capaz de o fazer. Contratiamente a0 que acontece com este doente ¢ contrarian a ideia de Schmitt acerca do falante normal, fle se participasse por exemplo na criagio de um calio secteto — tia moldar a palaven cabaret em baréea, les princes em linspré, maT pela mesma razio que ele inventar wontrepiteries (em inglés spoonerisms), ou seja, jogoside:pala- Aqui tendes algun: cexemplos destes jogos de palavias que dev ie fi sgl detes Jogos de elavrss que devo a Lévi-Strauss © queso sot pale — un pot sale; tendex votre verre — votre terres mort de faim-fort de mil Con dsconee nolatavals red sto dois foneimas para um francés mas para um coreano sio apenas duas variantes de um mesmo fonema. Este fonema figura sob, 4 forma de rno comego € sob a forma de /no fim de uma silaba, Love das rois — rows, les lis; a0 inwester os dois fonemas liquidos, obtemos ‘uma «ontrepiterie» Je r, enquanto que pata o uso fénico de um coreano, asuilo que nés obtemos invertendo a ordem das duas liquidas niio é uma contrepiterien, no € uma madanga sentpierion 20 ga de sentido, € apenas uma mA pro- E aqui temos um outro argumeato em favor da autonomia relativa do fonema, mas contra a opiniéo que defende que a palavea é a mais pequena unidade linguistica. Imaginemos que um Francés que mio comhece as expzessoes de calio ouve pela primeira vez a palavra mek (mec, «tipo»), Pergunta a si proprio o que pode querer dizer esta Palavra mas admite que se trata de uma palavra francesa, uma vez que todos os seus fonemas assim como as tegras da sua jungio existem em francés. O monossilabo mec comporta trés fonemas € o francés possui um numero de palavras que s6 se distinguem da palavra mec pelo seu primeito fonema, bee, see, cheque ou entio pelo segundo fonema, moque, marque, mangue, ou entio pelo terceiro fonema, mer, messe, miehe, O Frances em questio nio sabe o que significa a palavra ‘ek, ras sabe que essa palavra se distingue das outras palavras mencio- SHIN LIGOES SOBRE O SOM 0 SENTIDO 7 emente, de acordo com todas as probabilidades, nalts Soe ea uma “edict diferente das outeas palavras. Mas supoe due Give este Francés ouve subitamente no meio de palavras adi ago familiares um monossilabo que difere de me, mar es Fhe sun consoante final, uma oclusiva surda pré-palatal ou enti uma Ponstitiva velaz como io voctbulo mech (expuma») do checo, Como € que ele ish intexpretar estas formas? Ou bem que seconhece 0 ke: tef extranho da consoante final aceita esta palawza como uma palavrt estrangeira, ou bem que mio presta atenglo ao_crleter pattcnlar deste som’¢ o associa erradamente a um dos fonemas do, frances Spor exemplo a constriiva velar ou entio a constitiva wchiantey == © interpretari esta palavra como mec ou como mirhe. Vemos que, Ss por a pergunta demasiadas vezes esquecida: 2 pecguntn acece da oginaidade do fone, Tameque é que o fonens " ” Cada frase, cada proposigio, cada grupo de Miavsa e cada morfemta tem a sua propria significagio. Fe ea signifcagio pode ser muito geral, muito fragmentisia ¢ implicit, quer dizet, pode exigi que o conesto ou & stuagio spre, tise ou a complete. Um Berlinense diz mum tom seco mit (ecom») ned (sen) enum café este enunciado lncdnico quer dizer: «Dé-me café com leite» ou entio «sem leiter, mas s¢ o diz numa em isso quer dizer eDé-me um copo de eervejabrunca com sumo de frame boest on weem sumo de frambocsa A significagio geral das duss preposigoes— presenga ou auséacia de um determinado supemento Fem valor em ambos 05 casos. No seu livro Lagical Sywiax of Language (1937) Rudolf Casnap opera com uma fiase composta de palavias lnventadas: «Pivots Aaruize elatcalh..n Ygnoramos 0 que Sejam esses enigméticos pire mas sabemos que sio visio, que esta uralidade € indeterminada, que sfo activos, ¢ que wma determina Gualifeagio indecisa da sua obscura acividide ok ca as nue odemos mesmo derivar outras frases como «A pirot J oo Fee Reed ‘fore, Compreendemos a significagio giamatcl ¢ 2 pastir dai a fungio sintictica das palavsas loucns uma ver que Gemos 25 desinéncias das palavras. TT .... ROMAN JAKOBSON & ‘Tentemos analisar um caso oposto. As raizes das palavras sfo-nos familiares, enquanto sto indecifriveis os sufixos. Citemos a titulo de exemplo pares de palavras russas cujas raizes so empréstimo a0 voca- bulério ocidental: interes student- a, «os interesses de um estudanten; interes-naja student-ha («carna estudante interessante»), interes-ajtes? student -ami (Ganteressai-vos pelos estudantes»), Aqueles que nfo compreendem (© tusso teconhecerio a identidade das significagdes lexicais dos trés pares de palavtas e zeconheceriio duas esferas de significagdes — a do interesse ¢ a dos estudantes —enquanto Ihe continuam desconhe- cidas a5 diferentes significagdes gramaticais dos tr8s grupos de pala- vras, Mas mesmo se encontrarmos num texto de palavras correntes : . Significante: propriedade fénica; significado? O fonema (¢ os» demais valores linguisticos:pelo fuetode' no. estar sevestido.de-ume ‘dudassignificagiow Um morfema ou mesmo uma palavsa podem set compostos por um tinico fonema; assim, em francés, o fonema a nasal funciona como desinéncia do participio presente (chant, allallant Ou como substantivo auténomo (an); mas o fonema a nasal em palavras como entre, vet, vente, song, cancan nada tera a ver cam as significagdes mencionadas enquanto que a entoagio interrogativa assinala constante- ‘mente uma pergunts, o prolongamento da vogal do russo serve apenas Para marcat a afectividade e o golpe de glote pré-vocilico do alemio anuncia apenas 0 comeco da palavra. Zasal do francés e, em geral, de qualquer fonema de qualquer lingua, 2 Assim sang distin ese de son, sein, fa, sta, son, si, su, etc. cackant distingue-se de achons, cache, caer, eacbet, acton, etc.; a palavra an distingue-se de on, ean, i ay ete. Se as duas palavras se distinguem por virios fonemas ou pela grdem dos fonemas sio esses fonemas que se encazregam do papel dlistintivo que o dividem entre si, Assim, por um lado alguns infai- kivos russ0s distintos unicamente pela sua consoante inicial, por exemplo drat epclazy, brat? eeomam», ovat’ ementisn, brat” edevoram, © pot Ouro lado aqueles que se Ihes opdem pela ordem das duas primeisas con. Sonntes: rat” «arrancam, raf” egemer. A formula dos escoldsticos, aliquid stat pro aliqu mantém a sua faa de ser no que diz respeito a qualquer signo ¢ qualquer elemento integrante do signo. Vimos ja que todos os componentes gramaticais ¢ lexicais da lingua correspondem a esta férmula, assim como os meios fénicos que caracterizam a frase e todos os meios da linguagem expres. siva. Cada um dos elementos em questo tem num determinado sistema linguistico © seu valor preciso e constante. A forma finiea de cada uum destes elementos cosresponde um contetido particular. Mas qual © contetido que corresponde & forma f6nica do fonema? A diferenga

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