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Análise e Avaliação

de Riscos
Principais Conceitos e Introdução

Aula 02
Prof. Dr. Cahue Sbrana
Perigos
• Uma ou mais condições, físicas ou químicas, com potencial para causar danos
às pessoas, à propriedade, ao meio ambiente ou à combinação desses.
• Perigo é uma ou mais condições que têm o perfil de causar ou contribuir para
que o Risco aconteça.
• Não se mede e não há como eliminar.
• Devemos trabalhar os Perigos.
• Esses devem ser mitigados, prevenidos, analisados, mensurados e corrigidos.
• São eles que ocasionam os Riscos.
Riscos
• Risco é a probabilidade de um evento acontecer, seja ele uma ameaça,
quando negativo, ou oportunidade, quando positivo.
• Obtido através da combinação das categorias de frequência e de severidade
e indica a necessidade ou não de medidas ou controles adicionais.
• Categorias de risco estão intimamente correlacionadas e são dimensionadas
através das categorias de frequência e de severidade.
• É o resultado obtido pela efetividade do perigo.
Causas
• Eventos simples ou combinados, que levam à ocorrência dos
perigos previamente identificados. Podem envolver falhas
intrínsecas de equipamentos, vazamentos, rupturas e falhas de
instrumentação, erros humanos de operação e manutenção.
Incertezas
• Situação em que não se pode prever exatamente o resultado de
uma ação ou o efeito de uma condição.
Frequência
• Periodicidade com que ocorre determinado evento ao longo do tempo.
• Quantidade de ocorrências durante o mesmo intervalo de tempo.
Severidade
• A intensidade ou o impacto que risco pode provocar caso aconteça.
• Seria o custo ou o tamanho do prejuízo provocado pelo risco.
• Podendo ser classificada como:
 Desprezível;
 Pequena;
 Média;
 Crítica;
 Catastrófica.
Salvaguardas
• Dispositivos, sistemas ou ações capazes de interromper a cadeia de
eventos que podem ocorrer a partir de um evento iniciador.
• Diminuem a probabilidade de ocorrência do cenário indesejável ou da
severidade das suas consequências.
Acidentes
• São eventos inesperados e indesejáveis que causam danos pessoais, materiais
(danos ao patrimônio), danos financeiros e que ocorre de modo não intencional.
• Exemplos: são colisões, quedas, lesões geradas por objetos afiados,
queimaduras, corrente elétrica, ingestão de venenos, etc.
• Investigações sobre acidentes na tentativa de evita-los denominam-se Análise de
riscos.
• Conhecer as possibilidades de ocorrência de determinado acidente e não agir
para tentar evitar ou minimizar suas consequências, é caracterizado como
negligência, sendo punível pela lei.
Incidentes

• É um quase acidente.
• Evento em que poderia ter ocorrido um acidente, mas por sorte,
não ocorreu nenhum dano material ou físico.
• Deve ser tratado como um acidente real e a situação que o
provocou deve ser eliminada ou minimizada.
Condição Insegura
• É qualquer condição inadequada que o ambiente possa oferecer.
• Deve ser sempre tratada como potencial para causar acidentes.
• Seus riscos devem ser mensurados.
• Uma tratativa adequada deve ser efetuada.
Redundância
• A ideia de redundância está correlacionada a repetição de componentes críticos
de sistema.
• Podendo ser classificados também como sistemas reserva.
• A redundância mantém o perfeito funcionamento do sistema mesmo em caso de
falhas de componentes ou falhas do sistema por completo.
• É muito utilizado em sistema que exigem elevados níveis de segurança, como
por exemplo, em aviões, naves espaciais, usinas nucleares.
• Contudo, cada sistema que estiver em redundância, em geral, exige o do dobro
do custo de instalação e aquisição.
Exemplo de Redundância
Riscos biológicos (Biohazard)
• Os riscos biológicos ocorrem por meio de microorganismos que, em
contato com o homem, podem provocar inúmeras doenças.
• São considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, parasitas,
protozoários, fungos e bacilos.
Biossegurança
• É o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização
ou eliminação dos riscos inerentes as atividades de pesquisa,
produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de
serviços, riscos que podem comprometer a saúde do Homem,
dos animais, das plantas, do meio ambiente.
Potencialmente Perigoso
• É a propriedade de uma substância ou processo que pode causar
danos as pessoas, processos, materiais, meio-ambiente, etc.
Dano
• É a manifestação de uma substância ou processo perigoso.
• Podendo ser representado por danos:
Diretos ou Indiretos;
Imediato ou de Longo prazo;
Natural ou Tecnológico.
Análise de Risco
• É um processo de base científica que consiste em três componentes que se
inter-relacionam:
Avaliação de riscos;
Gestão ou manejo dos riscos;
Comunicação dos riscos.
Manejo de Riscos
• É um processo de ponderação de alternativas gerados pelos resultados da
análise de riscos e se necessário, a seleção e implementação de controles
de medidas regulatórias.
Comunicação dos Riscos
• Consiste no intercâmbio interativo;
• Durante todo o processo de análise dos riscos, de informações e pareceres
relativos a perigos e riscos;
• Fatores relacionados com riscos e percepção do risco;
• Entre avaliadores e gestores dos riscos, consumidores, empresas do setor de
biotecnologia, comunidade científica e outros interessados diretos e
indiretos;
• Incluindo a explicação de resultados de avaliações dos riscos e a base das
decisões de gestão dos riscos.
Análise de Risco Ambiental
• É a avaliação sistemática de riscos associados com as ameaças à
saúde humana e a segurança ambiental, decorrentes das
atividades capazes de causar impactos, contínuos ou acidentais,
no meio ambiente.
Procedimentos para a realização de uma
Análise de Risco
• Identificação dos perigos;
• Estimação da magnitude dos mesmos;
• Estimação da frequência de sua ocorrência;
• Avaliação dos riscos.
Gerenciamento de Riscos
• Aplicação sistemática de políticas de gestão, procedimentos e práticas de
análises, avaliação e controle dos riscos, com o objetivo de proteger os
funcionários, o público em geral, o meio ambiente e as instalações,
evitando a interrupção do processo.
Processos básicos do Gerenciamento de
Riscos
• Identificação dos perigos;
• Análise dos riscos;
• Implementação de um plano de controle/redução dos riscos;
• Monitoração do plano;
• Reavaliação periódica do plano.
Resultados Requeridos de um Programa de
Gerenciamento de Risco
• Exigências regulatórias (legislação);
• Normas ambientais internacionais ou;
• Normas ou procedimentos da própria empresa.
• Em última instância, os seus resultados devem sempre resultar na redução
dos riscos para níveis “toleráveis ou aceitáveis” dentro das restrições
impostas pelos recursos disponíveis.

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