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Controladores Lógicos Programáveis

Nosso Assunto

• O que é um CLP ?
• Como funciona um CLP ?
• Para que serve o CLP ?
• Por que devemos usar o CLP ?
• Quais são as vantagens do CLP ?
• Qual PLC devo utilizar ?
Controlador Lógico
Programável - CLP

O que é um CLP ???

Os Controladores Lógicos
Programáveis – CLP´s – são
microcomputadores de propósito
específico, dedicado para o
controle de processos e
equipamentos.
Funcionamento do CLP

Como é o seu
funcionamento?
Funcionamento do CLP
Funcionamento do CLP
Controlador Lógico
Programável - CLP

Para que serve o CLP ?


• Foram criados para substituir os painéis de lógica a
relés (intertravamento e automação).
• São equipamentos robustos e flexíveis que
executam uma função previamente programada.
• Hoje são utilizados também para controle de
processo (sinais analógicos e algoritmo PID).
• Estão cada vez mais assumindo a totalidade destas
aplicações dentro da área industrial, comercial e
serviço.
Controlador Lógico
Programável - CLP
Por que devemos usar o CLP ?
•Devido a flexibilidade disponibilizada para
alterações nos processos e no funcionamento de
máquinas, tudo sem gerar custos elevados;

•Aumento da confiabilidade no funcionamento das


aplicações;

•Redução de downtime na procura e resolução de


defeitos nos equipamentos, com isso reduzindo
improdutividade;

•Etc..
Vantagens do CLP`s

Quais as suas vantagens?


– Baixo investimento em fiação;
– Espaço para instalação reduzidos;
– Baixo custo de Projeto;
– Baixo custo para depuração e start-up;
– Enorme facilidade para efetuar reformas
e/ou ampliações;
– Tecnologia consolidada e amplamente
utilizada.
Especificação do CLP

Qual PLC devo utilizar ?


– A especificação do PLC a ser utilizado
dependerá de:
– Números de pontos de I/O;
– Tipo de aplicação;
– Ambiente de trabalho;
– Sensibilidade do processo:
– Haverá comunicação em rede?;
– Etc...
Antes do CLP`s

Para controlar um motor trifásico por exemplo:

Em primeiro lugar é preciso


“abrir” um circuito de comando
contator a partir de 2 das fases que
alimentam o motor, ou...

moto
r
Antes do CLP`s

Para controlar um motor trifásico por exemplo:

...alternativamente,
utilizar um circuito
Fonte cc
independente. É comum
a utilização de circuitos
contator de comando em cc. com
back up por bateria.

moto
r
Antes do CLP`s

Comando manual de um motor trifásico

No circuito de comando são


instalados os dispositivos de
comando (botões) e proteção
(relé térmico) para a bobina
Botão liga
do contator.
Botão desliga
contator
Bobina do contator

motor Contato do relé térmico


Antes do CLP`s

Acrescentando-se itens
de instrumentação,
Botão liga como
Botão desliga
por exemplo, uma
chave
Chave de fluxo de fluxo, obtemos
funções de
contator
Bobina do contator intertravamento. Se a
chave
motor Térmico atuar o motor irá parar
AUTOMATICAMENTE
Antes do CLP`s

Acrescentando-se alarmes e sinalizações ...

Contato Contato
Botão liga auxiliar do auxiliar da
Botão desliga contator ch. vazão

Chave de vazão

contator
Bob.do contator
Sinalização Alarme de
Térmico motor on/off baixa vazão
motor
Depois dos CLP`s

Interligação de dispositivos de entrada e saída

Botão liga Contator

Botão desliga
Sinalização
Motor Ligado
Chave de vazão
Sinalização
Alarme
Relé térmico de Vazão

Entradas Saídas
Depois dos CLP`s

Lógica de funcionamento implementada no CLP


Botão Liga Botão Desliga Chave Fluxo Térmico do Motor Saída
Contator

Saída
Contator

Sinalização
Saída Motor Ligado
Contator

Sinaliz. Alarme
Chave Fluxo de vazão baixa
Depois dos CLP`s

Agora ficou simples, não foi????


Componentes de um CLP`s

• Processador (CPU)
• Pontos de Entradas
• Pontos de Sáidas
• Adaptadores de redes
• Fonte de alimentação
Módulos de Entrada e Saídas

 Tipos:  Funções de diagnóstico


- Discretos  Permitir trocas a ¨quente¨
- Analógicos  Funções especiais
 Diferentes densidades
Funções de Diagnóstico

 Fio partido
 Ausência de carga
 Presença de alimentação de campo
 Fusível eletrônico para cada canal
 Pulso de teste para saídas
 “Timestamping” dos diagnósticos
 Relatório de falha por ponto
 Captura de falhas intermitentes
Programação do CLP
Algumas aplicações
industriais do CLP
Histórico
• Sala de Controle Central
– Quilômetros de cabos
• Milhares de conexões = pontos de falha
– Centenas de indicadores
• Difícil compreensão
• Alta probabilidade de erro de
operação
– No máximo, controle automático
• Coleta manual de dados p/ relatório
• Difícil rastreabilidade
Fatores de mudança
• Ambiente de maior Competitividade
– Redução de custos
• Implementação
• Manutenção
• Revolução da Informática
– Utilização de computadores na indústria
– Surgimento dos microcomputadores
– Redes de comunicação digital
Fatores de mudança

• Controladores Programáveis
– Substituição dos painéis de relés
• Alterações no automatismo sem alterar fiação
• Alta velocidade de processamento
• “Hardware” cada vez mais confiável
• Ampla oferta de recursos de programação
Padronização de protocolos
• O que é mesmo protocolo?
– Conjunto de regras p/ comunicação digital
– Idioma da rede. Dispositivo transmissor
necessita ser compreendido pelo receptor
• Cada fabricante tem seus próprios
padrões
• Esforço internacional para padronização
– Dificuldades p/ atender todas as aplicações
• Tendência:
– Diversos padrões numa mesma fábrica
Modelos de Redes

src dst data crc

Origem/Destino

identifier data crc

Produtor/Consumidor
Mestre/Escravo

ALLEN-BRADLEY PanelView 550

7 8 9

4 5 6

1 2 3

. 0 -

<
- <-----------------'
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >

F1 v
F6 F7 F8 F9
0

• Um Mestre, múltiplos escravos


• Dispositivos escravos trocam dados apenas com o Mestre
• Dados de E/S (Mensagens Implícitas) são predominantes
neste tipo de comunicação
Multimestre

ALLEN-BR ADLEY P anelView 550

7 8 9

4 5 6

1 2 3

. 0 -

<
- <---- ------ ----- --'
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >

F1 v
F6 F7 F8 F9
0

• Mais de um mestre
• Cada mestre tem seu próprio conjunto de escravos
• Dispositivos escravos apenas trocam dados com seus mestres
• Dados de E/S (Mensagens Implícitas) também predominam
neste tipo de comunicação
“Ponto a Ponto”
ALLEN -BRADLEY PanelView 550

7 8 9

4 5 6

1 2 3

. 0 -

<
- <-- ----- ----- -----'
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >

F1 v
F6 F7 F8 F9
0

• Dispositivos enquadrados numa mesma categoria livres para


tomar iniciativa de comunicação
• Dispositivos podem trocar dados com mais de um dispositivo
ou múltiplas trocas com um mesmo dispositivo
• Mensagens Explícitas predominam neste tipo de
comunicação
Métodos de troca de dados: “Polling”

A LLEN-BRADLEY Pa nelView 550

7 8 9

4 5 6

1 2 3

. 0 -

<
- <-----------------'
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >

F1 v
F6 F7 F8 F9
0

• Quando os dispositivos recebem dados, imediatamente os


enviam
• Compatível com sistemas Mestre/Escravo & Multimestre
– Normalmente não é utilizado com “ponto a ponto”
• Desenvolvido sobre origem/destino, mestre/escravo
• Inerentemente ponto a ponto, não há multicast
Métodos de troca de dados: Cíclica
ALLE N-BRA DLEY P anelView 550

7 8 9

4 5 6

1 2 3

. 0 -

<
- <--------- ------ --'
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >

F1 v
F6 F7 F8 F9
0

a cada 100ms

a cada 5ms a cada 2000ms

analog I/O

• Dispositivos produzem dados a uma taxa configurada pelo usuário


• Transferência cíclica é eficiente porque:
– os dados são transferidos numa taxa adequada ao dispositivo/aplicação
– recursos podem ser preservados p/ dispositivos com alta variação
– melhor determinismo
• Compatível com Mestre/Escravo, Multimestre, “peer-to-peer” e
Multicast
Métodos de troca de dados:
Mudança de estado
ALLEN-BRADLEY PanelView 550

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4 5 6

1 2 3

. 0 -

<
- <-----------------'
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >
F1 v
F6 F7 F8 F9
0

digital I/O

• Dispositivos produzem dados apenas quando tem seu estado


alterado
– Sinal em segundo plano transmitido ciclicamente para confirmar que o
dispositivo está ok.
• Mudança de estado é eficiente porque:
– reduz significativamente o tráfego da rede
– recursos não são desperdiçados processando-se dados antigos
Níveis de redes industriais e suas Aplicações

Gerenciamento Integrado.
CAMADA DE INFORMAÇÃO Sistemas de ERP/MÊS.
Banco de dados relacional.

Controle de Processo:
CAMADA DE CONTROLE
Contínuo e Batch.
Diagnostico.

Controle Lógico: discreto e


DEVICENET
CAMADA DE DISPOSITIVOS analógico.
Variáveis de processo.
Diagnóstico.
Diferentes camadas têm diferentes necessidades

USUÁRIO TAMANHO VOLUME TEMPO DE CUSTO


PRIMÁRIO DA REDE DADOS RESPOSTA
Gestores Alto a
Grande Muito Moderado
INFORMAÇÃO Troca de dados
Alto Mod.
Histórico
Operação
AUTOMAÇÃO Manutenção Moderado Alto Rápido Baixo
ponto a ponto
E
E/S Remotas Muito
CONTROLE Dispositivos Moderado Moderado Baixo
Rápido
inteligentes
Manutenção Muito
DISPOSITIVOS Pequena Baixo Muito
Fiação Rápido Baixo

NOTA: Áreas sombreadas são os focos primários


Requisitos p/ redes de
dispositivos

DEVICENET

509 -BOD

24vdc

509 -BOD

24vdc

Substituição de fiação Baixo custo por nó instalado


Determinismo para I/O Suporte à diagnóstico
Suporte a configuração Dispositivos compactos
Baixo tempo de resposta
Suporte a diferentes fornecedores
Rede DeviceNet
Instalação :
PS PS

• Dois pares trançados


• Sinal e alimentação 24 Vcc
• Sensores podem ser alimentados
diretamente a partir do cabo tronco
• Múltiplas fontes em paralelo
Open DeviceNet Vendor Association, Inc.

• CAN é uma tecnologia aberta


• Eletrônica embargada
• Fabricantes do chip CAN: Intel,
Motorola, Philips/Signetics, NEC,
Hitachi, Siemens
• http://www.odva.org
Requisitos das Redes de Controle

5 09 -BOD

24vdc

AUTOMAÇÃO E CONTROLE
• Dados de I/O em tempo real
– Determinístico c/ alta repetibilidade
• Intertravamento entre controladores
• Mensagens entre controladores
• Programação
– “ Upload” e “download”
TM
ControlNet
• Rede para I/O e Controladores - Alta velocidade (5Mbps)
• Projetada para Processos contínuos e discretos
• Rede única para programação, mensagens “ponto a
ponto”, intertravamento em tempo real e aquisição de I/O
• Baseada no modelo Produtor/Consumidor
– “Entradas” podem ser compartilhadas por diferentes consumidores
• Permite múltiplos controladores na mesma rede
• Flexibilidade para o meio físico
– Topologias barramento, árvore e estrela combinadas
– Opção de redundância para o meio físico
– Pleno acesso a rede a partir de qualquer dispositivo
ControlNet™ International

• Rede única para E/S, Programação e


comunicação entre Controladores
• Modelo produtor/consumidor
• Repetibilidade e Determinismo (5Mbps)
• http://www.controlnet.org
Exigências da Rede de Informações

509 -BOD

T
24vdc

INFORMAÇÃO

• Conexão entre a Planta e MES


• Conectividade com múltiplos
servidores em locais de venda
• Grandes redes com capacidade para transferência de
grandes arquivos de dados
• Gerenciamento de rede padronizado e ferramentas de
detecção e correção de falhas
Ethernet - Comercial
• Padrão de fato - Internet, e-mail, troca de
arquivos
• Embutido em vários PCs hoje em dia
• Devido a base instalada possui virtualmente
facilidades de fabricação – marcas
familiares/nível de conforto
• Tecnologia aberta
• Aumento de capacidade e performance
Evolução da Ethernet
• Recentes evoluções tecnológica fizeram a
Ethernet mais apropriada para uso em
aplicações de controle
– Hubs -> Switches
– 10MB -> 100 Mb Ethernet -> (1Gb Ethernet)
– Crescimento da Internet e ferramentas de software
relativas a Internet
– Tendência a integração entre os sistemas de negócio
e os sistemas de fabricação
• Alto volume de negócios leva a redução de custo
e rápida evolução tecnológicas
Então o que é “Ethernet para
Controle”?

• “Ethernet para Controle” é a utilização da


ethernet para aplicações que historicamente
têm sido implementadas com redes
tradicionais de controle como Remote I/O,
ControlNet, or DeviceNet
• Controle e intertravamento de E/S
diretamente na Ethernet
• Outros serviços (tais como programação,
aquisição de dados,etc) incluidos.
OBRIGADO PELA
ATENÇÃO!

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