HEMISFERIO

S Y LÓBULOS
CEREBRALES

I N T E G R A N T E S :

• C A R O L A Y V I L A
H I D A L G O

• S O L I M A R L O P E
M A C H A C A
 LOS HEMISFERIOS
CEREBRALES Y
SUS FUNCIONES
E L C E R E B R O E S T Á C O N S T I T U I D O P O R D O S
H E M I S F E R I O S , D E R E C H O E I Z Q U I E R D O ,
C O N E C T A D O S E N T R E S Í P O R U N A E S T R U C T U R A
D E N O M I N A D A C U E R P O C A L L O S O , F O R M A D O P O R
M I L L O N E S D E F I B R A S N E R V I O S A S Q U E
R E C O R R E N T O D O E L C E R E B R O .

C A D A U N O D E L O S H E M I S F E R I O S E S T Á
E S P E C I A L I Z A D O E N F U N C I O N E S Y C O N D U C T A S
D I F E R E N T E S , S I E N D O A M B O S H E M I S F E R I O S
F U N D A M E N T A L E S P A R A E L S E R H U M A N O , Y C O N
U N A R E L A C I Ó N I N V E R S A R E S P E C T O A N U E S T R O
C U E R P O , Y A Q U E E L H E M I S F E R I O I Z Q U I E R D O
C O O R D I N A E L M O V I M I E N T O D E L A P A R T E
D E R E C H A D E L C U E R P O , M I E N T R A S Q U E E L
H E M I S F E R I O D E R E C H O C O O R D I N A E L D E L A
Z O N A I Z Q U I E R D A .
 HEMISFERIO IZQUIERDO
• C O N T R O L O E L L A D O D E R E C H O D E L C U E R P O .

• S O Y L Ó G I C O , C I E N T Í F I C O , V E R B A L ,
M A T E M Á T I C O , O R D E N A D O , E S T R A T É G I C O ,
P R E C I S O , A N A L Í T I C O , P R Á C T I C O , R E A L I S T A
Y P L A N I F I C A D O .

• A M O L O H A B I T U A L , C A T E G O R I Z O , S E P A R O ,
E J E C U T O , M A N E J O I N F O R M A C I Ó N
M A T E M Á T I C A , C O N T R O L O E L T I E M P O , T O M O
L A S D E C I S I O N E S , A S U M O E L C O N T R O L Y
A B S T R A I G O I N F O R M A C I Ó N .

• S O Y R E S P O N S A B L E D E L A M E M O R I A A
L A R G O P L A Z O , L A M E M O R I A V E R B A L ,
A T E N C I Ó N F O C A L I Z A D A Y L O S A S P E C T O S
R E L A C I O N A D O S C O N E L L E N G U A J E .

• S É E X A C T A M E N T E Q U I É N S O Y.
 HEMISFERIO DERECHO
• C O N T R O L O E L L A D O I Z Q U I E R D O D E L
C E R E B R O .

• S O Y N O V E R B A L , I N T U I T I V O , C R E AT I V O ,
PA S I O N A L , A N H E L A N T E , I N T U I T I V O ,
S E N S U A L , I M A G I N AT I V O , S E N T I M E N TA L E
I N T E G R A D O R .

• A M O E L S A B O R , E L S O N I D O D E L A S R I S A S , E L
M O V I M I E N T O , L O S C O L O R E S V I V O S , E L A R T E ,
L A P O E S Í A Y L A S S E N S A C I O N E S .

• S O Y R E S P O N S A B L E D E P R O C E S A R L O S
E L E M E N T O S E M O C I O N A L E S , L A S I M Á G E N E S ,
E L S A B O R Y L A S H A B I L I D A D E S E S PA C I A L E S ,
V I S U A L E S , A R T Í S T I C A S Y M U S I C A L E S .

• S O Y T O D O L O Q U E Q U I E R O S E R .
 HEMISFERIO IZQUIERDO
• VERBAL, usa las palabras para definir, nombrar las • NO VERBAL, tiene conocimiento de las cosas, pero
cosas.
• ANALÍTICO, ve las cosas parte por parte.
• ABSTRACTO, toma una parte de una información y
lo utiliza para representar el todo.
• SIMBÓLICO, usa símbolos para representar
conceptos.
• TEMPORAL, lleva cuenta del tiempo y lleva las
cosas en sucesión.
• RACIONAL, extrae conclusiones basados en la
lógica y en los datos de que dispone.
• DIGITAL, usa números.
HEMISFERIO DERECHO
con relación mínima con las palabras.
• SINTÉTICO, une las cosas para formar conjuntos o un
todo.
• CONCRETO, se relaciona con las cosas tal y como son
en el presente
• ANALÓGICO, ve semejanzas entre las cosas,
comprende las relaciones metafóricas.
• ATEMPORAL, no tiene sentido del tiempo.
• NO RACIONAL, no necesita basarse ni en la razón ni
en los datos.
• ESPACIAL
 LÓBULOS DEL CEREBRO
E L C E R E B R O E S T Á D I V I D I D O P O R U N A F I S U R A L O N G I T U D I N A L E N 2 H E M I S F E R I O S , C A D A
U N O C O M P U E S T O P O R 6 L Ó B U L O S D I S T I N T O S :

F R O N T A L

P A R I E T A L

T E M P O R A L

O C C I P I T A L

Í N S U L A

L Í M B I C O

L O S L Ó B U L O S F R O N T A L , T E M P O R A L , P A R I E T A L Y O C C I P I T A L C U B R E N L A S U P E R F I C I E D E L
E N C É F A L O ( V É A S E F I G U R A L Ó B U L O S D E L C E R E B R O ) ; L A Í N S U L A E S T Á O C U L T A D E B A J O
D E L A F I S U R A C E N T R A L O D E S I L V I O . E L L Ó B U L O L Í M B I C O ( S I S T E M A L Í M B I C O ) E S U N
Á R E A E N F O R M A D E C E N E L B O R D E M Á S M E D I A L D E C A D A H E M I S F E R I O C E R E B R A L ;
I N C L U Y E A L G U N A S P A R T E S D E L O S L Ó B U L O S A D Y A C E N T E S .

A U N Q U E S E A T R I B U Y E N D I V E R S A S F U N C I O N E S E S P E C Í F I C A S A C A D A L Ó B U L O , L A
M A Y O R Í A D E L A S A C T I V I D A D E S R E Q U I E R E N L A C O O R D I N A C I Ó N E N T R E M Ú L T I P L E S Á R E A S
D E A M B O S H E M I S F E R I O S . P O R E J E M P L O , A U N Q U E E L L Ó B U L O O C C I P I T A L E S E S E N C I A L
P A R A E L P R O C E S A M I E N T O V I S U A L , P A R T E S D E L O S L Ó B U L O S P A R I E T A L , T E M P O R A L Y
F R O N T A L A A M B O S L A D O S T A M B I É N P R O C E S A N L O S E S T Í M U L O S V I S U A L E S C O M P L E J O S .
 LÓBULOS FRONTALES
U B I C A C I Ó N : P O S T E R I O R A L H U E S O F R O N T A L ; A N T E R I O R A L L Ó B U L O PA R I E T A L
( S E PA R A D O P O R E L S U R C O C E N T R A L ) Y S U P E R I O R Y A N T E R I O R A L L Ó B U L O
T E M P O R A L ( S E PA R A D O P O R E L S U R C O L AT E R A L - C I S U R A D E S I LV I O )

G I R O S : G I R O F R O N T A L S U P E R I O R , M E D I O E I N F E R I O R , G I R O P R E C E N T R A L

F U N C I Ó N : C O N T R O L D E L M O V I M I E N T O V O L U N T A R I O , PA R T I C I PA E N L A AT E N C I Ó N ,
E N L A S T A R E A S D E M E M O R I A A C O R T O P L A Z O , M O T I VA C I Ó N , E N L A P L A N E A C I Ó N
Y E L H A B L A
• La corteza motora primaria es la porción más posterior del giro precentral. La corteza motora primaria de un lado
controla todos las partes en movimiento del lado contralateral del cuerpo (se muestran como un mapa espacial que
se denomina homúnculo—véase figura Homúnculo); el 90% de las fibras motoras provenientes de cada hemisferio
atraviesa la línea media en el tronco encefálico inferior y la médula espinal cervical superior. Por lo tanto, el daño
de la corteza motora de un hemisferio produce debilidad o parálisis principalmente del lado contralateral del
cuerpo.
• La corteza frontal medial (a veces llamada área prefrontal medial) es importante para la vigilia y la motivación.
Cuando las lesiones de esta área son grandes y se extienden hasta la parte más anterior de la corteza (polo frontal),
los pacientes a veces se tornan abúlicos (apáticos, desatentos y muy lentos para responder).
• La corteza orbitofrontal (a veces llamada área prefrontal orbitaria—véase figura Áreas del encéfalo) ayuda a
modular los comportamientos sociales. Los pacientes que presentan lesiones orbitofrontales pueden tornarse lábiles
desde lo emocional o indiferentes a las consecuencias de su acciones. Pueden encontrarse alternativamente
eufóricos, burlones, vulgares e indiferentes a las situaciones sociales. Un traumatismo bilateral agudo en esta zona
de las áreas prefrontales puede volver a los pacientes escandalosamente parlanchines, inquietos y socialmente
impertinentes. Es probable que la deshinibición y las conductas anormales que pueden ocurrir con el
envejecimiento y en muchos tipos de demencia sean el resultado de la degeneración del lóbulo frontal, sobre todo
de la corteza orbitofrontal.
• La corteza frontal posteroinferior izquierda (a veces denominada área de Broca o área prefrontal posteroinferior—
véase figura Áreas del encéfalo) controla la función del lenguaje expresivo. Las lesiones de esta área producen
afasia de expresión (deterioro de la expresión de las palabras).
• La corteza frontal dorsolateral (a veces denominada área prefrontal dorsolateral) manipula la información de
adquisición muy reciente —una función denominada memoria operativa. Las lesiones de esta área pueden
deteriorar la capacidad para retener la información y procesarla en tiempo real (p. ej., para deletrear palabras hacia
atrás o alternar entre letras y números de forma secuencial).
 L Ó B U L O S PA R I E TA L E S
U B I C A C I Ó N : I N F E R I O R A L H U E S O P A R I E T A L ; S U P E R I O R A L L Ó B U L O
O C C I P I T A L ( S E P A R A D O P O R E L S U R C O P A R I E T O O C C I P I T A L ) Y P O S T E R I O R
D E L L Ó B U L O F R O N T A L ( S E P A R A D O P O R E L S U R C O C E N T R A L )

G I R O S : G I R O P O S T C E N T R A L , L Ó B U L O P A R I E T A L S U P E R I O R E I N F E R I O R

F U N C I Ó N : I N T E G R A L O S E S T Í M U L O S P R O P I O C E P T I V O S Y M E C A N O C E P T I V O S ,
I N V O L U C R A D O E N E L P R O C E S A M I E N T O D E L H A B L A O L E N G U A J E
• La corteza somatosensitiva primaria, localizada en el área posrolándica (giro poscentral) en los lóbulos parietales
anteriores, integra los estímulos somatestésicos para el reconocimiento y el recuerdo de la forma, la textura y el
peso. La corteza somatosensitiva primaria de un lado recibe todas las aferencias somatosensitivas del lado
contralateral del cuerpo (véase figura Homúnculo). Las lesiones del lóbulo anterior pueden producir dificultad para
reconocer los objetos al tacto (astereognosia).
• Las áreas posterolaterales al giro poscentral generan relaciones visuoespaciales e integran estas percepciones con
otras sensaciones para crear la conciencia de las trayectorias de los objetos en movimiento. Estas áreas también
median la propiocepción (la conciencia de la posición de las partes del cuerpo en el espacio).
• Algunas partes del lóbulo medioparietal del hemisferio dominante participan en capacidades como el cálculo, la
escritura, la orientación izquierda-derecha y el reconocimiento de los dedos de la mano. Las lesiones del giro
angular pueden producir déficit de la escritura, el cálculo, desorientación izquierda-derecha y alteraciones de la
denominación de los dedos (síndrome de Gerstmann).
• El lóbulo parietal no dominante integra el lado contralateral del cuerpo con su entorno y permite a las personas
tener conciencia de este espacio ambiental; es importante para capacidades como el dibujo. La lesión aguda del
lóbulo parietal no dominante puede producir inatención contralateral (habitualmente el lado izquierdo), que
conduce a una disminución de la conciencia de esa parte del cuerpo, su entorno y cualquier lesión asociada con ese
lado (anosognosia). Por ejemplo, los pacientes que presentan lesiones parietales derechas grandes pueden negar la
existencia de una parálisis del lado izquierdo. Los pacientes que presentan lesiones más pequeñas pueden perder la
capacidad para realizar tareas motoras aprendidas (p. ej., vestirse, otras tareas bien aprendidas; déficit espacial-
manual denominado apraxia).
 LÓBULOS TEMPORALES
UBICACIÓN: MEDIAL AL HUESO TEMPORAL; INFERIOR Y
P O S T E R I O R A L L Ó B U L O F R O N TA L ( S E PA R A D O P O R EL SURCO
L AT E R A L )
GIROS: GIRO TEMPORAL SUPERIOR, MEDIO E INFERIOR
FUNCIÓN: TRANSFORMAR LOS ESTÍMULOS SENSORIALES
(AUDITIVOS Y VISUALES) EN INFORMACIÓN COMPRENSIBLE
PAR A L A R ET ENC IÓ N D E LA ME MO RIA VIS UAL Y LA
COMPRENSIÓN DEL HABLA
• Los lóbulos temporales integran la percepción auditiva, los componentes receptivos del lenguaje, la memoria
visual, la memoria declarativa (fáctica) y la emoción. Los pacientes con lesiones del lóbulo temporal derecho
habitualmente pierden la capacidad para interpretar los estímulos auditivos no verbales (p. ej., la música). Las
lesiones del lóbulo temporal izquierdo interfieren mucho con el reconocimiento, la memoria y la formación del
lenguaje.
 LÓBULOS OCCIPITALES
U B I C A C I Ó N : A N T E R I O R D E L H U E S O O C C I P I T A L ; P O S T E R I O R A L L Ó B U L O
P A R I E T A L ( S E P A R A D O P O R E L S U R C O P A R I E T O O C C I P I T A L ) Y P O S T E R I O R A L
L Ó B U L O T E M P O R A L

G I R O S : G I R O O C C I P I T A L S U P E R I O R , M E D I O E I N F E R I O R ; C U Ñ A Y G I R O
L I N G U A L .

F U N C I Ó N : C E N T R O D E P R O C E S A M I E N T O V I S U A L
Los lóbulos occipitales contienen

• Corteza visual primaria

• Áreas visuales de asociación
Las lesiones de la corteza visual primaria conducen a una forma de ceguera cortical; en una forma, denominada
síndrome de Anton, los pacientes se vuelven incapaces de reconocer los objetos con la vista y generalmente no tienen
conciencia de su déficit, y a menudo fabulan descripciones de lo que ven.

Las crisis comiciales que afectan el lóbulo occipital pueden provocar alucinaciones visuales, que a menudo consisten
en líneas o mallas de color superpuestas sobre el campo visual contralateral.
 LÓBULO DE LA ÍNSULA
U B I C A C I Ó N : D E B A J O D E L S I T I O D O N D E L A C O R T E Z A D E L L Ó B U L O
T E M P O R A L , P A R I E T A L Y F R O N T A L S E U N E N

G I R O S : G I R O S C O R T O S Y G I R O S L A R G O S

F U N C I Ó N : P R O C E S A M I E N T O E I N T E G R A C I Ó N D E L S E N T I D O D E L G U S T O ,
S E N S A C I Ó N V I S C E R A L , S E N S A C I Ó N D E D O L O R Y F U N C I O N E S V E S T I B U L A R E S
La ínsula integra la información sensitiva y autónoma proveniente de las vísceras. Desempeña un papel en algunas
funciones del lenguaje, tal como queda evidenciado por la afasia en los pacientes con algunas lesiones insulares. La
ínsula procesa aspectos de la sensibilidad termoalgésica y, posiblemente, el gusto.
 LÓBULO LÍMBICO

U B I C A C I Ó N :   E N L A C A R A M E D I A L D E C A D A H E M I S F E R I O Y
A L R E D E D O R D E L C U E R P O C A L L O S O
G I R O S :   G I R O P A R A T E R M I N A L , C I N G U L A R Y P A R A H I P O C A M P A L
F U N C I Ó N :   M O D U L A C I Ó N D E L A S E M O C I O N E S , M O D U L A C I Ó N D E
F U N C I O N E S V I S C E R A L E S Y A U T O N Ó M I C A S , A P R E N D I Z A J E Y M E M O R I A
El lóbulo límbico (sistema límbico) incluye estructuras que reciben aferencias de diversas áreas del encéfalo y que
participan en comportamientos complicados e interrelacionados (p. ej., memoria, aprendizaje, emoción). Las lesiones
que afectan el sistema límbico suelen provocaruna variedad de déficits.

Los pacientes que presentan focos epileptógenos en las porciones límbicas mediales del lóbulo temporal que están
dedicadas a aspectos emocionales normalmente presentan convulsiones parciales complejas, caracterizadas por
sentimientos incontrolables y una disfunción neurovegetativa, cognitiva o emocional. A veces, sufren cambios de
personalidad, caracterizados por ausencia de sentido del humor, religiosidad filosófica y obsesividad. Los pacientes
pueden tener alucinaciones olfatorias e hipergrafía (imperiosa necesidad de escribir).