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INTRODUÇÃO/APRSENTAÇÃO

O trabalho prático 3 pretende resolver a questão da materialidade do


objecto arquitectónico com uma proposta de intervenção no
contentor a partir dos teóricos da Arquitectura de Bruno Zevi e
Fenomenologia da percepção de Merleau-Ponty.
Junto à isso, deve constituir uma unidade integrada capaz de contar
uma continuidade espacial e temporal da área de intervenção.

O objectivo é centralizar toda reflexão e argumentos nos teóricos da


arquitectura de Bruno Zevi e Merleau-Ponty, a partir da hipótese de
como solucionar; o que vai resultar dessa proposta; a relação da ideia
com a representação; a relação com o contexto; a interpretação do
objecto e a percepção de seus elementos.
A EXPERIÊNCIA PERCEPTIVA
DO ABRIGO

‘’Se queremos verdadeiramente saber ver arquitectura devemos


propor antes de tudo métodos... de forma a estar clara a essência
da arquitectura’’
Bruno Zevi
Contraste

Como Método para soluncionar as


questões da fenomenologia da
percepção no objecto
arquitectónico, foram mais
utilizados os critérios compositivos
ênfase
de contraste e ênfase, porque no
contraste a oposição de duas coisas
através da forma, da cor ou mesmo
do material, influenciam na
sensação visual, assim como a
ênfase realçando um elemento na
composição dá a oportunidade de
criar uma tensão no espaço, ou um
foco de interesse visual.

Para as propostas que evidenciam Volume da envolvente


cada tipo de percepção foi utilizada
a análise volumétrica por meio de
uma interpretação formalista onde
a abstração da forma total do
volume resultou em 3 volumes que
abrigo
podem ser trabalhados cada tipo de
percepção da fenomenologia da
percepção.

À nivel compositivo, a adição dos


volumes na sua intersecção resulta
em 2 elementos que transicionam
um espaço para o outro.
Porém, o objectivo é abraçar e
abusar do contraste e a ênfase na
composição como forma de passar
uma sensação visual, então o
volume (2) foi utilizado para causar
uma tensão espacial a partir da
adição por justa posição dos
espaços de transição.

Dessa forma criou-se um contraste


claro entre os espaços que
posteriormente pode ser usado
para evidenciar a percepção como
atitude corpórea no espaço (2)
através da distinção de materiais.

ESPAÇO (3)
No espaço (3) o objectivo foi
direccionar o indivíduo para o
interior do espaço. Então através de
uma interpretação Fisiopsicológica
veio à tona a percepção estética,
porque é o tipo de percepção que
cria uma linguagem expressiva
através da sensação visual.
Os mobiliários urbanos foram
dispostos obliquamente, de forma a
contrastar com o pavimento
rectilíneo, e a repetição do mesmo
ao longo do abrigo dá mais força à
mensagem
ESPAÇO (1)
A proposta para o espaço (1) é
um espaço com um ver mais
ambíguo e aberto à
interpretações, onde à partir da
interpretação Fisiopsicológica
torna-se possível evidenciar a
percepção por autopoiese,
porque é um tipo de percepção
mais individual, relacionada a
como o indivíduo se sente acerca
de determinada sensação visual.
Há uma harmonia do caminho
formado com a cobertura, essa
relação da a entender um vazio
na composição e ajuda a
identificar melhor o objecto
integrado como arquitectura ou
mesmo como objecto
contemplativo deixando a
interpretação ao critério de
quem sente o espaço.

ESPAÇO (2)
O espaço (2) é o volume em que
foi deixado a responsabilidade de
causar a tensão espacial entre os
volumes (1) e (3), através da
percepção como atitude
corpórea onde o corpo sente a
mudança de espaço através da
diferenciação de textura e cor
dos materiais usados.
O tipo de material utilizado no
pavimento é o piso intertravado
A EXPERIÊNCIA PERCEPTIVA DO LARGO DO
PELOURINHO

moderno
A experiência perceptiva do largo
em si foi analisada de modo a
perceber-se o contraste da
disposição dos abrigos, tendo como
ponto de referência para essa
análise a praça. Da mesma forma
que foi feita uma análise
arquitectónica dos volumes no
abrigo para assim trabalhar os tipos contemporâneo
de percepção, no pelourinho foi
analisado os tipos de percepção em praça
cada quarteirão, tanto o moderno
como o contemporâneo, que
resultaram da implementação da
teoria de Cidade Colagem de Colin
Rowe e os elementos morfológicos
do espaço urbano no TP2.

MODERNO
O tipo de percepção desenvolvida
no quarteirão moderno é a
percepção estética, onde cría-se
uma mensagem visual subjectiva de
caminho à percorrer com a
disposição linear dos contentores.

CONTEMPORÂNEO
No quarteirão contemporâneo, o
tipo de percepção que corresponde
à disposição é a percepção por
autopoiesi, onde o agrupamento
dos quarteirões criam 2 espaços
que podem abrir margem a
diferentes sensações visuais
CONCLUSÃO

Observando a transição Percepção estética


espacial/temporal nas Criou uma expressão
perspectivas relacionadas com o de linguagem visual
que direcciona o
capítulo 3 de ‘’saber ver a indivíduo de forma
arquitectura’’, conclui-se que os subjectiva
temas teóricos foram bem
desenvolvidos respeitando cada
conceito da percepção
fenomenológica de Merleau-
Ponty a partir de alguns tipos de
interpretação abordadas no
capítulo 5 e alguns factores do
capítulo 4 de ‘’Saber ver a
arquitectura’’ Bruno Zevi.

Percepção como
atitude corpórea
criou uma tensão
no espaço de forma
que ocorra uma
mesclagem de
sensações tácteis

Percepção por autopoiese


criou através da harmonia
da cobertura com o plano
vertical um vazio que dá
margem à interpretações
diferentes do objecto, tanto
como objecto
contemplativo ou objecto
arquitectónico
Mas, houve uma limitação à usar
somente o volume dos contentores
na adaptação dos conteúdos
teóricos de fenomenologia no
pelourinho pois não era possível
transformar a área dos outros
contentores de modo a contar uma
intenção perceptiva
Referências Bibliográfricas

• ‘’Saber ver a Arquitectura’’ Bruno Zevi


• ‘’Fenomenologia da percepção’’ Merleau-Ponty
• ‘’Forma, Espaço e Ordem’’ Francis Ching

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