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BEHAVIORISMO

J. B. WATSON
Introdução
 Behavior = comportamento
 Fundador J. B. Watson.
 Antecedentes:
Introspeccionismo de Wundt.
 O meio ambiente é o fator
principal do desenvolvimento
psicológico.
 Não é possível estudar o que
não é visível;
 O comportamento é uma
reação do meio;
Princípios
 A mente não existe. O pensamento é
uma fala subvocal.
 Meta: Objetividade da Psicologia.
 Ciência: Prever e controlar.
 Manipular
BEHAVIORISMO
 Até Wundt: influências da física.
 Fenômenos mentais: conjunto de
elementos mecanicamente
associados.
 Ciências da vida – sistematização
das ideias evolutivas (Darwin)
 Comportamento – Fenômeno
observável e explicável
Behaviorismo
Escola Comportamental que considera o
homem um organismo passivo, orientado por
estímulos dados pelo ambiente externo.
Comportamento: Fenômeno observável e
explicável como resposta do organismo a
modificações
- ambientais ou estímulos.
Behaviorismo

O comportamento
pode ser garantido
por meio de
recompensas e
punições
Behaviorismo Metodológico
 Característico dos primeiros adeptos do
behaviorismo.
 Destaca-se pela introdução da história
ambiental como um fator decisivo para
compreensão do comportamento.
 Circunstâncias e comportamento podem
ser relacionados e o papel do meio
ambiente é realçado.
 A atenção dada às causas ambientais do
comportamento abriu novas questões
que não podiam ser mais negadas.
Premissa Watsoniana

 “Dai-me uma dúzia de crianças sadias, bem


formadas e em um ambiente de acordo
com as minhas especificações; garanto que
poderei tomar qualquer uma ao acaso e
treiná-la para que se torne qualquer tipo
de especialista - médico, engenheiro,
mendigo, ladrão, independente de suas
inclinações, talentos, vocações e da raça
de seus ancestrais”.
Ambiente e Mente

 Uma interpretação behaviorista é mais eficaz


na descrição do comportamento de alguém do
que uma mentalista, pois apenas observando
as ações do indivíduo poder-se-ia identificar as
suas ideias e especular sobre sua constituição
genética e história ambiental.
 Esse tipo de interpretação não se detém em
uma causa arbitrária como a mente de uma
pessoa, mas avança numa cadeia causal
infinita que os mentalistas não podem
enfrentar sem levar em conta o ambiente
vivido.
Precursores

 Pavlov
 Thorndike
 Watson
 Skinner
Pavlov
Condicionamento Clássico
Diante de um estímulo sensorial
surgem reflexos, reações inatas ou
reações imediatas, não aprendidas.
Reflexo e Reflexo condicionado
 Reflexo . - é uma
reação corporal
automática à
estimulação
 Reflexo
condicionado -
respostas
aprendidas a um
conjunto de
estímulos que se
associam.
I. P. Pavlov e o
Condicionamento clássico
 Associação de
estimulos.
 Aqusição de
Comportamento
condicionado.
 Extinção
Condicionamento clássico

 Simples.
 Involuntário.
 Por vezes
incosnciente ou
imperceptível.
Experiência de Pavlov com cães:

Condicionou seu cão a salivar ao ouvir


o som de uma campainha, a qual
soava imediatamente antes do
alimento ser apresentado.
Estímulo (som) - Resposta
(salivação)
E. L. Thorndike

 Ensaio e erro.
 Lei do efeito -
 Lei do exercício.
Lei do efeito

 Consiste nas respostas numa


determinada situação que são seguidas
por um estado recompensador de
eventos. Ao serem fortalecidas, vão-se
tornar respostas habituais para aquela
situação, enquanto que as respostas que
sejam seguidas por um estado
desagradável vão ter tendência a
enfraquecer.
Lei do Efeito

 Um comportamento é controlado por


suas consequencias.
 Se as consequncias são favoráveis o
comportamento tende a se manter.
 Se as consequencias são
desfavoraveis o comportamento
tende a se extinguir.
Lei do exercício
 lei do exercício ou repetição: Quanto
mais vezes for induzido um estímulo-
resposta, designadamente se for
acompanhado de resultados positivos,
mais duradouro se tornará o
comportamento adquirido
 A repetição leva ao aperfeiçoamento.
 Semelhanças com o uso e desuso de
Lamarck
Condicionamento Operante

 Instrumental.
 Opera no ambiente.
 Hábito.
 Voluntário.
Comportamentos operantes
Comportamento Operante
Contingências de
Comportamento
 Para Skinner, todo comportamento seria
sujeito a mecanismos de controle por
meio de contingências de reforço de
estímulos capazes de provocar uma
determinada ação como resposta.
 Sua maior preocupação era mostrar
como alguns princípios básicos do ensino
podem explicar todas formas de
comportamento humano.
Reforço

 O conceito Skinneriano de
recompensa é representado pela
palavra “reforço”.
 O reforço pode ser qualquer
evento que aumente a
freqüência de uma reação
precedente (Myers, 1999).
 O reforço pode abranger uma
série de ações, como um elogio
ou uma salva de palmas,
pagamento de salário, a nota de
uma prova, ou ser permitido a
uma pessoa ter um momento de
folga após a execução de uma
tarefa maçante.
Reforço positivo e reforço
negativo
 Novas
perspectivas
para as
proposições de
Thorndike e
Watson
 Nova
conceituação
Skinner

Teoria do Reforço

REFORÇO POSITIVO REFORÇO NEGATIVO


Reforço Positivo

 O positivo é capaz
de fortalecer uma
reação quando
OFERECE um
estímulo logo após
esta reação.
 Para a maioria das
pessoas atenção,
dinheiro e
reconhecimento
funcionam melhor
como reforço
positivo.
Reforço negativo
 O reforço negativo
é capaz de
fortalecer uma
reação quando
REMOVE algum tipo
de estímulo
aversivo.
É interessante observar
 Para uma pessoa que, ao contrário do uso
sonolenta que popular, o reforço
aperta o botão que negativo não tem um
desliga o barulho do caráter punitivo. Ele é
despertador, o
justamente a REMOÇÃO
cessar do barulho
irritante é um de um evento punitivo.
reforço negativo.
Punição

 Coerção como
controle do
comportamento.
 Objetivo da
punição:
Extinguir o
comportamento
– alvo.
Punição

 Deve ser posterior


ao comportamento
emitido.
 Tem como meta o
desaparecimento
do comportamento.
Punição

 Elementos
físicos.
 Elementos
morais.
 Privação de
elementos
reforçadores.
Condicionamento operante

 Ciclo
motivacional
 A privação e
o papel do
reforço.
Laranja Mecânica

 A manipulação do
comportamento é
mais eficaz quando
há o controle do
ambiente, do que
quando é feita uma
intervenção direta
no aparelho
fisiológico. Somente
um ambiente social
melhor poderá
livrar o ser humano
das guerras, crimes
e pressões
econômicas.
Esquemas de reforço
 Reforço contínuo.
 Razão fixa.
 Razão variável.
 Intervalo Fixo.
 Intervalo variável.
Reforço contínuo
 De acordo com WHALEY e MALOTT
(1980, p. 106) “o termo reforçamento
contínuo descreve um arranjo no qual
a resposta é sempre seguida por um
reforçador”,
 Segundo REESE (1975, p.42) “o meio
mais rápido de estabelecer um
comportamento é reforçar toda
ocorrência de resposta.
Os esquemas de razão
 Reforçam diferencialmente a produção
rápida de respostas, ou seja, assim que
o sujeito responde é prontamente
reforçado.
 Conforme WHALEY e MALOTT (1980,
p.131) “um esquema em razão fixa é
um esquema de reforçamento
intermitente, no qual o reforçamento
ocorre após um número específico de
respostas”.
O esquema em razão variável
 É aquele no qual o reforçamento acontece
depois de um número variável de respostas.
 O comportamento produzido através de um
esquema de razão variável é semelhante ao
produzido pelo esquema de razão fixa.
 Em razão variável não se produz pausa-após-
reforço”.
 No programa de razão variável, o reforço é
empregado aleatoriamente (alguma razão
média) em relação às respostas.
Razão fixa
 Além da alta frequência de resposta,
outra característica do reforçamento
em razão fixa é uma pausa-após-
reforço que surge depois da
ocorrência do reforçador.
 No programa de razão fixa, o reforço
é empregado após um número
previamente estabelecido de
respostas.
Os esquemas de intervalo
 São esquemas de reforçamento
temporais, ou seja, o fator comum
destes esquemas de reforçamento é o
“tempo”.
 Nos esquemas de intervalo o reforço
depende da passagem do tempo,
portanto, responder rapidamente não é
reforçado diferencialmente.
 apresentam baixa freqüência total de
respostas.
O Ambiente e o
condicionamento

Fim

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