RESPOSTA

FISIOLÓGICA AO
ESTRESSE EM
ANIMAIS
 INTRODUÇÃO

O ESTILO DE VIDA ATUAL TEM IMPACTADO NEGATIVAMENTE A VIDA DOS ANIMAIS

DEVIDO A SITUAÇÕES COMO SOLIDÃO, MANEJO INCORRETO, CONFINAMENTO E
TRANSPORTE. ISSO PODE CAUSAR ESTRESSE NOS ANIMAIS, AFETANDO SUA
REPRODUÇÃO, PRODUÇÃO, COMPORTAMENTO E ATÉ MESMO LEVANDO A DOENÇAS
E ÓBITO. É CRUCIAL REALIZAR ESTUDOS PARA ENTENDER OS MECANISMOS DO
ESTRESSE E PREVER SUAS ALTERAÇÕES, VISANDO MELHORAR O BEM-ESTAR
ANIMAL.
 DEFINIÇÃO E CAUSAS
O ESTRESSE É UMA RESPOSTA DO ORGANISMO A SITUAÇÕES DE DESCONFORTO,
DESENCADEANDO REAÇÕES FISIOLÓGICAS E LIBERANDO HORMÔNIOS PARA A
ADAPTAÇÃO. HANS SEYLE DEFINIU O ESTRESSE COMO PARTE INERENTE DAS DOENÇAS,
COM ALTERAÇÕES OBSERVÁVEIS NO CORPO. A DEFINIÇÃO DO ESTRESSE VARIA ENTRE
ABORDAGENS QUE CONSIDERAM OS ESTÍMULOS E AQUELAS QUE FOCAM NAS
RESPOSTAS DO ORGANISMO. NOS ANIMAIS, O ESTRESSE É UMA RESPOSTA FISIOLÓGICA
A SITUAÇÕES ADVERSAS, COMO DESCONFORTO TÉRMICO, FOME, DOENÇAS E
CONFINAMENTO EM CATIVEIRO. FATORES ESTRESSANTES EM ANIMAIS DOMÉSTICOS
INCLUEM SEPARAÇÃO DO TUTOR E ALTERAÇÕES NA ROTINA, ENQUANTO EM ANIMAIS
DE PRODUÇÃO, INCLUEM DESCONFORTOS AMBIENTAIS E MUDANÇAS NO AMBIENTE.
 EFEITOS FISIOLÓGICOS

A RESPOSTA AO ESTRESSE ENVOLVE DIFERENTES SISTEMAS, COMO O COMPORTAMENTAL,

IMUNOLÓGICO, NERVOSO AUTÔNOMO E NEUROENDÓCRINO. O SISTEMA NERVOSO
CENTRAL PERCEBE A AMEAÇA E DESENCADEIA UMA RESPOSTA DE LUTA OU FUGA.
HORMÔNIOS COMO ADRENALINA E NORADRENALINA SÃO LIBERADOS, ATIVANDO O
SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO E PREPARANDO O CORPO PARA ENFRENTAR A SITUAÇÃO
ESTRESSANTE. O EIXO HIPOTÁLAMO-PITUITÁRIA-ADRENAL (HPA) É ATIVADO,
RESULTANDO NA LIBERAÇÃO DE GLICOCORTICOIDES QUE INFLUENCIAM A FUNÇÃO
HORMONAL E IMUNOLÓGICA. O ESTRESSE PODE SER CLASSIFICADO EM AGENTES
ESTRESSORES SOMÁTICOS, PSICOLÓGICOS, COMPORTAMENTAIS E MISTOS, E A RESPOSTA
FISIOLÓGICA A ELES É CONHECIDA COMO SÍNDROME GERAL DE ADAPTAÇÃO, QUE PASSA
POR TRÊS ESTÁGIOS: ALARME, ADAPTAÇÃO E EXAUSTÃO. OS SENTIMENTOS DOS ANIMAIS
DESEMPENHAM UM PAPEL CRUCIAL NA QUALIDADE DE VIDA E NO MANEJO DO ESTRESSE.
 PATOLOGIAS RELACIONADAS

•ÚLCERAS GÁSTRICAS
•PROBLEMAS DERMATOLÓGICOS
•DISTÚRBIOS COMPORTAMENTAIS
•DISTÚRBIOS REPRODUTIVOS
•SUPRESSÃO DO SISTEMA IMUNOLÓGICO
 TRATAMENTO

O ESTRESSE NÃO TEM UMA CAUSA ESPECÍFICA, PORTANTO NÃO HÁ UM TRATAMENTO

ESPECÍFICO PARA ELIMINAR OS DANOS CAUSADOS. O MAIS EFICIENTE É SEMPRE
REMOVER O ANIMAL DO AMBIENTE ESTRESSOR OU AFASTÁ-LO DO AGENTE CAUSADOR
DO DESCONFORTO. EM CASOS EM QUE ISSO NÃO É POSSÍVEL, COMO COM FOGOS DE
ARTIFÍCIO, POR EXEMPLO, O IDEAL É CRIAR ESTÍMULOS QUE DISTRAIAM O ANIMAL DO
AGENTE ESTRESSANTE.
ALÉM DISSO É ESSENCIAL QUE SE TRATE OS SINTOMAS MAIS DURADOUROS E AS
PATOLOGIAS SECUNDÁRIAS QUE PODEM SURGIR.
 PREVENÇÃO

PARA PREVENIR RESPOSTAS FISIOLÓGICAS NEGATIVAS EM ANIMAIS, É FUNDAMENTAL

FORNECER UM AMBIENTE SEGURO E CONFORTÁVEL, COM ESPAÇO ADEQUADO,
ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA E CUIDADOS VETERINÁRIOS REGULARES.

É IMPORTANTE MINIMIZAR FATORES ESTRESSORES, COMO RUÍDOS ALTOS, MUDANÇAS

FREQUENTES NO AMBIENTE OU ROTINA, INTERAÇÃO COM PREDADORES, ENTRE OUTROS. O
MANEJO ADEQUADO, INCLUINDO O USO DE TÉCNICAS DE CONDICIONAMENTO POSITIVO,
TAMBÉM AJUDA A REDUZIR O ESTRESSE. CASO O ESTRESSE SEJA INEVITÁVEL, É
RECOMENDADO FORNECER MECANISMOS DE ADAPTAÇÃO, COMO ENRIQUECIMENTO
AMBIENTAL E ATIVIDADES QUE REDUZAM ANSIEDADE E MEDO. O USO DE MEDICAÇÕES OU
SUPLEMENTOS PODE AJUDAR A DIMINUIR OS EFEITOS DO ESTRESSE NO CORPO.

É IMPORTANTE BUSCAR A ORIENTAÇÃO DE UM PROFISSIONAL PARA IDENTIFICAR E TRATAR

PROBLEMAS DE SAÚDE RELACIONADOS AO ESTRESSE.
 CONCLUSÃO

COMO FUTUROS MÉDICOS VETERINÁRIOS, DEVEMOS ENTENDER QUE OS ANIMAIS NECESSITAM

DE UMA BOA QUALIDADE DE VIDA, TENDO SEMPRE À SUA DISPOSIÇÃO ÁGUA E COMIDA, ALÉM
DE UM AMBIENTE HARMONIOSO E SEGURO.

TEMOS QUE GARANTIR QUE SUAS NECESSIDADES FÍSICAS E PSICOLÓGICAS SEJAM SEMPRE
SUPRIDAS E RESPEITADAS, PARA QUE ELES NÃO DESENVOLVAM DISTÚRBIOS PSICOLÓGICOS OU
PROBLEMAS DE SAÚDE, CAUSADOS POR ESSES FATORES.

DEVEMOS NOS PREOCUPAR COM A QUALIDADE DE VIDA DE CADA ESPÉCIE, RESPEITANDO SUAS
DIFERENÇAS E ADEQUANDO O MANEJO A CADA ESPECIFICIDADE, PREZANDO SEMPRE PELO
BEM-ESTAR ANIMAL, E EVITANDO O ESTRESSE
 REFERENCIAS

• FARIA, FRANCISCO RAMOS DE. SOBRE O CONCEITO DE ESTRESSE. RIO DE JANEIRO,

ARQUIVO BRASILEIRO DE PSICOLOGIA, 1985

• FOWLER, M. E. BEHAVIORAL CLUES FOR DETECTION OF ILLNESS IN WILD ANIMALS:

MODELS IN CAMELIDS AND ELEPHANTS. ZOO AND WILD ANIMAL MEDICINE. CURRENT
THERAPY. 6TH ED, 2008. ST. LOUIS: SAUNDERS ELSEVIER.

• CUNHA, E. Z. F. EMOÇÃO E ESTRESSE DE ANIMAIS. UFPR, 2020.

• NETO, A. C.; GAUER, C.G; FURTADO, N.R. PSIQUIATRIA PARA ALUNOS DE MEDICINA.
PORTO ALEGRE: EDIPUCRS, 2003.
 ALUNOS

• ALZIMARA SALES BARBOSA KIRKWOOD 20221000513

• ÁUREA HELENA PADILHA SIMÕES DE SOUZA NETTO 20221000043
• DANIEL MONTEIRO DE MEDEIROS 20221000377
• EMILLY CHRISTINY DE OLIVEIRA SOUZA20221000232
• GIULLIA MESSINA GIAMUZZI 20221000341
• MARIA EDUARDA GIUPPONI PAIXÃO 20221000298