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Fratura - Falho Por Fadiga e Fluencia
Fratura - Falho Por Fadiga e Fluencia
METAIS
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Causas:
Seleção e o processamento dos materiais de
uma maneira não apropriada.
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O engenheiro deve antecipar e planejar
considerando as possíveis falhas
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• A engenharia e ciência
dos materiais têm
papel importante na
prevenção e análise
de falhas em peças ou
componentes
mecânicos.
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“Até mesmo o formato
influencia na resistência. Elas
têm os cantos arrendondas
para distribuir melhor a força.
No início da aviação, alguns
aviões foram projetados com
janelas quadradas. Os cantos
pontiagudos formavam pontos
de concentrador de tensão...”
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Ônibus espacial Columbia, que se desintegrou em
seu retorno à Terra em 1º de fevereiro de 2003
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Ônibus espacial Columbia, que se
desintegrou em seu retorno à Terra
em 1º de fevereiro de 2003
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FRATURA
• Dúctil a deformação plástica continua até uma
redução na área para posterior ruptura
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FRATURA
Ex: Materiais submetidos ao ensaio de tração
Fratura frágil
Fraturas dúcteis
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FRATURA DÚCTIL
E ASPECTO MACROSCÓPICO
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Material dúctil submetido ao ensaio de tração
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FRATURA DÚCTIL
E ASPECTO MICROSCÓPICO
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FRATURA FRÁGIL
ASPECTO MACROSCÓPICO
Material frágil submetido ao ensaio de tração
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Aspecto macroscópico
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FRATURA TRANSGRANULAR E
INTERGRANULAR
TRANSGRANULAR INTERGRANULAR
TRANSGRANULAR INTERGRANULAR
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Fator de Entalhe
S M a x K t S No m
Resistências à fratura medidas para materiais frágeis
são menores devido à presença de defeitos ou
trincas microscópicas denominados concentradores
de tensões.
A tensão critica para necessária para a
propagação de uma trinca em um material
frágil pode ser descrita por:
E = Modulo de elasticidade
γ = Energia de superfície especifica
a = metade do cumprimento da trinca
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O material falha em serviço se uma
carga dinâmica for aplicada e
somente produz deformação
elástica?
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FADIGA
28
Falha por FADIGA
A fadiga é uma forma de falha que ocorre em
estruturas que estão sujeitas a tensões
dinâmicas e oscilantes.
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Este fenômeno é verificado em aeronaves,
componentes de máquinas, pontes, entre outros
elementos mecânicos.
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Aspecto macroscópico da falha por fadiga
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FRATURA FRÁGIL
ASPECTO MACROSCÓPICO
marcas de sargento
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TENSÕES CÍCLICAS
Esforços que se repetem com regularidade
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A fadiga é uma forma de falha que ocorre em estruturas que
estão sujeitas a tensões dinâmicas e oscilantes.
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TENSÕES CÍCLICAS
ciclo de tensões repetidas
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TENSÕES CÍCLICAS
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Parâmetros que são usados para caracterizar o ciclo de tensões
oscilantes.
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Tensões de compressão e de tração são
impostas sobre o corpo de prova à medida
que ele é simultaneamente dobrado e girado.
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Para algumas ligas ferrosas
(à base de ferro) e de titânio
Como os gráficos
indicam, quanto
maior a
magnitude
da tensão, menor
o número de
ciclos que o
material é capaz
de suportar antes
de falhar.
A amplitude da tensão
da ordem de dois terços
do limite estático de resistência à tração
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S-N Curve
Vida Finita
Tensão (MPa)
Vida Infinita
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Esse limite de resistência à fadiga representa o
maior valor de tensão oscilante que não irá
causar a falha após essencialmente um
número infinito de ciclos. Para muitos aços, os
limites de resistência à fadiga variam entre 35
e 60%do limite de resistência à tração.
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resistência à fadiga, é
definida: nível de
tensão no qual a falha
irá ocorrer para um
dado número
específico de ciclos
(por exemplo, 10E7
ciclos
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Infelizmente, existe sempre uma dispersão
considerável nos dados de fadiga, isto é, uma
variação no valor de N medido para vários
corpos de prova testados sob o mesmo nível
de tensão.
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Como identificar uma ruptura causada
por fadiga?
• Presença de duas zonas uma lisa e outra rugosa.
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O processo de falha por fadiga é caracterizado por três
etapas distintas:
(1)iniciação da trinca,
(2)Propagação da trinca
(3)fratura final,
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Cada estria é
considerada representar
a distância de avanço
de uma frente de trinca
durante um único ciclo
de carregamento.
A largura
entre estrias
depende, e aumenta,
em função do
aumento da
faixa de tensões.
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A presença de marcas
de praia e/ou estrias em uma superfície de fratura confirma
que a causa da falha foi a fadiga. Entretanto, a ausência de
qualquer uma ou das duas não exclui a fadiga como a
possível
causa da falha.
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Equacionamento da Relação S-N
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L og S f L og A b L og N Lo tes
2 3 4 5 6 7 8 9 2 3 4 5 6 7 8 9 2 3
V ida (N um . de C iclos)
Na ausência de informações
experimentais confiáveis, ainda é
possível estimar a curva S-N
utilizando-se a seguinte
formulação:
N i 10 3 , S i S103
Log S103 Log A 3 b
N N f ,S Sf
Log S f Log A log N f b
Equacionamento da Relação S-N
Resolvendo o Sistema:
Se
log
S 3
b 10
Ne
log 3
10
log S e blog N e
A 10
Equacionamento da Relação S-N
S103 = 0,9·Srt
Nf = 106
Para Aços :
S103 = 0,9·Srt
Ne = 106
Para outros materiais o valor de Se pode ser estimado pelas relações
Ferros fundidos: Sf(106) = 0,4 . Srt
ligas de Alumínio: pode-se assumir um limite de resistência à fadiga em 5.108 ciclos,
estimado por:
Sf(5.108) = 0,4.S Srt, Srt < 325 MPa ou
Sf(5.108) = 130MPa, Srt > 325MPa
ligas de Magnésio: Sf(108) = 0,35 . Srt
ligas de Cobre: Sf(108) = 0,25 a 0,50 . Srt
ligas de Níquel: Sf(108) = 0,35 a 0,5 . Srt
Equacionamento da Relação S-N
Tensão de
Amostra Ensaio
Resistência [MPa]
A 1 890
1 919
B
2 917
Média 918
Desvio Padrão 16
Equacionamento da Relação S-N
Se
log
S 3
10
b
Ne A 10log Se blog N e
log 3
10
Substituindo os valores teremos
462.7
log
b 826 0,0839
10 6
log 3
10
'
S e K a K b K c S e
Ka = Fator de Acabamento Superficial
Kb = Fator de Tamanho
Kc = Fator de Carregamento
Kd = Fator de Temperatura
SK e, = Fator de Entalhe
e
Resistência à Fadiga de Componentes Estruturais
Fator de Acabamento Superficial - Ka
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90