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Rudolf Steiner
Rudolf Steiner
21-10-2023
A antroposofia[1] ou antropossofia ("antrop(o)", "homem" + "sof(o)", "sábio" + "ia",
"qualidade, estado, profissão") é uma doutrina filosófica e mística fundada pelo
filósofo austríaco Rudolf Steiner (1861-1925).
21-10-2023
Para o artista, todo o lado externo de sua obra tem de
expressar o interior; no caso dos objetos da natureza o interior
não coincide com a forma externa, e o gênio humano tem de
investigá-lo para chegar à sua cognição. E assim as leis que o
artista segue não são outras senão as leis eternas da natureza,
no entanto puras e não influenciadas por qualquer obstrução.
Para as criações da arte não importa o que é, e sim o que
poderia ser, não o real, e sim o possível.
É necessário não deixarmos, de modo algum, que o elemento
artístico de nossa cultura continue sendo visto como um artigo
de luxo ao lado da vida séria, como uma distração supérflua à
qual nos voltamos, mesmo que saibamos levar uma vida
espiritual; temos de considerar que o elemento artístico
permeia tudo, permeia o mundo e o ser humano como uma lei
divino-espiritual.
Fonte: GA 308, palestra de 10/4/1924, p. 56.
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◦ Autodesenvolvimento
◦ Nego-me a submeter-me ao medo,
◦ Que me tira a alegria de minha liberdade,
◦ Que não me deixa arriscar nada,
◦ Que me torna pequeno e mesquinho,
◦ Que me amarra,
◦ Que não me deixa ser direto e franco,
◦ Que me persegue,
◦ Que ocupa negativamente a minha imaginação,
◦ Que sempre pinta visões sombrias.
◦ No entanto não quero levantar barricadas por medo do medo,
◦ Eu quero viver, não quero encerrar-me.
◦ Não quero ser amigável por medo de ser sincero.
◦ Quero pisar firme porque estou seguro,
◦ E não para encobrir o medo.
◦ E quando me calo, quero fazê-lo por amor
◦ E não por temer as consequências de minhas palavras.
◦ Fonte: Arte Médica Ampliada – revista da Associação Brasileira de Medicina Antroposófica. Ano XXX, No. 1 (outono, 2010), p.
41.
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◦ Não quero acreditar em algo só por medo de não acreditar.
◦ Não quero filosofar por medo de que algo possa atingir-me de perto.
◦ Não quero dobrar-me só porque tenho medo de não ser amável.
◦ Não quero impor algo aos outros pelo medo de que possam impor algo a mim.
◦ Por medo de errar não quero me tornar inativo.
◦ Não quero fugir de volta para o velho, o inaceitável, por medo de não me sentir seguro no novo.
◦ Não quero fazer-me de importante porque tenho medo de ser ignorado.
◦ Por convicção e amor quero fazer o que faço e deixar de fazer o que deixo de fazer.
◦ Do medo quero arrancar o domínio de dá-lo ao amor.
◦ E quero crer no reino que existe em mim.
◦ Fonte: Arte Médica Ampliada – revista da Associação Brasileira de Medicina Antroposófica. Ano XXX, No. 1 (outono, 2010), p.
41.
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Rudolf Steiner, o criador da antroposofia, em foto de aproximadamente 1905
Descrição
Steiner coloca que, ao se pensar sobre o pensar, começamos a ter
acesso a uma consciência diferente da cotidiana. A primeira experiência
que podemos ter de um conceito que não encontra correspondente nas
percepções do mundo é a vivência do próprio Eu. É a primeira instância
de uma experiência no puro pensar. A partir daí, muito mais pode ser
vivenciado no puro pensar, como vários conceitos que não encontram
correspondentes em percepções físicas. Mas, para isso, Steiner diz ser
necessário ampliar a capacidade de nossa consciência e apresenta
exercícios para tal. A base epistemológica da antroposofia está contida
na obra A Filosofia da Liberdade, assim como em sua tese de doutorado
, Verdade e ciência. Estes e vários outros livros de Steiner anteciparam
a gradual superação do idealismo cartesiano e do subjetivismo kantiano
da filosofia do século XX. Assim como Edmund Husserl e
Ortega y Gasset, Steiner foi profundamente influenciado pelos trabalhos
de Franz Brentano, e havia lido Wilhelm Dilthey em detalhe. Por meio de
seus primeiros livros, de cunho epistemológico e filosófico, Steiner
tornou-se um dos primeiros filósofos europeus a superar a ruptura
entre sujeito e objeto que Descartes, a física clássica, e várias forças
históricas complexas gravaram na mente humana ao longo de vários
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séculos.[carece de fontes]
Rudolf Steiner, o criador da antroposofia, em foto de aproximadamente 1905
Descrição
Artes
•Para o artista, todo o lado externo de sua obra tem de
expressar o interior; no caso dos objetos da natureza o
interior não coincide com a forma externa, e o gênio humano
tem de investigá-lo para chegar à sua cognição. E assim as
leis que o artista segue não são outras senão as leis eternas
da natureza, no entanto puras e não influenciadas por
qualquer obstrução. Para as criações da arte não importa o
que é, e sim o que poderia ser, não o real, e sim o possível.
Fonte: GA 30, palestra de 9/11/1888, pp. 29-30. Col. JC.
Descrição
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Rudolf Steiner, o criador da antroposofia, em foto de aproximadamente 1905
História da humanidade
Segundo Steiner, a humanidade habita o planeta Terra desde sua
criação, existindo sob a forma de espíritos e assumindo diversas
formas. Atualmente, estaríamos vivendo no Período Pós-Atlântida,
que começou com o afundamento da Atlântida em 7227 a.C. O
período Pós-Atlântida se divide em sete épocas, sendo a atual a
época Euro-Americana, que durará até o ano de 3573. Após esta
era, os homens vão recuperar os poderes de clarividência que
tinham no período anterior aos gregos antigos.[3]
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Após terminar sua tese de doutorado na Universidade de Rostock, sobre a teoria do conhecimento
de Fichte, a partir de 1883 dedicou-se a editar as obras científicas de Johann Wolfgang von Goethe.
◦ Tornou-se um profundo conhecedor da obra de Goethe, escrevendo numerosas obras sobre este e
dedicando-se à explicação do pensamento do autor alemão. Ao mesmo tempo escrevia sobre
assuntos filosóficos.
◦ Após um período de vivência em Berlim, em que sobrevivia como escritor de uma revista literária,
Steiner ininterruptamente aderiu a uma trajetória de conferencista e escritor, desenvolvendo a
ciência espiritual antroposófica, ou antroposofia.
◦ Entre 1902 e 1912, foi o líder da Sociedade Teosófica na Alemanha, mas romeu com esta e fundou a
Sociedade Antroposófica.
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O In
Pedagogia Curativa
O Instituto Rudolf Steiner surgiu a partir da percepção da necessidade de se criar uma instituição que
integrasse e apoiasse as várias iniciativas antroposóficas já consolidadas na região de Curitiba.
Ser uma Sociedade mais humanizada e espiritualizada.
VEJA NOSSO ESTATUTO
SEJA UM ASSOCIADO
Criar condições para a renovação do caminho de ação dos seres humanos, impulsionando a
humanidade para o futuro.
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A Terapia Social
• Quando se trata de assistir a pessoas já adultas que
precisam de cuidados, falamos de “terapia social” ou de
“terapia de convívio”. Em 1939 o Dr. Karl König fundou, por
meio das chamadas Comunidades Camphill, diversos centros
residenciais e aldeias para pessoas com e sem problemas,
criando assim uma forma de sociedade, na qual não haveria
discriminação e sim uma verdadeira sociabilidade e integração
de todos. Isso tornou-se, no “primeiro mundo”,
particularmente para os adultos especiais, uma alternativa
digna às instituições terapêuticas, nas quais eles eram tratados
como doentes ou deficientes.
• Na terapia social não se educa mais o outro, visto
que todos são adultos, mesmo que uns sejam mais inteligentes
do que outros. A terapia ocorre por meio do ajustamento
mútuo, orgânico e respeitoso. Hoje a terapia social é vivida
tanto em comunidades de convívio como em centros de
atendimento diurno com oficinas e artes.
Por causa de sua desvinculação social e humana, o termo trabalho hoje em dia
tem uma conotação negativa, de exploração e atividade necessárias para se
sobreviver. Na Terapia Social vivemos o outro lado do trabalho: a alegria de
poder servir o outro, o gosto de poder fornecer ao outro o que ele precisa e de
receber esse serviço de maneira recíproca. Nesse sentido o trabalho não é uma
ocupação, e as oficinas não são lugares de terapia ocupacional num sentido
restrito e literal.