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Pedro Marques Abril 2020

Poema Descrição da Morte Inteira

Para dar além de mim e não sou só eu, és tu também.

Porque neste entre além-túmulos sou uma espécie de Deus que não terá fim.

Porque repito e medito, neste porquê que agora lês outra vez.

Sou o que sou e assim serei, até ao fim.

Mas deste agora, em que aqui estou, soou em mim!...

Uma espécie de som a tilintar como um sino

Há volta da minha consciência zumbido como hino!...

Em verso no universo.

Palrando e badalando…

De pé, cheio de fé.

Primeiro chega a realidade, só depois da razão…

Afinal primeiro nascemos, só depois morremos!

Azedemos ou não sentados, a pé ou a andar, perto da nossa última morada!...

A verem e sentirem alguns, ou outros a mentirem a teatralidade!...

Campa da identidade que alerta, e é cem por cento certa!...

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Seja deitado na pedra de mármore, para cremação da última morada do corpo.

Ou seja, em terras de percevejos com arvores cônicas, a tocarem o céu!...

De todos cemitérios

Trazidos e remetidos, com ou sem crentes, pela brisa do vento sentados na

mesma lesma de uma vida passada e já viajada.

Em silêncios frios, entre outros inerentes pouco crentes.

A fazerem lúdicos jogos de aprendizagem e descoberta!...

Mas todos em silêncios aterradores, prometedores do silencio respeitado

E amado pelos que continuarão e viverão!...

Certo e perto dos que assistem a verem a pessoa partir desta dimensão

Onde em emoção e razão, uns choram e outros palreiam

A verdade que um dia, todos lá chegarão!...

Apreendendo com trabalho o que lemos posteriormente.

E, é-os com nossos corpos e mentes, que ao lermos com ética e sabedoria

do momento de agora.

Que o caminho, para habitar perto do equilíbrio poético.

É mesmo uma facilidade de vivenciar de ser e ter um humano feliz.

Vivenciando e andando alegremente!…

A sonhar ou a dormir, quando estamos a caminho de um templo Àgora.

Onde assistimos e vimos em nossas mentes acontecer ao ser humano.

Que morte humana fora, porta fora!...

E porem agora neste tempo presente.

Ser um espaço de tempos aos ventos…

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Que levam a agir e a rir para outros lugares.

Ficando com ou sem dó, aqui as vivas consciências boas e más.

Choramingando algumas entre outras que gemem em gritais desesperados de

saudades de momentos bons e maus já passados com aquela pessoa que já

falecera.

Desesperam muitos entre outras variadas memórias com histórias.

Rindo e chorando sobre a sorte de um dia ter nascido.

E depois entre sol chuva ou trovoada chegará a morte.

Que é enfim, um fim igual para todos nós.

Mas vos digo em poema mágico de lema de energia quântica.

A morte não é o fim total para um animal humano espiritual.

Simplesmente sua energia partiu para outros lugares…

E aqui, ali ou lá continuam as nossas memórias vivenciadas e amadas.

Para quem fora bom por cá, falemos e recordemos centrados no bem.

Porque um dia como este que lê e vê.

Somos nós que vamos, para aquele além da sorte e da morte de termos

nascido.

E sermos um ser, que nasceu e depois morreu entre arquétipos agora levados.

Mas em algumas situações, cheias de razões e emoções, são é seres

esmagados e desterrados de dor.

Em ardor de dor!...

Quando é um pai ou uma mãe que enterra e desterra em deus e infernos um

filho que já partira primeiro.

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