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Aula 01 - RESPONSABILIDADE CIVIL
Aula 01 - RESPONSABILIDADE CIVIL
CONTRATUAL AQUILIANA
• CC: 389; 395 e ss. • CC: 186, 187, 927 e ss.
• ônus da prova – inadimplemento • Ônus da prova – credor necessita
presume culpa do devedor. provar culpa do devedor.
• Tem origem na convenção entre as • Tem origem na inobservância do
partes. dever genérico de não lesar a
• capacidade sofre limitações (104 outrem.
CC). • Incapazes podem gerar o dano
• a culpa obedece a um certo indenizável.
escalonamento, de conformidade • gradação da culpa, a falta se apura
com os diferentes casos em que de maneira mais rigorosa na
ela se configure. responsabilidade delitual,
podendo existir culpa levíssima.
• ORIGEM
• Dessa forma, pode-se afirmar que o ato ilícito é a conduta humana que
fere direitos subjetivos privados, estando em desacordo com a ordem
jurídica e causando danos a alguém.
• Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-
lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou
social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. (teoria do abuso de
direito ou teoria dos atos emulativos – não existia na codificação de 1916
– aplica-se também à responsabilidade contratual).
• Ato ilícito – Abuso de Direito
• Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-
lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou
social, pela boa-fé ou pelos bons costumes
• “Art. 79. Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como
autor, réu ou interveniente.”
• “Civil – Ação de indenização por danos morais – Mensagens eletrônicas indesejadas ou não solicitadas – SPAM,
Ilícito não configurado – Incidência do CDC aos negócios eletrônicos (e-commerce) – Apreciação – Propaganda
abusiva ou enganosa – Inexistência – Responsabilidade objetiva – Inaplicabilidade – Demonstração de culpa ou
dolo – Exigência – Intangibilidade da vida privada, da intimidade, da honra e da imagem – Violação não
demonstrada. 1. O simples envio de e-mails não solicitados, ainda que dotados de conotação comercial, não
configura propaganda enganosa ou abusiva, a fazer incidir as regras próprias do CDC. 2. A eventual
responsabilidade pelo envio das mensagens indesejadas rege-se pela teoria da responsabilidade subjetiva. 3.
Não há falar em dano moral quando não demonstrada a violação à intimidade, à vida privada, à honra e à
imagem. 4. Apelo provido. Sentença reformada” (TJDF, Apelação Cível 20040111151542, Acórdão 227.275, 4.ª
Turma Cível, Data: 22.08.2005, Rel. Cruz Macedo, Publicação: Diário da Justiça do DF 11.10.2005, p. 138).
• “Todavia, a questão não é pacífica na jurisprudência, eis que há decisões em sentido contrário, pela
responsabilidade civil pelo envio do spam, como a seguinte, do Tribunal de Justiça de Rondônia:
• “Indenizatória – Provedor de internet – Ataque de spam – Origem das mensagens – Comprovação – Dano
material – Configuração – Pessoa jurídica – Honra objetiva – Ofensa ausente – Dano moral – Não configuração.
Comprovada a origem das mensagens que configuraram ataque de spam, que obrigou o provedor de internet a
adotar medidas para recuperação do normal funcionamento do acesso à rede mundial de computadores para
seus clientes, são indenizáveis os danos materiais daí decorrentes. Inexiste direito à indenização por dano moral
para a pessoa jurídica quando não comprovada ofensa à sua honra objetiva, caracterizada pela fama, conceito e
credibilidade que passa ao mercado consumidor” (TJRO, Acórdão 100.007.2001.004353-1, 2.ª Câmara Cível, Rel.
Des. Marcos Alaor Diniz Grangeia, j. 29.03.2006).