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2018

Guitarra Básica Nível


1

RODOLFO
DUARTE
Nota
Me chamo Rodolfo Duarte tenho 29 anos e comecei a estudar guitarra no ano de 2011
onde pude adquirir um pouco de conhecimento e assim iniciar tocando em bandas e nos
projetos da igreja local, então de lá para cá venho estudando com alguns professores
onde tenho absorvido ideias e variedades de estilos, repertórios etc.

No decorrer da caminhada na música, senti a necessidade de desenvolver um material


para dar um apoio aos alunos iniciantes que me procuravam, este material tem por
intuito ajudar e dar um apoio a quem está iniciando no imenso mundo da Guitarra, ao
lecionar aulas me deparava com algumas deficiências como: falta de repertório que
abrangesse todos os estilos, organização de matérias para o aluno, conteúdos que
realmente ajudassem o aluno a entender a linguagem musical.

Este material foi desenvolvido apenas para que eu pudesse lecionar as minhas aulas de
forma mais organizada e focada, onde, seguindo um conteúdo programático tendemos a
ter maior organização e educação na hora de estudar e seguir um cronograma que não
nos deixa se perder, não teria como deixar erros ou pular algum assunto e depois ter
que retornar para corrigi-lo. Então, se por algum acaso este material foi parar em suas
mãos que não tenha sido por meios de contatos comigo, tente extrair o máximo de
conhecimento que tentei colocar aqui e procure alguém para tirar as dúvidas e dar o
“suporte” para que todo conteúdo possa ser bem esclarecido de forma que o
desenvolvimento seja constante e saudável.

Nunca deixe passar ou pule algum conteúdo que para você talvez não seja viável, isso é
uma enganação que tem prejudicado muitas pessoas pois ao nosso ver, isso ou aquilo,
não me atende agora! Não preciso disto neste momento. Lembre-se de que tudo é um
degrau, se pular uma técnica hoje, amanhã você travará nesta mesma técnica. Seja
focado, estude o máximo de horas que puder e não desista pois nada na vida é fácil.

Agradeço a Deus pelos recursos que ele me concede para que eu continue na caminhada
mesmo não vivendo da música “ainda”, meu coração queima quando ouço um belo solo
de guitarra, ou uma harmonia bem executada, coisas que nos deixam em transe.
Agradeço a ele por me dar momentos bons com pessoas que me ajudaram e ajudam até
hoje, onde me levaram a escrever esta apostila de apoio. Aos meus amigos e professores
meu muito obrigado pelo apoio e incentivo nos estudos. Bom! Vamos estudar? Espero
que você aluno, que esteja com esta apostila em mãos, aproveite tudo que tentei
organizar aqui, lembrando que este material é apenas para um apoio que fiz para
minhas aulas, Deus abençoe e bons estudos.

Rio de Janeiro 18 de Abril de 2018


Índice

Introdução

Definições e curiosidades

Conhecendo o Instrumento

Cordas da Guitarra ou Violão

Introdução há Técnica de palhetada

Técnicas de Guitarra

Leitura de Tablatura

Exercício de Palhetada

Exercício de digitação

Leitura de Cifra

Introdução aos Acordes Maiores

Introdução aos acordes menores

Intervalos

Introdução a Escalas Pentatônicas


Introdução

O processo de aprendizagem e desenvolvimento musical depende de:

Atenção, objetividade, dedicação, paciência, saber se organizar no estudo, disciplina (horários) e


principalmente o real desejo de querer aprender. A experiência (vivência Musical) é quem determina
na verdade a sua evolução, capacidade e conhecimento.

Normalmente as pessoas que desejam muito qualquer coisa se tornam ansiosas em relação aos seus
objetivos. Ansiedade, quer dizer por definição angústia, aflição, desejo ardente. Embora ela seja
legítima, ela própria acaba determinando a continuidade ou a desistência do aluno em seus estudos.
Quem está ansioso não poderá estudar com tranqüilidade. É necessário saber administrar sua
ansiedade.

O Estudo
● INTUIÇÃO – Nessa parte o desenvolvimento do musico é pessoal e não padronizado. É a somatória
das informações, observações, sentimentos, vivência espiritual, da própria vida do músico no seu dia-
a-dia. Como por exemplo, podemos citar um percussionista de uma escola de samba, um “blues-man”
norte-americano e suas raízes e grande parte dos músicos brasileiros, que quase sem nenhuma
informação técnico-teórica desenvolvem uma percepção e intuição musical impressionantes.

● INTELECTO – são informações técnicas, matemáticas e observações que facilitam a


compreensão da música e de cada instrumento, porem não fazem o músico tocar. É preciso
muita dedicação. Junte uma porção de informações intelecto fornecidas por sua apostila
mais a sua intuição musical. Estude bastante e comprove o resultado. Mozart Mello

Mozart Mello
Definições e curiosidades

O que é Música?

Se pesquisarmos podemos encontrar muitas definições para esta pergunta, esta pergunta abre vertentes pra
vários assunto que geram muitas definições diferente, colocarei abaixo a definição básica.

"a brilhante organização de sons e silêncio"

O que é Melodia?

Melodia é a voz principal do som, é aquilo que pode ser cantado.

O que é Harmonia ?

Harmonia é uma sobreposição de notas que servem de base para a melodia. Por exemplo, uma pessoa
tocando violão e cantando está fazendo harmonia com os acordes no violão e melodia com a voz. Cada
acorde é uma sobreposição de várias notas, como veremos adiante em outros tópicos. Por isso que os
acordes fazem parte da harmonia.

O que é Ritmo ?

Ritmo é a marcação do tempo de uma música. Assim como o relógio marca as horas, o ritmo nos diz
como acompanhar a música.

Acidente Musical

é toda nota que não pertence a uma determinada escala ou tonalidade. Por exemplo, observe a escala
de Dó maior:

dó-ré-mí-fá-sol-lá-sí-dó

As notas dó#, ré#, fá#, sol#, lá# são chamadas de acidentes, nesse caso, pois não pertence a
essa escala. Coincidentemente, como a escala de Dó maior não possui nenhuma nota
com sustenido (ou bemol), os acidentes todos aparecem com essas alterações. Agora, se a
escala em questão fosse Mi maior:
mí, fá#, sol#, lá, sí, dó#, ré#
Os acidentes seriam as notas fá, sol, lá, dó, ré.
Conhecendo o Instrumento

Partes Físicas da Guitarra

A mão ou headstock é parte onde são fixadas as tarraxas. As tarraxas ou cravelhas servem para
prender as cordas na extremidade oposta à da ponte e auxiliar na fixação das cordas e na afinação das
mesmas. Os trastes servem para dividir as casas e possibilitar a afinação correta, ou seja, dar um certo
temperamento a escala. A escala é parte de madeira que serve de apoio para os dedos no toque da
guitarra. O braço é a somatória de mão e escala.

O corpo é a parte maciça em que são fixados os componentes elétricos da guitarra. Componentes
como: captadores, chave seletora de captador, potenciômetros e jack. A ponte ou cavalete da guitarra
cria a altura necessária para a extensão da corda em relação ao braço. As guitarras também possuem
um tensor que é fixado no meio (dentro) do braço com o objetivo de dar sustentação a pressão
constante exercida pela tensão das cordas. O tensor pode regular a distância entre as cordas e o braço
(a altura da ação). A altura da ação das cordas no braço é outro ponto importante; se a ação é alta,
dificulta a execução, mas, preserva-se o sustain natural. Se a ação é baixa, facilita-se a execução, mas
perdesse sustentação no som.
A Guitarra Elétrica

A guitarra elétrica foi criada em 1930. Muito diferente do que é hoje, seu som era suave e era
praticamente um violão eletrificado que foi evoluindo com o modelo de guitarra semi-acústica, muito
utilizada pelos jazzistas. Para tentar resolver o problema de pouco volume e pouca potência dos
protótipos de guitarra da época, captores eletrônicos foram adaptados ao instrumento. O que parecia
ser uma solução, na verdade criou outro problema: esses captadores faziam o bojo da guitarra vibrar,
criando o conhecido – feedback.

Foi o brilhante Lês Paul que, para resolver esse problema, inventou o corpo maciço da guitarra. Esse é
o ponto em que chegamos à guitarra tal como ela é hoje. Em 1931 a empresa Rickenbacker começou a
construir esse instrumento, o primeiro instrumento eletrônico de cordas comercialmente disponível,
que foi simpaticamente nomeado de Pedals Steel (Portátil “Frigideira”). No ano seguinte a mesma
empresa introduzia no mercado a primeira guitarra elétrica propriamente dita, a Electro Spanish.

Outro nome importante para a história da guitarra que não poderia ficar de fora é o de Leo Fender,
responsável por uma das mais tradicionais empresas de guitarra do mundo, a pioneira na produção
em massa do instrumento. Foi ele também o responsável pela criação da lendária Fender Stratocaster.
A guitarra começou a se tornar mais popular depois da segunda guerra mundial, e foi consagrada
definitivamente a partir dos anos 50 e 60.
Guitarristas e Intérpretes de jazz, blues e fusion

Wes Montgomery Frank Gambale


Joe Pass B. B King
Joe Diorio George Benson
Pat Metheny Stevie Ray Vaughan
John McLaughlin Scott Handerson
Stanley Jordan Mike Stern

Guitarristas e Intérpretes de rock em geral

Jimmy Hendrix Joe Satriani John Petrucci


Steve Vai Steve Morse Steve Lukater
Eduardo Ardanuy Kiko Loureiro Juninho Afram
Yngwie Malmsteen Michael Romeo Eddie Van Halen
Paul Gilbert Michael Ângelo Vinnie Moore
Brian May Mark Knopfler Marty Friedman
Richie Blackmore Jimmy Page Zakk Wylde

Guitarristas e Intérpretes de música popular brasileira

Nelson faria Lula Galvao


Toninho Orta Joao Castilho
H[elio Delmiro Ricardo Silveira
Romero Lubambo Heraldo do monte
Victor Biglione Mozart Mello
Postura

É importante que se observe uma boa postura na prática diária do instrumento.


Deve-se estar confortavelmente sentado em um ambiente bem iluminado e
ventilado, sem ruídos excessivos e principalmente estar com os músculos relaxados
bem alongados e aquecidos, concentrando a força somente nas notas para que saiam
com clareza sem tencionar desnecessariamente partes do corpo.

Deve-se manter a postura reta ao tocar sentado e em pé, não esquecendo de


verificar a altura da correa para que não prejudique a sua execução. Então deve-se
apoiar a mão esquerda, apenas com o polegar na parte de trás do braço do
instrumento, segurando-o. A mão direita deve ficar apoiada apenas por meio do
antebraço em cima do corpo do instrumento. Assim as pontas dos dedos vão ficar
livres para poder tocar as cordas numa execução correta.

Com a palheta o que aconselho é segurar com os dedos polegar e indicador sendo
que os restantes são utilizados como apoio no corpo do instrumento. Porem a
maneira de segura-la é algo pessoal, pois basta observar algumas guitarristas para
notar a diversificação tanto nos apoios como nas formas de segurar a palheta
(lembrando que deve haver sempre um apoio e nunca movimento do braço e sim da
mão e dos dedos). Mantendo uma boa postura na execução, você não corre riscos de
sentir dores nos braços e mãos, ou mesmo de ter, futuramente, problemas como
distensões musculares e tendinites.

AS CORDAS DO INSTRUMENTO
O nome das cordas do violão e da guitarra são os mesmos. Uma guitarra ou um violão comum possui
seis (6) cordas, as quais são, “das primas para as” bordões”:
1ª CORDA – mi (prima)
2ª CORDA – si
3ª CORDA – sol As três primeiras cordas são chamadas de “Primas”
4ª CORDA – ré E as três mais grossas chamadas de “ Bordão”
5ª CORDA – lá
6ª CORDA – mi (bordão)
Introdução há Técnica de palhetada

A técnica instrumental, embora seja parte importante da formação de todo músico, é motivo de muitas
discussões. É importante observar que cada aprendiz é diferente do outro, possui certas facilidades e
certas dificuldades que são pessoais. Por isso, não devemos ver os exercícios técnicos como regras
rígidas de postura e movimentação. O estudo da técnica deve ser encarado como uma investigação
pessoal em que o músico testa suas habilidades e aprende a adaptar-se aos objetivos que deseja atingir
com o instrumento.

Por tanto, faça todos os exercícios com atenção e lembre-se que a técnica serve para torná-lo capaz de
tocar as coisas simples e as complicadas com a mesma competência. Quer dizer, busque a postura e a
movimentação mais perfeita pra você, tentando usar o mínimo de esforço e liberando as tensões
musculares para que seus movimentos possam ser mais livres, ágeis e coordenados. Comece sempre
tocando um novo exercício muito devagar para compreender e memorizar a forma mais eficiente de
realizar cada movimento, sempre atento ao som. O som é o termômetro da técnica. Se o som está
bonito e a música acontece com fluência é sinal de que a técnica está sendo bem utilizada.

TÉCNICAS / IDIOMATISMOS
BEND 1 – Toque a nota indicada e suba seu registro meio tom (ou um traste).

BEND 2 – Toque a nota indicada e suba seu registro em um tom (ou em um trate).

BEND & RELEASE – Toque a nota e suba seu registro meio tom ou um tom (o que estiver indicado)
depois devolva a nota a afinação original. As três são ligadas. Apenas a primeira delas é atacada.

PRÈ-BEND – Suba o registro da nota indicando meio ou um tom (ou o que estiver indocado) e, após
chegar a afinação desejada, ataque a nota.

PRÈ-BEND & RELEASE – Suba o registro da nota indicando meio ou um tom (ou o que estiver
indicado) e, após chegar a afinação desejada, ataque a nota, voltando ao registro original em seguida.

BEND UNÌSSONO – Ataque as duas notas simultaneamente e suba o registro da nota mais grave
para a afinação da mais aguda ou para quantos tons forem indicados.

VIBRATO – Vibre a nota rapidamente efetuando pequenos “bend & release” com os dedos da mão
esquerda.

VIBRATO EXAGERADO – Vibre a nota de forma exagerada (com grande mudança de registro),
utilizando os dedos da mão esquerda ou alavanca (quando indicado).

SLIDE 1 – Ataque a primeira nota e, com o mesmo dedo da mão esquerda, deslize em direção a
segunda nota escrita, que não deve ser palhetada ou atacada.
SLIDE 2 – Ataque a primeira nota, desliza com a mão esquerda até a segunda e ataque novamente.

HAMMER-ON – Ataque a primeira nota (mais grave) digitando a outra nota com outro dedo da mão
esquerda sem palhetar. A denominação hammer-on é utilizada quando vamos de uma nota grave para
outra mais aguda “martelando” a nota.

PULL-OFF – Coloque dois ou mais dedos da mão esquerda sobre as notas indicadas na tablatura,
ataque a nota mais aguda e deixe soar as notas mais graves sem atacá-las, apenas retirando o dedo da
nota de registro mais alto. O pull-off vai da nota aguda para a grave.

TAPPING – “Martele” o traste indicado pelo circulo com o dedo indicador ou médio da mão direita e
execute um pull-off para a nota indicada com a mão esquerda.

PICK SLIDE – Escorregue a lateral da palheta sobre a corda indicada, obtendo o efeito característico.

TREMOLO PICKING – Palhete a nota indicada o mais rápido e continuamente possível.

HARMÔNICO NATURAL – Com um dedo da mão esquerda, toque levemente sobre o traste
indicado e palhete a nota, deixando-a soar sem interferências durante o tempo indicado na partitura.

HARMÔNICO ARTIFICIAL – Digite a nota normalmente. Mas deixe parte do seu polegar ou seu
indicador da mão direita em contato (levemente) com a corda enquanto palheta.

ALAVANCA – Abaixe ou suba o registro da nota utilizando a alavanca e retorne a afinação original.
Siga a orientação de quantos tons será mudada a afinação. Para cima, +. Para baixo, sinal -.

PALM MUTE – Pouse parcialmente a palma da mão direita sobre as cordas, logo à frente da ponte,
abafando-as.

GHOST NOTE – Deixe a mão esquerda repousar sobre as cordas sem digitá-las. Mas você deve
palhetar, produzindo assim um som percussivo.

Como ler tablaturas?


O conceito básico da tablatura é apresentar no papel um conjunto de linhas que representam as cordas
do instrumento. Sendo assim para uma guitarra ou violão comum você terá seis linhas, para um baixo
de quatro cordas terá quatro linhas, para um baixo de cinco cordas cinco linhas, para uma guitarra de
sete cordas sete linhas e assim por diante. Geralmente nos exemplos mostrados aqui usaremos
tablaturas de seis linhas para guitarra mas o principio é o mesmo para qualquer quantidade de cordas.
Uma tablatura vazia de guitarra ou violão apresenta-se da seguinte forma:

E--------------------------------------------------------
B--------------------------------------------------------
G--------------------------------------------------------
D--------------------------------------------------------
A--------------------------------------------------------
E--------------------------------------------------------
Números escritos nas linhas indicam em que traste as respectivas cordas devem ser apertadas ao
serem feridas. Número 0 indica corda solta. As notas devem ser lidas da esquerda para a direita.

E--------------------------------------------------------
B--------------------------------------------------------
G--------------------------------------------------------
D--------------------------------------------------------
A--------------------------------------------------------
E---0--1--2--3-------------------------------------------

O exemplo acima indica as seguinte notas (uma de cada vez) na ordem:


- corda mais grossa deve ser tocada solta (0)
- depois a mesma corda deve ser tocada no primeiro traste (1)
- depois a mesma corda deve ser tocada no segundo traste (2)
- depois a mesma corda deve ser tocada no terceiro traste (3)

Notações usadas em tablaturas


Além dos números que apenas indicam qual corda deve ser ferida em qual casa (traste) existem
algumas letras e simbolos comumente usadas para notar determinadas técnicas. Essas notações podem
variar um pouco de autor para autor mas as mais comuns são:
h - fazer um hammer-on
p - fazer um pull-off
b - fazer um bend para cima
r - soltar o bend
/ - slide para cima (pode ser usado s)
- slide para baixo (pode ser usado s)
~ - vibrato (pode ser usado v)
t - tap
x - tocar a nota abafada (som percusivo)
M – Palhetada para baixo

V – Palhetada para cima

Mão Direita
P - Polegar

I - Indicador

M - Médio

A - Anelar

m - Mínimo
Exercício de Palhetada alternada

E-00----------------------------------------------------|
B-00----------------------------------------------------|
G-00----------------------------------------------------|
D-00----------------------------------------------------|
A-00----------------------------------------------------|
E-00----------------------------------------------------|

E-000---------------------------------------------------|
B-000---------------------------------------------------|
G-000---------------------------------------------------|
D-000---------------------------------------------------|
A-000---------------------------------------------------|
E-000---------------------------------------------------|

E------0000---------------------------------------------|
B------0000---------------------------------------------|
G------0000---------------------------------------------|
D------0000---------------------------------------------|
A------0000---------------------------------------------|
E------0000---------------------------------------------|

E----------------------------------------0000-----------|
B---------------------------0000------------------------|
G----------------0000-------------0000------------------|
D-----0000------------0000------------------------------|
A-----------0000----------------------------------------|
E-0000--------------------------------------------------|

Usando Mão Direita

E-------|-m----|--m---|-----m----|----------|------------m----|
B-m-----|-A----|--A---|-----A----|----------|----------A------|
G-A-----|-M----|--M---|-----M----|--------A-|--------M--------|
D-M-----|-I----|--I---|-----I----|------M---|------I----------|
A-I-----|-P----|--P---|----------|----I-----|----P------------|
E-P-----|------|------|----------|--P-------|--P--------------|
Exercício de digitação

E-------------------------------------1-2-3-4-----------|
B------------------------------1-2-3-4------------------|
G-----------------------1-2-3-4-------------------------|
D----------------1-2-3-4--------------------------------|
A---------1-2-3-4---------------------------------------|
E--1-2-3-4----------------------------------------------|

E-------------------------------------1-3-2-4-----------|
B------------------------------1-3-2-4------------------|
G-----------------------1-3-2-4-------------------------|
D----------------1-3-2-4--------------------------------|
A---------1-3-2-4---------------------------------------|
E--1-3-2-4----------------------------------------------|

E-------------------------------------1-3-4-2-----------|
B------------------------------1-3-4-2------------------|
G-----------------------1-3-4-2-------------------------|
D----------------1-3-4-2--------------------------------|
A---------1-3-4-2---------------------------------------|
E--1-3-4-2----------------------------------------------|

E-------------------------------------4-1-2-3-----------|
B------------------------------4-1-2-3------------------|
G-----------------------4-1-2-3-------------------------|
D----------------4-1-2-3--------------------------------|
A---------4-1-2-3---------------------------------------|
E--4-1-2-3----------------------------------------------|

E-------------------------------------4-1-3-2-----------|
B------------------------------4-1-3-2------------------|
G-----------------------4-1-3-2-------------------------|
D----------------4-1-3-2--------------------------------|
A---------4-1-3-2---------------------------------------|
E--4-1-3-2----------------------------------------------|

Combinações
1234 2341 3412 4123
1243 2314 3421 4132
1342 2134 3214 4231
1324 2143 3241 4213
1423 2413 3124 4312
1432 2431 3142 4321
Leitura de Cifras
Cifras é sistema de letras e números utilizados para representar os acordes usados no
acompanhamento das músicas. As setes notas musicais são associadas as setes primeiras letras do
alfabeto, na sequencia apresentada a seguir:

A B C D E F G

LÁ SÍ DÓ RÉ MÍ FÁ SOL

Essas notas correspondem a fundamental do acorde, ou seja, sua nota mais grave (nos bracinhos onde
os acordes são colocados a fundamental é representada pela bolinha branca ○ )

É de extrema importância decorar a correspondência entre notas e cifra. No Brasil, é comum escrever a
cifra mas pronunciar o nome da nota. Dessa maneira escrevemos “C” mas falamos “DÒ” escrevemos
“A” mas falamos “LÀ”.

Além da fundamental, todo acorde tem um complemento, que determina a característica sonora, ou
seja, o efeito que ele produz quando tocado.

Quando a cifra vem sozinha, ou seja, sem nenhum outro símbolo (ex: A), o acorde é subentendido maior. Por
exemplo: A é Lá maior, C é DÒ maior etc.

Os acordes menores vem acompanhados da letra “m” minúscula: Am é Lá menor, Cm é DÒ menos etc.

Os acordes Dominantes vem acompanhados do número 7. Por isso mesmo eles são frequentemente
denominados acordes de 7ª da Dominante, ou simplesmente acordes c/ 7ª: A7 é Lá com sétima, C7 é DÒ com
sétima etc.

O ideal é ir decorando esses acordes na medida em que eles forem aparecendo em seu repertório, evitem tocar
sem saber os nomes dos acordes. Se esse assunto estiver bem resolvido, com certeza você não terá dificuldades
para executar uma próxima música em que apareçam os acordes novamente.

Exercício
Colocar os nomes dos acordes ao lado deles.

A= B7 G D

Am = Cm Dm F

A7 = Cm7 E7 Gm
Introdução aos acordes Maiores – CAGED Sistema 5

O CAGED é uma forma de visualização, onde utilizamos Shapes (desenhos) para mapear o braço da
guitarra, com o objetivo de obter uma melhor visualização das possibilidades de acordes, escalas e
arpegios. Partiremos do seguinte princípio: Faremos todos os acordes maiores no início do braço que
possuam cordas soltas. Teremos então os acordes de C, D, E , G e A (que formam a sigla CAGED). Se
prestar atenção, você vai notar que os acordes que faltaram (F e B), são formados a partir de shapes já
existentes (shape de E para F, e A para B). Apenas andamos para a posição do acorde e utilizamos da
pestana para auxiliar na montagem do mesmo.

Neste exemplo acima temos os acordes que formam a palavra CAGED, logo a baixo temos o acorde de
“C” sendo feito a partir do modelo dos acordes de A-G-E e D.
Introdução aos acordes menores – CAGED Sistema 5

Abaixo veremos os acordes menores do sistema CAGED. Seguindo a mesma simetria dos acordes
maiores, se nos deslocarmos para outras regiões teremos o mesmo acorde em outras posições.

EX: Cm => Modelo de C m

Cm => Modelo de Am

C m=> Modelo de Gm

Cm => Modelo de Em

Cm => Modelo de Dm
Intervalo

“Intervalo: é a distância sonora existente entre duas notas musicais.”

É impossível obtermos um intervalo tendo somente uma nota como referência. Vamos tomar por exemplo a escala de Dó
Maior que é: C – D – E – F - G – A – B – C Vamos chamar cada nota de Grau.

C – I Grau

D – II Grau

E – III Grau

F – IV Grau

G – V Grau

A – VI Grau

B – VII Grau

C – VIII Graus

Se pegarmos como referência a nota Dó, a nota Lá está no sexto grau em relação a nota Dó, Portanto dizemos que a
distância entre as notas Dó e Lá é de “sexta”. * A nota Mi em relação á tônica que é Dó está no terceiro grau, ou seja a
distância entre é uma terça. * Chamamos de “tônica” a primeira nota da escala.

Classificação dos Intervalos

Para criar diferentes sons dentro de um mesmo Grau, foram criadas essas classificações que veremos á seguir.

Os Intervalos podem ser:

Menor –

Maior –

Justo –

Diminuto –

Aumentado

Vamos tomar como exemplo á seguir a Escala Cromática partindo de Dó. *

A escala cromática é formada de apenas semi-tons.

Escala Cromática: C-C#-D-D#-E-F-F#-G-G#-A-A#-B-C


Lembrando que:

De C até C#, temos um semi-tom;

De C até D, temos um tom;

De C até D#, temos um tom e meio;

De C até E, temos dois tons;

Resumindo: Cada casa no braço da guitarra equivale á um semi-tom.

Intervalo de:

2ª Menor: C – C# > ou seja um semi-tom.

2ª Maior: C – C# - D > ou seja um tom.

2ª Aumentada: C – C# - D – D# > ou seja um tom e meio.

3ª Menor: 1 tom e + um semi-tom;

3ª Maior: 2 tons;

4ª Justa: 2 tons e + um semi-tom;

4ª Aumentada: 3 tons;

5ª Justa: 3 tons e + um semi-tom;

5ª Aumentada: 4 tons;

5ª Diminuta: 3 tons;

6ª Menor: 4 tons;

6ª Maior: 4 tons e + um semi-tom;

7ª Menor: 5 tons;

7ª Maior: 5 tons e + um semi-tom

7ª Diminuta: 4 tons e + um semi-tom;

8ª Justa: 6 tons;
Introdução a Pentatônica
O conceito é muito simples: a escala pentatônica maior é um apanhado de notas da escala maior.
Sabemos que a escala maior possui 7 notas. A escala pentatônica escolheu 5 dessas notas e criou uma
outra escala. Quando a escala maior deixa de ter 7 notas e passa a ter 5, recebe o nome de Penta ela é
motivo de festa: a escala pentatônica possui notas que quando tocadas geram uma melodia agradável,
mesmo que seja só a própria execução da escala pra cima e pra baixo.

Isso facilita a vida de todo mundo! Basta decorar a escala pentatônica e, quando você for improvisar
uma música na tonalidade maior, em vez de “elaborar” uma frase com a escala maior você toca a escala
pentatônica que já é sucesso garantido!

A escala pentatônica tocada de trás para frente é legal, de frente pra trás também é legal, do meio pro
fim, do fim pro início, do início pro meio, legal, legal, legal.

A escala pentatônica pode ser maior ou menor. A pentatônica maior contém 5 notas da escala maior, e a
pentatônica menor contém 5 notas da escala menor. Um desenho para a pentatônica de Dó maior pode
ser:

E---------------------------------------10--12-------------|
B--------------------------------8--10---------------------|
G--------------------------7--9----------------------------|
D-------------------7--10----------------------------------|
A------------7--10-----------------------------------------|
E------8--10-----------------------------------------------|

Veja agora um desenho para a escala de Lá menor pentatônica:

E------------------------------------5--8------------------|
B-------------------------------5--8-----------------------|
G--------------------------5--7----------------------------|
D---------------------5--7---------------------------------|
A----------------5--7--------------------------------------|
E-----------5--8-------------------------------------------|

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