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Bullying Duque PDF
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Multidisciplinary Journal
of Educational Research
Volume 6, Number 2
Hipatia Press
www.hipatiapress.com
h
Práticas Docentes sob o Olhar de Egressos – Patricia Capitani Cardoso
& Vera Lucia Felicetti……………………………………………….…………104
Conciliación de la Vida Laboral y Familiar en Mujeres en Formación
Ocupacional – María Montserrat Blanco García, Pablo Sánchez Antolín
& Francisco Javier Ramos ……………..……………………….…………...127
http://remie.hipatiapress.com
To cite this article: Capitani Cardoso, P., & Felicetti, V. L. (2016). Práticas
Docentes sob o Olhar de Egressos. REMIE – Multidisciplinary Journal of
Educational Research, 6(2), 104-126. doi:10.17583/remie.2016.1665
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to Creative Commons Attribution License (CC-BY).
REMIE – Multidisciplinary Journal of Educational Research Vol. 6
No. 2 June 2016 pp. 104-126
Abstract
Teacher’s practice, permeated by his/her being and doing in the classroom was and
remains the subject of study in academia. This article presents the result of a Master
Degree’s investigation on Education aimed to identify what are the practices of
teachers in a Technical Course in Computing from a town located in the metropolitan
area of Porto Alegre under of the view former students. The investigation was a mixed
research methodology approach with an exploratory/descriptive goal and a technical
ex-post-facto procedure. The research tool was a questionnaire administered to
graduates a Technical Course in Computing. Quantitative data was analyzed by
descriptive statistics while for the qualitative data we used analysis of content. Among
the emerged results, it was observed that graduates with supervised training seem to
have a more critical view than the non-supervised training graduates about the
activities developed by their teachers. We identified different practices developed by
teachers, among them in class assessment without student’s feedback, highlighting
the need for improving the assessment practice by the teachers. We observed the need
of a teaching more related with the labor market, as well as classes that combine
theory with practice.
Keywords: teacher's practice, teacher training, graduates of Computer Technician
Resumen
La actuación docente, impregnada de su ser y hacer en el aula fue y sigue siendo
objeto de estudios en el mundo académico. Este artículo presenta los resultados de un
Máster de investigación en el campo educativo, cuyo objetivo era determinar cuáles
son las prácticas de los docentes activos en un Curso Técnico en Informática en una
gran ciudad de Porto Alegre, bajo la mirada de los graduados de este curso. La
investigación tuvo como metodología de investigación un enfoque mixto con un
objetivo exploratorio/descriptivo y un procedimiento técnico ex-post-facto. El
instrumento de investigación fue un cuestionario para el Curso de graduados de
Técnico en Informática. Para el análisis de datos cuantitativos se utilizó un Análisis
Estadístico Descriptivo, y para el análisis cualitativo el Análisis de Contenido. Entre
los resultados, se observó que los graduados con la formación supervisada parecen
tener una mirada más crítica acerca de las actividades desarrolladas por sus
profesores. Se identificaron diferentes prácticas desarrolladas por los maestros,
incluyendo las evaluaciones llevadas a cabo en la clase sin retroalimentación a los
estudiantes, haciendo hincapié en la necesidad de un mayor trabajo de los procesos de
evaluación docente. También se observo la necesidad de mejorar la relación entre la
formación con el mercado laboral, así como de realizar clases que combinen la teoría
con la práctica.
Resumo
A atuação docente, permeada pelo seu ser e fazer em sala de aula foi e continua sendo
objeto de estudos no meio acadêmico. O presente artigo apresenta o resultado de uma
investigação de Mestrado em Educação, que teve como objetivo principal identificar
quais são as práticas dos docentes atuantes em um Curso Técnico em Informática de
uma cidade da grande Porto Alegre sob o olhar de egressos desse curso. A
investigação teve como metodologia de pesquisa a abordagem mista, com objetivo
exploratório/descritivo e como procedimento técnico ex-post-facto. O instrumento de
pesquisa foi um questionário aplicado para egressos do curso Técnico em Informática.
Para a análise dos dados quantitativos utilizou-se a Análise Estatística Descritiva e
para análise dos dados qualitativos a Análise de Conteúdo. Dentre os resultados
emergidos, observou-se que os egressos com estágio supervisionado parecem ter um
olhar mais critico, que os sem estágio supervisionado, acerca das atividades
desenvolvidas por seus professores. Identificaram-se diferentes práticas
desenvolvidas pelos docentes, entre elas avaliações realizadas em aula sem feedback
aos alunos, evidenciando a necessidade de melhor ser trabalhado pelos professores os
processos avaliativos. Observou-se a necessidade de um ensino melhor relacionado
com o mercado de trabalho, bem como aulas que associem a teoria com a prática.
A Trajetória Metodológica
Resultados da Pesquisa
Tabela 1
Alunos egressos do curso Técnico em Informática que realizaram ou não o
estágio supervisionado.
Realização do Estágio
Total
Ano de Ingresso Realizaram Não realizaram
Fr.(%) Fr.(%) Fr.(%)
2008 28(31,8) 60(68,2) 88(40,2)
2009 14(28) 36(72) 50(22,8)
2010 07(14,3) 42(85,7) 49(22,4)
2011 03(4,4) 29(90,6) 32(14,6)
TOTAL 52(23,7) 167(76,2) 219(100)
Tabela 2
Médias e desvio padrão de cada grupo para os egressos CE e os SE
CE SE
Grupo Desvio Desvio
Média Média
Padrão Padrão
A - Formas
diferentes de 71,09 17,51 74,31 20,04
Aprender
B - Trabalho em
80,98 10,96 78,93 13,54
Equipe
C - Processo de
Ensino e 82,03 11,60 82,61 14,96
Aprendizagem
D - Aprimoramento
79,68 13,40 81,47 16,18
Docente
E - Diversidade de
56,87 9,59 58,95 11,49
Práticas de Ensino
F - Métodos
40,62 17,01 48,45 19,43
Avaliativos
ser vinculadas à atuação profissional, mas não se limitar a ela, pois além do
domínio técnico, é necessário o conhecimento teórico, como o domínio
lógico de saberes e interpretação de problemas, o relacionamento
interpessoal, comportamento condizente com a sociedade em que se está
inserido, bem como outras habilidades que possibilitem a formação integral
do Técnico em Informática.
No segundo argumento foi encontrada a relação da prática em
determinados conteúdos, como descrevem alguns egressos: “Poderiam ter
sido melhores as aplicações das matérias de programação.” (A022) “Uma
melhor aplicação da lógica de algoritmos.” (A044). “Montagem e
desmontagem de notebooks, laptops e tablets.” (A047) “Prática maior junto
aos computadores da escola e do conteúdo aprendido em sala.” (A097)
Esses argumentos demonstram a necessidade que os egressos sentiram de
aprender esses conteúdos a partir de aulas práticas. Para Libâneo (2008), o
professor necessita tornar compatíveis os conteúdos com as aspirações e
expectativas dos estudantes, pois esses conteúdos são aplicados na sua
prática profissional enquanto Técnicos em Informática.
Na formação profissional especialmente em cursos técnicos, pelas
respostas que os egressos concederam, pode-se perceber que, apesar deles
terem admitido nas respostas quantitativas a presença de aulas práticas com
um percentual de 31,3% para três opções, a saber: concordo plenamente (4),
concordo parcialmente (3) e discordo parcialmente (1) para os egressos CE,
e 45,5% para os SE para a opção concordo parcialmente (3), existe a
necessidade de um maior vínculo de alguns conteúdos com os aspectos
aplicados de saberes, como foi o caso de conhecimentos de lógica de
programação e de hardware.
E o terceiro argumento está relacionado com avaliações, como pode ser
observado na resposta do egresso: “Provas práticas em computadores.”
(A101). Esta colocação relaciona-se com avaliações práticas, onde essa
sugestão do egresso pode indicar que não apenas as práticas devam estar
relacionadas ao processo de ensino, mas também poderiam ser uma dimensão
presente nas avaliações.
Parece que no entendimento dos egressos, de acordo com suas respostas,
há a necessidade de ampliar o desenvolvimento de atividades semelhantes ao
Mercado de Trabalho, isso é percebido na resposta do egresso: Nos módulos
REMIE –Multidisciplinary Journal of Educational Research, 6(2) 119
Considerações Finais
Esta pesquisa teve como objetivo geral identificar quais são as práticas dos
professores atuantes em um curso Técnico em Informática de uma cidade da
grande Porto Alegre sob o olhar de egressos. Para tanto, identificou-se as
percepções dos egressos que realizaram e os que não realizaram o estágio
supervisionado, acerca das práticas desenvolvidas por seus professores no
contexto escolar.
Da análise dos dados quantitativos, emergiram dois grandes achados. O
primeiro evidenciou através dos percentuais valorativos atribuídos para as
questões quantitativas, que os egressos que realizaram o estágio
supervisionado (CE) parecem ter um olhar crítico maior, pois as suas opções
de respostas assinaladas têm menor grau de satisfação ao serem comparadas
com as respostas dos egressos que não realizaram o estágio supervisionado
(SE). Percebe-se também que na visão dos egressos CE os professores
desenvolvem com menor frequência algumas atividades, conjectura-se que a
prática do estágio supervisionado proporciona um olhar mais crítico, ou seja,
que a ausência de algumas práticas docentes que pudessem contribuir com
um melhor desenvolvimento no local do estágio pode ter originado algumas
necessidades não contempladas durante o curso. Portanto, a prática do
estágio supervisionado pode ser um indicador de maior desenvolvimento
crítico ao aluno, uma vez que o trabalho ocorre concomitante ao estudo, o
que facilita ao estudante perceber o que de fato necessita ser melhor
desenvolvido em sua formação.
REMIE –Multidisciplinary Journal of Educational Research, 6(2) 121
Diante dos achados nesta pesquisa e das práticas propostas, poder-se-á dar
um melhor direcionamento a formação continuada dos docentes atuantes no
curso de Técnico em Informática da instituição em foco. Sendo assim, poderá
ser possível melhor preparar o corpo discente para o mercado de trabalho,
aspecto esse almejado por eles. Além disso, os resultados aqui delineados
abrem portas para futuras investigações no que diz respeito à qualidade da
formação conquistada pelos alunos egressos de cursos Técnicos em
Informática da instituição de ensino em questão neste trabalho.
Notas
1. Os egressos responderam ao questionário no primeiro semestre de 2013.
2. O estágio supervisionado corresponde a um requisito para a conclusão do curso na sua
integralidade, ou seja, além das disciplinas teóricas do plano curricular há a aplicabilidade
das mesmas via o estágio que tem duração de 300h de prática. Se o aluno não realizar o
estágio ele recebe apenas um certificado de qualificação profissional e não de Técnico em
Informática.
3. Quando isso acontece os alunos recebem apenas o Histórico Escolar e não a certificação
de Técnico em Informática.
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REMIE –Multidisciplinary Journal of Educational Research, 6(2) 125
E-mail: vera.felicetti@unilasalle.edu.br
126 Capitani Cardoso & Felicetti – Práticas Docentes e Egressos
Anexo A
Aspectos comuns entre Perrenoud, Cabrera e La Nasa e Chickering e Gamson
PRINCÍPIOS
LIÇÕES DE BOAS
COMPETÊNCIAS DE BOAS
PRÁTICAS
PRÁTICAS GRUPO
CHICKERING e
PERRENOUD CABRERA e LA NASA
GAMSON
7 - Respeitar
3 – Conceber e fazer A
3 – Os alunos têm maneiras diversos talentos
evoluir dispositivos de Formas diferentes
diferentes de aprender. e formas de
diferenciação. de Aprender
aprendizagem
1 - Encorajar o
4 - Envolver os alunos contato entre
em suas aprendizagens alunos e
2 - A aprendizagem é um B
em seu trabalho; professores.
fenômeno social; Trabalho em
5 - Trabalhar em equipe; 2 - Desenvolver
Equipe
7 – Informar e envolver reciprocidade e
os pais. cooperação entre
os estudantes.
ASPECTOS EM COMUM
1 - Organizar e dirigir
4 - O ensino na graduação é
situações de C
multidimensional. 6 - Comunicar
aprendizagem. Processo de
1 - O bom ensino pode expectativas
4 – Envolver os alunos Ensino e
promover o elevadas.
em suas aprendizagens Aprendizagem
desenvolvimento do aluno.
em seu trabalho.
6 – Participar da
administração da escola; 10 - O ensino eficaz pode
9 – Enfrentar os deveres ter lugar quando os
D
e os dilemas éticos da docentes são preparados
Aprimoramento
profissão; para ensinar e
Docente
10 - Administrar a sua recompensados para fazer
própria formação isso.
contínua;
3 - Utilizar
9 - Os professores de
técnicas de E
8 - Utilizar novas graduação não utilizam
aprendizagem Diversidade de
tecnologias. métodos inovadores de
ativa. Práticas de Ensino
ensino.
5 – A eficácia de cada
dimensão de ensino varia
em função do resultado do
2 Administrar a aluno em consideração. 4 - Dar feedback F
progressão das 7 - Os alunos podem avaliar imediato. Métodos
aprendizagens. o ensino eficaz. Avaliativos
8 – Os alunos podem avaliar
o seu crescimento cognitivo
e afetivo.
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REMIE – Multidisciplinary Journal of Educational Research Vol. 6
No. 2 June 2016 pp. 127-151
Abstract
Objectives: To analyze the imagery of women on reconciling work and family life to
explore the beliefs, opinions and related experiences of gender inequality. Methods:
We applied a qualitative methodology of in-depth, semi-structured individual and
group women in vocational training courses. We have also conducted interviews
with experts on gender equality. Results: Women and experts interviewed manifest
the presence of barriers to reconciling work and family both in the organizations,
career advancement, and applicable legislation. Conclusions: There is an
undercurrent in the collective imagination and individual beliefs of society that
allows the maintenance of the values associated with the patriarchal organization,
sexual division of labor and socializing unequal gender roles. It is required a
transformation of work organization to improve the lives of People.
Keywords: conciliation, family, work, education of women, gender roles
Conciliación de la Vida
Laboral y Familiar en Mujeres
en Formación Ocupacional
Mª Montserrat Blanco-García Pablo Sánchez-Antolín
Univ. de Castilla-La Mancha Univ. de Castilla-La Mancha
Resumen
Objetivos: Analizar el imaginario de las mujeres sobre la conciliación de la vida
laboral y familiar para explorar las creencias, opiniones y experiencias relacionadas
con la desigualdad de género y su relación con las dificultades de formación.
Métodos: se ha aplicado una metodología cualitativa de entrevistas en profundidad,
semiestructuradas, individuales y en grupo, a mujeres en cursos de formación
ocupacional. También se han realizado entrevistas a personas expertas en igualdad
de género. Resultados: las mujeres y expertas entrevistadas manifiestan la presencia
de barreras para la conciliación de la vida laboral y familiar tanto en la organización
del trabajo, la promoción profesional, y en la normativa legal aplicable.
Conclusiones: existe un trasfondo en la percepción y en las creencias individuales de
la sociedad que permite el mantenimiento de los valores y los roles asociados a la
organización patriarcal, a la división sexual del trabajo y a la socialización en los
roles de género desiguales. Es necesaria una transformación de la organización
laboral para mejorar la vida de las personas.
L
a conciliación de la vida laboral y familiar incumbe tanto a
hombres como a mujeres, ya que es una forma de organizar la vida
de manera que sea compatible el trabajo remunerado con otros
ámbitos de desarrollo personal (Feldstead, Jewson, Phizacklea & Walter,
2002). Sin embargo, la realidad pone de manifiesto que la dedicación de las
mujeres a las tareas relacionadas con el cuidado de la familia y el hogar es
mayor que la de los hombres. Los datos indican que las mujeres invierten
más horas diarias que los hombres a dichas tareas. A nivel de nacional, la
Encuesta de Empleo del Tiempo muestra que las mujeres dedican 4 horas y
29 minutos diarios a actividades relacionadas con el hogar y la familia,
frente a 2 horas y 32 minutos que dedican los hombres (Instituto Nacional
de Estadística, 2015).
En la actualidad, las mujeres continúan siendo las principales
responsables del cuidado de las personas dependientes, tanto desde el punto
de vista laboral como familiar. La asunción de las tareas de cuidado
dificulta la incorporación plena al mercado laboral, ya que las mujeres se
incorporan a éste, pero el hombre no lo hace de la misma manera al trabajo
doméstico, por lo que muchas mujeres deben elegir entre el desarrollo
profesional y el cuidado de la familia (Cigarini, 2006; Mercadé, 2007;
Rodríguez Martínez, 2008). El resultado es que las mujeres con
responsabilidades familiares (hijos menores de 12 años) tienen una tasa de
empleo inferior a la de aquellas sin dichas responsabilidades, que en España
alcanza una diferencia del 8% aproximadamente (Mills et al., 2014, p. 8).
Otro esclarecedor dato indica que, en el año 2010, 543.200 mujeres
redujeron su jornada laboral para cuidar de un hijo menor de 8 años, frente
a 62.500 hombres (Eurostat, 2015). La imposibilidad de incorporarse al
mercado laboral como lo hacen los hombres, y, simultáneamente, cumplir
con las responsabilidades familiares asumidas está produciendo desajustes
de género en la fuerza de trabajo, ya que las madres están
infrarrepresentadas en este ámbito, tienen más trabajo a tiempo parcial,
interrumpen más su carrera profesional (Mills et al., 2014).
Estamos viviendo una situación en la que, a medida que las mujeres se
van incorporando al mercado laboral, va desapareciendo el modelo familiar
consistente en “hombre proveedor de ingresos/mujer ama de casa”
(Carrasco, 2004), y se está consolidando un nuevo modelo en el que el
130 Blanco-García et al Conciliación y Mujeres en Formación
hombre mantiene su rol mientras que la figura del ama de casa tradicional
tiende a desaparecer. Esto no significa que las mujeres abandonen sus tareas
de cuidadora y gestora del hogar, sino que está asumiendo un doble papel,
el familiar y el laboral. Esta acumulación de tarea es conocida como “doble
presencia” (Balbo, 1994). La existencia de esta desigual carga de trabajo
hace que se desarrollen variadas estrategias de ajuste para dar respuesta a
las exigencias tanto del ámbito productivo como del reproductivo, como la
división sexual del trabajo y la separación de roles entre hombres y mujeres
por un lado (Dueñas Fernández, Iglesias Fernández & Llorente Heras,
2014; Sparreboom, 2014), así como a través de la acumulación de tareas, es
decir, la doble jornada para las mujeres (Durán, 2004).
Una dificultad para conciliar la vida laboral y familiar se encuentran en
que las mujeres se han tenido que incorporar al mercado laboral en un
mundo definido y construido por y para los hombres; y la conciliación, tal y
como se entiende ahora, perpetúa este modelo patriarcal. En relación con la
cuestión relativa a la conciliación de la vida familiar y laboral el debate se
está realizando desde un punto de vista muy limitado, ya que, debería
abordar nuevas dimensiones, como la interrelación entre la distribución de
los tiempos de trabajo asalariado, las necesidades de atención a las personas
y el funcionamiento de las ciudades y sus servicios, y la priorización de la
atención a las personas (Moreno, 2003). Asimismo, está centrado en las
necesidades económicas y de producción, quedando la atención a las
personas en segundo plano. Mientras ha existido el modelo tradicional de
familia casi de manera exclusiva, los trabajos de mujeres y hombres
aparecían como paralelos e independientes, por lo que el nexo entre el
cuidado de la vida y la producción capitalista ha permanecido oculto y toda
la actividad que realizaban las mujeres en casa resultaba invisible
(Carrasco, 2004). Pero cuando las mujeres pasan a realizar los dos trabajos,
y viven lo que significa el solapamiento de tiempo y el continuo
desplazamiento de un espacio a otro, comienza a visibilizarse el conflicto
de intereses entre ambos espacios. De este modo, la tensión que viven las
mujeres no es sino reflejo de una contradicción mucho más profunda, que
es la que se da entre la producción capitalista y el bienestar humano, o lo
que es lo mismo, entre la lógica del beneficio y la lógica del cuidado.
REMIE –Multidisciplinary Journal of Educational Research, 6(2) 131
Métodos
Taylor y Bogdan (1986) que indica que las realidades sociales son
“construidas” por las y los participantes en ellas. Por eso, resulta esencial la
indagación sobre las ideas, presupuestos, significados de las personas
cuando queremos conocer la realidad, que va a representar la fuente
primaria de información en este estudio. Tomando en consideración estos
presupuestos, utilizaremos la entrevista en profundidad como instrumento
de indagación fundamental, ya que facilita conocer las opiniones de las
personas informantes y dotarlas de significados en sus propios contextos.
Mediante esta técnica, quien investiga guía la conversación con la persona
entrevistada (Ruiz Olabuénaga, 1999) y registra su acto verbal con el fin de
proceder a su análisis posterior.
El estudio, por tanto, sigue una metodología cualitativa con el propósito
de acceder a la experiencia y al significado profundo que los participantes
le atribuyen.
Como técnica de recogida de datos, además de la entrevista en
profundidad individual a mujeres en formación y expertas/os, se ha
utilizado también la entrevista semiestructurada en grupo a mujeres en
formación y el grupo de discusión con representantes del empresariado.
En cuanto al ámbito geográfico del estudio, tanto las mujeres como los y las
expertos en género que han participado en el trabajo de campo pertenecen a
distintas localizaciones de la región de Madrid.
Participantes
Tabla 1.
Códigos de informantes
Informantes Código
Especialista en feminismo E1
Especialista sindical E2
Especialista en conciliación E3
Mujeres entre 18-24 años M1-1ª y M2-1b
Mujeres entre 25-34 años M3-2ª y M4-2b
Mujeres entre 35-44 años M5-3ª y M6-3b
Mujeres entre 45-65 años M7-4ª y M8-4b
Grupo de Mujeres GM
Grupo de discusión del empresariado GD
a
Programa AMPLIA; b Formación universitaria
136 Blanco-García et al Conciliación y Mujeres en Formación
Resultados
Educación
satisfacción personal: “Voy dos días por semana (…) a la escuela de adultos
(…) voy a natación.” (M7-4)
Otro aspecto a destacar, que aparece reflejado en las entrevistas, es que
las mujeres realizan los cursos de perfeccionamiento en una situación de
doble/triple jornada y con un alto coste que acaba repercutiendo en su
salud: “(…) me he ido formando siempre.” (M6-3, 3) “Los cursos de
formación pues por la noche, porque yo las tardes sí que dispongo de ellas,
pero claro, las tardes son para cuidar a los niños.” (M6-3, 7). “Hay
momentos que dices (…) no puedo más (…) no soy una máquina (…) y lo
llevo mal.” (M6-3 8)
yo antes tenía una carga de trabajo que era capaz de sacar, ahora que se
piensan, que has perdido las neuronas por tener un niño.” (M6-3, 4)
Además de las consecuencias ya mencionadas, aparecen nuevos riegos
de salud para la mujer que han sido tipificados dentro de la salud laboral.
Con el absentismo pasa lo mismo ahora con la ley de igualdad, como se
reforma todo el tema de los embarazos de riesgo, estamos empezando a
tener datos reales porque antes un embarazo de riesgo era una enfermedad
común, baja por enfermedad común, ahora no. (E1, 19)
El llamado “techo de cristal” afecta a las mujeres incluso en sectores de
actividad altamente feminizados; éste se presenta directamente ligado bien
a los estereotipos de género, “[…] como telemarketing en donde el 85% de
la plantilla son mujeres, los puestos de responsabilidad están ocupados por
hombres y los puestos de especialistas.” (E1, 4)
La necesidad de acogerse al trabajo a tiempo parcial para conciliar el
tiempo de trabajo con los cuidados familiares es habitual:
Yo trabajaría a media jornada, porque ya te digo que no tengo
absolutamente a nadie y… yo para pagar una... Bueno el niño va al
cole, pero es que si tengo que pagar desayuno, tengo que pagar
comedor y tengo que pagar… actividades... es que no. (M3-2, 4)
El trabajo a tiempo parcial, o la reducción de jornada, es en muchas
ocasiones fruto de una inadecuada organización laboral pues, como
reconocen algunas mujeres, si se les hubiera posibilitado otra forma u
horario de trabajo no hubieran necesitado de esta medida.
(…) la supervisión de un departamento de compras en cinco horas se
puede hacer, y el resto de análisis que te llevan muchísimo tiempo, no
tienes por qué estar en la empresa (…), no tendría que tener la
obligación de tener que cogerme una reducción de jornada para tener
que conciliar, pero bueno, era la única opción que se me planteaba.
(M4-2, 6)
Percepción de la Conciliación
si pensamos que las medidas de conciliación son para las mujeres al final...”
(E1, 6). “Yo creo que la conciliación se ve mucho más como un tema que
influye a las mujeres cuando debería influir a los dos sexos. Sería lo ideal
sobre todo para hacer participar al hombre.” (M6-3, 12)
Las mujeres se sienten las principales responsables de la crianza de los
hijos e hijas, y la consecuencia es que abandonaron el mercado de trabajo
cuando fueron madres: “Antes de tener el niño, he trabajado siempre.” (M3-
2, 6)
(…) Yo pienso que, por mucho que quieras, la responsabilidad
siempre recae más en la mujer. No sé, pienso que te sientes un poco
más responsable hacia ellos, como que sabes hacer mejor las cosas, no
sé, el instinto maternal quizás sea. (M5-3, 10)
En el comentario de estas entrevistadas se puede percibir cómo se
consideran las responsables del cuidado de sus hijos e hijas, apelando a
cuestiones de la propia naturaleza de la mujer y relegando el papel del
hombre a un plano secundario, que es el modo de pensar propio del
patriarcado.
Por otra parte, aunque predomina la idea de que sólo existe la necesidad
de conciliación cuando hay cargas familiares, alguna entrevistada expone
que se debe reconocer también como importante la necesidad de un uso del
tiempo privado, por ejemplo, para la formación personal y profesional.
“Excedencias nuevas, excedencias formativas para hacer master, etc. (…)
Son excedencias más enfocadas a lo personal, para conciliarte contigo
misma que también es importante no enfocar todo a la familia.” (E1, 13)
Un cambio de mentalidad.
Las empresas están cambiando porque están viendo que ellos no son
una isla (…), va a ser más productivas, va a rendir mucho más, va a
fidelizar más, baja el índice de rotación si tiene cierta flexibilidad para
conciliar la vida laboral y la personal. (E1, 7)
Discusión
Conclusiones
Referencias
Email: Montserrat.Blanco@uclm.es
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To cite this article: Souza, E. J., Cantera Espinosa, L. M., Silva, J. P., &
Santos, C. (2016). Inclusion of Sexual Diversity in Schools: Teachers'
Conception. REMIE – Multidisciplinary Journal of Educational Research,
6(2), 152-175. doi:10.17583/remie.2016.2004
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REMIE – Multidisciplinary Journal of Educational Research Vol. 6
No. 2 June 2016 pp. 152-175
Abstract
The school is permeated by a variety of individuals with different sexual identities
and gender distinct from the heterosexual model, but sexual diversity is not included
effectively in this social instance. Therefore, this qualitative study aimed to analyze
the role of educators in the inclusion of sexual diversity in schools. For this, we used
the method of thematic categorical content. The results showed that teachers were
not trained in initial and continuing training to deal with sexual diversity, however,
they highlight the need for a collective effort to host sexual diversity in schools and
suggest teaching methodologies. So is cautioned that the undergraduate urgently
need to include this subject in the curriculum, so that teachers are able to promote
continuous actions along with the school community, contributing significantly to
the inclusion of sexual diversity.
Keywords: inclusion, sexual diversity, educators
Inclusión de la Diversidad
Sexual en las Escuelas:
Concepción del Profesorado
Elaine de Jesus Souza Leonor M. Cantera Espinosa
Federal University of Rio Autonomous University of
Grande do Sul Barcelona
Resumen
La escuela está impregnada de una variedad de individuos con identidades sexuales
y de género distintas al modelo heterosexual, sin embargo la diversidad sexual no
está incluida de forma efectiva en esta instancia social. Este estudio cualitativo tuvo
como objetivo analizar el papel de los educadores en la inclusión de la diversidad
sexual en las escuelas. Para ello, se utilizó el método de contenido de categorías
temáticas. Los resultados mostraron que los maestros no han sido capacitados en la
formación inicial y continua para hacer frente a la diversidad sexual, sin embargo,
ponen de relieve la necesidad de un esfuerzo colectivo para acoger la diversidad
sexual en las escuelas y sugerir metodologías de enseñanza. Es por ello que se
advierte de que los estudios de grado necesitan urgentemente incluir este tema en el
currículum, de forma que el profesorado sea capaz de promover acciones continuas
junto con la comunidad escolar, contribuyendo significativamente a la inclusión de
la diversidad sexual.
I
t is known that schools are attended by a plurality of individuals
with sexual orientation and gender identity which are different from
the heterosexual model. However, this fact does not mean that
sexual diversity is effectively included in this social scenario. These
individuals are frequently marginalized or forgotten by members of the
school institutions, including teachers, who in most cases had not been
made aware (during the initial and continuing training) to accept and/or
promote actions that allow the recognition/knowledge of sexual diversity.
Therefore, it is relevant to know the main difficulties that teachers
encounter to address and include sexual diversity, as well as whether they
seek to overcome the obstacles and perform the role assigned to them, since
schools ideally count on the teachers in order to be pluralistic and
democratic.
In this sense, the goal of the present study was to assess teachers' role in
the inclusion of sexual diversity in schools. To this end, we sought to
answer the following guiding questions: (a) How do teachers address (or
not) issues relating to sexual diversity, such as sexuality and gender? (b)
How should schools include sexual diversity?
of view that inclusion is a source of endless problems. This way, they will
be able to perceive and understand the richness of diversity in the
classroom, in this case sexual diversity. Although most individuals agree
with the importance of inclusion and learning, achieving this purpose in
practice requires enormous effort and willingness on the part of those
involved in the educational process, especially teachers. This way, they will
develop and perform actions to overcome prejudices by recognizing and
accepting diversity (Seffner, 2009).
Thus, the crucial matter that should be clear and recognized in the
school environment is that society is plural. Sexual diversity is an issue that
should be discussed by teachers in the classroom, because it is present in
the social reality. Its presence is marked by hegemonic heteronormative
morality that causes serious social damage and violation of human and
sexual rights to many individuals (Lionço & Dinis, 2009).
According to Foucault (1999), educational institutions (as well as others
including the family) with their multiplicity of individuals, hierarchies,
special organizations, and monitoring system constitute a space in which
the game of powers and pleasures are established and distributed. However,
the school also represents a high sexual saturation region with privileged
environments and rites, such as the classroom. In that sense, the discourse
on sexual diversity produces, reiterates, and carries power. However, at the
same time, this discourse also weakens, displays and discourages sexual
diversity. On the other hand, while silence and secrecy around sexuality
give shelter to power and establish its interdictions, they can also be used to
hide it and cause obscure tolerances with respect to dominated individuals
or sexual minorities.
Furlani (2009) points out that a political reflection on sexual diversity
does not only propose that these individuals with sexual orientations and
gender identities should be tolerated; above all, it promotes social inclusion
and living with them without prejudices. Therefore, in addition to
respecting individuals with attitudes and behaviors that do not comply with
heteronormative social standards, they should be recognized as citizens
with equal human rights. At the same time, power relations that insist on
marginalizing such differences should be questioned.
REMIE –Multidisciplinary Journal of Educational Research, 6(2) 157
Method
The results obtained were grouped into the following categories: (a)
"Sexual Diversity and teachers' role", which is mainly related to the way in
which teachers deal with sexual diversity in the school environment; and
(b) "How should schools include sexual diversity?", which encompasses
some teachers' suggestions for strategies to include sexual diversity in the
school environment.
The teachers' reports revealed that during initial and continuing training
they had not been prepared to deal with sexual diversity in schools.
However, most of them recognized the relevance of this issue and some of
them had eventually tried to address it. Therefore, it is obvious that, without
adequate and consistent knowledge of that issue, it becomes difficult to
promote a meaningful approach that contributes to the effective inclusion of
sexual diversity in schools.
This way, when the teachers were asked whether they used to conduct
discussions on sexual diversity, sexuality, and gender in the classroom,
most of them confessed that they did not address such issues directly (with
prior planning), but only when questions and doubts arose.
No. I haven't addressed these issues so far. (Lúcio)
So far, not at the moment, so it is sometimes through talks. [...]
(Talita)
160 Souza et al – Inclusion of Sexual Diversity in Schools
Yes, maybe if there had been during my teacher training [...] more
dialogue in the classroom, much more, right? Talks, even many more
studies in the area, maybe we could come to the classroom with that
intention of putting into practice what we had heard there. (Roberta)
[...] I think we still have much to learn [...] not that we still have those
taboos [...] but, we need to participate more in courses, we need to be
there improving more, you know... so we can talk more. [...] (Claudia)
Therefore, for a significant approach to sexuality and gender that favors
recognizing sexual diversity in schools, it is essential that the teachers
undergo professional training addressing technical, scientific,
methodological, and experiential content. The goal of this training would be
reflecting, analyzing, and guiding in accordance with the peculiarities of
each age group, paying attention to the bio-psycho-socio-cultural
complexity of its construction (Louro, 1997).
Although the teachers did not address such issues directly, some of them
highlighted the need to speak clearly and coherently about these issues at
school. As the main members of this social instance, they also have to seek
knowledge in order to eradicate prejudices relating to sexuality and sexual
diversity.
However, determining which teacher is qualified to work with the issues
relating to sexual diversity at school is not the best way to include this
issue. Teachers should not be forced to address sexual diversity in their
classrooms if they do not feel comfortable and confident to do it in a safe
and pluralist manner (Seffner, 2009).
Several factors prevent teachers from addressing sexual diversity. Some
of these obstacles are: religious beliefs and/or conservative moral values;
lack of addressing this issue in initial and continuing training; lack of
specific materials to support the discussion of sexual differences; and lack
of support and even prohibition by school directors. Moreover, the
difficulty in talking about sexual diversity also involves the beliefs and
social patterns that prevent teachers from knowing their own sexuality and
the multiple possibilities for experiencing and expressing it. Therefore, it is
imperative to question and problematize every form of standardizing. This
way, it will be possible to understand sexuality as a construction in constant
negotiation with each other and society, comprising plurality of individuals,
i.e., several identities in detriment of heteronormative assumptions (Dinis,
162 Souza et al – Inclusion of Sexual Diversity in Schools
2012; Louro, 1997; Seffner, 2009). To that end, it is worth noting that the
effective inclusion of topics relating to sexual diversity in undergraduate
and graduate programs is a significant measure.
Although the teachers affirmed that had not addressed sexual diversity,
sexuality, and gender in a direct manner at school, some of them stated that,
when there was an opportunity, they encouraged superficial discussions
about those issues in the classroom, mostly about sexuality.
[...] in the classroom, I have already taught Science in the seventh
grade. So, it is the human body, isn't it? And... it draws to this issue of
sexually transmitted diseases, prevention. [...] (Roberta)
[...] not only at that moment, but current reality, yes... prejudice,
sexual diversity. I always take a time in my lessons to talk with them,
let's say informally. I try... to draw things from them... my things too,
right? [...] (Camila)
Not directly [...] For example, now in the seventh grade I worked the
reproductive system, previously I had worked the issue of sexuality,
about prevention, then, at that point, I bring complementary texts that
I can directly or indirectly refer to what I would like to raise.
(Antônio)
Usually here at school we have "adolescent's week" and [...] there's a
day in which the lectures address the issue of sexuality, [...] during
that week they just talk about that ... and it is there when it arises,
there are doubts, questions, and then 10, 15 minutes you can know
that the lesson will be about that, but it arises naturally. (Claudia)
In these statements, it is possible to observe that the superficial and
informal approach to sexuality and sexual diversity can contribute to the
reiteration of prejudices. Since the teachers do not have the knowledge
required to discuss these issues in a clear, consistent, and continuous
manner, they end up using a biologized conceptualization based on the
essentialist, hygienic, and preventive dimension of sexuality. This random
and unidirectional approach with no social and cultural contextualization
can accentuate the impasse in the idea of social construction of sexuality
and sexual diversity. As a result, it will contribute to the dissemination of
sexual and gender stereotypes (Louro, 1997).
Furthermore, in the course of the interviews, the following question
arose: What is the teachers' role in the inclusion of sexual diversity at
school and confrontation of homophobia? Most participants believed that
REMIE –Multidisciplinary Journal of Educational Research, 6(2) 163
teachers should propose and adopt strategies to address sexuality and sexual
diversity (even though they did not do that). This should be done with the
purpose of clarifying students' doubts and curiosities, thus contributing to
the effective inclusion of diversity and the eradication of prejudices. This
perspective can be observed in the following statements:
Very important, right? as we are who help them become critical
citizens, [...]I believe that it should be worked [...] along with the
coordination, direction, dialoguing with the students, if possible
including it in an interdisciplinary way with the other school subjects.
[...] (Talita)
[...] Then, teachers should search for the best strategy together with
the school, together with the other teachers to address the issue.
(Samuel)
Within the limits of their autonomy in the classroom, the teachers
should address those issues. Because it is a recurring issue, in our
students' daily life. [...] So, they bring a lot to the classroom and,
because of this, debates and even clarifications are encouraged by the
teachers. (Roberta)
They have to intervene in the dialogues for improvement. [...] and in
the question of these biased people, see [...] this matter of mutual
respect. [...] If the teacher is a committed person, responsible and all
that stuff, the students will identify themselves with the experience,
the discourse, the persistence, it's not something that will occur
immediately, but if you persist it is possible. (Antônio)
In addition to the active collaboration for the formation of aware and
critical citizens, significant engagement of teachers in this process of
sexual diversity inclusion and confrontation of homophobia requires the
adoption of a pluralistic and democratic stance. Teachers should question
and problematize their own conceptions (including the beliefs and
prejudices that are part of their representations) and practices. At the same
time, they should seek for educational experiences and dynamic teaching
methodologies that promote students' development and theirs. This way,
the value of diversity (sexual) will be understood and recognized (MEC,
1999; Pereira, 2010).
164 Souza et al – Inclusion of Sexual Diversity in Schools
should create spaces for the students in order to clarify their main questions
and reflect on the importance of diversity at school and the serious
consequences of prejudices disseminated by homophobic practices.
Finally, it is worth mentioning that most teachers—even with all the
uncertainties, inconsistencies, and contradictions about sexual diversity—
believed that despite being a controversial issue, the schools should
perform their transforming role assisting in the eradication of taboos and
prejudices related to "the different". This way, they will enable the
confrontation of homophobia and the inclusion of individuals' diversity in
this social space. This concept can be understood in the following
statements:
It's a delicate issue, isn't it? But it has to be addressed. [...] Yes... still
considered a taboo, but that's why it has to be discussed, to no longer
be a taboo, isn't it? [...] And the school is one of the best places to
work it. (Samuel)
The schools would have to think about coexistence, not only in the
school environment, but also as a whole, because teaching will
interfere here, yes... for a life outside the school. And this can greatly
contribute, besides being something that affects the life of every
human being, above all we must think that all are human beings and
we should be respectful. (Antônio)
It should be noted that the schools need to urgently stop being a
disciplinary and normative space that produces inequalities. They should
promote the eradication of logical and traditional commitments that
maintain hierarchies in favor of individuals that fit into a certain model—
such as the heteronormative model—to the detriment of others who exhibit
their pluralities. To that end, it is necessary to problematize the production
and activation of these mechanisms through initial and/or continuing
teacher training on sexuality, creating guidelines for education systems, in
addition to administrative and legislative measures. The schools should
discuss and promote: curricular reforms; development and distribution of
educational and supplementary material; intra- and inter-institutional
partnerships; research and scientific dissemination; modalities of education
funding; international cooperation; and social mobilization mechanisms,
which together can promote the confrontation of homophobia and the
effective inclusion of sexual diversity in schools (Junqueira, 2009b).
170 Souza et al – Inclusion of Sexual Diversity in Schools
Final Considerations
References
E-mail: elaine.js.sd@hotmail.com
emaemail
Ee
Instructions for authors, subscriptions and further details:
http://remie.hipatiapress.com
To cite this article: Duque, E., & Teixido, J. (2016). Bullying y Género.
Prevención desde la Organización Escolar. REMIE –Multidisciplinary
Journal of Educational Research, 6(2), 176-204.
doi:10.17583/remie.2016.2108
The terms and conditions of use are related to the Open Journal System and
to Creative Commons Attribution License (CC-BY).
REMIE – Multidisciplinary Journal of Educational Research Vol. 6
No. 2 June 2016 pp. 176-204
Abstract
Homophobia, biphobia, transphobia and gender violence in sexual-affective
relationships appear frequently in the bases of bullying. The educational centres are
more conscious about this reality and look for actions to prevent and eradicate this
kind of violence. At the same time, international research states that bullying
prevention needs a re-organization of the educational centre incorporating the work
of all the educational community (students, family, teachers, etc.). In this article we
gather data on bullying and its connection to gender, part of the Spanish legislation
related to this problem is analysed and we conducted an international literature
review. The main contribution of this article is to present orientations and actions
that prevent and contribute to eradicate gender violence and violence for
homophobia, biphobia and transphobia through the school organization and school
management. Some of these actions are inclusive education, democratization of the
centres, making visible and not trivializing violence, and mainly the community
participation and active positioning of all the community against bullying and in
favour of the victims.
Keywords: bullying, violencia de género, LGTB, convivencia, organización
escolar, comunidad
Resumen
La violencia por homofobia, bifobia, transfobia y la violencia de género en
relaciones afectivo-sexuales aparecen con frecuencia en la base del acoso escolar.
Los centros educativos cada vez son más conscientes de esta realidad y buscan
actuaciones que prevengan y erradiquen dicha violencia. Paralelamente las
investigaciones internacionales plantean como la prevención del acoso escolar
requiere de una reorganización del centro educativo que incorpore el trabajo
conjunto de toda la comunidad educativa (alumnado, familiares, profesorado, etc.).
En este artículo recogemos datos sobre violencia escolar y su vinculación con el
género, analizamos parte de la legislación española relacionada con esta
problemática y realizamos una revisión de las investigaciones científicas
internacionales al respecto. La contribución principal de este artículo es la
presentación de orientaciones y acciones que prevengan y contribuyan a erradicar
la violencia de género y la violencia por homofobia, bifobia y transfobia a través de
la organización y gestión de los centros educativos. Algunas de estas acciones son la
educación inclusiva, la democratización de los centros, la visibilización y no
trivialización de la violencia y principalmente la participación y posicionamiento
activo de toda la comunidad educativa contra el bullying y a favor de las víctimas.
L
a violencia por cuestiones de género es una grave problemática
social. En este marco podemos encontrar tanto violencia de género
como homofobia, bifobia y transfobia de las que podemos mostrar
algunos datos. La violencia de género es una problemática considerada por
la OMS (2013) como un problema de salud global de proporciones
epidémicas. En el estudio europeo realizado por la European Union Agency
for Fundamental Rights-FRA (2014) se muestra que 1 de cada 3 mujeres ha
sufrido violencia física y/o sexual, 1 de cada 10 ha sufrido algún tipo de
violencia sexual y 1 de cada 20 ha sido violada. En el ámbito español, la
Macroencuesta de Violencia contra las Mujeres (Delegación de Gobierno
para la Violencia de Género, 2015) expone que el 24,2% de mujeres de 16
años o más residentes en España han sido víctimas de violencia física o
sexual por parte de su pareja, expareja o terceros. Esta violencia de género
también se encuentra muy presente entre jóvenes y menores. Según el
Instituto Nacional de Estadística (2015), la tasa de mujeres víctimas de
violencia de género a partir de 14 años de edad fue de 1,3 por cada 1.000.
Casi la mitad de las víctimas (49,3%) tenían una edad entre 25 y 39 años. El
informe sobre Violencia de Género de la Fundación ANAR (Fundación
ANAR, 2015) indica que las llamadas de menores alertando sobre violencia
de género se han incrementado un 24% en 2014. Por su parte, el estudio de
Díaz-Aguado & Carvajal (2011) destaca, entre otros datos, que el 4,9% de
las adolescentes ya han sido víctimas de algún tipo de violencia física o
psicológica.
En relación a la violencia contra el colectivo LGTB1, esta apenas se
recoge en datos estadísticos y los datos oficiales son incompletos (UNFE,
n.f). Las Naciones Unidas, a través de su campaña Libres e Iguales2 en pro
de la igualdad de las personas lesbianas, gays, bisexuales y transgénero
(LGBT), afirman que las denuncias por actos de violencia homofóbica y
transfóbica se dan en todas las regiones del mundo y que van desde la
intimidación psicológica hasta la agresión física, la tortura, el secuestro y el
asesinato selectivo, destacando la violencia sexual (UNFE, n.f). Según el
Transgender EuroStudy (Whittle, Turner, Combs & Rhodes, 2008) el 79%
de los transexuales participantes en el estudio habían experimentado algún
tipo de acoso en público, desde comentarios transfóbicos hasta abusos
físicos o sexuales. Según el informe del Observatori contra l’homofòbia
REMIE –Multidisciplinary Journal of Educational Research, 6(2) 179
Metodología
amistad dentro del grupo desempeñan un papel clave (Banyard, et al, 2005;
Fisher, Daigle & Cullen, 2010; Gross, Winslett, Roberts & Gohm, 2006).
Por ejemplo, Boulton (1999) destaca en los resultados de su estudio que las
y los pre-adolescentes reciben menos ataques y acosos cuando tienen más
relaciones de amistad en su grupo-clase. Algunos estudios plantean la
importancia de la bystander intervention, es decir, la protección que dan los
propios compañeros y compañeras del grupo-clase que son testigos del
bullying, y actúan apoyando y defendiendo a las víctimas, creando espacios
solidarios. De esta manera, las compañeras y compañeros como testigos de
una situación de violencia escolar, la rechazan y la denuncian, en vez de
quedarse en silencio (Thapa et al., 2013). En todos estos procesos de
prevención desde el grupo de iguales es esencial la implicación activa por
parte de los y las estudiantes, teniendo en cuenta sus motivaciones,
necesidades e intereses (Redondo-Sama et al., 2014).
Sensibilización y Formación
Conclusiones
manera se podrá conseguir que ninguna persona sufra ningún tipo de acoso
escolar independientemente de su género y su opción sexual.
Notas
1. En este artículo encontraremos diferentes siglas para identificar a los colectivos de Gays,
Lesbianas, Bisexuales, Transgénero y Transexuales, debido a que hemos respetado como
eran nombrados en los diferentes documentos consultados. Por este motivo podemos
encontrar los siguientes términos: LGBT, LGTBI, LGB, LGTBQ, LGTBifobia.
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3. http://chrysallis.org.es
4. http://www.mecd.gob.es/educacion-mecd/mc/convivencia-escolar/experiencias-de-
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6. https://www.boe.es/buscar/pdf/2004/BOE-A-2004-21760-consolidado.pdf
7. https://www.boe.es/boe/dias/2014/11/20/pdfs/BOE-A-2014-11990.pdf
8. http://www.mecd.gob.es/educacion-mecd/mc/convivencia-
escolar/formacion/materiales.html
9. A modo de ejemplo: http://www.santiagoapostolcabanyal.es/alumnado/modelo-dialogico-
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E-mail: elena.duque@udg.edu
http://remie.hipatiapress.com
Latino Immigrant Youth and Interrupted Schooling: Dropouts,
Dreamers and Alternative Pathways to College.
Oriol Ríos
1) Universidad Rovira i Virgili. España
th
Date of publication: June 15 , 2016
Edition period: June 2016 - October 2016
To cite this article: Ríos, O. (2016). Latino Immigrant Youth and Interrupted
Schooling: Dropouts, Dreamers and Alternative Pathways to College
[Review of the book]. REMIE- Multidisciplinary Journal of Educational
Research, 6(2), 205-XX. doi:10.17583/remie.2016.2068
To link this article: http://dx.doi.org/doi:10.17583/remie.2016.2068
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REMIE – Multidisciplinary Journal of Educational Research Vol. 6
No. 2 June 2016 pp. 205-206
Review
Lukes, M. (2015). Latino Immigrant Youth and Interrupted Schooling:
Dropouts, Dreamers and Alternative Pathways to college. Houston, TX:
Multilingual Matters.
“De verdad, no nos ven”. Estas palabras, recogidas de uno de los jóvenes
latinos participantes en la investigación desarrollada por Marguerite Lukes,
ilustran de forma certera el principal cometido que movilizó a la autora a
desarrollar la investigación que culmina en su obra Latino Immigrant Youth
and Interrupted Schooling. Dropouts, Dreamers and Alternative: visibilizar
la realidad de infinidad de personas jóvenes inmigrantes en Estados Unidos,
procedentes de diferentes países de Centroamérica y Sudamérica, con
trayectorias educativas heterogéneas, que participan activamente en el
sistema educativo estadounidense a través de iniciativas de educación de
personas adultas.
Lukes, investigadora con una extensa trayectoria en el ambito de la
práctica educativa con diferentes poblaciones en contextos con diversidad
lingüística y cultural, arroja luz en su investigación sobre la realidad de un
sector tradicionalmente invisibilizado por parte de las investigaciones que
analizan el paso por el sistema educativo del alumnado de origen
inmigrante en Estados Unidos. Si bien estas personas jóvenes de origen
latino han sido tradicionalmente incluidas dentro del amplio paraguas de los
drop out students (estudiantes que abandonan el sistema educativo), la
autora desvela a través de su investigación, que estas personas jóvenes
constituyen un grupo altamente heteregéneo, que no puede ser observado
únicamente desde un enfoque reduccionista y estereotipado que les achaca
una falta de interés o motivación por completar su educación. Muy al
contrario, el libro recoge innumerables relatos e historias de vida que dan
cuenta de los esfuerzos cotidianos de un amplio sector de la poblacion
joven latina que, no habiendo concluido los estudios secundarios por los
canales tradicionales, en gran medida como resultado de haber vivido
procesos migratorios que les obligaron a interrumpir su trayectoria escolar,
han retomado sus proyectos personales y educativos, a través de diferentes
iniciativas y programas educativos, que combinan con frecuencia con
experiencias profesionales.
Tres elementos convierten a esta obra en una atractiva y firmemente
fundamentada aproximación a la realidad de este sector de la población. En
primer lugar, cabe destacar la solidez con que la autora fundamenta su
estudio en las contribuciones de algunos de los principales autores y autoras
que desde diferentes disciplinas, como la Sociología o los estudios
culturales, que han aportado análisis rigurosos de las desigualdades que
afectan a los colectivos más vulnerables en el contexto norteamericano. A
“hombros” de las aportaciones de Gary Orfield, Patricia Gándara,
Alejandro Portes o Carola Suárez-Orozco, entre otros, la autora retrata los
principales desafíos a los que debe hacer frente la población joven latina en
Estados Unidos, así como los mecanismos que explican las persistentes
desigualdades educativas que combaten día a día estos jóvenes en grandes
contextos urbanos tales como la ciudad de Nueva York. En segundo lugar,
es preciso resaltar la rigurosidad a la hora de construir un estudio de corte
cuantitativo que a través de los datos desmiente algunos de los principales
mitos que circulan en torno al paso por el sistema educativo de este sector
de la población, como la baja importancia que otorgan a la educación. En
tercer lugar, es preciso resaltar la forma en que la autora ha sido capaz de
complementar este estudio cuantitativo con una profunda aproximación
cualitativa, que se nutre de las voces de Víctor (Honduras), Elena
(Ecuador), Ramón (México), Nelson (El Salvador) o Altagracia (República
Dominicana), que con sus historias ofrecen un detallado testimonio de las
luchas diarias por culminar sus expectativas y alcanzar sus sueños,
transformando así su realidad por medio de la educación.
El resultado es un análisis mixto, fundamentado y éticamente
responsable, que resulta de gran utilidad para comprender en profundidad
los mecanismos de estratificación social y educativa que operan en las
sociedades multiculturales, como es el caso de los Estados Unidos. De esta
forma, el libro constituye una aportación original, que avanza en la
REMIE –Multidisciplinary Journal of Educational Research, 6(1) 207