You are on page 1of 14
\asowa 7 Quinta-feira, 19 de Junho de 2014 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA I Série~N.° 116 Preco deste ntimero - Kz: 220,00 Tada» carsspondencin, quer Ocal quer relaiva ® snincio © asinatns do eDiseio da Repiblicas, deve ser diigida & Imprensa Astute ses [Nacional - EP, ea Lannda, Rus Henrique de Curvatho a? 2, Cidade Ata Caixa Postal 1306, | ALS ‘worrimprensanacicnal ora0 End. teleg: | 2! sie At série cngeensy, SUMARIO Presidente da Repiblica Decreto Presiden n° 165/42 “Apreva oR egineito de Bol: de Estilo Esteras,— Revogs toa Tessa que contri odisposto no presente Dipl, amen mente Decteton® 83 de 19 de leet, bem coo Reso 1a 1694, de 10 de Junho, Ministério dos Petréleos Decreta Executvon.* 172/14 “Aproveo Regen rer do Gabinete de Tecnologie denfonnag30 \dsteMinsatin — Revo oDeencoFxcctivon 11413 de 3de bi Decreta Exeeutivon.* 174/14: “Aprovac Rel aneat lnteo da Dice Nocinal de Comercaizagio \dsteMiniana — Revorao Dero Pxeaivon® 6915, dS deme Deeneta Exeentivon.* 1744 “Aprovn o Regret Intra de ConsthodeDircgo deste Ministero Revoso Despacho n° 70213, de 27 de Fever, Decreto Exeeuivon.* 178 “Aoriza ese de 27.5% does prticiatva det pela Paros Intemational Braspeto B.V (‘PIBBV") no Contato de Pata de Produgte do Bloce 285, para a expresa patcipada Pevobra: Oil SOB Ministério das Finangas Despachon 127714: "ss ent Kz: 6000.000,00o Fundo Permanent da Inspecgso Geral da ‘AdministacaodoEstado, para oan econcmco de 2014 srt erie pela eter Geral do Exado PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n.* 165/14 de 19 de Junho Considerando necessiria a continuidade eo aproveitamento cstrakégico da formagao de quadros de nivel superior no exterior do Pais, que deve ser efectivada em areas consideradas vitais, para o desenvolvimento célere ¢ intesrado do Pais; ‘Tendo em conta a necessidade de se conferir uma nova dinmica para a formagio de quadros qualificados para 0 ASSINATURA 1 prego de cada Tinka pblicada nos Daiat Ane Kz: 47061500 Ke 27790000 Kz 14550000 Ke s47000 ha Replica 16 2" sie € de K2: 75.00 e arn 1.32 sie Kz: 95.00, arscido do rexpetivo imposto do selo, depentendo a publicagao da sere de deposit prévioa efeemarnatesourria a Tngrensa Nacional -E.P Pafs, cujo apandgio se consubstancia no mérito, na justica, na equidade e na exceléneia; Atendendo a necessidade de o Estado eriar mecanismos processuais, aravés dos quais concede um subsidio pecuniatio ‘20 cidadao angolano que concur com aproveitamento acadé- mico dereferéneia a0 TI Ciclo do Ensino Secundirio, que se recomende ou que pretenda frequentar Cursos de Graduagio ‘ou de Pos-Graduagéo nas Instituigbes de Bnsino Superior no exterior do Pais; Havendo necessidade de se assegurar que os servigos ccompetentes do Orgao de Tutela do Subsistema de Ensino ‘Superior possam conduzit todo 0 processo de candidatura, selecgio e acompanhamento de estudantes Bolsei base no rigor ena isengao. (O Presidente da Republica decreta, nos termos da alinea I) doattigo 120." e don’ 3 do artigo 125.°, ambos da Consttuigao dda Repiblica de Angola, o seguinte: ARTIGO 1 CAprevaczo) E aprovado o Regulamento de Bolsas de Estudo Externe, anexo ao presente Decreto Presidencial, que dele faz parte integrante, aRTIGO 2 evepactoy E revogada toda a legislagao que contrarie o disposto no presente Diploma, nomeadamente o Decreto n.° 5/82, de 19 de Janeiro, bem como a Resolugao n° 16/94, de 10 ée Junho, ARTIGO 5: dvi ¢omisse) As dlividas e omissGes suscitadas na interpretagiio & aplicagao do presente Decreto Presidencial sao resolvidas pelo Presidente da Repiilica 2802 DIARIO DA REPUBLICA. ARTIGO 4° ARTIGO 4° (Enirada em vigor) (Objectives presante Diploma entra am vigor na data da sua publicacio. Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 2 de Abril de 2014 Publique-se. Luanda, aos 4 de Junho de 2014. (0 Presidente da Repiiblica, Joss Epvarno Dos SaNr0s, REGULAMENTO DE BOLSAS DE ESTUDO EXTERNAS CAPITULO! Dispostcoes Gerais, axatgo 1° (Object) 0 presenteRegulamentoestabelece as normas de orzmizactio. dosprocessosinerentes as Bolsas de Estudos para a fiequéncia d-estndos de Graduagao e Pés-Gradaga0 no exterior do Pais no ambito da estratéata nacional de formagao de quadros. |_ aRTIGO2° mito enaturezad 1. © presente Regulamento aplica-se aos processos de recrutamento ¢ selecgao de candidatos a Bolsas de Estudo Externas, bem como a atribuigao de subsidios e a0 acom- panhamento de Bolseiros Angolanos no extetior do Pais a expensas do Estado, que preencham os requisitos estabelecidos no presente Regulamento. 2. 0 processo de candidatura e de atribuigao de Bolsas de Estudo Extemas privilegia 0 mérito na seleceao dos candidatos ¢ estéaberto a todos os cidadaos nacionais que preencham os requisitos previstos no presente Diploma e demas leaislagao aplicavel antigo 3° Principe) Para além do disposto nas Normas Gerais Reguladoras do Subsistema de Ensino Superior, so prineipios especificos aplicdveisna Gestio das Bolsas de Estado Extemas os sequinkes «@) «Comparticipagao do Estado», na cobertura dos ‘encargos inerentes i formagao do estudante Bol- seiro Angolano no exterior do Pais: bj «Comunicasao directa, segurace regular», entre 0 ‘estudante Bolseiro Extemo angolano ¢o Instituto ‘Nacional de Gesto de Bolsas de Estudo (INAGBE), ©) «Confieaga Mitue, estabelecida entre o Estado “Angolano atraves do Orgao de Tutela do Ensino Superior eo estudante Bolseiro Extemo Angolano centre ambos e as autoridades do Estado anfirio: eh cBiquidarde e Justice», na distribuigao de Bolsas de Estudo Externas e na seleceiio dos benefictrios por cada uma das 18 (dezoito) provincias do Pais; ©) «dsengdo e Nao Interferencia, na condusto dos rocessos de gestio das Bolsas de Estudo Extemas, I «Rigor, Hficiénciae Transparéncien, na tranitagio do processo de Bolsas de Estado Extemas e na utilizagao dos recursos financeiros piblicos A concessio das Bolsas de Estudo Extemas tem os seguintes objectivos 4 Apoiar-a formagao de quadros ¢técnicos nacionais a nivel da Graduacio, Pés-Graduacio e especializa- oem freas stratégicas para o desenvolvimento politico, econdmico, social ¢ cuttural do Pa ) Complementar o esforo desenvolvide a nivel do Paisna formagto de quadros etéenicos nacionais, ©) Criar condigdes para oreforgo da capacidade nacional de formao de quadros e téenicos, @ Estimmular 0 sucesso, 0 mérito € a exceléncia aca- ddemica eprofissional dos eidadios nacionais em cada uma das 18 (dezoite) provineias do Pais, ARTIGO S* Detnicoes Para efeitos do presente Regulamento, entende-se por: «@) «Aproveitamento Académico de Referénciay, ter notas igais ou superiores a 14 (catorze) valores como media do curso concuiddo no ensino seeun- dario e nas disciplinas nucleares do curso que © candidato pretende frequentar ¢ sem qualquer nota negativa (inferior a 10 (dez) valores) nas demais disciplinas, ) «Bolsa de Bstudo Externa (BEB), suipsidio pecuni- rio concedido pelo Estado aos cidados angotanos aque preencham os requisitos para a frequéncia e conelusdo de Cursos de Graduacao(licenciatura) pos- Graduagao (mestrado ¢ doutoramento) em Instituigdes de Ensino Supetiar no exterior do Pais, ©) «Bolseiro Exierno», cidadao angolano residente per- ‘manente no Territsrio Nacional, que se desloque para um detsrminado pais estrangeiro, devidamente seleccionado ¢ autorizado pelo INAGBE, na base de um contrato anualmente renovavel, para a frequéncia e conclusio de estudos de Graduagio (liceneintura) ou de Pés-Graduagtio (mestrado € doutoramento), por uma draco comesponcdente eprevista no sistema educative do Pais anfittito, @) «Benefcitirio do Regime de Protecgéio Bspecialn, candidato que seja antigo combatente, deficiente de guerra efou os seus descendentes, bem como 6 familiar de combatente tombado ou perecido, nos terms dia lei em vigor, €) «Comparticipacdo do Bstado», assumpga0 pelo Estado Angolano de parte des encargos inerentes 4 formacio do estudante Bolseiro Externo a quem cabe cobrir as demais despesas; «Braco Desenipenho Académicoy, ter notes inferiores 4 média da escala de avaliagao aplicada no Pais Acolhedor, emma ou mais disciplinas do plano curricular frequentado no ano transacto, 9) «nstituigoes de Ensino Superior (IES)>, conjunto que integra as Instituigdes de Ensino Superior I SERIE -N¢ 116 ~DE 19 DE JUNHO DE 2014 2803, Piblicas, Piblico-Privadas e Privadas legalmente criadas ¢ intearadas no Subsistama de Ensino Superior, adoptando tipologia diversa, designada- mente Academia, Universidade, Instituto Superior Politécnico, Instituto Superior Técnico, Escola Superior Politécnica ¢ Escola Superior Técnica; Wy «Subsidio de Comparrtcipaciion, valor de natureza ecunidiria concedido mensaimente pelo Estado Angolano ao Bolseiro Externo para cobrir os encargos nao asstimidos pelo Pais Doador ou de acolhimento no quiadro dos acordos de cooperagao; ff «Subsidio Infegraby, valor de natureza pecuniéria {o mensalmente pelo Estado Angolano a0 Bolsciro no exterior do Pais para cobrir todas as despesas inerentes & sua formagio, nomes- damente, 0 pazamento de propinas, 0 seguro de saide, alimentacdo, alojamento, transporte, investigagao cienifica assim como a preparagao « defesa da tese ARTIGO 6° (Pais Doador Acothedor) 1, B Pais Doador aquele que assumindo intearal ou par- cialmente os encargos, oferece por intermeédio do INAGBE, a ‘oportuni dade de formagio de cidadios angolanos com base nos criterios por si estabelecidos eaceites pelo Estado Angolano. 2. B Pais Acolhedor aquele que senido doador ou nao, se constitui anfitriso de estudantes Bolseiros Angolanos em. formagao, sob responsobilidade do INAGBE. 3. E proibida a auséncia do Bolseiro Externo durante os petiodos de formagio previstos no calendario de cada ano académico em vigor no Pais Doador on Acolhedor. ARTIGO 7 (Fonte de Hinanciamento ¢ Valor do Subsidioy 1. A fonte de financiamento das BEE € constituida pelo Orgamento Geral do Estado Angolano ¢ por doagies dos Paises acolhedores ou de outras intituigbes nacionais ou estrangeiras 2. 0 valor do Subsidio inteatal e do subsidio de compar- 80 € fixado por Despacho Conjunto das Titulares dos “Ministérios das Finangas e do Ensino Superior. tcl CAPITULO IL Encargos, Tipas ¢ Periodicidade do Subsidio de BEE ARTIGO @nears09) 1. 0 Subsidio de BEE serve para custear dois tipos de encargos: «a Encargos intearais, ) Encargos de comparticipagio. 2. Constituem encargos intezrais as despesas com a) Propinas, b) Seguro de satide; ©) Alimentagio; Ad Vestsrio, ©) Alojamento; J Trnspate, 2g) Bibliografia e investigacio cientifica, ‘n) Preparagioe defesa da ese. 3. Sdoencangos de comparticipagao as despesasassumidas pelo Estado Angolano como complementoaosubsidioatrbuido ‘0 Bolseiro Extemo pelo Pais Doador no quadro dos acordos de cooperagio, sendlo este aribuido em fungio da realidade de cada Pais e de cada Bolseiro Externo ARTIGO 9° (Pipes de subse) 1. 0 subsidio stribuido a0 Bolseiro Extemo pode ser integral ou de compatticipagao. 2. 0 subsidio integral cobre as despesas previstas no n° 2 do artigo anterior: 3. O subsidio de comparticipacio cobre as despesas previstas non.°3 do artigo anterior. ARTIGO 10° (Periodeidade do subsidioy Os subsidios referidos no artigo anterior sao processados: mensalmente durante todo o ano civil e concedidos por um periodo cerrespondente a duragio da formagio graduada on, pés-araduada ARTIGO Te @uracioda BEE) 1. ABE € concedida por um periodo cosrespondente & «duraglo da formaco graduada ou pés-sraduada para a qual ‘© Bolseiro Extemo foi seleccionado, devendo ser renovada ‘anualmente mediante a comprovacao de frequéncia € apro- veitamento académico com sucesso emitido pela Instituicao de Ensino que frequenta 2. A duragao da formagio graduada ou pos-araduada € determinada de acordo cm 0 sistema educativo do Pais Doadlor ou Acolhedar endo ¢ prorrosivel. ARTIGO 12° (Cotransnissbildade da BER) 1, 0 Subsidio de BER ¢ individual e intransmissivel 2. 0 Subsidio de BEE & concetido de acardo como curso especifico € 0 nivel correspondente para 0 qual 0 Bolseiro Extemo foi seleccionado pelo INAGBE em concordéncia ‘com as estruturas competentes do Pais Doador ou Acolhedor, ARTIGO 13° (Escala do Curso edo Pats Acahedor) 1-A decisio sobre a escotha do curso e do Pais Acolhedor da responsabilidade do INAGBE, 2. Adecisio sobre a esecha do curso é tomada com base no seguinte: 4) 3 (és) opgdes de curso efectuadas pelo candilato; ) Harmonia ealinhamento com o curso coneluido no ensino secundario ou no easino superior, ©) Priovidades nacionais para a formagao de quadros. 3. Nog permitida a mudanea de curso ou de Pais Acolhedor

You might also like