You are on page 1of 36
re COES: DA\HISTORIA 4s Poo Bray, ElpoYMUNDOMesa All & (2) Wise) * ° QPINIOES SOBRE «SELECOES .DA’ HIST6RIA»» «Para qiiem sempre combateu a propaganda da brutalidade, do sensua® lismo e dos heréis-bandidos, que se faz através das histérias em quadrinhos, em revistas para a juventude, o manuseio de SELEGOES DA HISTORIA representa uma revolugio editorial, no plano educativo. Ao invés dos herdis falsos, facinorosos ou simples improvizagio imaginosa, que nem ao menos na lenda ou no folelore se baseiam temos, agora, através da louvavel ini- ciativa da editéra GONQUISTA, as facanhas, as aventuras e as formidiveis agoes de herdis auténticos da Histéria. Eis uma obra que distrai sem deixar de ensinar, que diverte sem deixar de educar, que emociona e arrebata, sem constranger ¢ desfibrar, mas primorando ¢ fortalecendo, os sérios ¢ nobres sentiméntos da nossa juventudes — ABGUAR BASTOS, esetitor e Deputado Federal. €No estilo sintético, muito proprio das histérias em quadrinkos, SELE- GOES agrada como story sem deixar de ser History, ensinando Histéria dentro dos mais modernos principios pedagégicos. Esti de parabéns os professdres Sérgio Macedo Renato Silva, e a diregio de CONQUISTA, ela- borando essa verdadeira obra de arte, no género, o que conhego de melhor», —MANOEL JAIRO BEZERRA, diretor do Gol. Metropolitano ¢ Prof. do Col. Pedro II. «SELEGOES DA HISTORIA, admin: cedo ¢ do brilhante artista Renato Silva, representa um grande servico pres- tado A cultura popular, Raramente se véem sinteses tio perfeitas, miniaturas Go exatas, Meus parabéns aos autores ¢ & editora CONQUISTA que, com esta iniciativa, se torna credora da admiragio geral» — THOMAZ COELHO FILHO, catedritico e vice-diretor da Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, «SELEGOES DA HISTORIA é um grande trabalho éscritor e professor de Histéria que ¢ Sérgio Macedo, associado, em_boa hora, a um dos maiores mestre: nacionais do Desenho, 0 Prof. Renato Silva. SELEGOES DA HISTORIA representa um auxiliar valioso, ao extremo, para o Ensino. A editéra CONQUISTA lavrou um tento iniciando uma série que sémente grande injustiga privaria de extraordinario sucesso» — MOA- CIR BASTOS, diretor do Gindsio e Esc. Tec, Com, Afonso Celso. SUMARIO DO NUMERO 2 MOEMA nee * 3 us . A espésa do Caramiuru — Sérgio Macedo TUT-ANK-AMON ABANDONA ATEN Piramides ¢ estétuas — H, Van Loon UMA CAMA PARA O OUVIDOR . : . Os Ouvidores — Tomé de Sousa — Max Ficiuss . MAOME CRIA UM ESTADO vy O Corio — Estévao Pinto BABALAO ° = A mie do cativo — Gastro Alves ....$ PATRICIOS E PLEBEUS ............-- As conquistas da plebe — Jodo Ribeiro . A CASA DA TORRE ... os As Minas de Prata — Pedro Calmon BIGAS, TRIGAS E QUADRIGAS Roma, século II A. G, — Eremildo Luis Viana BARBARA HELIODORA .... eee Alguns poctas de Minas colonial — Sérgio Macedo . AS NUPCIAS DE VENEZA ..., a Veneza — Garnier, trad, por Jm. Costa. AS HEROINAS DA CASA-FORTE Bh 28 Os canaviais ¢ os holandeses — Viriato Correia .. DRAKE, O CORSSRIO A era elisabetiana — A CABEGA DE RATCLIFF ....... A ordem & matar — Viriato Correia . BAYARD... A literatura francesa... ee geese O JORNALISTA DA INDEPENDENCIA . grande Evaristo ¢ seu jornal — Sérgio Macedo MIRABEAU, O.HERCULES DA REVOLUCAO. O Terror — Sérgio Macedo gi SELEGOES DA HISTORIA DO BRASIL E DO MUNDO. Desenhos de RENATO SILVA - Legendas de SERGIO MACEDO NAS PRINCIPAIS LIVRARIAS DO BRASIL. — GR$ 10,00 CONQUISTA AY. 28 DE SETEMBRO, 174 — RIO DE JANEIRO — BRASIL DE QUE LHE SERVIRIA A VIDA SEM O AMOR DAQUELE QUE O MAR LHE DERA EO MAR LHE TIRAVA, AGORA? LANGA- SE A AGUA E NADA ATE QUE AS FORCAS. LHE FOGEM COMO O BEM-AMADO ‘doclavam homem © no mons ja bertade, mos 3 rade. ser sacri de juande em Guado, mm Paraguacu, Em 1825, ea. Pela. primeira vex A Espésa do Caramuru «Jy 3 de abril de 1603, 20s setenta anos de idade, ela exalava o time suspiro. Era tragica a cena. A agonia fora prolongada e ex- traordinariamente dolorosa, como se pungentes remorsos alanceassem © coracéo prestes a vibrar a ultima pancada. Talvez que o espirito de Mary Stuart deambulasse pelo aposento imenso onde os validos tinham 0s olhos marejados de lagrimas. ‘udo 0 que possuo, em troca de mais alguns instantes de vidal”, exclamara, em desespéro, a mulher que se extinguia. Foram as suas dltimas palavras, desde que depois disso a morte selara definitivamen- te aquéles labios que haviam proferido tanto bem e haviam dito tanto mal Elisabete da Inglaterra findava-se depois de quarenta e quatro anos de reinado — glorioso Govérno, a despeito de tudo, apesar dos erros, nao obstante as falhas, até mesmo crimes. A Inglaterra conhecera a sua idade-de-ouro. Cecil e Walsingham, ministros com a estatura de estadistas, tinham elevado bem alto a po- itica. Drake e Hawkins haviam assegurado a Albion 0 dominio dos ma- res, notadamente depois que o Destino se aliara a Gri-Bretanha para derrota da “Invencivel Armada” de Felipe da Espanha. Spencer e Shakespeare formavam a literatura inglésa, enquanto Bacon sagrava-se figura exponencial do pensamento filosofico. Raleigh colonizava a América, Davis descobria 0 estreito de sew nome. Sim, a Inglaterra vivera grandes dias na “era elisabetiana” . Oh, sem diivida, muito se poderia dizer em desfavor da rainha ‘morta, inclusive duvidar sériamente daquela virgindade que ela mesina se atri buira ao denominar-se a “rainha virgem", pois € certo que Leicester, Hatton, Pickering, Essex, apresentaram para a nagéo todos os incon- venientes que costumam ter os favoritos ou os favorecidos. Mas numa pesagem imparcial; numa andlise serena e justa, os servicos obscureciam quase totalmente os erros, os ridiculos, as fraquezas. Poucos dos que ali se encontravam, agora, na cdmara mortudri ¢ que haviam acompanhado, muitos déles, a trajetéria politica de Eli- sabete, acreditaram em que a rainha levada ao trono em condig6es bas- 56 ~ SELEGOES DA HISTORIA tante curiosas, acabaria por alcangar um lugar de grande destaque na Histéria, como 0 aleancou. Nascida em 1533 — fruto do casamento famoso que traria como conseqiiéncia a rutura de relagdes entre a Inglaterra e Roma —~ Elisa- bete, como filha perfeita de Henrique VIII e da infortunada Ana Bo- Tena, possuiu uma energia nascula ¢ uma coqucteria tipicamente fe- minina. Seu pai, que a declarara ilegitima quando enviara ao carrasco a es- posa da qual desejava separar-se, reparara, posteriormente, 0 ato pra- ticado, quem sabe, num momento de insensatez ou desespéro, nomean- do-a sua sucessora Mas Elisabete manteve sempre, até subir ao poder, vida simples, voltada para o estudo e pata a meditacio, formando, pacientemente, aquela cultura e aquela erudigéo que haveriam de espantar os sébios de Oxford e Cambridge Seu primeiro ato, como rainha, foi regulamentar definitivamente a questo religiosa que ent&o preocupava o pais. O Papa Paulo IV cometeu a imprudéncia de tocar-lhe na ilegitimidade do nascimento, .con- vidando-a a curvar-se a Roma; e Elisabete, entre a religiao que Ihe con- testava as condigbes de filha € de rainha, pretendendo submeter 0 ce- tro inglés, e a religiio que reunia em suas mos os dois poderes, tem- poral e espiritual, ndo hesitou. O Parlamento foi convocado e ela féz-se declarar Chefe da Igreja Anglicana, revigorando tédas as antigas leis de Eduardo a propésito do culto. Bem mulher, entretanto, foi a enérgica Elisabete. Um par de botas novas (e ela detestava 0 cheiro do couro novo), foi o bastante, muita vez, para a desgraca de um ministro. E talvez que a fisionomia de Ra- leigh tenha sido mais definitiva, na carreira désse grande homem, do que mesmo todos os seus feitos, inclusive o que se refere a América... Uma coisa é exata,"porém, comd-dizem os historiadores ingléses: “a era de Elisabete foi a Grande Era para a Inglaterra” SERGIO MACEDO “Elisabete sua época” . FF TERIA SIDO MESMO ENVIADO ‘ARLOTA JOAQUINA PARA PER- TURBAR A POLITICA DE PEDRO I? DE QUALQUER FORMA FOI DIABOLICA A ae VINGANGA DO PRIMEIRO IMPERADOR condenades | Pe pert sotreriam SeuaeaS ha Eoa wah de calor « fu ele ore more Goguelgucr momento, fetlt"er culo favor bea inclusive 0, Prestigio fue bovia do emviado pel Ferturber @ politics de tet filho hhaviam vindo da Bahia, proce fsham_participado, m0 ano comecou a publicagéo da sua “Aurora” sem se ligar a partido algum. Em sistema, o seu jornal era tdo indisputavelmente oposto a politica seguida pelo Govérno Imperial, como o poderia ser a do mais exalta- do liberal; contudo, a preciso dos seus raciocinios.a harmonia da sua 62 ~ SELEGOES DA HISTORIA linguagem ¢ uma ironia pacifica mas frisante, em lugar das declama- Ses vagas e turbulentas de até entao, logo deram a conhecer 0 quanto o “Aurora” contrastava com os outros periédicos seus predecessores”. Praticamente, todos os Partidos sentiram-se ofendidos ou feridos com a atuacao désse jornal que se mostrava indiferente as suas sedu- ses. Mas a curiosidade publica, a principio, o apoio decidido, em se- guida, fizeram da circulagao do jornal de Evaristo a mais extensa de que se tem noticia na época, o que equivale dizer que as idéias que o mogo brasileiro defendia eram bem-aceitas pelo povo que lia, encon- trando numerosos adeptos. Brandindo a pena como um Jétego contra os que estavam, entio, levando o pais a uma desesperada situacao financeira, bastando dizer que a divida do Govérno ao Banco do Brasil se elevava, entio, a de- zenove mil contos e que os diretores do estabelecimento ignoravam a importancia das emiss6es realizadas pelo mesmo — Evaristo conseguiu despertar a atengao para o problema bastante grave “Na paz, na economia e no trabalho € que reside a ventura dos Estados”, escreveu Evaristo num de seus artigos mais sensatos, e, a0 mesmo tempo, mais violentos. Contou o jovem jornalista com a colaboragio de alguns homens dos mais inteligentes do Império e em sua félha colaboraram, anéni- mamente, grandes brasileiros. Nao € possivel, em jornalismo, notadamente em jornalismo politico, obscurecer ou desconhecer o papel histérico de Evaristo da Veiga e a missio cumprida pela “Aurora Fluminense”, que foi, realmente, uma espléndida aurora de conquista e liberdade. Por isso, senhores, como jornalista, protesto contra a omissio do nome de Evaristo quando se cogita de escolher um “principe” do jornalismo brasileir SERGIO MACEDO (Palestra no 1, B. de Cultura). 2 — Manda, der a verdad, mamento da vid ecedou. porta, POVO E NAO SAIREMOS SENAO PELA FORGA DAS BAIONETAS», MANDA DIZER. MIRABEAU AO REI, QUANDO ESTE PRE- TENDE DISSOLVER A ASSEMBLEIA ‘ea pre hunilhar. SELEGOES DA HISTORIA ~ 63 0 Terror «TION estava submetida © os camponeses da Vendtia, com suas idéias realistas, bastante enfraquecidos, sendo praticamente der- rotados. Danton desejaria gue se voltasse a um govérno regular, quanto antes, aplicando-se a Constitui¢do. Nao estava s6 nesse modo de en- carar a situagio. Mas os homens que constituiam 0 famoso "Comité de Salvacao Publica” nao podiam tolerar pensamentos semelhantes. Era contra os inimigos internos que se havia instituido o Terror, argumenta- vam. Ea maquina instalada nao poderia deixar de funcionar, O ex- clusivismo passa a marcar acentuadamente a agio do que foi chamado “O Govérno revolucionério”, porque, 'a rigor, @ que se exigia ea que todos pensassem tomo 0 Comité. Maus cidadaos, inimigos da patria, seriam, inapelavelmente, os que ousassem pen: maneira diferente. Sempre reclamando mais autoridade, mais poder para que pudesse agir e “salvar a Franca”, © Comité nio tarda a dominar a Convencio, passando, entio, a deter os suspetos que Fouguier-Tinville se encar- rega de condenar implacavelmente. Un “Agente Nacional”, instaladolemicgeaieimmiendo pats, subs- titui as administragées departamentais. & o Testor nacional Robespierre € a grande figura do Comité, sees 40,00 ANALISE SINTATICA E LEXICA — 5° edicio < 30,00 TESTES (nivel mental e conhecimentos gerais) — 2° edigio . 40,00 GEOGRAFIA DO BRASIL — 7° edicéo ce 40,00 ESTATISTICA (Nogées) — 5* edico * eee 40,00 MATEMATICA PARA CONCURSOS — 5° edigéo ..... 50,00 QUESTIONARIO DE PORTUGUES (provae dadse em’ concure 8 SOlug5e8) sescseseeseee SEES: Tie ss aes 40,00 Dra, Ivete Camargos 3 DIREITO CONSTITUCIONAL . 30.00 DIREITO CIVIL — 4° edicto 30,0 DIREITO ADMINISTRATIVO — 40,00 DIREITO PENAL ~-2* edigiio ..%........ ef Ae ee eee) NAS LIVRARIAS OU PELO REEMBOLSO POSTAL’ CONQUISTA — AY, 28 DE SETEMBRO, 174 — RIO DE JANEIRO EM TODO O BRASIL PRECO CR§ 10,00

You might also like