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fatter} preco 550$00 Centeledon com [iP Cher teeter Ce Chet | central telefénica inteligente StS Lol SRE — ico aes Saree PL sia oon: aie Reeder — weston aoe Ceara an eee “ a mca SEE ee ee ‘hho Apel Se cam ne abe comes ‘maven ro ante one de ago mora: a eae So {ee ce ai re Bots de Auer Ro pion sr total caren pore ‘Gos crc, ceepostvoe, components, ‘ovr rte ovata pda str Sob Src tr ere torn ‘Scorene dams nora etek des utes em Ee = ote oe Dros de reproduce: Director: PEL Korerators Rete oa e Sen 8 53 Drrctores: ORS. Mayer. CP. nse vera Gn ‘Sir Sta 2 S100 Ascren— ma Ettor Ecos PVT Li Etta lg 52 Procter ia, Crane Ro ‘Dwector Sura hor Pl even Con Pawar isang = Esanra Becroon Director Zan Aimed ‘rat et Ron Brrr Mme TW SEW = Cr Batars Director Sil cedure BlEcrROuSEN Trager 2600 exerpares ego de Comment Soci 11053 Baposto Lops ne alae Gente enegécios 75-26 Correktor 75-49 Paginas de Cis 75-50 Mercado 75-74 Numeros atrasados 75-93 ‘Anuncios gratis 75-95 Servico Elektor 75-96 indice de anunciantes 75-98 © bé-4-bé da clectrénica analégica (IV) Neste artigo pretendemos apresentar o amplficador ‘operacional somadar como misturadr para sinais de ba- 2a frequéncia. Clculo de uma alimentacao (1) Utlizando componentes normalzados e fécels de adqu- rir, @ bastante simples fazer un modulo de almentacao a partir do sector. © discreto (1) Propomos neste artigo realizar um amplificador de tec- ‘nologia discreta, ula poténcia de saida pode varar entre (05.60 We os 170 W. Contudo, os watts debitados #80 de uma qualidade fora do comur, Diapasio electrénico para guitarra A guitarra 6 um instrumento musical que necessita de af- rnagéo muito frequents. O diapasdo electrénico constitul lum auxiiar precioso tanto para o amador como para o profissional Introdugao a codificagao e descodificagao duobinaria Este artigo debruca-se sobre um dos aspeotos do padrao de transmissdo MAC — a codificagao © descodificacao ‘uobinéria de blocos de dados e som, Giéncia e tecnologia: Conversando ‘com computadores — naturalmente ‘Comunicar por intermadio da voz com os computadores 6 um sonho dificil de realzar. Contudo, estado agora a co- ‘mecar a ser desenvolvidos sistemas que procuram con- Cratizar essa tara, Pré-amplificador selectivo de UHF © pré-amplificador deacrite neste artigo tem a vantagem de permitr uma ampliicagao de uma determinada banda @, simultaneamenta, a atenuacao, pela selectividade que pPossui, de sinais provenientes de emissores potentes. Programador de 8751 © programador de 8751 permite testar a virgindade de Um circuito, programé-lo, bem como ler 0 seu contetido, ‘Supertonte de alimentacao para laboratério (2) Na segunda parte deste artigo descreve-se 0 funciona- ‘mento pratico desta superalimentacao, Cépia da ROM para o SCALP © artigo descreve uma técnica de transferéncia do inter- pretador de BASIC para uma EPROM. Por outro lado, ‘xamina-se um pouco mais de perto os protocolos de ‘comutagdo série com o SCALP. Centeledom com uP ‘O.ndmero de equipamentos vocacionados para @ utiiza- (G40 doméstica continua a aumentar. Dai que este texto [proponha uma contral telefonica para ser utlizada no in- terior de uma habitagao. Picco-Z00% Volume 7— Numero 75 ISSN 0870-1407 75-27 75-33 75-39 75-43 75-46 75-53 75-55 75-65 75-67 electronica No proximo numero No proximo numero destacamos fas continuagoes dos artigos: -O discreto-, «Caleule de uma alimentagiow @ «0 bé-a-ba da electronea analogeea ‘Salientamos tambim os ttulos: Pt 100, um termémetro para altas temperaturasy e -Pré- “amplificador para eitor de cassetes» Do conjunte de montagens deste numero a nossa preferencia vai para «O disereto», que tem honras de capa. No entanto, Salientamos ainda os textos «Programador de 8751» e ‘Superfonte dealimentagao para laboratsrios 75-03 ASSINATURAS Ultiize o postal destacavel ‘que se encontraa seguir a ttima pagina da revista para se inscrever como osso assinante, Prego de assinatura anual: Continente, Agores e Madeira — 5100800 Acores e Madeira’ — 6100800 Estrangeiro* — 8100800 (Ondmero no qual se inicia a assinatura corresponde sempre ao més seguinte ao da recepcao do pedido de agsinatura nos nossos. servigos. Caso pretenda adquirir numeros anteriores ‘a.esses endo os encontre no seu fornecedor habitual utilize 0 nosso servico de numeros atrasados, ‘SERVICO DE NUMEROS ATRASADOS Talcomoo nome indica, ‘este servico destina-se a por & disposicao dos nossos, Teitores os niimeros da revista Elektor que estejam em falta na sua coleccao. Faga os seus pedidos para a nossa sede, utilizando 0 postal com a designagao “Servigo Elektor’. Nao se esqueca de acrescentar 1008 para despesas de ‘embalagem e portes de correio. Este valor & independente do numero de revistas atrasadas que pretende, ou seja, qualquer que seja ontimero de revistas pedidas a quantia a enviar € caiculada mutiplicando esse nimero pelo prego de capa Correspondente (ver tabela) eadicionando ao valor cima obtido 1008 pare despesas de envio. Ne Prego 1e2 — esgotados 360912 2408 718 esgotado 13-18 e21-24 3008 19/20, 6008 25-20.¢ 33-36 3508 31/32, 7008 97-42 ¢ 45-48 390$ 43/44 7808 49-84¢ 57-60 4258 55/56 8508 61-66 © 69-72 4758 67/68 ‘9508 73-78.e 81-84 5508 79/80 11008 SERVIGO DE CONSULTAS. TECNICAS (CT) Este servigo destina-se a dar assisténcia aos nossos, leitores que tenham Gificuldades na construgao de alguns dos projectos apresentados em Elektor. As questoes podem ser apresentadas pelo telefone 57 27 63 da rede de Lisboa, todas as segundas-feiras, contre as 12 0 as 13 horas. Durante os meses de Julho @ Agosto este servico ndo funciona, ‘Tambem podem ser feitas perguntas através de carta enviada directamente para a nossa morada. Para nos ajudar a responder rapida e eticientemente as suas questées tenha em atencao ‘9s seguintes pontos: Inciua juntamente com as perguntas um sobrescrito de tesposta com 0 seu enderego previamente escrito € devidamente selado, '* Marque o canto superior esquerdo da carta com as iniciats CT. '* Sera para nos muito mais {facil responder-Ihe se tomar a sua pergunta 0 mais sucinta possivel 2 nos der indicagoes coneretas acerca dos valores de tensao e/ou corrente medidos, componentes utilizados, elc., ese escrever em letra de imprensa os. termos cuja interpretacao se torne dificil (alguns termos técnicos, por exemplo) '* Se por acaso no conseguir encontrar alguns dos componentes necessarios no seu fomnecedor habitual consulte os antincios inseridos em cada um dos numeros da revista ou ainda a secgae Topicos para Compras’, onde tem alista dos fornecedores dos componentes mais, dificeis de encontrar. ‘# Nao nos possivel, por motivos que faciimente os leitores compreenderao, responder a perguntas ‘nao relacionadas com os artigos publicados em Elektor ou ainda indicar as possibilidades de adaptagao dos circuitos pornés publicados a outros de outras origens. Também nao podemos fornecer informagoes adicionais sobre Componentes, as quais terao de ser solicitadas pelos nossos leitores, junio dos respectivos fabricantes. Como é facil de entender, aresposta a questoes deste género ocupar-nos- -iaum espaco de tempo demasiado longo em. relagao aquele que a elaboragao da revistaem sinostoma SERVICO DE CIRCUITOS iMPRESSOS ‘Alm de apresentarmos nas paginas centrais os desenhos dos circuits impressos da maior parte dos circuitos constantes em ‘cada numero, possibilitando aos leitores que o desejem a facil execugao da placa de Circuito impresso, temos ‘também disponiveis nos nossos servicos algumas das placas de circuito impresso prontas a ser utiizadas, ja furadas e com indicagao serigrafica da localizagao dos. Componentes. Utilize o postal de encomenda apropriado para fazer a aquisi¢ao do circuito desejado. Os pregos indicados nao incluem as despesas de ‘embalageme portes de correio, pelo que devera incluir em cada encomenda aimportancia necessaria para cobrir essas despesas, Famigs 66107 8.9) NM Poa et wees. 9 8c ame. 3 75-04 Sines eee ar 300, Ltaacse de ‘onimaro gs 20 a0, m0 se Seren dnc pn aenoson toes da electrénica analégica 4. parte: circuitos somadores e diferenciadores O amplificador operacional somador pode muito bem servir como misturador para sinais de BF (batxa frequéncia). Neste artigo, propomos-lhe alguns circuitos deste genero e vamos apresentar o amplificador operacional no seu papel de diferenciador A ligacao de resisténcias so- madoras a entrada inversora de um amplificador operacio- nal permite muito facilmente, como ilustra 0 esquema da figura 1, a realizagao de uma mesa de mistura simples. O utilizador 6 perfeitamento livre de aumentar o mimero de ca- nais de entrada: para cada ca- nal suplementar basta juntar uma resisténcia R, € um poten- ciometro P, que serve para re- gulacao do nivel, Todavia necessario ter em conta 0 facto de que a adicao de cada canal suplementar de entrada implica uma subida do nivel da soma, a saida do mistura- dor. Aadicéo de duas entra- das, 45 quais sojam aplicadas sinais de amplitude e fase identicas, traduz-se por uma duplicacao da tensao de saida, isto 6, por um aumento de ni vel de 6 dB, Dado a resistencia feedback, Ry, e a resistencia de soma terem o mesmo valor (220 kO), 0 ganho individual de cada canal de entrada é unitario. Para evitar uma so- bremodulagao, no caso de varias entradas, pode-se ate- nuar © ganho, diminuindo 0 valor da resisténcia R; (que se poder baixar para 100 kA, no caso de 4 entradas, por exem- plo). Para se obterem boas carac- teristicas de audio utilizam-se amplificadores operacionais, de banda larga e entradas FET (Field Effect Transistor — = Transistor de Efeito de Campo). As correntes de en- trada, muito baixas, que carac- torizam este tipo de compo- nentes, praticamente nao in- fuenciam a queda de tensao continua aos terminais das re- sisténcias somadoras. Conse- quentemente, é possivel supri mir a resistencia de compen- sagao ligada ao pino 3, que é a o bé-a-ba e subtractor. entrada nao inversora do am- plificador operacional. A colo- cagdo deste pino 3 directa- mente a massa no corre 0 isco de provocar, na saida, uma tensdo continua mais ele vada (um offset superior a al- guns milivolts). E essencial, no fentanto, que os sinais de entra- da estejam isentos da compo- nente continua. Para nos por- mos ao abrigo de qualquer surpresa, pode-se eliminar a eventual componente cont nua, que esses sinais de entra- da «desconhecidos» possam apresentar, colocando con- densadores de acoplamento Ch, Coys Cy tepresentados na figura 1 por linkas ponteadas. O valor relativamente elevado dos potenciémetros (80 kO) ‘garante uma transmissao ade- ‘quada dos graves, permitindo assim a utiizagao de conden- sadores de filme plistico com sours capacidade inferior a 1 uF (0 ponto a -3 dB com um con- Fig. 7, Este crcuto somador tem a fungao de misturador de sinaisde | densadot de 1 uF ~ 3,18 Hz) audio; é extremamente simples aumentar 0 niimero de canais de ‘Kutilizagao de potenciéme. entrada, 2 Fig. 2 Um misturador onde os sinais de entrada sao distribuidos por dois canais de saida, coma auda de potencismetros panoramicos(P; a). 75-27 tros com resisténcia menor obriga 4 colocacao de con- densadores para acoplamento de capacidades (e tamanhos) maiores: passa-se aos conden. sadores electroliticos. ‘figura 2 mostra o circuito de ‘um misturador equipado com potenciémetro de 10 KO e. condentadores electroliticos Outro aspecto interessante deste circuito: a seguir a cada potenciometro de entrada en- contra-se um segundo poten- ciémetro. Trata-se de poten- cidmetros «panoramicos», que ppermitem a divisao do sinal de entrada em dois sinais de sai- da, criando assim um efeito pseudo-estéreo». 0 circuito de cada canal de entrada é se- rmelhante ao da figura 1, com a diferenca de que a resistencia de soma € aqui constituida pela resisténcia entre o cursor do potenciometro panoramico a entrada inversora do am- plificador operacional. Se o cursor se encontrar a meio ‘curso, as resisténcias das duas semipistas defenidas por ele sao (teoricamente) iguais. Oganho sofrido pelo sinal de entrada em cada um dos am- plificadores operacionais ¢ igual, ¢ 0 sinal da a sensags de vir do centro, Uma desloca cao do cursor, para a es- querda ou para’a direita, da um factor de amplificagao maior a um dos circuitos inte- grados (IC; ou IC;), pare- cendo o sinal vir da esquerda ou da direita, conforme o caso. Blindagem activa A figura 3 ilustra uma aplica- ‘cao muito interessante do am. plificador operacional tampao nio inversor do artigo do més anterior. O amplificador operacional nao serve aqui unicamente para a adaptacao de impedancias de fontes com sinais de elevada impedancia, mas tem igualmente um papel. de eblindagem activa». Os ca- bos pelos quais transitam os sinais de impedancia elevada sio muito sensiveis aos parasi- tas capacitivos e tém uma ne- cessidade imperiosa de uma blindagem oficaz. A carga ca- pacitiva introduzida pela blin- dagem 6 susceptivel de intro- duzir uma atenuacao para as frequéncias elevadas. Regra geral, as duas extremidades da blindagem sao ligadas a massa. Aligacao de uma das ‘extremidades da blindagem a saida, de baixa impedancia, do amplificador operacional, permite a igualizacao dos po: tenciais da blindagem e do condutor de sinal. Na auséncia de diferenca de tensao, desa- parece 0 risco de deriva 75-28 A= 744,LF356,7LO71 Fig. 3 Uma blindagam activa realzada coma ajuda de um seguidor de tensdo. A bindagem do cabo esta igada a saida do ampiiicador, ‘peracional, Fig.4. Principio ce Fig. 5. Circuito pratico de uma funcionamento de um ‘montagem subtractora. O ganho ampiificador operacicnar do sinal de ciferenca é de 3,3. Subtractor. 6 er ier 101,102,103, = 741,LF386,7L074 sy © © © © © Fe, O Fim Fron 9 [ror 9 1001 9 hoor 2 wv Fig. 6. Transforma-se o ercuito subtractor da figura 5 num «amplficador ‘de medida» colocando em série sequidores de tensao. Para tratamento {e sinais de impeaiincia elevada, a sua ejeicao em modo comum melhor do que a do circuto da figura anterior. felektor Margo. 1991 (carga) capacitiva, Deste modo, a capacidade do cabo é muito reduzida, e mesmo 0 raido causado pelo deslocamento das cargas de- ssaparece. Como é habito com todo 0 cabo blindado, é essen- cial interligar as massas com a ajuda de um dos condutores, € nao da blindagem propria- mente dita. Esta técnica astu- ciosa aplica-se igual mente nos circuitos impressos, onde bbasta, para se obter uma blin- dagem activa, rodear a pista a linda, dum lado e doutro, Por uma pista ligada a saida do amplificador operacional do seguidor de tensao. Subtractores Um andar subtractor nasce da ‘combinacao de um amplifica- dor nao inversor com um am- plificador inversor. O esque- ma base da figura 4 mostra claramente que 0 circuito da entrada inversora ¢ seme- Thante ao encontrado no caso de uma amplificador inversor, apenas com uma diferenca: a ‘entrada nao inversora nao esta ligada a massa, mas a uma se- gunda entrada, E; Sea entrada E; estiver ligada a ‘massa, estamos em presenca de um amplificador inversor standard, A tensio aplicada a entrada E} ¢ invertida e sujeita ‘a um ganho igual a relagao en- ‘tro as resistencias Ry e R, (Ry! IR). Se, pelo contrario, a entrada E} estiver ligada a massa, o sinal de saida nio 6 invertido, © 0 anho da tensao aplicada a entrada E; & de: 1 + Ry/ Ry No caso da aplicacao de uma tensao a cada uma das duas entradas, a tensao invertida, presente na entrada Uzy, sera subtraida @ tensao nao inver- lida da entrada Uey: es (1+ Ro! Ry) — Urs RR, ‘Uma vez que o ganho das duas tensoes de entrada 6 di- ferente, 0 circuito da figura 4 nao constitui um subtractor perfeito: com tensoes identi- cas de entrada, a tensdo de saida (igual 4 diferenca das tensoes de entrada vezes 0 ga- ho) nao € nula. Para corrigir este pequeno defeito basta re- dduzir 0 ganho mais elevado da tensdo aplicada a entrada nao inversora Ups, com a ajuda de um divisor de tensao, de acordo com a figura 8. A colo. cacao de 4 resistencias de valores idénticos conduz a um ganho unitario para as duas entradas. O sinal aplicado a entrada E, é subtraido da ten- sao de entrada E;, € 0 resul- tado ¢ um amplificador opera- eiektor Marco 1991 cional com um comporta- mento subtractor exemplar. Para se obter um ganho mais ‘elevado 6 necessario que a re- sisténcia R; tenha um valor maior do que a resisténcia R ‘Se quisermos ter uma diferen- ‘ciacao correcta, sera neces- sario que R, = Ry e Ry = Ry ‘Oganho da diferenca das ten- 'soes de entrada pode ser cal- culado com a ajuda da for- mula Vor = Ro / Ry = Ry / Ro As tensdes de entrada idénti- cas nao sofrem, teoricamente, qualquer amplificacao: diz-se haver rejeicao. Dado que os amplificadores operacionais, correntes tém uma rejeicao fem modo comum com mais de 80.dB, esta rejeicao depende praticamente apenas das tole- rancias das resistencias utiliza. das. As resisténcisa com uma tolerancia de 1% dao uma re- jeigao em modo comum com 40.dB (o famoso Common Mode Rejection); nos casos exemplares com tolerancias, de 0,1 %, esta rejeicao atinge mesmo os 60 dB. Noutras palavras: os sinais em modo comum corhecem um garho que € 100, ou mesmo 1000 ve- 2es menor do que os sinais de diferenca. O circuito subtractor da figura S apresenta, no entanto, um in- conveniente: as fontes de sinal ligadas as entradas tém como cargas valores diferentes. Aresisténcia da entrada E, 6 igual a Ry; a da entrada E;, pelo contrario, é igual & soma das resistencias Ry e Ry (= R, + Ry) As fontes de sinal de alta impedancia produzem uma deteriorizagio da rejei cao em modo comum, dado que as suas resistencias inter- nas, acopladas as resistoncias de entrada, constituem divi- sores de tensao, tendo cada um deles um valor diferente. No caso de sinais de impedan- cia elevada, colocamse, a en trada do andar subtractor, tampoes, cujo aspecto é o de seguidores de tensao. Eé assim que nasce um «am- plificador de medida» (tam- bém se di de instrumenta- (cao). As duas entradas tém a mesma impedancia elevada, enquanto as duas entradas do subtractor sao atacadas, com baixa impedancia, pelos cir- cauitos integrados IC; e IC;. ‘Um segundo inconveniente do cizcuito subtractor da figura 8 (@ da figura 6) aparece quando se deseja regular o ganho com @ ajuda de um potenciometro: 6 essencial que as duas resis tencias Ry € R; (fig. 8) sejam modificadas de uma maneira perfeitamente idéntica. O cir- cuito da figura 7, também do- | sisténcia Ryz. Existe igualdade tado com resisténcias de en- | nas cargas das tensoes de en- trada do mesmo valor, ndo tem | trada Ej e E}, e a resistencia ‘este problema, Trata-se de um | de entrada ¢ equivalente a Ry subtractor composto por um | ou a Rj. Se se desejar ter en- somador (JC;) com um andar | tradas de alta impedancia, inversor (IC}) ligado em série | basta colocar seguidores de ‘com uma das entradas. Oga- | tensao em serie, segundo a rho pode entao ser facilmente | técnica ilustrada na figura 6. regulado com um simples po- | Nesse caso teremos necessi- tenciometro que substitu are- | dade de 4 amplificadores Fig. 7. Uma montagem subtractora compreendendo um somador (C2) @ um ampliicador inversor montados em série IC.) As duas resistencias {de entrada tém o mesmo valor (10 kD). O valor de 33 KO dado a resistencia R fixa 0 ganho em 3,3. Fig. 8. Um amplifcador de medida: a resisténcia R, dos andares de fentrada fia oganho em 3. A taxa de rejeigdo em modo comum depende, como em todos os circutos subtractores, da tolerancia das resistencias utlizadas. “tencia Ry. O.ganho diferencial ‘operacionais. Contudo, ¢ pos- sivel realizar um amplificador de medida com apenas 3 am- plificadores operacionais, sem perder nenhuma das excelen- tes caracteristicas atras des- critas: elevada impedancia de entrada e regulacao equilibra- da do ganho. © amplificador de medida da figura 8 associa uma impedan- cia de entrada elevada com ‘com a ajuda da resis cesta indicado no interior da fi- gura. A rejeicao em modo co- mum depende, de novo, da tolerancia das resisténcias utilizadas. No artigo do proximo més ire mos propor-ihe alguns circui- tos priticos com subtractores, partiremos a descoberta da compensacao das tensoes de offset, o sterrivel» offset, como ira Ivan IV, czar de todas as Riissias (1530-1584). 75-29 Estes circuits, apesar de simples», colocam proble- mas. Quando se realiza uma ‘montagem interessante, even- tualmente complexa, a alimen- taco constitui muitas vezes, de uma maneira vergonhosa, 0 parente pobre, e so a justa se consegue a conclusao da mon- tagem sem problemas relati vyos a esta maneira de pensar. Isto é perfeitamente logico. Uma vez concluida a monta- gem fascinante, tem de se por a prova, o mais rapidamente possivel, para «ver se aquilo funciona». Entéo, para qué atrasar 0 teste com calculos para determinar as caracteris- ticas dos componentes neces- sarios a realizacao de uma ali- mentacao digna € da monta- gem respectiva? Descobre sempre um transformador, al- guns diodos ow ponte rectfi- cadora, alguns condensadores € 0 regulador de tensao ne- cossarios na sua gaveta de ex- cedentes ou na sua caixa de bricabraque, nao ¢ verdade? Para evitar problemas e de- cepgées — como, por exem- plo, a destruicao de varios componentes — 6 bastante aconselhavel fazer sempre um médulo de alimentagao, como mandam as regras; seja qual fora montagem para a qual ele 6 necessario, e leve isto 0 tempo que leva. Em relacao ao regulador de tensao, fazer a escolha cor- recta dentro do numeroso gri- po de tipos disponiveis € mui- tas vezes mais delicado do que se pensa. Este artigo tem como objectivo facilitar a concepgao e a reali- zagao de uma boa alimentacao ‘a partir do sector, dando-the cconselhos e informacoes prati- cas. 75-30 calculo M 470p-M 47g 1. parte: definigao das suas caracteristicas Pee ae ane de uma alimentagao Uma alimentacao a partir do sector é constituida, regra geral, por um transformador, uma ponte rectificadora, um condensador electrolitico de carga (de filtragem ou tampao) e um regulador de tensao. Utilizando componentes normalizados e disponiveis em todo o lado, é bastante facil fazer um médulo de alimentagao a partir do sector. Ocircuito de base Quando se trata de fazer um modulo de alimentacao, os valores maximos requeridos de tensao e de corrente sao sempre, regra geral, a primei- ra consideracio. A partir da tabela | é possivel fazer uma primeira seleccao do tipo de regulador de tensao a ulilizar, Isto ja fornece uma primeira indicacao com bas- ante interesse, Fornece tam- bém o intervalo de valores de tensao, no qual deve estar compreendida a tensao forne- cida pelo secundario do trans- formador, e o valor nominal de corrente de saida requerido pela alimentacao, Neste artigo, colocamos como premissa que se trata de um ‘modulo de alimentagao a par- tir do sector capaz de fornecer uma tensio unica positiva compreendida entre 5V e av. Tabela 1. Caracteristicas técnicas dos reguladores de tensdo positivos. 1 | 06 a1 | os or | os. or | os or | os. 01 | Os. 01 | os 01 | os elektor Margo 1991 a fh L {das almontagdes para ciruitos eloctronicos. Os valores a atnbuir 203 diferentes componentes determinam-se faciimente com a ajuda de formulas @ -regras de aproximagao» dadas no texto, Os valores minimos de ten- soes de entrada, dados na ta- bela 1, indicam que, para garantir um bom funciona- mento de um regulador de tensio da série T8XX, a tensio de entrada deve ser superior em pelo menos 3V a tensao de saida nominal. Em conse- queéncia, a tensao proveniente do transformador deve im- pperativamente, depois da rec- luficacao e alisamento (ou fil tragem), ser superior em al- ‘guns volts a tensao de entrada minima requerida. Nao se deve esquecer que esta ter- sao esta longe de ser perfeita: devido a rectificacao e a0 con- densador electrolitico de fil- tragem, ela tem sempre uma tensao de ondulacao residual relativamente importante. Apesar de um multimetro li gado a saida apresentar um valor médio que ¢ superior em 3V a tensao requerida pelo regulador, 6 muito provavel que (pela existencia desta ten- sao de ondulacao residual mencionada atras) 0 valor ins- tanténeo da tensio possa ser mais baixo. 0 grafico da figura 2 ilustra Claramente a afirmagao desta diferenca entre estes dois valores de tensao. Neste exemplo, a tensao de saida do regulador é de 12 V. Portanto, deve-se ajustar 4 diferenca mi ima de 3 V — que deve exis. tir entre a tensao de entrada e a tensao de saida do regulador — 0 valor da tenséo de on- dulagao residual. Upa, © valor eficaz da tensao continua Ucc uma das meias ondas da ten- sao altema, um par de diodos dessa ponte. Por este facto, & preciso ter em conta ama perda de tensio de aproxima- damente 2V: 1V por diode. Fazendo 0 total de todas estas tensoes parciais chega-se a uum valor de tensao minima a fornecer pelo transformader, Yen, de: Usignt BUnis+ Ura +205 Para que o regulador de ten- sao possa funcionar sem pro- blemas, ¢ indispensavel que a tensio de entrada seja sempre superior a este valor minimo Esta condicao sera cumprida se a tensao do secundario do transformador for suficiente- mente elevada e a tensao de ondulacao residual for baixa. Ovalor atingido pela tensao de ondulacao residual de- pende, em principio, de dois factores: da capacidade do condensador electroliice de carga e da corrente consu- ida (pela carga ligada a ali- mentagao). Uma intensidade de correnie maior necessita de um condensador de cay cidade proporcionalmente maior se se quiser manter a tensdo de ondulacao residual num dado valor. Este valor cal- cula-se com a ajuda da «regra de aproximacao» simples se- ‘guinte: Uye= (10x): C Nosta formula, a corrente 1.8 dada em mA e a capacidade fos terminais do condensador | em UF. de carga (fig. 1) ¢ igual a0 valor efas da tens aterna | Condensador 0 transformador menos @ iti queda de tensao Up aos termi- electrolitico e Tals dos diodos da ponte rect | transformador Existe uma segunda «regra de aproximacao» que se pode utilizar para determinar as caracteristicas (0 que se cha ma também dimensionar) do ficadora, No caso de utlizacao de uma ponte rectificadora, a descarga da corrente de carga do condensador elec- trolitico, activa, entre cada Fig. 1. Oesquema electrénico de base serve de exemplo a maior parte condensador electrolitico: a capacidade deste condensa- dor deve ter um valor a volta dos 2200uF por ampere de corrente requerida a saida Portanto, @ inutil procurar, ‘para ura alimentagao que for: nega 500 mA, um condensador de 1100 uF (valor que nao é normalizado). Para este caso | Oto exercicio primoroso. basta por em série dois con- | Comecemos por examinar a |] densadores, um de 10004 © | tabela I: a corrente de saida fone amr100 HE requerida permite utilizar um A conclusao a tirar ¢ a se | soguiador de tensio do tip — ‘78M12. Este componente sera, todavia, levado aos seus limi- tes, sabendo que a sua cor- rente de saida maxima chega ‘aos 780 mA. Por esta razao, € recomendavel utilizar o re- gulador de tensao 7812, cuja corrente maxima de saida é de 1500 mA, o que é mais que su- ficiente no nosso caso. Accorrente de saida de 600 mA impée a utilizagao de um con- donsador electrolitico com uma capacidade de Um exemplo pratico ‘Vamos exemplificar 0 dimen- sionamento de uma alimenta- cao capaz de fomnecer 12V e Juma corrente de 500 mA. Com a ajuda das formulas e das re- {gras ja mencionadas neste ar- tugo, nao devera ter 0 mais pe- queno problema em resolver Escolhe-se um condensador ‘com o valor normalizado mais proximo do valor pretendido, sabendo que os condensa- dores electroliticos tem tole- rancias bastante grandes (4+100/-80% no pior dos ca- Sos), Depois de se ter calculado 0 valor da tensio de ondulacao residual, Ujy, com a ajuda da formula dada atras, procede- -se ao calculo do valor de ten- so Ucq exigida 20 socundario do transformador. Para o fazer também utilizaremos a formula dada atras, K tensio de servico do con- densador electtolitico ¢ agora muito facil de determinar: basta multiplicar Uc, por 1,414 (que ¢ 0 valor da ralz de 2) , £22001(1000/800)= 1100 HF Como este valor nao é um valor normalizado, teremos de nos contentar com o valor nor- malizado mais proximo: 1000 uF. Em seguida calcula. -se a tensao de ondulacao re- a pn na pers sm aa Si tans : Bie tater aera | t= SPSOMA) sy vida deve-se adoptar um valor ainda mais elevado!). Passe- mos agora ao dimensiona- mento da corrente de saida do transformador. Uma terceira Poderemos, agora, determinar a tensao que deve ser fome- cida pelo secundario do trans- gieara de eproximacaos | frmder aprendida a forca da expe- Hiéncia) recomenda a utiliza | y.,- I2V+3V+5V+2V (20 de um transformador que 1A fomeca & saida ume conente | __22V _igey superior om 50% a intensidade de corrente de saida requeri- da para a alimentacao que se 4 © resultado obtido sugere a ‘quer realizar. utilizagao, no nosso caso, de 2 ut ss| vec qT cet 2p Usonie Fig. 2. Grafico que lusta 2 relacao entrea tensio alternadafomnecida 'Pelo transformador, a tensdo de saida e a de entrada do reguiador, assim ‘comoa tensdo de ondulagao residual 75-31 um transformador com um valor normalizado de tensao de secundario o mais proximo do valor calculado, por exem- plo 1SV. Se quiser, em relacdo a tensio, dispor de uma pequena re- serva, 6 possivel introduzir sem qualquer risco um con- densador electroitice de valor ‘mais elevado (2000 ou 2200 uF. sendo este itimo valor mais ‘vulgat). A sua utilizacao faz di- minuir a tensdo de ondulacao residual. Esta margem de se- ‘guranga nao tem nada de obri- ‘gatorio porque ja se dispoe de algumas «reservas secretas»: com uma corrente de saida de 500 mA, a queda de tensao aos terminais dos diodos da ponte rectificadora 6, sem duvida, inferior aos 2V mencionados atras (0,6 a 0,7 V) e da tabela 1 tira-se o valor da tensao de en- trada minima necessario ao re- gulador de tensao, valor este que € de 148 V (ligeiramente inferior aos 18 V uilizados nos calculos). A tensao de servico do condensador electrolitico deve ser no minimo igual ao valor eficaz da tensio de saida do transformador, 0 que nos dé 1S Vx1414=21,2V. Se se adopta uma margem de seguranca de 25%, obtem-se, como valor da tensao de ser- vigo, 25 V. Por isto € conve- niente um condensador que tenha uma tensao de servico de 25 V. Se optar por realizar uma alimentagao «topo de gama», € preferivel utilizar um condensador de 2200 uF/38 V. Em relagao ao transformador, necessario utilizar um capaz de fomecer 1,5%800 mA, isto 6, 150 mA. Este valor nao colo- ca nenhum problema, sa- endo que os tipos de trans- formadores normalizades for- necem uma corente de saida de 0,8 A ou, para o modelo imediatamente superior, 1 A. Atabela | tem tambem, o que id facilitar a vida, os valores ‘maximos e minimos de tensao Tequerida a0 secundario do transformador a utilizar, assim como a corrente de saida (do transformador) necessaria em fungao dos diferentes tipos de reguladores de tensao exis- tentes Tensao demasiado elevada Ate ao presente, s6 nos in- teressamos pela tensdo de en- trada minima do regulador de tensao. Existe também uma tensao maxima de entrada, de- finida por cada fabricante 75-32 ‘como sendo um valor absclu- to, que representa uma proibi- edo «absoluta» de a ultrapas- sar — uma tal sobretensao pode provocar uma répida destruigao do regulador. A tensao maxima de entrada para um regulador do tipo BIB é de 33V. Ocalculo da tensao no secundario do trans- formador da um valor de 19 V. Este valor ¢ «delicado», pois nao é normalizado. Utilizando um tansformador de 18 V, a tensao fornecida sera ligeira- mente inferior a0 que se teve ‘em conta no dimensionamento Classico do condensador elec- ttolitico que foi de 2200 UF/A. Nestas condicoes, a solugao consiste om utilizar um con- densador de maior capaci- dade. Se, pelo contrario, deci- dir utilizar um transformador que forneca uma tensao no se- cundario de 24 V (valor nor- malizado imediatamente su- pperior), confrontado com 0 problema da tensao de entra- da méxima do regulador: 0 re- sultado da formula 24Vx1,414x2Up 6 uma tensdo de 32V, valor perigoso por- que proximo da tensio de en- trada maxima de 33 V. Quando © circuito esta vazio (ou quando a carga a ele ligado so exige uma corrente bastante fraca), a tensao nos terminais, do condensador electrolitico de carga subira a um valor de 36 V, como esta ilustrado cla- ramente nas duas curvas da figura 3, Visto que a resistencia intema do transformador diminui quando 0 circuito esta em va~ 210, 6 logico que a tensao for- necida pelo secundario seja li- geiramente mais elevada do que a tensao de pico na saida ‘Alem disso, a queda da tensio fos terminais dos diodos da ponte rectificadora sera igual- mente mais baixa. Normalmente os fabricantes dao o valor da tansao de saida de um transformador com a carga maxima aplicada aos seus terminais. Quanto mais, pequeno é um transformador (Corrente fraca), menor é a sua resisténcia interna (enrola- mentos com fio de espessura reduzida) e maior sera a di ferenca entre a tensao em va- zio ea tensao de pico em carga. © uansformador utilizado no pequeno esquema da figura 3 nao € o pior que se pode en- contrar.. Condensadores de bloqueio Cada regulador de tensao in- tegra um amplificador dotado de uma reaccao oposta, que, a imagem de todo o amplifica- dor operacional que se preze, tem tendéncia a oscilar. Por esta razao, ¢ obrigatorio utii- zar condensadores de bloqeio colocados entre a massa ca entrada, por um lado, e entre a massa € a saida do regulador, Fig. 3 Esta representacio gréfica mostra claramente que a tensio Uce formecida pelo transformador, @ susceptivel de subir de uma maneira ‘brusca quando ocircuto estiver vazio. ‘elektor Margo 1991 por outro. Além disso, é im- portante utilizar condensa- dores de fraca inducao. Os condensadores electroliticas nao bastam; 6 necessario utli- zar condensadores de tantalo ‘ou de dieléctrico rmltiplo, Poténcia Quando se fala de tensao ¢ Corrente, isto implica neces sariamente que se fale tam- bém de poténcias: uma poten: cia de saida, uma poténcia de entrada e uma poténcia que existe entre estas duas. Um calculo muito simples: potén- cia de entrada~potencia de saida=poténcia diferencial Nao contando com o consumo proprio do regulador (5 mA no maximo) é simples calcular a poténcia dissipada (perdida) multiplicando a diferenca de tensao pela corrente de saida Tomando como exemplo a fi- gura 1, a poténcia dissipada é de 3 Vx08 A= 1,8 W. Esta po- téncia faz aquecer o regula dor, cujo invélucro € dotado, para este efeito, de um orifico metalico que pode fixar este componente a um dissipador, atenuando a dissipagao de calor produzido pelo regula- dor. A maior parte dos regula. dores de tensao trazem uma proteccao que evita proble- mas de sobreaquecimento do componente: quando a tem- peratura atinge um valor muito elevado, a corrente de saida diminui e, por consequencia, a tensao de saida também dimi- ui, Nao existe nenhum risco de, neste caso, 0 seu regula- dor estoirar. Se pensa utilizar a totalidade da margem de cor- rente de saida disponivel, ¢ in- dispensdvel utilizar um dissi- pador com caracteristicas convenientes para a libertacao do calor. ‘Quando se pensar em levar a alimentacao aos seus limites, 6 necessario fazer com que a temperatura do regulador nao ultrapasse 50°C (dimensio- nando bem o dissipador). Isto 6 quente, mas continua a ser possivel tocar no regulador sem queimar demasiado os dedos. Num segundo artigo consagra- do ao calculo de alimentagses itemos falar no dimensiona- mento de pontes rectifica- doras. Iremos forecer tam- bém as caracteristicas técni ‘cas da maior parte dos regula- dores actualmente disponi- veis. o Discreto amplificador high tech 2 x 100 W/4.Q 1. parte ainda uma caixa ESM ‘Nao, desta vez nao lhe vamos propor urn amplificador com uma poténcia adequada a sonorizagao de um estadio de futebol. Vamos antes realizar um amplificador em tecnologia discreta; dai o seu nome, onde a poténcia de saida possa, em fungao da carga que deve atacar, evoluir entre os 60 W (8.Q) e os 170 W (2). Os watts fornecidos por este aparelho sao, no entanto, de uma qualidade fora do vulgar, e permitem-lhe atacar as colunas de som mais reputadas. Mesmo cargas de 2. nao lhe Jevantam qualquer problema e o seu comando ¢ feito sem a menor distorcao audivel. O circuito é perfeitamente simétrico e, se nos abstivermos do condensador de entrada, de acoplamento em tensao continua. Desde que se fale de amplifica- | para a obtencao de uma reprodu- | ferior a que se poderia supor, con- dores, é-se sempre confrontado | cao sonora de excelente qualidade | trariamente ao que pensa uma com a sempre eterna questao de | numa sala. Esta poténcia é, muito | grande parte das pessoas. Um re- saber qual a poténcia necesséria | frequentemente, sensivelmente in- | vendedor de material de audio tera a tendéncia de propor a um even- = ) | tual cliente um amplificador de 200 W, em vez de um de 20 W. Ve- jamos qual a diferenca de pressao sonora (ou aciistica) entze estas ‘duas poténcias: uns magros 10 dB, bem menos do que se teria o direi. Caracteristicas téenicas: Poténca continua 60 22 Vel numa carga de B to de esperar de uma diferenca de THD 0 10W (21 Ver numa carga de 4 poténcia eléctrica de 180 W. O que 70W (1855 Veh numa carga de 20. 10s proprios verificamos quando, Poténcia musical nos numerosos testes de escuta de rium alfaante de 2) 200 W (1 KAP eck. 20%) (todos pos quetrioe lenibrainae de fazer no laboratério, nos servi Banda passa Zhe veo MH (3.6) Osorio harmonica aasow sannW zaNsoW | Ha foot code | cope lum vuimetro numérico. E facil, one tors “ome ones, nessas condicdes, saber muito pre forsee Wa 808, 82148) cisamente qual a poténcia neces Ost de nemadiagin 0.05% (1,280 Hla 1) saria para um dado tipo de colunas | Tau desis ew te aD his io deena forecer a pressao sonora requeri Covert masa oe sda 15 peo da. Apenas excepcionalmente é Relaao sal rade 1008 (1 necessario mais do que alguns Impedinea oe sca 002018 Toe ea ‘rats ae aumertarmocs © voRIe 0,04 £2 (a 10 bite) veremos 0 vuimetro subir rapida- ae ery, Tse nao aumente senao segundo um factor igual a 10 vezes o logaritmo da diferenca de poténcia. 1 Quais as conclusoes a tirar daquilo 75-33 B= ATs. A Rye Rg = 4408, Fa FB Rye 2201, i Ash Ry = 2210, ‘e Ba fin ay = 15K. A fi ig y= 100, ie Pr aR Tag Ra 10008 fo fiy = 2700 Ff i Ra Re Re oa Fig. 1. Oesquema ‘mostra muito laramentea festutura simetrica este ampiticador, que ja fol aitor 1, Que nao ¢ necessario dar muita importancia poténcia, sob pena de nos enganarmos redondamente: 80 W constituem uma poténcia mais do que suficiente para 95% dos audidfilos. 2. Que é melhor dispor de um bom amplificader de 80W do que de uum de 200 W, de qualidade media (de salientar que, neste caso, a di- ferenca de pressao acistica ¢ de apenas 6 dB). Os verdadeiros amantes de musica ja terao, sem diivida desde ha muito tempo, tira- do as suas proprias conclusoes. Um numero de watts pode, ta0- -somente, impressionar um grupo de amigos ou conhecides pouco ao corrente das coisas da alta- -fidelidade, Falta, contudo, reco- mhecermos que existem colunas de som extremamente vorazes de onergia, as quais 6 necossario apli- car centenas de watts para que se revelem em toda a sua plenitude. Mas felizmente este tipo de colunas 6 extromamente raro, ¢ néo entra no quadro das competéncias do amplificador que aqui nos propo- ‘mos descrever. Sabe sem divida, ou acaba de aprender, que sao necessarios me- ‘nos watts do que geralmente se ‘pensa. Entre agora no seu auditorio favorito e agarre num amplificador de excelente qualidade e de potén- cia média, com um preco acessi vel. Tera grande pena de se se- parar dele. Regra geral a quali- dade de um amplificador segue ‘uma curva paralela & da sua potén- cla, de maneira que nao precisa mais esperar amplificadores de “spouca poténciao. O sector do mercado dito «alto de gama» tomou enfim consciéncia da situagao, 0 que explica podormos ai encontrar, cada vez com mais, frequéncia, amplficadores de po- tencia «moderada», quer dizer, compreendida entre os 50 W e os 70 W, apresentando inegaveis qua- lidades de concepcao inteligente € excelente estabilidade para impe- dancias baixas. Estas consideragdes explicam que 6s tenhamos pensado, durante ‘uma das nossas tltimas sessoes de ‘brainstorming, que podenia ser in- teressante propor-lhe, depois de ‘um mimero impressionante de am- plificadores de diversas poténcias, como o The Preamp e 0 VIRGIN LFAIS0, para citar apenas dois, um amplificador novo, cujas carac- teristicas de poténcia e qualidades intrinsecas 0 classificassem defini- tivamente na categoria definida ‘como mais alta. O seu desenvolvi- mento foi mais longo do que tinha- ‘mos previsto, mas é este o preco que devem pagar as montagens de qualidade. O resultado é de ad. mirar tanto pelas suas qualidades ‘estéticas como musicals. Uma aproximagao perfeitamente simétrica Aquando da definicao do caderno de encargos deste amplificador, escolhemos qualidade em vez de 75-34 a ee ee quantidade. O resultado desta es- colha é um amplificador que for- nece 60W a uma carga de 80 170 W (200 W de pico) a uma carga de 20. A electronica ¢ perfeita- mente simétrica e na parte de bai xa poténcia escolhemos transis- tores duplos para garantir uma boa simetria e uma excelerte estabili- dade. A figura 1 mostra 0 esquema deste amplficador. Com a ajuda de uma linha horizontal imaginaria é possi- vel dividir este esquema em duas partes simétricas. Estes dois sub- Conjuntos idénticos apenas diferem nos componentes usados no circui- to de feedback e no diodo de Ze- ner ajustavel, utilizado para a re- qulacao da corrente de repouso dos transistores de potencia. En- ccontra-se ainda um circuito de cor- receao C.C. (tensdo continua) ac- tivo, destinado a manter a zero a componente de tensao continua presente na saida, quaisquer que Sejam as cizcunstancias (0 amplifi- cador na sua totalidade esta aco- plado em tensao continua) ¢ um Circuito de proteccao. Este circuito cesta encarregue de assegurar uma temporizacao, aquando da ligacao A comrente, a monitorizacao da ten- ‘sao continua de saida ea medida da corrente a fornecer pelos tran- sistores de salda. E foi com pleno conhecimento de causa que nao previmos 0 dispositive de protec- cao electronica no andar de saida, pois nao encontramos electronica de comutacao capaz de efectuar uma limitacao de corrente sem produzir sinais parasitas audiveis. ‘Tambem nao vamos dizer que a concepcao deste amplificador seja revolucionaria, Se esta materia € ‘um dos seus passatempos favor tos, sabe bem que ¢ extremamente dificil encontrar, entre todos os modelos de amplificadores pro- postos em todo o mundo, uma aproximacao digna desse qualif cativo. Contudo, conseguimos con- ceber uma montagem bastante ori- ginal, associando as vantagens de diferentes configuragées de ampli- ficadores de poténcia. Optamos por um ganho em malhia aberta que nao fosse muito importante, o que permite reduzir o feedback, 0 que 86 traz consequéncias benéficas ara 0 tratamento do sinal. Cada um dos diferentes andares que constituem 0 amplificador apenas contribu muito parcialmente para © ganho total de saida, de forma que a distorcao introduzida por cada um deles ¢ bastante pequena. Sea isto juntarmos uma seleccao r- gorosa dos componentes utiliza- dos, entéo ja se fez uma boa parte do caminho que leva a um conceit de amplificador de boa qualidade. Examinemos um pouco mais de porto o esquema. A entrada encon- tramos o inevitavel amplificador di ferencial, sob a forma do transistor T, para a parte superior do amplifi- cador (¢ T; para a metade inferior). elektor Marco 1981 Oganho dos andares diferenciais de entrada esta limitado a cerca de 100. Os colectores dos primeizos andares estao ligados as ampli cadores diferenciais situados a se guit, a saber, T; (e 74). Oganho deste andar ¢ 22. Encontrase em sequida, cob a forma do transistor Te (@ Tyo), uma fonte de corrente comandada, A regulacao da cor- rente de repouso do andar de po. téncia ¢ feita com a ajuda de um diodo de Zener ajustavel, constitu do por um conjunto de 3 transis. tores, entre os colectores destes dois transistores. E a partir daqui que se faz 0 comando do andar de poténcia; este inclui os drivers 7; (© Tyx) associados a 3 transistores de poténcia montados em paralelo, para cada uma das duas metades; ¢ para estes, o resto dos componen. tes constitu, de facto, um superse- guidor de emissor. E aqui esta. chegamos a saida, finalizando as sim a parte tedrica desta monta- gem, pelo menos no papel. Na pra: tica varios projectos ¢ tentativas precederam a concepgao defini tiva, tal como aqui se apresenta, Aescolha dos componentes Trata-se de um ponto que se perde muitas vezes de vista, em virtude das dificuldades de fornecimento que muitas vezes se encontram, Aproveitamos para dizer aos nos 808 revendedores de componentes @ de kits 0 quanto apreciamos 08 esforcos feitos para seguir as nos sas montagens mensalmente pro postas nesta revista. E falemos um ouco sobre os meandros do de senvolvimento desta montagem. Ti nhamos optado, a principio, pelos transistores de potencia da Philips Components; seis meses de espera e numerosos telefonemas mais tarde, nem mesmo Ihe tinhamos visto a cor, ainda que se tratasse, dizia 0 catilogo, de componentes standard. E desta forma compreende-se me- thor porque leva tanto tempo antes de nos encontrarmos em presenca de um amplificador funcional (...e porque talvez as coisas vao tao mal com a Philips), Dado termos optado por um con- ceito simétrico, a igualdade das caracteristicas dos transistores do andar primario adquire uma grande importancia. Como nos en- ‘contramos em presenca dum con- ceito que se pode dizer simétrico 0 quadrado, o menor desvio numa das partes tem igualmente conse- quéncias na outra metade, dado esta tentar corrigir a situagao. Nos primeiros ensaios utilizamos tran- sistores BC emparolhados, mas ti- vemos grandes (doce eufernismo) problemas do ponto de vista de re- gulacao da corrente continua (ins- tabilidade térmica). Isso explica que nos tivéssemos resignado a utilizar para a montagem definitiva verdadeiros tansistores duplos, mais caros, 6 certo, mas as ex- celentes caracteristicas valeram a extravagancia. Estes componentes tomam a forma de um par de tran- sistores idénticos, montados sobre ‘© mesmo substrato, solucéo que garante um funcionamento perfei- tamente simetrico © um acopla- mento térmico sobre o qual nada haa dizer Inversamerte a0 que sucedeu no andar primario, onde optamos por transistores duplos dispendiosos, of transistores utiizados na parte de poténcia, vindos da $GS- “Thomson, 840 muito acessiveis apresentam caracteristicas técni- ‘cas fortemente aceitaveis; a banda passante destes transistores nao tem, na verdade, uma largura muito importante, mas'a sua curva de ga- nko € bem rectilinea na parte onde. 1nés previamos a sua utilizacio, ©, 0 que @ muito importante no caso presente, as caracteristicas dos ti- pos PNP e NPN sao praticamonte idénticas, A montagem definitiva Nao @ de excluir que uma répida vista de olhos ao esquema da figura 2 Ihe tenha feito franzir as so- brancelhas. Mas fique tranquilo, que a situagdo nao ¢ tao deses: erada como a primeira vista po- deria parecer. O que se descobre neste esquema 6 0 conjunto do amplificador com a sua regulacao C.C. e 0 dispositive de proteccao. E todos estes com: ponentes encontram lugar numa aca de 10 18 cm. ‘entrada encontramos um con- densador de 2uF (C; e C) em paralelo) encarregado de bloquear a componente continua que o sinal fornecido pelo pré-amplificador possa conter. Seo seu pré-ampli- ficador ja inclui um condensador de saida, podera nao utilizar C, e Cy; mas entao tera imperiosamente de evitar ligar a este amplificador um pré-amplificador desconhe- cido, dado este poder nao dispor da proteceao previstal Encontramos de seguida um filtro passa-baixo constituido pela asso: cacao da resistencia Ry © do con. densador C;. Este tipo de malha encontra-se em inumeros andares de poténcia modemos, onde limita ‘a banda passante do sinal de entra- da; nestas condicdes, o amplifica dor nao tem a menor hipotese de ser forte de Intermodulacao Tran- sitéria (TIM = Transient Inter Mo- dulation, em inglés). Se se tomar 500 como o valor da impedancia de saida do pré-amplificador, 0 onto a ~3 dB deste circuito situa. 150 a0 redor dos 180 kHz. Chegamos agora ao andar de en- trada, Ai tornamos a encontrar a notacao numérica utilizada no es- quema da figura 1, o que devera permitir estabelecer facilmente as, correspondéncias. T; é 0 par de transistores da metade positiva (nao do sinal de entrada, mas do amplificador) ¢ 7; 0 da metade ne- ativa. As fontes de corrente dos dois andares diferencias estao centrados sobre os transistores 7; © 7, A corrente que circula através, de cada transistor diferencial esta ajustada para um pouco mais de I'mA. O ganho dos andares di- ferenciais € determinado pela rela: (cao entre o valor da resistencia de colector e a resisténcia de emissor. E 6 aqui que se descobre a primei- ra compensacao em frequéncia, correc¢ao que toma a forma das malhas RC R/C; © Ry/C;, Estes pares de componentes definem a Jargura de banda passante em ma- Jha aberta, aqui com um valor de 500 He, Os transistores 7, (e T,) associados as fontes de corrente T; (@ Ts) cconstituem um segundo andar de amplificacao. Este andar desempe- nha uma dupla funcao: nao so- oe bana into ov om um condensaor de Od om pare ar 2 ra fg "en 0 ae —400, mo ay Re 100k ae SmanW me = os my 470. Fy = 1 MO Te Np kt se ‘ica MATOOMATOQO Fk at 12m, Cantensatees: Gre, Tu MKT CGCx= 20 0 6 6) = 330F Gob OC Gy = 2 620 oF estrone Gy = waar 6 = Sade 220 F/O Veal Oy 270 0.0, dea tne Sv ‘dom 0.0, 1e0 deta oon B,D, 0 = ns188 rere, ‘ako Py TTT 003800 FF Sua220 cw ios i, -e0140 For 7 e679 Ty Te =B0Ot Toy esse a Feb BaD aac n elektor Mango 1991 mente fomece um ganho adicional, de forma a que o primeiro andar nao tenha de fornecer sozinko 0 ganho necessario, mas constitui um adaptador de impedancias entre 0 andar de entrada e o amplificador de corrente situado a seguir. A ten- sa0 de roferéncia das fontes de cortente toma aqui a forma de dio. dos electroluminescentes (LED). E importante saber que a queda de potencial aos terminais destes LEDs ¢ de 1,6 a 1,7V (sao LEDs High Efficiency, ou seja, de alto rendimento). Outro valor qualquer de queda de tensio traduz-se por tum valor de correrte diferente dos 5 mA requeridos por cada transis- tor do segundo andar. Com os amplificadores de corrente T, € Typ aproximamo-nos da parte de potencia desta montagem, cir- cculando aqui uma corrente de mais de 20mA, quando em repouso, Esta corrente @ necessaria para ermitir que os transistores de co- mando (drivers) Tys e Tyr possam fomecer uma corrente suficiente em todas as circunstancias. Os colectores de Ty © Tiy encontram- -se ligados entre si por intermédio dum diodo de Zener ajustavel. Esta configuracao em push-pull contri Dui, de forma nao negligenciavel, ara o ganho total (0 ganho 6 fun- ao do valor das resistencias de emissor dos transistores T, e Tio € da impedancia dos andares de po- téncia ligados aos seus colectores). Este «diodo de Zener» @ neces- sario para a regulamentacao da corrente de repouso do andar de poéncia. Regra geral este zener toma a forma de um transistor. Di- versos ensaios pouco satistatérios fizeram-nos concluir rapidamente que um tal zener de um s6 transis- tor ndo apresenta 0 comporta- mento adequado para compensar correcta e rapidamente a deriva termica (em temperatura) do andar de poténcia. Isso explica o termos ‘optado por uma versao de um tran- sistor com trés juncoes, solucao es- ssa de funcionamento quase perfei- to. Eesta técnica tem uma segunda vantage: encontramo-nos em presenca de uma fonte de corrente quase ideal, na qual as variacoes de corrente através dos transis- tores nao influenciam sensivel- Chegamos enfim a0 andar de po- téncia propriamente dito, Ele en- globa os transistores de comando T,s (@ Ty.) @ 08 transistores de po. teéncia Tyya Ty (@ Tiga Ta). O tran sistor de comando é do mesmo tipo que 0s transistores de potencia. Eainda que haja transistores de poténcia capazes de fornecer, cada um, a totalidade da poténcia necessaria para este andar, nos referimos utilizar um paralelo de {trés transistores de poténcia mé- dia. Esta aproximacao permite uma melhor distribuicao do calor por toda a area do dissipador, além de que, muito frequentemente, o < : ae 20.26 tansistores de poténcia média apresentam melhores caracterist- ‘cas do que os seus irmaos «maio- A saida do amplificador encontra- ‘mos a quase inevitavel malha cons- tituida pela resisténcia Ris e 0 con- densador Cjx; ela tem por funcao, fazer com que, mesmo para fre- quencias elevadas, o amplificador dotecte uma carga a saida. A indu- tancia (self) L, esta encarregada de limitar 0 tempo de subida do sinal, no caso de cargas fortemente ca. pacitivas. Este dispositive de pro- teceao tem 0 inconveniente de in- serir um amortecimento ligeire mente menos eficaz da carga em froquéncias elovadas; mas tranqui- lize-se, pois a 10 kHz o factor de amortecimento, no caso de uma carga de 80, ainda ultrapassa os 100. feedback faz-se por intermédio das resisténcias Riz @ Rie. A cor- reccao C. C., baseada no amplifica- dor operacional IC}, constitui uma parte importante desse feedback. Devido a inexisténcia de conden- sador na malha de feedback, as tensoes continuas sotrem a mesma amplificacdo que as tens6es alter- nas. E devido a fraca assimetria da regulagao em tensao continua dos andares diferenciais de entrada (inevitavel, devido a diferenga dos valores das resisténcias de base © as diferencas entre os transistores NPN e PNP), ¢ indispensavel con- seguir que a tensao de saida do amplificador soja mantida perma “Tat L ik nentemente a0 V, recorrendo a um cirouito ausiliar. Esta a fungdo de- sempenhada por IC). O sinal de aida comeca por atravessar um fil- ‘wo passa-baixo (R/Cz,) antes de atacar o LF41] montado como inte- grador. A tensao de saida deste amplificador operacional chega, vvia resistencia Req, ao ponto nodal das resisténcias Ri € Ry. A tensdo de alimentacao simétrica de IC, € extraida da tensao de alimentagao primaria, com a ajuda dos diodos zener Dig (e Dy) € das resistencias Res (@ Req) encarregues do seu co- mando em corrente. A parte inferior direita do esque- ma, centrada nos transistores Tp) a Tye, Constitui 0 dispositive de pro- teccao. Orelé de comando da sai- da do amplificador esta ligado, através dos transistores Tye € To, entre a massa ea tenséo de alimen- tacdo negativa. Quando o amplif cador ¢ ligado, ter-se-4 posto a zero a bascula biestavel constituida or Ty € Tes, devido ao bloqueio de Tye, de mancira que Tos fica a conduzir. Tay introduz a temporiza- (cao requerida para a ligacao a cor rente, Na verdade, € necessario que 0 condensador C; se carre- ‘que através de Rep antes que a ten- a0 base-emissor de Ts seja insufi- ciente para este permanecer em ccondugao. A activacao do relé pro- duz a iluminagao do LED D;, 0 que indica que tudo esta bem. 73) en- carrega-se de controlar a corrente de saida do andar de potencia. Atraves do divisor de tensio for: Fig.2.A electronica 10 Biscreto em toda ‘asua simplcidade. A aproximacio escothida, tnicamente tecnologia aiscrota, ‘expicao tamanho 4 monager. mas esquecer que ela Integra iquaimente lum dispositive de sseguranga, @ tudo "50 apenas numa tunica placa. Fig. 3. Dois modelos do alimentagao. A figura sas propoe uma versao ‘monotenica, enquanto a vb» representa a alimentagao ecessaria para estereotonica deste ampiticador, vera 1 otra con nile ae cet wane ineae!12 nem 8 aed to gaat tema dm de montage em creat ‘rabaho ge 10 nimo(en. 08 Semers| 2036401054101) ‘9pacas de wolanets 2 ‘nas de women MS 2 snes ara, ‘cara 10-22), spades ara 0 Ty icaua 10-70-99 1 espa 07 RW to Sefer 14875 SH au so Fechar Sk. 75: st 75-37 sta ds components ‘a abmertagso| Pa areata de? stsepus ‘tatomatotaa 2 ws) Pex ea ‘imertag par ‘tort oad? SZ Wale 20 700. -cncenadres ‘ecroiees 10 00 0 ra ‘mos se almertai0 braver esie do ‘pita sra etal 10.00 pF ov 1 pone etter BW 640 NR 508 6 Seumes eperas resin Tecra 1h FE ep ‘noxporady 1 fase threo 2A ve prs vrs mor 2 ers tinea “08 (1 Fiseman PO 100 near bgt 2200 ‘Bkminpocontt, brotindade om 6 Fig. 4 Representagdo da serigrafa de implantagao dos ‘companentes na placa desenhada ppara.a moniagem Todas as ‘montagom vertical Ostransistores de potencia facontram-se na era da placa, para faciltarafxaga0 20 issiador 75-38 mado por Ryy € Reg, este transistor mede a tensao presente aos termi- ais das resisténcias de emissor de Tip @ Tw. Se a corrente ultrapassar 5A (0 que corresponde a um total de 3x8=15 A! atraves dos trés transistores de saida), o transistor Tp) entra em conducao, permitindo © basculamento de Try/Tas, de forma que o relé actua nos préxi mos 5ms. Amedicao da tensao continua presente na saida faz-se por intermédio do filtro passa- baixo Ryy/Cy/Ry/Cio. Se esta ten- séo ultrapassar cerca de 1 V (indi- cando uma anomalia no funciona mento do amplificador), Tz, entra fem conducao, caso a tensao seja negativa, ou T,;, caso seja positiva, Nesta situacao tem-se igualmente a activacao do relé, por intermédio da bascula. No caso de entrada em funciona- mento do sistema de proteccao, a seguir a uma intensidade de cor- rente demasiado alta, ou a pre- senca, na saida, de uma tensao continua, o rele permanecera ac- tivo até que se corte a alimentacao. Para retomar o funcionamento nor- mal ter-se- de torrar a ligar o am- plificador a corrente (reiniciali- zando a temporizacao, bem enten- dido), isto na condieao de se tor ro- mediado a situacao que tinha pro- vocado a actuacao do relé. A tensao de alimentacao nominal do amplificador ¢ de 2 30V © a tensdo em aberto nao devers ultra- passar os 2 x 37 V, Em principio, cada andar de poténcia possui a sua propria alimentacao, mas isso nao impede, bem entendido, de realizar uma versao estereofonica, deste amplificador e de a alimentar com apenas um transformador. ‘Mas disso trataremos no proximo paragrato. Alimentagées de todo 0 género Exister, em principio, rés aprox magoes possiveis para realizar a alimentagao de um amplificador fem construdo: uma versdo mono- fonica, uma versio estereofonica composta de dois blocos monofe. nicos na mesma caixa ou ainda uma versao realmente esiereofo- nica, possuindo apenas uma ali- meniagao para os dois amplifica- dores. As duas primeiras aprox: rmacées sao as melhores em termos de diafonia (separacao de canais). A figura 3a dé-nos 0 esquema de ‘uma alimentacao para a versao mo- nofonica, onde se utliza um trans- formador de 225 VA. Esta poténcia ¢ suficiente para fornecer conti- ruamonte, a uma carga de 80, a poténcia mencionada nas carac- teristicas tecnicas. Nao nos pare- eu digno de interesse escolher lum transformador capaz de forne- cer a poténcia continua a uma carga de 20. Regra geral, a resis- tencia nominal minima de uma coluna de som ¢ de 49; 0 exame a curva de evolucéo desta impe- dancia mostra que ela apresenta al «guns picos, podendo descer 20s 3, ou mesmo 20. Mas, para a repro” cdo de sinais musicals, 08 con. densadores tém uma capacidade suficiente para fomecer a corrente recessaria, mesmo no caso de B- cos relativamente longos, dado apresentarem nada menos do que 2 x 20 00 uP por canal A alimentacao tinica, para uma ver ‘sao estereofonica deste amplifica- elektor Margo 1991 dor (fig. 3b) necessita de um trans- formador com uma poténcia ligei- amente superior, Para uma utiliza ao «normals, poderemos conten. tar-nos com um transformador de 6A. Se as colunas que o amplifica- dor deve atacar apresentarem uma impedancia muito baixa, 6 prefer vel entao a escolha de um transior- mador de 10 A. A filtragem ¢ efec- tuada por 4 condensadores de 10000 uF por polaridade, o que corresponde, em valor absoluto, a0 dobro da capacidade de filtragem disponivel numa alimentacao em versao monofonica; mas como sao necessarios dois blocos monofoni: cos para ter um amplificador es- tereofénico, o resultado é pratica- mente idéntico. Os condensadores utilizados 1m uma tensao de servico de 50V, 0 que nos deixa uma margem de ten- sao suliciente. Se nao conseguir ar- ranjar este tipo de condensador podera utilizar a versao de 63 V (de dimens6es ligeiramente mais avan- tajadas). E eis-nos chegados ao fim desta primeira parte. No segundo artigo iremos debrucar-nos sobre.a reali zacao propriamente dita, Um con- selito: ainda que Ihe tenhamos pro- posto a serigrafia de implantacao dos componentes, tenha paciéncia nao ponha ja maos a obra, dado essa tarela carecer de conselhos importantes. Se nao conseguir esperar, comece or juntar os componentes a utili Zar, perdendo algum tempo a Te: lectir sobre qual 0 tipo de transis. tores duplos que pretende usar: os SSM «baratinhos», ou os MAT, mais caros, assunto sobre o qual ainda voltaremos a falar oe diapasao electrénico para guitarra para tocar sempre afinado A guitarra é um instrumento musical que necessita, para se tocar, de afinacdo muito frequente; pelo menos antes de cada utilizacao. O grande numero de auxiliares de afinagao, como o diapasao (de garfo ou de palhetas) e outros diapositivos similares, é Prova evidente de que se trata de uma operacao que dificilmente se pode qualificar de simples. O diapasao electronico para guitarra vai constituir estamos convencidos, um auxiliar precioso tanto para o amador como para o profissional. Desde a «noite dos tempos» que o | tes: estdo longe de ser de realiza- | inconveniente de um uso delicado uitarrista utiliza, como ajuda na | cao facil e 0 iniciado apenas muito | em ambientes barulhentos, mas afinacao do seu instrumento musi- | dificilmente — para nao dizer | tambem apresenta algumas vanta- cal, um diapasao de garfo ouumde | nunca — aprendera a afinar cor- | gens. Aaltura absoluta do sinal é palhetas — que, como mostra a fo- | rectamente. Mesmo os diapasoes, | garantida pela preciso de um cris- tografia no inicio do artigo, tem a | sejam eles de garfo ou de palhetas, | tal de quartzo. Mesmo se se for aparéncia de flauta de Pa tubular. | nao sao ideais (atencao, que nao | pessimista relativamente @ quali- Se esta atento a evolucao das coi. | dissemos... idiotas). Osinal sonoro | dade desse quartzo, a tolerancia sas, decerto sabe que existem hoje | produzido por um diapasao de | nunca ultrapassara, no pior dos ca. fem dia no mercado dispositivos de | garfo ¢ relativamerte fraco e de | sos, 100 ppm (partes por milhdo», afinagae electronicos, que foram | duracao muito breve. No caso do | ou seja, 0,01 %, A obtencao das di comercializados antes de serem | diapasao de palhetas, 0 sinal pro- | ferentes notas necessérias faz-se aceites, com mais ou menos suces- | duzido tem a duracao e a forca do | por divisao da frequencia do 50, pelos conhecedores. Os diapa- | sopro do quitarrista, mas 0 resul- | quartzo, com a ajuda de um factor soes desta natureza sao particular. | tado da afinacao depende da quali- | de divisao adequado. Apés ter-se mente populares entre os iniciados | dade deste instrumento de afina- | escolhido os factores de divisao ‘ou entre profissionais que tenham | cdo. correctos, passamos a dispor de de afinar a guitarra em ambientes | O nosso diapasao , de facto, uma | seis notas, cujas alturas sao perfei muito ruidosos. Estes diapasoes | versio electronica do diapasao de | tamente afinadas umas com as ou tem infelizmente dois inconvenien- | palhetas. Ele tem, tal como este, o | tras. Para simplificar ainda mais a Fig 1. Aatinagao do diapasio 6 demnica pela implantagao de ‘diocos numa ‘maiz, segundo lima téeniea facil de caller. afinacao, se ¢ que ¢ possivel, opta- mos pela geracao do tom sob a forma de uma onda sinusoidal pura ‘com um nivel acustico constante. E, por outro lado, fazemos apelo a0 ‘melhor instrumento de medida dis- ponivel neste dominio, 0 ouvido, Esta abordagem tem a vantagem, relativamente aos auxiliares de afi- nagao mecanicos ou acisticos (que indicam apenas se a afinacdo esta perfeita), de treinar o utilizador, sem este se dar conta disso, a dis: linguir as diferentes notas. Ea me- lida que o tempo passa vai-se veri- ficando que a afinacao do instru- mento se faz cada vez mais facil: mente, Nao é em vao que se diz que é a malhar ferro que se fica ferreiro (provérbio conhecido). Os acordes O nosso projectista aprenden a sua custa que a afinacao de um instru- mento de misica esta longe de ser uma «péra doce», Inocentemente, abordou, durante a definicao do caderno de encargos deste pro- jecto, um redactor, guitarrista nos tempos livres, perguntando-Ihe ‘quais as frequéncias que um diapa- sao electronico deveria fornecer. Apos um briefing de mais de uma hora, consagrado as diferentes es- cealas, alturas, timbres e outras no- tas e tonalidades, ainda nao tinka conseguido obter uma resposta sa- tisfatoria: que mau professor de miisica, podera pensar-se! Nés optamos, afinal, por 2 modos de afinacao. Comecemos pelo pri- meiro: a afinacao segundo a escala de temperamento igual (dita escala temperada ou cromatica), Nesta escala universal, o intervalo entre duas notas sucessivas ¢ sempre igual a *V2. A segunda maneira de afinar, que festa muito em voga entre os guitar- ristas, € a afinacao por harmonicas. Trata-se aqui de favorecer a pro- ducao de harménicas altas tocando ‘elekior Margo 1991 a corda de uma maneira muito es- pecial E relativamente facil, numa guitar- ra, fazer oscilar as cordas sobre a primeira, segunda ou terceira har- monicas. No caso de uma guitarra bem afinada, pode-se chegar a produzir, com dois acordes di- forentos, harmonicas que tm exactamente a mesma altura. ‘Tomemos um exemplo: a quarta harmonica da corda mi grave, mis, possui a mesma frequéncia (62,4 x 4) que a terceira harmonica da corda la, (110 x 3). Se estiverin- teressado no calculo destas fre- quéncias, € melhor traduzir tudo {sto em termos matematicos: 0 qui- druplo da frequéncia da corda miz 6 igual ao triplo da frequencia da ccorda lag (4 miy = 3 1a). Atabela 1 propée um corto nimero de afinacdes por harmonica com uma frequéncia idéntica. Com a ajuda dos cinco pares indicados facil proceder a afinacao entre as diferentes cordas. Mas isso nao é tudo, ¢ tambem necessario que a altura absoluta esteja certa. Mas por esse lado nao ha problemas, dado que o la, tem a frequéncia normalizada a 440 Hz. A frequéncia com que se afina a corda la da gui tarta € quatro vezes menor (2 oita- vas), ou soja, 110 He. A partir desta Tabela 1 Frequéncias da atinagao por harmonicas im, aie fel = "9557 He Sy aur ene mi, ~ 330M frequéncia, ¢ das diferentes rela: (Goes definidas pelas flautas, pode- ‘mos langar-nos nos calculos e ob- ter as frequencias indicadas na tabela 1. E dada toda a liberdade quanto escolha, para uma afinacao pes. soal, mas a escala temperada tem teoricamente vantagens, se se de. sejar tocar com outros instrumen. tos. Muitos guitarristas preferem, no entanto, afinar a sua guitarra se- gundo 0 método das harmonicas, or acharem «melhor» © som pro: duzido. Odiapasao Felizmente que 0 conceito do dia- ppasao é mais simples do que a teo- ra sobre notas, escalas e outras no- goes de musica evocadas atras. Se nos abstrairmos da alimentacao, a ‘montagem cujo esquema se encon- tra na figura ] decompoe-se em quatro subconjuntos: 0 oscilador a quartzo, © divisor programavel, 0 gerador sinusoidal e o filtro de sai- da. Ij, constitui 0 cérebro do oscila- @lektor Margo 1981 dor a quartzo, representando X, 0 coracao. £ indispensavel que IC, seja um inversor sem buffer, o que ‘explica termes foito uso de um cir- ccuito do tipo HCU. O condensador ajustavel C,, permite ajustar (pode- “se duvidar) a frequencia de oscila- Gao a exactamente 12 MHz, se dis- user de um frequencimetro para 0 efeito, Se nao tiver um tal aparelho a sua disposicao, resta-Ihe colocar © cursor numa posicao mediana. sinal fornecido pelo oscilador cchega, via buffer ICi., a um divisor programavel, IC,, um 4059. Este di- visor tem quatro entradas BCD que permitem a programacao, sob a forma de um niimero de quatro al- garismos, do factor de divisao. Esta programacao utliza, por um lado, tum matriz de 6 x 16 diodos, D, a ‘Dye (Sossegue que nao vai ser ne- ‘cessario colocar todos os 96 com- ponentes) e, por outro, um comuta- dor rotativo Sy, Pola presenca de cortos diodos auséncia de outros é possivel pro- gramar o factor de divisao requeri- do para cada uma das notas que S; mite escolher. saida de IC, dispomos de um si- nal cuja frequencia é 16 vezes su- perior a frequencia requerida. Este sinal serve de relogio a IC; este re- isto de deslocamento de entrada serie-saida paralela em & bits, as- sociado a IC;,, produz uma sinusoi- de em 16 passos, da frequéncia re- querida. O principio de funciona- mento de IC; € o seguinte: tem-se uma transmissdo constante de suns» para 0s registos de desloca- mento, enquanto a saida Qy se en- contra no nivel légico baixo, e de «zeros», enquanto esta saida esti- ver no nivel logico alto. Sabendo que partimos de um es- tado légico conhecido, apenas zer0s no registo de deslocamento, obtido pela inicializacao durante a ligacao a corrente, teremos uma al- 2 elie. os stp Temancia de séries de § «uns» ¢ 8 «zeros» a passar pelo registo. Os niveis logicos disponiveis nas sal das do IC, sao convertides, por in- termédio das resistencias Ri a Ris, num valor de resisténcia que deter” mina, juntamente com Ris, 0 ganho do amplificador operacional IC. E desta forma que se encomtra, sai- da de IC,,, uma tensao mais ou me- nos sinusoidal. Os «degraus» de que talvez estivesse a espera séo filtrados em parte pelo condensa- dor C; contido na malha de feed- back de IC. ( sinal disponivel a saida de IC), € uma sinusoide muito aceitavel. Apenas restam vestigios das 15: € 17 harmonicas. No entanto, como esta iltima se encontra relativa- mente longe da fundamental, & muito facil de eliminar com um fil tro RC de segunda ordem. Omesmo nao se passa com a 15" harmonica, cuja frequéncia se en- contra mais perto da fundamental, sendo impossivel eliminar todas as frequéncias parasitas. Isto explica fo termos dotado cada uma das seis, notas com um filyo distinto «colo- ‘cado em linha», com o auxilio do segundo circuito do comutador $;, Son Dispomos assim, no contacto cen- tral de Sy, de uma sinusoide mais, do que satisfatéria (distoreao har- monica < 0,04 %), isolada por IC, ‘Oponto de corte dos seis peque- nos filtros encontra-se aproximada- mente a um factor 0,8 do ponto — 34B de uma combinacao RC tinica. 0s valores dados aos componentes a0 tais que os pontos de corte sao, praticamente idénticos as frequen- Clas das notas comespondentes. Poder-se-a ligar a saida do diapa- S40, que a resistencia Ry protege de curtos-circuitos, a entrada de qualquer amplificador para guitar- ra, ou mesmo de outro tipo qual- quer. Onivel de saida, que de- pende em certa medida da fre- quéncia, situa-se entre os 450 e 50 Ver. Devido a esta caracteristica de de- pendencia da frequéncia, o utiliza- dor tem a impressao de um volume mais constante do que seria se oni vel de saida do amplificador fosse sempre o mesmo para qualquer frequéncia. A afinagao do diapasao Antes propriamente de se poder proceder a afinacao, deve-se co- mocar por realizar a montagem. Afigura 2 propoe a serigrafia de implantagao dos componentes. ‘Oseu exame atento permite visua- lizar a técnica de montagem verti cal das resisténcias de polarizacao ao nivel légico baixo (pull-down) Riga Ry @ as seis fileiras de diodos Dy a Dig Sa0 estes diodos que nos ‘vao servir para fazer a afinacao, pois sao eles que estabelecem os factores de divisao de IC;. A pre- senca de um diodo corresponde a uum «lr légico, © a sua auséncia a tum «O» logico. Tomando-se uma a uma cada uma das notas, verifica- ‘mos que dispomos de 16 posicoes para implantacao dos diodos. A tabela 2 indica quais sao 0s dio. dos a utilizar em fungao do metodo de afinacao escolhido: escala de temperamento igual, na parte de cima; @ harménicas, na parte de aixo. Verifica-se que cada fileira ‘comporta grupos de 4 diodos que definem o factor de divisao no for mato BCD. So se der ao trabalho de verificar matematicamente estes factores — n= 12 Mz/' 16 f— veri- fica que os arredondamentos nem sempre obedecem as regras aprendidas na escola Optamos pelo arredondamento que produz a frequéncia mais pro- wima da frequéncia requerida aera G é Ge = aurenoy err C= nF aust 606 route y= 10 10 Dba mar48 (er tate pra reo ig ner) 1c, = Pencanga tc. = Pence 1c = Pos 5, = somaae tat 2 ceca 6 pages x ee 8 incon ce lastest propa de improtssona de aracao (Ge pars, de (gin) sre peg OBERT Sam er ue pear pela mao. Gerrans exter Fig. 2. Representacao da serigyania de Implantagao dos componentes na placa desennada paraesta ‘montagem. A montagem ‘vertical dos dlodos permitiy ubizar uma placa de uma 56 face, 75-41 Fig. 3. Apenas se ‘montam os diodos necessirios, Pode. 'Sesver agut, com um pouco de ‘maginagao, a nota 75-42 ‘elektor Margo 1991 ‘Mas nada o impede de definir a sua propria relacao de afinacao sendo necessatio, nesse caso, re: calcular 08 filtros — escolhendo, ara cada caso, o arredondamento, ara cima ou para baixo, que 0 aproxima mais da frequéncia pro: carada, Resta pensar na alimentacao do diapasao. Como 0 consumo de cor- rente ¢ apenas de 12 mA, a solucao mais pratica consiste numa pilha de 9V. Quanto a duragao da mesma, nao se inguiete, O nosso prototipo continuou a funcionar correctamente mesmo depois de a tonsao ter baixado para 4 V. E quando a tensao da sua pilha cair para valores tao baixos, 6 tempo de a colocar no lixo (num contentor provisto para esse efeito), Tabela 2. Atinacao segundo a escala de temperamento iqual (ou cromatica) wes va ssl ue no ele 7 6 6 lM 8 2 me ° 1 ° 1 Bam | oe —°— ov 0 er | ‘ay ® fi ® Noo we ma —*— ~| — —'~ mom ~*~ ‘e, + ° . 158 He = =) = on] — ~*~ ~fow ~*~ - ‘ot 3 ® 2 7 Yeon | — — ‘6a _61| oso ~*~ —| — — ‘pss —| — ost ‘050 ovo & 3 ° 4 7 Boom | — — “ora o| — ~*~ ~| — — “ovo ov es mm 2 2 7 Riou | — — "ow —| — — “oo oar ‘vas oas| on Tota 36s ‘Nina por hamencas vo 15 a safe an woe [we 7 we 5 le we eS o ° 0 ° v | wan | om —"— on} — —"~ —|os ~*~ os oe lay 6 5 1 ' Toowe patos —|oa ~"— —|— ~~ vail om —_— e § : | 1 4 wore | — ow — oes} — —'~ on| — —'~ om] ~~ ‘ou on 2 3 8 | 3 5 ‘sete | ~~ “bee ost] oo —"— —| — — ‘ose osa] — 051° — 0 Ay 3 0 3 « aosm |) — ome om] — —"~ —| — — oro oe] — —'~ me 2 2 ? a sone | — — “ow —| — — “oo —| — cor ‘oee ons] — — ‘vee ont | Tota: 33 dos ‘Stones, ro maximo, 72 es introdugao a codificacao e descodificagao duobinaria J.Buiting Com cerca de uma diizia de sinais MAC de TV, acessiveis a partir de satélites como os TV-SAT2, TDF-1, Olympus, Astra, e, em breve, 0 BSB, é surpreendente notar que relativamente poucos engenheiros electrotécnicos e entusiastas da recepcao de TV via satélite tenham consciéncia dos pormenores técnicos essenciais da tecnologia MAC. Este artigo debruca-se sobre um dos aspectos do padrao de transmissao MAC que até aqui receberam muito pouca atencao: a codificacao e descodificacao Varios padroes novos de transmissao de sinais do TV foram estudados e discutidos depois da celeuma levantada elas atribuigoes de canal e posicao orbital, na WARC 77, Embora esses estudos resul- tassem em propostas para di- ferentes sistemas, nao hove ninguem que ndo concordasse com a necessidade de trans- missao de imagem analogica e de som digital, com base num esquema de multiplexagem na frequéncia PAL, SECAM © NTSC para as emissoes terres- tres de TV. As propostas para dois siste mas MAC-A e MAC-B tiveram vida curta, dado nao providen- ciarem uma separacao com- pleta dos blocos de som e de Imagem ao nivel do sinal de modulagao e, para além disso, serem dificeis de adaptar as larguras de banda dos canais de TV via satélite existentes (de notar, contudo, que o MACB ainda é usado na Aus- tralia). Um terceiro padrao, 0 MAC-C, desenvolvido pela IBA e recomendado e aceite pela EBU, usa um sinal de mo- dulacao multiplexado no tempo, no qual 0s componen. tes da imagem analogica mul- tiplexada em frequéncia sao rmisturades com um bloco de som e de dados modulado em PSK 2-4, com uma cadéncia de 20,28 Miu’. Isto torna o MAC- este sinal | tema'e a sintese da mensagem | mentos ou emogoes das pes- ‘nao 6 de forma alguma dificil, | que o computadar gerou em res- | soas. Nos pademos dizer uma porque @ segmentado natural: | posta ao que ouviu. Assumindo | simples palavra, como «Ola», de mente. Ele consiste em consoan- | Que os problemas das fases an- | tal forma que ela comunique © tes (Sem vibracao forte das cor- | teriores foram todos ultrapassa- | nosso contontamento por ver al ddas vocais) alllemadas com vo- | dose que o computador formulou | guém; ou 0 nosso alivio por ter fas (Com forte vibragao das cor- | o que quer dizer, a resposta tem | aparecido, ou como estamos {das vocals). E desta altornancia | agora de ser falada, Em certo | zangados: ou surpresos. © por ai fue resulta o alargamento @ es- | sentido, atarefa é agora inversa | adiante, Mas a pesquisa esta a treitamento do tragado. Afigura2 | da de -etiquetar~: 0: computador | decorrer, no senbdo de determ: mostra a andlise acistica que o | grou as -etiquetas» certas @ ar~ | nar qual a forma como uma pes computador realza sobre essa | ‘anjou as palavras para formar | soa comunica estas subtilezas frase, produzindo uma espécie de | uma frase, e agora o sinal acus- | emocionais pela fala, ¢ coro es mapa dos pormenores internos | tico tem de ser geraco, Os blocos | tas podem ser detectadas e re do.sinal, Mais uma vez, as trontei-- | de construgao usados para for- | produzidas pelo computador. Os fas entre as palavras so faci- | mara rase falada sao sons ndivi- | resultados prelimnates da incor mente detectadas. , 0 Sistema de Entradas’ | componente minado porto série, e se nao é 0 ‘Saidas Autonomo por Microcon- | No nosso caso, a interface de E/S | caso, ¢ sempre possivel equipa-los twolador da Elektor, do programador 6 conectada, atra- | por uma médica quantia.. com a © ponto alto deste circuito 6 que o | vés do seu porto de comunicacao | condicéo de existir um conector de programador de 8751 é gerado por | série RS232, a um PC (IBM & Com- | expansio disponivel no interior do tum circuito integrado do mesmo | pativeis; os possuidores de Atari, | referido computador. tipo a que se destina, a saber, um | do Amiga e de outros CPC vao fi- BIS1H. car amuados... mas nao podemos Todo 0 programador de microcon- | fazer grande coisa se os computa | O ambiente twolador, como no caso presente, | dores do Gigante Azul e seus clo- | Se antes de nos debrucarmos so- ‘ou de qualquer outra meméria pro. | nes, sem esquecer 0 MAC, bem | bre os pormenores técnicos do es- gramavel (EPROM, PAL, EEPROM | entendido, se tornarem normaliza- | quema relativamente simples desta e outros GAL) ¢ essencialmente | dos de facto). Este método apre- | montagem fizermos uma ideia so- constituido por duas partes: uma | senta duas vantagens: 0 cabo de li- | bre a maneira de o colocar em de alimentacao, e tensao neces- | gacao, que naotem senao trés fios, | aberto, isto permitir-nos-4 com- saria ao funcionamento da monta- | 6 flexivel e pode ter um comp | preender melhor a abordagem gem, assim como os diferentes ni- | mento de varios metros e a instala- | adoptada veis de tensao necessirios a pro- | cao do programador «sobre» 0 PC_| Como o dissemos mais atrés, 0 pro- gramacio, e a outra de uma inter- | nao necessita de nenhuma des- | gramador ¢ conectado ao porto face de entradas’saidas (B/S) que | montagem dado que o conector do | série de um PC. ©. Bailleux 75-55 Fig. !.Nadacomo | O 8751H que comporta o progra- um diagrama mador assegura as diferentes fun- tempor ara goes necaasiras eo Acionaento ae, correcto da montagem. Ele co- imonor ove se | ‘aca por assegurat a comunicagso ea aera S232 com 0 PC. mere.querse | preteen simples: oPC envia, See ieor_|| some neanlo aauewiLi os os Geicdagame | manda constinidos da um byte de temporal de a comando, eventualmente seguido foparnente dou | Somano mie seguido UpfrerAtne | Siceedoe toperu am. tepeeta lum ou varios bytes. do programador sob a forma de ‘Tome-se um exemplo: para ler um byte na EPROM — visto que se 0 faz num 8751 a janela —no endere- ¢0 0, o PC emite 0 comando 03 se- guido dos operandos 00 e 00, indi- cando com 16 bits © valor do en- dereco. Por troca, o programador emite para 0 PC 0 byte lido no en- dereco indicado. Nada como um diagrama temporal, como o da figura 1 ou o da figura 2, para me- Ihor perceber como as coisas se ‘passam, no caso de uma programa- ¢gao (fig. 1) ou no de uma leitura (fg. 2) Fig, 2. Desta vez Um comando de teste permite veri- trata-se deum ficar se o programador se encontra giagrama temporal | operacional, condigao sine qua non ‘altura de um bytena EPROM, desse comando. mos pelo. material figura 3 prova-nos, ‘comporta dois 8761 Toten 1 0¢ comandos do programador. para 0 bom desenrolar do resto do processo. O programador recebe fem eco os dois bytes argumentos ‘Vamos limitar-nos a isso. Para in- formacées mais amplas encami- nhamo-lo para o ficheiro READ ME da disquete de programa ESS1474 indispensavel a realizacao desta montagem e disponivel junto da Publitronic. Depois destes prelimi- nares, 6 tempo de nos interessar- Uma vista de olhos ao esquema da se for neces- sario, como a utilizacao de um mi- crocontrolador simplifica as coisas. Nao se assuste, a montagem nao IC, é na ver dade um suporte FIN (Forca de In- ssercao Nula) no qual se ira encai- Fone | orate ‘a doa | | brey | tese tc 7 Hy | Sue ime, eum fonts + ossn oxy | See : | totes F + asin | | BV tn tens nega on on | Tae Sagan ae in Mies me 75-58 aes man Ty 22.

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