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Rawk) Junho falciatssel prego 550$00 Carregador universal CdNi ig Cer ial iy E 6 40 Complete, pré-amplificador EMC Rey ames ere bere ta ones Sone tacit ee She pani he ao enon Aterago de nora: 0 0 Senaras de atesealnca ode «qulaer ‘hehe naan etndo nese Sere da no nds Bats ey lo poses Dros de reproduc: oo ee "Poland Stour Sap 25100 Aachen — RFA SC Procter owes Gant Fon © ‘oat et Acad re ‘epono Lagan Gente enegécios Correktor Paginas de Cis Mercado Nameros atrasados Anuncios gratis Servigo Elektor Indice de anunciantes (O bé-4-ba da electronica analégica (Vil) Em todos os ampiiicadores esconde-se uma oscilagao potencial, Neste artigo iremos falar sobre as origens. deste fendmeno e das medidas a tomar para o evita. © -b8-c8 das medicoes () No primeira «episédio» daquele qua imaginamos como ssendo um pequeno curso sobre tudo 0 que se relaciona ‘com medicao, falamos dos erros e das grandezas da me- dida. Nesta segunda parte, vamos falar da pratica das medigdes de tensao. Placa multitungao para PC (I) Neste segundo artigo consagrado & placa mutitunao ppara PC, vamos dedicar-nos a montagem dos compo- nantes, & cua calbragao depois do concluida e a0 modo {de emprego para uma utlizagao pratica, ‘Complete () Apresentamos-Ihe, neste nimero, o mais novo dos pré- -ampificadores Elektor, aparelho que baptizamos de «0 CCompleto~ por sabermos que possui tudo 0 que se pode dese barramento FC © barramento FC é uma boa soluedo para reduzi, de ‘uma forma importante, o numero de ligagoes entre 08 d= vversos integrados. Minicoluna de graves (I) ‘Arminicoluna de graves que the propusemos no més pas- sado é uma coluna auténoma, destinada amelhorar are produgao dos graves de qualquer sistema de Audio, Neste segundo artigo vamos debrugar-nos sobre 0 Seu andar de poténcia @ sobre 0 médulo de alimentacao. Gerador de tung6es baseado num microprocessador (II) Esta sequnda parte descreve, com pormenor, os aspec- tos relativos a realzacao e funcionamento deste gerador de fungdes de comando digital e controlo por quartzo. Carregador universal CaNi ‘Gove modulo de carga para acumuladores de CaN que respandera, assim se espera, a toda e qualquer exigén- Volume 7 — Numero 78 ISSN 0870-1407 78-28 78-21 78-38 78-51 No préximo numero: Como ja é traci¢ao, apréxima digo da Elektoré um numero ‘dupa, aue descreve mais de com montagens praticas. Aqui ficam flguns dos titulos mais, sugestives: ‘© Comutador de entradas audio por comand logico ‘* Ampiticador UHF compact '* LED pisca-pisca economico luminagao automatica para escadas « Alarme de transbordamento ppara banheira « Distabuidor de sinal de video ‘© Monitor de tempo de acesso a0 disco «Placa de experitncias para cows Como nao podia deixar de ser. o nosso destaque deste rurnero vai para o mats novo dos pré-ampiiticadores, Eloktor — 0 Completo, No entanto, saientamos ainda texto »Carregador universal CaN» eas continuacdes das ‘montagens da »Placa multi- fungao para PC» e da Minicoluna de graves, 78-03 ASSINATURAS Ltizeopostaidestacive! que se incon ear ana agra a Praca de aeematra anus 5100800 (Agarese Madara por via apea— 7100S00) Europa 11 600$00: outros paises — 47 Sosa: numero qualse nia a fssinatura coresponde sempre 20 ‘hs segune bo a ecepgao do pedi deasenatura nos nossos SSerigns. Caso pretend equine ‘Sncante na su feraeedor aba Utizeo nosso -Sertgo de Numoros Aassaoe: SERVICO DE NUMEROS ATRASADOS, Talcoma a nome indica, este serge desta seapora “isposigo dos nossosetoces 08 ‘mero da revista Best™ Que | Faca os seus peddos paraa nossa ‘esignacea “Senco Elektor”. N30 Seesquga de aereseontar 250800 poruma rust para Contrainte Fs, por a normal ou 475800 para Imai de una evi: Se preerer Feeborarevsta por ia area tora {Se envar 405800 por uma so evista {94738800 por mas de um ‘emplar para despesas de tenbalagem eportes ve core. Este a 1e2 aseat 78 is1ge21-24 "9720 2-90 6 33:96 31732 sra2ie 35-48, 37 39540 58-60 61-606 69-72 ‘or 73-786 81-94 380 {tl qv ue Preco cesootacos as ‘esqotados “ss esngtados ‘Ss ogotadoe “soos cesgatados ‘myotado ay ‘esgotados ‘758 ‘08 sos 11008, ‘SERVICO DE CONSULTAS TECNICAS (CT) Este sorigodestina sea dar ‘sistent aes nastot eres que tenham diculdades na constucso ‘Sealgins dos progctos, ‘prosentadoa smn Etter. AS ‘vests podem ser aprocentadas peo teletene 7 27 63.Garede ce {Esa todas as toras-feras, ent fs t2ea0 1a moras Durante os ‘mazes de Juno eAgostocste Sorige nao funciona ‘Tamem podem ser ftas perqureas raves de cata ewida recamerepar faanossa morada. rs ajuda aeponder rape © btesortomente ae suas questies feshaematereapos sequrites pontes Perguntas um sobreserto co Fesposta com oseuendoreco frevamenteeserto@ Sevidamente singe. + Marque canto sper esque ‘Sora para nos muito mas tao responder Ine se tomar soa Dergunta mais eucnta possi! © hos der nese elektor Junho 1991 2c0rca ds valores de tenso ou Utzads, ete e sp eserever am trade mprensa os terms cua Plorpretagao se tome ete {alguns tormos tveneos por Sent) 1 Se por senso nfo consegui fncontar alguns Soe fomscedarhabual cansute 08 uncles nsendos em cada um ‘Sosmumeros darewstac id @ Seeqao™Tenicos para Compras ‘nde tom asin dos lomecedores Soscomponentes mais ices de *# Nacnos &possivel, por mativos (que tacamente os teoces Compeeondorae responder a Derguntas na rlaconadas com bstatigos puoicados om Eek Sunda indicaras poseticades Se adaptacae dos arcutos por os pubesdos a outros de Guts Dagane, Tambem nao podemos fomoceriformagdes asicionae sobre componanios, as qua, {erho de sor sotetadas polos ossom etree uno doe respoctosfabreantos Coma eae! de entender. Fespostaa questo deste genero Deuparinesa um espaga de ‘ompe damasiada longo om rmacboaqute ave aeboraGio SERVICO DE CIRCUITOS IMPRESSOS Alem de apresentarms nas paginas Contras oe desenos dos cette Improssos damaor pate os humo, posstitando os etores She ote afar execute {amb csponies nos nossoe reutoimpresso prostas a ser ‘Gbieadas ja uradas e com indicarao serqraea ds ocalzacso ‘dos componcntes Use postal ‘de eneomanda apropriads para favor anusiga0 do creo sesoad. (Os pecos incicados ndoineluem as Sespesas de embalageme pvtes Seceree, pala que dover nclut ermcadnéncomendaa pain Sespesas Space rasa” Seeatanit shierar ake SC ence retin ane eevee gta 78-04 ames 80 1774. 8, =) (one Bete bese EN ac 208 Pe ab 2 ne gegszaen a Rava. ac aise Se aecsises. bebett 2 areca ‘Sunes pretnos coi Bg Sonim o: 220-8200 oe oho en arse Uz de Ue nto eV, Geonnor steam sates Tonabes ingests Servos econ pra nosso eres 1. parte: resposta em frequéncia e compensacao Em todos os amplificadores esconde-se uma oscilagao potencial. Basta uma ligeira amplificagao, associada a um pouco de realimenta¢ao positiva para ele comegar a oscilar. Paradoxalmente, é preciso igualmente ter em conta uma outra regra: quanto mais 0 ganho é baixo, mais a entrada em oscilacao se produz de uma maneira mais facil. Nesta parte do bé-4-bé da electronica analégica iremos falar das origens deste fenémeno, assim como das medidas a tomar para o evitar. Estava subentendido, para to- dos os circuitos descritos até ao presente nos diferentes ar- tigos, desta descoberta da electronica analogica, que nao havia problemas de oscilagao. Na maior parte destes circui- tos isto era em parte verdade, na condicao de que a reali- mentagao actuasse efectiva- ‘mente a0 encontro do sinal de entrada; ou, de uma maneira ‘mais tecnica, na condicéo de que a realimentacao estivesse fem oposicao de fase em re- lagao ao sinal de entrada No caso de um amplificador operacional, este desfasa- mento de 180° € conseguido pelo facto de que uma das suas entradas esta invertida em relacao a outra. Tudo se passa, entao, sem o menor problema e o circuito fica es- tavel, na condicéo, no entanto, de que nao aconteca desfasa- mento no par de realimenta- ‘cdo. Atencao: na pratica, as coisas nao sao tio simples as- sim, Os condensadores «destasadores» AA razao desta tendéncia para ‘entrar em oscilacao € encon- trada nas capacidados parasi- tas que nascem tarto entre os diferentes andares no interior do circuito integrado como na entrada e na eaida do amplif cador operacional Se associado a uma resistén- cia, qualquer condensador € capaz de actuar sobre a ampli- ude e a fase de um sinal. Estas capacidades parasitas consti- tem, no trajecto do sinal do o bé-a-ba da electrénica analégica amplificador operacional, fi tos passa-baixo. Na sua forma mais simples, um tal filtro é constituido, como ¢ ilustrado na figura 1, por uma resistén- cia e um condensador ligado a massa. Os dois graficos, que formam um diagrama de Bode, da figura 1, mostram a evolu- ‘cao da amplitude e da fase: a partir da frequéncia de corte, fy a amplitude sobe 6 dB por oitava, 0 que corresponde a tum valor de 20 dB por década. Afrequéncia de corte ¢ defi- rida como a frequéncia para a qual a amplitude diminui 3 dB (@ daqui que vém os famosos ~3dB) e cai, entao, para 10,7 % do seu valor inicial. Afigura la mostra uma for- mula que permite calcular 0 valor exacto da frequéncia de corte. O segundo grafico desta figura ilustra a resposta em fase do sinal. Vé-se, clara- mente, que o instante no qual a frequéncia de corte é atingida coincide com um desfasa- mento de ~45". O diagrama ‘mostra também que o desfasa~ ‘mento maximo para um filtro ;passa-baixo simples nao é, em nenhum caso, superior a ~90° no maximo. A conclusio de tudo isto é que so a presenca de um filtro passa-baixo nao cconstitui risco para a estabili- dade do circuit. Este perigo so aparece quando se atinge um desfasa- mento de 180° e um ganho su- perior a 1. Este ponto ¢ defi- nido como o limite de estabili- dade, no qual a contra- “reaccio se transforma numa realimentacao de fase idén- tica. Inversamente, pode-se OL om" { Fig. 1. Diagrama de Bode da ampitude e do destasamento atingido por luma maiha AC, funeionanda coma fitro passa-baixo. Acima da frequéncia de Corte, a amplitude sobe 6 dBvottava. O destasamento ange um valor maximo de 90 78-28 dizer que um amplificador ‘com realimentacao fica estavel na condigéo de que: Wexista um ganho superior a Le 0 desfasamento fique in- ferior a 18° e ainda na condicao de que WM odosfasamento seja de 180° 0 ganho fique inferior a 1. Os amplificadores operacio- rais colocam sempre proble mas, visto que varios filtros pasta-baixo conduzem inevi- tavelmente a um estado insta- vel sob a forma de um desfa- samento de 180°, que aparece ‘quando se atinge a frequéncia critica, nome habitual para esta situacao. A resposta em frequéncia Visto que varios fltros passa- “baixo parasites entrar em jogo, um ampliicador opera. Cloral ral coniece véras fre- quéncias de corte, que 640 chamadas igualmente de spéloss. A figura 2 mostra a oluciotipica em frequencia em fase do ganho em vazio (G.) de um amplificador operacioral sem reaimenta: cao, O ganho maximo 20 se eplica a frequéneias telativa. mente fracas. Acima da fre- quencia f, 0 primeiro filtro Passacbalxo parasta cond ja Tima atenuagio do sina de EdBotava, assim como a um desiasamento que pode & ate “QV. Desde a entrada emjogo do segundo filo passa bairo parasita (a frequéncia de corte ‘f), © ganho cai brutalmente, com um declive de 123) foitava (isto &, de 40 dB/ fageada) 0 desfasarmento an. menta igualmente e passa de 00" a cerca de 160" Uma terceira trequencia de corte Produz uma queda definitive Ge i dBlitava (60 /decada) ro ganto em vazio e conduz 4 tm desfasamento que ultra passa largamente 0 valor rt to de Ie. Na auséncia da realimentagio, encontramo-nos em presenga do um ampliticador operas "al com ma esposta em fre- quencia mais scorcundar ‘realimentacao permite def nir um ganho de servico, Gs. Como o gato em vazio 6 st perior ao ganho de serico es. Colhdo, a realmentagao per- mite Inearizar a reapoeta ert frequéncia. Este ganho de ser- vico, Gs, (representado pela li- nha tracejada ao alto), faz com que © ganho fique constante sé 20 ponto de interseceso om a curva do ganho em va Ho. O diagrama de Bode mos- 78-24 tra que 0 desfasamento 6, en- tao, de 118. Antes de chegar 10 valor critico de 160° dispo- mos ainda de uma reserva de estabilidade — que se chama reserva de fase, a — de 65° (a0°— 1159, Como 0 desfasamento ¢ in- ferior a 180", devido ao facto da condicao de estabilidade ‘mencionada atrés, o amplific dor operacional funciona — mesmo a este ganho de ser- vvigo elevado — com uma rea- limentacao estavel. E preciso reconhecer que um ganho menos elevado alarga a banda passante; no entanto, si- multaneamente, a reserva de fase diminui até ao ponto (re- serva de fase = 0") onde & atingido o valor critico de des- fasamento de 180. Este sera 0 caso do ganho de servico, Gsp, representado pela segunda linha a trace. Jado. Eé ai que aparece o paradoxo: nao € nos ganhos elevados mas nos ganhos mais fracos que aumenta a tendén- cia para a entrada em oscila: ‘G40. Quanto mais fraco ¢ o ga- mho de servico, mais a reserva de fase é pequena e, por con- sequencia, a estabilidade pre- ‘Sem compensacio adicional, o amplificador operacional «ti- pico» da figura 2 nao podera funcionar com um ganho su: Us ts «8 Fig. 2, Ganho em vazio de um amplicador operacional sem compensagao, As capacidaces parasitas constituer varios fitros ;passa-baixo que definem varios polos (hequéncias de corte) e Introduzem um desfasamento importante 3 J ts) Fig. 3. Resposta por impulsos para valores de reserva de fase diferentes. @ektor Junho 1901 perior a 10000. Percebe-se, facilmente, que 0 dominio de utilizagao de um tal amplifica ‘dor operacional sera muito li: mitado devido a este facto. Impulsos Uma reserva de fase de 65° constitul um bom compromis: soentre a duracao da subida e a banda passante, desde que se utilize um comportamento de impulsos. Os flancos abrup- tos de um impulso rectangular aplicado a entrada desenca- deiam processos de oscilacao, a que se chama também de resposta por impulsos. Como 6 ilustrado na figura3, a ate- nuacio deste processo de os- cilacao diminui progressiva- mente em caso de diminuicao da reserva de fase, «. A resposta em frequéncia é ‘mais plana a uma reserva de fase de 88 (caracteristica de Butterworth com uma variacao de 4%), Se a reserva de fase & de apenas 45", uma oscilacao fraca atenuada toma-se ja sen- sivel. Quando a reserva de fase ¢ nula, esta oscilacao tor- na-se constante e nao sofre mais atenuagao. Compensagao Um amplificador operacional universal deve funcionar nao 30 com um ganho elevado, mas também a partir de un ganho igual a1, Para obter es- tas caracteristicas, existe um meio, tao eficaz como radical, gue tem um inconveniente — Ode diminur sensivelmerte a anda passante; utilzando un fito passa-baixo suplementar (ou aumentando a capacidade do primeiro filtro parasita) bai xa-se, de proposito, 0 polo da primeira frequencia de core, de maneira que 0 ganho em vazio G,, (que é atingido a fre- quéncia de corte do segundo filzo passa-baixo) seja inferior a1, Deste modo, todas as fre- Guéncias de corte mais eleva: das nao tem influéncia; 0 pri reiro filtro passa-baixo, com 4 sua atenuacao (diminuigao de ganho) de 6 dBioitava, deve dominar a partir de uma fre- quencia de corte f;. Nestas condicoes, 0 desfasamento maximo nao ultrapassa 99, A frequéncia a qual 0 ganho fem vazio cai para l (Unity Gain = ganho unitario), chama-se frequencia de transicao, fy Nas folbas das caracterisicas respeitantes a estes compo: nemtes pode-se encontrar a banda passante, atingida a este valor de frequencia, de baixo do termo em inglés Unity Gain Bandwidth (0 que se pode traduzir por «largura da banda passante com ganho elektor Junho 1991 constante cconhecidos. uunitario»). Para um amplifica- dor operacional dotado de uma tal compensacéo, esta banda passante 6 igual ao pro- ‘duto do ganho pela banda pas- sante, ou Gain Bandwidth Pro- duct em inglés. Este produto é copa constante para todo © dominio de frequéncia e para todo o in- tervalo de ganho: Banda passante x Ganho Gracas a esta relacio fixa, nio € complicado calcular, na con- digéo de conhecer o ganho, a banda passante (ou inverso, ver figura 4). Com um ganho de 10, a banda passante ¢ sim- plesmente 10 vezes mais es- teita do que com um ganho iunitario. A tabela 1 contem os valores tipicos das caracteris- ticas de um certo nimero de amplificadores operacionais O diagrama de Bode da figura 4 mostra que a compensacao a frequencia de transigao fr (G=1) assogura sempre uma reserva de fase de 65", No ‘caso de um ganho de servico superior a 1, um amplificador ‘operacional dotado de uma ‘compensacao de ganho uni- tario caracteriza-se por uma atenuacao nao periodica (mais importante), como ¢ mostrado | 10 Hz (no caso de um ampop na curva de resposta por im- | do tipo 741) a 80 Hz (no caso pulsos para uma reserva de | de um do tipo LF 386). Esta fase de 90, na figura 3 (0 prego a pagar para uma es- | cos problemas quando se trata tabilidade correcta acima de | de um ganho unitario, é uma limi- | continuas ou com frequéncias tacao importante da banda | fracas. Por esta razao, os am- Passante nos ganhos muito | plificadores operacionais de elevados. Abanda passante | compensacao interna torna- B,, da figura 4, atinge uma fre- | ram-se vulgares e bastante quéncia de 1 KHz e o ganho di- | apreciados. rminui 60 dB a razao de 20 dB por década. Para a maior parte dos amplificadores 2 4 ‘operacionais dotados de um | Correceao parcial condensador integrado de 10 | Para as aplicacoes que utili- .30pF encarregado da com- | zam uma velocidade elevada pensacao intema, a queda do | (frequéncias elevadas e flan- ‘ganho em vazio (G,) comeca ja | cos abruptos), os amplifica- a fazer-se sentir a partir de | dores operacionais universais uma frequéncia que pode irde | de compensagao interna para acm caracteristica apresenta pou- licagdes com tensoes fe) y= tm Fig. 4. Diagrama de Bode de um ampificedr operacional ‘compensado. Um filtro passa-batxo (interno ou externo} limita 0 emyalsmmm seal Bela om pi =BR 4 RIX C2 aay CeHAR sou -16 Fig. 7. possivel utiizar o LF957 dotado de compensacao interna para lum ganho a part de 5; pode-se, iqualmente, utlizar para um ganio. Lntario sem, no entanto, atenuar a sua taxa de subida (bastante, ‘elevada). Para esto efeito, deve-se dotar a entrada deste componente ‘de uma maina de correcgao ®, /C).A figura 7amostra a compensagao do inversora (ea figura 7b. sta versao inversora) para a qual se ‘deverdutiizar uma banda passante de 5 MHz para'se obter um ganho tuntano, Us 4 Ug=2 15] a fe) Fig. 8. Uma taxa de subida fraca conduz. nas requénclas elevacas, a distoreoes da tensao maxima de saida. Esta curva & valida para um ampilicador operacional do tipo 741 tendo luma taxa maxima de subica de 0,8 V/ ns. 9 Ow Fig. 9. A compensagao da capacidade parasita de entrada, C,, coma {ajuda do condensador C,, colocado na malha de realimentago, Em aso de modulacao total tensao de saida de 20 V..), esta ‘compensacao conduz @ uma largura da banda passante de poténcia de 240 kHz do LF356, poe —_ o a-bé-cé das medi¢goes 2.* parte: pratica das medigdes de tensao No primeiro «episédio» daquele que imaginamos como sendo um pequeno curso sobre tudo o que se relaciona com medicao, falamos dos erros e das grandezas de medida. Nesta segunda parte, vamos interessar-nos pela medi¢ao de um circuito na Medigao de tensées continuas Kmedigao de uma tensao.con- timua nao 6 sempre tao facil como se imagina a primeira vista. Um dos primeiros ele- rmentos a desempenhar um pa- pel importante € a queda de tensao. As tensoes de nivel muito baixo, por exemplo, perdem-se no dominio do ru do de fundo (ou de base). Para medir uma tensdo desta ma- neita, ¢ necessario fazer apelo ‘ processos delicados © wile Zar instrumentos complexos (como os voltimetros com de- sacoplamento, por exemplo). Rimedigao de uma tensdo rui- to elevada, pelo contrari, im- plica a utilizacao de pré- “divisores elaborados, como por exemplo um pré-divisor Capacitivo, Mesto que nao se trate de medir uma tensao que faga parte destes dois domi- nos extremos, existe sempre 0 risco do que 0 resultado de uma tal medicao seja falso, de- vido a resistencia interna do instrumento de medica. O instrumento de medida ideal deve possuir uma resisténcia interna infiritamente elevada Enecessario dizer que a resis- téncia interna de qualquer ins- trumento de medida disponi- vel é hoje linitada, Prepare-se bem, visto que uma resistencia interna elevada se tadus ine- vitavelmente por uma grande tensao de ruido que pode es- tarna base de um erro de me- dida, Na pratica, a resistencia interna do instrumento de me- dida devera ser sensivelmente mais elevada do que a do ob- jecto a medir, mas a resisten- cia interna do instrumento de medida nao devera ser, em nenhum caso, infinitamente grande, F.-P. Zantis pratica e comegar pela medicao de tensdes. No comércio, existem dois ti- pos de instrumentos para me- dir uma tensao, Tem-se, por ‘um lado, os instrumentos cuja resistencia intema 6 fungao do campo de medida escolhido e, Por outro, os instrumentos de medida cuja resistencia in- terna ¢ constante (1 MQ ou 10 MO muitas vezes), Os representantes mais cor- rentes do primeiro grupo so, sem qualquer divida, os uni versais multimetros economi- cos, como o representado na figura 1; a resisténcia carac- teristica’constitui um dos cri- terios de qualidade. Trata-se aqui de uma grandeza relativa, expressa em Q/V. A integra: Fig 1, Este mutimetra analégico de classe 1,5 esta dotado de uma ‘scala com espana, cao desta res.sténcia carac- teristica na formula abaixo in- dicada permite determinar fa- cmente a resisténcia interna do instramento de medida para qualquer dos seus cam- os de medida: ; = resisténcia caracteristi- ca x valor de fim de escala do campo de medida respectivo. © inverso da resisténcia caracteristica da a corrente que circula através do disposi- tivo de medida quando de uma doflexio a plena escal Nada como um exemplo para clarificar as coisas: para um multimetro que tenha uma re- sistencia caracteristica de 100 KO, a resistencia interna € de 100 kA no campo de me- dida 1 V; de 300 kA no campo de medida 3 V, de 5000 no campo de medida § V, etc. Debrucemo-nos, agora, sobre andar a transistor da figura 2 Trata-se, claramente, de um circuito com emissor dotado de uma contra-reaccao em corrente. Se queremos medir fa tensdo nos terminais da re- sisténcia de 33 kO, deparamos ‘com 0 seguinte problema: se 0 Circuito funciona normal- mente, a tensio nos terminals desta resistencia esta, em geral, compreendida entre 1 V e3v. ‘Como vimos na primeira parte do a-bé-cé da medicao, é ne- cessério escolher, se se quer limitar ao minimo 0 erro do instrumento de medida, a maior deflexao da agulha pos- sivel, o que nos leva ao campo de medida 3 V, visto que a ten- 840 sai dos limites do campo de medida 1 V. Nestas condi (o0es, a resistencia intema é de Fig. 2. A medicao de uma tensao ‘nos andares série pode levartar problemas sabendo que as resistencias tém neste caso Valores muito elevados. 78-27 300 kA. Quando se mede, esta resisténcia é tomada em para- elo sobre a resisténcia de 33k0 (R,). Desta maneira, a relacao do divisor de tensao (resisténcias de 39k e de 150 KO) muda eo resultado da nossa medicao esta inevitavel- mente errado, Talvez seja me- Ihor escolher agora 0 campo de medida imediatamente su- pperior. O erro do instrumento 6 agora mais elevado, o que é lamentavel, mas, como a sua resisténcia interna também 0 6, isto reduz sensivelmente a influencia da resisténcia in- tema sobre o circuito a medir. ‘No campo de medida de § V, a resisténcia interna, tomada em. pparalelo sobre a resisténcia de 3B KO, 6 de S00 kA. O erro de medida adicional é, neste caso, de 8,28, Este erro, por mais elevado que seja, per- mite reconhecer o funciona- mento caracteristico do circui- te. [Nao ¢ possivel, portanto, obter resultados de medida exactos. onclusao: para electuar as medidas nos circuitos com im- pedancia relativamente ele- ‘vada —como uma série de an- dares a montar uns a soguir aos outros, por exemplo — re- comenda-se a utilizacao de um instrumento de medida que possua uma resisténcia interna tao elevada quanto possivel. Esta regra 6 verdadeira sobre- ‘tudo quando sao medidas a efectuar nas entradas de im- pedancia elevada de amplifi- cadores operacionais, assim como nos contactos de base ou da grelha de transistores e outros transistores de efeito de campo (FET = Field Effect ‘Transistor). E interessante calcular, ou pelo monos estimar, qual Sera © factor de crescimento do er- ro de medida no caso da utili- zacio de um multimetro que ppossua uma resisténcia interna de 80 kQ/V, ou até mesmo OKAY. Se se estiver consciente do problema referido anterior- mente, é muito possivel utilizar um multimetro economico e estimar o erro devido a este instrumento. E, portanto, ine- gavel que a carga levada pelo instrumento de medida seja a causa principal do erro de me- dida. Na verdade, ¢ regra ‘geral, a possibilidade de cal- cular 0 erro é um fraco con- solo, sobretudo quando se sabe que os dites calculos ne- cessitam de uma grande ex- pperiéncia e constituem verda- deiras dores de cabeca. For isso, determina-se que 0 pprimeiro objectivo de uma me- digdo ¢ reduzir 0 esforgo in- telectual, concentrando a aten- {ga0 no que € essencial. 78-28 E muito mais facil acertar a primeira, numa prestagao in- telectual tinica, do que efec- tar uma sucessao sem fim de calculos de correccao identi- cos. E por esta mesma razao que os fabricantes de instru- mentos de medida tém dado o seu melhor para produzir ins- trumentos que tenham uma re- sisténcia intema cada ver mais elevada. Conseguem-no re- correndo, por exemplo, a me- canismos de medida cada vez mais sensiveis. A sonsibili- dade de um galvanémetro de bobina movel é, portanto, limi- tada pela secao minima do fio de cobre utilizado, por exem- plo; deste modo, tem-se tido a ideia de tomar um conversor de impedancia em série sobre este mecanismo de medida. Isto deu origem aos voltime- ‘ros com amplificador (os de vvalvulas ja existem ha alguns anos), © que nos conduz, sem mais demoras, ao segundo tipo de instrumentos de me- dida: os multimetros com Amplificador de medida Os instrumentos de medida dotados de um (pré)amplifi- cador tém uma resistencia in- tera sensivelmente mais ele- vada do quo a dos seus ho- mélogos mais antigos. Na ‘maior parte dos casos, esta re- sisténcia 6 de 1 MQ. Este valor 6 além disso constante, © que significa que é independente do campo de medida escolhi- do, Um tal instrumento torna- “se praticamente indispensi- vel, desde que se trate de pro- ceder a medidas em circuitos com impedancia elevada. ‘Mesmo estes instrumentos so- fisticados tém limites: num cir- cuito por FET ou por valvulas, uma resisténcia interna de 1MQ pode conduzir a eros graves. Examinemos 0 circuito da fi- gura 3 para melhor compreen- der o funcionamento de um voltimetro com amplificador integrado. Esta figura mostra o circuito electrénico — facil de Teproduzir — de um voltime- two com transistores um pouco velhote, O ganho introduzido ppelo transistor da ao divisor de tersao na entrada uma impe- dancia demasiado elevada. O posicionamento deste voltime- tro no campo da medida de 1V obriga a tomada em série sobre o transistor de uma re- sisténcia de 500 kQ. Neste campo de medida, a resistén- cia interna do voltimetro é agora de 500 KO. Este cir- cuito arcaico apreserta, no en- tanto, um grande inconve- niente: a temperatura tem uma influéncia sensivel na corrente ‘Gektor Aho 1001 Fig. 3. Electronica de um voltimetro de ampiticador simples. Ela stra pprfeitamente o principio de funcionamento; a sua baixa complexidade permite realizagces pessoals. Como a temperatura tem uma influéncia Importante, é necessano — por aceao no potenciometro —repor a 12070 a aguiha do galvandmotro antes de cada medi¢a. 4 FET(O FO, por event) Fig. 4. Conversor de impeddincia igado em série na entrada de um ‘multimetro. Este género de adaptador esta igualmente disponivel no ‘mercado sob a forma de acessorios encaixavels para certas marcas ‘Conhecidas de instrumentos de modda. Esto crcuito adicional permite fefectuar madiedes muito precisas com a ajuda de um insirumento de preferéncia simples a partda, Para o fazer, é necessario escolher 0 ‘campo de medida de corrente continua mais sensive! (0 de 50 uA, por ‘exemplo, s0 exist). A igacao em série na entrada de um pré-divisor ‘coma da figura 3 aumenta sensivelmente a faa de medida, de repouso do colector. Vi. | mercado (como aqueles que sando compensar este fend. | possuem uma resisténcia meno constrangedor, previu- | caracteristica de 20kQ/V por -se uma pilha suplementar que | exemplo). E necessirio agora fomece uma corrente inversa | posicionar 0 multimetro no idéntica, limitada pela resis. | campo de medida da corrente tencia de 100 e pelo poten. | mais sensivel. A regulacao faz- ciometzo. E, deste modo, ne- | -se com a ajuda da ajustavel cessario — antes de qualquer | Rg; 0 potenciometro R, serve medida —ajustar 0 ponto zero | quanto a ele para a reposicao do voltimetro por accao neste | a zero da agulha do multime- ppotenciometro. tro. Afigura 4 mostra a electronica | Os multimetros com amplifica- de-um conversor de impedan- | dor disponiveis no mercado cia para multimetros mais vul- | possuem, regra geral, um cir- gares. Este circuito pode fun- | cuito mais complexo, o que cionar com praticamente qual- | nao subentende que eles te- quer multimetro disponivel no | nham sempre uma precisao tlektor Junho 1991 proporcionalmente mais ele- vada, E bom estar consciente de uma realidade: quanto maior a precisao de um multi- metro, mais elevado sera o seu prego de aquisicao, atingindo ‘em alguns casos valores astro- nomicos. ‘A fotografia da figura 5 mostra ‘um multimetzo analogico com amplificador corrente. A sua resistencia de entrada é sem- pre de 10MQ, independente- mente do campo de medida escolhido, Um instrumento de medida com digitos — tam- bem denominado multimetro digital — possui, geralmente, uma resistencia de entrada elevada e constante (que pode atingir até 10M); 6 neces- sario nao esquecer que o valor ‘medido dove sofrer uma con- vyersao analogica/digital. A precisdo final de um multime- ‘to digital 6, deste modo, fun- ‘go da precisio do conversor anal6gico/digital. Como pode ter lido no primeiro artigo desta série sobre medicao, 0 liltimo digito do valor visual zado por um multimetro digital esta — sem excepcao—sujei- to a um erro demasiado ele- vado e nao é, portanto, neces- sario ser tomado em conta. Medigao de tenses alternas No que diz respeito a resisten- cia interma do instrumonto de medida, tudo 0 que tem sido dito em matéria de medicao de uma tensao continua aplica- ‘se igualmente no caso de uma tmedicdo de tensao alterna. In- felizmente, surgem alguns no- vos problemas. Fig. 5. A resisténcia de entrada deste mulimetro analégico com amplificador ntegrado ¢ invariavelmente de 10 MQ. Um numero importante de ins- trumentos de medida carac- teriza-se por uma resistencia interna cujo valor, no domino das tensoes alternas, € mais, bbaixo do que no das tensdes continuas (20kO/V = e 5 kO/ ‘N=, por exemplo) Porque, portanio, esta grande diferenca?, perguntarao. Para poder medir uma tenséo al- terna com a ajuda de um gal- vanometro de bobina movel & necessario, inovitavelmente, rectificar o sinal de entrada. Seja que diodo de rectificacao, for — e deste modo qualquer ponte de rectificagao — pos- sui uma tensdo directa que nao. pode ser abstraida sem mais nem menos. Por isso, € impos- sivel utilizar um campo de me- Fig. 6. Visando reduzira influ’ncia nefasta de tensio directa dos dodos, o ponto de rectiicagao integrado ra maior parte dos multimetros correntes do tem mais do que dois diodos. Oinconveniente desta tecnica e ‘uma resisténcia caracteristica ‘mais baixa no campo de medide de tensao alterna, ida tao baixo quanto se possa_| mostrador digital e o sinal de desejar. A colocacao de dois | entrada nao for de forma sinu- diodes somente num dos ra- | soidal pura, 6, em principio, mos do ponto de rectificacao | impossivel descrever 0 pro- constitui um compromisso que | cesso de calculo estando permite limitar a imporancia | apresentado o resultado visua- a tensac directa dos diodos. | lizado. Existe, no entanto, uma (© outro ramo esta provido de | classe de aparelhos de me- resistencias (ver fig. 6). dida digitais — os chamados Esta técnica traduz-se, por- | True RMS — que apresentam tanto, pela circulacao de uma | uma grande precisao de me- corrente suplementar através | dida das resistencias e diminui, as- | © segundo problema mencio- sim, o valor da resisténcia in- | nado atras ndo desempenha tema (@ também odasensibili- | mais nenhum papel muito im- dade). portante no caso da utilizacao (Ovoltimetzo com amplificador | de um voltimetro analégico, nao conhece este inconve- | pois este género de instru- nlente pois o conversor de im- | mento possui quase sempre pedancia, presente na sua en- | uma faiza de frequencias ad- trada, separa o objecto sobre | missiveis bem mais larga do ‘o qual se faza medicao do gal- | que os seus homélogos digi- vanometro de bobina mével | tais. A maioria dos multimetros ou de mostrador digital, de- | digitais tem um funcionamento pendendo do tipo de instru- | preciso apenas até uma fre- mento utlizado. quéncia de 400 Hz. Note-se Existem ainda dois outros pro- | que, na maior parte dos milt- blemas quando se quer medir | metros econémicos, a indica- ‘uma tensao alten cao da faixa de frequéncias admissiveis prima pela sua au- mo valor eficaz nao é visuali- | sencia. E necessario recorrer zado quando se trata de um si- | as poucas caracteristicas da fi nal de entrada sinusoidal puro | cha tecnica para encontrar e ‘esta indicacao, se é que o mul- 0 processo de medicdo nao | timetro em questao esta do- 6 valido para uma qualquer | tado de tal informacao. frequéncia clevada, A figura 7 mostra a resposta fem frequéncia de dois multi- metros diferentes (evidente- mente). © primeiro destes problemas nao tem consquéncias desas- tosas se se utilizar um volt metro dotado de um galvané- metio de bobina mével, pois | No proximo més, a terceira estes instrumentos indicam | parte do abc da medicao tra- sempre (apds conversao) 0 | tara de dois outros tipos de valor aritmetico medio ou, no | medicao com 0s quais qual campo de medida de tersao | quer amador ou profissional alterna, o valor aritmético me | da electronica tem frequente- io rectificado, Se utilizar um | mente de lidar: as medicoes instrumento de medida de | de corrente e as de poténcia Fig. 7. Aresposta em frequéncia de dois multinetros diferentes, Para lum des dvs, 0 fabncante da uma banda passante compreendica entre OHize 100 kHz curva de cima) enquanto que o outro tem uma banda ‘passante que vai de 40 He a apenas 600 Hz 78-29 2 parte continuagao e fim (provisorio) Fig. 1. Fotografia de um dos prototipos ‘conciuido, Roconhecem-se facimente os conectores @ 0s, Srgaos de regulagao que comporta 78-30 placa multifun¢ao para PC a realizagao eo programa Este segundo artigo consagrado a placa multifuncao para PC trata da realizagao (coroada de éxito) desta placa, por um lado, e da calibragao da sua electronica e do seu modo de emprego para uma utilizacao pratica, por outro. Nao nos pareceu necessario insistir no importante papel desempenhado pelo programa, no caso presente. Este conjunto de programas encontra-se disponivel numa disquete de 5,25 (sob a referéncia ESS 1464) junto de fontes autorizadas. A importancia deste programa esta relativamente bem demonstrada pelo destaque que lhe é feito neste segundo artigo. © primeiro artigo consagrado a placa mulifungao para PC incidia largamente na electronica consti- tuinte da dita placa e descreveu a fungao de cada uma das suas sub- momtagens. Isto permite dedicar. mo-nos agora, mais especifica- mente, a montagem dos diferentes componentes, a calibracao da ‘montagem, depois de concluida, e ‘a0 modo de emprego da placa li gada a um ou outro conector de ex- panséo de um PC, qualquer que Seja a sua denominacao (XT, AT, 386) para transformar esse compu tador num instrumento de medicéo multifuncional, Um programa sofisticado torna uni- versal esta placa e da uma nova di- mensao a medicao digital de sinais eléctricos com um PC. A fotografia da figura 1 mostra um exemplar de série ja concluido, Nota-se, a direita, a presenca de uma guia-suporte que permite uma fixagao mecanica estavel da placa no PC «hospedeiro». Bom... Mas vamos aquilo que interessa. Uma vista do olhos mais atenta per- mitira descobrir quatro conectores de tres tipos para utilizar em fun- (cao dos diferentes tipos de medi- (Gao. Os dois conectores do alto, K, e K,, servem para medicoes anal6- gicas; 0 conector de baixo, K;, constitui a entrada digital prote- gida, a utilizar para a medicao de frequéncias e outros sinais «crono- relacionados» (ou quase que se pode dizer temporais). As outras entradas digitais encon- tram-se no conector Ke, na proxirti- dade imediata dos dois PPI, sobre a parte esquerda da placa. Entre os dois conectores K; e Ks, existe um LED, D,, que poder ser de $ mm ou de Smm; pela sua iluminacao ‘le indica a medicao de sinais digi- tais. Dependendo da duracao do tempo de porta, este LED constitui um ponto luminoso «itil». Ha grande interesse em ver do ex- terior do computador se a placa esta a efectuar medidas a partir das entradas digitais. (Como todas as placas de encaixe, a placa multifuncao comporta um co- Rector que permite implanta-la num conector de expansao XT (bits) livre na placa-mae de um PC qualquer. & placa recebe todos os sinais necessarios, inclindo a sua alimentacao por intermédio deste conector. Na parte superior direita da placa encontram-se os 3 pontos de re- gulacao; eles assumem aqui o as- ecto de 3 ajustaveis multivolta, Py Py, O inversor deslizante § pode, elektor Junho 1991 Fig. 2 2 Represeniagao da serigrafia de implantacao dos Componentes da placa mutitungao, TTrata-se de uma placa de dupla face fem-conta o seu tamanho, a sua complexidade @ 0 isco que representa a fabricaeao artesanal de umatal placa, ‘nao vos propomos odesenno nas paginas centrais sServigo Elektor» sta de componentes esate: f=100" ®00000000000 wh 02980000000 00. PoP, 5000 aps ‘rata candeeares Gy a0 Cy Co 1000 Oy Eyed 25 V trelo 1 ur V tae G8 Gj 470 nf (63 V KT ¢ a é e =O 25 Unto 1D, Dy, Oy BAT 8 Pips iN b, DmTastct? ors 1, =Bos578 sorancress Ics PaneT200 IG 7ancr2et Iy=AOTSTaNMES ‘aralog Dees soar 1G Ky ANETTA GPA ea SS86n) a 8055 el (om aHoTAG (egnialsone fe -ratae Gem PaHcTs3 IGhe=ts700 ts C= Danenist fe=7e008 ‘omzjem reaps tes comatie 0 pms) Dw Fekete eave ines OR, ral sgnemeeto chara mao com teomares DL agua ceanetr ees imsehocom a6 trac, ets Svea deste ane eo? pss coacns ns x atatoae 4 78-32 igualmente, ser considerado como um érgao de regulacao. Ele serve, na verdade, no decurso da calibra- ‘cao, para 2 geracao de 2 sinais de calibracdo. Notar-se-d a presenca, da saida «adj» a direita de Ps, sob a forma de um par de pinos. Esta sai- da so sera utilizada para a calibra- ao do conversor A/D (CAD). Na figura 2 propomos a serigrafia de implantagao dos componentes da placa multifuneao para PC. Parece-nos desnecessario insistir no facto de que se encontra na pre- senca de uma placa de dupla face ‘com furos metalizados. O conector da placa é dourado, para o prote- ger contra a corrosio; nestas con- digoes, a fabricagao caseira desta placa parece-nos reservada a uma elite que disponha dos meios ne- cessérios no local de trabalho. Fa- bricar, pelos seus proprios meios, uma carta de qualidade profissio- nal —tal como a que vos € pro- posta aqui — nao ¢ tarefa facil; por sso nao compliquemos as coisas € nao corramos riscos intteis fa- zendo a gravacao de uma placa de dupla face a metalizar em seguida. Isto explica a auséncia, nas paginas aservigo Elektor» deste numero, dos desenhos das duas faces desta aca. necessario precisar que esta rea- lizagao supoe a utilizacao de um {erro de soldar com ponta fina e de solda de diametro e caracteristicas convenientes, Os mais experientes de entre vos poderao considerar, para a parte da electrénica analé- gica (0 conversor A/D, os 2 multi- plexadores e os 3 amplificadores operacionais), a nao utilizacao de suportes para citcuitos integrados, Com efeito, a pratica diz-nos que as. ligagoes soldadas sao menos pro- ppenéas a contactos falsos do que as realizadas com a ajuda de suportes hharatos. Se tiver duividas quanto as suas capacidades, ¢, naturalmente, preferivel optar pela implantacao destes componentes em suportes. Utlizar-se-do entao, se possivel, uma ver que a montagem o justi- fica, os suportes «tilipas, para garantir wn bom contacto © resto da montagem nao neces- sita de muitos comentarios. Nao existem precaucoes especiais a to- mar, excepcao feita ao desacopla- mento do conversor A/D, © ADISTZA. © conversor utilizado sendo pre- iso, visto a sua resolucao atingir I2bits, € inevitavelmente sensivel aos sinais parasitas que passam nas proximidades imediatas. Eim- perativo, por esta razao, providen- clar um desacoplamento digno desse nome, Se so esquecer de colocar os condensadores de de- sacoplamento muito préximos do circuito integrado referidg, até mesmo directamerte nos sous pi- ros, um ou mais bits menos signifi cativos aparecerao alterados. Isto explica que tenhamos recorrido, para este desacoplamento, a con- densadores CMS (para montagem de superficie) Ci, a Cig, uma vez, devido @ sua pequena dimensio permitem ser soldados quase directamente aos pinos do conver- sor. Note-se que Cys nao sera montado ‘a menos que utilize um AD7S72 do modelo A. O condensador Cy; é um condensador-pérola de tantalo para montar do lado das pistas (0 que equivale a dizer: no lado ‘posto a0 dos componentes). $60 respeito por estas precaucoes per- mite atingir a preciso maxima. Odesacoplamento associado & funcao de flltragem realizada pelo programa permite que 0 erro clas- sico de *1 bit nao tenha efeito se- nao sobre o bit de peso mais fraco (LSB = Least Significant Bit) Este erro existe, pelo principio utiizado, em todos os conversores AD. Nao € possivel ovité-lo. A pro- cisao da medida ¢ obtida pela fun- (cao logica de filtro que, a partir de varios milhares de resultados de medidas, fabrica uma medida tinica cujo resultado ¢ depois afi- xado, O programa procede a uma savaliacao» de todos os resultados de medicio, e pode, assim, elimi- nar 0s erros de medicao que sejam devidos a um impulso parasita. Nao ¢ necessario, para ja, implantar as pontes de curto-circuito JP; a JP mesmo na auséncia de interrupeao produzida pelo hardware, a carta funciona em perfeita harmonia com o programa. A ponte JP; devera ser implantada no local previsto, uma vez ser ela que determina 0 domi- nio de enderecamento da placa A tabela abaixo indica os endere- ‘c08 atribuidos aos diferentes regis- tos. Se implantar a ponte na posi- a0 A, 0 endereco de base € 300 H; olocado na posicao B, a ponte JP; atribui o endereco 310 H como en- dereco de base a placa. Na maioria dos casos, implanta-se a ponte JP; na posicao A. Engeregamento da paca muttungio paraoPe Saf arb de peso tan do CAD {Ve ero efeso at 3 CAD 5D bt peso tan do CAD 5 erp peso ao do CAD {4H pao Age tat) “Vip ge ao te) Sei pat Ce 6) ean de SAH pao de 6) Se po Be at) ‘SAH po Ce) 3: Gleonant ee Not > ape apoio O out que rae Boonie Implanta-se a ponte JP, na posi- gio C no caso standard, isto 6, se utilizarmos 0 relogio interno de 10 MHz. Reservar-se- a posicao D ‘para o caso da aplicacao de uma frequéncia de referéncia extema. Discutiremos no pargrafo dedi- cado a regulacao do CAD, a forma de utilzar a ponte JP. Dever-se-4 dimensionar o valor eee meee Wer das resisténcias Ry a Rjs em funcao dos campos de medida desejados nos canais /; a /;. Sugerimos a uti zacao de divisores de tensao com impedancia elevada (>100kO), de modo a eliminar os erros de medi- (go introduzidos por eventuais cor rentes de massa. Pela mesma ra- 740, desaconselhamos a aplicacao de uma carga externa para a ter- sao de +8 V presente no conector , Aconselhamos, sim, a ter 0 cui dado de efectuar um desacopla- ‘mento em corrente altema de cada Ponto nodal do divisor de tensao, funcao feita pelos condensadores Cy a Cr, Oprograma A placa multifuneao pode ser um éxito electronico indiscutivel, mas ¢ incapaz de fazer seja o que for se nao for ajudada na sua fungao por ‘um programa cuja poténcia e con- forto de utilizacao disputem a efica- cia e a qualidade grafica, Dai o de- senvolvimento de um programa ca- paz de utilizar ao maximo todas as possibilidades desta placa de me- dicao. Este programa de comando, dispo- nivel sob a designacao de ESS1464 nas fontes habituais, esta escrito ‘em Turbo Pascal e comporta um conjunto de menus pendentes. Vi sualizam-se do uma s0 voz, ¢ de maneira multicolor, os diferentes resultados de medida, O programa nao coloca exigencias especiais a0 modelo de PC com o qual é utili zado. Fizemo-lo correr sem o me- nor problema num PC vulgar, com 640 kb de RAM a trabalhar com 0 DOS 3.2; também corre num 386. Excepcao feita a0 CGA, ele aceita todos os outros tipos de ecras cor- rentes (EGA, VGA e Hercules). Nao € necessario dispor de disco rigido, mas a sua presenca acelera as coisas; a passagem de um pro- rama a outro faz-se bem mais ra- pidamente, Antes de utilizar o programa, reco- menda-se que faca uma copia do original, trabalhe com a copia e guarde 0 original em lugar seguro. Se dispuser de um disco rigido, po- derd criar uma subdirectoria para a qual recopiara todos os ficheiros da disquete (copia) original. Orisco de «falsa manobra» © de destruicao do original, como verifi- ‘camos frequentemente com 0s pro- gramas para o Atari (sera uma questo de preco das disquotos?) sera, assim, eliminado. Note que nao @ necessario dotar a disquete de trabalho com uma proteccao contra a escrita (patilha). Acisquete comporta dois ficheiros EXE. O primeiro, PCV.EXE, onde Vvem de voltage, permite a medi- gao de tensoes; o segundo, PCFEXE, Fvindo de frequency, serve para a medicao de sinais, scronorrelacionados». A disquete comporta também um ‘certo miimero de ficheiros de conft- elektor Junho 1991 guracao utilizados pelos progra- mas. Antes de poder fazer corer os programas, 6 necessario asse- gurar-se do que a configuracao descrita pelo ficheiro ADCF CFG ccontém as informacoes convenien- tes. O ficheiro .CFG, presente na disquete, supoe que 0 enderego de base da placa é 0 300H, que a fre- quéncia do cristal de quartzo utili- zado pelo OSC é de 10,00 MHz, que a duragao maxima de porta atinge os 410 se que a tensio a ple- na escala ¢ de 2,5 V. Apenas se toma necessario proceder a adap- tagao deste ficheiro se optar por tum endereco de base diferente do 300H. Se tal nao for 0 caso, os pro- ‘gramas PCV e PCF serao imediata- mente utilizaveis. Se as modifica- (Goes forem necessarias, recorre-se a um editor de texto normalizado, desde o mais simples, Edlin, a0 ‘mais sofisticado, qualquer que seja © seu nome, PCTools, QEDIT ou outro. PCV, um voltimetro electronico Depois de ter terminado a realiza- cao da placa multifungao e de ter encontrado um lugar corveniente dentro do computador, é tempo de testar a compatibilidade entre 0 material © 0 programa. Tera de deixar a caixa do computador aberta, por enquanto, uma vez que Co processo de calibracao necessita da regulacao de um certo nimero, de ajustaveis presentes na placa. Depois de ter introduzido a instru- ‘cao PCV, devera ver aparecer no ‘cora o menu principal, que esta re- presentado na figura 3, Se o programa anuncia que no en- contra a placa, existe aquilo a que poderemos chamar um pequeno problema, Pode acontecer que 0 endereco de base indicado no fi- cheiro ADCF.CEG nao esteja cor- recto (ou que tenha havido um erro da implantagao da ponte JP, — poderd ter sido pura e simples- mente esquecida), que uma parte da electronica nao funciona como deveria ou que 0 enderecamento da placa esteja em conflito com 0 resto do enderecamento do com- pputador. Um rapido exame devors sor sufi- ciente para identificar a causa do problema. Tendo chegado com éxito ao menu principal, podemos dedicar-nos ao processo de cali- bracdo da placa. Ha que adaptar 0 programa as caracteristicas espe- cificas da placa, de forma a que a toleréncia dos componentes nao tenha qualquer efeito nos resulta- dos da medicao. quando da primeira utilizacao do programa, escolhe-se a opgio Ad- just, do menu principal, opcao que ‘nos permitira comecar a calibracao do conversor A/D. A informacao que aparece agora no ecra (repre- sentada no figura 4), se bem que ‘em inglés, fala por si s6, e permite uma calibragao répida do conver- [Ee | “PC a CC Se sor A/D implantado na carta. Como | CAD, ¢ tempo de passar a calibra. haviamos mencionado na primeira | cao dos atenuadores ligados as oito parte deste artigo, 0 canal utilizado | entradas analogicas. Para este efei- para a regulacao do CAD € 0 | to utiliza-se a opcao Learn, que ccanal J, Para este efeito, nao se de- | permito, muito simplesmente, indi- vera esquecer de desligar um dos | car ao programa qual a atenuacao temninais de Rj e de o extrair do | que se deve atribuir as entradas orificio onde ele se encontra nem | dos diferentes canais analogicos. de implantar a resistencia Ry | De novo o programa elimina as (substituida em tal circunstancia | tolerancias que possam apresentar por uma ponte de cablagem) no lu- | os atenuadores em escala. Esco- ‘gar previsto. Ihemos, a partir das opg6es visuali- Uma vez terminado com éxito este | zadas no ecra, o canal analégico procedimento de regulacdo (ADC | onde pode «aprender» a funcao de. ADJUST) com a preciosa ajuda for- | transferéncia (atenuacao). necida pelo programa, € neces- | Desde que nao tenhamos conec- sario voltar ao menu principal. | tado atenuadores com resistencia Aposter terminado a calibracao do} adicionais as entradas Iya fy, a faixa 4 on copprighe (6) > 3090 v0 [eetace must pe adjusted barare, fal hear t-| Recaaiate’ot | TeG0"4900"ofd0 and 1000 20s0 9883 Fig. 3. Menu principal do, programa PCV.EXE ‘que permite a ‘medigao de Tensoes. A janela da lesquerda indica os ‘quatro submenus disponives, se & (que se pode falar de Submenu no caso da op¢ao Quit! Fig. 4.8 fungao ‘ADO-ADJUST serve para acalbracao do Conversor presente nna placa. S6.se esta ‘9peraeao for bem efectuada é que se pode levar a cabo a Calibracao do resto {a eloctronica, 78-33 ‘eiektor Junho 1991 Fig. 5. Gragas ao programa Tomecido, a calibrapao do atenuador em escalaé de uma i grande sSimplicidade. Esta Calbragao faz-se Sob a égide da ‘op¢ao Learn do ‘menu principal [emeencT tanoe ranma “O's = more] [ee —} zeae | de tensoes admissivel para estas entradas ¢ de +2,5V. Ofactor de conversao destas entradas é agora exactamente unitario (de 1). E pre- iso, no entanto, efectuar urna cali- bracdo de maneira a inicializar 0 programa. A calibracao do canal 0 também € de grande importancia, visto que a presenca de um atenuador passive 6 uma fonte de erros de medida. Isto explica que haja um célculo au- tomatico da atenuacao exacta em cada uma das posigoes do atenua- dor. Eo multiplexador IC; que se encarrega da comutaco entre os diferentes factores de atenuacao. Aposicao 0 do atenuador corres- ponde a um campo de medida que permite o tratamento, a medicao pportanto, da tensao de entrada, que vai até 0,1 V. O campo de medida mais elevado € atingido na posicao 7, posicao na qual se podem medir tensoes até 300 V. No decurso desta rotina de calibracao, devera igualmente testar e calibrar todos os campos de medida intermédios, Sabendo que os resultados desta calibracao estao escritos num fi- cheiro salvaguardado na disquete (eu no disco), © programa pode, a cada novo arranque, determinar com bastante preciso o nivel de tensdo presente em cada um dos diferentes sinais de entrada. Se, ‘com o passar do tempo, a atenua- ‘¢do softer — por uma ou outra ra- 280 — modificacdes ou envelheci- ‘mento, podera efectuar uma adap- tagao do factor de correccao por uma simples re-seleceao da opcao Learn. A calibragao programavel da atenuacao apresenta uma vanta- gem suplementar, que é a de per- mitir a utilizacao de uma concep- cdo de atenuador em escala mais simples. Jando é necessario utilizar resisténcias aos pares para obter valores nao normalizados exactos. © principio da opgio Leam ¢ de uma simplicidade incrivel, Aplica- -se & entrada analégica uma tensa de teste com nivel aproximada- mente igual a metade da tensdo maxima admissivel pelo campo de medida escolhido. Nesta entrada, liga-se em paralelo um multimetzo de precisa. Coma ajuda da opcao Edit abre-se uma pequena janela no ecra, local onde se pode escre- ver o valor exacto da tensao apli- cada 4 entrada, indicado pelo mul- timetto. A figura 5 permite fazer uma ideia do desenrolar da operacao. Lé-se 0 valor exacto da tensio no multime- tro colocado a entrada. Uma vez introduzido este valor no computador, o programa calcula 0 factor de conversio e a tenséo de entrada maxima admissivel por esta entrada (no campo de medida escolhido) para que o CAD nao te- nha problemas por excesso (over- flow). E evidente que nao se pode aceitar exceder o valor méximo do ‘campo de medida escolhido. Se for impossivel, num dado campo de medida, atingir o valor de medida maximo, devera diminuir um pouco a resistencia correspondente do atenuador. Se nao efectuar esta Adaptacao, © nivel méximo de en- Weesure 1 | Fig. 6.is-nos entim ccontrentados com 2 realidade:0 resultado de uma ‘medigao real. Todas as informagoes importantes: aparecem no ecvé Or [Eee wee Le 78-34 ‘slekior Junho 1981 7 esas tees a trada nao podera jamais ser atin- gido, 0 que tera por corolario um funcionamento incorrecto da fun- ao de seleccao automatica do campo de medida (auto-ranging). Na verdade, o programa nao passa ‘20 campo Seguinte a menos que sejam excedidos os limites do campo de utilizagao em curso. ‘Uma vez terminada a calibracao de todos os campos de medida (e ca- nais) podera salvaguardar os fac- tores de conversao na disquete (ou disco), Esta operacao ¢ automatica se fizer apelo a funcdo Update. No final desta operacao, todos os fac- tores de conversio estao presentes no ficheiro RATIO.CFG, ficheiro que 6 automaticamente lido cada ‘vex que se faz executar 0 progra- Estando @ calibragao efectuada, a placa esta apta a ser utilizada. Re- ‘comencda-se a copia dos diferentes ficheitos de configuracao (.CFG) mma disquete com 0 original, de maneira a poder fazer face a uma eventual destruigao de um ou de outro ficheiro de configuracao no disco rigido. Na auséncia de uma tal precaucao, sera necessario re- comecar 0 conjunto dos procedi- mentos de calibracao. Se quiser efectuar agora uma medi- cdo, escolha no menu principal a opcao PCV. Vera entao aparecer no ecra, em algarismos de belo ta- manho, o resultado da medicao da tensdo'a que se esta a proceder, ‘ecra ilustrado pela figura 6. Debai- x0 da visualizacao numérica (digi- tal) vera um grafico de barras que ‘mostra também o resultado da me- digdo, mas desta vez sob a forma analégica. Omenu correspondente permite a escolha de varias op- Goes. Pode-se assim, com a opcao Sound, obter a geracao de um sinal ‘sonoro em caso de excesso. A fun- ‘¢40 opcional de filtro permite um tratamento algoritmico de um re- sultado de medicao; procede-se ao calculo da média de um numero elevado de medicées sucessivas de forma que 0 erro de medicao ‘soja reduzido a sua expressao mais, simples. A funcao channel permite escolher 0 canal do qual se obter a visualizacao na janela principal. Podem, entim, definir-se os valo- res-limite para cada um dos canais, Se a tensao de entrada sair do do- minio assim definido, aparece no ecra uma mensagem de aviso. No caso de termos oito pequenas ja- nelas atribuidas a cada um dos ca- nais, esta mensagem assume a forma de um ponto de exclamacao na janela principal aparece a mensagem CheckLim (Check Li mits = verifique os limites) associa~ da a um sinal sonoro. Se decidir abandonar 0 programa com a ajuda da opcdo Quit tem uma gra: vacao automitica do ambiente de configuracao mais recente no fi- cheiro PCV.CFG. Aquando da pro- xima utilizagao, 0 programa reto- ‘mara a configuracao tal como exis- tia até a sua execucdo ter sido in- terrompida pelo utilizador. PCF, a medi¢ao na quarta dimensao, o tempo K placa multifuncao é igualmente capaz de efectuar medicoes de si- nais digitais cronorrelacionados, também a partir de tensdes. Fre: quéncias, duracées do periodo, re- lagoes ciclicas (relagao entre a duracao do impulso/duracao da pausa) e larguras de impulsos s80 algumas das grandezas fisicas em que a placa multifuncao permite uma medicao extremamente pre isa e numa faixa de medida muito fextensa. Esta sogunda categoria de medicoes faz-se com a ajuda do programa PCF.EXE, De novo, en- ‘conttamo-nos na presenga de um programa que fornece um conforto de utlizacao bastante grande. Diti- ¢ge-se a0 utilizador por intermédio do ecra no qual aparece simulta- noamento uma janela com 0 menu e outra que visualiza o resultado da medigao. O menu propoe varias, opcoes: medicao da frequencia Grequency), contagem de ocor- réneias (Event count), duracao do periodo (Period time), relagao ci- clica (Duty cycle) e a largura de impulso (Pulse time) do sinal apl- cado a entrada. O ecra indica per- manentemente os resultados de medicao mais recentes. $6 havera reactualizacao desses resultados quando se procede a activacao da medida referida. A medida mais recente @ sublinhada, de maneira que sabernos sempre qual € 0 tipo de medicao em curso. Para as fun- ‘goes de contagem de ocorréncias ede largura de impulsos, vera aparecer dois submenus que per- mitem escolher a polaridade (as- cendente ou descendente) do flanco de disparo, no primeiro caso, ¢ 0 tipo de nivel (alto ou bai- x0) do sinal a tomar em conta para © caleulo do comprimento do im- pulso, no segundo. Um submenu si- milar permite a escolha do canal de entrada. Enquanto se fazem as medicdes, a janela indica sobre que canal se faz a medicao (Current channel) e 0 tempo de porta decorrido (Elapsed gate time). Este ultimo elemento toma toda a sua importancia no caso de medicoes que recorram a duracdes de porta relativamente Tongas. Se escolher uma opgao que cexija, via um submenu adicional,in- formagées complementares, como 6, por exemplo, 0 caso, da instru- ‘gao Channel, & qual se fornece, por intermédio de uma nova janeia, 0 niimero do canal exigido, vé-se aparecer na janela principal a men. sagem «Waiting for instructions!» que se podera traduzir a letra como “Aguardar instrugoes!». A medicao nao sera lancada enquanto a infor- magao adicional requerida pelo submenu nao for fomecida, Resta-nos evocar uma ultima op- ‘gao: Chain. Este modo permite sub. meter 0 sinal de entrada a um exame completo: mede-se tudo 0 que ¢ possivel medir. Para alem da frequéncia, procede-se igualmente a medicao da relagao ciclica, da duracao do impulso (tanto a'sua duracao em nivel alto como a sua duragao em nivel baixo). A conta- gem de ocorréncias nao tem sen- tido quando se trata de um sinal, continuo, o que explica que no caso presente nao tena lugar. Em todo © caso, 0 Chain constituira 0 modo mais interessante para nu- merosos tipos de medicao. Chegamos, entao, ao fim da descr go desta’ placa qualificada — a justo titulo — de multifuncdes, pois permite-nos, efectivamente, medir tensoes e tudo 0 que diga respeito a frequencias. Deixemos o tempo correr até que possamos preparar ‘um ou outro programa. Propore- mos, nos proximos meses, varias adicionais que vos permitirao uili- ar esta placa para outros fins, para fazer uma estacao meteorologica por exemplo. Um pouco de pacien- Fig. 7, Esta mesma pplaca permite, sem moditicagao ‘material, proceder & ‘medicao de sinass ‘cronorrelacionados. Esta copia do ecra deverd, comas diferentes opcaes {que Ihe propoe, fazer erescor agua ‘na boca, De 0,025 Hz a 10 MHz {ns chegamos ‘mesmo 233 Mb) Um submenu associado a cortas Instrupdes da as copgoes Suplementares. 78-35 1.*parte Uma caixa ESM do tipo ER 48/09 vem mesmo a calhar === |@9 Completo qualidade e numerosas possibilidades a um prego acessivel Depois de Ihe termos proposto, nestes tiltimos anos, pré-amplificadores topo-de- -gama com um equipamento pouco mais do que «espartano», parece-nos ser tempo de pensar em todos os amadores de interruptores e botées. E preciso, no entanto, admitir que podemos contentar-nos com um pré-amplificador, com apenas uma seleccado de fonte sonora e um comando de volume. O Completo vai, muito simplesmente, buscar 0 seu nome ao facto de conter tudo aquilo que se poderia esperar. Ele contém, por um lado, todas as possibilidades imaginaveis, e, por outro, uma optima qualidade de sinal. E tudo isto a um prego acessivel, o que nao prejudica nada, bem pelo contrario! Existem, 6 preciso insistir neste | tral de Comutagéo Audio e outros | boratérios reputados (alemaes, em facto, entre os redactores e enge- | pré-amplificadores que tiveram a | particular). Os resultados tém sido tiheiros do laboratério da Elektor, | honra de aparecer nas nossas colu- | mais do que satisfatorios. apaixonados do audio para os | nas, no decorrer do ultimo lustre. | Nao podemos, no entanto, pensar quais a qualidade prima sobre a | Os'aparelhos evocados tinkam | apenas nos amadores da tecnolo- quantidade, Esta precedéncia nao | duas caracteristicas comuns: uma | gia de ponta «purose, tambem de- escapou talvez ao namero de lei- | qualidade técnica que nada tinha a | vemos propor montagens para tores que seguiram com paixéo a | invejar rolativamente ao que de | agradar ao Senhor-Toda-a-Gente, descricao do The Preamp, da Cen- | melhor se faz hoje em dia, e uma | Fizemos uma espécie de «estudo auséncia de sarrebiques» e outras | de mercado», combinando um ninharias. ‘exame aprofundado ao que de me- © panegirico da qualidade dos | thor se faz hoje em dia neste don: nossos amplificadores e pré- | nio, e as respostas dadas por um -amplificadores nao é necessario | certo nimero de amadores meld- Ccaractoristicas tenis: Entradas: 6 (0D, Tuer, Tape 1, Tape 2, Video, Phono) junto dos leitores da Elektor espa- | manos as questoes relativas a quais, Seleogo de forte sonora Ihados pelo mundo inteiro (nao nos | seriam as caracteristicas que eles Selegto de gravacio esquecamos que existem, nada | pensavam ser mais importantes Corescdo de tenalade (Bass = Graves, Treble = Agusos) mais nada menos, do que i4 edi- | rum tal aparelho e quais as possi Regio de tals Goes da Elektor, em mais de uma | ilidades que dele esperariam. Samanta de woume : ' dezena de linguas diferentes). As conclusoes deste «inqueritor Scola das fequbrcias de core: 125/250 Hz 2,55 ke J - Fonniicats oe eons online eevee ata Algumas das nossas realizacdes | nao ros surpreenderam de todo: 0 eee ey tee ones eae audio foram seguidas de varias | pré-amplificador deve comportar centenas de exemplares, e algu- | possibilidades de ligacao tao mi- | mas delas foram testadas por la- | merosas quanto variadas, dispor 78-36 ‘lektor Junho 1991 aslo dente de sal aa 1 o————_—_J o———__ a smertg90 Jos} de uma capacidade de cépia que seja independente do comando de seleccao de entrada, e permitir a copia entre dois gravadores Apresenca de uma correceao de tonalidade (com frequéncia de corte ajustaveis) pode constituir um ‘complemento interessante no caso de certos discos, quer sejam de 33 rolacoes ou digitais. Ainda que numerosos audi¢filos te- nham abandonado 0 campo dos 33 rolacoes, para passar ao dos dis- cos audio digitais (CD, como sao ‘conhecidos), permanece sempre 0 desejo de dispor de uma entrada MD (para uma célula Magneto Di- namica, ou MM, em inglés), para 0 ‘caso, cada vez mais raro, de se querer ouvir um disco dos «anti gos», do qual ainda nao exista a versio em laser. Seré igualmente pratico que o pré-amplificador dis- ponha de uma saida especifica para auscultadores; esta solucao permite nao colocar em funciona- mento a totalidade do amplificador, se preferir nao perturbar os vizi- hos, e colocar os auscultadores nas orelhas. E este bouquet de an- seios € coroado pelo desejo de ter lum som de primeira qualidade! E cis mos em maus lencéist Muni- dos destes elementos, os nossos ‘engenheiros meteram-se ao traba- Iho, depois de Ihes termos comuni- cado a nossa tltima exigéncia: a de evitar, tanto quanto possivel,a utili acao de componentes exéticos... © proceder de forma a que 0 resul- {ado das suas cogitagbes nebulosas ficasse a um prego o mais terra-a- -terra possivel. E isto tudo sem de- trimento da qualidade. ‘Apés alguns meses de trabalho 4 afincado (sim, o tempo passa mais Uma apreciagao depressa do que alguns de nés 0 | 40 conjunto jesejam) temos o prazer, mistra- docomuncere orgie nods | 4 figura 1 propoe-nos 0 diagrama mulado, de Ihe apresentar 0 mais | 4° blocos do Completo. Com efe rae ee ea etneedtaee Blak, | 10.2 electrénica nao ¢ téo compl tor, aparelho que baptizamos «o | *#ue justifque imperativamente a irate cetbertosque pos, | Presenca de um tal diagrama sui tudo 0 que se pode desejar. | Pateceu-nos, no entanto, que co- ‘Osom do Completo, se é que se | ™e¢ar por uma descricdo dos di pode diver que um pré. | ferentes blocos que constituem Pinplficador term som proprio, 6 | esta montagem permite ter uma de excelente qualidade; e tem a | melhor visdo do conjunto. Vantagem adicional de aceitar cir. | © Completo tem 6 entradas, das cuitos integrados de classes de | quais uma é de MD. Se nao tver- preco muito diferentes. mos necessidade dela, podemos Temos a impressao de que estain- | twansforma-la, atraves da simples troducao nao vai deixar de influen- | colocacéo de um shunt, numa en- iar um bom numero dos nossos | trada Linha standard, Existe tam- Ieitores para se lancar na constru- | bém, no caso da entrada CD, apos- cio (de uma parte) da sua instala- | sibilidade de adicao, a pasterion, Gao de audio. de um cizcuto impresso adicional No que toca as possibilidades do | (um conversor D/A, por exemplo). Completo, remetemo-lo para a pe- | Cada linha de entrada subdivide- quena tabela das caracteristicas } -se para atacar dois comutadores, técnicas, e também para a longa | rotativos; 0 primeiro SOURCE fenumeragao feita algumas linhas | SELECT, serve de selector do sinal mais acima, Aconcepeao deste | de entrada (escolha do sinal a pré-amplificador foi escolhida de | transmitir ao pré-amphificador si- forma a permitir uma facil eprodu- | tuado a jusante); 0 segundo serve tbilidade de resultados. para a scleceao da forte de sinal a ‘lem do selector de fonte sonora e | gravar (RECORD SELECT). E pos- do selector de gravacao, encontra- | sivel, desta forma, gravar um CD mos na placa de barramento todas | numa cassete de metal, ao mesmo 45 fichas Cinch; resto da eleczo- | tempo que escutamos a nossa Tica tem direito a um circuito im- | emissio favorita de radio. Resolve- presso proprio, a placa principal. | mos utilizar um par de comuta- Dest: maneira, os Orgaos de co- | dores rotativos classicos, solucéo mando presentes na placa de bar- | bem menos onerosa que os 12 re- Tamento sio ligados & placa princi- | Iés quo teriamos de utlizar no caso pal com o auxlio de alguns cabos | alternativo. Telativamente curtos, soldados nos | Os comutadores rotativos estéo terminais convenientes. colocados no mesmo lado da caixa Fig. 1 Encontramos, neste fesquema de bloces, ‘9s ciferantes ‘subconjuntos que ‘constituem 0 Completa, um pré- -amplficador topo- ‘de-gama dotado de todas as: possibildades Imaginave's. 78-37 elektor Junho 1991 foarte to, saa Fig. 2. Esquema ca electronica conta haplaca de Daramente: 08 ‘comutadores de entrada (SOURCE) ee gravacdo (RECOAD) 0s ‘soladores aseociados eas fchas de entradae sai 78-38 que as entradas, montadas no pai- nel posterior, de forma a serem evitados comprimentos excessivos, das linhas de sinal, Ajusante de cada um dos comutadores, encon- tamos um andar de isolamento. Aseguir ao isolador de entrada, descobrimos um selector mono/ /estéreo que utiliza um somador baseado num amplificador opera- ional. Esta aproximacao evita as variagoes de nivel durante a comu- taedo, fenémeno comum no caso das configuracées monolestereo habitual Annossa viagem leva-nos, de segui- da, ao dispositive de correccao da tonalidade. Aqui, optamos por una correccao graves/agudos com duas frequéncias de corte para cada lado. Evitou-se definir uma zona de correceao muito extensa, 0 ‘que comportaria o risco, nao negli- genciavel, de sobremodulacao dos andares colocados a sequir. A zona definida € suficientemente larga ara uma utilizacdo normal e per- mite, desta forma, uma ajuste fino. Tambem pensémos em todos aqueles, de entre vos, que gos- tariam de poder curto-cizcuitar este dispositivo, o que explica a presenca de um interruptor, 0 TONE DEFEAT, que permite fazer © by-pass do conjunto de correc- {cao de tonalidade. Eis-nos quase no fim da nossa ex- ccursao: encontramos os comaridos ae nalanco e de volume antes de chegar a amplificacao de saida. Eo lunico sitio onde a amplificacao dos sinais Linha tem lugar. O amplifica- dor operacional utilizado 6 capaz do atacar cargas de 6000, ow Resta-nos falar do circuito de tem- orizacao de entrada em funciona- mento que ataca um relé; este dis- positive interrompe as saidas Li- nha, de forma @ que o amplificador tenha tempo, depois da aplicacao da tensao de alimentacao, de al cancar 0 seu regime de cruzeiro antes de aparecer qualquer sinal nas saidas. Dotimos © amplificador de saida ‘com um amplificador para auscul- tadores com caracteristicas espe- cificas, que toma a forma de um amplificador operacional associa- do a um andar de saida realizado fem tecnologia discreta. Oniimero de miliwatts disponiveis € mais do ‘que suficiente para permitir a utll- zacao de auscultadores de baixa impedancia. O esquema de blocos contém ainda um ultimo bloco a ‘dentificar: a alimentacao, encarre- gue de fornecer a tensao de ali mentacao simétrica ao conjunto do Pré-amplificador, A realidade Depois deste exame da anatomia teorica do Completo, vera que a electronica das diferentes partes, representada nas figuras 2 © 3, € relativamente facil de identifica. Subdividimos 0 conjunto do esque- ‘ma em 2 partes, pela simples © boa raz4o que também a montagem é composta de duas placas, sobre as, quais s40 montados os componen- tes respectivos dos 2 esquemas. estudo da figura 2 depressa se conclui. Ai, descobrimos os comu- tadores de seleccao de fonte so- nora e de gravacdo, 5; e S,, com os seus isoladores, IC; e IC;, Nota-se que metade de cada um destes \soladores se encontra atribuida a cada comutador. Encontramos igualmente aqui todas as entradas e saidas, excepcao feita a saida para auscultadores. Cada entrada contem um divisor de tensao, por exemplo, RyRy no caso da entrada de CD. Aeles cabe, em grande parte, a definicao da impedancia de entrada, que se tenta manter proxima dos 47 kO. De rotar que preferivel utilizar 0 divisor de ter- sao apenas quando ¢ estritamente necessario, pois sabemos que os divisores de tensao oxorcem uma influéncia negativa na separacao entre os canais esquerdo e direito, e sobre a diafonia das diferentes entradas. Se possivel, devem subs- tituir-se as resistencias impares R,, Re, Re etc., por shunts (O Q). Aventrada de CD oferece algunas Coane Tt Plano de uma placa dde barramento com todos os seus componentes e rontaa ser Instalada na caixa do Completo, possibilidades do ligacao adicio- | amplificador operacional duplo | rotativo. Se cada entrada apenas ti- nais.Na maioria dos casos, éum si- | com um custo bastante acessivel, | ver uma tinica resisténcia de 47 kO, nal analogico que chega a entrada | IC; é um ADTI2, cixcuito de uma | este problema evidentemente nao oD. scasta de prego» mais elevada. | se poe. Autilizacao de tipos di- Colocando os shunts A-B (¢ E-F)o | Aescolha destes componentes | ferentes para os isoladores é 0 pre- sinal é transmitido normalmente | mais onerosos explica-se pelo de- | $0 @ pagar para limitar ao minimo 208 dois comutadores rotativos. | Sejo de evitar a produgao de ruidos | absoluto 0 numero de condensa- Com o auxilio das ligacoes restan- | de comutacao audiveis durante a | doresa colocar no trajecto do sinal tes, C, D e massa (G, H € massa, | rotacao de S;; nesse instante, 0 | Com a correccao de tonalidade ‘para 0 outro canal) ¢ possivel, pos- | valor da resisténcia total aplicada a | fora do circuito, apenas existe um teriormente, criar uma entrada di- | entrada do amplificador operacio- | tinico condensador (de filme) na gital para CD, dotando o pré- | nal muda sensivelmonte —a resis- | saida Linha -amplifcador, neste sitio, com uma téncia de 1m ¢ entao posta em | Alem de todas as entradas, a placa placa com conversor D/A. paralclo com a resistencia de en | de barramento comporta igual- As entradas MD também contém | trada escolhida, Ry, por exemplo. | mente todas as saldas, a saber: 2 alguns pontos de ligagao para a | Com um amplificador operacional | saidas Tape (resisténcia de saida colocagao de shunts. Na maior | com entradas de transistores bi- | de 100 definida pelas resistén- parte dos casos ligar-se-4 entre os | polares, como o NES532, por exem- | cias Rs, Rig Ry; € Ra) € duas sa Pontos KeJ(aesquerda)eLeM(a | plo, cireula uma corrente de base | das hinha (resistencias de saida Gireita) o pré-amplificador MD | Ge tal amplitude que uma variagao | também de 1000, definida por Ris, presente na placa principal. Se | de resisténcia apreciavel pode | Ris, Rs € Ris Mais Ris © Reyna pla- nunca iver aintengao de ouvir dis. | produzir uma mudanga da toncao | ca central). cos «microssulcor — aquele gé- | continua da saida do amplificador | Encontramos, na figura 3, 08 com- nero de fichas protas redondas de | Speracional. ponentes presentes no circuto im- diversos tamanhos que faziam as | No caso de um amplificador opera- | presso principal. Como os dois ca- alegrias dos discdlogos, ainda ha 2 | cional com entradas JFET, 0 que | nais, esquerdo e direito, sao perfei- anos atrés — pode muito bem con- | acontece com 0 AD712, este pro- | tamonto idénticos, apenas vamos siderar a hipotese de utilizar esta | blema praticamente nao se poe. | interessar-nos pelo canal esquerdo entrada como entrada de micro- | A situacao ¢ menos critica no caso | — sem esquecer de falar, bem en- fone, sendo a adaptacao das carac- | do comutador de gravacao, sendo | tendido, nos elementos puramente teristicas de entrada MD relativa- | uma variagio de nivel menos per. | «monofonicos» mente simples. Também pode pen- | turbadora, dado néo se mudar — | Ligeiramente colocado a margem sar utilizé-la como entrada Linha, | no decurso de uma gravacao 0 | do resto, encontra-se o pré- caso em que simplesmente se | canal de chegada do sinal amplificador MD. Ele situa-se na ppodo esquocer © pré-ampliicador | Se for importante limitar os custos | placa principal, maa as suas entra de MD da placa principal, ¢ colo- | ao minimo estrtamente necessario, | das e saidas estao ligadas aos pon- ‘car dois shunts, |-K ¢ I-M. poder-se-a utilizar um 532 tam: | tos J, K, Le M da placa de barra- s tipos de amplificadores opera- | bem para IC. Dever-se-a, nesse | mento. 0 amplficador operacional ionais mencionados no esquema | caso, baixar para 220kQ 0 valor | aqui utlzado ¢ de um tipo com um nio sao os mais baratos que exis- | das resisténcias Rs. Rex, Os ruidos | ruldo intrinsecamente baixo; trata- tem; mas n6s optamos por aqueles | de comutacao tomam-se, assim, | -se de um LT1028 — sim, alguns que dessem o melhor resultadoem | praticamente inaudiveis. £ certo | projectistas sio mesmo irreduti- funeao da posicao que fosse atri- | que a impedancia de entrada baixa | veis, quando se trata de qualidade! bouida a cada um doles; (the night | entao para os 39 KO, mas esse facto | Se achar esta aproximagao muito zman at the right place», como di- | s6 muito excepcionalmente apre- | dispendiosa pode, sem o menor zem os ingleses). sentara algum problema. O unico | escrupulo, enveredar por altemnati- Regressaremos a este assunto no | inconveniente desta solugao é uma | vas menos caras, ais como o OP27 ‘segundo artigo, consagrado a reali- | ligeira variacao da rolacao do divi. | (PMI), ou 0 5534 (Philipe-Signetics). zacao desta montagem. Esta esco- | sor de tensao quando se efectua | A correccao RIAA ¢ introduzida Iha ¢ ja evidente no caso dos isola- | uma seleccéo da entrada consi- | pelos condensadores Cys a Cy, a5 dores; IC; é um 8532, um excelente | derada, com a ajuda do comutador | sociados as resisténcias Ry) & Res 78-39 oan cane et Oconjunto Cay/Cio/Rie corstitai wm filtro passa-alto caracterizado por uma frequéncia de corte de 20 Hz (Como manda a curva IEC) Se néo vir nenhum interesse nesta correccao pode muito simples- mente atribuir um valor mais im portante aos condensadores Cy & Gy. A entrada do pré-amplificador MD esta acoplada em tensao conti- nua, de maneiza a, também aqui, reduzir 0 mais possivel a influéncia dos condensadores de acopla- mento na qualidade do sinal. A capacidade de entrada é defi nida em grande parte por Cri 0 valor deste depende da capaci- dade terminal exigida pela célula ‘MD. Se nao tiver a menor ideia des- se valor, escolha um condensador de 47 pF. Devido a existencia de um acoplamento directo com a célula, a tensao de compensacao do amplificador operacional, 0 off- set, depende da resisténcia interna da Célula, Iss0 explica a presenca da resisténcia ajustavel P,, com’a ‘qual se pode compensar 0 offset da célula ligada & entrada MD. Proximo do amplificador operacio- nal encontram-se também alguns filuos adicionais baseados em Ty/ /Ty¢ ligados as linhas de alimenta- cao de forma a suprimir pequenas variacoes da alimentacao simetrica de +15 V. Encontra-se aqui a parte mais sensivel do pré-amplificador. Falta-nos fazer algumas observa- (goes no que diz respeito a escolha dos amplificadores operacionais; as especificagses de ruido, intr: secamente soberbas, do LT1028, apenas interessam no caso de im: pedancias de entrada relativa- mente baixas, do tipo das que se ‘encontram com a utilizacao de uma célula MC (Moving Coil) com nivel de saida elevado (R= 4000). Pode- -se também considerar a hipétese de utilizar um 58244, se quisermos combinar uma certa qualidade e um preco final tao baixo quanto possivel, © interruptor monovestéreo dispoe do seu proprio amplificador opera- ccional, ICs, encarregue de efectuar uma soma, digna desse nome, dos canals esquerdo e direito. Esta aproximacio garante a obtengio de um sinal E+D impecavel e sem atenuacao, pois as solugdes que utilizam somente elementos passi- vvos sio sempre acompanhadas de uma certa atenuacdo, mesmo em estéreo. O interruptor 5, assegura a entrada no circuito de IC, quando se desejar reproduzir monofonica- mente umn sinal estéreo. Regressemos ao andar seguinte do ‘canal esquerdo, a correccao de to- nalidade (baseada em IC). Os in- terruptores 5; 5, oferecem a es- colha, para cada potenciometro, centre duas frequéncias de entrada ‘em funcao. A despeito da sua es- trutura convencional, esta parte apresenta algumas particularida- des interessantes. Nao é raro ob- servarmos, nia correcgao de tonali- Fig. 3. Toda esta ‘electronica esta contida na piace ‘central. sua ‘complexidade raduzas ossibildades deste aparetho, 78-41 Fig. 4.0 funcionamento da ‘correceao de tonaiidace nos diterentes pontes ‘de entrada em fungao. Os puristas apreciardo a exsténcia de um Interuptor que pe ‘este crcuite fora de ‘cpa. dade lambda, que as duas extremi- dades da pista de carvao do cursor do potenciémetro de agudos este- jam interligadas através de con- densadores que determinam o ponto de entrada em fungao deste tipo de correccao. Para modificar a frequéncia de corte é necessario alterar 0 valor destes dois conden- sadores. Na aproximacao aqui adoptada apenas tem de mudar um tinico componente por canal, para cada frequéncia de corte. Ela per- mite ainda a utiizagao dos comuta- dores mais comuns e simplifica no- toriamente a cablagem. A resistencia de 1 M0 (Rs), colo- cada na linha de realimentacao, tem por funcao evitar que a saida do amplificador operacional apre- sente «descontinuidades», dado que, durante a rotacio, 0 cursor do Potenciémetro de graves perde, durante um curto instante, 0 con: tacto com a pista. Colocémos, no andar de correccao de tonalidade, um par de condensadores, Cy, € Cy, encarregues de evitar que offset dos isoladores seja amplifi- cado pela correccao dos graves. Acolocacao, em paralelo, de um condensador bipolar e de um con. densador de filme, garante um tra- tamento correcto do sinal, mesmo a frequéncias elevadas. A figura 4 ilustra 0 dominio de tra- balho da correccao de tonalidade, ‘com diferentes pontos de entrada em fungao. O interruptor 5; permite aos puristas fazer 0 by-pass do Conjunto electrénico de correccao da tonalidade, de forma a reencon- trar a qualidade do sinal onginal. E chegamos as regulagoes de bbalanco e volume. Neste ponto em que nos encontramos, é preferivel utilizar componentes de qualidade, da marca japonesa Alps, por exer- plo. O preco de compra mais ele- vado é rapidamente compensado Por um certo sentimento de tran- quilidade mental, que um potencié- metro «baratinho» nao traz, nao tar- dando em estalar. Pode tornar-se dificil, ou mesmo impossivel, en- contrar um verdadeire orgao de regulacao de balanco (caracteri- zado por semipistas de prata, de forma a evitar atenuacao na posi- ‘qao média), Teremos, nesse caso, de nos satisfazer com um potencio- metro estereofonico linear comur, ‘e montar uma pequena resistencia de 2,2 k0 entre o interruptor Tone- -Defeat e o cursor: a atenuacao na posicao media fica, deste modo, li- mtada, A seguir a regulacao de volume en- contramos o amplificador Linha, IC. Utilizamos aqui um NES§34, que tem a vantagem de ser capaz de fornecer uma tensao de saida de 8 Var, mesmo a uma carga de 600 2. O ganho de IC, ¢ fixado em 6,6 x, de maneira a que a sensibili- dade’ de entrada das entradas Li- nha soja do 180 mVaq com uma ten. sao de saida nominal de 1 Vase (n0 caso de se ter utilizado uma verda- deira regulacao de balanco). A sai- da do mesmo amplificador opera- ional sao ligados dois condensa- dores de filme de 10 uF, montados ‘em paralelo, Cjy © Cas; eles desti- nam-se a impedir que um eventval offset do pré-amplificador (nao es- quecer que em modo Tone Defeat todos os amplificadores operacio- nais se encontram acoplados em tensao continua) chegue aos an- ee ote dares de poténcia montados a se- gui. dosenho do circuito impresso 6 tal que the permite escolher entre condensadores dos tipos MKT ou MKP. Como ja acima foi referido, a ‘aida tem um relé cuja funcao ¢ eli- minar os nuidos de comutacao atra- vvés de uma temporizacao da entra- da em funcionamento. E possivel, além disso, com 0 auxilio de um in” terruptor situado no painel da frente, colocar esse relé fora de ac- (¢40, quando se tiver escolhido utli- zar apenas a saida de ausculta- dores. O transistor Darlington T, constitui 0 coragao do circuito de temporizacao. Quando se liga 0 ré-amplificador a corrente, 0 con- densador Cry vai-se carregando progressivamente através da resis- téncia Ry, de forma que decorre algum tempo até a tensao base- -emissor de 7, ser suficiente para este entrar em conducao, No caso de se desligar o aparelho, 0 diodo Ds produz uma descarga rapida doste condensador, de maneiza que o relé abre muito rapidamente. Para evitar problemas, visto os condensadores de alimentacao serem relativamente grandes conservarem a sua carga durante bastante tempo, dotou-se a tem- porizacao de entrada em funciona- mento do seu proprio circuito de reciificacdo, Dyo, Djy, Res, Ras © Cox e é precisamente a escolha, muito no limite, dos valores destes com- ponentes, que permite um desligar rapido, © amplificador para auscultadores, utiliza um 5532, ICy., associado a uum andar de saida discreto, 1/7. Os diodos D a D, asseguram um 4 lites oe conegto de ~i2-10-40,f = @ & oe 78-42 fe ] | funcionamento em classe A. Omi- | Fig. 5. Representagso niandar de saida assim realizado | Jasergrafa ce fornece uma poténcia suficiente | impiantacéo dos para atacar todo o tipo de ausculta- | componentesna dores, mesmo os de impedincia ou | PlaC#2? sensibilidade baixas (excepcao fei- | 2eramento, Nala 2 ceumaplaca de ta aos auscultadores electrostati- dupla face com cos, que necessitam, na maior | onfcios parte dos casos, de um'verdadeiro | metalzados. ampliicador de poténcia). Aresis- | cisposigao dos téneia de 100 0, & entrada, limita a | componantes fi corrente maxima que os ausculta- | ®900Ihdade forma ‘a reduzir ao minimo dores podem drenar. Com uma im- | 3/6du2# a0 pedarcia de 611, 0 amplifieador | 2o7scaede pode fomecer mais de 100mA. | rcrones nas ce Oganho escolhide para o ampliti- | Siar cador de auscultadores 6 tal que fica abaixo da saturacao, no caso | Fig 6.Eisa.quese de uma tensao de saida linha de | assemethaopamne! 1 Ver. Aalimentacao dos andares | /rontal, desenhado de saida, ICy, Ts, Ts, Tz € Ts possui | Dems nosis |. a sua propria filtragem, Ror. Ray, | Ssnecitistas era, Gin Cin sto para evtar,no caso | Sate POO El do correntes rolatwamente impor: | 2in'sh "eae uo seu tantes, uma influéncia reactive nas | Yamanhore linhas de alimentacao dos outros ampliicadores operacionais. A alimertacto do Completo ¢ um exemple de simplicidade: uma ponte rectificadora, B, aproprada- mente desacoplada (Cjy a Cz) & associada a alguns condensadores slectroliticos de filteagem (Cys & Gu), dois reguladores integrados, TG, ¢ IC, e @ tudo. Como precay” cao adicional, cada circuito inte- Gado tem 0 sou proprio desaco- plamento das linkas de alimenta- {0 sob a forma de um condensa- Sor electrolitico + condensador =) 5 of ° 2 fe) A placa de barramento A figura 5 propoe-lhe a serigrafia de implantagao dos componentes da placa de barramento, naa so monlados os dois commutadores Totativos, os isladores de enivada Com os sous Componentes associa: os e todas as fichas de entrada e Ge saida com os sous divisores de tensao, A realizacao desta parte da montagem nao tem nada de espe- Gial a assinalar. E. se nao iver Pa Ciéncia do eaporar pola publicagio Go segundo artigo, no proximo | uss dacompanmias © 2) 2e o zo. | re oie 20, ee més, pode-se lancar, sem muto isco, na realizacao desta primeira | "sisttnciay df s parte do! paienptfioacie, hehehe Parece-nos, no entanto, mais judi- | tein” ° ciosa a sugestao de esperar pela. | Ff hy My Segunda parte, de forma a ficar | fw limite com uma ideia mais clara sobre | fi4\"h" A: todo 0 conjunto, dado aidescrover- | fn fy: Re mos a placa principal e a realiza- @ © gao do conjunto. Examinaremos | dowsian: igualmente a escolha de compo- nentes com as consequéncias que a6 ela possa ter no esquema. Dar-lhe- | cs, couse: -emos também uma tabela com as | CT nase caracteristicas técnicas medidas, o | Pig que permitira, esperamos, conven- | 12 Al/!2i0a00 cer 0s que estao ainda descrentes re) NESS de que nos encontramos em pre- | pesos % 9 a ‘ Senca de um excelente pre. | i camy mee Ee ampiticador topo-de-gama, ie Ayal = fea fen 78-43 o barramento I’C comunicag¢ao entre circuitos integrados Quanto mais se implantam circuitos integrados num leitor de discos compactos (CD), num gravador ou num televisor, mais aumenta vertiginosamente o mimero de pistas nas placas dos circuitos impressos. Para fazer face a este dilema complicado, existem outras opcoes para além de se aumentar a densidade da integracao dos circuitos integrados, tais como a tilizacao de novos conceitos para barramentos e ligacdes mais eficazes. Um dos exemplos mais marcantes desta nova maneira de fazer as coisas é o barramento I'C que aparece cada vez mais difundido. Quando temos de utilizar cir- | auto-radios, nos leitores de | transmissao série das ligagées | ferentes circuitos integrados, cuitos integrados complexos e | CDs, nos televisores, nos gra- | das tensdes de alimentacao, | propomos na figura | um es- ‘em quantidade, somos con- | vadores; isto ¢, em todo lado | das ligagdes de massa, dos si- | quema do principio do barra- frontados, frequentemente, | onde uma velocidade de | nais de relogio, etc., é despro- | mento IC. com um produto relativamente | transferéncia elevada nao | positada, Estes pinos e as liga- | O barramento PC liga os di recente, 0 barramento FC. cconstitua um elemento primor- | oes correspandentes sao, | ferentes circuitos integrados Esta abreviatura vem do termo | dial. bem entendido, conservados, | unicamente com a ajuda de Inter IC Communication, co- | O barramento FC, concebido | visto serem indispensaveis. | duas linkas. No exemplo esco- municagao entre cizcuitos inte- | pela Philips, tem como objec- | Todos os cixcuitos integrados | Ihido, ligamos ao barramento grados, De facto, encontramo- | tivo reduair, de uma maneira | dotados de uma interface FC | dois microcomputadores (mi- nos em presenca de uma tro- | importante, o nimero de liga- | sao ligados uns aos outros uni- | crocontroladores), um circuito ca de dados digitais entre cir- | coes entre os diferentes inte- | camente através de duas li | de comando com visor de cuitos integrados com uma | grados, interligacoes que so- | nhas de dados. A simplifica- | LD, memoria (RAM estatica grande densidade de integra | brecarregam, de uma forma | cao da configuracdo dos ix | ou EPROM), um circaito matriz 40. Os circuitos integrados | pesada, o preco de venda de | cuitos integrados é impressio- | de portas logicas (gate array) dotados deste tipo de inter- | um aparelho. A Philips baseou | ante: um circuito de relogio | ¢ um conversor analégico- face podem desempenhar fun- | 0 seu projecto na suposicao de | em tempo real convencional | -digital (ADC). Os diferentes ‘goes diversas ¢ interessantes, | que varios dos pinos dos ciz- | «encaixa-se» num invélucro | circuitos integrados so tem que vao desde, por exemplo,o | cuitos integrados apresentam, | de 40 pinos enquanto a sua | uma coisa em comum: 0 barra- relogio em tempo real utiiza- | regra geral, dados que nao | versdo com a interface PC s6 | mento I'C. Por intermédio ‘cao como microprocessador | sao logo utilizados. Nada im- | necessita de um invélucro de 8 | deste ultimo, ¢ possivel enviar Passando pela sintetizacao | pede que se faca a transferén- | pinos. Economiza-se assim | instrucées, trocar dados, 66 completa de frequéncia ne- | cia série destes dados, o que | nem mais nem menos do que | receber ou so transmitir. Ape- cessaria a um receptor. elimina um numero impressio- | 32 pinos e outras tantas liga- | sar de o esquema da figura 1 Hoje encontra-se este barra | nante de pistas e permite, as- | coes. 0 ter duas linhas de interliga- mento de comunicagao em al- | sim, fazer economias sensi- | Para melhor ilustrar a técnica | a0, o funcionamento correct ‘guns telefones modernos, nos | veis, A passaqem através de | de interligagao entre os di- | do sistema necesita da pre- 78-44 Nas paginas que se soquem encontrar se impres ‘or consantes deste mumere a tovsta dando {Sun a possbuldade de, se decent poder exe Para isso val necesstar de ma embalagem de Spray ‘Paushiar da Konak (ote repsesentncas sta gama de produtos em Portugal ima las ada de altraviolets (por exemplo a tipo HPR 125 W da Php) soda caustca,perclorete de fer 10, uma embalagem de spray’ postive para Brosiao fotogatien de cweutoe (por ext > Post 20 da Konak), caro, da respect place Ge crcutoimpresso £ enderie que tamer pode ‘ular uma placa de cireuto impresso prema ‘mente sennblzada, to naceatunds eno to Po. elektor Junho 1991 \\ {\le Paginas de circuitos impressos Atencae! A radiacao vtiavioleta eextremamente perigose para'e vista, podendo causar danos itreparaveis nos orgaos Ge visao Por 1ss0. sempre que trabathar com lampadas de vapor de mercurio proteja o8 olhos de modo a que a lus pot elas emitide nao incida sobre eles Para elaboracao de cweute deve procader dose ‘gure modo "Depow de conar 4 placa cobreada com a8 ds Inenoses neceasanae sigh at nattugies Constante: to flheto de ulzacao do Post 20 para revestr a face cobreada com 2 produ lotossenave #'Depos de o produto esr perletamente reco. Splique sobre ele uma ‘camada homogenes de Pausklar "Em seguida recone 0 desente do cteto im. freaso que pretonde rely © estenda-o sobre 4 amada de Pausliar de mode «ele aden pete! tamente face cobreada aa pla, som bolas de sr Pare realuar ua aderenci mais perf pode icewnar 9 deseno recorado com un lange de fapel O desento do eruto improaso deve ser alocado de mode a que face improsa ce para base ‘ido araves da lus uirawleta No cato de neces. tar de um tempo de expos rlatiramente longo pode colocar sobre a paca de crate impress lima placa de vido ot de nro acriio, Nac sees ‘uecu que o widro normal abworve tna cena pet entagem da radiacao ultavicleta emstida pela limpada. 9 mesmo go acontecend om 079 270 tempo de exposicae depende do upo de lam Padaulzada,davstinca destea paca aia do rmatonal ftossensivel uizado, Por exemple, par Ura impacts de atranoetas de 300'W, ama de lesa de 0 om da placa coberta por avo acres ‘tempo de expoagac vana entre 4 ¢ 8 minzon * ‘Dopo de er elactuaco 3 exponiga da placa de Gucuto impress, ror a olka de papel com 0 de Sono do arco, «qua pode ornare uzads lave cudadoeaimente a placa em agua cortente “Ase a placa dove ser revelaca rua sotseao Ge se obtom adionando cercx-de 99 de soda husnea a um ive de agua O tempo de revelagis fo deve ulvapazsar 2) runt (stage da sona de cobre nao proegida pelo pro- luo feoasensivel pode ser realaado staves do tums soca formada por meio qulo de percocet dde ferro © um tuo de agua Terminaco 9 sage ‘quimco, ere 4 placa da sluqao e lve-a) bom {Como ab suas proprias aos em agua sven EE aconseuvel'o uso de hivas dn bottacha pale ‘wabalhar, quer com soda caustea, quer como 9 Percloreto de ferro ‘Tinaimente,exrega-ce 4 face cobteada do cit uo com a de go iar eta 9 pro ‘bude e arse a hragao. Para ear 4 onda ‘das pitas de cobre pie snd apicar sobre eas tim produto pratesdor, por fm sever le com ‘en bay protector apropos perma #8 ‘nossa reserva, Por razdes de ordom diversa — complexidade dos desenhos das pistas, problemas de montagem dafeituosa e dimensao de algumas placas de circuit impresso — nao vos propomos, neste nlimero, o desenho das pistas da «Placa mulituncao ppara PC: do «Geradar de fungoes baseado num microprocessador= nem a do barramento das entradas de «0 Completo- ‘Aquolos gue, de entre os nossos leitores, ja tentaram a reaizagio de uma placa de eircuito impress de dupla face, com orficios metalizados, para encaixar num PC e tiveram que fazer face a problemas com o seu computador, compreenderao IE 78-46 ies: fitvo activo para coluna de graves: andar de poténcia 2 ‘ektor Junho 1991 senca de uma terceira linha, a linha de massa, que tem nest caso a fungao de potencial de roferéncia, Assim, a totalidade do barramento I'C s6 com- porta trés linhas: a linha de da~ dos, SDA (Seal DAta), a linha do sinal de relégio, SCL (Serial Clock) e a linha de massa, mencionada atrés. Como qua- se todos os circuitos integra- dos possuem uma linha de massa, nao falaremos mais dela a partir de agora. Em regra encontra-se num sis- tema com o barramento I'C pelo menos um circuito inte- ‘grado «principal» (master) as- sociado a um ou varios circui- tos integrados «escravose (sla- ves). Ocircuito master 6 0 controlador dos circuitos liga- dos ao barramento IC; ele ccontrola a circulacao dos da- dos o faz igualmente a sua fis calizacao. Os circuitos escra- vos sa0 0s «operarios» encar- regados de executar as tarefas exigidas. Pode-so utilizar, ‘como circuito master, um mi- croprocessador, por exemplo ‘um 63000, um 8038 ou um 8052 (Ge nao se atribuir a estes dois componentes 0 titulo de mi crocontrolador). Existe uma razao para falarmos destes trés componentes: ha com efeito uma versio especifica com interface para 0 'C para cada um deles. Varios televi- sores e gravadores modernos ja tem este tipo de processa- dores. Duas das suas linhas de Entrada / Saida (ES, 1/0 de Input / Output, em inglés) sex- vem de linkas SDA e SCL. Com a ajuda de um utilitario adequado e de uma progra- macao conveniente, ¢ possivel obter uma transferéncia de da. dos sincrona cuja taxa de transmissao pode atingir cerca de 100 kbauds (kbit/s) no ma- Caracteristicas do barramento I'C Na pratica, estas duas linhas de comunicacao nao sao mais do que uma série de saidas ‘com o dreno em aberto liga~ das a tensao de alimentacao por intermedio de uma resis- téncia comum (fig. 2) ‘© aumento ou a diminuicao do numero de circuitos integra~ dos nao tem nenhuma influén- cea, nem sobre o barramerto FC, nem sobre os circuitos in- tegrados que ai estao ligados, ‘nem mesmo sobre o programa necessario ao funcionamento do sistema. O programa 6 ca- paz de detectar de uma forma perfeitamente autonoma qual © material que esta ligado a0 barramento, Pode-se, com fa cilidade, elaborar um progra- ma para um sistema comple- fundamental. Todos es subconjuntos bbarramento. Fig. 1. Principio de um sistema no qual barramento FC tem um pape! ‘#0 igados em paralelo 20, 2 +00 gr ge] lg ogg] pet et | Pn ae i Vee pl ogee] i I age ep oye ep i Stee al ‘alimentagao através de resisténcias a ‘soja um. Fig. 2. Estrutura do principio da interface FC integrada num circuto integrado, As saidas de dreno em aberto so igadas & tensao de jue fazem com que o nivel logico Fig, 3. $6 se tera transmissiao de bits relégio (SCL) valida os dacs. xo, para o qual as fungoes es- pecificas so sejam activadas (de uma maneira automatica) quando os circuitos integrados correspondentes esiejam ‘efectivamente ligados ao bar- ramento, Na sua auséncia, o sistema apercebe-se da situacao & configura-se de acordo com a disposicao do sistema. E igual- mente possivel integrar no programa novas rotinas ela~ boradas especialmente para novos circuitos integrados, sem que este acrescentotenha efeito sobre os outros circuitos integrados presentes, Deste modo, o programa de comando do sistema tem uma de dados quando a inha de vida uitil mais longa, visto que assim nao é necessario reco- mecar o desenvolvimento do zero sempre que se acres- cente material novo. Esta com- patibilidade obtém-se, em principio, pela atribuicao defi- nitiva de enderecos especifi- cios a cada um dos circuitos integrados ligados ao barra- mento. Transferéncia de dados com duas Jinhas A transferéncia de dados en- te dois circuitos integrados s6 pode comecar quando o bar- ramento se encontrar em re- pouso, Eeste 0 caso quando as duas linhas referidas, SDA © SCL, apresentam ambas um mi vel iégico alto; todos os tran- sistores de saida se encon- tram, assim, no estado de corte: Desde que um dos FET das saidas entre em conducao, a linha correspondente passa {20 nivel logico zero e o barra mento entra em funciona- mento. Se um dos circuitos integrados quer enviar um bloco de da- dos deve pér a linha SDA no nivel légico zero. Todos os ou- ‘ros circuitos sabem entao que © barramento FC esta «ocu- ado». Se, por acaso, dois cir- cuitos integrados querem utili- zat o barramento ao mesmo tempo, um processo de selec- Gao pré-definido decide qual dos dois tera acesso ao barra- mento em primeiro lugar. Uma vez reservado o barramento para o cizcuito integrado em questao, pode efectuar-se transferéncia de um bit de da- dos por intermédio da linha SDA. ‘Onivel légico da linha SCL de- termina a validade dos dados presentes na linha SDA. Isto significa que a emissao de um bit de dados s6 se pode fazer no decurso de um impulso de relogio. A figura 3 ilustra os dois momentos que interes- sam na transferdncia de da- dos: a validade dos dados quando a linha de dados esta estavel no nivel logico alto e a autorizagdo de troca de dados, quando esta linha apresenta tum nivel logico zero estavel. No instante do comego da transferéncia de dados, a linha SDA passa do seu estado de repouso (nivel alto) ao seu es- tado légico de trabalho (nivel zero). A linha de relogio (SCL) mantém-se no estado logico ‘um durante este periodo (con- dices de partida, ver figura 4). $6 de seguida se pode comecar a transferéncia de dados com a indicagao do endereco de destino. O nivel presente na linha de dados 96 6 tomado em conta pelo cir cuito integrado de destino quando existir um impulso po- sitivo de relogio do circuito master; nao 6 necessario, além disso, que o nivel presente na linha de dados mude no de- curso do impulso de relogio. Em principio, todos os circu. tos integrados ligados ao bar- ramento FC recebem os dados transmitidos; a partir do co digo de endereco que estes transportam, s6 0 circuito inte- grado enderecado (receptor) 9s aceita ois da transmissao de um byte (oito bits), a sua correcta recepcao € confirmada por 78-49

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