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ILS, Fancico. jt poles do Bel = De 1300-9 1864, Sto Palo,Corpanhi das ets, 1993 YOK Zida MG. ott soca rad Lat, Pot Alege, Mercado Abert, 1908 ACO, Pecko R. Monnens soci « pols pbs, $80 Paulo, Cote Era, 198, LANE svi EM A pslcoga sche uma nova concepsfe do Them pra a pscolgl soy soci © homer fm movment Lane © Codo (orgs) S30 Paulo, rasense, 1987p 1018, "Picola comunia na América Latin” Arle Jo Enconve Reina! de Prcsloga ns comunidade, Sto Paso, AABRAPSO, 1981: 53. {ANE sia: Maurer esAWAA Bade B Piolgt Cs ov pala SSo Pal, Pe-Prit = FOU, 988 MARTIN, Jos de Souza. Cama no cho da nt, Sto Palo, HUCTEC, 1968, ‘OLVERA, Rosia D. "Os movientos soci invent 2 rls". mn: Elcardo'e Sociedade, So Pau, Cone eto 8 mary». 3350 PIMENTEL, Rega S. “rgmentos de um bat com 8 cme inde coopse Soci ABRAPSOMUC NG. Ane ent 7, a0, p ela ‘ADE Eder Quando moves pavonsgent entra en cn, Rio ‘e one, Pa Tey 108. SCHERER WARREN ee # KRISCHKE, Palo Uma reo no ‘ota 589 Paul, Besley, 189, SINDICATO dos Pts do xtc de io Paulo Psslogo: Infomagies sobre oer da profit, Si Pu, Corer Eso 198, WANDERLEY, Maange lore. Metarrfose do saa ment de comunidae, 3p Palo Carer Eee 1993 DIsciPLiNna; ne ConmumJana Poors : Odor Solv poe Be Semestee eee Au: ao x 7a an Congo, Ry de og? Ricoean Pea iere jyronoraia © RELAGOES COMUNITARIAS RELACOES DE DOMINAGAO. ‘Sern querer eriar muta expecta, arisearia dizer que a Intra cae paginas que seguem pode, faves, usar supeesaa algun letors. so porque vou tentar result fs conceltosigados a0 uo aima, cancels mute bada- Inds usados esbusadas,mas que quand escrutinados © trazdoe’ ur docapodem, de repent, mosvar émensbes ‘queen geal permanecem veladas,ocltas.O que pret 1s, sem molons pretensdes, fazer um pouco o que Paul Ricoeur chama cle levantarsuspeitas, perurr as mascara ‘Vamos camiohar po tapas, Primeio \amos fazer uma parada chante da resléade dae "olagBessocas™ Em sop Sh vamos perguntar © que ele tm 2 vor com 08 BFUBOS {comunidedes), Veremos of vros pos da elagbos, Deter frovemon so final na discuesto de dois bpos cena: as relagdes de dominagSoe as relagbes comunittis Relagdes socials: que € sso mesmo? E Avitteles quem lz que 0 bom fiésofo,e 0 bom lena, deve tera capacidade de se admiar dane das sas mals dias banal ose perguntar que aquilo de fatosigniea Pots voce J se perguntou, alga vez, 0 que sigiliesrelaghot Tete dar ua respoda avocd meta Nao se espante se nio souber concelar 0 que soja ‘elagio. A mala das pessoas comeca a dar exemplos de elas, atrazer plavas que 0 "elagBes", como: lor {0 6 comuricagao, relag30 € unio et Mas nao 6 do 0 {ue 6 lag, apenas dador xempos de relgdes. Ent, conseguia responder © que sea telago? NSo? Vamos i 95 fotos, apés muta discuss, cones {resco como sendo “uma ordonacio intrinseca de ma | coisatem dregio a outa’. Emlatim écurse rapido: Ordo ‘elabquid. Compliado? Nem tanto, Pisvamos fle um Pouca sabeetss0. Uma vez umajovem de 15 anos cancel. {ou velagso de um mado simples lao: elagao & uma aa que nso pode rere mesma, seo howver ours. £ isso mesmo elas 0 6 uma coisa quo no pode exis que io pode ser, sem que aja uma out cob para comple- ta Mas esa “uta cola” fea sendo parte essencll dl, Pusa.a pertencer bun defricao especies, ‘vamos tent exemplar, para melhor compreend Tomerfos uma pessoa, Marla, Dlzemos comumente que 2 Maia @ uma pessoa, um ser. Alengao, “um Agora, Se igo Maria "me", eu 6 cigo Ws, ps para a Maria ser “me ea precisa de 20 menes mals dls um mardo @um fio, Mas "mie" ni é uma! E um, mas nasuadenicso team mas dois, de manera absolutmentenecessia, de talmodo que sno hower un mardo eum fio, a Mara Sera Mara, mas no serd “mde” nto se dz que "mae" um coneeto “reais, mae, como pa fe, mio ‘ete impieam “lagBo" [ltt pls adic de elas dense, um tracianamentointinseco (neces) de urna coisa, em | rego a ut, Mas essa “cosa” continua “uma”. Nesse eid relaga0 6 um e € 185 a0 mesmo tempo, embora fio bo mesmo aspect, Eno, comunicacto, undo, {logo ete. #89 relagbes, mas elacao 6 mto mals: & um Jeonceto que se apica a uma eld que nfo pode sr [ts mesma, sem que aja uma outa O88 Muitos vezesleamos com a impress, plncpalmente Ldevido 208 exemplos que 380 dados de que rego sla go que "une", que “liga” cues coisas. Nem sempre & assim. © confit, pr exerplo, 6 uma reacdo, como a Teja excuso, RelagSo existe sempre que ura coisa fo pode sozina, dar conta de sua exstenela, de seu ser © confit, a exchs¥o,sf0 relagBes, pos ninguém pode bigar sozinho, shi exchsso, i alguém que exclu & alguem que & exclude, A perceneso ds rlaezo & pos, Qi” ima ercepodaltics,peteepgto de quealpumscolsas | srecEstam’ cura pra seem els mesa Interessane,nesseconteso, & se perguntar como a8 pessoas te define, como elas se veer a elas mesmas E53 ‘Scussdo 6 fascnante He alguns que a Eem, e vem 05 ‘tos, como se fosser “indduos" ie & entdades que Sto thm nad a ver com os ouvos, lado, suicintes fom si mesos. A flsofa Hoerl vé 0s seres huranes teatamente deve jlo, O miximo que ae aceita & que “ent dois serer”possam exis rlbes, mas ees sio catiace 3 parte”. Quando se fl eno em "pessoas em ‘elagao"precuariapraclar melhor, ses30"iadvidves" que fe elaconam, ou se so "pessoas = rlago", como vere mos em seauda ‘Oui 6 tomam o ser humane como se fsse “pecs ‘de uma maquina” parte de um todo. Sua expe acio dada pelo "lado" [a estado, a instigio) que @ 2 realdade fundamental. Temos aqui dasa formas de totalitarsmo, ‘conseqtnca de um socologsme creo. + Finalmeatehsos que vm os demas Se consideram 5 prépris, como “pessoas ~ rela", & sers que fem mesmos impicam outros sees que 2 Se deirem Jlncuem,necessalamants, outs pessoas. So Gnicos Singles, como & nico um pl um to, e pot s0 so ‘tos de responsabildae; mas nao se “epic” nem te definem, apenas 2 parr dees “nels” propio. Sua ‘ubetvidade € um ancoredouro de mihoes da “cuts”, da relagde, Dene um univers de miles de rages Jue eles estabelecem no. decorer Se suas vids, es rocortam sua figura nic, singular mas pena de “utes” Relages socisis como elemento definidor dos grupos ussmas vezos alunos, tanto de graduagio, como de péegraduacio, time procurade par soir “mate talsobre grupos” oureleencas sobre grupos. ico, nto, persando sobre algums bibbopral, arian, © me dou nt de que existem mihares de rabalhon Mato que me fea mordendo por det & a questo Ses que com 3 Iniura do todo osse matrl as pssansv20 se dar conta do que mesmo “constu um grupo? Pols isso que gosta de dscutr agora, de tentar periura niscara”, de quesionar esse “abvlo™ Comece 3 responder vac mesmo(a), come fez com o conceit “relbgi0", 0 que seria um "arupo", o que consttia © cssencial de um grupo J respond? ge com i fot anes oon Fas \Vejamos. © que constitu um grupo & © ncmero de ‘pessoas Bem, precsahaver 20 menos dus ou, se demos Fado ao anigo provébis latino que diz que “dole nfo onsituem um grupo" (duo non facut eollegium), 30 ‘menos is. Mas pode haver is, cm, $00, sempre 6 um ‘grupo. Parece que no Zo mime, eit, que const 0 spo. ‘Sera po de pastas! O sexo:homens ou mulheres? ‘Acor brancor ou nepost A einai, sles ee? ‘Acligdo:catics protestants? Parece que tambsm no. Sela a dstincla ents els? Para ser um grupo todos tem de estar no mesmo lugar Tambsim parece que Milo, pris zeros qe o grupo de desempregados fez um robe nes nboctepsararersnscicuie NIG Eris, B stincia nem o contta fica que &essencil 40 grupo {Veja adante a decusio sobre publica). (Que seria ento8 Poi agi etéo interessante: 0 que consul um rypo & 3 exetincia, ov mio, de rages. ‘Comece 2 confer, Se nio hi relagio nenhuma entre pessoas, masse poder falar em grupor 0 que existe & ome se fosse um “poste” ao lado do out, ser ringer ter"nada aver" com outto. Agora no momento em qe 3° ftabelecerlquer “elo” ete pessoas, comeca a tim grupo, Hae tim de tor alo “em comun, © esse scomum & exatamente 0 que pode estar tanto numa, coma noua, Eee “commum” &3 rela, qe perpassa Por todas, est present em todas, fazendo essa “amare sas relagdes, est caro, podem ser de mihoes de tos dteentes Podemtambérsterumsintensidade maior ‘ou menor mr cenos grupos, rela podem ser exe ‘mame ids, 5 vezesbaseadas apenas em Um aspect Parker, coma o ato de ser mulher ou se bras. Er utos casos as ralagbes podem ser fortemente ntenss, de wande coesio, de tl modo que se alguém mexe com lummembro do grupo, todos oe outos ee stem ating # fomam as doves dessa pessoa, (© que const! um grupo, pois, s80 a8 relagdes. Se ‘uiser saber se hi grupo, ou ni, veja se hi relagties ou "do. Se quisor saber de que tipo 60 grip, vet aus po de elogbes, como vemos mais ante Se quiver dar, ‘eansformar um gre, comecs por tansormar as reagies ‘oastentes neste grip, Visio esttiea vere visio dinimica de grupo [Uma conseqiéncia extemamente importante, que deve er realkadae colocada com dross 20 20 concitar ‘© gupo a parir do concelto de “relacio”, @ 0 enous ‘inkmico,e 20 mesme tempo aberto, que & asumido, na andlse ¢ dicusst0 dos grupos. Por qué! Veja li Ov “rela” vem a para “slatvo", Ora, relative €0 cont fo de absoluto. Absolute quer dizer ttl, complete fecha fo, sem contadigSes. Se av veo, eno, © rupo a pat tte “rlactes", eu vou ter uma visio de grupo sempre “reat, sto &incompleta, em consti, em tansor magio. liso quer dizer que nunca posto “fecha” a con Breen de um grupo, aber tudo sobre wn grupo, Se oe 5 constitu a pat de “elagBee" estas rlages sto dink ‘micas, sempre mative, poem maar de umn moments pra outro. O maximo que eu posto dizer € que nesse ‘momento as relagbessio estas. Mas eae podem, dentro ‘de pouco tempo, ou 3 medida em que os participants do ‘supe adquirrem mals ou menos pode se vansorma,e om iss tansfornar 6 grip Veja agora vos a enorme dfeenga que ovste ene ‘onceitargupoa pati deveagBes, econcetuloa partir «de una visio esta eftogrtca, Deno da visio ancio- alist positsta de grupo, o pressuposto que permane aque o grupo algo entatico, com suas “estaiicagbes" (a prepa palarajé ta a vido esta), onde as pessoas pessuem ‘pasgdes” (outa ver asugestio de estabiidade) = desempenham paps, que se supdem os membros do ‘rupo tem de desempena. Bem, pot ser que voc® gos, ou ache mal interes sane eta segunda visio, baseadh em pressupostes est ‘es Acontece, porém que dento esse enfoqgue podese pereaber apenar uma dimensao do grupo. Refetindo um pouco mais, podese ver queso tas conseqéncis para 8 rile conereta tenacao de pensar que eles sempre foram assim , conseqientemente sempre sero asim, & “uta fone As possbiidades de’ ver que so possivels ‘mudancas cam veladas,dminuldss. Voce mesmo pode onstatar que os grupos madam e as vezes madam bert fapidaments. Qua, ent, o instrumental mal adequdo par se poder compreender os grupos de um moda mais Completot Rexponda voce memo. Multdso (massa), pblico certamente exclareceor teu aqui dois conclis ‘que aparece algumas vezes nab dscussdes, e que sto importantes para nossa dscussio futura sobre comunida- dare de massa, ou mulido, 0 de pbc CCosumase chamar de mass’ ou “mul, axis ade um grande numere de pessoas igadas pr consis fe fica, to @ que estan num mesmo foal. Nao so preccamente “grupos” como os tomamos aqul So mais amontoados’ de gente, onde as pessoas nao chepamy em ger ae conhece. £9 caso, por exampl, da mara das Irulidces que se congregam nos exios de futebol. Se & Vrdade que todas vo para ver o Jogo, ambsim 6 vrdade ‘queninguémsecoahece, quenaoha elagaonenhumaente tae alm do fto de extaram no mesmo lugar [Na muldo as elacdes ene pescoaspraticamente Inexstam e a nica velago flea endo como tm chef um ‘igene Fe pode, com falidade usar emacio eo calor que 0 contat fico desperta, para manipulr eves mult does « levilas a fazer cosas que um grupo au rote ‘nunca aia, Por isso as mulidoes so sempepeigosas. Le Bon explca que no “contigo” dae mules as pessoas beram 0 “ie @ se galam pelos emocien A certeca da Impunidsde (ninguém consegue saber quom fer. qu) sumenta a imesporsablidade, Ao dicutemos 0 que € ‘Comunidade vamos ver queso muta dvs as relag6es ‘de um grupo onde s pessoas so conhacem ee estinam (Comunidade, das relagées que se verificam na mulidso. 4.0 que se convencionou chamar de “pabica”& algo tum poveo clferente: também sto multidoes, mas sem

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