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  • Reis - Tempo e Terror - Tempo, História e Evasão

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    Reis - Tempo e Terror - Tempo, história e evasão

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    ‘TEMPO, HISTORIA E EVASAO. PAPIRUS EDITORS ‘TEMPO E TERROR: ESTRATEGIAS DE EVASAO “Tempo eteror Inapreensive, tempo parece no ter se. O argument tic, ‘gS. Apotinhoprocra superar plots au te (eu at Pema no esp, mas el 30 pode aparece verso por verso vero que atabe de promuclar, 0 ue promco agora eo te me _pepar par prouncian), deonstav este n-ser do tempo alias ‘eof nin ainda, 0 passa io mao presente no permanece, (tempo sea composts por nioscrese asin, to ea set! Riocu,examinandoalgums das mais eminent cons fs eis que se esforgaram por apeecadr 0 tempo em su se dmonsvow que teas elas o deiaram escape, pots cheyaram ‘nas insperves Tereamen et scones cones Se pan thx «nem a consugesfenomenogis puderam ating tempo em Sev sex Rite, enti, gers hiotee de que uni forma de thordar 0 temp ses pela sua imigdo naratv, Bate naar wna ‘istra e 9 errr temporal da exponent vivida hua, le sgere pec haver uma corelagio necessiia.Anarraio seri una ‘erdager inde da temporlade. Els io dio ue ela €e nem 0 Dporgé ela mas como clase dS O ciclo hermenéutico Tata 2 {prensdo do tempo adsctamente Por meio de uma configura ‘uratv, olor refigun expernca temporal do mundo harato <4 qual cle propco pricpa Ele a econhece. Masa configura rartatva nko € una fora uma abordagem dela do tempo Ea no ‘ating dietumente en suse: lo tem conceit que expr, © gute o por qué do tempo. Fla, apenas, o eet 0 imtae 0 keor reconhece Man reconecer ao conhecer asin como compreender tio explcar A coelsio cen de Rieu apesar da sprees ‘edieta da aaretva,o tempo comin inexpiive,iaprensvel, Enteano, este ado er misteriso e teoricamente inapreensi> ‘vel € uma realdae fndadora da expergncia Vivid. Ese-quendo Sesabe-o-que- €onpreseie, & mesmo consiuidr da expecta ‘vida dos homens, Aexperénia viva vive praticamenteempo- Iliad, a econhec ¢compreende, mesmo se mio pode explica Falaros dee ompreendemes s coisas que Sri, casas passadas € Cuisa que passim. liguagem éatravessad el ute temporal ik mesmo ang, umn cnc dos homens no tempo. Uma cone ue dir compreender a experiocia humana da temporaliadee tet Como sev objelo priviegiad de anise, a mudanga perptaa das ‘Scledades humana. Entel, seiedade slums, at osceulo XIX, elo menos, jma quis concer sus mangas. A mudanga, 2 xperiéncia cocteta da temporada, sempre fo consderada ito Jere pelos hortens Nena sciedde aman conseguiy cone: ‘er emptz com ele nip scr quo paicamente as consi Camo caperiéncia vivid, 0 lempo € verre 0 que seme se gus fl esquecto, Esse ndo-ser que aravessa ser da humanidade&causador de smedo, ants e dot. experéacia da remporaliade joi desea ‘Sims palave meds que inguagem humana prodazn. 10 Dir-stia que esas pala fram mesmo cas com base essa sxperdacla do tempo, pura defarla. Sio elas: dispersio, eva, ‘mali, era, dasoluco, correla rs, indigenes, agonis exve Thecimento ex, nostalgia, noe, inconsstenet, ineonsinss, ma bidade, dierenga conta, nic-idemidade,ndo-sentio, limite, ‘elaividade, vazio, Ela, incomplete, angst, incomuncabiia fe, ansovidade,ineversibliddeseparngo,opresso, get, or tora, inferno, ionatentcidade, perda de sh escridso, solidi, ‘oatingéaca, aco, desconimidade, marcha para a mote, fiitade, ‘nstacis, Auten do Ser As socedades humana aspire smpee eeridade, 2 establidade, a unidade, «um presente etemo. Es tise sempre se esguecer nose lembrat das suas mudanas ‘erp st os expen sr da experénsa ds tempor fade e encontrar o Set, o Sent, a permanéncia, a Presenga 06, ‘uprima iveversbidade em uma eversibidade. Lev Straus pe. fete iting ax sciedades das arcs ou primtvas ds socied estas hstricas pela elo qu els mnt con a erspotalidade Dara ele, o que a separa to 6 fal de sere ums quentes outs {rsx unas promise tas czar “ts as stead $0 {séias earetant algunas o admitem fancamente enguato que por ouvas shistorldae éepugnadaejgporada”™ A questo que se pie, baseand-se nessa dsingo de Li ras stn: Seb sociedad primitives repugna ai itrciede, que fara com que us socedadeshstrca aceassem conviver com ‘enposl? Ou tei ela extiaigiae diferente para, 10 met "mpo,conviver cm els eno soe un ago corpora? Fo que 2tetendo dscuir os mei de ga do tompo das sociedades pir ‘ase também as esragias de evasdo do tempo eiaas peas sie Ses consderadsshistrcas, qu se caracterzrim pla aissdo rnc de un istriciade Limise meen exraleia ie, reco. ‘nro rigs isin de evacio do lempo. Aesratégi cities, >redominant a parr d seul XIX, fear for o lcance da ssa “flex. a A eves mica: Oinstnte Acxperincia da emporlidad plas soiedaesacsicas sua csutégin de evasio dela foram ttadasy de forma inant, por Mires Plade em seu lito Le mothe de Vetere! retour (190). Seyundo Eliade, o home sraic te boro 9 evento, @u az 4 ‘mudanga, © novo. Ele procraevitlo pela repetigo inntemapa de stor iauguras. Hl epee gests paradigms, buscando wnt Prcipaclo em uma reaidade transcendent. A realiade profane ‘mila um argutipo celeste, que rece seu semido de um modelo txrateestes Por meio de tas eos do eventos inegrado a ‘sos. Scralzados, os events ganbam realidad wnt Asics. Tiago se pelo ritual —ur lar, um scifi, um cant, dang, palavasespeciaisrepetidas. O ritual a epetgio dono amo St ‘igo. O tempo do ital coincide com o empo mien do comeco. Pel repetisiowntual do ao cian, 0 oje coereto € suspenso ¢ langado no tempo mio, em qu a fendagto do mundo eve lapse O ‘tempo do itl € um comego Sagrado preseate se une 30 pasado mum preset eno, e um insane eterno. © agor do tal 0 tnesmo agora dacigem, Todas alividaesprofanas-— cau psc, agricul, jogos, confit, sexalidade—ponsvem sus aguipo, “Todos os acs importanes da vids foram reveladon, na origem, por eases hers os homens procuram epi esses pests parm "cose exemple. Ess repeticoe ss partcipasio em um argu ooo u que wont a eae prota rade e soni, Oe "tem exemplo sem sentido ese ealiade-O homer acco se reconece como rel, podee-se-ia dizer, na meds em que ee io € ‘le mesmo, ms quando repel inita ox pston de to. E quando ea esr profano que ee encona o seu ser sagrado. ssa ¢ sua esata pra fag 8 experiénia tempor ele bole o tempo profano pel imag, em um rial, dos geses pore ‘igmtics- © agora do inal que oincid on o emp orgialO ‘scifi ital, Boe, quer se situ no one hoje eerigem const ‘wmum temo preset. Amentaliade arc, pra sat sexes ko proprio Eliade, quer permancoer no temo presente da chi ¢ ‘uspende o tempo profane ¢ 4 duagie, Quando um alo adjoie realidade pel itagio do paradigms, hi ua bolgso implica tempo, da duos, da stiri um transporte par ume pcan Nese empo mic, o hore arcicoenconta 0 st, etal © ‘emia Sua Vil vida eae nteraon tpn de vi prot ‘mses, clei, prarndo cineca com emp vn, ira rel com Sen. Ene ees vas erica cle pes ‘ils mented no dosed nu iene do devi ine Petorita ele rgenerzo tempo profs ereinugua emp ide, A vida €repenetadaperiocamentevive-se x compeiodo ‘emo, fas o ritual em eet dase resgaa-se 0 tempo. so cxpridnca temporal sta ¢aboldae hum ecomego Pat den er fempord, Cada sal aboe a histrs soto © reiaugera ‘ergo. Ca festa de ao novo abole oan anterior e ena Uns ‘ow era —¢ um nove mseimento, una puficagso dos pects, lo du vida profana do uno pasado’ Os itis perdon oo puree una restaragi do tempo mnie primorta do emo pr, ote da crn, que fer a pasagem So cos a cosmoyonta, A ‘dean e era 0 mando, enovaeaexperanga O carter iver ® crrsivodotempo pofano éabalid pelo eer tomo ao eeu ‘emo presente, ori de um ul sacraizd O home primi lve ds hist, peenchendo sua vids com its de egencrga do ‘emp, qe elimina os mals abe o now, al tempo excoade, ae «hii, par un tora condi oi Asin, o sistemas arcsios so profandament nt histricos: Sensor experi winpral, ecisam Su evra « prccuram viverem um eterno esagrado preset O tempo ni exist «lend cl aparec, na vida profane pe er abode, A its, ‘soma conheciment das mudancas das sviedaes amar ot ‘umaimpossibiidade-Asmemeiapemitva€ antisense lemtes dos eventos pauls e de personagensavenicos Ela poe «xogrias no lugar dos eveats, agoéipos em nga de personages sion. © personagem & stsimilada to seu modeld miton so ven integradonactegoria das ages mites. Ao final de dos oo ts culos, alembrana dos events eperonagens se modifies ese toms exemplar. As ages so impessonn, 9 modelos os Hei S30 ‘ips. lembrangs € poica—é 0 asta que era 0 exemplo ee modo dis ages eprsomagens. A mentlidade pimiiva se defends conn pode cota o novo ea eves emporal —elaguero See Ms Durante milaios, a bumanidade se ods, dessa forma mics, & ‘experdncia vivda do tempo, sucesso dos renton Esta a, ‘merglhad n terporaliade, ma soa histoiidade, mas, como afi LeviSass, ss a epugnava © ela pefeia ioctl Procurava liertarse do evento tentando mance sempre na orgem, no ales do tempo, eiano a elemidade no instant do rita Oral pete ‘eiag do mando. A repedipdo do rival nio € algo negtiv, una ‘sti de vidn om repsiio mecinica da mesmo, € uma rer, como seo mundo se fizssenagule stan eno exisinne anes. ‘Afirma Bade, concuindo: Ste Endod ewe charac mat Sc ace ae Esse mundo poano € uma wade, un oar, o nds, Os mio quem perder o cnt om o Se, orks, ees {am s santo tnevenvel doe events mpevises ee at Itbaono les we ecsaam aaciar bw hist com it) tog como ineverbiade, acess, mang, ren. Apis os poves araicos ear os grees, essed de elidade era menos mica ereligosae mals tien Apes de erm ido of ‘xiadotes da cldncla dos homens no tempo, os egos post a beam pensmentoextemimente en-histnco,Conceia penis ‘conhecmeno do eero, do permanente, domuve, do sepals ae ser supralunar resize uin moviteta circular, Arsttles define o movimento regular por ts propriedsdesceridade, ie Adee continudade. Anis expécie de movimento «possi esas ‘arate 60 circular Ele ¢ mis imple mais pereito do que ‘omoviment reno, Aisttles nega a possiblidade da contin ‘para o movimento retlineo mesmo ievrsivel ele io pode Set inno, Pe vai de um terme 2 ou, pois prs sucesiigde, He tea 0 seu ser no fate. Quanto'ap movimento ccuat, he € ‘afnitamentecominuo: eleva de um temo esse mesmo ero NSO se ala pate algun, nho se gab er eperde nada, nade hase, nada more, nad Te fla. um moviment est isto € pete, ‘ob no acescenta ser ao que jt € O movimento ciclar no revela © tmpo, masa temiade. Nee nso modanc, transite, enc ‘0, novidade, evento, altedade. O temo movimento eeu € pe ‘eto onblogicamenteprmero na ordem do conbecienta ser, cognscivel 6 pode ser em movimento ica? © transit, o sucesive lines, o mundo subluns, eno da coruplibildae temporal, sera incognosciel e, portato, dese ‘vel teria exava volada pars eteniade, pra 0 Sescamo-aer, Ente cles, bavia uma difeengasabne 0 coneio de toon Uns, ‘mastendo 2 origem eligioa do temo, seedtvam que tvidade tesa consistia ms compreeasio imedats, ma niga contemplative eeu. Outos,trazendo pata eampo do penameat acon ese ‘meio religoso,consideravam natvidde eee um sabe igs « dscusivo do mundo. Articles consigrava como discphins teoazas = Matemica, a Astonomia, x Fisica ©» Metafscn, Os objdos eters desses saberes: an esiuuras imutivels do mands ‘buna (Tiss), w leis eure musematcs (a Matec} ‘movimento dos comps celeste Astonomia) e finslmeae, © ps meio motor (a Metaisica)® Para Arntle, 4 teora era denn facial sobre o tera — epitome eno fugue conteplatn

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