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ESCOLA SECUNDÁRIA 8ºGARRETT
DE ALMEIDA 37 W
2008 – 2010
Introduction
BOOK 1
Abstract
The celestial sphere is an imaginary rotating sphere of infinite radius, concentric and coaxial
with the Earth. All objects in the sky can be thought of as lying upon the sphere, and their
positions can be described by constructing a coordinate system using the sphere. As the Earth
rotates from west to east around its axis once every 23 hours 56 minutes, the celestial sphere
and all objects on it appear to rotate from east to west around the celestial poles in the same
time. This is the diurnal motion. Stars will rise in the east, reach their maximum altitude on the
north–south line (the local meridian) and set in the west (unless they are circumpolar). On the
next night a particular star will rise again, but with our normal clocks running a 24 hour cycle, it
will do so 4 minutes earlier. By the following night the difference will be 8 minutes, and so forth
with every following night.
The reason for the apparent inaccuracy of our clocks is that the Sun is not standing still on the
celestial sphere, as the stars do, but moves about 1º per day eastwards over a great circle
known as the ecliptic (which traces the annual motion of the Sun). As an angle of 1º
corresponds to 4 minutes in time, we need 4 extra minutes of diurnal motion to see the Sun
back on (for example) the meridian again, making the duration of one rotation 24 hours (on
average, ignoring small seasonal variations).In this discussion (and what follows) it is essentially
assumed a Ptolemaic universe, in which everything revolves around the Earth
The ecliptic is the apparent path the Sun traces out in the sky during the year. The name ecliptic
is derived from being the place where eclipses occur. As the rotation axis of the Earth is not
perpendicular to its orbital plane, the equatorial plane is not parallel to the ecliptic plane, but
makes an angle of about 23º 26′.
RA (or α) is the celestial equivalent of terrestrial longitude. Both RA and longitude measure an
east–west angle along the equator; and both measure from a zero point on the equator. For
longitude, the zero point is the Prime Meridian; for RA, the zero point is known as the First Point
of Aries, which is the place in the sky where the Sun crosses the celestial equator in March.
DEC (or δ) is the celestial equivalent of terrestrial latitude, and is measured in degrees north
and south of the celestial equator.
In defining celestial coordinates, astronomers often use of sexagesimal notation, i.e., base 60
(another system we have inherited from the Babylonians). A declination of 12.3456º is
expressed as +12º 20′ 44′′, or 12 degrees, 20 arcminutes, and 44 arcseconds. (DEC values
generally have a leading sign, even if positive, as it helps to distinguish them from RAs, which
never need a sign).
What is even more confusing is that when expressing RA astronomers still use time as opposed
to angles.
This is because before computers the way to measure the coordinates of some object passing
through your field of view was to measure the time difference between its passage and that of
the First Point of Aries. As a result, RAs are commonly expressed as hours, minutes, and
seconds, and have a range from 0 to 24 hours. Fortunately, because the Earth rotates at an
approximately constant rate, the conversion to degrees is fairly easy. Since a complete circle
has 360 degrees, an hour of RA is equal to 1/24 of this, or 15º, a minute of RA is 15′, and a
second of RA is 15′′.
For both RA and DEC it is common to express the sexagesimal values as a string with colons
(or sometimes just spaces) between components. 12º 20′ 44′′ might appear as 12:20:44 or 12
20 44.
1. Sistemas de coordenadas
Figura 1.1: Representação da esfera celeste, com a Terra no seu interior, e de alguns planos e pontos de referência
importantes: o equador celeste, o horizonte do observador, os pólos norte e sul e o zénite e o nadir.
Por outro lado, é também na superfície da esfera celeste que marcamos, quer os arcos
entre os objectos observados, quer os círculos máximos e círculos menores que iremos
considerar e que resultam da intersecção da esfera celeste com alguns planos de referência.
Convêm aqui fazer uma referência às relações mais frequentemente utilizadas para relacionar
os ângulos e os arcos associados a um triângulo esférico (ver a figura 1.2), isto é, um triângulo
cujos vértices são pontos da superfície da esfera celeste e cujos lados são arcos de círculos
máximos daquela esfera.
Consideremos então o triângulo esférico da figura 1.2, cujos vértices são os pontos A −
B − C.
Figura 1.2: Triângulo esférico de vértices A − B − C, cujos lados são os arcos dos círculos máximos que contêm
pares de vértices do triângulo. A cada vértice está associado o ângulo entre os planos dos círculos máximos que
contêm os arcos (lados) adjacentes.
Uma outra relação igualmente importante é a que é conhecida pela designação de “lei
dos co-senos” e que se pode escrever para o arco a na seguinte forma:
Notar que para os outros dois arcos podemos escrever relações análogas, isto é:
e
De entre os planos, ou círculos correspondentes, que iremos considerar a seguir,
podemos referir os seguintes por serem dos mais importantes (ver a figura 1.3):
Figura 1.3: No esboço do lado esquerdo da figura representamos o equador e um paralelo. Estão ainda desenhados
alguns círculos horários, entre os quais o meridiano do local considerado, que é o círculo horário que contém o
zénite. No esboço do lado direito representamos o horizonte, um círculo de altura e alguns círculos verticais, em
particular o 1º vertical. Notar que este vertical define, sobre o horizonte, a direcção Este – Oeste.
Uma vez que estamos interessados em localizar pontos na superfície de uma esfera (a
esfera celeste), duas coordenadas esféricas são necessárias e suficientes para definir a
posição desses pontos. Lembrar que na superfície da Terra (considerada esférica), utilizamos a
latitude e a longitude. Assim, os sistemas de referência astronómicos ficam completamente
caracterizados quando é definido o seu plano fundamental, o qual determina univocamente a
direcção fundamental, que é a direcção perpendicular ao plano fundamental.
Na Terra, o sistema de coordenadas geográficas (esféricas) tem o plano do
equador como plano fundamental, sendo a direcção fundamental a direcção do eixo de
rotação. De entre os sistemas de referência utilizados em astronomia, um dos mais intuitivos é
o sistema de coordenadas horizontais locais, já que resulta directamente de um referencial
horizontal topocêntrico, isto é o referencial que tem como plano fundamental o plano tangente à
superfície da Terra no local de observação (ver a figura 1.4).
a altura de uma direcção é o ângulo entre essa direcção e a sua projecção no plano do
horizonte, sendo os seus valores pertencentes ao intervalo:
Um plano que obedece à primeira condição é por exemplo o plano do equador. O eixo
de rotação da Terra é assim a direcção fundamental, e é naturalmente também independente
do local de observação.
Os sistemas cujo plano fundamental é o plano do equador são designados genericamente por
sistemas de referência equatoriais. De acordo com a origem de uma das coordenadas, a que é
contada sobre o equador, podemos ainda definir dois tipos de sistemas equatoriais, que a
seguir vamos caracterizar.
Por um lado podemos definir um sistema de referência que designaremos por sistema
equatorial local, que representamos na figura 1.6, e cujas coordenadas são o ângulo horário
(H) e a declinação (δ):
Como dissemos, o referencial equatorial local satisfaz a uma das condições enunciadas
anteriormente para que as coordenadas de uma direcção sejam independentes do observador.
No entanto a segunda condição não é satisfeita, uma vez que a origem do ângulo horário, o
semi-meridiano que contém o zénite, depende do local de observação, e portanto o ângulo
horário atribuído a uma determinada direcção varia com o observador.
Assim, achou-se conveniente definir um outro sistema de referência em que a origem
da segunda coordenada não dependa do observador, continuando no entanto a ser medida
sobre o equador. A solução encontrada foi considerar um outro plano que, tal como o equador,
é também independente do local de observação. Esse plano é o plano da órbita da Terra, isto
é, o plano definido pelo centro do Sol, e pelo vector velocidade heliocêntrica do centro de
massa do sistema Terra – Lua. É o chamado plano da eclíptica. Este plano faz um ângulo ε
com o plano do equador dado por:
ε ≈ 23.5º
que se designa por obliquidade da eclíptica.
A intersecção entre o plano do equador e o plano da eclíptica define uma direcção, que
é naturalmente independente do observador, a linha dos equinócios, que por sua vez
determina, na superfície da esfera celeste, a posição do equinócio da primavera e do equinócio
do Outono. O equinócio da primavera, também designado por equinócio ou ponto vernal, é o
ponto em que o Sol, no seu movimento anual aparente, atravessa o plano do equador de Sul
para Norte. O equinócio de Outono é, naturalmente, o ponto em que o Sol, ao efectuar aquele
movimento, atravessa o plano do equador de Norte para Sul.
Ficam assim igualmente definidos sobre o plano da eclíptica os pontos dos solestícios que
distam 90º dos pontos dos equinócios.
Considerando então um sistema de referência em que o plano fundamental continua a
ser o equador e em que a origem da segunda coordenada, a que é medida sobre o equador, é
o ponto vernal, obtemos um sistema de coordenadas independente do local de observação.
Este sistema de referência, a que se dá o nome de sistema equatorial celeste, é
semelhante ao sistema equatorial local, tendo em comum uma das coordenadas, a declinação
δ. No entanto, a coordenada medida sobre o equador é contada a partir de uma nova origem, o
ponto vernal γ, que é independente do observador. Esta coordenada tem o nome de ascensão
recta, representa-se por α, e é medida em sentido oposto ao de H, isto é em sentido directo,
(ver a figura 1.7).
estrelas que descrevem a sua órbita aparente sempre acima do horizonte e que são
chamadas estrelas circumpolares ou estrelas sempre visíveis (muito embora o não
sejam durante o dia);
estrelas cujo plano da órbita intersecta o plano do horizonte e que portanto são estrelas
com nascimento e ocaso;
estrelas que estão sempre abaixo do plano do horizonte, qualquer que seja o instante
considerado, e são por isso designadas por estrelas sempre invisíveis.
Devemos ainda notar que a passagem superior de uma estrela pode ocorrer a Norte ou a
Sul do zénite. No primeiro caso diz-se que a estrela tem passagem superior norte (PSN), o que
acontece quando a declinação da estrela obedece à condição:
Quando a passagem superior ocorre a Sul do zénite diz-se que a estrela tem passagem
superior sul (PSS), e neste caso a declinação da estrela terá que ser tal que
Uma nota igualmente para as estrelas com passagem inferior para um observador no
hemisfério norte. Esta passagem inferior será sempre efectuada a Norte do zénite, isto é, não
teremos estrelas com passagem inferior sul para um observador no hemisfério norte.
Quanto às estrelas com nascimento e ocaso apenas consideramos a sua passagem
superior, já que aquando da outra passagem meridiana elas estarão abaixo do horizonte e
portanto invisíveis. Para estas estrelas haverá dois instantes em que a sua altura é mínima: o
nascimento e o ocaso. É imediato concluir que nestes instantes a altura é:
Naturalmente que não tem qualquer interesse caracterizar as estrelas que são sempre
invisíveis para um local de latitude φ.
3. Sistemas de tempo
Para acompanhar os objectos observados à medida que eles alteram a sua posição na
esfera celeste é necessário uma unidade de medida de tempo ou uma escala de tempo. A
definição do conceito de tempo não se encontra entre os objectivos da astronomia. No entanto,
como acabamos de referir, são necessários sistemas de mediação do tempo e é portanto
conveniente definir a unidade ou escala de tempo. Para isso a astronomia desde sempre
recorreu a fenómenos observáveis que fossem repetitivos, isto é, periódicos.
Encontra-se nesta classe de fenómenos a sucessão dos dias e das noites, consequência do
movimento periódico de rotação da Terra. No entanto este único movimento dá origem não a
uma, mas a duas escalas ou sistemas de tempo, que caracterizaremos em seguida, e que são
o tempo sideral e o tempo solar .
Estes dois sistemas surgem devido ao facto de os astrónomos terem que ter em
atenção não só o nascimento e o ocaso das estrelas, que dá origem ao tempo sideral, mas
também o nascer e o pôr do Sol, que está na base do sistema de tempo solar.
Tempo sideral local (TSiL), também representado por θ, é por definição o ângulo horário do
ponto vernal. Assim as 0h de tempo sideral ocorrem no instante da passagem superior
meridiana do ponto vernal, ou seja quando o seu ângulo horário Hγ, é:
O dia sideral será portanto o intervalo de tempo que decorre entre duas passagens
consecutivas do ponto vernal no meridiano do observador. Como habitualmente, o dia sideral
tem 24 horas siderais, cada uma com 60 minutos siderais, tendo cada minuto sideral 60
segundos siderais.
Uma vez que o tempo sideral é dado pelo ângulo horário do ponto vernal podemos
utilizar o valor (constante) da ascensão recta de uma estrela para a determinação do tempo
sideral, caso tenhamos o valor do ângulo horário da estrela. Na verdade, a partir da figura 1.8
facilmente se obtêm a relação:
onde H é, no instante de tempo sideral θ, o ângulo horário de uma estrela de ascensão recta α.
Teremos que ter sempre em atenção o facto de que o valor de θ, dado pela expressão
anterior, pode ser superior a 24h. Nesse caso teremos que subtrair um dia sideral ao valor
obtido para θ.
Convêm ainda notar que se a estrela for observada no instante da sua passagem
superior no meridiano do observador o ângulo horário da estrela é 0h e portanto teremos
Figura 1.8: O sistema de tempo sideral. Notar como o tempo sideral se pode obter a partir do conhecimento da
ascensão recta e do ângulo horário de uma estrela.
No caso da estrela ser observada na sua passagem inferior o seu ângulo horário é 12h,
e assim
Em alternativa ao tempo sideral podemos introduzir um outro sistema de tempo que tem
por base, como dissemos, o nascer e o pôr do Sol ou se quisermos o seu movimento diurno
aparente, e que por isso se designa genericamente por tempo solar.
De facto o Sol é para nós uma estrela diferente das outras por diversos motivos. Neste caso o
que nos interessa é ter consciência de que, em virtude do movimento de translação da Terra, o
Sol tem um movimento diurno aparente diferente do que qualquer outra estrela.
Assim, o dia solar é definido como o intervalo de tempo que decorre entre duas
passagens consecutivas do centro do Sol no meridiano do local.
Ao sistema de tempo assim definido chama-se tempo solar aparente local
(TSAL).
Convém aqui fazer um parêntesis para que se possa compreender melhor a diferença
entre tempo sideral e tempo solar. Essa diferença é fácil de perceber se tivermos consciência
que durante o período de tempo em que a Terra efectua, relativamente às estrelas, uma
rotação completa em torno do seu eixo, o que define um dia sideral, também se desloca na sua
órbita em torno do Sol. Estes dois tipos de movimento encontram-se ilustrados na figura 1.9.
Figura 1.10: Representação da lei das áreas. As duas áreas sombreadas são iguais. No entanto os arcos
correspondentes que são visivelmente diferentes, são percorridos pela Terra em intervalos de tempo iguais.
Convém dizer que mesmo que o Sol tivesse um movimento na eclíptica que fosse
regular ao longo do ano, isto é, com velocidade linear constante, a sua projecção no plano do
equador não seria um movimento circular uniforme, isto é, um movimento circular com
velocidade angular constante.
Estas irregularidades do sol verdadeiro são eliminadas com a introdução de um objecto
fictício, o Sol médio, o qual se desloca uniformemente ao longo do equador. Assim a
velocidade angular constante do sol médio, no equador, é dada pelo valor médio anual da
velocidade angular do sol verdadeiro, no seu movimento aparente sobre a eclíptica.
Podemos assim definir um tempo solar médio (TSM), que se obtém a partir do
conhecimento do ângulo horário do sol médio. Pelo que fica dito, facilmente se conclui que o
dia solar médio é dado pela média anual do dia solar verdadeiro, tendo por isso uma duração
constante ao longo do ano.
A diferença entre o tempo solar médio TSM, e o tempo solar aparente TSA, isto é, o tempo
solar obtido a partir do sol verdadeiro, designa-se por equação do tempo ou equação dos
equinócios, e escreve-se:
Uma vez que TSA é dado pelo ângulo horário do sol verdadeiro H☼, e TSM é dado pelo
ângulo horário do sol médio H☼ médio, podemos ainda escrever a equação dos equinócios na
forma seguinte:
ET = H☼ - H☼ médio
O tempo civil define-se como sendo o tempo solar médio mais 12h, já que o Sol passa
no meridiano próximo do meio-dia.
Uma última referência para o tempo universal, que se define como sendo o tempo solar
médio do meridiano de Greenwich, por ser este o meridiano que se convencionou tomar para
origem das longitudes.
2. Telescópios
a objectiva, que é uma lente que recebe a luz sobre toda a sua área e que forma uma
imagem no seu plano focal;
a ocular que é uma lente que amplia a imagem, que é produzida pela objectiva, no
plano focal.
Num telescópio reflector a objectiva é um espelho (em vez de uma lente), designado por
espelho primário, que reflecte a radiação colectada formando a imagem no plano focal. Tal
como nos refractores, a combinação da objectiva e da ocular permite ao observador receber a
luz colectada sobre uma área que é muito superior à da pupila humana.
O poder colector de um telescópio pc, será naturalmente proporcional à área da objectiva,
isto é:
onde d é o diâmetro da objectiva. Considerando que o diâmetro da pupila humana, quando
dilatada, é 1/4 de polegada, define-se o poder colector de um telescópio através da expressão:
onde o índice i pode ser O ou 1. Assim o resultado anterior pode escrever-se na forma
seguinte:
ou
Como dissemos anteriormente a amplificação do telescópio é dada pelo quociente θ1 / θ0. Assim,
definimos poder amplificador do telescópio pa, como sendo o valor dado por:
com λ e d nas mesmas unidades. Uma outra característica de um telescópio é a sua razão de
abertura ra, que se define pelo quociente:
onde, como anteriormente, d e f0 são respectivamente o diâmetro e a distância focal da objectiva. Muitas
vezes em substituição do valor da razão de abertura utiliza-se a representação
que nos refractores tem valores típicos entre F/20 e F/10. Nos reflectores
esses valores situam-se normalmente entre F/5 e F/3. Dito de outra forma podemos dizer que
os refractores têm normalmente objectivas cuja distância focal é entre 10 a 20 vezes o seu
diâmetro, enquanto que nos reflectores a distância focal da objectiva varia entre 3 e 5 vezes o
seu diâmetro.
Figura 3.2 Refractor Celestron – f0 1000mm; d 102mm f/ 9.8
Figura 3.4 Monitorização das observações com mapas celestes em tempo real.
ASTROURBIS
“Astronomical and monumental travel”
Part of the area classified by UNESCO as World Heritage in December 1996, the
Monastery of Serra do Pilar is the architectural landmark of Gaia. The interesting church and
cloisters are laid out according to a circular design unique in Portugal.
Sitting on top of a pre-Roman fortified hamlet, it was given town status in 1255 by King Afonso
III and then bequeathed to the aristocracy in order to counteract the power of the bishops of
neighbouring Oporto, who were charging unreasonably high shipping tolls at the time.
The convent built in the 16th century belonged to the Order of Saint Augustine. The church is
characterised by a circular shape, a replica of the Church of Santa Maria Redonda in Rome,
and is covered by a hemispheric vault with a narrow balcony running its full extent. It took 72
year to complete due to the lack of funding and the political turmoil of those times – with the
kingdom of Portugal having fallen to neighbouring Spain. One legacy of that event was the
adoption of a Spanish saint for the monastery, Our Lady of Pilar.
The 16th-century monastery church of Serra do Pilar features unusual circular cloisters and
panoramic views of Oporto and the River Douro. From the church's terrace, the future Duke of
Wellington planned his surprise attack on the French in 1809.
In 1832, during the Siege of Oporto, its military value was made use of with the convent swiftly
turned into an improvised fort. At the beginning of the 20th century, the monastery was used for
military barracks and remains under the tutelage of the Serra do Pilar Artillery Regiment.
Within, the Church features some impressive carved gold leaf altars with Solomonic columns.
There are also 18th century, polychrome wooden carvings of the saints Eulalia, Apollonia and
Augustine.
In front of the church, there is a wonderful view point taking in the full splendour of the city of
Oporto and the river Douro below.
1. O Mosteiro da Serra do Pilar – A Herança Cultural
Localização Geográfica
Coroando um extenso cabeço sobranceiro ao Rio Douro e dominando a paisagem
circundante, enfrente à cidade do Porto, ergue-se altaneiro o tambor imponente da igreja do
Mosteiro da Serra do Pilar, à latitude 41º 8´19´´ N e à longitude de 0º 36´8´´ W..
Figura 1
A Serra do Pilar é geologicamente formada pelo denominado “ granito do Porto”, que apresenta
granularidade média, por vezes porfiroide, com feldspatos alcalinos, quartzo, biotite e
moscovite, e profundamente meteorizado. Este afloramento granítico é bem visível na escarpa
norte, voltada para o rio Douro que apresenta declives superiores a 18º.
Figura 2
O Mosteiro da Serra do Pilar - Função religiosa
Convento é mandado construir no século XVI, por ordem do prior do convento de Grijó,
( situado no concelho de Vila Nova de Gaia ) da ordem de Santo Agostinho, sendo este o santo
padroeiro.
Só em 1678 e em festa de arromba foi colocada no altar-mor e entronizada no mosteiro, a
imagem de Nossa Senhora do Pilar, uma herança dos reinados espanhóis em Portugal e dos
reis Filipinos.
A Senhora de Saragoça por aqui ficou a substituir Santo Agostinho
Figura 3
O Mosteiro da Serra do Pilar – Monumento com impacto internacional
Em 1669, Cosme de Medicis, príncipe Florentino, vem a Portugal apreciar a igreja do Mosteiro
que, tem aliás, características parecidas com a Igreja de Santa Maria Redonda, em Roma .
Desta visita podemos ainda ler os seguintes comentários:
“Dalla parte di la dal fiume sul crine de poggi è una nuova, grande, e bella fabrica de i Canonici
Regolari, la Chiesa de quali non ancor finita é darchitettura tonda,tutta di pietra viva, e quasi
isolata. (Viaje de Cosme de Medicis…;324)
Figura 4
A Fortaleza da Serra do Pilar – Função militar
A implantação deste edificado, avançada sobre o terreiro, dá-lhe uma situação dominante
sobre o espaço e uma posição estratégica sobre a paisagem envolvente que determinou que
Wellington, em 1809, ocupasse este mosteiro para defender a cidade do Porto, entretanto
ocupada pelas tropas napoleónicas.
Mas é nas lutas internas, entre liberais e conservadores, que, em 1832, no dia 14 de Outubro,
se dá a vitória dos liberais e que o Rei D. Pedro IV ao saber do heroísmo praticado pelos
defensores da Serra do Pilar, lhes deu o epíteto de “POLACOS DA SERRA”, igualando-os,
em heroicidade, aos filhos da Polónia, quando combateram contra as tropas russas,
prussianas e austríacas na ocasião em que invadiram a sua pátria.
Em 1936 foi descerrada uma lápide que determinava o nome dessa rua da cidade que ainda
hoje existe com o nome de Rua dos Polacos. Tendo estado nesta cerimónia o Ministro da
Polónia, Thadée de Romer e altas individualidades Portuguesas.
Figura 5
Este facto que une os dois países, Polónia e Portugal, por um laço de mútua admiração e
respeito foi, em 1935, relembrado e simbolicamente, na presença de individualidades
portuguesas e polacas ao mais alto nível, recolhida terra que foi colocada em cofre de pau
preto e prata com o escudo da Polónia e em saco de linho e seda portuguesa com destino ao
monumento funerário de S. Exº o Marechal Pilsudski, em Cracóvia.
Figura 6
Em 1982, 15 de Maio, o Papa João Paulo II (o Papa que veio da Polónia – Cracóvia) em visita
a Portugal passa na Serra do Pilar, visitar os ” Polacos da Serra” a única unidade militar a ter
estreitas relações com a Pátria de Carol Wojtyla.
Figura 7
O Mosteiro da Serra do Pilar – A função Cultural
Durante o século XX, o Mosteiro foi objecto de diversas campanhas de obras de restauro e
conservação. Em Dezembro de 1996 o Mosteiro da Serra do Pilar foi classificado pela
Unesco como Património Mundial.
Este monumento simboliza e contém a História da Europa, unindo povos e ideais de cada
época.
Na sua construção, a aplicação do saber matemático ao serviço dos ideais astronómicos,
símbolo da universalidade e da espiritualidade, casa de monges e de Deus mas também lugar
de renhidas batalhas contra o imperialismo napoleónico e contra as forças conservadoras
internas, é hoje, lugar de grande fluxo de turistas que vindos de todos os países do mundo
pretendem assim vivenciar a construção de uma Europa social e cultural que bem vistas as
coisas, já existia mesmo em tempos recuados.
Estes trabalhos de parceria, como este, fazem ressaltar actos e feitos, que uniam já os povos europeus
mas que agora podem ser divulgados e assim serem instrumentos muito válidos para a construção do
Espaço Cultural Europeu.
2. ARQUITECTURA
O Mosteiro da Serra do Pilar foi construído no séc. XVI e é o único exemplar de Convento com
igreja e claustro de planta circular. (Fig.8)
Localiza-se num Terreiro de cota alta onde o Mosteiro sobressai do núcleo urbano que se situa
a cotas inferiores e possui uma forma geométrica de um quadrilátero irregular. O Mosteiro é
contornado a Norte pela igreja que pertence ao próprio Mosteiro e a Sul é delimitado pelo muro
que envolve o perímetro do conjunto.
O Mosteiro possui uma abóbada hemisférica rodeada por capelas e envolvida por um
varandim, sendo a sua arquitectura considerada muito semelhante à sua congénere Romana, a
igreja de S.ª M.ª Redonda que se localiza em Roma.
Figura 10
A portaria dava acesso à igreja pelo antecoro, espaço este que se ligava também ao dormitório
e ao claustro, evidenciando a importância do acesso à Igreja.
O Claustro
cósmico e das relações com a Terra. Daí, e por analogia, se relaciona Deus, ser Superior, e o
homem, ser terreno.
O Claustro possui ao centro um chafariz de taça de modo a que o silêncio do fio de água
originasse um ambiente propício à reflexão dos monges fazendo a ponte com Deus, uma vez
que a água dá vida, purifica e é essencial; é a busca da essencialidade da vida no Mosteiro, da
pureza, do comportamento inscrita na própria arquitectura.
O fontenário tem oito cabeças que formam uma estrela de 8 lados cujas linhas ao se
interceptarem originam a rosa-dos –ventos. O lanternim da igreja tem 8 janelas, pelo que este é
o número de equivalência Universal, daquilo que está entre o Céu e a Terra.
Na parte Sul e nascente do Mosteiro está instalado um quartel militar que usa o dormitório (ver
figura 11), o Claustro, e o refeitório e cozinha que foram transformados em sala de museu. Há
uma semelhança na ocupação monástica com a ocupação militar, que facilmente é
compreendida através da atribulada história a que o Mosteiro esteve sempre ligado, desde as
invasões francesas.
Fig. 12 - Parte
militar do Mosteiro
3. A Astronomia no Mosteiro
Este monumento inclui uma igreja e um claustro, para além do edifício conventual. A
igreja, de forma circular, um dos raros templos de feição italianos existentes na Península
Ibérica, possui uma cúpula que constitui um dos mais impressionantes miradouros da cidade
do Porto. O claustro, exemplar único em Portugal de planta circular, de volta inteira, assente do
lado do pátio numa harmoniosa série de trinta e seis colunas de capitéis jónicos,
esmeradamente lavrados – é uma singularíssima rotunda clássica.
O claustro e a igreja representam as esferas celestes e terrestres.
As trinta e seis colunas do claustro evocam os trinta e seis decanos que rodeiam Cristo.
O produto de dez, por trinta e seis indica o número de dias do zodíaco arcaico e simboliza por
isso o círculo do ano, o tempo. A igreja, pela divisão octonada, representa o espaço.
Tanto o claustro como a igreja, pela sua linguagem simbólica, traduzem só por si a
correspondência entre o microcosmos e o macrocosmos .
“Tal como acontece com Cristo, o Sol como coração do mundo é muitas vezes
representado no centro do Zodíaco. O que está de acordo com a ideologia Cristocêntrica dos
Agostinhos”.
A orientação do edifício religioso era nesta época (séc. XVI), um processo muito complexo,
pois envolvia conhecimentos profundos de astronomia:
”.... uma vez que o que se festejava na terra devia ficar gravado no céu e os acontecimentos
celestes marcados na terra. “
Figura 13 – Incidência da luz solar na cúpula da igreja
Com o objectivo de orientar a igreja e o claustro da Serra do Pilar traçou-se a linha meridiana.
5
2
5 2
5 2
Figura 16
Os números como explicação do universo fazem parte dos fundamentos da Escola
Pitagórica e sustentam muitas das estruturas arquitectónicas dos monumentos religiosos como
as que encontramos neste mosteiro.
Na planta, o desenho do claustro em que os dois círculos estão respectivamente inscrito
e circunscrito ao pentágono, figura sublime considerada divina ou de ouro por Pitágoras e
Platão, pretenderá corresponder ao círculo da divindade envolvido pela esfera celeste.
Figura 17
A Terra, cercada pelo ciclo das águas, corresponde à planta da igreja em que os dois
círculos estão respectivamente inscritos e circunscrito no quadrado. Tanto o cubo como o
quadrado exprimem a ideia platónica da Terra.
Figura 18
Figura 19
Assim, pelo pentágono ou estrela pentagonal, o cinco aparece associado ao céu – por
Sírius, que no dia 6 de Dezembro, data da colocação das primeiras pedras, brilhava, à meia-
noite no meio do céu – e ao homem que possui cinco sentidos, cinco extremidades.
Figura 20
Sendo o Norte associado à masculinidade e o 5 o número do homem, a ala norte do
mosteiro, junto à escarpa, foi contruída de acordo com este princípio, segundo o tema 5 (ver
Figura 21
Este número era visto como um número místico uma vez que continha os quatro
elementos fogo, água, ar e terra: 10=1 + 2 + 3 + 4, e servia de representação para a
completude do todo.
O número 10 da pequena tetractys e o 36 da grande tetractys estão igualmente presentes na
arquitectura do mosteiro. Temos 36 colunas no claustro e o produto de 36 por 10 corresponde
aos 360 dias do zodíaco que representa o círculo do ano, o tempo.
5. Conclusão
A excepcional localização deste Mosteiro permite a
obtenção de uma panorâmica muito vasta das partes
mais antigas das cidades do Porto e de Gaia. Com a
contemplação do rio Douro que meandriza
vagarosamente encaixado até ao Atlântico.
A visão das pontes D. Luís I e D.ª Maria construídas
na época do ferro e da autoria de Gustavo Eiffel
conjuntamente com os Armazéns do Vinho do Porto
e de todo o casario sobranceiro, constitui uma vista única e irreptível no espaço constituindo
uma imagem turística de marca da cidade.
São constantes as visitas de turistas que atravessando a ponte a pé ou de metro se dirigem ao
Jardim do Morro para contemplarem a magnífica vista que se lhes depara. O movimento
regular dos autocarros que fazem os “Sight Tours” são constantes mostrando a importância da
localização deste Monumento que constantemente é visitado por um crescente fluxo de
turistas.
O circuito entre a parte alta onde se situa o Mosteiro e a parte ribeirinha onde se situam as
famosas caves do Vinho do Porto com visita obrigatória, poderá em breve ser feito com a
criação do teleférico já em construção.
Na outra margem, cidade do Porto, a existência do elevador panorâmico em muito tem
contribuído para que o turista explore, sem esforço, esta parte antiga da cidade e rapidamente
alcance a parte alta da cidade do Porto onde o património histórico-monumental se lhes
oferece a cada olhar.
Em conclusão, poderemos afirmar que o monumento referenciado, hoje Património Mundial,
apesar de necessitar alguma intervenção de requalificação urgente, poderá ser mais um forte
motivo de atracção e desenvolvimento turístico que as cidades industriais em crise, como a
nossa, necessitam, como forma de fomentar uma economia sustentável aos seus habitantes.
Bibliografia
- Roy A.E., Clarke D., Astronomy: Principles and Practice, Adam Hilger, 1988.
- Karttunen H., Kroger P., Oja H. ,Poutanen M., Fundamental Astronomy, Springer, 1996.
- O Mosteiro da Serra do Pilar, no séc. XVI, Eugénio de Andreia da Cunha Freitas, Separata de
"O Tripeiro", 1964, Porto
- O Mosteiro dda Serra do Pilar, S.Nogueira Gonçalves e Eugénio de Andreia e Freitas Romero
Vila.
- Couto, Leonor Ribeiro, A ponte D.Luís I e a urbanização do fim do século em V.N.Gaia, 1995.
2. Recorra a uma construção geométrica que lhe permita identificar a razão de ouro (número ) na planta
do claustro.
3. Faça uma pesquisa sobre os números pitagóricos e o seu significado e redija um texto em que faça
também referência aos fundamentos da escola pitagórica.
4. Considerando o número triangular 10=1+2+3+4, que representa a sagrada tetractys dos pitagóricos procure
informações sobre os números figurados, dando especial atenção ao número referido.
5. Usando como exemplo a figura que se segue, faça uma composição com os elementos geométricos
presentes na planta do claustro, usando o suporte e materiais que considerar mais adequados de forma a valorizar os
elementos escolhidos.
ASTROURBIS
Astronomical and Monumental Travel ESCOLA SECUNDÁRIA ALMEIDA GARRETT
A Life Learning Programme Comenius
2. Atendendo às referências do texto a seguir transcrito, faça um estudo sobre os sólidos platónicos e a sua
relação com a figuração do universo.
“A Terra, cercada pelo ciclo das águas, corresponde à planta da igreja em que os dois círculos estão
respectivamente inscrito e circunscrito no quadrado. Tanto o cubo como o quadrado exprimem a ideia platónica
da Terra.”
Trabalho Prático sobre GPS
Visão global
O Mapeamento de trânsito é uma ferramenta usada para descrever a localização e distribuição dos
recursos, bem como para descrever a paisagem física de uma dada área. A ferramenta envolve a
observação de campo, discussão e a execução de diagramas. Esta actividade permite aos alunos a
oportunidade de identificar as utilizações do seu local com base nas informações recolhidas na linha de
trânsito.
Os alunos vão a pé ao longo de uma direcção ao longo do seu local usando uma séria de pontos
coordenadas específicas
Materiais
•GPS unidade com waypoints pré-determinado ao longo das linhas - transecto - 1 por grupo
•Tabela de Dados para executar um mapa; Transecto, Mapa - 1 por grupo
•papel Butcher
•Pranchetas (opcional)
• Mapa de transect - indicações adicionais e um exemplo gráfico circular tipo pizza mostrando l
as linhas de transect
Objectivos
Os alunos vão:
• Localizar um waypoint na superfície da Terra usando uma unidade GPS
• observações e registo
• Fazer inferências
• Desenvolver um mapa transecto de seu local
• “Brainstorm” de ideias de potenciais utilizações
• Colaborar com outras equipes
Pré-requisito Competências: Os alunos precisam saber como usar um GPS. Devem também ter uma
compreensão de linhas transversais.
Antes de preparação:
Antes da aula começar, seleccione um local perto do centro do seu local. As linhas transversais irão
irradiar a partir deste ponto para que pequenos grupos de dois ou três alunos possam recolher dados
simultaneamente. Estações de waypoints de cinco em cinco metros. A linha de transecto deve continuar
até o limite do local em cada sentido da linha irradiada.
Recortar um círculo grande (100 cm de diâmetro) de papel de embrulho e dividir em partes iguais, uma
para cada grupo (que é de 1 para cada linha de transecto). Coloque o número da equipe sobre o papel
de embrulho para facilitar a colocação do mapa concluída no conjunto. Uma sugestão seria fazer a
equipa # 1, dirige-se para o norte.
Primeira sessão:
1. Comece o trabalho por ter ideias dos alunos “brainstorm” para usos alternativos do seu local. (p.ex.,
conjuntos, espectáculos de música, após as actividades escolares, paisagismo e outros)
2. Distribua a tabela de dados para oTransecto e a planilha do Mapa.
3. Como usar o GPS.
4. Divida os alunos em grupos de dois ou três e dar a cada grupo uma unidade de GPS.
5. Começando pelo primeiro ponto, os alunos vão começar a recolher dados a serem registados no
mapa transecto.
6. Peça aos alunos que sigam as coordenadas GPS e recolham informações em cada ponto.
7. Regressar ao ponto de partida. Colheita de Dados.
Segunda sessão:
1.Os alunos tem que voltar aos seus grupos. Devem reunir os dados da tabela.
2. Elaborar um modelo para transferir os dados da tabela para Transecto e elaborar uma mapa da
secção do gráfico tipo pizza (transecto).
3. Permitir que os grupos tenham tempo para transferir os dados recolhidos a partir da tabela na sua
secção do gráfico (mapa transecto).
4. Distribuir seu pedaço de pizza (transecto) na ordem correcta de acordo com as coordenadas GPS.
Certifique-se que o norte está na posição correcta sobre o círculo (em cima). Certifique-se que as
direcções da bússola são seguidas (norte, leste, sul, oeste).
5. Coloque todos os gráficos de pizza (transectos) para formar um círculo (mapa transecto). Os alunos
devem ter uma cópia preenchida nos mapas dos seus registos.
6. Use o mapa completo para interpretar o campus. Faça perguntas: Será que o local está devidamente
representado? Existem grandes estruturas que foram perdidas? Explique como é que os empreiteiros e
promotores imobiliários confiam nos mapas transecto para acompanhar as mudanças no ambiente.
Explicar por que é que isso pode ou não ser uma ferramenta precisa para ser usada.
7. Os alunos irão, em seguida, escrever um ensaio persuasivo após o brainstorming. Devem usar uma
linguagem correcta para entrar em contacto com a Junta de Freguesia. Devem incluir uma introdução,
detalhes de apoio (tiradas de suas observações registadas), e uma conclusão.
Fontes
http://www.newurbannews.com/transect.html
http://www.planetizen.com/node/89
http://www.iapad.org/transect_mapping.htm
http://www.sea.edu/academics/k12.asp?plan=wetlandstransects
Relatórios de Mobilidade
Astrourbis – Astronomical and Monumental Travel
4 a 8 de Novembro de 2009
Este primeiro encontro do Projecto que traduzido poder-se-á intitular de Roteiro Astronómico e
Monumental, teve lugar na cidade espanhola de Saragoça sob a coodenação da directora do Projecto,
Dr. Ederlinda Vinuales.
Propôs-se, ainda que com alguma flexibilidade conforme a Escola participante, as actividades a
desenvolver por cada país, que em traços gerais seriam:
A orientadora explorou detalhadamente os estudos que o seu grupo estaria disposto a realizar em
Saragoça ao longo do Projecto. Apontamos aqui alguns tópicos que serviriam apenas como exemplos
para os outros países.
Ficou decidido que este último item seria iniciado nos diversos países de modo a chegarmos a
conclusões no próximo encontro que seria em Portugal, caso os resultados do estudo fossem
conclusivos.
No espírito do Projecto, visitamos num dos dias da nossa permanência em Saragoça um dos
Monumentos mais representativos da cidade, El Aljafaria, dos quais publicamos algumas fotos.
Visitando o Monumento de estudo espanhol (El Aljafaria)
A ligação dos elementos astronómicos com outros elementos da cidade foram também referenciados
conforme se verifica na foto com a orientação da igreja da Magdalena.
O encontro realizado em Roma decorreu no IIS “Paolo Baffi”, em Fiumicino, Roma, entre os
dias 23 e 27 de Março de 2009.
Este encontro teve a seguinte organização:
1. Revisão das propostas de actividade e sua realização;
2. Revisão dos objectivos relativos às actividades realizadas;
3. Materiais usados durante a realização das actividades;
4. Rectificação, partilha e desenvolvimento do trabalho planeado;
5. Análise e comparação dos dados colhidos pelos alunos sobre altura e orientação:
Preços dos apartamentos em cada país de acordo com a altura do andar
Preços por m2 em cada país para este tipo de apartamentos
6. Propostas sobre tratamento estatístico dos dados, relativos ao ponto 5.
7. Visitas astronómicas às principais zonas e monumentos relacionados com a Astronomia em
Roma:
a) Panteão do Imperador Adriano;
b) Collegio Romano: - Igreja de S. Inácio
Março de 2009
Maria da Graça Guimarães
Maria Fernanda Gomes
Escola Secundária Almeida Garrett – V.N. Gaia
Astrourbis – Astronomical and Monumental Travel
3 a 8 de Junho de 2009
O 2.º encontro do Projecto Astrourbis teve lugar na Escola Secundária de Almeida Garrett em Vila Nova
de Gaia.
Ao longo das jornadas de trabalho, foi efectuada uma revisão das actividades propostas e realizadas em
cada país durante este período que mediou entre a ida a Saragoça e o encontro de Portugal.
A tarefa considerada prioritária foi o estudo dos preços dos apartamentos em vários locais dos arredores
da cidade, tendo sempre em vista a orientação geográfica do apartamento e a sua altura.
Os objectivos que presidiram a este estudo relacionaram-se com o facto de apartamentos virados no
Hemisfério Norte para os pontos cardeais Sul e Oeste serem comercializados com valores mais
elevados do que aqueles virados para Este e Nasceste.
Também foi objectivo do nosso estudo verificar que a altura dos apartamentos envolve, normalmente,
um acréscimo de preços de venda, em circunstâncias idênticas de área.
Seguidamente cada país projectou os diversos estudos que desenvolveu sobre esta temática tendo, no
nosso caso, sido desenvolvido o estudo dos preços de um bloco de apartamentos situado em zona
residencial de classe média alta, com localização privilegiada, mais precisamente na zona balnear da
Aguda, próximo da cidade de Espinho e no limite do Concelho de V.N. Gaia.
Estes dados estão referenciados em anexo no fim deste relatório de actividades do nosso encontro, em
conjunto com uma síntese dos outros países.
Foram analisadas e demoradamente debatidas as modificações e correcções a desenvolver para
melhorar e tornar possível chegar a conclusões que possam ser comuns aos países envolvidos neste
Projecto.
Procedeu-se à ordenação dos materiais produzidos para apresentar nos finais de Junho no Relatório
Intermédio.
Sugeriu-se os diversos esquemas de trabalho que cada país deverá utilizar para o desenvolvimento do
Projecto e que será devidamente apreciado em Roma no 3.º Encontro.
Aproveitou a Coordenadora do Projecto, Dr.ª Ederlinda Vinuales, para que sejam incluídos, no próximo
encontro a realizar em Roma, todos os lugares de interesse que possam ser tema de estudo de trabalho
dentro do nosso projecto. Recordou também, que todos os países deverão trazer para o próximo
encontro um CD para cada um dos outros países envolvidos no Projecto com todos os trabalhos e
documentos que desejem ser apresentados e incluídos no Projecto.
Efectivamente, já aqui neste nosso encontro de trabalho visualizamos o desenvolvimento dos trabalhos
de pesquisa sobre os apartamentos de outros países, embora tenha havido uma predominância de
dados estatísticos devido à natureza destes.
Completando as actividades desenvolvidas, e de acordo com o nosso projecto, organizamos uma visita
ao Parque Biológico com a realização do seu percurso mais longo, conforme se pode documentar nas
figuras abaixo inseridas.
Por coincidência foi inaugurado nesse mesmo dia pelo Presidente da Câmara de V. N. Gaia, Dr. Filipe
Meneses, a exposição em recintos próprios climatizados dos diversos Biomas do nosso Planeta, o que
muito agradou a todos os componentes do projecto.
Com a participação de vários astrónomos especialmente convidados para o efeito, prolongamos noite
fora a nossa permanência no Parque Biológico como forma de fazermos uma Observação Astronómica
Nocturna.
Finalmente e atendendo a que iríamos futuramente desenvolver estudos de astronomia relacionados
com os monumentos, fomos apresentar na zona histórico-monumental de V.ª N.ª de Gaia o Mosteiro da
Serra do Pilar aproveitando as viagens de barco rabelo (adaptados) com que subimos o rio Douro no seu
percurso entre a Ribeira de Gaia e a Ponte do Freixo. Esta viagem foi proporcionada pelo Pelouro do
Turismo de V.N. Gaia e serviu fundamentalmente para localizar e apreciar o conjunto patrimonial e
humanístico em que este monumento se enquadra.
Instalações desportivas
Aula de Química
Após a cerimónia de boas vindas levada a cabo pela direcção da escola iniciaram-se os
trabalhos sobre a discussão das várias temáticas abordadas nas escolas dos países envolvidos no
projecto.
Nesta reunião decidiu-se o tratamento a dar ao trabalho final do Projecto, nomeadamente a
elaboração de um livro sobre a temática da Astronomia na Cidade. Assim foi acordado que as escolas
participantes elaborariam um documento dividido em duas secções:
- 1ª Parte - Conceitos fundamentais em astronomia
Aqui seriam abordados os aspectos didácticos da astronomia, e os trabalhos que poderiam ser
explorados com os alunos das várias instituições de ensino.
- 2ª Parte - O estudo de um monumento local sob o ponto de vista astronómico e didáctico.
Nesta segunda parte do livro seriam exploradas as potencialidades didácticas do estudo da
orientação de um monumento relativamente às coordenadas celestes. Serão também abordados os
aspectos históricos e culturais do monumento em estudo. Este trabalho será feito em colaboração com
os alunos explorando as unidades curriculares dos alunos envolvidos no projecto.
Em seguida trocou se experiências didácticas dos vários países envolvidos no projecto, analisando-se as
limitações e potencialidades de cada sistema de ensino.
No terceiro dia de visita á escola Ateniense visitamos um monumento para explorar a aplicação
da astronomia na cultura dos povos - o Relógio de Sol da Torre dos Ventos em Agora.
Torre dos Ventos , também chamada de Horologion, é uma torre de mármore de planta
octogonal, existente na Ágora de Atenas. Foi provavelmente construida por Andronicus de Ciros por
volta do ano 50 a.C..
Com doze metros de altura por oito de diâmetro, era coberta antigamente por um cata-vento com
o desenho de um Tritão, que indicava a direção do vento. No friso, relevos representavam as oito
divindades gregas para o vento, segundo sua direção: Bóreas (N), Kaikias (NE), Eurus(E), Apeliotes(SE),
Nótus(S), Lips(SO), Zéfiro(O) e Siroco(NO). No interior da torre havia ainda um relógio de água
(clepsidra), movido pela água que vinha da acrópole.
Nos primeiros tempos do cristianismo, a torre foi usada como campanário de uma igreja
bizantina anexa, destruida por um incêndio. A torre dos ventos estava semi-enterrada e chamuscada
quando foi escavada e restaurada por arqueólogos no século XIX.
OS VENTOS
Relatório do 5.º encontro do Programa Comenius intitulado, “ASTROURBIS, Astronomical and
Monumental travel”.
Teve lugar em Sakarya, Turquia o 5.º encontro de Astronomia ao longo da primeira semana de Março de
2010.
Pela nossa escola deslocaram-se o, Dr. Jorge Ferreira (Director) e dois dos elementos que constituem o
projecto, os professores Graça Guimarães e Mário Falcão.
O nosso encontro iniciou-se com uma recepção oficial no Governo Civil de Sakarya, onde todos os
participantes das diversas escolas
estrangeiras que constituem o projecto,
foram recebidos pelo responsável Provincial
do sector da Educação e posteriormente
pelo Governador Civil.
Esse encontro despertou vivo interesse por
parte dos organismos oficiais turcos que se
inteiraram pormenorizadamente do
desenvolvimento do projecto exaltando a
sua internacionalização e a importante troca
de experiências vivenciadas nas diversas
escolas envolvidas. A comprová-lo,
verificamos a publicação em todos os
jornais locais nas primeiras páginas de
imagens do nosso encontro por estas
individualidades.
Ao longo de vários dias fomos conduzidos à Escola Turca participante (Ozel Sakarya Isik Lisese) onde
desenvolvemos a apresentação dos diversos trabalhos desenvolvidos nas Escolas participantes pela
seguinte ordem: Espanha, Itália, Grécia, Polónia, Portugal e Turquia.
A coordenadora do projecto, Doutora Ederlinda
Vinuales de Espanha, após apreciar detalhadamente e
demoradamente os diversos trabalhos, sugeriu a
criação de dois CD’s onde todos os participantes por
ordem alfabética dos nomes dos países, incluiriam de
forma organizada e com itens devidamente delineados
como, Prefácio, índice, lista de participantes, descrição
dos projectos, etc., de modo a termos um só trabalho
bem organizado.
Os pormenores como imagens de capa e contra-capa
também foram devidamente acertados, tendo-se
mesmo discutido a opção de datas para apresentação
das conclusões finais no 6.º e último encontro a
realizar na Polónia.
Também por iniciativa do Grupo turco participante no projecto, nomeadamente, Yavuz Rarakiz Mehmet
visitamos o monumento de trabalho turco que se tratou da Ponte de Justinianus da época romana,
Património Monumental da Humanidade, e construída segundo uma orientação estudada
astronomicamente.
Nos últimos dias e antes de regressarmos aos nossos países, visitamos a cidade de Istambul com
predominância de monumentos de grande carga histórica – religiosa e onde a astronomia se encontra
sempre presente. Para além de inúmeras mesquitas visitamos a torre Galata, construída inicialmente em
madeira pelo Imperador Bizantino Anastasius Oilozus, em 528 e posteriormente reconstruída em pedra
em 1349, com 69,9 metros de altura, de forma a servir de observatório astronómico pelo Sultão Mahmut
II.
Para além disso, focou-se o desenvolvimento natural do Monumento que foi escolhido para o nosso
estudo com os alunos (Mosteiro da Serra do Pilar) com o desenvolvimento matemático relacionado com
os diversos elementos geométricos que aparecem na sua construção. Já anteriormente este trabalho
fora parcialmente apresentado em encontros anteriores.
Relacionado com este desenvolvimento foi criado um conjunto de fichas de trabalho para os alunos
sobre elementos geométricos ligados à Astronomia.
Foi apresentado o novo projecto arquitectónico da nossa Escola que a partir de Janeiro de 2011 sofrerá
uma forte intervenção de requalificação, podendo verificar-se no projecto a criação de um Pátio Elevado
e uma arrecadação apropriada para
actividades de Observação Astronómica na
Escola, o que demonstra o interesse que
este Projecto despertou no meio estudantil
e local.
Planeado pela Escola anfitriã realizou-se na
noite do dia 28 uma ida ao Observatório
Astronómico de Varsóvia (cerca de 40Km
da capital) com os alunos polacos que aqui
estudam.
O transporte foi oferecido pelo autocarro pertencente à Escola que nos levou até ao observatório e onde
observamos os astros possíveis.
Tendo como guias os nossos colegas do Projecto, dedicamos uma manhã à visita do Palácio de
Vilanova em Varsóvia antiga residência real de Verão.
Pudemos apreciar em loco as belezas do palácio e também os magníficos Relógios de Sol que
bordejam algumas janelas deste antigo e bem preservado Monumento, conforme figura aqui inserida.
Ao longo da nossa breve estadia em Varsóvia visitamos o Parque Lazienkowski onde novamente nos
encantamos com os magníficos Relógios de Sol construídos com muito detalhe e perfeição.
O grande interesse dos polacos pela astronomia teve como expoente máximo o seu antepassado
Nicolau Copérnico que estabeleceu definitivamente a organização do nosso Sistema Solar. Visitar a sua
estátua e a representação no solo do sistema solar é uma experiência única para
O grupo de Portugal,