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Sexta-feira, 30 de Dezembro de 2011 PUBLICAGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOGAMBIQUE 10.° SUPLEMENTO (MPRENSA NACIONAL DE MOCAMBIQUE, E.P. AVI8O A matésia a publica no “Beton on Raputicas dave ver remetiia Sg ooneds tombeats Pee pubneagse Wosbee de ‘Repllbticas, woeeeee SUMARIO Ministérlo da Satido: Diploma Ministerian* 28772011: ‘Aprova o Regulamento interno da Inspeegio Geral de Saide ‘¢ revoga © Diploma Ministerial ». 198/2004, de 3 de No. ‘vembr, publicado no Boletint da Repiblica n° 44, Isic Despacno: Extingue a5 Inspecgies Provinciis de Farmécia ¢ Despacho Ministerial de 31 de Jutho ce 2008, publi Boletim da Repiblica n° 53, série. tecercneeeveeee MINISTERIO DA SAUDE Diploma Ministerial n.* 297/2011 @0:30.de Dezembro No timbito da restraturagiodo Ministero da Sade, no contexto das Reformas do Sector Piblico ¢ havendo a necessidade de se reestruturaraInspeogo-Geral de Side, usando des competéncias que me sto atribuidas pela alinea c) do artigo & do Decreto ni? 4/81, de 10 de Junho e pelo Diploma Ministerial n° 94/97, te 22 de Out, determing: Antigo 1. 2 aprovado o Regulamento Interno da Inspeceio- Geral de Suéde, enn anexo, que 6 parte integrante do presente Diploma Ministerial. Art. 2. E revogado o Diploma Ministerial n.” 195/2004 de 3 de Novembro, publicado no Bolerim dla Repilica n2 44, série. Ministério da Satde, em Maputo, aos 19 de Outubro de 201 L — 0 Minisina da Satie, Alexundre Lourenco Jaime Manguele. Regulamento Interno da inspecelio-Geral de Sade CAPITULO secgaor as dsposigbes goraie ‘Axnigo 1 {Objectivos) © presente Regulamento Interno tem como objective estabelecer prineipios orientadores que regulam a actividade #0 meionamento da Inspecyio-Geral de Sade, Antico 2 (Nature ambito de ntervengdo) 1. A Inspecgdo-Geral de Satide € parte integrante de estratura orginiea e funcional do Ministério da Sade, na directa dependéncia do Ministro da Satde e exerce ai suas atribuigSes com autonomia orgamentale administrativa 2. A Inspeocto-Ceral de Satide 6 um 6rgio fiscatizador da Gtica ¢ deontotogia profissional, da legalidade ¢ de controlo fnlemo dos actos praticados em todos os érgios e insttuigdes do Ministétio da Satde, do Servigo Nacional de Sade, na irea farmacutiea e no sector privado vocacionado para a presiagio de cuidados de satide nos termos do previsto na Lei n? 26/91, de 31 de Dezembro, 3.AInspeogdo- Geral de Side exerce, no Ambito dalegalidade, ‘uma acgio de natureza educativa ¢ orientadora, guiando-se pelo principio de isengio, transparéncia, igualdade ¢ nto riminagio, tendo coma base a aplicagto correcta da legislagzo eral em vigor, legislagdo espectfice do Sector da Saitde © do presente Regulamento. 4. Ainda, no Ambito da legalidade, a Inspec¢20-Geral de Satide, para alént de exercer a acgio primordialmente de fatureza idéctica, devers, inevitayeliente, propor e executar medidas isciplinares ¢ administativas as infracgves cuja pritica seje reiterada, ntencional, comprometendo seriamentee prejudicando ‘0s interesges do Estado e das instituigbes lesades. 5. A Inspeecio-Geral de Saide poderd efectuar visitas de trabalho sem necessidade de aviso prévio a estabelecimentos privados, a instithigSes do Ministério da Saiide, do Servigo ‘Nacional Snide e as da érea farmacéutica, 650 —(84) Axrico 3 Ambito de actuapao) L.A Inspecgfo-Geral do Satide visa fiscalizar © controlar © ‘cumprimentoda legislago sanitéca, administrativa, econémico- -financeira vigente em todas as insituiges do Ministério da ‘Suide, do Servigo Nacional de Satide ¢ em estabelecimentos privados de prestagio de cuidados de snide sediados em todo 0 {erritério nacional, nos termos do preconizado na Lei n.* 26/91, de31 de Dezembro. 2. A fiseatizago pela Inspecgo-Geral de Saide 6exercida em ‘auticulago com as Inspecges Provinciais de Sade . Axnico 4 (ede 6 representago) 1. A Inspecgiio-geral de Saiide tem a sua sede na Cidade de Maputo. 2. A Inspecgio de Sade organiza-se a nfvel central em Inspecivio-Geral e a nfvel provincial em Inspeegiiv Provincial de Saie. 3. 0 exerclcio de actividade de fiscaliragio ¢ inspecgiio a nivel das Inspecgées Provinciais de Satide serd objecto de -fegulamentagio propria. CaPiTuLon a estrutura orgainica ‘Antico 5 {€strutura orgies) A Inspeego-Geral de Sade tom a seguinte estrutura orefinica: a) Diroeg 2) Colectivo de Direosio; ¢) Departamentos; 4) Repatiches; ) Gabinete Iuridico; J) Gabinete de Planificagio Monitoria e Avaliagio; ') Sceretaria, A Inspecgio de Satide 6 dirigida por um Inspector-Geral de Saide e coadjuvado por um Inspector-Geral Adjunto, Amico 6 (Crgantzagso) 1. A Inspeesdo-geral de Saide estf organiza da seguinte smaneina: 4a) Depastamento do Inspecgio de Culdados de Sade ¢ Formagio; b) Departamento de Inspeogto Farmacutias 6) Departamento de Inspect Admiisteativae Auitovia apoabiet uo: 4) Gabinete de Planificagio Monitoria e Avatiacio; 2D Secretaria, 2. Os Departamentos estraturam-se em Repartigoes: 6) Departure do fepegto de Cidedos d Sade © Taupepode Inspeogito dos Cuidados Curativos + Repartigdo de Inspeceao dos Cuidados Preventivos - Repartgto de Inspecgto de Formagao 5) Departamento da Inspec;o Farmacéutica: + Repartigdo de Inspecgio © Piscalizagao de Aprovisionamento € Gestio de Produtos Farmacfaticos SERIE — NOMERO 52 -Repartigdode Inspecgioe Fiscalizagzo de importagdo Exportaglo de Produtos Farmacéuticos - Repattiio de Inspecgio ¢ Fiscalizagio de Indistin Farmactutica «€) Departamento de Inspecgio Administrativa ¢ Audi Interna: . Repartgas de Inspecgto Administrative Repartigao de Auditoria Interna. ‘Anno 7 (cilogs0 de novos érgsos) Em todos os Depirtamentos poderio ser criadas Reparticbes sempre que por razies organizativas e de servigo se mostre nnecessirio. Compete ao Minisiro da Sade a eriagao de novos Departamentos Repartigles sob proposta do Inspector-Geral de Satide. saccAo Das atu dos éioe ‘Anno 8 (Atribuigbes do Depertomento de nepeceto do Culdados do ‘Satido © Formagao) 1 Siio atribuigdes de Departamento de Inspeosio de Cuidados de Saide © Formagio: 4. Repartigfo de Inspeogto de Cuidadss Corativos: 4) Fiscalizar para que todos os actos de assisténcia médica © sanitéria (consultas, diagnéstico de doengas, aadministragio de terapSutica © partos) respeitem as técnicas apropriadas; i ‘) Fiscalizara aplicagio dos prinetpios 6ico-deontol6gicos dos profissionais de sade; <¢) Fiscallzar instituigbes do sector pablico e privado nas ‘reas de asssténcia sanitiria; 4d) Verificar 0 cumprimento das normas de assépsia © biosseguranga: ¢) Blaborar autos de noticias dos factos susceptiveis de. integrar o ilfeito de natureza administrative. Para 05 ilicitos de natureza civel ou criminal far-se-6 a extracgio de edpias e remeter a0 Ministério Pablico ‘1.8 Policia de Investigago Criminal. 2, Repartigio de Inspeego dos Cuidados Proventivos: 4) FiscalizarinstituigSes do sector piblico e privado nas reas de Cuidados Proventivos; b) Fisealizar para que todos os acios dos Cuidados Preventivos respeitem as normas nacionais € téenicas apropriadas, nas reas de transporte de vacinas, vacinagdes, cada de fri, armazeniamento, educagie para a sadde ¢ outros; ‘Fiscalizar a aplicagio dos principiosético-deontol6gicos dos profissionais de sade: ) Verifiear 0 cumprimento das normas do assépsia ¢ sowUTaNGa JA Blaborar autos de nofcias susceptiveis de integra ifcto sadministrativo. 3. Repartigdo de Inspeogio de Formagio: 4) Verificar o cumprimento dos planos curricutares de todos 05 cursos que decorrem nas instituigdes de formagio; ©) Verificar 0 grau de cumprimento dos estigios: 3O.DE DEZEMBKO DE 2011 ) Verificar a composigio dos processos individuais de. cada aluno, designadamente: exames dle admissio, confirmagto da Certidio, entre outros documentos; 4) Veriticar 0 ntvel de organizagao do Lar ¢ ingresso dos cestudantes; ©) Avcriguar eventuais reclamagdes de forum pedagsgico ‘1 disciplinar nas instituigdes de tormagiio; 2 Fiscalizar 0s instruments de garantia de qualidade de formagio (carga hordria, padrées de desempenbo, guides de ensino © aprendizagemfestégio, planos teméticos ede avias); 8) Verificar as condigdes ¢ o cumprimento dos ertérios de recrutamento, selecsd0, contratagio dos docemtes © + supervisores de estégios; 1) Verificar a qualidade das avaliagbes¢ exames dos alunos ‘em termos de contetidos ¢ periodicidade; 1) Verificaraplaniticagio e implementagio das actividades extracurticulares: D) Verificar 3 apreseniagio ¢ © aprumo dos professores © dos alunos; 4) Verificar o nivel de organizagio, vonservagiio dos rmaterias, equipamentos e funcionamento dis Salas, ‘Técnicas, LaboratGrio Humanistico & Biblioteca; 2) Auscular 05 alunos, professores ¢ trabalhadores em relagio a eventual contenciosos da istituigto. J, O Departamento de Inspeegao de Cuidados de Saiide € Formagio 6 dirigido por um Chefe de Departamento, Central ‘Arico 9 (Atribulgdes do Departamento de inspecgdo Farmactulca) 1. Sto atribuigdes gerais do Departamento de Inspecg0 Farmacéutica realizar inspecgdes de modo a assegurar 0 cumprimento da legislagio fammiaeGutica e nas demais disposigdes Vigentes atinentes & matSria: 4) Realizar inspecgbes dos estabelecimentos de fabrico, importagio, dstribuigto edispensa do medicamentos, os Sectores Piblico e Privados 4) Recomendar Confiscagdo ¢ dar destine nos termos da let a todos medicamentos postos a venda sem autorizagio; €) Blaborar autos de noticias dos fuctos susceptiveis de integtar oiilfeto adminisjativo eextracgdo de c6piss. dos factos susceptiveis de constituir ifeito civil © criminal e remeter a0 Ministério PUblico; ) Colteramostis dc proxiutos farmactuticos para oeortrolo de qualidade, sempre que se mostre necessirio: €) Veriicaro curnprimento das Norma Tnternacionais sobre Psicotidpicos, Estupefacientes seus Pereusores; .D Vesificar, em cnontenagao com o Gabinete Central de Combate & Droga ¢ Departamento Farmacéutico, © ‘curmprimento das medidas aplicadas no combate 20 consumo € trfico de psicotr6picos & estupefacientes 8) Vetificar, em coordenagio com o Ministério do ntcriora aplicagao de medidas no combate 20 roubode produtos armacdaticos no Servigo Nacional deSaide « controlo de proditos téxieos, de acordo com a Convengiin Internacional; yy Figcalizar, em eoordenagio com a Direego Nasional das Alfindegas, ocumprimento dis normas de entracin de produtos farmacéuticos, substancias psicotrGpicas, estupefacientes e produtos t6xicos; 60— (65) 1) Fiscalizar, em coordenagdo com a Procuradoria-Geral da Repiblica ¢ Ministério da Justiga, o comprimento das normas de apreensto e destmuigdo de substincias psicotsSpicas, estupefacientes, seus percursores © produtos txieos J) Propo 4 Entidade Reguladora sobre qualquer actualizagio dda matéria leyislatva de medicamentos; 4) Prestar contas com regularidade ao Inspector-Geral de Sate; 1 Blaborar Autos de Noticia dos factos susceptiveis de integrar 6 ilfeito eivile criminal 2. © Departamento de Inspecgdo FarmaeCutiea & dirigido por ‘um Chef de Departamento Centra ARTiG0 10 {Atribulgdes da Reparigao de Inspecedo e Fiscalzaeéo do Aprovk ‘Slonamento @ Gestio de Produtos Farmacbuticos) Sern prejuzo das actividades gerais, previstas no artigo 9, sio atribuigées da Repartigio do Inspecgio e Fiscalizagio do Aprovisionamento e Gestio de Produlos Farmacéuticos, a3 seguintes 4) Fisealizar 0 cumprimento das normas técnicas relativas| 4 instalagies, equipamentos ¢ funeionamento das farmécias © aos estabelecimentos de importacio exportagio de produtos farmaceuticas do sector pitblico ¢ privado; ) Fiscalzaro cumprimento das boxs priticas da dispensa de _medicamentos e registos institwidos por lei, no sector piiblico © privado; )Investigaras dentncias sobre mis prticasfarmacéuticas, Jncluindoa venda edispensa de proxiuts farmacéuticos de origem duvidosa; 4) Fiscalizar as notmas estabelecidas pela estrutura do regime de fixagio de preos de venda ao piblico nas. farmécias do sector publica e privado; «© Fiscalizar mapas de controlo de psicotrdpicos e Estupe- favientes, no sector piblico e privados {#) Realizarauditrias nos setores pblico eprivado, sempre que se mostre necesséri. Arico 11 {Atrtbulgoes da Repartigio de Importagdo e Fiscalizagto de impor {gio € Exportagto de Produtos Farmacéuticos) Sem prejulzo das actividades gerais, previstas no artigo 9, sto alribulgdes da Repantigio de Inspecgio e Fiscalizagto de Importagio ¢ Exportagio de Produtos Farmacéaticos, a8 seguintes: 4@) Fiscalizar o cumprimento das nértnas téonieas relativas as instalagdes, equipamentos e funcionamento de ‘estabelecimentos de imporiagao © exportagso de Prodhtos farmacéuticos; 2) Fiscalizar as normas estabelecidas pela estrutura do regimie de fixagio de pregos de venda ao péblico pelos dlifesentesintervenientes da cadela de distibuigo; ¢} Fiscalizar 0 cumprimento das normas ¢ procedimentos relativas 4 importagio e distribuigo dos produtos farmacéuticns vigentes no regulamento farmacéu- tico: <4) Verificaro processoaduanzio ds proauts farmactuticas, sobretudo substncias psicutrépicas e estupefacientes, nas entradas do gals Portas, Aeroportos e Fromteiras temestres); 650 —(86) SERIE — NUMERO 52 ¢) Verificaro controle dos mapas de psicotrépicos e estupe- Taclentes a parti dos cetiicados de Importagto. Aarico 12 (Atribulgbee da Repartigao de nepecpdo e Fiscaltagto de Inc {ula Farmacéutica) ‘Sem prejuizo das actividades geras, provistas no artigo 9, s20 _aribuigdes da Repanticio de Inspeccio Fiscalizayfosde Indtstria Farmactatica, as segues: 4) Fiscalizar 0s processos administrativos para instalagio e-exercfcio da Inddstria Fermaceuticn; b) Bisealizar og processos ¢ condigdes de produgio farmacéutica segundo as Normas Internacionais de Boa Pritica de Fabrico © da Organizagio Mundial de Sates ¢) Fiscalizar as condigdes de conservagio e asmazenagem ‘de matéria prima, material de erabalagem e prodates acabados: «) Fiscalizar os equipamentos ¢ linhas de produgtio de rmedicamentos; liza as conics de higiene e sanidade da indistria farmactuticn: ff Fiscalizar as condigies de higieue © seguranga dos trabalhadores; 1) Bisealizar os programas de validagio € revalidago no processo de fabrico de produtos farmacéuticos; 1A) Biscalizar a qualidade dos produtos farmacéuticos acabados: i) Fiscalizar 08 procedimentos de descarte de res(duos na indistria farmacéutica; 4) Fiscalizar a documentagio eos registos de produgio de ‘medicamentos segundo as norm: A) Verificar os instrumentos e sistema de medidas usados para o fabrico de medicamentos. oe Axmico 13 (AluibigBes do Departamento de Inepecgéo Administrativao ‘Auottoria interna) 1. Sto atibuigdes do Departamentode Inspec Adminisrativa « Auditoria Totera: 1. Repastigio de Inspeegto Administrati ‘#) Convibir para o fortalecimento da discipting laboral em todos 08 érgies © instituigBes do Ministéio da Saute do Servigo Nacional de Save; b) Averiguar as queixas do pico ¢ utentes sobre 0 Funcionarsento das insivigdes do Mivistério da Sade Servigo Nacional de Sade; €) Verifien os provedimentos ¢ actos administrativos no Sector da Sade: ) Vesiticar a correcta aplicagio da legislagio © normas de organizagio, recrutamento, admissfo e gestfo de Recursos Himanos; 4) Fiscalizar 0s processos de nomeagbes, promogtis outros beneficios do pessoal se silo pontualmente cumpridas: ‘D) Verificar se as petigdes do pessoal ¢ uentes da sade sio respondidas dentro dos prazos legelmente estabelecidos; 4) Verifcar e avaliar os processos de organizagio, funcio- namento ¢ gestio das institvigdes. 2. Repartigo de Auditoria Interna: 4a) Avaliaro funcionamento daestrutura Financeira (sistema 6econtralo financeiro, material c patimmonial) ao nivel de todos os 6rgios do Ministério da Sadde; 1) Fiscalizar os processos de gestio e utilizagio dos bens do Estndo em todas 2s instituighes do Ministerio da Sade e do Servigo Nacional de Sade; * <¢) Fiscalizar 0 uso e aplicagao dos fundos e bens pifblicos com base nos procedimentos indicados pelos Ministérios das Binangas, Sade ena demais legislagio vigent <4) Realizar auditorias financeiras, patsimonial eoutras.e dat seguimento as auditorias externas e independentes; ©) Acompanhar e dar seguimento as recomendagoes das auditorias imernas e exteroas; ‘f Fiscalizar oprocessode seleeytode empresas de: extemas¢ soliciti-las sempre que necessArio; 2g) Procedes auditoria em colaboragio com outros 6rgios de ‘conirolo interno quando determinado superiormente. 11, © Departamento de Inspecgao Administrativa ¢ Auditoria Tnterna 6 dirigido por um Chefe de Departamento Central itovias Agric 4 (Atsibuigdes do Gabinete Juridica) 1 , Sio atribuigdes do Gabinete Juridico: 4) Assessorar a Inspecyiio-Geral de Saide; 6) Prestar assessoria jurfdica as Inspecgdes Provinciats de Saiide; c) Emitir pareceres juridicos para Inspector-Geral, Inspector-Geral Adjunto e Chefes de Departamentos ‘elativos aos contedidos dos relatérios inspectivos © sobre outtas matérias submetidas & apreciagtio; d) Colaborar com © Gabinete Juridica do Ministério da Saide na andlise de questées juridicas de alguns processos; ‘¢) Proceder & interpretagio dos actos normativos inerentes a0 Sectur de Sade ¢ de prestagio de servigos; fP Compilar ¢ manter setualizado 0 registo de legislagao relativa ao Sector de Said especificamente o da fren do inspecyo; _g) Elaborar brochuras de apoio a0 Sector de Inspecgio sobre, matérias juridicas que se mostrem selevantes ‘A) Iotegrar, sempre que necessério, as equipes inspec- tivas, 2. 0 Gabincte Juridica ¢ ditigido por Assessor Surfdlico ‘equipatado a Chefe de Departamento Central, Antico 15 (Atibulgses do Gabinete de Planiticagio Nonitoria€ AvaliagSo) 1, Sio atribuigdes do Gabinete de Planificagio Monitoria © Avaliagd 1a) Blaborar planos de actividade de acordo com as exigéncias do desenvolvimento da Inspecedo-Geral de Safide ¢ orientagies superiores; b) Organizar, planificar, coordenar € controlar as actividades; e) Realizer actividades de monitoria e avaliagao, de acordo com o plano estabelecidos 4) Blaborarrelatérios das actividades da Inspecgio-Geral de Satie; @) Responder pola elaboragio do relatério anual das actividades ¢ submefer apretincdo superior; 30 DE_DEZEMBRO DE 2011 ‘P Contcolar 0 envio de relatérios © 0 cumprimento das recomendagdes ap6s a homologagio; 18) Responder pelos resultados, organizagio e eficscia do Gabinete, 2. 0 Gabinete de Planilicayio Monitoria& Avaliaglo & dirigido por um Chefe de Repartigto, SEOGAO Antico 16 (Colective de Direego) 1. 0 Colectivo de Direegto € um digo colegial de natureza ‘consulta, dle apoio & Direceso da Inspeccho-Geral de Satide-¢ <éconstitwido polo Inspecior-Ccral, que o preside, pelo Inspector- ‘Goral-Adjunto, Chefes dos Departamentos e Chefe da Seeretria. Podem ser convidados outros tésnicos, pelo Taspector-Geral, ‘quando a natureza dos assunios a taro jostfique, 2. 0 Colectivo de Direegtio reunird ordinariamente de quinze fem quinze dias e exiraoedinariamente, seimpre que o Inspector Geral © convoque. CAPITULO HL Das Competéncias Axo 17 (Compoténciae do inepector-Geral de Sade) ‘Compete 20 Inspector-Geral de Said o seguinte: 2)Cumpri fazer cumpriroEstateto Orginico do Minisirio ‘da Satde, Regulamento Ineo da Inspeeefo-Geral de Sade, a$ insinigées do Ministro da Snide e demais instrugBes, normas ¢ legislagio; + Presidiro colectivo da Diteogto da lnspecgto-Geral de sat ©) Representar a fnspecgo-Geral de Sate em jufzoeem ‘cto oficiais, podendo delegar esta competéncia em ‘outros inspectores; ) Ordenar a realizagao dus inspecgbes € auditorins ‘constantes do plano de actividades da Inspecgio-Geral de satid, soperiormente aprovados: @) Dirigir ¢ orientar as actividades dos inspectores € coordenar a sun actuagio de modo a assegurar @ formidade de ert6rios na acco inspectiva; A) Ordenar a realizagio de inspecgbes, auditorias, sindi- ‘itocias¢ inquéritos nos termos da lei; 8) Ordenara reatizagio dasespesas do orgamento corrente ‘ede investimento aribufdo&inslituigao nos termos do despacho de delegacao de competénctas do Minisiro 4a Sate on do Secretérin Permanente: 1h) Proceder a estudos ¢ prestar pareceres sobre os aisuntos ‘que lhe sejamn submetidos, propondo as sugestées que char pertinentes; i) Colaborar « participar na elaboragio de projectos de leis ¢ propor, de acordo com os estudos que realizar € a experi€ncia adguirida, alteragies a estatutas, regu- lamentos ¢ demais legislagio; J) Colaborar‘va realizacio ¢ elaboracio de processos de inguérto, sindictncia, disciplinares, de revistioe outros due the forem determinados; 4) Realizar outras actividades que por lei Ihe sejam wometidas, Arrico 18 (Competénctas do inspector.Geral Adjunto) © Inspector-Geral Adjunto de Satide 6 o substituto legal do TInspector-Geral de Sate er actos oficiais¢em casode auséncia ‘ou impedimento. ___650—-(87) Awrigo 19 (Competencias Espectioas do inspector -GeralAdjunto) 1. Compete 20 Inspector-Geral Adjunto, digit e coordenar Area'Téeniea da tnspocgto-Geral. 2, Compete ainda ao Inspector-Geral Adjunto o seguinte: «a) Curmprir fazer cumpriro Estatito Orginico, Regulamento Inferno, as instrugdes do Minisito da Satide e demais legislagio vigente: ‘b)RepresontaroInspector-Geral de Safe em actos of! na sua auséncia ou impedimento; ©) Organizar a realizacdo das inspecgtes e aucitorias constantes dos planos de actividades da Tuspeegto- -Geral de sate, superiormente aprovados, emitindo as respectivas credenciais ) Organizar as actividades dos inspectores e coordenar a sua actuagio de modo a asseguras a uniformidade de critérios na acgio inspectivas @) Coordenar ¢ harmonizat as actividades dos depar tamentoss J Coordenar a formagio continua dos inspectores, _8) Proporrealizagdo de inspecgdes, auitorias, sindicfnclas <¢ inguéritos nos termos da lei, 1) Coordenar o proceso de planificagio, monitaria e avaliagao dos resultados da actividade da inspecgo. -Geral de sade ') Constitwir as equipes inspectivas e designat as chefes; J) Proceder a elaboracio de estudus e prestar pareceres sobre 08 assumntos que Ihe sejam submetidos, ropondo 4s sugesites que achar pertinentes; 2) Colaborar na elaboragio de projectos dele e propor, de acordo com os estudos que realizar © a experiéncia adquirida, alteragées a estatutos, regulamentos 6 dlemais legistagto: 1 Colaborar na realizagio ¢ elaboragio de processos de inquérito, sindiednca, diseiplinares, derevisto e outros que Ihe forem determinados; 1m) Reatizar outras actividades que por lei the sejam comtctidas. 3. Na sua actuagdo Inspector-Geral Adjunto presta contas ‘om regularidade ao Inspector-Geral da Satde. Antico 20 {(Modalidede do setuaglo) A ingpecgdo pode ser realizada ein duas modalidades: 4@) Ordinéria ~ quando realizada no ambito do plano de actividades da inspecgio;, 4) Extraordindria - quando mandatada superiommenté ox pelo Inspector. Geral en casos especicos, Durante arealizagio das actividades inspectivas os inspectores cobservam as normas ¢ procedimento constantes do guito de ingpec¢do sem projufzo de outra legislagio subsidigria a0 caso aplicdvel, Anitco 21 (Formas do aetuagao) 1. Para a realizagio de acgdes inspectivas $80 constitufdas ‘equipes de no minimo dois inspectores ou técnicos de inspecgto, ‘podenlo incorporar peritos, 2. A equipe devidamente credenciada deve opreseatar-se 20 sesponsavel do estabelecimenio e solictar a designagto de um ‘epresentante para acompathar 0 trabalho inspectivo. 650 —(88) 3, Face a uma infracgdo ou suspeita de infraccao, a equipe. inspeetiva observa 0 prinefpio do contraditério, dando 20s inspeccionados a oportunidee de apresentar em sua prépria versio sobre os factos, oque deve ser apreciado antes do elatério final do trabalho inspedtivo. Mesmo depois da elaboragio do relatério devers se respeitar 0 principio do contraditério. ~ 4, Sempre que uma determinada acgio inspectiva depender de conhecimentos especificns de uma Srea, ero soicitados peritos para intervir na matéria em causa, '5.Os petites teferidos no ndmero anterior deste artigo gozario ex ditetos e deveres dos inspectores de saide enquantoestiverem nas misses inspectivas, 6.No término do trabalho, a equips deve informar por escrito gapresentante do estabelecimento as constatagies preliminares através do impresso do servigo da inspecgio. 7. & fixado o prazo de trinta dias, para a entrega do relatério ‘da equipe inspectiva apds o tegresso da missio, 8. O Ministro da Saéde ou Inspector-Geral poder fixar prazos sem prejulzo do que vem preceituado nas norms gerais respetantes ads prtzos, tendo.em conta anaturezae complexidade dos mesmos, Aarico 22 (Aut de Wott) Do Auto de notiein deve constar obrigatriamente: 42) Nome, tipo eclassificagio do estabelecimento; b) Data etocalizagio do estabelecimento; <¢) Kdemificagdo do acompanhante do trabalho da brigadas, 4) Iregularidedes verificadass ¢) Norma legal em que se fundamenta & autuagio; ‘A Assinatura do proprietirio, gerente ou representante do estabelecimento, Asreao 23 {Recusa do Auto) Caso o autuado ou seu representante legal se reeusar aassinar ‘orespectivo Auto, o agente autuante deve declarar esse facto no préprio Auto perante duns testemunbas. CAPETULO IV Deveres e Direltos Arrigo 24 (Doveres especitics dos inspectores © Ausitores da inspecgac) Constituem deveres especificas dos inspectores ¢técnicos dt Inspecgio os seguintes: 4) Dar tratamento adequado aos assuntos ou reclamagbes ‘que Ihes sejam ditigidos pelo Inspector-Geral: ) Declarar suspeigio quando no estabelecimento a Inspeecionar tena intesesse pessoal directa ou por interposta pessoa singular ou colecti ¢) Usar de integridade, isengiio e transparéncia nas suas relagdes profissionai d) Guardar sigilo profissional sobre assuntos da sua actividad, mesmo depois de termo das fungies, sob pena de procedimento civil criminal ¢ disciplinar, «@) Nao usar informagies da inspecgio em proveito préprio ‘ou de terceiro nem como abjecto de publicidad: DNio se valerdas fungies para obter vantagens de particular; 8) Nao exercer as suas fungdes de forma arbitréria ou com abuso de autoridades 1 SERIE — NOMERO 52 4A) Agir com espfrito de justiga e imparcialidade, desenvolvendo acgdes de orientagio diddctica e de sensibilizago em prol do comprimento das noraras € disposigdes legals: ‘No indicar facts filsosnos seus Avtos de Noticia ou nas informagbes prestadas pelos inspeccionados, Anrico 25 (irsitos especiticos dos Inspectores e Autores da inspeczo) ‘Constituem direitos especificas dos inspectarese auditores ¢ ‘outros técnicos da inspecgio os seguintes: 44) Possuir Caro de Inspector de Sate: 4) Ter 0 livre acesso 208 servigos e instituigdes do MISAU, documentos, arquivos ¢ depondéncias do ‘estabelecimento c equipamento das entidades objecto da aco inspectiva ¢fiscalizadorm: ©)Solicitar auxilio dos 6rgos do Kstado para odesempenho «das misses que Ihe forem incumbidas; 4) Usufeuir do prémio proveniente do montante das multas cobradas; eReceber um subsidio especial de 75%6€ maisumsubsidio de risco de 25% sobre as ajudas de custo, quando em exerefcio das actividades inspeetivass A) Requisitar para consulta ou jungio aos autos, copias de ‘process0s ou documentos, designadamente os exstentes 4308 arquivos elinicos das instituig6es € servigos, respeilando 0 nesessério segredo profssional; 48) Corresponder-se quando em servigo com a sede, com ‘entidades plibticas ou privadas para a obtengio de clementos de interesse para o exercfciv das fungies 2) Vincular-seunicamentes normase ténicas de inspecceo no exereicio da sua sctividade, observando o despacho ‘ordenador do trabalho e nfo outras ordens estranhas. ‘Antigo 26 (Betosa Pessoal) 1.0 Inspector -Geral, os Inspectores-Gerais Adjuntos, Chefes de Departamento ¢ 05 Inspectores Téenicos em servigo ta InspeceZo-Geral de Saide, gozam do dirito de porte © uso de arma de fogo para a auto-defesa, om conformidade com as normas legais€ regulamentares vigentes no pats. 2. Quando ameagados, oInspector-Gera, 0s inspectons-Gerais ‘Adjuntos, Chefes de Departamentos ¢08 luspectores Técnicos © os respectivos familiares, em servgo de Inspecgo-geral de Sade, poder requisitar os sorvigos das Forgas da Lei e Ordem, ‘Annico 27 Gneompatioitidades) F vedado aos funciondris da Inspecyto-Geral de Sade: a) Bxecutar quaisquer acgdes de natureza inspectiva ou disciplinar em que sejam visados cBnjuges, parentes ‘utafins cm qualquer grauda finha recta ou ate 3.7 gran da linta colateral, by Exercer actividades onerosas ao servigo de entidades quais 0 Tnspector desenvolven nos iitimos tres anos quaisquer acgdes de natureza inspectiva ou diseiplinar; ©) Trabalhar ou sor proprietétio de entidades privadas de prestngto de euidados de sate: Exercer qualquer ovtrsfungio.ou actividad remunerada fora e dentro do Ministério da Sadde sem a prévia autorizagfo com, a excepedo de actividades de docéncia € actividades tigudss a investigagio. JODE DEZEMBRO DE 2011 Axnco 28 (Peritas) L. Sempre que a actuagdo de inspeagio depender de ‘conhecimentos especificos dé qualquer ontra fea fora do sen omniniv'serdo solicitadas peritos com qualificagdes neces ‘para intervitem em determinadas matérias, fazendo peritagem. 2. Os perites indicadds no mmero anterior gozam das deveres direitos dos inspectores de sade enquantoestiverem nas missses de peritagem. CAPITULO V Das Disposigoes Finais Awnt60 29 (Rectamagio e Recurso) Da decisio cabe: 4) Reclamagio ao dirigente que a tiver tomado, visando a sua alteragio ou revogagio; '5) Recurso hierérquico perante o superior do dirigente referido na alinca a) com fundamento na ilegalidade ‘ou mera injustiga do acto impugnado. 650 — (89) Havendo a necessidade dé restruturar a Inspecgo-Geral de Saiide de modo a couferr aesta wea maicr dladmica, o Mivistoo 4a Satide usando das ebmpétinclas que Ihe io atribuidas palo antigo 21 do Diploma Ministerial n° 94/97, de 22 de Outubro, termina: ‘Antigo 1. Sto ex , 08 micios materi Provinciais de Satie. At.2. Bvedado aos Inspoctores da Area Farmactuticaa pritica de actos relativos a0 Hcenciamento ¢ de gesido de actividades Sanmactuticas. Ast. 3. Todas as actividades de licenciamento ¢ de gestdo farmacéutiea que eram exereidas pelos Inspectores Provincinis de Farmacia transilam para o Departamento Provincial de Sai. ‘Art 4 revogado o Despacho Ministerial'de 31 do Julho de 2008, publicado no Boletin da Repdiblica n° 53, I sti At. 5, O presente Despacho entra imediatamente em vigor. Ministério da Satde, em Maputo, a0s 17 dp Novembrode 2011, 0 Ministro ds Saéde, Alexandre Lourenco Jaime Manguele. as as InspecgOes Provineias de Farmécia ‘humans transitam para as Inspecgdes

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