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provenientes de pessoas que foram marginalizados pelo process histérica yy pussado eno presente, mesmo dentro deuma estruturauniversiria erocénig Como nos alerta Castro-Gémez (2007), 0 ssitirios sto partes da estrutura triangt idade do poder, colonialidade do ser e coloni sendo, portant fiscalizacio do conhecimento pautado no modelo epistémico moderno) colonial, No entanto, mudangas sto possiveis por meio da flexiblizagig transdiscipl nsamento ea estrutur, r da colonialidade: col. sem qucestejam submetids hegemonia da ¢ dos caminhos para anda empreitada de decolonzacio da univesdade (CASTRO-GOMEZ, 2007), como apontado nas reflexdes realizadas a aquia partir dos proprosafricanoseindigenas citados Diante das questdescolocadas até o moment, que foram centras pura a teflexto de nossas priticas de ensino, pesquisa e extensto no émbito da liversidade’o que podemos aprender com indigenaseafricanos.a part de suas nareativas, que nos possbilita construe interpretagdes outs do passado? E possvel a formulagio de categorias novas de anise histrica 4 partir de seus saberes compartthados? E a partir dessas questdes que pode au os refletir sobre tempo e ancestralidade, categorias essenciais pars ia € para 0s povos originarios eafricanos. “Somos povos! Somos ancestralidade". [No que diz resp snheca, por um lado, a 0s povos originarios, é necessrio que se reco- pluralidade étnicae cultural; por outro vivencia ‘comum pautada na ancestralidade, Nesse sentido, Daniel Munduruku é provocativo. 2013 apud KAYAPO, 2014 p52) {genérico termo “indio’ nduruku ressalta a diver o ser indigena, que vivencia 0 sidade e a ancesteal lagdo constante entre passado e presente. Para 0 povo tempos: 0 tempo do passado, que é agora, Na ongelar um tempo que no temos por meio de uma iva de Felicidade futura. A quebra no tempo Munduruku, todavia, justamente pelos chamados rituais dle passagem. Nos cortamos, dividimos, digamos assim, o presente de cada fase” (MUNDURUKU, 2016, s/p). Ao vivenciar cada presente de maneira adequada, um Munduruk Esses sto 0s referenciais da comul das criangas por meio do c tos perceherem seu pertencimento Auela cultura espec! lusive, que se expressa due pertence: ra ancestral, ndo como um suposto pot indio romantizado ou desqualificado que esti na cabeca do Revela, porém, aspectos que conectam culturas indigenas di por exemplo,o pensamento circular, que Vi dade, ancestralidade, tempo, spi pensamento circular, © ue significa 80? Sinica que fete pensa em forma de espiral. Espa €aqucla mola que fdiuma volta es encontrs novamente no mes espialcomopensamento importante que a gente faca ese eaminho de buscar np passa o semidos da nossa existénca para podermos dar gna wis emeria nao negaa sua histsria.O tempo inte tle busca no passado ox sentidos para a ‘ia no presente. Entio, quando pensamos nas popula Indgensswvendo nos dia de hoje, tems que cons «que lis esto fazendo uma atuaizac da prea hi ‘octssabem quea cultura ¢algodinsmico, No exstecultirs prada no tempo, MUNDURUKU, 2016, 5/p Articula-se o passado e o presente numa constante atualizagao da ria, ums historia de uma cultura origindria e ao mesmo tempo din ‘mica. E essa visto de mundo que leva Daniel Munduruku, por exemplo, a

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