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Arn acids eo pubs oo ‘Set vated pri ise) [ean ir inept _Somamon Svc in ders een ota davai . ee alec ee Ste ee > tae es: Tope Fo tka Se en : ani 2 in 9 a 0 seccigeren eet sping tee nen feel snag | est eee ica do reconhecimento” em Paul Ricoeur: historia, esquecimento storogratia€ meméria:relagt confituosa operasio histriogrifica memes feliz: “milagre do reconhecimento” ‘Sumério 3 36 a 6 0 Capitulo 3 Oeentrecruzamento entre narrativa histérica ‘enarrativa de ficcao Hayden White: a narrativa histérica€ literéria Paul Ricoeur: a narrativaa histérica é realistae litera ‘A historiograia € quase ficg20, a ficga0 € quase historiografia ‘A historiograia & quase ego: O Mediterrineo eo mundo ‘mediterrineo& época de Felipe I capitulo 4 ‘A“histéria problema’ da Escola dos Annales O ato histrico como “construgao"” O novo conceito de “fonte historica” A “histéria total ou global” A interdisciplinaridade Capitulo s Annales versus marxismos: os paradigmas histéricos do século XX ‘Modernidade iluminista versus pés-modernidade cstruturlista e pér-estruturalista Onde situar os Annales e 0s marxismos? ‘Complementares Antagonicos “Diferenciados” CConsideragées finais Capitulo 6 Gilberto Freyre, poeta do Brasil Bibliografia 63 a or n 8 a” 95 7 98 102 105 105 nz 15, ne 132 137 at 149 E facil “fazer”, ou melhor, “escrever” a historia? Ser tistoriador” enobrece, engrandece, eleva a autocstima de uém? O historiador realiza uma tarefa acessivel a qual- m ou 0 seu trabalho exige uma sensibilidade e talen- especiais, um treinamento técnico e tedrico sofisticado, clara nogao da sua pesada responsabilidade social? Al- pode se sentir orgulhoso e até se vangloriar dizendo ot historiador”? Os historiadores tém dado conta do esafio? te livro tem a pretensio de propor uma reflexdo a0 ‘tempo facil c densa, rapida e profunda, limitada ¢ fe- sobre “o desafio historiogrfico”. Ble se dirige aquele ambicioso que, desejando se dedicar a pesquisa hist6- ‘interroga sobre o fazer do historiador. Contudo, pode também as maos do colega ja calejado e traquejado, lo-lhe, quem sabe?, alguma nova ideia ou um deta- nte do seu oficio. Em todo caso, mesmo que nao Ihe cente grande coisa, poderd utilizé-lo como instrumento . FGV de Bolso de trabalho, oferecendo-o aos seus alunos, facilitando 0 seu ensinojorientagao de pesquisa. O objetivo deste livro & a dic fusio reflexiva, problematizante, do saber historiogrifico. Ble é constituido por seis capitulos, alguns inéditos, ou- tos adaptados, encurtados e reorganizados para caberem no formato "livro de bolso”. Qual é 0 espago do nosso bolso? Ha varios tipos ¢ tamanhos de “‘bolso”: 0 pratico bolso de trés da «alga jeans, os bolsos mais amplos da frente, o apertado bolso da camisa social. Ha bermuda cargo com dois bolsos maio- res nas pernas, hé paletés com bolsos fundos, escondidos, ha casacos com bolsos falsos, duplos, por dentro e por fora ¢, Inclusive, nas mangas... O espaco do nosso bolso € pequeno, parecido com aquele das moedas ou aquele onde se poe um Tengo ou rosa para enfeitar. Mas, isto nao importa. O que inte- tessa é que ha um bolso! A Editora RGV abriu. um espago im- pportante, que deve ser ocupado com elegancia, competéncia, fecundidade, responsabilidade. Daqui, pode-se abordar um. maior nimero de pessoas, ampliar o halo da cultura historio- ‘Btifica, levar mais fundo na sociedade brasileira a inquieta~ So, 0 interesse ¢ a compreensio da “histdria escrita” No capitulo 1, que tem o mesmo titulo do livro, sao formu- ladas com algum “irénico sadismo" as questdes que desafiam ohistoriador. As provocagoes que Ihe fazem os céticos podem enfurecé-lo, como a uma erianga chamada pelo apelido que fo gosta. E todos conhecem este estranho prazet! Gosto de vver meus alunos, 0s meus colegas, digamos, “em panico”! E quanto maior &a irritacao, maior a diversio. O que se ganha com isso & enorme! F 0 fim do dogmatismo, da solene e hi- pécrita confianga no “oficio”, o enfraquecimento dos sérios € pedantes historiadores “dignos deste nome", atitudes que 56 bloqueiam o avango da reflexdo sobre a operasio histo- riogrfica. Nesse mesmo capitulo, uma hipétese é seriamente 0 desafo historiogritico para esvaziar e vencer 0 ceticismo: é a histéria da que explica a historiografia a si mesma. itulos 2 ¢ 3, apos os esforgos de demolisio do 1, procuramos reconstruir o conhecimento histéri- jos nas duas grandes obras contemporaneas sobre ida historia: A meméria, a histéria, 0 esquecimento Tempo e narrativa (1983-85), de Paul Ricoeur. Nesses ‘Aiscutimos a sua riquissima tese sobre o desafio como “dialética do reconhecimento” ¢ a sua ‘cardter ao mesmo tempo narrativo ¢ realista da his- -.Nos procuramos seguir Ricoeur em seu labirinto trazer la de dentro, ndo um Minotauro, mas, em jinas, com clareza ¢ densidade, a sua visio do co- to histérico, que tanto repercutiu sobre a cultura pés-1989. Esta é a parte inédita do livro, que Ihe dé ibstancia, forca e atualidade. itulos 4 © 5 procuro lembrar como eram as teses ‘com 0s quais os paradigmas historiograficos do ‘05 Annales e os marxismos, “resolviam” o desafio ffico. Aqui, retomo o meu livro Escola das Annales, a historia (Paz e Terra, 2000), quando trata da “his- "" dos Annales e do seu debate/combate com os O objetivo destes dois capitulos é mostrar que nao ‘ea-historica maneira de resolver o desafiohisto- gue é solucionado “historicamente”. 0 didlogo en- mais importante e somente cle pode responder te as questées postas pela operacao historiografica, itulo 6 procuro abrir a discussio sobre o desafio de jor dono Brasil. Fago o elogio da imensa contri= ‘obra de Gilberto Freyre que, como a de Braudel, 'mas entrelaca, narrativa historica e ficcional. E re- leitor aos meus livros As identidades do Brasil 1, @ FHC ¢ As identidades do Brasil 2, de Calmon a w Fade Bolzo Bomfim, ambos publicados pela Editora FGV. Jé escrevi mix tos livros sobre teoria da historia e, aqui, faso um pequeno pot-pourri, corto e sirvo algumas fatias que, fora do contexto desses livros, ganham um sentido auténomo e préprio, A leitura deste livro deve ser acompanhada dos clissicos 0 “desafio historiogréfico", pelos quais os jovens historia dores devem comesar a edificacio da sua biblioteca: Carr, E, Hi. O que éahistoria?; Schaff, A. Histiria e verdade; Colling- ‘wood, R. G. A ideia de kistéria; Bourdé, H. e Martin, H. As escolas hist6ricas; Marrou, H. 1. Do conhecimento histérico; ‘Aron, R. Introduction @ la philosophie de Vhistoire; Risen, J. Raziohistérica (os 3 volumes); Bloch, M. Apologia da histéria ‘u oficio de historiador; Cardoso, C. ¢ Vainfas, R. Dominios da histéria, para ficar apenas nos incontornaveis. Enfim, o autor sabe € prefere que 0 protagonista da lef tura seja o leitor. E espera que este pequeno livro, em suas ios e sob os scus olhos, transforme ¢ amplie o seu horizonte de expectativa. O autor deseja que os seus leitores, além de historiadores mais competentes, tornem-se homens e mulhe- xes “melhores”, mais complexos, engajados na construczo de lum mundo de liberdade, onde todos possam explorar a sua singularidade potencial e viver fruindo da sua identidade/ diferenga, sem perder de vista o viver-juntos. O “escrever historia” ndo ¢ inteiramente paralelo ao “fazer a histéria”, Para Ricoeur, a acdo & como um texto, o texto ja € agdo. Texto € agdo slo criadores de sentido. Portanto, é preciso “esere- ver histéria” pensando e “fazendo a historia” de um mundo 4que se pode compartilhar, mediado por linguagens criado= ras de sentido, que ordenam o direito, promovem a justica, expressam e tornam complexas as subjetividades. Enfim, a historiografiaé essencial a vida cultural ea agio politica que constroem um mundo social habitavel.

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