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‘Terga-feira, 8 de Abril de 2014 1 Série— N° 66 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Preco deste ntimero - Kz: 250,00 Tada» carsspondencin, quer Ocal quer relaiva ® snincio © asinatns do eDiseio da Repiblicas, deve ser diigida & Imprensa Astute ses [Nacional - EP, ea Lannda, Rus Henrique de Curvatho a? 2, Cidade Ata Caixa Postal 1306, | ALS ‘worrimprensanacicnal ora0 End. teleg: | 2! sie At série cngeensy, SUMARIO Assembleia Nacional Resolugio n.* 714 Aprovapararatifiaga0,oTratado de uu Za Lise de Annas Nuclesces ‘em Africa —Tratad de Pelndaba Ministério dos Petréleos Deeneto Exectivon.* 97/14 “Aprova 9 Regulimento sobre Gestio de Descargas Opcracionss ‘Revoua o Decrelo Execuivo "2012, de 16 de Julho, bem come ‘Despachon” 2782/3, de 10 de Dezanbr. Ministério das Financas Despachon.* 84014 ‘Determine sue 2 emissto,colocagio e reseate das cObrigagbes do "TecanorS014 — Cypitalizagio BNA de quetata oDecreo Executive 1a 21/4, de 24 de Janeiro, odedecem is condigoesexpecificas ‘exabeevidas a Obrigagto Ger Despachon.* 84214 ‘Dessinetia Aa Paul. AMrtna, Técnica Média Principal de 2* Chsse aa efeitos de reforma Ministério do Planeamento e do Desenvolvimento Territorial Despachon 84014 ‘Pramove Cals da Siva Eley pana catego e Asser Pipa Despacho n° 84014 Promo Jose Anno Fontes ar step de Aseser Praia Ministério da Geologia e Minas Despachon- 848/14 ‘Exonera Sbasiso Magus Panzo do cargo de Constr do Minit, Despacto ns 846.14 "Nomeia Moises Davi para a: fungoes de Conalter do Ministro da ‘Geolosis Minas Ministério do Ensino Superior Despacho n2 847/14 Subdelega plenos pores & Victor daSilva, Director do Gabinete de Baudes Planeamentoe Fstatistica, para representa este Ministerio ro act de aesinturs do Progr de Interbio Eecicol cm ‘oMinteio de Rectrses Hiananos do Repblce da Hunsin ASSINATURA 1 prego de cada Tinka pblicada nos Daiat Ane Kz: 47061500 Ke 27790000 Kz 14550000 Ke s47000 ha Replica 16 2" sie € de K2: 75.00 e arn 1.32 sie Kz: 95.00, arscido do rexpetivo imposto do selo, depentendo a publicagao da sere de deposit prévioa efeemarnatesourria a Tngrensa Nacional -E.P Despacho a 81814 Hoamologa oConvéni de Cooperngo Tecnica, Cena e Cua ene a Facuiade de Medicina de Malanje- Angola eo Centro Hospital ‘Tondela Visen BPE-Porigal Secretariado do Conselho de Ministros ‘NemsianComisoAdinisratvn cance da Gstho do FunloPemenert Ministério do Comércio Recteagio m2 814 “Resificaosumaro do Despacho n° 2930/13, de 20 de Dezembro publ: ‘ed no Dir ca Repnib ean 245, Lexie, que nomeia atl da CConeeigdo Alves de Jesus para oc arto de Chefe do Departamento de Communicate Marketing, do Cento deDoctmentac elnfomaczo ASSEMBLEIA NACIONAL Considerando que o'Tratado de uma Zona Livre de Armas Nucleares em Africa —Tratado de Pelindaba, constitui uma base juridica comum paraa criagao de respostas abrangentes « cficazes aos desafios que se colocam aos paises Afficanos ‘em materia de desarmamento, reforgo do regime de nao- -proliferaeao ¢ cooperagao intemacional; Recordando a importincia que a Lein.* 4/07, de 5 de Setembro — Lei de Energia Atémica — se reveste para o referido instrumento internacional, A Assembleia Nacional aprova, por mandato do povo, nos termos das disposiedes combinadas daainenk) do artigo 16° ‘eda alinea ) don® 2 do artigo 166., ambos da Constituigaio a Republica de Angola, a seauinte Resolugao: 1°—E aprovado, pararatificagao, 0 Tratado de una Zona Livre de Armas Nucleares em Africa —‘Tratado de Pelindaba, ‘anexo a presente Resohigio da qual é parte intearante DIARIO DA REPUBLICA. ARTIGO 6° presente Protocolo tem um caricter permanente € pemanecerd em vigor indefinidamente, fiemdo explicito que cade Parte no exercicio da sua soberania nacional, tem o direito de seretitar, se por acaso, decidir que acontecimentes extraordinérios relativos & questio tratada neste Protocolo comprometeram of seus iteresses supremos. Ela natificaré'a sua intengao de seretirar do Depoitario com um aviso previo de doze meses, fazendo uma exposigao dos acontecimentos extraodinérios que comprometeram os Ss interessessupremos. agqIGo 7° © presente Protocolo entrara em viger, em relagio cada Estado, na data do dep ésito do seu instrumento de ratificarao, unio do Depositirio, ou nadata da entrada em vigor do‘Tratado se este for posterior Em fé do que os abaixo assinados, devidamente autori- zados para efeito pelos seus respectivos governos, assinaram 6 presente Protocolo. (© Presidente, em exercicio, da Assembleie Nacional, Joo Manuel Goncalves Lourengo. MINISTERIO DOS PETROLEOS Decreto Executivon.? 97/14 de 8 de Abuit Considerando que 0 Decreto Fxecutivon? 224/12, de 16 de Iulho, estabelecen regras e procedimentos sobre a Gestio das Descargas Opcracionais gcradasino decurso das operagdcs petroliferas, quer em terra, quer no mar, fixando um prazo para 1 aplicagao das disposi¢des contidas no referido Diploma; Considerando que a implementagao das medidas legistati- vas previstas no Diploma requer das companhias petroliferas devido & complexidade teenolégica, investimentos de grande vulto cm instalagdes € equipamentos que, apesar dos esforgos empreendidos, continuam inconelusives, Considerando ser do interesse das partes envolvidas a aplicagao eficaz do Diploma para que sejam aleangados os objectivos pretendidos, garantindo assim um padirao de sanidade ‘ambiental aceitivel erecomendével na industria petroifera; Emconformidade com os poderes delegados pelo Presidente dda Republica, nos termos do artigo 137.° da Constituigiio da Repiblica de Angola, e don.*1 do artigo 23.° do Decreto ‘n° 39/00, de 10 de Outubro, determine: Artigo 1° —E aprovado o Regulamento sobre Gestio de Descargas Operacionais, anexo ao presente Decreto Executivo edo qual é parte integrante. Attigo 2° — Ei revogado oDecteto-Fxecutivon° 224/12, de 16 de Julho, bem como o Despacho n.° 2782/13, de 10 deDezembro, Attigo 3.° —As dlividas ¢ omissGes suscitadas na inter~ pretagio e aplicagao do presente Diploma sao resolvidas por Despacho do Ministro dos Petréleos. Astigo 4° — Este Deereto Exeeutivo entra em vigor na data da sua publicagao, Publique-se. Luanda, aos 26 de Margo de 2014 © Ministro, Jasé Maria Botelho de Vasconcelos. GESTAO DE DESCARGAS OPERACIONAIS CAPITULOT Disposicoes Gerais ARTIGO 1° Object) (O presente Regulamento tem por abjecto o estabelecimento de regras € procedimentos sobre a Gestao de Descargas ‘Operacionais, nos termos do artigo 10.° do Decreton® 39/00, de 10 de Outubro. ARTIGO 2° ‘ambito de apiengnoy Este Reoulamento aplica-se.atodas as Descargas Operacionais sgeradas no decurso das operagdes petroliferas, quer em terra, ‘quer no mar, excepto quando as instalagdes se encontrem, ‘em transito, ARTIGO 3° Definicoes) Para efeitos clo presente Reaulamento e salvo se de outro ‘modo for expresssmente indicado:no proprio texto, as palavras « expressoes nele usadas tem o seguinte significado, send ‘queas definigSesno singular se aplicam iauslmenteno plural e vice-versa 1. Agua de arrefecimento: — agua que circulano inte- rior dos motores e/ou outros equipamentos para o abaixamento das temp eratwras. Agua de prodigdo: — agua presente na formagiio © que chega a superficie associada a0 petréleo produzide 3. Agucde astro: — éaua erespectiva matéia suspensa carregada a bordo dos navios e/ou instalagves petrliferas para controlo de estabilidade,equilibrio de cargas e forgas e futiabilidade dos mesmos. 4, Aguas rasas: — zona situada entre a linha da costa 2 hatimetrica de 200 metros. I SERIE -N¢ 66 —DE 8 DE ABRIL DE 2014 1791 5. Aguas Profinas: — zona situnda entre as batimé- tricas de 200 © 1500 metros 6. Aguas ultrasprofundas: — zona situada entre a8 batimetricas de 1500 © 3000 metros. 7. Aparas de perfuragio: —sio peagos da farmagio rochosa subterrinea resultantes do trabalho de perfiurag ao. 8. dreas senstvets: — areas geogréficas constitldas por ecossistemas em que ligeitasalterapes nos parimetrosfsios, quimicos e biolégicos usados na avaliago da qulidade do ambiente provoquem alterages severas na ecologia local de que resul- ‘tem danos de dificil recuperagao. 9. Composto pico: —substincia quimica composta por dois ou mais elementos quimicos, ligados ‘numa raziio fixa, por meio de ligagdes covalentes 10, Descargas operaciones: —langamento ou exrae vasamento controlado de fluidos produzidos, aguas de drenagem, lamas eaparas resultantes de coperagdes noms das actividades peroliferas L. Ecotoxicidade: — qualidade de uma substancia de causar degradacao do ambiente e da saide publica, pela contaminagao de solos, sedimentos, aguas € ar, coma carrespondente desradagio da sua qua lidade, por biodisponibilidade, bioacumulagao e/ ou genotoxicidade. 12, ECSO: —concentragao de uma sub stincia de teste queresula em SOY daresposta mesa pelo mesmo durante um determinado periodo de exposigio, rnormalmente medio em horas 13, Bfhemtes principais: — txcosresultantesditec- tamente das operagtes de perfurago c produgio depetroteo egas. 14. Efluentes colaierais: — fluxos de substancias ntilizadas para garantir a normal evoligio das operagdes petroliferas, como o funcionamento dos equipamentos, 0 processamento do petréleo e do gas, a manutengao e limpeza das instalagoes. 15, Fluidos de perfuraséo: — compostos utiizados durante os trabalhos de perfurasio para manter ‘a presstio do pogo, lubrificar ¢ arrefecer a broca de perfuragao, proteger formas des sensiveis € remover as aparas de perfuragao: 16. Genotoxicidade: — acsa0 nociva que afecta intesridade de uma céhula ou material genético. Substincias genotéxicas so todas as que sfinidade e interagem com o dcido desoxitribo- sucleico (ADN). 17, Gestio de dguaade lastro: — processos mecénicos, fisicos, quimicos ¢ bioléaicos, implementados individual ou conjuntamente, cam 0 objective de remover, tomar inofensivo ou evitar a carga c/ou descaraa de organisinos aquiticos nocivos patogenicos juntamente com a agua de lastro, 18, ZC50, —€ a concentragio media letal, ou seja, fa concentragio da substincia de teste que mata 50% dos individuos de um grupo de teste dentro de determinado periodo de tempo, normalmente ‘medido em horas. 19. Instalagdes Existentes: — qualquer instalagao que cexista fisicamente ou para a construgio da qual tenha sidoassinado contrato a data da entrada em, vigor do presente Regulamento, 20, Jnstalagdes cle Prodigiio: — conjunto de sistemas ompostos pela planta de proces imento primério, sistemas de utilidades ¢ auxiliares, destinados & produeao de hidrocarbonetos. 21. Organismos aquéticas nocivos e palogénicas: — crganismos aquaticos que, se introduzidos no mar, ‘indo estuarios, ou em corpos de gua doce podem constitnir perigo para o ambiente, sade humana, propriedade ou recursos, diversidade biolégica ou interagir com outros usos legitimos dessa(s) area(s), 22. Pow: — 6 0 coeficiente de pattigao entren-octanol e ‘agua, medido e caleulndo de acordo com 0 formato hharmonizado de notificagao de produtos quimicos usados nas operages petroliferas no mar 23, Produtos quinicos: — substincias ou compestos uilizados nas actividades petroliferas 24, Provimiidack: — distanciaminima a partir da qual se fazem sentir de forma significativa os efeitos positives ou negatives de qualquer actividade humana, 25, Residuos perigosos: — vesiduos que ten uma oa ais caracteristicas de risco:inflamiveis, como- sives, téxicos, infecciosos ou radioactivos, ou por apresentarem qualquer outra caracteristica que constitua perigo para a side humana, de outros seres vivos e para a qualidade do ambiente, bem como aqueles que sejam assim aprovados ou con- siderados por tralndos on convénios internacionais, que Angola tena ratificado;

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