You are on page 1of 600

Manuais

Gramática
Galega
Rosarío Álvarez, X. L. Regueira,
H. Monteagudo

galaxia

Biblioteca Básica da Cultura Galega


Gramática galega

Rosario Álvarez,
Henrique Monteagudo,
Xosé Luís Regueira
Sección de Gramática
Instituto da Lingua Galega

BIBLIOTECA BÁSICA DA CULTURA GALEGA


Colección patrocinada polas deputacións de Galicia
EDITORIAL GALAXIA
INTRODUCIÓN DE ANTÓN SANTAMARINA

Esta gramática foi, no seu momento,a primeira gramática elaborada de


modo científico e con alcance sistemático sobre o idioma galego
dirixida a un público adulto, non especializado, de cultura media.
Aproveitouse para iso dos traballos de investigación, tanto teórica
como aplicada, levados ó cabo polo Instituto da Lingua Galega (ILG).
Non tiña vontade prescritiva pero so describía o galego sancionado
como estándar, máis conmunmente aceptado por todos, con toda a
variedade que iso comportaba de solucións galegas, mais rexeitando as
debidas á interferencia lingüística. Ocupábase só da descrición
gramatical. Feita desde a consideración do galego como lingua
autónoma e independente, é debedora e cativa dunha tradición
gramatical aínda lacunar, polo que se detén ás portas das funcións
clausais e da sintaxe oracional. Cumpriu e cumpre a súa función, e tivo
unha gran difusión dentro e fóra das fronteiras galegas, como mostran
as sucesivas reedicións e as constantes referencias bibliográficas en
artigos e traballos de investigación, que durante case un par de
décadas fixeron dela a gramática galega por antonomasia.

Nota desta edición dixital. A transcrición fonética utilizada mantívose a pesar


das modificacións posteriores feitas no Alfabeto Fonético Internacional (API).
Só se modificou a representación da sílaba tónica acorde cos criterios actuais da
API, situando o acento antes da sílaba acentuada. Actualizouse a ortografía
conforme á última edición (a 23ª de 2012) das Normas ortográficas e
morfolóxicas do idioma galego, conservando as escollas defendidas
tradicionalmente polo ILG e admitidas pola normativa. Substituíronse
directamente as formas que agora non se consideran correctas e matizáronse
con notas a pe de páxina as que agora son ‘menos preferentes’. Non obstante,
nalgúns casos conserváronse por racionalidade textual algunhas escollas que
agora non se consideran admisibles, sinaladas cun asterístico anteposto *
informando da súa condición actual de incorrectas. Tamén se corrixiron os
erros detectados, nalgún caso con notas a pe de páxina aclaratorias.

ISBN 14-7154-530-6
Deseño portada: F. Mantecón e M. Janeiro
1ª edición abril 1986
2ª edición xuño 1989
Dep. Legal: VG-168-1989
© EDITORIAL GALAXIA SA - Reconquista, 1, Vigo.
R. Álvarez, H. Monteagudo, X.L. Regueira
Sección de Gramática – Instituto da Lingua Galega
A tódolos galegos que nos transmitiron o herdo da lingua.

Ós que non renuncian a ela e confían e loitan polo seu futuro.

Ós que foron e van arrequentando agarimosamente este ben co


seu maxín, a súa intelixencia e o seu traballo.

4
Índice:
Limiar 14
1 Fonética e fonoloxía. A ortografía ..................................17
1.1 Sonidos, fonemas e letras ................................................................ 17
1.2 O sistema fonolóxico. Realizacións fonéticas e representacións
gráficas ........................................................................................................ 23
1.2.1 Sistema vocálico ............................................................................. 24
1.2.2 Sistema consonántico ..................................................................... 32
1.3 A sílaba............................................................................................ 46
1.3.1 Estrutura da sílaba ......................................................................... 46
1.3.2 O acento. Uso do til ........................................................................ 50
1.3.3 A diérese ......................................................................................... 54
1.3.4 0 guión. ........................................................................................... 54
1.4 Signos e convencións gráficas .........................................................55
1.4.1 Puntos ............................................................................................. 56
1.4.2 Coma ............................................................................................... 56
1.4.3 Parénteses, guións e dous puntos .................................................. 58
1.4.4 Signos de interrogación, de admiración e puntos suspensivos ..... 59
1.4.5 Outros signos .................................................................................. 60
2 O substantivo ................................................................ 61
2.1 Concepto .......................................................................................... 61
2.1.1 Clasificación semántica dos substantivos ....................................... 61
2.2 As categorías de xénero e número.................................................. 63
2.2.1 O xénero.......................................................................................... 63
2.2.2 0 número ........................................................................................ 72
2.3 Función ............................................................................................75
3 O adxectivo ................................................................... 78
3.1 Clases de adxectivos ....................................................................... 78
3.2 Morfoloxía ...................................................................................... 79
3.2.1 Morfemas de xénero e número ...................................................... 79
3.2.2 A apócope......................................................................................... 81
3.3 A gradación ...................................................................................... 81
3.4 Función ........................................................................................... 84
3.5 Posición........................................................................................... 85
3.6 Concordancia .................................................................................. 86
3.6.1 Un adxectivo e un substantivo ....................................................... 86
3.6.2 Dous adxectivos e un substantivo .................................................. 87
3.6.3 Un adxectivo e varios substantivos ................................................ 87
4 Diminutivo, aumentativo e despectivo. Procedementos
para a formación de palabras novas........................................... 90
4.1 Sufixos alterativos .......................................................................... 94
4.1.1 Sufixos diminutivos ........................................................................ 97
4.2 Sufixos derivativos........................................................................ 102
4.2.1 Sufixos colectivos.......................................................................... 104
5
4.2.2 Sufixos locativos ........................................................................... 109
4.2.3 Sufixos xentilicios (substantivo >> adxectivo) .............................. 111
4.2.4 Sufixos temporais .......................................................................... 112
4.2.5 Sufixos de acción ........................................................................... 113
4.2.6 Sufixos caracterizadores ................................................................ 121
4.2.7 Sufixos profesionais.......................................................................124
4.2.8 Sufixos abstractos .......................................................................... 132
4.2.9 Outros sufixos ................................................................................ 139
4.3 Prefixos .......................................................................................... 139
4.4 Familias léxicas irregulares ........................................................... 143
5 O artigo....................................................................... 145
5.1 Formas ........................................................................................... 145
5.1.1 O artigo determinado .................................................................... 145
5.1.2 Formas contractas .........................................................................149
5.1.3 O artigo indeterminado .................................................................150
5.1.4 Formas contractas ......................................................................... 151
5.2 Funcións e usos ............................................................................. 151
5.2.1 Emprego do artigo determinado ................................................... 151
5.2.2 Emprego do artigo indeterminado ................................................ 167
6 O pronome persoal ..................................................... 169
6.1 Formas ........................................................................................... 169
6.1.1 Serie tónica .................................................................................... 170
6.1.2 Serie átona ..................................................................................... 174
6.2 Funcións e usos ............................................................................. 177
6.2.1 Emprego das formas rectas ........................................................... 177
6.2.2 Emprego das formas oblicuas .......................................................182
6.3 Posición do pronome átono........................................................... 196
6.3.1 Posición do pronome dependente dunha forma verbal finita ......196
6.3.2 Posición do pronome átono coas formas verbais infinitas ...........214
6.3.3 Secuencias de pronomes átonos................................................... 220
6.3.4 A interpolación ............................................................................. 222
7 Os demostrativos ........................................................ 224
7.1 Formas .......................................................................................... 224
7.2 Posición......................................................................................... 225
7.3 Estoutro, estoutra, estoutros, estoutras ....................................... 226
7.4 Significación ................................................................................. 227
8 Os posesivos ............................................................... 231
8.1 Formas ........................................................................................... 231
8.2 Posición......................................................................................... 232
8.3 Función e significación ................................................................. 234
8.4 O posesivo como substantivo ....................................................... 237
8.5 Formas que expresan propiedade exclusiva ................................ 238
8.6 Posesivo de respecto ..................................................................... 239
8.7 Posesivo distributivo .................................................................... 240
6
9 Os indefinidos............................................................. 242
9.1 Función nuclear ou substantiva ................................................... 243
9.1.1 Alguén ........................................................................................... 244
9.1.2 Ninguén ........................................................................................ 244
9.1.3 Algo ............................................................................................... 245
9.1.4 Nada .............................................................................................. 246
9.1.5 Ren, res ......................................................................................... 247
9.1.6 Un, unha, uns, unhas.................................................................... 247
9.1.7 Cadaquén ...................................................................................... 250
9.1.8 Quenqueira ................................................................................... 250
9.2 Función nuclear e adxacente ........................................................ 250
9.2.1 Algún, algunha, algúns, algunhas ................................................. 251
9.2.2 Ningún, ningunha, ningúns, ningunhas ...................................... 252
9.2.3 Todo, toda, todos, todas ............................................................... 253
9.2.4 Outro, outra, outros, outras ......................................................... 259
9.2.5 Moito, moita, moitos, moitas ....................................................... 262
9.2.6 Pouco, pouca, poucos, poucas ...................................................... 264
9.2.7 Varios, varias ................................................................................ 267
9.2.8 Mesmo, mesma, mesmos, mesmas .............................................. 267
9.2.9 Propio, propia, propios, propias .................................................. 269
9.2.10 Tal, tales ........................................................................................ 270
9.2.11 Tanto, tanta, tantos, tantas .......................................................... 274
9.2.12 Canto, canta, cantos, cantas ..........................................................275
9.2.13 Bastante, bastantes ....................................................................... 276
9.2.14 Abondo, abonda, abondos, abondas .............................................277
9.2.15 Demasiado, demasiada, demasiados, demasiadas ...................... 278
9.2.16 Demais .......................................................................................... 278
9.2.17 Máis .............................................................................................. 279
9.2.18 Menos ........................................................................................... 280
9.2.19 Ambos, ambas ...............................................................................281
9.2.20 Entrambos, entrambas ..................................................................281
9.3 Función adxectiva ou adxacente .................................................. 282
9.3.1 Cada .............................................................................................. 282
9.3.2 Certo, certa, certos, certas ............................................................ 283
9.4 Expresións de carácter indefinido................................................ 284
10 Os numerais ............................................................... 286
10.1 Numerais cardinais ...................................................................... 286
10.2 Numerais ordinais ........................................................................ 289
10.3 Numerais multiplicativos ............................................................. 293
10.4 Numerais partitivos ...................................................................... 294
10.5 Numerais colectivos ..................................................................... 295
10.6 Pesos e medidas ............................................................................ 297
10.6.1 Medidas de capacidade para liquidos (sobre todo, viño) ............ 298
10.6.2 Medidas de capacidade para grans (incluídas as fabas) .............. 298
7
10.6.3 Medidas de peso ........................................................................... 298
10.6.4 Medidas de superficie ................................................................... 298
10.6.5 Medidas de lonxitude ................................................................... 299
10.6.6 Medidas de moeda ........................................................................ 299
11 Os relativos, interrogativos e exclamativos .................300
11.1 Os relativos ................................................................................... 300
11.1.1 Que ................................................................................................ 300
11.1.2 Quen.............................................................................................. 302
11.1.3 O cal, a cal, os cales, as cales ........................................................ 304
11.1.4 Canto, canta, cantos, cantas ......................................................... 306
11.1.5 Onde.............................................................................................. 307
11.1.6 Cando ............................................................................................ 308
11.1.7 Como ............................................................................................. 308
11.1.8 Cuxo, cuxa, cuxos, cuxas .............................................................. 309
11.2 Os interrogativos .......................................................................... 309
11.2.1 Que .................................................................................................310
11.2.2 Quen............................................................................................... 311
11.2.3 Cal, cales ........................................................................................ 312
11.2.4 Canto, canta, cantos, cantas .......................................................... 312
11.2.5 Outros casos................................................................................... 312
11.2.6 E, el en frases interrogativas ......................................................... 313
11.3 Os exclamativos ............................................................................. 313
11.3.1 Que ................................................................................................. 314
11.3.2 Quen............................................................................................... 314
11.3.3 Cal, cales ........................................................................................ 314
11.3.4 Canto, canta, cantos, cantas .......................................................... 314
11.3.5 O que .............................................................................................. 315
11.3.6 Outros casos................................................................................... 315
12 O verbo ........................................................................ 317
12.1 Persoa e número. A concordancia .................................................318
12.1.1 Concordancia cun único suxeito .................................................. 320
12.1.2 Concordancia con máis dun suxeito ............................................ 323
12.2 Descrición morfolóxica................................................................. 326
12.2.1 Morfemas constitutivos do verbo regular .................................... 326
12.2.2 Verbos irregulares ......................................................................... 341
12.2.3 Paradigmas dos verbos ................................................................. 350
12.3 A temporalidade ............................................................................381
12.4 O modo ......................................................................................... 384
12.5 Valores e funcións dos tempos do indicativo ............................... 387
12.5.1 Presente de indicativo (ando) ...................................................... 387
12.5.2 Imperfecto de indicativo ou copretérito (andaba) ....................... 390
12.5.3 Pretérito perfecto ou indicativo pretérito (andei)........................ 393
12.5.4 Pretérito pluscuamperfecto ou antepretérito (andara) ............... 394
12.5.5 Futuro (andarei) ........................................................................... 395
8
12.5.6 Futuro do pretérito ou pospretérito (andaría) ............................. 397
12.6 Valores e funcións dos tempos do subxuntivo ............................. 398
12.6.1 Presente de subxuntivo (andei) e imperativo (anda) .................. 404
12.6.2 Pretérito de subxuntivo (andase) ................................................. 405
12.6.3 Futuro de subxuntivo (andar) ...................................................... 406
12.7 Formas infinitas: infinitivo, participio e xerundio ...................... 408
12.7.1 0 infinitivo .................................................................................... 409
12.7.2 0 participio ................................................................................... 425
12.7.3 0 xerundio...................................................................................... 431
12.8 As perífrases verbais ..................................................................... 432
12.8.1 Perífrases temporais: futuridade e inminencia............................ 433
12.8.2 Perífrases modais: obrigación e hipótese..................................... 434
12.8.3 Perífrases aspectuais .................................................................... 436
12.8.4 Perífrases pasivas ......................................................................... 446
12.8.5 Índice das perífrasis segundo a forma auxiliada ......................... 448
13 O adverbio .................................................................. 450
13.1 Adverbios de lugar ......................................................................... 451
13.1.1 Absolutos ou irreferentes .............................................................. 451
13.1.2 Relativos ou referentes ................................................................. 456
13.1.3 Presentativos ................................................................................ 460
13.1.4 Interrogativos ................................................................................461
13.1.5 Indefinidos..................................................................................... 461
13.1.6 Locucións adverbiais .................................................................... 462
13.2 Adverbios de tempo ...................................................................... 463
13.2.1 Absolutos ou irreferentes ............................................................. 463
13.2.2 Relativos ou referentes ................................................................. 465
13.2.3 Indefinidos.................................................................................... 470
13.2.4 Interrogativos ................................................................................ 471
13.2.5 2.5. Locucións adverbiais .............................................................. 471
13.3 Adverbios de modo ....................................................................... 473
13.3.1 Formación de novos adverbios..................................................... 473
13.3.2 Adverbios mínimos........................................................................475
13.3.3 Locucións adverbiais .....................................................................477
13.4 Adverbios de cantidade e precisión.............................................. 479
13.4.1 4.1. Adverbios mínimos ................................................................ 479
13.4.2 Locucións adverbiais .................................................................... 484
13.5 Outros adverbios .......................................................................... 484
14 Negación, afirmación e dúbida ................................... 486
14.1 A negación .................................................................................... 486
14.1.1 A negación total ............................................................................ 487
14.1.2 A negación parcial ........................................................................ 489
14.1.3 A preposición sen ......................................................................... 493
14.1.4 A coordenación negativa .............................................................. 494
14.1.5 Non expletivo ................................................................................ 494
9
14.2 A afirmación ................................................................................. 495
14.3 A dúbida ........................................................................................ 497
15 A interxección ............................................................. 499
16 As preposicións .......................................................... 507
16.1 A .................................................................................................... 507
16.2 (Á) beira de, a (ó) par de, a (ó) lado de, (ó) pe de ......................... 512
16.3 A (ó) carón de, a (ó) rente(s) de, a (ó) son de ............................... 513
16.4 A (á) forza de, a poder de, a por de ............................................... 513
16.5 A non ser, de non ser ..................................................................... 513
16.6 Á parte de ....................................................................................... 514
16.7 A prol de, en prol de ...................................................................... 514
16.8 A través de ..................................................................................... 514
16.9 Acerca de ........................................................................................ 514
16.10 Ademais de, amais de .................................................................... 514
16.11 Aga, agás (de)................................................................................. 515
16.12 Ante, antes de ................................................................................ 515
16.13 A resultas de .................................................................................. 515
16.14 Arredor de, ó redor de, derredor de .............................................. 516
16.15 Ata .................................................................................................. 516
16.16 Atrás de .......................................................................................... 516
16.17 Baixo (de) ....................................................................................... 517
16.18 Bardante (de) ................................................................................. 517
16.19 Cabe (de), cabo (de) ....................................................................... 517
16.20 Canda ............................................................................................. 518
16.21 Cara a ............................................................................................. 518
16.22 Cas (de) .......................................................................................... 518
16.23 Cerca de ........................................................................ 519
16.24 Cima de ........................................................................ 519
16.25 Con .............................................................................. 519
16.26 Co adaxo de, co gallo de ................................................... 521
16.27 Conforme (a), consonte ................................................... 522
16.28 Contra (de) ................................................................... 522
16.29 De .............................................................................. 523
16.30 De par de ...................................................................... 527
16.31 De resultas de ............................................................... 528
16.32 Deica ........................................................................... 528
16.33 Dentro de ..................................................................... 528
16.34 Dende, des, desde .......................................................... 529
16.35 Despois de .................................................................... 529
16.36 Detrás de ..................................................................... 530

10
16.37 Diante de, dediante de .................................................... 530
16.38 Durante ....................................................................... 530
16.39 En .............................................................................. 530
16.40 (En) verbo de, en canto a ..................................................533
16.41 En favor de, en prol de .....................................................533
16.42 Encol de, encima de, enriba de ..........................................533
16.43 En medio de, no medio de ................................................533
16.44 En par de ......................................................................533
16.45 En troques de, en vez de, no canto de, en lugar de, no sitio de . 534
16.46 Entre ........................................................................... 534
16.47 Excepto ........................................................................535
16.48 Fóra de .........................................................................535
16.49 Fronte a / de, enfronte a / de............................................ 536
16.50 Lonxe de ...................................................................... 536
16.51 Malia........................................................................... 536
16.52 Mediante ..................................................................... 536
16.53 Menos ......................................................................... 536
16.54 Onda ............................................................................ 537
16.55 Para ............................................................................. 537
16.56 Perante, por ante ........................................................... 538
16.57 Por ............................................................................. 538
16.58 Por amor de, por mor de, por causa de, por cousa de, por culpa de. .
................................................................................... 541
16.59 Por norte de ................................................................... 541
16.60 Por medio de, polo medio de, por entremedias de.................. 541
16.61 Preto de ........................................................................ 541
16.62 Primeiro de ................................................................... 541
16.63 Quitado, quitando, sacado, sacando, salvo, salvante .............. 542
16.64 Respecto a / de. ............................................................. 542
16.65 Riba de, arriba de, derriba de, enriba de, por riba de ............. 542
16.66 Segundo....................................................................... 542
16.67 Sen ............................................................................. 543
16.68 Senón .......................................................................... 543
16.69 Sinte ........................................................................... 543
16.70 So (de) ......................................................................... 543

11
16.71 Sobre (de) .................................................................... 543
16.72 Tirante ........................................................................ 544
16.73 Tocante a/de ................................................................. 544
16.74 Tras (de) .......................................................................545
16.75 Verbo de .......................................................................545
16.76 Xunta (de), xunto a/de.....................................................545
17 Sintaxe ......................................................... 546
17.1 Unidades sintácticas ....................................................... 546
17.1.1 A oración ..................................................................... 546
17.1.2 A cláusula .................................................................... 546
17.1.3 A frase .......................................................................... 547
17.1.4 A palabra ...................................................................... 551
17.2 Funcións sintácticas ........................................................552
17.2.1 Suxeito .........................................................................552
17.2.2 Complemento ou obxecto directo .......................................552
17.2.3 Complemento ou obxecto indirecto ....................................553
17.2.4 Atributo ........................................................................553
17.2.5 Predicativo ....................................................................554
17.2.6 Complementos circunstanciais ..........................................554
17.2.7 Outras .......................................................................... 555
17.3 Oracións compostas por coordenación ................................556
17.3.1 Compostas por coordenación copulativa (A e B) ....................556
17.3.2 Compostas por coordenación disxuntiva (A ou B) ................. 558
17.3.3 Compostas por coordenación adversativa (A pero B). ............ 558
17.4 Oracións bipolares ..........................................................559
17.4.1 Adversativas (A pero B)....................................................559
17.4.2 Concesivas (A aínda que B) ............................................... 561
17.4.3 Causais (A porque B) ...................................................... 562
17.4.4 Consecutivas (A, logo B) .................................................. 563
17.4.5 Oracións condicionais (Se A, logo B) .................................. 563
17.4.6 Oracións e frases comparativas ......................................... 570
17.4.7 Xustaposición ................................................................ 572
17.5 As oracións complexas ..................................................... 573
17.5.1 A subordinación substantiva ............................................. 573
17.5.2 A subordinación adxectiva ................................................ 576

12
17.5.3 A subordinación adverbial ................................................578
18 Bibliografía ....................................................582
18.1 Bibliografía xeral ........................................................... 582
18.2 Fonética, fonoloxía e ortografía .........................................587
18.3 0 nome substantivo e adxectivo ........................................ 589
18.4 Formación de palabras novas ........................................... 589
18.5 0 artigo ......................................................................... 591
18.6 0 pronome persoal .......................................................... 591
18.7 0s demostrativos, posesivos, indefinidos, numerais, relativos,
exclamativos e interrogativos ........................................................ 593
18.8 0 verbo .........................................................................595
18.9 0 adverbio .................................................................... 598
18.10 Preposicións, conxuncións, sintaxe.................................... 598

13
Limiar
Este libro presenta unha descrición do uso do galego, feita
partindo dun esquema tradicional, e, a través dela, aspira a
mostrar un modelo de lingua actual, viva e común a tódalas
variantes xeográficas, sociais e estilísticas, de tal maneira que
poida ser asumido por tódolos falantes da nosa lingua.

Sendo unha gramática do galego actual, escúsanse as


referencias a variantes históricas. Non se atopará aquí
tampouco nin unha dialectoloxía nin unha estilística: as
formas escollidas son as do galego estándar, segundo a
normativa oficial vixente, e en canto ó seu emprego, déuselles
cabida dentro do que é razoable a tódalas posibilidades
existentes. Tampouco está pensada como un método de
aprendizaxe para principiantes, senón como libro de estudo e
de consulta, útil para un mellor coñecemento e para un uso
cotián máis do galego. Non pretende ser unha gramática
prescritiva ou normativa, xa que non sanciona sobre a
corrección ou incorrección dos usos do galego, aínda que, co
criterio purista que a preside, se condenen aqueles que se
deben a interferencia de linguas alleas. Así pois, neste ensaio
de abrangue-lo núcleo común da lingua galega tentouse de
representar todo aquilo que é galego vivo, deixando de lado
unicamente o que nel haxa de alleo ou posibilidades
excesivamente localistas.

Poderanse atopar, con toda seguridade, lagoas ou omisións,


atribuíbles ó descoñecemento por falta de suficientes estudos
previos ou por deficiencias da nosa formación ou información.
Noutros casos a rareza de certos usos e a escaseza da súa
documentación aconsellounos como medida de prudencia,
provisionalmente, a súa exclusión. O feito de que non se
mencionen non quere dicir que non existan e que non poidan
ser correctos. Agora ben, por moita estrañeza que poidan
14
causar algúns dos que se expoñen, coidamos que todos están
documentados e comprobados dabondo, por máis que non
todos se dean na totalidade do galego e dos galegos; outra
cousa é que a súa interpretación teórica ou a análise
gramatical sexa discutible.

De tódolos xeitos, ademais dun instrumento de traballo e de


consulta, queremos que esta obra sexa unha contribución á
gramática galega, ó progreso no camiño do coñecemento e do
emprego normal da nosa lingua.

Para este fin, esta gramática non se serve da comparación con


outros idiomas, senón que foi elaborada desde dentro do
propio galego. Isto supón que para manexala non se precisa o
coñecemento de ningunha outra lingua á parte do galego, se
ben é certo que o noso idioma coincide cos seus veciños en
moitas estruturas fundamentais. Por outra banda, para
penetrar nesta gramática non cómpren coñecementos
especificos da teoría ou da terminoloxía lingüísticas.

A tradición de estudos lingüísticos en Galicia, e con ela a


tradición da lingüística galega, é escasa e moi recente. Desde
que en 1868 J. A. Saco y Arce publicou unha gramática, que
está na base de tódalas posteriores, pouco se avanzou neste
terreo. Máis ca nas novidades de fondo ou de forma que
achegaron, o mérito indubidable das contribucións ulteriores
radican en manteren aceso o facho da tradición gramatical e
en serviren como instrumento de aprendizaxe e mesmo para
preserva-lo prestixio do galego como lingua, en momentos de
máxima penuria.

Nos últimos anos a situación, non sendo aínda a desexable,


cambiou de maneira considerable, debido a que por primeira
vez na nosa historia existen profesionais da lingua que se
dedican ó estudo do galego sobre unhas bases científicas.
15
Desde os anos sesenta realizáronse importantes avances na
implantación da filoloxía e a lingüística na Universidade de
Compostela, que posibilitan a investigación sobre a nosa
lingua e o seu ensino, decisivamente impulsados desde a
creación do Instituto da Lingua Galega, que realizou ademais
un importante labor de sistematización gramatical e
divulgación da lingua. Un dos resultados máis importantes
deste labor no momento da oficialización do galego foron as
Normas ortográficas e morfolóxicas do idioma galego. Neste
sentido, esta gramática, que só pretende ser un paso adiante
continuando co que dera Saco y Arce, é posible grazas, en
primeiro lugar, ó traballo daqueles compañeiros que
forneceron, recolleron ou dispuxeron materiais lingüísticos de
base, tanto orais como literarios. Tamén ós seus estudos
publicados ou inéditos, notables pola cantidade e pola
calidade, realizados nos últimos anos sobre o galego, antigo
ou moderno. E mesmo a moitos profesionais da lingua cos que
puidemos realizar consultas directas sobre moitas cuestións e
temas das súas respectivas áreas de estudo. Por isto e polo
apoio prestado no mesmo momento da elaboración da
gramática, temos que lles agradecer especialmente a tódolos
membros do ILG, que posibilitaron e alentan a formación e
continuidade dun equipo sólido de especialistas que están a
despexa-lo camiño no coñecemento cientifico da lingua galega,
o seu traballo, o seu exemplo e maila súa axuda. Aínda que o
equipo asinante é o único responsable cabal da obra, ela debe
ser enmarcada dentro dunha obra colectiva, dos que estamos
vinculados ó ILG, e aberta a todos aqueles que desexen
contribuír coas súas criticas, novos datos ou suxestións ó
melloramento desta gramática.

Rosario Álvarez Blanco


Henrique Monteagudo Romero
Xosé Luís Regueira Fernández

16
1 Fonética e fonoloxía. A ortografía
1.1 Sonidos, fonemas e letras
A lingua escrita, visible e perdurable, xorde para ser
representación, o máis fiel posible, da lingua falada, audible e
momentánea. O material fónico da lingua organízase en
fonemas, que se realizan foneticamente por medio dos
correspondentes alófonos, agrupados dunha determinada
maneira; na escritura represéntanse por medio das letras do
alfabeto. Pero ademais, existen outros signos que axudan a
representar na escritura outros trazos da lingua oral: espazos en
branco, tiles, guións, diéreses e apóstrofos proporcionan
información sobre a maneira de agrupárense os sonidos; os
signos de puntuación (coma, punto, punto e coma, puntos
suspensivos, punto e seguido, punto e á parte, signos de
interrogación, signos de admiración, maiúsculas, suliñados...)
axudan a representar unha determinada entoación.

A lingua escrita trata de se-la representación máis fiel posible


da lingua oral, pero aínda que a tendencia sexa a unha letra
para cada fonema –e a total equivalencia o final desexable-, o
certo é que unhas linguas se achegan máis ca outras ó ideal,
pero ningunha o consegue na súa totalidade. É dicir, non hai
unha correspondencia biunívoca entre letras (incluídos os
dígrafos) e fonemas.

Fálase da equivalencia entre letra e fonema e non entre letra e


son, porque aquelas representan mellor os primeiros cós
segundos. Efectivamente, en casos como vaca, daba, ambos,
enviar... espontaneamente identifícase /b/ (/´baka/, /´daba/,
/´aNbos/, /eNbi´ar/), pero non con [b] fronte a [B], realizacións
fonéticas, en distribución complementaria, do fonema /b/
([´baka], [´daBa], [ãmboš], [ẽm´biar]): dirase, logo, que o fonema
17
/b/ ten dúas representacións gráficas posibles, b e v, e
regularase o uso de unha ou outra. Con todo, hai casos en que
se marcan diferenzas fonéticas, como en andar [an´daɾ] e ambos
[ãmboš] (dúas realizacións de /N/1), pero isto non é constante,
xa que outros alófonos non se marcan (enfermo [ẽµ´feɾmo],
canga [´kaNga], etc.); en realidade estes casos débense á
tradición escrita e á presión da ortografía latina e non á
conciencia da diferenza fonética: coñécese a regra ortográfica e
aplícase sen saber qué a motiva.

A falta de equivalencia total entre fonemas e letras preséntase


en galego do xeito seguinte:

A) Non tódolos fonemas están representados por unha letra, xa


que algúns precisan de dúas (dígrafos): /ca´mar/ chamar, /´uNa/
unha, /ka´λado/ callado, /´karo/ carro, /alu´geiɾo/ alugueiro,
/kɛ´Teɾ/ quecer. Nótese que o problema non é idéntico en
tódolos casos, pois /c/ e /λ/ sempre teñen que ser
representados por medio dun dígrafo, mais isto non é así nos
restantes casos: nh e rr só representan /N/ e /r/ en posición
intervocálica interior e gu e qu a /g/ e /k/ ante vogal da serie
palatal. Un caso especial é o de /u/ representado como u, que
precisa un signo diacrítico, a diérese, tras g /g/ e ante e, i para
indicar que non forma parte do dígrafo gu senón que está
representando o fonema /u/: mingüe /´míNgue/ non */´miNge/.

1 Por razóns de economía prescindimos da consideración dos arquifonemas, ós


que habería que facer referencia máis pormenorizada nun volume doutras
caracteristicas. En adiante, nas transcricións fonolóxicas, botaremos man do
simbolo do fonema de que é habitualmente realización a realización non
condicionada do arquifonema ou, non existindo esta , a máis habitual. Deste
xeito. /N/ implosivo estará representado por /N/ velar, /R/ por /r/ nunhas
posicións e por /ɾ/ noutras, etc. Véxase os apartados correspondentes da
descrición do sistema fonol6xico.
18
B) Algúns fonemas teñen máis dunha representación gráfica, de
acordo con certas regras:
a) Dúas grafías para un mesmo fonema, dependendo da
etimoloxía da palabra. É o caso de b e v para /b/: b
procedente de B-, -B- e -P- latinos e v de U- e -U- (BUCCA
> boca, AMABAMUS > amabamos, POPULU > pobo,
UERRERE > varrer, VOCARE > vogar, ADUOCATU >
avogado, etc.).
b) Dúas grafías para un mesmo fonema, dependendo do
contexto, ou ben da vogal seguinte ou ben da posición
dentro da palabra. Neste caso temos c (ante a, o, u ou
consoante) e qu (ante e e i) para /k/ (casa /´kasa/, quero
/´kEɾo/); z (ante a, o, u ou consoante e en posición
implosiva) e e (só en posición explosiva ante e, i) para /T/ -
ou /s/ se hai seseo- (zapato /Ta´pato/, circo /´Tirko/, luz
/´luT/, luciña /lu´TiJa); gu ante e, i e g nos restantes casos
para /g/ -ou /h/ se hai gheada- (guerra /´gEra/, grama
/´gɾama/, paga /´paga/):

/θ/ - /s/ /k/ /g/ - /h/


a, o, u z c g
e, i c qu gu

Tamén aparece rr en posición intervocálica interior e r en


posición inicial e interior tras consoante para /r/ (curro
/´kuro/, rompida /rom´pida/, enredar /enre´daɾ/); nh para /N/
só cando está en posición intervocálica interior, pois en tódolos
outros casos n velar represéntase como n (algunha /aí´guNa/,
can /´kaN)/).

C) Dous fonemas poden te-la mesma representación gráfica:


a) Nuns casos a posición dentro da palabra aclara de que
fonema se trata. Así ocorre con r para /ɾ/ (en posición
intervocálica interior, en grupo consonántico prenuclear e
en posición implosiva) e /r/ iniciando sílaba, tanto en
19
comezo de palabra como en posición interior
posconsonántica): raro /´raɾo/, recubrir /reku´bɾir/; e con n
para /N/ e /n/: non /nóN), fan /faN/, fano /´fano/.
b) Noutros casos non hai ningún trazo que nos indique de que
fonema se trata. É o caso da representación como e e o dos
dous fonemas de abertura media da serie patatal e velar,
respectivamente: pedra /pέdra/, peto/péto/, come (el)
/kOme/, come (ti) /kóme/; con todo, nun número reducido
de casos recórrese a acentos diacríticos para marca-la
distinta calidade da vogal (v. 2.3.2.).
c) Un caso especial constitúeo a letra x, pois, segundo as
palabras, pode representa-lo fonema /S/ o u o grupo /ks/.
Con todo non hai moitas posibilidades de equívoco, pois en
posición explosiva inicial ou interior posconsonántica só
pode representa-lo primeiro (xato /´Sato/, enxame
/eN´Same/); en posición implosiva só o segundo (explosión
/eksplO´sioN)/); en posición explosiva interior intervocálica
normalmente representa a /S/, pero tamén pode
representa-lo grupo /ks/ nun reducido número de casos (v.
2.2.2.2): exército /E´SEɾθito/, fixo /´fiSo/, hexámetro
/Ek´sametɾo/, taxi /´táksi/. En realidade máis
frecuentemente có grupo /ks/ representa a /s/, con perda
do primeiro elemento do grupo.

D) Algunhas grafías representan dúas posibilidades de


pronunciación a escoller polo falante: c (ante e, i) e z (ante a, o,
u e en posición implosiva) representan tanto a /θ/ coma a /s/:
cerdeira /θeɾ´deiɾa/ ou /seɾ´deiɾa/, cinto /´θiNto/ ou /´siNto/,
rapaz /ra´paθ/ ou /ra´pas/; g (no seu caso gu) representan a /g/
ou a /h/: gume /´gume/ ou /´hume/, grimo /´gɾimo/ ou /´hɾimo
/, aguia /´agia/ ou /´ahia/.

E) Algúns signos gráficos non se reproducen por medio de


ningún son, pois non representan ningún fonema. O caso máis
notable é o do h, que debe a súa presenza na escritura á
20
continuidade na tradición e respecto á etimoloxía (h latino,
espirito áspero do grego, aspiración do árabe ou xermánica):
harmonía /aɾmo´nia/, harpa /´aɾpa/, haber /a´beɾ/, inhabilitar
/iNabilitáɾ/, prohibir /pɾoi´biɾ/; en posición interior pode servir
para marca-la marxe silábica. En situación similar está o u que
segue a g ou q cando deben preceder e, i.

F) Existen no noso alfabeto algunhas letras que só se usan na


transcrición de nomes ou palabras estranxeiras: j (João de
Barros); k (Makarenko); w (cow-boy); y (yankee), ç
(Curação). Por veces existen na nosa lingua palabras derivadas
de nomes estranxeiros, que seguen mantendo as grafias da base
(Wagner, wagneriano; Kant, kantiano).

SIGNOS FONÉTICOS UTILIZADOS


O alfabeto fonético utilizado é o AFI, con mínimas adaptacións ás
nosas necesidades.
Signo Definición do sonido representado Exemplo

a vogal central abertura máxima capa [´kapa]


& idem palatalizada mallo [´m&λo]
ɑ idem velarizada mal [mαł]
å vogal central máis aberta ca [a] á terra [´å ´tɛra]
ɛ vogal anterior media aberta terra [´tɛra]
e vogal anterior media pechada peto [´peto]
i vogal anterior pechada mico [´miko]
j Semiconsoante palatal vai [´baj], [´b&j]
cumio [´kumjo]
O vogal posterior media aberta porta [´pOɾta]
o vogal posterior media pechada loba [´loBa]
u vogal posterior fechada custar [kus´taɾ]
w semiconsoante velar auga [´aw◊a]
gua [w◊a]
~ nasalización dunha vogal [ɑ̃, ã, ɛ̃, man [mãN]
ẽ, ĩ, õ, ɔ̃, ũ]

21
: alongamento dunha vogal [a:, ɑ:, mada [´må:δa]
ɛ:, e:, i:, o:, ɔ:, u:]
b cons. oclusiva bilabial sonora camba [´kamba]
B cons. fricativa bilabial sonora aba [´aBa]
p cons. oclusiva bilabial xorda parrulo [pa´rulo]
d cons. oclusiva dental sonora día [´dia]
δ cons. fricativa dental sonora cada [´kaδa]
t cons. oclusiva dental xorda patuco [pa´tuko]
g cons. oclusiva velar sonora domingo [do´mἶNgo]
◊ cons. fricativa velar sonora paga (´pα◊a]
k cons. oclusiva velar xorda tocar [to´kaɾ]
x cons. fricativa velar xorda gato [´xato], [´xαto]
h cons. aspir. faring. ou laring. xorda gato [´hato], [´hαto]
c cons. africada prepalatal xorda chama [´cama]
f cons. fricativa labiodental xorda figo [´fi◊o]
T cons. fricativa interdental xorda couce [´kowTe]
θ̬ cons. fric. interdental sonorizada luz verde [lu ̬θ´Beɾδe]
ṡ cons. fricativa apicoalveolar xorda cinsas [´TiNṡaṡ]
ṡ} cons. fric. apicoalveolar sonorizada esbirro [e}ṡ´Biro]
ṡ‫ׇ‬ cons. fric. interdentalizada xorda ascender [a‫ׇ‬ṡTen´der]
ż cons. fricativa apicoalveolar casa [´każa] (dial.)
sonora
̚z cons. fric. apicoalv. sonoriz. rotat. os dedos [o̚z´δeδoṡ]
s cons. fricativa predorsodental cazo [´kaso]
xorda
}s cons. fric. predorsodental luz verde [lu}s´Beɾδe]
sonorizada.
z cons. fric. predorsodental sonora cozer [ko´zeɾ] (dial.)
S cons. frie. prepalatal xorda xa [´Sa]
Z cons. frie. prepalatal sonora ja [´Za] (dial .)
m cons. nasal bilabial sonora ama [´ama]
n cons. nasal alveolar sonora neno [´neno]
J cons. nasal patatal sonora niño [´nἶJo]
N cons. nasal velar sonora unha man
[´uNα´mαN]
22
µ cons. nasal labiodentalizada en fin [ẽµ´fiN]
sonora
ṇ cons. nasal dentalizada sonora dende [´deṇde]
ṉ cons. nasal interdentalizada incerto [ĩṉ´Tɛɾto]
sonora
ṅ cons. nasal palatalizada sonora ancho [´aṅco]
l cons. líquida lateral alveolar ler [´leɾ]
sonora
ļ cons. líquida lateral dentalizada alto [´aļto]
sonora
ḻ cons. líquida lateral alza [´aḻTa]
interdentalizada sonora
ĺ cons. líquida lateral palatalizada mil chinos [mĩĺ´cinoṡ]
sonora
ł cons. líquida velarizada sonora total [to´tał]
λ cons. lateral patatal sonora unllar [ũṅ´λαɾ]
ǰ cons. fric. mediopalatal sonora palla [´paǰa]
dǰ cons. africada mediopalatal sonora unllar [ũṅ´dǰαɾ]
ɾ cons. líquida vibrante simple cara [´kaɾa]
alveolar sonora dobrar [do´Bɾar]
ᴊr idem relaxada máis rara [´maj´ᴊraɾa]
r cons. líquida vibrante múltiple carro [´karo]
alveolar sonora

1.2 O sistema fonolóxico. Realizacións


fonéticas e representacións gráficas
O sistema fonolóxico galego presenta unha distinción clara
entre fonemas vocálicos e fonemas consonánticos, sendo os
primeiros os únicos que poden cumprir función silábica, xa que
o núcleo da sílaba é sempre unha vogal.

23
1.2.1 Sistema vocálico
1.2.1.1 Descrición do sistema: os fonemas vocálicos
O sistema vocálico do galego é triangular, pois presenta un só
fonema de abertura máxima /a/ e dous de abertura mínima /i,
u/, que se opoñen por se-lo primeiro vogal anterior e os
segundos vogais posteriores.

É un sistema organizado en dúas series, unha anterior ou


palatal (vogais /i, e, E/) e outra posterior ou velar (vogais /u, o,
O/); a vogal/a/ é central e polo tanto non marcada nin como
anterior nin como posterior. Como trazo redundante, as vogais
anteriores son non redondeadas e as vogais posteriores
redondeadas.

Con respecto á abertura, presenta catro graos: un fonema de


abertura máxima /a/, dous de abertura mínima /i, u/, palatal e
velar respectivamente, dous de abertura media aberta /E, O/ e
dous de abertura media pechada /e, o/.

Non existen en galego fonemas vocálicos longos, aínda que se


poida percibir unha maior duración vocálica nas sílabas tónicas
ca nas átonas ou un alongamento das vogais por razóns de
entoación; mais nin nun nin noutro caso pode tomarse ese
trazo como pertinente. Tampouco existen fonemas nasais
opostos ós correspondentes orais, por máis que o contacto
cunha consoante nasal poida contaxiar unha nasalidade case
imperceptible a calquera das vogais, xa que este fenómeno, por
ser condicionado, debe contemplarse no plano das realizacións
fonéticas dos distintos fonemas.

Para unha correcta descrición do sistema vocálico cómpre


distinguir entre vogais en sílaba tónica e vogais en sílaba átona,
e mesmo establecer graos de atonicidade: as vogais postónicas
presentan un grao máis alto cás pretónicas, sobre todo cá
24
pretónica inicial. Esta gradación en canto á tonicidade /
atonicidade ten unha función delimitadora da palabra dentro
da cadea fónica, pero, ademais, provoca unha distinta
descrición do sistema segundo os casos.

En posición tónica ou pretónica, o sistema presenta os


sete fonemas descritos /a, E, e, i, O, o, u/: /´bala/ bala - /´bela/
(ti) vela - /´bEla/ vela - /´bila/ vila - /´bOla/ bola - /´bola/ bola
(de pan) - /´bula/ (el) bula. En posición pretónica o rendemento
fonolóxico é escaso se temos en conta que fóra de palabras
derivadas (sobre todo por medio de sufixos aumentativos ou
diminutivos) apenas se pode atopar exemplos illados de
parellas que se opoñan por este trazo (/bO´taɾ/ botar ‘dar botes’,
votar - /bo´taɾ/ botar ‘tirar’; /pE´gada/ pegada ‘marca feita co
pé’ - /pe´gada/ pegada, part. ‘pegar’); nas palabras derivadas, en
cambio, os exemplos son abundantes, xa que salvo nalgúns
casos de lexicalización ou de perda de conciencia da base, o
vogalismo desta mantense (/bO´liJa/ - / bo´liJa /, /prE´siJa/ -
/pre´siJa/). Agora ben, o maior ou menor rendemento non
obsta para a consideración dos sete fonemas vocálicos nesta
posición.

En posición postónica non final o número de fonemas redúcese


a cinco, pois non se dá a oposición entre abertura media aberta
e abertura media pechada coma no anterior /a, e, i, o, u/:
/´paɾamo/ - /´paɾemo/, /´koNpɾoco/ - /´koNpɾeco/ - /´koNpɾaco/,
/´kágado/, /´peSego/,/´piɾtigo/, /´komodo/, /´kumulo/. O grao de
atonicidade destas vogais e o feito de que case non se dean
casos de parellas de palabras opostas pola vogal nesta posición,
fai que as vogais postónicas non finais vacilen moito no seu
punto de articulación; asi é posible escoitar [´kumulo], [´kumolo]
ou [´kumalo] para cúmulo, [´númEɾo], [´numoɾo], ou [´numaɾo]
para número, etc.

25
En posición postónica final o número de fonemas redúcese a
tres, pola falta de oposición entre os fonemas da serie anterior e
entre os da serie posterior /a, e, o/: /´kasa/ - /´kase/ - /´kaso/.
Ocasionalmente, en palabras non patrimoniais poden atoparse
/i/ e /u/ en sílaba final átona, pero este trazo impide
consideralas plenamente incorporadas ó idioma. Son palabras
como taxi, tribu, álbum, corpus.
1.2.1.2 Os fonemas e as súas realizacións.
Estes fonemas admiten distintas realizacións. Todos eles poden
resultar lixeiramente nasalizados, mantendo tódolos outros
seus trazos, en posición inicial trabados por nasal ([´aNteṡ],
'[ẽṇ´toN], [´~Oṇte]), entre dúas consoantes nasais ([´mãṇdaN],
[mã´Ja], [´m~Eṇtes], [´m~Eṇtɾes] ; [mĩN], (´mõṇte], [´m~uṇdo]), tras
n velar ([´unᾶ]) e, aínda que menos sistematicamente, sempre
que se atopen en contacto con consoante nasal, singularmente
na terminación –iño [pa´δɾĩɲO].

Mais existen outros condicionamentos que provocan a


aparición doutros alófonos:

O fonema /a/ realizase normalmente como [a], central e aberto,


fronte a [&], palatal, e [α], velar. Os tres alófonos atópanse en
distribución complementaria, xa que non poden figurar no
mesmo contexto fónico .

Unha realización máis aberta [å] dáse como resultado da


contracción de /aa/. En sílaba tónica, nos poucos exemplos en
que se atopa constitúe un trazo fónico ligado a certas palabras,
resultado dunha contracción que se deu antigamente; asi, é
frecuente a realización aberta en palabras como [rå] ra, [lå] la,
[´måδa] mada, [´båmos] vamos. Dáse tamén en sílabas átonas,
de atonicidade mínima, como resultado da contracción de dous
/a/: [´a] á (‘a’ prep. + ‘a’ art.), [´pɾå] (‘para’ + ‘a’), [´kå] (‘ca’ +
‘a’), [komå´miN] (‘coma a min’), [koṇ´trånojte], (‘contra a noite’),
26
[å´kel] (‘a aquel’), [tírå] (‘tíraa’), [åBõṇdo] (‘abondo’), etc. Tamén
se pode dar como alófono de /a/ cando a sílaba tónica coincide
cunha elevación, por razóns de énfase, da curva melódica.

O alófono velar, dáse en sílaba trabada por /l/, formando sílaba


con [N], explosivo ou implosivo, en ditongo decrecente con [w],
seguida de [o], de [h] ou de consoante velar: [´kał] cal, [´uNã]
unha, [kãN] can, [´paw] pau, [lᾶN´kaɾao] lancarao, [e}}ṡmα´haɾ] ou
[e}}ṡmα´gaɾ] esmagar.

O alófono palatal dáse ante consoante palatal e ante [j]: [´m&co]


macho, [a´p&Ja] apaña, [´p&λa] palla, [´p&Se] paxe, [´kajBo]
caibo. Esta pronuncia, con tratarse dunha lixeirísima
palatalización, explica o cambio a ei [ɛj] que se dá con
frecuencia no ditongo ai [&j] cando pasa á posición átona: caixa
[´k&jSa] pero queixón (norm. caixón) [kɛj´SoN], gaita [´g&jta] ou
[´h&jta] pero gueiteiro (norm. gaiteiro) [gɛj´tejɾo] ou [hɛj´tejɾo].

Por se tratar dunha palatalización tan pouco marcada e o sonido


resultante apenas diferenzarse de [a], parece conveniente non
reflectida nas transcricións. Así pois, en adiante transcribiremos
[páλa], etc.

O alófono central e cerrado [a] aparece nos restantes casos:


[´kasa], [´kama], [´naṡa].

Téñase en conta que nos contextos anteriormente citados hai unha


tendencia á velarización ou á palatalización maior ou menor segundo
os falantes (grao de instrución, entorno social...), a formalidade do
discurso e o condicionante de que se trate (máis forte no caso de /1/
trabante que no de anteceder /N/; no de formar ditongo con [j] que no
anteceder a consoante palatal).

O fonema /ɛ/presenta un único alófono [ɛ]. A realización máis


ou menos aberta, isto é o marcada que estea a distancia con
respecto á realización do outro fonema anterior de abertura
27
media /e/, débese a hábitos de falantes individuais e non ó
contexto fonético.

O fonema /e/ presenta tamén un único alófono [e].

Nos ditongos, a oposición entre /e/ e /ɛ/ queda neutralizada. O


arquifonema realízase como [e] ou como [ɛ] segundo os casos
(véxase máis adiante no apartado adicado ós ditongos), pero
nestes casos, o trazo da abertura non é pertinente.

O fonema /i/ presenta un alófono [i] en posición nuclear e un


alófono [j] na marxe silábica, en posición antenuclear ou
posnuclear: [´biBe] vive, [´kɾime] crime, [deṡ´pojṡ] despois,
[kaNTj´oN] canción.

O fonema /O/ realízase sempre como[O]. Con respecto á maior


ou menor abertura na súa realización vale o indicado para /ɛ/.

O fonema /o/ realizase sempre como [o].

O fonema /u/ realizase como [u] en posición nuclear e como [w]


na linde silábica, en posición antenuclear ou posnuclear: [´tua]
túa, [ẽm´púra] empurra, [ko´λew] colleu, [mĩN´gwaɾ] minguar.

Este sistema de sete fonemas foi herdado directamente do latín


vulgar. Ó estar cada unha das sete vogais condicionada pola
etimoloxía, cabería esperar que cada palabra tivese idéntico
vogalismo en todo o territorio, mais isto non se cumpre en
tódolos casos. A primitiva unidade rompeuse, no vogalismo
tónico, a causa principalmente de dous fenómenos: a metafonía
nominal e a influencia de n trabando a sílaba.

A metafonía nominal en galego maniféstase na influencia de o


da sílaba final sobre /´O/ ou /´o/ da sílaba tónica da mesma
palabra fechándoos un grao (>/´e/, /´o/) e na de -a sobre /´e/,
28
/´o/ na mesma posición abríndoos un grao (> /´ɛ/, /´o/). Así, en
palabras como novo, medo, hora e ela atoparemos /´nObo/,
/´mɛdo/, /´oɾa/ e /´ela/, cos timbres orixinarios e sen metafonía,
fronte a /´nobo/, /´medo/, /´Oɾa/ e /´ɛla/ con metafonía. A
influencia dáse aínda que as vogais -o e -a non sexan finais
absolutas, de xeito que o plural resulta tan afectado coma o
singular: sogro, sogros /´sOgɾo/, /´sOgɾos/ fronte a /´sogɾo/,
/´sogɾos/, estas con metafonía.

Os nomes afectados pola metafonía non son o cen por cen dos
rematados en o ou en a, senón que hai algúns que escapan a esta
influencia en toda Galicia (ex., cego . [´Tɛ◊o], vello [´bɛλo], esta [´eṡta],
etc.). Tamén hai que dicir que as palabras afectadas polo fenómeno
non ocupan áreas absolutamente idénticas, pero si que, sexa cal sexa o
territorio que abarque, a forma afectada pola metafonía ocupa a parte
occidental de Galicia: mesa [´ɛ] ou pega [´ɛ] só se rexistran nunha zona
moi reducida na costa das rias da Arousa e de Pontevedra, ollo [´o]
ocupa máis ou menos a metade occidental de Galicia, mentres que
medo [´e] comprende desde a costa occidental ata unha liña que baixa
de norte a sur pola parte oriental de Lugo e Ourense.

Así como non afecta a tódolos nomes, hai algúns que se ven afectados
por unha propagación analóxica. En zonas de non metafonía, novo e
nova pronúncianse con vogal aberta; en zonas de metafonía o normal é
que novo se vexa afectado [´noBo], pero non asi nova. [´nOBa]; pero
ocorre que por propagación do vogalismo da forma masculina
podemos atopar nova [´noBa] no feminino.

Os verbos compórtanse de maneira diferente. Se conxugamos mover e


temer vemos que a alternancia vocálica non depende de que presenten
-o, -a, senón doutros factores.

No sur de Pontevedra e na parte máis suroccidental da provincia de


Ourense dáse un fenómeno especial, posiblemente emparentado con
este. Ademais da metafonía de -o e -a, que afecta esta zona por ser
occidental, alí dáse tamén a fechazón de /e/ cando na sílaba final hai
/ɛ/: neve [´neBe], fixese [fi´Sese] (pero fixera [fi´Sɛsa].

29
Por outra banda, unha consoante nasal trabando a sílaba tónica
pode altera-lo timbre de /ɛ/,/O/ fechándoos un grao. O
fenómeno divide Galicia en dúas zonas, de distinta extensión
segundo se trate da vogal tónica /ɛ/ ou de /O/; coma no caso da
metafonía, o territorio afectado é o que está ó occidente da
isoglosa. Afecta só a nomes, xa que os verbos e adverbios non se
ven afectados (responder /res´pondo/, /res´pOndes/; vender
/´bɛNdo/, /´beNdes/, ben /´bɛn/, lonxe /´lonSe/, etc.).

Con respecto á extensión do fenómeno, a isoglosa que separa as


realizacións con [´e] ou con [´ɛ] en palabras como dente, tempo, ou
tenda, practicamente coincidentes, delimitan como zona afectada case
a metade occidental de Galicia; as que separan /´o/ de /´O/ en ponte e
fonte, tamén case coincidentes entre si, fan ver que neste caso
practicamente todo o territorio se víu afectado, pois o vogalismo
orixinario só se rexistra no galego asturiano e en puntos illados do
galego oriental. No caso do galego asturiano cómpre ter en conta a
abertura non etimolóxica de o /´o/ trabado por n (son /´sON/, lombo
/´lONbo/, lacón /la´kON/, etc.), que non debe ser allea a estoutro
fenómeno.

En relación con el está tamén a fechazón de /´e/ e /´o/ trabados por n e


seguidos de consoante (orixinariamente) velar: lengua, menguar,
conca, concha, trencha fronte a lingua, minguar, cunca, cuncho,
trincha...

Tamén o vogalismo átono sofre vacilacións, non sempre doadas


de sistematizar. Entre as máis importantes cómpre citar:

a) Harmonización vocálica: unha vogal tónica /i/ ou /u/ e


máilo ditongo /ei/ poden provocar neutralizacións dentro
da serie correspondente, con realizacións máis pechadas có
esperado: domingo [do´mĩNgo] (sen harmonización) ou
[du´mĩNgo] (con harmonización), dereito [de´ɾejto] ou
[di´ɾejto], etc.

30
b) Labialización: unha consoante labial en contacto con /e/
pode facer que este se redondee, pasando a realizarse como
[ö] ou como [o]: semana [ṡe´mãna] (sen labialización),
[ṡö´mãna] ou [ṡo´mãna] (con labialización).

c) Palatalización de /a/ átono: cantaba [kan´taBa] (pronuncia


normal), [k&ṇ´taB&] (con palatalización).

d) Epéntese de iode, sobre todo entre vogais iguais, para


impedi-la crase: a alma [a ´αłma] (sen epéntese) ou
[aj´αłma] (con epéntese), mercaraa [meɾ´kaɾaa] ou
[meɾ´kaɾaja], etc.

e) Parágoxe de -e [e] en palabras agudas rematadas en


consoante ou en ditongo; tamén afecta ós monosílabos
tónicos: petar [pe´taɾ] ou [pe´taɾe], lacón [la´kõN] ou
[la´kõNe], eu [´ew] ~ [´ɛw] ou [´ew ] ~ [´ɛwe], etc.

Debe terse en conta que non sendo estes fenómenos sistemáticos e non
estando o cambio consolidado en todo o galego, as vacilacións
mencionadas non teñen repercusións no galego estándar, no que se dá
preferencia a domingo, dereito, etc.

Os sete fonemas vocálicos represéntanse graficamente por


medio de cinco signos (a, e, i, o, u), xa que non hai
representación independente para os dous fonemas de
abertura media en ningunha das series. É dicir, /ɛ/ e /e/
represéntanse por medio do signo e e /O/ e /o/ por medio do
signo o: /´mala/ mala, /´tɛme/ teme, /´teme/ teme, /´fio/ fío,
/´kOme/ come, /´kome/ come, /´lua/ lúa. Nalgúns casos resulta
indispensable desface-lo equívoco a que pode conducir esta
igualdade de grafias, polo que se sitúa un til diacrítico sobre a
vogal aberta: /´bɛs/ vés, /´bes/ ves (v. 1.3.2).

31
1.2.2 Sistema consonántico
Na caracterización dos fonemas que integran o sistema
consonántico galego, asi coma das súas posibles realizacións
fonéticas, cómpre ter en conta:
a) Modo de articulación: consoantes oclusivas, fricativas,
africadas, nasais, liquidas. Dentro das líquidas distínguese
entre laterais e vibrantes, e dentro destas unha simple e
outra múltiple.

b) Punto de articulación: consoantes bilabiais, labiodentais,


(linguo)dentais, (linguo)interdentais, (linguo)alveolares
(sexan apicais ou predorsais), palatais, velares e farínxeas.

c) Sonoridade: xordas e sonoras.

A continuación indícase cales son os fonemas existentes en


galego, as súas realizacións e a súa representación gráfica.
1.2.2.1 /b/, /d/, /g/. A gheada.
Os fonemas /b/, /d/ e /g/ defínense, respectivamente, como
oclusivo bilabial sonoro, oclusivo dental sonoro e oclusivo velar
sonoro. En posición inicial absoluta ou tras /N/ ou /L/
realízanse como oclusivos ([´beJa], [di´aṇte], [´galo], [´αmboṡ],
[´kaṇdo], [ẽNga´laɾ]); nas restantes posicións como fricativos
([´aBa], [e}}ṡBa´ɾaɾ], [kaδa´δia], [o´◊alo], [e}}ṡ◊a´raɾ]).

Nas palabras patrimoniais unicamente poden aparecer en


posición explosiva, sexa en sílaba inicial, medial ou final. Nesta
posición normalmente ségueas unha vogal, mais tamén poden
formar grupo consonántico explosivo con /ɾ/, (pe-dra, bron-co,
bré-te-ma, ca-dro, gri-lo, a-gro-mar); en palabras cultas ou
préstamos de recente introdución, calquera deles pode tamén
formar grupo con /ɾ/, máis só /b/ e /g/ poden formalo con /l/
(bran-quias, a-dre-na-li-na, gra-nu-la-do,·a-bla-ti-vo, glo-te,
pero ad-lá-te-re; advírtase que as secuencias mencionadas non
32
sempre son tautosilábicas: sub-rei-no (non su-brei-no), ad-re-
nal, sub-li-mi-nar (v. 1.3.1.2.3). Un caso especial constitúeo a
secuencia gn- posible en posición inicial, en palabras moi cultas
(gnomo, gnomoloxía, gnose, gnosticismo, gnoseoloxía): nunha
pronunciación moi esmerada pode realizarse o primeiro
elemento oclusivo, mais a tendencia xeral, mesmo en rexistro
coidado, é a súa supresión; a súa representación gráfica
mantense por respecto á etimoloxia e por tratarse de palabras
de pouco uso.

En palabras non patrimoniais tamén poden aparecer en


posición implosiva, se ben existe unha tendencia moi
xeneralizada á súa omisión: mantéñense na escritura, pero polo
xeral só se realizan foneticamente en rexistro coidado (absoluto
[abṡo´luto] ou [aṡo´luto]); en caso de preceder unha vogal de
abertura media esta é aberta, [ɛ], [O], tanto se se pronuncia a
consoante implosiva coma se non (obtuso [Ob´tuṡo] ou [O´tuṡo]);
no caso da consoante /g/ ante nasal cabe ademais posibilidade
de [N], que parece se-la realización preferida mesmo nunha
pronunciación esmerada (significado [ṡiNnfi´kaδo], [ṡignfi´kaδo]
ou [ṡinfi´kaδo]. En posición implosiva, /b/ e /d/ poden ademais
formar grupo con /s/ ante consoante; tamén neste caso a
tendencia xeral é a elimina-la primeira consoante do grupo
(abstención [abṡteṇ´TjoN] ou [aṡteṇ´TjoN], adscribir [adṡkɾi´Bir]
ou [aṡkɾi´Bir], que nas palabras máis popularizadas non é de
regra representar na escritura (subscrición ou suscrición,
substantivo ou substantivo, substituir ou sustituir). Inda sen
pretender dar unha norma, cómpre advertir que nunha
pronunciación esmerada ten cabida, e mesmo é desexable, a
realización destas consoantes implosivas nos grupos cultos, sen
que a súa omisión sexa tida por vulgar; mais en ningún caso é
admisible a realización deste /g/ como [h] ou [x] (digno [´diNno]
ou [´digno] antes ca [´dino], mais nunca [dihno] nin [dixno]; en
cambio /d/ implosivo admite, ademais de [d], [T], [̬θ] ou [ṡ], [}}ṡ]
(admirar [admi´ɾaɾ] [a̬θmi´ɾaɾ], antes ca [ami´ɾaɾ] ou [a}}ṡmi´ɾaɾ]).
33
A estrañeza destas consoantes nesta posición fai que se poidan
dar pronunciacións cun apoio vocálico, facendo que a
consoante pase a ser explosiva (admirar [ademi´ɾaɾ]) (v.
1.3.1.3.1).

Nótese que a distinta realización como oclusivos ou fricativos


non ten repercusións gráficas e que tanto b coma v poden
representa-lo fonema /b/ en calquera das súas realizacións:
bolsa [´bolṡa], vaca [´baka], cantaban [kan´taBaN], uva [´uBa]; a
dobre grafia débese, como xa se indicou, a razóns etimolóxicas.
No caso de /g/ represéntase mediante a letra g ante a /a/, o
/o/~/O/, u /u/ ou ante consoante, e mediante o dígrafo gu ante
e /e/~/ɛ/ e i /i/: gato [´gato], goro [´gOro], agochar [a◊o´car],
gurricho [gu´rico], grande [´grãṇde], magnifico [mãN´nifiko]
[magnífiko], guerra [gɛra], paguen [´pa◊ẽN], guizo [´giTo]
~[´giso]; seguindo as secuencias /ue/, /ui/ cómpre sinalar con
diérese que o signo u non forma parte do dígrafo senón que
representa o fonema /u/. polo que debenpronunciarse:
antigüidade [ãṇti◊wi´δaδe], ungüento [ũṇ´gwɛṇto]. O fonema /d/
represéntase sempre por medio de d: dende [´dẽṇde], dicir
[di´Tir], honrada [õN´raδa], adxacente [adSaTẽṇte].

O signo w, que só se usa para a transcrición dalgúns nomes


estranxeiros e derivados destes; se se le como consoante representa
normalmente a /b/ (wagneriano [baiNne´rjano] ou [baigne´rjano],
water-polo [´bateɾpólo], mais tamén pode representar a /u/ ou a /gu/
(whisky /u´iski/ ou /´guiski/, logo /´huiski/).

Téñase en conta que en grande parte do noso territorio


lingüístico o sistema fonolóxico non presenta /g/, xa que
evolucionou a /h/; fonema aspirado, normalmente farínxeo
xordo. Este fenómeno, coftecido co nome de ‘gheada’, foi
recollido no galego estándar, como pronuncia alternativa ó
sistema de non gheada. Mantendo sempre as mesmas grafías:
agoniado [agoni´aδo] ou [ahoni´aδo], figueira [fi´◊ejrɾa] ou
34
[fi´hejrɾa]; tras /N/ en interior de palabra sempre [g], conforme
á práctica máis estendida, que non propagou [h] a esta
posición: anga [ᾶNga], angueira [ᾶN´gejra], domingo [domĩNgo].
1.2.2.2 /p/, /t/, /k/.
Os fonemas oclusivos xordos correspondentes ós anteriores
son /p/, /t/ e /k/, bilabial, dental e velar, respectivamente. A
diferenza dos fonemas sonoros respectivos, estes só admiten a
realización oclusiva. [p], [t], [k], calquera que sexa a súa
posición na palabra e os sonidos veciños ([´pata], [ᾶmpa´ɾaɾ],
[´tolo], [´˜Oṇte], [ka´δɛla], [ke´ɾeɾ], [ãNkoɾa´dojɾo]).
Nas palabras patrimoniais só se dan en posición explosiva;
nesta posición sobre todo en palabras cultas ou semicultas,
poden formar grupo consonántico con /l/ e /r/: pra-to, tra-po,
cra-vo, pla-ni-fi-car, a-tlán-ti-co; cle-ro; advírtase que, a
diferenza de /d/, /t/ si pode formar grupo tautosilábico con /l/.
En posición inicial e en palabras moi cultas tamén son posibles
as secuencias pt-, ps-, e pn-: nunha pronunciación moi
esmerada prodúcese unha pequena oclusión antes do segundo
elemento, pero a práctica máis estendida consiste na
eliminación da oclusiva, tanto fonética como graficamente,
sobre todo nas palabras de maior circulación ((p)terodáctilo,
(p)sico-, (p)seudo-, (p)neumotórax, siquiatra, neumático,
neumonía).

A posición implosiva só é posible en palabras non patrimoniais;


coma no caso anterior, a tendencia máis xeneralizada é a
omitilas nesta posición e a vogal anterior, se é de abertura
media, é aberta (directo [di´ɾɛkto] ou [di´ɾɛto]; na escritura
mantéñense sempre (precedendo u, i poden suprimirse) e
nunha pronunciación esmerada mesmo resulta aconsellable a
súa realización. O fonema /k/ en posición implosiva pode
formar grupo tautosilábico ou heterosilábico con /s/, segundo
siga consoante ou vogal; o primeiro caso é o máis frecuente, xa
que o segundo só se dá en prefixos cultos moi fixados; coma
35
noutros casos, a tendencia máis xeneralizada, sobre todo cando
o grupo /ks/ é implosivo, é a omiti-lo elemento oclusivo e
realizar unicamente [ṡ] hexámetro [ɛ´kṡametɾo] [ɛ´ṡametɾo],
extraterrestre [ekṡtrate´rɛṡtɾe] [eṡtrate´rɛṡtɾe]. Nun número moi
reducido de palabras, non plenamente incorporadas ó idioma,
danse os grupos /ks/ e /ps/, normalmente realizados
unicamente como [ṡ], en posición final (clímax [´klimaṡ] ou
[´klimakṡ/, fórceps [´fOɾTɛṡ] ou [´fOɾTɛpṡ], bíceps [´biTɛṡ] ou
[´biTɛpṡ]. Nesta posición realízanse normalmente coma na
posición explosiva, pero dado que o trazo de sonoridade / non
sonoridade non é nesta pertinente, poden realizarse como
sonoras: apto [´apto], [´abto] (ou [áto]), acto [´akto], [´agto] (ou
[´ato]), atmosfera [atmOṡ´fɛɾa], [admOṡ´fɛɾa], [aTmOṡ´fɛɾa] (antes
ca ([a}}ṡmOṡ´fɛɾa] ou [amOṡ´fɛɾa]).

Os fonemas /p/ e /t/ represéntanse sempre a través das letras p


e t, respectivamente; para a representación gráfica de /k/
úsanse c ante a /a/, o /O/ ou /o/, u /u/ e ante consoante e qu
ante e /ɛ/ ou /e/ e i /i/: caro [´kaɾo], colle (IPr) [´kOλe], colle
(Imp.) [´koλe], curro [´kuro], cravuñar [kɾaBu´Jaɾ], obxecto
[Ob´Sɛkto] (ou [Ob´Sɛto]), quero [´kɛɾo], carqueixa [kar´kéiSa],
aquí [a´ki]; o grupo /ks/ represéntase a través da letra x, que
serve ademais como grafía para o fonema /S/, mais debe terse
en conta que /S/ non pode ser nunca implosivo (dos casos en
que x representa a /ks/ estes son os máis frecuentes) e que /ks/
antevocálico só aparece nun número moi reducido de palabras
(normalmente con elementos moi coñecidos e fixados, exo-,
hexa-, xi/o-, xeno-, taxi-), nos que ademais pode resultar
admisible a dobre posibilidade de lectura.

O signo k, representación tarnén de /k/, só se usa na transcrición


dalgúns nomes estranxeiros e palabras derivadas destes: Makarenko,
Euskadi, Kioto, kantiano.

36
1.2.2.3 /c/.
O fonema /c/, africado palatal xordo, realízase sempre como [c]
e unicamente se dá en posición explosiva, inicial ou medial:
[cam´boN)], [´cureṡ], [maci´kaɾ]. Non forma grupo consonántico
con ningunha das líquidas nin con outra consoante.

A súa representación gráfica correspóndelle sempre ó dígrafo


ch: chambón, chures, machicar.
1.2.2.4 /f/
O fonema /f/, fricativo labiodental xordo, admite como única
realización [f]. Nas palabras patrimoniais só se dá en posición
explosiva, normalmente seguido de vogal:
fígado [´fi◊aδo], esfameado [eṡfame´aδo], cofear [kfe´aɾ]...
Nalgunhas palabras patrimoniais e en palabras semicultas pode
formar grupo con /r/: froita [´fɾojta], frío [´fɾio], fraco [´fɾako],
afrouxar [afɾow´Saɾ]. En palabras cultas pode ademais formar
grupo con /l/: flamear [flame´aɾ], aflixir [afli´Siɾ].

En·voces non patrimoniais de recente introdución pode darse


na posición implosiva, aínda que con moita menor frecuencia
ca calquera dos fonemas oclusivos xa vistos: afgano [aí´gano],
nafta [´nafta].
1.2.2.5 /T/, /s/ e /S/. O seseo
1.2.2.5.1
O fonema /T/, fricativo interdental xordo, admite como única
realización [T] en posición explosiva; en posición implosiva
ante consoante sonora pode realizarse sonorizado [̬θ]. A
primeira das posicións indicadas é a máis frecuente e na
segunda raramente se dá fóra da sílaba final ([θu´niɾ],
[kaṉ´θiJo], [´luT]. Non forma grupos consonánticos
tautosilábicos, de non ser con /ɾ/ en casos excepcionais de
pronunciación relaxada, que non se representan na escritura
(ex. cereixa [´TɾejSa] en lugar do normal [Te´ɾejSa]).
37
Represéntase por medio da letra c cando en posición explosiva
lle segue e /e/ ou /ɛ/ ou i /i/, e por medio de z en posición
implosiva ou cando na posición explosiva lle segue a /a/, o /O/
ou /o/ ou u /u/: cerro [´Tero], macela [ma´Tɛla], cinco [´TiNko],
dez [´dɛT], mazá [ma´Ta], zona [´Tona], cazola [ka´TOla], azul
[a´Tul] . Esta regra provoca en moitos casos variación
ortográfica entre o singular e o plural e mais entre a base e as
palabras derivadas: raíz -raíces, mazo -macizo, cruz -cruceiro,
luz -luciña.
1.2.2.5.2
O fonema /s/, fricativo alveolar xordo, oponse no galego máis
común a /T/, interdental, e a /S/, palatal. En posición explosiva
realízase como apicoalveolar [ṡ]: sardiña [ṡaɾ´δiJa], casa
[´kaṡa]; desde o punto de vista fonolóxico o trazo apical non é
pertinente neste subsistema non seseante (v. infra).

En posición implosiva admite varias realizacións: [s], fricativa


apicoalveolar xorda, ante consoante xorda, en posición final
ante pausa ou ante vogal (os panos amarelos
[oṡ´pánoṡama´ɾɛloṡ]; [}}ṡ], fricativa apicoalveolar sonorizada, ante
consoante sonora (desde [´de}}ṡδe], os dedos das mans
[o}}ṡ´δeδo}}ṡδa}}ṡ´mᾶṡ]); cabe a posibilidade dunha
semipalatalización [ṡ] ou [}}ṡ], ante consoante patatal, xorda ou
sonora (máis che vale [´májṡce´Bale], pídesllo [´piδe}}ṡλo]).

É moi frecuente en toda Galicia, e moi especialmente no cadrante


suroriental, a realización como [ᴊ] ou [ɾ] do /s/ implosivo ante
cansoante sonora ou ante /f/ e /T/: os días da semana
[oɾ´δiaɾδaṡe´mãna], aí polas cinco [a´i polaɾ´TiNko], as festas [aɾ´fɛṡtaṡ].
Este fenómeno coñécese co nome de rotacismo.

Tamén é frecuente, aínda que con menor extensión, a aspiración en [¶]


de /s/ en posición implosiva: escoba [e¶´koBa] , máis tarde [´maj¶
´tarδe] , ti es parvo [ti´ɛ¶´paɾBo].

38
Téñase en conta que, aínda que non se condenen nin o rotacismo nin a
aspiración, a pronunciación máis estendida e máis aceptable como
estándar do /s/ implosivo é [ṡ] ou [}}ṡ], segundo se describiu máis
arriba.

A representación gráfica faise sempre por medio da letra s.


1.2.2.5.3
O fonema /S/, fricativo prepalatal xordo, realízase unicamente
como [S] e ocupa sempre a posición explosiva dentro da sílaba,
podendo ser esta inicial ou interior: [´SowBa], [ka´Si◊o]. En
posición implosiva non se dá nunca este fonema; o sonido [ṡ],
que si se pode dar nesta posición, é unha das realizacións
posibles de /s/.

Represéntase graficamente por medio de x. Recórdese que este


signo pode ademais ser representación gráfica do grupo /ks/ de
palabras cultas, normalmente en posición implosiva (explicar
/ekspli´kar/).
1.2.2.5.4
Agora ben, no sistema proposto como estándar danse dúas
normas alternativas, segundo se recolla ou non a existencia do
fonema /T/. No primeiro caso, atendendo á variedade de galego
máis común, non seseante, contémplase a existencia de /T/,
fronte a /s/ e a /S/: [To´aɾ] / [ṡo´aɾ], [ko´Tiδo] / [ko´ṡiδo], [´raTa] /
[´raṡa] / [´raSa], [´koTa] / [´koṡa] / [´koSa]. No segundo caso
aténdese ó sistema da área occidental, seseante, que na
simplificación do sistema antigo cara ó moderno, non xerou o
fonema interdental. A existencia destas dúas normas non ten
repercusións gráficas, só de lectura, xa que c (ante e, i) e z (ante
a, o, u) representan tanto o fonema /T/ coma /s/ cocido
/ko´Tido/ ou /ko´sido/, cincocentos /TiNko´TɛNtos/ ou /
TiNko´sɛNtos /, noz /´nOT/ ou /´nOs/.

39
E na norma seseante hai que contemplar, en primeiro lugar a
existencia de dúas subnormas. Nunha delas, a máis estendida, o
fonema /s/, fricativo predorsal xordo (coa mesma orixe
histórica e paralelo do interdental /T/ da norma non seseante),
oponse ó fonema fricativo apical xordo /ṡ/ (e a /S/): /ka´saɾ/
[ka´saɾ] (na norma non seseante / ka´Taɾ / [ka´Taɾ]) fronte a
/ka´ṡaɾ/ [ka´ṡaɾ] (na norma non seseante /ka´ṡaɾ/ [ka´ṡaɾ]);
advírtase que neste sistema si é pertinente o trazo ‘predorsal’ /
‘apical’. A representación gráfica de /s/ é c ou z (segundo a
mesma regra cá representación de /T/) e a de /ṡ/ é sempre s (o
mesmo cá de /s/ no galego non seseante).

Na outra subnorma, en lugar de dous fonemas (predorsal /


apical ou alveolar / interdental), existe un único fonema /s/,
que se realiza ou sempre como apical ou sempre como
predorsal, oposto a /S/: /ka´saɾ/ [ka´ṡaɾ] ou [ka´saɾ], segundo as
zonas ( = /ka´saɾ/ vs /ka´Taɾ/ da outra norma seseante e a
/ka´saɾ/ vs /ka´Taɾ/ da non seseante). Desde o punto de vista
gráfico preséntase o problema de que nunhas palabras o
fonema ten unha representación e noutras outra: /ka´saɾ/ casar
ou cazar, /ko´seɾ/ coser ou cocer.

En zonas seseantes, sobre todo onde non existe /s/, nin /s/
realizado como [ṡ], dáse unha tendencia moi avanzada á
despalatalización de /S/; o resultado é [ṡ]: caixa [´kajṡa] en
lugar de [´kajSa].

No galego seseante, en posición implosiva deuse unha


neutralización e a realización máis frecuente do arquifonema é
[ṡ].

Nunha zona de dimensións moi reducidas na raia de Ourense con


Portugal, danse fonemas sonoros opostos ós correspondentes xordos:
fricativo apical xordo /ṡ/ (paso) fronte a fricativo apical sonoro /ż/
(coser); fricativo predorsal xordo /s/ (pazo) fronte a fricativo predorsal

40
sonoro /z/ (cocer); e fricativo prepalatal xordo /S/ (queixo –de comer-)
fronte a fricativo prepalatal sonoro /Z/ (queijo ‘barbarote’).

O signo ç úsase na trascrición dalgunas palabras estranxeiras e


lese como [ṡ]: Valença [balɛNṡa].
1.2.2.6 /m/, /n/, / J / e / N /.
Existen catro fonemas nasais no galego, todos eles sonoros: /m/
bilabial, /n/ alveolar, /J/ palatal e /N/ velar. En posición
explosiva realízanse, respectivamente, como [m], [n], [J] e [N];
os dous primeiros poden darse en sílaba inicial medial ou final,
pero os dous últimos non poden aparecer nunca en sílaba
inicial de palabra, é dicir, non existe ningunha palabra galega
que comece por [J] ou [N] [´maδa] 1 [´naδa], [´kama] / [´kana] /
[´kaJa], [anẽ´laɾ] / [aNẽ´laɾ], [´kuJa] / [´kuna] / [´kuNᾶ]. As súas
representacións gráficas son, respectivamente, m, n, ñ e nh:
mada, nada, cama, cana, caña, anelar, anhelar, cuña, *cuna,
cunha. Cómpre advertir de que, en contra dunha opinión moi
estendida,/N/ en posición intervocálica interior de palabra non
é implosivo senón explosivo; a segmentación silábica de
ningunha é nin-gu-nha, e por esta razón na escritura, en final
de liña, se parte deixando os dous elementos do dígrafo na
ringleira seguinte.

En posición inicial é posible o grupo /mn/, representado na


escritura como mn (mnemónico, mnemonizar, mnemotécnico),
que normalmente na pronunciación, mesmo coidada, perde o
seu primeiro elemento e realízase como [n]; trátase, como se
pode ver, de palabras moi cultas e de escasa circulación.

En posición implosiva os catro fonemas están neutralizados en


/N/. O arquifonema admite diversas realizacións segundo o
contexto, aínda que a máis frecuente é como velar:

41
 A realización como [m] dáse sempre ante consoante
oclusiva bilabial, xorda ou sonora: cambas [´kambaṡ],
campas [´kampaṡ], non bebe [´nõm´bɛBe], un peixe
[ũm´pejSe].

 Ante consoante oclusiva dental, xorda ou sonora, pode


realizarse dentalizado [ṇ]: conde [´koṇde], conte [´koṇte], un
dedo [ũṇ´deδo], un tampón [´ũṇtam´poN].

 Ante /f/ realízase como labiodental [µ]: enfermar


[ẽµfeɾ´maɾ], nun forno [´nũµ´foɾno].

 Ante /T/ como interdentalizado [ṉ]: encerellar [ẽṉTeɾe´λaɾ],


un cinto [ũṉ´Tiṇto].

 Ante consoante palatal pode realizarse palatalizado, [ṅ]:


mancha [´mãṅca], unllar [ũṅ´λaɾ], enxame [ẽṅ´Same].

 E, por último, realízase como [N] ante consoante velar


(encadear [ẽNkaδe´aɾ], engalar [ẽNga´laɾ]); ante /h/
(engordar [ẽN¶oɾ´δaɾ]); ante consoante alveolar (ensinar
[ẽNṡi´naɾ], enredar [ẽNre´δaɾ], enlagar [ẽNla´◊aɾ], ennobelar
[ẽNnoBe´laɾ]); ante nasal bilabial (inmerecido
[ĩNmeɾe´Tiδo]); en posición final de palabra, de regra cando
segue vogal (que non sexa o, a do artigo ou pronome
persoal átono) (con ansia [koN´ãNṡja]), en posición final
absoluta e nos mesmos contextos cós outros alófonos
(sempre é posible, e mesmo frecuente, cuncha [´kuNca],
encerar [ẽNTe´ɾaɾ], etc.). A restrición en canto á velaridade
cando seguen artigo ou pronome persoal acusativo débese a
que neses casos a consoante só aparentemente é final; a súa
pronunciación é sempre alveolar, e aínda que graficamente
se atribúe á palabra precedente, desde o punto de vista
morfolóxico parece máis correcto atribuírlla ó alomorfo do

42
artigo ou do pronome. A pronuncia corrente é comen
[´kOmẽN]), comen ás dúas [´kOmẽN´ås´δuaṡ], comen a feito
[´kOmẽN´a´fejto], pero comen o pan [´kOmẽno´paN], cómeno
[´kOmẽno]. Nesta posición implosiva forma grupo
tautosilábico con /s/: en sílaba interior ante consoante só
en palabras cultas ([ĩNṡtaw´ɾaɾ], [koNṡ´taṇTja]); en posición
final na formación do plural dos nomes rematados en /N/
([kur´mãNṡ], [´bɛNṡ], [ĩNṡtalaTj´oNṡ]).

Téñase en conta, ademais, o que se dixo máis arriba acerca da


posibilidade de pronunciar como [N] a primeira consoante dos
grupos -gn- e -gm-.

En posición implosiva represéntanse sempre por medio de n, de


non ser ante b e p en interior de palabra, pois nestes casos é de
regra m: cancelan, encerran, cantan, enfornar, un par, ambos,
compás. Nalgúns casos, por razóns etimolóxicas a secuencia
/Nn/ vén representada por mn: alumno, amnesia (fronte a
ennobelar, ennobrecer).
1.2.2.7 /l/ e /λ/. O yeísmo.
O fonema /l/, líquido alveolar sonoro, realízase como [l] en
posición explosiva e é posible tanto en sílaba inicial coma
interior ou final: lagoa [la´◊oa], calado [ka´láδo], portela
[pOr´tɛla]; en posición implosiva pode ter unha realización
condicionada polo fonema seguinte: dentalizado [ļ], seguido de
consoante dental (caldo [´kαļδo], alto [´αļto]); interdentalizado
[ļ], seguido de consoante interdental (alcipreste [aḻTi´pɾɛṡte]);
palatalizado [ĺ], seguido de consoante palatal (colcha [´kolca]);
velarizado [ł] seguido de consoante velar (calquera [kαł´kɛɾa]);
nos demais casos realízase como alveolar, se ben se percibe
unha tendencia á velarización cando se atopa en posición final
ou cando o segue unha consoante alveolar (animal [anĩ´mαl] -
[anĩ´mαł]). Na posición explosiva pode formar grupo
consonántico tras /b/, /g/ - /h/, /p/, /t/, /k/ e /f/
43
Represéntase sempre por medio da letra l.

O fonema /λ/, lateral palatal sonoro, ten unha distribución


defectiva, xa que só se atopa en posición explosiva interior;
salvo o pronome lle(s), non existe ningunha palabra galega que
comece por/λ/, nin tampouco ningunha que presente unha
sílaba trabada por esta consoante. Só admite como realización
[λ]: [ma´λaδo], [´kɛṅλa], [ri´λaɾ]. Represéntase graficamente por
medio do dígrafo ll: mallado, quenlla, rillar.

Agora ben, moitos falantes galegos, sobre todo os máis novos e


os máis próximos ás vilas e cidades, non contan xa no seu
sistema con este fonema, que cambiaron en /ǰ/, fricativo
mediopalatal sonoro, inexistente no sistema tradicional: mallo
[´maǰo] en lugar do tradicional [ma´λo], coller [ko´ǰeɾ] en lugar
de [koλeɾ], etc. Este fenómeno coñécese co nome de ‘yeísmo’ e
constitúe un paso na evolución do sistema fonolóxico que debe
ser aceptado por irreversible. Agora ben, isto non significa
aceptar para o galego estándar [ǰ] en lugar de [j] (alófono de
/i/), conforme á práctica dalgúns falantes: mallo [´maλo] ou
[´maǰo], pero maio só admite [´majo], non [´maǰo], valla (‘valer’)
/´baλa/ [´baλa] ou /´baǰa/ [´baǰa] fronte a vaia de (‘ir’) /´baia/
[´baja].

Naturalmente, o ‘yeísmo’ non se representa na escritura,


valendo o dígrafo ll para calquera das dúas posibilidades.
1.2.2.8 /r/ e /ɾ/.
O fonema /ɾ/, líquido vibrante simple alveolar sonoro, e o
fonema /r/, líquido vibrante múltiple alveolar sonoro, opóñense
unicamente en posición explosiva interior intervocálica,
realizándose, respectivamente, como [ɾ] e [r]: caro /´kaɾo/ vs
carro /´karo/, para /´paɾa/ vs parra /´para/, torar /to´ɾaɾ/ vs
torrar /to´raɾ/. Nas demais posicións neutralízanse en /R/, que
44
se realiza como [r] en posición explosiva inicial e interior tras
consoante (romper [rom´peɾ], roxo [´roSo], tenro [tɛN´ɾo]) e
como [ɾ] en posición implosiva e cando tras oclusiva ou /f/
constitúe o segundo elemento dun grupo consonántico (mar
[´maɾ], bicar [bi´kaɾ], dobre [´doBɾe], prata [´pɾata], compracer
[kompɾa´Teɾ] - [kompɾa´seɾ]).

Graficamente /r/ represéntase por medio de rr cando é


explosiva interior intervocálica; nos demais casos unha e outra
vibrante veñen transcritas por r: arredor, enredar raíña,
branco, merla, cimpronear. En caso de palabras compostas
non enlazadas por guión, ó tornarse intervocálico·[r] debe
marcarse coa grafía correspondente: rural, pero semirrural.
1.2.2.9 Cadro dos fonemas consonánticos .
Segundo o anteriormente exposto, o sistema consonántico
máis estendido no galego estándar pode plasmarse
co cadro seguinte:
bilabiais labio- linguo- linguo- linguo- palatais velares
dentais dentais interdent. alveolar.
s. x. s. x. s. x. s. x. s. x. s. x. s. x.
oclusivas b p d t g k
fricativas f T s S
africadas c
nasais m n J N
laterais l λ
ɾ
Sim.
vibrantes

r
líquidas

mult.

Téñase en conta moi especialmente que a existencia-de-seseo (coa


posibilidade de conlevar ademais a despalatalización de /S/) , gheada
ou yelsmo alteran en grande medida a composición do sistema.
Calquera destes tres fenómenos ten cabida no galego estándar.

45
1.3 A sílaba
Os fonemas agrúpanse en sílabas, que poden ser de diversos
tipos segundo a súa estrutura. Dentro da sílaba distinguese o
núcleo, indispensable, e as marxes silábicas que poden ser: a
explosiva, prenuclear, e a implosiva, postnuclear. Ó longo dos
apartados anteriores viuse que non tódolos fonemas poden
aparecer en calquera destas posicións; outros, aínda podendo
ser prenucleares ou posnucleares, teñen condicionada a súa
presenza á posición da sílaba dentro da palabra.

1.3.1 Estrutura da sílaba


A estrutura da sílaba segue en galego as seguintes regras:
1.3.1.1 O núcleo silábico
O núcleo silábico é sempre unha vogal, polo que se unha sílaba
está formada por un único fonema este ten que ser vocálico: a-
ma-ro, in-tú-e-o, a-pe-a-res, o-vo.
1.3.1.2 Posición prenuclear
En posición prenuclear poden aparecer:
1.3.1.2.1
Calquera das consoantes, coa única restrición que marca a
posición da sílaba dentro da palabra, xa que /ɾ/, /J/e /N/ non
ocupan nunca a posición inicial e /λ/ unicamente o fai nos
pronomes lle, lles (átonos e por tanto clíticos).
1.3.1.2.2
Unha consoante (calquera das anteriores) e unha
semiconsoante [j] ou [w], realizacións en posición non nuclear
de, respectivamente, /i/ e /u/; neste caso as dúas vogais
(prenuclear e nuclear) forman ditongo crecente. As
posibilidades de combinación para formar ditongos crecentes
existen practicamente todas, aínda que con distinta frecuencia e
rendemento: ia /ja/ e ua /wa/ danse tanto en posición tónica

46
coma en posición átona (cam-biar, cam-bia, Fran-cia, cuar-to,
lin-gua); ie [jɛ] , ue [wɛ] aparecen normalmente en posición
tónica e só o fan en átona en palabras derivadas daquelas que
os presentan como tónicos (am-bien-te, am-bien-tar, fre-cuen-
-te, fre-cuen-tar); io [jo] dáse en posición tónica ou átona final
(can-ción, cu-mio, an-da-cio); uo [wo] en posición átona final e
[wO] en posición tónica (min-guo, cuo-ta); iu e ui, ademais da
súa rareza como ditongos, presentan o problema de decidir cal
das dúas vogais é núcleo silábico.

Recórdese que nos ditongos ie e ue a vogal [ɛ] é a realización


máis habitual dun arquifonema resultado da neutralización dos
dous fonemas palatais de abertura media.

En galego existe unha resistencia á pronuncia dos ditongos


crecentes e unha tendencia a desfacelos realizándoos como
hiatos, é dicir, a vogal prenuclear de que se fala pasa a ser
nuclear da sílaba precedente (de cam-biar [kam-bj´aɾ] pásase a
cam-bi-ar [kam-bi´aɾ] e mesmo a [kam-be-´aɾ] . Os ditongos
crecentes que máis frecuentemente se manteñen son ie e ue; en
cambio, as secuencias iu e iu raramente se dan como ditongo,
sobre todo crecente e na posición tónica. Debe terse isto moi en
canta, pois con grande frecuencia a contigüídade i ou u con
outra vogal non permite agrupalas na mesma sílaba; nos verbos
da C1 mesmo hai dous modelos de conxugación segundo se dea
ou non ditongo (v. 1.2.1.1.4).
1.3.1.2.3
Se na posición prenuclear hai dúas consoantes, só se poden da-
las combinacións seguintes:

a) Oclusiva (/b/, /d/, /g/, /p/, /t/, /k/) ou fricativa labiodental


(/f/) máis /ɾ/: bra-són, ca-dra, a-gre, prazo, ca-tro, cra-
vo, fra-co.

47
b) En palabras cultas tamén se poden dar oclusiva (non /d/)
ou /f/ máis /l/: a-blu-ción, glo-bo, ex-plo-ración, a-tle-ta,
in-cli-nar, fla-me-ar.
Agora ben, debe terse en canta que estas secuencias non
sempre son tautosilábicas: os prefixos ad-, sub-, ab e ob-
normalmente non forman sílaba con r ou l seguintes, de aí
que esas palabras se ortografíen con guión entre o prefixo e
a base: ad-re-nal (ad-re-nal, non *a-dre-nal), sub-rogar,
ab-rogar, ob-rogar, etc.

c) Os grupos iniciais gn-, pt-, pn-, ps- dificilmente poden


considerarse como integrantes da mesma sílaba; deles, só o
derradeiro presenta posibilidades desde o punto de vista
fonético; téñase en conta que a tendencia é a omisión do
primeiro elemento, mesmo para os efectos gráficos (v.
2.2.1). Algo similar ocorre co primeiro elemento do grupo
/ks/ (grafía x), mais neste caso as súas consoantes
pertencen claramente a sílabas diferentes, de non ser en
posición inicial, onde se atopa na mesma situación ca ps-.
1.3.1.3 Posición posnuclear
En posición posnuclear poden aparecer:
1.3.1.3.1
Unha consoante. Nas palabras patrimoniais só se atopan nesta
posición as consoantes /r/, /l/, /s/, /n/ e /T/, a derradeira rara
fóra da sílaba final. Nas palabras cultas poden aparecer tamén
os seis fonemas oclusivos (/b/, /d/, /g/, /p/, /t/, /k/) e /f/, mais
debe terse en conta a estrañeza destas consoantes nesta
posición: a tendencia máis marcada é a non realizalas, de non
ser en rexistros moi formalizados e sen que a súa supresión
sexa tida por vulgar; outra solución máis minoritaria, e peor
considerada socialmente, é a de introducir unha vogal de apoio
entre as dúas consoantes, facendo que a primeira deixe de ser
implosiva (admirar convértese así en a-de-mi-rar).

48
Só cabe a posibilidade de que unha consoante sexa implosiva se
segue pausa ou outra consoante.
1.3.1.3.2
Unha vogal [j] ou.[w], realizacións de /i/ e /u/, que formen
ditongo decrecente coa vogal nuclear. Os ditongos decrecentes
son, a diferenza dos crecentes, moi estables en galego. Todos
eles poden aparecer en sílaba tónica ou en sílaba átona: ai
(caixa, embaixada); ei (queixa, queixada); oi (noite, aboiar);
au (pauto, autobús); eu (bateu); ou (ouro, coucillón). Deles, au
é o menos característico do galego e case non se dá en palabras
patrimoniais.

Nos ditongos dáse neutralización das vogais de abertura media


da serie anterior nun arquifonema /E/, que normalmente se
realiza como [e], de aí que /ei/ o faga comunmente como [ej];
con todo sempre é [ɛj] o derivado de /ai/ .en posición átona;
tamén /eu/ se realiza normalmente como [ew]. En calquera
caso, sexa cal sexa a pronuncia, non se dan pares opostos pola
distinta calidade desta vogal. As vogais de abertura media da
serie posterior neutralízanse en /O/, que se realiza
normalmente como [o], tanto no ditongo /oi/ [oj] coma en /ou/
[ow].

No caso dos ditongos iu, ui (partíu, pu ido, puideron) xorden os


mesmos problemas vistos en 1.3.1.2.2. a propósito dos ditongos
crecentes, aínda que a súa consistencia como ditongos é maior
que cando son decrecentes.
1.3.1.3.3
Unha vogal e unha consoante, aténdose sempre ó exposto nos
apartados anteriores.
1.3.1.3.4
Dúas consoantes, mais sendo a segunda obrigatoriamente /s/; a
primeira pode ser /N/, /ɾ/, /l/, /b/ ou /d/, en posición
49
preconsonántica interior de palabra (inspirar, superstición,
solsticio, abstemio, adscribir), /k/, en posición normalmente
interior anteconsonántica e raramente final (ortografía x /ks/:
experiencia, clímax), ou /p/ só en palabras illadas e en posición
final (fórceps, bíceps).

Téñase en conta que, aínda que os exemplos dados son todos de


palabras moi·cultas, pois noutras non se dan estes grupos,
excepcionalmente a formación do plural dos nomes rematados
en -n proporciona abundantes exemplos do grupo /Ns/: ruíns,
caixóns, sancristáns, bens, algúns.
1.3.1.3.5
Vogal, consoante e consoante (sempre aténdose ó sinalado nos
apartados anteriores): Tains.

1.3.2 O acento. Uso do til


No galego existen palabras tónicas (verbos, adverbios,
substantivos, adxectivos, pronomes – persoais tónicos,
indefinidos, demostrativos, posesivos, numerais, interrogativos
e exclamativos, relativos-) e palabras átonas (artigos, algúns
pronomes persoais, preposicións, conxuncións). Mais en
tódalas palabras que constan de máis dunha sílaba, unha delas
vén pronunciada con maior intensidade cás outras, polo que
recibe o nome de sílaba tónica.

A sílaba inicial é, como se dixo, a menos átona de tódalas


átonas. En palabras agudas ou graves con dúas ou máis sílabas
átonas antes da tónica, dáse ademais un acento secundario,
unha sílaba con maior intensidade cás outras átonas pero
menor cá da tónica, que pode coincidir ou non coa sílaba
inicial: mangallón [%mãNga´λoN], cumpridamente
[kum´priδaˌmẽṇte], vichelocrego [ˌbicelo´krɛ◊o] . O acento
secundario non se representa graficamente.

50
Son moitas as palabras que se opoñen polo acento, de aí a
necesidade de indicar sempre cal é a sílaba tónica: laido/laído,
sabia/sabía, saia/saía, lucido/lúcido. Entre estas cobran
especial importancia as parellas constituídas por formas do
antepretérito e do futuro dos verbos regualares
(cantaras/cantarás, cantara/cantará, cantaran/cantarán).

Segundo a posición da sílaba tónica nas palabras, estas


divídense en palabras agudas, graves e esdrúxulas. Nas
primeiras é tónica a sílaba final ([low´BaN]), nas segundas éo a
penúltima sílaba ([´biko]) e nas terceiras a antepenúltima
([´loṡtre◊o]). Cabe ademais a posibilidade de palabras
sobreesdrúxulas, con acento na sílaba sobreantepenúltima, ó
considerar como unidades os conxuntos formados por verbo
máis pronome átono e/ou segunda forma do artigo
([´koṇtaλelo], [fi´Sɛɾombolokoṇ´trato]).

As regras de acentuación gráfica permiten saber cal é a sílaba


tónica en todas e cada unha das palabras; o signo utilizado é un
til agudo(´) sobre a vogal núcleo silábico:

a) As palabras monosilábicas non se acentúan. Se non é con


función diacrítica (v. infra).

b) As palabras agudas acentúanse só se rematan en vogal, -n, -


s (ou -ns): irmá, aquí, fatón, fusís, corazóns. Mais se a
vogal é o núcleo dun ditongo decrecente non recibe o til:
animais, despois, cantei; tampouco o reciben as secuencias
iu, ui cando representan un ditongo: partiu, azuis.

c) As palabras graves acentúanse cando rematan en consoante


(que non sexa -n ou -s, pero si nos grupos cultos -ps e -x
/ks/), e tamén naqueles casos en que a sílaba átona final
poida con ter un ditongo decrecente; é dicir, acentúanse

51
graficamente todas aquelas que non se acentuarían se fosen
agudas: difícil, mártir, bíceps, tórax.

d) As palabras esdrúxulas sempre levan acento gráfico:


mágoa, péxego, cágado, próximo, cántiga.

e) Acentúanse ademais as vogais i e u en contacto con outra


vogal para sinalar que son núcleo silábico e que non forman
ditongo coa vogal anterior ou seguinte: dicía, súa,
constitúa, raíña, vaíña, moía, saía, muíño, miúdo, raíz,
saír, xuíz.

f) Os conxuntos formados por verbo e pronome átono e/ou


segunda forma do artigo determinado, que constitúen unha
unidade desde o punto de vista fonolóxico, para os efectos
de acentuación gráfica considéranse como novas palabras e
seguen a regra·xeral: cantaban pero cantábanllo, chegarán
pero chegaranlle, dirás pero diralo, pides pero píde-lo
número, pagarás pero pagara-lo que debes.

O mesmo ocorre cos adverbios en -mente e coas palabras


compostas: difícil pero dificilmente, Río pero Riocaldo,
porque as novas palabras portan a intensidade noutra
sílaba, e seguen a regra xeral.

g) Úsase tamén o til con función diacrítica para sinalar


graficamente diferenzas fonéticas entre palabras que, sen a
súa presenza, serían exactamente homógrafas; recórdese
que o galego ten sete fonemas vocálicos e soamente cinco
grafemas para representalos e que nos monosílabos non se
usa o til para marca-la intensidade vocálica. Para evita-la
confusión a que puidera levar isto, úsase o til sobre a vogal
aberta e/ou tónica das parellas seguintes:

52
á [å] (a, prep. + a, art.) a [a] (a, art.; pron.; prep.)
ás (a + as artigo) as (artigo; pron.)
cá (ca + a) ca (conx.)
có (ca + o) co (con + o)
cómpre (‘é mester’) compre (‘merque’)
dá (pres. e imp. de dar) da (de + a)
dás (pres. de dar) das (de + as)
dó (‘compaixón’) do (de + o)
é (pres. de ser) e (conx.)
fóra (adv.) fora (plusc. de ser, ir)
máis (adv., pron. indef.) mais (conx.)
nó (sust.) no (en + o)
nós (nosoutros; plur. de nos (pron. átono; en + os)
nó)
ó (a + o) o (artigo, pronome)
ós (a + os) os (artigo; pron.)
póla (‘rama’) pola (‘galiña’; por + a)
pór (‘poñer’) por (preposición)
sé (‘sede eclesiástica’) se (conx.; pron.)
só (‘nada’ ou ‘ninguén so (‘debaixo de’)
máis’)
vén (pres. de vir) ven (pres. de ver; imp. de
vir)
vés (pres. de vir) ves (pres. de ver)
vós (vosoutros) vos (pron. átono)

Naturalmente hai moitos máis casos en. que a escritura non


aclara de cal dos dous membros se trata (come tanto representa
a [´kOme] como a [´kome]), pero enténdese que os distintos
contextos en que aparecen aclaran a ambigüidade. Con todo, a
posibilidade do til diacrítico queda aberta a maiores dos casos
en que é de regra (dime que opinas ≠ dime qué opinas).

Estas formas manteñen o til mesmo cando entran en


combinación con pronomes ou artigos: dá, dámo.
53
1.3.3 A diérese
Úsase a diérese para indicar que unha vogal é núcleo silábico e
impedir que sexa interpretada:

a) Como un mero signo gráfico, como ocorre en gue /ge/ ou


/gɛ/, /he/ ou /hɛ/, gui /gi/ ou /hi/ fronte a güe /gue/, /guɛ/,
/hue/, /huɛ/, güi /gui/, /hui/: vinguen pero mingüen.

b) Como semiconsoante e polo tanto na linde silábica, non


como núcleo. Ese trazo opón as P4 e P5 do ICP ás do SPr
nos verbos co radical rematado en vogal: ICP moïamos
[moi´amoṡ] / moiamos [moj´amoṡ] SPr.
1.3.4 0 guión.
Úsase o guión:

a) Para a partición silábica dunha palabra en remate de


liña, tendo en conta que non se poden separa-los
membros da sílaba. Así, partirase abs-ten-ción, re-
dución, aí-gu-nha. man-char... É dicir, nos grupos
cultos, cada consoante debe manterse unida á sílaba a
que pertence; no caso dos dígrafos, os dous elementos
son inseparables.

b) Dentro da palabra úsase para ligar un prefixo e indicar


que a consoante final deste non forma sílaba coa
consoante que lle segue: super-rápido presenta unha
consoante r implosiva e outra explosiva; sub-reino
(sub-rei-no, non su-brei-no) etc.

c) Úsase tamén en certas palabras compostas para liga-los


dous segmentos, cando a composición aínda non está
perfectamente consolidada (as dúas palabras base

54
manteñen os seus acentos, os seus significados...):
socio-pedagóxico, franco-española, afro-cubano...

d) Úsase ademais para separa-la segunda forma do ártigo


tralas formas verbais e pronominais que se indican no
apartado correspondente (v. 5.1.1).

Nos casos previstos en b, c e d, cómpre repeti-lo guión ó


principio da liña seguinte, se a partición da liña debe facerse
nese lugar.

1.4 Signos e convencións gráficas


Ademais das letras, que representan os fonemas, e dos signos
xa vistos, existen outros que axudan a reflectir na escritura a
lingua oral na súa vertente prosódica. Agora ben, estes signos
son claramente insuficientes para plasmar por escrito a variada
gama da melodía da lingua oral.

A primeirá convencion grafica-á que cómpre facer referencia é


o espazo en branco, que revela a separación entre palabras
fonolóxicas: quero que lle me deas iso a teu pai consta de nove
palabras, déullelo en cambio, desde o punto de vista fonolóxico,
é unha única palabra. Téñase en conta que para marcar que
dous segmentos forman parte da mesma palabra deben unirse,
con ou sen guión, pois doutro xeito serían interpretados como
palabras independentes; así ocorre en final de liña, onde se usa
o guión para indicar que a palabra continúa na seguinte, ou nas
palabras derivadas por composición; para o uso do guión coa
segunda forma do artigo, (v. 5.1.1). O espazo en branco tense en
conta tamén para separar parágrafos, pois en definitiva isto é o
que diferenza o signo coñecido como ‘punto e á parte’ do ‘punto
e seguido’.

Os signos que se usan na escritura e que permiten aproxima-los


trazos prosódicos son os seguintes:
55
1.4.1 Puntos
O ‘punto e final’ marca o fin dun texto. Ese mesmo punto úsase
como ‘punto e á parte’ para separar parágrafos: a liña remata
no punto e a escritura recomeza na liña seguinte, con inicial
maiúscula e adentrada. Cada parágrafo constitúe unha unidade
de sentido, claramente diferenzada da seguinte, e o conxunto
deles permite comprende-la estruturación do texto.

Tralo ‘punto e seguido’, en cambio, a escritura continúa na


mesma liña, tamén con inicial maiúscula. A unidade de
información que precede ó signo e a que o segue non están
claramente diferenciadas coma no caso anterior; en realidade
constitúen subapartados dentro do mesmo parágrafo.

Menos diferenciadas o están aínda as separadas por ‘punto e


coma’. Tras este signo a escritura continúa na mesma liña, mais
con inicial minúscula.

Nótese que o único que diferenza entre si estes signos é o grao


de cohesión de significado entre as partes que os preceden e os
seguen. Naturalmente, no seu lugar na lingua oral prodúcese
unha pausa, o bastante pronunciada para marca-lo final dunha
unidade melódica de rango superior, coa curva de entoación
que corresponde ó final dun periodo; en ningún caso se pode
producir no interior dunha oración.
1.4.2 Coma
Dentro de cada unha desas unidades melódicas de rango
superior, que constitúen á súa vez unidades de información, os
grupos de entoación, que na lingua oral veñen marcados por
unhas determinadas inflexións da voz e por pausas entre si, na
lingua escrita sepáranse por comas. Os grupos de entoación
presentan dentro de si cohesión sintáctica e de significado; un
mesmo enunciado é susceptible de distintas divisións en

56
unidades melódicas menores, grupos de entoación, dependendo
do relevo que se lle queira dar ós diversos membros e, en
definitiva,da intencionalidade ó presenta-la información. Agora
ben, disto non debe deducirse que a división sexa arbitraria.

A presenza das comas resulta por veces indispensable, pois


pode ocorrer que a pausa que representan sexa o único trazo
que permite una interpretación correcta do enunciado. Así
ocorre, por exemplo, coas pausas entre substantivo e adxectivo,
pois en ningún caso se pode producir se o adxectivo, atributivo,
forma parte da mesma frase nominal; si, en cambio, se o
adxectivo é predicativo (con frecuencia en aposición) .ou se o
adxectivo non califica ó substantivo que o precede:

Os zapatos, rotos e poeirentos, mancábanlle os pes / Os zapatos rotos e


poeirentos mancábanlle os pes.
Parecía un neno, feliz con aquela carta / Parecía un neno feliz (,) con
aquela carta.
Só lle quedaba a zanfona, vella compañeira dun tempo / Só lle
quedaba a zanfona vella, compañeira dun tempo.

A entoación e as pausas, e por tanto as comas na escritura, son


tamén o único trazo que permite interpretar unha cláusula de
relativo como especificativa ou explicativa, esta necesariamente
entre pausas:

Entón o paisano que sabía do asunto tomou a palabra / Entón o


paisano, que sabía do asunto, tomou a palabra.

Aínda que na escritura non se marquen tódalas pausas que se


producen na lingua oral, si se sinalan obrigatoriamente todas
aquelas que sexan necesarias para a correcta lectura e
interpretación do enunciado; a maior ou menor abundancia no
seu emprego corresponde ó estilo individual do usuario.

57
1.4.3 Parénteses, guións e dous puntos
As expresións parentéticas, os incisos e os á parte, que na
lingua oral se producen entre pausas e cunha distinta
modulación da voz, na lingua escrita reprodúcense entre
parénteses ou entre guións:

Non só non ignora tal variedade, senón que a prevé (é dicir que conta
de antemán con ela), e non se limita a comprobala como feito empírico
(...).
(...) pero os seus significantes –salvo no que corresponde ó valor
‘verbo’- non teñen nada en común e (...)

As mesmas expresións poden ir tamén entre comas, pero as


parénteses e os guións permiten destacar con maior claridade
que se trata dun inciso, diferenzando esas pausas doutras que
poida haber.

Os ‘dous puntos’ serven para introducir un resumo, unha


conclusión ou a especificación das partes, como ampliación do
dito anteriormente, así como a exemplificación. Razóns de
claridade na exposición, sobre todo cando seguen
enumeracións de partes ou relación de exemplos, aconsellan os
‘dous puntos e seguido’ ou os ‘dous puntos e á parte’; ós
primeiros segue a escritura con inicial minúscula e tralos
segundos, como sempre que se vai á liña seguinte, inicial
maiúscula:

Por iso, nun sentido, o nivel individual sobrepasa o histórico, posto


que un mesmo falante pode falar máis dunha lingua, e, noutro sentido,
é máis limitado có histórico, porque ningún falante realiza totalmente
unha lingua: ningún español coñece todo o español, ningún inglés todo
o inglés, e asi sucesivamente.

Os meses do ano son doce: xaneiro, febreiro , marzo, abril, maio, xuño,
xullo, agosto, setembro, outubro, novembro e decembro.

58
1.4.4 Signos de interrogación, de admiración e puntos
suspensivos
Para a indicación da forma que toma a curva melódica cóntase,
ademais, cos signos que interrogación e os de admiración, que
situados ó principio2 e ó final do enunciado, indican a
modalidade de entoación con que debe ser lido; os de
admiración valen tamén para a exclamación. Os puntos
suspensivos indican que a liña de entoación queda en suspenso,
porque o enunciado está aberto, sen concluír:

Mais, ¿quen seria tan ousado para afirmar tal cousa?


¡Moito che me deu que pensar!
Alí non había cousa con cousa, todo andaba estrado polo chan: libros,
discos, roupa, apuntes ...

Estes poden combinarse entre si, pois pode se-lo final da


interrogación ou da admiración o que quede en suspenso, así
como poden darse enunciados interrogativoadmirativos:

¿Insinúas acaso que... ?


¡Había unha delas... !
¡Seica pensas que te vas rir de min?
¡¿Seica pensas que te vas rir de min?!

É frecuente a repetición do signo final de admiración –ou


exclamación- para indicar que a curva melódica correspondente
é moi marcada.

Agora ben, estes signos nada nos din acerca das distintas
modalidades de entoación interrogativa, admirativa,
exclamativa, etc.

2Na normativa actual (2012) é só obrigatorio ao final, reservando o signo inicial


para evitarmos ambigüídades en preguntas moi longas e marcarmos o inicio da
entoación interrogativa.
59
1.4.5 Outros signos
Úsanse as ‘comiñas’, simples (‘) ou dobres (‘), para enmarcar
unha unidade, formada por unha ou máis palabras, que deste
xeito se destaca do contexto e reforza a súa cohesión interna
fronte ó resto; por iso se usan para encerrar termos ós que se fai
referencia, títulos de obras, citas textuais...

Para indica-lo soletreo, a demora con que unha palabra foi


pronunciada, sílaba a sílaba, úsase o guión: Si señora, unha li-
cu-a-do-ra, que ben sei que se chama así. As dúbidas,
interrupcións, etc., márcanse con puntos suspensivos: Home,
non me acorda agora. Vi... Viqueira, ou Vi... cei... ra..., algo así
se chamaba.

60
2 O substantivo
2.1 Concepto
Os substantivos son palabras que denotan entidades, sexan
estas seres vivos; causas inanimadas ou conceptos abstractos.
Teñen marcas de xénero e número de seu e non condicionadas
polas necesidades de concordancia dentro do enunciado. A súa
función básica é a de seren núcleo da frase nominal.

2.1.1 Clasificación semántica dos substantivos


Segundo un criterio de clasificación semántica, os substantivos
divídense en concretos e abstractos. Os primeiros denotan
entidades concretas, obxectos independentes perceptibles polos
sentidos (can, pedra, cociña, pelouro, parede, reloxio, etc.); os
segundos denotan entidades abstractas, obxectos dependentes,
non perceptibles polos sentidos (tales como nocións, procesos,
estados, accións ou calidades), que só teñen existencia real, é
dicir, son independentes, en tanto que nós os pensamos
(novidade, carreira, estrañeza, habilitación, fermosura, etc.).
Debe terse en conta que non sempre é doada a clasificación nun
ou noutro grupo. Dentro dos substantivos concretos existe un
grupo de substantivos propios fronte a tódolos demais
substantivos (concretos ou abstractos), que son comúns. Os
substantivos comúns clasifican a realidade, implicando o maior
número posible de trazos que caractericen a entidade denotada
fronte ás restantes (home, palleiro, riqueza, mancomunidade,
etc.); os substantivos propios sinalan un individuo non como
membro dunha clase, senón dando unha denominación de seu
sen implicar ningún trazo que o defina dun xeito
individualizado (Mourente, Breixo, Rañolas). A distinción
entre substantivos comúns e propios, baseada nunha maneira
distinta de significar, ten maior interese se se ten en conta o
distinto comportamento duns e outros (posibilidade de admitir
61
certos determinantes, plural, etc.). Con todo, hai que ter en
conta a frecuencia con que un substantivo común pode dar
lugar a outro substantivo homófono propio (p. ex. Outeiro
propio a carón de outeiro común) ou un propio dar lugar a un
común (ex. un Aristóteles, un Xan).

E dentro dos comúns cómpre distinguir entre os chamados


continuos ou de materia, que denotan obxectos·non
susceptibles de individualización, isto é non contables aínda
que si medibles (madeira, centeo, auga, etc.), e substantivos
discontinuos ou xenéricos, que denotan obxectos
individualizables e polo tanto susceptibles de ser contados
(cana, billa, casa, miñoca, lámpada, etc.). E nos derradeiros
adóitase distinguir entre substantivos individuais, que no
singular designan unha clase de individuos, cada un deles non
integrado por un conxunto de elementos iguais (cabuxa, prato,
porta, teléfono, etc.), e substantivos colectivos, que en singular
designan un obxecto integrado por un conxunto de elementos
iguais (rabaño, fato, niñada, grea, etc.). Cómpre ter en conta a
posibilidade que algúns substantivos teñen de designar en
singular un individuo ou un conxunto, numeroso pero
indeterminado, de individuos: a folla (‘unha folla’ ou ‘o
conxunto das follas, a follaxe’), a area (‘un gran de area’ ou ‘o
conxunto deses grans’, ademais de designa-la materia), a
herba, etc.

Eses e outros trazos semánticos (animado / non animado,


humano / non humano, etc.), poden dar lugar a novas
clasificacións semánticas, de interese desde o punto de vista
sintáctico, xa que condicionan e restrinxen as posibilidades de
aparición do substantivo en determinadas distribucións, con
funcións que en principio lle corresponden. A frase nominal, da
que é núcleo o substantivo, pode funcionar como suxeito, pero
un verbo como rir ou cantar só admite como suxeito
substantivos que presenten uns determinados trazos
62
semánticos, p. ex. ( + animado), de non ser que se entre na
linguaxe figurada (Toda a natureza me ría; A auga que deita
esa fonte canta na pedra). Tampouco fariña, viño ou cabuxa
poden ser obxectos directos de rachar ou de ler, nin un
adxectivo como caritativo pode calificar un substantivo co trazo
(- humano), *prados caritativos.

2.2 As categorías de xénero e número


2.2.1 O xénero
2.2.1.1 Función clasificadora
A categoria de xénero ten unha función clasificadora xa que
permite, sobre a base dos morfemas, agrupa-los substantivos en
clases mórficas, ó tempo que a oposición masculino / feminino
serve para distinguir seres por certas particularidades
semánticas (sexo, tamaño, feitura... ). Debe terse en conta a ese
respecto que o xénero real, sempre motivado, e o xénero
gramatical, inmotivado, non teñen por que ser coincidentes, e
que moitos substantivos non presentan oposición de xénero,
non existindo o correspondente masculino ou feminino
opoñible.

O xénero é inherente ós substantivos, é dicir, non está


condicionado polas necesidades de concordancia dentro do
enunciado, e vén indicado polos morfemas correspondentes.
Atendendo a este trazo, podemos clasifica-los substantivos da
maneira seguinte:

a) Substantivos masculinos ou femininos que non presentan


oposición de xénero (o mar, a auga).

b) Substantivos que presentan sincretismo formal entre o


masculino e o feminino (o camarada / a camarada).

63
c) Substantivos que forman parellas opostas polo trazo de
xénero: substantivo masculino / substantivo feminino
(horto / horta, fento / fenta, avó / avoa). Estes poden á súa
vez subclasificarse atendendo a:
 Os dous substantivos teñen a mesma base léxica e
relaciónanse morfoloxicamente por medio do morfema
flexivo de xénero: oso / osa.
 Os dous substantivos teñen a mesma base léxica e
relaciónanse por medio dun morfema derivativo (ó que
pode engadirse ou non o flexivo): heroe / heroína.
 Os dous substantivos non gardan ningunha semellanza
nos respectivos significantes: home / muller.
2.2.1.2 Función distintiva
O xénero pode ter ademais unha función distintiva, pois
nalgúns casos a oposición entre substantivos homónimos está
baseada neste trazo: o cal / a cal, o corte / a corte, o cabeza / a
cabeza, o capital / a capital, o trompeta / a trompeta.
2.2.1.3 Significación do morfema de xénero
Desde o punto de vista semántico pódese dicir que o masculino
é o termo non marcado e que a forma feminina é a que engade
unha especificación sobre o designado pola forma masculina.
Isto explica que sexa a forma masculina a que se utiliza como
termo xenérico para designar unha especie (integrada por
individuos machos e femias que teñen a correspondente
designación por medio dun substantivo): o substantivo leoa só
podemos definilo como designador da femia da especie de
animais designada por león, substantivo que tamén serve para
designa-lo macho da mencionada especie. Con todo hai casos
en que ocorre o contrario: leira é o non marcado con respecto a
leiro; raposa pode usarse como xenérico·, aínda que cabe a
posibilidade de raposo para o masculino, etc.

A oposición masculino / feminino pode traducirse en:

64
2.2.1.3.1 Macho/femia
Normalmente asóciase a idea de xénero coa de sexo, e a este
respecto é significativo o feito de que se fale de xénero
‘masculino’ e de xénero ‘feminino’.

Mais cómpre ter en conta, en primeiro lugar, que os


substantivos susceptibles de oposición xenérica non só
designan seres sexuados, senón tamén seres asexuados (cousas,
materias... ); e que mesmo nos que se refiren a seres sexuados
non hai coherencia: vítima ou criatura tanto designan seres
machos como femias; testemuña, substantivo feminino,
designa tanto ó home coma a muller que dan testemuño,
substantivo masculino; e entre os animais non é dificil atopar
exemplos en que o macho e a femia son designados por un
mesmo substantivo sen variación xenérica: xirafa, formiga,
londra, pega, pescada 3

Debe terse en conta, ademais, que a diferenza de sexo vén


expresada con certa frecuencia por medio de recursos
lingüísticos distintos do morfema-flexivo de xénero, xa que a
lingua dispón de pares, relacionados ou non na base léxica, dos
que o substantivo masculino designa o individuo macho dunha
especie e o substantivo feminino a femia correspondente.
Ademais daqueles casos en que o termo feminino se forma
mediante un morfema derivativo sobre a mesma base léxica có
masculino (v. 2.2.2.), existen outros en que os dous termos da
oposición non gardan ningunha semellanza nos respectivos

3 En moitos casos, ainda que a lingua presente formas diferentes para


masculino e para feminino, a linguaxe corrente usa unha soa para designa-los
dous sexos, prescindindo da diferenza obxectiva, de non ser que esta se queira
facer notar especialmente (lobo, elefante... ). A tendencia é a usar nestes casos a
forma non marcada, isto é, a masculina; pero tamén hai casos do contrario: dise
raposo ou raposa segundo o uso do lugar, pero non necesariamente porque se
atenda á diferenza de sexo.

65
significantes: home / muller, carneiro / ovella, cabalo / besta
ou égoa, castrón, godallo ou bode / cabra ou cabuxa, can /
cadela ou cuza, boi e touro / vaca, pai / nai, padre / madre,
compadre / comadre, padriño / madriña, padrasto /
madrasta, xenro / nora, etc.

A forma feminina de certos substantivos (cargos, oficios, etc.)


pode non indica-lo individuo femia desa clase, senón a muller
compañeira do individuo macho desa clase: a alcaldesa pode
interpretarse como ‘a muller que exerce de alcalde’ ou como ‘a
muller do alcalde’. En xeral, os substantivos que designan
profesións ou oficios que viñan ou veñen sendo etiquetados
socialmente como ‘de homes’, na forma feminina adquiren con
frecuencia un matiz pexorativo: a médica, a xefa; isto afecta ós
dous significados que pode te-la forma, aínda que se sinta máis
acusadamente cando designa ‘a consorte de’ , e hai unha
gradación que depende da relación real da muller con esa
profesión así coma das connotacións: a xenerala é claramente
pexorativo fronte a, por exemplo, a alcaldesa ou a presidenta.
2.2.1.3.2 Individual/colectivo
Existe unha serie de substantivos que presentan unha forma
masculina e outra feminina sen que a oposición sexa de sexo
(designan seres non sexuados), senón de individual / colectivo.
Non se trata dun procedemento que teña vixencia na
actualidade senón de restos condicionados pola súa forma
latina (a forma hoxe masculina provén do acusativo singular
dun substantivo neutro; a forma feminina provén da
correspondente plural e, remata en -a). Son pares como leño /
leña, ramo / rama, ovo / ova, gran / gra, madeiro / madeira.
2.2.1.3.3 Diferenzas formais
Moitos substantivos presentan unha forma masculina e outra
feminina para designar obxectos diferenzados entre si, sobre
todo polo tamaño; deles, normalmente, a forma feminina
designa o meirande. Á nota de tamaño poden ir engadidas
66
outras conexas, consecuencia ou causa deste, como delicadeza
na feitura, resistencia, aptitude para certos usos, etc., e mesmo
ser estas as máis sobresalientes:

Os exemplos son moi numerosos: vasoiro / vasoira, bolo /


bola, carballo / carballa, cesto / cesta, chourizo / chouriza,
cinseiro / cinseira, cancelo / cancela, cinzarro / cinzarra,
codela / codelo, cubo / cuba, cuño / cuña, espicho / espicha,
fento / fenta, fuso / fusa, os lentes / as lentes, leiro / leira,
mazo / maza, palleiro / palleira, lago / laga, penedo / peneda,
pozo / poza, pío / pía, pipa / pipo, rodo / roda, sacho / sacha,
xugo / xuga, gadaño / gadaña, etc. Debe terse moi en conta
que a característica de tamaño, aínda que moi destacada, non é
a única nota dada; así pois non se pode afirmar, por exemplo,
que unha «carballa» sexa unicamente un «carballo» grande,
senón unha especie da mesma familia que se caracteriza entre
outros trazos por alcanzar maior tamaño.

Cando a base é un substantivo feminino, a forma masculina


pode engadir á idea de «máis pequeno» un matiz pexorativo:
un «leiro» é unha «leira pequena», pero ademais pode ser
«unha leira pequena que non vale para nada» ; así os
farangullos son algo moito máis insignificante (non por iso
máis pequenos) cás farangullas. En xeral, cando dun par un
membro é pouco frecuente, o seu uso pode levar engadidos
matices afectivos (pexorativos ou meliorativos): couso, moito
máis desdebuxado ca cousa, ten un claro matiz pexorativo; lerio
ou cabano son pexorativos, ou mesmo despectivos, con
respecto a leria e cabana.
2.2.1.3.4 Xénero inmotivado
Naqueles casos en que se suspende a oposición de xénero, a
adscrición ó masculino ou ó feminino non está motivada
semanticamente. Con todo pódense enunciar algunhas regras
de tipo práctico:

67
a) Os nomes das froitas son femininos en galego na maior
parte dos casos. Cando este nome é de xénero feminino
tamén o é o da árbore froiteira (mazá – maceira, pera –
pereira, cereixa – cerdeira, ameixa – ameixeira, etc. coa
excepción de castaña – castiñeiro); se o nome da froita é
masculino, tamén o é o da árbore correspondente (péxego
– pexegueiro, limón – limoeiro, fatón – fatoeiro, etc., coa
única excepción de figo – figueira. Pola contra.
practicamente tódalas árbores non froiteiras son do xénero
masculino (caxigo, loureiro, piñeiro, bido –ou abidueira-,
carballo, amieiro, bieiteiro, choupo, etc.).

b) Os substantivos que designan as letras do alfabeto son


masculinos (o ese, o a, o gue, etc.).

c) Son masculinos os nomes dos números: o cinco, o cero, o


dez.

d) Os nomes dos ríos, montes, cabos, océanos, mares, puntos


cardinais son masculinos: o Lérez, o Atlántico, o
Mediterráneo, o Courel, o Leste.
2.2.1.4 Morfofoxía
2.2.1.4.1
Substantivos masculinos ou femininos que non presentan
oposición de xénero: o mar a auga.

Aínda que nestes substantivos o xénero non estea ligado


inequivocamente a unhas determinadas marcas, en moitos
casos pódese aproximar tendo en conta as terminacións:

a) Asóciase masculino coa terminación -o e feminino coa


terminación -a: o aparello, o estómago, o ruído, o muíño, a
caluga, a cámara, a lámpada, a pantasma, a cadeira. Con
todo hai excepcións nos dous sentidos: a radio, a foto, a
68
moto (por redución de «radiofonía», «fotografía» e
«motocicleta»), a líbido, o día, o mapa, o clima, o cometa,
o problema, etc.

b) Os que rematan en -e ofrecen máis problemas para seren


atribuidos a un ou outro xénero. Son femininos os que
rematan en -axe: a homenaxe, a romaxe, a maraxe,'a
aldraxe, a chantaxe, a porcentaxe... , coa excepción de o
traxe, o paxe (‘tipo de cesto’ ou ‘criado’), o garaxe e o/a
personaxe; tamén os que rematan en -se e -ite: a crise, a
análise, a base, a fase, a parálise, a hepatite, a peritonite...
e os que rematan en -ade: a lealdade, a bondade, a
liberdade, a facultade, a verdade. Son masculinos os que
rematan en -ote: o dote, o magote, o amorote, o lote... ;
tamén os rematados en -ume: o fume, o lume, os ciúmes, o
cardume, o costume, o estrume, o cume, o acedume, o
cerume, os legumes, o gume, o volume, o vagalume, o
chorume, o betume, o queixume... (pero a pesadume, a
podredume, a servidume...); e en xeral os rematados en -
me: o abdome, o ditame, o exame, o ligame, o nume, o
nome, o arame, o réxime, o vexame, o verme... Outros
casos son inclasificables: o aceite, a árbore, a canle, a
carne, o couce, o dente, a fame, a febre, o leite, a nube, a
orde, o peixe, a ponte, a sebe, a sede, o ubre.

c) Son femininos os que rematan en á: a ra, a la,a mañá, a


mazá, a pa... ; mais tamén neste caso hai excepcións: o
sofá. Son masculinos os que rematan en -au (o pau) e en -
oi (o boi, o coi, o bocoi) e normalmente femininos os que
rematan en -ei (a lei, a grei).

d) Nos rematados en consoante apenas hai relación entre a


terminación e o xénero. Con todo, pódese dicir que os
rematados en -l son normalmente masculinos: o pardal, o
funil, o fol, o ollomol, o túnel, o fel, o mel, o sinal, o
69
mineral, o cal, o sal... , pero a cal ‘canle’, a catedral, a
moral. Os rematados en -z, en cambio, son con máis
frecuencia femininos: a paz, a vez, a foz, a voz, a deixadez,
a cicatriz, a cruz, a luz, pero tamén o cartaz, o alférez, o
nariz, o chafariz, o arroz, o capuz. Os rematados en -s son
normalmente masculinos: o luns, o gas, o oasis, o país,
pero a bilis, a cutis. Os rematados en -r vacilan pero dentro
deles os que o fan en -or adoitan ser femininos: o mar, o
amor, o elixir, o pracer pero a cor ou a calor, a cor ou a
color, a dor ou a dolor, a suor, a flor. Os rematados en -n
son normalmente masculinos: o dolmen, o cardén, o saín, o
almacén...; deles, os rematados en -ción son femininos: a
oración, a dotación, a aprobación, a aproximación.
2.2.1.4.2
Substantivos que presentan sincretismo formal entre masculino
e feminino. Trátase dun grupo non moi extenso de
substantivos, que ademais non son usados con moita
frecuencia. O seu xénero debe vir especificado polos
determinantes: o atleta / a atleta, o herexe / a herexe, un
guaraní / unha guaraní, o suicida / a suicida, o artífice / a
artífice, o mártir / a mártir, o camarada / a camarada, etc.
2.2.1.4.3
Nun terceiro grupo inclúense aqueles casos en que o
substantivo de xénero masculino e o de xénero feminino están
relacionados morfoloxicamente e se opoñen entre si: o
masculino non presenta marcas de xénero e é normalmente o
termo non marcado da oposición; o feminimo presenta o
morfema flexivo de xénero e é o termo marcado. A formación
do feminino segue as regras seguintes:

a) Substantivos que no masculino singular rematan en -o e en


-e, perden a vogal final e engaden -a: o fillo / a filla, o
cadelo / a cadela, o tío / a tía, o sacho / a sacha, o parente
/ a parenta, o infante / a infanta. Nótese que os
70
substantivos rematados en -ao, polo xeral xentilicios, pola
crase dos dous -aa, fan o feminino en -á: lancarao /
lancará, caldelao / caldelá. Algúns destes substantivos
presentan en grande parte do dominio galego, o afectado
polo fenómeno da metafonia (v. 1.2.1.2), unha marca
redundante de xénero: vogal media fechada no masculino e
vogal media aberta no feminino: sogro [´so◊ro] / sogra
[´sO◊ra], cancelo [kaṉ´Telo]/ cancela [kaṇ´Tɛla], mantelos
[mãṇ´teloṡ] / mantelos [mãṇ´tɛlaṡ].

b) Os substantivos que rematan en vogal tónica engaden -a


sen altera-la base: o avó / a avoa. Exceptúase xudeu /
xudía.

c) Os substantivos que rematan en -s, -z, -l ou -r (é dicir, en


consoante distinta de -n) engaden tamén -a: deus / deusa,
francés / francesa, rapaz / rapaza, español / española,
xeneral / xenerala, doutor / doutora, rexedor / rexedora.

d) Os rematados en -n non todos se comportan igual: se o final


do masculino é -ín o feminino fórmase engadindo un -a sen
altera-la base (pescantín / pescantina, bailarín /
bailarina); a mesma solución poden admitila tódolos
rematados en -ón (ladrón / ladrona, patrón / patrona,
león / leona) e algúns dos rematados en –án4 (alemán /
alemana, capitán / capitana, catalán / catalana,
charlatán / charlatana, folgazán / folgazana, gardián /
gardiana, muradán / muradana, musulmán /
musulmana, rufián / rufiana, sultán / sultana; son moi
frecuentes os casos de substantivos do campo psíquico-
intelectual, como loubán / loubana, preguizán /

4Conforme á edición de 2013 das Normas ortográficas e Morfolóxicas do


galego, á que se adoptou nesta versión da gramática, o modelo que seguen
como marca de xénero tódalas palabras acabadas en –an é -á e deste xeito
alemán / alemá, fisterrán / fisterrá, etc.
71
preguizana, etc.). Tódolos rematados en -ón admiten
ademais un feminino en -oa, con perda do -n ó engadi-lo -a
(ladrón / ladroa5, león / leoa); esta é a solución adoptada
polos restantes substantivos rematados en -án, con crase
dos dous aa en -á: aldeán / aldeá, ancián / anciá, artesán
/ artesá, castelán / castelá, cidadán / cidadá, ermitán /
ermitá, irmán / irmá, tecelán / tecelá.
2.2.1.4.4
Nun cuarto grupo inclúense aqueles casos en que o feminino se
forma por medio dun morfema derivativo sobre a mesma base
léxica có masculino correspondente: galo / galiña, profeta /
profetisa, sacerdote / sacerdotisa, poeta / poetisa, abade /
abadesa, conde / condesa, barón / baronesa, duque / duquesa,
príncipe / princesa, zar / zarina, heroe / heroína, rei/raíña,
emperador / emperatriz, actor / actriz. Trátase de casos
fixados no devir histórico da lingua e non dun recurso
produtivo para a formación de pares léxicos opostos polo
xénero; esa función cúmprena os morfemas flexivos de xénero
vistos no apartado anterior.
2.2.2 0 número
2.2.2.1 Significación do morfema de número
A categoría de número marca a oposición entre o termo non
marcado, o singular, que designa unha especie ou un individuo
da especie, e o termo marcado, plural, que designa máis dun
individuo da especie. A este respecto cómpre facer notar que no
caso dos colectivos cada un dos individuos, unidade de rango
superior, é susceptible de descompoñerse nos distintos
individuos que á súa vez o integran e que teñen denominación
concreta por medio doutro substantivo; é dicir, nada se opón a
que se siga considerando albariza como singular (cada un dos

5 Tamén é posible o feminino ladra.


72
membros que integran unha albariza denomínase colmea ou
trobo), fronte a albarizas con morfema de plural.

As formas do masculino plural poden designar, ademais de


varios individuos machos dunha especie, un conxunto de
individuos macho(s) e femia(s) desa especie: gatos tanto pode
designar ‘gato’ + ‘gato’ coma ‘gato’ + ‘gata’, etc. Cos nomes de
parentesco é moi frecuente: os pais (o pai e a nai), os avós (o
avó e a avoa), os fillos (o(s) fillo(s) e a(s) filla(s)), os padriños (o
padriño e a madriña), etc. Naturalmente sempre cabe a
posibilidade de manter separados os dous grupos: os gatos e as
gatas, o meu curmán e a milla curmá.

Algúns substantivos unicamente se usan en plural, remitindo


con esta forma a un concepto lingüisticamente
indescompoñible: os lentes (distinto que a lente/as lentes), os
cartos, os ladrais, os víveres, as cóxegas, as cirolas, as
alvísaras, as andas, os anais, as tebras; as entrañas, as
exequias, as nupcias, as feces, os parabéns, as témporas, as
vituallas, os matíns. Pode darse o caso de que a forma singular
dun substantivo quede inmobilizada, cun significado
completamente distinto á forma plural, tamén inmobilizada, p.
ex., o miolo / os miolos:

A min sábeme máis a codia do pan, a Charo préstalle o miolo.


Unha idea andaba seguido a bulirlle nos miolos: a liberación da súa
patria.

Ademais da oposición entre singular (un individuo) e plural


(máis dun individuo), o morfema de número pode ter outras
aplicacións semánticas, por razóns de énfase ou afectivas.
Nótese a enfatización da amplitude ou da intensidade de as
augas, os aires, os fríos, os tempos, etc. Trátase de substantivos
continuos ou de materia que, como xa se dixo, denotan
obxectos non susceptibles de individualización, polo que resulta

73
imposible pensar nunha oposición singular / plural nos termos
de un / máis dun, como se definiu máis arriba. Efectivamente,
ferros non supón varios individuos ferro, senón a división ou
compartimentación en cantidades diversas do todo designado
polo singular; trigos só é posible para designar diversas
calidades de trigo; madeiras distintas pezas ou calidades de
madeira, etc.

Nalgúns casos a forma de plural pode ter un significado máis


especializado, non facilmente deducible polo singular: as augas
pode referirse a ‘auga medicinal’ (vai toma-las augas ó
Carballiño), as fontes toma o significado de ‘as orixes’ (as
fontes do Miño, as fontes literarias), os aires o de ‘clima’,
‘ambiente’ ou ‘maneira’ (Séntanlle ben os aires do mar; Élle
mellor cambiar de aires; Gasta aires de marqués), etc.

Os nomes propios só admiten plural cando pasan a usarse á


maneira de adxectivos, ben para referirse a toda unha familia
(os Andrades), ben usados metonimicamente (Seica ten tres
Laxeiros) ou ben como calificativos, atribuíndolle a un
individuo as calidades que se recoñecen á persoa portadora do
nome propio (Estamos un pouco faltos de Castelaos e de
Bóvedas).
2.2.2.2 Morfoloxía
O número vén indicado a través dun morfema flexivo que se
engade sobre a forma de singular para obte-la de plural, de
acordo coas regras seguintes:

a) Os substantivos que rematan en vogal forman o plural


engadindo /s/: silva / silvas, compadre / compadres,
paquistán / paquistanís, zulú / zulús, rei / reis, boi / bois.
Advírtase que non se fai ningunha diferenza entre vogal
final aguda ou átona, nin entre vogal simple ou ditongo.

74
b) Os substantivos que rematan en -n tamén forman o plural
engadindo o alomorfo /s/: can / cans, ben / bens,
serranchín / serranchíns, fatón / fatóns, atún / atúns.

c) Os substantivos que rematan en -l non se comportan todos


do mesmo xeito:
a) Os monosílabos e polisílabos non agudos engaden /es/:
cal / cales, mel / meles, ril / riles, rol / roles, tul / tules,
caníbal / caníbales, túnel / túneles, cónsul / cónsules.
Compórtanse do mesmo xeito as palabras compostas
rematadas nun destes monosílabos: ollomollo /
lomoles, cartafol / cartafoles, chuchamel /
chuchameles, control / controles. O plural de aval é
avales.
b) As palabras polisílabas agudas forman o plural
engadindo o alomorfo /is/ e modificando a base, que
perde a consoante final, /l/: pardal / pardais, papel /
papeis, español / españois, funil / funís, ardil / ardís,
azul / azuis. Nótese que nos rematados en /il/ se
produce a crase da vogal da base e a do morfema de
número, polo que a forma de plural só presenta un /i/.
O plural de real é reás.

d) Os substantivos que rematan en consoante distinta de -n ou


-l forman o plural engadindo /es/: mar / mares, compás /
compases, vez / veces, álbum / álbumes. Algúns
substantivos rematados en -s presentan sincretismo entre
singular e plural, polo que o número só pode vir indicado
polos determinantes: o luns/os luns, a cutis/as cutis, o
oasis/os oasis.

2.3 Función
A función básica do substantivo é a de ser núcleo da frase
nominal, e como tal pode aparecer calquera que sexa a función
da frase no enunciado:
75
a) Suxeito: O paxaro cantaba. Advírtase que toda palabra ou
grupo de palabras que poida desempeña-la función de
suxeito queda ‘substantivada’. Constrúese sempre sen
preposición: Os nosos veciños son moi amables; Xaquín e
Esteviño non saben nada. Tense atribuído esta función a
frases con dous ou máis substantivos coordenados por e e
precedidos por entre, cando en realidade se trata de
complementos que indican que persoas coparticipan ou
colaboran na acción do verbo: (Nós) fixémolo entre eu e un
amigo. Tras entre escúsase a coordenación cando rexe un
pronome plural (entre todos, entre os dous etc.

b) Atributo. Esta función corresponde normalmente a


adxectivos, mais cabe a posibilidade de atribuir a un suxeito
os trazos inherentes ó significado dun substantivo, que
deste·xeito se comporta coma se fose un adxectivo: Iso é
mentira; Alberte quere ser avogado. Constrúese sempre
sen preposición.

c) Complemento do verbo. Advírtase que, coma no caso do


suxeito, toda palabra ou grupo de palabras que desempeñe
esta función queda substantivada. O complemento directo
constrúese normalmente sen preposición (v. 16.1.7), o
complemento indirecto esixe a e o circunstancial admite
todas, dependendo do tipo de que se trate. Con frecuencia
un substantivo forma parte dunha locución adverbial: a fío,
ás moreas, ó xeito,...

d) Complemento dun substantivo. Pode usarse sen


preposición para adxectivar outro substantivo, e neste caso
fálase de aposición. Nuns casos trátase de poñer de relevo
unha característica inherente ó obxecto designado polo
substantivo, e oeste caso pode ir separada por pausas:
Rianxo, patria de Castelao. Noutros casos compórtase
76
coma os adxectivos especificativos, pois a cualidade que
engade particulariza un individuo entre tódolos da súa
clase, que non a posúen; neste caso non hai pausa: a muller
soldado, o rei neno; mesmo pode chegar a adxectivarse e
concordar en xénero e número co substantivo precedente:
pan centeo, fariña milla.

Pode tamén usarse rexido por preposición, con moita


frecuencia de, para calificar a outro substantivo: caixa de
zapatos, a árbore dos nísperos, frase sen gracia, viño con
gaseosa.

e) Complemento dun adxectivo, limitando o significado do


adxectivo, que é á súa vez atribuído a outro substantivo:
está malo da gorxa, é redondo de cara, é algo ancho dos
cadrís. Noutros casos o adxectivo está precedido de artigo,
e o substantivo precedido de preposición non restrinxe o
seu significado; polo contrario, o adxectivo resulta realzado
e ademais entra un componente de ironía, conmiseración
ou mesmo menosprezo: o bo do crego, o coitado do rapaz,
o valente do teu curmán... Advírtase que non tódolos
adxectivos admiten esta construción e que os adxectivos
positivos só se usan con ironía.

f) Vocativo. Sen preposición e entre pausas: Escoitade,


compañeiros.

77
3 O adxectivo
Os adxectivos son palabras que expresan calidades atribuídas a
obxectos denotados polos substantivos. Formalmente non se
distinguen dos substantivos e coma eles admiten morfemas de
xénero e número, mais coa diferenza de que os do adxectivo
están condicionados gramaticalmente. A súa función é
secundaria, xa que, salvo en casos de substantivación,
unicamente poden ser adxacentes nunha frase nominal, na que
é núcleo o substantivo, ou núcleo do predicado nominal.

3.1 Clases de adxectivos


A cualidade sinalada polo adxectivo pode ser de moi diversos
tipos: accidental ou permanente, implicada polo propio
significado do substantivo, e por tanto compartida por tódolos
individuos da súa clase, ou particularizadora dese individuo
fronte ós outros da mesma clase designados polo substantivo.

Cando a cualidade expresada polo adxectivo particulariza o


individuo designado polo substantivo, dentro dun sistema de
posibilidades, fálase de adxectivos especificativos: sabemos que
os ollos poden ser castaños, dourados, grises, verdes, azuis... ,
polo que se dicimos ollos grises, especificamos unha cualidade
duns ollos en concreto, particularizándoos fronte a outros ollos.
Se a cualidade expresada polo adxectivo está implícita no
substantivo, non se engade ningún trazo particularizador, pois
unicamente se salienta, con distintas intencionalidades, esa
cualidade: luz brillante, sangue vermello, o duro aceiro. Nestes
casos falamos de adxectivos explicativos ou de epítetos.

78
3.2 Morfoloxía
3.2.1 Morfemas de xénero e número
Os adxectivos admiten morfemas de xénero e número,
condicionados gramaticalmente polo substantivo a que van
referidos. Formalmente os adxectivos pódense clasificar en
3.2.1.1
Adxectivos que presentan formas diferenciadas para
masculino/feminino, singular/plural:

a) Os adxectivos que no masculino rematan en -o forman o


feminino engadindo -a, con perda da vogal final; no plural
engaden -s sobre·os respectivos singulares: feo / fea / feos /
feas, limpo / limpa / limpos / limpas, belo / bela / belos /
belas, novo / nova / novos / novas. Como ocorre no
substantivo, pode darse unha marca redundante de xénero
(vogal media fechada no masculino / vogal media aberta no
feminino) no territorio afectado pola metafonia: [me´δoṡo],
[me´δOṡa], [me´δOṡoṡ]. [me´δOṡaṡ] (v. 2.2.1.2).

Os adxectivos que rematan en -ao forman o feminino en -á:


meirao / meirá / meiraos / meirás, mao / ma / maos /
mas.

b) Os adxectivos que rematan en vogal tónica forman o


feminino engadindo -a, sen modificación ningunha na
base, e no plural engaden -s: bo / boa / bos / boas, só / soa
/ sós / soas, cru / crúa / crus / crúas. Exceptúase xudeu /
xudía / xudeus / xudías.

c) Os adxectivos que rematan en -n compórtanse do mesmo


xeito cós substantivos rematados nesta consoante: cotián /
cotiá / cotiáns / cotiás pero preguizán / preguizana /
preguizáns / preguizanas, lambón / lamboa ou lambona /
79
lambóns / lamboas ou lambonas, palanquín / palanquina
/ palanquíns / palanquinas. Exceptúase ruín / ruín ou
ruíña / ruíns / ruíns ou ruiñas. Ladrón, ademais de ladroa
ou ladrona, ten o feminino ladra.

d) Os adxectivos rematados en -l forman o feminino


engadindo -a; o plural do masculino fórmase engadindo -is,
con supresión de -l-, e o do feminino engadindo –s sobre a
vogal: español / española / españois / españolas.

e) Os adxectivos rematados en -z, -r e -s forman o feminino


engadindo -a; no plural engaden -es para o masculino e -s ó
feminino: andaluz / andaluza / andaluces / andaluzas,
invasor / invasora / invasores / invasoras, portugués /
portuguesa / portugueses / portuguesas.
3.2.1.2
Adxectivos que presentan sincretismo·das formas masculina e
feminina, polo que só realizan a oposición de número:

a) Adxectivos rematados en -e; forman o plural engadindo -s:


grande / grandes, libre / libres. Algúns adxectivos deste
grupo, como ceibe / ceibes, tenden a desface-lo sincretismo,
tomando marcas de xénero coma os do primeiro grupo:
ceibo / ceiba / ceibos / ceibas.

b) Adxectivos rematados en -l, moito máis abundantes ca no


grupo anterior, se son monosílabos ou polisílabos graves
forman o plural engadindo -es: mol / moles, fácil / fáciles;
se non polisílabos agudos engaden -is e perden o -l- da
base: lateral / laterais, civil / civís. Advírtase, coma no
caso dos substantivos a crase dos dous; nos adxectivos
rematados en -il.

80
c) Os adxectivos rematados en -r, -z e -s forman o plural
engadindo -es: regular / regulares, feliz / felices, cortés /
corteses. Os adxectivos rematados en -és inclúense neste
grupo, coa excepción dos que, como francés, poden ser
asemade substantivos e adxectivos, que se comportan como
substantivos; con todo, montés / montés - montesa,
tomando o feminino a marca regular de xénero e
desfacendo o sincretismo.
3.2.1.3
Adxectivos que presentan unha única forma invariable, sen
variación de xénero nin de número: medicas, papanatas.
3.2.2 A apócope
Os adxectivos grande e santo poden presentar unha forma.
apocopada ante substantivo. A escolla entre gran e grande é
libre, aínda que o uso da forma plena se considera un trazo de
lingua máis apegada á tradicional: Foiche unha grande/gran
perda.

No caso de santo a apócope, que afecta unicamente ó


masculino, realízase ante nomes que comezan por consoante,
mentres que a forma plena é de regra ante nomes que comecen
por vogal: San Tomé, San Cibrán pero Santo Andrés, Santo
Antonio, Santo Estevo. Tamén coa palabra Cristo: Santo Cristo
de Fisterra.

3.3 A gradación
A cualidade atribuída por un adxectivo pode ser graduada por
medio de adverbios: moi alto, bastante alto, ben alto, case alto,
extraordinariamente alto, extremadamente alto, alto abondo.
Advirtase que todos menos abondo, preceden o adxectivo.

Na intensificación dunha cualidade, superlativo absoluto,


pódese usar, ademais de moi ante o adxectivo, un derivado
81
deste coa terminación -ísimo: moi bo, boísimo; moi tristes,
tristísimas,· moi capaces, capacísimos.

A terminación ísimo, que admite morfemas de xénero e número


(altísimo, altísima, altísimos, altísimas), engádese ós
adxectivos rematados en vogal átona suprimindo esta: cara -
carísima, vello - vellísimo, grande - grandísimo; exceptúanse
os adxectivos rematados en -ble, que modifican a súa
terminación para faceren o superlativo en -bil-ísimo: amable -
amabilísimo. Ós adxectivos rematadosen vogal tónica ou en
consoante engádese sobre a base sen ningunha modificación: só
- soísimo, vulgar - vulgarísimo, cortés - cortesísimo, feroz -
ferocísimo.

A derivación con -ísimo ten menos uso cá outra posibilidade


(moi máis adxectivo), e en xeral séntese como un trazo de
lingua elevada. Algúns destes superlativos teñen unha forma
máis culta cá súa base: é o caso dos formados sobre adxectivos
rematados en -ble ou o de antigo - antiquísimo, xeral -
xeneralísimo, fiel - fidelísimo, cru - crudísimo, nobre -
nobilísimo, sabio - sapientísimo.

Presentan un carácter aínda máis culto os superlativos


absolutos rematados en -érrimo., de uso exclusivo en rexistros
lingüísticos moi formalizados: acre - acérrimo, célebre -
celebérrimo, libre - libérrimo, misero - misérrimo, pobre -
paupérrimo, salubre - salubérrimo.

Outros superlativos absolutos sintéticos son grande - máximo,


pequeno - mínimo, bo - óptimo, malo - pésimo, alto - supremo,
baixo - ínfimo.

Na atribución a un obxecto do grao máis alto posible dunha


cualidade con respecto ós demais cos que se pode comparar,
superlativo relativo, úsase o adxectivo precedido de máis e
82
artigo; na atribución do grao máis baixo úsase a mesma
estrutura con menos. ; A miña casa - é a máis alta, Demostrou
que era o menos parvo. O elemento de comparación, precedido
por de ou entre, pode estar ou non expreso: o máis roxo de
todos; o menos agudo entre os presentes. Cabe tamén a
posibilidade de que o artigo preceda o substantivo, ó que se
atribúe o grao máis alto ou máis baixo da cualidade: a nena
máis pequena; o neno menos chorón.

Nas comparacións con outros individuos que participan da


mesma cualidade, pódese establecer unha relación de
superioridade, igualdade ou inferioridade. No primeiro caso o
adxectivo vai precedido de máis (a árbore é máis alta cá casa);
no segundo vai precedido de tan (a árbore é tan alta coma a
casa); e no terceiro de menos (a árbore é menos alta cá casa).
No último caso úsase con moita frecuencia a negación da
comparación de igualdade, entendéndose que é por defecto e
non por exceso (a árbore non é tan alta coma a casa).

Ademais destas formas analíticas, a lingua presenta algunhas


formas comparativas sintéticas: bo - mellor, malo - peor,
grande - maior ou meirande6, pequeno - menor, usadas en
alternancia con máis bo, máis malo, máis grande, máis
pequeno, esta última con moita máis frecuencia ca menor.
Pódense considerar dentro deste grupo os adxectivos anterior,
posterior, superior e inferior.

Tanto as formas analíticas coma as sintéticas admiten á súa vez


a modificación por medio de adverbios: moito máis grande,
moito maior, moitísimo máis malo, moitísimo peor, bastante
menos caro, bastante mellor, ben máis pequeno, ben peor. As

6Maior e meirande non son exactamente sinónimos, e polo tanto non semprc
son intercambiables: maior “máis grande” ou “máis vello” / meirande, “máis
grande, de maior tamaño”: Claro que é maior ca min, lévame polo menos dous
anos (imposible meirande), pero Sempre escólle-la maior ou a meirande.
83
formas sintéticas admiten ademais a intensificación con máis e
ben máis: é máis maior, é ben máis maior.

Outros recursos son o uso de morfemas derivativos e a


repetición. Entre os primeiros temos hiper- (está hipertenso, é
hipersensible), ultra- (un tren ultrarrápido), super- (é super-
rico, supermoderno), re- (Téñoo resabido), requete- (Estás
requeteguapo), todos eles indicando que se atingue e mesmo se
supera o grao máis alto nesa cualidade; tamén se usan con
frecuencia sufixos apreciativos (feón, malecha, fracucho,
fresquiña, grandeira ... ); por último, a repetición do adxectivo
(é parvo parvo). Advírtase que -iño non supón diminución,
senón que a cualidade se atopa nun grao moi alto; esta
terminación unida ós comparativos sintéticos dá lugar a unha
forma equivalente a un superlativo absoluto, con posibilidades
de funcionar como substantivo: o melloriño, o peoriño, o
meirandiño.

3.4 Función
A función do adxectivo é secundaria, en tanto que atribúe unha
cualidade a algo ou a alguén. Esta atribución pode realizarse de
distintos xeitos:

a) O adxectivo acompaña ó substantivo, en función de


adxacente dentro da frase nominal, calquera que sexa a
función sintáctica desta dentro do enunciado: Deixeiche o
televisor vello no cuarto escuro.

b) O adxectivo pode atribuír unha cualidade a un substantivo


sen formar parte da mesma frase nominal ca este, é dicir,
sen acompañalo directamente, con certa independencia del
e grande liberdade de posición dentro do enunciado. Esta
posibilidade dáse en aposicións (O Celta, cheo de
satisfacción polo seu triunfo, deu unha conferencia de

84
prensa) e sobre todo como complemento predicativo
(Rapaces, correde lixeiros; O río baixaba cheo en xaneiro).

c) O adxectivo pode ser atributo: Esa terra é lenta; O gabán


non me parece caro; Os pícaros están toliños polo mestre.

Algunhas palabras, orixinariamente adxectivos, pasaron á clase


dos substantivos ou manteñen aínda a dobre posibilidade
(cantante, galego, encarnado...), é dicir, subtantiváronse. O
mesmo concepto de ‘substantivación’ pode aplicarse a aqueles
casos en que, por ausencia do substantivo no núcleo, se produce
unha frase nominal formada por determinante máis adxacente
(adxectivo, frase prepositiva, cláusula de relativo...),
considerando que daquela este pasa a funcionar como núcleo
(prefiro a morada, Contoumo o do terceiro esquerda, Inventa
a que che pareza); tamén se aplica ós casos en que calquera
outra palabra ou grupo de palabras, por intermedio dun artigo
ou outro determinante, pode aparecer na frase nominal coma se
fora un substantivo (v. 5.2.1.2).

Pode darse tamén o caso de que o adxectivo teña unha función


terciaria, e daquela fálase de ‘adverbialización’: Fala calado;
Respondeulle baixiño.

3.5 Posición
O adxectivo atributivo acompaña ó substantivo e en moitos
casos pode adoptar unha posición anterior ou posterior a este.
A escolla non é indiferente. Poderiamos dicir que normalmente
segue ó substantivo, mais que esta posición pode verse alterada
por unha certa intencionalidade expresiva (unha novela bonita
non expresa exactamente o mesmo ca unha bonita novela);
chega a ocorrer que o adxectivo cobra distintas acepcións
segundo a posición que tome con respecto ó substantivo (un
novo rei / un rei novo, é un bo home / é un home bo, unha

85
verdadeira muller / unha muller verdadeira, un gran libro /
un libro grande).

Aínda que non se poida dar unha explicación válida para


tódolos casos, en liñas xerais podemos dicir que a cualidade
expresada polo adxectivo anteposto é de carácter suxectivo,
supón unha valoración por parte de emisor, e que a expresada
polo adxectivo posposto é de carácter obxectivo.

3.6 Concordancia
O xénero e o número do adxectivo están condicionados sempre
polo do substantivo ou substantivos que modifica, tanto se é
adxacente na frase nominal coma se a súa función é de
complemento predicativo ou atributo.
3.6.1 Un adxectivo e un substantivo
Se o adxectivo se refire a un só substantivo concorda con el en
xénero e en número. A posición con respecto ó núcleo é
indiferente:

Leva unha vida tola.


Levaron os vellos mobles da avoa.
Deixou o enterro pago.
Chegaron todos empapados, pero de alí a pouco xa estaban enxoitos.
Elas sonche ben boas de contentar.

Para que se estableza a relación de concordancia non é preciso


que o condicionante de xénero e número estea expreso no
enunciado:

Parece bastante antipática.


Sempre me pareceu que eran moi mañosas.

86
Mesmo pode darse que sexan os morfemas do adxectivo os que
permitan aclara-lo xénero e/ou o número do substantivo en
casos de sincretismo formal deste:

Eran herexes convencidos/convencidas.


Colecciona cromos de deportistas famosos/famosas.

3.6.2 Dous adxectivos e un substantivo


Sendo dous ou máis adxectivos, cada un deles concorda
separadamente co substantivo, con independencia da súa
posición:

Uns zapatos rubios e poeirentos.


Na branca e soleada parede.
O camiño salferido de escura pedra ferreña.

Téñase en conta a posibilidade de redución do primeiro ou


primeiros adxectivos compostos, cando o segundo termo é igual
para todos: Por razóns socio(lóxicas) e ecolóxicas. En casos de
composición, o primeiro elemento mantén a forma non
marcada: galegoalemana, político-económica.

3.6.3 Un adxectivo e varios substantivos


Cando o adxectivo se refire a máis dun substantivo
pode concordar coa suma dos dous (sempre en plural e só en
feminino no caso de que os dous substantivos sexan deste
xénero), ou co máis próximo.
3.6.3.1
Se o adxectivo é adxacente e vai anteposto ó núcleo,
normalmente só concorda co substantivo máis próximo:

Movíase con grande cautela e sentido común.


Non sei qué o levou a tan loucas actividades e compromisos.

87
Nestes casos poden producirse enunciados ambiguos, que o
contexto debe aclarar. Se isto non fose posible recórrese á
repetición do adxectivo ante cada substantivo (o enunciado
recárgase ou tórnase enfático) ou á concordancia co conxunto
dos substantivos: Os recoñecidos mérito e valor de don Atilano
Pedreira... 7
3.6.3.2 .
Se o adxacente vai posposto ó núcleo concorda normalmente co
conxunto dos substantivos, é dicir, sempre en plural e no
xénero destes, se son do mesmo, ou en masculino se son de
xéneros distintos:

Ten a casa e a terra alugadas.


Ó volver na curva xa ve unha casa coa porta e a solaina brancas.
Eran un home e unha muller ben arrichados.

Existe, con menos frecuencia, a posibilidade de que só


concorden co máis próximo, dando lugar a enunciados
equívocos: Era un home de obra e vida gris. Esta posibilidade é
remota se os substantivos son de número diferente: Sempre se
lle recolleceu unhas virtudes e un talante admirable(s); co
adxectivo en singular non parece que poida referirse tamén ó
primeiro substantivo.

3.6.3.3
Se o adxectivo é predicativo ou atributo concorda sempre co
conxunto:

O vinagre e o aceite estaban mesturados.


O paraugas e a carteira que perdeu estaban novos.

7En casos como O primeiro ou primeiros concursantes, omítese o substantivo


núcleo de primeiro polo que dá a impresión de que os dous adxectivos van
referidos a concursantes. Algo similar ocorre co adxectivo do segundo núcleo en
o primeiro corredor ou corredores.
88
Tanto os asistentes coma a conferenciante quedaron pampos.

Pode concordar só co máis próximo se vai anteposto ós


substantivos e o verbo tamén concorda só co máis próximo:

Realmente era miserento o cuarto e os seus mobles.

89
4 Diminutivo, aumentativo e despectivo.
Procedementos para a formación de
palabras novas
As palabras variables (ou sexa, as que admiten algún tipo de
flexión, coma os nomes substantivos e adxectivos, os pronomes
e os verbos) están constituídas por unha base invariable,
denominada lexema, e por uns elementos que se engaden ó
lexema, que son os elementos variables, os chamados
morfemas. O lexema, elemento invariable, é o portador do
significado básico da palabra, mentres que os morfemas poden
especializar e determinar ese significado, ademais de clasifica-
la palabra nunha determinada categoría gramatical. Por
exemplo, nas palabras pescuda, pescudón, pescudar e
pescudadeira, podemos distingui-lo lexema pescud- que dá
idea de ‘inquirir, indagar, interrogar’ e en pescud-a, o -a
comporta ‘substantivo de xénero feminino’, en pescudón, -ón
indica ‘persoa caracterizada por, persoa afeccionada a’, ademais
de clasifica-la palabra entre os adxectivos e no xénero
masculino; un significado análogo ó de -ón achégao -deir- en
pescuda-deir-a, clasificada entre os sustantivos e adxectivos
femininos polo morfema·-a; mentres que en pescud-a-r, o -r
indica ‘forma verbal infinitivo’ e o -a-‘forma verbal que se
conxuga pola primeira conxugación’.

Os morfemas flexionais ou desinencias non engaden significado


léxico á raíz ou lexema, senón que conteñen indicacións e
significacións de tipo gramatical. Así, por exemplo, nos nomes
distinguímo-los morfemas de xénero e número; nos verbos, a
vogal temática e as desinencias de tempo – modo e número –
persoa.

90
Os morfemas derivativos ou afixos modifican a súa base con
determinacións e especificacións de tipo léxico. As clases de
palabras que admiten morfemas derivativos son os nomes, os
verbos e, ocasionalmente, os indefinidos e os adverbios. Dentro
dos morfemas derivativos, distinguimos pola posición que
ocupan na palabra os prefixos, situados antes da raíz, e os
sufixos situados despois da raíz e antes dos morfemas flexionais
Os prefixos crean sempre palabras novas que pertencen á
mesma clase morfolóxica cá súa base. Nos sufixos hai que
distingui-los sufixos alterativos dos propiamente derivativos.
Os primeiros engaden especificaci6ns de dimensión ou
connotacións subxectivas á base, pero raramente chegan a crear
palabras novas, mentres que os segundos –os sufixos
derivativos- engaden á base unha carga léxica suficiente como
para crear palabras novas.

Os sufixos alterativos son ponderativos; fundamentalmente


distínguense os diminutivos e os aumentativos, que adoito
levan asociadas connotacións apreciativas, xeralmente positivas
–afectivas- no caso dos diminutivos e case sempre negativas –
despectivas- no caso dos aumentativos.

Os sufixos alterativos non efectúan transcategorizacións, o


vocábulo resultante da adición dun sufixo alterativo sempre
pertencerá á mesma clase morfolóxica cá súa base: se a base é
un substantivo, o derivado será substantivo, se a base é un
adxectivo, o derivado será adxectivo ... Por exemplo, dos
substantivos gorxa e prato témo-los diminutivos gorxiña e
pratiño; dos adxectivos enteiro e longo témo-los
intensificativos enteiriño e longuiño; do substantivo home
témo-lo aumentativo homazo,...

Os sufixos derivativos, pola contra, producen derivados que en


moitos casos non pertencen á mesma clase de palabras cá súa
base: substantivo >> adxectivo, adxectivo >> substantivo,
91
substantivo >>·verbo, verbo >> substantivo, adxectivo
>>adverbio,... Por exemplo, do substantivo persoa deriva o
adxectivo persoal e deste o verbo personalizar; de frío deriva
resfriar, de custar deriva custo,... Os sufixos propiamente
derivativos presentan formas e significados moito máis
abundantes cós alterativos: colectivos, localizadores, temporais,
profesionais, caracterizadores, relacionais, activos,
clasificadores e outros máis.

Non existe unha relación biunívoca entre a forma e a


significación dos sufixos, senón que unha mesma forma sufixal
pode ter varias significacións –e mesmo connotacións
contraditorias, dependendo do contexto extralingüístico- e cada
significación pode ser cumprida por varios sufixos. Por
exemplo, o sufixo -ada pode ter, entre outras, as seguintes
significacións:
colección: rapazada acción: xogada
contido: caldeirada medición: pasada

A significación colectiva, á súa vez, pode ser cumprida por


varios sufixos: alumnado, formigueiro, follaxe, colmear,
arboredo, seixal, biduído. Outro exemplo: do substantivo
mentira derivan os adxectivos sinónimos mentireiro, mentirán
e mentiroso, como de trampa derivan trampeiro, trampón e
tramposo.

Resumindo o que levamos dito: os prefixos son morfemas


derivativos que están situados antes da raíz da palabra, e que
permiten derivar palabras novas (que figuran como entradas no
dicionario) dunha palabra, pertencendo os derivados á mesma
clase gramatical cá base. Os sufixos alterativos están situados
despois da raíz, non producen habitualmente palabras novas, e
os derivados pertencen á mesma clase cá base. Os sufixos
derivativos forman palabras novas que non pertencen
necesariamente á mesma clase gramatical cá base.
92
A sufixación é o procedemento máis rendible da lingua para
crear palabras, pois cada base léxica é susceptible de xerar
palabras novas por medio de distintos sufixos, e cada sufixo
normalmente pode unirse a distintas bases léxicas. Mesmo
existe a posibilidade de acumulación de varios sufixos, así os
sufixos alterativos poden combinarse entre si ou cos
derivativos, e estes tamén combinan entre si:
Alterativo + alterativo: barrig-och-iño, picar-on-azo
Derivativo + alterativo: albor-ad-iña, baila-d-ela
Alterativo + derivativo: ferr-alí-eiro, chamb-on-eiro
Derivativo + derivativo: piñ-eir-aí, larp-eir-ada

Segundo este criterio formal, distínguense palabras derivadas


simples e palabras derivadas acumulativas ou complexas. As
primeiras están formadas pola adición dun só sufixo (derivativo
ou alterativo) a unha base, mentres que as segundas están
formadas con máis dun sufixo (do tipo que sexa).

Entre a raíz e os sufixos poden aparecer fonemas de ligamento,


normalmente consonánticos, chamados interfixos: cafe-t-eira,
irman-c-iño. En galego, o interfixo que aparece de xeito máis
sistemático é -e-, que se coloca entre a raíz rematada en sílaba
tónica en -n e o sufixo: man-c-iña, tren-c-iño, cancion-c-iña.
Este interfixo tamén pode aparecer cando a raíz remata en
vogal tónica ou ditongo: pe-c-iño ou pe-íño, ovo-c-iño ou avo-
íño, nai-c-iña ou na-íña, pau-c-iño ou pau-íño, rei-c-iño ou
re-íño, etc.

Acostúmase a relacionar co procedemento de derivación


progresiva –a realizada por medio de sufixos- o procedemento
de derivación regresiva, que se realiza por redución dunha
base verbal e o engadido dos morfemas -o, -a e -e para a
creación de nomes (sobre todo substantivos). Tamén pode
ocorre-lo contrario, que a un nome se lle engada unha
terminación verbal para crear un verbo. En moitos casos, é moi
93
difícil decidir se un verbo determinado procede dun substantivo
ou viceversa, por iso consideraremos xuntos tódolos casos de
derivación regresiva. Un criterio orientativo podería ser que se
o substantivo denota acción, está derivado dun verbo, se denota
un obxecto ou sustancia, é o primitivo e o verbo un derivado:
perder >> perda, áncora >>·ancorar.

A parasíntese é un mecanismo de formación de palabras no


que interveñen simultaneamente a prefixación e a sufixación:
chamar >> rechamante. Este procedemento é particularmente
produtivo para xerar verbos. Precisamente, a principal función
dos prefixos vernáculos a- e en- (em-) é crear verbos por este
procedemento: abotoar, amañecer, envaiñar, enxordecer,...

Un procedemento menos habitual cós anteriores para a


formación de palabras novas é a composición, que se efectúa
por adición de dous ou máis morfemas léxicos, p. ex.:
papamoscas, fervellasverzas, vichelocrego,...

O conxunto de palabras relacionadas entre si por derivación,


parasíntese e composición constitúe unha familia léxica.

4.1 Sufixos alterativos


Como se dixo, os sufixos alterativos modifican unha base léxica
sen transcategorizala, ou sexa, sen muda-la súa categoría, de
xeito que o vocábulo resultante do engadido dun sufixo
alterativo pertencerá sempre á mesma clase cá base
(fundamentalmente substantivo, adxectivo, mais tamén
indefinido, verbo ou adverbio). Ademais, a mudanza de
significado da base é máis superficial que no·caso dos outros
procedementos derivativos, e polo tanto, os vocábulos
formados con sufixos alterativos non aparecen, salvo as
excepcións que logo veremos, como entradas no dicionario,
mentres que as palabras derivadas por outros procedementos
normalmente aparecen como entradas autónomas: no
94
dicionario non aparecen as palabras olliños ou ricacho, pero si
olleiras e riqueza. A razón principal é que calquera falante
pode, cando o desexa ou o precisa, engadir un sufixo alterativo
a calquera nome, mentres que os outros procedementos
derivativos dependen menos das necesidades expresivas
inmediatas dos falantes, e teñen máis que ver coa norma
lingüística. En esquema, pódese dicir que a sufixación alterativa
é un mecanismo automático para os nomes, que o falante pon
en funcionamiento a vontade, mentres que a derivación lle vén
dada ó falante e depende menos da súa iniciativa: seguindo co
exemplo anterior, un falante dirá olliños ou ricacho nunha
situación concreta, segundo a súa vontade ou necesidade de
referirse a uns ollos ou unha persoa rica, pero o substantivo
olleiras e riqueza son de emprego obrigatorio para se referir a
unha determinada entidade, non dependen dunha necesidade
expresiva momentánea, senon que simplemente, son os
substantivos que o galego habilitou para se referir a uns entes
concretos.

Con todo, atendendo ó sentido pódense distinguir dous tipos de


sufixación alterativa:

a) Alteración intencional: é a efectuada conscientemente polo


falante, con valor connotativo ou denotativo. É neste caso
cando se pode falar propiamente da actuación mecánica do
mecanismo de derivación, por exemplo, se un substantivo
remata en -o, e un falante nunha situación dada, quere
expresa-lo seu afecto, pode sustituír ese -o polo sufixo -iño:
Pedro >> Pedriño, neno >> neniño.

b) Alteración lexicalizada: o falante non é consciente da


sufixación, ou polo menos sente como palabras distintas a
base e o derivado, entre as que apenas se percibe ou non se
sente en absoluto a relación semántica. Neste caso, o
mecanismo de derivación actuou nalgún momento da
95
historia da lingua, e a palabra formada con el quedou
inmobilizada, cun sentido distinto, máis ou menos próximo
ó da súa base. Consecuentemente, estas palabras constitúen
entradas autónomas do dicionario. Polo tanto, non
podemos falar neste caso de derivación propiamente dita.
Por exemplo, as palabras golfiño e toniña, que
identificaríamos como diminutivos de golfo e tona, non son
tal, senón que son derivados antiquísimos (quizá
procedentes do latín tardío, polo menos no caso de toniña),
cun sufixo diminutivo, de delfín (cruzado con golfo) e atún
respectivamente, e hoxe denominan animais mariños non
relacionados directamente nin co golfo nin co atún. Outro
exemplo podería se-lo substantivo cidadela formado sobre
cidade co sufixo -ela, pero que non designa ‘cidade
pequena’, senón ‘un tipo de fortificación’, comparado con
fontela que é simplemente un diminutivo de fonte. Dun
xeito análogo, as palabras doniña, doneciña e donicela, que
designan un pequeño mamífero dos nosos campos
(Mustela), proceden de dona e quizabes de donosa,
palabras ámbalas dúas existentes no galego actual, pero na
mente dos falantes non existe unha relación entre dona,
donosa por unha banda, e doniña, doneciña e donicela pola
outra. Comparando fouce con fouciño e fouciña,
descubrimos que os sufixos -iño, -iña non perderon
totalmente o seu valor diminutivo, pois a fouciña e o
fouciño son instrumentos de tamaño máis reducido cá
fouce, pero de tódolos xeitos non se pode considerar que
esas palabras son diminutivos, pois designan instrumentos
distintos, non só no tamaño, senón tamén na forma e pola
finalidade para a que se empregan, e por iso figurarán
tamén como entradas independentes no dicionario.
Tódolos exemplos que levamos-aducido representan
distintos graos e etapas do proceso de lexicalización, desde
as orixes da lingua e a absoluta distancia coa base, ata as
máis recentes e a relación máis visible coa base.
96
4.1.1 Sufixos diminutivos
Os sufixos diminutivos son morfemas que se unen a
substantivos comúns concretos e restrinxen o seu significado
no sentido de diminución de tamaño, conlevando en moitos
casos connotacións afectivas. Mesmo a afectividade pode
suplantar toda referencia ó tamaño e se-lo único significado
engadido. Os diminutivos tamén se unen a substantivos
propios, expresando connotacións afectivas, mentres que cando
se unen a adxectivos concretos, indefinidos e adverbios
funcionan máis ben como intensificadores, aínda que tamén se
poden percibir nalgúns casos connotacións afectivas: Lourenza
é pintadiña á súa avoa (‘é parecidísima’, ‘imítalle moito’). En
xeral, a fronteira entre os sufixos diminutivos e os despectivos
non está clara, pois non só algúns sufixos poden exerce-las dúas
funcións, senón que unha mesma palabra pode ter ámbolos
dous sentidos, en contextos distintos.

Os principais sufixos diminutivos que existen·en galego son: -


iño, -iña, -elo, -ela, -olo, -ola, -echo, -echa,-ocho, -ocha, -ucho,
-ucha, -exo, -exa, -uxo, -uxa, -ete, -eta, -ote, -ota, -ico, -ica, -
uco, -uca:

-iño, -iña: libriño, amiguiño, xentiña, longuiña.

-elo, -ela /´ɛlo/ - /´elo/, /´ɛla/: agrelo, campelo, comedela,


fontela, soutelo, lamela, rebordela.

-olo, -ola /´ɔlo/, /´ola/: camisola, ferreirolo, raiola.

-echo, -echa /´eco/, /´eca/: fendecha, folecho, gordecho,


rabecho.

-ocho, -ocha, /´ɔco/, /´ɔca/: Quicocho, barrigocha, Pilocha.

-ucho, -ucha: Pacucho, Carmucha.


97
-exo, -exa, /´eSo/, /´eSa/: airexo, lugarexo, varexa.

-uxo, -uxa: airuxo, cabuxa, ·catuxa.

-ete, -eta, /´ete/, /´eta/: molete, mocete, gordeta.

-ote, -ota, /´ɔte/, /´ɔta/: rillote, vellote, rillota.

-ico, -ica: burrico, leirico, casica.

-uco, -uca: becerruco, fachuco, patuco.

Hai que ter en conta que nos exemplos que ofrecemos hai casos
claros de lexicalización. Tamén se debe recorda-lo que se dixo
antes de que estes sufixos poden aparecer con denotacións
contraditorias, por exemplo: en ‘eu quero o caldo quentillo’, o
sufixo ten un valor máis intensificador ca diminutivo, en ‘Rosa
está gordeta’, tanto se pode entender que está ‘moi gorda’ como
que ‘está pouco gorda’, adquirindo en ámbolos casos o sufixo
un valor ponderativo. Noutros casos o valor intensificativo é
evidente: ‘espértame cediño’ (= moi cedo), ‘vive aí cerquiña’ (=
moi cerca). Hai que insistir en que nos sufixos considerados
diminutivos, se distingue o valor puramente minorativo (de
tamaño), da expresión de matices apreciativos, sexa en sentido
positivo (afectivos), sexa en sentido negativo (despectivos).

Os diminutivos lexicalizados non son, en realidade, verdadeiros


diminutivos, senón palabras formadas historicamente cun
sufixo diminutivo: cachelo, cachote / cacho; camiseta,
camisola / camisa,·cazola / cazo; corpiño / corpo; correla /
corre; culleriña / culler; foguete / fogo; galleta / galla;
mantelo, mantelo / manta, manto; xoguete, xogueta / xogo,...

98
Diminutivos acumulativos son os diminutivos formados pola
adición de dous ou máis sufixos diminutivos. É o caso de
pequeno / pequenecho / pequenechiño, pequeno / pequecho /
pequechiño, pequeno / pequerrecho / pequenerrechiño ou
pequerrechiño e de pouco / pouquecho / pouquechiño, pouco /
pouquenecho / pouquenechiño ou pouquerrecho /
pouquerrechiño, pouco/pouquinicho / pouquinichiño. A
acumulación de sufixos é un proceso intensificativo, que ten
mesmo unha motivación fonética e está destinado a conseguir
unha maior expresividade.
4.1.1.1 Funcións do diminutivo -iño
a) Función representativa: o sufixo ten soamente o efecto de
modifica-lo contido semántico da base, con valor
minorativo en tamaño: Con ese barquiño non damos
cruzado a ría.

b) Función expresiva: o falante manifesta os seus sentimentos


ou as súas apreciacións sobre o obxecto significado pola
base léxica. De feito, é a función máis corrente do
diminutivo en galego, pois é absolutamente característico
non só da fala, senón da lingua literaria, e como tal é
sentido polos propios falantes. En ocasións, úsase con
finalidade puramente expresiva (vou facer un cafeiño), ou
con connotacións de cariño (¡meu filliño, canto tempo sen
verte!), compaixón (¡criaturiñas, que peniña me dan!) ou
compracencia (¡que ben está esta festiña!).

c) Función apelativa: co emprego do diminutivo, procúrase a


benevolencia ou boa disposición do oínte, ás veces con
connotacións de conveniencia ou interese: ¡xuiciño e
sentidiño, meu fillo!, ¡rapaces, póndevos quediños!,
¡Pepiño, mércame esa pulseiriña!, ¡señoriño, déame unha
esmoliña para os meus filliños orfiños! Tamén o sufixo -iño
en función apelativa é moi frecuente en galego.

99
4.1.1.1.1 Clases e categorías de palabras que admiten o sufixo -
iño.
A seguir, ofrécense uns exemplos das distintas clases de
palabras que admiten o sufixo -iño, ordenadas segundo o
número de palabras de cada clase que admiten o seu engadido
(moitos máis substantivos e adxectivos ca indefinidos ou
adverbios):
 Substantivos comúns concretos e propios: camiñiño,
animaliño, pastoriño; Xoanciño.
 Adxectivos (e participios): loiriño, pequeniño, faciliño,
lediño; machucadiño.
 Indefinidos: pouquiño, nadiña, todiño.
 Adverbios (e xerundios): cerquiña, engordiño, rapidiño,
cediño; de vagariño, a modiño, correndiño.
4.1.1.2 Sufixos aumentativos
Os sufixos aumentativos son os que, unidos a unha base léxica
–substantivo ou adxectivo-, aumentan o seu significado no
tamaño, na cantidade, na intensidade ou na estimación. Estas
nocións aparecen habitualmente ligadas unhas coas outras,
sendo ás veces a connotación estimativa en sentido negativo
(despectiva) a que predomina.

Os principais sufixos aumentativos son: -azo, -aza, -ón.

Estes sufixos engádense a substantivos concretos e adxectivos.


Nalgunhas palabras estes sufixos aparecen lexicalizados, con
significado independente da base: garrafón / garrafa, colchón
/ colcha, caixón / caixa, mexillón / mexilla, espiñazo / espiña.
-azo: croiazo, piollazo, hornazo, burrazo.
-aza: barcaza, barbaza.
-ón: (fem. -oa):

100
a) con valor máis ben aumentativo: aguilón, airón, ameixón,
bandallón, beliscón, cabalón, feirón, festón, navallón,
paredón.

b) con valor máis ben pexorativo: barrigón, bocón, cabezón,


cachón, dentón, narizón, pescozón, tetón (téñase en conta
que pode haber casos de transcategorización, así, p. ex., un
narizón pode ser un nariz moi grande –substantivo- ou un
home cun nariz moi grande –adxectivo-).

Nótese a posibilidade de que se acumulen os sufixos -allón, -


ullón, -eirón e outros: mangallón, grandullón, toleirón,
voceirón,...

As principais connotacións que pode achegar un sufixo


aumentativo son:
 afectiva: Fun coa pequenoa á marcha antinuclear.
 despectiva ou pexorativa: Filomena éche unha lagartoa.
 intensiva: O porteiro fixo un paradón de medo.
 atenuativa: É un cobardón; es un medón que dá vergoña.
 ponderativa: O rapaz está gordote, ¿eh?
4.1.1.3 Sufixos despectivos
Nos sufixos despectivos e pexorativos prima a función
expresiva sobre a representativa, a connotación sobre a
denotación. Os sufixos despectivos son moito máis abundantes
cós máis específicamente aumentativos: -aco, -acho, -ancho, -
astro, -aino, -ango, -engue, -ucho, -ulle, -ongo, -opo, -oupo, -
uco, -uxo, -uzo, -ote.

Estes sufixos únense a bases nominais (substantivos e


adxectivos).

Tamén neste caso existen lexicalizacións, p. ex., chavello,


chavella, cubertallo, poalla.
101
-aco: burraco, millaco, monicaco.
-acho: corpacho, ricacho (poden ser simples aumentativos),
fiacho, riacho, ferragacho.
-achón: bonachón, corpachón, comechón.
-ancho: ferragancho.
-ucho: cuartucho, leirucho.
-allo: maricallo, ciscallo, espantallo, piringallo, xentalla.
-astro: politicastro, poetastro.
-aino: bobaina, tontaina, zorrimbaino.
-ango: pendanga.
-engue: brandengue.
-ongo: bailongo.
-opo: casopa.
-oupo: cachoupa, casoupa.
-uco: mulleruca, leiruca.
-exo: trapexo, pelexo.
-uzo: barruza, xentuza.
-ote: cabalote, rapazote.

4.2 Sufixos derivativos


Os sufixos derivativos son os sufixos que ademais de modifica-
lo contido semántico da base, teñen a posibilidade de
transcategorizala: espiña (substantivo) / espiñento (adxectivo).
As palabras formadas con estes sufixos son entradas léxicas
autónomas, polo que aparecen como tales no dicionario. Os
principais tipos de sufixos derivativos son os colectivos, os de
lugar, tempo, oficio, acción, relación e xentilicios.

As posibilidades de derivación e transcategorización que


ofrecen os sufixos derivativos en galego son:
a) Substantivo >>- substantivo: mazá >> maceira
b) Substantivo >> adxectivo: vila >> vilego
c) Substantivo >> verbo: sacho >> sachar
d) Adxectivo >> adxectivo: caro >> careiro
e) Adxectivo >> adverbio: leda >> ledamente
102
f) O Adxectivo >> verbo: escuro >> escurecer
g) Verbo >> verbo: durmir >> durmiñar
h) Verbo >> substantivo: mentir >> mentira
i) Verbo >> adxectivo: durmiñar >> durmiñón

Como xa se indicou máis atrás, un sufixo derivativo pode


engadirse a unha palabra que sexa á súa vez deriva da (formada
cun sufixo alterativo ou derivativo). Deste xeito, poden aparece-
los derivados en cadea: durmir >> durmiñar >> durmiñón;
sombra >> sombreiro >> sombreireiro. Aínda que un sufixo
xeralmente só se pode axuntar a bases dunha determinada clase
(substantivos, adxectivos, verbos), pode producir derivados de
clases distintas (substantivos ou adxectivos), por exemplo, o
sufixo -ante unido a verbos, pode producir substantivos (cantar
>>·cantante) ou adxectivos (argallar ->argallante). Un
mesmo sufixo pode expresar varias nocións distintas, mesmo
engadido a bases da mesma clase e producindo derivados
tamén da mesma clase, por exemplo, o sufixo -eiro axuntado a
substantivos pode producir substantivos que indiquen
‘colección’ (cancioneiro, maceira), ‘lugar onde se garda algo’
(alfineteiro), ‘tempo propicio para un labor’, ‘acción’ ou ‘lugar’
(sementeira),’ocupación eventual ou profesión’ (ceifeiro); o
mesmo sufixo pode producir adxectivos coas nocións engadidas
de ‘natural dun lugar’ ou ‘nación’ (brasileiro), ‘persoa
caracterizada por algún trazo’ (agoireiro), e neste mesmo senso
pode derivar adxectivos doutros adxectivos (careiro).

Ofrécese unha clasificación semántica dos sufixos, por nocións


que levan asociadas, pero en ocasións, saltando a clasificación
semántica, póñense en relación familias de palabras por sufixos
que engaden distintos significados. Os agrupamentos de sufixos
que se ofrecen son discutibles, pero o criterio probablemente
menos confuso, o f0rmal, conduce a ofrecer moi pouca
información. Prescindiuse sistematicamente de consideracións
históricas. Nas listas de palabras inclúense derivados
103
lexicalizados (ou sexa, nos que a súa relación semántica coa
base xa non é clara, ou nos que o sufixo apenas indica a súa
noción xeral). Tamén se inclúen algunhas palabras nas que o
significado básico parece residir na terminación (do tipo
lacazán), pois non teñen raíz visible. Por distintas razóns, ás
veces aparecen palabras relacionadas pola súa terminación. Nas
listas de palabras que se ofrecen non se pretende absoluta
exhaustividade, pero si completa-lo máis posible, dentro das
nosas posibilidades e da dimensión desta gramática. Ademais,
débese ter en conta que, aínda que no mecanismo derivativo
intervén menos a creatividade dos falantes ca no alterativo,
segue existindo a posibilidade de crear novas palabras por
medio daquel. Non se fai referencia a tódolos sufixos, senón ós
que pola súa produtividade, a súa especial complexidade ou o
seu particular interese merecen, na nosa opinión, ser
salientados.

4.2.1 Sufixos colectivos


Os sufixos colectivos dan idea de acumulación, abundancia,
multitude, agrupación. Os obxectos que forman o conxunto
deben ser da mesma especie aínda que sexan de tipos diferentes
(p. ex. ferramenta). Con todo, o normal é que o colectivo
represente unha reunión de obxectos que a base léxica designa
individualmente: gol/goleada. Lémbrese que os substantivos
colectivos (v. 2.1.1) designan en singular un obxecto integrado
por un conxunto de elementos iguais (rabaño, fato,... ).Para a
alternancia masculino/feminino con significación individual /
colectivo (tipo ovo / ova), (v. 2.1.3.1).

Existen casos de lexicalización da palabra derivada cun sufixo


colectivo, como cheirume, sinónima da súa base cheiro,
bandada de bando, ou acedume, substantivo abstracto con
base no substantivo acedo.

Imos distinguir tres apartados para clasificar estes sufixos:


104
a) Sufixos colectivos en xeral: -ado, -ada, -axe, -ame, -amia,
-ume, -alla, -dura, -erío, -ería, -eiro, -eira, -aí, -mento,
-menta.

b) Series de sufixos que, tomando xeralmente como base o


nome dunha froita forman o nome da árbore que a dá;
sobre o nome dunha pranta ou semente, o lugar onde se
cultiva; sobre nomes de árbores o das arboredas, etc. Neste
caso, incluímos nas series sufixos locativos: -eiro, -eira, -aí,
-ar, -ado, -ada, -edo, -ido.

c) Terminacións -eiro, -eira en nomes de árbores, arbustos e


prantas.

A seguir, ofrecemos unha lista de sufixos e palabras derivadas


con eles, con significación meramente colectiva ou próxima a
esta (incluíndo as árbores froiteiras e outras árbores e prantas).
Tamén se inclúen os derivados que indican ‘lugar onde abunda
unha determinada especie’. Como se comprobará, a
clasificación dos sufixos por nocións, e das palabras formadas
con eles, é discutible, dada a súa dificil sistematización. En
xeral, compoñen este apartado substantivos derivados doutros
substantivos.

-A-
 -ado: alumnado, arborado, campesinado, cortinado, follado,
profesorado, proletariado.
 -ada: arborada, bacorada, bafarada, bagullada, balumada,
bancada, batumada, bichada, bochada, borrallada, bretemada,
cachivachada, camada, cardada, carneirada, estacada,
estranxeirada, fiada , goleada, lobada, millarada, muiñada,
mozada, mozallada, nenada, niñada, papeletada, paxarada, pitada,
poeirada, ramada, rapazada, taboada, tourada, tripallada, vacada,
xentada.

105
 -axe: arboraxe, cabalaxe, cordaxe, correaxe, equipaxe, ferraxe,
follaxe , moblaxe, paisanaxe, pelaxe, plumaxe, ramaxe, roupaxe.
 -ame, -amia: cintame, cordame, correame, dentame, dentamia,
madeirame, osame, pelame, pelamia, raigame, raizame, velame.
 -ume: balume, cerume, cordume, estrume, graxume, moitedume,
teitume.
 -allo, -alla: escamallo, poalla, xentalla.
 -dura: arboradura, atadura, dentadura, untura, vestidura.
 -erío, -ería: bicherío, estantería, griterío, mocerío, mullerío,
pedrería, praderío, rapacerío.
 -ario: cartulario, formulario, maquinaria, poemario, talonario,
vestuario.
 -eiro, -eira: cabeleira, cancioneiro, cristaleira, neboeiro, poeira,
romanceiro, rueiro, vidreira.
 -aí: areal, barral (= barreiro), lamazal, outeiral, pastizal, seixal;
diñeiral, instrumental, pombal.
 -mento / -menta:
Verbo Sustantivo Outros sustantivos
Armar Armamento Armadura, armación
Cargar Cargamento Carga, cargación
Cornamenta Corno, cornudo
Equipar Equipamento Equipo
(Ferrar) Ferramenta Ferro
Impedir Impedimenta Impedimento
Osamenta Óso
Vestir Vestimenta

-B-
a)
Froita (sust.) Árbore Conxunto de árbores (sust.)
(sust.)
Abelá Abeleira Abelenal Abeledo
Abelaira Abeleiral Abelanedo
Castaña Castañeiro Castañeira Castañeda,
Casteñeiral castañedo
Castiñeira
Castiñeiral

106
Cereixa Cereixeira Cereixido
(= cerdeira)
Figo Figueira Figueiral Figueirido
Figueiredo
Mazá Maceira Maceiral
Mazanceira
(Pumar) (Pumareda)
Noz Nogueira Nogueiral Nogueiredo
Noceira Nogueirido
Noceda
Piña Piñeiro piñeiral

b)
Planta (sust.) Lugar onde abunda (sust.)
Bido, biduo Biduído
(= bidueiro)
Cádavo Cadaval
Cana Canaveira Canaval
Canaveiral
Caramiña Caramiñeira Caramiñal
Carballo Carballeira Carballal (Reboredo)
Carrasco Carrascal Carrasquedo
Codeso Codeseira Codesal Codesedo
Codesido
Érbedo Erbedeiro Erbedal Erbededo
Erbedeiral
Fieito, Fieiteira, Fieital
fento fenteira Fental
Fiúncho Fiunchal
Herba Herbal
Lesta Lestedo
Ortiga Ortigueira Ortigal
Piorno Piornedo
Queiruga Queirugal
Rosa Rosaleda
Silva Silveira Silveiral Silveiredo
Toxo Toxeira Toxal
Uz Uceira Uzal Ucedo
107
Viña Viñedo
Xesta Xesteira Xestal Xestedo
Xunco Xunqueira Xuncal Xunquedo

c)
Planta semente (sust.) Lugar de cultivo (sust.)
Arroz Arrozal Arroceira
Café Cafetal Cafeteira
Centeo Centeal Centeeira
Faba Fabal Fabeiro
Liño Liñar Liñeira
Millo Milleira/milleral
Nabo Nabal
Palla Pallal Palleira
Pataca Patacal Pataqueiro,
pataqueira
Trigo Trigal

d)
Árbore Arboreda
Acivro, acevo acevedo
Álamo Alameda
Ameneiro, amiero Amenedo
Carballo, carballeira Carballedo Carballido
Olo (= olmeira) Olmedo
Sabugo (= sabugueiro) Sabuguedo
Salgueiro Salcedo Salceda

-C-
Nomes de árbores, arbustos e prantas en -eiro (entre paréntese,
a palabra base, que case sempre cadra coa froita que produce):
abeleira (abelá), abruñeiro (abruño), aciñeira, agulleira,
amendoeira (améndoa), ameixeira (ameixa), ameneiro =
amieiro, amorilloteira (amorillotes), arandeiro (arando),
bidueiro ( = bido), bieiteiro, ciroleira (cirola), chumbeira
(chumbo), feixoeiro (feixón), fatoeiro (fatón), guindeira

108
(guinda), laranxeira (laranxa), limoeiro (limón), loureira =
loureiro, marmeleiro (marmelo), melocotoeiro (melocotón),
meloeiro (melón), moreira (mora), nespereira (néspero),
oliveira (oliva), olmeiro (=olmo), pexegueiro (péxego),
pradairo, roseira (rosa), sabugueiro, salgueiro, sobreira,
tanxerineira (tanxerina), tilleira, videira (vide), vimbieiro
(vimbio).
4.2.2 Sufixos locativos
Son os que indican lugar, territorio, sitio ande se practica ou
pode practicarse unha acción, onde se garda algo, onde se
merca, vende ou fabrica algo, un recipiente,...

a) Sufixos de lugar propiamente dito: -deiro, -doiro, -doira, -


dor.

b) Lugar onde se garda algo: -ario. Recipiente para gardar: -


eiro.

c) Territorio dunha xurisdición: -ado, -ato, -ádego, -ía.

d) Lugar onde se practica unha acción; de fábrica ou


comercio: -ería8, -aría.

e) Lugar onde abunda unha determinada cousa ou especie: -


aí, -ar, -eiro, -edo, -ido.

f) Capacidade dun recipiente: -ado, -ada;

En ocasións, os sufixos de cada grupo poden aplicarse á mesma


base producindo palabras derivadas practicamente sinónimas

8Esta variante na última reforma normativa (2003) considérase de menor


produtividade, reservándose con carácter exclusivo e preferente para os
cultismos derivados do francés: mercería, batería, galantería, etc. Adóptase
como preferente a forma –aría.
109
(mirador, miradoiro), pero ás veces as palabras resultantes
non son sinónimas; p. ex.: o comedeiro é o recipiente onde
comen os animais, mentres que o comedor é a sala onde comen
as persoas. Entre as palabras formadas con estes sufixos hai
moitos casos de lexicalización; p. ex., corredor non é o lugar
onde ‘se corre’ senón o pasadizo que comunica as estancias
dunha casa, o celeiro e o armario xa non teñen unha base
visible para o falante actual.

Os substantivos dos apartados c) e d) serán considerados xunto


cos sufixos profesionais, mentres que os de e) xa os
consideramos no apartado dos sufixos colectivos.

 -deiro (verbo >> sust.): abrevadeiro, apeadeiro, comedeiro,


desfiladeiro, fiadeiro, lavadeiro, matadeiro, respiradeiro,
vertedeiro.

 -doiro (verbo >> sust.): amarradoiro, ancoradoiro, corredoira,


embarcadoiro, estendedoiro, fondeadoiro, lavadoiro, manxadoiro,
miradoiro, pasadoiro, sumidoiro.

 -dor (verbo >> sust.): ceador, comedor, corredor, mirador,


mostrador, parador.

 -ario: armario, campanario, herbario, herbolario, incensario,


relicario, sagrario, santuario.

 -eiro, -eira (sobre todo, sust. >> sust.): agulleiro, alfineteiro,


azucareiro, bañeira, billeteiro, borralleiro, botelleiro, braseiro,
cabaceira, cabeceira, cafeteira, cañeira, capoeiro, celeiro,
cartucheira, carteira, cigarreiro, cinseiro, cocheira, coelleira,
cueira, chaveiro, chocolateira, churrasqueira, espeteira,
esterqueiro, floreiro, ficheiro, galineiro, gateira, lareira, leiteira,
madureiro, marisqueira, mexilloeira, moedeiro, neveira, ouriceira,
palleira, papeleira, pataqueira, peixeira, poleiro, rodeira, roupeiro,
saleiro, salseira, sequeiro, sopeira, tinteiro, vasureiro, viveiro,
xaboeiro, xeonlleira.

110
 -eiro, -eira (sobre todo sust. >> sust. indicando lugar
topográfico): barreiro, cachoeira, canteira, carreiro, esteiro,
ladeira, lamaceira, lindeiro, outeiro, paradeiro, quinteiro,
regateira, regueiro, sendeiro, solleiro, vieiro.

 -ado, -ada (sust. >> sust.): caldeirada, canado, cullerada, potada,


pratado, tixolada.

4.2.3 Sufixos xentilicios (substantivo >> adxectivo)


Indican a procedencia, a nacionalidade ou a vecindade das
persoas. Poden referirse a un hábitat en xeral (p. ex.,
montañés) ou a un continente, zona, nación, rexión ou
localidade que teñen un nome propio (p. ex., sueco). Os
principais sufixos xentilicios en galego son: -án, -ao / á; -ano /
-ana; -és / -esa,·-ense,·-eiro / -eira, -ego / -ega,·-eño / -eña; -i;
-ino / -ina.

O sufixo -án, -ao / -á emprégase exclusivamente para referirse


a habitantes de poboacións galegas: fisterrán / fisterrá;
ourensán / ourensá; ferrolán / ferrolá; limiao / limiá; meirao /
meirá; ribeirao / ribeirá; lancarao / lancará; mariñao / mariñá;
masidao / masidá; caldelao / caldelá.

Tamén aparece o sufixo –án / á en: castelán / castelá;


aldeán / aldeá; vilán / vilá; cidadán / cidadá.

O sufixo –án / ana aparece fundamentalmente en xentilicios


galegos: arzuán / arzuana; carnotán / carnotana; compostelán /
compostelana; esteirán / esteirana; muradán / muradana;
vilagarcián / vilagarciana. Témolo tamén en alemán / alemana;
catalán / catalana.

O sufixo -ano/ano aparece sempre en sufixos foráneos:

111
a) da xeografía peninsular: alentexano, asturiano murciano,
ribatexano, sevillano, trasmontano, valenciano, zaragozano.

b) en xeral: africano, americano, angolano, australiano,


boliviano, cubano, colombiano, hispano, iraniano, italiano,
lusitano, mexicano, mozambicano, nicaraguano, peruano,
romano, vaticano, venezolano, xermano.

Tamén aparece este sufixo en: metropolitano, mundano,


paisano, parroquiano, provinciano, urbano.

O sufixo –és / esa aparece en palabras como camariñés,


carballés, coruñés, leonés, lugués, noiés, pontevedrés, vigués;
chinés, portugués,...

Aparece o sufixo –eiro / eira serve para formar xentilicios:


betanceiro, rianxeiro; brasileiro,...

O sufixo –ego / ego aparece en poucas palabras: brañego,


chairego, limego, ribeirego, vilego; manchego e poucas máis.
Como terminación aparece no xentilicio galego.

O sufixo –i aparece nunhas poucas palabras: israelí,


paquistaní,...

Nuns poucos xentilicios témo-lo sufixo –ino / ina:


fonsagradino, monfortino; bilbaíno, granadino, marroquino,...

O sufixo –eo / ea serve para forma-los xentilicios arameo,


europeo, hebreo e algún máis. Un caso especial é o de xudeu /
xudía.
4.2.4 Sufixos temporais
Engádense sobre todo a substantivos para formar substantivos
que indican:
112
a) Duración, tempo que dura unha acción: -ado, -ada, -ato.
Para os sufixos -ado, -ada, -ato co senso de «duración dun
mandato ou cargo», ve-lo seguinte apartado, dos sufixos
profesionais.

b) Época propicia para realizar unha acción: -eira.

c) Propio ou característico dunha época: -ía, -izo.


-ada: Alborada, anada, calmuzada, estiñada, invernada, lestada,
noitada, nortada, outonada, surada, tempada, temporada.
-eira: Milleira, sementeira.
-ía: invernía, noitesía, nordesía, outonía.
-izo: Calmizo, invernizo, outonizo, primeiriza, primeirizo.

4.2.5 Sufixos de acción


Indican fundamentalmente:

a) Proceso, acción ou efecto (substantivos sobre base verbal): -


ción, -sión, -ión,· -dura, -tura, -sura; -mento, -do,-da,·-ido,
-ón; deverbais en -a, -e, -o, -T.

b) Axente ou persoa que realiza a acción sobre a base verbal


(forman substantivos e adxectivos sobre base verbal): -dor,
-tor, -sor, -or; -nte (para este último, ver sufixos
profesionais e caracterizadores).

c) Golpe dado ou recibido, instrumento con que se dá, lugar


onde se recibe (forman substantivos sobre bases
substantivas): -da, -zo.

d) Instrumento ou utensilio (adxectivos e substantivos sobre


base verbal): -dor, -dora, -or; -deiro, -deira, -oiro; -doiro, -
oira, -oiro.

113
Os substantivos verbais en -do e -da (p. ex., achar >> achado,
alancar >> alancada) presentan as mesmas formas cós
participios dos verbos correspondentes, pero son de orixe
distinta. Aínda que son diflciles de enxerga-los substantivos
verbais formados con estes sufixos dos procedentes da
substantivación total dun participio, en xeral, pódese dicir que
os primeiros teñen como valor fundamental o sentido abstracto
do proceso (achado: ‘acción de achar’, alancada: ‘acción de
alancar’), mentres que os substantivos participais indican o
termo do proceso visto como pasivo (p. ex., empregado: ‘persoa
empregada’). Con todo, no listado que se ofrece máis abaixo,
aparecen xuntos os substantivos deverbais cos participais.

Por outra banda, convén distingui-los substantivos deverbais en


-do, -da e os substantivos participiais dun grupo de
substantivos verbais en -ido, formados sobre verbos da
primeira conxugación (p . ex., laiar(se) >> laído), que designan
sensacións moi concretas, sobre todo auditivas.

-ción, -sión, -ión: Abolición, acabación, acción, admiración, afección,


agresión, aliteración, alteración, apreciación, armación, atención,
bendición, canción, cargación, cementación, cocción, codificación,
combinación, complicación, composición, concesión, confesión,
destrución, distribución,...

-dura: Abocadura, amasadura, amoladura, andadura, atadura,


batedura, bordadura, borradura, cabalgadura, cardadura, cocedura,
colgadura, cortadura, cosedura, crebadura, curtidura, desembocadura,
dobradura, embocadura, empedradura, enceradura, envergadura,
escamadura, esfoladura, esfregadura, esmagadura, fechadura,
ferradura, fiadura, forxadura, investidura, lavadura, ligadura,
limadura, machucadura, mazadura, moedura, molladura, mordedura,
pechadura, peladura, pisadura, podadura, pregadura, pulidura,
queimadura, rachadura, rapadura, rasgadura, rebocadura, roedura,
rompedura, sacudidura, salgadura, salpicadura, sangradura, seladura,
serradura, singradura, soldadura, sumidura, tinguidura, tisnadura,
torcedura, tostadura.
114
-tura (cultismos, derivados no latin): Abertura, abreviatura,
apertura, captura, cintura, cobertura, compostura, conxectura,
costura, criatura, cultura, escritura, escultura, .estrutura, factura,
fartura, fractura, fritura, impostura, lectura, lexislatura, mistura,
pintura, postura, puntura, rotura, ruptura, sepultura, sinatura, sutura,
textura, tintura, tortura, untura, ventura, viatura, xuntura.
-sura (cultismos, derivados no latín): Censura, cesura, clausura,
comisura, fisura, mesura, rasura, tonsura, usura.

-ura: Confitura, fervura , gravura, montura.

-mento:

a)
abafar abafamento abafo, abafadura
abanear abaneamento abaneo
acabar acabamento
acompañar acompañamento
achegar achegamento achega
adelgazar adelgazamento delgado
adestrar adestramento (destro)
adiar adiamento (día)
adiantar adiantamento adiante
afrouxar afrouxamento frouxo
agrupar agrupamento agrupación
illar illamento illa
alagar alagamento
aliñar aliñamento liña, (lineal)
allear alleamento alleo, alleación
amestrar amestramento mestre
amontoar amontoamento montón
aparellar aparellamento parella
aprazar aprazamento prazo
apuntar apuntamento punto
armar armamento arma
arrombar arrombamento
115
asoballar asoballamento asoballe
atordoar atordoamento torda
bombardear bombardeamento bomba
cancelar cancelamento cancela
casar casamento Casa
cesar cesamento cesación
contentar contentamento contento
chamar chamamento (chamada)
descortizar descortizamento cortiza
destacar destacamento
doutorar doutoramento doutor
encabezar encabezamento cabeza
encanar encanamento cana
encarcerar encarceramento cárcere
encerrar encerramento encerro
encravar encravamento enclave
endereitar endereitamento dereito
enderezar enderezamento Enderezo
enforcar enforcamento forca
enlazar enlazamento lazo
ensinar ensinamento ensino
espazar espazamento espazo
espallar espallamento
lanza lanzamento lance
ligar ligamento liga
mandar mandamento mandato
nivelar nivelamento nivel, desnivel
orzar orzamento
pagar pagamento, pago
(parlar) parlamento
perfeccionar perfeccionamiento perfección
predicar predicamento prédica
recrutar recrutamento recruta
regular regulamento regra
sinalar sinalamento sinal
xulgar xulgamento (xulgado)

116
b)
abater abatemento
acoller acollemento acollida
acontecer acontecemento
agradecer agradecemento
amolecer amolecemento mol
aparecer aparecemento aparecida, aparición
aquecer aquecemento
arrendar arrendamento renda
atrever atrevemento
caber cabemento cabida
coñecer coñecemento
correr corremento
crecer crecemento
desenvolver desenvolvemento
empecer empecemento empeitizo
engrandecer engrandecemento grande
ennobrecer ennobrecemento nobre
entender entendemento
enxordecer enxordecemento xordo
esclarecer esclarecemento claro
escurecer escurecemento escuro
esmorecer esmorecemento
esquecer esquecemento
establecer establecemento estable
estremecer estremecemento
falecer falecemento
fender fendemento fenda, fendedura
fornecer fornecemento
fundar fundamento (fundación)
merecer merecemento (mérito)
mover movemento movida
nacer nacemento
ofrecer ofrecemento (oferta)
padecer padecer
podrecer podrecemento
render rendemento renda

117
rexer rexemento
someter sometemento
valer valemento

c)
arrepentir arrepentimento
cumprir cumprimento complemento
descubrir descubrimento descuberta
divertir divertimento diversión
encubrir encubrimento
finxir finximento ficción
impedir impedimento
investir investimento
lucir lucimento lucida
pedir pedimento
proseguir proseguimento
recibir recibimento recibida
requerir requerimento (requisito)
resurxir resurximento
seguir seguimento
sentir sentimento sentido
sufrir sufrimento
suplir suplemento

-(a)do (acción e efecto de): Achado, aprendizado, atestado,


chapado, chipado, chicado, empregado, enreixado, fiado, furado,
gallado, ganduxado, mallado, pelado, pisado, planchado, queimado,
rapado, recastado, recurvado, riscado, valado.

-(a)da (acción e efecto de): Agarrada, alancada, arada, arrincada,


arroutada, asada, asaltada, asubiada, atallada, atroada, bailada,
baixada, barruzada, barullada, batuxada, calada, calzada, camiñada,
cardada, cavada, cazada, coriscada, cortada, chamada, chantada,
chegada, chorada, chascada, choviscada, desbandada, enfiada,
entrada, esfollada, estada, estirada, estrada, fechada, fiada, foliada,
fumada, fungada, lambada, levada, madrugada, mallada, meada,
mexada, mirada, nevada, neviscada, ollada, orballada, parada, pasada,

118
pegada, pousada, quedada, rachada, rabuñada, risada, saraivada,
tallada, tardada, toleada, tomada, torrada, trabada, xogada, xugada,
zorregada.

-(i)do/-(i)da (acción e efecto de): Arremetida, batido, cocido,


cosido, desmentido, dormida, ferida, fundido, ida, mordida, partido,
pedido, remexido, roldo, salda, sentido, tinxido, vestido, vinda.
-ido (ar): Berrido, bramido, bruído, chiído, chirrido, estalido,
estampido, grallido, laído, queixido, restalido, ronquido, sonido,
(re)soplido.

-ón (efecto da base verbal): Apagón, apretón, batuxón, estruchón,


parón, rachón, rempuxón, rebentón, revolcón, pisotón.

Deverbais:
-a (acción e efecto do que indica a base verbal): Achega, abica,
afrenta, agarra, amarra, apaña, apreta, avaría, axuda, bota, boura,
busca, carga, cata, captura, caza, censura, cerra, compra, conserva,
conta, conversa, corta, criba, custa, chanta, charla, chata, disputa,
dúbida, enfeita, entrega, escoita, escolla, esfolla, estima, estrea, fala,
falla, farta, freta, labra, timpa, loita, malla, mistura, monda, muda,
obriga, paga, pela, peneira, perda, pesca, peta, poda, proba, procura,
puxa, queima, quenta, rapa, rebusca, renda, restrega, rifa, roza, saca,
sacha salga, seca, sobra, suba, súplica, toma, trica, venda, visita, zurra.

-e (acción e efecto do que indica a base verbal): Alcance, avance,


baile, bote, combate, contraste, choque, debate, desembarque,
disparate, embarque, escape, esmendrelle, pase, peche, pique, rebate,
remate, retoque, saque, toque, toste.

-o (acción e efecto do que indica a base verbal): Abafo, abalo,


abandono, abono, acerto, acomodo, acordo, acougo, achego, agasallo,
adobío, adorno, aletexo, aloumiño, amaño, amargo, amparo, antollo,
aprezo, arrepío, asento, asombro, asubío, atallo, atavío, atisbo, axexo,
bafexo, belisco, berro, brinco, cacarexo, cambio, canto, carreto, cobro,
contento, corisco, custo, chamusco, chío, choro, chouto, desamparo,
desembarco, desespero, embarco, emprego. encanto, engado, erro,
estalo, fastío, fraínda queo, gaño, gasto, ingreso, lambisco, mareo,
119
mergullo, olvido, recibo, regalo, rempuxo, reparto, retiro, roubo,
salouco, salto, socorro, sosego, susurro, traballo, trato, valo.

-eo (derivado de verbos en -ear): Abaneo, abucheo, badaleo,


bailoteo, bambeo, beixuqueo, cabreo, clareo, copeo, chateo, chiquiteo,
choriqueo, escambeo, mareo, orneo, ouveo, papeleo, parrafeo,
rechoucheo, regateo, releo, sondeo, trouqueleo.

Ø: Afán, desdén, disfraz, don, perdón, refén, son.

Substantivos deverbais rematados en -cio: Beneficiar/beneficio,


maleficiar/maleficio, comerciar/comercio, desperdiciar/desperdicio,
divorciar/divorcio, edificar/edificio, negociar/negocio, oficiar/oficio,
xuízo/enxuizar, prexudicar/prexuízo, sacrificar/sacrificio,
servir/servizo, silenciar/silencio, viciar/vicio.

Algúns substantivos rematados en -zo, -za: Ameaza, andazo


(andacio), bagazo, cabazo, cansazo, cobiza, enderezo, engazo, forza,
natureza, pazo (palacio), pedazo,- preguiza.

-dor (axente): Abaneador, abatedor, adiviñador, admirador,


agasallador, aloumiñador, amador, ameazador, amolador,
amortecedor, andador, apañador, arrolador, asoballador, atracador,
atroador, batallador, bebedor, bulidor, burlador, comedor, comprador,
conservador, conxelador, coñecedor, corredor, creador, debedor,
descubridor, deseñador, encubridor, esfolador, esmagador,
especulador, estragador, facedor, falador, fatigador, finxidor,
fornecedor, fornicador, gabador, gañador, indicador, lavadora,
loitador, mallador, mantedor, morador, pagador, poboador, posuidor,
roedor, rompedor, sabedor, traidor, turbador, vencedor, vingador,
vixiador, xelador, xerador, xexuador.

-or, -sor, -tor: Agresor, antecesor, defensor, inventor, precusor,


promotor, propulsor, sucesor.

-ada (instrumento co que se dá o golpe): Badalada (badal),


brosada (brosa), coitelada (coitelo), cornada (corno), dentada

120
(dente), legoñada (legón), machetada (macheta), navallada (navalla),
pedrada (pedra), puñada (puño), puñalada (puñal).

-ada (onde se recibe o golpe, outras referencias): Cachada,


cacholada, canelada, costelada, cuada, fociñada, labazada, lombada,
morrada.

-azo (instrumento co que se dá o golpe): Cantazo, cañonazo,


chicotazo, estacazo, fungueirazo , machadazo, portazo, tesoirazo,
trancazo, vergallazo, zapatazo, zocazo.

-dor/-dora (instrumento ou utensilio): Abridor, ametralladora,


amortecedor, aspiradora, batedora, calzador, coador, computadora,
condensador, contador, debulladora, empaquetadora, excavadora,
incubadora, lavadora, limpadora, malladora, mecedora, petador,
prendedor, quentador, recolledor, segadora, sementadora, trilladora.

-deiro, -deira/-eiro, -eira (instrumento ou utensilio):


Abrazadeira, abrideiro, agarradeira, alzadeira, asideiro, bombardeiro,
cañoneiro, cinxideiro, coadeiro, corredeira, cremalleira, escurrideiro,
escumadeira, estribeira, malladeiro, mazadeiro, picadeiro, podadeira,
prendedeira, premedeira, regadeira, segundeiro, sombreiro,
tenxedeiro, tapadeira, torpedeiro, varredeira, viseira, urdideira,
xeladeira.

-doiro/doira: Abanadoiro, abicadoiro, amasadoira, asadoira,


cinxidoiro, debadoira, malladoiro, pasadoiro, raspadoira, rozadoira,
salgadoiro, tecedoira, tiradoira, travadoira, varredoira, viradoira; (-
oira): tesoira, vasoira.

4.2.6 Sufixos caracterizadores


Forman sobre todo adxectivos, con base verbal, substantiva ou
adxectiva. Os adxectivos derivados resaltan algunha
característica ou cualidade dunha persoa ou unha causa, ás
veces con función expresiva. Téñase en conta que ás veces se
trata de terminacións máis ca de sufixos.

121
Os sufixos máis importantes son: -udo, -án, -ón, -ante, -ego, -
oso, -oiro, -eiro, -deiro, -ento, -lento, -ada, -aí, -ble, -ico, -ivo, -
ismo, -ista.

-udo (bases substantivas): Barbudo, barrigudo, beizudo, bigotudo,


cabeludo, cabezudo, cachazudo, ceñudo, comenenzudo, comecudo,
colludo, concienzudo, confianzudo, cornudo, corpudo, dentudo,
forzudo, fociñudo, melenudo, narigudo, olludo, orelludo, osudo,
pacienzudo, panzudo, patudo, peludo, rabudo, repoludo,
repompolludo, sarnudo, sesudo, teimudo, tercudo, testarudo, tetudo.

-án (bases substantivas e adxectivas): Barballán, baduán,


bandallán, barafustán, badallán, brután, burrán, cadolán, carneirán,
charlatán, folgazán , lacazán, langrán, lerchán, larpán, loubán,
marulán, nugallán, pailán, palafustán, paspán, pastrán, pedichán,
pillabán, tardán, testán, toleirán.

-ón (bases verbais): Abusón, acusón , aproveitón, bravucón, bufón,


burlón, comilón, copión, criticón, chapón, chorón, chufón, chupón,
durmiñón, faltón , fanfarrón, fardón, fozón, fungón, laión, ligón,
mandón, mirón, moulón, pedichón, pegón, preguntón, respondón,
rinchón, roubón, roñón, rosmón, sobón, tardón, tocón, tragón,
trampón, troulón.

-ante (base verbal): Argallante, barallante, bardallante, cargante,


esmorgante.

-ento, -lento (sobre bases nominais): amarelento, avarento,


bagullento, balorento, barrento, borrallento, cairento, carrachento,
carraxento, cinsento, corpulento, cotrento, cheirento, espiñento,
famento, fariñento, farturento, fedento, fedorento , friolento, graxento,
lamacento, medoñento, merdento, miserento, noxento, pachorrento,
pecadento, pegañento, piollento, poeirento, rabuñento, sanguinolento,
somnolento, sarnento, sedento, tebreguento, vergoñento, vexiguento.

122
-ego (sobre base verbal ou nominal): andarego, braiñego,
cantarego, casarego, fontarego, invernego, mullerego, noitarego,
tardego, veranego.

-oso (bases substantivas): abondoso, airoso, ansioso, brioso,


caloroso, caviloso, celmoso, cerimonioso, cobizoso, criminoso, custoso,
chuvioso, dubidoso, enganoso, enxeñoso, fachendoso, fragoso,
gabancioso, garimoso, habelencioso, harmonioso, idoso, ledicioso,
lixoso, luminoso, medoso, morriñoso, noxoso, orgulloso, perigoso,
piedoso, preguizoso, rabioso, rigoroso, rumoroso, saboroso,
sospeitoso, teimoso, tenebroso, vaidoso, vantaxoso, venenoso,
vergoñoso, vicioso, vizoso, xeitoso, xeneroso.

-eiro (bases nominais): agoireiro, alcoviteiro, algareiro, argalleiro,


baralleiro, barateiro, bardalleiro, barulleiro, belisqueiro, bicheiro,
caloteiro, cantareiro, careiro, certeiro, cimeiro, chafalleiro9,
choromiqueiro, chocalleiro, desordeiro, engaioleiro, faeneiro,
faladeiro, falangueiro, faroleiro, festeiro, fiteiro, frioleiro, garatuxeiro,
grandeiro, graxeiro, intereseiro, lacoeiro, larafuceiro, lisonxeiro,
louvamiñeiro, mareiro, mariqueiro, manobreiro, mentireiro,
milagreiro, manobreiro, merdeiro, mixiriqueiro, mullereiro, paroleiro,
paspalleiro, pedicheiro, pequeneiro, persoeiro, peseteiro, pracenteiro,
prosmeiro, preguiceiro, pregueiro, raposeiro, rebuldeiro, retraínda
queiro, riseiro, sobranceiro, silandeiro, trampulleiro, trangalleiro,
tristeiro, troleiro, ventureiro.

-ada (sobre bases-nominais, ‘propio de’): alcaldada, americanada,


animalada, antroidada, babosada, bestada, burrada, cabronada,
cacicada, carneirada, chafallada, españolada, galegada, gandada,
gansada, inocentada, machada, machotada, marranada, parvada,
porcada, raposada, salvaxada, tolada, trasnada.

-deiro (sobre bases verbais, ‘que se pode’): andadeiro, casadeiro,


cazadeiro, facedeiro, levadeiro, namoradeiro, podedeiro, roedeiro,
tragadeiro.

9 Nótense os equivalentes bardallas, chafallas, choromicas, faenas, garatuxas,


larafuzas.
123
-aí: anual, lanzal, persoal,...
-ble: comestible, razoable,...
-ico: esperpéntico,...
-ivo: progresivo, selectivo,...
-ismo: socialismo, racismo,...
-isla: anarquista, dentista,...

4.2.7 Sufixos profesionais


Indican cargo, emprego, profesión, título, dignidade, función,
organismo, ocupación, clase.

Os sufixos mais importantes deste grupo son: -ía, -ería, -ista, -


eiro, -deiro, -dor, -tor, -or, -án, -nte.

Existe unha relación moi estreita entre os sufixos de oficio -


eiro, -deiro e -dor e os locativos –ería, -áría, -dería,-doría, que
habitualmente designan o lugar onde se realiza o oficio ou
profesión relacionado con el: carniceiro/carnizaría ou
carnicería, pescador/pescadería10,...

-eiro/-deiro (indicando profesional), -ería (indicando


ocupación ou profesión):

Subst. Subst. Subst. base Subst. ou


verbos
derivados
adegueiro adega
albardeiro albarda
alfareiro *alfarería
arqueiro arco
artilleiro artillaría
baleeiro balea baleeira
bandoleiro bando

10Este exemplo non é admisible coa normativa actual pois non se considera
correcta a forma ‘pescadería’, sendo a correcta ‘peixaría’
124
baínda queiro banco
barateiro barato
barbeiro barbaría barba
besteiro besta
bodegueiro bodega
bombeiro bomba
braceiro brazo
cabaleiro cabalaría cabalo
cafeteiro cafetaría café
caixeiro caixa
caldeireiro calderaría caldeiro
camareiro cámara
camioneiro camión
camiseiro camisaría camisa
campaneiro campá
canteiro cantaría canto canteira
carboeiro carbón carboeira
carcereiro cárcere
cargueiro carga, cargar
carniceiro carnizaría carne
carpinteiro carpintaría
carteiro cartaría carta carteira
caseiro casa casarío, casal
ceifeiro ceifa
cereiro cerería cera
cerralleiro cerrallaría cerrollo
cesteiro cestaría cesta
cigarreira cigarraría cigarro cigarreira
cociñeiro cociña
cocheiro coche cocheira
conselleiro consellería consello
correeiro correa correeira
corticeiro cortiza corticeira
costureira costura costureira
couraceiro couraza
curandeiro cura, curar
chocolateiro chocolotaría chocolate

125
encomendeiro encomenda
enfermeira enfermaría enfermo
enxeñeiro enxeñaría enxeño
escudeiro escudaría escudo
espadeiro espada espadeira
fareiro faro farol, farola
farrapeiro farrapo desfarrapar
feiticeiro feitizo enfeitizar
ferreiro ferraría ferro
fiadeiro fío fiar
financeiro finanza financiar
floristerio floristaría floristeiro
fogueteiro foguete
forneiro forno
foreiro foro
gaceteiro gaceta
gadañeiro gadaña
gaiteiro gaita
granadeiro granada
granxeiro granxa
guerrilleiro guerrilla
hoteleiro hotel
hostaleiro hostal
latoeiro latón (lata)
lavandeira lavandaría lavar
legoeiro legua (legón)
leiteiro leitaría leite
libreiro libraría libro
mandadeiro mandado
(mandar)
mariñeiro mariñaría mariño (mar)
menceiñeiro menciña
mensaxeiro mensaxe
mineiro minaría mina
monicrequeiro monicreque
monteiro montería monte monteira
obreiro obra obradoiro

126
oleiro ola
ovelleiro ovella
panadeiro panadaría pan
parteira parto
pasteleiro pastelaría pastel
pegureiro
peixeiro peixaría peixe
perfumeiro perfumaría perfume
picheleiro pichel
pioneiro
poceiro pozaría pozo
polbeiro polbaría polbo
porqueiro porcaría porco
porteiro portaría porta
prateiro prataría prata
pregoeiro pregón
recadeiro recado
reloxeiro reloxo
remeiro remo remador
remendeiro remendo
rendeiro renda, render
reposteiro repostaría
santeiro santaría santo
sardiñeiro sardiña
sineiro sino
sombreireiro sombreraría sombreiro
(sombra)
taberneiro taberna
tecedeira tecer tecido, tecelá
telleiro tella tellado
tendeiro tenda
temoneiro temón (leme)
trapeiro trapo
trobeiro troba trobador
varrendeiro varrer varredura
vinculeiro vínculo vincular
viñateiro viño

127
voceiro voz
xardineiro xardinaría xardín xardineira
xoieiro xoiaría xoia xoieira
xornaleiro xornal
zapateiro zapataría zapato
zapateira
zoqueiro zoco

-ía
Subst. Subst. Subst. base Subst. ou
verbos
derivados
abade abadía
alcalde alcaldía
artesán11 artesanía
avogado avogacía
axudante axudantía
capelán capelanía
capitán capitanía
escribán escribanía
gardián
mestre mestría
rector rectoría
sacristán sacristanía

-ario
Subst. Subst. Subst. base Subst. ou
verbos
derivados
biblioteca bibliotecario
botica boticario
comisario comisaría
empresa empresario
ferrovía ferroviario

11As formas co remate en cursiva apártanse das normais da columna na que se


atopan.
128
función funcionario
lexión lexionario
notario notaría
operar operario
proletario
secretario secretaría
veterinario
testar, testamentaría
testamento

-dor

Sufixo -ado, -ato, -ádego12 (indica xurisdición, localización


e/ou duración dun cargo ou dignidade): abadesado, almirantado,
arcebispado, *arcedianádego, arcedianato, arcedianado,
*arciprestádego, arciprestado, bacharelato, bispado, califato,
cardenalato, condado, consulado, decanato, ducado, infantado,
liderado, *liderádego (liderado), *maiorádego (morgado),
marquesado, *mestrádego (mestrado), mestrado, noviciado, padroado,
patronato, papado, principado, priorato, protectorado, reinado,
vicariato, xulgado.

-nte:
verbos subst. –nte adx. –nte outros
(profesional) (caracterizador)
-ar
abafar abafante
abundar abundante
almirante

12Este sufixo está descartado da normativa actual, a pesar do recoñecemento


expreso da súa existencia e produtividade, polo menos no pasado, tanto en
galego coma en portugués. Vid. Diacronia e produtividade dos sufixos -agem, -
igem, -ugem, -ádego, -ádigo e -ádiga em português de Anielle Aparecida
Gomes Gonçalves ou a web https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-
portuguesa/-%C3%A1dego de Porto Editora por exemplo. Con asterisco * as
palabras incorrectas e entre parénteses as palabras correctas que as substitúen.
129
ameazar ameazante (ameaza,
ameazador)
amolar amolante (amolador,
amoladura)
argallar argallante (argallada,
argalleiro)
atacar atacante (ataque,
atacador)
axuda axudante (axuda)
barallar barallante (baralla,
baralleiro)
boiar boiante (boia)
brillar brillante (brillo)
cantar cantante (canto,
canción)
cargar cargante (carga,
cargador)
claudicar claudicante (claudicación)
comandar comandante (comando)
comediante comediante (comedia)
comerciar comerciante comerciante (comercio)
comunicar comunicante comunicante (comunicación)
coriscar coriscante (corisco,
coriscada)
cortar cortante (corte, cortada,
cortadura)
debuxar debuxante debuxo
degradar degradante (grao)
edificar edificante (edificio)
escolante escola
esmolar esmolante esmola
estudar estudante estudo,
estudoso
fabricar fabricante (fábrica)
faiscar faiscante (faísca)
(feirear) feirante feireante (feira)
fumegar fumegante fume
humillar humillante humillación
130
latexar latexante (latexo)
lubricar lubricante (lúbrico)
marear mareante (mar)
mercar mercante (mercado,
mercador,
mercadeiro)
moinar moinante (moina)
navegar navegante (navegación)
negociar negociante negocio
oxidar oxidante (óxido)
practicar practicante práctica
refrescar refrescante (refresco)
secar secante (seco)
saloucar saloucante salouco
sedar sedante
semellor semellante
sibilar sibilante
significar significante significante
traficar traficante *trafego,
tráfico
tratar tratante trato,
tratamento
voar volante voante voo, voador
xustificar xustificante
-er
atraer atraente atracción
bater batente batida,
batedura
combater combatente combate
contradicir contradicente contradición
contraer contraente contracción
convencer convincente convicción
correr corrente corrente carreira,
corredor,
corrida
descender descendente
merecer merecente merecemento
(mérito)
131
pender (in, inter (de))
pendente
querer (ben, querente
mal)

Derivados en -nte dos verbos da terceira conxugación:

a) Derivados en -inte: conseguinte , constituínte, contribuínte,


ferinte , oínte, pedinte, posuínte, saínte, seguinte, substituínte,
reconstituínte.

b) Derivados en -ente: adherente, adquirente, atinxente, axente,


(in)competente, concernente, (in)consecuente, (in)consistente,
constrinxente, contradicente, contraproducente, delincuente,
deprimente, dicente, (in)diferente, diluente, diminuente,
durmente, escribente, esixente, (in, co)existente, (a, con,
in)fluente, (re)fulxente, (co, re)incidente, (re, treme)lucente,
maldicente, (mal)olente, parente, persistente, presidente,
(contra)producente, punxente, (ir)referente, remitente,
requirente, resistente, residente, (sor)ridente, servente,
(in)subsistente, suplente , (in)surxente, (in)transixente, urxente,
(clari, e, in)vidente, (sobre, super)vivente.

c) Derivados en -iente: expediente, nutriente, (des)obediente,


(im)paciente, recipiente, sapiente, saliente, (con , contra, ínter,
pro)veniente.

4.2.8 Sufixos abstractos


Sobre base verbal e nominal (sobre todo adxectivos), créanse
substantivos abstractos. Os sufixos que irnos considerar son -
ncia, -nza, -ez, -era, -ura, -ade:

-ncia:
base verbal -ar -ancia -ante (caracterizador)
abundar abundancia abundante
alternar alternancia alternante
arrogar arrogancia arrogante

132
(soar) asonancia *asoante, asonante
circunstancia
(soar) consonancia consoante, consonante
constar constancia constante
elegancia elegante
exuberancia exuberante
ignorar ignorancia ignorante
importar importancia importante
lactancia lactante
militar militancia militante
observar observancia observante
perservar perseverancia perseverante
prestar prestancia
redundar redundancia redundante
revelar revelancia relevante
resoar resonancia resoante, *resonante
substancia subsancioso
vixiar vixilancia vixiante, vixilante

base verbal -encia, -enza -ente outros


-er, -ir
(aparecer) aparencia aparente (aparentar)
ausencia ausente (ausentarse)
descender descendencia descendente
diferir diferenza, diferente (diferenzar)
*diferenza
depender dependencia dependente
diverxer, -ir diverxencia diverxente
(doer) doenza, doente,
*dolencia *dolente
esixir esixencia, esixente
intelixencia intelixente
maldicir maledicencia maldicente,
maledicente
nacer nacenza, nacente
*nacencia

133
presenza, presente (presenciar,
*presencia presentar)
poñer ponencia ponente,
poente
querer querencia
rexer rexencia rexente (rexentar)
saber sabenza,
*sabencia
urxir urxencia urxente
vivir vivencia vivente
vixencia vixente

base verbal, -encia, -enza -ente outros


-ir
ciencia (científico)
conciencia (concienciar)
consciencia consciente
conseguir consecuencia consecuente,
conseguinte
convir conveniencia, conveniente comenenzudo
comenencia
delinquir delincuencia delincuente
experiencia experiente
frecuencia frecuente (frecuentar)
influír influencia influente
(obedecer) obediencia obediente
(oír) audiencia oínte
(padecer) paciencia paciente
provir proveniencia, proveniente (provincial)
provincia
(saber) sapiencia sapiente
(seguir) secuencia seguinte
suficiencia suficiente

Outros rematados en -encia: *licencia, *sentencia (agora as formas


correctas son licenza e sentenza).

134
Substantivos deverbais rematados en -ncio/a: anuncio, renuncia,
pronuncia.
-nza:
base verbal -nza -ante outros
-ar
aliar alianza
bastar abastanza bastante
andar andanza
antollar antollanza (antollo)
cobrar cobranza (cobrador)
comparar comparanza (comparable)
confiar confianza (confiado)
criar crianza (criado)
ensinar ensinanza ensinante (ensino)
esperar esperanza (desesperante)
fiar fianza (fiador)
finanza (financia,
financeiro)
folgar folganza (folgazán)
gabar gabanza (gabador)
herdar herdanza (herdeiro,
herdo)
(inquietar) inquedanza (inquietante (inquieto,
inquedo)
labrar labranza (labrador,
labrego)
lembrar lembranza (lembrador,
lembradeiro)
louvar louvanza louván
matar matanza (matador)
mesturar mesturanza (mesturador)
mudar mudanza (muda,
mudable)
ordenanza ordenanza (orde,
ordenamento,
ordenación)
puxar puxanza puxante (puxa)

135
(asegurar) aseguranza (seguro,
asegurador)
semellor semellanza semellante
tardar tardanza (tardeiro,
tardón)
usar usanza (utente) (usuario)
veciñanza (veciño,
vecindade)
vingar vinganza (vingador,
vingativo)

base verbal -nza -ente outros


-er, -ir
avir avenza, avinza
crer crenza crente (crible)
descrer descrenza descrente (incrible)
doer doenza doente (*dolencia,
*dolente)
ferver fervenza fervente (afervoado)
haber habenza habente
manter mantenza
ter tenza tenente

Outros substantivos rematados en -anza: benaventuranza,


bonanza, mestranza, pitanza, verosemellanza.

Outros substantivos rematados en -enza: pertenza (deverbal


de pertencer).

-ez (substantivos con base adxectiva): acidez, ardidez, aridez,


avidez, candidez, decrepitez, escualidez, estolidez, estupidez, fetidez,
fixidez, flacidez, fluidez , gravidez, hediondez, honradez, impavidez,
insipidez, intrepidez, invalidez, languidez, limpidez, liquidez, lividez,
lucidez, morbidez, mudez, nitidez, nudez, placidez, polidez, rapidez,
rispidez, rudez, sisudez, solidez, sordidez, tepidez, tumidez,
tartamudez, validez.

136
-eza (substantivos con base adxectiva): afouteza, agudeza,
aspereza, avareza, baixeza, barateza, beleza, bisoñeza, brandeza,
braveza, bruteza, certeza, clareza, correnteza, crueza, curteza, chateza,
delicadeza, delgadeza, destreza, dureza, enteireza, esbelteza, esperteza,
estrañeza, estreiteza, fereza, fineza, firmeza, fineza, fraínda queza,
fraqueza, frieza, frouxeza, garrideza, grandeza, incerteza, indelicadeza,
impureza, largueza, leveza, limpeza, lindeza, lixeireza, madureza,
magreza, maleza, miudeza, moleza, natureza, nobreza, pequeneza,
pobreza, presteza, profundeza, pureza, rareza, realiza, redondeza,
rispideza, robusteza, rudeza, simpleza, sisudeza, sordideza, sutileza,
tacañeza, tibieza, torpeza, tristeza, vagueza, vileza, viveza, xentileza,
xusteza.

-ura (substantivos con base adxectiva): albura, amargura,


anchura, baixura, brancura, brandura, bravura, cordura, dozura,
espesura, fermosura, finura, fondura, frescura , friúra, gordura,
grandura, grosura, largura, lisura, loucura, negrura, secura, ternura,
tristura.

-idade (substantivos con base adxectiva):


base adxectiva -idade outros
capaz capacidade capacitar
claro claridade (clarear, clarexar)
escuro escuridade (escurecer)
feliz felicidade felicitar, felicitación
fugaz fugacidade fugar(se), fuga
grave gravidade (agravar)
imbécil imbecilidade
mozo mocidade (amozar)
novo novidade (anovar
necio necidade
só soidade
van, vaidoso vaidade (envaidecer)

-iedade:
base nominal sustantivo adxetivo
ansia ansiedade ansiar, ansioso

137
arbitrario arbitrariedade arbitrar, árbitro, arbitral
contrario contrariedade contrariar
ebrio ebriedade
nimio nimiedade
notorio notoriedade notar, notable,…
pío piedade piedoso, apiedar(se)
propio propiedade apropiar
saciedade (saciar)
serio seriedade
sobrio sobriedade
socio sociedade sociable, (asociar)
solidario solidariedade solidarizar(se)
vario variedade variar, variable,…

-ldade: beldade (belo), crueldade (cruel), fealdade (feo), humildade


(humilde), igualdade (igual), lealdade (leal), maldade (malo).

-ndade: cristiandade (cristián), divindade (divino), irmandade


(irmán), liviandade (livián), mortandade (mortal), trindade (trino),
virxindade (virxe).

-rdade: liberdade (libre).

-ltade: dificultade (dificil), facultade (facultar).

-ntade: vontade.

-rtade: pubertade (púber).

-stade: maxestade, potestade, tempestade.

Outras palabras co sufixo -ade: amizade, saudade. Co sufixo


-tude: escravitude, m;utitude, virtude.

Palabras rematadas en -ade: cidade, confrade, frade, herdade,


idade, metade.

138
4.2.9 Outros sufixos
Entre os usos máis importantes dos sufixos a que aínda non nos
referimos son os empregos dentro das distintas ciencias para
clasificar fenómenos, obxectos, individuos, produtos,... en
especies, ordes, familias ou clases: anhídrido, clorídico,...

Tamén hai que facer referencia ós sufixos numerais (cardinais,


ordinais, conxuntivos, fraccionarios).

Téñanse en conta as terminacións -ise e -ite que aparecen nas


nomenclaturas científicas: análise, parálise, catálise,... , hepatite,
conxuntivite,...

4.3 Prefixos
Case tódolos prefixos que interveñen na formación do léxico
galego coinciden na súa forma coas outras linguas, pois son de
orixe grega ou latina e están presentes nas palabras cultas de
case tódolos idiomas occidentais.

Moitos prefixos teñen forma idéntica a outras palabras


independentes, e mesmo poden presentar independencia
acentual, cousa que non sucede adoito nos sufixos. Por
exemplo, os prefixos de sobre-poñer ou contra-
dicircorrespóndense coas preposicións sobre e contra.
4.3.1.1 Principais prefixos de orixe latina
ab-, abs-, a- significan ‘afastamento, separación’, e aparecen en
palabras como abxurar, abstraer, aversión...

ad-, a- significan ‘aproximación ou dirección’: adxunto,


arribar, asentir, adxectivo...

ante- significa ‘anterioridade no espazo ou no tempo’:


antebrazo, antepoñer, antediluviano...

139
circum- ou circun- significa ‘arredor de’: circundar,
circunvalación...

com-, con-, co- significan ‘contigüidade ou compañía’:


compoñer, coordenar, cooperar, colaborar...

contra- significa ‘oposición’: contrapoñer, contradicir...

de- significa ‘movemento de máis a menos ou de arriba para


abaixo’: decaer, decrecer.

des- significa ‘separación, acción contraria’: descompoñer,


desterrar...

dis-, di- pode significar ‘negación, separación, dispersión’:


distribuir, distender, diversión...

ex-, es-, e- significan ‘movemento cara afora’: exportar, extraer,


extensión, escorrer, estender, emigrar, evadir (ex- tamén pode
significar ‘estado ou posición anterior’: ex-ministro, ex-
alcalde).

extra- significa ‘fóra de’: extraordinario, extraoficial,


extraviado... Nótense estranxeiro e estrallo.

in-, im-, i- significan ‘negación, privación’: inseguro,


imparable, inédito, ilóxico, irresponsable...

in-, im- tamén poden significar (xunto coa forma en- ou em-,
que é a resultante galega da preposición latina in) ‘movemento
cara adentro’: inxerir, inmigrar, importar, embarcar,
enterrar...

140
ínter- (xunto coa súa forma galega entre-) significa ‘posición
intermedia’ (entreabrir, intermediar, entrever) ou ‘relativo a
varios suxeitos ou cuestións’ (internacional, interdialectal...)

intra-, intro- significan ‘interior’: intravenoso, introducir...

ob-, o- indican ‘oposición, posición fronte a’: obstáculo,


obxección, oposición...

pos-, e post- indican posterioridade: pospoñer, postónicos,


postguerra...

pre- indica anterioridade: presupoñer, prexulgar, pretónico...

pro- significa ‘movemento cara adiante’ ou ben ‘posición en


favor de’: progresión, proseguir, promover, prosoviético,
pronuclear...

re- pode significar ‘movemento cara atrás’ (retraer, refluír) ou


‘repetición’: reler, reelaborar...

retro- significa ‘movemento cara atrás’: retrovisor, retroceso,


retrospección ...

sub-, su-, sob-, so- indican inferioridade: subterráneo ou


soterraño, supoñer, soterrar, suboficial, sustraer, someter...

-super- e sobre- indican ‘posición enriba de, exceso’:


superpoboación, superpolter, sobrecarga, sobredose...

trans-, tras- e tra- significan ‘movementos a través de, posición


máis alá de...’: transportar, traspasar, tradición, tradución,
transiberiano, trasalpino...

141
ultra- significa ‘posición máis alá de’: ultrasonido, ultradereita,
ultravioleta...

vice- significa ‘substituto de’: vicesecretario, vicedirector...


4.3.1.2 Principais prefixos de orixe grega
an- ou a- significan negación ou privación: anarquía, apolítico,
ateo.

anfi- significa ‘dunha e da outra parte’: anfibio, anfiteatro…

anti- significa ‘posición contraria a’: antifranquista,


antiaéreo...

arqui- ou arce- significa ‘posición superior’: arcebispo,


arquiduque, arquidiócese, arquipélago...

dia- significa ‘movemento a través e’: diálise, diacronía...

endo- significa ‘interior’: endocardio, endoscopía, esdosfera ...

eu- significa ‘ben, bo’: eufónico, euforia, eutanasia...

hiper- significa ‘posición superior, exceso’: hipertensión,


hipersensibilidade...

hipo- significa ‘posición inferior, escasez’: hipotensión,


hipoglucemia...
orto- significa ‘correcto’: ortodoxo, ortodoncia, ortografía...

meta- significa ‘alteración’: metátese, metamorfose...

para- significa ‘á beira de’: paranormal, paramilitar...

peri- quere dicir ‘arredor de’: perímetro, periferia, perífrase...

142
sin- quere dicir ‘simultaneidade, compañía’: sincronizar,
simpatía, sinfonía...

4.4 Familias léxicas irregulares


Por razóns históricas (data e rexistro no que entran as
palabras), existen algunhas palabras derivadas que non teñen
como base unha palabra patrimonial, senón o seu
correspondente étimo latino. Sobre este derívanse formas
cultas e semicultas. Algunhas das máis frecuentes son as que se
ofrecen no seguinte cadro:

FORMAS PATRIMONIAIS FORMAS CULTAS E SEMICULTAS


Cor (sust.) Color (sust.)
Coloración (sust.)
Colorante (sust.)
Corar (v.) Colorar(se) (v.)
Corido (sust.) Colorido (sust.)
Colorín = coloriño (sust.)
Colorir (v.)
Colorismo (sust.)
Colorista (adx.)
Dor (sust.) Dolor (sust.)
Dorido (adx.) Dolencia (sust.)
Doer (v.) Indolente (sust.)
Doenza (sust:) Indolencia (sust.)
Doente (adx.)
Adoecer (v.)
Lúa (sust.) Lunar (adx., ‘relativo á lúa’)
Luar (sust., ‘luz da lúa’) Lunático (adx.)
Aluar, aluado
Lume (sust.) Luminoso (adx.)
Alumear (v.) Iluminar (v.)
Alumar (v.) Iluminación (sust.)
Orde (sust.) Ordenar (v.)
Ordenación (sust.)
Ordenamento (sust.)
143
Ordinario (adx.)
Persoa (sust.) Personaxe (sust.)
Persoeiro (sust.) Personalidade (sust.)
Persoal (adx.) Personalizar (v.)
Persoalmente (adv.) Personificar (v.)
Personalismo (sust.)
Só, soa (adx.)
Soidade (sust.)
Soamente (adv.)
Vontade (sust.) Voluntario (adx.)
Voluntarioso (adx.)
Voluntariosamente (adv.)
Xerar (v.) Xeneral (sust., ‘militar’)
Xeral (adx.) Xeneralizar (v.)
Xeralmente (adv.) Xeneralidade (sust.)
Xeración (sust.) Xeneralización
Xerador (sust.) Xénero (sust.)
Xerativo (adx.) = xenerativo Dexenerar (v.)
Xeratriz (sust.) = xeneratriz Dexeneración (sust.)
Dexenerado (adx.)

144
5 O artigo
O artigo presenta o substantivo, indicando ó mesmo tempo o
seu xénero e número. Distínguese entre artigo determinado e
artigo indeterminado: o primeiro actúa como un sinal de
notoriedade, pois presenta un substantivo que designa unha
entidade coñecida; o segundo presenta clasificando.

Cando o artigo acompaña unha expresión non clasificable


dentro da clase do substantivo, pode considerarse que esta
pasou a ter función nuclear, é dicir a se comportar coma un
substantivo.

En canto ó artigo indeterminado, non sempre é doado separa-


-los usos e significacións de un artigo, numeral e indefinido; no
plural a estreita conexión entre o artigo e o indefinido resulta
aínda máis evidente. Agora ben, isto non abonda para non
falarmos de artigo indeterminado, pois da confrontación entre
o, un e ø (Asaron o carneiro / Asaron un carneiro / Asaron
carneiro) dedúcese a conveniencia, polo menos para os efectos
prácticos, de manter un entre os artigos.

5.1 Formas
5.1.1 O artigo determinado
Presenta as seguintes formas:
Xénero masculino Xénero feminino
Número singular o / lo a / la
Número plural os / los as / las

Ex.: Deixaron o labor rematado; Terán que recoñece-lo seu


mérito; Están ancheando a ponte; Non queren leva-la culpa;
Non me saben os xeados; Encadernóuno-los libros;Recolle as
túas cousas; Seguímo-las súas pegadas.
145
As variacións de xénero e número veñen condicionadas polo
substantivo: auga esixe que o artigo presente a forma feminina
e singular, a auga; costumes, en cambio, provoca a aparición de
os, masculino e singular.

As formas o, a, os, as ([o], [a], [os], [as]) coñécense como


‘primeiras formas do artigo’ e lo, la, los, las ([lo], [la], [loṡ] [laṡ])
como ‘segundas formas do artigo’13. A escolla entre as primeiras
e as segundas vén determinada polo fonema final da palabra
precedente, conforme se indica a continuación.

A segunda forma do artigo é de regra nos casos seguintes:

a) Tras unha forma verbal rematada en -s ou en –r


(exceptúanse os participios): (fotografar) fotografa-la
aguia; (valoras) valóra-la arte galega; (aturamos)
aturámo-la calor; (esquecedes) esquecéde-los bos
costumes; mais (rematados) deixade rematados os vosos
labores

b) Tralos pronomes nos, vos e lles: Subíuno-lo sangue á cara,


Lembróuvo-la súa dor, Gústalle-lo leite. Tamén pode darse
cando nós e vós levan algún tipo de especificación, sobre
todo de número: nó-los dous, vó-los catro. Nótese que, en
cambio, outros pronomes que tamén rematan en -s non
determinan a presenza da segunda forma: Recólleos o avó;
Avisáronos os veciños; neste caso está a variante nos do

13Esta segunda forma, preferente nas versións anteriores da normativa (2012),


agora é de uso optativo e o propio texto da normativa así o reflicte. Remata con
esta decisión salomónica un dos elementos de maior confrontación entre as
distintas correntes normativistas do galego ao longo do último cuarto do século
XX. O certo é que na historia lingüística do galego e o portugués esta distinción
formal do artigo existíu ata polo menos o século XIX e non se entende moi ben
como se pode facer unha batalla disto cando algo moito máis arbitrario coma o
uso das consoantes g , j e x foi asumido sen maior comentario.
146
pronome os (v. 6.1.2.4): Despediunos (a eles) o curmán na
estación.

c) Tralo adverbio u: ¿U-la carta?

d) Tralas preposicións rematadas en –r ou -s: (por) pasaba


pola ponte; (tras) agachouse tralo valo; (des) víronnos
delo alto.

e) Trala conxunción copulativa (e) mais: O mar e maila terra;


O teu e mailo meu. Nótese que en cambio tralo adverbio
máis unicamente aparece a primeira forma: Sábeme máis o
teu xeado.

f) Tras ambos, entrambos e todos, cos seus femininos:


ámbalas pernas; entrámbolos dous; tódolos cidadáns. Non
se dá nunca tras todo, toda, posto que non rematan en -s
coma os anteriores: todo o mundo; toda a xente.

Nótese que en tódolos casos, excepto co adverbio u, a palabra


precedente remata en -r ou -s, mais debe terse en conta que a
segunda forma do artigo só é de regra no caso de que unha
destas consoantes sexa final dalgunha das formas verbais ou
pronominais citadas; nos restantes casos estas consoantes,
salvo en casos moi especiais ou esporádicos, non condicionan a
aparición da segunda forma, polo·que para os efectos da
escritura debe usarse a primeira: Duraron doce meses as
conversas; Botaron antes o café e despois o leite; Mentres os
nenos xogaban na rúa todo estivo tranquilo; Non pagaron eles
o xantar; Encheu o mar a praia de morca.

A presenza da segunda forma do artigo conleva a desaparición


de -s ou -r precedentes: sentes, por, todos mais sénte-la friaxe,
polo seu ben, tódolos testemuños. Nos apartados a), b) e c) a
forma do artigo sepárase cun guión da palabra precedente, en
147
contra do que ocorre nos restantes casos. Isto débese a que
naqueles pode darse tamén un pronome coa mesma forma e
cómpre diferenzalos: o pronome únese directamente e o artigo
precisa dun guión (roubáronnolo mais roubáronno-lo coche).
Nos outros contextos nunca pode aparecer un pronome, polo
que se escusa esa marca distintiva. Nótese tamén que para os
efectos da acentuación hai que considera-lo conxunto formado
pola forma precedente e o artigo (ou pronome) como unha
única palabra: Xuntáronno-los cortos eles; Preferímo-las
vacacións en xullo.

Conforme xa se foi indicando nos parágrafos precedentes, a


primeira forma do artigo úsase en todos aqueles casos en que
non é de regra a segunda: Os bos amigos; Está mal o cativo;
Perderon a color; Mentres o oficinista pegaba con toda a
calma os timbres fiscais, o Xosé desesperábase.

Recórdese que o -n final das formas verbais, e o da preposición


sen e o da conxunción nin son alveolares e non velares, como
sería de esperar por finais, se lles segue artigo determinado (ou
pronome persoal átono) (v. 1.1.2.6 e 6.1.2.2): asináron o
documento [aṡi´naɾonoδokum´ẽNto] fronte a asinaron [aṡi´naɾoN],
sen o meu consentimento [´ṡeno´mewkoN´ṡeṇti´mẽṇto], nin os
nenos fan iso [nĩno}}ṡ´nenoṡfaN´iṡo]. Con todo, existe unha
tendencia na fala a pronunciar sempre como velar esa
consoante, prescindindo da observancia da regra morfolóxica
pola que este alomorfo do artigo provoca a alteración fonolóxica
da palabra precedente; nun rexistro estándar coidado esta
tendencia debe evitarse.

Existe ademais unha forma el que acompaña de xeito case


exclusivo os substantivos Rei e Señor, pouco usada na lingua
moderna. Na actualidade é unha forma de uso literario, pero
antigamente era parte do formulismo protocolario.

148
5.1.2 Formas contractas
Algunhas preposicións e a conxunción comparativa ca contraen
co artigo determinado, conforme se indica no cadro que segue:

o os a as
a ó14 ós á ás
en no nos na nas
de do dos da das
con co cos coa coas
ca có15 cós cá cás

Ex.: Pregúntallo ó conselleiro; Outorgáronllelo ós vencidos;


caguñas das cereixas; Hai tempo que non fala co seu curmán;
Cortouno coa navalla; É máis dóce có meu; Os tranchos son
máis suaves cás sardiñas.

Ademais destes casos debe terse en conta que as preposicións


des, tras e por, por remataren en s e r, provocan a presenza da
segunda forma do artigo: delo, dela, delos, delas [´delo, ´dela,
´déloṡ, ´délaṡ], tralo, trala, tralos, tralas [´tralo, ´trala, ´traloṡ,
´tralaṡ] e polo, pola, polos, polas [´polo, ´pola, ´poloṡ, ´polaṡ].

A preposición a sempre contrae co artigo, mais a


representación gráfica da contracción pode facerse segundo se
indicou no cadro ou non marcarse nos masculinos singular ou
plural: ó ou ao, ós ou aos, á, ás. En calquera caso, a pronuncia
correspondente é [ɔ, ɔṡ, å, åṡ], e nunca *[ao] ou *[aw].

A adopción da forma para como estándar fai que a contracción


desta preposición co artigo non se marque na escritura, de non
ser en casos especiais (reprodución dun determinado rexistro

14Na normativa actual (2012) a forma preferente é ao, aos.


15Na normativa actual non se recomenda esta contraccións polo que as formas
prescritas son: ca a, ca o ca as e ca os.
149
lingüístico, necesidades métricas...); de ser necesario marcala
faise do xeito seguinte: pró, prá, prós, prás. Téñase en conta
que, calquera que sexa a súa representación gráfica, a
pronunciación máis estendida, non por iso a única correcta, é
[pɾɔ, pɾå pɾɔṡ, pɾåṡ].

As contraccións das preposicións en, de e con co artigo


presentan vogal pechada [o] no masculino: [no, noṡ, na, naṡ], [do,
doṡ, da, daṡ], [ko, koṡ, koa, koaṡ]. A pronunciación de coa, coas
como [ka, kaṡ], bastante estendida, non debe manterse nun
rexistro coidado.

A conxunción comparativa ca contrae co artigo segundo se


indica no cadro, [kɔ, kå kɔṡ, kåṡ]. Oralmente pode producirse
tamén a contracción coa vogal da preposición a ou coa
contracción desta co artigo, mais debe terse en conta que nestes
casos non se representa graficamente: é máis coñecido cá ruda
[kå]; déronlle máis a ela ca a min [ka a] ou [kå]; é mellor
seguido ca ós poucos [ka ɔṡ] ou [kɔṡ].

Para que se produza a contracción e se represente graficamente


é necesario que a preposición e o artigo formen parte da mesma
frase nominal; por iso non se realiza (e non se representa na
escritura) en casos como por o meniño chorar. en que por rexe
a chorar e non forma parte da frase nominal o meniño (Cfr.
6.1.2.2).

5.1.3 O artigo indeterminado


Presenta as seguintes formas:

número xénero
singular masculino feminino
un unha
plural uns unhas

150
Pronuncia : [uN], [uNɑ͂], [uNṡ], [uNɑ͂ṡ],

Ex.: Entrou un neno pola porta; Arranxei unha máquina; Vou


limpar uns peixes; Foi visitar unhas curmás.

5.1.4 Formas contractas


As preposicións en, de e con contraen co artigo indeterminado
dando lugar ás formas que seguen:

un unha uns unhas


de dun dunha duns dunhas
en nun nunha nuns nunhas
con cun cunha cuns cunhas

Ex.: Chegou dunha viaxe moi longa; Caeu nun erro; Bateu cun
home na praia.

Coma no caso do artigo determinado, a contracción non se


efectúa se a preposición e o artigo non forman parte da mesma
frase nominal: No caso de un veciño estar en desacordo (...) (=
de estar en desacordo un veciño); Con un favor che facer,
cumprín (= con facerche un favor).

5.2 Funcións e usos


5.2.1 Emprego do artigo determinado
5.2.1.1 Actualizador do substantivo
O artigo determinado actualiza un substantivo que designa un
ou máis seres presentados como coñecidos por ámbolos
interlocutores ou presupostos como tales polo emisor:
a) O nome designa toda a clase ou especie: o carballo era
máis abundante có piñeiro. Ó actualiza-los substantivos
carballo e piñeiro estes non se refiren a unidades senón a
tódolos individuos dunha clase. Este uso é o que aparece en
frases como cheira ó gas, cheira ó peixe.
151
Con todo, o substantivo aparece sen ningún actualizador
cando se toma en plena extensión do seu significado, é
dicir, cando se designan categorías: acusárono de crime
(fronte a acusárono do crime e a acusárono dun crime).
Por iso é frecuente a ausencia de artigo:

 En títulos: Gramática galega, Poesía completa, Nota


previa.

 Con substantivos que indican materia de estudo (con


verbos como aprender, ensinar, estudiar e sinónimos)
pode omitirse o artigo: ensina alemán (aínda que sexa
posible aprende-lo alemán, estudia-lo galego).

 Ante os substantivos tempo, motivo, ocasión, valor,


ánimo, permiso... complementos dos verbos dar, ter,
pedir... e sinónimos: Di que non ten tempo para
argalladas; Non lle deron permiso; Tén motivos para
estar enfadada (fronte a non lle deron o permiso, etc.).

 En atributos e predicativos: Quere ser alcalde; Xacobe


é xuíz de paz; Elixir secretario xeral (fronte a quere se-
lo alcalde, etc.).

b) O artigo actúa como un sinal de notoriedade, isto é, indica


que o individuo ou individuos designados polo substantivo
son coñecidos polo emisor e, supostamente, polo receptor:
Gañou os cortos co estraperlo; Venden o coche;
¿remataches xa o libro?

c) O artigo actualiza un substantivo que designa un obxecto


presentado como coñecido porque forma parte da
propiedade alleable dun individuo, sen necesidade de
indica-la relación de pertenza por medio da forma
correspondente do posesivo; a persoa do posuidor queda
152
clara, ben porque coincide coa do suxeito, ben porque está
indicada por medio dun dativo simpatético (v. 6.2.2.2.2):
Perdín a carteira; Estragou os zapatos; Roubáronlle os
cortos; Ardeume a casa. Debido a que parece que a
presenza do artigo escusa a do posesivo, este uso coñécese
como ‘artigo posesivo’. Con todo, sempre é posible·perdín a
miña carteira por razóns de maior claridade (‘eu’ levaba
dúas e a que perdeu é a que era da súa propiedade) ou de
énfase. En caso de que o posuidor sexa outro, cómpre
indicalo por medio da forma correspondente do posesivo:
está na casa (el na súa), está na miña casa16 (el na miña).
Para o uso do artigo ante posesivo, véxase 5.2.1.1.3.3.

Se o substantivo designa entidades situadas dentro da


esfera da propiedade inalleable (partes do corpo, facultades
do espirito, parentesco), a presenza do artigo actualizando
o substantivo tamén escusa a presenza do posesivo, xa que
a relación que este debería indicar se dá por suposta:
Dóeme a cabeza, Mancou a perna, Perdeu o sentido todo,
Escordei o pé dereito, Morreulle o pai. Mais a diferenza dos
substantivos que indican propiedade alleable, estes
raramente admiten a presenza do posesivo en contextos
coma os citados: en Morreulle seu pai dáse certa
redundancia que pode ter valor estilístico, pero Dóeme a
miña cabeza é totalmente inusual e só aceptable en
contextos moi especiais.

16É de salienta-la obrigatoriedade de facer precede-los substantivos cama e


casa de artigo. Foi para a casa. Marchou da casa, Quedou na cama, Non dei
saltado da cama; naturalmente desta obrigatoriedade queda excluída a
locución prepositiva en cas de ou o uso de ‘casa’ designando a categoría (Non
ten casa, É muller de casa e vida).

153
En frases prepositivas con valor adverbial omítese o artigo:
Dígocho de corazón, Seino de memoria, Bateu de fuciños
con ela.

d) O substantivo ten un referente único: Hoxe non saíu o sol


en todo o día, Os protestantes tampouco cren na Virxe.
Con todo, hai casos en que, precisamente pola unicidade do
ser designado, se escusa a determinación por medio do
artigo; véxase, ademais, o que se di máis adiante a
propósito do artigo con nomes propios.

e) No contexto, por medio de especificacións sintagmáticas,


delimítase a extensión potencial do referendo do
substantivo: o caderno que me mercaches xa o rematei; Os
carballos de Santa Susana; O home que nos falou é meu
tío.

f) O substantivo xa foi presentado no contexto precedente;


trátase, logo, dunha segunda mención e do uso do artigo
que se coñece como ‘anafórico’: Indo pola rúa batín cun
home. E pedínlle que disculpase, pero o home alporizouse
igual todo.

g) Con substantivos que indiquen peso ou medida, o uso do


artigo pode tomar certo carácter distributivo: Están a doce
pesetas o quilo; Vén sendo dezaseis quilos o ferrado ( ‘cada
quilo, cada ferrado’).

h) Son moitas as locucións adverbiais coa estrutura Prep. +


art. + Substantivo, sobre todo estando este en plural: ás
escuras, ás veces, ás presas, ás apalpadas, ás cegas, ás
carreiras;-ás alancadas, ás atoutiñadas, ás toas, ós
tombos, ós poucos, á toa, á mantenta, ó xeito...
Naturalmente tamén hai abundantes exemplos sen artigo: a
jeito, a eito, a cegas, a fío, a rolos, a tombos...
154
i) Omítese o artigo en enumeracións, para conseguir unha
maior rapidez ou un determinado efecto acumulativo:
Portos, árbores, tellados, antenas... todo o levou o vento.

Tamén en vocativos e aposicións apreciativas: Carballeira


de San Xusto, carballeira derramada, naquela
carballeiriña perdín a milla navalla; A Nosa Terra,
semanario galego de información xeral; Coa participación
de A. Huete, coñecido pintor ourensán.
5.2.1.1.1 O uso do artigo cos nomes propios
Ó designa-lo nome propio un ente xa individualizado, debería
omitirse o artigo determinado en tódolos casos, pero o certo é
que con moita frecuencia, en galego coma nas outras linguas
románicas, os nomes propios aparecen precedidos de artigo.

a) Cando se trata de nomes propios de persoa, o artigo


imprime un ton de familiaridade moi acusado: A Sita tivo
un meniño; Voulle mercar uns doces ó Xosé; ¿E non sábe-
lo que lle pasou ó Carlos? Se non hai lugar para esa
confianza ou familiaridade, o uso do artigo pode conlevar
falta de cortesía e mesmo menosprezo: Eran os tempos de
Carlos III non quere expresar exactamente o mesmo ca
Eran os tempos do Carlos III. Se o substantivo vai
acompañado dun adxectivo, do tratamento de Señor(a) ou
dun título, a presenza do artigo faise necesaria: O pequeno
Nicolás, O señor Pedro, A señora María, O doutor Estévez,
O Marqués de Figueroa. Tamén é usual o artigo, aínda que
non obrigado, se o substantivo leva un complemento
prepositivo: O Manolo da Revolta (distinto de Manolo o da
Revolta), con especificación sintagmática para indicar cal
dos moitos ‘Manolo’ posibles; pero tamén Suso da Illa, Xelo
de Casás, Manolo de Vilalba.

155
Tamén van acompañados de artigo cando están en plural,
ben porque o substantivo se refire a un colectivo familiar
(Os Andrades, é dicir, os membros da casa dos Andrade,
que foron, son e serán), ben porque o nome propio se toma
a maneira de adxectivo para referilo ós individuos que por
algunha razón se asemellan a un personaxe célebre: Os
Durrutis, As Marías Balteiras. Ou cando os nomes propios
de autores están usados metonimicamente para referirse ás
súas obras: Venderon o Greco, pero non atoparon
comprador para o Rubens.

b) Cos alcumes, debido ó seu carácter de adxectivos, é xeral o


uso do artigo: A Carcamana, A cavita, Catuxa a
Queimacasas, Xaquín o Catarexo, Andrés o Gaxapo. E o
mesmo sucede cando se chama ás mulleres polo nome,
apelido ou alcume do home ou do pai: A Sineira (a muller
ou a filla de / do Sineiro), As Carballasas (a muller e / ou
as fillas de Carballás), etc. Por veces é o nome da muller o
que serve como denominación do home: O Maruxo.

c) Os nomes de animais tamén van precedidos de artigo,


debido á orixe nun adxectivo da maior parte deles: A Teixa,
O Chisco, O Pastor, O Mico, O Gallardo.

d) A gradación entre nomes propios e comúns, conleva tamén


a de menor ou maior uso do artigo. Así, Deus non leva
nunca artigo, de non ser que vaia acompañado dalgún tipo
de adxectivación (O bo Deus, O Deus dos pobres, etc.);
Cristo, en cambio, vacila (A morte de Cristo, As
anifestacións do Cristo); Virxe sempre aparece con artigo,
o que se xustifica por ser un nome común en orixe, tomado
aquí por antonomasia; os nomes dos santos van sen artigo,
de non ser cando se fai referencia á festividade ou á época
do ano en que se celebra. Naturalmente, en todos estes
casos é de regra o artigo se existe adxectivación ou
156
restrición de extensión (O Santo Cristo de Ourense, O San
Antón do Porco).

e) Cos nomes xeográficos a vacilación é aínda maior, e non se


pode dar unha regra válida en tódolos casos. Os nomes de
ríos, montes, cabos, mares e océanos levan artigo, e parece
coma se se sobreentendese sempre o substantivo
correspondente (río, monte, etc.): O Lérez, O Tambre, O
Faro, O Medulio, O Vilaño, O Silleiro, O Touriñán, O
Adriático, O Mar da Arousa, O Cantábrico, O Atlántico.

Non sucede en cambio o mesmo coas praias, que poden


levar ou non artigo, en boa parte dependendo do seu
significado: A Lanzada (quizais por redución de A Area da
Lanzada ou A Praia da Lanzada), As Areas ou Areas, pero
Lapamán, Aguete, en Praia América...

Os nomes das illas levan moi raramente artigo cando se


trata dunha soa, pero en cambio é obrigatorio o uso deste
co nome do arquipélago: A Toxa, Cortegada, Sálvora, Ons,
Onza, As Sisargas, As Cíes; hai que ter en conta que o máis
frecuente é dicir A Illa de Ons, A Illa de Sálvora, O Con de
Nor.

As entidades de poboación poden levar ou non artigo, sen


que se poida dar unha regra fixa nin facer unha distinción
entre aqueles nomes que precisan o artigo e aqueles que
non o presentan nunca. Hai que ter en conta que as
denominacións toponímicas eran en principio nomes
comúns, con artigo; este mantense máis facilmente, e polo
tanto con maior frecuencia, mentres o significado segue
sendo coñecido: O Calvario, O Carballiño, A Portela, A
Retorta, O Marco, A Devesa, O Trabo, A Pontenova: isto
fai que o artigo sexa moito máis abundante aplicado a

157
nomes de pequenos núcleos, para os que abundan
topónimos transparentes, e á toponimia menor.

Os nomes das comarcas naturais aparecen a maior parte


deles precedidos de artigo: O Ullán, A Ulla, O Lérez, O
Condado... , pero (A Terra de) Bergantiños (A Terra de)
Montes, etc.

Algúns nomes de países tamén levan artigo: O Brasil, O


Perú, A Alemaña, A China, A Arxentina... Dos continentes,
só A América e A Antártida.

Os nomes de lugar, coma os outros nomes propios, precisan


o artigo se van acompañados dun adxectivo, unha cláusula
de relativo ou un complemento prepositivo: O meu
Betanzos natal; A Lisboa de sempre; O Cambados de
Cabanillas; A Ribadavia que eu coñecín.
5.2.1.1.2 Uso do artigo en expresións temporais
Os substantivos que designan os días da semana, meses,
estacións, etc., forman unha clase especial en estreita relación
cos numerais e cos nomes propios. Debido a isto, moitas veces
escusan o uso do artigo.

a) Os nomes das estacións do ano van normalmente


precedidos de artigo: ó comeza-lo outono vendímase o
viño; Van vir para o verán que vén. Precedidos da
preposición de, funcionando como modificadores
nominais, poden levar ou non artigo: morreu unha tarde a
fins de outono ~ a fins do outono; en cambio, se equivalen
a un adverbio ou a un adxectivo calificativo non levan
artigo: De verán aquí non vai moita calor; Estache unha
noite de (puro) inverno (‘coma as do inverno’, distinto de
unha noite do inverno). Con función adverbial, se o nome
da estación vai precedido de en, é obrigado o uso do artigo:

158
No inverno vai moito aire; Na primavera inda che chove
abondo.

b) Cos nomes dos meses normalmente non se usa artigo


(Collémo-las vacacións en xaneiro), de non ser que se
queira facer referencia expresa ó espazo temporal dentro do
cal algo ten lugar (Iso debeu ser no abril; Debe cadrar polo
xullo). Tamén se usa o artigo cando o nome do mes vén
usado para referirse ós acontecementos ocorridos nel (O
maio do sesenta e oito). É frecuente que o mes se designe
polo nome dunha festividade ou dun traballo realizado
mentres dura, en lugar de polo seu nome habitual, e nestes
casos a presenza do artigo é máis frecuente ( Veu por ~
polo San Xoán, Veu pola sega, Veu por ~ pola Santa
Mariña, pero Veu por Santos).

c) Os nomes dos días da semana aparecen polo xeral sen


artigo: Hoxe é luns, mañá é martes, / corta feira logo vén,
/ quinta feira, sexta feira / logo sábado e domingo / e xa é
a semana que vén. Cando é atributo non leva artigo, de non
ser que leve un adxectivo ou complemento prepositivo que
o individualice (Hoxe é mércores, Mañá é (o) domingo
lardeiro). Como suxeito pode levar ou non artigo (Ó luns
séguelle (o) martes). Tamén poden levalo ou non sempre
que funcionen como adverbios, referidos ó máis próximo
pasado ou futuro (Vén (o) xoves,·Fun (o) domingo; Non
veñas deica (o) martes), ou cando levan un modificador
que os individualiza (Estivo comigo (o) martes de
entroido). Precedidos de en levan artigo cando se fai
referencia expresa a que algo ocorre dentro dese espazo
temporal (Fágocho no sábado), mais non nos restantes
casos (O quince cae en sábado; Sempre vén en sábado, Só
se fai festa se o sete de outubro é en domingo). Coma no
caso das estacións, nótese a diferenza entre tarde de
domingo (‘coma as dos domingos’), calificando a tarde, e
159
tarde do domingo (o domingo pola tarde),
individualizándoa. Van obrigatoriamente determinados
polo artigo sempre que estean usados en plural (Os
domingos en Santiago son terribles) ou cando, precedidos
ou non da preposición a, indican distribución no tempo,
costume ou reiteración (O luns mollo, o martes lavo, o
mércores seco, o xoves saco, o venres peneiro, o sábado
amaso, e o domingo, que eu fiaría, todos me din que non é
día; Pechamos ós xoves; Descansa o sábado; Só din misa
ós domingos).

Os nomes dos días ou épocas festivas poden ir precedidos


ou non polo artigo, segundo os casos. Nas festividades, a
súa presenza ou omisión pode estar condicionada pola
natureza do nome en si, ou sexa, por se se trata dun nome
propio ou da singularización dun nome común: pódese
dicir veu polo San Xoán ou veu por San Xoán, veu por
Santiago ou veu polo Santiago, pero só podemos dicir veu
pola Virxe, veu pola Peregrina ou veu pola Candeloria,
(que equivale a dicir o ‘día da virxe por antonomasia’, ‘o día
da Virxe Peregrina’ e ‘o día da Virxe da Candeloria’), ou veu
pola Ascensión (‘a Ascensión de Noso Señor Xesús Cristo’).

Algúns destes nomes poden facer referencia a un día


concreto ou á época ao redor dese día; cando se refiren á
festividade en concreto o uso do artigo é máis reducido que
cando ten unha significación temporal menos concreta. É
case de regra a omisión do artigo cando o nome da
festividade é adxunto nominal das palabras día, noite,
semana, etc. (aínda que son posibles día de Corpus ou día
do Corpus, a noite de San Silvestre ou a noite do San
Silvestre); e, sobre todo, hai que usar necesariamente o
artigo aínda nestes casos se o substantivo está modificado
por un adxectivo ou frase prepositiva (O día do Santísimo
Corpus).
160
Os nomes das épocas van case todos precedidos de artigo: o
entroido, a coresma, etc.; exceptúase santos que sempre se
usa sen artigo, e nadal que admite as dúas posibilidades.

d) Nas datas, o número do século vai sempre precedido de


artigo; polo xeral omítese a palabra século, pero se está
expresa o artigo precede a este e non ó numeral (O
Rexurdimento só podía callar a mediados do (século)
dezanove). O número do ano pode ir o u non precedido de
artigo cando se expresa na súa totalidade (a revolución de
1974 ou a revolución do 1974); a súa presenza é obrigada
cando só se citan as dúas últimas cifras (a desfeita do 23),
de non ser que se fagan preceder da palabra ano, pois
precede a esta (no ano trece ou no ano do trece); cando se
fai referencia a un prazo de varios anos, citando só as
decenas, o uso do artigo plural é obrigado (os sesenta). O
número do día non leva artigo nas datas do encabezamento
das cartas ou en oracións nominais (Santiago, 31 de xullo
de 1981; Mañá, once de xullo, terá lugar... ), nin sequera
cando a data vai precedida da preposición a (Saímos de
Santiago a 9 de novembro de 1974 17); de non ser neste caso
en que a precede a, sempre que a data apareza como
complemento dentro da oración é abrigado o artigo
(Morreu o dezasete de agosto de 1936). A data precedida
de a e do artigo indica repetición dun feito tódolos anos
nese día (Ó día cinco de xaneiro mátase unha vitela, e ó
seis faise unha festa que...). Coma no caso dos días da
semana, a omisión do artigo diante do cardinal fai que este
se refira ó máis próximo, futuro ou pasado (Faime vir
vinteún18 ou Faime vi-lo vinteún).

17Na normativa actual non se admite esta construción.


18Na normativa actual deglutináronse os numerais entre o vinte e o trinta:
vinte e un, vinte e dous,...
161
e) Na designación das horas do día úsase artigo feminino
concordando en singular ou plural cos cardinais: É a unha
e media,·Son as dúas e media. Pode usarse ou non artigo
cando estas horas se toman como punto de referencia para
medí-lo espazo de tempo entre dúas delas, ou para indica-la
acción realizada nese periodo: De dúas e media a catro vai
hora e media ou Das dúas e media ás catro vai hora e
media; Estivo chovendo de catro a sete; ou Estivo
chovendo das catro ás sete.

Nas outras referencias a momentos do día (mediodía,


medianoite, mañá, serán, tarde, etc.) é xeral o uso do
artigo: facíase ó serán, marchou pola mañá, abrimos pola
tarde, etc; pero Non comen nada a mediodía (ou ó
mediodía), desde mediodía (ou desde o mediodía); o artigo
omítese cando precedidos de de teñen función adxectiva ou
adverbial (quenda de noite; saíu de mañá cedo; traxe de
tarde; sesión de noite), ou na expresión estar de días (‘estar
de santo’).
5.2.1.1.3 Uso de artigo con outros modificadores e pronomes

A presenza dun demostrativo ante o substantivo non é


compatible coa do artigo, determinado ou indeterminado: Este
paraugas é de meu; Mira que di ese neno; Entrou aquel home
pola porta. En cambio, se o demostrativo está posposto,
atopámonos ante unha dobre posibilidade: en frases enfáticas
como ¡Que home este!; ¡Tempos aqueles!; ¡Tardes aquelas da
miña nenez! Ou Foi naqueles anos cando escribiu os seus
poemas máis acendidos, poemas estes que han ser inscritos
con letras de ouro na historia da nosa literatura, o
demostrativo está posposto e mantense a ausencia do artigo;
noutros casos, a posposición do demostrativo torna necesaria
de novo a presenza do artigo determinado: Mira que di o neno
ese. Nin sequera nestes casos é posible a presenza do
162
indeterminado (en exemplos como era un home ese é a orde de
palabras a que fai seguir home e ese, pero non hai unidade
funcional).

A presenza dun numeral pode escusa-la presenza do artigo


determinado: *respondinlle a xuíz, respondinlle ó xuíz,
respondinlle ós xuíces, mais respondinlle a dous xuíces ou
respondinlle ós dous xuíces (naturalmente, a presenza ou
omisión non é indiferente para o significado global destas dúas
frases).

É de regra a presenza do artigo ante o numeral cardinal cando


este é adxunto dun pronome persoal tónico, pero pode
escusarse coa terceira persoa de plural: Fomos nó-las dúas,
Quedaron eles os tres ou, menos frecuentemente, Quedaron
eles tres.

A presenza dun posesivo ante o substantivo non exime da


necesidade dun determinante, que na maior parte dos casos é
unha forma do artigo. Podería enunciarse como regra xeral a
obrigatoriedade de que o posesivo sexa precedido polo artigo,
coas seguintes restricións:

a) En vocativos: Meu santiño, ¿que vas facer?; ¡Miña xoia!

b) Cando o substantivo designa seres únicos: Cando andaba


polo mundo Noso Señor; Nosa Señora; Súa Excelencia.
Nótese que no derradeiro caso se trata dunha fórmula de
tratamento, de aí a unicidade na denotación.

c) Pode omitirse en frases estereotipadas, restos dunha época


anterior en que o uso de artigo ante posesivo non estaba tan
xeneralizado coma na actualidade: meu dito, meu feito; por

163
meu mal; a meu parecer; a meu entender. Naturalmente,
tamén é correcto polo meu mal, etc., conforme ó uso actual.

d) Se hai un distributivo na frase tamén se escusa a presenza


do artigo: Déronlle a cada home súa vasoira; En cada roca
seu fuso, en cada pobo seu uso; Teñen (a) cada un seu (de
onde ‘(a) cadanseu’). A presenza do artigo é posible, mais
redundante: Déronlle a cada un a súa vasoira; Déronlle a
cada un o seu.

e) En oracións copulativas o uso do artigo diante do posesivo


no predicado nominal introduce unha clara diferenza de
significado: en Este caderno é meu; Xocas é noso veciño
exprésase unicamente unha relación de pertenza, mentres
que en Este caderno é o meu; Xocas é o noso veciño
individualizase entre tódolos posibles cadernos ou veciños
os que teñen como característica esa relación (‘este e non
outro é o meu caderno’; ‘entre tódolos veciños Xocas é o
máis achegado’). Agora ben, a omisión do artigo só é
posible cando o posesivo é núcleo ou cando o substantivo
que acompaña é un nome de parentesco ou semellante
(veciño, amigo, compañeiro, amo, patrón...).

f) Cos nomes de parentesco tampouco é obrigada a presenza


do artigo: A saia emprestouma miña curmá; Dixo teu pai
que vaias para a casa; Meus avós téñenme contado cousas
da guerra. A presenza ou omisión non engade ningunha
significación, polo que se debería falar máis ben de
frecuencia de uso nuns ou noutros casos. Non hai unha
regra fixa, mais pódese dicir que canto menos concreta sexa
a relación de parentesco, isto é, canto maior sexa o número
de persoas implicado, máis necesidade hai do uso do artigo.
Isto fai que aumente progresivamente en dúas direccións:
desde o parentesco máis próximo (nai, pai, que se refiren a
unha soa persoa en cada caso) ó menos (curmán, primo,
164
parente... ), e desde o posesivo que indica un só posuidor e
un só obxecto de posesión (meu, miña, etc.) ó que indica
varios posuidores e varios obxectos posuídos (nosos, nosas,
etc.); neste último caso o uso do artigo é de regra:
Avisárono meus pais, pero os nosos tíos seguen na
Habana.

Para o uso do artigo determinado na mesma frase nominal cós


pronomes indefinidos, tendo estes función nuclear ou
adxacente, e para a posición que o artigo ocupa na frase
nominal, véxanse os parágrafos correspondentes en IX: O
nada, O todo, O un e o outro, O(s) outro(s), Ó pouco, Os poucos
azos que teño, Os moitos anos, O mesmo, O propio, O tal, O
máis, Os máis, O menos, Os menos, Toda a vida, Tódolos
morcegos, Ámbolos pes, Entrámbolos xuíces...

É moi frecuente, no diálogo sobre todo, o uso do artigo cos


interrogativos: ─Cólleme os chícharos que teño no caldeiro; ─O
que?; ─Había mais de cen mil persoas. ─0 que, ho?!

Normalmente neste uso emprégase un artigo neutro, que pola


súa función está moi próximo ó pronome persoal de terceira
persoa. Esta pregunta xorde como réplica a algo que non se
entendeu, solicitando unha repetición ou aclaración do dito,
total ou parcial. Unida a unha entoación exclamativa pode
indicar tamén perplexidade ou incredulidade diante do que
afirma o interlocutor.

Aínda que o artigo é xeralmente neutro, pode presentar


variacións de xénero e número se só se pregunta pola última
parte da intervención do interlocutor: ─Colle a garrafa. ─A
que?

165
Tamén se usa cando que é o final dunha interrogación máis
ampla, pero sempre facendo alusión ó que dixo anteriormente o
interlocutor: ─Vou escribir unha novela de espionaxe. ─Vas
escribi-lo que? Tamén neste caso, con entoación exclamativa,
pode expresa-la negativa ó que se dixo anteriormente: Eu
díxenlles que fixesen as camas, pero eles, o que?, a bo lado fun
dar.

Cal tamén admite o artigo, sempre con variación de xénero e


número, cando se pregunta pola identidade de algo ou de
alguén a quen fixo referencia o interlocutor: ─Chama ó médico.
─A cal?; ─Alí vivía a miña sobriña; ─A cal? A filla de Xusto e
Teresa?
5.2.1.2 Transcategorizador
O artigo permite ademais transpoñer á categoría de
substantivo, permitindo que poidan funcionar como núcleo da
frase nominal formas doutras categorías gramaticais que en
principio non poden desempeñar esta función (adxectivos,
cláusulas de relativo, frases prepositivas, adverbios... ). En Vou
leva-la saia amarela, o adxectivo é adxacente e saia núcleo da
frase nominal; en Vou leva-la amarela, o adxectivo, por estar
‘substantivado’ polo artigo, funciona como núcleo en ausencia
do substantivo. E o mesmo ocorre en Dille o que che pareza
(fronte a, p. ex., Dille o título que che pareza), Escollín a da
esquerda (fronte a Escollín a opción da esquerda), etc.

Cabe a posibilidade de considerar dentro da ‘substantivación’ só


aqueles casos en que se deu unha transcategorización (un
segundo, o cantante, o amarelo ‘nome da cor’, etc.), pero non os
casos comentados no parágrafo anterior. De adoptar esa
postura, os adxectivos, cláusulas de relativo, etc. de exemplos
coma os citados seguirían tendo función adxacente, mesmo en
ausencia do substantivo, representado na forma do artigo.
Calquera que sexa a postura adoptada resulta innegable que

166
nestes usos o artigo garda moi estreita relación co pronome
persoal, co que ten orixe común.
5.2.2 Emprego do artigo indeterminado
O artigo indeterminado presenta clasificando e é un sinal da
falta de notoriedade:

a) Presenta un individuo calquera da clase, atribuíndolle en


singular a representación de toda a especie: Colleu un folio
e púxose a escribir. Este uso é o que se coñece co nome de
‘xenérico’.

b) Presenta un individuo dunha determinada clase que ata


entón se supón descoñecido polo receptor da mensaxe:
Abriume a porta unha muller, que me dixo que volvese
máis tarde. A partir desta mención xa non se usa o artigo
indefinido, senón o definido.

c) Úsase o artigo indefinido na aposición para salienta-las


características do referente dun substantivo actualizado
polo artigo definido: Probei o viño, un viño que aínda tiña
o arrecendo e o sabor dos acios.

d) En aproximacións numéricas: Ten uns vinte anos; Pesará


unhas tres libras.

e) Unido a unha particular entoación, en frases ponderativas:


Foiche unha festa... !; Hai un pan en Cea... !

f) Con nomes propios, estes compórtanse como adxectivos:


Está feito un Picasso; Mira ti por onde temos na casa un
Sócrates; Éche un Xan Pericán. Isto á parte de que os
nomes propios de autores poidan usarse metonimicamente
aplicados ás súas obras: Ando atrás dun Maside.

167
Para un, unha, uns, unhas como pronome indefinido, véxase
9.1.6.

168
6 O pronome persoal
Denominase pronomes a distintos grupos de palabras
caracterizadas por careceren dunha significación constante,
concreta e determinada ─no sentido en que a teñen
substantivos e adxectivos─, polo que non ‘nomean’ senón que
‘sinalan’. Cada un deses grupos de palabras constitúe un
inventario fechado, organizado nun sistema. En canto á súa
función, unhas formas poden ser núcleo e outras adxacentes na
frase nominal.

Dentro dos pronomes distínguese entre pronomes persoais,


demostrativos, posesivos, indefinidos, numerais, relativos e
interrogativo-exclamativos.

Os pronomes persoais sinalan as tres persoas gramaticais que


interveñen no coloquio: as formas de primeira persoa refírense
ó emisor, as de segunda persoa ó receptor e as de terceira
Persoa ó que está fóra de ambos e constitúe o obxecto do
discurso. De aí que se teña insistido na falta de adecuación
terminolóxica, pois non tódolos pronomes persoais se refiren
necesariamente a persoas,e, ademais, non son os únicos
pronomes que poden facelo.

Como se verá ó estudia-lo sistema que presenta en galego,


posúe distintas formas segundo a función que poidan
desempeñar dentro do enunciado. Agora ben, tódolos
pronomes persoais se caracterizan pola súa función nuclear
dentro da frase nominal e por non necesitaren determinantes.

6.1 Formas
As formas do pronome persoal organizanse en dúas series,
unha tónica e outra átona. Existen, aínda que non en tódolos

169
casos, formas diferenciadas segundo a persoa, o número, o
xénero e a función.
6.1.1 Serie tónica
As formas da serie tónica son as que se indican no cadro
adxunto (p. seguinte).

Formas rectas son as que poden funcionar como suxeito e


formas oblicuas as restantes, sexan tónicas (que esixen
preposición na maior parte dos casos) ou átonas. En canto ás
persoas, a primeira fai referencia ó emisor, a segunda ó
receptor e a terceira ó que está fóra de ambos. Na cuestión do
número dos pronomes persoais cómpre ter en canta que non se
comportan coma os substantivos, xa que nós non é a suma de
varios individuos eu, senón a suma de eu máis outro(s) (que
pode se-lo interlocutor ou non) e vós pode referirse a varios
interlocutores ou se-la suma de ti máis outro(s), nos que non
pode estar incluído o emisor. No que se refire ó xénero, este só
se indica no caso dos plurais inclusivos de primeira e segunda
persoas de plural e na terceira persoa; o necesario coñecemento
mutuo dos dous interlocutores fai innecesaria unha
especificación de xénero nos outros casos.

Como se pode apreciar, o sistema non presenta formas distintas


segundo tódalas variables: unicamente algunhas persoas presentan
distinción de xénero; nalgúns casos hai unha soa forma tanto para as
formas rectas coma para as oblicuas non ligadas; as ligadas de terceira
persoa son forzosamente reflexivas e as outras poden selo ou non; nas
oblicuas non ligadas min pode ser reflexiva ou non, si éo
necesariamente e nos demais casos non existe forma diferenzada.

170
Formas oblícuas
Formas Libres Ligadas
rectas Non N.
Reflex. Reflex.
reflex. R.
Comigo
1ª p. Eu /eu/ Min /miN /
/komigo/
Contigo
Ti /ti/
Singular

/koNtigo/
2ª p.
Forma
Vostede /bostede/ Ø
cortés
Consigo
Masc. El /el/ Si /si/ Ø
/koNsigo/
Fem. Ela /ela/ ou /ɛla/ Ø
neutro (Elo) /elo/ Ø
Inclus. Nos /nOs/
Connosco
1ª p. m. Nosoutros /nosoutros/
Exc. /koNnosko/
f. Nosoutras /nosoutras/
Inclus. Vos /bOs/
Convosco
m. Vosoutros /bosoutros/
plural

Exc /koNbosko/
2ª p. f. Vosoutras /bosoutras/
Forma Ø
Vostedes /bostedes/
cortés Consigo
Si /si/
Masc. Eles /eles/ Ø /koNsigo/
3ª p. Fem. Elas /elas/ ou /ɛlas/ Ø
Neutro Ø Ø Ø Ø Ø
Táboa 1:cadro das formas tónicas do pronome

6.1.1.1 Nós e nosoutros, vós e vosoutros


Segundo se indica no cadro, nós e nosoutros, nosoutras, vós e
vosoutros, vosoutras non son estritamente equivalentes. Nós (e
vós) sinala a presenza de eu (ou ti) nun grupo máis amplo, ó
que non se pode ou non se quere poñer limite; nosoutros (e
vosoutros) refírese a un grupo cerrado, que inclúe eu (ou ti),
delimitado no contexto ou coñecido polo oínte como tal, polo
que quedan excluídos de nosoutros (ou vosoutros) tódolos
individuos que non pertenzan a ese grupo (de aí que ós
primeiros s lles chame plurais inclusivos e ós segundos plurais
exclusivos): ¡Que ha de estorbar, mi señor, nosoutros non lle
falamos de cousas que non se poidan oír!; Había unhas
armadillas, que nosoutros chamabamos masoiras; A metade
171
do que producía a terra ó dono da terra, e logo quedabamos
mirando para quen comía o que nosoutros producíamos. Esta
distinción, que é antiga e que aínda se mantén en grande parte
de Galicia, debe observarse no galego estándar; con todo,
téñase en conta que nós e vós, ó non estableceren ningunha
limitación, son válidos en tódolos casos. Nótese que nosoutros e
vosoutros presentan a correspondente forma feminina
nosoutras e vosoutras.
6.1.1.2 Elo
O pronome neutro elo, que existiu na lingua antiga, foi
paulatinamente substituido por outros pronomes, sobre todo
polos demostrativos neutros. Asi e todo, quedan restos
nalgunhas frases feítas (p. ex., estar a elo), se ben non coa
función de suxeito, que quizais nunca desempeñou. Indícase no
cadro entre parénteses para chama-la atención sobre o feito de
que, se ben o seu uso non é incorrecto, debe terse presente que
se trata dunha forma antiga, en total desuso, e que a lingua
arbitrou outros recursos no seu lugar (a propósito dos usos de
el, v. 6.2.1.3). O neutro galego non ten plural, xa que
unicamente se pode usar referido ó contexto, ó non admiti-los
substantivos máis xénero có masculino ou o feminino.
6.1.1.3 Formas de cortesía
Preséntanse como formas tónicas para a cortesía vostede e
vostedes por seren as máis usadas tanto·na lingua falada coma
na escrita, pero debe terse en conta que existen ademais outros
recursos:

a) El ten, Ela ten, Eles teñen, Elas teñen usados como


tratamento intermedio entre o de cortesía ( vostede ou
equivalente) e o de familiaridade (ti); é frecuente cando a
idade do interlocutor fai parecer excesivo o primeiro e a
cortesía o segundo (polo seu rango social, por non existir
coñecemento ou intimidade... ) e tamén no trato con

172
descoñecidos, dos que non se sabe se ‘teñen don’ ou non: El
vai moi cangado, ¿axúdolle a subir?

b) Vós tendes, referido a un interlocutor singular ou plural,


seguindo o uso antigo. Hoxe tende a desaparecer baixo a
presión da forma máis estendida (ou do castelanismo usté),
reservándose case exclusivamente para o trato c0n persoas
que pola súa avanzada idade merecen unha consideración
especial. Téñase en conta, ademais, o equívoco que se
produce cando o interlocutor é plural, ó non existir
diferenza con respecto á forma de familiaridade: Estades
cómoda, madriña?

Inclúense vostede e vostedes na segunda persoa porque sempre van


referidas ó interlocutor, e pola mesma razón habería que incluír el, ela
e vós na segunda de singular cortés e eles, elas, vós na correspondente
de plural; non se fixo por economía no cadro e polo marxinal que é o
uso destas formas. Cómpre advertir que, a pesar de se tratar de formas
da segunda persoa, vostede e vostedes levan o verbo en terceira
persoa, singular ou plural, e que as formas oblicuas correspondentes,
tónicas ou átonas, son as destoutra persoa: Vostede quere que o leve a
algún sitio ou que lle deixe o coche?

6.1.1.4 Si e consigo
Na terceira persoa, as formas si e consigo son sempre
reflexivas: Éche dos que só miran por si; O dono da galería
levou o Laxeiro consigo. Nos demais casos úsanse formas
idénticas ás rectas con preposición: Non che mira nada por ela
(sendo o suxeito un ‘el(a)’ distinto do de ‘por ela’); Quéroo para
el; Eu non quero ir canda eles; Eles falan seguido con elas;
Vostede díxome que non cearía con ela. Cada vez é máis
frecuente o uso de Prep. + el, etc. en lugar das formas
reflexivas, mais isto debe evitarse: falaba consigo non significa
o mesmo ca falaba con el, nin deixou o neno consigo o mesmo
ca deixou o neno con el ou con vostede.

173
6.1.1.5 Connosco e convosco
Ademais de connosco e convosco úsanse con moita frecuencia
con nós ou con nosoutros, -as, con vós ou con vosoutros, -as;
aínda que todas son correctas, as primeiras, por tradicionais
deben ser preferidas. Mais cómpre advertir que se o pronome
leva algún adxacente as formas sintéticas non son posibles, polo
que hai que dicir: non falou connosco mais non falou con nó-
las dúas, viñeran convosco mais viñeran con vós mesmos.
6.1.1.6 Contraccións
As formas de terceira persoa, el, ela, elo, eles e elas contraen
coas preposicións en e de: nel, nela, nelo, neles, nelas; del, dela,
delo, deles, delas. Esta contracción non ten lugar, polo menos
para os efectos gráficos, cando a preposición rexe a forma
verbal da que é suxeito o pronome: Iso só en caso de eles
aceptaren; En eles chegando, liscamos.
6.1.2 Serie átona
A serie átona presenta as seguintes formas:

Non reflexivas
Acusativo Reflexivas
Dativo
Masc. Fem.
1ª p. me /me/
Singular

che /ce/ te /te/


2ª p. Forma o /o/ a /a/
cortés lle /λe/ lo /lo/ no la /la/ se /se/
3ª p /no/ na /na/
1ª p. nos /nos/
vos /bos/
Plural

2ª p. Forma os /os/ as /as/


cortés lles /λes/ los /los/ las /las/ se /se/
3ª p. nos /nos/ nas /nas/

6.1.2.1 Alomorfos de /o/.


Igual có artigo, o pronome persoal acusativo átono presenta
unha serie de variantes (alomorfos), condicionadas polo sonido

174
ou sonidos finais do verbo ou, en casos de concorrencia, do
pronome que o antecede na frase:

a) Úsase lo tralas formas verbais rematadas en -r ou -s, tralos


pronomes nos, vos e lles e tralo adverbio u: Vai presentalo
Ferrín; Cóllelo cando queiras; Non nolo dixo nunca; Xa sei
que volo arranxou o Seso; Non llelo digas a meus pais;
Sempre me dis que por un millón é barato, E ulo?

Nótese que, a diferenza do artigo, o pronome se une directamente


ó verbo, sen guión; coma naquel caso, para os efectos de
acentuación hai que ter en conta o conxunto: arranxaras mais
arranxáralo, arranxarás mais arranxaralo.

b) Úsase no tralas formas verbais rematadas en ditongo:


Saudar saudeino, pero non me coñeceu; A ruda e a
muruxa hainas por calquera sitio; Deixouno parvo;
Meteunos nunha lea do demo; Viunas na area da
Lanzada. Non confundir nos alomorfo do pronome átono
de terceira persoa con nos, pronome átono de primeira
persoa de plural.

c) Úsase o nos casos restantes: Cólleo e non o soltes; Eu ben o


vin; Dixo que mellor o fai el; Lúxano todo e logo non o
queren para nada. Recórdese que tralo -n dos verbos, dos
adverbios non, ben e tamén, dos pronomes alguén e
ninguén, da conxunción nin e das preposicións con e sen o
pronome o provoca que a consoante precedente non sexa
velar senón alveolar polo que debemos pronuncia-lo
segundo n de non o igual có primeiro, silabeando no-no,
aínda que a grafia sexa non o. Cando o pronome antecede a
un infinitivo ou xerundio, situándose entre este e a
preposición precedente, non se dá, polo menos para os
efectos gráficos, a contracción (cfr. co artigo, 5.1.3): Non é
cuestión de o faceres de mala gana; Andei todo Lugo por o
mercar; Con o ter teño de abondo.
175
6.1.2.2 Lle, lles
No dativo da terceira persoa distinguese entre unha forma de
singular lle e unha de plural lles. Aínda que para moitos galegos
a segunda sexa practicamente descoñecida, esta distinción debe
observarse no galego estándar: Dille canto antes a túa irmá iso
que che encarguei; Ripáronlles todo o que tiñan.
6.1.2.3 Che / te
Na segunda persoa de singular presenta unha forma para o
dativo e outra para o acusativo e mais para a reflexividade:
Vinte onte. Cando che estaba rompendo a cabeza Ramón, ¿Ti
peiteácheste hoxe? No occidente da Coruña, úsase che como
forma non reflexiva (acusativo ou dativo) e te como forma
reflexiva, trazo que se coñece co nome de ‘cheísmo’, e nunha
pequenísima zona do sur de Pontevedra e do de Ourense
(entrando en Zamora) úsase te en tódolos casos (che non
existe), trazo coñecido como ‘teísmo’; no galego estándar non
ten cabida ningún destes dous usos, senón o que se deriva do
sistema descrito máis arriba.
6.1.2.4 Nos clítico
A primeira persoa de plural dos verbos perde o -s final do
morfema de número e persoa ó engadirse o pronome nos:
erguémonos, rímonos delas fronte a non nos saudamos ou
erguéstesvos, dádeslles.
6.1.2.5 Ortografía. Concorrencia de formas átonas
Os pronomes átonos enclíticos ortográfanse unidos
directamente ó verbo: escachároncheme a xerra, dixéronllelo
todo. O conxunto formado polo verbo e o(s) pronome(s) forma
un todo para os efectos de acentuación: deron mais
déroncheme ben ganas de rir,·esqueceu mais
esquecéuchelleme; perderá mais perderase,· dixeras mais
dixéralo. En posición anteverbal, os pronomes ortográfanse
separados das palabras precedente e seguinte: non nolo dixo; a
ver se che acorda; non me lle deas iso á nena.
176
Nos casos de concorrencia de dúas ou máis formas átonas antes
do verbo, estas ortográfanse tamén separadamente entre si, de
non ser nos casos seguintes:

me che lle nos vos lles


o mo cho llo nolo volo llelo
a ma cha lla nola vola llela
os mos chos llos nolas volos llelos
as mas chas llas nolas volos llelas

Ex.: Fai que cho leven á casa, Abonda con que nolo pidas, Non
llelo queren nin regalado, ¡Mira que mos vas luxar! pero
Quero que lle me leves iso a teu pai, Por mais que lle nos
ofrecemos para o que quixera mandar. En caso de enclise, as
formas que se indican no cadro tamén se manteñen:
Deixóunola ela, Preguntélllelo eu e non me contestaron.

6.2 Funcións e usos


6.2.1 Emprego das formas rectas
6.2.1.1 Funcións
As formas rectas do pronome desempeftan as funcións de:

a) Suxeito: Ti deixa, que eles xa levan de abondo co que nós


lles dixemos.

b) Atributo:Ai, se eu fora ti!

c) Vocativo: Ti, nai e señora, sempre garimosa e forte.

Aínda que na maior parte dos casos a desinencia verbal abonda


para indica-la persoa e o número a que se refire o predicado, a
forma do pronome suxeito vén con frecuencia expresa, se ben a
súa presenza nunca é obrigada. Nalgúns casos trátase de
177
desface-lo equivoco que se podería producir a causa do
sincretismo formal entre algunhas formas verbais (moi
frecuente entre primera e terceira persoas de singular.); ou de
aclara-lo xénero do suxeito ou se se trata dunha terceira persoa
ou da segunda de cortesia; tamén hai esixencias sintácticas
cando o núcleo do predicado é unha forma nominal ou, por
razóns de claridade, cando o verbo non vén expreso:

¡Que guapa estaba a Heleniña! Eu empezaba a poñerme tolo.


Que Andrés non me veña agora con contos. Ela ten que sabelo xa.
Acórdame ben: Lisardo marchou e vostede dixo que non volvería máis.
Ti deixa a porta achegada para eu poder entrar.
Nós ben que lle porfiamos, pero ela... que lle queres?

É necesaria a presenza do pronome cando recibe algún tipo de


adxectivación:

Pregunteille o que lle pasaba e ela triste empezoume a contar.


Eu, farto de saber, calei e non preguntei máis nada.

Agora ben, na maior parte dos casos o pronome suxeito está


expreso por razóns de énfase, para insistir sobre a persoa do
seu suxeito, mesmo centrando o interese nela por riba da acción
expresada no verbo, en correlacións ou para transmitir
determinados sentimentos que non sería doado nin económico
expresar por outros procedementos lingüísticos. Compárese Eu
digo que está ben ou Digo eu que está ben con Digo que está
ben; Ti chama polo can, que debe andar polo souto ou Chama
ti polo can, con Chama polo can; Nosoutros chamámoslle así
con Chamámoslle así.
6.2.1.2 Desprazamentos de significación
A pesar de que, como se dixo, os pronomes persoais denotan de
maneira inequívoca as tres persoas gramaticais e o seu número,
poden darse algúns desprazamentos de significación, segundo a

178
relación que eu queira establecer entre si e o receptor ou entre
si e o ausente:

a) Úsase nós por eu cando o suxeito quere encadrarse dentro


dun conxunto máis amplo, para expresar unha opinión que,
por motivos sociais ou psicolóxicos, ben puidera ser
considerada como un acto de arrogancia emitida por un eu
singular. Deste xeito faise participe(s) a outro(s) (mesmo ó
propio receptor) do mérito ou do demérito que poida
derivarse. Ex.: Á vista dos feitos, nós ( = eu) propoñemos
unha retirada definitiva desta comisión. E o que se coñece
como ‘plural de modestia’.

b) Tamén se usa nós por eu no chamado ‘plural de maxestade’,


cando altos dignatarios emiten mensaxes propias coma se o
fosen tamén dos seus súbditos ou subordinados. A orixe é a
mesma cá do desprazamento anterior, pero a
intencionalidade que se percibe actualmente é diversa: Nós,
en nome do Altísimo, proclamamos ...

c) Úsase ti en lugar de eu para presentar con distancia unha


acción ou unha opinión, implicando ó interlocutor: Este
meu fillo é un caso. Ti falas e el coma se sentira chover. A
segunda persoa de singular úsase con certa frecuencia en
lugar da terceira impersoal: Mira, non che é o mesmo
colleres un avión e chegares nun par de horas ca unha
viaxe de dous días no coche.

d) Úsase el ou eles por ti ou vós para producir un


distanciamento do interlocutor: Meu meniño, o que lle fan
a el. É moi frecuente nas amoestacións.

e) Úsase nós por ti ou vostede para incluí-lo falante no mesmo


grupo có interlocutor: ─Que, que tal andamos? ─Pois, xa
ves, imos tirando.
179
Isto á parte, naturalmente, do que se dixo a propósito do
tratamento cortés.
6.2.1.3 El, ela, eles, elas
As formas el, ela, eles, elas fan referencia ó que está fóra do
emisor (eu) e do receptor (ti), sexa algo animado ou inanimado:
Mira ti con que contos me vén ela; As tropas! Onde ían elas!;
Foliada desta noite / mañá ha de ser sonada; / que ela sexa ou
que non sexa / sempre será foliada; Ela é moi cortadora (unha
navalla). Estas formas poden usarse redundantemente referidas
a un suxeito xa expresado ou por expresar, mantendo a
concordancia en xénero e número con el: El era un cachazudo
aquel mestre Flute; ¿E el que fixo o home?; Ai Xesús, que
trasno de vella, con que contos ela me vén.

Un caso especialmente frecuente é o de el(es), ela(s) en


oracións copulativas (Don Casto era un home pequenote el),
nas que mesmo se pode atribuír unha adxectivación ó
substantivo omitindo ser: Pregunteille á porteira, unha muller
pequena e murchada ela; Esa cerdeira, tan vella ela. Con
frecuencia aparecen en oracións de relativo, nas que que xa
funciona como suxeito: Unha moza que é ela pequeneira.

Mais noutros casos aparece unha forma invariable el, substituto


na lingua actual do antigo pronome elo. Entre tódolos casos
posibles cómpre citar, por máis frecuentes, os seguintes:

a) El é pleonástico e refírese a un substantivo co que non


mantén concordancia: E el era unha noite de lúa; E que
era? El era unha lanterna de papel.

b) O seu referente é un infinitivo, unha oración enteira ou o


contexto: E el é sabido que para que esta planta teña todo
o seu poder é preciso (...); ¿E el non era fermoso percorrer

180
mundo?; Conta-las nosas historias a nós mesmos e a
cadaquén que vai e vén, día tras día, mes tras mes, ano
tras ano, el non é un castigo moi a modo?

c) El pode usarse ademais como reforzo interrogativo, que, á


maneira de entón, acaso, logo...,. se sitúe no inicio da curva
de entoación, como marca desta para o oínte: ¿El estarían
por me toma-lo pelo?; ¿E el sería lícita a aceptación
daquel milagre?; ¿E el van para aló tantos cartos? Nótese
a inmobilidade de el e mesmo a imposibilidade de que
reproduza o suxeito.

d) El pode ser suxeito gramatical con verbos unipersoais ou


con verbos que ocasionalmente aparecen en enunciados
impersoais: El haberá vinte anos, antes máis ca menos,·¿El
xa é día?; El chove.

e) Dáse con certa frecuencia a presenza dun el, totalmente


expletivo, que só serve de apoio á narración: E el quérolles
facer unha pregunta,·E el eu, a verdade sexa dita, coidei
que era certo. Nótese a equivalencia con frases como ‘a
cousa é que’, ‘o asunto foi que’, etc., nas que tantas veces o
falante se apoia para facer doada a narración. Este uso debe
evitarse nun rexistro coidado.
6.2.1.4 Adxuntos do pronome persoal
Os pronomes persoais raramente admiten adxuntos que os
modifiquen ou intensifiquen. Con todo, as formas tónicas,
rectas ou oblicuas, admiten como adxuntos:

a) Unha cláusula de relativo: Eu, que tanto fixen por el,


véxome agora maltratado; Faime iso a min que tanto me
ocupei del.

181
b) Os indefinidos mesmo e todo: Ela mesma cho pode dicir; E
todo el ía vestido de negro; Todos eles calaron a boca.

c) Un numeral: Foron elas as dúas; A vó-los dous xa vos


avisaremos. É de salientar neste caso a presenza do artigo;
na terceira persoa, aínda que non ocorra con moita
frecuencia, este pode omitirse: Eles tres quedaron.

d) Un substantivo ou adxectivo en aposición: E nós, tolos de


ledicia, bébedos de soños, agardando e mais calando.

e) O adxectivo só: Quedaron elas soas agardando; Ben podes


facelo ti só.

f) O pronome pode ser intensificado por medio de é que: Eu é


que non teño callo para nada; A min é que me cumpría
pensalo.

6.2.2 Emprego das formas oblicuas


6.2.2.1 Serie tónica
Como xa se dixo anteriormente, só nalgúns casos o pronome
presenta formas tónicas especificas como termo de preposición;
nos restantes casos úsanse as mesmas que para a función do
suxeito. Sempre de acordo coa preposición que as preceda,
poden desempeña-las funcións de:

a) Obxecto directo: Esqueceu a familia, os amigos, a patria e


a si mesmo. Na maior parte dos casos a forma tónica do
pronome só aparece con esta función en usos pleonásticos,
habendo xa un pronome átono expreso coa mesma función:
A elas hai moito lempo que non as vexo; Ben que me
castigou a min.

b) Obxecto indirecto: ─Como é iso de que non lle dis a teu


irmán a onde vas? ─Nin a ti tampouco, deixádeme estar.
182
Coma no caso anterior, as formas oblicuas tónicas son moi
infrecuentes con esta función se non é en casos de
pleonasmo: A ti non teño por que che dar explicacións; A
eles cómprelles rematalo canto antes; Regaloumo a min.
Isto non afecta ó pronome rexido por para, pois a pesar das
aparencias non se dá pleonasmo; en Cólleme unha mazá
para min, dáse a suma de Cólleme unha mazá (onde me é
complemento indirecto) e Colle unha mazá para min (onde
a frase prepositiva é un complemento que indica
finalidade).

c) Modificador nominal: Iso si que é digno de ti; Non sabe


como verse libre de nós.

d) Axente da pasiva: Sempre será lembrada como unha


grande muller por todos nós; Axiña foi alcanzado por eles.

e) Complemento circunstancial: Apartouse moito de nós; Ven


hoxe xantar connosco; Cheguei á casa canda eles; Faino
tan sequera por ti; Non esqueza pasar por onda eles e
trae-las cartas consigo.

f) Complemento directo con preposición e terminativo:


Agarda por min; Tira con el; Non quere privarse dela;
Achégate a nós.

g) No segundo termo da comparación: Que vai se-la túa


curmá tan vella coma min!, Non che hai xente coma eles;
Es ti ben máis arteira ca min.

Cómpre advertir que tras aga, agás, sacando, sacado,


quitando, quitado, conforme, consonte, segundo, excepto,
salvo, salvante, bardante, tirante, menos, fóra, a / de non ser,
non sendo e senón só se usan as formas rectas do pronome.
Dirase, xa que logo, Bardante eu, abandonáronte todos; Menos
183
eu, todos aprobaron, etc., e non *bardante min nin *bardante
a min, etc.

Tamén se usan as formas rectas tras mesmo, incluso, aínda e


ata con valor inclusivo: Mesmo eu lle dixen que o deixara; Fun
ata eu, que xa é dicir. Nótese a diferenza entre este uso de ata e
o da preposición con valor espacial, que rexe unha forma
oblicua: Chegaba ata min o fume.

A preposición entre rexe formas oblicuas cando a frase nominal


funciona como complemento de lugar e formas rectas cando
indica coparticipación na acción: Pono entre ti e min; Facémolo
entre eu e ti.
6.2.2.2 Serie átona
Anteriormente, ó falar das formas do pronome, viuse que polo
xeral hai formas átonas distintas segundo a función que poden
desempeñar e que se agrupan baixo o rótulo de ‘acusativo’ ou
de ‘dativo’.
6.2.2.2.1 Acusativo
As formas de acusativo poden desempeña-las seguintes
funcións:

a) Obxecto directo: Eu non as acordo; Deixádenolos quedar.


Nótese que se o complemento directo é un pronome átono
non esixe a presenza do tónico correspondente, mentres
que en caso contrario o pleonasmo é case de regra.

b) Atributo: ¿Dis que son un pouco abandonada? Está ben,


sono; ¿Vostedes son de Angrois? –Si, señor, sómolo, non o
podemos negar; Estes casos, non moi frecuentes
actualmente, érano non obstante nos primeiros anos deste
século. A atribución dunha cualidade faise por medio dun
pronome masculino singular (ó no existir forma específica
para o neutro), sen concordar co substantivo a que se refire.
184
c) Predicativo do suxeito: –Escoite, vostede non é a sogra do
Fidel? –Sona, señor, sona; Pois eu ben che pensei que era a
túa moza. Desde logo, se non a era parecíaa. A identidade
exprésase por medio dun pronome que concorda en xénero
e número co substantivo a que se refire.

En relación con este uso está o do pronome acusativo con


certos verbos intransitivos, cunha intención claramente
sinaladora e de atracción da mirada do interlocutor cara á
persoa do axente da acción que se indica: Aí as están (elas);
Alí o vai; Aquí as veñen.

d) Suxeito dun infinitivo: Eu ver non os vin, mais sentíaos


falar (= sentía que eles falaban); Non, eu non te deixo ir (=
eu non deixo que ti vaias); Obrigáronvos a falar (= a que
vós falasedes). Se a persoa suxeito do infinitivo é a mesma
cá do verbo en forma persoal, o daquel non se expresa (Ti,
se queres, podes quedar); en caso de seren distintas, o
suxeito do infinitivo vén expreso por medio dun pronome
acusativo, complemento á súa vez do verbo en forma
persoal, nos casos seguintes:

 Cando o infinitivo se liga a un verbo de percepción (ver,


oír, sentir...) ou a un factitivo (facer, deixar, mandar):
Eu ben o vin vir; Estiven oíndovos rir toda a noite; Por
iso o sentín chorar eu!; Fíxome ir deica a casa por
nada, Ela marchou e deixouno quedar; Mira que te
farán bañar en auga moi fría! Cómpre advertir de que
tamén o pronome dativo pode ser suxeito do infinitivo;
aínda que a norma pode variar segundo a zona de orixe
do falante, pódese dicir que se o infinitivo é dun verbo
intransitivo ou du verbo transitivo que non leva
complemento directo expreso, a forma do seu suxeito é
xeralmente a do pronome acusativo, mais se se trata do
185
infinitivo dun verbo transitivo con complemento
directo expreso úsase obrigatoriamente o pronome
dativo: Deulle os cartos e deixouno marchar; Déixao
cantar dunha vez; mais Déixalle canta-lo himno dunha
vez.

 Outros infinitivos ligados ó verbo por medio dunha


preposición, condicionada polo rexime deste, tamén
levan o seu suxeito en acusativo: Seguro que foi el quen
os incitou a rebelarse; Obrigounos a arranxalo todo
antes de saírmos; Tes boa sorte se te libran de facelo.
6.2.2.2.2
O pronome dativo pode desempeña-las seguintes funcións:

a) Obxecto indirecto: Faille caso, que é un home moi sabido;


Esta edición de Aires da Miña Terra merqueilla a un
coleccionista de Ourense, Compreille unhas xerriñas
porque está de días; Dállelo ós teus pais da miña parte.
Coma no caso do acusativo, o pronome átono non esixe a
presenza do tónico, mentres que ó contrario si. Baixo o
rótulo de ‘complemento indirecto’ agrúpanse distintas
relacións (en merqueille, lle pode indicar tanto a persoa da
que procede o libro coma o seu destinatario; en búscalle o
caderno, lle pode referirse ó dono do caderno ou á persoa
que o precisa, etc.). Das distintas modalidades ten especial
importancia o chamado ‘dativo posesivo’ ou ‘dativo
simpatético’, que indica partes do corpo, obxectos de
marcado carácter persoal, parentesco ou en xeral relacións
que, sen indicaren propiamente posesión, son expresadas
polos mesmos recursos ca esta: Vós visteslles ben a cara?;
Roubáronme o pasaporte; Morreulle o pai,·A rapaza
éralle neta; convidaron o rei para que lles fose á voda.

186
b) Dativo de solidariedade: Meu pai vaiche a peor, que a vellez
non che ten cura. É moi frecuente o uso o pronome dativo
para implica-lo interlocutor nos feitos que se narran ou nas
opinións que se expresan, ós que en principio era alleo,
procurando a súa solidariedade, a súa complicidade ou
simplemente unha maior aproximación afectiva entre el, a
mensaxe e o emisor. Ó se tratar dunha implicación do
interlocutor, unicamente poden usarse che e vos ou, como
formas do tratamento cortés, lle e lles. É frecuente que che
acompañe expletivamente a un dos outros pronomes de
solidariedade, sobre todo a vos: Armáronchemevos unha
lea do demo. A presenza do dativo de solidariedade é
compatible coa do dativo complemento indirecto: Pois o
que é o min, nunca che me deu nada; Matáronchelle o fillo
na guerra das Malvinas.

c) Dativo de interese: Tiña que facelo ás agachadas do pai,


mentres lle viviu; Vós non me saiades de aquí. Indica a
persoa, que ten especial interese na acción que se indica,
porque dela recibe proveito ou dano. Tamén neste caso a
súa presenza é compatible coa do dativo complemento
indirecto e, naturalmente, coa do de solidariedade: Teño
unha galiña choca / Deus lle me dea saúde (complemento
indirecto e dativo de interese); Morréuchelleme a vaca do
meu fillo (dativo de solidariedade, complemento indirecto
─simpatético─ e dativo de interese).

d) Suxeito dun infinitivo: Foille ben dificil aceptalo; Sentinllo


dicir a meu pai. Como xa se dixo anteriormente, tamén o
pronome acusativo pode ser suxeito do infinitivo; úsase o
dativo cando o infinitivo é suxeito dun verbo unipersoal,
cando o infinitivo o é dun verbo transitivo que leva
complemento directo expreso e cando se liga directamente
(isto é, sen preposición) a certos verbos que polo seu
significado están próximos ós causativos: Ben sei que che
187
gustarla probalo; Cómprelle rematalo axiña; Menos mal
que non che deixaron toca-la campá; Recoméndoche
calar; Eu aconsellaríache marchar canto antes;
Ordenoulle recollelo todo. Para outros casos véxase o que
se dixo anteriormente a propósito do pronome acusativo.
6.2.2.2.3 Acusativo/dativo
Aínda que a oposición entre te / che e o, a, os, as / lle, lles está
clara na xeneralidade do galego e dos galegos, algúns verbos
parecen aceptar indiferentemente a forma de acusativo ou a de
dativo. Esta coincidencia, só aparente, pode deberse a razóns de
tipo histórico ou ter explicación na sintaxe actual da lingua.
Sinálanse a continuación os casos máis frecuentes:

a) Algúns verbos admiten un complemento de persoa e outro


de cousa: se os dous están expresos. o primeiro preséntase
como dativo e o segundo como acusativo, mais se só o está
o de persoa pode tomar calquera das dúas formas:
perdoeille as que me fixo (a el algo), perdoeinas (algo),
perdoeille (a el), perdoeino (a el); aprendeulle cantares,
aprendeullos, aprendeulle, aprendeuno. Nótese que cando
só se usa lle o complemento directo queda latente, mentres
que se se usa o (referido á persoa) este é o complemento
directo, omitindo toda referencia á cousa. Neste caso están
verbos como tocar, bater, morder e sinónimos: mordeulle
a perna, mordeuna, mordeulle (a el) (a perna), mordeuno
(a el). Ou verbos como axudar, avisar, obrigar, aconsellar,
roubar... (algo a alguén): Axudeille a facelo, Axudeille (a
el..., a facelo), Axudeino (a el); Xa van catro veces que lle
rouban cincocentas pesetas, Xa van catro veces que lle
rouban, Xa van catro veces que o rouban.

b) Nalgúns casos a elección entre dativo e acusativo comporta


unha diferenza de significado no verbo: rogarlle (‘pedir con
insistencia a alguén’) / rogalo (‘ofrecer algo con
insistencia’), chamarlle (‘dicirlle, nomear’) / chamalo (para
188
que acuda), servirlle (‘valerlle’) / servilo (‘atendelo’),
pegarlle (‘baterlle’) / pegalo (‘colalo’), imitarlle
(‘parecérselle’) / imitalo (‘facer coma el’), ensinarlle
(‘aprenderlle’) / ensinalo (‘aprendelo’ ou máis
comunmente, ‘mostralo’), etc. No caso de chamar cómpre
advertir de que no sentido de ‘dar nome, atribuír
denominación’, o máis extendido actualmente é o dativo
(chamáronlle pousafoles), mais tamén é posible a
construción con acusativo conforme ó uso latino
(chamárono pousafoles). Un caso ilustrativo é o do verbo
querer: cando significa ‘desexar, querer posuír’ (lat.
VOLO), leva un acusativo complemento directo que se
refire a cousas ou a persoas cousificadas (Eses zapatos
quéroos eu; O axudante quéroo porque eu só non don dou
feito); mais cando significa ‘amar, ter afecto a algo ou a
alguén’ (lat. AMO), constrúese con dativo e con preposición
se o complemento é nominal (A ese axudante quérolle ben;
Os zapatos van moi vellos pero quérolles moito). Tamén
valer vacila entre acusativo e dativo, sen que hoxe se poida
percibir claramente a diferenza entre un e outro uso, mais
pódese dicir que en liñas xerais se constrúe con dativo
cando significa ‘servir’ e con acusativo cando significa
‘axudar’: Botáronme de alí porque din que non lles vallo
para nada; Vállate Xuncras!; con todo, a confusión hoxe é
moi grande e son moi frecuentes os casos de dativo co
significado que se atribuiu á construción con acusativo.

c) En casos de pleonasmo, a presenza dun pronome tónico ou dun


sintagma nominal precedidos de a e referidos a persoa(s), pode
levar ó uso de lle, lles por o, a, os, as: Eu ben vos vin atacarlle a
meu irmán.

d) En relación con isto está o frecuente uso do dativo con algúns


verbos que esixen un complemento directo de persoa e que
raramente teñen un suxeito animado (polo que quizais se
confunda co obxecto directo, pasando este a interpretarse como
189
indirecto): Non deixou de estrañarlle aquela visita, Preocúpalle
moito a situación de Nicaragua, Dixo que non lle interesaba o
que lle querías contar, Impresionoulle a túa defensa, Non lle
agrada nada saír da casa. Naturalmente sempre é posible o uso
do acusativo: Non deixou de extrañalo aquela visita, etc.

e) Dado que a secuencia se o non é posible, tampouco o é a


pronominalización do complemento directo en enunciados activos
con indeterminación do axente se se mantén a estrutura con se.
Mais no galego oriental é frecuente a pronominalización en lle(s),
sobre todo se se trata dun-0bxecto animado: Desde alí non se vía
as rapazas convértese así en Desde alí non se lles vía. Estenden
esta práctica ó suxeito dos enunciados pasivos con
indeterminación do axente: Desde alí non se vían os nenos, ó
pronominaliza-la frase Os nenos pasa á activa Desde alí non se lles
vía.
6.2.2.2.4 Se
Dentro da serie átona merecen especial atención as formas
reflexivas e o seu uso. Cómpre contemplar separadamente
aqueles casos en que se pode conmutarse con me, te, nos e vos,
e aqueles en que unicamente pode darse se.

a) Úsanse as formas reflexivas naquelas construcións con


verbo transitivo nos que ocasionalmente coinciden o
referendo do suxeito e o do obxecto, o que equivale a dicir
que o axente e asemade paciente: Queimeime (mais eu
queimei un papel); Erguinme da cama (mais ergueuno da
cama).

O suxeito é un ser animado que executa unha acción sobre


a súa persoa (reflexividade) do mesmo xeito que podería
executala sobre algo ou alguén externo a el (non
reflexividade): penteeime / penteeino. Mais cómpre ter en
conta que nalgúns casos o suxeito pode ser un nome de

190
cousa, que deste xeito se animiza e personaliza e actúa
como axente: A porta abriuse; Fechouse a ventá.

Por outra parte, hai un grupo de verbos transitivos que, con


suxeito animado e na construción reflexiva, ó se totaliza-la
acción no suxeito, adquiren certo carácter intransitivo, e en
certa medida cambian o seu significado con respecto ó do
mesmo verbo en construción non reflexiva: Afonso
ergueuse de seguida / Afonso ergueu a cesta de seguida;
Carlos inclinou o armario / Carlos inclinouse; Parouno
cos pes / Non te pares e sigue; Mostreime tal como era /
Mostreille o que tiña. Nalgúns casos mesmo se pode
suprimi-lo pronome e a acción faise completamente
intransitiva: Espertei a Carme ás sete / Esperteime ás sete
ou, máis frecuente, Espertei ás sete. Nótese que algúns
verbos poden, na construción reflexiva, substituir a un
verbo intransitivo: o caso máis evidente é o que ocorre en
parellas como quentar (tran.) e quecer (intran.),
adormentar e adormecer, apodrentar e apodrecer e
similares: eu quentei a auga / a auga queceu ou a auga
quentouse.

O pronome reflexivo ten a función de complemento directo


e non son posibles en galego construcións reflexivas nas
que a acción se exerza unicamente sobre unha parte do
suxeito: lavei as mans, queimei un dedo, e non *laveime as
mans, *queimeime un dedo, nas que o pronome reflexivo
sería complemento indirecto. Tampouco se dan en galego
construcións reflexivas con valor causativo: dirase fixo un
traxe tanto se el é o suxeito real, axente, ou só o gramatical
(ou, para evita-la anfiboloxía, mandou facer un traxe,
fixéronlle un traxe...), mais non *fíxose un traxe.
Unicamente pode darse un dativo reflexivo cando equivale
a para si ou en construcións de reciprocidade: resérvome o
dereito de interpelalo (ou, preferiblemente, reservo para
191
min...); Déronse moitos golpes; son frecuentes os casos con
verbos de lingua: Pregúntome a miúdo que será dela;
Díxenme que non podía ser e nada máis; Dixéronse cousas
tremendas un ó outro.

Si é posible, en cambio, a presenza do reflexivo a carón dun


predicativo do suxeito, porque a forma pronominal é
acusativo e non dativo: Atópome canso; Véxome tola.

A reciprocidade non é máis ca unha forma de reflexividade,


na que existe unha dobre dirección da acción: un axente ‘A’
realiza unha acción que recae sobre un paciente ‘B’, idéntica
á que ‘B’, axente á súa vez, fai recaer sobre ‘A’, paciente:
Afonso pegoulle a Pablo e Pablo pegoulle a Afonso = Pablo
e Afonso pegáronse. A reciprocidade esixe un suxeito plural
e formas reflexivas tamén de plural, mais a estrutura é
idéntica á da simple reflexividade, polo que son frecuentes
os enunciados equívocos: Breixo e Fuco mancáronse pode
ser equivalente a Breixo mancouse e Fuco mancouse ou a
Breixo mancou a Fuco e Fuco mancou a Breixo; para maior
claridade cómpre engadir un ó outro, entre si (ou entre
como prefixo verbal) ou un adverbio como mutuamente no
caso das reciprocas, e a si mesmos no outro caso.

b) A construción reflexiva é frecuente con verbos, en principio


transitivos, que indican un proceso de transformación
operado nun ser, animado ou inanimado: conxelarse,
estragarse, evaporarse, licuarse, sumirse..., admiten un
suxeito aparentemente axente e a construción transitiva
(teño que conxela-lo peixe), mais tamén a reflexiva (o peixe
conxelouse), na que o suxeito gramatical é o paciente; a
relación cos verbos intransitivos e coa pasiva parece clara.

c) Outro grupo de verbos pode admitir ou non a forma


reflexiva, pero a escolla entre unha e outra conleva unha
192
clara diferenciación no significado do verbo; poderíase dicir
que o pronome é nestes casos un formante léxico: Parécese
moito a seu pai / Parece máis alto do que é; Despediuse
dos seus amigos / Despedía raios, Vaia regalos...!
armácheste! / Armaron unha porfía; Eu aquí non me dou,
Deuse á boa vida ou Casos deses non se dan / Non che dá
nada. Debido a que o reflexivo resalta a participación do
suxeito, chégase a distincións como a de afogar (por
accidente) e afogarse (voluntariamente, mesmo
‘aforcarse’): Caeu ó río e afogou nunha poza / Non sei,
disque se afogou.

d) Existe outro grupo que vacila entre a construción non


reflexiva e a reflexiva con complemento preposicional, en
ningún caso totalmente equivalentes. Entre eles están
esquecer, acordar e sinónimos: se o obxecto do recordo ou
esquecemento se animiza e pasa a funcionar como suxeito,
a persoa está en dativo e o verbo compórtase como
intransitivo (Esqueceume dicircho, Non me acordou
dicircho), mais se é a persoa o suxeito, cabe a construción
non reflexiva e o obxecto é complemento directo
(Esquencín o recado, Iso aínda o acordo eu) ou a
construción reflexiva con complemento terminativo
(Esquencinme do recado, Eu ben me acordo diso). Neste
grupo atópase tamén o verbo rir, que toma a forma
reflexiva cando se indica a persoa ou causa obxecto de risa:
Moito rimos con el aquel día / Moito nos rimos del aquel
día. E o mesmo con outros verbos: Moito o compadezo /
Moito me compadezo del; Aproveitei a ocasión /
Aproveiteime da ocasión; Despedino / Despedinme del.

e) Hai unha serie de verbos, chamados pronominais, que no


estado actual da lingua só se poden construir coa forma
reflexiva. Neles a idea dun obxecto que recibe a acción
verbal está moi debilitada e en ningún caso admiten un
193
complemento directo distinto do propio suxeito, polo que
están moi próximos ós verbos intransitivos, mesmo se
podería dicir que o pronome actúa como morfema
intransitivizador: Non te atreverás a facelo; Nin se dignou
mirar para min; Non se suicidou; Axiña se arrepentiu;
Non fai falla que te espreguices diante de todos; Nin se
inmutou...
·
Tódolos casos anteriores inclúense dentro do que se coñece
como reflexividade, que esixe verbo transitivo e voz activa,
suxeito axente, e a chamada voz media, que supón
intransitivización progresiva, suxeito paciente e estrutura do
enunciado igual á da activa. Mais as formas reflexivas tamén
poden aparecer usadas con verbos intransitivos, a diferenza dos
casos vistos ata o de agora; aínda que esta posibilidade non sexa
moi frecuente en galego, cómpre ter en conta os casos
seguintes:

a) Con verbos que indican movemento, a presenza do


pronome pode intensifica-la participación do suxeito e,
sobre todo, a marcha progresiva da acción. Non é moi
frecuente e a maior parte dos verbos non a admiten: Caín
na Ponte dos Tornos e non *caínme; Baixei á rúa e non
*baixeime (aínda que baixarse exista con outro
significado); Subín á cerdeira e non *subinme, etc. Nos que
si a admiten advírtese unha diferenza nos matices da
significación: marchar / marcharse, ir / irse. A forma con
reflexivo indica unha marcha máis definitiva, de aí que en
enunciados imperativos do tipo Váiteme de aí! se adoite
empregar esta forma.

b) Con verbos estativos en construción intransitiva, do tipo


estar ou quedar, aínda que tamén é posible a construción
non reflexiva: Estate quieta!; Pola túa culpa quedeime sen
entradas ou quedei sen entradas. Estarse ten o significado
194
de ‘permanecer’ e quedarse, ademais de insistir na
permanencia, toma o de ‘poñerse quedo ou quieto’, e
mesmo o de ‘perde-lo sentido’ ou ‘morrer’: Nin ben me dis
que me vaia, nin ben me dis que me estea; Estou a ver se o
poño de pe, pero non se me queda; Os barcos saíron hoxe ó
mar, porque se quedou o vento; Deulle unha dor no peito e
xa (se) quedou. Con outros significados de quedar tamén é
posible o reflexivo, se ben non é moi frecuente e mesmo
moitos falantes poden sentilo como incorrecto: Quedou
calado; Quedei alí, agardando (preferible a Quedouse
calado; Quedeime alí).

A forma se, e ningunha outra das reflexivas, únese a verbos en


terceira persoa de singular ou de plural en enunciados nos que
o axente queda indeterminado, porque non se coñece ou non se
quere expresar. A construción pode ser activa ou pasiva:

a) A pasiva impersoal ou pasiva reflexa é dentro da voz pasiva


a construción máis frecuente. O verbo está en terceira
persoa de singular ou plural, concertando co suxeito
paciente e o axente non se expresa; se se quere nomear este
recórrese á pasiva analítica con ser + participio. Ex.: Vaise
facer unha casa; Vanse facer moitas casas; Cortouse un
piñeiro; Cortáronse vinte piñeiros.

b) Na impersoal activa o verbo está inmobilizado en terceira


persoa de singular e o paciente é o seu complemento
directo: Cortouse un piñeiro; Cortouse vinte piñeiros.
Nótese que formalmente coinciden ámbalas estruturas
impersoais, activa e pasiva, no singular. Ademais é moi
frecuente o uso do verbo en terceira persoa de plural, sen
se, para a indeterminación do axente na voz activa:
Cortaron vinte piñeiros.

195
Cómpre ter en conta que en ningún caso o pronome se pode concorrer
co pronome acusativo o, a, os, as. Máis arriba sinalouse a pouca
frecuencia de aparición dun pronome reflexivo dativo; nin nos casos
en que este é posible nin nas construcións de indeterminación do
axente se pode pronominaliza-lo complemento directo mantendo o
pronome reflexivo: Dixéronse causas terribles, *Dixéronsas; Hai
tempo que non se oe a Carlos, *Hai tempo que non so [se o] oe. Neste
último caso, como xa se indicou no 6.2.2.2.4, cabe a posibilidade de
pronominalización·nun pronome dativo Hai tempo que non se lle oe.

6.3 Posición do pronome átono


O pronome átono pode estar situado antes ou despois do verbo,
mais nunca en posición inicial absoluta; no primeiro caso fálase
de proclise (Non me agradou nada o que me dixeches) e no
segundo de enclise (Contoumo todo). Pero en ningún caso a
adopción de unha ou outra posición se dá de xeito arbitrario,
senón de acordo cunha serie de regras.

Para describi-las distintas posicións que pode adopta-lo


pronome átono en galego, cómpre distinguir entre o pronome
dependente dunha forma verbal finita e o pronome dependente
dunha forma verbal infinita, formando ou non parte dunha
perífrase.
6.3.1 Posición do pronome dependente dunha forma
verbal finita
6.3.1.1 Nunha cláusula principal
Nas oracións simples e na principal das complexas, a posición
xeral é a enclise, xa que esta é a que adopta cando non se dá
unha serie de circunstancias que provocan o seu dislocamento
para a posición anteverbal e que se poden resumir na presenza
no inicio do enunciado dunha serie de elementos tónicos que
non permiten pausa entre si e o verbo. Nas cláusulas
subordinadas é de regra a proclise, salvo en certos casos de
excepción.
196
En cláusulas non subordinadas dáse a proclise nos casos
seguintes:
6.3.1.1.1 Entoación non enunciativa
En enunciados cunha entoación distinta da puramente
declarativa:

a) Nas oracións desiderativas en que o suxeito precede ó


verbo, introducidas ou non por que, o pronome antecede ó
verbo (O demo me leve; Que Deus nos ampare). Mais se o
suxeito segue ó verbo, o pronome vai enclítico, a pesar da
mencionada entoación, xa que el non pode encabeza-lo
enunciado (Vállame San Andrés de Teixido).

b) En enunciados cunha entoación enfática, que pon de relevo


o suxeito (Ti o dixeches). Se non se dá esa entoación, a
presenza en posición inicial do suxeito non abonda para
provoca-la proclise (Ti dixéchesme que termase ben).

c) Cando un membro do predicado que normalmente ocupa


lugar tralo verbo se despraza para o comezo do enunciado,
para focaliza-la atención sobre del, prodúcese unha
inversión na orde xeral e o pronome pasa á proclise:

Ganas me deron de matalo


Comproulle o cáliz, comproulle o libro e comproulle tódalas
cousas, a prata lle comprou ó santiño.
Fabas locas lles chamamos aquí.
Nuns asuntos e noutros, catro anos me levou.
Doado cho puxeron.
E no seu traballo o prenderon.

d) En enunciados introducidos por un pronome ou adverbio


exclamativo, o pronome antecede ó verbo:
Como o puxo!
Que che parto a cara!
197
Cantas me ten feito!

e) En enunciados introducidos por un pronome ou adverbio


interrogativo:

Onde os puxeches?
Por que me contas iso?
Como se chama teu curmán?
Cal lle emprestaches?

Nótese que se non hai un elemento inicial dos citados, a


entoación interrogativa non abonda para a posición anteverbal
do pronome (E a ti deixáronche algo?) Tampouco se antepón o
pronome se hai unha pausa entre o pronome ou adverbio
interrogativos e o resto do enunciado, xa que daquela hai dúas
curvas de entoación (Que?, ¿Fixéchesmo?).
6.3.1.1.2 Enunciados negativos
En enunciados que presentan antes do verbo un adverbio,
pronome ou conxunción negativos, o pronome átono ocupa a
posición proclítica:

A min ninguén me dixo que viñera.


Nunca lle faltan escusas.
Nin cho dou nin cho quito.
Endexamais o vin diante.
Non cho dicía por iso.

Mais se hai unha pausa trala forma negativa, o resto do


enunciado compórtase como independente (Non, dígolle que
non, distinto de Non lle digo que non). A pausa, xunto co feito
de que se non non se refire ó verbo que segue, senón ó anterior,
que permanece elidido, xustifica a posposición do pronome en
enunciados como levámolos connosco, se non póñense tolos
(distinta de Levámolos connosco se non se poñen tolos).

198
6.3.1.1.3 Precedidos dun indefinido
Un indefinido situado ó inicio do enunciado, antes do verbo,
pode provoca-la proclise do pronome átono. Neste punto a
sintaxe galega é complexa e non se pode dar unha regra xeral.
Cómpre distinguir entre aqueles indefinidos que normalmente
ocupan esa posición e aqueloutros que adoitan segui-lo verbo
pero que poden anticiparse a el, xa que isto provoca unha
determinada entoación e en consecuencia unha distinta
posición do pronome.

a) Ninguén, nada e ningún atraen cara a si o pronome, xa


polo feito de seren negativos:

Iso ninguén cho nega.


Nada teño, nada che dou.
Ningunha razón lle vale.
Ningún me servíu.

b) Algo, alguén, ambos, bastante, ca/quera, entrambos,


mesmo, e todo situados antes do verbo esixen sempre a
proclise:

Algo lle farías.


Alguén cho diria, non é?
Ambos o deixaron.
Bastante llo ten o dito eu.
Calquera lle di iso a meu pai.
Entrambos o fixeron.
O mesmo me dá.
Os mesmos veciños o contaban.
Todo se amaña.
Todos me trataron con agarimo.
Tódolos anos lle levo flores .

A posición habitual destes indefinidos non é a anterior ó


verbo, polo que a proclise do pronome que provocan pode

199
inscribirse dentro dos enunciados enfáticos a que aludíu
máis arriba (v. 6.3.1.1.1).

c) Algún, outro, un, os máis, os demais, moito, moi, pouco,


tal, tanto, tan, máis, menos e demasiado en xeral non
provocan a anticipación do pronome:

Algún día hasme conta-las túas historias.


Algúns arrepoñíanselles.
E os outros dixéronlles que de ningunha maneira.
Uns facíano dunha maneira e os outros da outra.
Nós aínda ben, pero os máis coméronlle todo.
Os demais agradecíanllelo moito.
Moito sal éche malo.
Bota pouco, moito vaite empachar.
Unhas poucas pasas chéganche abondo.
A tal casa herdouna dunha tía.
Tanto dóce vaiche facer doe-las moas.
Máis froita vaite fartar.
Con menos cartos amáñaste igual.
Demasiado azucre faiche mal.

En tódolos exemplos citados é posible unha pequena pausa


trala frase que contén o indefinido e a entoación é sempre a
enunciativa. Mais son frecuentes enunciados que presentan
ó·inicio un destes indefinidos e que, a pesar da semellanza
evidente cos exemplos anteriores, non permiten esa
pequena pausa trala frase que contén o indefinido e
conlevan unha entoación enfática; nestes casos é de regra a
proclise:

Algún lle traerías, digo eu.


Tranquilo, home, outro cho fará.
E moito lle me deu que facer.
Dun pobriño coma ti pouco se pode esperar.
Tal malleira lle deu que o deixou por morto.
Tanto me ten.

200
Tanto llelos enchín que a pescaron moi gorda.
Tan bo me é Xan coma Pericán.
Mais che quero eu a ti.
Menos pan che dá unha pedra.
Demasiado o sabía el.

d) Cada, varios e certo non provocan nunca a anteposición do


pronome:

Cada día véxoo máis novo.


Varios (veciños) déronlle parabéns.
Certos pobos cómena crúa.
6.3.1.1.4 Precedidos dun numeral
Os numerais non inflúen na posición do pronome:

Un botábase por riba e dous agachábanse debaixo.


Os tres homes levárono a rastras.

En enunciados como Dous homes o precederon é a orde non


habitual dos elementos e non o numeral o que provoca a
proclise (v. 6.3.1.1.1).
6.3.1.1.5 Precedidos dun adverbio
Un adverbio no inicio da frase polo xeral provoca a posición
anteverbal do pronome, mais tampouco neste caso se pode dar
unha regra xeral: uns adverbios non afectan en nada á posición
do pronome, outros esixen a proclise e outros, en fin, admiten
ámbalas posicións segundo os contextos.

Unha longa serie de adverbios cando se sitúan ó inicio da frase


levan unha pausa tras si e non provocan a proclise do pronome,
que segue manténdose na súa posición natural. Estes adverbios
son os seguintes:

201
a) Hoxe, onte, mañá, antonte, trasantonte, o outro antonte,
antes de antonte, pasadomañá, endoutro día, para o outro
día, ó outro día,

Hoxe mállase xa con máquinas.


Onte erguinme ás oito da mañá e fun acomoda-las vacas.
Mañá agárdasme na porta do Instituto.
Antonte fómosche de voda.
O trasantonte foiche domingo de piñata.
Pasadomañá dillo e xa está.
Endoutro día tivémosche ben labor.

b) Antano, hogano e hoxe en día:

Antano aniñábanche aquí moitísimos paxaros.


Hogano veunos fartura de centeo.
Hoxe en dia pénsase moito máis nestas cousas.

c) Antes, daquela, entón19, (n)outrora, despois, ó pouco, de


alí a pouco, de aquí a pouco, deica pouco e deica un pouco:

Antes cazábase tódolos dias, había moitos coenllos.


Daquela dábannos moi mala vida.
Entón erámosche ben máis pobres e máis arrastrados.
Noutrora tiñámosvos tamén o noso divertimento.
Despois lévaslle os encargos á mestra.
Ó pouco oíuse unha gargallada.
Deica un pouco saímoslle todos ó camiño.

d) Arreo20, seguido, de seguido, por veces, ás veces, de vez en


cando, de cando en vez, de raro en raro, ó raro, de tempo
en tempo, ós poucos, pouco a pouco, a cada pouco, a cada
canto, a miúdo:

19Incluíase na relación a forma entonces, hoxe rexeitada por castelanismo.


20Hoxe recoméndase máis a forma arreo fronte á que se indicaba na edición
orixinal a reo.
202
E el arreo dicíanos que calásemos.
E seguido botábanos cantares.
De seguido dislle que ti non vas e que se amañe.
Por veces dálle a gana de volver para a aldea.
As veces aturámolo.
De cando en vez visítannos.
De raro en raro aparéceche un lote de zamburinas na praza.
De tempo en tempo ímoslles pola casa.
Ós poucos faise ben.
A cada pouco preguntábannos se sabiamos algo do choio.
A miúdo danche sorpresas.

e) Encima, arriba, enriba, derriba, abaixo, embaixo,


debaixo, diante, adiante, dediante, atrás, detrás, arredor e
ó redor:

Encima póñenlle unha pesa de medio quilo.


Arriba oínlle dicir que non ía.
Enriba dicíanos cada cousa...
Derriba puxerámoslle unhas flores.
Abaixo améceslle un anaco e quédache á medida.
Embaixo gardabámosche unha chea de cousas.
E por debaixo meteulle unha forra.
Diante puxéronse uns homes grandes, que non nos deixaban ver
nada
Adiante vanche os dirixentes coas pancartas, abrindo a marcha.
Dediante tiñámollo a el.
Atrás víñanche moitos máis, pero nós corriamos máis ca eles.
Detrás estámoslle poñendo·un alpendre para o coche.
Arredor ímoslle poñer unha sebe.

f) Dentro, fóra, en fronte21:

Dentro meteulles crema e sabían que metía medo.


Aqui non, pero fóra danlles moitísimo aprezo.
Enfronte puxéronnos unha cafetería.

21Na edición orixinal figuraba a forma enfrente que agora se prescribe e se


substitúe pola forma deglutinada en fronte.
203
g) Lonxe, preto e cerca:

Lonxe paréceme que se ve tronada.


Cerca hainas na tenda do Loro.
Preto véndenche mistos.

h) Ó lado, a carón, a rente(s), ó pe, a desmán, non esixen a


proclise do pronome; nótese que con frecuencia a pausa
tras eles é tan grande que se marca graficamente:

A carón púxoseme unha muller que non coñecía.


A rentes pegoulle unha taboíña.
Ó pe cantábanno-las augas da fonte.
A desmán quedábanos todo.

i) De socate, de socato, de súpeto, de repente e de golpe, ó


cabo, ademais e amodo ou devagar22 tampouco inflúen na
posición do pronome, que se mantén enclítico:

De súpeto saíronnos tres homes ó camiño.


Ó cabo facémolo como ti queres.
Ademais pagámoslle-lo xantar.
Amodo chégase a tódalas partes.

Con todo, son posibles, aínda que raros, enunciados enfáticos


como Mañá cho dou, Lonxe che vai a rapaza!, Cerca lle anda
ou Enriba che teño que dar contas, nos que non existe pausa
tralo adverbio e o pronome vai proclítico. Nótese que a distinta
entoación conleva unha diferenza de significado: Mañá cho dou
engade sobre Mañá doucho a seguridade, salientada no
enunciado, de que o feito se cumprirá sen demora.

22Na edición orixinal figuraba no canto de amodo ou devagar, despacio, un


castelanismo evidente.
204
a) Hai unha serie de adverbios que se sitúan adoito antes do
verbo, mais non admiten nunca pausa tras si e esixen a
proclise do pronome. Estes adverbios son acaso, ata, case,
disque, eis, igual ‘se cadra’, incluso, mesmo, quizais, seica,
si, velaquí, velaí e xa:

Acaso o convide.
Ata se ofreceu a levarme ela.
Case me levaron todos.
Disque o herdou dun tío da América.
Eis o tendes ante vós.
Igual me deixan ir convosco.
Incluso lles deron facilidades.
Mesmo me fixeron un agasallo.
Quizais lle falte algunha peza.
Seica lle dixeron que isto non é cousa grave.
Si o teño.
Velaquí os tendes.
Velaí as están.
Xa te entendo, pillabán.

b) Outros adverbios poden ocupar un lugar antes do verbo ou


despois do verbo. Se o preceden atraen cara a si o pronome
átono, que pasa á posición proclítica; se o seguen,
naturalmente, non teñen ningunha influencia neste
sentido. Estes adverbios son aínda ou inda, axiña,
enseguida ou deseguida23, sempre, só e tamén:

As fías aínda as acordo.


Axiña cho fago.
Deseguida vos mando chamar.
Eu só che podo conta-lo que vin.
Sempre nos mira facéndonos de menos.

23Na edición orixinal figuraba o adverbio non aglutinado: de seguido, de


seguida, en seguida, que agora (reforma normativa do 2003) se rexeitan como
incorrectas preferindo as formas aglutinadas.
205
Ese conto tamén mo armaron a min.

c) Outros ocupan normalmente unha posición posterior á do


verbo, mais por razóns de énfase poden desprazarse para o
comezo e neste caso provocan a proclise do pronome. Son
os adverbios algures, ben, cedo, igual ‘do mesmo xeito’,
mal, mellor, peor e tarde:

En algures o ten que haber.


Os mozos que andan na tuna ben se saben entender.
Cedo nos deixas.
Igual me dá.
Mal lle vexo eu o negocio.
Mellor vos fora metelo en comida.
Peor lle pasou a meu tío, que lle ardeu o palleiro e a casa toda.
Tarde lles contáche-lo choio.

Advírtase que mellor e peor poden encabeza-lo enunciado e


ser seguidos de pausa, mais en tal caso o pronome átono
permanece enclítico ó verbo (Mellor fágoo eu ‘é preferible
que o faga eu’). O mesmo ocorre con ó mellor, ó peor, frases
separadas por pausas do resto do enunciado, como
corresponde ós incisos (E, ó mellor, encóntranse no
camiño).

Outros adverbios situados antes do verbo poden provocar ou


non a proclise. No primeiro caso non admiten pausa tras si, co
que a entoación do enunciado varía, e tamén o seu significado;
mesmo pode haber variación de significado no propio adverbio.
Estes adverbios son os seguintes:

a) Aquí, aí, alí, aló, alá, acó, acá e acolá, que poden situarse
antes ou despois do verbo. Se o fan antes, poden admitir ou
non pausa tras si: no primeiro caso o pronome átono
mantense enclítico ó verbo; no segundo o pronome pasa á

206
proclise, a deíxe24 é moito máis forte e a entoación máis
enfática:

Aquí dáse moita froita, moitísima.


Aquí o tes, a ver se agora calas.
Aí sábese que houbo unha cidade.
Aí che van unhas cántigas.
E no local da confraría, alí faise un convite para tódolos
mariñeiros.
Alí che están todos.

Na base está unha distinta relación do adverbio. En Aquí


che quedou o paquete estase a sinalar un-punto concreto, a
información e a atención concéntrase sobre aquí, pero en
Aquí quedouche un paquete o adverbio só precisa, coa
circunstancia de lugar, a información que se dá no resto do
enunciado.

b) Así atópase nunha situación similar:

Estaba todo o día cantando. Así pasábame mellor o tempo.


Así che é a vida.

Nótese que no primeiro exemplo tamén se podería dicir Así


me pasaba mellor o tempo, mais daquela non se podería
interpretar así como ‘da maneira que se acaba de indicar ou
que se está vendo’ senón como ‘por iso’, ‘xustamente desa
maneira e non doutra’; e no segundo exemplo tamén
podería dicirse Así éche a vida, mais tamén con variación
de significado.

c) Os adverbios en -mente constitúen un caso especial, xa que


poden usarse como un inciso dentro do enunciado (en
posición inicial claramente destacados do resto por unha

24Función desempeñada por determinados elementos lingüísticos, que consiste


en sinalar algo situándoo no espazo ou no tempo.
207
pausa) 0u plenamente integrados dentro do predicado. No
primeiro caso non afectan á posición do pronome, mais no
segundo provocan a proclise:

O centeo hoxe, realmente, dedícase para penso.


Verdadeiramente, éche unha ocasión inmellorable.
Foi a unha carteira e, efectivamente, díxolle que tiña o aire do
morto.
Dificilmente se aturullaba.
Ensinar ensinóunolos, pero seguramente os gardou despois,
porque eu aquí xa non os vexo.

d) Logo e agora tamén poden situarse ó inicio da frase e


admitir ou non pausa tras si, coa conseguinte modificación
da entoación e da posición do pronome; mais nestes casos
ocorre tamén que os adverbios presentan distintos
significados: ámbolos dous provocan a proclise cando
significan ‘axiña’, pero non cos outros significados:

Estas patacas logo se comen.


Marica estache enferma, logo che morre.
Iso logo cho fago.
Está ben, logo voucho facer.
Primeiro teste que informar ben e logo móveste o que faga falta.
Agora vos atendo.
Agora me tes contigo.
Agora viñéronno-las chuvias e xa se amolou.
Agora chámanlle combinación, pero antes chamabámoslles
enaguas e máis nada.

e) Sequera admite pausa tras si, co que o pronome se mantén


enclítico ó verbo, cando equivale a ‘como mínimo, polo
menos’, pero non cando significa ‘se como mínimo, se polo
menos’:

Sequera lévanos á festa.


¡Sequera nos levara á festa...!

208
6.3.1.1.6 En cláusulas coordenadas
As oracións compostas por coordenación compórtanse como
simples; no caso de que dúas ou máis coordenadas estean á súa
vez subordinadas a un verbo principal, o normal é que todas
elas presenten o pronome proclitico (véxase máis abaixo a
posición do pronome nas cláusulas dependentes), mais pode
darse o caso de que só a primeira delas o faga, comportándose
a(s) restante(s) como cláusula(s) independente(s).

Con todo, nas disxuntivas con ou caben dúas posibilidades: se a


disxunción presenta unha alternativa, isto é, se un elemento
exclúe a outro, o pronome aparece anteposta; mais se se dá
unha igualación, melloría ou rectificación da idea, co que os
dous membros non son excluíntes, o pronome aparece posposto
ó verbo:

Ou falas ou che acabo con canto tes.


Alberte é pizarrante, ou foino.

6.3.1.2 En cláusulas dependentes


Nas cláusulas dependentes, sexan do tipo que sexan, é de regra
a proclise do pronome:

Vouche ensina-lo que me botaron os reis.


Entroume unha dor nos catro dentes que me quedan que pensei que se
me remataban os xuízos.
Ti petas forte e xa verás como che abren a porta.
Di que lle manda algúns cartos un fillo.
Daquela foi cando se estableceron aquí os maragatos.
Se me deixaras falar e dici-lo que penso, non discutiriamos tanto.
Aínda que o xures non cho creo.
Eu non fun porque me dixeron que só podían entra-los socios.
Asi que a vin corrín para onda ela.

209
Por veces a cláusula presenta o nexo omitido, mais mesmo
nestes casos é de regra a proclise do pronome25:

Solicito que se dea lectura pública ó presente documento.


Está aí o cancro, que eu tamén creo [que] se curará algún dia, ¿por que
non?

Ocorre con certa frecuencia que unha pausa ou a excesiva


separación entre o nexo e o verbo, sobre todo habendo un
inciso, provocan a perda da idea de subordinación e o
mantemento en posición enclítica do pronome; nestes casos as
dúas posicións son posibles, aínda que se lle debe dar
preferencia á proclise, segundo a regra xeral que rexe para o
pronome nas cláusulas dependentes:

Rematou dicindo que algún dia, por fin, poderíase vivir nesta terra con
dignidade (= se podería vivir).
Anunciaron que todos aqueles que estivesen interesados en participar
na organización debiano comunicar canto antes na secretaría (= o
debían comunicar, debían comunicalo).
A disputa vén de vello e todo foi porque un ano os daquela parroquia
fixéronnos escapar e nós quixémoslles sempre toma-la represalia (=
nos fixeron, lles quixemos).
Andou busca que busca nela, ata que despois acordoulle que lla
emprestara a unha vecina (= lle acordou).

Tamén pode darse a enclise na cláusula dependente cando o


pronome é pleonástico e a correspondente forma tónica,
nominal ou pronominal, se atopa entre o nexo e o verbo:

Dixo que os cartos tenos e que a el gústalle gastalos (= os ten, lle


gusta).
Mira que a nós dixéronnos que o prazo remataba mañá (= a nós nos
dixeron).

25A omisión do nexo citada non se admite como posibilidade correcta na actual
normativa.
210
Vinde por aquí que á rapaza quérolle facer un regalo (= que á rapaza lle
quero facer).
San Cristobiño / aparecede vós / que o desmo das balocas / pagámolo
nós.

Habendo dúas ou máis coordenadas dependentes dun nexo


subordinante, o normal é que todas elas manteñan a mesma
posición do pronome, pero tamén é posible que a segunda (e
seguintes) presenten o pronome enclítico coma se fosen
independentes:

Por moito que lle falei do asunto e lle pedín que atendese a razóns, el
seguíu nas súas e non houbo maneira de que cambiase de idea.
O bo do xuíz xa ía dar por terminado o caso, cando salta unha das
testemuñas e dille que el sabe toda a verdade do conto (= e lle di).
Se che pide unha cousa e ti dáslle outra, aínda que sexa polo xeito, xa
se pon coma tolo (=e ti lle dás).

Con todo, algunhas conxuncións parecen contradici-la regra


xeral, pois ou ben o pronome pode ocupar ámbalas posicións ou
ben se mantén sempre na enclitica. Estas conxuncións son as
seguintes:

a) Pois non provoca a proclise do pronome. Téñase en conta


que as causais se moven entre a coordenación e a
subordinación e que a gramática tradicional incluía as
explicativas, entre as que se atopan as introducidas por
pois, no primeiro grupo:

Eu non tiña case nada, pois déralle o xornal a miña nai.


A min dábame moita vergonza polas rapazas aquelas, pois elas
ríanse.

É posible, aínda que infrecuente, que pois introduza unha


subordinada causal, tomando un valor similar ó do nexo
posto que; nese caso o pronome antecede ó verbo:

211
A ti, pois mo preguntas, dareiche cumprida resposta.

b) Porque pode admitir, por diversas razóns, unha causa tras


si, e neste caso o pronome pode manterse enclítico ó verbo;
non existindo esa pausa, o pronome debe ir proclítico.
Téñase en conta tamén neste caso o que se dixo acerca da
consideración como subordinadas de tódalas cláusulas
causais, xa que nas causais explicativas o pronome tende a
manterse na enclise:

E queríanlle moito porque... íalles ós recados e todas esas cousas.


Non sigas insistindo niso, porque eu seiche ben como foron as
cousas e estás moi enganada.
Chamabámoslles cazurros, porque eles botábannos cantares a
nosoutros, en contra de nós, non sabes?
Déronnos unha pouca auga con arroz e pemento, porque aceite e
diso tíñache pouco.

Advírtase que nestes exemplos non se pode dicir que a


cláusula introducida por porque indique a causa real e que
a súa integración non é comparable á doutros exemplos en
que si o fai:
Incomodáronse porque lles dixemos que con eles non iamos a
ningures.

c) Que con certa frecuencia non esixe a proclise, sobre todo


con valor causal e concesivo ou en certo tipo de cláusulas de
relativo. Téñase en conta que se trata dun nexo neutro,
capaz de tomar no enunciado o valor que corresponda, e
que en moitos casos pode ser substituido pola conxunción e
sen que a relación entre as dúas cláusulas e o significado do
enunciado cambie sustancialmente. Con frecuencia,
ademais, nin sequera é un nexo subordinante, senón que
enlaza o enunciado que segue co dito anteriormente ou co
pensamento do que fala.

212
Os casos máis frecuentes de enclise danse cando que ten
valor causal, e cómpre ter en conta o que se dixo a
propósito de pois e porque:

Iso era verdade, que eu crieime alí e seino (= me criei).


Apártate comigo un pouco, que quéroche contar unhas cantas
cousas ó oído (= que che quero).
E mais paréceme unha xusticia ben feíta, que terras habíalle
poucas.

As consecutivas presentan problemas similares ás causais,


en canto á súa consideración como coordenadas ou como
subordinadas. A enclise do pronome en consecutivas, sobre
todo en indicativo, tamén é frecuente:

Cando cheguei onda miña filla ía tan branco que ela preguntoume:
que ten, meu pai?’

A enclise é máis rara cando que introduce unha completiva.


Con todo, convén advertir que tras frases como Resulta
que, é que, tan frecuentemente usadas como apoio da
narración ou para palia-la falta de fluidez no discurso, o
enunciado tende a ordenarse como independente e o
pronome está enclítico. En realidade, tampouco neste caso
se trata propiamente de subordinadas:

Resulta que faltábanlle as pitas ó cura e (...).


E resulta que eles queríannos adiantar, pero non podían.
O conto foi que nós fómoslle pedi-los reais e el botounos ós
arrempuxóns.

Cando que é relativo, pódese da-la enclise do pronome en


dous casos: en primeiro lugar en certas explicativas, nas
que que ten certo carácter expletivo:

Para iso tiñas que ir cabo do meu fillo, que cántache ben, e mais
che había contar bos contos.
213
En segundo lugar, nun tipo de oracións de relativo, moi
usadas coloquialmente, que presentan que só (sen o, este,
etc. e sen preposición), calquera que sexa a función que o
pronome relativo desempeña na cláusula da que forma
parte; un pronome átono no interior da cláusula adoita
reproducir pleonasticamente o relativo aclarando a súa
función:

Antes aquí facíanse cousas de liño, que hoxe moita xente dálles un
aprezo bárbaro por aí adiante.
E entón referíuse a que había un señor na parroquia, que tíñano
todós por moi bo home, e (...)

En realidade o enunciado organízase como independente a


partir de que e da pausa que o segue, o que xustifica a
enclise do pronome segundo a regra xeral das oracións
simples.

d) Así que esixe a proclise cando é temporal pero non cando


ten valor consecutivo:

Así que lle pareceu mandou chamar por nós.


Teño moito traballo, así que déixame en paz.

Advirtase a distinta entoación e a pausa que segue e así que


no segundo caso, imposible no primeiro dos exemplos
citados.
6.3.2 Posición do pronome átono coas formas verbais
infinitas
Trátase á parte a posición do pronome coas formas verbais
infinitas, tanto se estas son núcleo do predicado coma se
forman parte dunha perífrase, porque, como se verá, o
comportamento do pronome difire do que queda descrito máis
arriba, e mesmo pode parecer contraditorio.
214
6.3.2.1 Posición do pronome complemento dun infinitivo
6.3.2.1.1O infinitivo non se une ó verbo por medio de ningún
elemento de relación
a) Cando o infinitivo funciona como suxeito, predicado
nominal ou vai en aposición, é de regra a enclise do
pronome:

Máis nos vale deixalo un tempo ó sol.


Despois desentretiñan as tripas, que é sacalas e separalas unhas
das outras.
Que animal fun virme!

Esta é a posición en que se atopa mesmo cando antes do


infinitivo existe algún dos elementos que esixiria a proclise
tratándose dunha forma verbal finita. Mais isto non rexe
para as negativas, pois non pode provocar ou non a
proclise:

É unha mágoa26 non cho facer.


É unha mágoa non facercho.

b) Tamén é de regra cando o infinitivo forma parte da


expresión veña (a) + infinitivo, onde non se pode falar de
perífrase nin de dependencia da forma verbal infinita á
finita, senón que veña está desprovisto das súas
características verbais para funcionar como un adverbio,
que engade ó significado do infinitivo a idea de repetición
insistente:

E nós veña fretalo, fretalo e eles nada.


E cando chega a época segalo, e veña levalo á eira e mallalo e máis
nada.

26 Na edición orixinal figuraba lástima, un castelanismo non admitido.


215
c) Se o infinitivo é complemento directo do verbo principal, a
regra xeral é que leve pospostos os seus complementos
pronominais átonos:

Prefiren mercalo nas tendas e non na feira.


A iso que ti dis aquí chámaselle arrechegalo.

Mais se a forma principal é un verbo de percepción (ver,


oír, etc.), un verbo causativo (obrigar, mandar, facer,
deixar) ou un verbo modal (saber, deber, soer27, poder,
querer, tentar), o pronome complemento do infinitivo pode
ir enclítico a este ou, máis frecuentemente, no lugar que lle
corresponda a carón do verbo principal:

Eu oíalles dicilo a meus avós.


Eu oíallelo dicir a meus avós.
Eu oía dicírllelo a meus avós.
Eu oíallelo dicir a meus avós.
El seica non lle viu pagalas.
El seica non llas viu pagar.
El seica non viu pagarllas.
El seica non llas viu pagar.

d) Se o infinitivo forma parte dunha perífrase verbal, os seus


complementos pronominais átonos poden ocupa-las
mesmas posicións que no caso anterior:

Iso vaime ser moi difícil.


Quen te vai sacar de aí?
Vou comelo antes de que se perda.
Hei facelo en canto poida.
Habémosllelo dicir a teus pais.
Non sabía que lle había facer para tela contenta.

27Este verbo non se admite agora como correcto, sendo adoitar, acostumar,
habituar as formas alternativas admisibles.
216
Algúns verbos poden ser auxiliares perifrásticos ou construírse
con infinitivo sen formaren perífrase, mais iso non afecta á
posición do pronome, que admite as mesmas posibilidades en
ámbolos casos:

Unha vez veu o señor bispo xirarlle a visita ó cura.


Seica o viñeron avisar pola mañá cedo.
E el volveulles dicir que non, que el non fora.
Xa estaba na casa, pero volvín dicirlles que podían contar comigo para
o que quixesen mandar.
Ti ven comigo e ímolo mercar agora mesmo.
El veña a querer saber para onde ía, e eu veña a dicirlle que ía tomarlle
unha copa ó Cristovo e logo de seguidiña para a casa.

6.3.2.1.2 O infinitivo está rexido por unha preposición


Nestes casos cómpre distinguir entre o infinitivo como parte
integrante dunha perífrase e o infinitivo como núcleo dunha
cláusula, complemento do verbo ou dun nome (v. p. 12.7.1 e
ss.). No primeiro caso o pronome complemento do infinitivo
pode ir enclítico a este, proclitico, isto é entre a preposición e o
infinitivo, ou ocupando o lugar que lle corresponda a carón da
forma verbal finita:

Dimo, home, que eu non hei de dicirllo a ninguén.


Dimo, home, que eu non hei de llo dicir a ninguén.
Dimo, home, que eu non llo hei de dicir a ninguén.
Eu coido que aínda debe de habelas nalgún sitio.
Eu coido que aínda debe de as haber nalgún sitio.
Eu coido que aínda as debe de haber nalgún sitio.

O pronome acepta todas estas posicións aínda no caso de que


un destes verbos que poden aparecer como auxiliares non
forme perífrase co infinitivo:

217
Antes de vir para a casa fun facerlle unha visita a miña avoa / fun lle
facer / funlle facer.28

No segundo caso, cando o infinitivo rexido por preposición non


forma perífrase co verbo principal nin este é un dos posibles
auxiliares, o pronome complemento do infinitivo pode tomar
dúas posicións: ou ben segue ó infinitivo ou ben se sitúa entre a
preposición e o infinitivo:

Sen lle facermos isto non sabemos arranxalo ~ sen facérmoslle isto...
Eu non me atrevía a dicírllelo, porque sabía que se poñerían todos
alporizados ~ a llelo dicir.
Ó cabo, puxéronse todas a facerllo, e de ben boa gana ~ a llo facer.
Saiba que vostede ten obriga de dicilo se é que o sabe ~ de o dicir.
En vez de nos dici-lo que tiña, púxose toda amuada e nin abriu a boca
~ en vez de dicírno-lo que tiña.
Con nos amolar a nós, ti non gañas nada ~ con amolarnos.

Un caso moi frecuente é o chamado infinitivo xerundial:

Nós a lles dicir que non, e eles veña que si ~ a dicirlles.


E todos eran uns a lle dar vivas ó presidente ~ a darlle.
6.3.2.1.3 O infinitivo relaciónase co verbo principal por medio
dunha conxunción
Se o infinitivo é parte integrante dunha perífrase, o pronome
complemento do infinitivo pode ir enclítico a este, situarse
entre que e o infinitivo ou ocupa-lo lugar que lle corresponda,
enclítico ou proclítico, onda o verbo principal:

Tes que facermo.


Tes que mo facer.
Tesmo que facer.

28Neste exemplo detectábase un dos erros máis flagrantes de todo o texto:


Antes de vir para a casa fun *a facerlle unha visita a miña avoa / fun *a lle
facer / funlle *a facer.
218
Eses xa non hai que facelos.
Eses xa non hai que os facer.
Eses xa non os hai que facer.

En usos non perifrásticos, o pronome só pode manterse


enclítico ó infinitivo ou situarse entre el e o nexo, mais en
ningún caso antecedendo a este e a carón do verbo principal:

Poñíanos moito medo, porque non facía máis ca falarnos dos mortos,
da compaña e das meigas ~ ca nos falar.
Así que polo tanto, meu fillo, non teño máis que che dicir ~ que
dicirche.
Non sabemos nin como defendermonos deles ~ nin como nos
defendermos.
Naquelas terras que non teñen nin onde poñerse á sombra ~ onde se
poñer.
Non sabía como me poñer ~ como poñerme.
Traía tantos cartos que non sabía en que metelos ~ en que os meter.
Non sabían que lles facer para que estivesen ben a gusto ~ que
facerlles.

6.3.2.2 Posición do pronome complemento dun xerundio


Se o xerundio é o núcleo verbal, o pronome vai sempre enclítico
a el, de non ser que a forma infinita estea precedida dunha
negación ou da preposición en, pois nestes casos pode manterse
enclítico ou situarse inmediatamente antes do xerundio:

E aló foi o outro facéndose o valente.


Este país non se arranxa dándolle á lingua nos cafés.
Non lle tocando no dela non tiña por que se molestar ~ non tocándolle.
En as collendo pola corda, botouse ó camiño ~ en colléndoas.

Mais se o xerundio forma parte dunha perífrase, o pronome


pode ir enclítico a el ou no lugar que lle corresponda co verbo
auxiliar; esta última posibilidade é a máis frecuente:

Como hei facer se me está doendo sen parar? ~ está doéndome.

219
Andáballe facendo as beiras, pero non lle deu sacado nada ~ andaba
facéndolle.
Logo van quitándolle a tona e gárdana para un lado ~ vanlle quitando.

Como ocorría co infinitivo, se o xerundio depende dun verbo


que pode ser auxiliar, o comportamento do pronome é o mesmo
aínda que non formen perífrase, mais neste caso a posición
preferida é a enclise ó xerundio:

Faciamos unha fogueira e estabamos alí quentándonos ~ estabámonos


quentando.

6.3.2.3 Posición do pronome con respecto a un participio


O pronome nunca pode ir enclítico a un participio. Se a forma
infinita vai cun verbo principal ou auxiliar, o pronome irá no
lugar que lle corresponda a carón deste:

Desa maneira non o dás pillado nunca.


A muller xa se vía comprometida e non vía que había facer.
Eu téñoos mercado na praza, pero xa hai tempo que non os vexo.

En inversións pode aparece-lo pronome tralo participio, pero


non enclítico a el senón proclitico ó verbo principal:

Ben amolado che estou.


Dito lle teño mil veces que non andara aí.

Nótese que no primeiro caso o participio ten función adxectiva;


os exemplos de inversión da perífrase son moito máis enfáticos
e máis infrecuentes.

6.3.3 Secuencias de pronomes átonos


Nun mesmo enunciado poden concorrer dous ou máis
pronomes átonos en posición postverbal ou anteverbal segundo
as regras xerais de posición do pronome átono. A orde na
concorrencia réxese polas seguintes normas:
220
a) Non poden darse na mesma secuencia dous pronomes
idénticos na forma, por máis que un sexa acusativo e o
outro dativo, ou que se trate de dous usos distintos do
dativo: Vós encomendádesmevos mais *vós
encomendádesmeme; nestes casos cómpre acudir á forma
tónica rexida por preposición para expresa-lo complemento
indirecto: vós encomendádesme a min (mesmo).

b) Tampouco se dan nunca na mesma secuencia dúas formas


de primeira persoa nin dúas formas de segunda persoa,
aínda que puideran ter funcións diferentes ou ser unha de
singular e outra de plural (para o caso excepcional de che
vos, v. 6.2.2.2.3).

c) A forma se precede a tódalas demais: Agora non se che me


vén ó pensamento case que cousa ningunha; Mira que non
se che esqueza. Non é raro atopar exemplos en que se
aparece a carón do verbo, mais esta orde debe evitarse en
beneficio da anterior; dirase Mira que se che apaga! e non
Mira que che se apaga!

d) O pronome de solidariedade en singular precede a tódolos


demais, excepto a se: Inda che me acordou onte, Moito
traballiño che me custou; ¡Quen che ma dera!; Non lle me
dixo nadiña de nada. Se o pronome de solidariedade está
en plural, sitúase ó final da serie: Dóecheme a cabeza pero
dóemevo-la cabeza, Non che me gustou nada pero non me
vos gustou nada (e non *vos me).

e) O pronome de segunda persoa precede ó de primeira e os


dous ó de terceira, e dentro desta o de dativo precede ó de
acusativo: Dígocho de veras; Non te me vaias de aí;
Procurarei que te me venda. Non llelo digas. Téñase en

221
conta o que se dixo anteriormente sobre a preferencia de se
e o dativo de solidariedade.
6.3.4 A interpolación
Cando se di que o pronome ocupa a posición proclítica debe
entenderse que se sitúa no lugar inmediatamente anterior ó
verbo, xa que isto é o que ocorre habitualmente; mais tamén é
posible interpolar certos elementos entre o pronome proclítico
e o verbo.

A interpolación era moito máis frecuente na lingua antiga que


na moderna, que prefire situa-lo pronome precedendo
inmediatamente ó verbo. Hoxe dáse, aínda que
minoritariamente, nos casos seguintes:
a) O suxeito sitúase inmediatamente antes do verbo e
despraza o pronome átono para a posición anterior; os
casos máis frecuentes danse cando o suxeito é un pronome
persoal:

Fai o que che eu digo.


Eu caseime e suxeiteime / nunca me eu suxeitara.
Trigo que lle a palla doura / logo está para o fouciño .

b) Interpólase un .pronome persoal tónico, con frecuencia o


que, en casos de pleonasmo, ten o mesmo referente có
átono:

Moito gusto me a min dan / as nenas do pelo roxo.


Sei cantar e sei bailar / sei face-lo que quixer / tamén sei face-la
risa / de quen a de min fixer .

c) Interpólase un adverbio ou un complemento circunstancial:

Quen me alí pillara.


Que me maten se chas nunca vin.

222
Traes o chapeo de lado / coma se foses alguén / e inda non podes
pagar / a quen te na casa ten.

d) O caso máis frecuente de todos é o da interpolación do


adverbio de negación non:

Se che non gustan fágoche outras.


Mire que eu lle non podo.
Iso xa llelo non dicía a meus pais.
Eu ben sei a quen dixeches / que me non querias ver.

e) Naturalmente, pode haber máis de un elemento


interpolado:

Agora xa se un non fía.


Chámanme o pito do Cairo / porque nacín en xaneiro / se me o
raposo non come / hei de ir cantar ó poleiro.

Téñase en conta que se trata dunha orde da frase moi


tradicional, aínda que caendo en desuso na lingua moderna, en
favor doutra orde tamén plenamente galega; non se pode falar,
polo tanto, de maior corrección de unha ou outra.

A interpolación dun dos elementos citados non pode


practicarse se o pronome átono queda en posición inicial
absoluta nin se antes del non existe un dos elementos que
admiten ou esixen a súa proclise. Non poderá, por tanto,
practicarse. en *Me non gusta, *se non vía o camiño ou *E me
non dixo que quería.

223
7 Os demostrativos
Os demostrativos conforman unha subclase semántica dentro
dos determinantes: a dos sinaladores ou mostradores,
chamados así porque sinalan ou mostran unha cousa ou unha
persoa, sen nomeala, situándoa no espazo ou no tempo.

7.1 Formas
As formas dos demostrativos repártense en tres series,
conforme o xénero:

1ª persoa 2ª persoa 3ª persoa


este ese aquel
sing.
[´eṡte] [´eṡe] [ak´el]
masculino
estes eses aqueles
plural
[´eṡteṡ] [´eṡeṡ] [a´keleṡ]
esta esa aquela
sing. [´eṡta] [´eṡa] [a´kela]
[a´kɛla]
feminino
estas esas aquelas
plural [´eṡtaṡ] [´eṡaṡ] [a´kelaṡ]
[a´kɛlaṡ]
isto iso aquilo
neutro29
[´iṡto] [´iṡo] [a´kilo]

29Na versión orixinal figuraban tamén as formas «esto», «eso» e «aquelo» que
foron rexeitadas máis tarde polas Normas vixentes (2003).
224
Coas preposicións de e en dan lugar ás contraccións:

masculino feminino
neutro
singular plural singular plural
neste nestes nesta nestas nisto
en nese neses nesa nesas niso
naquel naqueles naquelas naquelas naquilo
deste destes desta destas disto
de dese deses desa desas diso
daquel daqueles daquela daquelas daquilo

Na lingua estándar véñense empregando como norma as formas


neutras con i (isto, iso, aquilo), aínda que as formas con e (esto, eso,
aquelo) son igualmente correctas e teñen grande implantación na fala.
Non se recollen no estándar as formas masculinas con i (iste, ise,
aquil), que tamén existen dialectalmente.30

Os demostrativos neutros non teñen forma de plural e


unicamente poden funcionar como sustanivos (núcleo nunha
frase nominal), mentres que as restantes serven para a función
adxectiva ou substantiva indistintamente:

Isto non me gusta nada.


Este libro é moi interesante; en cambio aquel é un mamotreto
intragable.

7.2 Posición
Como adxectivos, xeralmente preceden o substantivo que
acompañan. Neste caso, non admiten a. presenza de artigo, xa
que de por si mesmos son capaces de actualiza-lo substantivo:
esta auga, estes chismes, pero non *a esta auga nin *esta a
auga, etc.

30 Vid. Nota anterior.


225
Se hai un adxectivo precedendo o substantivo, o demostrativo
debe ir en cabeza da frase nominal: aquel fermoso día. E o
mesmo ocorre co posesivo, cos numerais e con certos
indefinidos: este meu fillo, estas poucas palabras, aquelas tres
ventás, estes todos pelouros. Non obstante o indefinido todo
colócase habitualmente antes do demostrativo: todos estes
pelouros.

Por razóns de expresividade ou énfase, cabe a posibilidade de


coloca-lo demostrativo despois do substantivo ó que determina,
aparecendo entón o artigo na posición que lle corresponde: o
meu fillo este, a auga esta, o fermoso día aquel, tódolos
pelouros estes, etc.

Funcionando como substantivo pode recibir modificacións


propias dun núcleo nominal: todo aquilo, póñame aquel
pequeno, aquel de raias, iso que che dixen.

7.3 Estoutro, estoutra, estoutros, estoutras


Co indefinido outro os demostrativos dan lugar ás formas:

masculino feminino
singular plural singular plural
estoutro estoutros estoutra estoutras
esoutro esoutros esoutra esoutras
aqueloutro aqueloutros aqueloutra aqueloutras

Advírtase que a forma neutra non se funde con outro: isto


outro, iso outro, etc., de escaso uso.

Este demostrativo composto emprégase cando no enunciado


(ou na mente do falante) está presente outra idea de mostración
ou sinalamento, que se realiza normalmente con outro
demostrativo, ó que se contrapón:

226
¿Cal che gusta máis, aquel ou aqueloutro?
Non me serven nin esta chaqueta nin estoutra; amósame aqueloutra
de alí, a ver se é máis grande.

7.4 Significación
Os demostrativos sitúan un obxecto ou un ser no espazo con
relación ás tres persoas gramaticais: este indica que está
próximo ou que pertence ó campo de interese do que fala, e ese
atribúe proximidade ou relación co campo do interlocutor; todo
aquilo que é considerado externo ós dous interlocutores
exprésase con aquel (a mesma relación está presente en
estoutro, esoutro, aqueloutro):

Hoxe merquei este disco ¿quérelo oír ou prefires que poña ese que
estás mirando? –Non, pon mellor aqueloutro de rock que oímo-lo
outro dia.

Asi e todo, este pode abrangue-lo campo de interese dos dous


interlocutores por enteiro, de maneira que ese e aquel quedan
ámbolos dous para situa-lo externo a eles, seguindo criterios de
proximidade / afastamento variables, en canto que dependen
da actitude psicolóxica coa que o falante considera a situación
que enuncia:

Estas casas son moi húmidas; mira como están as paredes. En cambio,
esas novas que fixeron aí abaixo están moi ben revestidas e non lles
entra a auga ~ aquelas novas que fixeron alí abaixo...

Ese serve tamén para localizar de maneira imprecisa un


obxecto xeralmente considerado como distante:

Anda por eses mundos de Deus.


Nesas aldeas do Sur de Ourense aínda perviven ritos e crenzas moi
antigos.

227
Este e ese indican con grande frecuencia ‘este que eu digo’ e ‘ese
que ti dis’, empregados anaforicamente no diálogo: −¿Contóvo-
lo chiste do cego e mais da ovella? −Conta, que eu ese non o
sei. Este é o valor que aparece en expresións como Non me
veñas con esas e semellantes.

Na lingua escrita e no rexistro elevado, nas referencias


anafóricas emprégase normalmente este, referido ó termo máis
próximo, e aquel, para o máis afastado:

Chamaba a atención ve-lo vello andar esteado no pícaro; este,


delgadiño e fraco, camiñaba estirado e con paso firme sen que
parecese nota-lo peso daquel, grande e dobregado coma unha árbore
abatida polo vento.

Nos empregos catafóricos aparece a forma este: O asunto polo


que vos chamei é este: vou presenta-la dimisión.

Pola súa parte, ese cando acompaña ou sustitúe un nome, sobre


todo referido a persoa, pode ter valor despectivo ou
distanciador: Ese xa non fala coa xente; Ese Xoán non me
gusta nada. Este efecto acentúase se o demostrativo vai
posposto a un substantivo:

Moitos fumes ten a rapaza esa.


O Pepe ese non me parece de fiar.
O xornal ese non di máis ca tonterias.

O desapego ou o desinterese por algo pode manifestarse tamén


coa utilización do neutro: Non me digas que vas mercar iso!.

Aquel, aquela úsanse como substantivos, con significado non


definido, cando non se quere ou non se pode utiliza-lo
substantivo que a lingua habilita para denotar un concepto ou
obxecto. Nestes casos aquel, aquela compórtanse como
auténticos substantivos, admitindo en xeral os mesmos
228
determinantes e adxacentes ca estes: Non sei, o viño é bo, pero
atópolle un aquel que non me vai; Coa aquela de que tiña
sono, deitouse sen se despedir. Non obstante, a elección entre
aquel / aquela non está motivada nin depende do xénero do
substantivo que se elude: Levaba un aquel posto na cabeza
para torna-lo sol (non se sabe se era un chapeu, se unha
gorra,...)

Destas formas derivan os verbos aquelar(se) e aqueloutrar(se), cun


significado igualmente indeterminado, que se deduce polo contexto en
que aparece: Levei o coche ó taller para que mo aquelasen; Cando lle
deron a nova, quedou todo aqueloutrado; ¿Aqueláchesme a aquela?

Empregados para situar no tempo, este é simultáneo co seu


referente, mentres que ese e aquel indican anterioridade ó
referente, sendo o termo intermedio ese de pouco uso: nestes
tempos / naqueles tempos, este presidente que temos / aquel
presidente que tiñamos, etc. Estes valores vense ben en refráns
como daqueles ditos, estes feitos (pasado / presente). Por isto
mesmo se di nisto e nestas co sentido de ‘neste momento’, case
sempre en narracións: Estabamos falando do que lle pasara á
Maruxa e nisto ábrese a porta e entra Marcial.

Se o narrador se exclúe da situación que relata, pode empregar


niso, que marca un distanciamento con respecto dos
personaxes da narración:

Cando todos foron calando, o Santiago ergueuse pesadamente e


dispúxose a falar. Niso, un berro de muller chegou ós seus oidos a
través da noite.

Por outra parte, estoutro día utilizase a miúdo co significado de


‘hai uns días, hai tres ou catro días’: Estoutro día estiven na
casa da túa tía e díxome que foses por alí nesta semana.

229
Daquela pode ser adverbio de tempo (v. 13.2.2.1): Daquela non
había ningún enxeño de artillaría. Tamén pode ter valor
resultativo: Pechan o estaleiro, amigo, daquela non tes máis
remedio que buscar outro traballo, e como non o vas atopar,
daquela, que fas da túa vida?

Así pois, os demostrativos gardan relación cos pronomes


persoais e tamén cos adverbios absolutos de tempo e de lugar.
Grazas a esta relación foi como o demostrativo daquela se
converteu en adverbio de tempo.

Este:
 eu: Este libro é meu.
 aquí: ¿Quen é esta pícara que está aquí?
 agora: Este coche que teño agora vai moi ben.

Ese:
 ti: Ese disco que tes na man é recente.
 aí: Colle ese de aí.
 antes: Díxoo ese rapaz que estivo aquí antes.
 (despois): Dirasllo a ese rapaz que vai vir deica un
pouco.

Aquel:
 el / eles: ¿Ves aqueles piñeiros cabo da igrexa?
 alí: Alí, xunto daquela casa, hai que torcer á dereita.
 antes: Naqueles tempos eu era un mozo.
 (despois): Gustaríame vivir ata dentro de douscentos
anos só por ver como serán aqueles mundos.

230
8 Os posesivos
Os posesivos caracterízanse por manteren unha dobre relación
coa persoa ou cousa que posúe, e asemade coa cousa ou ser
posuído.

8.1 Formas
Esta dobre relación exprésase coas seguintes formas:

posuído
masc. fem. masc. fem.
1ª meu miña meus miñas
/´meu/ /´mija/ /´meus/ /´mijas/
2ª teu túa teus túas
singular

/´teu/ /´tua/ /´teus/ /´tuas/


2ª seu súa seus súas
/´seu/ /´sua/ /´seus/ /´suas/
1ª noso nosa nosos nosas
/´nɔso/ /´nɔsa/ /´nɔsos/ /´nɔsas/
2ª voso vosa vosos vosas
posuidor

/´bɔso/ /´bɔsa/ /´bɔsos/ /´bɔsas/


plural

2ª seu súa seus súas


/´seu/ /´seu/ /´seus/ /´suas/

O posesivo concorda en xénero e número coa cousa posuída, e


non co posuidor. Na 1ª e 2ª persoas, non obstante, a
singularidade ou pluralidade do posuidor está marcada por
unha raíz diferente, cousa que non ocorre na 3ª persoa. Isto fai
que as formas desta persoa poidan ser ambiguas, xa que un
enunciado como é o seu coche pode interpretarse como é o
coche del, o coche dela, o coche deles, o coche delas, e así
mesmo como é o coche de vostede ou de vostedes, posto que
este posesivo é o que se utiliza para o tratamento de cortesía.

231
Cando hai risco de ambigüidade é preciso ampliar ou sustitui-lo
posesivo pola construción analitica de + pronome persoal:

Por favor, recolla a súa tarxeta de vostede.


A man dela pousouse no brazo del.
No verán, Maria e Xoán pasan as vacacións na aldea, un mes na casa
dela e outro na del.

Co posesivo de terceira persoa reflexivo (o posuidor coincide co


suxeito ou cun complemento da oración) úsase propio (co seu
feminino e plurais) para evitar posibles ambigüidades:

Onte lin no periódico que unha muller matou o seu propio fillo.
A unha veciña quixéronlle vende-lo seu propio reloxo, que llo
roubaran había quince dias.
Ó ladrón denunciouno a súa propia irmá.

Ás veces utilizase tamén como reforzo da relación do posuidor,


con calquera das formas do posesivo, aínda que estea clara a
referencia:

Foi moi duro para el admitir que o seu propio fillo fixera tal cousa.
Queremos vivir na nosa propia casa.
Cando oín a cinta non recoñecia a miña propia voz.

A mesma relación expresada polo posesivo pode ser dada só por


propio, sobre todo en enunciados con suxeito indeterminado: É
importante estar contento do propio traballo; A xente debe
estar informada dos propios dereitos.

8.2 Posición
Como regra xeral, o posesivo anteponse ó substantivo, pero
pode admiti-la posposición, con diferentes matices estilisticos e
expresivos:

o meu amigo – o amigo meu


232
o meu mellor amigo – o mellor amigo meu
tódalas súas teimas – tódalas teimas súas
este meu fillo – este fillo meu

Con outro e os numerais cardinais pode, ademais, permuta-lo


lugar cando vai anteposto: o meu outro veciño ~ o outro meu
veciño ~ o outro veciño meu; os meus dous curmáns ~ os dous
meus curmáns ~ os dous curmáns meus.

A posposición é xeral, pero non obrigada, cando o substantivo


vai precedido dun artigo indeterminado: un amigo meu, unhas
veciñas miñas.

Nótese que o posesivo anteposto ó substantivo vai sempre


precedido de artigo ou de demostrativo, xa que de por si non é
un identificador. Con todo, hai casos especiais nos que se pode
escusa-la presenza do artigo ou do demostrativo (v. 5.2.1.1.3.3)
sen que iso provoque alteracións na orde de elementos da frase
nominal: Regaloumo teu curmán.

Fóra destes casos, a ausencia doutro determinante provoca a


posposición do posesivo: Agardo noticias túas; Esas son
cousas miñas.

Cabe observar así mesmo que en certas construcións


prepositivas, nas que o posesivo vai precedido normalmente de
artigo, este desaparece ó pospoñerse o posesivo; así, dise pola
túa culpa pero por culpa túa, pola túa causa pero por causa
túa, da miña parte pero de parte miña, etc. Así e todo son
posibles pola culpa túa, etc.

Cando antes do substantivo se xuntan outros dous


determinantes, normalmente o posesivo posponse ó
substantivo, aínda que se pode da-la anteposición:

Todas estas cousas nosas ~ todas estas nosas cousas.


233
Os outros dous veciños meus ~ os outros dous meus veciños.
Este primeiro libro meu ~ este meu primeiro libro.

8.3 Función e significación


8.3.1
Tradicionalmente fálase de «adxectivos posesivos» entendendo
Por tales os posesivos que aparecen acompañando un
substantivo: o meu coche) e de «pronomes posesivos», os que
aparecen sen un substantivo: o meu. Pero nunha frase coma
esta última podemos entender que o posesivo segue sendo
adxacente do anafórico o. De tódolos xeitos, isto non afecta ó
emprego do posesivo, que se mantén en idénticas condicións
cando vai con substantivo ou sen el: Esta é a nosa oficina –
esta é a nosa; Paréceme que a túa chaqueta é aquela –
paréceme que a túa é aquela.

Hai, con todo, unha salvidade: os posesivos que non van


precedidos de artigo por acompañar nomes de parentesco ou
semellantes (v. 5.2.1.1.3.3) teñen que levalo cando o substantivo
falta: Meu pai vai no bar, mais Teu pai logrouno, pero o meu
non deu deixado o tabaco. E así: Miña nai e maila túa son algo
parentes; Nosos tíos sempre se levaron ben cos vosos.

O posesivo que non vai cun substantivo unicamente pode


aparecer sen artigo cando é atributo, e daquela a presenza ou a
ausencia do artigo comporta unha diferenza de determinación
(igual ca en son os meus veciños / son meus veciños):

Esta chaqueta é túa (/é a túa).


Aqueles de alí son veciños do Pepe, e estoutros son meus (/son os
meus).

Con todo, en casos coma este último prefirese case sempre a


repetición do substantivo (... estoutros son veciños meus).

234
8.3.2
Cómpre ter en consideración que aínda que aquí falemos de
«posesivos», estes determinantes non sempre expresan
relación de posesión, senón que a súa significación é moito
máis ampla. Pois se hai posesión en enunciados como a miña
casa ou os meus zapatos, non a hai en a nosa familia, meu pai,
as túas amigas, etc. En realidade, pódese afirmar que o
posesivo equivale a un sintagma de + pronome persoal; grazas a
iso pode establecer unha relación mesmo entre dúas cousas ou
seres inanimados:

No teito había unha lámpada pendurada, e a súa luz apenas iluminaba


o cuarto (a luz dela).
Discutíuse longamente sobre o novo decreto e os seus efectos na
economía local (os efectos del).

Así pois, trátase máis ben dun deíctica persoal que indica con
que persoa gramatical está en relación o substantivo ó que
acompaña.
8.3.3
Deste xeito, non se precisa a aparición dun posesivo cando a
relación posuído-posuidor está o suficientemente clara ou
cando se expresa por outros medios. Así é que o substantivo se
usa normalmente sen determinante posesivo cando a persoa do
posuidor coincide co suxeito ou cando hai un pronome dativo
que se refire a ela:

Antón entrou e sacou o sombreiro.


Vou para a casa.
O coche custoulle cerca dun millón.
Queimáronlle a tenda.

Pola contra: Estiven unha vez na súa casa; Co meu coche


lévame dúas horas o camiño

235
Tampouco se pon diante de partes da propiedade inalienable
(partes do corpo, facultades intelectuais, etc.):

A cabeza dáballe voltas.


Hoxe o Manolo quéixase dos cadrís.
Xogando ó fútbol, mancáronme nas canelas.

Non obstante, aparece o posesivo se no enunciado non hai


outra indicación do posuidor ou se a mención se fai no suxeito:
Fíome da súa memoria; Os teus ollos son dunha cor pouco
frecuente.

Igualmente, pode aparece-lo posesivo se se quere enfatiza-la


relación existente entre a parte e a persoa, así como cando o
falante se dirixe figuradamente ás súas propias partes do corpo:

O Aurelio queixábase cada vez máis do seu pe, que polo visto lle
doía moito.
¡Ai, miña perniña!
A miña cabeza xa non che me rexe ben.
Meus peíños, meus peáns, se non fora por vós comíanme os cans.

8.3.4
Á parte da significación xeral vista máis arriba, os posesivos,
usados en certos contextos, presentan algúns outros valores:
a) Poden dar expresión ó afecto: o meu Manuel (referido ó
home ou a un fillo).
b) Así mesmo, é usado para expresar que unha acción é
habitual nunha persoa: Eu despois de comer teño que
fuma-lo meu cigarro; Sempre entraba na taberna, tomaba
a súa copa de augardente e volvía a saír sen dicir palabra.
c) Acompañando a numerais ou a substantivos referidos a
diñeiro, anos, metros, etc., pode presentar valor
aproximativo ou ponderativo:

De aquí á súa casa aínda ten os seus tres quilómetros.


236
Esa muller xa debe te-los seus oitenta e tantos anos.
O Farruco agora gaña as súas boas pesetas.
A min que me dean a miña ración de cigalas e a miña botella de
albariño.

8.3.5
Cos adverbios relativos de lugar, o complemento formado pola
preposición de mais un pronome persoal pode ser sustituído
pola forma feminina singular do posesivo. Asi, diante miña
alterna con diante de min, detrás túa con detrás de ti, encima
súa con encima del(es) / dela(s), con encima de vostede(s) e
con encima de si, debaixo nosa con debaixo de nós, enriba vosa
con enriba de vós, etc.

En principio é posible empregar esta fórmula con calquera


adverbio (ou locución) relativo de lugar. ó pe, ó lado, ó carón e
ó redor pódense construír tamén co posesivo masculino
anteposto ou posposto: ó seu lado – ó lado seu, ó seu pe, ó seu
carón, ó seu redor.

8.4 O posesivo como substantivo


A pesar do que se dixo máis arriba (v. 8.3), danse algúns
exemplos de posesivos que funcionan como substantivos.
a) Así ocorre con os meus, os teus, etc. (en masculino plural)
co valor de ‘a miña (túa...) familia’: A Noiteboa vouna
pasar sempre cos meus á aldea.
b) Tamén é o caso de o meu, o teu, etc. (masculino singular)
cando significa ‘o que me (che...) gusta, o que me (che...)
reina’: Atopou traballo de mecánico, pero dixo que iso non
era o seu; o seu é a carpintaría.
Estas formas poden ter tamén o valor de ‘o que é propio ou
natural de min, ti...’: Agora estás moi fraco, pero axiña has
volver ó teu; Escordou un pe e custoulle moito caro volvelo
ó seu.

237
c) Merece tamén consideración de substantivo as súas (ou as
miñas, túas, etc., feminino plural), co significado de ‘as
cousas ou feitos que adoita facer ou dicir unha persoa’,
xeralmente co sentido de ‘trasnadas, falcatruadas,
brincadeiras...’, en expresións como: 0 Aurelio non queda a
gusto se non fai das súas; Nisto o Toño soltoulle unha das
súas e fíxoo calar.
Esta forma ten diferente significado en frases como A cada
un chégalle coas súas ou Eu xa che pasei as miñas
(‘traballos, problemas, penalidades’).
d) O meu, o teu, etc. (masculino singular) con verbos como
beber, comer, traballar, facer, etc., toma o valor de ‘o que
me (che...) corresponde, a miña (túa ... ) parte’: Eu xa
traballei o meu, os que veñan atrás que traballen tamén se
queren.
Ás veces toma o sentido adverbial de ‘bastante ou boa
cantidade’: Ti beber bebíche-lo teu, pero eu non quedei
atrás.
Outras veces aparece con este valor cuantitativo con verbos
intransitivos como chover, nevar, correr, etc.: Este inverno
frío non foi moito, pero chover choveu o seu.

8.5 Formas que expresan propiedade exclusiva


persoa
singular 1ª de meu
2ª de teu
3ª de seu
plural 1ª de noso
2ª de voso
3ª de seu

As formas con preposición de meu, de teu, de seu, de noso, de


voso e de seu, inmobilizadas en masculino e singular, expresan
unha relación de propiedade exclusiva; por esta razón
238
presentan restricións semánticas respecto do substantivo ó que
acompañan. O máis frecuente é que se empreguen con nomes
como casa, piso, coche, terras, vacas, etc., que constitúen
propiedades alienables, ante os que a diferenza seu / de seu
reside na afirmación desta última forma de que se trata dunha
propiedade efectiva e exclusiva (meu propio, seu propio ... ),
fronte á posible ambigüidade das formas non marcadas meu,
teu, seu; así, Andrés vive na súa casa non significa
necesariamente que Andrés sexa o propietario da súa vivenda,
mentres que se Andrés vive en casa de seu, de aí que sexan
posibles enunciados como A miña casa non é de meu. A escolla
entre unha forma e a outra vén, pois, determinada pola vontade
de incidir nese trazo diferenzador ou ben pola énfase que se
poña na relación de propiedade:

O irmán de Henrique tiña capital de seu na aldea, pero vendeuno para


merca-lo piso.
Despois de tanto aforrar por fin podemos vivir xa en casa de noso.
Fixeches ben en merca-lo coche; tendo coche de teu podes ir e vir
cando che pete, sen ter que llo pedir a ninguén.

De seu (ou de meu, teu, etc.) significa noutros contextos ‘por si


mesmo, por propia natureza’, excluíndose a intervención de
axentes externos na acción ou no feito que se enuncia: Ese
rapaz é listo de seu; Non te preocupes, ese asunto vai de seu.
Tamén se di: A casa vella caeu de seu, esborrallouse coma se
fora cinza. Nestes usos, equivale a ‘en por si’.

8.6 Posesivo de respecto31


Existe en galego outro paradigma de formas do posesivo,
que é como segue:

31Estas formas átonas fosilizadas, mi padre, mi señor, etc, que se rexistran case
exclusivamente en moi determinados ámbitos da fala coloquial aparentan
proceder do castelán, lingua que socialmente, en relación co galego, pode
cumprir funcións tanto eufemísticas coma de respecto.
239
posuído
pers. singular plural
1ª mi mis
Sing.

2ª tu tus
3ª su sus
posuíror

1ª noso/nosa nosos/nosas
plura

2ª voso/vosa vosos/vosas
3ª su sus
l

Estas formas unicamente se empregan acompañando a padre,


madre, tío, señor e amo e o plural padres, substantivos
especiais de respecto que corresponden ós normais pai, nai e
pais, respectivamente:

De pequeno fun unha vez con mi padre ve-la procesión dos Remedios.
¿E como está tu madre, Carmiña?
Daquela nosos padres non nos deixaban ir ás festas como agora.
¿E como lle vai a su padre, don Marcial?

8.7 Posesivo distributivo


8.7.1
O galego posúe unhas formas especiais con valor posesivo-
distributivo:

masculino feminino
singular cadanseu cadansúa
plural cadanseus cadansúas

Estas formas empréganse cando se quere adxudicar a varios


posuidores, considerados individualmente, un determinado
240
obxecto para cada un, ou ben cando se lles quere distribuír un
número igual ou equiparable de obxectos: Regaleilles cadanseu
anel de ouro e cadansúas pulseiras para o enxoval dos meus
afillados e eles agasalláronme con cadanseus panos de man de
seda. E máis frecuente o singular có plural.

Diante deste distributivo aparece ás veces a preposición a


(pagoulles a cadanseu vaso de viño), igual ca noutras
estruturas distributivas: Deulles a dúas roscas a cada pícaro,
mercou dúas bolas de a quilo, etc.

Nótese que o posesivo-distributivo cadanseu acompaña sempre


ó obxecto posuído e nunca ó posuidor: Merqueilles cadanseu
bañador ós rapaces e non *Merqueilles un bañador a
cadanseu rapaz. Pola contra, tamén·sería correcto dicir
Merqueilles a cada rapaz seu bañador. En todo caso, cadanseu
nunca aparece na frase nominal suxeito.

8.7.2
O posesivo presenta igualmente valor distributivo en
correlación con cada, cada un, cadaquén: Cada pícaro colleu a
súa pedra na man (unha pedra cada un). Nótese que nestes
casos pode prescindirse do artigo (v. 5.2.1.1.3.3):

En cada roca seu fuso / en cada pobo seu uso.

241
9 Os indefinidos
Baixo esta denominación agrúpanse tradicionalmente unha
serie de vocábulos caracterizados, en xeral, por daren unha idea
de imprecisión, de indeterminación, referida ás nocións de
número ou cantidade ou á identidade de algo ou alguén. O
artigo determinado, os pronomes persoais, os demostrativos e
os relativos identifican con exactitude causas ou persoas fronte
a outras causas ou persoas da mesma clase ou especie; polo
contrario, os indefinidos e mailo artigo indeterminado déixanas
sen identificar, sexa porque non importa, porque non convén
ou non se pode facer; algúns rapaces, ademais de non precisa-
lo número de rapaces, non informa sobre a súa identidade.

Esta clase de palabras non é homoxénea, pois inclúense dentro


dos indefinidos palabras que poden indicar unha perfecta
determinación, como mesma en Hoxe fun ve-la mesma película
que ti viches onte. Por esta razón, algúns autores clasifican os
indefinidos en cuantitativos, que designan un número
indeterminado de obxectos (moitos coches, varias curuxas) ou
unha cantidade ou grao indeterminado (pouco sitio para
aparcar, demasiados sinais), fronte ós identificadores,
indefinidos que inciden na semellanza ou na diferenza de
identidade (a mesma árbore, outra crise).

Tamén é un grupo heteroxéneo desde o punto de vista formal:


unhas formas son invariables (cada, calquera, ninguén, nada,
…) e outras variables; entre estas, hainas que teñen flexión de
xénero e número (algún, algunha, algúns, algunhas, ...) hainas
que só a teñen de número (tal, tales, ...) e outras varían só en
xénero, manténdose sempre no plural (ambos, ambas, ...).

Por outra parte, non todas elas teñen a mesma función na frase;
algunhas unicamente teñen función nuclear ou substantiva
242
(Seica ninguén dixo nada), outras funcionan soamente como
adxacentes ó núcleo (adxectivos: Xa sabes, cada persoa é un
mundo), mentres que outras poden desempeña-las dúas
funcións ( Véxoo calquera día da semana /calquera o sabe). Á
parte diso, uns poden ser adxacentes doutros indefinidos
(Tamén viñeron algúns outros que non agardabamos), fronte
a outros que non admiten esta posibilidade (demasiado,
ambos, ...).

Algúns indefinidos funcionan como adverbios, na forma non


marcada en xénero e número (moito, pouco, algo, máis, menos,
todo, mesmo, tal, tanto, canto, bastante, abondo; v. máis
adiante): Correron pouco (fronte a Correron pouco traxecto).
Ás veces, non é doado distinguir entre unha función e outra:
Moito, nunha frase como Abel lía moito, pode ser interpretado
como complemento circunstancial ou como obxecto directo da
oración.

Así pois, esta serie de formas, consideradas todas elas


‘indefinidos’, presenta características semánticas, morfolóxicas
e sintácticas diversas no seu interior. Pódese tentar unha
clasificación atendendo a calquera destas características, a que
segue está feita cun enfoque sintáctico. Así, agruparanse os
indefinidos segundo as súas posibilidades para aparecer en
función nuclear ou substantiva, en función adxacente ou en
ámbalas dúas funcións.

9.1 Función nuclear ou substantiva


Os indefinidos que poden aparecer unicamente como núcleo
dunha frase nominal son:

alguén /al´gɛN/ ren, res /´rɛN/, /´rɛs/


ninguén./niN´gɛN/ un /´uN/
algo /´algo/ cadaquén /kada´kɛN/

243
nada /´nada/ quenquera /kɛN´kɛɾa/

9.1.1 Alguén
Alguén designa unha ou máis persoas, sen identificala(s):

Alguén ten que facelo .


Se ves alguén faime un aceno.
Estivo falando con alguén.

Como se dan por descoñecidas a identidade e o número, o


normal é que non leve adxectivación ningunha. Con todo, pode
ir determinado por un adxacente preposicional indicando un
grupo de persoas entre as que se atopa (ou iso se supón) a
designada polo indefinido: Tivo que ser alguén desa casa.

En ocasións, dáse algunha información sobre a identidade ou as


características da persoa en cuestión, complementando o
indefinido cun adxectivo ou unha cláusula de relativo: Esa
broma fíxocha alguén moi listo; Iso non cho fai alguén que che
queira ben.

A expresión ser alguén (ou parecer ~ semellar alguén) toma o


significado de ‘ser / semellar unha persoa importante, digna de
consideración’: Quero que o meu fillo chegue a ser alguén na
vida.
9.1.2 Ninguén
Ninguén indica, polo contrario, a inexistencia de persoas: Non
levo ninguén comigo; Ninguén me quere; Non recibo cartas de
ninguén.

Como alguén, pode ser modificado por un adxectivo, un


complemento preposicional ou unha oración de relativo: Coido
que ninguén intelixente faría unha cousa da maneira;

244
Ninguén desta parroquia dixo iso; Non estaba ninguén que ti
coñezas.

En contraposición a alguén, non ser ninguén e ser un ninguén


(tamén parecer un ninguén) teñen o significado de ‘ser unha
persoa sen a máis mínima importancia, irrelevante’: Elvira fala
moito, pero ¿quen é ela? Non é ninguén. Xa o seu home foi
toda a vida un ninguén.

Este valor despectivo intensifícase aínda engadindo un


adverbio de valor negativo: ser un ninguén que vai para
ningures.
9.1.3 Algo
Algo expresa unha cousa ou un ser dos que non se coñece a
especie ou clase á que pertence, o número nin o xénero
gramatical: Debe ser que algo falla; Pescudando, descubríu
algo que non lle agradou; Algo é algo, e menos é nada; Algo
non é moito, pero nada é aínda menos.

Pode estar modificado por un adxectivo, unha oración de


relativo ou un complemento preposicional:

Se cadra agocha algo importante.


Dálle algo que lle preste.
Tiñamos algo de fame.
Quería algo de comer.
Xantei algo de carne e apetéceme algo de peixe para cear.
Queremos ler algo dese escritor.
Naquel caso aínda había algo por descubrir.

Algo é algo denota conformidade de quen se considera


satisfeito con obter parte do que pretendía.

Con adxectivos e con verbos transitivos sen obxecto directo


expreso, e mais con verbos copulativos prodúcene oracións
245
ambiguas, por causa de que algo pode interpretarse como
adverbio cuantitativo que modifica ó verbo ou ó adxectivo ou
ben como núcleo dunha frase nominal en función de obxecto
directo (no caso de depender dun verbo transitivo) ou como
atributo (cun verbo copulativo). Por exemplo:
a) O neno comeu algo: pódese interpretar algo como adverbio
cuantitativo que incide sobre o verbo (oponse a comeu
moito, pouco, demasiado, etc.) ou ben como pronome
obxecto directo (= comeu algunha cousa).
b) Isto é algo contraditorio: pódese interpretar algo como
adverbio cuantitativo que incide sobre o atributo (oponse a
moi, demasiado contraditorio) ou ben como pronome
atributo modificado por un adxectivo ( = é unha cousa
contraditoria).

9.1.4 Nada
Nada significa o baleiro, a inexistencia de cousas, dun xeito
análogo a como ninguén se refire ás persoas: A min nada me
pon medo; Non quero nada; Non serve para nada; De pouco,
pouco, e de moito nada.

Ás veces aparece modificado por un complemento


preposicional, un adxectivo, un posesivo ou unha oración de
relativo: Non teño nada interesante que che contar; Non quero
nada teu; Non dixo nada que ti non saibas; Nada desta casa
che pertence; Non pode beber nada de alcohol.

Como variante reforzada para a negación emprégase tamén


nada de nada e nadiña de nada: Non se enxerga nada de
nada; Non lle deixou nadiña de nada. Tamén se consegue o
mesmo efecto coa repetición do indefinido, sobre todo na forma
intensiva: Non ve nada nada; Ese non bebe nadiña nadiña.

Un nada ten o valor de ‘cantidade mínima, próximo a cero’:


Agarda aquí un nada, que agora mesmiño estou listo; Hoxe
246
pola mañá comín un case nada e agora alangreo coa fame;
Ten un xenio moi vivo, por un nada que lle digas xa se
alporiza.

Nada menos pode ter valor ponderativo: Pediume nada menos


que cen pesos polo queixo.

De nada é unha resposta cortés a ‘grazas’: -Moitas grazas. ─De


nada. Non é / foi nada réstalle importancia a un
acontecemento molesto ou prexudicial: Non te preocupes, o
golpe non foi nada.

Precedido do artigo determinado é un substantivo: Da nada


non se pode crear nada. Non obstante, tamén aparece
substantivado en usos como máis vale o pouco có nada.

Con verbos intransitivos e como modificador duo adxectivo


debe considerarse adverbio de cantidade: Non é nada listo.
9.1.5 Ren, res
Ren e res poden aparecer unicamente con función de obxecto
directo, en contexto negativo e situados tralo verbo, co mesmo
significado ca nada: Non dixo res; Non mercamos ren porque
estaban as tendas pechadas.

9.1.6 Un, unha, uns, unhas


Un, unha, uns, unhas é a forma pronominal que corresponde ó
chamado «artigo indeterminado» (v. 5.1.3). En singular, como
alí se dixo, garda unha moi estreita relación co numeral un,
unha.

No seu emprego en función substantiva, de xeito semellante a


cando é artigo, salienta un ou máis elementos de entre tódolos
que poida haber nun conxunto dado, pero non os identifica nin
os distingue dos outros:
247
Nesta vila hai varios cines; ó pe da miña casa xa hai un.
Eu non che teño ningunha libreta túa; pero onte vin unha enriba desa
mesa, ó mellor era a túa.
No caixón daquela mesa había unhas de tapas amarelas.

Un(s), unha(s) emprégase moitas veces en correlación con


outro(s), outra(s) para designar elementos dun mesmo
conxunto que se comportan de xeito diferente: Puxen un aquí e
outro acolá; O que un non quere outro o apetece; Unhas
entraron e outras quedaron á porta. Se utilizamos o(s)
outro(s), a(s) outra(s) designamos con este indefinido tódolos
elementos do conxunto que non foron abarcados por un(s),
unha(s); é o conxunto complementario:

Andaban ámbolos dous sempre xuntos, pero logo un foise para a


América e o outro quedou aqui.
Unhas dicían de ir ó cine, pero as outras querian ir bailar.

Cando non hai referencia anafórica a ningún termo do texto, o


indefinido un designa normalmente ‘persoa ou persoas
indeterminadas’:

Hai un anaco veu unha preguntar por ti.


Onte falei con uns que te coñecían.

En expresións como ser uns / unhas ou ser todos uns /


todas unhas colle a significación de ‘iguais, do mesmo grupo ou
clase’: As patacas deste pío non son todas unhas, temos que as
escoller. Coas mesmas expresións, en singular, ademais do
valor ‘igual’ (Esta la é diferente destoutra, non é toda unha),
pode toma-lo sentido de ‘unitaria, sen división’: Esta leira éche
moi grande; deica o río é toda unha. Este mesmo valor pódeo
ter funcionando adxectivamente, como artigo (é toda unha
leira). Todo un emprégase ás veces para indica-la rápida

248
sucesión, a inmediatez, de dúas accións: Colle-la botella e
escapar foi todo un, non me deu lempo nin a botarlle a
man.

Unha, con verbos como facer, armar..., acompañado ás veces


do posesivo con preposición das túas, das miñas, etc., equivale
a ‘unha trasnada, unha falcatruada’: Anda con tento, non vaias
facer unha das túas; Estaba visto que eses habían armar
unha; A ver se vas facer unha que valla dúas. Con facer, dicir,
contar, etc., emprégase unha como ‘cousa, historia, caso’,
dependendo do contexto, case sempre precedido de cada:

¡Contounos cada unha!


O Felipe non lle quere ben, porque lle ten feito cada unha que non vale
para contar.

Noutras ocasións, un, unha son utilizados como pronome


persoal indefinido, co valor de ‘eu, ou unha persoa calquera no
meu caso’:

Daquela ó mellor estaba un bailando coa súa moza e viña outro e


tiñalle que deixar bailar con ela.
Estas motos meten tanto ruxido que axoulan a un.
Ós meus anos non está un para esas cousas.

En certas ocasións, para producir un distanciamento do


interlocutor, o falante pode utilizar un para referirse a si
mesmo: Está un traballando todo o día coma un negro e así e
como llo agradecedes; por calquera cousa poñédesvos a rifar e
a botarlle tódalas culpas a un.

O indefinido un contrae coas preposicións en e de, dando lugar


ás formas nun e dun: Por calquera cousa lalan mal dun;
Andaron tódalas casas da aldea: nunhas dábanlles cortos e
nas outras cousas de comer. Pero non contrae coa preposición
con: Non hai que ser reparados cos mais, para que os mais
249
non sexan reparados con un; Onte ía o Quique moi de
ganchete con unha.
9.1.7 Cadaquén
Cadaquén ten o valor de ‘cada persoa, cada un’, empregado
para toda persoa sen distinción, todo o mundo: Cadaquén ten
que amaña-los seus asuntos.

Concorre con este indefinido a expresión cada un (v. cada,


9.3.1).
9.1.8 Quenqueira
Quenquera só se refire a persoas co senso de ‘calquera persoa’.
O seu emprego é máis ben literario e de lingua culta, e case non
se utiliza máis ca asociado ó relativo que: Quenquera que sexa,
dille que estou ocupado; Dixo que quenquera que viñese sería
ben recibido.

9.2 Función nuclear e adxacente


Podemos atopar, en ámbalas dúas funcións , os indefinidos
seguintes:
 algún, algunha, algúns, algunhas [al`guN], [al`guNɑ̃].
 ningún, ningunha, ningúns, ningunhas, [nĩN`guN], [nĩN
`guNɑ̃].
 todo, toda, todos, todas, [´toδo], [´toδa].
 outro, outra, outros, outras, [´owtɾo], [´owtɾa].
 moito, moita, moitós, moitas [´mojto], [´mojta].
 pouco, pouca, poucos, poucas [´pwko], [´pwka].
 varios, varias [´baɾjoṡ], [´baɾjaṡ].
 mesmo, mesma, mesmos, mesmas [´mɛ}}ṡmo].
 propio, propia, propios, propias [´pɾopjo], [´pɾopja].
 tal, tales [´tɑl].
 tanto, tanta, tantos, tantas [´taṇto], [´taṇta].

250
 canto, canta, cantos, cantas [´kaṇto], [´kaṇta].
 bastante, bastantes [bas´taṇte].
 abondo, abonda, abondos, abondas [a´Bondo], [a´Bonda].
 demasiado, demasiada, demasiados, demasiadas
[demaṡi´aδo], [demaṡi´aδa].
 demais [de´majṡ]
 máis [´majṡ].
 menos [´mẽnoṡ].
 ambos, ambas [´ãmboṡ], [[´ãmbaṡ]
 entrambos, entrambas [ẽṇ´tramboṡ], [ẽṇ´trambaṡ]

9.2.1 Algún, algunha, algúns, algunhas


Algún, algunha, algúns, algunhas como adxectivo só pode ir
anteposto ó substantivo: Algún día sairía daquela cidade
morriñenta e gris; Víraa algunhas veces, pero xa había moito
tempo.

Cando se emprega con función substantiva salienta un ou máis


elementos dun conxunto, e a miúdo leva un complemento
preposicional que designa ese conxunto, aínda que tamén pode
recibi-la modificación dun adxectivo ou dunha oración de
relativo:

–¿Comiches moitas ostras? –Home, algunha comín.


De cando en cando víñalle á cabeza algunha daquelas imaxes que
tanto o desacougaban.
Chamoulle a atención a ringleira de libros: algúns xa amarelos
agachábanse entre unha morea doutros aínda novos.
Nesta vila hai moitas mulleres e de seguro que atoparás algunha que
che faga caso.

Por outra parte, algún tamén se emprega con significado de


cantidade (‘un pouco’) acompañando ou representando
substantivos continuos, non contables.

251
Eu en Castela xa deixo segado algún pan, eh.
Cando caeu ó rio non é que tragase moita auga, pero algunha bebeu.

Contrae coas preposicións de e en, resultando as formas


dalgún(s), dalgunha(s), nalgún(s), nalgunha(s).

9.2.2 Ningún, ningunha, ningúns, ningunhas


Ningún, ningunha, ningúns, ningunhas é a forma negativa
correspondente a algún(s), algunha(s), tanto co significado de
número coma co de cantidade. Recibe os mesmos
modificadores cá forma afirmativa:

Aínda non vin ningún.


Ningunha daquelas rapazas era a que el buscaba.
Eu non che teño ese libro, non me emprestaras ningún tan antigo.
Aínda non atopei ningunha que me interese.

Como forma adxectiva, pódese colocar antes ou despois do


substantivo cando vai despois do verbo (en cambio, se vai antes
non é posible a posposición ó substantivo: Ningún home o fai,
pero *Home ningún o fai):

Non teño gana ningunha de traballar ~ Non teño ningunha gana de


traballar.
Onte non fun a sitio ningún ~ Onte non fun a ningún sitio.
Non lle temos perda de cousa ningunha ~ Non lle temos perda de
ningunha causa.

Aínda que é posible o seu emprego en plural (Aquí non hai


vasos ningúns), polo seu carácter negativo o normal é que se
empregue o sintagma no que vai este indefinido todo el en
singular: Aquí non hai vaso ningún. Si é de uso en plural cando
se refire a substantivos que se empregan normalmente en
plural: Non atopo ningúns lentes que me acaian; Ía mercar un
libro, pero decateime de que non levaba cartos ningúns.
252
9.2.3 Todo, toda, todos, todas
Todo, toda, todos, todas, é un dos indefinidos máis usados e
que ofrece maiores posibilidades de combinación e de relación
con outros determinantes, sexa en función adxacente ou
nuclear. O seu estudo é complexo, dados os varios posibles
significados con que pode aparecer.
9.2.3.1
A complexidade semántica deste indefinido cando aparece
como adxacente reside fundamentalmente nos dous distintos
sensos con que pode aparecer no enunciado:

A. ‘A totalidade, o conxunto dos individuos, todos e cada un


dos que integran un grupo’:

a) En singular, todo, toda anteposto ó núcleo substantivo


e sen ningún outro determinante, ten valor
distributivo: Todo home é digno de respecto; Toda
violencia é condenable.

Entre todo e o núcleo pode aparecer como modificador


o indefinido outro, un numeral ordinal ou un adxectivo:
Toda outra conclusión é errónea; Non toda segunda
parte ten que ser mala; Todo bo cidadán se preocupa
dos asuntos de interese público.

b) En plural, cun determinante anteposto ó núcleo, todos,


todas vai anteposto a estes: Tódolos homes son iguais
en dereitos.

Como determinante, ademais do artigo determinado,


poden aparecer un demostrativo ou un posesivo
(precedido de artigo, como é de regra): Todos estes
homes son de confianza; Herdou tódalas súas cousas a

253
nora. De se tratar dun demostrativo, todo pode situarse
entre este e o núcleo: Estas todas cousas.

O substantivo pode aparecer modificado polo


indefinido outro ou por un numeral ordinal: Tódolos
outros días estivo sen facer nada; Tódolos primeiros
postos da carreira foron para os de Chantada.
O núcleo pode ser, ademais dun substantivo, un
pronome persoal, un demostrativo ou un posesivo (este
último, por regra, debe ir precedido de artigo) ou o
indefinido outros: Estaban todas elas engaioladas polo
noso engado; Tráeme todos aqueles; Tódolos seus
foron caendo na trapela; Entrade tódolos outros.
Advírtase que en todos estes casos existe a posibilidade
da posposición de todos: A nora herdou as súas cousas
todas; Os primeiros postos todos foran para os de
Chantada; Viñeron eles todos á nosa festa; ¿Que fan
alí aquelas todas?; Entrade os outros todos.

Tamén se pode da-la secuencia todos + (artigo +)


numeral cardinal ( + substantivo), sempre con
numerais superiores a dous: Alá van todos tres;
Daquela foi cando saíron á solaina todas catro irmás;
Se ti vira-lo que eu vin / na feira de Monterroso /
todos sete xastres xuntos / de a cabalo dun raposo;
Tódolos sete fillos que tivo lle saíron uns preguiceiros.

B. ‘Enteiro, completo, a totalidade dun individuo’:

a) En singular, se o núcleo é un substantivo, este vai


precedido polo artigo, e todo, toda pode antecedelos ou
seguilos: Estiven todo o día agardando por ti; Perdín a
tarde toda.

254
Ademais do artigo, poden aparecer como
determinantes un demostrativo ou un posesivo
precedido de artigo: Botou todo aquel día a agardar
por ti; Pasou toda a súa vida sen saír desta vila.
Fronte ó emprego de todos que vimos no apartado
anterior (A, b), neste caso, pode aparecer tamén tamén
un, unha ante o substantivo: Levoulle todo un día
chegar deica a casa do Marqués.

Tamén poden aparecer funcionando como núcleo un


pronome persoal, un demostrativo, un posesivo con
artigo ou o indefinido outro: Todo el era unha chaga;
Toda esa é para min só; Ben sabes que todo o meu
tamén é teu; Collo isto e déixoche todo o outro para ti.
Nestes casos é posible tamén a posposición: Tardou un
día todo en chegar; Esa toda é para el.

b) Cos topónimos, tomados tanto na designación de lugar


como referidos á poboación que os habita, aparece todo
invariable, con idea de ‘totalidade, conxunto’:
Percorrín todo Francia na súa procura; Todo
Pontevedra se botou á rúa para recibilos como heroes;
Había neve por tódolos Ancares. Non obstante, tamén
é posible a concordancia: Toda Roma se iluminou coas
chamas; Toda A Coruña foi á presentación da novela
de Casares; Achei gaivotas por tódalas Sisargas.

Precedendo un pronome persoal, é posible así mesmo a


concordancia en xénero e número co pronome ou ben a
utilización da forma non marcada todo: Á estrada facía
falla botarlle unha capa de alcatrán por todo ela ~ por
toda ela; As estatuas eran todo elas de ouro ~ todas
elas de ouro. Advírtase que a concordancia neste último
exemplo leva a unha ambigüidade que pode ser

255
interpretada como ‘tódalas estatuas eran de ouro’ ou
como ‘as estatuas eran enteirarnente de ouro’.
En relación con estes empregos está o uso de todo
inmobilizado ou concertando co suxeito en frases como:
Esa rapaza é todo ollos ~ toda ollos; Os rapaces eran
todo pernas (~ todos pernas); As xirafas son todo
pescozo e patas (~ todas pescozo e patas). Así e todo,
no plural é máis frecuente a forma non concertada todo
por ofrecer menor risco de ambigüidade.

c) Todo, toda, todos, todas pode acampañar un adxectivo


(habitualmente en función de complemento
predicativo): O cobertor estaba todo vello;
Volvíchesme o libro todo esfollado; A miña avoa e
maila túa estaban todas derreadas. Nestas
construcións, dado que todo incide sobre o adxectivo,
ten unha función terciaria, polo que debe ser estudado
entre os adverbios (v.13.4.1).
9.2.3.2
Cando este indefinido ten función nuclear, os seus usos máis
frecuentes son:

a) Todo, toda, en singular, representa a totalidade dun ser ou


dunha cousa que foi expresada anteriormente ou que se
sobreentende:

Non botamos terra ningunha a nabos, toda está a trigo.


Hogano xa non nos queda viño; entre o que vendemos e o que
bebemos nós, acabamos todo.

Nestas oracións nas que todo é O.D., pode aparecer un


pronome átono pleonástico coa mesma función de O.D.:
acabámolo todo.

256
b) En plural, expresa a totalidade das cousas ou das persoas
dunha colectividade xa mencionada ou consabida polos
interlocutores:

Moitos son poucos se todos foxen.


Ía mercar un abrigo, e como me gustaban todos vinme sen ningún
(‘tódolos abrigos que vin’).
Todos se riron del sen se decataren da dolor que deitaba aquel
rostro enrugado (‘tódolos presentes’).

Referido a persoas, colle o valor de ‘os bornes en xeral’ ou


de ‘tódolos individuos dunha colectividade’:

Todos debemos loitar para evita-la destrución da natureza e do


mundo; ó fin e ó cabo, todos vivimos nel.
É preciso que todos saiban quen foi o causante desta falcatruada.

Co significado de ‘enteiro, completo’ unicamente pode ter


función nuclear de complemento predicativo: comeron os
cachelos todos; Rillou as peras todas; ¿Pintáchelas todas?;
Rompinos todos. Advírtase que os últimos exemplos poden
ser interpretados de dúas maneiras distintas: a) como
predicativos do obxecto directo (‘pintáchelas enteiras?’,
‘rompinos completamente’) e b) como obxectos directos,
sendo o pronome átono pleonástico (‘pintaches todas?’,
‘rompín todos’). Nos primeiros exemplos dáse tamén
ambigüidade, xa que poden interpretarse como ‘comeron
tódolos cachelos’ ou como ‘rillaron tódalas peras’, en que o
indefinido é un adxacente do substantivo, formando
ámbolos dous unha frase nominal obxecto directo.

c) Todo, invariable, emprégase nominalmente para indica-la


totalidade das cousas:

Todo lle parece pouco.


Naquela casa todo era vello, pero acolledor.

257
Emprégase moitas veces para resumir un conxunto ou unha
enumeración que o precede na oración: Casas, terras,
gando, árbores, todo lle pertencía e de todo disfrutaba32 en
exclusiva o señor.

d) Todo, substantivado por un artigo, emprégase para


designa-lo conxunto enteiro, a suma das partes: Este
método opera estudando as partes e logo reuníndoas para
chegar ó todo.
9.2.3.3
Á parte destes empregos, non son raras as locucións das que
todo forma parte. Pola súa frecuencia convén lembrar de todo,
locución adverbial que significa ‘completamente, por enteiro’
ou ‘definitivamente, de vez’:

O pobre do Xoaquín estáche toliño de todo.


O ano pasado a veiga alagárase polo fondal, pero hogano anegouse de
todo.

E todo pódese utilizar como reforzo en cláusulas consecutivas


ou introducidas por (e) mesmo, ata, colocada normalmente
despois do verbo. Ás veces emprégase esta expresión ela soa
para da-lo mesmo significado:

Hoxe tiña tanta gana de traballar que fregou a louza e todo.


O Xavier anda moi elegante; mesmo se puxo á moda e todo.
Pareceulle moito mal, ata se puxo a chorar e todo.
Estaba moi contento, cantou e todo.

Esta mesma expresión, tanto cun adxectivo coma cun xerundio


ou un participio, pode tomar valor concesivo, posposta sempre
á palabra á que se refire:

32 Forma máis recomedable segundo as Normas: gozaba


258
Coxeando e todo, chegou antes ca ti.
Enfermo e todo, teño máis forza ca ti.
Descalza e todo, aquela muller medía cerca de dous metros.

Con todo e así e todo son locucións conxuntivas con valor


adversativo ou concesivo: Apetecíame ir ó cine, con todo,
preferín deixalo para mañá; Fai moitas trasnadas, así e todo,
é bo rapaz.

Tamén son abundantes as locucións con todo adxectivo, sobre


todo en frases prepositivas, unhas veces en singular e outras en
plural: a toda presa, a toda velocidade, a todo correr, a todo
meter, a tódalas horas, a tódolos xeitos, de tódalas maneiras,
de tódolos xeitos, etc.
9.2.4 Outro, outra, outros, outras
Outro, outra, outros, outras establece unha diferenza de
identidade ou de calidade entre varios seres ou obxectos da
mesma clase ou especie.

a) Acompañando un substantivo, como adxacente, engádelle o


significado de ‘diferente, que non é o mesmo obxecto ou
individuo’ ou ‘distinto, que non é igual’ a outro individuo ou
obxecto xa coñecido, explícito ou non no texto:

Agora xa non anda coa Emérita, xa buscou outra moza.


Con este vestido e con este peiteado pareces outra muller.

Ás veces pode empregarse cun nome propio para expresa-la


idea de ‘outra persoa diferente con este mesmo nome’ (O
que digo eu é outro Carlos, non ese amigo teu) ou de
‘semellante a, un novo’: Este orador é outro Demóstenes;
Temos aquí outro Hércules.

Nestes casos hai tamén unha idea de adición (‘un Hércules


máis’), que se ve en exemplos como: Comprei outro coche,
259
Bótame outra copa, Xa escribiu outro libro, etc. (un libro
máis, novo, distinto). Algunhas veces pode levar mesmo a
enunciados con dous posibles significados: Eu quería outro
galano pode significar ‘un galano diferente deste, este non’
ou ben ‘un galano máis’.

b) Agrupado con numerais e indefinidos podemos consideralo


núcleo da frase nominal ou adxacente, dependendo da súa
situación na frase e do matiz que se queira dar: posposto ó
resto da frase parece actuar como adxunto, pero anteposto
pode desempeñar calquera das dúas funcións: algún outro,
ningún outro, moitos outros, calquera outro, tantos
outros, tal outro, fronte a outros moitos, outro calquera,
outro(s) tanto(s), outro tal, outro(s) máis, outro(s)
pouco(s), outros dous; naturalmente, pode aparece-la
forma en feminino . Cómpre reparar nas frases que
admiten dobre colocación:

Amais dos libros que tiña na biblioteca, había moitos outros


estrados por toda a casa ~ había outros moitos estrados por toda a
casa.
Fíxocho a ti porque sabe que non vas protestar, se fose a outro
calquera a boa hora llo facia ~ se fose a calquera outro a boa hora
llo facía.
Asi era o destino daquel home, coma o de tantos outros que
seguiran o mesmo camino / Hoxe merquei todos estes libros, e
mañá teño que comprar outros tantos.
Nas festas xuntábanse os mozos de tal sitio cos de tal outro e xa se
armaba a liorta / O pai era un borracho e o fillo é outro tal.

Como se ve, outros tantos ten o valor de ‘igual número de’,


como o singular outro tanto ten o de 'igual cantidade de, o
mesmo’ (Ti bebe canto queiras, que eu hei beber outro
tanto). Tantos outros, en cambio, é ponderativo. Tal outro
aparece sempre en correlación con tal (de tal ou de tal

260
outro sitio), mentres que outro tal é ¡outro igual, tamén da
mesma maneira’.

Estes grupos de outro + indefinido ou numeral poden


tamén acompañar un substantivo, sempre antepostos, a
non ser outro máis e outro calquera, que presentan ordes
diferentes: algún outro sitio, tantos outros homes, outro
tanto viño, etc., pero outro libro máis e outro home
calquera ou calquera outro home.

Agrupado cos demostrativos e cos pronomes persoais nós e


vós, este indefinido chegou a fundirse con eles formando
unha soa unidade: nosoutros, vosoutras, estoutro,
aqueloutra, etc. (v. pp. 6.1.1.1 e 7.3).

c) Empregado como núcleo, á parte dos casos vistos no


apartado anterior, aparece el só ou modificado por un
adxectivo, unha frase preposicional ou unha cláusula
relativa, cos mesmos valores:

Este paréceme algo pequeno, tráeme outro.


A ver se atopas outro máis grande.
Este xa o teño, pero hai outro coas tapas amarelas.
Falando de chistes, .vouvos contar outro que vós non sabedes.

Tratándose de dous seres ou obxectos, é moi corrente a


oposición un ... outro coa que se designan (v. 9.1.6).

Atopáronse dous homes nun camiño e vai un e díxolle ó outro: ‘¿E


logo ti de quen vés sendo?’
E resultou que un e outro eran irmáns.
Xa sei que lle gustan as dúas, pero ten que escoller unha ou outra.
Son bos peixes un e mailo outro.

En plural, uns ... outros designa dous grupos de seres ou de


obxectos que pertencen á mesma clase pero que presentan
261
algunha diferenza ou actúan dun xeito distinto. Nalgunhas
oracións de senso distributivo poden presentarse dúas (ou
máis) correlacións deste tipo:

Uns colleron por un lado e os outros polo outro e rodearon a casa.

Tanto no singular coma no plural pode expresa-la


reciprocidade dunha acción:

Estes dous amigos sempre se andan aldraxando un ó outro.


Os veciños murmuraban uns dos outros e nunca había paz
naquela aldea.
Vaia o un polo outro.

Este indefinido, en calquera das súas formas, contrae coas


preposicións en e de, dando lugar a noutro, noutra,
noutros, noutras e doutro, doutra, doutros, doutras.
9.2.5 Moito, moita, moitos, moitas
Moito, moita, moitos, moitas, tanto como adxacente coma en
posición nuclear, en singular ten significado de ‘cantidade
grande’, mentres que en plural o seu valor é de ‘número
elevado’:

Bebeu moito viño, pero non comeu moitas filloas.


Moito e ben, non o fai ninguén.

Ás veces pode colle-lo senso de ‘cantidade excesiva’ ou de


‘número excesivo’, segundo se trate do singular ou do plural:

A uns, moito, e a outros, nada.


Botáchesme moito caldo, non o dou comido todo.
Teño moitos problemas para que agora pretendas que che resolva os
teus.

262
Cando está en función substantiva pode recibí-la modificación
dun adxectivo, dunha relativa ou dunha frase preposicional,
sobre todo se vai introducida por de e indica a totalidade do
conxunto ó que se refire o indefinido:

Moita da xente desta parroquia está no estranxeiro; e da que queda,


hai moita vella, e aínda moita con doenzas, o que quere dicir que hai
moita que non pode traballar.
A colleita das patacas non foi moi boa: había moitas pequeniñas que
non valen para a xente. E para máis había moitas que estaban podres.
E das que non, había moitas con manchas.

Cando o substantivo que designa o conxunto xa foi expresado


ou é coñecido pode substituírse por un pronome persoal,
precedido de de: Moitas delas non se puideron aproveitar. Na
fala existe a variante moita(s) e dela(s), moito(s) e del( es):
Moitas e de/as non valeron para nada.

Como se pode observar nos exemplos anteriores, este


indefinido ten unha diferenza entre o significado do singular
(cantidade) e o do plural (número). Tamén se pode empregar
unha forma en singular acompañando a substantivos en
singular ou en plural, case sempre funcionando como atributos
de ser. Se o substantivo está en plural é obrigada a aparición da
forma non marcada en xénero e número moito, mentres que se
vai con substantivo singular pode concertar con el, ou non, en
xénero (Cfr. todo, 9.2.3).

A túa casa é moito casa ~ moita casa.


A Emilia éche moito muller ~ moita muller.
Estas terras son moito terras.
Sonche moito bois os que comprou o Cibrán.

Deste xeito, o indefinido potencia intensamente a idea de


calidade, cousa que pode conducir á idea de desproporción
entre a grande calidade do obxecto ou do ser e a persoa ou a
263
finalidade á que se destina, introducido no enunciado a través
dun complemento preposicional con para:

A Emilia é moito ~ moita muller para o Pepiño, dálle cen voltas.


Este é moito coche para estas estradas. ¡Total non se pode ir a máis de
cincuenta!

Deste uso provén a expresión é moito, co significado de


«excelente, moi bo»: Esa película é moito.

Garda relación con isto o emprego co substantivo hora neste


tipo de sintagmas: éche moito hora de ires aló ~ moita hora ou
sonche moito horas de ires; esta expresión ten o valor de ‘é
tempo de, te-lo tempo xusto para’.

Moito, como adxectivo ou como substantivo, admite a


determinación do artigo cando vai modificado por unha
cláusula de relativo ou por un participio: Ben lle podía dar
unha parte dos moitos cortos que /le sobraban; Confesou os
moitos pecados cometidos. Empregado sen substantivo, úsase
co artigo nalgunha oración como: Do moito, pouco, e do pouco
nada; O pouco moito durou, e o moito, logo se acabou; Coa
comida é bo de contentar: tanto lle abonda o pouco coma o
moito. Empregado como adxectivo pode ir precedido de artigo
+ posesivo: Non lle perdoaran aínda as súas moitas xogadas.

En forma invariable moito reforza o verbo dicir: Como estaba


incomodada díxolle moito á súa veciña: Vai de aí, muller, vai
de aí!

Para o uso de moito como adverbio, véxase 13.4.1.


9.2.6 Pouco, pouca, poucos, poucas
Pouco, pouca, poucos, poucas presenta as mesmas
características ca moito(s), moitas(s), incluída a diferenza entre

264
o singular ‘cantidade’ e o plural ‘número’: Había poucas
patacas grandes, poucas que estivesen soleadas, poucas con
manchas; poucas destas valen para comer. Así e todo, non
admite tan doado como moito o emprego en singular con frase
preposicional:

Pouco do vino deste ano atingue un nivel aceptable de calidade.


Nesta escola hai moitos nenos roxos, en cambio hai poucos rubios
(poucos que sexan rubios ~ poucos co pelo rubio).

Así mesmo, son posibles os empregos de pouco, pouca +


substantivo, como atributo de verbos como ser, parecer... ,
mantendo sempre o indefinido a forma singular aínda que o
substantivo estea en plural (Son pouco homes para me
zorregar). Con substantivo plural é preciso emprega-la forma
pouco, inmobilizada en xénero e número, mentres que con
substantivo singular pode concertar ou non en xénero con el (O
Xoaquín é pouco persoa ~ pouca persoa). Con todo, a forma
concertada pode interpretarse con significado de cantidade, en
tanto que na forma invariable prima a idea de avaliación
negativa, de escasa calidade. Xa que logo, nestes empregos, por
outra parte non moi frecuentes, o normal é que se utilice pouco
principalmente para expresar desproporción entre a baixa
calidade do obxecto ou do ser, por unha parte, e o que merece a
persoa ou a finalidade á que se destina, pola outra:

Esa é pouco muller para ti, non che convén.


As súas son pouco vacas para levar este carro.

Da mesma maneira ca moito, o indefinido pouco pode ir


precedido de artigo determinado cando na mesma frase aparece
como modificador unha cláusula de relativo ou un participio,
tanto se pouco está como adxectivo coma se está como
substantivo; tamén aparece precedido de artigo, claro está, se
vai determinado por un posesivo (sempre con pouco
empregado como adxectivo):
265
Observou detidamente as poucas cousas que había naquela casa.
Ben lle cadrou do pouco que estudou.
Investíu naquela empresa os poucos cartos aforrados aqueles anos.
A súa pouca disposición para aquel traballo amolaba a seu pai.

Aparece substantivado en oracións como: O pouco agrada, o


moito enfada; Tres poucos valen máis ca moitos moitos; Valen
máis moitos poucos ca poucos moitos.

Por outra parte, a expresión un pouco, seguida ou non de


complemento introducido por de indica ‘algo,cantidade
pequena’, sempre en singular: Comeu un pouco de pan e bebeu
un pouco de auga e seguíu camiño.

Con todo, o máis frecuente é que apareza a construción sen de e


concertando en xénero e en número co substantivo ó que se
refire; de ir en plural, o seu significado é de ‘número reducido’:

Non comín máis ca un pouco pan e unha pouca carne.


Só uns poucos rapaces brincando na praza rompían o silencio.
Non me gusta moito a infusión de macela, pero vou tomar unha pouca.

Para expresar unha cantidade ou número aínda máis reducidos


existen unhas formas de diminutivo pouquiño(s), pouquiña(s),
e tamén pouquichiño e pouquirrichiño, cos seus femininos e
plurais: Bótame só un pouquichiño; Vouche coller unhas
pouquiñas.

Un pouco, un pouquiño, un pouquichiño e un pouquirrichiño


pódense empregar adverbialmente como cuantitativos (vaiche
doer un pouquiño) ou como temporais (agarda un pouco, un
pouquichiño...).

As locucións adverbiais por (un) pouco, por poucas, a pouco, a


pouco menos, a pouco máis, en pouco significan ‘case’: Por un
266
pouco tiven un accidente; En pouco estivo que non rifásemos.
A locución conxuntiva a pouco que ten valor concesivo: A pouco
que te fixes decataraste de que é chosco de vez.

A locución adverbial temporal ó pouco significa ‘algo máis


tarde, de alí a un pouco’: Non tivo que agardar, porque, ó
pouco, estoupou un globo: era a contraseña convida. As
locucións temporais pouco e pouco, pouco a pouco, a pouco e
pouco, e ós poucos significan ‘un pouco de cada vez’ ou
‘paseniño, engorde, a modo, lentamente’: Pouco e pouco, o ceo
foise despexando; Primeiro albiscouse unha vela, e, a pouco e
pouco, foise enxergando o navío; Non ten apuro, vaino
facendo ós poucos.

Pouco máis ou menos significa ‘con pequena diferenza’.


9.2.7 Varios, varias
Varios, varias dá expresión a unha pluralidade indeterminada;
normalmente refírese a máis de dous seres ou persoas.
Funcionando como substantivo pode leva-los mesmos
determinantes e modificadores cós indefinidos que acabamos
de ver:

Varios homes esteados no mostrador miraban aparvados para a


televisión.
Xabaríns non matei ningún; vin varios, pero non os dei pillado.
Varias das súas veciñas non o podían ver.
Houbo varios que non quixeron saber nada do asunto.

9.2.8 Mesmo, mesma, mesmos, mesmas


Mesmo, mesma, mesmos, mesmas, indica unha coincidencia de
identidade. Empregado como adxectivo anteposto a un nome
ou como substantivo, e precedido de artigo ou doutro
determinante, recolle unha idea anterior e expresa a súa
identidade ou semellanza coa que agora designa:

267
Este home sempre me conta as mesmas historias.
Como non tiña máis chaquetas, andaba decote coa mesma.

Ás veces márcase un contraste de circunstancias ou de ideas


relacionadas coa acción ou o ser que se identifica a través
dunha comparativa, dunha relativa ou dun complemento
introducido por preposición; noutras ocasións este contraste
queda implícito e vén dado polo contexto ou pola situación:

Volveume a conta-lo mesmo conto do outro día.


Pediu o mesmo có seu compañeiro.
Esa é a mesma lenda que me contaba miña avoa.
Este home conserva o mesmo humor (de antes).

É moi empregado o mesmo co senso de ‘a(s) mesma(s)


cousa(s)’, ou ‘igual’:

Ó Ramón tamén lle dixo o mesmo.


A el tanto lle ten que vaias coma que non vaias: élle o mesmo.
O que dicide-los dous vén a se-lo mesmo.

Para enfatizar máis a identificación, ás veces recórrese á forma


de superlativo (o mesmísimo presidente do Consello) ou á
forma con -iño, intensiva (¿Ese é o Pedro? –O mesmiño; Esta
mesma pluma, a mesmiña, véndocha eu moito máis barata).

Cando vai a continuación dun substantivo, dun pronome ou


dun demostrativo, reforza a identificación e indica que se está
designando con exactitude o ser ou o obxecto do que se fala:

O libro que eu che dicía é este mesmo.


É o alcalde mesmo quen chama ¿que lle digo?
Tiven que o facer eu mesmo, se non eles non daban acabado.

268
Acompañando certos substantivos atributos de ser, parecer...,
expresa unha grande semellanza entre o atributo e o suxeito,
unha identidade ata o límite do posible: Aquela mulleriña era a
mesma bondade ~ a bondade mesma; Que gracioso é este
rapaz! É o mesmo demo! Nas mesmas condicións, cun
circunstante de verbos como estar, vivir..., expresa a case
identidade da situación reflectida no texto coa que evoca o
substantivo atributo: Naquela casa o Farruco estaba na
mesma gloria.

Con función adverbial aparece con complementos


preposicionais para precisar unha circunstancia: O accidente
foi mesmo na entrada da Coruña; Saíu de aquí mesmo ó raia-
lo sol. Para outros usos adverbiais, v. 13.4.4, 13.5.

Tamén se usa moito a expresión na(s) mesma(s) con verbos


coma seguir, continuar, etc., significando ‘da mesma maneira,
igual’ ou ‘coa mesma idea, pensando igual’: El segue nas
mesmas, non se avén a razóns. Pola súa parte, coa mesma
expresa que unha acción sucede a outra no tempo de maneira
inmediata, ‘sen agardar a máis’: Dixo o que tiña que dicir e coa
mesma colleu e marchou.
9.2.9 Propio, propia, propios, propias
Propio, propia, propios, propias, achégase ó valor do mesmo
intensivo, que reflectía a precisión da identificación; así ocorre
cando precede a un substantivo: Foi o propio Presidente o que
o veu saudar. Despois dun substantivo ten o valor de
‘auténtico, verdadeiro’: Este si que é o viño propio e non as
purrelas que venden por aí.

Empregado como substantivo,-referido a unha acción ou un


feito, equivale a o mesmo: Cando vin que todo o mundo botaba
a correr, eu tamén fixen o propio. Se se refire a persoas pode
equivaler a el mesmo (Xoán veu ás cinco traer unha ducia de
269
ovos de parte da súa nai. Ás sete volveu o propio recolle-la
cesta); pode significar ademais ‘o máis indicado, o tal’, a miúdo
en empregos irónicos: Ti para vivir sen traballar éra-lo
propio.

Tamén se utiliza a expresión ó propio tempo como ‘ó mesmo


tempo, asemade’: Sentouse a le-lo xornal nun banco da praza e
ó propio tempo vixiaba o portal de enfronte.
9.2.10 Tal, tales
Tal, tales, que só presenta flexión de número, ten empregos e
valores diversos, que non sempre son doados de definir.

Funcionando como substantivo ou como adxectivo, fai


referencia a unha idea expresada anteriormente e ten carácter
demostrativo:

Vendo aqueles tesouros quedou abraiado; nunca pensara que tal


riqueza fose posible.
Ós vinte anos metéuselle a idea de marchar polo mundo. ¡Nunca tal
fixera!
Á hora da verdade retractouse afirmando que el nunca dixera tales
cousas.
El non fixo máis do que normalmente se fai en tales casos.

A referencia anafórica vese reforzada coa presenza do artigo


definido:

O fidalgo era dono de inmensas riquezas; polo que dicía a xente, as


tales riquezas víñanlle dun antepasado que participara na conquista
doBrasil.
O tal Francisco, do que che falei antes, vén sendo xenro da miña
curmá.

En cambio, en expresións como a tal hora ou a tales horas, a


tal punto, unicamente se manifesta o seu carácter demostrativo
270
(‘neste momento, arestora’): A tal hora xa teñen que estar en
Lugo; Se empezaramos cando eu vos dixen, a tales horas xa
tiñamos rematado o traballo.

Como substantivo, tal emprégase frecuentemente con senso


demostrativo para afirmar ou negar algo que se dixo
anteriormente:

Pois eu estiven ali e non vin tal (‘iso que dis’).


Por moito que insistades, estou convencido de que non hai tal (‘iso, esa
causa’).
Pois eu sigo dicindo que si hai tal.

Destes usos pásase a non tal e si tal como negación ou


afirmación reforzadas, normalmente en resposta:

─Onte cruceite no camiño e nin me viches; pareceume que ías algo


bébedo.
─Non ía tal ~ non tal (‘diso nada, de ningunha maneira’).
─Si tal, que ben te vin que tordeabas (‘de certo que si, claro que si’).

O tal, pola súa parte, ten o significado de ‘o apropiado, a máis


axeitado’ en enunciados como: Para iso que ti dis, este libro é o
tal; ó Fernando gústalle ben o vaseo, e por riba xuntouse co tal
para esas cousas.

Por outra parte, nalgunhas ocasións aparece como intensivo, co


senso de ‘tan, tanto, tan grande...’, seguido de consecutiva:

Aflixíuse de tal xeito que non houbo maneira de consolalo.


Soubo de cousas dunha importancia tal que non se atreveu a llas
comunicar a ninguén.
A disciplina era tal que poucos rapaces a daban resistido.

271
Ademais destes valores, tal é, ás veces, a expresión de algo que
se descoñece ou que non interesa precisar porque non ten
moita importancia para a comprensión da mensaxe global:

Empezou a insultar nel, a chamarlle cantas había, a dicirlle que era un


tal e un tal, ata que colleu e marchou.
Atopeino na rúa e preguntoume para onde ía; eu dixenlle: ‘pois vou
para tal sitio’, e seguín o meu camiño.
De cando en cando collía tal ou tal outro libro, folleábao e volvíao
pausar.

O indefinido tal tamén se usa con nomes de persoa precedido


de un (un tal Ramón Fernández), indicando que non nos é
familiar ese nome ou que se refire a unha persoa que
descoñecemos.

Pola súa parte, a expresión e tal, case completamente baleira de


significado, é utilizada para indicar que a acción que se relata se
fixo con calma, demoradamente, ou cando non interesa ou non
se quere contar de boa gana algo que pasou ou que se fixo:

Xa ves, eu tamén fun falar con el e tal, pero non saquei ningún
resultado.
O Balbino entrou, púxose a dar voltas, tomou un vaso e tal, e cando lle
pareceu marchou.

En rexistros elevados emprégase tal(es) que, tal(es) como /


coma para exemplificar:

As linguas románicas, tales como o francés, o galego, o portugués, etc.,


proceden do latín.
Moitos estados europeos, tales que o suízo ou o belga, teñen máis
dunha lingua oficial.

É de uso frecuente a correlación tal ... tal, como adxectivo ou


substantivo: tal era o pai, tal era o fillo; de tal ver tal esperar;
de tales pais tales fillos.
272
Para resumir algo que non se considera imprescindible para a
comprensión global, sobre todo na reprodución dun diálogo en
estilo indirecto, emprégase ás veces tal e tal:

Puxéronse a barullar de cando eran mozos e de tal e tal, e así pasaron a


tarde.
Díxome que non sabía aínda , que xa vería, que tal e cal, dándome
largas ¿non sabes?

Nestes empregos dise tamén tal e que sei eu.

Como correlación, tal ... cal aparece en enunciados·como Estes


dous pícaros son tal para cal; Tanto a el coma a ela gústalles
mandar, son tal para cal (‘un para o outro, dan ben’).

Tal cal, como expresión fixada, pode te-lo valor de ‘regular, nin
moi bo nin moi malo’ e como cuantitativo ‘nin moito nin pouco,
regular’:

O ano pasado vendín unha becerriña tal cal, regularceta, e pouco me


deron por ela.
Esta chaqueta tal cal me gusta, non me convence moito.

Tal cal pode converterse tamén nunha expresión modal, que


indica identidade, resultado dunha elisión:

Dixenlle como quería o debuxo e el fíxomo tal cal.


Cando volveu despois de dous anos atopou toda a casa tal cal.

Outras locucións con tal son tal vez ‘se cadra, ó mellor’, con tal
que ‘con que’, coma se tal ‘coma se nada’ e a interrogativa que
tal (Que tal estás?; Pregúntalle que tal lle van as cousas) co
valor de ‘como, de que maneira’.

273
9.2.11 Tanto, tanta, tantos, tantas
Tanto, tanta, tantos, tantas úsanse con sentido ponderativo, en
singular dando idea de grande cantidade e en plural de elevado
número: Nunca vin caer tanta auga; Non sei qué fai con
tantos cartos; Prestábanlle moito os figos, e alí había tantos!

Nalgúns empregos, pódese percibir unha certa idea de


comparación entre o que acontece na realidade e o que o falante
considera axeitado, admisible ou normal: Iso non é motivo
para montar tanto boureo.

Cos sentidos anteditos, funciona como adxacente (véxanse os


exemplos anteriores) ou como núcleo dunha frase nominal:
Tantos coellos vannos acabar coa horta; Non era para tanto;
Nunca pensamos que chegase a tanto.

A comparación implícita que está latente nos usos arriba


expostos pode aparecer explicitada cun segundo termo: Non sei
qué fai con tantos cartos como ten. De aquí o emprego de tanto
... como/coma nas comparativas de igualdade: Ten tantos
cartos coma problemas.

Para construír correlacións pódese empregar ...tanto...


integrada nunha cláusula expresando unha causa, e unha
cláusula introducida por ...que... a consecuencia: A falla de
cortos era tanta que non había con que mercar nada; Tanto lle
berrou que o rapaz marchou da casa; Comera tanta carne que
non podía co corpo.

Á parte destes valores xerais, hai algunhas expresións que


merecen atención. Así, tanto, invariable e empregado como
substantivo, pode significar unha cantidade fixada, pero
descoñecida; neste uso é quizais máis frecuente atopar un
tanto: Ti pagas (un) tanto tódolos meses e a cambio tes unha
serie de dereitos. En plural, adoita empregarse cun numeral
274
cardinal para aproximar unha cifra que non se sabe con
exactitude: oitenta e tantos anos, novecentas cincuenta e
tantas pesetas. É moi común dicir as tantas para ‘altas horas’
(Cando me deitei xa eran as tantas; Non se lle ocorre outra
cousa que virme chamar ás tantas da noite). Tamén se di
estar, andar... ó tanto para indicar que alguén está ben
informado. Outra expresión corrente é polo tanto, que serve
para extraer unha consecuencia ou unha conclusión do que se
dixo anteriormente. E por último, tanto (me) ten dá expresión á
indiferenza ante unha disxuntiva ou unha escolla, na que
ningunha das alternativas nos parece mellor nin peor (Tanto
ten que veñas como que non; tanto lle tiña quedar coma
marchar). Este igualamento das opcións está patente en tanto
+ ter... como ~ coma:

Tanto ten Xoán coma Pedro.


Tanto ten que lle digas arre coma xo.
Tanto teñen·uns coma os outros.

As locucións conxuntivas temporais en tanto, entre tanto, no


entanto, en tanto en canto indican simultaneidade e duración
temporal semellante de dúas accións: En tanto non chegan,
podías ir poñendo a mesa; Eles foron dar unha volta e no
entanto, nós aquí condenados a traballar.
9.2.12 Canto, canta, cantos, cantas
Canto, canta, cantos, cantas: como indefinido, emprégase en
función adxacente ou nuclear, dando idea de número
indeterminado, sempre en plural precedido de uns, unhas: Pola
rúa paseaban unhas cantas parellas; Non che sei as que había,
había unhas cantas.

Tamén aparece canto máis e canto menos en correlación con


máis, menos, mellor, peor, ... expresando unha proporción:

275
Canto máis viño bebía, máis sede tiña; Traballos, cantos
menos, mellor.

En enunciados exclamativos expresa ‘grande abundancia’, mentres que


nos interrogativos, pregunta pola cantidade: Canta xente había!,
Cantos centos leva? (v. 11.2.4 e 11.3.4).

Como pronome ou adxectivo relativo, canto significa ‘todo o que’ (v.


11.1.4): Levou canto quixo (= todo o que quixo). Nestes mesmos
contextos tamén pode aparecer reforzado por todo: Ardeu todo canto
había. Asimesmo, pode aparecer en correlación con tanto: Ha de
pagar tantas cantas deixa feitas.

Canto, inmobilizado en xénero e número, forma parte das


locucións adverbiais canto (máis) antes, a canto máis (Procura
volver canto (máis) antes; A canto máis arde a casa toda =
case), da locución prepositiva (en) canto a ‘referente a’ (Canto a
iso, prefiro reserva-la miña opinión) e das locucións
conxuntivas en canto, con valor temporal de inmediatez ou de
simultaneidade, ou equivalente a ‘na medida que’: En canto
chegues, marchamos para a praia (= así que chegues, ó que
chegues, ó chegares); En canto teña forzas, hei seguir
traballando (= mentres, conforme, na medida en que teña... ).
Tamén aparece este indefinido na locución para canto máis
(que): Negueime a facerlle o traballo, para canto máis que me
daba cinco días de prazo.

9.2.13 Bastante, bastantes


Bastante, bastantes, non ten flexión de xénero. Pode ser
sinónimo de ‘abondo, suficiente’: Teño roupa bastante; Non
temos culleres bastantes; Non me botes máis fideos, xa teño
bastantes. Pode tamén adquiri-lo valor de ‘cantidade ou
número considerables’, segundo vaia en singular ou en plural:
O depósito aínda tiña bastante gasolina; Había bastantes
espectadores na estrea da última obra de ‘Artello’. Nótese que
non é indiferente a posición con respecto ó substantivo, con
276
todo, se existe unha especificación sintagmática que indique a
referencia final de ‘bastante’, ou esta se sobreentende, a
posición deste é indiferente: O depósito tiña gasolina bastante
para chegar a Vigo; Non hai bastante tensión eléctrica para
prende-la plancha.

Como é habitual, cando funciona como núcleo dunha frase


nominal, pode ser modificado por un adxectivo, unha cláusula
adxectiva ou un complemento preposicional: Non quedan
fichas brancas, pero restan bastantes azuis; Bastantes delas
eran da miña opinión.

Bastante tamén pode funcionar como adverbio.


9.2.14 Abondo, abonda, abondos, abondas
Abondo, abonda, abondos, abondas indica unha cantidade (en
singular) ou un número (en plural) suficientes, ou que bastan
para cubri-las necesidades:

Se tivera cortos abondos retellaba a casa.


Non pensamos ter máis fillos , coidamos que dous son abondos.
Este quentador non bota auga abonda para nos bañarmos .

Nalgúns enunciados ponderativos, case sempre con entoación


de ironía, pode tomar un matiz de ‘en exceso, a fartar’:

Non te queixarás! Hoxe durmiches tempo, debes ir durmido abondo


para unha semana enteira.

Abondo pode funcionar como adverbio, e de abondo como


locución adverbial:

Quen ten pouco, con media cazola ten de abondo.

277
9.2.15 Demasiado, demasiada, demasiados, demasiadas
Demasiado, demasiada, demasiados, demasiadas, contén
claramente a idea de exceso no número ou na cantidade,
dependendo de se vai en plural ou en singular respectivamente:

Se bebes demasiado viño logo non podes traballar.


Son demasiados datos e non os dou recordado todos.

Este indefinido pode aparecer reforzando unha negación:

Nunca ten demasiado apuro, sempre ten algo de vagar.


É un home sen demasiados problemas.

En galego este indefinido non é de uso moi frecuente porque se


prefire, para expresar estes significados, utiliza-la forma de
máis (v. máis).
9.2.16 Demais
Demais, invariable e case sempre precedido do artigo
determinado, designa as unidades do conxunto ó que se refire
que non foron mencionadas antes no discurso, empregado en
plural, ou a parte que falta para completa-la unidade, en
singular:

Leva ti estes libros, os demais xa os levarei eu.


Ti come a carne e deixa a demais comida.
El encargouse de ir ó correo e eu fixen todo o demais.

O demais, forma neutra, abrangue ‘tódalas outras cousas’: A el


o que lle interesa é facer negocio, o demais é todo conto. Con
todo, este indefinido é pouco frecuente, preferíndose a el as
formas o outro, o máis, o resto.

278
9.2.17 Máis
Máis nuclear ou adxacente, invariable, indica unha cantidade
ou un número maior:

Dáme máis viño, quero máis.


Non me botes máis grelos, xa me botaches máis hai unha miguiña.

Polo seu significado, máis establece sempre unha comparación


cunha cantidade ou cun número dados, de aí que se empregue
nas comparativas de superioridade: Hoxe pelaches máis
patacas ca min, pero onte pelei eu máis.

Moitas veces emprégase con outros indefinidos, relativos ou


numerais, acompañados ou non de substantivo: outro máis,
tres noites máis, alguén máis, algunhas cousas máis, quen
máis, ninguén máis ~ máis ninguén, nada máis ~ máis
nada...: Calou a boca, non deu palabra, non dixo máis nada.

Considérase neutro cando acompaña un pronome ou un


determinante neutro: Que máis queres?; isto máis; todo o
máis; o máis que lle poden facer é matalo. Precedido de artigo,
toma o valor de ‘o resto, o(s) demais’:

Come a ensalada e o máis déixao.


Hoxe imos levar estes libros, os máis xa os levarei eu mañá .

Sempre precedido de artigo e, en xeral, seguido de


complemento introducido por de, máis pode empregarse como
‘a maioría, a maior parte’:

Boteille un pouco viño e deixou o máis del no vaso.


Pasou o máis do tempo mirando para a televisión.
Os máis dos veciños non quixeron admiti-la proposta.
As máis delas traballaban na fábrica de camisas.
Este ano houbo moitas patacas, pero as máis delas podreceron.

279
De máis indica ‘cantidade ou número en exceso, maior do
esperado’, facéndose así sinónimo de demasiado, pero é de uso
moito máis frecuente ca aquel: O tendeiro devolveume cartos
de máis; Foi compra-la tea para un vestido e trouxo de máis;
agora sóbralle a metade dela. Por de máis tamén ten
significado de ‘excesivo, demasiado’: Aquilo xa me pareceu por
de máis, deille unha labazada e deixeino alí prantado; Este
rapaz éche revirado por de máis.

E mais máis emprégase para replicar una afirmación ou


denegar unha petición que se xulga excesiva: ─Empréstasme o
coche? ─E mais máis; ─Tiña un chalé e varios iates. ─Xa,
home, e mais máis.
9.2.18 Menos
Menos, tamén invariable, funciona de xeito paralelo a máis.
Así, indica cantidade ou número inferior, en singular e en
plural respectivamente. Esta é a forma coa que se constrúen as
comparativas de inferioridade:

Bótame menos viño.


Antes bebía moita caña, pero agora bebe menos.
Hoxe durmín menos horas ca ti .
Quen o pouco despreza, menos merece.

Así mesmo, tamén se emprega con algúns pronomes e


determinantes neutros: Que menos podes facer por el?; todo o
menos; isto menos; o menos que poden facer por el é axudalo.
Esta forma neutra é a que se atopa en expresións como polo
menos, alomenos33. Tamén é de uso por menos (Ten coidado,
xa ten botado a moitos fóra por menos; sobreenténdese ‘do
que ti lle fixeches, dixeches, etc’).

33Esta locución adverbial de cantidade foi descartada pola última reforma


ortográfica de 2003.
280
Con menos tamén se constrúe a expresión indefinida de menos
‘menos do esperado ou do previsto’: Este paquete trae de
menos, fáltanlle 100 grs. para o quilo; A min sempre me botan
anos de menos, parezo moito máis nova.

9.2.19 Ambos, ambas


Ambos, ambas ten o valor de ‘un e mailo outro, os dous’,
salientando por un igual cada un dos dous elementos que
forman o conxunto.

Cando é adxectivo emprégase sempre seguido de artigo +


substantivo ou artigo + dous/dúas, co que se produce un
reforzamento da mención:

─O papá e a mamá? Vanche ambos na feira.


O Roberto e o Fernando estaban sempre argallando xuntos, pero de
cando en cando rifaban e acababan ámbolos nenos a choros.
Non sabía cal das dúas mans lle doia máis, de tanto que lle doían
ámbalas dúas.

Como variante de ámbolos dous emprégase a miúdo ambos e/a


dous: Ten dous fillos, e agora viven ambos e dous na Coruña ~
ambos a dous na Coruña.
9.2.20 Entrambos, entrambas
Entrambos, entrambas, procede de entre + ambos/ambas e,
en principio, mantén o significado de ‘un e mailo outro, entre os
dous’ (fixérono entrámbolos dous; coidárono entrámbalas
irmás); con todo, hoxe úsase como sinónimo de ambos,
presentando as mesmas características:

Tanto ten unha garavata coma a outra: entrambas son iguais.


Vanche entrámbalas dúas na festa.
Ó final, entrámbalas nenas acabaron por chorar.

281
Tamén se usa a variante entrambos e dous: Daquela tiña dúas
nenas pequenas, que agora xa están casadas entrambas e
dúas.

9.3 Función adxectiva ou adxacente


Un grupo de indefinidos unicamente se atopan acompañando
un substantivo, e son:

cada /´kada/
certo, certa, certos, certas /´Tɛɾto/, /´Tɛɾta/
9.3.1 Cada
Cada adxectivo invariable, ten valor distributivo e salienta unha
persoa ou unha cousa calquera dentro dunha colectividade ou
dun conxunto, de maneira que un por un tódolos elementos
dese conxunto reciben por un igual a acción expresada polo
verbo. Por mor desta significación, só se emprega con nomes
contables e sempre en singular:

Botou unha cullerada en cada prato.


Cada minuto que pasaba facía aumentar nel a impaciencia.
Cada tarde facía tres monecos e por cada un deles pagábanlle vinte
pesos.

Xunto co pronome indefinido un, sempre que este non vaia


referido anaforicamente a outro termo anterior, toma o
significado de ‘cada persoa, cada borne’, facéndose sinónimo de
cadaquén: Cada un ten que goberna-la súa vida.

Acompañando un numeral e máis un substantivo marca a


periodicidade. Cando se trata dun numeral cardinal (distinto de
un), o substantivo vai en plural, pero o numeral mailo
substantivo teñen unha significación unitaria contemplado
como conxunto (cada tres días; cada cinco quilómetros
paraban a descansar). Con indicacións de tempo (día, mes,
282
ano...) pode empregarse co numeral ordinal neste tipo de
enunciados, situando a acción nos intervalos temporais
marcados polo numeral mailo substantivo:

Cada terceiro día ía visita-lo seu amigo.


Ten que poñer unha inxección cada segundo día.
Como somos dous socios, eu só teño que paga-la renda cada segundo
ano.

Como se advirte, podemos substituilo en tódolos casos por un


numeral cardinal (cada dous días, cada dous anos, cada tres
días), sen alterármo-lo seu significado.

Precedido de substantivos como quilo, metro, botella, paquete,


etc., en determinados contextos pode omitirse o substantivo
(tipo, clase, especie) despois de de cada, por estar
suficientemente claro o significado:

Non sei se levar peras ou cereixas; case vai ser mellor levar un quilo de
cada.
Se hai viño branco e mais tinto, trae unha botella de cada; ou mellor
dúas de cada.

En oracións exclamativas pode perde-lo significado distributivo


para pasar a se empregar como intensificador:

Ten un que oír cada cousa...!


Non me extraña que lle queira mal, tenlle feito cada unha...!
Miña nai tenme contado cada conto máis bonito...!

Xunto co posesivo, deu lugar á forma cadanseu, cadansúa, de


carácter distributivo (v. 8.7).
9.3.2 Certo, certa, certos, certas
Certo, certa, certos, certas, salienta un ou máis elementos do
conxunto expresado polo substantivo, particularízaos pero
283
déixaos sen identificar: Hoxe teño que ir a certo sitio; Nesta
obra hai certos personaxes que están tirados da vida real. Con
valor indefinido sempre ten que ir anteposto ó substantivo;
empregado despois del é un adxectivo calificativo cun valor
claramente diferente (Cfr. certas afirmacións / afirmacións
certas)...

A expresión un certo (co seu feminino), en singular, serve para


atenuar unha afirmación: Estes cadros teñen un certo engado.
Algunhas veces pode coller un matiz de pequena cantidade,
como ‘algún, un pouco’: Empezaba a moverse naquel mundo
cunha certa desenvoltura. Tamén sen o determinante un pode
presentar este matiz, en enunciados como: Lía o francés con
certa soltura.

Un certo, acompañando un nome de persoa, transmite unha


idea de descoñecemento ou de distanciamento despectivo:
Escribiuno un certo Martínez Lousada.

9.4 Expresións de carácter indefinido


Ademais destas formas hai abundantes expresións de carácter
indefinido.

Entre as que indican elevada cantidade ou número, son de uso


frecuente un monte, un montón, un feixe, unha chea, unha
manchea, unha morea, unha pila, un pilón34, un mundo, etc.

Hai outras que expresan pequena cantidade, como un anaco,


unha miga, un chisco. De se querer dar idea de menor
cantidade aínda, empréganse os diminutivos un anaquiño,
unha miguiña, un chisquiño.

34Unha pila ou un pilón son expresións rexeitadas pola normativa vixente


(2003), que deben substituírse polas outras citadas en cada caso.
284
Un pedazo e un cacho, en xeral, poden indicar unha cantidade
maior cá de un anaco (agardou un pedazo ou un cacho /
agardou un anaco), pero non así os diminutivos un pedaciño,
un cachiño, un anaquiño.

Con idea de reducido número úsanse moito os numerais un


par, dous, tres e catro (v. 10.2 e 10.5).

285
10 Os numerais
Os numerais constitúen unha clase semántica de palabras que
indica un número determinado de unidades (os cardinais), a
situación ou a orde nunha serie (os ordinais), a fracción exacta
dunha unidade (os partitivos), o resultado dunha
multiplicación (os multiplicativos) ou un colectivo cun número
exactamente determinado de elementos (os colectivos).

En canto á súa función, poden actuar como substantivos (tres


por catro son doce, unha ducia de mazás) ou como adxectivos
(catro rapaces e dúas mulleres viven no sexto piso). Moitas
veces sobreenténdese o substantivo que determinan; algúns
exemplos de uso frecuente son:

Á terceira vai a vencida (sobr. ‘vez’).


Viven nun primeiro / Vive no primeiro («piso»).
Sempre viaxa en primeira («clase»).
A carne de primeira está cara («clase»).
O Deportivo ascendeu a primeira («división»).
De segundo vou tomar unha costeleta («prato»).
Estudia terceiro de Farmacia («curso»).
Meu pai xa entrou nos setenta («anos»).
Van se-las cinco («horas»).
Foi toda a viaxe amáis de cen («quilómetros/hora»).
Era da quinta do trinta e seis («ano»).
Chegou o dezaseis de febreiro («dia»).

10.1 Numerais cardinais


 0, cero [´Tɛɾo] ou [´ṡɛɾo]
 1, un/unha [´ũN], [´ũNα]
 2, dous/dúas [´dowṡ], [´dwaṡ]
 3, tres [´tɾes ]
 4, catro [´katɾo]
286
 5, cinco [´TiNko] ou [´siNko]
 6, seis [´ṡejṡ]
 7, sete [´ṡɛte]
 8, oito [´ojto]
 9, nove [´nOBe]
 10, dez [´dɛT] ou [´dɛs]
 11, once [´õṉTe] ou [´õNse]
 12, doce [´doTe] ou [´dose]
 13, trece [´tɾeTe] ou [´tɾese]
 14, catorce [ka´toɾTe] ou [ka´toɾse]
 15, quince [´kiṉTe] ou [´kiNse]
 16, dezaseis [dɛTa´ṡejṡ] ou [dɛsa´ṡejṡ]
 17, dezasete [dɛTa´ṡɛte] ou [dɛsa´ṡɛte]
 18, dezaoito [dɛTa´ojto] ou [dɛsa´ojto]
 19, dezanove [dɛTa´ nOBe] ou [dɛsa´ nOBe]
 20, vinte [´biṇte]
 21, vinte e ún / vinte e unha35
 22, vinte e dous / vinte e dúas
 23, vinte e tres
 24, vinte e catro
 30, trinta [´tɾiṇta]
 31, trinta e un / trinta e unha
 32, trinta e dous / trinta e dúas
 33, trinta e tres
 40, corenta [kO´ɾɛṇta]
 50, cincuenta [TiN´kwɛṇta] ou [siN´kwɛṇta]
 60, sesenta [ṡɛ´ṡɛṇta]
 70, setenta [ṡɛ´tɛṇta]

35A edición orixinal aínda mantiña estes numerais aglutinados nas formas
vinteún, vinteunha, e así para todos os derivados de vinte. Na reforma
ortográfica de 2003, aínda vixente, desuníronse nas formas que se mostran
aquí. Ao estaren separados, a pronuncia axústase en cada caso ás formas que o
compoñen xa descritas individualmente.
287
 80, oitenta [oj´tɛṇta]
 90, noventa [nOBɛṇta]
 100, cen [´TɛN] ou [´sɛN]
 101, cento un / cento unha [´Tɛṇto uN] ou [´sɛṇto uN],
[´Tɛṇto uNɑ̃] ou [´sɛṇto uNɑ̃]
 200, douscentos / duascentas [dow‫ׇ‬ṡTɛṇtoṡ] ou [dowsɛṇtoṡ],
[dow‫ׇ‬ṡTɛṇtaṡ] ou [dowsɛṇtaṡ]
 300, trescentos / trescentas
 400, catrocentos / catrocentas
 500, cincocentos / cincocentas; quiñentos / quiñentas
[TiNko´Tɛṇtoṡ] ou [siNko´sɛṇtoṡ]
 600, seiscentos / seiscentas
 700, setecentos / setecentas
 800, oitocentos / oitocentas
 900, novecentos / novecentas
 1.000, mil [´mil]
 1.100, mil cen
 1.200, mil douscentos / -as
 1.300, mil trescentos / -as
 1.400, mil catrocentos / -as
 1.500, mil cincocentos /-as; mil quiñentos /mil quiñentas
 1.600, mil seiscentos /-as
 l. 700, mil setecentos / -as
 1.800, mil oitocentos / -as
 1.900, mil novecentos / -as
 2.000, dous mil / dúas mil
 10.000, dez mil
 100.000, cen mil
 1.000.000, un millón [uN mi´λoN]
 1.000.000.000.000, un billón [uN bi´λoN]

Repárese que un, dous, e as centenas todas, excepto a primeira


(cen), teñen unha forma feminina diferenzada: un libro / unha
288
botella, dous pexegos / dúas mazás, douscentos pesos /
duascentas pesetas, etc.

Así mesmo, convén suliñar que aínda hoxe se conserva un


cómputo numérico de base vixesimal, polo que se
conta por centos ata o número dous mil: douscentos,
trescentos, ... novecentos, dezcentos, oncecentos, docecentos,...
dezaoitocentos, dezanovecentos: Custoume
docecentas pesetas; Había máis de quincecentas persoas.

Cando designan guarismos, estes numerais teñen unha forma


de plural; asi é posible dicir: saíron catro oitos seguidos; un
número con moitos ceros; etc. Os usos de cero redúcense a este
que acabamos de mencionar e máis a algún outro como
adxectivo en determinados contextos (cero faltas, cero puntos),
xa que para ‘cero persoas’ hai ninguén, para ‘cero cousas’ nada
e para ‘cero veces’ existe nunca, así como o indefinido ningún,
apto para expresar tanto ‘cero persoas’ coma ‘cero cousas’.

Os numerais dous, tres e, sobre todo, catro poden referirse a un


número reducido, aínda que indeterminado, de unidades,
equivalendo a ‘uns, uns poucos, uns cantos’: Iso amañábao eu
en dous minutos; Ese non é capaz de dicir tres palabras en
galego. Catro e máis impreciso aínda: Vou apañar catro
galletas de millo para lles dar ás vacas; Iso é un luxo que só
catro ricachóns se poden permitir.

10.2 Numerais ordinais


 1° primeiro [pɾi´mejɾo]
 2° segundo [ṡe´◊uṇdo]
 3° terceiro [teɾ´Tejɾo] ou [teɾ´sejɾo]
 4° cuarto [´kwarto]
 5° quinto [´kiṇto]
 6° sexto [´ṡɛṡto]
289
 7° sétimo [´ṡɛtimo]
 8° oitavo [oj´taBo]
 9° noveno [no´Beno]
 10° décimo [´dɛTimo] ou [´dɛsimo]
 11º undécimo / décimo primeiro [ũṇ´dɛTimo] ou [ũṇ´dɛsimo]
 12° duodécimo / décimo segundo [duo´δɛTimo] ou
[duo´δɛsimo]
 13º décimo terceiro
 14° décimo cuarto
 15° décimo quinto
 16° décimo sexto
 17° décimo sétimo
 18° décimo oitavo
 19° décimo noveno
 20° vixésimo [bi´Sɛṡimo]
 21º vixésimo primeiro
 30° trixésimo [tɾi´Sɛṡimo]
 40° cuadraxéximo [kwaδɾa´Sɛṡimo]
 50° quincuaxésimo [kiNkwa´Sɛṡimo]
 60° sexaxésimo [ṡekṡa´Sɛṡimo]
 70° septuaxésimo [ṡeptwa´Sɛṡimo]
 80° octoxésimo [Okto´Sɛṡimo]
 90° nonaxésimo [nona´Sɛṡimo]
 100° centésimo [Tɛṇ´Sɛṡimo] ou [sɛṇ´Sɛṡimo]
 1.000° milésimo [mil´Sɛṡimo]
 1.000.000° millonésimo [miλ´nɛṡimo]

Todos estes numerais teñen flexión de xénero e de número,


agora que nas formas compostas unicamente se manifesta no
último elemento; así, dirase a décima asamblea, pero a décimo
cuarta asamblea.

290
Con todo, non é frecuente que se empreguen os ordinais máis
alá de décimo, acudindo case sempre ó cardinal
correspondente: a páxina setenta e cinco (ou septuaxésimo
quinta), o quilómetro cento cincuenta e tres, etc.

O mesmo ocorre cos nomes de reis ou de papas, que van


seguidos de numeral ordinal ata o décimo, e logo pasan a
designarse polo cardinal:

Fernando VII (sétimo)


Alfonso X (décimo ou dez)
Alfonso XIII (trece)
Paulo VI (sexto)
Xoán XXIII (vintetrés)

Para os séculos empréganse indistintamente o ordinal ou o


cardinal ata o décimo, e a partir de aí o cardinal; deste xeito:

século I (un ou primeiro)


século X (dez ou décimo)
século XIV (catorce)
século XX (vinte)

De igual maneira se usan con palabras como capítulo, páxina,


sección, distrito, etc.

As décadas dun século desígnanse normalmente con os anos


seguido do numeral cardinal correspondente ó ano que as
inicia: os anos cincuenta (‘a década de 1950 a 1959 inclusive’)
ou simplemente os cincuenta: Nos anos cincuenta iniciouse un
proceso de crecemento económico que continuaría ó longo dos
sesenta.

Para designa-lo día do mes úsanse os cardinais (o vinte de


xaneiro), agás para o día 1, que pode designarse tamén co

291
ordinal: O primeiro de marzo ~ O un de marzo. Tamén se di O
primeiro de ano referido ó día de ano novo.

O ordinal primeiro en plural designa dun xeito impreciso os


elementos que encabezan unha serie: Os primeiros en sabe-la
noticia; As primeiras semanas de vida; Os meus primeiros
zapatos, etc. De aí a frase a primeiros de mes, onde se
sobreentende a palabra «días». Este numeral tamén entra a
formar parte dalgunhas expresións adverbiais (p. e., ó primeiro
ou de primeiras ‘ó principio’, de boas a primeiras ‘sen máis nin
máis’), ademais de poder actuar adverbialmente: Primeiro vou
ir a Italia e logo penso visitar Grecia (‘en primeiro lugar,
primeiramente’).

Por outra parte, a carón de primeiro a lingua culta emprega o


latinismo primo en certos contextos, como números primos ou
materia prima.

Ó primeiro elemento dun conxunto contraponse o último ou o


derradeiro. Estas dúas palabras non significan o mesmo, xa
que derradeiro se refire en exclusiva ó elemento que pon fin a
unha serie, que a pecha; por iso se pode dicir: o derradeiro
emperador romano pero o último papa (a serie continúa aínda
aberta); o derradeiro ano da súa vida pero o último verán
paseino en Baiona. Isto fai posibles enunciados como: Espero
que a súa última obra non sexo a derradeira. Polo mesmo, son
inaceptables enunciados como: *Este partido espera nas
próximas eleccións mellora-los resultados que obtivo nas
derradeiras.

Último e derradeiro empréganse en plural dun xeito análogo a


primeiro: os últimos anos non fun de vacacións, os derradeiros
días da súa vida, estamos a últimos de mes, etc. Último entra
tamén a formar locucións adverbiais, como por último
(‘finalmente’), ó último ou de últimas (‘ó final, ó remate’), estar
292
nas últimas (‘estar morrendo –nas últimas horas-‘ ou ‘estar
acabado, vencido’). Sobre este adxectivo formouse o adverbio
ultimamente (‘recentemente’ e ‘por último’).

O ordinal segundo, pola súa parte, está presente na expresión


de segundas ('por segunda vez, outra vez'): Non quedou
conforme e chamou de segundas para que lle confirmasen a
noticia. Sobre el formouse o verbo asegundar (‘repetir’): Deulle
un golpe co machado e non lle fixo falla asegundar: a póla
estalou e caeu pesadamente ó chan.

10.3 Numerais multiplicativos


Presentan as formas:
 x 2 dobre / duplo, dupla
 x 3 triple / triplo, tripla
 x 4 cuádruple / cuádruplo, cuádrupla
 x 5 quíntuplo, quíntupla
 x 6 séxtuplo, séxtupla
 x 10 décuplo, décupla

Destas, só as dúas primeiras son de uso na fala cotiá,


principalmente as formas invariables: un café dobre, un triple
asasinato. As outras pertencen á lingua elevada: unha
cuádruple Alianza, duplo obxectivo, o quíntuplo dunha
cantidade.

No canto destas formas pódese emprega-lo numeral cardinal


seguido de veces, recurso moi frecuente na fala: ten o dobre de
anos ca min ~ ten dúas veces máis anos ca min ~ ten dúas
veces os meus anos ; gaña dez veces máis cartos ca min ~ gaña
dez veces a miña paga. Así é como se forman tamén os
multiplicativos dos números que non aparecen na lista de máis
arriba.

293
10.4 Numerais partitivos
Para expresar fraccións numéricas dunha unidade están as
formas:
 medio / metade
 tercio

De catro en diante úsanse as mesmas formas do ordinal: un


cuarto, un vixésimo, un quincuaxésimo quinto, unha
centésima, unha milésima, etc. Tamén se di a terza36 parte ou
terceira parte, a cuarta parte, etc.: medio millón, terzo litro (a
terza parte dun litro), cuarto quilo, etc.

A metade é o substantivo que designa ‘media unidade’: A


metade da mazá ~ media mazá.

Hai algunhas expresións correntes nas que participan estes


numerais: a medias ou a terzas (sobreenténdense «partes»)
indican un reparto a partes iguais de ganancias, traballo, etc.,
entre dúas ou tres persoas. Con todo, a medias pode perde-lo
sentido de ‘partición entre dous’ e pasar a ser sinónimo de a
partes iguais: Montaron un taller a medias entre os catro
irmáns.

Outros partitivos funcionan como substantivos con significado


léxico diferenciado desta serie. Isto ocorre con un décimo, que
designa unha participación de lotería correspondente á décima
parte dun billete, e tamén con unha cuarta, medida de
lonxitude duns 20 cms., a distancia que hai entre o extremo do
maimiño ó polgar coa man aberta, chamada asi por se-la cuarta
parte dunha vara (uns 80 cms.).

36No orixinal tercia e derivados, forma admitida antes da reforma ortográfica


de 2003
294
Existen asi mesmo os substantivos carteirón (‘cada unha das
partes nas que algo está dividido: terras, as fases da lúa, as
partes da laranxa, etc.’), e quiñón (‘determinada parte dunha
ganancia ou dunha herdanza’), antigos partitivos
correspondentes a cuarto e quinto.

Co partitivo de catro relaciónanse os substantivos cuarto


‘habitación’, cuartilla ‘folla de papel’ e ‘medida de catro litros’, e
cuartillo ‘medida de medio litro’, asi coma os verbos encartar
‘dobrar, pregar’ e cuartear ‘fender, raxar’ . Co ordinal cuarto
tamén se relaciona o substantivo os cartos, sinónimo de ‘o
dineiro’.

10.5 Numerais colectivos


Designan un conxunto dun número determinado de unidades, e
as súas formas son:
 2 par / parella
 10 decena
 12 ducia
 15 quincena
 20 vintena
 30 trintena
 100 centena 1 cento
 1.000 milleiro

Par designa dúas cousas iguais ou moi semellantes: un par de


zapatos, un par de rapazas, dous pares de medias. En cambio,
parella refírese a un par de persoas ou de animais de sexo
distinto: unha parella nova (de rapaces novos), unha parella
de coellos; así e todo, dise a parella da Gorda Civil e tamén
unha parella de bois.

Ás veces un par pode designar un grupo indeterminado, pero


reducido, de unidades, ‘dúas ou tres, unhas poucas, algunhas’:
295
Hoxe pola mañá teño que arranxar un par de asuntos; Veu un
par de veces por aquí, pero xa hai que non o vexo.

Ducia e cento son de uso moi corrente, e pódense combinar co


partitivo medio e cos cardinais: unha ducia de ovos, un cento
de coles, media ducia de persoas, tres centos de repolos, etc.
Ámbolos dous colectivos, xunto con milleiro, adquiren en
ocasións valores aproximativos ou ponderativos (de grande
cantidade):
 Aproximativo: unha manifestación dun milleiro de
persoas; un cento de asistentes ó acto; catro ducias de
casas.
 Ponderativo: Cogumelos collín un cento deles; Hoxe
chamáronte unha ducia de veces por teléfono; Un milleiro
de paxaros rechouchiaban agachados na folla das
árbores.

Así e todo, ducia pode tamén indicar cantidade reducida, en


certos contextos: unha viliña dunha ducia de casas.

Con valor ponderativo de cantidade elevada tamén se emprega


unha millenta (‘un milleiro’): Neste río meixón hai poucos,
pero troitas hai unha millenta; Había berberechos na praia? -
Buf! Había millenta. Úsase en plural nas expresións ás
millentas (‘en grandes cantidades’), e ás millentas e quiñentas
(‘á deshora’, ‘moi tarde’, ‘moi lonxe’,...).

En plural e sen determinantes, estes colectivos seguen a ter


valor de grande cantidade: Asistiron milleiros de persoas;
Cada día nacen centos de cogumelos; Á unha é a saída da
escola, e ducias de rapaces invaden a rúa. Nestes contextos
tamén se emprega miles, e milleiras, como equivalente de
milleiros: Había milleira de rapaces.

296
Hai outros colectivos que teñen un significado especifico; así,
no eido da música fálase de dúo, trío, cuarteto ou quinteto, e
para medi-lo tempo utilízanse semana (‘7 días’), quincena (‘15
días’), trimestre (‘3 meses’), semestre (‘6 meses’), trienio (‘tres
anos’), quinquenio, lustro (‘5 anos’), decenio, década (‘10
anos’), século (‘100 anos’), milenio (‘1.000 anos’). Ademais
destes, novena significa ‘oficio relixioso que se realiza 9 días
seguidos’ e novenario, derivado do anterior, tamén indica un
período de 9 días delimitados por diversos factores. Por último,
corentena aplicase comunmente a un periodo de tempo, en
principio 40 días, nos que se mantén illada ou en observación
algunha cousa ou algunha persoa.

Nas encadernacións, úsanse como unidades de medida o binión (dous


folios), o trinión, o cuaternión, o quinión, o senión,...

10.6 Pesos e medidas


O sistema tradicional de pesos e medidas vai sendo substituído
polo sistema métrico decimal, que é, ademais de uniforme
internacionalmente, máis preciso e racional. Antes da
introdución do sistema moderno, os líquidos e os grans
medíanse decote por capacidade, con recipientes de tamaño
variable segundo as localidades, que frecuentemente se fixaba
nas feiras para cada área de influencia. No caso dos grans, a
medida tamén pode servir para a superficie, facendo o cálculo
da extensión de terra que se precisa para sementar unha
determinada medida de gran. Con todo, este sistema aínda
pervive, e os nomes das súas medidas son de uso frecuente.
Danse a continuación algúns dos máis estendidos, coa súa
redución ó sistema decimal, con dúas advertencias previas 37: a
primeira, que estas reducións son aproximadas, con grande

37Os marcados cun asterisco anteposto non figuran no Dicionario da Real


Academia Galega (en diante DRAG), trala revisión, actualización e corrección
feita na presente edición (2020).
297
marxe de variación; a segunda, que dada a diversidade de
nomenclatura e xerarquía observada en toda Galicia, non debe
estrañar que falas concretas contradigan as equivalencias
propostas, que son as máis comúns.

10.6.1 Medidas de capacidade para liquidos (sobre todo,


viño)
 1 moio = 8 olas
 1 ola, *arroa ou arroba, cántara = 16 litros
 1 canado = 2 olas
 1 canada = 4 litros
 1 cuarta = 1/4 de canado
 1 neto = 1/2 litro
 1 cuarteirón = 1/4 de litro
10.6.2 Medidas de capacidade para grans (incluídas as
fabas)
 1 fanega = 4 ferrados
 1 ferrado, tega = uns 12 quilogramos de centeo, 16
quilogramos de trigo, 18 quilogramos de fabas, 20
quilogramos de millo
 1 *escá, tego = 1/2 ferrado
 1 *carteira = 1/4 de ferrado
 1 cunca = 1/16 de ferrado
10.6.3 Medidas de peso
 1 quintal = 48 quilogramos aproximadamente
 1 arroba = 1/4 de quintal (12 quilogramos)
 1 libra = 16 ou 20 onzas (aprox. 1/2 quilogramo)
 1 cuarta = 1/4 de libra
10.6.4 Medidas de superficie
 1 fanega = 4 ferrados
298
 1 ferrado, tega = case 5 áreas
 1 *escá, tego = 1/2 ferrado
 1 copelo = 115 área
 1 estadal = 1 1100 ferrado
10.6.5 Medidas de lonxitude
 1 legua = uns 5 quilómetros
 1 milla (no mar) = 1,4 quilómetros.
 1 vara = 80 centímetros aproximadamente
 1 cuarta = 1/4 de vara (uns 20 centímetros)
 1 polgada = 1/32 de vara
 1 estadal = 4 varas
 1 pé = 12 polegadas
 1 furco (midese cos dedos índice e polegar) = 1/6 vara

10.6.6 Medidas de moeda38


Mentres que o real (plural reás39) como medida de moeda vai
desaparecendo, por razóns obvias (un real equivale á 1/4 de
peseta), a contaxe por pesos ( = 5 pesetas) continúa vigorando
como base dos cálculos e nas operacións de compra-venda de
acotío: Acórdame de cando o cine valía 6 reás; As leitugas
vanlle a sete pesos e as sardiñas a vintedous pesos; Eu douche
cen pesos, ti vólvesme quince e xa está a conta xusta.

38 Este epígrafe tivo plena validez ata o momento en que se instaurou o euro
coma moeda única en toda a Unión Europea. Mantense polo seu valor histórico
e informativo.
39 O uso frecuente da palabra mantiña vivo o plural reás cando noutros

vocábulos rematados en –l xa se adaptaran á forma castelá –es no proceso de


deturpación propio da diglosia na que vive o idioma galego. A implantación
social das Normas ortográficas e morfolóxicas da RAG condenou este uso polo
xa consolidado reais.
299
11 Os relativos, interrogativos e
exclamativos
11.1 Os relativos
Os relativos caracterízanse por introduciren unha cláusula
subordinada na que cumpren unha función sintáctica,
referíndose asemade de maneira anafórica a un elemento ou a
un grupo sintáctico anterior no contexto (o antecedente).

As formas que presenta en galego son:


 que /´ke/
 quen /´kɛN/
 o cal, a cal, os cales, as cales /o ´kal/
 canto, canta, cantos, cantas /´kaNto/
 onde /´oNde/
 cando /´kaNdo/
 como /´komo/
 cuxo /´kuSo/

11.1.1 Que
Esta forma invariable pode referirse a persoa ou cousa, de
xénero masculino ou feminino, tanto en singular coma en
plural, ou ó contexto:

As mazás que me deches eran moi sabedora.


O can que te trabou non tiña a rabia.
Veño falar coa profesora, que expulsou o meu fillo da clase.
Iso que me dis non é certo.

Entre as cláusulas introducidas por que, cabe distingui-las


explicativas das especificativas. Aquelas, situadas sempre entre
dúas pausas, non restrinxen en absoluto o significado do
300
substantivo que modifican (As señoras, que xa xantaran, non
quixeron tomar nada), mentres que as especificativas si son
restritivas e non se separan da principal por pausa ningunha
(Os alumnos que teñan menos de quince faltas aproban o
exame).

Referido a unha oración enteira, este relativo vai normalmente


precedido dun substantivo como cousa, feito ou outro
semellante, ou dun o que pode ser interpretado como
antecedente:

Conseguiu saír coa súa, que non lle foi nada doado.
Aínda así, seu pai continuaba coa súa actitude autoritaria, o que non
lle impedía ó Xoán face-las súas escapadas.
A súa ilusión era viaxar, cousa que a seu pai non lle gustaba nin miga.

Moi frecuentemente a cláusula de relativo ten como


antecedente o(s), a(s) ou un demostrativo, podendo ir
determinado todo o conxunto por todo:

O que che dixeron non é certo.


Extráñacheme ben iso que dis.
Non tódolos que van ó río son troiteiros.

Este antecedente, funcionalmente de carácter substantivo, é o


que permite distinguir unha cláusula relativa nunha aposición
dunha relativa explicativa en enunciados como:

Xoán Montes, que nacera en Mondariz, construíu esta igrexa (relativa


explicativa).
Xoán Montes, o que / aquel que nacera en Mondariz, construíu esta
igrexa (relativa dentro dunha aposición).

Este grupo o(s) / a(s) que con antecedente expreso, e case


sempre precedido de preposición, pode considerarse
como unha forma composta de relativo:
301
A casa na que naceu era moi humilde.
A posición á que chegou débella a seu padrino.

Estas formas poden ser sustituídas polo relativo que: a casa en


que naceu, a posición a que chegou. A forma composta pode
mesmo ser substituída por quen cando é posible o emprego
deste relativo: o fillo do que che arrendou o piso ~ o fillo de
quen che arrendou o piso.

Nas cláusulas relativas o que complemento directo pode ser


retomado por un pronome persoal átono, sobre todo se entre
que e o verbo se colocan outros complementos: Estiven falando
cuns amigos que, segundo me dixeron, ti quedaches de
visitalos hai moito tempo e aínda non fuches. Ou mesmo: que
ti quedaches de visitalos hai moito tempo. Este debilitamento
da referencia do relativo é moito máis claro se funciona como
complemento indirecto, precedido da preposición a: Un
descapotable é un coche ó que se lle pode quita-la capota. Na
fala prescíndese moitas veces da preposición diante do relativo,
xa que a función de complemento indirecto está marcada
abondo polo pronome átono, aínda que nun rexistro coidado
isto non sexa o correcto: un descapotable é un coche que se lle
pode quita-la capota.

Outro tanto ocorre con outros usos de que precedido de


preposición, como: Á noitiña chegaron a un sitio que había
unha taberna (no canto de no que había, onde había), do sitio
que viñan (por do que viñan ou de onde viñan), o día que
chegaron (por o día no que chegaron), etc.

11.1.2 Quen
Emprégase moito sen antecedente expreso, con sentido xeral de
persoa, equivalendo entón a un indefinido de persoa seguido de
relativo ou a un antecedente o / a ou aquel / aquela con
relativo que:

302
Anda buscando quen lle bote unha man (alguén que lle bote unha
man).
Non ten quen o coide (ninguén que o coide).
Quen non chora non mama (0 que non chora ...).
Quen non te coñeza que te compre (o que non te coñeza ...).
Quen non sabe fai coma quen non ve (0 que non sabe fai coma o que
non ve).

Ten valor indefinido de persoa en expresións como Hai quen di


que están empeñados; Hai quen nunca saberá o que é iso;
Parece mentira que haxa quen diga iso, etc. (‘hai xente que, hai
algúns que, algúns’). Se se suceden varias estruturas destas,
nunha correlación equivalente a uns... outros, pode omitirse
haber: (Houbo) quen lle deu cartos, quen potacas, quen carne,
quen trigo; cada un dáballe do que tiña.

Como se ve, sempre aparece referido a un antecedente en


singular. Soamente se refire a un plural en estruturas de relevo,
como quen... ser ou na orde contraria ... ser quen...: Quen
chegou tarde foi o teu fillo; e tamén Quen chegaron tarde foron
os teus fillos, ou Son eses rapaces quen meten tanto ruido.
Ademais, nestes casos pode referirse a calquera suxeito axente,
aínda que non sexa de persoa: O can do Venancio foi quen che
comeu os ovos; Fora a vida quen lle aprendera aquelas artes.
Con todo, quen sempre pode ser sustituído por o(s) / a(s) máis
relativo que, sobre todo no plural.

Neste tipo de oracións, o verbo da relativa pode aparecer


sempre en terceira persoa, concordando co relativo, pero tende
máis ben a concertar co suxeito do verbo principal (que tamén é
o suxeito real do verbo da subordinada): Quen falou primeiro
fun eu ou Quen falei primeiro fun eu, Vos fostes quen fixéste-lo
derrame ou Vos fostes quen fixo o derrame (v. p. 12.1.1.2).

A expresión (facer) coma quen que xa está fixada co significado


de ‘finxir, aparentar que, facer coma se’:
303
Ti fai coma quen que non sabes nada do asunto, a ver que che di el.
Pasou polo noso lado e non nos saudou, coma quen que non nos vía.

As expresións de (a) quen quen, (de) coma quen, significan ‘de


mentira, finxido, inventado’: Este reloxio non é de verdade, é
de coma quen; Levaban aneis e colares de quen quen.

Pola súa parte, a expresión ser quen a / de, empregada sobre


todo en oracións ou cláusulas negativas, xa está totalmente
lexicalizada co sentido de ‘ser capaz de’:

Non fun quen de correr tanto coma el.


A ver se es quen a erguer este saco ti só.
Custoulles moito caro, pero foron quen a termar do xato.

11.1.3 O cal, a cal, os cales, as cales


Estes quedan restrinxidos as máis das veces ó ámbito da lingua
culta, mentres que na fala prefírese acudir a outras
construcións.

Con todo, este relativo composto pode sustitui-la forma que en


cláusulas explicativas, ou cando que ou o que aparecen
precedidos de preposición:

A aparición do ferro produciu fondos cambios na cultura destes pobos,


os cales mantiñan de sempre boas relacións cos seus veciños .
A liberación, pola cal tanto loitou o noso compañeiro, está nas nosas
mans.
Eses son oficios para os cales se require unha aprendizaxe moi longa.

Así e todo, nestes exemplos é de emprego máis frecuente (o)


que, e iso que despois de certas preposicións (sobre todo se
teñen varias sílabas) ou de locucións preposicionais se atopa o
cal con relativa frecuencia, sempre nun rexistro formal:

304
Gardouse un minuto de silencio, durante o cal todos permanecemos
inmóbiles coma estatuas.
O acto abrirase coa presentacións dos participantes, despois da cal
terá lugar a exposición da primeira ponencia.

Empregado como neutro, o cal pode ir determinado por todo:

Dedicou os últimos anos a escribir notas e artigos sobre problemas de


léxico e de gramática, entre outras cuestións, todo o cal sae agora á luz
neste groso volume.

Así mesmo, pode actuar como complemento do nome coa


preposición de, aínda que se usa poucas veces por resultar unha
expresión moi forzada:

Esta rapaza, o pai da cal mantiña boas relacións co seu defunto


esposo, expresoume o seu desexo de poder falar con vostede.

Despois dun indefinido cuantitativo e da preposición de retoma


un substantivo anterior ó que se refire o cuantitativo:

Este tema foi brillantemente tratado por varios profesores, algún dos
cales está hoxe aquí presente.
Gustáballe pasa-las tardes na biblioteca remexendo no medio
doslibros, moitos dos cales estaban escritos en linguas que el non
entendía.

Nestes casos pódese substituír case sempre por un pronome


persoal, cun significado moi similar aínda que as estruturas
sintácticas resultantes son ben diferentes: algún deles hoxe
aquí presente, moitos deles escritos ... ou aínda que moitos
deles estaban escritos..., etc.

Emprégase sen artigo na correlación distributiva cal... cal


(semellante á construída con quen ), relativa a cousas ou a
persoas:

305
Cal máis cal menos toda a la che ten pelos.
Cal un peso cal dous pesos, todo o mundo lle foi dando algo.
(Cfr. a que máis e a que menos...; quen un peso quen dous pesos ... ).

Tamén aparece sen artigo en cláusulas relativas que funcionan


como atributo de ser, case sempre antepostas ó verbo; nunha
estrutura de relevo semellante á de quen... ser ou a o(s) / a(s)
que... ser:

Cales casaron en Lugo foron as fillas do Horado.


Cal é boa para a queimada é a augardente de Portomarín.

11.1.4 Canto, canta, cantos, cantas


Poden facer referencia a un substantivo anterior, co mesmo
significado cá fórmula todo o que (co seu feminino e plurais,
segundo conveña); a pesar disto, a miúdo aparece reforzado por
todo, e outras veces está en correlación con tanto. Estas
cláusulas introducidas por canto equivalen, pois, a unha frase
nominal na que se inclúe unha cláusula relativa:

Colecciona pipas, e crese obrigado a mercar cantas atopa ~ Todas


cantas atopa ( = tódalas que atopa).
Ten moi boa man para os inxertos, todos cantos fixo prendéronlle.
Xoguetes ten tantos cantos quere.

Pode aparecer precedido de a nas expresións co verbo poder:


Traballou a canto puido para face-la casa; Colleu a cantas
puido (~ colleu cantas puido). Coa preposición a co mesmo
valor distributivo aparece en construcións como: a cantas máis
mellor.

Con todo, o máis habitual é atopar esta forma de relativo sen


referencia anafórica e acompañando un substantivo ó que
determina ou, outras veces, en función substantiva
representando persoas (en plural) ou cousas (inmobilizado en
masculino singular); igual ca antes, é frecuentemente
306
acompañado de todo, que non engade ningún significado novo,
pero que reforza a referencia á totalidade dos elementos de que
se trate:

Por alí pasaban cantos estudantes chegaban a Compostela.


Acordaba claramente todas cantas cousas de interese ocorreran na súa
parroquia des que el era neno.
Todos cantos falaron con el quedaron convencidos da súa honradez.
Ese rapaz le todo canto lle cae nas mans.

Nótese que toda a clausula subordinada pode pasar do plural ó


singular sen que o significado se vexa alterado (Rompeu todas
cantas botellas atopou ~ rompeu toda canta botella atopou).
11.1.5 Onde
Igualmente ca cando e como, recibe a denominación de
«relativo adverbial» porque dentro da cláusula subordinada se
comporta como un adverbio.

Onde necesita un antecedente que exprese lugar, podendo


aparecer precedido de preposición: a aldea onde me criei, o
camiño por onde pasaron, o país de onde veñen, a cidade a
onde se dirixían, etc.

Na lingua culta ou elevada emprégase de onde se deduce, ou


expresións semellantes, para tirar unha conclusión do que se
acaba de dicir ou de escribir.

Cómpre notar que, en calquera destes exemplos, onde pode ser


intercambiado por no(s) / na(s) que, así como preposición +
onde por preposición + o(s) / a(s) que: a aldea na que me criei,
o camiño polo que pasaron, a cidade á que se dirixían, e
mesmo do que se deduce.

307
Para poñer de relevo un complemento de lugar emprégase unha
estrutura ...ser onde... ou onde ... ser... , paralela á construída
con quen:

Naquel bar fora onde coñecera a Luísa.


Onde lle bateu a pedra foi no curuto da cabeza, e non na cara, como
dicias ti.

11.1.6 Cando
De pouco uso, refírese a un antecedente de tempo: o día cando
chegaron os soldados, aqueles anos cando iamos á escola, etc.

O máis xeral é o emprego de o día en que / no que chegaron ou


aqueles anos en que / nos que iamos á escola; na fala escóitase
a miúdo o día que chegaron, aínda que esta construción non
sexa considerada a máis correcta desde a perspectiva da lingua
coidada.

Existe tamén unha estrutura de relevo co verbo ser, aínda que


menos frecuente que con outros relativos:

Aquel día fora cando nacera teu írmán.


Foi daquela cando lle dixo o do accidente.

11.1.7 Como
De valor modal, ten que facer referencia a un substantivo que
exprese modo, xeito, maneira:

O peor de todo foi o xeito como llo dixo.


A que non es capaz de garnear da maneira como garnean as pegas?

Este relativo co verbo ser salienta tamén un complemento de


modo:

Como se fixo rico foi co contrabando.


Directamente e sen rodeos é como hai que dicir certas cousas.
308
Ó longo destes exemplos ben se pode apreciar que este como
relativo está preto do como conxunción modal.

Ás veces sobreenténdese a cláusula de relativo modal: Oes como


berran esas pegas? A que non es capaz de berrar da maneira? A
partir destes contextos, da maneira ou á maneira pode chegar a
indicar ‘desa maneira, así’, ou mesmo a ter valor ponderativo, próximo
ó de tan ~ tanto: Mira eses rapaces; eu xa non son capaz de correr da
maneira (‘desa maneira, así’); Nunca vira unhas zocas ben feitas da
maneira (‘tan ben feítas’).

11.1.8 Cuxo, cuxa, cuxos, cuxas


Antiga forma de relativo posesivo, non existe no galego
moderno, aínda que hai tentativas de restaurala por vía culta40:
O autor, cuxa obra é ben coñecida, recibíu o premio das mans
do presidente do xurado. Téñase en conta que, coa súa perda, a
lingua habilitou outros recursos para expresa-las mesmas
relacións: ... autor que ten unha obra ben coñecida, ... autor
cunha obra ben coñecida...

11.2 Os interrogativos
As formas que, quen, cal e canto, que xa foron vistas nos
relativos, serven tamén para facer unha interrogación parcial
directa ou indirecta. Cómpre ter en conta, non obstante, que os
interrogativos cando, como, onde, e ás veces canto, deben ser
considerados adverbios.

Así pois, que, quen, cal e canto preguntan polo membro da


oración ó que sustitúen (un núcleo), desempeñando a súa
función dentro desa oración. Desta maneira, en Quen cho dixo?,
quen funciona como suxeito ó tempo que pregunta polo suxeito
da oración.

40Como de feito pasou coa última revisión normativa, que a admitíu nas súas
prescricións, a pesar do pouco ou nulo rendemento actual.
309
11.2.1 Que
Pode ocupar unha posición nuclear ou acompañar un
substantivo, pedindo neste caso que se identifique o ser ou o
obxecto expresado por este:

Que che dixo?


E teu pai de que se queixa?
Pregúntalle que quere.
Que película che gustou máis?
Primeiro dicídeme que palabras non entenderles neste texto.

Por outra parte, o(s) que, a(s) que é empregado para preguntar
por parte dunha oración anterior, concertando en xénero e
número coa cousa pola que se pregunta, de ser iso posible,
demandando unha identificación máis precisa ou unha
repetición, cando non se recoñeceu ou non se comprendeu ben
unha palabra ou unha expresión (v. 5.2.1.1.3.5).

Hai aquí unha cousa coa que non estou de acordo. –Co que?
Deste apartado ten vostede que deduci-las desgravacións que figuran
nestoutro apartado... –Teño que deduci-las que?

O que (neutro) serve tamén como expresión de sorpresa e de


incredulidade: Sabías que nos deron o premio de teatro? –O
que? De verdade?; Disque van facer unha estrada nova de
aquí á viña. –O que, ho? Cando o vexa crereino.

Para preguntar por unha cousa con máis precisión pódese usar
que é o que (Que é o que che deu esa rapaza?); esta expresión
foise desgastando polo uso, e pasou a ser, moitas das veces,
unha variante reforzada de que: Que é o que dis, ho? Fala claro,
que non te entendo; Que é o que tes, para andares tan
amuado?

310
Advírtase que tanto na interrogación directa coma na indirecta
que non necesita acento gráfico cando se diferencia con
claridade da conxunción, agora que nalgúns casos en que pode
haber perigo de confusión (A rapaza non tiña que comer)
convén acentua-lo interrogativo para evitala: a rapaza non tiña
que comer (perífrase ter que + infinitivo) / a rapaza non tiña
qué comer (interrogativo); dille que queres ( = ‘dille: quero’) /
dille qué queres ( = ‘dille o que queres’).
11.2.2 Quen
Sempre invariable, ocupa a posición nuclear, é dicir, non pode
nunca ir acompañado de substantivo. Admite preposicións, o
mesmo có relativo:

Quen che vendeu ese coche?


A quen vas visitar?
Por quen choras?
Dime con quen vas ir ó cine.

Ó ser invariable, cando é suxeito obriga a que o verbo vaia en


singular, o que é lóxico xa que se descoñece o suxeito e tamén o
seu número: Quen anda aí?; Quen falou no mitin?

Quen tamén pode preguntar pola identidade dunha persoa ou


dunhas persoas que coñecemos ou que temos á vista, pero
nestas construcións o interrogativo xa non é suxeito senón
atributo, co que o verbo pode ir no plural:

Quen son os que se riron de ti?


Quen son eses rapaces que viñan contigo da escola?
Dime quen eran os que estiveron xogando contigo ás cartas.
Vestíronse de máscara e pintáronse dunha maneira que non sei quen
parecían.

311
11.2.3 Cal, cales
Como interrogativo, ten as mesmas aplicacións ca que cando
vai con substantivo, preguntando pola identificación de algo ou
de alguén:

Cal libro queres que che traia?


Cal deles cho dixo?
Ti con cal te quedarías?
Cales che gustan máis?

Como se ve, tanto pode ir con substantivo coma só. Tamén se


usa o cal, nos mesmos casos, en que podemos dicir o que, aínda
que demandando a identificación, como é propio de cal (v.
5.2.1.1.3.5):

Vou merca·lo novo libro do Ferreirós. –O cal?

11.2.4 Canto, canta, cantos, cantas


Funciona como adxacente ou como núcleo, e pregunta polo
número ou pola cantidade: E cantos días precisas para
remata-lo traballo?; Esta tea é a propia para unha saia,
Canta lle fai falta?

Canto, inmobilizado en xénero e número, é adverbio en


preguntas como: Canto choveu onte?; Canto hai deica
Santiago?
11.2.5 Outros casos
Todos estes interrogativos poden aparecer illados nunha
pregunta referida a un enunciado anterior, debéndose
sobreentende-lo verbo omitido:

–Pepe! –Que (queres)?


Hoxe estiven cun amigo teu . –Con quen (estiveches)?
Cólleme aquel libro do andel. –Cal deles (queres que colla)?

312
Pon os pratos na mesa. –E cantos (poño)?

11.2.6 E, el en frases interrogativas


É moi corrente atopar oracións interrogativas directas
encabezadas pola conxunción e: E ti non saberás de alguén que
vaia mañá a Vigo?; E por que me dis iso?

Máis frecuente aínda é comeza-la pregunta con e logo. Esta


expresión emprégase adoito para manifestar sorpresa ante
algún enunciado, e ó mesmo tempo serve para pedir máis
información sobre o que sorprende:

Mañá teño que ir ó médico. –E logo estás enfermo?


E logo xa te vas?

Outras veces pode te-lo valor de acaso: E logo non che vai ben
no traballo? En moitas outras ocasións estes valores esváense,
e entón non é máis ca unha demanda de información sobre do
que se acaba de dicir. ó mesmo tempo serve, do mesmo xeito ca
e, para marca-lo inicio dunha interrogación e para amortece-lo
comezo da pregunta, evitando que sexa brusco; estas marcas
axudan,tamén, a face-la subida tonal que se produce ó inicio
destas oracións.

Na fala, principalmente na xente máis vella, non é raro atopar


un pronome el encabezando preguntas directas (v . 6.2.1.3),
como El sabedes cando chegarán?; El que vos dixeron da
xuntanza?

11.3 Os exclamativos
As formas interrogativas tamén se empregan en exclamacións,
con valor principalmente admirativo, se ben, dependendo da
entoación e do contexto, poden expresar moitos outros matices.

313
11.3.1 Que
Reforza a cantidade ou a intensidade dun substantivo,
adxectivo ou adverbio:

Que lonxe está!


Que parvadas máis grandes dis!
Que bonito é este debuxo!

Para expresar grande cantidade ou número elevado, ademais de


canto, úsase que de:

Que de xente!
Hai que ver que de tonterías dixo en pouco tempo!
Que de sorte ten esta muller!

11.3.2 Quen
Tamén se usa en exclamacións desiderativas: Quen me dera
poder ir contigo!; Quen puidera voar coma os paxaros!; Quen
pillara esa lebre!. Algunha destas expresións adquiríu un
emprego cotiá na lingua dunha maneira fixa, como Quen che ~
me ~ lle ~ dera! (co pronome referido á persoa que
corresponda en cada caso), que expresa ou atribúe un anhelo,
un desexo, que non se percibe como realizable.
11.3.3 Cal, cales
Como admiración ou exclamación de extrañeza, refirese sempre
ós obxectos ou ós seres individualizándoos: Cal libro fuches
escoller!
11.3.4 Canto, canta, cantos, cantas
Como adxacente ou como núcleo considera sempre a cantidade
ou o número: Cantas tiven que oír!; Cantos libros! Oh, cantos!

314
11.3.5 O que
Co feminino e cos plurais, en exclamacións como O que fixo!
(forma neutra) é unha secuencia de antecedente (o, a, etc.) +
relativo que, de maneira parella a A bola que comín! As cousas
que contou! ou O conto que contou!, indicando admiración pola
calidade ou pola cantidade.

Desta mesma maneira, o que tanto pode ser admirativo como


pode poñer de relevo a cantidade:

O que hai que olr por non ser xordo!


As que lle tiven que oír!
O que comeu ese saco sen fondo!

Tamén pode aparecer reforzado polo indefinido tal: O que tal


vin!; O que tal hai de xente!. Mesmo pode aparecer reforzado
polo adverbio aí: O que aí riron! O que aí había xente no cine!
11.3.6 Outros casos
Pero a lingua ten moitas máis maneiras de expresar matices
admirativos ou valorativos, usando para iso algunhas outras
expresións. Unha destas é a forma vaia, que nas exclamacións
pode aparecer con que; emprégasepara suliñar unha cualidade
ou a calidade dalgunha cousa ou persoa:

Vaia mozo estás feito!


Comprou un coche novo, pero vaia que coche!
Vaia que é listo este rapaz!

Claro que esta expresión tamén pode ter valor pexorativo ou de


burla, se está empregada ironicamente:Vaia homes estes, que
non poden cun saco!; Vaia que dúas estudantes estades feitas!

Outra destas expresións é mira que, que chama a atención do


interlocutor sobre algo ou alguén, podendo expresa-los mesmos
315
contidos ca vaia: Mira que parella máis simpática!; Mira que
irse sen avisar! Ás veces, como mostrativo, non é máis ca un
imperativo (Mira que bonito é este cadro!), pero en moitas
ocasións mirar está empregado en sentido figurado: Mira ti en
que foi dar ós seus anos! Noutras ocasións xa é unha
exclamación na que mirar perdeu o seu significado: Mira que
che dou unha labazada!; Mira que é raposeiro o vello ese!

Hai aínda outros modismos, como unha de ou a de seguidos de


substantivo, que serven para poñer de relevo a cantidade ou o
número. Unha de sitúase normalmente despois do verbo, e
como ten valor ponderativo pode ir seguido de consecutiva. En
cambio a de colócase encabezando a exclamación, e ó
substantivo ségueo unha cláusula de relativo:

O pai desa rapaza ten unha de casas que xa debeu de perde-la conta!
Pensei de non acabar nunca. Había unha de xente no mercado!
A de cousas que tiña que facer hoxel
A de anos que hai que non o vexo!

316
12 O verbo
O verbo caracterizase fundamentalmente fronte ás outras clases
de palabras pola súa capacidade para expresa-lo tempo e o
modo da cláusula, ademais do número e persoa do suxeito. A
súa función obrigatoria é a de núcleo da Frase Verbal.

Aínda que falta unha clasificación sistemática dos verbos polo


seu significado, adóitase distinguir entre verbos transitivos e
verbos intransitivos, segundo o verbo precise para realiza-la
predicación completa un obxecto directo ou non (compárese
regaleille unha moneca con marchei). Con criterios análogos,
distínguense os verbos reflexivos, reciprocos e impersoais, pero
esta vez dependendo da maneira de referirse ó suxeito. Non
obstante, este tipo de clasificacións atende máis a criterios
sintácticos cós propiamente semánticos.

Un criterio estritamente semántico, aínda que con repercusións


sintácticas, é a distinción entre verbos que admiten un suxeito
animado (correr, brincar, comer, etc.) fronte ós que non
admiten suxeito animado (brillar, estourar, etc.); e dentro dos
que admiten suxeito animado, os que esixen suxeito de persoa
(falar, chorar, amarrar, etc.). Obviamente, sempre é posible
un uso metafórico destes verbos, cun tipo de suxeito que
normalmente non lles correspondería.

Outro concepto semántico que serve para clasifica-los verbos é


o de modo de acción, que non hai que confundir co do aspecto,
pois aquel vai expresado na raíz. Segundo isto, distinguense
verbos incoativos, que indican unha acción no seu comezo
(escurecer, adormecer, amencer e outros en -cer),
frecuentativos ou iterativos, que indican acción repetida
(chiscar, espentenexar, bracexar, chapicar, baticar,
choromicar e outros en -ear, -exar e -icar), perfectivos, que
317
expresan unha acción realizada ata o seu termo (caer, xantar,
cear, morrer), e imperfectivos que indican unha acción sen
referirse ó seu comezo nin ó seu termo (escoitar, saber, mirar,
etc.).

12.1 Persoa e número. A concordancia


A persoa e o número non son categorías gramaticais exclusivas
do verbo, pois aparecen noutras clases de palabras: o número
nos nomes e mais nos pronomes, a persoa soamente nos
pronomes. Na cadea oracional, estas dúas categorías aparecen
no verbo concordando coa frase nominal suxeito, non sendo
polo tanto inherentes a aquel.

A persoa é unha categoría gramatical fundamentalmente


deíctica, pois localiza o suxeito da acción verbal con respecto ó
falante (primeira persoa, P1). A esta persoa oponse un oínte
(segunda persoa, P2). Fronte á P1 e a P2 existe unha ‘non
persoa’ que engloba todo o que non é o falante nin o oínte, de aí
que se fale de usos ‘impersoais’ da terceira persoa do verbo. Por
razóns expresivas, a P2, que ten como referente normal o oínte,
pode dislocarse e exercer tamén como ‘impersoal’: É como
cando non queres facer unha cousa e te obrigan a facela (v.
6.2.1.3).

Canto ó número, hai que ter en conta que en sentido estrito


soamente existe unha oposición singular / plural análoga á dos
nomes entre a terceira e a sexta persoas (P3/P6): el, ela / eles,
elas. Non se pode considerar que nós e vós son os plurais de eu
e ti, senón que eu ten que estar necesariamente incluido en nós
e excluído de vós, no que sempre se inclúe ti (v. 6.1.1). Por iso
preferimos distinguir seis persoas gramaticais: primeira persoa
(P1) eu, segunda persoa (P2) ti, terceira persoa (P3) el, ela,
cuarta persoa (P4) nós, quinta persoa (P5) vós, e sexta persoa
(P6) eles, elas: (eu) renazo, (ti) renaces, (el, ela) renace, (nós)
renacemos, (vós) renacedes, (eles, elas) renacen.
318
Como acabamos de ver, as categorías de número e persoa non
son inherentes ó verbo, senón que dependen do seu suxeito. A
adecuación do número e persoa do verbo cos do suxeito é o que
se denomina concordancia (para o sustantivó e o adxectivo, v.
3.6). Polo feito de estaren claramente expresadas estas
categorías nas desinencias do verbo, o suxeito pode non
aparecer explicitado na oración, sobre todo cando se refire á P1,
P2, P4 e P5:

Marcho, que teño moito que facer.


Non me veñas amolando.
Plantamos lume naquela morea de papeis.
Estades estragando o pouco que queda.

De feito, o suxeito soamente aparece explicitado cun pronome


persoal tónico por razóns de claridade, contraste ou énfase (v.
6.2.1.1):

Eu non che quero saber nada do choio.


Mentres nós mallámo-lo lombo, vós andades de esmorga.
Eu ía camiñando cando el mo pedía.

Polo feito de estar contido o suxeito na desinencia verbal, a


concordancia de verbo e suxeito soamente rexe para os casos de
determinación e desenvolvemento do suxeito fóra do verbo que
o contén. A regra xeral é que o verbo concorde co seu suxeito en
número e persoa. Danse moi poucos casos de inadecuación a
esta regra. Dito de xeito simple, as excepcións consisten en que
o verbo vaia en plural tendo un único suxeito en singular (A
veciñanza, en vista da situación desesperada daqueles
rapaces, axudáronlles: un emprestoulles algúns cartos, outros
convidábanos a comer, algúns regalábanlles pequenas cousas
que precisaban), ou en que o verbo vaia en singular tendo
varios suxeitos oracionais (saudábao tódalas mañás o
vendedor de periódicos e o camareiro que lle servía o café).
319
Estas excepcións afectan sobre todo á concordancia de
número, pois a falta de concordancia da persoa gramatical é
moito menos usual.
12.1.1 Concordancia cun único suxeito
Cando o suxeito vai en singular, o verbo vai en singular; cando
o suxeito vai en plural, o verbo vai en plural.
12.1.1.1 Excepcións á concordancia de número.
12.1.1.1.1 Suxeito nome colectivo
Cando o suxeito é un nome colectivo, existe a posibilidade de
facer concordar gramaticalmente o verbo, poñéndoo en
singular; ou ben facelo concordar polo sentido, poñéndoo en
plural:

A xente, á vista dos resultados, decidiu actuar.


A xente, á vista dos resultados, decidiron actuar.

A indeterminación e heteroxeneidade dos individuos que


entran na denominación colectiva favorece a idea de
pluralidade e, polo tanto, a concordancia de sentido. Tamén
favorece esta concordancia a distancia entre o suxeito e o verbo
e a presenza de complementos adxacentes ó suxeito que suliñen
a pluralidade dos seus elementos:

Unha banda de ladróns andan a roubar polas aldeas.


A comunidade dábame de comer e deixábanme durmir nas súas casas.
O xentío, en medio daquel balbordo e confusión, comezaron a fuxir
despavoridos.

Pola contra, a homoxeneidade e determinación (que pode


reforzarse por adxectivos ou frases complementarias que
salienten a singularidade gramatical) dos individuos
compoñentes favorece a singularidade do colectivo, e, xa que

320
logo, a concordancia gramatical: O enxamio, escorrentado polo
fume, saíu do trobo.
12.1.1.1.2
Cando o suxeito é unha expresión partitiva (a metade de... , a
terceira parte de... ), son posibles o singular e mailo plural: A
metade dos galegos vive aínda do campo; A metade dos que
partiron morreron no camiño.
12.1.1.1.3
Cando o suxeito indica cantidade aproximada, e está formado
por un número plural precedido das expresións cerca de, máis
de, menos de e similares o verbo aparece normalmente en
plural: Máis de duascentas persoas asistiron ó cabodano de
teu avó.
12.1.1.1.4
As oracións atributivas en que figura un suxeito ou un atributo
colectivo poden leva-lo verbo en plural se o outro elemento
(suxeito ou atributo) é plural: Esta familia semellan tolos.

Tamén pode aparecer en plural, nas mesmas condicións ca no


apartado anterior, se o suxeito é un pronome neutro con
significación colectiva: Isto non son conversas para un
raparigo coma ti.

O mesmo se pode dicir das expresións con sentido colectivo:


Mira, o resto son requilindornias.

Se o atributo é unha expresión numeral plural, é normal o


verbo en plural: O meu traballo son catro horas diarias de
oficina.

Cando o suxeito é un nome de persoa ou un pronome persoal, o


verbo concorda con el, calquera que sexa o número do

321
predicativo; se o atributo enumera as partes do suxeito, entón o
verbo pode ir en plural:

Todo el é contos.
Fala, que eu son todo orellas.
Xoán é dous homes nun.
Portovello son catro casas e un peirao.

Coa construción un dos (+ substantivo)+ que... , poden


aparece-la P3 ou a P6, sendo esta máis frecuente. Dun xeito
semellante constrúense as oracións cunha cláusula integrada
introducida por un + destes, deses, daqueles ( = dos) + que:

Ti non serás deses que, como Luis, poñen as comenencias por riba de
todo.
Unha das cousas que máis nos preocupa ~ preocupan é a carreira de
armamentos.
Xil, ti es un dos estranxeiros que nos aldraxou ~ aldraxaron.

12.1.1.2 Excepcións á concordancia de persoa.


12.1.1.2.1
Cando o antecedente dunha cláusula de relativo introducida
por o que ou quen en función de suxeito é a P1 ou a P2, o verbo
da cláusula pode aparecer en P3, pero aparece normalmente en
P1 o u P2; se o antecedente é a P4 ou a P5, o verbo aparece case
sempre en P3 ou P6, pero tamén pode facelo en P4 ou P5 (v.
11.1.2):

Fun eu o que te avisei ~ avisou.


Serei eu quen terá ~ terei que arranxalo.
Es ti quen me ten ~ tes que contar cousas.
Pareceume que erades vós os que chamabades ~ chamaban á porta =
Pareceume que erades vós quen chamabades ~ chamaba á porta.
Fomos nós os que ~ quen levamos ~ levaron tódolos paus.

322
Advírtase que o cambio de persoa pode levar un cambio de
número.
12.1.1.2.2
Nas construcións co suxeito expresado por un pronome
demostrativo, posesivo; numeral ou indefinido, acompañado ou
non da especificación de (entre) nós / vós, o verbo pode
aparecer en P4 1 P5 ou en P6. Téñase en conta que en plural os
indefinidos poden non se referir á P6, sendo posible, polo tanto,
unha concordancia polo sentido con P4 ou P5:

Todos sodes culpables.


Uns encargámonos da comida e outros encargádesvos da bebida.
Cantos de vós poderiades ~ poderían atingui-lo cume?
En canto dous facéde-lo lume, catro montan a tenda, e eu miro para os
seis aquí sentado.
Algúns de nós poderían ~ poderiamos ir de pesca submarina.

12.1.2 Concordancia con máis dun suxeito


Cando o verbo se refire a máis dun suxeito, concorda con eles
en número e persoa, e polo tanto, vai en plural. Con todo,
existen excepcións que afectan ó número ou á persoa.
12.1.2.1 Excepcións á concordancia de número.
12.1.2.1.1
Cando varios suxeitos son concebidos coma unha unidade, o
verbo vai en singular. Non obstante, prefírese poñe-lo verbo en
plural cando se antepoñen a cada un dos substantivos suxeito
un artigo ou demostrativo:

Foi ordenada a carga e descarga rápida do peixe.


Foron ordenadas a carga e a descarga rápidas do peixe.

Tamén vai o verbo en singular cando o suxeito está constituído


por palabras diferentes que expresan unha única idea:

323
Unha matización, unha aclaración, un intento de precisión é
imprescindible.

Con varios infinitivos como suxeito, prefírese o verbo en


singular. Non obstante, se os infinitivos expresan ideas
contrarias ou contrapostas, prefírese o verbo en plural:

Fumar, beber, durmir pouco acaba con calquera corpo.


Subir e baixar todo o día acabaron por cansalo.
Nacer e morrer son inevitables.

Hai que ter en conta que a posición do verbo con respecto ós


suxeitos inflúe de xeito determinante na súa concordancia: se o
verbo vai detrás dos suxeitos, o normal é o plural; cando o
verbo vai entre os suxeitos, o habitual é que concorde co
precedente máis próximo; cando precede os suxeitos, o verbo
vai frecuentemente en singular:

A figueira e maila cerdeira que plantaron diante da miña casa,


medraron tanto que nos tapan o sol.
A autoestima lévate, e o sentido do deber, a facelo con moito coidado.
Gústame o cocido e o lacón con grelos.
12.1.2.1.2
Igualmente, úsase o singular se os suxeitos se resumen nun
pronome neutro: A vida, a saúde, a tranquilidade, isto é o que
valoro por riba de todo.
12.1.2.1.3
Cando os suxeitos van unidos polas conxuncións nin e ou, son
posibles o singular e o plural:

Nin un nin o outro acudiu ~ acudiron á cita.


Un ou o outro ten ~ teñen de facelo.

324
Se ou ten sentido exclusivo, o verbo vai en singular, mentres
que con sentido enumerativo, o verbo vai normalmente en
plural:

Isto escribiuno Paio Soares ou Martín Soares.


Unha xenebra ou un coñac despois de comer axudan a facer unha boa
dixestión.

12.1.2.1.4
A preposición con pode funcionar como nexo coordenante, e
neste caso o verbo vai en plural: El con súa nai fan unha boa
parella.

Non obstante, o máis frecuente é que con introduza un


complemento de compañía:

El fai unha boa parella coa súa nai.


Teu curmán foi cos amigos á praia.
12.1.2.1.5
Cando o suxeito é unha frase comparativa, o verbo vai en
plural: Tanto o millo coma as patacas se dan ben nesta terra.

Isto non rexe para casos como: A súa casa, coma unha nave,
navega polas rúas.
12.1.2.2 Excepcións á concordancia de persoa
Certos indefinidos en función de suxeito poden provocar
concordancias polo sentido:

Un e mailo outro somos / sodes / son uns preguiceiros.


Un ou outro teremos / teredes / terán que amañalo.

325
12.2 Descrición morfolóxica
12.2.1 Morfemas constitutivos do verbo regular
O verbo é o vocábulo que maior número de flexións admite,
polo que a súa descrición morfolóxica é relativamente
complexa. Por comparación e análise das formas verbais
revélase o mecanismo da flexión verbal ou conxugación, que
funciona engadindo a un tema (T) un sufixo flexional (SUF). Á
súa vez, o tema está constituído por unha raíz (R) e unha vogal
temática (VT), e o sufixo flexional está formado polas
desinencias de modo-tempo (SMT) e número-persoa (SNP):

Tema Sufixo flexional


R + VT + SMT + SNP
cant + a + ba +n
cant + a + re + mos

De todos estes constituíntes verbais, a raíz é o único que


permanece invariable en todo o paradigma, aínda que pode
admitir pequenas variacións, como veremos máis adiante. É o
elemento que porta a significación léxica, que se mantén
constante en todo o paradigma; é, polo tanto, o lexema. A vogal
temática é un morfema que clasifica os verbos en tres clases
mórficas ou conxugacións: primeira (C1), segunda (C2),
terceira (C3). Os sufixos modo-temporal e número-persoal
expresas nocións lingüísticas: a categoría modo-temporal
presenta seis morfemas no indicativo e tres no subxuntivo, que
corresponden a outros tantos tempos: Indicativo Presente
(IPr), Indicativo Pretérito (IP), Indicativo Copretérito (ICP),
Indicativo Antepretérito (IAP), Indicativo Pospretérito (IPP),
Indicativo Futuro (IF); Subxuntivo Presente (SPr), Subxuntivo
Pretérito (SP) e Subxuntivo Futuro (SF). Hai que engadi-lo
Imperativo (Imp) –variante na modalidade de frase imperativa
do SPr–, e mailas formas nominais Infinitivo (Inf), que admite

326
morfemas flexivos de número-persoa (Infinitivo Conxugado,
IC), Xerundio (Xer) e Participio (Part), que admite morfemas
flexivos de xénero e número. A categoría número-persoa
aparece expresada por seis morfemas de número-persoa, que se
organizan opoñendo o falante ó oínte e estes dous termos a un
terceiro non marcado, neutro; calquera dos termos da
oposición pode facer referencia a un só ou a varios individuos,
do que resultan seis persoas gramaticais: P1 (eu), P2 (ti), P3
(el), P4 (nós), P5 (vós), P6 (eles).

Tanto a vogal temática coma os sufixos poden faltar nalgunhas


formas verbais; neste caso as oposicións establécense entre
formas marcadas e formas non marcadas. Polo tanto, cada un
dos morfemas oponse a un alomorfo cero (ø):

R VT SMT SNP
cant ø e mos
cant a ø s
cant a ba ø
cant a ø ø

A pesar da súa complexidade, é doado establece-lo mecanismo


da conxugación, pois a inmensa maioría dos verbos seguen
rixidamente uns patróns determinados; son os chamados
verbos regulares. Fronte a eles, un pequena número de verbos,
case todos de uso frecuente, presentan unha variedade de
formas dificilmente reducibles a un sistema: son os verbos
irregulares. Imos comezar polos verbos regulares,
considerando por separado cada un dos seus constituíntes.
12.2.1.1 Raíz
A raíz é o constituínte que menos varía ó longo do paradigma
verbal, sobre todo nos verbos regulares.

327
É ademais o elemento portador do significado léxico do verbo,
fronte ós outros constituíntes que ou son simples clasificadores
morfolóxicos (vogal temática), ou son elementos portadores de
significación gramatical (sufixos modo-temporal e número-
persoal).

A raíz é un elemento invariable, pero hai que matizar esta


afirmación, pois mesmo nos verbos regulares se dan
determinadas variacións que lle afectan. En primeiro lugar hai
que ter en conta a posición do acento. Normalmente, a raíz do
verbo é átona, ou sexa, inacentuada, pero nas P1, P2, P3 e P6 do
IPr e do SPr, e mais na P2 do Imp é tónica: ám-o, ám-as, ám-a,
ám-an; ám-e, ám-es, ám-e, ám-en; ám-a. Fronte a estas
formas, chamadas rizotónicas, están tódalas outras formas do
verbo, que levan o acento na vocal temática ou nas desinencias,
chamadas formas arrizotónicas. Por exemplo: am-á-mos, am-
á-des; am-é-mos, am-é-des; am-á-de; am-á-ba, am-abá-mos,
am-a-rá-des... Existe un grupo de verbos irregulares que
presentan formas rizotónicas no Indicativo Pretérito, fronte ós
verbos regulares, que presentan esas mesmas persoas como
arrizotónicas: fíx-en fronte a com-ín, fix-o fronte a com-éu (v.
12.2.2).
As únicas variacións que se producen na raíz dos verbos
regulares teñen lugar entre a serie de formas rizotónicas fronte
á serie de formas arrizotónicas, (amˈɔlo, amˈɔlas, amˈɔla,
amoˈlamos, amoˈlades, aˈmɔlan, amolaˈremos) e dentro da
serie rizotónica, existen alteraciones que opoñen a P1 do IPr
(acompañada sempre polas P1, P2, P3 e, P6 do SPr e mais pola
P2 do Imp) á P2, P3 e P6 do IPr. (ˈfervo, ˈferva,... ˈfɛrves,
ˈfɛrve, ˈfɛrven). Polo tanto, convén distinguir estes dous tipos
diferentes de variación, e consideralos separadamente, aínda
que nos dous casos afectan ó timbre da vogal radical. A vogal
radical é a que ocupa dentro da raíz a posición máis cercana á
vogal temática, por exemplo: sa-i-r, quent-a-r, beb-e-r, obr-a-r,
sob-a-r, pic-a-r, sum-a-r, afia-r, recu-a-r.
328
12.2.1.1.1 Vogal radical /a/
Mantense sempre inalterada. É característica dos verbos da
primeira conxugación, e aparece en moi poucos verbos da
segunda e terceira conxugacións: arder, bater, nacer, pacer,
varrer; abrir, partir, saír e algúns máis.
12.2.1.1.2 Vogais radicais /ɛ/ e /ɔ/
Soamente aparecen nalgúns verbos da C1 e en dous verbos da
C2, quecer e esquecer. Estes dous últimos manteñen
invariablemente o seu timbre aberto: quɛzo, quɛces, quɛce,
quɛcemos, quɛcedes, quɛcen, quɛza,... Entre os que pertencen á
primeira conxugación distínguense dous grupos:
a) un grupo mantén o timbre da vogal en tódalas formas do
verbo . ex.: abɔiar, ɔbrar, vɔtar, inxɛrtar, mɛrcar, quɛntar.
b) na maioría o timbre mantense aberto nas formas
rizotónicas, pero péchase un grao nas arrizotónicas,
pasando a pronunciarse [e], [o], p. ex. : acordar, amolar,
colgar, xogar; alegrar, apegar, espertar, levar, medrar.
Vexamos un exemplo de alternancia: aˈcɔrdo, aˈcɔrdas,
aˈcɔrda, aˈcɔrdamos /acorˈdamos, acorˈdades.
12.2.1.1.3 Vogais radicais [e] [o]
Cando aparecen na primeira conxugación, mantéñense sen
excepción, p. ex.: acenar, aconsellar, achegar, aparellar,
escaravellar; amosar, amozcar, sobar.

Téñanse en conta dentro desta conxugación os verbos en -ear e


-oar, que son completamente regulares: apear, arrear, cear,
nomear, rabear, abotoar, anoar, atoar, coar, soar, tacoar.

Na C2, a alternancia prodúcese entre P2, P3 e P6 do IPr


(formas rizotónicas), e o resto das formas verbais, entre elas a
P1 do IPr e a P1, P2, P3 e P6 do SPr e a P2 do Imp (que tarnén
son rizotónicas). O timbre ábrese nas tres primeiras formas de
que falamos e mantense pechado no resto do paradigma verbal.
Por exemplo: ˈbebo, beˈbemos, beˈbedes / ˈbɛbes, ˈbɛben;
329
ˈcomo, coˈmemos, coˈmedes /ˈcɔmes, ˈcɔme, ˈcɔmen. Esta
alternancia vocálica permite distingui-la P2 do Imp (pechada)
fronte á P3 do IPr (sempre aberta): (el) ˈbɛbe /ˈbebe (ti), (el)
‘cɔme / ˈcome (ti).

Os verbos da C3 que teñen [e] , [o], como vogais radicais son


estudados xunto ós que teñen as vogais [i], [u] na raíz.
12.2.1.1.4 Vogais radicais [i], [u]
Na C1, estas vogais mantéñense habitualmente invariables:
picar, sumar. Pero hai que ter en conta os verbos rematados en
-iar e -uar, entre que atopamos algúns que se acentúan na
vogal radical nas formas rizotónicas,mentres que hai outras
que·levan o acento noutra vogal da raíz: afiar - afio, afias,...;
cambiar - cambio, cambias,...; recuar - recúo, recúas,...;
minguar - minguo, minguas... Nas formas de raíz acentuada, se
o acento non recae na vogal radical, esta presenta os alófonos
[w] e [j] : [ˈkam-bjo], [ˈmiŋ-gwa] . No galego común, existe unha
certa vacilación nestes casos, xa que, segundo o falante e o
contexto fonético , mantense o hiato: [ˈkam-b-j-o], [ˈmĩŋ-gu-a].

Non hai verbos que teñan [i], [u] como vogais radicais na C2. Os
poucos que existían no galego medieval pasaron, pola forza da
analoxía, á terceira conxugación no galego común actual: dizer, viver,
escriver/escrever (téñase en conta que o primeiro deles é irregular).
As formas comúns actuais son dicir, vivir, escribir.

Na terceira conxugación, agrupámo-los que teñen [e] como


vogal radical cos que teñen [i], mentres que a única vogal da
serie velar que aparece nesta conxugación é o [u].

Nos que teñen [e] ou [i] distinguense tres grupos:


a) Os que manteñen o [i] constante, como cinguir, remitir,
tinguir.

330
b) Os que presentan [i] nas formas rizotónicas e [e] (con
timbre vacilante para [i] en moitos casos) nas arrizotónicas:
advírto, advírtes, advírte, advertímos, advertídes,
advírten; advírta, ... ; pído, pídes, píde, pedímos, pedídes,
píden; pída,...

Conforme ó modelo anterior conxúganse os seguintes


verbos: adherir, advertir, divertir; agredir, transgredir;
conferir, diferir, inferir, preferir, proferir, referir,
transferir; competir, repetir; concernir, discernir;
(d)espir; dixerir, inxerir, suxerir; inserir; medir; pedir e
derivados; vestir, investir, revestir.

c) No terceiro grupo aparecen os dous tipos de alternancia,


entre as formas rizotónicas e as arrizotónicas por unha
banda, e dentro das rizotónicas, entre a P1 do IPr con todo
o SPr e P2 Imp, e as formas P2, P3 e P6 do IPr. Vexamos:
sírvo, sírva, sírvas,..., sírve (ti) / ˈsɛrves, ˈsɛrve, ˈsɛrven. A
diferenza de timbre é de dous graos, e permite distingui-la
P2 do Imp da P3 do IPr: sírve (ti) / (el) ˈsɛrve. As formas
arrizotónicas presentan a vogal no grao intermedio ás
anteriores, ou sexa, [e]: servímos, servídes, servían,
servíse,... Na lingua falada, o timbre da vogal vacila neste
caso entre [e] e [i], polo que non é infrecuente escoitar
formas como [ṡiɾ´Bimoṡ] , [ṡiɾ´Biδeṡ], [ṡiɾ´BiaN]... Neste grupo
entran os verbos ferir, mentir, sentir, seguir e mailos seus
derivados (téñase en conta que conferir, diferir, inferir,
referir, non son derivados de ferir, polo que se conxugan
como advertir).

Hai dous tipos de verbos que teñen [u] como vogal radical:

a) Os que manteñen o [u] constante en toda a declinación,


como discutir, a maioría deles de procedencia culta: argüír,

331
atuír, aturdir41, -cluír (concluír, excluír, incluír, recluír), -
cumbir (incumbir, sucumbir...), cumprir ‘dar remate’, -
cutir (discutir, percutir, repercutir,...), curtir, derruír,
diminuír, -ducir (aducir, conducir, deducir, inducir,
reducir, seducir, traducir,...), embutir, escapulir, esculpir,
estatuir, gruñir, fluír e derivados (afluír, confluír, influír,
refluír ... ), fulxir (e refulxir), -fundir (confundir, difundir,
efundir, infundir, refundir), imbuír, inmiscuir, -ludir
(aludir, eludir), -luír (abluír, diluír), muxir ‘bruar’ , nutrir
e derivados (desnutrir, subnutrir), rustrir, -stituír
(constituír, destituír, instituír, prostituír, reconstituír,
restituír, substituír, -struír (construír, instruír, obstruír,
reconstruír,...), sumir e derivados (asumir, consumir,
presumir, resumir,...), suprir, surtir, surxir e derivados
(insurxir, resurxir), -tribuír (atribuír, contribuír,
distribuír, retribuír), tupir e derivados (entupir,
desentupir), unir e derivados (desunir, reunir), unxir,
urxir, zurcir.

b) Os que presentan alternancia [u], [ɔ]. Tódalas formas


arrizotónicas, a P1 do IPr, o SPr e maila P2 do Imp
presentan [u] , mentres que a P2, P3 e P6 do Ipr presentan
[ɔ]: fúxo, fuxímos, fuxídes, fúxa, fuxín,... fúxe (ti) / ˈfuxe (ti)
/ ˈfɔxes, ˈfɔxe, ˈfɔxen. Conforme a este modelo conxúganse
os verbos: bulir (e rebutir), cubrir e derivados (descubrir,
encubrir, recubrir), -cudir (acudir, sacudir...), cumprir
‘facer falta’ , cuspir, durmir, engulir, fundir, fuxir e
derivados (subterfuxir, transfuxir), lucir e derivados
(deslucir, entrelucir, relucir, translucir, tremelucir), mulir,
muxir ‘quita-lo leite’, pulir, pruír42, ruxir, subir, sufrir,
sumir, tusir, urdir, xunguir, xurdir.

41Un castelanismo flagrante coma outros que se detectan no orixinal: en galego


correcto sería atordar e como pertence á C1 desaparecería desta relación.
42 Forma máis recomendable proer segundo o DRAG.

332
Con respecto ós verbos con dobre alternancia dos que teñen i como
vogal radical e ós alternantes u/o, hai que sinalar que tenden na lingua
común a ser nivelados con respecto ós outros verbos da C3,
uniformizando o seu paradigma. Asi, son moi frecuentes formas como
[´ṡiɾBeṡ], [´ṡiɾBeN], [´ṡi◊e], [´fuSes], [´ṡuBeN], [´ṡufɾeN]. Trátase dunha
tendencia antiga, provocada pola analoxía, quizais favorecida pola
uniformidade de paradigma dos verbos casteláns da C3.

12.2.1.2 Vogal temática


A vogal temática (VT) é un morfema que clasifica os verbos en
tres clases mórficas ou conxugacións: C1, [a]; C2, [e]; C3, [i]. A
adscrición de calquera forma do paradigma verbal a unha
destas conxugacións só é absolutamente clara cando a VT é
tónica, pois cando é átona poden producirse neutralizacións
entre a C2 e a C3 .

Algúns verbos presentan, por diversas causas, vacilacións na


súa adscrición á C2 e a C3. Para aclara-las confusións máis
frecuentes, ofrécese a seguinte lista:

Verbos da C2: bater e os seus derivados (abater, combater,


debater, embater, rebater), caer e os seus derivados (acaer,
decaer, recaer), correr e os seus derivados (acorrer, concorrer,
decorrer, discorrer, escorrer, incorrer, ocorrer, percorrer,
recorrer, socorrer, transcorrer), derreter, encher, erguer,
esparexer, espremer, fender, ferver, premer, proer, render,
rexer, romper e os seus derivados (corromper, interromper,
irromper, prorromper), toller, traer e os seus derivados
(abstraer, distraer, extraer, substraer), verter e os seus
derivados (converter, inverter, perverter, reverter, subverter,
pero advertir e divertir), xemer.

Verbos da C3: corrixir, dicir e os seus derivados (bendicir,


contradicir, desdicir, maldicir, predicir), elixir (e reelixir),
escribir e os seus derivados (adscribir, circunscribir, describir,
inscribir, prescribir, rescribir, sobrescribir, subscribir,
333
transcribir), remitir, requirir, sufrir, tusir. Son tamén da C3
concebir, preconcebir; apercibir, desapercibir, percibir,
recibir. Mantéñense como vacilantes, entre outros converxer ~
converxir; diverxer ~ diverxir, demoler ~ demolir, emerxer ~
emerxir43.

A VT, ó igual cós outros morfemas constitutivos do verbo,


presenta varios alomorfos nas tres conxugacións, entre os cales
se atopa o alomorfo ø, xeral para a P1 do IPr e en todo o SPr nas
tres conxugacións. Non obstante, os verbos das C2 e C3 que
teñen a raíz rematada en -o e -a, presentan nestas persoas como
alomorfo da súa vogal temática a semiconsoante [j] : mo-i-o;
mo-i-a, mo-i-as, mo-i-a, mo-i-amos, mo-i-ades, mo-i-an; sa-i-
o; sa-i-a, ... Na P1 do IP, o alomorfo é [e] para a C1, e [i] para C2
e C3; na P3 do IP, o alomorfo é [o] para a C1, mentres que a C2
e C3 conservan a correspondente VT /e/ e /i/: am-e-i, coll-í-n,
part-í-n; am-o-u, coll-e-u, part-i-u.

Polo tanto, na C1 a VT é constante en todo o paradigma, cos


alomorfos que acabamos de indicar (/ø/, /e/, /o/).

Entre C2 e C3 o normal é que a VT se manteña constante e


diferenciada cando é tónica, pero existen formas verbais que
presentan neutralización entre estas dúas conxugacións, a favor
da C3, pois a vogal que aparece é /i/: todo o ICP (coll-í-a, part-
í-a; coll-í-as, part-í-as; coll-í-a, part-í-a, coll-i-amos, part-i-
amos, coll-i-ades, part-i-ades; coll-í-an, part-í-an), as P1 e P2
do IP (coll-í-n, part-í-n; coll-í-ches, part-í-ches) e o participio
(coll-i-do, part-i-do).

Cando a VT é átona, se se produce neutralización,realízase a


favor da C2, pois aparece a vogal /e/: P2, P3 e P6 do IPr (coll-e-

43Estas vacilacións actualmente están resoltas a favor das formas converxer,


diverxer, demoler e emerxer. Vid. DRAG.
334
s, part-e-s, coll-e, part-e, coll-e-n, part-e-n), P2 do Imp (coll-e,
part-e).

Dado que a VT é 0 na P1 do IPr, e nas P2, P3 e P6 se produce unha


neutralización entre a C2 e a C3, as posibilidades de confusión
entrambas son moi grandes. Se a VR é /a/, a igualación entre C2 e C3 é
total (nazo, parto; naces, partes; nace, parte; nacen, parten), mentres
que nos outros casos, o sistema distribuíu as VR /e/ e /o/ para a C2
(fervo, movo) e /i/ e /u/ para a C3 (sirvo e subo). Pero debido á
alternancia vocálica e/ɛ, o/O na C2 e i/ɛ e u/O na C3 entre as P1/P2, P3,
P6 (véxase parágrafos 12.2.1.1.3 e 12.2.1.1.4), a confusión persiste:
ˈfɛrves, ˈsɛrves, ˈfɛrve, ˈsɛrve; ˈfɛrven, ˈsɛrven. Nestas persoas, o único
elemento que serviría para clasifica-lo verbo na C2 ou na C3 seria a
VR. Isto axuda a explica-la tendencia para a nivelación analóxica que
se produce na fala popular: fɛrves, pero sirves, fɛrve, pero sirve;
fɛrven, pero sirven.

Aínda que o xeral é que na P1 do IPr apareza o almorfo ø, como xa se


viu, existe un reducido grupo de verbos que teñen nesa persoa (e en
todo o SPr) como VT un [i]. Trátase dos verbos doer, choer, moer,
roer; traer, caer, raer; saír: doio, choio, moio, roio; traio, caio, raio;
saio; doia, doias, doia, doiamos, doiades; doian;... Nestes verbos hai
que ter en conta que a VT /e/ da P3 do IPr no galego estándar,
presenta no rexistro oral vacilación i-e: doe, choe, moe, roe; trae, cae,
rae; sae. Tamén na fala son frecuentes as formas val, quer para a P3
do IPr, co alomorfo 0 como VT.

Resumindo, por conxugacións:

C1:
 Marca: /a/ tónico en xeral; pretónico en P4 e P5 do IAP
(lev-a-rámos, lev-a-rádes), e do SP (lev-a-sémos, lev-a-
sédes44); no IPP (lev-a-ría, lev-a-rías, lev-a-ría,...) e IF

44Na vixente edición das Normas (2003) prescríbese a acentuación


proparoxítona na P4 e P5 dos pretéritos de subxuntivo (andásemos,
andásedes...), mantendo a acentuación paroxítona no copretérito, antepretérito
e pospretérito: andabamos, andaramos, andariamos.
335
(lev-a-réi, lev-a-rás, lev-a-rá,...), átono final en P2, P3 e P6
de IPr e P2 do Imp (lev-a-s, lev-a,...).
 Alomorfia: /e/ en PI do IP (lev-e-i), /o/ en P3 do IP (lev-o-
u), ø en P1 de IPr (lev-o) e todo o SPr (lev-e,...).

C2:
 Marca: /e/,-tónico en xeral, pretónico en P4 e P5 do IAP
(coll-e-rámos, coll-e-rádes) e do SP (coll-e-sémos, coll-e-
sédes45), en todo o IPP (coll-e-ría,...) e IF (coll-e-réi,...);
átono final, con supresión da oposición e/i en P2 do Imp, e
P2, P3 e P6 do IPr (coll-e , coll-e-s, coll-e, coll-e-n).
 Alomorfia: ø en P1 do IPr (coll-o) e en todo o SPr (coll-a,...).
 Confluencia en /i/ con C3: tónico P 1 e P2 do IP (coll-í-n,
coll-í-ches) no participio (coll-í-do) e en todo o ICP,
pretónico en P4 e P5 (coll-í-a,..., coll-i-ámos, coll-i-ádes).

C3:
 Marca: /i/ tónico en xeral, pretónico en P4 e P5 do ICP
(part-i-ámos, part-i-ádes), do IAP (part-i-rámos, part-i-
rádes) e do SP (part-i-sémos46) e en todo o IPP (part-i-
ría,...) e o IF (part-i-réi,...); átono final , con supresión da
oposición i/e en P2 do Imp, e P2, P3 e P6 do IPr (part-e,
part-e-s, part-e, part-e-n).
 Alomorfia: ø en P1 do IPr (part-o) e en todo o SPr (part-a,
part-a-s,...).
12.2.1.3 Sufixo modo-temporal.
O sufixo modo-temporal é o morfema que indica o modo e o
tempo de calquera forma verbal, é polo tanto portador das
nocións lingüísticas de modo e tempo. Este morfema pode,
coma a VT, ter como alomorfo ø. O SMT é átono en tódalas
formas verbais, excepto no IF (com-e-réi , com-e-rás, com-e-

45 Vid. nota anterior.


46 Vid. nota anterior.
336
rá,...), no IPP (com-e-ría, com-e-rías, com-e-ría,...) e nas
persoas 4 e 5 do SPr, ICP, IAP, e SP: com-á-mos, com-á-des,
com-i-ámos, com-i-ádes, com-e-rámos, com-e-rádes, com-e-
sémos, com-e-sédes. A seguir, exponse o comportamento do
sufixo modo-temporal tempo por tempo, comezando polos
casos que menos complicacións presentan e deixando para o
remate os máis complicados.
12.2.1.3.1 Indicativo copretérito
Sufixo modo-temporal /ba/ ~ /a/ en distribución
complementaria, /ba/ para C1 e /a/ para C2 e C3: am-a-ba-s,
coll-í-a-s, part-í-a-s. Tónico en P4 e P5, átono nas outras
persoas: am-a-bámos, am-a-bá-des/am-á-ba,...
12.2.1.3.2 Indicativo antepretérito
/ra/ para as tres conxugacións; am-a-ra-s, coll-e-ra-s, viv-i-ra-
s. Tónico en P4 e P5: coll-e-rá-mos, coll-e-rá-des.
12.2.1.3.3 Subxuntivo pretérito
/se/ para as tres conxugacións, am-a-se-s, coll-e-se-s, viv-i-se-
s. Tónico en P4 e P5: and-a-sé-mos, and-a-sé-des.
12.2.1.3.4 Indicativo futuro
/´re/ ~ /´ra/ en distribución complementaria, /´re/ para P1, P4 e
P5 e /´ra/ para P2, P3 e P6: coll-e-ré-i, coll-e-rá-s, coll-e-rá, coll-
e-ré-mos, coll-e-ré-des, coll-e-rá-n.
12.2.1.3.5 Indicativo pospretérito
/´ria/- /ri´a/ en distribución complementaria, /´ria/ para P1, P2,
P3 e P6 /ri´a/ para P4 e P5: coll-e-ría, coll-e-ría-s, coll-e-ría,
coll-e-riá-mos, coll-e-riá-des, coll-e-ría-n.
12.2.1.3.6 Subxuntivo presente
/e/ ~ /a/ en distribución complementaria, /e/ para a C1 e /a/
para a C2 e C3: am-e-mos, coll-a-mos, viv-a-mos.

337
12.2.1.3.7 Indicativo presente
/ø/ para as tres conxugacións. A ausencia de sufixo modo-
temporal caracteriza suficientemente este tempo fronte ós máis,
se ben se pode producir sincretismo entre a P3 do IPr e a P2 do
Imp, e entre a P4 do IPr e a mesma persoa do IP: (el) ama =
ama (ti); amamos, collemos, partimos. Nestes casos será o
contexto lingüístico ou extralingüístico os que distingan.
12.2.1.3.8 Imperativo
/ø/ nas tres conxugacións. Xa comentámo-lo posible
sincretismo da P2 coa P3 do Ipr (el bate / bate ti). Non
obstante, hai que ter en conta que o imperativo aparece nuns
contextos moi determinados, na modalidade de frase de
mandato, polo que a confusión non é doada. Por outra banda,
nos verbos da C2 e C3 con alternancia vocálica no radical,
diferéncianse estas dúas persoas polo timbre da VR: el cɔlle /
colle ti, el bɛbe / bebe ti, el sɛrve / serve ti, el dɔrme / dorme ti;
pero dado que a maioría dos verbos non realizan esta
alternancia, podemos considerala como unha característica
modo-temporal redundante.

Se segmentámo-la P5, quedamos tarnén cun SMT 0, pero o


feito de o SNP -de non aparecer en ningunha outra forma
verbal, fai considerar que a este SNP se engaden o valor modal
e temporal: am-a-ø-de, coll-e-ø-de, part-i-ø-de.
12.2.1.3.9 Indicativo pretérito
A segmentación das formas deste tempo deixa ver que o SMT é
ø, pero non se produce sincretismo formal co IPr, salvo na P4:
and-e-i, and-a-ches, and-o-u, and-a-mos, and-a-s-tes, and-a-
ron; coll- í-n, coll-i-ches, coll-e-u, coll-e-mos, coll-e-stes, coll-e-
ron; part-ín, part-i-ches, part-i-u, part-i-mos, part-i-stes,
part-i-ron. Polo tanto, o valor MT aparece incrementado ó
SNP. A VT é -e- para a P1 e -o- para a P3 na C1; -i- para a P1 de
C2 e C3, -e- para a P3 de C2, -i- para a mesma persoa da C3.
Presentásenos un problema de segmentación na P6, pois
338
podemos considerar en -ron que -ro- é SMT e -n é SNP (como
na P6 do IAP: am-a-ra-n, onde -ra- é SMT e -n- SNP), ou ben
considera-lo sufixo -ron como SNP, co valor MT incrementado,
como ocorre nas outras persoas do IP.
12.2.1.3.10 Subxuntivo Futuro e Infinitivo Conxugado
Nos verbos regulares, existe sincretismo formal en tódalas
persoas dos dous tempos, pois o SMT é idéntico para os dous,
/r/ ~ /re/ en distribución complementaria, /r/ para PI, P3, P4 e
P5, /re/ para P2 e P6. Ademais, existe sincretismo formal entre
P1 e P3, ó presentaren ambas SNP /ø/, e tamén se produce
sincretismo formal entre cada unha delas e o Infinitivo: am-a-r,
am-a-re-s, am-a-r, am-a-r-mos, am-a-r-des, am-a-re-n.
12.2.1.3.11 2.1.3.11. Infinitivo, Xerundio e Participio
Estas formas carecen de valor modo-temporal; segmentándoas,
quédanno-los sufixos /-r/, /-ndo/ e /-do/, que son propiamente
actualizadores léxicos: am-a-r, coll-e-r, part-i-r; am-a-ndo,
coll-e-ndo, part-i-ndo; am-a-do, coll-i-do, part-i-do. Para os
participios irregulares, ver máis adiante, 12.7.2.2.
12.2.1.4 Sufixo número-persoal
O sufixo de número-persoa expresa con medios morfolóxicos a
persoa gramatical suxeito da acción verbal. As persoas
gramaticais son o locutor do discurso, o receptor, ou ben un
ente alleo ós dous.

Cada unha destas persoas pode ser considerada como singular


(eu, P1; ti, P2; el, ela, P3), ou como plural (nós, P4; vós, PS;
eles, elas, P6). O sistema de sufixación número-persoal opera
con gran economía, pois en xeral o mesmo SNP é aplicable sen
variación a tódolos tempos:

P1: /ø/ en xeral, ICP am-a-ba- ø, IAP am-a-ra- ø, IPP am-a-


ría- ø, SPr am-e- ø, SP am-a-se- ø, SF e IC am-a-r- ø.
Alomorfos: /o/ IPr, am-o; /i/ IP da C1 e IF de C1, C2 e C3, am-
339
e-i, am-a-re-i, coll-e-re-i, part-i-re-i Alomorfo /n/ para a PI de
C2 e C3, coll-í-n, part-tí-n.

Como veremos máis adiante, ó tratar da P3, existe sincretismo-


formal entre estas dúas persoas nalgúns tempos.

P2: /s/ en xeral, IPr am-a-s, ICP am-a-ba-s, IAP am-a-ra-s,


WP am-a-ría-s, IF am-a-rá-s, SPr am-e-s, SP am-a-se-s, SF e
IC am-a-re-s. Alomorfos: /ches/IP, am-a-ches; /ø/ imperativo:
am-a-ø.

P3: /ø/ en xeral, IPr am-a-ø, ICP am-a-ba-ø, IAP am-a-ra-ø,


IPP am-a-ría-ø, SPr am-e-ø, SP am-a-se-ø, SF e IC am-a-r-ø.
Alomorfo: /u/ no IP, am-o-u, coll-e-u, part-i-u.

Comparando as formas da P3 e da P1, vemos que existe


sincretismo formal en ICP am-a-ba-ø, IAP am-a-ra-ø, IPP am-
a-ría-ø, SPr am-e-ø, SP am-a-se-ø, SF e IC am-a-r-ø.

P4: /mos/ en xeral. Hai que ter en conta que este sufixo tamén
pode aparecer no xerundio: am-á-ndo-mos. Alomorfos: na
cadea oracional, pode aparece-lo alomorfo /mo/, condicionado
pola enclise do pronome nos: am-ó-mo-nos, coll-i-á-mo-nos,
part-i-rá-mo-nos,...

P5: /des/ en xeral, IPr am-a-des, ICP am-a-ba-des, IAP am-a-


ra-des, IPP am-a-ria-des, IF am-a-re-des, SPr am-e-des, SP
and-a-se-des, SF e IC am-a-r-des. Este sufixo tamén se pode
unir ó xerundio: am-á-ndo-des. Alomorfos: /stes/ para o IP
am-a-stes, /de/ para o Imp: am-a-de.

P6: /n/ en xeral. No IP existe un problema de segmentación que


nos fai dubidar entre considerar /ro/SMT e /n/ SNP ou ben
considerar que /ron/ é un SNP co valor modo-temporal

340
incrementado. Neste segundo caso, /ron/ sería un alomorfo do
SNP para o IP.

Hai que sinalar ademais os seguintes fenómenos morfolóxicos


con respecto ó sufixo número-persoal:
a) Neutralizacións: xa as indicamos no caso da P1 e P3, da P2
do Imp e P3 do IPr.
b) Incremento de valor modo-temporal no IP. Xa indicamos
que o IP presenta un sistema de SNP propio, ó que se
incrementa ó valor MT. O mesmo se pode dicir da PS do
imperativo.
c) Redundancias: xa notamos que na C2 e C3 a vogal tónica
do radical (C2 -e- e -o-, C3 -i- e -u-) presenta unha
alternancia submorfémica, que fortalece a oposición entre
P3 de IPr con P2 do Imp, dun lado, e, doutro lado, a P1 de
IPr fronte a P2, P3 e P6: el cɔlle / colle ti, el bɛbe / bebe ti, el
dɔrme / durme ti, el sɛrve / serve ti, eu cɔllo / ti cɔlles, el
cɔlle, eles cɔllen; eu bebo / ti bɛbes, el bɛbes, eles bɛben; eu
durmo / ti dɔrmes, el dɔrme, eles dɔrmen; eu sirvo / ti
sɛrves, el sɛrve, eles sɛrven.

No IP da C1, os alomorfos /e/ e /o/ da VT para a P1 e P3


poden axudar a caracterizar estas persoas fronte ás demais.

No IF, o alomorfo /re/ do SMT pode axudar a caracteriza-


las persoas P1, P4 e P5 fronte ó resto. Analogamente, o
alomorfo /riá/ do SMT de IPP para P4 e P5 pode axudar a
caracterizar estas dúas persoas fronte ás máis, con SMT
/ría/.

12.2.2 Verbos irregulares


Denomínanse verbos irregulares (v. irreg.) os que non se
axustan ó modelo de conxugación regular, se ben hai que
sinalar que as irregularidades que estes verbos presentan
afectan xeralmente ó seu tema (á raíz ou á vogal temática), e en
341
moi contados casos afectan tamén ós sufixos flexionais, que
son, salvo escasas excepcións, os mesmos cós dos verbos
regulares. As irregularidades da flexión verbal atopan
normalmente a súa explicación na diacronía, na historia
fonética e morfolóxica da lingua. Desde unha perspectiva
sincrónica pódense establecer uns patróns de irregularidade,
que agrupan os verbos irregulares en poucos tipos, o cal
permite constatar que as·irregularidades non aparecen dun
xeito tan arbitrario como puidera semellor a primeira vista.

O número de verbos irregulares é moi pequeno, pero case todos


son verbos de uso extraordinariamente frecuente, de aí a
importancia que ten o seu estudo.
12.2.2.1 2.2.1. Tema de perfecto T’
12.2.2.1.1
Un grupo de dezaoito verbos teñen un tema específico para a
conxugación do IP, IAP, SP e SF. Denominamos este tema
‘tema de perfecto’, e simbolizámolo con T’, fronte ó tema de
presente simbolizado con T. Un risco característico dos verbos
con T’ é que as P1 e P3 do IP levan o acento na raíz, mentres
que nos verbos regulares estas persoas levan o acento na VT (v.
12.2.1.1). Por iso se coñecen estes perfectos co nome de
perfectos fortes47. Faremos dous grupos cos verbos que
presentan T’:

Verbos que mudan a súa clase mórfica, adoptando en T’ a VT


dunha conxugación diferente á de T: DAR e VER.

47Hai que destacar que nestes verbos non se produce sincretismo formal entre
o SF e o IC, ó se construí-lo primeiro sobre T’ e o segundo sobre T: da-r, da-res,
da-r, da-rmos, da-rdes, da-ren / der, de-res, de-r, de-rmos, de-rdes, de-ren .
Para os verbos regulares v. 12.2.1.4
342
1.-DAR
O verbo dar que se conxuga pola C1 en T, presenta en T’ /ɛ/
como VT (lembremos que nos verbos regulares da C2 a VT é
/e/):
 IP: d-ɛ-i, d-ɛ-ches, d-ɛ-u, d-ɛ-u, d-ɛ-mos, d-ɛ-mos, d-ɛ-stes,
d-ɛ-ron
 IAP: d-ɛ-ra, d-ɛ-ras, d-ɛ-ra, d-ɛ-ramos, d-ɛ-rades, d-ɛ-ran
 SP: d-ɛ-se, d-ɛ-ses, d-ɛ-se, d-ɛ-semos, d-ɛ-sedes, d-ɛ-sen
 SF: d-ɛ-r, d-ɛ-res, d-ɛ-r, d-ɛ-rmos, d-ɛ-rdes, d-ɛ-ren

2.- VER
O verbo ver presenta o VT de C3, /i/:
 IP: v-i-n, v-i-ches, v-i-u, v-i-mos, v-i-stes, v-i-ron
 IAP: v-i-ra, v-i-ras, v-i-ra, v-i-ramos, v-i-rades v-i-ran
 SP: v-i-se, v-i-ses, v-i-se, v-i-semos, v-i-sedes, v-i-sen
 SF: v-i-r, v-i-res, v-i-r, v-i-rmos, v-irdes, v-i-ren
(Nótese que o SF do v. ver coincide formalmente co IC
do v. vir)

Carecen de VT nalgunha ou tódalas persoas de T’:

Hai doce verbos que carecen de VT na P3 do IP, na cal


presentan como SNP /o/ alomorfo do /u/ dos verbos regulares,
condicionado polo contexto fonolóxico. Outra característica
deste grupo de verbos é que presenta como vogal temática un
/ɛ/ fronte á C2 regular, que presenta nos mesmos temas VT /e/:
 DICIR, FACER, POÑER/PÓR, QUERER, TRAER.
 CABER, HABER, PRACER, SABER.
 ESTAR, TER.
 PODER.

343
3.- DICIR.
 IP: dix-e-n, dix-ɛ-ches, dix-o, dix-ɛ-mos, dix-ɛ-stes, dix-ɛ-
ron.
 IAP: dix-ɛ-ra, dix-ɛ-ras, dix-ɛ-ra, dix-ɛ-ramos, dix-ɛ-rades,
dix-ɛ-ran.
 SP: dix-ɛ-se, dix-ɛ-ses, dix-ɛ-se, dix-ɛ-semos, dix-ɛ-sedes,
dix-ɛ-sen
 SF: dix-ɛ-r, dix-ɛ-res, dix-ɛ-r, dix-ɛ-rmos, dix-ɛ-rdes, dix-ɛ-
ren

4.- FACER.
 IP: fix-e-n, fix-ɛ-ches, fix-o, fix-ɛ-mos, fix-ɛ-stes, fix-ɛ-ron.
 IAP: fix-ɛ-ra, fix-ɛ-ras, fix -ɛ-ra, fix-ɛ-ramos, fix-ɛ-rades, fix-
E-ran.
 SP: fix-ɛ-se, fix-ɛ-ses, fix-ɛ-se, fix-ɛ-semos, fix-ɛ-sedes, fix-t-
sen
 SF: fix-ɛ-r, fiX-ɛ-res, fix-ɛ-r, fiX-ɛ-rmos, fix-ɛ-rdes, fix-ɛ-ren

5.- QUERER.
 IP: quix-e-n, quix-ɛ-ches, quix-o, quix-ɛ-mos, quix-ɛ-stes,
quix-ɛ-ron
 IAP: quix-ɛ-ra, quix-ɛ-ras, quix-ɛ-ra, quix-ɛ-ramos, quix-ɛ-
rades, quix-ɛ-ran
 SP: quix-ɛ-se, quix-ɛ-ses, quix-e-se, quix-ɛ-semos, quix-ɛ-
sedes, quix-ɛ-sen
 SF: quix-ɛ-r, quix-ɛ-res, quix-ɛ-r, quix-ɛ-rmos, quix-ɛ-rdes,
quix-ɛ-ren

6.- TRAER.
 IP: troux-e-n, troux-ɛ-ches, troux-o, troux-ɛ-mos, troux-ɛ-
stes, troux-ɛ-ron .
 IAP: trouxɛ-ra, troux-ɛ-ras, troux-ɛ-ra, troux-ɛ-ramos,
troux-ɛ-rades, troux-ɛ-ran.

344
 SP: troux-ɛ-se, troux-ɛ-ses, troux-ɛ-se, troux-ɛ-semos,
troux-ɛ-sedes, troux-ɛ-sen
 SF: troux-ɛ-r, troux-ɛ-res, troux-ɛ-r, troux-ɛ-rmos, troux-ɛ-
rdes, troux-ɛ-ren

7.- CABER.
 IP: coub-e-n, coub-ɛ-ches, coub-o, coub-ɛ-mos, coub-ɛ-stes,
coub-ɛ-ron
 IAP: coub-ɛ-ra, coub-ɛ-ras, coub-ɛ-ra, coub-ɛ-ramos, coub-
ɛ-rades, coub-ɛ-ran
 SP: coub-ɛ-se, coub-ɛ-ses, coub-ɛ-se, coub-ɛ-semos, coub-ɛ-
sedes, coub-ɛ-sen
 SF: coub-ɛ-r, coub-ɛ-res, coub-ɛ-r, coub-ɛ-rmos, coub-ɛ-
rdes, coub-ɛ-ren

8.- HABER.
 IP: houb-e-n, houb-ɛ-ches, houb-o, houb-ɛ-mos, houb-ɛ-
stes, houb-ɛ-ron
 IAP: houb-ɛ-ra, houb-ɛ-ras, houb-ɛ-ra, houb-ɛ-ramos,
houb-ɛ-rades, houb-ɛ-ran
 SP: houb-ɛ-se, houb-ɛ-ses, houb-ɛ-se, houb-ɛ-semos, houb-
ɛ-sedes, houb-ɛ-sen
 SF: houb-ɛ-r, houb-ɛ-res, houb-ɛ-r, houb-ɛ-rmos, houb-ɛ-
rdes, houb-ɛ-ren

9.- SABER.
 IP: soub-e-n, soub-ɛ-ches, soub-o, soub-ɛ-mos, soub-ɛ-stes,
soub-ɛ-ron
 IAP: soub-ɛ-ra, soub-ɛ-ras, soub-ɛ-ra, soub-ɛ-ramos, soub-
ɛ-rades, soub-ɛ-ran
 SP: soub-ɛ-se, soub-ɛ-ses, soub-ɛ-se, soub-ɛ-semos, soub-ɛ-
sedes, soub-ɛ-sen
 SF: soub-ɛ-r, soub-ɛ-res, soub-ɛ-r, soub-ɛ-rmos, soub-ɛ-
rdes, soub-ɛ-ren
345
10.- PRACER.
 IP: prougu-e-n, prougu-ɛ-ches, proug-o, prougu-ɛ-mos,
prougu-ɛ-stes, prougu-ɛ-ron
 IAP: prougu-ɛ-ra, prougu-ɛ-ras, prougu-ɛ-ra, prougu-ɛ-
ramos, prougu-ɛ-rades, prougu-ɛ-ran
 SP: prougu-ɛ-se, prougu-ɛ-ses, prougu-ɛ-se, prougu-ɛ-
semos, prougu-ɛ-sedes, prougu-ɛ-sen
 SF: prougu-ɛ-r, prougu-ɛ-res, prougu-ɛ-r, prougu-ɛ-rmos,
prougu-ɛ-rdes, prougu-ɛ-ren

11.- PODER.
 IP: puid-e-n, puid-ɛ-ches, puid-o, puid-ɛ-mos, puid-ɛ-stes,
puid-ɛ-ron.
 IAP: puid-ɛ-ra, puid-ɛ-ras, puid-ɛ-ra, puid-ɛ-ramos, puid-ɛ-
rades, puid-ɛ-ran.
 SP: puid-ɛ-se, puid-ɛ-ses, puid-ɛ-se, puid-ɛ-semos, puid-ɛ-
sedes, puid-ɛ-sen
 SF: puid-ɛ-r, puid-ɛ-res, puid-ɛ-r. puid-ɛ-rmos, puid-ɛ-rdes,
puid-ɛ-ren

12.- TER.
 IP: tiv-e-n, tiv-ɛ-ches, tiv-o, tiv-ɛ-mos, tiv-ɛ-stes, tiv-ɛ-ron.
 IAP: tiv-ɛ-ra, tiv-ɛ-ras, tiv-ɛ-ra, tiv-ɛ-ramos, tiv-ɛ-rades, tiv-
ɛ-ran.
 SP: tiv-ɛ-se, tiv-ɛ-ses, tiv-ɛ-se, tiv-ɛ-semos, tiv-ɛ-sedes, tiv-
ɛ-sen
 SF: tiv-ɛ-r. tiv-ɛ-res,·tiv-ɛ-r, tiv-ɛ-rmos, ti v-ɛ-rdes, tiv-ɛ-ren

13.- ESTAR.
 IP: estiv-e-n, estiv-ɛ-ches, estiv-o, estiv-e-mos, estiv-ɛ-stes,
estiv-ɛ-ron.
 IAP: estiv-ɛ-ra, estiv-ɛ-ras, estiv-ɛ-ra, estiv-e:-ramos, estiv-
ɛ-rades, estiv-ɛ-ran.
346
 SP: estiv-ɛ-se, estiv-ɛ-ses, estiv-ɛ-se, estiv-ɛ-semos, estiv-ɛ-
sedes, estiv-ɛ-sen
 SF: estiv-ɛ-r, estiv-ɛ-res, estiv-ɛ-r, estiv-ɛ-rmos, estiv-ɛ-
rdes, estiv-ɛ-ren

14, 15.- Os verbos SER e IR teñen tódalas formas de T’


idénticas, e carecen de VT en todas elas. Ademais, presentan a
alternancia /fu/ para a P1 e P2.do IP, e /fo/ para as outras
persoas de T’; e o alomorfo /i/ para o SNP da P3 do IP:
 IP: fu-n, fu-ches, fo-i, fo-mos, fo-stes, fo-ron
 IAP: fo-ra, fo-ras, fo-ra, fo-ramos, fo-rades, fo-ran
 SP: fo-se, fo-ses, fo-se, fo-semos , fo-sedes, fo-sen
 SF: fo-r, fo-res, fo-r, fo-rmos, fo-rdes, fo-ren

16, 17.- POÑER/PÓR48


 IP: pux-e-n, pux-ɛ-ches, pux-o, pux-ɛ-mos, pux-ɛ-stes, pux-
ɛ-ron
 IAP: pux-ɛ-ra, pux-ɛ-ras, pux-ɛ-ra, pux-ɛ-ramos, pux-ɛ-
rades, pux-ɛ-ran
 SP: pux-ɛ-se, pux-ɛ-ses, pux-ɛ-se, pux-ɛ-semos, pux-ɛ-
sedes, pux-ɛ-sen
 SF: pux-ɛ-r, pux-ɛ-res, pux-ɛ-er, pux-ɛ-rmos, pux-ɛ-rdes,
pux-ɛ-ren

18.- O verbo VIR é atemático en P1 e P3 do IP. A raíz deste


verbo presenta alternancia [bi] para a P3 e [biJ] para o resto. A
VT é -ɛ-.
 IP: vin, viñ-ɛ-ches, vɛ-u, viñ-ɛmos, viñ-ɛ-stes, viñ-ɛ-ron
 IAP: viñ-ɛ-ra, viñ-ɛ-ras, viñ-ɛ-ra, viñ-ɛ-ramos, viñ-ɛ-rades,
viñ-ɛ-ran

48 Estes verbos presentan sincretismo formal en todo T’, e só presentan


diferenzas nalgunhas formas de T.

347
 SP: viñ-ɛ-se, viñ-ɛ-ses, viñ-ɛ-ses, viñ-ɛ-semos, viñ-ɛ-sedes,
viñ-ɛ-sen
 SF: viñ-ɛ-r, viñ-ɛ-res, viñ-ɛ-r, viñ-ɛ-rmos, viñ-ɛ-rdes, viñ-ɛ-
ren
12.2.2.1.2
Para os derivados, hai dúas solucións:

Derivados semanticamente motivados, que se conxugan


segundo o primitivo (ou sexa, como verbos irregulares): de
dicir, bendicir, contradicir, desdicir, maldicir e predicir; de
facer, afacer, desfacer, refacer, satisfacer; de pór-poñer,
antepoñer, apoñer, arrepoñer, compoñer,contrapoñer,
depoñer, dispoñer, descompoñer, expoñer, impoñer,
indispoñer, opoñer, presupoñer, recompoñer, repoñer,
supoñer, traspoñer e superpoñer; de ter, abster, ater, conter,
deter, entreter, manter, reter e soster; de ver, antever,
entrever, prever, rever e mais prover nos tempos do tema de
presente (nos tempos do tema de perfecto, é regular); de vir,
avir, convir, contravir, devir, desavir, intervir, previr, provir,
reconvir, sobrevir (nos tempos de tema de perfecto, algúns
prefiren o paradigma regular).

Derivados semanticamente inmotivados, por seren cultos, que


se conxugan como os verbos regulares das conxugacións
correspondentes: de estar, arrestar, contrastar, emprestar,
obstar, prestar, restar; de pracer, compracer; de querer,
adquirir, inquirir, requirir; de traer, abstraer, atraer,
contraer, distraer, extraer, retraer e substraer.
12.2.2.2 Tema de presente
Tódolos verbos irregulares no tema de perfecto, presentan
algunhas irregularidades tamén nas formas do tema de
presente, máis difícilmente sistematizables. Distínguense catro
grupos de verbos irregulares en T:
348
12.2.2.2.1
Verbos que sofren alongamento mediante a introdución dun /i/
na P1 do IPr e/ou todo o SPr:

a) Querer e poder soamente son irregulares no SPr: queira,


queiras, queira,...; poida, poidas, poida,... As demais
formas do tema de presente son completamente regulares:
quero, queres, quere,..., quería,..., quererei,..., querería;
podo, podes, pode,..., podía,..., poderei,... podería49.

b) Saber, caber e parir son irregulares na P1 do IPr e en todo


o SPr: sei, saiba, saibas, saiba,...; caibo, caiba, caibas,
caiba,...; pairo, paira, pairas, paira,... Nas demais formas
do tema de presente, son regulares: sabes, sabe,..., sabía,...,
saberei,..., sabería; cabes, cabe,..., cabía,..., caberei,...,
cabería; pares, pare,...
12.2.2.2.2
Verbos que engaden á raíz un ou varios fonemas, ou que mudan
o último fonema da raíz:

a) Dicir e facer teñen raíz di- e fa- nas P2, P3 e P6 do IPr, en


todo o IF e IPP; raíz dig- e fag- en PI de IPr e en todo o SPr;
raíz dic- e fac- en P4 e P5 de IPr e en todo o ICP: dis, di;
direi, dirás,...; diría, dirías,...; fas, fai; farei,farás,...; faría,
farías,...; digo; diga, digas, diga,...; fago; faga, fagas,
faga,...; dicimos, dicides; dicía, dicías,...; facemos, facedes;
facía, facías,...

b) Ver presenta as raíces vex- para a P1 de IPr e todo o SPr, e


v- para as demais; haber presenta as raíces hei- para a P1
de IPr, ha- para P2, P3 e P6 de IPr, hax- para o SPr e hab-
para as demais formas; valer ten raíz vall- para a P1 de IPr

49(1) A vogal das formas rizotónicas do IPr é sempre aberta: /ˈkɛɾo/, /ˈkɛɾes/,
/ˈpɔdo/, /ˈpɔdes/,...
349
e todo o SPr, e val- para as demais formas; estar presenta a
raíz estou para a P1 de IPr, este- para o SPr e est- para as
demais formas; dar ten dou- para P1 de IPr, de- para todo o
SPr e d- para as demais formas (v. cadros).

c) Ter, vir, poñer e pór son verbos con raíz rematada en nasal:
teñ- aparece en P1 e P6 de IPr e todo o SPr, tiñ- en ICP, te-
en P2 e P3 de IPr, e t- nas demais formas de ter; veñ-
aparece en P1 e P6 de IPr e todo o SPr, vi- en ICP, ve- en P2
e P3 de IPr e v- nas demais formas de vir; poñ- aparece en
P1, P4, P5 e P6 de IPr, en todo o SPr, en todo ICP, IF e IPP,
po-aparece en P2 e P3 de IPr no caso do verbo poñer;
mentres que en pór, poñ- aparece en P1 de IPr e todo SPr e
po- aparece no resto de IPr, en todo o IF e o IPP; a raíz do
ICP é puñ-.

d) Para os verbos ser e ir, con varios temas, véxanse os cadros.

12.2.3 Paradigmas dos verbos


12.2.3.1 Paradigmas regulares
I conxugación II conxugación III conxugación
Andar Coller Partir
INDICATIVO
Presente (IPr)
ando collo parto
andas colles partes
anda colle parte
andamos collemos partimos
andades colledes partid es
andan collen parten
Presente imperfecto ou copretérito (ICP)
andaba collía partía
andabas collías partías
andaba collía partía

350
andabamos colliamos partíamos
andabades colliades partiades
andaban collían partían
Pretérito perfecto ou pretérito (IP)
andei collín partín
andaches colliches partiches
andou colleu partíu
andamos collemos partimos
andastes collestes partistes
andaron colleron partiron
Pretérito pluscuamperfecto ou antepretérito (IAP)
andara collera partira
andaras colleras partiras
andara collera partira
andaramos colleramos partiramos
andarades collerades partirades
andaran colleran partiran
Futuro (IF)
andarei collerei partirei
andarás collerás partirás
andará collerá partirá
andaremos colleremos partiremos
andaredes colleredes partiredes
andarán collerán partirán
Futuro pretérito ou pospretérito (IPP)
andaría collería partirían
andarías collerías partirías
andaría collería partiría
andariamos colleriamos partiriamos
andariades colleriades partiriades
andarían collerían partirían
SUBXUNTIVO
Presente (SPr)
ande colla parta
andes collas partas
351
ande colla parta
andemos collamos partamos
andedes collades partades
anden collan partan
Imperfecto ou pretérito (SP)
andas collese partise
andases colleses partises
andase collese partise
andasemos collesemos partisemos
andasedes collesedes partisedes
andasen collesen partisen
Futuro (SF)
andar coller partir
andares colleres partires
andar coller partir
andarmos collermos partirmos
andardes collerdes partirdes
andaren colleren partiren
IMPERATIVO (Imp)
anda colle parte
andade collede partide
FORMAS NOMINAIS
Infinitivo (Inf)
andar coller partir
andares colleres par tires
andar coller partir
andarmos collermos partirmos
andardes collerdes partirdes
andaren colleren partiren
Xerundio (Xer)
andando collendo partindo
Participio (Part)
andado collido partido

352
12.2.3.2 Outros paradigmas regulares
1.- AFIAR
Pres. Ind. (IPr) Pres. Subx. (SPr) Imp. (Imp.)
afio afie
afías afies afía
afía afíe
afiamos afiemos
afiades afiedes afiade
afían afíen

2.- CAMBIAR
Pres. Ind. (IPr) Pres. Subx. (SPr) Imp. (Imp.)
cambio cambie
cambias cambies cambia
cambia cambie
cambiamos cambiemos
cambiades cambiedes cambiade
cambian cambien

3.- RECUAR
Pres. Ind. (IPr) Pres. Subx. (SPr) Imp. (Imp.)
recúo recúe
recúas recúes recúa
recúa recúe
recuamos recuemos
recuades recuedes recuade
recúan recúen

4.- MINGUAR
Pres. Ind. (IPr) Pres. Subx. (SPr) Imp. (Imp.)
minguo mingüe
minguas mingües mingua
mingua mingüe
minguamos mingüemos

353
minguades mingüedes minguade
minguan mingüen

5.- ADVERTIR
Pres. Ind. (IPr) Pres. Subx. (SPr) Imp. (Imp.)
advirto advirta
advirtes advirtas advirte
advirte advirta
advertimos advirtamos
advertides advirtades advertide
advirten advirtan

6.- SERVIR
Pres. Ind. (IPr) Pres. Subx. (SPr) Imp. (Imp.)
sirvo sirva
serves [ɛ] sirvas sirve
serve [ɛ] sirva
servimos [e] sirvamos
servides [e] sirvades servide
serven [ɛ] sirvan

7.- FUXIR
Pres. Ind. (IPr) Pres. Subx. (SPr) Imp. (Imp.)
fuxo fuxa fuxe
foxes [o] fuxas fuxide
foxe [o] fuxa
fuximos fuxamos
fuxides fuxades
foxen [o] fuxan

354
8.- NOMEAR
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
nomeo nomeaba nomei
nomeas nomeabas nomeaches
nomea nomeaba nomeou
nomeamos nomeabamos nomeamos
nomeades nomeabades nomeastes
nomean nomeaban nomearon
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
nomeara nomearei nomearía
nomearas nomearás nomearías
nomeara nomeará nomearía
nomearamos nomearemos nomeariamos
nomearades nomearedes nomeariades
nomearan nomearán nomearían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
nomee nomease nomear
nomees nomeases nomeares
nomee nomease nomear
nomeemos nomeasemos nomearmos
nomeedes nomeasedes nomeardes
nomeen nomeasen nomearen
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
nomear nomear
nomea nomeares Xerundio (Xer)
nomear nomeando
nomearmos Participio (Part)
nomeade nomeardes nomeado
nomearen

355
9.- AMONTOAR
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
amontoo amontoaba amontoei
amontoas amontoabas amontoaches
amontoa amontoba amontoou
amontamos amontabamos amontoamos
amontoades amontoabades amontoastes
amontoan amontoaban amontoaron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
amontoara amontoarei amontoaría
amontoaras amontoarás amontoarías
amontoara amontoará amontoaría
amontoaramos amontoaremos amontoariamos
amontoarades amontoaredes amontoariades
amontoaran amontoarán amontoarían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
amontoe amontoase amontoar
amontoes amontoases amontoares
amontoe amontoase amontoar
amontoemos amontoasemos amontoarmos
amontoedes amontoasedes amontoardes
amontoen amontoasen amontoaren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
amontoar amontar
amontoa amontoares Xerundio (Xer)
amontoar amontoando
amontoarmos Participio (Part)
amontoade amontoardes amontoado
amontoaren

356
10.- LER
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
leo lía lin
les lías liches
le lía leu
lemos liamos lemos
ledes liades lestes
len len leron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
lera lerei lería
leras lerás lerías
lera lerá lería
leramos leremos leriamos
lerades leredes leriades
lerán lerán lerían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
lea lese ler
leas leses leres
lea lese ler
leamos lesemos lermos
leades lesedes lerdes
lean lesen leren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
ler ler
le leres Xerundio (Xer)
ler lendo
lermos Participio (Part)
lede lerdes lido
leren

357
11.- RIR
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
río ría rin
ris rías riches
ri ría riu
rimos riamos rimos
rides riades ristes
rin rían riron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
rira rirei riría
riras rirás rirías
rira rirá riría
riramo riramos ririamos
rirades rirades ririades
riran rirán rirían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
ría rise rir
rías rises rires
ría rise rir
riamos risemos rirmos
riades risedes rirdes
rían risen riren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
rir rir
ri rires Xerundio (Xer)
rir rindo
rirmos Participio (Part)
ride rirdes rido
riren

358
12.- TRADUCIR
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
traduzo traducía traducín
traduces traducías traduciches
traduce traducía traducíu
traducimos traduciamos traducimos
traducides traduciades traducistes
traducen traducían traduciron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
traducira traducirei traduciría
traduciras traducirás traducirías
traducira traducirá traduciría
traduciramos traduciremos traduciriamos
traducirades traduciredes traduciriades
traduciran traducirán traducirían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
traduza traducise traducir
traduzas traducises traducires
traduza traducise traducir
traduzamos traducisemos traducirmos
traduzades traducisedes traducirdes
traduzan traducisen traduciren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
traducir traducir
traduce traducires Xerundio (Xer)
traducir traducindo
traducirmos Participio (Part)
traducide traducirdes traducido
traduciren

359
13.- COÑECER
Pres. (IPr) Pres. (SPr)
coñezo coñeza
coñeces coñezas
coñece coñeza
coñecemos coñezamos
coñecedes coñezades
coñecen coñezan

14.-INCLUIR
Pres. (IPr) Imperf. (ICP)
inclúo incluía
inclúes incluías
inclúe incluía
incluímos incluiamos
incluídes incluiades
inclúen incluían
Pres. (SPr) Imp (Imp.)
inclúa
inclúas inclúe
inclúa
incluïamos incluíde
incluïades
inclúan
12.2.3.3 Paradigmas irregulares no tema de presente
1.-CAER
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
caio caía caín
caias caías caíches
cae caía caeu
caemos caïamos caemos
caedes caïades caestes
caen caían caeron

360
Plusc.(IAP) IMP. (Imp.) FORMAS NOMINAIS
caia Infinitivo (Inf):
caias cae caer
caia Xerundio (Xer):.
caiamos caendo
caiades caede Participio (Part):
caian caído

2.- MOER
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
moio moía moín
moes moías moíches
moe moía moeu
moemos moïamos moemos
moedes moïades moestes
moen moían moeron
Plusc.(IAP) IMP. (Imp.) FORMAS NOMINAIS
moia Infinitivo (Inf):
moias moe moer
moia Xerundio (Xer):.
moiamos moendo
moiades moede Participio (Part):
moian moído

3.- SAÍR
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
saio saía saín
saes saías saíches
sae saía saíu
saímos saïamos saímos
saídes saïades saístes
saen saían saíron
Plusc.(IAP) IMP. (Imp.) FORMAS NOMINAIS
saia Infinitivo (Inf):
saias sae saír
361
saia Xerundio (Xer):.
saiamos saíndo
saiades saíde Participio (Part):
saian saído

4.- PARIR
Pres. (IPr) Pres. (SPr)
pairo paira
pares pairas
pare paira
parimos pairamos
parides pairades
paren pairan

5.- VALER
Pres. (IPr) Pres. (SPr)
vallo valla
vales vallas
vale valla
valemos vallamos
valedes vallades
valen vallan

362
12.2.3.4 Paradigmas dos verbos irregulares con tema de
perfecto T’
1.- CABER
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
caibo cabía couben
cabes cabías coubeches
cabe cabía coubo
cabemos cabiamos coubemos
cabedes cabiades coubestes
caben cabían couberon
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
coubera caberei cabería
couberas caberás caberías
coubera caberá cabería
couberamos caberemos caberiamos
couberades caberades caberiades
couberan caberán caberían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
caiba coubese couber
caibas coubeses couberes
caiba coubese couber
caibamos coubesemos coubermos
caibades coubesedes couberdes
caiban coubesen couberen
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
caber caber
cabe caberes Xerundio (Xer)
caber cabendo
cabermos Participio (Part)
cabede caberdes cabido
caberen

363
2.- DAR
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
dou daba dei
das dabas deches
da daba deu
damos dabamos demos
dades dabades destes
dan daban deron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
dera darei daría
deras darás darías
dera dará daría
deramos daremos dariamos
derades daredes dariades
deran darán darían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
dea dese der
deas deses deres
dea dese der
deamos desemos dermos
deades desedes derdes
dean desen deren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
dar dar
dá dares Xerundio (Xer)
dar dando
darmos Participio (Part)
dade dardes dado
daren

364
3.- DICIR
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
digo dicía dixen
dis dicías dixeches
di dicía dixo
dicimos diciamos dixemos
dicides diciades dixestes
din dicían dixeron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
dixera direi diría
dixeras dirás dirías
dixera dirá diría
dixeramos diremos diriamos
dixerades diredes diriades
dixeran dirán dirían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
diga dixese dixer
digas dixeses dixeres
diga dixese dixer
digamos dixesemos dixermos
digades dixesedes dixerdes
digan dixesen dixeren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
dicir dicir
di dicires Xerundio (Xer)
dicir dicindo
dicirmos Participio (Part)
dicide dicirdes dito
diciren

365
4.- ESTAR
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
estou estaba estiven
estás estabas estiveches
está estaba estivo
estamos estabamos estivemos
estades estabades estivestes
están estaban estiveron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
estivera estarei estaría
estiveras estarás estarías
estivera estará estaría
estiveramos estaremos estariamos
estiverades estaredes estariades
estiveran estarán estarían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
estea estivese estiver
esteas estiveses estiveres
estea estivese estiver
esteamos estivesemos estivermos
esteades estivesedes estiverdes
estean estivesen estiveren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
estar estar
está estares Xerundio (Xer)
estar estando
estarmos Participio (Part)
estade estardes estado
estaren

366
4.- FACER
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
fago facía fixen
fas facías fixe fixeches
fai facía fixo
facemos faciamos fixemos
facedes faciades fixestes
fan facían fixeron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
fixera farei faría
fixeras farás farías
fixera fará faría
fixeramos faremos fariamos
fixerades faredes fariades
fixeran farán farían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
faga fixese fixer
fagas fixeses fixeres
faga fixese fixer
fagamos fixesemos fixermos
fagades fixesedes fixerdes
fagan fixesen fixeren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
facer facer
fai faceres Xerundio (Xer)
facer facendo
facermos Participio (Part)
facede facerdes feito
faceren

367
6.- HABER
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
hei había houben
has habías houbeches
ha, hai había houbo
habemos habiamos houbemos
habedes habiades houbestes
han habían houberon
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
houbera haberei habería
houberas haberás haberías
houbera haberá habería
houberamos haberemos haberiamos
houberades haberedes haberiades
houberan haberán haberían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
haxa houbese houber
haxas houbeses houberes
haxa houbese houber
haxamos houbesemos houbermos
haxades houbesedes houberdes
haxan houbesen houberen
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
haber haber
--- haberes Xerundio (Xer)
haber habendo
habermos Participio (Part)
--- haberdes habido
haberen

368
7.- IR
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
vou ía fun
vas ías fuches
vai ía foi
imos iamos fomos
ides iades fostes
van ían foron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
fora irei iría
foras irás irías
fora irá iría
foramos iremos iriamos
forades iredes iriades
foran irán irían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
vaia fose for
vaias foses fores
vaia fose for
vaiamos fosemos formos
vaiades fosedes fordes
vaian fosen foren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
ir ir
vai ires Xerundio (Xer)
ir indo
vamos irmos Participio (Part)
ide irdes ido
iren

369
8.- PODER
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
podo podía puiden
podes podías puideches
pode podía puido
podemos podiamos puidemos
podedes podiades puidestes
poden podían puideron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
puidera poderei podería
puideras poderás poderías
puidera poderá podería
puideramos poderemos poderiamos
puiderades poderedes poderiades
puideran poderán poderían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
poida puidese puider
poidas puideses puideres
poida puidese puider
poidamos puidesemos puidermos
poidades puidesedes puiderdes
poidan puidesen puideren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
poder poder
pode poderes Xerundio (Xer)
poder podendo
podermos Participio (Part)
podede poderdes podido
poderen

370
9.- POÑER
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
poño poñía puxen
pos poñías puxeches
pon poñía puxo
poñemos poñiamos puxemos
poñedes poñiades puxestes
poñen poñían puxeron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
puxera poñerei poñería
puxeras poñerás poñerías
puxera poñerá poñería
puxeramos poñeremos poñeriamos
puxerades poñeredes poñeriades
puxeran poñerán poñerían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
poña puxese puxer
poñas puxeses puxeres
poña puxese puxer
poñamos puxesemos puxermos
poñades puxesedes puxerdes
poñan puxesen puxeren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
poñer poñer
pon poñeres Xerundio (Xer)
poñer poñendo
poñermos Participio (Part)
poñede poñerdes posto
poñeren

371
10.- PÓR
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
poño puña puxen
pos puñas puxeches
pon puña puxo
pomos puñmos puxemos
pondes puñades puxestes
pon puñan puxeron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
puxera porei poría
puxeras porás porías
puxera porá poría
puxeramos poremos poriamos
puxerades poredes poriades
puxeran porán porían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
poña puxese puxer
poñas puxeses puxeres
poña puxese puxer
poñamos puxesemos puxermos
poñades puxesedes puxerdes
poñan puxesen puxeren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
pór pór
pon pores Xerundio (Xer)
pór pondo
pormos Participio (Part)
ponde pordes posto
poren

372
11.- PRACER
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
prazo pracía prouguen
praces pracías prougueches
prace pracía prougo
pracemos praciamos prouguemos
pracedes praciades prouguestes
pracen pracían prougueron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
prouguera pracerei pracería
prougueras pracerás pracerías
prouguera pracerá pracería
prougueramos praceremos praceriamos
prouguerades praceredes praceriades
prougueran pracerán pracerían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
praza prouguese prouguer
prazas prougueses prougueres
praza prouguese prouguer
prazamos prouguesemos prouguermos
prazades prouguesedes prouguerdes
prazan prouguesen prougueren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
pracer pracer
prace praceres Xerundio (Xer)
pracer pracendo
pracermos Participio (Part)
pracede pracerdes pracido
praceren

373
12.- QUERER
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
quero quería quixen
queres querías quixeches
queres quería quixo
queremos queriamos quixemos
queredes queriades quixestes
queren querían quixeron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
quixera quererei querería
quixeras quererás quererías
quixera quererá querería
quixeramos quereremos quereriamos
quixerades quereredes quereriades
quixeran quererán quererían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
queira quixese quixer
queiras quixeses quixeres
queira quixese quixer
queiramos quixesemos quixermos
queirades quixesedes quixerdes
queiran quixesen quixeren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
querer querer
quere quereres Xerundio (Xer)
querer querendo
querermos Participio (Part)
querede quererdes querido
quereren

374
13.- SABER
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
sei sabía souben
sabes sabías soubeches
sabe sabía soubo
sabemos sabiamos soubemos
sabedes sabiades soubestes
saben sabían souberon
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
soubera saberei sabería
souberas saberás saberías
soubera saberá sabería
souberamos saberemos saberiamos
souberades saberedes saberiades
souberan saberán saberían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
saiba soubese souber
saibas soubeses souberes
saiba soubese souber
saibamos soubesemos soubermos
saibades soubesedes souberdes
saiban soubesen souberen
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
saber saber
sabe saberes Xerundio (Xer)
saber sabendo
sabermos Participio (Part)
sabede saberdes sabido
saberen

375
14.- SER
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
son era fun
es eras fuches
é era foi
somos eramos fomos
sodes erades fostes
son eran foron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
fora serei sería
foras serás serías
fora será sería
foramos seremos seriamos
forades seredes seriades
foran serán serían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
sexa fose for
sexas foses fores
sexa fose for
sexamos fosemos formos
sexades fosedes fordes
sexan fosen foren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
ser ser
se seres Xerundio (Xer)
ser sendo
sermos Participio (Part)
sede serdes sido
seren

376
15.- TER
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
teño tiña tiven
tes tiñas tiveches
ten tiña tivo
temos tiñamos tivemos
tendes/tedes tiñades tivestes
teñen tiñan tiveron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
tivera terei tería
tiveras terás terías
tivera terá tería
tiveramos teremos teriamos
tiverades teredes teriades
tiveran terán terían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
teña tivese tiver
teñas tiveses tiveres
teña tivese tiver
teñamos tivesemos tivermos
teñades tivesedes tiverdes
teñan tivesen tiveren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
ter ter
ten teres Xerundio (Xer)
ter tendo
termos Participio (Part)
tende/tede terdes tido
teren

377
16.- TRAER
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
traio traía trouxen
traes traías trouxeches
trae traía trouxo
traemos traiamos trouxemos
traedes traiades trouxestes
traen traían trouxeron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
trouxera traerei trouxer
trouxeras traerás trouxeres
trouxera traer trouxer
trouxeramos traeremos trouxermose
trouxerades traeredes trouxerdes
trouxeran traerán trouxeren
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
traia trouxese trouxer
traias trouxeses trouxeres
traia trouxese trouxer
traiamos trouxesemos trouxermos
traiades trouxesedes trouxerdes
traian trouxesen trouxeren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
traer traer
trae traeres Xerundio (Xer)
traer traendo
traermos Participio (Part)
traede traerdes traído
traeren

378
17.- VER
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
Vexo Vía Vin
Ves Vías Viche
Ve Vía Viu
Vemos Viamos Vimos
Vedes Viades Vistes
ven Vían viron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
Vira Verei Vería
Viras Verás Verías
Vira Verá Vería
Viramos Veremos Veriamos
Virades Veredes Veriades
Viran verán Verían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
Vexa Vise Vir
Vexas Vises Vires
Vexa Vise Vir
Vexamos Visemos Virmos
Vexades Visedes Virdes
Vexan Visen Viren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
ver ver
ve veres Xerundio (Xer)
ver vendo
vermos Participio (Part)
vede verdes vido
veren

379
18.- VIR
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
Veño Viña Vin
Vés Viñas Viñeches
Vén Viña Veu
Vimos Viñamos Viñemos
Vindes/vides Viñades Viñestes
Veñen Viñan Viñeron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
Viñera Virei Viría
Viñeras Virás Virías
Viñera Virá Viría
Viñeramos Viremos Viriamos
Viñerades Viredes Viriades
Viñeran Virán Virían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
Veña Viñese Viñer
Veñas Viñeses Viñeres
Veña Viñese Viñer
Veñamos Viñesemos Viñermos
Veñades Viñesedes Viñerdes
Veñan Viñesen Viñeren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
Vir vir
ven Vires Xerundio (Xer)
Vir vindo
Virmos Participio (Part)
vinde/vide Virdes Vido/vindo
Viren

380
12.3 A temporalidade
A temporalidade e o modo considéranse as nocións
fundamentais do verbo, pois as formas da conxugación
estrutúranse primariamente con respecto ás categorías de
tempo e modo. De feito, o verbo é o único elemento oracional
capaz de expresar relacións temporais mediante procedementos
flexivos. A raíz léxica do verbo aparece determinada
temporalmente por medio da simple flexión: cant-abades,
cant-ades, cant-aredes,... Nas demais clases de palabras, os
cambios de referencia temporal conlevan cambios da raíz
léxica, tanto nos nomes (a Mañá, a hora, o século, recente,
antigo,...) coma nos adverbios (agora, nunca, onte, axiña,...).

O tempo lingüístico que expresa o verbo non se identifica co


tempo da realidade física, psicolóxica ou cronolóxica, nin ten
por que cadrar con ela, senón que debe ser entendido como
unha categoría gramatical. Por iso vemos que no discurso ás
veces os tempos verbais son distintos do real:

Onte dixéchesme que viñas ~ virías ~ virás maná.


Xa nos serán horas de marchar para a casa.
Galicia aproba o seu estatuto da república en 1936,...

Como se ve polo primeiro exemplo, os tempos verbais cambian


segundo a súa relación con outros tempos verbais (consecución
temporal) aínda que a referencia obxectiva sexa a mesma:

Dixo que o vira


Dixo: Vino

Tamén o tempo verbal é unha categoría basicamente deíctica,


pois localiza a acción temporalmente con relación a un
momento dado. O momento tomado como referencia temporal
(o referendo) pode estar presente ou ausente para os
interlocutores: a) se o referendo é o presente, as formas verbais
381
orientan o seu tempo en relación co momento en que se está a
produci-lo discurso, e o referendo pode estar ou non explicitado
oeste, xa que o acto de fala é referencia suficiente; b) se o
referendo non é o presente, debe estar indicado por medios
lingüísticos ou implicito no contexto extralingüístico, e os
tempos oriéntanse con respecto a el, e non directamente co
momento do discurso. Deste xeito podemos distinguir entre
formas que pertencen ó plano actual e formas que pertencen ó
plano inactual, e entre formas referentes e irreferentes. Por
outra banda, a orientación temporal consiste en situar unha
acción nun momento anterior, simultáneo ou posterior ó
referente.

O seguinte cadro ilustra isto:

irreferentes referentes
plano actual plano inactual
anterioridade andei (IP) andara (IAP)
andase (SP)
simultaneidade ando (IPr) andaba (ICP)
ande (SPr)
posterioridade andarei (IP) andaría (IPP)

As formas do subxuntivo, como veremos, teñen unha


orientación temporal, como formas non reais, moito menos
clara cás do indicativo.

Recapitulando sobre o cadro, observamos que os tempos


verbais indican a perspectiva con que se enfoca un
acontecemento determinado a partir dunha orixe non sempre
identificada co acto da fala. Naturalmente, só se pode dirixi-la
perspectiva en tres direccións: cara a un momento anterior
(retrospectiva), cara a un momento simultáneo (perspectiva
cero), ou cara a un momento posterior (prospectiva):

382
(pasado → + pasado) andara (IAP)
Retrospectiva:
(presente → pasado) andei (IP)
(pasado → pasado) andaba (ICP)
Simultánea:
(presente → presente) ando (IPr)
(pasado → futuro) andaría (IPP)
Prospectiva:
(presente → futuro) andarei (IF)

Vexamos uns exemplos que nos axuden a comprabalo:

Irreferentes:
¡Fágoo así, porque sempre o fixen así, e sempre o farei
así!
Todo o que foi de nós, todo o que é de nós, todo o que
será de nós fixose home na terra que nos foi dada ós
galegos.

Referentes (Indicativo):
Cheguei cando xa caera a tarde, viña a noite, que nos
enchería de tristura.
Contou que dicían que morrera o abade de Toxosoutos
e que terían que irlle ó enterro.

Referentes (Subxuntivo):
Non é que veña pola miña propia vontade, é que me
ordenaron que viñese.

Cando se atopan relacionadas dúas ou máis formas verbais no


discurso, ademais das relacións sistemáticas que se poden
establecer entre elas, que son as vistas máis arriba, existe a
posibilidade de que aparezan expresando accións:
 sucesivas: Mal lle pos un vaso de viño diante,, bébeo.
 simultáneas: En canto facéde-lo xantar, Antón frega a
louza.
 alternantes: O nobelo enrolouse e desenrolouse perante os
nosos ollos abraiados.
383
Nalgunhas gramáticas, tamén se fala de verbos con valor
inclusivo, formas verbais que abranguen un período de tempo
determinado desde o pasado. Hai que ter en conta
especialmente o emprego das formas fixadas hai / había /
habería / haberá / haxa / houbese; fai / facía / fixo / fixera /
faría / fará / faga / fixese; vai /fa / irfa / irá / vaia / fose:
 Hai e a súa serie non expresan referencia precisa: Xa hai
varios anos que non o vexo; Haberá tres meses que non
nos visita; Habíalle unha tempada que non viña por aquí.
 Fai e a súa serie expresan o exacto cumprimento dun
determinado período temporal: Dáste conta?, hoxe fai dous
anos que casamos; O tres de outubro fixo anos Mariquiña.
 Vai e a serie de ir, amais de faceren referencia ó tempo
meteorolóxico, poden referirse ó tempo cronolóxico,
expresando un período de tempo aproximado: Vai unha
calor que abafa (tempo meteorolóxico); Vai para quince
días que quedaches de volverme os tebeos que che
emprestei (= ‘hai quince días, máis ou menos’, ‘falta pouco
para os quince días’).

A expresión é que... utilízase como apoio: Non, home non, é que


non podo ir.

12.4 O modo
Expresa morfemicamente a actitude o falante ante o feito
expresado polo verbo. Segundo isto distínguese un modo irreal,
o subxuntivo, fronte a un modo neutro, non marcado, o
indicativo, o non-modo. A realidade exprésase co indicativo.
Fronte a el, os tempos do subxuntivo son os da irrealidade, pois
a través deles nárranse ou coméntanse feitos que non son
presentados como reais, que caen no terreo do desexo, a
conxectura, a posibilidade, etc. Dise tamén que é o modo da
subordinación, o cal é verdade en liñas xerais, pero non é

384
absolutamente definitorio, posto que tamén o indicativo
aparece en cláusulas subordinadas, e o subxuntivo, como
veremos, tamén pode aparecer en oracións independentes.

Fago o que me mandan / Fago o que me manden.


Quizá non sexa tan mal rapaz.

O feito de non enxergarmos máis ca estes dous modos


obríganos a xustifica-la inclusión do ‘imperativo’ no subxuntivo
e maila do tradicionalmente chamado ‘condicional’ (o
pospretérito) no indicativo.

O imperativo soamente ten formas específicas para as persoas


segunda e quinta, que aparecen exclusivamente no plano da
apelación, ou sexa, cando se dá unha orde directa do locutor ó
interlocutor:

Mira amigo, ti traballa e non te complíque-la vida.

Considerámo-lo imperativo como un subxuntivo reforzado, e de


feito, atópase en distribución complementaria coas formas
inequivocamente subxuntivas, no estilo indirecto e nas oracións
negativas:

Di: ─Ven → Di que veñas.


Ide para a casa → Non vaiades para a casa.

O imperativo é, pois, unha variante combinatoria do


subxuntivo.

Considerámo-lo ‘condicional’ (futuro do pretérito: andaría)


como unha forma do indicativo, en estreita relación co futuro
do presente, polas seguintes razóns:

385
a) Desde o punto de vista do tempo, andaría é un futuro do
pretérito, como andarei é o futuro do presente:

Aclarémonos: Onte entendín que virías hoxe e hoxe entendo que


virás mañá.

Por outra banda, cando ámbalas formas aparecen no seu


significado funcional máis definido, as accións que elas
expresan son presentadas tan reais coma cando usamos
calquera outra forma do indicativo, ou sexa, cando andarei
e andaría se usan con valor exclusivamente temporal, a
acción é tan real na súa visión coma no presente ou no
pasado, aínda que se refiran ó futuro, e polo tanto a acción
pode non ser efectiva na realidade:

Dixenche que Ramón chegaría pola mañá e aquí o tes.


Hoxe o sol poñerase ás 18h-35’-10’’.

b) Desde o punto de vista do modo, andarei ten posibilidades


análogas a andaría para suspende-la súa referencia
temporal e adquirir un valor modal de dúbida,
probabilidade ou incerteza:

Cando me deitei, serían iso das cinco da mañá.


Serán todo o altos que ti dis, pero aquí non chegan.

Polo tanto, o paradigma verbal queda estruturado así:

386
Pretérito Pretérito Pretérito
perfecto pluscuanperfecto andase
(Pretérito) (Antepretérito)
andei andara
Pretérito
pluscuanperfecto
(Antepretérito)
andara
Pretérito
pluscuanperfecto
(Antepretérito)

SUBXUNTIVO
andara
IMDICATIVO

Presente Imperativo Presente


ando anda ande
Futuro
andarei

Hai que ter en conta que o rendemento do subxuntivo é


relativamente escaso e que a maioría das veces o seu uso é
redundante, pois con frecuencia o modo está explicitadopolo
verbo dominante ou por un adverbio ou conxunción. Por iso, o
principio de economía da linguaxe operou historicamente no
sentido de reduci-lo uso das formas de subxuntivo. Así foi que o
futuro de subxuntivo desapareceu case totalmente no galego
falado actual. Non obstante, hai verbos, como os chamados
‘verbos modais’ (do tipo de querer, desexar, ordenar,
mandar,...) que rexen sempre subxuntivo:

Rogoume que o asistise.


Quero que estudies.
Tentaba que mellorases.

12.5 Valores e funcións dos tempos do indicativo


12.5.1 Presente de indicativo (ando)
O Presente é eminentemente o tempo do diálogo e do estilo
directo. É un tempo verbal ‘non marcado’, isto é, carente de
387
perspectiva cronolóxica e de matización modal.Como tempo
non marcado, o presente pode adquirir valores moi diversos.
Vexámo-los máis importantes:
12.5.1.1 Presente propiamente dito
Expresa unha acción máis ou menos coincidente co momento
do enunciado, que pode ser concebido, segundo trazos
semánticos inherentes ó lexema verbal, como puntual ou
momentáneo ou ben como actual ou durativo, como
iterativo,...:

Puntual: Engánaste niso que acabas de dicir.


Durativo (frecuente con verbos como ser, ter, saber, valer): Escorrega
polo tellado.
Iterativo: ¿Chíscasme o ollo?

Hai que ter en conta que os límites entre estas significacións do


presente están moi esvaídos, e nin sequera é frecuente que o
presente se refira a unha acción puramente puntual.
12.5.1.2 Presente intemporal ou permanente
Dos valores que acabamos de comentar, pásase
imperceptiblemente a estoutro valor, no que o presente se refire
a realidades concebidas fóra do tempo, eternas, ou de validez
ilimitada:

Dúas e dúas son catro.


A cultura dignifica o ser humano.
Unha rapaza intelixente coma ela, traballa con quen quere.

É un uso do presente moi frecuente en constatacións de tipo


xeral, normas de conduta, cando se quere expresar verdades
absolutas, nos textos legais,...

388
Hai que ter en conta que o presente pode aparecer con este uso
concordando cun verbo rexente en tempo pasado, sobre todo en
oracións completivas e relativas:

Dixéronme que os aires destas terras son moi bos.


A porta pechouse sobre eles, implacable, como tódalas portas que se
pechan.

12.5.1.3 Presente habitual


Expresa accións habituais, que se repiten con regularidade:

Os sábados imos á feira vender coitelos.


Sempre xantamos tarde.

12.5.1.4 Presente prospectivo


Un uso especial do presente é o chamado tradicionalmente
‘praesens pro futuro’, no que o presente expresa unha acción
futura, ben con matiz de verosemellanza ou ben sen ese matiz.
Este uso do presente pono en competencia co futuro de
indicativo, que ten precisamente como uso ‘recto’ o que
estamos a comentar. O ‘praesens pro futuro’ é posible porque a
orientación temporal de posterioridade lle vén indicada por un
adverbio de tempo ou frase equivalente, que non aparece
necesariamente cando se emprega o futuro de indicativo:

Mañá chegan os nosos curmáns de América.


Esta tarde sen falta tráiocho aquí (maior verosemellanza).

12.5.1.5 Presente histórico


Trátase do emprego do presente con valor de pasado. É un uso
análogo ó anterior, pero coa diferenza de que neste caso se
traslada a orixe ou punto de referencia ó pasado, e desde esa
orixe contémplase a acción como simultánea. Polo tanto,
confírelle maior viveza e proximidade psicolóxica á acción:

Corre o ano 1.248. Tódolos esforzos peninsulares céntranse na cidade


de Sevilla. Alí van os poetas da corte de Afonso X, para participar na
389
campaña de conquista (Neste caso a orixe ou punto de referencia é
1.248).

Tamén hai que ter en conta os casos de sintaxe fixada, nos que
unha determinada expresión quedou fixada para expresar unha
determinada idea ou proceso. Por exemplo, os sintagmas colle
e... , vai e... aparecen no diálogo ou na narración con valor
puramente estilístico, para achegar psicoloxicamente unha
acción ó presente ou ó interlocutor, expresando unha acción
repentina ou inesperada:

Estamos todos calados, e colle Carmelo e di: ¡Teño unha idea!.


O outro xa marchaba moi rufo, pero vai Antón e dille moito: - Para o
carro, compañeiro!

12.5.1.6 Presente con valor imperativo


É relativamente frecuente o emprego estilistico do presente con
valor imperativo:

Ti cólleslle o que che dea e tráesmo inmediatamente para acó.

Os adverbios de dúbida seica e disque teñen a súa orixe en formas do


presente dos verbos saber e dicir. Tamén os adverbios presentativos
velaquí e velaí parecen provir do presente de ver.

12.5.2 Imperfecto de indicativo ou copretérito (andaba)


Este tempo expresa coincidencia temporal con respecto un
referendo situado no pasado. Tal referendo pode ser un
adverbio de tempo ou unha cláusula circunstancial temporal,
unha forma verbal retrospectiva (cantei, cantaba, cantara) ou
ben estar implícito no contexto extralingüístico:

Antes a xente non andaba coma agora.


Cando meu pai era novo, aínda non existía esta estrada.
Preguntáronme se sabía algo do choio.
Tiña medo que non viñesedes.

390
Vexámo-los seus valores máis frecuentes.
12.5.2.1 Contemporaneidade no pasado
É o uso máis habitual desta forma verbal:

Cando pasei por alí, oíase un rebumbio terrible.


O meu pai emigrou. Daquela, aínda era eu un rapaz.

12.5.2.2 Intemporalidade no pasado


Tamén este é un uso paralelo ó do indicativo presente:

Cando cheguei a vello, deime conta de que a vellez era un inverno.

Como se viu máis arriba, nalgunhas destas oracións tamén


podemos emprega-lo indicativo presente, sen que cambie a
referencia temporal:

Cando cheguei a vello, deime conta de que a vellez é un inverno.

12.5.2.3 Acción habitual no pasado


Este uso é paralelo ó do indicativo presente, coma outros que
veremos máis adiante:

Os domingos iamos á misa.

12.5.2.4 Prospección desde o pasado


Con este valor, alterna co futuro do pretérito; dun xeito análogo
ó uso do presente con valor de futuro (v. 12.5.1):

Atopeino un día pola rúa e díxome que marchaba para a América ó


mes seguinte.

12.5.2.5 Narrativo
É un uso estilistico, que envolve o feito narrado nunha certa
vaguidade temporal. Emprégase frecuentemente ó comezo
dunha narración:

391
Había un rapaz en Fisterra, que lle chamaban ‘Ronquiña’...
Unha vez viña eu da festa de Louro...

12.5.2.6 Modal
O normal nestes casos é que o copretérito apareza cun valor
non real, de cortesía, e sen referencia temporal.

Disculpe, quería preguntarlle...

Tamén pode aparecer con outros matices modais, con intención


estilistica ou expresiva:

¡Vaia home, estábache boa!


¡Mal era que non viñeses ti con eses contos!
¡Eu bebíalle o sangue!
Dóenme os cadrís, tiña que ir ó médico.

Ás veces, pode aparecer con referencia temporal pretérita en


contextos en que o normal sería o emprego do imperfecto de
subxuntivo:

Non é que me figuraba, é que baixaban.


Saudábao ou non, segundo lle daba.

12.5.2.7
Existen contextos en que o imperfecto pode ser conmutado cun
perfecto e o sentido da oración muda:

Cos seus sesenta anos aínda cargou / cargaba dúas fanegas de pan

A acción preséntasenos con cargaba como durativa ou habitual


mentres que con cargou é momentánea. Esta referencia levou a
que algúns gramáticos establecesen como trazo distintivo entre
os dous tempos a oposición entre aspecto durativo (acción en
proceso) / aspecto perfectivo (acción puntual). Non obstante,
este trazo non pode considerarse plenamente distintivo, como
demostra a existencia de imperfectos de indicativo de verbos
392
con modalidade de acción non durativa (Xusto cando o vin
disparaba o último cartucho) e perfectos de indicativo de
verbos con modalidade de acción durativa (Viviu toda a súa
vida coma un cura).

Sendo o copretérito un presente do pasado, cábenlle case as


mesmas posibilidades de significación ca ó presente, de
maneira que a acción expresada polo imperfecto pode coincidir
puntualmente cun momento pasado (Chegaba daquela
mesmo) ou ben estenderse nun decurso temporal máis amplo
có seu referente (Entón vivían fronte por fronte coa miña tía).
Este segundo emprego é o máis frecuente, e isto é o que
provocou a confusa consideración do aspecto como trazo
definidor do imperfecto de indicativo ou copretérito.

12.5.3 Pretérito perfecto ou indicativo pretérito (andei)


12.5.3.1
Este tempo é real en canto ó modo, refírese a un momento
pasado con relación ó presente, e non precisa referente:

Filmaron unha película en Betanzos.


Estiven hai un pouquiño coa túa nora e xa me contou o caso.
Os romanos conquistaron Galicia no século primeiro.

12.5.3.2
Emprégase metaforicamente para se referir a un feito
inminente, presentado como se xa ocorrese, e mesmo con matiz
imperativo:

Non me berres máis, xa marchei.


Xa te vin na Fonsagrada!

12.5.3.3
Tamén pode indicar unha acción anterior a un momento
futuro:
393
Non te apures, cando cheguen as cinco da tarde xa pasou todo.

12.5.3.4
Nunha secuencia temporal, pode expresar un momento
anterior a outro pasado:

Por alí chegaron uns señores, e preguntáronlles a uns pastores e foron


e cavaron e non atoparon nadiña de nada.
Non souben se baixei de cachas, se dereito, se como.
Este tal deixou un fillo que herdou as mesmas mañas que seus pais
tiveron.

Nestes contextos, equivale ó pluscuamperfecto:

Non souben se baixara de chachas, se dereito, se como.

12.5.4 Pretérito pluscuamperfecto ou antepretérito


(andara)
12.5.4.1
Tempo que indica un momento anterior a un referente anterior;
modalmente, é real:

Cando chegou a cear, xa nós marcharamos.

No relato, ten un emprego estilístico de distanciamento


psicolóxico:

Lémbrome dunha vez que foramos a Montelouro...

12.5.4.2 Valores non reais referidos ó presente


Con verbos modais (querer, poder, deber):

Quixera consultarlle un problema.


Debera explicarllo canto antes.

394
Nestes contextos equivale ó copretérito e ó pospretérito:

Quería consultarlle, Debería explicarllo...

En oración desiderativas: Mira que coche, quen mo dera!


12.5.4.3
A forma en -ra pode aparecer en contextos idénticos ós da
forma -se do subxuntivo pretérito e cos seus mesmos valores.

Non sabía que estiveras ~ estiveses na casa o outro día.


Suxeriume que consultara ~ consultase un especialista.
Decidiron que gañara - gañase o que acabara ~ acabase antes.
Se se non dera ~dese tanto á galvana, hoxe xa sería un persoeiro.
Aínda que cho negara ~ negase habíasmo coller igual

12.5.4.4
Un especial valor desta forma no modo subxuntivo é o de
acción que cumpria realizar no pasado:

Pois se non me fixeches caso, fixérasmo e agora non te vías así.


Non as comiches? Coméralas!

Hai que ter en conta que a forma en -se non pode aparecer
nunca cos valores 1 e 2 que acabamos de comentar.
12.5.5 Futuro (andarei)
Prospectivo a partir dun momento presente, real en canto ó
modo. Este tempo aparece nunha clara correlación temporal,
por unha banda co presente e pretérito perfecto (andei, ando,
andarei) e por outra banda co futuro do pretérito (andaría,
andarei). Os seus valores máis importantes son.
12.5.5.1 Simple futuridade
Enuncia un feito como que ocorrerá realmente, nun momento
posterior, máis ou menos próximo ó presente. Convén ter en
conta que hai elementos oracionais (sobre todo, os adverbios de
395
tempo) que permiten que o futuro sexa conmutable polo
presente sen que se opere ningún cambio de significación,
mentres que en ausencia destes elementos, a conmutación
conleva mudanza de significado (v. 12.5.1).

a) Enviarémosche o paquete hoxe a última hora = Enviámosche o


paquete hoxe a última hora.
b) Veredes en que acaba o asunto ≠ Vedes en que acaba o asunto.

12.5.5.2 Futuridade e obrigatoriedade


Úsase en casos en que o locutor pretende influí-la conduta do
interpelado: Levarás esta carta pola tarde ó correo.
12.5.5.3 Obrigatoriedade simple
Honrarás a teu pai e a túa nai.
12.5.5.4 Probabilidade no presente
Cando o futuro perde a súa referencia temporal de posteridade,
adquire un valor claramente modal, de probabilidade ou
aproximación, paralelo ó do futuro do pasado:

Calculo que agora serán as catro da tarde.


Da miña leira á túa haberá uns cen metros.
Serán moi listos, pero non o demostran.

Vemos neste último exemplo como o futuro se pode empregar


para poñer en cuestión unha afirmación (‘Disque son listos,
pero eu non o creo’). Neste senso, emprégase en respostas
irónicas:

─Tes fame?
─Terei (= claro que teño!).

396
12.5.6 Futuro do pretérito ou pospretérito (andaría)
12.5.6.1
O seu seu valor temporal é a expresión da posterioridade con
respecto ó pasado, polo tanto, é un tempo referente; en canto ó
modo, é real. Atópase en relación co futuro de indicativo:

Coidaba que non o vería en toda a miña vida.


Coido que non o verei en toda a miña vida.
El di que despois che carrexará a mercancía para a feira .
Dixo que despois che carrexaría a mercancía para a feira.

Xa vimos que con este valor retrospectivo tamén pode aparece-


lo copretérito:

Dixo que despois che carrexaba a mercancla para a feira.

No seu uso recto o futuro do pretérito pode ter un valor


obxectivo, cando se refire a un feito que efectivamente tivo
lugar; ou subxectivo, cando o falante non se pronuncia sobre a
realidade do feito:

Subxectivo: Despedinme del matinando se algún día voltaría.


Obxectivo: En Brasil visitei a Antón, a quen máis adiante atoparía en
Nova Iorque.

12.5.6.2
Analogamente ó futuro do presente, o futuro do pretérito pode
perde-lo seu significado funcional prospectivo e adquiri-lo
significado modal de probabilidade ou aproximación no
pasado, con matices semellantes ós daquel:

A última vez que o vin, andaría polos sesenta anos.


Serían moi intelixentes, pero fixeron moi mal papel.

397
Neste valor, áchase en distribución complementaria co
imperfecto de subxuntivo, esixido polas expresións modais do
tipo de quizais, poida que,...:

Quizais acugulasen o cesto de uvas, o caso é que pesaba moitísimo.


Poida que a comida lle prestase moi ben á miña nora, porque desde
logo papou todo enteiro.

12.5.6.3
De xeito similar ó imperfecto de indicativo, o futuro do
pretérito tamén pode aparecer referido ó presente co valor
modal de cortesía ou modestia:

Importaríache explicarme o que teño que facer?

12.5.6.4
No diálogo úsase este tempo para negar enfaticamente o
anunciado ou preguntado previamente. O mecanismo consiste
en repetir, no futuro do pretérito, o verbo con que o noso
interlocutor nos informa erroneamente de algo ou formula
unha hipótese arriscada:

─Seica lle deron unha casa na Coruña.


─Si, home, darían, non ían dar? (= que ían dar!).

Ás veces pode aparecer cunha carga menos forte, simplemente


como resposta irónica:

─Amañárono moi ben.


─Amañarían! (= Só faltaría que non o fixesen!).

12.6 Valores e funcións dos tempos do


subxuntivo
Aínda que se acostuma a definí-lo modo subxuntivo como o
modo da subordinación (de ai precisamente o seu nome),

398
obsérvanse dous fenómenos que limitan parcialmente esta
aseveración:

a) O subxuntivo pode aparecer en construcións non


subordinadas:
 Oracións imperativas: Non latriques máis que me
toleas.
 Oracións optativas ou de desexo: Oxalá vos saia ben!,
Deus nos ampare!, Quen fose muller!
 Oracións dubitativas: Quizais abonden as que temos;
Tal vez lles lembrase a túa promesa.
 Alternancias concesivas: Fagas isto ou aquilo, imos
amolados; Sucedese o que sucedese, eu non iría.

b) En moitos casos, os tempos do indicativo poden trocarse


por formas do subxuntivo, conlevando ou non un cambio
de significado:

Cando pasei por aló, non sabía que vivises / vivías


naquela rúa (non muda o significado).
Non sei que fago / Non sei que faga (muda o significado).

Evidentemente, entre a presentación obxectiva da realidade e a


representación da irrealidade existe unha gradación de matices,
o cal ás veces dificulta o establecemento dunha casuística
adecuada ó uso dos modos no discurso. Desde unha perspectiva
xeral, e aténdose ó significado, adóitanse distinguir dous tipos
de subxuntivo: o subxuntivo potencial e o subxuntivo optativo.
O subxuntivo potencial refírese a accións representadas como
dubidosas ou posibles, mentres que o subxuntivo optativo
representa accións desexadas ou necesarias. En todo caso,
trátase da expresión da actitude do falante perante os feitos ou
accións que refire. As actitudes que inflúen no emprego do
modo subxuntivo son:

399
A) Subxuntivo potencial:
a) Dúbida ou incerteza: Compárense as oracións ‘parece que
volve / parece que volva’; ‘non sei se cho explique ben
agora (ou o deixe para depois) / non sei se cho explico ben
agora’.
b) Temor ou emoción: Non hai inseguridade sobre o feito, xa
que logo, o subxuntivo está determinado unicamente pola
afectividade que expresa o verbo dominante. Sentir
emoción ante unha acción verbal que se enuncia como
efectiva non implica a súa irrealidade, o que pasa é que a
subxectividade en que está mergullada a cláusula
subordinada dá ó xuízo que esta expresa unha aparencia de
irrealidade: Teño medo de que cheguen tarde; Lamento
que a vida te afastase sempre do meu camiño; Aledoume
que se confirmase a noticia.
c) Posibilidade: Poida que se perdesen no camiño; Había ben
poucas posibilidades de que tivesen éxito.

B) Subxuntivo optativo:
a) Necesidade subxectiva: Aparece cos verbos de vontade,
mandar, rogar, desexar, permitir, deixar, os seus
sinónimos e contrarios (prohibir, opoñerse,...). Estes
verbos rexen subxuntivo, sen excepción: Pedíanos que
aprazasémo-lo pagamento; Prohibíronlle que saíse ó
estranxeiro.
b) Necesidade obxectiva: Verbos e expresións unipersoais
como cómpre, é preciso, é necesario, convén, é
conveniente, é útil,... rexen ordinariamente subxuntivo:
Cómpre que vaiamos canda ti ó médico; É preciso que te
ispas.

Hai que ter en conta que na maior parte dos casos en que o
suxeito do verbo subordinado coincide co do principal, aparece
a construción verbo + infinitivo: Non sei que facer; Teño medo
de chegar tarde; Permitímonos realizar eses dispendios;
400
Opoñémonos a facer horas extraordinarias,... Esta construción
é obrigada para os casos vistos en B b) se o complemento
indirecto indica o axente da acción do verbo subordinado:
Cómprenos ir ó médico; Convennos marchar axiña,...

Polo tanto, retomando os valores do subxuntivo e


aplicándollelos ás distintas cláusulas en que pode aparecer,
temos:

A) Cláusulas substantivas: Aparece sobre todo cando a cláusula


é completiva, ou sexa, cando funciona como complemento
directo, dependendo de verbos de vontade, sentimento ou
apreciación (esperar, coidar, pensar, pedir, ser probable, ser
xusto, importar, ser difícil, ser estraño, facer falla,...). Por
exemplo:

Rogaríalle que me crese o que lle digo.


É pena que non deixasen aqui os cobertores para as camas.

Tamén aparece o subxuntivo cando a oración subordinante é


negativa ou interrogativa de sentido negativo, e se pretende
realza-la negación, dependendo de verbos como:
a) crer, pensar, saber: Nunca pensei que puideses caer tan
baixo.
b) semellar, parecer: Non semellaba que viñesen moi ledos.
c) ser certo, ser evidente: Non é verdade que eu estragase ese
libro.
d) Verbos con idea de probar ou declarar: Realmente, non se
probou que aquela muller fose unha ladroa.

B) Cláusulas adxectivas:
a) Que expresan unha finalidade que se quere alcanzar:

Quero un moble que dea un pouco de vida ó conxunto.


Déronlle uns grolos de augardente que o volvesen en si.

401
b) Cun antecedente descoñecido ou dubidoso, expresando un
feito improbable, unha hipótese, unha conxectura, unha
simulación:

Sempre hai quen bote unha man.


O que atinguise o cume acadaria a gloria.

C) Cláusulas adverbiais:
a) De lugar:

Póusao onde queiras.


Díxolle que o gardase onde lle indicasen.

b) Modais:

Faino como queiras. Deixóullelo facer como mellor lles conviñese.

c) Temporais: Vouno facer antes de que vos esqueza; Non


volo conto ata que caledes; Tencionaría encontralos cando
fosen a Ribadavia; Eu retruqueilles que despois de que
rematasen a obra cobrarían; Irimia prometeu que iría
sempre que fixese falla; Emprestáronnolo en canto non
tivesemos un; Estaba seguro de que quedarían
engaiolados así que o visen; Desde que mo deas, poderás
falar todo o que queiras.

Tamén nestes casos pode aparece-lo infinitivo no lugar do


subxuntivo (v. 12.7.1.1.4): Eu retruqueilles que despois de
remataren a obra cobrarían; Despois de dáresmo, poderás
falar todo o que queiras.

D) Outras cláusulas: Nas outras cláusulas en que pode aparece-


lo subxuntivo, as formas deste modo non teñen, en xeral, valor
propio, senón que é un simple instrumento sintáctico cun
emprego regulado en certas construcións.

402
a) Causais indicando que a causa alegada non é verdadeira, ou
que é hipotética: Escollérono a el, non porque fose o mellor
autor... Porque se deitase tarde ou porque estivese
enfermo, o caso é que o luns non apareceu a traballar.
b) Concesivas: Aínda que cismes todo o día, non penso
emprestarche o coche; Temiamos que por moito que
axexase, non se ía dar conta de cando saian. Se poñémo-
los verbos das oracións concesivas en indicativo, vemos que
muda o significado das oracións, o cal quere dicir que
nestas construcións o subxuntivo conserva plenamente o
seu valor modal: Non penso emprestarche o coche, aínda
que cismas todo o día; Por moito que axexaba, non se
daba conta de cando saian.
c) Condicionais: Tamén neste caso as formas conservan o seu
pleno valor irreal do subxuntivo, como vemos polos
seguintes exemplos: Se non cumpriran o prometido non
fora por culpa miña (indicativo) / Se non cumprisen o
prometido non sería por culpa miña (subxuntivo). Nestas
oracións, nunca aparece o subxuntivo presente na cláusula
introducida por se.
d) Consecutivas: Usámo-lo subxuntivo para expresar unha
concepción ou fin a que se pretende chegar: Arrombei o
cuarto de maneira que dese a impresión de que eu son moi
ordenado.
e) Comparativas, comparativas hipotéticas: Camiñaban a
modiño coma se non tivesen ningunha présa.
f) Finais: As cláusulas finais encerran sempre a vontade ou o
desexo de que se realice o acto que expresa o verbo
subordinado, por iso van sempre en subxuntivo: Fun a que
me entregasen o reloxio arranxado; Repetincho outra
volta para que o comprendeses perfectamente. Cando o
suxeito é o mesmo para o verbo principai e o subordinado,
este aparece en infinitivo: Véñote ver. Cun suxeito distinto,
pode aparece-lo infinitivo conxugado (v. p. 391): Repítocho
outra volta para o comprenderes perfectamente.
403
12.6.1 Presente de subxuntivo (andei) e imperativo
(anda)
Forma marcada polo modo; temporalmente, presente ou
prospectiva, non retrospectiva; ordinariamente é referente,
pero nalgunhas oracións, como vimos, pode funcionar
autonomamente: Deus te fade ben! Agarde un instantiño. Por
non levar referendo pasado nin ser retrospectivo, corresponde
ós tempos reais de ando e andarei: Non sei que faga, se vaia ou
veña; Xa procurarei eu que o traian ben limpo. Pero a
modalidade opón a ande fronte a ando e andarei: Esta é para o
que queda / Esta é para o que quede; Dígoche que as colles a
eito / Dígoche que as collerás a eito / Dígoche que as collas a
eito. Aínda que pode depender dunha forma verbal que indique
tempo pasado, o seu referente sempre é nestes casos o
presente: Díxome que o leve á estación do tren.

Cando existe no contexto outro elemento que indique


modalidade (adverbio, conxunción,...), o trazo modal do
subxuntivo é redundante. Nestes casos, a elección entre o
indicativo presente ou futuro e o subxuntivo é unha cuestión de
norma: Quizais vén hoxe ~ quizais virá hoxe ~ quizais veña
hoxe; Pode que hoxe moian no muíño ~ Igual moen hoxe no
muíño.

Como xa se dixo (v. 12.4), o imperativo é o subxuntivo presente


en modalidade de frase de mandato. A repetición dunha forma
do imperativo, na que poden aparece-las conxuncións e e que
expresa a intensificación ou reiteración dunha acción:

Estaba mira mira e viu unha curuxa.


Come que come, bebe que bebe, xoga que xoga pasámo-la noite toda.
Botaba o día dálle e dálle co tarabelo aquel.

404
12.6.2 Pretérito de subxuntivo (andase)
Tempo modalmente marcado, referente. Pode ter orientación
retrospectiva, simultánea ou prospectiva. Pola contra, o
presente de subxuntivo non aparece con orientación
retrospectiva. Vexamos con exemplos as distintas
perspectivas que pode adoptar:
a) dependendo dun referente pasado:
 retrospectiva: Non se podía dicir que o pasase moi mal.
 simultánea: Tiña medo a que mentres abría lle botasen
a man.
 prospectiva: Aconselloume que vise aquela película.
b) con referente presente:
 retrospectiva: Non creo que chegase onte.
 simultánea: Se disparase a miña pistola, agora mesmo
te mataría.
 prospectiva: Se seguises este atallo que aí ves, nunca
chegarías.
c) con referente futuro:
 retrospectiva: Cando o vexas, fai como se nunca o
coñeceses.
 simultánea: Cando o vexas, fai como se non o
coñeceses.

A forma andara, que é etimoloxicamente un pluscuamperfecto


de indicativo, e como tal se emprega no galego actual (v. 12.5.5),
funciona ademais no galego falado, e tamén na lingua literaria,
como imperfecto de subxuntivo. Pode, xa que logo, substituí-la
forma andase en tódolos contextos en que esta aparece, sen que
se perciba ningún cambio de significado:

Ninguén podía asegurar que o magoaran ~ magoasen moito.


Encargueivos que fixerades ~ fixesedes un caixón meirande ca este.
Se tivera ~ tivese cartos abondos, arranxaba o faiado este verán.

405
Cando che pregunte, fas como se non pasases ~ pasaras por aqui
desde o ano pasado.

Nótese que nunha oración como díxome que fora ó cine, a


interpretación de fora como indicativo antepretérito ou subxuntivo
prospectivo con referente pasado muda o significado global da oración.

12.6.3 Futuro de subxuntivo (andar)


Esta forma contaba con plena vixencia funcional no galego-
portugués medieval, pero máis adiante no galego viuse
progresivamente desprazada polas outras formas do subxuntivo
e mais polo presente de indicativo. Está totalmente varrido do
galego falado actual, aínda que se conserva fosilizado en refráns
e no cancioneiro popular. Pervive feblemente na fala e na
literatura galega do século XIX e na lingua literaria actual. Está
algo máis presente en certos rexistros formais da lingua escrita,
por exemplo, a documentación xurídica e administrativa.

Utilízase o futuro de subxuntivo en cláusulas temporais,


locativas, modais, comparativas e condicionais (sobre todo
nestas últimas), e nas relativas que aparecen con significado
próximo a estas. A orientación temporal é habitualmente
prospectiva, pero pode ter tamén valor ‘atemporal’ . O seu
significado modal é máis ben hipotético. Nunca aparece en
cláusulas independentes, e os tempos de que depende ou cos
que está en correlación son fundamentalmente os indicativos
presente e futuro e mailo subxuntivo presente-imperativo, e
non os tempos do que chamamos ‘plano inactual’ nin as formas
retrospectivas50.

50O futuro de subxuntivo indica unha acción futura, irreal, pero que
probablemente se realice. Pode empregarse en contextos semellantes ó presente
e ó pretérito de subxuntivo. Unha regra que se pode aplicar para utilizalo con
seguridade é que cando na oración principal empreguémo-lo presente ou o
futuro de indicativo, na subordinada utilizarémo-lo futuro de subxuntivo: Quen
non estiver (= estivese) matriculado, non poderá presentarse ós exames; Se for
(= fose) o caso, resolverao o Tribunal de Garantías; Cando fixeren (= fagan)
406
12.6.3.1 Relativas
Axudádeme a cantar / axúdeme o que quixer; / axudádeme a
cantar / senón vou enrouquecer.
Do que da caza trouxer / teño que te regalar.
Así estarei cal me deixar a morte.
Dinme que non teño rendas / para mante-la muller; / teño un
carballo na eira / roia nel canto quixer.
Mais, sexa o que for, dimo canto antes.
Onde vires moito fume / nunca te vaias quentar, / que leña
verde alí arde / ou morriñada do unllar.
De sorte que quen quixer colle-la que ouro atesoura, creba
unha cántara e morre.
Quen quixer cebada e palla de moca para os seus cabalos de
recreo, pagaraa, e senón que pete a outra porta.
12.6.3.2 Temporais
Cando as pedras deren gritos / e o sol parar de andar / e o mar
non tiver auga / heime de ti apartar.
O corazón me arrincarás des que as arrincares todas!
E agora, adeus! ata que Deus quixer!
Se alguen por min preguntar, dille que estou en prisións.
Xuro que se non morrer, aquí hei de volver.
12.6.3.3 Modais
Como sementares e estercares, asi collerás cando segares.
Sexa como for, quéroche da-las grazas.
12.6.3.4 Condicionais
Se meu pai non me casar / para o domingo que vén, / voulle
poñer lume á casa / e quéimolle canto ten.

novos regulamentos, deben comunicalo o máis axiña posible; Envíen as actas


segundo as realizaren (= realicen); Sexa como for, gozaremos das vacacións.
(Fonte: CASTRO FIGUEIRAS, Eva Mª. e RODRIGUEZ RICART, Mª. Cristina
(2015): Na universidade en galego con seguridade. Vigo: Universidade de
Vigo).
407
Se contra os devanditos procedementos se opuxeren
reclamacións por persoa que non tiver ningunha
responsabilidade coa Facenda Pública, suspenderanse os
procedementos, cando as reclamacións formuladas por vía
administrativa non foren denegadas.

12.7 Formas infinitas: infinitivo, participio e


xerundio
Nas gramáticas das linguas próximas ó galego acostúmase a
separar estas tres formas verbais do resto do paradigma verbal,
opoñéndoas ó conxunto deste por careceren de determinación
número-persoal. No caso do galego, este criterio non é
totalmente valedeiro, dada a existencia do Infinitivo
Conxugado, ou sexa, do infinitivo con desinencia de número-
persoa expresa, fronte ó infinitivo invariable:

Xerundio: andando.
Participio: andado.
Infinitivo: andar.
Infinitivo Conxugado: andar, andares, andar, andarmos,
andardes, andaren.

Non obstante disto, estas formas opóñense ás outras do


paradigma verbal por dous trazos fundamentais:
a) Non expresan modo nin tempo. En xeral, tampouco poden
elas soas constituí-lo núcleo verbal dunha cláusula
independente.
b) Polo seu significado e as súas funcións sintácticas, o
infinitivo áchase moi próximo ó substantivo, o participio ó
adxectivo e o xerundio ó adverbio. O infinitivo como
substantivo admite morfema de número, mentres que o
participio admite ademais o de xénero, e ambos poden
aparecer presentados por un determinante. O xerundio é
invariable, coma os adverbios.
408
As tres formas infinitas poden aparecer rexidas por
preposición:

O falar non tén cancelas.


Cos seus faceres e desfaceres maréanme.
Non déixe-las luces acesas.
Quedaron caladiñas coma petos.
Dérona por morta.
Pedimos unhas robalizas e cocéronas correndo.
En facendo isto, marcho.

Como formas verbais que son, poden constituí-lo núcleo dunha


frase verbal, sempre que este forme parte dun complexo
oracional. Isto quere dicir que, por vía da regra, soamente
poden aparecer como verbo en cláusulas subordinadas. Como
predicados que son, admiten suxeito e complementos:

Dominada polos ciúmes51, nunha arroutada, Catarina deulle unha


labazada.
Tendo eles todo o poder na súa man, pouco futuro nos agarda.
Acordei explicarlle matemáticas ó rapaz polas tardes.

Estas tres formas verbais son as que se utilizan como verbo


auxiliado das perífrases verbais:

Cando cheguei, estaban cocendo / tiñan que cocer / deran cocido tres
centolas para a cea.

12.7.1 0 infinitivo
Como vimos, o infinitivo ten dúas formas, unha invariable e a
outra conxugada. O infinitivo conxugado é unha forma infinita
constituída polo infinitivo invariable máis o sufixo desinencial
de número-persoa:

51Forma que figura na edición orixinal, curiosamente rexeitada na versión


actual do DRAG por lusimo innecesario e substituída por celos.
409
andar comer partir
andares comeres partires
andar comer partir
andarmos comermos partirmos
andardes comerdes partirdes
andaren comeren partiren

Trátase dun tempo orixinal e característico do galego e do


portugués, que presenta problemas para o seu estudo e
colocación dentro do sistema verbal, pois consíderase adoito
que as formas infinitas do verbo e concretamente o infinitivo
son invariables. Aparece en construcións nas que é posible a
súa substitución por tempos finitos,ademais do infinitivo
invariable:

Iso pásache por andares de parvo ~ Iso pásache por andar de parvo ~
Iso pásache porque andas de parvo.
Para podermos facelo ó xeito, temos que ter vagar ~ Para que
poidamos facelo ó xeito, temos que ter vagar ~ Temos que ter vagar
para poder facelo ó xeito.

O feito de aparecer sempre en cláusulas subordinadas,


aproxima este tempo máis ó subxuntivo ca ó indicativo. Non
obstante, como carece de significación temporal e modal de seu,
inclúese dentro das formas infinitas do verbo.

Polo tanto, as formas invariable e conxugada do infinitivo


poden aparecer en idénticos contextos coas mesmas funcións e
significado. No seguinte apartado vanse considerar desde un
punto de vista global o comportamento sintáctico do infinitivo
conxugado, os usos reservados e normais de cada forma, e os
usos exclusivos de cada unha delas.

410
12.7.1.1 Funcións sintácticas do infinitivo
12.7.1.1.1 O infinitivo substantivado
Xa se dixo que o infinitivo é unha especie de substantivo
verbal. Como tal, exerce as funcións sintácticas do substantivo.
Pero ademais disto, existe a posibilidade de que aparezan
infinitivos presentados por algún determinante (artigo
definido, indefinido,...) e modificados por un adxectivo. Nestes
casos é cando se fala de infinitivo substantivado.

Distínguense tres graos de aproximación do infinitivo ó


substantivo:
a) Infinitivo lexicalizado como substantivo: Son infinitivos
nos que a noción do verbo está perdida, constitúen
entradas léxicas independentes nos dicionarios, xa que o
proceso de nominalización está consumado. Son, polo tanto
auténticos substantivos, que-non-significan unha acción
senón o resultado da acción, a facultade de exercela...:
mencer(es), empardecer(es), deber( es), haber( es),
poder(es), pesar(es), pracer(es), parecer(es), cantar(es),...

b) Substantivación formal: Caracterizase pola asimilación


ocasional por parte do infinitivo da estrutura dunha frase
nominal e dos valores dun nome. Diferénciase este caso do
anterior no feito de que non comporta a incorporación por
vía léxica destes infinitivos á categoría de substantivos:

Alí será o pranto e o rinchar de dentes.


Séntese ó lonxe o retumbar dos tronos e vese o alampar dos
lóstregos.
Compráceme o seu camiñar resolto, o seu erguerse firme, o seu
mirar sincero.

Advírtase que neste caso o infinitivo admite adxectivos e


complementos con de, típicos dos substantivos.

411
c) Substantivación funcional: O infinitivo mantén o seu valor
verbal. Esta substantivación afecta a calquera sintagma
infinitivo que, sen ter asimiladas as características
morfolóxicas duo substantivo, posúa, non obstante, as
funcións sintácticas deste. Non obstante, incluímos aquí
soamente os casos en que o infinitivo, admitindo suxeito e
complementos como un verbo calquera, aparece precedido
dun determinante:

O matinar niso é de mentes reviradas.


Co teu portáreste asi, vasnos virar tolos.
Con aquel chamárenlles ás cousas polo seu nome, aclararon a
situación.

Resumindo: en a), b) e c) temos infinitivos precedidos por un


presentador ou determinante, en a) e b) os complementos son
os propios do substantivo, o substantivo non é o núcleo do
predicado dunha oración, mentres que en c) o infinitivo é
núcleo do predicado, e como tal ten suxeito e complementos.
12.7.1.1.2 O infinitivo non subordinado
O infinitivo é normalmente verbo nuclear dunha cláusula
intercambiable por unha forma verbal finita (v. 12.6). Agora
ben, hai que recoñece-la posibilidade: de que esa cláusula
constitúa unha oración independente ou de que esa cláusula
estea subordinada. A segunda posibilidade é, con moito, a
preferida para o infinitivo, mais tamén a primeira é posible.

As posibilidades do infinitivo como verbo principal son:


a) Infinitivo independente:
 En oracións interrogativas e exclamativas: Marchar
agora? Nin tolo!; Que chover!; Xoán, Xoanciño!...
Matares ti un home?; Que milagre vires hoxe tan cedo!
 En oracións imperativas (pode ser equivalente á P5 do
imperativo) ou con valor prescritivo: Falar a modo, a

412
ver se dorme o rapaz; Queimalo, queimalo cun colmo
de pallas!; Non fumar; Traer ovos do supermercado.
b) Xustaposto e coordenado:
 -Con valor intensificador, aparece o infinitivo
invariable anteposto a unha forma finita do mesmo
verbo: Ver vin a teu curmán, pero non me deu tempo a
falarlle; Levar levouna, pero non che podo dicir cando.
 -Construcións con no canto de, (por) en vez de, en
lugar de, ademais de, amais de: No canto de
derrubaren o edificio, podían construí-lo aparcadoiro
noutro sitio; amais de estragaren o entorno, non
semella un lugar moi axeitado para aparcar.
 -Infinitivo de sucesión: Sae agora, total, para ter que
voltar ós cinco minutos (non hai matiz final).
 -Infinitivo narrativo: Que faciamos no Entroido? Pois
consegui-lo disfraz máis raro que se puidese. E
despois; vestirse os homes de mulleres e as mulleres de
homes e andar polas vilas e aldeas facendo trasnadas.
12.7.1.1.3 Infinitivo subordinado a un nome
Pola súa propia esencia, o infinitivo aparecen case sempre
subordinado a outras palabras. Fundamentalmente, as palabras
de que o infinitivo pode depender son un nome ou, con moita
maior frecuencia, un verbo. Lémbrese que o infinitivo pode
cumprir tódalas funcións sintácticas que cobre un substantivo,
pero é ó mesmo tempo núcleo dunha frase verbal, o cal quere
dicir que ten suxeito e admite complementos. Cando depende
duo nome temos, en liñas xerais, os seguintes casos:

a) Emprego obrigatorio da forma invariable cando o


infinitivo ten un valor manifestamente impersoal, coma nas
seguintes oracións:

Esta porta é mala de abrir.


Pois éche ben doado de entender.
É un exemplar moi malo de atopar nestas latitudes.
413
Non me semella dificil de resolver.
As contas que pagar amoreábanse enriba da mesa.
Aínda hai labor por rematar.
Hai moitas bocas que alimentar.

Considéranse análogas a estas construcións as formadas co


verbo ser máis a preposición de:

Tales complicacións eran de prever.


É de supoñer que chegará en tempo de vernos.

En cláusulas adxectivas de relativo, aparece unicamente a


forma invariable:

¿Tendes moito labor que facer?


Teño cama onde durmir.

b) Emprego facultativo da forma invariable: cando o


infinitivo ten un axente, normalmente coñecido polo
contexto:

Teñen a avantaxe sobre nós de coñeceren ~ coñecer ben o latín.


Sodes, segundo o xulgado, merecentes de recibirdes ~ recibir este
premio.
Estamos desesperados por marcharmos dunha vez á nosa terra.
Fixéronno-lo encargo de acompañármolo ~ acompañalo.
12.7.1.1.4 Infinitivo subordinado a un verbo
É o emprego máis frecuente do infinitivo. En tódalas funcións
pode aparece-la forma conxugada, se ben nunhas é máis
habitual ca noutras. Como sabemos, unha cláusula nucleada
por un infinitivo pode exercer tódalas funcións dun substantivo,
a saber:

a) Suxeito: A forma invariable é moi frecuente, mentres que a


forma conxugada é rara:

414
Asubiar parece máis fácil do que é.
Gavear por esa parede é perigoso.
Non é o mesmo ti teres coche e ires recto coma un autobús que
van vinte ou trinta.

Con verbos unipersoais, en formas como cómpre, convén,


importa e expresións como é mester, é preciso, é necesario,
é mellor, a forma conxugada é relativamente frecuente, pois
en moitas ocasións interesa expresar con claridade o axente
do infinitivo:

Cómpre non deixármonos levar pola ironía.


Convén irdes abrindo camino.

Ás veces non interesa atribui-la acción a un suxeito


determinado:

Fai falla ter ganas de amolar para facer unha cousa así.

Para a expresión do suxeito tamén se pode botar man


dunha construción que + verbo finito:

É preciso que leades este libro con atención.

Os verbos como parecer e semellar podem construirse


persoal ou impersoalmente:

Sentín tanta fame que semellaba írenseme fura-las tripas.


Sentín tanta fame que semellaban írseme fura-las tripas.
Sentín tanta fame que semellaba que se me ían fura-las tripas.

b) Atributo nominal: Moi infrecuente a forma conxugada:

Ti todo é falares nada máis.

c) Aposición: Tampouco é habitual a forma conxugada:

415
Vaia unha sorte que tes seres novo aquí e chamáreste Leonardo.

d) Segundo termo da comparación: Son moi escasas as


posibilidades para a forma conxugada:

Mais che valera quedares chosco que ollar cousa semellante.


Aqueles señoritos vagos e incultos vian entra-los vermes no
capital do pai sen coidar doutra cousa que de se divertiren.

e) Complemento ou obxecto directo: Prefírese normalmente a


forma invariable e a construción que + forma finita. Con
todo, tamén pode aparece-la forma conxugada:

Vía que levantaban un muro ~ Vía levantar un muro.


Estaba exercitado por unha caste familiar que o desafiaba a
probar que eran ~ seren falsos os rumores circulantes nos eidos
nativos.

En cláusulas substantivas de relativo aparece a forma


invariable:

Dixéronnos qué facer.


Non sei cantas levar.
Explicáronnos cando disparar.

f) Complemento terminativo: É un tipo de complemento


directo, que aparece con verbos como convidar a, animar
a, incitar a, obrigar a, axudar a, convencer a, ensinar a,
afacer(se) a, forzar a. O normal é a forma invariable, sendo
moi infrecuente a forma conxugada, que só aparece en
condicións moi favorables:

Non te afagas a durmir toda a mañá.


Algún neno parente dos da casa debeu se-lo que afixo ós máis,
seus compañeiros, a iren enredar alí.

416
g) Obxecto directo con preposición (suplemento):
Consideramos neste tipo os casos de infinitivo dependendo
duo verbo ‘transitivo indirecto’, ou sexa, que rexen
complemento directo con preposición como falar de / en,
queixarse de, lembrarse / acordarse de, esquecer(se) de ,
encargarse de, xogar a, atreverse a, negarse a, matinar
en, consistir en, conformarse con, preocuparse por. Case
sempre aparece o infinitivo invariable:

Esqueceume ~ Esquecinme de pecha-la porta.


Aínda nos chamaron onte para irmos ás festas e meu home di de
irmos.
A súa rebeldía consistía en arredárense espiritualmente da
sociedade.

h) Predicativo: Aparece con verbos como deixar, mandar,


facer (causativos) ou oír, sentir, ver (de sentido). O
habitual é o emprego da forma invariable, a conxugada
ocorre moi raramente:

Deixádenos folgar deica un pouco máis tarde.


Noteime romper, rompérmonos.

i) Complemento circunstancial: O infinitivo precedido de


preposición pode constituír unha cláusula adverbial que
exprese circunstancias de fin, tempo, modo, etc. Nesta
situación é moi frecuente o emprego da forma conxugada,
pois a independencia sintáctica do infinitivo parece moito
maior:

i) Valor final. Construídas con para + infinitivo. Son as


cláusulas nas que o infinitivo se emprega con máis
frecuencia, e tamén as que mostran maior preferencia
pola forma conxugada. Exemplos:

Xa é tarde para ti entenderes certas cousas.


417
Quen me dera verme libre para irmos xuntos a Fisterra este
verán!
Valentín escribiu uns versos para seren lidos naquel acto.
Isto servirache para non seres confiado.
Non cómpre moita critica para nos darmos conta dos erros
que cometen.
Falan o castrapo para facérense as finas cos señoritos da vila.
Ela respondeu que xa a citaría para estaren xuntas.
Como era noite petaron para pediren casa cuberta.

Téñase en conta a posibilidade de construción con que


+ subxuntivo:

Busquei o tipo máis laído da vila para que os veciños


escachasen coa risa ~ para os veciños escacharen.
Parece colocado a propósito para que batamos con el ~ para
batermos con el.

ii) Valor temporal. Construídas con ó, ata / até, antes de,


despois de, logo de + infinitivo. Son moi frecuentes, e
mostran preferencia pola forma conxugada:

Vinvos un instante ó parardes diante da casa.


O írense deitar a vella foi a primeira.
Os seus ollos esmirranse ata facérense imperceptibles.
Antes de consideráreste investido debes sabe-lo que che
agarda.
¿Non notaches algo moi raro onte á noite, un pouco despois,
de te deitares?

En cláusulas relativas adverbiais, aparece a forma


invariable:

Comunicáronvos cando marchar?

Pero nestes casos a cláusula non funciona como


complemento circunstancial.
418
iii) Valor locativo: en cláusulas relativas adverbiais, poden
aparece-las formas conxugada e invariable:

Teñen sitio onde pararmos?

Nótese que a cláusula non funciona como complemento


circunstancial.

iv) Valor modal e concomitante. Constrúense con sen +


infinitivo. Valor concomitante quere dicir acción
simultánea entre o infinitivo e o verbo rexente. A
maioría das veces equivale a un xerundio precedido de
negación. Non é moi frecuente. Tamén pode aparecer
co relativo como:

Non sei como facelo.


Dás en correr sen a n onlfre-la iiiCiinacíón do teu torax.

j) Ademais de exerce-las funcións propias do substantivo, un


infinitivo pode ser núcleo dunha cláusula integrada nunha
oración bipolar, cos seguintes valores:

i) Valor causal. A construción máis frecuente é: por +


infinitivo. Utilizase moi adoito o infinitivo, e
concretamente o conxugado. Exemplo:

Xa ves en que apreto estás metido por non te guiares de min.

ii) Valor concesivo. É infrecuente, e máis aínda coa forma


conxugada:

Para seren o que se chama unha novela fáltalles unidade


argumental.
Son unhas libidinosas a pesar de pareceren unhas beatas.

419
iii) Valor condicional. A construción é de + infinitivo.
Tampouco é frecuente:

O rapaz ordenou de ir el só á feira, pois de iren os dous non


mercarían nunca.

k) Infinitivo equivalente a un xerundio. Construción moi usual


en galego, na que se usa adoito a forma invariable:

Sabeliña ten un fillo / que llo fixo Don Conrado / na cabana do


millo / a torna-lo cocho bravo.
Pasaban por alí as mulleres, a doérense do fígado e a falar de
operacións.
Moito temos rido con elas a contaren o conto aquel.

12.7.1.2 Emprego do infinitivo invariable e do infinitivo


conxugado
Despois de vérmo-las funcións sintácticas que pode cumpri-lo
infinitivo, e antes de entrarmos no detalle do uso das formas
invariable e conxugada, convén que teñamos en conta os
factores sintácticos máis importantes que inflúen na escolla da
forma conxugada fronte á invariable:

a) O suxeito: Cando o infinitivo ten un suxeito propio e


exclusivo, ou sexa, distinto do do verbo de que depende, e
este suxeito está expreso no contexto oracional, danse as
mellores condicións para a aparición da forma conxugada.
Con todo, a soa posesión dun suxeito propio aínda que non
estea presente na oración, é suficiente para a conxugación
do infinitivo. Se o infinitivo ten o seu suxeito expreso por
un pronome átono que funciona de complemento·do verbo
principal, as posibilidades de aparición da forma
conxugada son menores. Vexamos uns exemplos:
i) Suxeito exclusivo e expreso: Convén argallármo-lo
plan todos nós.

420
ii) Suxeito exclusivo e ausente: Xa está ben de perdérmo-
lo tempo.
iii) Suxeito expreso e non exclusivo: Os alumnos fan o que
sexo por perderen ~ perde-lo tempo.
iv) Suxeito expresado por pronome átono complemento:
Leveite a Santiago a mercar (ti) un video.

b) A orde de palabras na oración. Fundamentalmente,


interesa a posición do infinitivo con respecto ó seu verbo
principal. Cando o infinitivo aparece antes destes, existe
unha forte tendencia a conxugalo, pois o grao de
independencia sintáctica da proposición de infinitivo é
moito maior nas construcións que admiten a súa
anteposición ó verbo principal. O contrario tamén é certo:
as construcións que non admiten a anteposición da cláusula
do infinitivo ó verbo principal presentan unha máis estreita
dependencia sintáctica daquel con respecto a este:

Para entendérmolo ben, levamos un día enteiro a darlle voltas.

Tamén inflúe o factor distancia que media entre o principal


e o infinitivo, que aumenta as posibilidades da forma
conxugada, sobre todo en caso de o infinitivo compartí-lo
seu suxeito con el:

Henrique e Ana estiveron a matinar todo mes en marcharen para


o estranxeiro.

Este factor inflúe sobre todo cando aparecen dous


infinitivos dependen do do mesmo verbo principal:

Poderán sementar nesa leira a vea ou millo, ou deixárena a


barlbeito.

Finalmente, nalgúns casos convén ter en canta a posición


do suxeito do infinitivo, cando está expreso, con respecto a
421
este, pois pode favorece-la conxugación do infinitivo a
anteposición do suxeito. En caso de posposición do suxeito,
tamén soe aparece-la forma conxugada, cando aquel non
vai inmediatamente despois deste:

Xa estabamos nós mesmos aquí para dármoslles aquel encargo.


Xa estabamos aquí para lles dar nós mesmos aquel encargo.
Xa estabamos aquí para lles darmos aquel encargo nós mesmos.

O emprego das formas conxugadas ou invariable do infinitivo


está intensamente influído por factores estilísticos e expresivos,
de xeito que en moitas ocasións poderiamos empregar calquera
das dúas formas, e o único que non decide por unha delas é o
desexo de expresividade, a énfase ou a eufonía. Non obstante,
existen construcións que esixen necesariamente a forma
invariable, e contextos que reclaman o emprego da forma
conxugada. Ademais, podemos sinalar construcións nas que
aparece habitualmente unha das formas.
12.7.1.2.1 Infinitivo invariable
É obrigatorio o emprego da forma invariable:

a) Cando o infinitivo é verbo auxiliado dunha perífrase verbal:

Se lle dis que é para Xermán, hache facer unha rebaixa.


Colleu o legón e comezou a sachar.
Temos que irnos xa.

b) Cando o infinitivo está rexido por un verbo modal (querer,


poder, deber) e ten o seu mesmo suxeito:

Desta vez queremos facelo con moito vagar.


Por agora non podes enceta-la botella de vifto.
Debiades explicarvos mellor.

422
Cando o suxeito é diferente, é abrigada a construción que +
subxuntivo:

Querían que o fixesemos axiña.

É posible a aparición dun infinitivo conxugado como


suxeito destes verbos, pois a relación sintáctica entre
infinitivo e verbo principal é de natureza moi distinta ó caso
anterior:
Releármoslle agora o prezo pode acarrexarnos terribles
consecuencias.

c) Cando o infinitivo está rexido por un verbo causativo


(mandar, facer, deixar, permitir e sinónimos) ou de
sentido (tales como sentir e ver) e vén inmediatamente
despois del, ou separado del soamente polo seu suxeito, se
este está expresado por un pronome átono:

Deixas pasa-las horas e non dás feito nada.


Ninguén o ve traballar en todo o día.
Sentinvos falar ata as cinco da mañá.

Se o suxeito vai entre o verbo e o infinitivo e non é un


pronome átono, é posible a forma conxugada, aínda que
pouco frecuente:

Vin os soldados chegaren a modiño pola ponte.

d) Con verbos de movemento, en construcións con valor final:

Viñemos arranxa-lo elevador.


Achégate hoxe polo serán a falar coa nora.

e) En xeral, cando o infinitivo ten o mesmo suxeito ca o verbo


de que depende, e se atopa separado del soamente por unha
preposición esixida polo réxime do verbo:
423
Prometestes entregamos hoxe todo o material
Non vos esquezades de cerrar ben as billas.
12.7.1.2.2 Infinitivo conxugado
A) Tendo en conta o anterior, sobre todo o que se acaba de
dicir sobre os verbos modais e causativos, aparece a forma
conxugada sempre:

a) Cando o infinitivo ten un suxeito claramente expreso,


distinto ó do verbo principal:

Xa me estrañaba non viren teus irmáns á miña festa.


Víronte ó saírmos todos xuntos da casa de Anabel.
Pagardes entre todos, iso non me semella un esforzo tan
grande.

b) Cando o suxeito, sendo distinto ó do verbo principal,


non está expreso e deséxase expresalo:

Sería mellor marcharmos desta cidade canto antes.


Convén facerdes iso co máximo coidado.
Cómpre levárde-lo cativo ó médico.
Agardo que o arranxes antes de voltarmos.

B) É usual a forma conxugada:

a) Cando, aínda tendo o mesmo suxeito có verbo


principal, aparece antes ca el, sobre todo se a cláusula
do infinitivo vai introducida por unha preposición:

Por cumprires todo o prometido, es ben merecente dunha


recompensa.
Ó írense achegando, eran máis doados de enxergar.
Para chegarmos deica Lugo antes da noite, temos que
marchar agora.
De seguirde-los atallos, pasaredes mil traballos.

424
b) Cando, aínda tendo o mesmo suxeito có verbo principal
e indo posposto a el, se atopa a unha distancia
suficiente para escurece-lo seu suxeito:

Marchamos deste marabilloso país, que tan ben nos recibiu,


para voltarmos ó noso.
Unha cultura propia é a única base sólida da que podemos
partir para un coñecemento cabal da realidade, para
podermos xulgala.

c) Cando, na terceira persoa do plural, indica a


indeterminación do suxeito:

O labrador nunca ten un momento para lle daren vacacións.


Ten a culpa o xuíz, pois non permitiu prenderen o ladrón.

d) En construción reflexiva, e con verbos pronominais:

Puxémo-lo espertador para erguérmonos cedo.


Trouxémoste de viaxe, total, para queixáreste todo o día.

12.7.2 0 participio
Polas súas características morfolóxicas e o seu comportamento
sintáctico, o participio atópase máis preto do adxectivo ca do
verbo. De feito, soamente ten valor plenamente verbal nas
perífrases verbais (v. 12.8) e nun limitado número de
construcións. Aínda dentro das perífrases, o adxectivo ten un
comportamento menos verbal do que teñen o infinitivo e o
xerundio:

a) O pronome átono nunca pode unirse ó participio:

estouno comendo - estou coméndoo.


vaino facer - vai facelo.
téñocho dito ≠ *teño dítocho.

425
Advírtase que a imposibilidade de que un pronome, tónico
ou átono, exerza como suxeito ou complemento dun
participio é xeral en tódalas construcións.

b) O participio, mesmo formando parte dunha perífrase, pode


en ocasións concordar en xénero e número co obxecto
directo:

Levo compradas dúas lavadoras desque me instalei naquel


apartamento.

12.7.2.1
Normalmente, cando o participio ou o xerundio aparecen
nunha perífrase verbal, conlevan indicacións de aspecto que se
reflicten no significado global da perífrase. Fronte ó xerundio,
que indica acción no seu desenvolvemento –aspecto
imperfectivo (v. 12.8.3.1)–, o participio refire unha acción
rematada –aspecto perfectivo (v. 12.8.3.2)─:

O Deportivo está facendo uns partidos fantásticos esta temporada.


O Deportivo ten feito uns partidos fantásticos esta temporada.

Nótese que a indicación aspectual permanece, máis ou menos


esvaída, mesmo cando estas formas non son constituíntes de
perífrases verbais:

Pasou Sabela polo corredor asubiando coma un paxaro.


Ensinoume uns vermes noxentos, para máis estaban todos esmagados.

O participio distínguese claramente do infinitivo polas distintas


funcións sintácticas que realizan cada un deles: o infinitivo, na
súa dobre natureza de verbo e substantivo, pode exercer como
verbo dunha cláusula en función de suxeito, obxecto directo ou
complemento circunstancial con preposición e máis raramente,
como atributo ou predicativo (ou funcionar directamente como
426
tal, v. p. 385); o participio, como adxectivo, pode aparecer como
adxacente dun nome, como atributo ou como complemento
predicativo do suxeito ou do obxecto directo, e pode ser verbo
dunha cláusula adverbial:
a) Adxectivo adxacente a un nome: Tráiolle a amañá-lo trade
recén comprado, os vellos non se avarían nunca.
b) Complemento predicativo: Véñolle a devolver avariado o
trade que comprei onte.
c) Cláusula adverbial: Rexeitados os estatutos, soamente nos
queda o recurso ós tribunais.

Agora ben, a función de complemento predicativo tamén a pode


exerce-lo xerundio:
a) Predicativo do suxeito: Estivemos a buscar piso, e vimos
indignados polos prezos ~ Tentamos alugar un piso e
vimos fumeando polos prezos dos alugueiros.
b) Predicativo do obxecto directo: Eu alí vin arranxando
soamente un rapaz / Eu alí vin arranxando soamente un
rapaz.

Nas mesmas oracións, o xerundio funciona plenamente


como verbo, como demostra o feito de que admite
complementos:

... vimos botando fume polos prezos dos alugueiros.


... vimos fumeando polos ore/las polos prezos dos alugueiros.

Tamén se observa unha diferenza de voz, segundo a cal se


atribúe ó xerundio unha significación activa fronte ó participio,
con significación pasiva. Con todo, esta diferenza non é
sistemática, entre outras razóns, porque non tódolos verbos son
transitivos e, polo tanto, non todos teñen a posibilidade de
expresar significación pasiva; non obstante, tamén posúen un
participio: marchar-marchado, caer-caído, rebentar-
rebentado, nacer-nacido, testar-testado,...

427
O participio tamén pode se-lo núcleo verbal dunha cláusula
adverbial, con valor ordinariamente temp0ral, case sempre
denotando unha acción anterior á do verbo principal:
Esquecido todo compromiso, Antón decidiu actuar. Nestes
casos, o participio é o atributo dunha cláusula atributiva sen
nexo, con significación pasiva: Todo compromiso, (foi)
esquecido (por Antón) ~ Antón esqueceu todo compromiso ~
Despois de esquecer todo·compromiso, Antón decidiu actuar.
Nótese que o suxeito da principal non é necesariamente o
axente da adverbial: Todo compromiso (foi) esquecido (polo
seus amigos) ~ esquecido todo compromiso, Antón decidiu
actuar.

Cando o participio é o núcleo dunha cláusula adverbial ou o


complemento predicativo, ten unha posición bastante libre:

a) Pagada a débeda, vino máis contento.


Vino, pagada a débeda, mais contento.
Vino máis contento, pagada a débeda.
b) Notei a teu pai moi animado ~ Notei moi animado a teu pai.
Marchou ó estranxeiro todo atristurado ~ Marchou todo
atristurado ó estranxeiro ~ Todo atristurado, marchou ó
estranxeiro.

Do emprego do participio ‘absoluto’ con valor adverbial


proveñen as locucións conxuntivas con valor causal visto que,
dado que, posto que.

Como adxectivo, a significación xeral do participio é a de


‘estado’, fronte ó conxunto dos adxectivos, que por vía da regra
denotan calidades permanentes no substantivo:

Non me deas un coitelo esmillado.


Non me deas un coitelo grande.

428
12.7.2.2 Os participios irregulares. Os chamados participios
dobres.
Hai que ter en conta que algúns verbos co paradigma regular
presentan un único participio irregular: abrir - aberto, escribir
- escrito, morrer- morto. Ademais, dos dezaoito verbos
irregulares que tratamos no 12.2.2.2, soamente cinco teñen
participio irregular: dicir - dito, jacer - jeito, poñer/pór - posto,
ver - visto.

Non obstante, nun importante número de verbos, ó lado do


participio regular, existe un adxectivo cun significado e uso
próximo ó del:

a) Nos verbos en -ar, son os chamados ‘participios truncados’:


canso / cansado, descalzo / descalzado, esperto /
espertado, farto / fartado, gaño / gañado, pago / pagado,
preñe / preñada, quedo / quedado, safo / safado, solto /
soltado, suxeito / suxeitado e algúns máis.
b) Nos verbos en-er e -ir, e nalgún en -ar, son os chamados
‘participios fortes’: colleito, encolleito, escolleito, recolleito
/ collido, encollido, escollido, recollido; tolleito / tollido;
enxoito / enxugado; volto, envolto / envolveito; revolto,
desenvolto / volvido, envolvido, revolvido, desenvolvido;
escorreito / escorrido; torto / torcido; frixido, fritidol /
frito; roto / rompido; comesto / comido; arrepeso /
arrepentido,·aceso, enceso / acendido, encendido; preso /
prendido; nado / nacido, e bastantes máis.

Como o participio é en si mesmo fundamentalmente un


adxectivo (v. 12.7.2), os límites entre os usos verbais e
adxectivais destas formas están desdebuxados, e varían caso
por caso de falante a falante, dependendo do seu propio
sentimento lingüístico. De tódolos xeitos, o máis xeral é o
emprego das formas regulares como elemento auxiliado nas
perífrases verbais, fronte ó uso das outras formas como atributo
429
nas construcións con ser e estar, como complemento
predicativo, e como adxacente dun nome. Así, prefírese ‘o
pantalón non dá secado’ a ‘o pantalón non dá seco’; e
unicamente son posibles ‘aquela terra é moi seca’, ‘o mandil
está seco’, ‘aquela calor deixounos secos a todos’. Non obstante,
nos exemplos (1) ‘non deu envolvido o paquete’, (2) ‘non deu
envolto o paquete’, (3) ‘é un aramio envolto’, (4) ‘o seu xenro
está envolto nun escuro asunto’, (5) ‘tiña as mancillas envoltas
nuns trapexos’, verificamos que (1) e (2) son igualmente usuais,
mentres que en (3), (4) e (5) é posible o emprego de ‘envolvido’,
pero menos usual.

Existen adxectivos cunha raíz común a un verbo, que como


adxectivos que son poden ter unha significación de ‘cualidade
esencial’ ou de simple ‘estado’, pero nestes casos o límite entre
forma verbal e adxectival é máis visible, aínda que persistan
casos de ambigüidade:

É un rapaz moi limpo. Este bar está moi limpo. Vese que foi limpado
con esmero.
O señor Formoso é cego. Está cego de odio ~ Está cegado polo odio.
A súa visión foi cegada por un lóstrego. Non deron cegado aquel pozo.

En situación semellante a cego e limpo atópanse adxectivos


como calmo, manso, rizo, entre outros moitos.

Algúns antigos participios latinos especializáronse en galego


como simples adxectivos, fronte a participios galegos: confuso /
confundido, converso / convertido, convicto / convencido,
corrupto/corrompido, directo / dirixido (compárese co tamén
adxectivo dereito),...

O antigo participio galego teimudo é hoxe simple adxectivo.


Mesmo uns poucos antigos participios son hoxe substantivos:
cinto, escrita, suxeito, tinta,...

430
12.7.3 0 xerundio
Xa se ten sinalado que o xerundio posúe un trazo aspectual
imperfectivo (acción en proceso), fronte ó participio, que
presenta un trazo perfectivo (acción rematada, concluída),
aínda que ámbalas formas se diferencien entre si
fundamentalmente palas súas distintas funcións sintácticas. A
función fundamental do xerundio é a de modificar
adverbialmente o verbo (complemento circunstancial): Indo
pola estrada, viron unha lucella amarela.

Sempre que unha preposición unida a un infinitivo sirva para


expresa-la mesma idea có xerundio, as dúas construcións son
igualmente posibles. Por isto se denomina a construción a +
infinitivo como ‘infinitivo xerundial’: Ó ir pola estrada, viron
unha lucella amarela; Había un home no prado apañando ~ a
apañar herba. Porén, non sempre é posible a substitución:
Botándome bafo na orella, díxome con voz baixiña... ;
Baixando por esa costa chegas moito antes; Abelleira está
indo de Esteiro para Muros.

Con verbos de percepción (ver, oír, sentir) o xerundio, que ten


como suxeito o mesmo ca estes verbos, admite a conmutación
polo infinitivo sen que varíe o significado: Sinto o aire
fungando ~ fungar nas tellas. Nestes casos, o xerundio
funciona como complemento predicativo.

Temporalmente, a acción do xerundio adoita coincidir coa do


verbo principal: Indo á cancela de Trabada empecei a sentir
unhas fisgas aquí no costado. Outras veces, a acción expresada
polo xerundio envolve a que expresa o verbo principal: Sendo
como é non sei se crerlle o que me di. Cando se quere expresar
claramente que a acción do xerundio é anterior á do verbo
principal, recórrese á preposición en: En estiñando, marcho;
En escurecendo vén deica aló que habemos botar unha brisca.

431
12.8 As perífrases verbais
As perífrases verbais son complexos verbais formados por un
verbo en forma finita ou verbo auxiliar e un verbo en forma
non persoal (infinitivo, xerundio ou participio) ou verbo
auxiliado entre os que pode aparecer un elemento de relación
(preposición ou conxunción):

En toda a tarde non dei feito o labor (= non fun quen a facelo, non fun
capaz de facelo).
Houben de atingui-lo primeiro posto na carreira (= estiven a piques de
atinguilo).
Estades poñendo os alicerces dun futuro esplendoroso para a nosa
lingua (= facedes un esforzo continuado para poñelos).

Examinando os exemplos anteriores, vese que non se trata


dunha simple ocorrencia de dúas formas verbais, senón que os
complexos verbais presentan unidade formal e teñen unha
significación conxunta, á cal o verbo auxiliado contribúe co
significado léxico (feito = rematado, realizado; atinguir =
conseguir, poñendo = colocando, establecendo), mentres que o
verbo auxiliar aporta determinacións xerais de número-persoa
e especiais de tempo-modo, aspecto ou voz. Como se ve nos
exemplos, as perífrases verbais expresan modificacións da idea
central do verbo que non poden ser conseguidas por medio das
formas normais da conxugación . Mesmo ás veces, expresan
determinacións temporais moi próximas ou idénticas ás dos
morfemas verbais: Esta noite hei face-lo que me pete, non o que
ti digas (= fareino).

Considérase que as perífrases verbais son un procedemento


morfolóxico, pois aínda que non estean totalmente integradas
no sistema conxugacional, ocupan unha posición moi próxima
ás formas do paradigma verbal. Segundo a súa significación
gramatical, distínguense perífrases temporais, modais,
aspectuais e pasivas.
432
12.8.1 Perífrases temporais: futuridade e inminencia
12.8.1.1 Ir + infinitivo
a) Ás veces ir en complexos verbais non indica máis ca idea de
movemento: Erguinme de novo e fun pecha-la porta do
cuarto.
b) En ocasións expresa intencionalidade: Se me incomodo vou
colle-lo vaso e vouno escachar contra o chan.
c) Pode indicar simple tendencia cara ó futuro: Espabila que
imos perde-la cea.

Na lingua falada actual, e tamén na escrita, esta perífrase é


preferida á forma conxugativa normal andarei para expresa-la
futuridade.
12.8.1.2 Haber (+ de) + infinitivo
a) Aparece este valor fundamentalmente co presente e
pretérito imperfecto de indicativo: Vouche contar unha
cousa que te ha de pasmar; Díxenche que che ía contar
unha cousa que te había de pasmar.

Con este valor, na lingua actual é moito máis frecuente a


perífrase cás formas simples da conxugación,
singularmente andarei.

Como se verá ó tratar das perífrases modais, estas


perífrases poden tamén, nalgúns casos, ter valor obrigativo.

b) Co pretérito perfecto de indicativo, a perífrase indica acción


que estivo a punto de realizarse pero non se realizou: Fixo
ela todo canto aquel home lle mandou e aínda así,
houberon de quedar presos; O pai houbo de morrer co
susto; Houbemos de ir ás mans con el.

433
12.8.1.3 Estar a ~ para + infinitivo
Indica unha acción a piques de suceder: Está para saí-la
terceira edición da miña novela. Co verbo en pasado indica que
estivo a punto de suceder pero non sucedeu: Ti oíras contar a
teu pai que a tía Rosa estivera para casar cun gran político?;
Tanto me molestou que estiven a dicirlle que se metera nos
seus asuntos. Estar a, como se verá, ten ademais deste valor o
aspectual de ‘estar en proceso de’; normalmente o contexto
aclara cal dos dous sentidos corresponde á perífrase:

O pobo galego aínda non ten conciencia da súa terra. Está a tela, mais
aínda non a ten.
Cando saímos da casa aínda era noite, pero estaba a rompe-lo dia.

12.8.1.4 Querer + infinitivo:


Emprégase sobre todo con verbos referidos a fenómenos
meteorolóxicos: Parece que o sol quere romper; Cando se pon
así o semblante é que quere nevar.

Tamén pode aparecer con outro tipo de verbos: ó se decatar de


que as bágoas querían saírlle dos ollos revirou a besta e foise
por onde viñera.

12.8.2 Perífrases modais: obrigación e hipótese


12.8.2.1 Haber (+ de) + infinitivo
a) É difícil distinguir nesta perífrase o matiz de futuro do de
obrigatoriedade, que son nocións estreitamente ligadas.
Máis ben, pódese dicir que nuns casos prima a
temporalidade, e noutros a obrigatoriedade. Exemplos de
valor obrigativo:

Non sei por onde hei comezar a amece-las partes, se pola cabeza
ou polos pes.
É doado falarlles ós grandes, pero para os nenos todo ha ter
relación, porque se non comezan a teimar nese fío que lles
deixamos solto.
434
b) Aínda que non é o seu valor habitual, tamén pode aparecer
esta perífrase con valor hipotético: Cala a boca, non ves
que don Brais ha de estar canso; Ese rapaz ha andar polos
quince anos.
12.8.2.2 Hai + que + infinitivo
Expresa a obrigatoriedade concebida dun xeito xeral,
impersoal, sen posible confusión co valor de futuro:

Mais había que irse, pois tiñamos aínda unha hora de camiño. Houbo
que saca-lo gando das cortes e levar para o faiado as cousas de máis
valor.

12.8.2.3 Ter + que + infinitivo


Esta perífrase expresa unha obrigatoriedade máis forte cás
anteriores:

E ó risca-lo día tivo que baixar a terra a pedir un cacho de pan na


primeira porta, porque esgarecía de fame.
Teño que irme, xa non lembraba que hai cinco minutos que debera
estar alá.

Existen construcións formalmente semellantes a esta perífrase,


mais de significado distinto: Eu non sei compór eses libros, e
cando soubese, teño máis que facer. Trátase dunha cláusula
adxectiva con núcleo verbal en infinitivo.
12.8.2.4 Ter + de + infinitivo
É unha perífrase empregada sobre todo na Literatura.
Distinguese da anterior, porque aqueta expresa un deber xeral,
mentres que esta contén o matiz de ‘acción por cumprir’, ou
sexa, refirese a unha acción de cumprimento obrigatorio
pendente:

Tencionaba voltar á aldea, non sabía cando, pero tería de ser.


Volvo pensar na carta, o García terá de cumprir coa miña irmá.

435
Agora estás aí, entalado, no caladeito, mañá teremos de levarte ó
cemiterio.
Antes de ve-la pelicula tiñan de remata-lo seu labor.
Temos de recrear de novo o mundo.
Aquela hora tiña de chegar.
Temos de resolver iso en primeiro lugar, teño de ir a Louro, que me
agarda Xoana.
Maruxa, tes de frega-la louza antes de saír.

12.8.2.5 Deber (+ de) + infinitivo


a) O verbo deber no seu significado habitual relaciónase con
‘débeda’ (débesme vinte pesos), mentres que nas perífrases
con infinitivo ten significado xeral de obrigación:

Eu debo de ir alí, debo facer algo por el.


Desde agora, deberá camiñar vostede só.
Un bico mandado nunha fita de seda debía de abondarche.

b) Esta perífrase tamén pode ter valor de dúbida. Soamente o


contexto nos pode aclarar cando aparece con este valor ou
co anterior:

Debeu de morrer Ricardo, pois o sino toca a morto.


Esas luces deben de ser avisos do outro mundo.

12.8.2.6 Poder + infinitivo


Neste caso, podemos falar de perífrase, pois o significado de
probabilidade non é o primario deste verbo:

Pode ser que aquí se achen as devesas meirandes de Galicia.


E logo pensou o que pensaría calquera de nós: que nas torres podería
haber algún tesouro acobillado.

12.8.3 Perífrases aspectuais


A noción de aspecto está relacionada coa de tempo verbal, pero
distínguese desta: por tempo enténdese a situación dun
momento con respecto a outro, e a perspectiva con que o
436
falante o contempla; o aspecto é indiferente á posición do
falante no eixe temporal, refirese ó proceso, ó tempo interno da
acción verbal considerada en si mesma, sen relación con outras
accións nin coa sucesión temporal.

As indicacións aspectuais están en segundo plano nas formas


da conxugación. Dado que a categoría de aspecto non aparece
expresada por medio de desinencias verbais, o número de
perífrases aspectuais é relativamente elevado. Ofrécense a
continuación as máis importantes, segundo o aspecto que
denotan.
12.8.3.1 Perífrases imperfectivas
Nestas perífrases, a acción aparece contemplada na súa
duración, en canto proceso que se está desenvolvendo.
12.8.3.1.1 Estar + xerundio = estar + a + infinitivo
Son as máis importantes entre as imperfectivas:

Meu avó estivo cismando no choio toda a tarde.


Érguete e muxe esa vaca, que está berrando na corte.
Agardaba un bo herdo dun tío seu que estaba a vivir na casa.
Tódolos dias se está a reface-la verdade.
Xa sei que vostedes estarán a matinar no caso deica o ano que vén.

A significación da construción con infinitivo é exactamente


igual á de xerundio, pois xa se viu que o infinitivo pode ter,
precedido da preposición a, valor xerundial (v. 12.7.1.1.4): Dúas
costureiras de branco e un xastre de fino encheron a casa, a
cortar lenzos e panos.
12.8.3.1.2 Andar + xerundio = andar + a + infinitivo
O verbo andar indica un movemento continuado, por iso
habitualmente a acción imperfectiva presenta un valor case
iterativo, de acción moi prolongada no tempo:

437
O raposo andou mirando e por fin encontrou un ribazo onde a parede
era máis baixa por fóra.
Pachín tal vez botase de conta que está mal andarlle traballando nas
canelas á xente.
Andaba revoando de póla en póla sen pousar en ningunha.
Sempre se anda queixando de que aquí non hai as menciñas que hai.
12.8.3.1.3 Levar + xerundio
Indica unha acción concebida durativamente, pero o
característico desta construción é que tamén se computa a
duración:

Levabamos vivindo aqui medio ano.


Levo traballando nove días a xornal.

Tamén neste caso é posible a substitución do xerundio pola


construción a + infinitivo, se ben é menos frecuente: Leva
tantos anos a dici-lo mesmo!
12.8.3.1.4 Seguir + xerundio
O característico desta construción é supoñer que se trata da
continuación dun proceso anterior. Como nas anteriores, é
posible a súa sustitución por a + infinitivo:

Pola mañá seguía chovendo ~ a chover.


As noites seguía soñando ~ a soñar que as súas mans se pousaban
nun cestiño de pluma.
12.8.3.1.5 Ir + xerundio
Esta perífrase, amais da imperfección, confire ó proceso un
desenvolvemento gradual, progresivo, matiz reforzado adoito
por un adverbio:

A porta foi virando engordiño.


Tal vez o que aconteceu despois fose madurecendo paseniñamente.
Mercaba refugallos que ía triscando pouco e pouco na maquiniña de
arranxar mostras para os viaxantes.

438
De seguida os dous rapaces, aproveitando a noite, fóronse metendo
metendo e aínda despois de pasa-la fronteira non daban creto á
aventura.
As voces da xente van medrando, vanse achegando ata que falan aquí
mesmo.

Nótese a expresión ir indo:

O rapaz de saúde ía indo, pero non tiña un pataco para gastar.


-Que tal andades, compadre? -E, imos indo.
12.8.3.1.6 Vir + xerundio
É unha construción paralela á anterior, de xeito que as
diferenzas de significación entre as dúas son
fundamentalmente as dos auxiliares ir e vir:

Escribino como veño falando desde hai corenta anos, como se fala na
miña parroquia.
De lonxe viña levedando aquilo, comezou antes de que nacera Suso.
San Lourenzo xa pasou / Santa Maria vén vindo / vámonos indo,
galegos / galegos vámonos indo.
Tódolos vecinos foron pedindo a acometida, de xeito que tódalas casas
viñan tendo auga.

Esta perífrase tamén pode ter valor terminativo, sobre todo


referido á identidade das persoas, e tamén de calquera outro
obxecto: Antón viña sendo o curmán de Rosa, e Rosa vén
sendo a miña cuñada.
12.8.3.1.7 Ser + a + infinitivo
Ten un carácter resultativo, que a distingue das anteriores;
aínda que non aparece moito na literatura, é moi frecuente na
fala:

Todos son a dicirme que non haberá novidade.


Beberon todos e todo o mundo era a preguntarme polo Brasil, e volta
co Brasil.

439
12.8.3.2 Perífrases perfectivas
Contemplan a acción como proceso concluído. Dado que no
paradigma verbal galego non aparecen os ‘tempos compostos’,
coma nas linguas próximas a nós, é lóxico que aparezan
numerosas perífrases capaces de expresa-la perfección da
acción. A maioría destas perífrases empregan como forma
auxiliada o participio, e nas que botan man do infinitivo, o
aspecto perfectivo vén marcado polo significado dos verbos
auxiliares. Vexamos primeiro este último grupo:
12.8.3.2.1 Acabar ~ rematar + de + infinitivo
Expresan a perfección recente dunha acción. O verbo acabar é
o máis empregado:

Tiña os beizos quentes coma o leite cando o acaban de muxir.


Menos leria, cativo, e acaba de da-lo recado.
Supoñía Susiño que algo había de noxento, pero non acababa de
entender.
Cando rematei de contarlle aquilo todo, marchou.
12.8.3.2.2 Vir + de + infinitivo
Como o verbo auxiliar é un verbo de movemento, esta perífrase
expresa fundamentalmente o remate recente dunha acción con
idea de movemento, e nisto se distingue das perífrases con
acabar ~ rematar. De tódolos xeitos, hai casos en que a idea de
movemento está moi esvaída. Exemplos do seu uso:

Nisto chegan os ladróns, que veñen de roubarlle os cartos ó cura, e


póñense a contalos debaixo dun carballo.
Viña de remata-la licenciatura en Barcelona cando empezou a guerra.
Temos bola de coenllo, veñen de sacala do forno .
12.8.3.2.3 Deixar(se) + de + infinitivo
Esta perífrase salienta o proceso que se desenvolvía ata o seu
cesamento:

Deixei de ser rapaz cando collín o barco.

440
Non puiden menos que pedirlles ós seus compañeiros que deixasen de
xogar.
Deixádevos de regala-los ollos, son o de sempre.
12.8.3.2.4 Dar + participio
É unha das perífrases máis características do galego.
Habitualmente, aparece en oracións negativas, con menos
frecuencia en interrogativas e case nunca en oracións
afirmativas. Indica que non se é quen, que non se é capaz de
remata-lo proceso iniciado. Pode darse a posibilidade de
concordancia entre o adxectivo e o obxecto directo. Exemplos:

Xa hai moito tempo que me andan a buscar rapaza e non ma dan


encontrado.
Xa case vai un ano que non se levanta da cama, pero cómeche que non
se dá apañado.
O pobre do soldado non daba xuntados os cartos para He pagar ó
taberneiro.
No pío da fonte, sempre cheo, comezan a meterse olas, baldes e
caldeiros, o cano segue botando pero non dá feito.
12.8.3.2.5 Levar + participio
O valor perfectivo desta perífrase alcánzase cando o verbo
auxiliar perde toda idea de movemento. Expresa plenamente a
perfectividade, mesmo tendendo a reiteración. O participio
pode aparecer concordando co obxecto directo. Exemplos:

Pouco levaría durmido cando veu a chamarme mi amo.


Ninguén leva aturado tanto coma min.
O neto lévalle mandado catro reás.
Collín a maleta, algo esnafrada polos croques que levaba apandado.
Xa levo lidas unhas trinta páxinas.
12.8.3.2.6 Ter + participio
En primeiro lugar, hai que distinguí-los casos en que esta
construción non é unha perífrase verbal propiamente dita
daqueles en que constitúe un complexo verbal perifrástico.

441
a) Cando aparece o verbo ter co participio dos verbos
transitivos, concordando co seu obxecto directo, como
complemento predicativo del, non nos atopamos ante unha
perífrase verbal, pois aquel verbo expresa unha idea de
mantemento próxima ó seu significado xeral de posesión.
Esta construción indica acción acabada:

Coido que se decatou de que tiña chantados os ollos nel.


Teño gardada unha caixa de puros para vostede.
Abriu a folla de arriba da porta e tívoa aberta un instantiño.
Aquí todo o temos pechado por mor do vento, portas e fiestras.

b) Cando o verbo ter aparece totalmente gramaticalizado


como verbo auxiliar dun participio inmobilizado, a
perífrase resultante ten significado aspectual reiterativo.
Neste caso, o verbo auxiliado pode ser transitivo ou
intransitivo:

Nada, eu teño estado por aí e nunca nada diso vin.


Entra burriña, entra esta vez polo rabo, que polo fuciño xa tes
entrado moitas veces.
Esa era outra cousa na que tiña cavilado.
O señor Cordal tenme dito que o golpe é o animal máis antigo no
pais noso.
Tamén atopan tesouros os cegos, o que non se sabe é de mulleres
que os teñan topado, agás en Finlandia.
Ese ten feito moitas sepulturas.

c) Nalgúns casos, a construción ter + participio pode


constituír unha perífrase de aspecto puramente perfectivo,
cando o verbo auxiliar vai en infinitivo (ter), futuro ou
futuro do pretérito (terei / tería) ou imperfecto de
indicativo (tiña):

i) ter + participio é a construción máis usual deste grupo:

Non fun a Pacios retratarme, e sinto non ter ido.


442
Demos grazas a El-Señor por ter chegado a tempo.

ii) terá / tería + participio é unha construción


relativamente frecuente:

Nesa chousa vive un vello aí de oitenta anos, si, terá pasado


dos oitenta.
A sombra era moi pequena, aseguroume Vitorino, que llo
tería escoitado ó pai.

A forma andou ten a posibilidade de aparecer co


mesmo valor ca terá andado: cando el saia, a sesión da
tarde xa rematou.

iii) tiña + participio é inusual con valor puramente


perfectivo
12.8.3.2.7 Haber + participio
O galego rexeita o emprego das formas do verbo haber con
participio formando unha perífrase. Cando este verbo aparece
cun participio, normalmente está en forma impersoal, e o
participio concorda co obxecto directo, como complemento
predicativo del. Neste caso non se trata dunha perífrase, pois o
verbo haber conserva o seu sentido orixinal:

Naquel trasatlántico había embarcadas unhas cincocentas persoas.


Hai feitos uns estudos moi interesantes sobre ese tema.

Non obstante, aparece a perífrase houbera ~ houbese +


participio con valor temporal antepretérito e modal de
irrealidade:

Mellor que temos xuntado para un enterro, houbera sido para unha
romaría.
De boa gana houbera deixado Mercedes a Rosario o goberno de todo
aquilo.

443
Así son as copas das palmeiras miradas de lonxe, como se nun paseo
de verán houberan deixado caer unhas damas os seus abanos verdes
no chan.

Nestes casos, a perífrase non ten unha función específica, pois o


significado con que aparece exprésano xa outras formas do
paradigma verbal, fundamentalmente do pretérito
pluscuamperfecto de indicativo, o futuro do pretérito e o
pretérito imperfecto de subxuntivo.
12.8.3.2.8 Estar + participio
Estar é orixinalmente un verbo localizador ou de estado:

Aquitania está deitada segundo se entra polas portas de Francia.


Non puidemos arrinca-lo cadro porque estaba chantado moi forte na
parede.

O complemento predicativo tanto pode ser un adxectivo de


significación permanente (estamos fríos), coma un participio,
ou sexa, un adxectivo cunha significación que supón o resultado
dun proceso:

Aquel bicho estaba alí atravesado no camiño.


Estabamos amolados pola desfeita do outro dia.
Se chove, estaremos agachados nesa espenuca.

Se estar non vai acompañado por un adverbio ou expresión de


lugar perde o seu valor como verbo de estado e convértese en
verbo copulativo:

Subían por tódolos lados, aquilo estaba invadido.


Aquel rapaz estaba autenticamente derreado.

Estas construcións non constitúen perífrases propiamente


ditas, son frases atributivas normais que case nunca teñen
significado pasivo:

444
Este castiñeiro está caído.
Esta non a quero, que está furada dos cocos.

Hai verbos que admiten a construción con estar e non a


construción con ser: reflexivos e pronominais (acabarse,
apoleirarse, debruzarse, cabrearse, peitearse,...), algúns
intransitivos (como caer, medrar, cansar,...) e outros
transitivos (cear, comer, beber):

Non saes á rúa mentres non esteas ben peiteado.


Estabamos tan cansos que paramos a durmir naquel horrible lugar.
¿Estades ceados ou prepárovos algo?
Cansado como estaba, decidín meterme na cama.
12.8.3.2.9 Ir + participio
O participio incide sobre o suxeito. Pódense establecer dous
graos no proceso de gramaticalización de ir:

a) Ir conserva o seu significado primitivo, máis ou menos


atenuado. Neste caso o atributo designa unha cualidade
adquirida que ‘acompaña’ ó suxeito:

O defunto ía atado coa cara embaixo.

b) Ir gramaticalízase como auxiliar, borrándose case a noción


de movemento espacial:

Pola miña casa estamos ben, de non ser meu pai que vai
acabadiño de vez.
Púxenme a face-lo lume e xa ía medio aceso cando deu en chover
e matoumo todo.
Paréceme, señor mago, que xa vou curado de todo.
Non nos frixas máis peixe, que xa imos ben comidos.

12.8.3.3 Perífrases reiterativas


Expresan a reiteración dunha idea verbal. A perífrase máis
importante é volver + infinitivo, na que a idea reiterativa está
445
xa no auxiliar: Agardei un pouco e volvín chamar. A perífrase
ter + part. tamén pode indicar reiteración (v. 12.8.3.2.6).
12.8.3.4 8.3.4. Perífrases incoativas
Refiren o proceso no seu comezo. As perífrases máis
importantes son comezar ~ empezar + infinitivo,
botar(se)~poñer(se) + a + infinitivo, dar + en + infinitivo,
brincar, saltar, romper, pegar a + infinitivo:

Cando empezaba a anoitecer, chegaron dous homes pola estrada.


Colleu o legón e comezou a cavar
Botaron a rolar que estou tolo.
Unha regateira pandorga botouse a correr coma unha tola por entre o
xentío.
A costureira tomou medidas, púxose o cortar e a coser, e todo foi
amañado axiña.
Voltou o home para a casa, e como todo o que lle pedía ó anel todo llo
daba, deu en ir para arriba que non había máis que ver.
Un día en que a irmá parolaba cun mozo moi arrogante e rico, deu en
ferve-la pota do caldo.

12.8.3.5 Perífrases terminativas


Expresan unha acción que se achega ó seu termo. As perífrases
máis importantes son chegar + a + infinitivo, vir + a +
infinitivo, acabar + por + infinitivo. Exemplos:

Como un nobelo que se desfai, como o asunto máis confuso chega a


aclararse, ou pola contra, como o evidente chega a confundirse.
O caso contábase de moitos xeitos pero todos viñan a casar no final.
¡A condenada rapaza, que me dá sede, e o viño, que me vence,
acabarán por queimarme o fígado!

12.8.4 Perífrases pasivas


Ser + participio

O verbo ser funciona como cópula nas cláusulas atributivas: Os


reloxios xaponeses son moi precisos; A veciña do oitavo é
446
educada. Nas cláusulas atributivas co verbo ser atribúense ó
suxeito calidades permanentes, que non aparecen como
resultados dun proceso, mentres que estar atribúe ó suxeito
calidades que non son inherentes a el, situacións ou estados
xeralmente resultado dun proceso: O conferenciante estivo moi
preciso na súa análise da crise; Os rapaces de hoxe están moi
ben educados.

Con todo, existen construcións atributivas especiais, co verbo


ser e o participio como atributo, nas que o suxeito aparece
como paciente da acción verbal; son as oracións pasivas: A
atmósfera foi fendida por un raio; A aldea foi abandonada
pola súa poboación; Foron agotados tódolos exemplares da
segunda edición. Estas construcións son pouco comúns na
lingua literaria, e practicamente insólitas no rexistro coloquial,
pois o normal é presenta-lo suxeito como axente da acción do
verbo: Un raio fendeu a atmosfera; A poboación abandonou a
aldea; (eles) agotaron tódolos exemplares da terceira edición.

Loxicamente, soamente poden aparecer nas oracións pasivas


verbos transitivos, pois o suxeito delas é o paciente da acción
verbal, ou sexa, o obxecto directo dun verbo transitivo (véxanse
os exemplos anteriores). Construcións con ser + verbo
intransitívo (p. ex., de movemento) como Os tempos son
chegados dos bardos das idades, aparecen moi
esporadicamente na literatura, con valor ‘perfectivo’.

Existen moitas construcións que poden ter significación pasiva,


como se percibe en: Hai moitas fichas por clasificar; Iso aínda
está por ver (= ‘deben ser clasificadas aínda moitas fichas’, ‘iso
aínda debe ser visto’).

447
12.8.5 Índice das perífrasis segundo a forma auxiliada
con infinitivo valor
ir + infinitivo temporal (futuridade)
haber (de) + infinitivo temporal (futuridade)
modal (obrigativa)
modal (hipotética)
houben (de) + infinitivo temporal (inminencia)
hai que + infinitivo modal (obrigativa)
querer + infinitivo temporal (inminencia)
ter que + infinitivo modal (obrigativa)
ter de + infinitivo modal (obrigativa)
deber (de) + infinitivo modal (obrigativa)
modal (probabilidade)
poder + infinitivo modal (probabilidade)
estar a + infinitivo aspectual (imperfectiva)
temporal (inminencia)
estar para + infinitivo temporal (inminencia)
andar a + infinitivo aspectual (imperfectiva)
ser a + infinitivo aspectual (imperfectiva)
acabar-rematar de + inf. aspectual (perfectiva)
vir de + infinitivo aspectual (perfectiva)
deixar(se) de + infinitivo aspectual (perfectiva)
volver + infinitivo aspectual (reiterativa)
comezar ~ empezar a + inf. aspectual (incoativa)
botar(se) ~ poñer(se) a + inf. aspectual (incoativa)
dar en + infinitivo aspectual (incoativa)
chegar a + infinitivo aspectual (terminativa)
vir a + infinitivo aspectual (terminativa)
acabar por + infinitivo aspectual (terminativa)

con participio valor


dar + participio aspectual (perfectiva)
levar + participio aspectual (perfectiva)
ir + participio aspectual (perfectiva)

448
ter + participio aspectual (perf. reiterativa)
houbera ~ houbese + part. temporal (anterioridade)
ser + participio voz pasiva

con xerundi0 valor


estar + xerundio aspectual (imperfectiva)
andar + xerundio aspectual (imperfectiva)
levar + xerundio aspectual (imperfectiva)
seguir + xerundio aspectual (imperfectiva)
ir + xerundio aspectual (imperfectiva)
vir + xerundio aspectual (imperfectiva)

449
13 O adverbio
O adverbio defínese como un vocábulo invariable en xénero e
número que modifica un verbo (Comín moito), un adxectivo
(Ese neno é ben guapo), outro adverbio (Está moi lonxe), e
mesmo unha oración enteira (Simplemente, non quero ir).

En calquera caso, presentan a particularidade de que eles non


poden ser modificados máis ca por outro adverbio (Chegastes
moi axiña) ou por unha frase preposicional (Estaban detrás da
casa; Desgraciadamente para eles, esta é a verdade).

En canto ó significado, os adverbios completan o sentido da


unidade á que van subordinados, expresando unha
circunstancia. O número de circunstancias que podemos ter
necesidade de expresar é practicamente innumerable, pero á
lingua non lle é posible ter unha palabra para cada unha delas:
Por iso se recorre a «adverbios extensos» (locucións e
complementos circunstanciais), é dicir, construcións
segmentables en unidades menores. Aquí ocuparémonos
principalmente dos chamados «adverbios minimos», aínda que
tamén se verán algunhas locucións de uso común.

Segundo a natureza da circunstancia expresada, os adverbios


clasifícanse de ordinario en:
1. adverbios de lugar
2. adverbios de tempo
3. adverbios de modo
4. adverbios de cantidade e precisión

Ademais destas, pódense distinguir aínda outras clases de


adverbios, como os chamados «de orde» e mailos «inclusivos».

450
Como se ve, esta é unha clasificación puramente semántica, que
pervive aínda nas gramáticas por mor da dificultade de encadrar con
criterios morfolóxicos e sintácticos esta categoría heteroxénea de
palabras. Proba desta heteroxeneidade é que algúns adverbios admiten
gradación (máis preto, mellor, cedísimo) pero outros non (*máis onte,
*semprísimo, *axiñísima...); algúns intensifican o seu significado
usando o sufixo -iño (a modiño, cerquiña), mentres que outros non
poden: *nunquiña, *acolaíña, etc.; e finalmente, algúns deles (os de
lugar, os de tempo e algún outro) poden ir precedidos de preposición
(por aquí, para cerca, de lonxe, ata despois, desde agora, etc.), en
cambio os máis non o admiten: *de paseniño, *para así, *por abondo,
etc.

13.1 Adverbios de lugar


Indican a situación no espazo de algo ou de alguén. Dentro
deles podemos distinguir dous grupos: absolutos e relativos.
13.1.1 Absolutos ou irreferentes
Os adverbios absolutos sitúan no espazo por referencia ó lugar
ocupado polo falante, polo que o seu significado é ocasional
(aquí pode indicar calquera sitio no que nos atopemos, xa que
por si non indica ningún lugar en concreto). Noutras ocasións,
a referencia espacial depende da actitude psicolóxica do falante,
podendo cambiar –durante un mesmo discurso e mesmo nunha
soa oración– e utilizar dous adverbios distintos para se referir a
un mesmo lugar ou un mesmo adverbio para dúas situacións
diferentes. O seu significado, pois, é deíctico, o que os relaciona
cos demostrativos. As formas, repartidas en catro series, son:

relación deíctica
este ese aquel
serie
-í aquí aí alí
-ó acó - aló
-á acá - alá
acolá - acolá

451
a) Na serie en -í establécese unha oposición de tres membros,
paralela á dos demostrativos, entre aquí (‘neste lugar’), aí
(‘nese lugar’) e alí (‘naquel lugar’): Non me deixes aquí;
Non te movas de aí; Alí está a Sabela.

Entre os dous únicos membros das series en -ó e -á a


oposición que se establece é de proximidade / afastamento
do eu falante: Ven acó / Vai aló; Alá non hai tanta froita
coma acá.

Pola súa parte, o emprego de acolá non está relacionado


coa distancia, pois se aplica a calquera punto que quede
dentro do campo de aí ou de alí, como se ve neste exemplo:
O hórreo tiña a cabeceira aquí e o fondo acolá.

A maioría das veces, o emprego de acolá é semellante ó do


demostrativo estoutro, funcionando como segundo termo
dunha correlación de dous lugares: aquí – aí – alí... acolá,
coma nos exemplos:O mesmo pode estar aquí ca acolá.
Esta correlación pode non estar explicitada por medio dun
adverbio senón que se menciona no discurso un lugar que
vai servir de referencia para situar acolá: Na rúa dos
Pelamios é onde máis bares hai. Ora que acolá na de San
Pedro tamén hai ben deles; Acolá cerca da Pena Furada
hai unha fontiña de auga curativa.

Con todo, existen outros empregos nos que este adverbio é


a única referencia espacial que aparece no enunciado:
Acolá enriba no monte viven os nosos labregos; –¿Onte te-
lo coche? – Acolá.

Normalmente, nestes casos trátase dunha pura deíxe (que


mesmo vai a miúdo acompañada duo xesto mostrativo da
man), que sinala algo que entra no noso campo visual;
nestas ocasións é substituible por alí ou aí.
452
b) Non sempre é doado distinguir claramente as diferenzas
que separan as catro series. En principio, entre a serie en -ó
e as outras tres hai unha diferenza aspectual: movemento
translocal -ó / repouso ou movemento intralocal -í, -á,
acolá: Hai un ano que marchou para aló / Alá non se vive
mal.

Isto é o único que permite diferenzar acó / aló de acá / alá. Aínda
que é aconsellable manter esta oposición, na lingua falada de
grande parte de Galicia non existe máis ca unha soa destas series
para ámbolos dous empregos. Xa que logo, é tan frecuente oir
como ver por escrito Vaite alá correndo e Vive alá na Coruña
como Vaite aló correndo e Vive aló na Coruña. Acó e aló úsanse
para estes dous empregos na maior parte de Lugo e da Coruña,
mentres que acá e alá fan o mesmo en case todo Ourense e
Pontevedra.

c) Por outra parte, as catro series pódense opoñer atendendo


á maior ou menor concreción con que indican un lugar
determinado. En principio, as que sinalan un lugar ben
determinado, e que chamaremos puntuais, son a primeira e
a cuarta (-í e acolá), mentres que as en -ó e –á nos dan a
localización nun lugar contemplado na súa extensión e,
polo tanto, con menor determinación:

Vino ir para alí / Vino ir para aló.


Vina cara a aquí / Viña cara a acó.
Vive alí coa muller / Vive alá coa muller

Con todo, estas oposicións non teñen lindes ben definidos,


xa que algunhas formas como aí ou aquí poden presentar
empregos non puntuais.

Aí non ten correspondencia nos adverbios en -ó nin en -á,


polo que se estende doadamente ós valores propios destas

453
series: Ai nese val hai moita riqueza; Viñan para aí tódolos
domingos, pero xa non veñen.

Esta forma (de xeito semellante ó do demostrativo ese)


pode chegar a ter un significado moi impreciso: ía andando
e aí adiante atopei un home tirado; Vivían aí cerca de
Cervantes. Esta imprecisión acentúase se vai precedido da
preposición por: Por aí dise que fuxiu; Anda por aí, dun
lado para outro.

O adverbio aquí tamén adquire significados non puntuais


por un proceso de ampliación do lugar ocupado pola persoa
que fala. Isto é o que fai posible que se estableza unha
oposición aquí / alá ou aquí / aló, no canto de acá / alá e
acó / aló, en enunciados como: Aquí vai moito máis frío ca
alá en Vigo.

Deste xeito, acá vaise facendo menos empregado ó pasar


aquí de ‘lugar ocupado polo falante’ a ‘espazo no que se
inclúe o falante’, perdendo así a puntualidade que lle era
característica. Por iso, cando dividímo-lo espazo en dúas
partes, separadas por unha fronteira, podemos opoñer a
alá tanto acá coma aquí:

Na beira de aquí ~ de acá do río / na beira de alá.


Do río para aquí ~ para acá / do río para alá.

Algo semellante, aínda que en menor medida, lle ocorre a


acó, de maneira que se pode dicir Ven aquí en concorrencia
con Ven acó, e do mesmo xeito: O que pode quedar alá non
vén para acó para aquí.

Polo contrario, a forma alí mantén sempre o seu carácter


puntual. Aínda que algunhas veces se pode atopar referido
a lugares menos precisos (por ex.: Veuse de América

454
porque alí non se vivía ben), nestes casos trátase sempre de
empregos anafóricos, referidos a lugares que xa foron
mencionados antes no discurso. Por iso son posibles frases
como:

Marchou o lobo para o monte e alí encontrou unha besta coa cría.
Estaba Marcial collendo lena na fraga cando pasou por alí o
Carballas.

Xa que logo, con sentido non puntual é preciso empregar


alá ou aló: Viven alá á parte de Quiroga; Marcharon cara
a aló ás cinco da tarde.

Grazas a isto, as formas non puntuais de afastamento aló e


alá teñen un emprego moito máis frecuente cós seus
correlatos acó e acá.

d) Como se pode observar, o significado destes adverbios está


precisado moi a miúdo grazas a un complemento
preposicional ou a outro adverbio, por culpa do significado
ocasional e baleiro que os caracteriza: Aí embaixo, alá na
Coruña, etc. Estes empregos fan que vaian perdendo o seu
valor deíctico, ata o punto de que nalgúns usos poderiamos
prescindir deles: Aí ~ aquí os meus veciños teñen dous
tractores. E o mesmo ocorre ó transferírmo-los adverbios
alá ~ aló e aí á esfera temporal: Alá ~ aló hai moitos anos;
Isto foi aí pola media mañá.

Pouco a pouco, destes valores foron pasando a te-lo sentido


aproximativo que atopamos en oracións como:

Chegarían alá ~aló polas sete.


Haberá aí dous centos metros.
Custará mil pesetas, ou por aí.

455
13.1.2 Relativos ou referentes
Diferéncianse dos absolutos en que sitúan no espazo con
relación á posición dun obxecto dado. Deste xeito, se
supoñemos unha caixa como referencia, podemos situar algo no
interior ou no exterior (e neste último caso, próximo ou
afastado dela); asi mesmo, estes adverbios permiten situar en
diversas posicións dentro do plano horizontal ou vertical.
13.1.2.1
A posición interior ou exterior exprésase coa serie dentro / fóra
e o grao de proximidade ou de afastamento con cerca ~·preto /
lonxe: Entrade para dentro; Fóra non se para co frío; Vive
cerca ~ preto (da túa casa); É moi lonxe para ir a pe.

Derredor ou arredor indican que o obxecto ou obxectos a situar


rodean o obxecto de referencia, podéndose aplicar tanto a
situación exterior como interior: O soar aínda está aberto,
pero vano cerrar todo arredor cun valado.
13.1.2.2
Indican situación no plano vertical: arriba, enriba, derriba,
encima / abaixo, embaixo, debaixo. A distinción do significado
de abaixo, embaixo e debaixo, así coma o de arriba, enriba e
derriba, non é doada de establecer,xa que na fala estas formas
poden intercambiarse cunha certa liberdade. Con todo,
podemos observar que as formas en a- teñen un significado
máis extenso, e xa que logo menos concreto, mentres que as
formas con de- son as máis precisas e asemade as de menor
extensión. Isto leva a que sexa posible dicir máis arriba, e
tamén máis abaixo, pero non *máis enriba, *máis embaixo,
*máis derriba, etc.

a) Arriba e abaixo indican dirección ascendente ou


descendente: Subiu cara a arriba; Marchou polo camiño
abaixo.
456
b) Arriba, enriba e abaixo, embaixo expresan situación
superior ou inferior desde o punto de vista do falante, tanto
no interior coma no exterior do obxecto referencia:

El estaba enriba ~ arriba no sobrado,e eu embaixo ~ baixo na


cociña.
Caeu do tellado embaixo.
Seguiu subindo ata que chegou arriba ~ enriba de todo.
Alá abaixo ~ embaixo no val brillaban as luces das casas.

c) Para indicar situación exterior ó obxecto de referencia


cómpre ter en conta se o obxecto a situar está en contacto
flsico ou non co que serve de referencia.

En situación de contacto úsanse derriba, encima ou enriba


para ‘situación superior’ e debaixo para ‘situación inferior’
Pousou o libro derriba ~ encima ~ enriba (da mesa); ó ergue-lo
paquete viu que había unha carta debaixo.

De non haber contacto, os adverbios empregados son enriba e


debaixo, aínda que ás veces tamén é posible atopa-la forma
encima usada con esta significación: Na parede, enriba (da
mesa), tiña colgada a foto do seu avó; Meteu o penico debaixo
(da cama).

457
Boa parte da dificultade en diferenzar estes adverbios vén dada
polo dobre papel de enriba, que queda patente ó precisa-lo seu
contido cun complemento preposicional. Así, o enriba
empregado co valor asignado no apartado b) pode estar
determinado por un complemento preposicional introducido
por en (Enriba no sobrado), e oponse a embaixo (Embaixo na
cociña). Polo contrario, cando presenta a significación vista no
apartado c) o complemento preposicional está introducido por
de (Enriba da casa) e o seu contrario é debaixo (Debaixo da
pedra).
13.1.2.3
Existen problemas semellantes para distinguir netamente o
significado de adiante, diante, dediante e de atrás, detrás.
Adiante e atrás empréganse cando se refiren a ‘en dirección ó
fronte’ e a ‘en dirección oposta ó fronte’, respectivamente:

Seguiu máis adiante.


Polo camino adiante.
Tivo que volver atrás.
A pena de máis atrás está furada .
458
Como vemos, pódese dicir máis adiante e máis atrás, pero non
son posibles *máis diante, •máis dediante nin *máis detrás.
Isto ocorre porque mentres que adiante e atrás (e avante no
ámbito mariñeiro), indican unha dirección determinada, diante
~ dediante52 e detrás empréganse para expresar unha situación
exterior ó obxecto de referencia:

O cadeliño metérase detrás (da porta).


Púxoseme diante sen me dicir palabra.
Dediante (de min) había un vulto que eu non vía con claridade.

Cando se trata de da-la situación de algo no interior do obxecto


de referencia ou dentro dun conxunto homoxéneo, recórrese a
adiante, diante e a atrás, detrás (‘na parte anterior’ e ‘na parte
posterior’, respectivamente, desde o punto de vista do falante):

Na misa non lle gusta sentarse adiante ~ diante e sempre se pon atrás
~ detrás.
Séntate ti adiante ~ diante; eu vou máis cómodo no asento de atrás ~
detrás.

Atrás e detrás tamén se poden intercambiar en contextos


como: Botou a correr atrás ~ detrás (del); O Xacobe foi quen
entrou atrás ~ detrás.

En fronte, de sentido moi preciso, require que o obxecto de


referencia e mailo situado polo adverbio teñan a parte anterior
un cara para o outro: En fronte (da miña casa) hai un cine.

52Forma menos recomendada na Normativa actual, refrendada na edición


vixente do Diccionario da RAG [https://academia.gal/dicionario/-
/termo/busca/dediante]
459
Por outra parte, as formas diante e detrás úsanse ás veces con
valor temporal: Chegou á casa media hora diante (de min).

O adverbio entremedias toma como referencia dous obxectos e


sitúa algo entre ámbolos dous: Ó comezo da rúa hai dous
bares, e entremedias (dos dous) está o portal da miña casa.

13.1.3 Presentativos
En galego hai tres adverbios que cobren a función de presentar
algo ou alguén que está á nosa vista, sendo, xa que logo, puros
mostrativos: velaquí e velaí (en relación con aquí e aí,
respectivamente) e mais eis:

Velaquí está o que buscas (~ aquí).


Velaí ven Xoán (~ aí).
Eílo vén.

Velaí utilízase en ocasións referido a un ou máis elementos


enunciados anteriormente no discurso (usos anafóricos), igual
ca velaquí presenta empregos catafóricos (anunciando un
elemento posterior no discurso): Sempre está de acordo con
todo, velaí a razón do seu éxito; E velaquí unhas verbos do
noso poeta.

Eis ten os mesmos empregos ca velaí: Ser ou non ser: ei-la


cuestión.
460
Segundo se pode apreciar, todos tres teñen un certo carácter
verbal, polo que non é precisa a presenza dun verbo na mesma
oración.
13.1.4 Interrogativos
Os adverbios interrogativos de lugar son onde e u. Con este
último é obrigado o emprego do artigo ou do pronome, ámbolos
dous na súa segunda forma, e unicamente se utiliza na
interrogación directa (sen verbo):

U-la miña carteira? Non a dou atopado. Ula?


Onde me botáche-la carteira? Dime onde a puxeches.

Onde serve tamén de relativo adverbial (v. 11.1.5).


13.1.5 Indefinidos
Neste grupo témo-las formas algures, ningures e xalundes. O
primeiro refírese a un sitio que non se quere ou que non se sabe
precisar: –Para onde vas? –Para algures; Parece alguén que
vai para algures.

Ningures, polo contrario, é a forma negativa e vale por


‘ningunha parte, sitio’ ou ‘ningún sitio en concreto’:

Remexeron a casa enteira, pero o testamento non apareceu por


ningures.
É un camiño esquecido, que xa non vai dar a ningures.

E xalundes é ‘calquera outro sitio, outro lugar’: Xoán non está


aquí, vaiche xalundes; Aquí non está o teu libro, busca
xalundes

461
13.1.6 Locucións adverbiais
A carón destes adverbios mínimos existen locucións que poden
ser equivalentes dalgún deles ou poden expresar contidos para
os que aqueles non alcanzan.

De uso moi frecuente son por riba –ás veces tamén por cima–
(‘por enriba’) e por baixo (‘por embaixo’ e ‘por debaixo’): Como
tiña frío, botoulle unha manta por riba. Algunhas veces tamén
se atopa de dentro (‘dentro’) e de fóra ‘fóra’) en expresións
como: A caixiña estaba forrada por de dentro; O can tiña a
lingua de fóra.

Para indicar unha proximidade maior cá de preto ~ cerca


existen a(~ ó) carón, a rente(s)n ~ ó rente, ó pe: Achégate ó
lume, ponte aquí a carón. A locución ó lado presenta a miúdo
este mesmo significado, aínda que propiamente indica
situación lateral á referencia: ó lado (da miña casa) hai unha
botica.

Pola súa parte, ó redor equivale a arredor, derredor e de fronte


e mais fronte por fronte ó adverbio enfronte53: A igrexa de San
Martiño e maila Casa do Concello están fronte por fronte.

Tamén cabe mencionar a desmán e a contramán, relacionadas


co camiño que o falante está facendo ou ten pensado seguir. A
primeira delas sitúa algo fóra deste camiño, mentres que a
segunda indica que queda no sentido contrario da marcha: Non
te podo acompañar; levo présa e a túa casa quédame a
contramán.

Este adverbio como tal non se considera válido na actual normativa sendo
5353

unha locución adverbial en fronte,


462
13.2 Adverbios de tempo
Estes adverbios sitúan no tempo un feito ou unha acción. Como
acontecía co espazo, calquera feito ou acción ten que ter lugar
nun momento determinado do tempo, non pode darse fóra del.
Pero hai que ter presente que o verbo é capaz en por si de
expresar unha dimensión temporal; o que ocorre é que o verbo
unicamente nos pode informar da dirección temporal a seguir a
partir dun punto de referencia: anterioridade, posterioridade
ou simultaneidade (v. 12.3). Xa que logo, os adverbios de tempo
van servir para informar das relacións temporais dun xeito
máis preciso, e mesmo para fragmentar e medi-lo continuum
temporal.

Dentro dos adverbios mínimos de tempo podemos diferenciar


catro grupos: a) absolutos ou irreferentes; b) relativos ou
referentes; e) interrogativos; e d) indefinidos. Tamén se citarán
algunhas das locucións máis empregadas.
13.2.1 Absolutos ou irreferentes
De xeito análogo ós adverbios de lugar, a súa é unha
significación ocasional, por tomaren de referencia o momento
do discurso. Segundo dividan o tempo en unidades de medida
(días, anos) ou non, repártense en dúas series (I e II); na
primeira delas aínda podemos separar dúas subseries, segundo
a unidade temporal que se teña en conta:

— 0 +
ano antano hogano
I
día trasantonte antonte onte hoxe mañá pasadomañá
antes agora despois
II
outrora (antano) arestora outrora

Na serie I tómanse como unidades o ano e o día, pero na II


atopámonos con feitos algo distintos. Agora expresa a
coincidencia co momento da fala e abrangue un periodo de
463
tempo variable, que pode ser ben inferior a un dia, pero que
tamén pode ser máis extenso:

Agora non hai maneira de atopar unha daquelas estampas tan


fermosas.
Antes militaba no partido, pero agora só se ocupa de labores sindicais.

A forma arestora concorre con agora cando esta se refire á


coincidencia exacta no tempo: Arestora imos a 100 Kms. por
hora; Arestora xa deben estar en Vigo.

Agora, contraposto a un antes ou a un despois, pode servir para


marcar feitos pasados ou futuros cercanos ó punto cero
temporal:

Non me acordei de lle botar pedras por riba, pero agora heille botar
pedras grandes.
Pois déame unha caixa de mistos, que agora heino queimar.
¡Eu non sei agora como hei facer de min!
Agora queimei a muller e vou preso.
Agora, hai uns días, botárono da casa.

Con todo, sempre hai unha estreita relación coa actualidade


puntual. Estes significados, que se estenden da plena
coincidencia co momento da fala a feitos que xa son pasados ou
que aínda non se produciron veñen daqueles contextos nos que
esta forma, ademais do momento presente, comprende o
pasado ou o futuro inmediatos: Agora as máquinas sustituíron
a forza animal; Agora xa non teremos máis problemas.

A imprecisión tamén pode ser acoutada recorrendo a adverbios


de precisión (agora mesmo) ou á forma co sufixo -iña. Aínda
así, estas novas formas tamén se poden aplicar a actos dun
pasado moi recente ou dun futuro moi próximo: Acaba de
marchar agora mesmo, tiveches que te cruzar con el; Agarda
un momento, volvo agoriña mesmo (=agora mesmiño).
464
Outrora lévanos a un momento que non coincide co actual,
sexa no pasado sexa no futuro. Se vai nesta última dirección
pódese referir a calquera punto: Este traballo é mellor deixalo
para outrora. Referido ó pasado, adoita designar un punto do
tempo afastado do actual: Outrora non tiñamos estes
problemas; Aquí estamos, na cidade que outrora foi cabeza
dun imperio.

Este adverbio, como está formado polo indefinido outra mailo


substantivo (h)ora aglutinados, conserva a contracción, propia do seu
primeiro elemento, coas preposicións en e de, dando lugar ás formas
noutrora e doutrora: Isto pódese facer noutrora; Eses eran os
avangardistas doutrora.

Por último, tamén incluímos neste grupo segundo antes e


despois, que funcionan como indicadores direccionais:
tomando agora como punto de partida, sitúan un feito cara ó
pasado ou cara ó futuro , pero sen indicaren unidade temporal
ningunha, carecendo tamén de información sobre a distancia
temporal que os separa do punto cero. Este é un punto de
confluencia deste grupo de adverbios cos chamados relativos ou
referentes, dos que non sempre son doados de distinguir.
13.2.2 Relativos ou referentes
Sitúan, na liña do tempo unha acción ou un feito con relación a
un referente pasado, presente ou futuro que foi previamente
determinado no discurso. Pódense representar nun gráfico, no
que o eixe horizontal indica a sucesión temporal e a liña vertical
é o punto cero de referencia:

465
13.2.2.1 Aspectuais
Na parte superior colocáronse tres adverbios que presentan un
valor aspectual: aínda ~ inda, xa, mentres ~ namentres ~
entrementres.

Aínda (ou inda) indica unha acción que se está producindo,


contemplada na súa duración, e que pode continuar ou non no
futuro, aínda que se espera ou se desexa o seu remate:

Cando cheguei á túa casa aínda estaban alí os invitados.


Aínda non nos chegou a carta do Concello.

Este adverbio pode perde-la súa significación temporal: Para


estares enfermo aínda comes ben. Nestes casos o seu valor é
ponderativo, expresando unha cantidade ou un grao superior ó
que se esperaba.

Xa expresa o comezo dunha acción ou o fin de algo que se viña


producindo; representa, pois, un cambio de signo na acción: Xa

466
estamos todos implica que hai un pouco non estabamos todos,
como Xa non se ve a lúa supón que hai un pouco se vía a lúa.

Desde este punto de vista, xa oponse a aínda ~ inda en canto


que aquel expresa unha inversión no signo da acción, mentres
que este último representa a continuidade do signo da acción
que se viña producindo: O Martín quedou sorprendido: alí xa
non había ningún muro. «Pero se aínda estaba onte!»

Nalgúns contextos xa parece perder este seu valor: Sendo así,


xa non vou; Se te pos así, xa non che digo nada. O que ocorre,
nestes casos, que levan suxeito de persoa, é que se produce un
cambio na intención do falante, posto que para dicir xa non vou
é preciso que tivese, inmediatamente antes, a idea de ir. Deste
xeito, no canto dunha inversión do signo da acción, o que
expresa xa é unha inversión no signo da intención do falante.

O cambio anunciado polo adverbio xa, en ocasións, perde o


senso de brusquidade que adoitaba ter, sendo posibles
exemplos como: Xa che vai vello.

Así mesmo, admite empregos nos que indica que un feito se


produciu antes de esperado polo interlocutor:

¿Imos ver esta pelicula? –Eu xa a vin e non me gustou moito.


¿Sabías que Manolo casou? –Si, xa o sabía –xa o sei.

Pola contra, se un feito se produce despois do que se espera


emprégase aínda, manténdose a oposición entre estes dous
adverbios:

¡Canto tempo hai que xa non vexo o Farruco! –Pois eu aínda estiven
onte con el.
Hai un mes que se publicou esta novela e aínda me chegou onte.

467
Por debilitamento do contido, podemos chegar a contextos nos
que xa non expresa cambio ningún:

Xa me dirás que tal che foi.


¡Tés que estudar máis! –Xa estudo abondo.

Aquí non achega máis ca énfase á frase, xa que poderiamos


prescindir do adverbio: Hasme dicir que tal che foi; Estudo
abondo.

E deste valor enfático pasa a valores ponderativos, como: Xa


che gustaría! Xa che custaría ben cortos!

O durativo mentres (e as súas variantes namentres e


entrementres) sitúa temporalmente unha acción, e faina
simultánea doutra que serve de referencia: Vou á tenda; atende
o neno mentres.
13.2.2.2 Non aspectuais
En canto ás demais formas, entón e daquela indican a
coincidencia da acción que situar co momento de referencia; só
poden ser utilizadas para referirse ó pasado ou ó futuro, xa que
se coincide co momento do discurso é preciso empregar agora.

A anterioridade e a posterioridade puras sen ningún matiz


engadido, son expresadas por antes e por despois (ou logo),
respectivamente.

Logo e axiña indican proximidade temporal co momento de


referencia: Volve axiña, non tardes!; Logo marcharon, aquí
estiveron pouco lempo.

Pero o adverbio logo presenta algunhas particularidades. Unha


delas é que, a diferenza de axiña, tamén pode te-lo valor máis
xeral de ‘despois’: Iso facémolo logo; Primeiro entrei eu, e logo
entrou o Marcial.
468
Se pronunciamos este último exemplo facendo unha breve
pausa na entoación despois do logo, dámoslle o valor de ‘máis
tarde, despois’, mentres que se o pronunciamos de seguido
asignámoslle o senso máis concreto de ‘en seguida, de seguida’,
pero cando menos na escrita é ambiguo.

Por outra parte, a forma logo pode ser, ademais, de adverbio,


unha particula ilativa ou resultativa. Colocado antes do verbo, o
seu valor depende da entoación do enunciado: seguido dunha
breve pausa (resultativo) ou sen pausa ningunha (temporal):
Logo (,) imos (‘pois, entón’ ou ‘despois’ / Logo imos (‘axiña’).

Esta pausa, aínda que é breve, fai que en caso de haber un pronome
átono este vaia colocado despois do verbo, mentres que cando non a
hai vai anteposto á forma verbal: Logo (,) voume / Logo me vou.

Se esta forma adverbial vai posposta ó verbo prodúcese unha


oración con dous posibles significados, xa que non hai
ningunha diferenza de pronunciación entre ámbalas duas: Imos
logo (‘axiña’, ‘despois’, ou ‘pois’).

Se o verbo está no modo subxuntivo ou en imperativo admite,


cos tres valores, a posición posverbal, mentres que na
anteverbal só é posible como ‘pois’ e ‘despois’,mais non como
‘axiña’:

Dilles que entren logo (‘axiña’, ‘despois’ ou ‘pois’).


Dilles que logo entren (‘despois’ ou ‘pois’).
Teño sono. –Déitate logo (‘axiña’, ‘despois’ o u ‘pois’). –Logo déitate
(‘despois’ ou ‘pois’).

Por último, cedo e tarde indican proximidade ou afastamento


do referendo, xeralmente enmarcados dentro dunha unidade
temporal establecida (un día, un ano, unha vida, etc.): Hoxe

469
tívenme que erguer cedo para ir a unha viaxe; Non volvas
tarde.

Tamén se utilizan cando un feito acontece antes ou despois do


momento no que debería ocorrer ou no que se esperaba que
sucedese:

Cheguei tarde e xa comezara a película.


Como chegou cedo á cita tivo que agardar un bo anaco.
A froita hogano madureceu moi cedo.

Cedo e logo admiten o sufixo -iño, que intensifica o seu


significado, aínda que nalgúns casos, por desgaste, se perda
este matiz, coma na expresión deica loguiño. Cedo e tarde
tamén teñen unha forma de superlativo cedísimo e tardísimo,
por admitiren ámbolos dous a gradación: máis cedo, menos
tarde, etc.

O tempo pode ser representado mentalmente como un espazo,


e por iso se poden atopar algúns adverbios de lugar utilizados
para a esfera do tempo: Máis alá de nacer eu; Cerca da noite ~
preto da noite; Volve preto!; Chegou un pedazo diante de min;
Desde hai dous anos para acá; etc. Menos frecuentemente
tamén se usan adverbios de tempo para situar no espazo:
Estaba antes / despois na fila do cine (¡diante¡ / ‘atrás’).

13.2.3 Indefinidos
Como indefinidos temos sempre, decote, nunca e xacando.
Sempre e decote expresan a totalidade do tempo, naturalmente
coas limitacións que o contexto lles impoña:
Sempre hai quen vexa.

Estivo sempre calado, non dixo palabra en toda a tarde.


Esta muller está decote barullando, non hai quen pare cabo dela.

470
Decote non recobre todo o significado de sempre, senón que se
emprega para indicar feitos que se veñen producindo
habitualmente: Está decote na taberna; Anda decote con
muletas,·Esta luz está decote acesa; etc. Sempre, ademais disto,
aplícase a estados ou accións que permanecen inmutables, ou
así o parece, ó longo do tempo: A auga sempre corre cara a
abaixo.

Nunca é a forma negativa que recobre o mesmo campo ca


sempre e decote: Nunca boa foi!; Por máis que lle porfiaron,
nunca lles quixo dicir canto lle custara. Xacando lévanos a un
tempo pasado e vén significando ‘noutro tempo, noutrora’ e
tamén ‘naquel tempo’: Non volvín por alí desde xacando; Ese
home coñecino eu xacando.

13.2.4 Interrogativos
O adverbio cando é o único que ten esta función, tanto na
interrogación directa coma na indirecta: ¿Cando chegas?;
Pregúntalle cando chega.

Para cando como relativo adverbial, v. p. 11.1.6.


13.2.5 2.5. Locucións adverbiais
Dentro da grande riqueza de locucións temporais, pódense
salientar como de uso máis frecuente as da seguinte relación:

Co mesmo valor ca trasantonte, hai o outro antonte e antes de


antonte; en cambio, endoutro día e para o outro día ~ ó outro
día designan o día seguinte a pasadomañá, e hoxe en día
significa ‘agora, hoxe, nos tempos que corren’: Hoxe en día hai
máquinas para todo, ou case.

De seguida, en seguida, de contado, de camiño, ó momento e


no momento son equivalentes de axiña tanto no sentido de
‘rapidamente’ coma no de ‘pouco despois’: Dixeron que mo
471
facían ó momento e xa levo un bo cacho agardando; Agarda
aquí, volvo de contado.

Co significado de ‘pouco tempo despois’ existen ó pouco e de


aquí / de alí a pouco. De momento ten o valor de ‘polo de
agora’: De momento non teño pensado comprar coche; De alí a
pouco súa nai chamou por ela.

A locución a tempo indica que algo ten lugar oportunamente,


nin tarde nin cedo; pode te-lo significado máis xeral de ‘dentro
do tempo debido’, para o que tamén existe en tempo. O seu
contrario é a destempo (‘fóra do tempo debido’), así como a
deshora (‘fóra de hora’): Tiven que correr para chegar a
tempo; Recibín a tú a carta a destempo e xa non puiden facer
nada.

Pola súa parte, ás veces ~ por veces equivale a ‘algunas veces,


de cando en cando’. Con valores próximos a este hai outras
locucións como de vez en cando ~ de cando en vez, de cando en
cando (‘algunha vez que outra’), ó raro, de raro en raro
(‘algunha vez de cada moito tempo’), e de tempo en tempo
(‘algunha vez cada certo tempo’): De cando en cando recibía
algunha carta do estranxeiro; Case non saía da casa, só algún
día, ó raro, ía toma-lo seu vasiño á baiuca; De tempo en
tempo pasaba un coche.

En relación coas anteriores está a locución ós poucos ‘pouco a


pouco, un pouco de cada vez’: Este libro funo lendo ós poucos;
ademais deste significado, pouco e pouco ou pouco a pouco ten
tamén o de ‘lentamente, pero de contino’: Pouco a pouco o ceo
foise anubando.

A diario expresa ‘diariamente, tódolos días’, semellante a a


cotío e de cotío (‘decote’). De contino é equivalente de
‘continuamente, seguido’, mentres que a miúdo vén a significar
472
‘frecuentemente’: Vai á misa a diario; Vén a cotío pola miña
casa; Vémonos a miúdo.

Algunhas destas locucións intensifican o seu significado grazas


ó sufixo -iño: de seguidiña, en seguidiña, de contadiño, ó
momentiño, no momentiño, de alí a pouquiño, de aquí a
pouquiño, ós pouquiños, pouquiño a pouco.

13.3 Adverbios de modo


Expresan a maneira de ser ou de producirse algo. Por este
contido mesmo que portan, é a categoría máis rica dos
adverbios, xa que teñen que ser capaces de expresar un grande
número de modalidades. Isto mesmo é a causa de que se
recorra moi a miúdo a locucións de diverso tipo, sendo
reducido o número de adverbios mínimos. Ese tamén é o
motivo de que, contrariamente ós demais adverbios, os desta
clase teñan un procedemento derivativo a través do cal poden
incrementa-lo seu número constantemente.
13.3.1 Formación de novos adverbios
Deixando á parte as locucións adverbiais e limitándose ós
adverbios mínimos, dous son os procedementos polos que se
obteñen adverbios modais a partir de adxectivos:
13.3.1.1
Emprego adverbial dun adxectivo na forma non marcada en
xénero e número; non hai ningún transpositor que nos indique
a nova función e o adxectivo mantense inalterable en canto ó
xénero e ó número. Algúns exemplos son: (falar) alto, baixo,
claro, (petar, berrar) forte, (correr, andar) lixeiro, (andar)
lento, etc.
Unha particularidade destes adxectivos é o reducido número de
verbos cos que cada un deles pode ir asociado, o que os fai
semellantes a locucións do tipo de poñer medo, prender fume,
etc.
473
Non ocorre isto, polo contrario, con doado (‘facilmente, sen
esforzo’) e seguido (‘ininterrompidamente, continuamente’),
que teñen moitas máis posibilidades de ocorrencia: facer uns
traballos doado, uns libros que se len doado, gaña-los cartos
doado, etc.; traballar seguido, barullar seguido, etc. Seguido
pode ter significación temporal, ‘decote, de contino’ (Está
seguido metido na baiuca). Con doado concorre a forma
doadamente.
13.3.1.2
A derivación por medio do sufixo -mente, a partir dun adxectivo
na forma feminina singular:
 fácil ~ facilmente
 rápido ~ rapidamente
 intrépido ~ intrepidamente
 doado ~ doadamente
 bo ~ boamente
 só ~ soamente
 calado ~ caladamente
 claro ~ claramente
 lento ~ lentamente
 forte ~ fortemente, etc.

Tamén se poden crear a partir da forma de diminutivo ou do


superlativo dun adxectivo, a través do mesmo mecanismo:
 caladiño ~ caladiñamente
 fortísimo ~ fortisimamente

Este recurso acadou unha difusión e un automatismo tales que


se poden formar adverbios a partir de indefinidos (outramente,
mesmamente, talmente, etc.), ou mesmo derivar un adverbio
en -mente doutro adverbio (casemente, paseniñamente). Os
resultantes poden estar de a cabalo entre os adverbios de modo

474
e os de cantidade e precisión (outramente, talmente) ou mesmo
pertencer a este último grupo (casemente, mesmamente).

Dentro deste tipo de adverbios, e á parte dos indicados, hai


algúns que, aínda que en principio son modais, adquiren
valores de cantidade e precisión polo significado léxico do
adxectivo de base ou polos empregos que se veñen facendo
deles. Tal é o caso de excesivamente duro, totalmente
abstraído, completamente borracho, terriblemente incómodo,
enormemente interesante, impresionantemente
realista, tremendamente tráxico, etc.

De apareceren dous ou máis adverbios en -mente coordenados


coa conxunción e só o último deles recibe este sufixo: caladiña
e silandeiramente, atenta e respectuosamente, etc.

En principio, a creación de adverbios en -mente a partir de adxectivos


é libre, pero na práctica vemos que hai restricións dadas polo contido
semántico e tamén polo estilo. Así, certos adxectivos, coma os de cor,
non admiten esta formación; e por iso non se dan *brancamente,
*vermellamente, etc ., pero, en cambio, si escuramente, claramente e
outros así. De xeito semellante, existe abertamente (Aquí traballamos
abertamente; abertamente favorable a estas ideas, etc.), pero non
*pechadamente. Esta vía de formación é empregada na lingua actual
con moita frecuencia, aumentando considerablemente por este camiño
o número de adverbios modais mínimos.

13.3.2 Adverbios mínimos


Sen ter en conta os que están formados a partir de adxectivos, e
que acabamos de ver, os adverbios mínimos de modo son:
asemade gratis
así mal, peor
ben, mellor paseniño
como
engorde

475
É un material asemade lixeiro e resistente.
Non berres así, ho! Ti pareces louco.
Ben feito!
Foi o segredo mellor gardado de toda esta historia.
Como che foi?
Vai engorde, non corras!
Os socios entran gratis ós partidos.
Non o fixeches mal; houbo quen o fixo peor.
Aqueles ollos percorriana paseniño de pes a cabeza.

De mantérmo-la distinción establecida nos anteriores grupos


de adverbios, como absolutos unicamente teriamos así e como
(interrogativo e exclamativo), incluíndose tódolos outros nos
relativos.

Así é un mostrativo puro, amosa un xesto ou unha palabra: É


así de gordo (acompañado dun xesto, das mans); Díxenlle así
mesmo: non me dá a gana;¿ Coñeces unha cantiga que di así:
Viva o Incio, viva o Incio (...)? Ás veces acompaña un xesto
para amosar algo que está á vista, física ou mentalmente: Son
así, non hai nada que lles facer; Este gato sempre dorme así,
todo arrecunchadiño pero co rabo estirado.

Cando se fala de algo que non temos á vista, así pode aparecer
usado anaforicamente como ‘dese xeito, desa maneira’:

E disque se lle puxo así a cara de tanto botarlle potingues.


Acabáronselle-los cartos antes de remata-la casa e así quedou; non lle
toparon máis.
Cerrou a fiestra con forza e choeuna con empeño. Así estaba ben illado
da rúa.

Paseniño e engorde indican a lentitude dun movemento ou


dunha acción; e por extensión, o coidado e a precaución con
que se realizan: andar engorde, achegarse paseniño, etc.
Tamén se utiliza paseniñamente co mesmo valor: Pero é que as

476
artes populares son fillas do xenio anónimo, e progresan
paseniñamente pola selección e o cultivo.

Engorde é o único destes adverbios mínimos que pode recibí-lo


sufixo -iño, que intensifica o seu significado (‘moi lentamente’):
Soaba unha campá ó lonxe moi engordiño.

Asemade utilízase para expresa-la simultaneidade no tempo de


dúas accións ou dous feitos: unha análise detida e asemade
clara de situación; cantar e bailar asemade, etc.

Mellor e peor son as formas do comparativo sintético de ben e


mal respectivamente, herdadas do latín. Así e todo, sofren a
concorrencia das formas analíticas máis ben e máis mal:
Paseino eu peor ~ máis mal ca ti; Son os nenos peor ~ máis
mal vestidos que vin.

Talmente emprégase como ‘de tal maneira, da mesma maneira’,


e moitas veces equivale a ‘mesmamente, xustamente’:

É talmente o retrato de seu pai.


O Xenaro reaccionou talmente coma un tolo.
Volveu (a) coloca-lo maletín talmente como estaba, detrás dun montón
de roupa vella.

Por último, outramente ten o valor de ‘doutro xeito, doutro


modo’, ‘con outra intención’ e ás veces tamén ‘por outra parte’:

Non abonda con que sintamos en galego: debemos de pensar tamén en


galego. Outramente, seguiremos a ser coma un carro sen rodas.
Chovía a todo chover, mais outramente non ía alá moito frio .

13.3.3 Locucións adverbiais


De entre as numerosas locucións pódense salientar algunhas de
uso frecuente:

477
A modo é sinónimo de paseniño e de engorde e, igual ca estes
adverbios, ademais de ‘lentamente’ pode significar tamén ‘con
coidado, con moderación, con precaución’ . O seu contido
intensifícase co sufixo -iño:

Anda a modiño cos ovos, que se non valos escachar todos


Abrín a modiño a porta para que non renxese.
Hoxe saímos pescar e matamos un cento de maragotas. −A modo, ho!

Ó xeito ten o mesmo significado ca a modo, e tamén o de ‘como


é debido’:

Anda ó xeito, que vas escacha-los ovos.


A esa cea hai que ir vestidos ó xeito.

De vagar (e de vagariño) e mais con vagar significan ‘con


tempo, con calma’, o contrario de ás presas ou á presa. Para
esta idea de rapidez hai tamén outras expresións como a
escape, a correr, ás carreiras, etc.:

Non te apures, faino con vagar.


Fixo os deberes a correr e marchou xogar á rúa.
Saíu o Pedro a escape busca-lo cura.

De sotaque, de socato, de súpeto, de repente e de golpe


expresan a brusquidade do inicio dunha acción:

Foise a luz e a estancia quedou de súpeto ás escuras.


De sotaque desapareceu a visión.

O mesmo contido ca asemade pode expresarse acudindo ás


locucións a un tempo e ó (mesmo) tempo: Non sei como podes
ve-la televisión a ler ese libro ó tempo.

A eito e (de) a feito aínda que están próximas non teñen o


mesmo significado; a primeira quere dicir ‘sen escoller’ e tamén
478
‘en cantidade’, mentres que a segunda é ‘sen saltear, de seguido,
na arde en que está’:

Aí veñen as barcas do xeito / pescando sardiñas a eito.


Tes que le-lo libro de a feito, se saltas páxinas despois non te decatas
de nada.
A morte era como unha sega. Levaba mozos e vellos a feito.

Ó chou ten o valor de ‘á sorte, ó azar’: Abriu o libro ó chou e


comezou a ter. Tamén é frecuente a reo como ‘continuamente,
sen interrupción’: Chovía a reo.

Outras locucións de uso son ás toas (‘ás cegas’) e a treu (‘sen


miramentos, sen tomar en conta as dificultades’): Non me
gusta viaxar ás toas; Atravesaron o río a treu. Tamén se
empregan a miúdo a dereitas, ó dereito (‘da maneira axeitada’),
ó revés, do revés (‘do xeito contrario ó debido’), a propósito ou
de propósito (‘con intención, con vontade de o facer’), así como
en balde, de balde (‘gratis’ e tamén ‘sen proveito’): Todo o fas
do revés, a ver cando fas algo ó dereito; Fixen a viaxe en
balde, non atopei o que buscaba.

13.4 Adverbios de cantidade e precisión


Evocan unha cantidade non determinada ou ben precisan o
grao, máis ou menos elevado, dunha cualidade, un estado, etc.

13.4.1 4.1. Adverbios mínimos


As formas mínimas son:
Abondo menos
Bastante mesmo ~ mesmamente
Ben moito ~ moi
Canto pouco
case ~ casemente só ~ soamente
logo talmente
máis tanto ~ tan
479
malamente todo
medio xusto

Como adverbios absolutos só se pode contar coa forma tanto,


relacionada cos indefinidos, que ó ir diante dun adxectivo ou
doutro adverbio se apocopa en tan:

Tanto traballar para non sacar nada!


Por qué tardaches tanto en vir?
Se non fose tan fermoso!
Chegou tan cerca del que lle podía topar.

Este adverbio emprégase nas comparacións de igualdade: A


ledicia de posuíla era tan grande coma o medo de perdela.

Tódalas outras formas son adverbios relativos. Para o seu


estudo podémolos dividir en cinco grupos:

a) Case-casemente é soamente adverbio de cantidade e


precisión. Esta forma restrinxe o significado do enunciado,
constatando que non se cumpriu na súa totalidade: Case o
pillo!; Quedei casemente cego; En case tódalas casas hai
agora un televisor. Vense utilizando como variante, na fala
e mais na escrita, unha forma reforzada case que: De tan
velliña que vai, xa case que non ve un palmo.

En exclamacións, case pode tamén te-lo valor de ‘canto’:


Case me doe esta moa! Nalgúns contextos pode presentar
valor modal, tamén sempre en exclamacións: Ai, meu fillo,
case es! (‘Como es!’).

b) Ben e logo son adverbios que, á parte do seu valor


orixinario, tamén son empregados como cuantitativos ou
intensivos: Ben é un adverbio de modo, pero tamén serve
para expresar unha cantidade grande ou unha forte
intensidade:
480
Ser era ben boa.
Eu botara ali unha tempada xa había ben anos.
Traede ben toxos e ben ramallos para facermos unha boa
cacharela.

Logo, temporal, pode chegar ó valor de case ~ casemente:


Estavos moi maliño; xa logo non fala; O Pedro logo cobra
o dobre có Xoán.

c) Outros son pronomes indefinidos empregados


adverbialmente,inmobilizados en xénero e mais en
número:
Abondo menos
Algo mesmo (~ mesmamente)
Bastante moito ~ moi
Máis todo

Halles de chegar abondo.


É unha moza bastante ben feita.
Trátome pouco con el.
Canto mellor lle fora estar calado!.

Moito, ademais de expresar ‘grande cantidade’, serve para


intensifica-lo significado de calquera adxectivo ou adverbio;
apocópase en moi diante dos adxectivos e da maioría dos
adverbios: Chegou moi lonxe da súa casa; Este rapaz é moi
roxo.

Pero, como excepción, diante dos adverbios máis, menos,


mellor e peor mantén a súa forma plena, que tamén se
utiliza normalmente co modal ben e mais cando modifica
unha frase preposicional:

Gustoume moito máis esta película cá de onte.


Este custoume moito menos.
Este abrigo é moito mellor ca estoutro.
481
Fixéchelo moito peor ca da primeira vez.
Fixeches moito ~ moi ben!
Este guiso sabe moito ~ moi ben.
É unha muller moito ~ moi da súa casa.
Érache un home moito ~ moi de temer.

Mesmo pode recibi-lo sufixo -mente cando cumpre función


adverbial: Aparcou o coche mesmo diante da porta; Deulle
mesmamente no fociño.

Todo trasponse ocasionalmente á categoría adverbial con


expresións como atender a, mirar a ou ser a + infinitivo ou
subordinada completiva, aínda cando o verbo conxugado
estea elidido:

Ela todo era a conversar coas amigas, deixando a taberna sen


atender.
O Marcial todo miraba a facer que nos fosemos para quedar coa
Ramona.

Todo debe ser considerado adverbio cando modifica un


adxectivo, aínda que, de maneira excepcional entre os
adverbios, ten que concertar necesariamente en xénero e
número co adxectivo:

Atoparon unhas follas de papel, todas amarelas cos anos que alí
levaban.
O alcalde púxose todo rubio coa carraxe.

De xeito parecido, algo funciona como adverbio cando


modifica un adxectivo ou un verbo:

Estes rapaces son algo parvos.


A nena quedou algo coxa.
Agora comezaron a vir algo os tractores .
Antes os lobos baixaban algo á aldea, pero agora xa non se ve
ningún.
482
d) Á parte de casemente e de mesmamente, son de cantidade
ou de precisión algúns adverbios formados con -mente a
partir dun indefinido (talmente) ou dun adxectivo
(escasamente, malamente), aínda que conservan un certo
valor modal: O meu soldo malamente me chega para vivir;
Estaba talmente cheo que non cabía nin unha agulla.

e) Por último, poden funcionar tamén como adverbios de


cantidade e precisión os adxectivos só e xusto (tamén coas
formas soamente e xustamente), así como o numeral
medio:

Xusto (~ xustamente) nese momento decatouse de que perdera a


carteira.
Deulle xusto (~ xustamente) onde máis lle doía.
Só (~ soamente) me dixo o seu nome.
Medio de risa medio de veras, dicir díxollo.
Deixou todo a medio facer .

Medio tamén é adverbio cando modifica un adxectivo, aínda


que, de maneira semellante a todo, pode concertar en xénero e
en número con el: Cando lle morreu o home, a Emérita púxose
media tola (ou medio tola); A cousa non lles gustou moito, os
homes quedaban medios tortos (ou medio tortos).

Mesmo, pouco e xusto poden recibí-lo sufixo -iño, mentres que


a forma de superlativo con -ísimo é propia de moito, pouco e
tanto:

Atinou mesmiño no ollo do pecho.


Veche moi pouquiño.
A pedra pasoulle xustiño por entre as patas.
É moitísimo máis grande.
Comeu pouquísimo.
Quérelle tantísimo á cadela que non se quere desfacer dela.

483
13.4.2 Locucións adverbiais
Entre as locucións máis usuais podemos mencionar de menos,
para indicar ‘en cantidade inferior á que se precisa’, e ó
contrario, de máis e de sobra ‘en cantidade superior á precisa’;
tamén hai de todo ‘completamente, totalmente’ e a medias (‘á
metade’, ‘a partes iguais’ e tamén ‘sen concluír’); de abondo
‘suficiente’:

É mellor falar de menos ca non de máis.


Non me deas máis, xa teño de sobra con isto.
Quedou cego de todo.
Montaron un negocio a medias.
Sempre déixa-los labores a medias, nunca acába-lo que comezas.
Con iso teño de abondo.

13.5 Outros adverbios


13.5.1
Os denominados adverbios de orde expresan a situación dos
elementos nunha serie. Abranguen as formas en -mente feitas
sobre os numerais ordinais primeiramente, ultimamente, así
como finalmente. Ademais, o numeral primeiro pode funcionar
tamén como adverbio: Ti primeiro pregúntalle canto custa, e
logo xa veremos. Tanto primeiro coma ultimamente son
empregados co valor temporal ‘antes’ e de ‘nos últimos tempos,
recentemente’, respectivamente: Non che deixo ir xogar aínda,
primeiro tes que estuda-la lección; Ultimamente mellororan
moito as estradas.

Os adverbios de tempo logo e despois poden ser adverbios de


orde en exemplos como: Primeiro chegou o Marcial, logo veu a
María e por último teu tío.

De uso moi frecuente son as locucións ó primeiro, de primeiro


~ de primeiras, ó comezo, ó principio (‘primeiramente,
484
primeiro’) e ó último, por último ~ por últimas, ó remate, ó
final, ó cabo, (‘ultimamente, en último lugar’): Ó primeiro non
te coñecín; Por últimas díxome que non estaba seguro do que
dixera.

13.5.2
Os adverbios inclusivos introducen un elemento dentro dunha
serie. As formas son mesmo, incluso, e ata: Case toda a xente
nova, mesmo os meus fillos, son desa mesma idea; Contoume
moitas cousas, incluso me dixo algúns segredos do seu xefe;
Xa se correu o conto pola aldea, ata o sabe o cura.

485
14 Negación, afirmación e dúbida
Estas son as tres modalidades que pode presentar unha oración
en canto ó acordo ou desacordo co xuício nela emitido. As
marcas coas que se diferenzan estas modalidades veñen sendo
consideradas a miúdo como adverbios, malia o seu
comportamento sintáctico diferenzado do adverbio.

Desde un punto de vista lóxico só caberían a afirmación e a


negación categóricas, sen graos intermedios: unha acción
realízase ou non se realiza, un obxecto existe ou non existe. Con
todo, na comunicación lingüística poden expresarse reservas
respecto da certeza dunha aseveración, sexa esta afirmativa ou
negativa, co que aparecen graos intermedios: a dúbida. Pero en
calquera caso seguimos a ter unha oposición de dous termos
positivo / negativo.

Nesta oposición, o termo negativo é o marcado, de maneira


que, en principio, sempre que non apareza unha marca de
negación o enunciado debe interpretarse como afirmativo: O
Xaquín está na casa / O Xaquín non está a casa.

14.1 A negación
Podemos diferenzar dous tipos básicos de negación:

a) Negación total: indícase a inadecuación entre o suxeito e o


que del se di colocando non entre o suxeito e o verbo: O
Manolo baila / O Manolo non baila.

Deste xeito negamos que exista ningunha relación entre o


Manolo e bailar, que en si mesmos son afirmativos; négase,
entón, a conexión entre este suxeito e esta acción.

486
b) Negación parcial: emprégase un suxeito ou un
complemento negativo (indefinido ou adverbio negativo):

Vin ese home hoxe pola mañá / Nunca vin ese home.
A ti gústanche tódalas películas / A ti non che gusta ningunha
película.
Teu irmán avisoume / Ninguén me avisou.

Como se ve nos exemplos, ó seren negativos estes elementos


resulta un enunciado negativo. Unha diferenza importante coa
negación total é que as marcas negativas cumpren unha función
sintáctica na oración.
14.1.1 A negación total
A súa marca é non colocado entre o suxeito e o verbo: O Quique
non fuma. Con todo, entre non e o verbo poden aparecer
interpostos os pronomes átonos: Non te vin na festa; O Pepe
non che me dixo nada. Téñase en conta que en certos casos
pode inverterse esta orde, pasando o pronome a precede-la
negación: Dixo que te non vira (v.6.3.4)

Observa o mesmo comportarnento cando acompaña a un


infinitivo o u a un xerundio: Iso pásache por non saberes máis;
Foise por non te ver; O Xacobe, non sabendo que facer, quedou
alí parado mirando.

Contrapoñendo a un enunciado afirmativo outro negado,


nalgúns contextos e para evita-la repetición inútil de elementos,
aparece non en oracións reducidas; é especialmente frecuente
en resposta a unha interrogativa:

¿Queres vir connosco? –Non.


¿Que che dixo? –Que non.
¿Queres unha copa? –Agora non, grazas.

487
Así mesmo, aparece a miúdo con oracións coordenadas, en
adversativas e en condicionais negativas: Un foi á festa e o
outro non; Quere saber se o viches ou non; El quería marchar,
pero eu non; Apura; se non, imos perde-lo tren.

Algunhas oracións reducidas reciben ás veces valores especiais;


así ocorre con cando non, onda non, que se empregan como ‘se
así non é, se non’, e porque non ‘porque non me dá a gana ou
non quero’: Non cho dou porque non, non teño que che dar
explicacións; Vaite á cama, cando non mañá non vou contigo.

Como interrogación, non? ou non é? Preguntan ‘non é


verdade?, non é así?’, sendo tamén de moito uso para estes
valores non si?: Supoño que á noite virás ó cine connosco, non
si? Estas tres formas supoñen que o falante espera unha
resposta afirmativa.

En resposta, e como negación máis categórica ca non,


emprégase diso nada ou a exclamación ca!: Diso nada, non me
veñas con esas; E vostede aceptou? –Ca! Cómo ía aceptar iso?

Despois dun enunciado de significado negativo, a negación total


pode efectuarse con tampouco a miúdo en oracións reducidas:
El non quixo ir, e eu tampouco; Hoxe non vos poden recibir, e
mañá tampouco. Aínda que esta forma abonda en por si para
negar, é moi frecuente que vaia reforzada pola negación non
cando vai diante dun verbo (se vai despois a presenza de non
antes do verbo é abrigada): O Pedro non quixo vir e o Xosé
tampouco non se animaba moito, así que vin eu só: Traballar
non quere e estudiar non lle gusta tampouco; Non che gustan
os cachelos, o caldo tampouco, a sopa tampouco, e se
tampouco non che sabe a carne, xa me dirás que che presta a
ti. Nestes casos pódese empregar tamén non: Ó Pepe non lle
gustaba, e a min tamén non me convencía, así que o deixamos.
Neste tipo de series tamén se usa non... (tampouco) menos: O
488
Xosé non quixo ir, o Xavier tampouco e o Santiago menos; ó
cabo eu tamén quedei por non ir só (‘o Santiago menos aínda
cós outros’).
14.1.2 A negación parcial
Para facer negativo un suxeito ou un complemento empréganse
palabras negativas que expresan o grao cero semántico dos
substantivos, adxectivos ou adverbios que ocupan normalmente
ese lugar.

A negación con estes marcantes presenta dúas ordes:


a) negación + verbo.
b) non + verbo + negación:

Nada quero de vostede ~ Non quero nada de vostede.


Nunca me vira en tal apuro ~ Non me vira nunca en tal apuro.
Ningún veciño se meteu con el ~ Non se meteu con el ningún vecino.

Como substantivo emprégase nada referido a cousas e ninguén


para persoas: Nada me pode facer cambiar de idea; Hoxe non
me chamou ninguén. Nada tamén se utiliza como adverbio de
cantidade de grao cero: Esta maciñeira non medra nada.

O indefinido ningún, como adxectivo ou como substantivo,


serve para persoas, sobre todo para se referir a un grupo
determinado de xente (fronte á universalidade de ninguén), ou
para cousas indistintamente: Ningún xornal comenta o suceso;
Non me quixo axudar ningún deles. Ningún, polo seu carácter
cuantitativo, pode expresar así mesmo cantidade ou número
cero: Non bebín viño ningún ~ ningún viño; Non comín mazá
ningunha ~ ningunha mazá.

A grande frecuencia de emprego de ningún débese a que,


acompañando a substantivos, pode expresar moitos conceptos
negativos: persoa, cousa, cantidade, modo, tempo e lugar: a

489
xeito ningún, ningún día, sitio ningún, etc. É especialmente
frecuente a frase cousa ningunha / ningunha cousa ‘nada’: Non
hai cousa ningunha que ti poidas facer por ela. De ningunha
maneira (ou xeito), expresión modal negativa, ás veces perde
este seu primeiro valor para funcionar como unha negación
total máis forte ca non: De ningunha maneira, non te deixo ir e
xa está,

A negación dunha acción ou dun feito en toda a liña temporal,


ou no espazo de tempo que determine o enunciado, efectúase
con nunca: Iso nunca deu resultado. Nalgúns contextos
aproxímase ó valor da negación total: Ese rapaz nunca bo é;
Vai a modo co coche, que a precaución nunca está de máis.
Este adverbio negativo pode ir reforzado por xamais: Xamais
nunca ~ nunca xamais falei con el. Para negar no tempo a
partir dun determinado momento unha acción que se viña
producindo emprégase máis nunca ~ nunca máis:

Non o vin por aquí máis nunca ~ nunca máis.


Nunca máis lle pedín outro favor.

Con todo, nestes contextos, máis despois do verbo abonda para


expresar estes valores (Non falei máis con el; Non volveu máis
a aquela casa), sobre todo reforzado por xa: Desde aquela xa
non lle dirixiu máis a palabra.

Mais tamén se utiliza con outras negacións deste tipo tendendo


a precede-la palabra negativa cando van situadas despois do
verbo: Ninguén máis o fixo ~ non o fixo máis ninguén; Non
quero máis nada; chégame con estes, hoxe non levo máis
ningún.

Obsérvese que cando a negación acompañada de máis vai despois do


verbo son posibles dúas ordes: máis ninguén ~ ninguén máis, máis
nada ~ nada máis, máis nunca ~ nunca máis, etc., aínda que é máis

490
propia a primeira. Pero se vai situada antes do verbo só é posible
ninguén máis, nada máis, nunca máis, etc.

Xamais, á parte do emprego que xa vimos, pódese atopar


utilizado con valor negativo, aínda que non é moi frecuente: Iso
non o verás xamais. Tamén se usa endexamais co mesmo valor:
Endexamais o volveu a ver. As veces refórzase con na (miña,
túa...) vida: Xamais na vida pensei de facer unha cousa así.
Pero esta expresión, en por si mesma, abonda para negar algo
no tempo: Non lle falei na miña vida; Ti na vida o darás
entendido.

Como negación de lugar emprégase o adverbio ningures (Non


vou para ningures; Hoxe en ningures hai pisos baratos), en
concorrencia con sitio ningún, parte ningunha, etc.

O marcante non tamén pode actuar como negación parcial,


negando unha frase adxectiva, adverbial ou preposicional: Un
home·fraco e non aseado;Non lonxe da estrada; Fíxeno non á
túa conta. Esta partícula negativa acompaña ás veces a un
cuantitativo, para da-la idea contraria á que este expresa: non
moitas veces; non moi a modo; non tódolos homes; non
poucas veces, ,etc.

Para contrapoñer dúas ideas, unha negativa e a outra


afirmativa, recórrese adoito a non... senón:

Foi recibido non con alegría, senón con frialdade.


Naquela casa entrara non só Manolo, senón os veciños todos.
Non foi meu irmán, senón eu, quen lle colleu a bicicleta.

Como expresión do grao cero de número, o mesmo ca ningún,


úsase tamén nin un (Acabeinos todos, non me queda nin un),
ou nin un + substantivo: Non me quedou nin un libro por
vender; Non comeu nin un bocado; Non se moveu nin un
chisco. Con certos substantivos prescíndese algunhas veces do
491
numeral: non rebulía nin chisco, non comeu nin miga, nin
bocado... Nestes casos nin actúa como negación reforzada, co
valor de ‘nin sequera, nin tan só’: Teu irmán xa nin me fala.

Algúns destes substantivos que expresan unidade ou cantidade


mínima empréganse a miúdo como reforzos da negación, e
algúns deles convertéronse en verdadeiras negacións parciais,
ou polo menos están en camiño de selo. Con todo, aínda gardan
parte do seu significado léxico, polo que non se poden empregar
senón con determinados verbos. Algúns dos máis empregados
son: non ver (un) palmo, non beber (unha) gota ~ pinga, non
probar ~ comer (un) bocado, non tomar ~ probar alimento,
non dicir ~ dar (unha) palabra, non quedar ~ ter un fatamiño,
non haber ~ quedar unha alma (‘ninguén’), etc. Algunha destas
palabras, como miga, migalla, ou chisco, teñen empregos máis
extensos: non facer miga, non ver migalla, non quedar (nin)
chisco, non ir miga de frío, etc.

Estas palabras, de carácter positivo en si mesmas, adquiren


valores negativos nestes contextos (como ocorreu con nada), e
así é corrente que cousa poida aparecer como negación referida
a obxectos ou accións, sempre despois do verbo:

Non fixo cousa en todo o santo día (‘nada’).


Estivo sempre calado, non lle oín dicir cousa (‘palabra, nada’).

Desta mesma maneira se usa a forma ren: A min non me dixo


ren.

Por outra parte, hai algúns adverbios ou frases preposicionais


que poden servir de reforzo dunha negación parcial; tal é o caso
de absolutamente, en absoluto: Non vin absolutamente
ninguén; Non lle debo nada en absoluto.

492
Nunha mesma oración poden acumularse dúas ou máis
negacións parciais, sen se anularen unhas ás outras, grazas a
que cada unha delas ten a súa función diferenciada:

Nunca ninguén me dixo nada.


Ninguén fai nada por nada.
Ninguén lle fixo nunca na vida ningún mal.

14.1.3 A preposición sen


Esta preposición indica a carencia ou a ausencia do expresado
polo enunciado que introduce. Marca, pois, unha circunstancia
negativa:

Fixoo sen malicia.


Andaba coma unha máquina, sen pensar no que facía.
O mariñeiro, agora sen zamarra, dirixiuse moi resolto ó grupo de
xente.
Este rapaz está a pensar nos biosbardos e faino todo sen xeito.

De querer precisa-lo grao cero semántico duo substantivo


introducido por sen, emprégase o cuantitativo ningún
concertando con el (Cfr. non ten xeito ningún):

Este rapaz traballa sen xeito ningún.


Se tes tres mazás e eu chas quito todas tres, ti quedas sen mazá
ningunha ¿non si?

Coa mesma finalidade empréganse tamén complementos


preposicionais como de ningún, de ninguén, de nada, etc.: sen
a axuda de ningún, sen o cariño de ninguén, sen desexo de
nada, etc.

En determinados enunciados, non... sen... pode equivaler, con


certos matices, a con: Eu non viaxo sen cartos. Algunhas veces
pode tomar sentidos irónicos: Non é sen tempo.

493
14.1.4 A coordenación negativa
Despois dun enunciado negativo, a conxunción coordenativa
nin abonda ela soa para indicar que o enunciado que a segue é
de carácter negativo, sen precisa-la presenza de non: Non come
nin bebe. Actúa a diferentes niveis sintácticos: Un rapaz non
moi alto nin moi rexo; Un home sen oficio nin beneficio; Non
fuma nin deixa fumar. Nestes contextos, moitas veces esta
correlación non... nin é substituída por nin... nin, que xa
anuncia o carácter dobre da negación no seu primeiro
elemento: Nin fuma nin deixa fumar; Nin moi alto nin moi
rexo, etc.
14.1.5 Non expletivo
Hai certos enunciados nos que aparece un non que non chega a
nega-la oración, continuando esta a ser afirmativa, de xeito que
se pode prescindir da marca da negación sen que o significado
cambie. Tal ocorre nas oracións comparativas de desigualdade:
É máis listo o poi ca non o fillo (~ có fillo); Chegou moito antes
Manolo ca non o seu curmán; Prefire ve-la televisión ca non
face-los deberes. Nestes casos o non suliña a desigualdade, o
desequilibrio,entre un termo e o outro.

Tamén sucede algo semellante con temporais introducidas por


ata que, sobre todo co verbo en subxuntivo: Non che podemos
face-los trámites ata que non teñas entregados tódolos papeis
(~ ata que teñas...); Non quería marchar da estación ata que
non pasase algún tren. Este non que non nega aparece así
mesmo en exclamacións e en interrogacións retóricas
introducidas por canto(s), canta(s): Canto non choveu desde
entón!; Milleiros de peregrinos emprendían cada vez o camiño
de Santiago, pero, cantos deles non morrerían antes de chegar
á súa meta? E igualmente aparece en exclamacións con Mira
que / se + oración:

¡Mira que non llo dixen ben veces! (¡Mira que llo dixen!).
494
¡Mira se non é parvo! (¡Mira se é parvo!).
¡Mira se non estará pampo, que lle estiven falando e nin sequera se
deu de conta! (¡Mira se estará...).

Emprégase tamén non expletivo nas oracións principiadas por


por pouco ou a pouco, a pouco máis, expresando algo que
estivo a piques de acontecer pero que no se chegou a realizar:

Por pouco non caio do tellado embaixo.


Fixo un movemento brusco coa man e a pouco non me mete o
bolígrafo nun ollo.
Tivo un accidente moi grande; a pouco máis non perde un brazo.

Así e todo, cómpre lembrar que o emprego deste non nunca é


obrigatorio, podendo prescindir del en tódolos casos sen que o
significado se vexa alterado no esencial, agora que ó eliminalo
desaparecen certos matices e a carga de expresividade do
enunciado varía.

14.2 A afirmación
Calquera enunciado que non leve marca negativa ninguna é de
por si afirmativo, como xa se dixo: Hoxe valo pasar ben. Agora
que é posible enfatizar esa afirmación introducindo si ou si que,
case sempre en contraposición a unha idea negativa
precedente: Non asisto a moitos concertos, pero a este si penso
ir; Hoxe si que o vas pasar ben.

A resposta afirmativa a unha interrogación pode efectuarse de


varias maneiras. A máis frecuente delas é a repetición do verbo
que se pregunta, na persoa que corresponda:

Fuches a cas Pedro? —Fun.


Abóndache con cincocentas pesetas? —Abonda.

495
Ás veces, refórzase o verbo coa aparición de si: Fun, si; Si,
abonda.

Nalgunhas preguntas nas que están presentes adverbios como


xa, aínda, sempre, moito, pouco, etc., a resposta afirmativa
pode expresarse pola soa repetición deste adverbio: Xa fuches a
Vigo? –Xa; E viviu sempre nesta aldea? –Sempre; Dóeche
moito? –Moito.

Outra posibilidade é responder só coa afirmativa si, aínda que


normalmente aparece algún outro elemento acompañándoa,
expresando varios matices: eu si; pois si; si, ho; si, pero...; si,
como queiras; si, cando queiras; etc.

Se se quere insistir no carácter afirmativo de algo ou para


indicar que non cabe dúbida do que se afirma, pódese recorrer
a expresións como claro que si, abofé que si, de seguro que si,
de verdade que si, de certo que si, etc., ou simplemente seguro,
ben seguro, teno por seguro, claro, abofé, de certo, de verdade,
etc. Emprégase tamén xaora para indicar que a resposta
afirmativa é algo evidente (‘desde logo que si, claro que si’), así
como xaora que si:

Foi á Feira, Sr. Antón? –Xaora que fun .


E vostede coñecía ó Santiago? –Home, xaora; eramos case veciños.

A certo tipo de preguntas, sobre todo a aquelas nas que a


resposta xa se apunta na propia pregunta, pódese responder
con así é, así mesmo, así mesmo é, iso é, etc.:

E aquela señora deixoulle todo ó sobriño? –Así é.


E daquela tiñan que ir andar tantos quilómetros? –Iso é.
Así que o Marcial estivo aquí e non deixou recado para min? –Así
mesmo é.

496
Tamén se poden empregar como resposta afirmativa algúns
adverbios en -mente, sobre todo efectivamente e exactamente:
Vostede víulle-la cara ós ladróns? –Efectivamente.

Para engadir unha idea afirmativa a outra afirmación


emprégase tamén, que vén sendo o contrario de tampouco:

Onte fun ó cine e hoxe tamén penso ir.


Xosé, queres mellor ir á festa ou á discoteca? –Á festa . E ti , Suso? –Eu
tamén.

14.3 A dúbida
A dúbida tanto se pode expresar nunha oración afirmativa
coma nunha oración negativa, establecéndose unha gradación
de matices que van desde a afirmación absoluta á negación
categórica.

A actitude dubitativa ou a inseguridade do falante maniféstanse


a través de marcas como quizá(s) –quizais –quizabes, ó mellor,
tal vez, se cadra, disque, seica, e algunha outra.

Quizais e as súas variantes, se cadra e tal vez indican a


posibilidade de que algo ocorra ou non, sen manifestar
tendencia apreciable cara a unha ou a outra posibilidade:

Quizais vaia este verán á túa terra.


Quizais non lle chegou aínda a miña carta.
Teu irmán se cadra non quere vir connosco.
A ti se cadra convíñache facer esta viase ó estranxeiro.
Tal vez ha chegar un día en que non se produzan alimentos abondos
para toda a poboación; de ser así o home tal vez sobreviva ou tal vez
non.

Próxima a este significado, algo máis inclinada á certeza do que


se asevera, está ó mellor: Non sei aínda se irei, pero ó mellor
paso pola túa casa despois de cear.
497
Seica e disque indican que o falante non está certo da
veracidade do enunciado que emite, pero que o dá como
probable; emprégase moito para expresar xuízos que un oíu a
outros, pero dos que non pode ou non desexa asegura-la
certeza:

Disque lle roubaron o coche ó Venancio.


O fillo do Carlos seica quere marchar para A Coruna traballar.

En interrogacións, seica vén equivalendo a ‘polo visto, parece


que’ nunha oración enunciativa: Seica me queres totear, ou?;
Seica te volves parvo, rapaz?

A expresión polo visto, de sentido un pouco diferente (‘polo que


parece, polo que se bota de ver’), pode achegarse á significación
de disque e seica: Polo visto non lle querían que casase co
Francisco;-iso din, que eu non o sei.

Con valor moi semellante ó de ó mellor, véñense empregando


como expresións da dúbida igual e o mesmo, en enunciados
como:

Para o mes que vén igual cambio de casa, non estou a gusto nesta.
Despois de comer o mesmo lle vou facer unha visita á Amparo; hai
tempo que llo prometin.

Outras expresións de dúbida son poida que ‘pode ser que, ó


mellor’, e os advervios de modo posiblemente ‘é posible que’ e
probablemente ‘é probable que’:

Poida que chova hoxe pola tarde.


Posiblemente chegue mañá.
Non está na casa, e probablemente non volva deica a noite.

498
15 A interxección
As interxeccións son unha clase especial de palabras
caracterizadas fronte ás demais pola súa forma, por unha
distinta maneira de significar, por ser autovalentes e por se
proferir normalmente cunha entoación especial.

As interxeccións soen caracterizarse formalmente pola súa


brevidade e mesmo por poderen conter agrupacións
fonemáticas non presentes noutras palabras da lingua. En
efecto, tense asimilado a interxección ó grito, e mesmo
confundido interxección con onomatopea.

Dado que a finalidade da interxección é a expresión dunha


emoción ou a apelación á atención ou ós sentimentos alleos,
non se pode dicir que o seu xeito de significar sexa semellante ó
das outras clases de palabras; mais isto non debe facer esquecer
que a comunidade falante atribúe uns determinados valores, e
non outros, a cada unha das interxeccións usadas.

A interxección prodúcese como un á parte ou un inciso dentro


dun enunciado ou por si soa, mais en calquera caso con total
independencia; de aí que se teña afirmado que a interxección
equivale a unha oración, que é unha oración en xermolo.
Digamos que é un enunciado completo en si mesma e que non
pode ser rexida, aínda que en certos casos pode ser rexente.

Tanto se se profire soa coma formando un inciso nun


enunciado máis amplo, a interxección conleva unha entoación
especial, distinta á do resto da elocución. Con frecuencia esta
entoación é exclamativa, admirativa, pero iso non debe levar a
unha confusión entre exclamación e interxección. Por iso non
incluimos dentro deste apartado frases ou palabras doutras
clases (substantivos coma Xesús, diantre, miña xoia..., verbos
499
como vaia, anda, vamos ... , adxectivos como malpocado...)
proferidos con esa entoación e cunha función próxima á
interxectiva.

Entre as interxeccións galegas, as máis frecuentes son:

Ah [´a]
Úsase para indicar que un cae na conta de algo, que comeza a
comprender:

—Eu véñolle aquí convidado polo padriño.


—Ah, xa, claro, claro.
—Home, eu acenábache para que non seguiras metendo o zoco co lerio
da viaxe a Marrocos.
—Ah...

A sorpresa, o xúbilo, decepción... engadidos veñen dados pola


entoación. Con este significado pode entrar en relación con oh,
se ben este acentúa o pasmo que produce o inicio do
coñecemento e mesmo pode indicar unha reserva mental. Nos
exemplos anteriores, o uso de oh podería indicar que o falante
se decata de que debe segui-la corrente ó seu interlocutor, de aí
que utilice unha interxección que no uso común resulta máis
elevada e afectada ca ah.

Úsase tamén, equivalendo a Ai, en invocacións, tanto para


chama-la atención da persoa aludida no substantivo ou
pronome seguinte, coma en ton de reprensión ou ameaza: Ah
bandido, así que fuches ti... ! Na chamada é menos usual ca ai.

Ai [´&j] ~ [´aj]
Reproduce o grito ou o xemido de dor física, mais tamén pode
se-lo suspiro de desalento, tristeza, etc., que chama á piedade
dos demais:

Ai, como me doe.


500
Ai, quen me dera que vivise teu pai para verte feito un home.
Sen auga para os meus labios quedarei se falla che fixer, pero ai, non
podo pagarche con este amor que o peito me enche.

Por veces, o anuncio da circunstancia dolorosa convértese


nunha ameaza: Ai, como te vexan bebéndolle-lo coñac ...!

Pode indicar sorpresa, sobresalto, susto, non necesariamente


dolorosos:

Ai, Alonso, perdoa, non te vía!


Ai, que medo me puxeches, desgraciado.

A tensión liberada pode ser manifestación de alegría:

Ai, que risa.


Ai, pero que neno máis guapísimo teño.

Indicando desafío, ameaza, compaixón... pode construírse con


de ante o nome ou o pronome: Ai da nena alunarada / Pálida
como o luar. Úsase frecuentemente anteposto a enunciados
exclamativos iniciados por que, canto, como actuando como
intensificador: Ai, que friíña estás!, Ai como veño!

Emprégase ante nome propio da persoa ou ante outra forma


que a aluda, para chama-la súa atención:

Ai Filipe, Filipe, ven, fuxamos.


Ai Xoán, á túa casa hoxe non lle dá o vento unha volta.
Ai nena, mira que che acorde dicireslle iso a teu pai.

Por veces a persoa está aludida simplemente por ho: Ai ho, a


ver se calades e deixades durmir á xente. Ai ho pode servir
ademais para exteriorizar sorpresa ou falta de conformidade54:
54A edición vixente do DRAG contradí este uso e dun xeito convincente, penso:
reserva ho, para a función apelativa (a citada en primeiro lugar): Cala dunha
501
-Dille a Xermán que nos empreste uns discos.
-Ai (si) ho, dillo ti.

Tamén serve expresar incredulidade, falta de compromiso con


algunha afirmación ou mesmo para replicar:

—El é home e fará canto lle praza!


—Ai, iso... pouco a pouco!
—Pois eu xúroche que non lla paso e que mas vai pagar todas xuntas
—Ai, por min...
—Tes medo de que nos pillen?
—Ai, non, ho!

Bah [´bɑ̜]55
Indica incredulidade, desprezo ou disgusto polo que se oe: Bah,
non lle fagas ningún caso!

Boh [´bO]56
Úsase para expresar disgusto, indiferenza, displicencia ou
menosprezo:

—Ti non podes vir connosco, tes que te deitar cedo e durmir.
—Boh, sempre igual.
—E a ti non che dá rabias non saíres de Santiago en todo o verán?
—Boh, para o que hai que ver por aí adiante...

Ca [´kɑ̜]
Emprégase para nega-lo que o interlocutor acaba de afirmar ou
para manifestar incredulidade:

—Xa me estás pagando eses cinco mil pesos.

vez, ho!. Para manifestar diversas impresións, como admiración ou asombro ou


sorpresa usa oh ou ó: Oh, que pena! Ó, que marabilla!
55 Esta interxección non figura no DRAG.
56 Esta intersección non figura no DRAG.

502
—Ca nin o soñes.
—Disque pasa dos quince ferrados.
—Ca! Non fagas caso de todo o que che din.

Canté [kan´tɛ]
Expresa aprobación irónica, no seu emprego máis frecuente é a
expresión dun desexo inasequible:

-Sería ben unha casa coma a do Deán para a nosa sede.


-Canté!

Eh [´e]
Utilízase para responder a unha chamada ou como ei, para
chama-la atención de alguén que está fóra da área do que fala,
por distante ou por pouco visible:

Maruxa! Eh!
Eh, vosoutros, acudide acó.

Tamén se usa para solicitar unha aclaración de algo que non se


comprendeu ou non se oíu ben: Eh! Como dixeches? Ou para
interromper a un interlocutor, mostrando desacordo co que di:

—Vós facéde-las fichas, Xaquín ordénaas, Lola méteas no ficheiro, e


eu...
—Eh! Para aí!

Finalmente eh [´ɛ] úsase ó remate dun enunciado para


remarca-lo que acaba de dicir ou non deixando lugar á réplica:

Temos unha casa testa, eh?

Tamén se usa para acudir a unha chamada:

—Padrino, ai padrino...!
—Eh...!

503
Ei [´ej]
Emprégase para chamar polas persoas:

—Ei, Xoana! Achegádevos para aquí.

Tamén para estimular a persoas ou animais:


—Ei, rapaces, que logo rematamos...!

Úsase nos aturuxos, sinal de alegría:


—Ei carballeira!

Fou~Fo57 [´fow] ~ [´fo]


Denota noxo, especialmente polo mal cheiro: Fou,·fou! Como
fede!

Ala58 [´ala]
Úsase para estimular, para infundir valor ou ánimos, ou tamén
para apremar alguén a rematar unha acción:

Pois, ala, Estevo, a concertar con el.


Veña, ala, chama esa xente sen tardar.
Ala, home, remata dunha vez con iso.

Ó final do enunciado serve para da-lo asunto por concluído:

Ti fai así e ala (xa está).

Ala (ou frecuentemente alá, con desprazamento de acento),


pode indicar unha sorpresa moi grande:

Alá, que besta! Mira que fai!

57Esta intexección non figura no DRAG.


58Na edición orixinal figuraba con H: Hala. No DRAG, a forma consagrada
como correcta é ala, que é a que corrixe. Dase como sinónimo ale.
504
Ho [´O]
Ten a súa orixe na apócope do substantivo home usado como
vocativo. Serve para chama-la atención ou apelar ós
sentimentos do oínte, e supón certa insistencia. Precísase certa
familiaridade e pode aplicarse a homes ou mulleres, calquera
que sexa a súa idade ou o seu número:

Catuxa, marchamos, ho, que xa e tarde.


Non, ho, comigo para iso non contedes.

En relación con esta forma están che, ne e aieu. A primeira


implica familiaridade e serve para apelar a aquelas persoas que
se trata de ti; a segunda oponse a ho por apelar a persoas de
sexo feminino ou a nenos; a terceira supón tratamento de
cortesía:

Non, che, estás moi enganado comigo.


Ai, ne, bótame unha man aqui, que eu xa non estou afeito.
Aieu, pódeme dicir se imos ben para Sanxenxo?

Oi [´Oj)
Indica sorpresa ou, se se repite, actitude displicente ou irónica:

Oi, que ben está o día!


Oi, oi, oi! Non me veñas con contos!

Tamén indica dor atenuada ou contrariedade:

Oi, que lata, quedounos mal pintada a cancela!


Oi!, algo me vés pedir...

Ola [´Ola]
Indica admiración: Ola mira que becho máis raro!

505
Ou59 [´ow]
Expresa admiración, sorpresa ou dor:

Ou esencia feraz. Ou morto. Plenitude.

Tamén indica dúbida ou desacordo:

Ou! Iso non é certo.

Como chamamento utilízase para que unha persoa veiña ou


atenda:

Ou, Cristovo! Vés ou quedas?


Salvádeme, ou xuíces, berrei.

Ó final do enunciado, especialmente se é interrogativo, reforza


a pregunta:

Pero ti estás tolo, ou?

Vaites [´b&jtes] ~ [´bajtes]


Denota admiración ou sorpresa:

Vaites, éche un galano ben feitiño!

Con frecuencia indica compaixón, ás veces acompañada dunha


certa ironía:

—Morreu unha semaniña antes de cumpri-los oitenta anos.


—Vaites, vaites.

59 Na edición orixinal remataba con h: ouh. Na edición vixente do DRAG é sen h


506
16 As preposicións
As preposicións son palabras que funcionan como elementos de
enlace, poñendo en relación un ‘antecedente’ con outro
elemento, substantivo ou palabra ou grupo de palabras en
función substantiva, que se constitúe en complemento daquel.

Tódalas preposicións son invariables en canto á forma.

Nuns casos trátase dunha soa palabra; noutros, de grupos de


palabras (normalmente substantivos ou adverbios seguidos
dunha preposición simple), coñecidos como ‘locucións
prepositivas’, fixadas xa pola lingua e en nada distintas en canto
á función con respecto ás ‘preposicións simples’. Debe terse en
conta, ademais, que ocasionalmente elementos pertencentes a
outras clases de palabras poden desempeñar unha función
prepositiva ou moi próxima a esta (adverbios, participios...);
por razóns de economia, nesta gramática aparecen os máis
frecuentes introducidos entre as preposicións.

16.1 A
16.1.1
Úsase diante duo substantivo que sinala unha localización fixa
no espazo e que é termo dun movemento ou dirección,
normalmente indicados pola palabra precedente: Fixo unha
viaxe a Lisboa, A subida a Pedrafita xa está amañada,
Levárono ó médico, ¿A onde vas?, Entraron a un bar,
Metémonos ó río, Caeu ó pozo, Está a tres quilómetros de aquí,
O mosteiro que ti dis queda a varias horas de camiño. A
localización pode tamén darse no tempo ou na noción: Se
segues así non vas chegar a vello, están xogando a partida da
mañá á noite, Do dito ó feito hai un bo treito. Este valor da
preposición a fai que alterne con ata: Doíame tanto a perna
507
que case que non puiden chegar á casa (= ata a casa); a e para
diferéncianse en que a segunda engade unha idea de
permanencia no lugar do termo: marcha mañá a Alemania
(por exemplo, nunha viaxe, vai e volve) fronte a marcha mañá
para Alemania (emigra ou regresa a Alemania...); con verbos
de movemento tamén poden concorrer a e en, pero a segunda
indica perfección da acción e supón repouso no lugar do termo:
vai a Melide (dirixiuse, diríxese ou vaise diríxir cara a ese
termo) fronte a vai en Melide (foi a Melide e suponse que está
alí, aínda non regresou).

16.1.2
Por veces está máis presente a idea de dirección có propio
termo expresado trala preposición, polo que alterna con cara a
e con contra: Teñen unha casa aí á parte de Arzúa, Ó chegar á
esquina colla á man dereita, Para eles, o mellor tempo, é un
pouco máis aí ó verán, Dixo Adali que ó sur non había nada.
En relación con este valor está o da preposición en enunciados
como En atención a ti, En consideración ós seus moitos anos, É
favorable ás novas correntes, etc.; tamén o uso de a para
indica-lo lugar ó que se incorpora ou engade algo, en posible
alternancia con en: Puxémoslle un tellado novo á casa,
Abrazouse a seus pais (= en seus pais); e con verbos como
‘subir’, ‘ascender’ e outros de significado similar ou oposto, para
indicar cantidade, prezo, etc.: A festa sóbeme ós cinco mil
pesos.
16.1.3
Con frecuencia, a indica unha localización fixa (espacial,
temporal ou nocional), mais non como termo de ningún
movemento, en alternancia con xunto a e en. Esta posibilidade
de indicar situación é o que a fai tan frecuente na expresión de
tempo, idade, hora e distancia: Peteilles á porta, Todos eles
naceron ós Vilares, Deume unha dor ó costado, Están todo o
día á ventá, Quérote ver de seguida á mesa, Levaba un pano á
508
cabeza, Vinos coas escopetas ó ombro, Morreu ós oitenta anos,
Erguémonos á mañá cedo, A aquel tempo cinco pesos eran
moitos cartos. Nótese que a con topónimos aparece usada con
máis frecuencia cando estes están precedidos de artigo, pois en
caso contrario úsase case exclusivamente en.

Como extensión, úsase para indicar exposición ós axentes


meteorolóxicos ou físicos: poñerse ó quente, estar ó resío,
quedar á chuvia, ondear ó vento, estar á xeada, estar ó frío.

16.1.4
Precedendo a un substantivo que indique cantidade (polo xeral
seguido de por ou cada), úsase para expresar distribución
proporcional: Pedían a cincocentas por peza, Salmos a dúas
mil por cabeza, Tocamos a novecentas (cada un), Custa a
oitenta o quilo, Tiñan a doce canteiros. Na indicación de prezo
pode estar precedida ou non por de: Son a peso (cada unha
delas vale un peso) fronte a son de a peso (son das que cada
unha vale un peso). Entre dous substantivos iguais, úsase para
expresar unha sucesión detida sobre tódolos elementos da clase
do substantivo que interveñen na acción; tamén se podería usar
por: Houbo que desmontalo peza a peza, Fíxome limpar un a
un.
16.1.5
Alterna con con para indicar medio, instrumento,
procedemento ou método: Xogamos á pelota toda a tarde,
Éche mellor coselo á man, Todo o arranxan a labazadas,
Mátanme á fame, É morrer á risa con ela; pode combinarse
con de en (de) a cabalo, (de) a pe. Aparece con frecuencia en
frases adverbiais que indican modo, como á mala fe, á(s)
carreira(s), á forza, a rastro (-as), ó xeito, a modo, a
cachapernas, ó lombo, a ben, a brazados, a (-ó) machado, á
machada, ás apalpadas, ás agachadas, ás escuras, etc. Diante
de substantivos como uso, maneira, costume..., ou en
509
expresións elípticas que teñan ese significado, equivale a
segundo: Polbo á feira, Dici-las cousas á galega.
16.1.6
Pode significar tamén ‘en relación con’, ‘en canto a’: Que tes que
dicir a isto?, Cos anos perdo moito á forza.
16.1.7
No obxecto directo, a tén un uso maior na lingua moderna ca
na antiga, e cada vez se estende máis. Hoxe é de regra o uso da
preposición ante pronome persoal tónico con referente de
persoa (Eu coñézoa a ela, pero a el non), ante todos (Por que
non os convidas a todos?), na correlación un a outro (Quérense
un a outro coma irmáns), no segundo termo da comparación
(Respéctoo coma a un pai) e ante nomes de parentesco
(Chamou a papá por teléfono, Vin a teu irmán, Vou buscar a
meu pai). Nos demais casos pode escusarse a preposición, se
ben a tendencia é a poñela ante nome propio de persoa (Vin a
Mario é máis usual ca Vin Mario); isto pode facerse extensivo a
outros nomes propios cando se usan con verbos que
normalmente teñen un obxecto humano (Eu non é por criticar
á Franza, pero...). Nos demais casos debe evitarse: Vou leva-los
nenos á escola, Foi visitar un amigo, Non todo se amaña con
critica-los políticos, pero boa falta fai, Non sei con que hei
mata-lo lempo.
16.1.8
O obxecto indirecto vai sempre introducido por a: Dilles ós teus
amigos que poden contar connosco, Pagueille mil pesos pola
consulta ó médico, Deille a Henrique un paquete para ti.
16.1.9
A úsase con moita frecuencia ante infinitivo, formando ou non
parte dunha perífrase verbal:

510
16.1.9.1
No chamado ‘infinitivo xerundial’, a precede ó infinitivo para
expresar aspecto imperfectivo, ou con valor adverbial, polo que
o conxunto equivale a un xerundio: Nós serios e poñendo cara
de circunstancias, e ti a rires coma unha parva, O home todo
era a desesperarse, Saíron a correr de alí. Forma perífrase
aspectual imperfectiva cos verbos auxiliares andar, estar,
seguir e ser: Andaron a dicir por aí que o fillo non era seu,
Estaba a comer e non agardei por el, Seguiu a chorar toda a
noite, Alí todos eran a alpurnarse e a berrar.
16.1.9.2
Tras veña, volta, o auxiliar volver ou verbos de significado
similar, serve para indicar repetición da acción, no primeiro
caso con insistencia: E eles veña a diciren que non, Eu a
quitalo de alí e el volta a poñelo, Volveron a prender fume no
monte, Xúrame que non o tornas a dicir.
16.1.9.3
A + (art.) + infinitivo ten valor perfectivo, equivalente ó da
preposición seguida de que e forma persoal ou a en + xerundio:
A faceres iso, chámame (= a que fagas, ó que fagas, en
facendo), Ó (ou a) chegar á terceira rúa colle á dereita (‘cando
chegues, en canto chegues’). Cos auxiliares chegar e vir forma
perífrase aspectual terminativa: Dixo que se chegaba a saberse
desfacíase o casamento, Deus queira que nunca chegue a ver
tal cousa, Veu a dicir que agora os coellos se tiran ás
escopetas, De alí a un pouco veu a chover ós caldeiros. Tras vir
pode omitirse a preposición, mantendo o mesmo significado.
16.1.9.4
Úsase en alternancia con para tras verbos de movemento para
indica-lo obxecto, intención ou finalidad e do movemento:
Viñeron especialmente desde a Pobra a falar co conselleiro,
Foron a dicirlle que disculpase; ás veces o infinitivo omítese,
dando lugar a enunciados como Foi ás patacas (= a buscar),
511
Vai a por un pouco de leña. Da expresión do movemento físico,
a través do movemento mental ou a intención, chégase doado á
expresión da futuridade, mais progresivamente vaise
abandonando o uso da preposición: Vouche dicir catro cousas,
Agora logo van chega-las vacacións. Na perífrase co auxiliar
haber ten o mesmo valor de futuridade (ou obrigatoriedade) cá
máis común haber (de): Hante a moer a paus. Cos auxiliares
estar e andar forma perífrase con valor de futuridade
inmediata, alternando con para: Está a morrer, Andan a saír;
advírtase que noutros enunciados sen infinitivo ten o mesmo
valor: Está á morte.
16.1.9.5
Tras verbos como botar(se), brincar, saltar, pegar, soltarse,
tirar, poñerse, pórse, pasar, romper, correr, pezar, empezar,
comezar, forma perífrases aspectuais incoativas: Rompeu a
chorar, Púxose a insultarnos, Pegou a chover e xa non parou.

Para as contracción de a co artigo determinado v. 5.1.3.

16.2 (Á) beira de, a (ó) par de, a (ó) lado de, (ó) pe
de
Indican localización espacial de proximidade con respecto ó
lugar indicado polo termo:Quen é aquel rapozolo que está (á)
beira da túa curmá?, Fun ó par dela ata o cruceiro do Gaio,
Ponte aquí a par de min, A botica de garda estache a lado do
cine Metropole, Pasou toda a noite ó pe da enferma.

A (-ó) par de e a (-ó) lado de indican preferentemente unha


situación lateral ó obxecto de referencia; (á) beira de e ó pe de
poden tamén indicar aproximación, en posible alternancia con
sobre e arredor de: Ten á beira dos cincuenta anos, Pagou ó pe
de douscentos pesos.

512
Poden ademais admitir outras preposicións antes, indicando
desprazamento cara a, a través de ou desde o lugar indicado:
Non sae de ó pe dela, etc. Tamén se usan co mesmo significado
de par de, en par de, de lado de, cabe (de), cabo (de), onda,
xunta (de), xunto a, xunto de: Está todo o día de par de min,
Senteime en par de Antón, A súa casa está de lado da miña,
Ponte cabo (de) min, Ven cabe (de) min cando queiras, Pasa
todo o día cabo do crego, Vai (a) xunta (de) Celeste, que che
empreste o muíño do café, Pono aquí xunto a min.

16.3 A (ó) carón de, a (ó) rente(s) de, a (ó) son de


Indican tamén localización espacial de proximidade,
equivalente a ‘inmediatamente ó lado de’, ‘moi próximo a’.
Normalmente hai contigüidade con contacto, en sentido
horizontal ou vertical, polo que poden significar ‘a rentes de 60’,
‘ó nivel de’: Cortaron o millo mesmo a carón do chan, Pasamos
toda a tarde ó carón do fume, Aquela motora pasou mesmo a
rentes da auga, Ponte aquí a son de min, A estrada vai a son
do río.

16.4 A (á) forza de, a poder de, a por de


Indican insistencia no uso dun medio ou método: Conseguiuno
a forza de paciencia, A poder de dicilo tantas veces, acabamos
créndoo nós mesmos, Non o dás amolecido, se non é a por de
batelo e batelo, Á forza de trabucáreste vas aprendendo.

16.5 A non ser, de non ser


‘Excepto’: Están todos de acordo, a non ser Manolo, De non ser
un que era un prosma, todos eran moi boa xente. De non ser
ten certo valor condicional dado pola preposición de (vid.
infra).

60Na edición orixinal figuraba a ras de, forma hoxe rexeitada no RDRAG onde
se prefire a rentes de.
513
16.6 Á parte de
Indica adición e equivale a ademais de: Á parte de min, irán
tres ou catro amigos seus, Á parte de que eu xa estaba cansa,
iso de ter que andar todo o día dun lado para outro amoloume
de vez.

16.7 A prol de, en prol de


Alterna con por para indica-la finalidade da acción,
significando ‘en beneficio de’, ‘a / en favor de’: Campaña a prol
dos afectados polo furacán.

16.8 A través de
Pasou de indicar movemento por medio dun lugar a indicar
instrumento ou medio: Mandoulle recado a través dun amigo,
Logrou o posto a través dunha recomendación con alguén de
arriba.

16.9 Acerca de
Alterna con sobre co significado de ‘en relación con’: Eu non
sabería falar acerca do que ti me propós.

16.10 Ademais de, amais de


Indica unha adición na que un termo novo se suma para
compartir algo con outro, o termo da preposición, do que xa se
coñece ou se dá por suposta a condición ou situación á que se
suma; comparte este significado con á parte de, despois de,
sobre (de) e con a maiores de: Merca augardente, ademais do
que xa che pedín, Ademais de traballador é listo.

514
16.11 Aga, agás (de)
Indican exclusión e equivalen a salvo ou excepto: Pomos todos
aga meu irmán pequeno, Xuntámonos sábado ás dez, agás
que vostede dispoña outra cousa, Todos, agás de Manolo,
quedamos satisfeitos.

16.12 Ante, antes de


Na localización espacial indica anterioridade con respecto a un
límite, sinalado pola palabra rexida, ou equivale a fronte a:
Camiñaba ante min, Tiña ante min o mesmísimo Alberte.
Hoxe esta preposición tende a desaparecer: na localización
espacial prefirese diante de, dediante de e fronte o; o seu valor
temporal foi asumido por diante de, primeiro de e, sobre todo,
por antes de: Pedro chegou á festa antes de min, diante de min.
Consérvase aínda este valor na expresión ante todo, equivalente
a diante de todo, primeiro de todo, antes de todo e antes de
nada: Ante todo que che diga canto nos leva por facelo.

O seu uso máis frecuente dáse cando indica localización con


respecto á noción, sen dúbida por influencia de rexistros moi
fixados: Ante a perspectiva de perdelo todo hai que
reconsidera-la situación.

Alterna con perante e por ante,de uso escaso na lingua


moderna, co significado de ‘en presenza de’: Asinámo-lo acordo
perante notario, O máis malo de todo é verte por ante o
tribunal.

16.13 A resultas de
O mesmo que ‘de resultas de’, ‘a consecuencia de’:·Enfermou a
resultas da friaxe que agarrou.

515
16.14 Arredor de, ó redor de, derredor de
Indican a situación ou o movemento de algo ou alguén que
rodea o obxecto designado polo termo da preposición: Anda
todo o día arredor de min, Puxeron unhas flores arredor da
estatua. Alterna con sobre para indicar aproximación: Pesaba ó
nacer arredor de catro quilos, Hai arredor de corenta
quilómetros.

16.15 Ata61
Indica o termo ou fin dun desprazamento, en alternancia con a
(Achégate ata a casa). En expresións de tempo, sinala que a
acción indicada polo verbo remata chegado ese momento (Non
chegaron ata as oito, Ninguén tocara ese tema ata que ti
chegaches); ante infinitivos ou cláusulas con que, indica que a
acción do verbo principal dura mentres non se realice a acción
do infinitivo (Comeu ata fartarse, Seguiremos loitando ata que
o deamos conseguido), de aí que en enunciados negativos poida
adquirir un valor condicional, similar ó de se, en tanto que ou
mentres que (Ata que non me diga-la verdade non te deixo
marchar). Ante os adverbios hoxe e agora úsase ata e ata o de.

Téñase en conta o valor adverbial, non prepositivo, que ten ata


en enunciados como Ata connosco fala pouco, Ata lle supliquei
que non marchase, nos que equivale a ‘mesmo’, ‘aínda’.

Recórdese que deica só alterna con ata cando este ten o


significado de ‘de aquí (ou agora) a’: Vou contigo deica a casa
ou ata a casa, pero non con ningún outro dos valores de ata.

16.16 Atrás de
Véxase tras (de)

61 Nas normas vixentes comparte todas as súas funcións coa forma até.
516
16.17 Baixo (de)
Indica posición de inferioridade con respecto a un límite; hoxe
téndese a usar debaixo de: O gato estaba baixo (baixo de,
debaixo de) a mesa. Úsase por extensión para indicar situación
á que algo ou alguén se ve sometido, en posible alternancia con
con e en: Saímos de Marín baixo unha chuvia tola; ante nomes
de gobernantes, sistemas políticos, etc., para referirse á época
en que tiñan vixencia: Iso ocorreu baixo a ditadura de Primo
de Rivera; noutros casos toma o significado de ‘segundo’, ‘de
acordo con’: Nunca me pasara pola imaxinación consideralo
baixo ese punto de vista; e mesmo pode indicar garantía ou
condición dun trato, de novo alternando con con: Saíu baixo
fianza, Recórdolle que está baixo xuramento.

Non hai diferenza de significado entre baixo e baixo de, se ben


a primeira parece preferirse cando non hai localización
estritamente espacial. Para as formas abaixo de, embaixo de,
por baixo de e debaixo de, formadas sobre os adverbios
correspondentes, véxase 13.1.2

Na lingua antiga era moi frecuente so (de) co mesmo


significado. Atopeina so a pereira, A miña aldea quedou so
(d)o embalse. Na lingua moderna foi practicamente substituída
por baixo (de).

16.18 Bardante (de)


Indica exclusión e equivale a excepto: Todos calaron ante os
argumentos, bardante (d)un que é un puro espirito de
contradición.

16.19 Cabe (de), cabo (de)


Véxase á beira de, a par de, ó lado de, ó pe de.

517
Ó cabo de, en cambio, significa ‘ó remate de’, tanto no tempo
coma no espazo: Ó cabo de vinte anos conseguiu o seu
obxectivo, A taberna está ó cabo da rúa.

16.20 Canda
É a forma prepositiva correspondente ó adverbio cando. Indica
simultaneidade na acción: Chegaron canda min á taberna, Iso
fora canda a República. De aí que tamén se use para indicar
compañía e que seguida de pronome persoal alterne coas
formas tónicas ligadas: Pedinlle que viñera canda nós ó
xulgado (= connosco). Pode usarse precedida de a cos mesmos
significados: Marchou a canda eles.

16.21 Cara a
Indica ‘en dirección a’, alternando con a e contra. Tratándose
dun movemento, non ten por que se alcanzar o seu termo (Vou
cara a Vigo, Atopeina indo cara á catedral). Pode significar
tendencia, inclinación ou introduci-lo obxecto dun sentimento,
en alternancia con a, por ou contra (Levou a conversa cara ó
que a el lle interesaba, Cos anos foi mostrándose cada vez
máis cara á dereita).

Tamén se usa, en alternancia con contra, por, para e sobre,


para indicar localización imprecisa no espazo ou no tempo
(Naceu cara a Ourense, Éche mellor volveres cara ás oito).

16.22 Cas (de)


Significa ‘na casa de’ ou ‘á casa de’ e pode estar precedida por
en, a ou outras preposicións: Vou cas Emilio, pedirlle unha
aixola, Vaiche en cas Rosa, logo volve.

518
16.23 Cerca de
Indica proximidade relativa no espazo ou no tempo, o mesmo
ca preto de: Vivo cerca da ermida de San Cibrán, Abriron a
porta cerca das nove menos cuarto.

16.24 Cima de
Véxase sobre.

16.25 Con
16.25.1
Úsase ante substantivos para indicar compañía, e mesmo para
expresar que a acción indicada polo verbo foi realizada polo
suxeito e polas persoas que se indica tras con: Estiven en
Coímbra con Manolo e Xosé, Fun tomar unhas copas cuns
compañeiros. Na indicación da simultaneidade con pode
alternar con canda e con a: Saímos mañá coas primeiras luces,
Cheguei con el á Facultade, É mellor que te vaias agora con
ela.

Como extensión deste valor, con úsase en inclusións, adicións e


xustaposicións, en concorrencia con onda, a , carón de e
formas equivalentes: Pon este cos outros, Non xúnte-los negros
cos verdes.
16.25.2
Diante de certos substantivos que expresan sentimento,
maneira, con pode indicar modo; o conxunto ten carácter
adverbial e en moitos casos equivale ó correspondente adverbio
en -mente: Acolleunos con xenerosidade (= xenerosamente),
Falounos con moita educación (= moi educadamente).
Participan deste valor modal aqueles casos en que o substantivo
introducido por con designa unha parte do obxecto designado

519
polo substantivo precedente, frecuentemente citada como
caracterización; alterna con de: un rapaz co pelo roxo, Unhas
casa coas portas pintadas de verde. Forma parte de numerosas
frases feitas que indican modo: con boa man, con boa fe, con bo
pe, con bo porqué, con dor da alma... Úsase tamén para indicar
contido: un vaso con viño.

16.25.3
Alterna con a na indicación do medio ou instrumento: Partiu a
leña cunha machada, Ese traballo non se paga con diñeiro;
nalgúns casos podería usarse tamén de. Serve tamén para
indicar causa ou consecuencia: Morrín co susto, Morreu coa
fame, Matarse coa risa, Alampar coa sede; Negouse a que se
puxera a votación e con iso os mais marchamos da asemblea.

16.25.4
Pode preceder a un substantivo para indicaren choque,
enfrontamento físico ou moral, en alternancia con contra:
Bateu cunha parede, Loitou cos franceses na guerra da
Independencia, Gañou a loita coa preguiza. Nótese a
anfiboloxía dalgúns destes enunciados, derivada dos múltiples
significados que pode ter con; canda e contra, respectivamente,
aclararían o equívoco.

16.25.5
Tras substantivos que expresan sentimento, emoción, interese,
etc., introduce o obxecto dese sentimento: Ten moito coidado
con ela.

16.25.6
Alterna con a en equiparacións, igualacións ou comparacións:
Compárao con aquel e xa verás. Por aí se van un co outro, O
meu non ten nada que ver co teu.

520
16.25.7
Pode tomar valor concesivo, equivalente a ‘a pesar de’: Con
todo o que tes (e) aínda non estás conforme. Con tal valor
forma parte das frases concesivas con todo e con todo e iso.

16.25.8
Con verbos como empezar, acabar, coller, tirar, cangar,
cargar, tropezar... introduce o complemento directo: Acabou
con todo o que tiña, Non me valía e tirei con ela, Ó final
canguei eu coas culpas, Tropecei con el no supermercado.
16.25.9
Úsase tamén entre verbos como suceder, acontecer, pasar ou
ocorrer e substantivos que expresan algo que é causa
determinante da acción do verbo: Escoita o que me pasou co
coche.
16.25.10
Ante infinitivo úsase para indicar condición, en alternancia co
xerundio ou con que + forma persoal: Con facermos tres temos
abondo por hoxe, Con confesar todo, tes solucionado. Tamén
co valor concesivo xa sinalado máis arriba: Con prometerlle
canto me pediu, mira ti que pago me deu.

16.26 Co adaxo de, co gallo de


Significan ‘con motivo de’, ‘co pretexto de’, ‘en ocasión de’: Veu
pola noite á miña casa co adaxo de que tiña un recado urxente
que lle dar a miña irmá, Pincharon as árbores todas co gallo
de anchearen o camiño. Co mesmo significado úsase tamén por
norte de.

521
16.27 Conforme (a), consonte
Significan ‘de acordo con’, o mesmo ca segundo: Así que:
conforme teu pai, todo o que facemos é unha parvallada que
non nos leva a ningures, Ten que aprender a vivir consonte os
tempos que corren.

16.28 Contra (de)


Indica dirección ou destinatario dun movemento, que se detén
ó chegar ó termo: Chocou contra a parede do fondo do garaxe,
Apretouna contra si; con frecuencia aparece entre un verbo que
expresa un movemento e un substantivo que designa outro en
dirección contraria: Loitabamos contra a corrente, pero era
imposible. De aquí nace o seu uso en ataques, enfrontamentos,
oposicións, contrastes, etc.: Parece que estás contra min,
Botáronse todos contra nós, Loitaban os alemáns contra os
rusos, Xoga o Celta contra o Deportivo, Unha campaña contra
o bocio, É a miña palabra contra a súa, Apóstoche cinco
contra un a que non o dá feito. Advírtase que nestes casos pode
darse alternancia con con e mesmo con cara a; con este
significado úsase tamén en contra de, con presenza máis viva
do substantivo contra (Lévame sempre a contra) na locución
prepositiva.

Pode indicar unha localización imprecisa nunha determinada


dirección, tanto no espazo coma no tempo; nestes casos alterna
con cara a, para e mesmo con a: naceu contra a parte de
Celanova, Eu ben os vin marchar contra alá, Chegaron contra
a noitiña.

Por veces poden darse enunciados ambivalentes como Púxose


contra min (‘púxose mirando cara a min’ ou ‘situouse na
oposición a min’); isto non ocorre con en contra de que implica
necesariamente enfrontamento. Contra pode incrementarse

522
con de mantendo o mesmo significado: Bateu contra do valo,
Botouse contra dela.

16.29 De
16.29.1
Úsase para indicar orixe ou procedencia: Saíron da casa ó
amencer, Aquí case ningún é de Santiago, Todo isto vénlle
dunha doenza mal curada. Por iso se usa con frecuencia para
indicar superación dun limite, transformación a partir dun
elemento, lugar do que se extrae algo ou distanciamento: Pasa
dos cincuenta anos, Pesa máis de noventa, É moi dado a
pasarse de listo, É menos caro do que parece, Puxeron unha
fábrica de derivados do leite, Éche das que de nada fan unha
traxedia, As dragas saca a area do río, Non deron escapado
da policía. Combinase con outras preposicións para indicar
máis claramente o lugar de orixe: Non sae de ó pe dela,
Sacouno de entre as mantas, Veño de coas vacas, Son de por
Malpica, É de para a parte de Melide. Indicando orixe ou
procedencia, de alterna en moitos casos con desde,
particularmente cando se sinalan distancias locais ou temporais
ou, por extensión, nocionais: De Santiago a Cacheiras logo se
chega, Volvemos a reunirnos de hoxe en quince días, Pasaban
o caderno de un noutro, Abrimos de oito da mañá a tres da
tarde, De tres anos para acó non ando nada ben, Non che é
tan imprescindible, do momento en que o tiñas esquecido no
faiado.

Ante participio ou ante que + verbo en forma persoal, pode ser


equivalente a despois de / que: De acabado o xantar,
marcharon todos (= de que acabaron, en alternancia con des,
dende, desde). Ante infinitivo toma valor condicional: De
acabares cedo, chámame e saímos xuntos; tamén resulta
equivalente a se + verbo en forma finita en enunciados como
Fun por ver de sacarlle algún proveito ó choio. En relación con
523
este valor úsase na expresión de equivalencia: De min a ti, eu
non o facía.

Da indicación de orixe ou procedencia deriva o seu valor causal,


moi frecuente, en posible alternancia con por e con: Choraba
de alegría, Caeu de cansado, Ten moito medo de andar de
noite.
16.29.2
Úsase tamén para indicar situación no espazo ou, máis
frecuentemente, no tempo, alternando con en e a: Está do
norte, Está do lado de alá, Mira que che dou da cara (máis
común ‘na cara’), Vaiche da praza, Está da praia, Saímos de
mañanciña, Naceu de inverno, Nin de noite nin de día, Daquel
tempo eramos aquí dobre de veciños, Destas horas xa non hai
ninguén pola rúa; nótese a súa alternancia coa omisión en
(d)unha (dúas, etc.) vez: Dunha vez foramos a un sitio e..., E
mais xa a vira eu dunha vez que... Xa vai de dúas veces. Ante
infinitivos serve para indica-lo tempo en que unha acción
adoita ou debe realizarse: Son horas de durmir, Non tiven
ocasión de falar.
16.29.3
Emprégase tamén para a expresión da posesión, a pertenza ou o
parentesco, en xeral todas aquelas relacións que pode indica-lo
pronome posesivo: Ese libro non é dela, Levei a amaña-lo
reloxio de Xacobe, Mañá casa o fillo do Martiño. Dentro destas
relacións está a expresión de obxectos ou atributos contidos
nunha persoa ou cousa, a localización espacial dun obxecto, a
xurisdición do antecedente ou a autoría: A cortina do salón, A
catedral de Tui, O alcalde de Fene, A tese de doutoramento de
Alberte González.

524
16.29.4
Serve para indicar materia, constitución ou clase de elementos
do antecedente, contido dun recipiente (en alternancia con con)
ou asunto (en posible concorrencia con en, acerca de, arredor
de e sobre): A casiña de chocolate, Iso fano cunha especie
dunhas herbas, Tres quilos de patacas, Un rebaño de cabuxas,
Unha xerra de viño branco, Está feito de madeira, Unha
novela de misterio, Falaban do casorio do outro día. Tamén se
usa para indica-la función, uso ou destino do antecedente, neste
caso en posible alternancia con para: Unha máquina de
escribir, Artes de pesca, Barcos de arrastre. Na expresión do
modo pode alternar con por e con: Atopeino de casualidade,
Facíacho de boa gana, Vai de parvo pola vida; con tal valor
indica forma, idade, prezo, valor...: Unha gorra de prato, Unha
muller de cen anos, Deunos pan de tres días, Un billete de vinte
pesos. Pode anteceder a por en estruturas reflexivas do tipo de
por si (ou outro pronome persoal tónico), para indicar que
alguén fai algo sen intervención dun axente externo. Pode
combinarse con a nas frases Ir de a cabalo e Ir de a pe, así
coma na expresión de valor ou medida: Déame das de a catro
pesetas. Seguida de un e substantivo indica a execución rápida
dun só acto: Bebeuna dunha sedada, Dun salto púxose á nosa
altura. Forma parte de expresións modais moi frecuentes como
de vagar, de morros, de fuciños, de vez, de repente, de socato,
de balde, etc.
16.29.5
Úsase con valor partitivo tras indefinidos ou numerais e ante un
termo que designa o conxunto do que se detrae aquela
cantidade: Algúns de nosoutros negámonos a ir, Só saíron tres
da nosa lista. O substantivo pode estar tomado en todo o seu
significado virtual e mesmo carecer de determinación: Esta
vaca dá moi pouco de leite, E dígoche que alí foi moito haber
de patacas, collemos moitísimas, Había uns poucos de oficiais,

525
que eran os que ensinaban o exercicio, Había moitos de
cabalos, Trigo tiñan ben del. A indicación da cantidade pode
estar implícita, indicando simplemente que se detrae unha
parte dun todo: Comemos daquel pan, Había do diñeiro.
Ademais de moito (de) úsase moito e de: Caeron ó río e agora
na auga han de beber moita e dela, sen que teñan gana. Ten
tamén este valor nas expresións admirativas da cantidade:
Haiche ben de rapazas, Que de rapazas!, Que delas! e ante
certos infinitivos, substantivados ou non, como nos enunciados
Dálle de comer (‘algo que coma’), Dálle de beber (‘algo de
bebida’).
16.29.6
Úsase para introduci-lo axente, alternando con por, aínda que
esta é máis usual na lingua moderna: O alcalde déixase levar
do Secretario, E dunha virada fun caer contra Columbo,
axudado do monzón antevísporo, É un home ben coñecido de
todos. Tamén en construcións non pasivas, indicando axente ou
causa: Iso está estragado da auga que caeu, Están queimadas
da xeada, Morro de sede.
16.29.7
Na determinación dun substantivo por outro sustantivo, o
elemento de relación máis frecuente é de, A frase prepositiva
ten carácter especificativo ou individualizador: O homiño do
sombreiro gris, A ponte de ferro do Douro. Os nomes de certos
accidentes xeográficos (illas, cabos, praias, estreitos...), de
cidades, rúas, prazas, meses e anos, cando se indica o xenérico
e o especifico, aparecen relacionados por medio de de: A praza
do Obradoiro, A illa da Toxa, A cidade de Vigo, A praia de
Bastiagueiro. Noutros casos existe a dobre mención a través do
nome xenérico (río, monte...) e o específico sen que se use a
preposición: O monte Xiabre, O río Limia.

526
En expresións con valor apositivo, relaciona o substantivo cun
adxectivo, que é antecedente da preposición: O bo do rapaz, O
parvo del. Por veces é un infinitivo o que complementa o
adxectivo, e a preposición toma un significado próximo ó de
para, digno de ou do adxectivo correspondente en -ble: Iso é
doado de explicar.

16.29.8
Úsase ante infinitivo e tras verbos que signifiquen ‘comezar’ ou
‘rematar’, formando ou non perífrases aspectuais perfectivas;
nalgúns casos alterna con a: Comezaron de dicir que non,
Empezaron de falar e non pararon, Acabaron de comer,
Deixaron de traballar, Remataron de escribir. Tamén tras
verbos de pensamento ou intención: Pensaron de dicírllelo ós
pais, Decidiron de saír mañá cedo, Ordenaron de quedar na
casa, Procura de facelo axiña, (In)tentou de falarlle, Coidei de
llelo contar todo, Apostaron de non saír da casa nun mes, Ti
mira de rematarmo para xoves sen falta, Ben, xa verei de
facercho, Quedei de agardar por el ata ás nove. Úsase tralos
auxiliares ter, haber e deber en perífrases obrigativas; con
deber tamén en perífrases hipotéticas e con haber en perífrases
temporais de futuridade.

16.29.9
Úsase tamén como réxime dalgúns verbos, como abusar, coller,
sacar, saber, cambiar, falar, rirse de...: Todos eran a abusar
del, Colleu de chaqueta e marchou todo alporizado, De seguida
saca de navalla. Tras levar e darse en levar de conta, darse de
conta.

16.30 De par de
O mesmo que á beira de, a par de, en par de: Pasa todo o día
de par da nai.

527
16.31 De resultas de
Significa ‘como consecuencia de’, o mesmo que ‘a resultas de’:
Morrera de resultas dunha pancada que levara indo buscar un
carro de herba.

16.32 Deica
Marca unha distancia no espazo ou no tempo, equivalendo a de
ou desde aquí (ou agora) a ou ata: Deica Ourense inda nos
queda unha hora de camiño, Tranquilo, ho, que han chegar
deica un pouco, Boas noites, deica mañá, Se non queres verte
arruinado deica un ano dille ó demo que te teña da súa man.
Advírtase que non é exactamente equivalente a ata; non se
pode dicir *De Santiago deica Ourense, senón a ou ata
Ourense, xa que o punto de partida non é aquí; tampouco pode
referirse ó pasado (non se dirá logo *deica onte), de non ser que
se marque previamente un momento anterior, que na narración
se faga equivaler a un ‘aquí’ ou ‘agora’ como punto de partida
cara a un futuro que na experiencia do que fala xa pode ser
pasado: Na Idade Media o galego tivo un gran cultivo
literario, mais deica o Rexurdimento do s. XIX viviu case
exclusivamente como lingua oral.

16.33 Dentro de
Indica localización espacial no interior do obxecto designado
polo termo rexido; por alternar con en: Atopei unha moneca
dentro dunha caixa de zapatos. Admite ante si outras
preposicións, para indica-lo movemento cara a, a través de ou a
partir dese lugar: Ven para dentro do cuarto, Non sei que
pasou por dentro de min, Ese barullo sae de dentro da túa
casa; de dentro, pode ser equivalente a dentro, sobre todo en
por de dentro: Fórraas por de dentro con pel.

528
Na referencia temporal pode indicar que un feito se produce no
interior dun periodo fixado, en alternancia tamén con en: Non o
vou dar acabado dentro da mañá; pero, sobre todo,
finalización dun prazo, incrementado ou non por ata: Volve por
aquí dentro de tres días, Non o vai dar rematado ata dentro
dun mes.

16.34 Dende, des, desde


Indican o punto de orixe dunha acción no tempo ou dun
movemento no espazo; o termo pode coincidir ou non co acto
de fala, non existir aínda ou estar explicitado por medio de a,
ata e un substantivo en forma equivalente: Veñen a pe desde
Vilafranca, Desde Vigo a Cangas podes ir na motora, Teño que
ir cargando co paquete desde Correos ata a casa, Non os
vemos dende o día de Pascua. Poden indicar tamén a
localización dunha acción que o suxeito realiza nun lugar
dirixíndoa a un obxecto situado lonxe de alí: Mirábannos dende
a solaina.

En correlación con a ou ata poden usarse tamén para referirse


a tódolos elementos comprendidos nunha gradación: Todos
eran a rir, desde o avó ó meniño, Dende o máis listo ó máis
parvo.

As tres formas son intercambiables, se ben cómpre advertir que


na lingua actual o uso de des é escaso. Todas eles sofren a forte
concorrencia de de, que pode usarse nos mesmos contextos
ecos mesmos valores.

16.35 Despois de
Indica localización temporal ou espacial de posterioridade con
respecto ó termo rexido pola preposición: Morreu despois de
corenta anos, Entraron despois de min, O meu coche está
aparcado despois daquela furgoneta. Aínda que pode equivaler
529
a tras (de), detrás (de), a localización dáse sen inmediatez: A
miña casa está despois daquela amarela (máis alá, máis
adiante, pasada aquela...) fronte a está detrás daquela.

En determinados contextos pode equivaler a ademais de: E


aínda que lle repoña o que ti me dis ha facer coma se non oíse.
Despois diso, (que) el é un dos caciques máis ruíns que hai
neste mundo.

16.36 Detrás de
Véxase tras (de).

16.37 Diante de, dediante de62


Úsanse cos mesmos significados ca ante e, sobre todo a
primeira, son as preferidas na lingua moderna: A quen pensas
que tiña dediante de min?, Chegaron de últimos e querían
pasar diante de nosoutros.

16.38 Durante
Úsase para medi-to treito de tempo en que se realiza a acción
do verbo. Alterna con en e mesmo coa omisión de toda
preposición: Durante a guerra había moita fame de noso
Señor, Estivo falando durante horas. Tamén se usa para
indicar que algo ocorre no mesmo espazo de tempo có
designado trala preposición: Non me gusta nada que se fale
desas cousas durante o xantar.

16.39 En
16.39.1
Úsase para indicar localización espacial ou temporal en
repouso: Vivo en Santiago, Oíno na rúa, Naceu no ano 1909. A
62 Na edición actual do DRAG (2020) recoméndase máis a primeira forma.
530
localización espacial pode ser no interior dun obxecto ou na súa
superficie; no primeiro caso alterna con dentro de e no segundo
con enriba de, encima de, sobre (de) e encol de: Estaba no
caixón da túa mesa, Había un grupo de paquistanís na
catedral, Deixeiche o gabán nun banco; pode tamén equivaler
a xunto a: Danse cita na porta da igrexa. A localización
temporal pode referirse a que algo ocorre dentro dun treito de
tempo (nacín en xullo), mais tamén se pode usar en para
indicar prazo ou duración; nestes casos alterna con dentro de e
con durante: Fágocho na mañá, En dúas horas estás aló, Non
comeu en tres días.

No campo nocional, pode indicar participación nun concepto


real ou abstracto: Non sei como podía ser feliz naquela
soidade, Traballaba nas súas cousas. Serve para indica-los
límites a que se restrinxe unha afirmación, co significado de
‘(no) tocante a’, ‘relativo a’: Niso ninguén ten que lle me dicir,
Era moi avarento no trato; e mesmo pode chegar a indicar
causa: Pois a culpa ninguén a ten máis ca el en non fecha-la
porta por dentro, Póñenseme os pelos de punta só en pensar
nas cousas que fixeron (cfr. ó pensar, con pensar, de pensar,
por pensar).
16.39.2
Pode indicar modo, e con este valor forma parte de numerosas
frases adverbiais: en serio, en broma, en balde, en fin, en
xeral... Con mesmo valor pode alternar con de e o substantivo
que segue·vai sen artigo: Falaban en voz alta, Saíu en bata á
rúa, A torre remataba en punta, Pintárono en azul claro.
Indicando materia alterna con con e de: Estaba feito en pedra;
cando se trata de transformacións introduce o substantivo que
designa o resultado final, en correlación ou non con de, que
marca a orixe: Converteu a auga en viño, Volveuno de ouro en
ferro. Úsase tamén para indicar medio, frecuentemente de
transporte, instrumento (en alternancia con con) ou prezo:
531
Pasou a ría en barco, Falou pouco en inglés, É mellor lavalo en
auga fria, Se nolo deixa en sete pesos levámolo, Venderon a
casa en tres millóns; en construcións reflexivas, para indicar
que o suxeito ten ou fai algo por si mesmo, sen apoio exterior,
úsase en por + pronome tónico, normalmente reflexivo: Non
ten cartos en por si (ela), Non te molestes, xa o farei en por
min!
16.39.3
Con verbos de movemento pode usarse en alternancia con a:
Caeron no río, Entraron nun bar, Ía dun lugar noutro,
Pasárono de man en man, Foi dar na estación. Téñase en
conta a construción ir en que, co verbo en presente ou
imperfecto, se usa para expresar aspecto perfectivo na acción de
‘ir’ e repouso no termo do movemento, indicado trala
preposición: Vai na tenda (foi, chegou a ela, suponse que está
nela porque aínda non volveu). En certo modo alterna con a en
frases como Vai en procura de (á procura de), Vai en busca de
(á busca de).
16.39.4
Tras verbos que expresan unha acción en desenvolvemento
pode introduci-lo complemento directo: Coser na roupa, Ler
no libro, Sachar nas patacas, Segar no trigo, Comer no queixo,
Púxose a rillar no pan, Está sempre encirrando nel. Con
verbos como pensar, crer e falar indica o tema obxecto da
acción do verbo: Creo nel, Pensei no que me dixeches, Iamos
falando en política (neste caso resulta máis usual de).
16.39.5
Úsase ante o xerundio para indicar acción perfectiva: En
rematando isto estou á túa disposición (en canto remate).
Úsase ante infinitivos en enunciados nos que se dá unha
medición ou valoración do tempo que dura a acción expresada

532
polo infinitivo: Tardarán oito días en deixalo rematado, Perde
a maior parte do tempo en durmir.

16.40 (En) verbo de, en canto a


Alternan con sobre (de) co significado de ‘en relación con’: Éche
un rapaz moi estudoso. Non, verbo diso, non temos queixa
ningunha del, En canto a virdes no meu coche xa falaremos. A
última é moito máis frecuente cás primeiras, e dentro delas
prefírese a forma verbo de a en verbo de.

16.41 En favor de, en prol de


Alternan con por para indica-lo beneficiado dunha acción :
Falou en favor dos despedidos, Falou en prol da conservación
das baleas. Tamén se usa a prol de.

16.42 Encol de, encima de, enriba de


Alternan con sobre indicando localización espacial de
superioridade con respecto a un obxecto: Pousei o cesto encol
da mesa, Púxenche os cadernos encima dos libros que había no
andel, Non me gusta que o deixes todo enriba da cama.

16.43 En medio de, no medio de


Indica localización espacial no centro dun obxecto ou en
relación con varios obxectos: No medio da regueifa hai un ovo,
Ponos no medio dos outros, Estaba no medio do salón; en
calquera caso podería usarse en medio sen artigo; pode
intensificarse a localización no centro recorrendo a no medio e
medio de: Rompeu a chorar no medio e medio da rúa.

16.44 En par de
O mesmo que de par de: Leveino toda a tarde en par de min.

533
16.45 En troques de, en vez de, no canto de, en
lugar de, no sitio de
Úsanse en substitucións, pero a diferenza do que ocorre con
por, nestes casos e o obxecto designado polo termo da
preposición sempre é o que resulta substituído: Déronlles auga
colorada en vez de caldo, No canto de dici-lo que tiña botouse
a chorar, Pediulle axuda e en troques diso, que lle deu ?,
Botoulle sal en lugar de azucre.

16.46 Entre
Indica localización espacial ou temporal con respecto a dous ou
máis puntos que se indican, situados un a cada lado, en
contacto ou a distancia; tamén se usa como ‘no medio de’ varios
individuos ou dun colectivo: Puxérono entre o capitán e o
crego, Chegan a Brasilia entre o 8 e o 13 de xaneiro, Non sei
que facías ti entre toda esa xente, Penso gastar entre as tres e
as cinco. mil pesetas; neste caso é frecuente entremedias de.
Úsase con verbos de dúbida, vacilación, elección, etc.: Tes que
escoller entre a castaña e a amarela, Entre ires connosco e
quedares na casa, a ver que prefires. Tamén para a expresión
do termo medio: Merquei unha saia entre azul e verde, Estou
entre decepcionada e enfadada.

Serve tamén para indicar participación, cooperación ou suma


de elementos: Entre os dous facémolo axiña, Entre o ruído que
faciades e a calor que ía non puidemos pegar ollo en toda a
noite, Entre os que ti tes e os que eu merquei teremos polo
menos trinta. Úsase para indicar operacións aritméticas de
división (Divide o que che dea entre corenta e tres) e para
expresa-los destinatarios dunha división ou reparto (Repartiu
as terras entre os fillos).

534
Na expresión da reciprocidade antecede ó pronome tónico ou ó
substantivo: Odiábanse entre si, Entre irmáns non se deben
dicir certas causas.

Pode admití-lo incremento de de: O xoio medra entre do


centeo, Sempre os vexo berrando entre deles.

16.47 Excepto
Indica a exclusión, en canto á participación na acción expresada
polo verbo, do termo que segue: Tódolos mobles, excepto o
butacón e unha mesa, foron herdados da avoa. Ten como
sinónimos aga, agás, bardante (de), sacando, sacado,
salvante, salvo, quitando, quitado, tirante, fóra (de), menos,
senón, a / de non ser ou non sendo. En moitos destes casos,
trátase en realidade de formas verbais adxectivas ou adverbiais,
que pasaron a desempeñar unha función moi próxima á das
preposicións.

16.48 Fóra de
Indica localización espacial no exterior dun obxecto: Pasaron a
noite fóra da casa, Non póña-los pes fóra do prato. Como
dentro de, admite ante si outras preposicións indicando
movemento con relación a ese lugar: Mandan a enerxía
eléctrica para fóra de Galicia, Agardaban por fóra da
taberna, Viña de fóra do país. De fóra de pode ser equivalente
a fóra de, sobre todo en por de fóra, ‘pola parte de fóra’: A casa
que che digo ten por de fóra dela un xardinciño moi coidado.

Ademais, fóra (de) pode ser equivalente a excepto: Fóra de


min, todos aprobaron, É coma un animaliño, fóra a alma.

535
16.49 Fronte a / de, enfronte a / de
Indican situación na parte oposta, estando os dous obxectos de
referencia un cara ó outro (cfr. os adverbios correspondentes):
Séntate fronte a min, Mesmo fronte da Facultade puxeron
unha copistaría, Viviron sempre enfronte á miña casa,
Puxeron uns enfronte dos outros. Admiten a incrementación
con por: no caso de por fronte de, ou mesmo fronte por fronte
de, acentúa e precisa a localización espacial indicada pola base:
O pazo de Raxoi está (fronte) por fronte da catedral; no caso
de por enfronte de engádese o significado da primeira
preposición á segunda: Vive por enfronte do cine Carlos Velo,
Pasa tódolos días por enfronte da miña oficina.

16.50 Lonxe de
Úsase co mesmo significado có adverbio, pero indicando o
punto de referencia para o afastamento: Non vaias pensar que
nacín moi lonxe de aquí, Lonxe de min facerche iso.

16.51 Malia
Significa ‘a pesar de’: Vive coma un mendigo, malia os cartos
que ten.

16.52 Mediante
Indica instrumento e equivale a ‘por medio de’, ‘coa axuda de’:
Ó faiado accédese mediante unha escada, Mandeille uns
chourizos mediante Andrés. Nótese a inversión, aínda como
adxectivo, en Deus mediante.

16.53 Menos
Indica exclusión e equivale a excepto: Todos chegaron co
traballo feito menos el.

536
16.54 Onda
Indica lugar en repouso, ‘no mesmo sitio ca’: Pasou toda a
tarde onda min, Ben sei que ti es fillo do que tiña o caseto onda
o muíño do rego. Con verbos de movemento indica que algo ou
alguén pasa a situarse no lugar designado polo termo da
preposición: Cando queiras tes que vir pasar uns días onda
min. Alterna con á beira de, a carón de, etc., e seguida de
pronome persoal con comigo, contigo, etc. Admite ante si
preposicións que indiquen movemento en relación con ese
lugar: Ven para onda min, Non saias de onda min, Vai seguido
por onda o avó.

16.55 Para
Indica dirección ou aproximación no espazo ou no tempo,
podendo alternar con cara a e contra: O tren que vai para a
Coruña acaba de saír, Vivían aí para a parte de Malpica, O
meu cuarto dá para a parte de atrás, Veñen para o verán, Vai
para dous anos, Vai para vello.

Indicando progresión do movemento cara ó termo, para


diferénciase de a en que engade unha idea de permanencia no
lugar, polo menos o tempo necesario para executa-lo que
motiva o desprazamento: Foi á casa / Foi para a casa, Saíron
para París onte, Marchou para A Habana. En relación con
este valor está o de finalidade ou destino: Entregáronnos unha
encarga para ti, Deixeiche a roupa aí para que a leves á
tintoraría, Estuda para avogado, Estas culleres son para o
xeado.

En expresións temporais para indica aproximación: mércocho


para o verán. Combínase con dentro de para expresar prazo:
Está listo para dentro de tres días. Precedida de medidas de
tempo pode toma-lo valor de antes de: Faltan tres días para a
festa. Tralo verbo ir expresa o tempo transcorrido, de maneira
537
equivalente ó verbo haber: Xa vai para tres anos que marchou
teu pai.

Pode expresar punto de vista, opinión, perspectiva persoal:


Para min non hai terra coma ela, Para meu pai iso non
significa nada. De aí que se use co significado de ‘en
comparación con’: Que son eu para ela? (‘que son ou significo
eu en comparación con ela?’).

Tras estar e andar e ante infinitivo equivale a ‘a punto de’;


Están para saír, Está para morrer.

A pronunciación. más estendida é [pra]; para as contraccións véxase


pp. 139-140.63

16.56 Perante, por ante


Alternan con ante e diante de co significado de ‘en presenza de’:
Non se atreveu a repetilo perante o acusado, Ti faino todo por
ante notario.

16.57 Por
16.57.1
Úsase para indicar localización espacial imprecisa, paso sobre
ou a través dun lugar, espazo dentro ou ó longo do cal se
produce un movemento: Vino onte pola rúa, Iso queda pola
parte de Quiroga, Pasamos por Xinzo sempre que imos a
Verín, Andaba a tombos polo chan, Demos unhas voltas polas
Palmeiras, O coche non daba andado pola pista con tantas

63Pra foi a forma preferida maioritariamente na escrita do idioma desde o seu


proceso de recuperación no século XIX. A preferencia polas formas plenas e o
rexeitamento das contraccións, froito das dúas propostas ortográficas
maioritarias fixo que desaparecese da escrita nos últimos anos, non sen
controversia. Véxanse as opinións dalguén tan significado coma Ramón
Lorenzo, por exemplo.
538
pozas. Pode combinarse con de: É de por Abadín; e con onda:
Vai por onda o Xosé.

Tamén se usa, en alternancia con en e de, para indica-lo lugar


sobre o que se aplica a acción do verbo: Agarrouno polos
colares, Cólleo pola parte de arriba.

Na expresión do tempo alterna con a, de, para, en e durante


para indicar duración ou localización aproximadas, ou
periodicidade: Marchou pola fresca, Virá polas oito, Era por
xaneiro ou (por) febreiro, Por uns cantos días non volve por
aquí, Por agora non teño frío.
16.57.2
Introduce o axente da pasiva, con maior frecuencia ca de: As
murallas de Lugo foron construídas polos romanos. Pode
indicar causa: Perdeuse todo o viño polas xeadas de maio,
Encabúxase por un nada, Caeu por non mirar por onde
andaba, Morre polas lambetadas. Tamén pode indicar medio
ou instrumento: Mándocho por miña irmá, É mellor irmos por
avión, Chámao por teléfono. En alternancia con a e con, indica
modo ou maneira: Conseguino pola forza, Pagoulle por
adiantado, Se non o fas polas boas halo facer polas malas; con
tal valor entra con frecuencia a formar parte de frases
adverbiais como por último, por fin, polo xeral... ou
conxuntivas como por mais que, por moito que, por pouco que,
de claro valor concesivo. Combínase con en ou de ante pronome
persoal en estruturas reflexivas do tipo en por min, en por si, en
por el (‘eu ou el só, sen axuda nin intervención de ninguén’), de
por si (‘de seu, el só’).

16.57.3
Pode indicar tamén substitución ou equivalencia: Saúdao por
min, Come por cinco, Vendeuno por trinta mil pesos; por veces
equivale a ‘como’: Sempre pasou por home de poucas palabras,
539
Deu por terminada a conferencia. Úsase ante substantivos que
expresan reparto, proporción ou distribución: Tocamos a sete
por cabeza, Colócaas alí unha por unha, Ía a cento trinta por
hora; e en operacións aritméticas, como multiplicar e dividir:
Multiplicas tres por quince e logo divide-lo que che dea polos
que somos, no último caso equivalendo a entre.

16.57.4
Tamén pode equivaler a ‘en favor de’: Faino por min, Loita
pola liberdade da súa patria. Este valor está próximo ó causal
xa mencionado e á súa capacidade para indicar finalidade ou
obxecto da acción verbal, en combinación ou non. con a: Vai
(a) por un pouco de leña, Foi (a) por auga, El dixo que tiña que
pasar pola gorra e non tiveron máis remedio ca deixalo entrar
por ela, Aínda que paso e che non falo / non te deixo de
querer; / fágoo de intento, meu ben, / por non o dar a
entender.
16.57.5
Ante infinitivos pode ter distintos valores. Por unha banda un
negativo, en alternancia con sen: Teño toda a louza por fregar.
Por outra banda pode indicar disposición para executa-la
acción que se indica: Estou por ir e decirlles que marchen sen
min. Tras verbos como comezar e rematar, úsase ante o
infinitivo que expresa a acción pola que se comeza ou se
remata, equivalendo ó xerundio sen preposición: Rematou por
dicirlle que non, Comezou por contarlles todo o que pasara; o
mesmo valor mantense cando segue un substantivo: Comezou
pola declaración de canto sabía.

16.57.6
Tras algúns verbos como chamar, agardar e esperar pode
introduci-lo obxecto directo: Chama por el (‘chámao’), Non
agardei por ninguén (‘a ninguén’), Espera por min
(‘espérame’).
540
16.58 Por amor de, por mor de, por causa de, por
cousa de, por culpa de.
Indican a causa, o motivo ou a razón de que algo suceda,
reforzando o valor causal de por: Fun aló por amor de a ver,
Imos á aldea por mor de retella-la casa, Non vos preocupedes
por causa dela, Non fun por cousa de que tiña o neno con
febre, Vai en Vigo por culpa de amañar uns papeis.

16.59 Por norte de


Equivale a ‘con ocasión de’, ‘co pretexto de’, ‘con motivo de’, o
mesmo ca co adaxo de, co gallo de: Vai aló por norte da festa.

16.60 Por medio de, polo medio de, por


entremedias de
Indican unha localización espacial de interposición entre dous
ou máis individuos que se mencionan trala preposición; a
localización pode ser imprecisa ou darse con movemento a
través dese espazo: Pasou por medio da sala, Agachouse polo
medio deles, Esa herba medra por entremedias do centeo.

Por medio de pode ademais indicar instrumento: Meteu a


recomendación por medio dun antigo compañeiro de escola.

16.61 Preto de
Indica proximidade no espazo ou no tempo: Chegaron xa preto
da noite, Preto de aquí haiche un castro moi ben conservado.
Tamén se di cerca de.

16.62 Primeiro de
O mesmo ca antes de: Primeiro de facérelo, debías pedir
permiso.
541
16.63 Quitado, quitando, sacado, sacando, salvo,
salvante
Indican exclusión e equivalen a excepto: Quitando ti, tódolos
demais demostraron abondo que non se pode agardar nada
deles, Todos se botaron a el coma cans, salvante o Xavier, que
soubo mante-la serenidade, Salvo o presidente, todos
abandonaron a sala, Sacado o San Sebastián, tódalas festas
son no verán.

16.64 Respecto a / de.


Alterna con sobre co significado de ‘relativo a’: Respecto diso
nada teño que engadir, Respecto ó de pasármo-lo verán
convosco, nada de nada.

16.65 Riba de, arriba de, derriba de, enriba de, por
riba de
Indican, como sobre, localización espacial de superioridade con
respecto a un límite: Pousouno riba da mesa. Para as formas
arriba de, derriba de, enriba de, por riba de, formadas sobre
os adverbios correspondentes, véxase o que se di a propósito
destes en 13.1.2. Todas elas poden admitir ademais ante si as
preposicións de, por e para: Saltou para arriba do valo, Saltou
de enriba do valo, Pasou por enriba do valo, etc.

16.66 Segundo
Equivale a ‘conforme’, ‘consonte’, ‘de acordo con’, ‘desde o
punto de vista de’ , etc.: Así que, segundo ti, estamos facendo o
parvo, Segundo Manolo, esa película non vale un pataco.

542
16.67 Sen
Indica privación ou carencia de algo: Deixáchesme sen alento,
Como poderemos vivir sen estima de nós mesmos?. Serve
tamén para a negación do verbo que lle segue: Está sen amañar
aínda o camiño?, Marchou sen dicir causa, Deixei as camas
sen facer. Véxase 14.1.3

16.68 Senón
Indica exclusión e equivale a excepto: Marcharon todos senón
un. Para outros valores de senón v. p. 14.1.2.

16.69 Sinte
Indica inclusión e equivale a ademais de: Pídeme que lle pague
os gastos do enterro, sinte o máis que xa me ten levado polas
honras da defunta.

16.70 So (de)
Ten o mesmo significado ca baixo (de), debaixo de, pero na
lingua moderna o seu uso é moi escaso fronte a estoutra.
Dentro da escasez do uso, a forma máis frecuente non está
incrementada por de: Estaba deitado so un pradairo, Están so
o lago.

16.71 Sobre (de)


Indica localización espacial enriba ou por riba dun obxecto, en
contacto ou non con el; no primeiro caso alterna con en, encol
de, (en)riba de, (en)cima de e mesmo con por, por riba de; no
segundo caso alterna con por e por riba de: Non póña-los pes
sobre o asento, Había moitos chícharos sobre a mesa.

Por extensión úsase ante substantivos que expresan o elemento


ó que vai dirixido un movemento ou enriba do que recae a
543
acción do verbo, en alternancia con en e contra: Tódalas culpas
caeron sobre nosoutros, Apóiate sobre min, Os do banco
fóronlle sobre os bens.

En alternancia con en, entre úsase para indicar superioridade


ou diferenciación: Destacaba con m0ito sobre os máis.

Úsase tamén, en alternancia con cara a, contra e por para


indicar localización temporal imprecisa: Chegarei sobre as oito.
Tamén serve para indicar unha avaliación aproximada de
calquera outra magnitude, en alternancia con arredor de: Ten
sobre dez anos, Bótalle sobre un quilo de fariña, Gústame máis
sobre do escuro.

Pode equivaler a ademais de: Sobre de traballadora é


intelixente.

Con verbos de movemento indica que este se realiza arredor


dun punto ou dun eixe: A roda xiraba sobre o seu eixe, Non
facia máis ca dar voltas sobre si mesmo. Como extensión deste
valor pode toma-lo significado de asunto ou tema, en
alternancia con de, acerca de, (en) verbo de, arredor de e
mesmo en: Sobre diso non sei nada, Van organizar un ciclo de
conferencias sobre a Inquisición en Galicia, Moito lle gusta
discutir sobre política.

16.72 Tirante
Indica exclusión e equivale a excepto: Aceptaron tódalas
propostas tirante a miña.

16.73 Tocante a/de


Alterna con sobre co significado de ‘relativo a’: Tocante a iso
non che digo nada.

544
16.74 Tras (de)
Indica localización espacial ou temporal de posterioridade con
respecto ó substantivo que a segue: Están tralo valado,
Agacháronse tras desa árbore, Estou segura de que eles
entraron tras (de) min, Tras facérennos esa falcatruada,
aínda querían que lles puxesemos boa cara. Na localización
espacial úsase moi frecuentemente detrás de: Estánlle detrás
da casa, Sempre anda detrás de min; para indicar seguimento,
persecución, úsase moito atrás de: Levo todo o día atrás dela.
Combínase con outras preposicións para indicar movemento
con respecto a ese lugar: Saíu de tras da mesa, Prantaron
cerdeiras por tras da casa. Na localización temporal, e por
veces tamén na espacial, alterna con despois de: Non chegou
ninguén despois de min, ¿Non ves aquela sebe que está despois
da casa?64

16.75 Verbo de
Véxase en verbo de.

16.76 Xunta (de), xunto a/de


Indica localización espacial de proximidade, o mesmo ca (á)
beira de: Cólleos mellor do pexegueiro que está xunto á casa.
Admite ante si outras preposicións que indiquen movemento
con relación a ese lugar: Pasa por xunto de Xacobe cando
veñas, Non sae de xunta a nai, Vai a xunto do crego.

Nesta frase déixase o signo de interrogación inicial, contra o criterio xeral das
64

Normas, por ser difícil de identificala como pregunta.


545
17 Sintaxe
17.1 Unidades sintácticas
As unidades sintácticas en que se organiza gramaticalmente a
lingua galega son:
17.1.1 A oración
Unidade superior, integrada por unha ou varias cláusulas. Se
está integrada por unha cláusula no nivel inmediatamente
inferior, a oración é monoclausal:

Naquel río hai moitas troitas.


No río que nos dixeches hai moitas troitas.

Se a oración está integrada por máis dunha cláusula no nivel


inmediatamente inferior, fálase de oracións policlausuais:

Miroume de esguello e marchou.


Chegou esta mañá, pero non o vin.
Se non mo dis agora mesmo, nunca o saberei.

17.1.2 A cláusula
Unidade integrada por frases, na que se producen de xeito
inmediato as funcións sintácticas primarias:

Na primavera chegan as anduriñas.


Os teus curmáns trouxéronnos un agasallo prezoso do Brasil.

As cláusulas simples non presentan ningunha outra cláusula no


seu interior:

A chuvia deprimente.

546
As cláusulas complexas presentan unha ou varias cláusulas no
seu interior:

O que o fai mellor é o teu xenro.


Póusao onde o colliches.
Nas cartas que me enviaches non falabas do asunto.
O cargo do concelleiro que dimitíu cubrirao quen determine o
concello.

As cláusulas complexas presentan no seu interior unha cláusula


principal e unha cláusula subordinada. A cláusula principal é a
que se integra no nivel inmediatamente inferior á oración, as
cláusulas subordinadas aparecen integradas dentro da cláusula
principal, inmediatamente (cumprindo directamente unha
función sintáctica no seu seo) o u ben no interior dunha das
frases que a constitúen:

Quen o sabe, cala.


A persoa que mellor informada está, non entrou en contacto connosco.

Tanto as cláusulas simples coma as complexas forman oracións


monoclausuais. Cando son varias as cláusulas que aparecen no
nivel inmediatamente inferior ó da oración, poden aparecer
coordenadas ou interordenadas ou xustapostas. No primeiro
caso fálase de oracións compostas por coordenación, no
segundo de oracións bipolares e no terceiro de oracións
xustapostas:

Faino e vaite axiña.


Se sobes á casa esta noite, trae uns refrescos.
Entrou, remexeu todo, non atopou nada, marchou...

17.1.3 A frase
Unidade básica da cláusula, constituída obrigatoriamente por
un nome (substantivo ou adxectivo), un verbo ou adverbio en
función de núcleo, ou ben por unha preposición en función de
547
relator cunha frase de núcleo nominal en función de termo; e
eventualmente por outros elementos en función non nuclear.
Segundo a súa estrutura e a categoría do seu núcleo,
distínguese a Frase Nominal, a Frase Verbal, a Frase Adverbial
e a Frase Preposicional.

As funcións que as frases cumpren na cláusula son a de suxeito,


cópula, predicado, atributo, predicativo, obxecto directo,
obxecto indirecto e complemento circunstancial: Na cláusula
Os habitantes daquelas illas ofrecían temerosos doce porcos ós
seus deuses as noites de lúa chea no cume dun outeiro, as
frases nominais ‘os habitantes daquelas illas’, ‘temerosos’, ‘doce
porcos’ e ‘as noites de lúa chea’ cumpren, respectivamente, as
funcións de suxeito, predicativo do suxeito, obxecto directo e
complemento circunstancial de tempo; as frases preposicionais
‘ós seus deuses’ e ‘no cume dun outeiro’ cumpren a función de
obxecto indirecto e complemento circunstancial de lugar,
respectivamente, mentres que as frases preposicionais
‘daquelas illas’, ‘de lúa chea’ e ‘dun outeiro’ cumpren funcións
non nucleares no interior das frases nominais de que forman
parte; a frase verbal ‘ofrecían’ cumpre a función de predicado.
No canto da frase nominal ‘as noites de lúa chea’ podería
figura-la frase adverbial ‘cíclicamente’ e no canto da frase
preposicional ‘no cume dun outeiro’ podería figura-la frase
adverbial ‘alá enriba’.

Do xeito análogo ás cláusulas, as frases poden formar parte


doutras frases (ver supra os exemplos aducidos). Para moitos
gramáticos, a que nós denominamos ‘cláusula’ está constituída
no nivel inmediatamente inferior por unha Frase Nominal e
unha Frase Verbal, entendendo pola primeira a Frase Nominal
que funciona como suxeito, e incluíndo na segunda as Frases de
distinto tipo que funcionan como complementos do verbo ou
atributo.

548
a) A frase nominal: A frase nominal está formada
obrigatoriamente por un núcleo e eventualmente por
adxacentes, que poden ser especificadores e modificadores.

O núcleo da frase nominal é o elemento fundamental e


determina a concordancia dos especificadores e xeralmente
dos modificadores (excepto que cumpran este papel unha
ou varias frases preposicionais). Funcionan como núcleo da
frase nominal os nomes e os pronomes (persoais ou non).

Os especificadores son os adxacentes situados antes do


núcleo que non funcionan como modificadores. Poden ser:
determinantes, cuantificadores, ou expresións cualitativas.
Os determinantes son artigos ou deícticos (demostrativos e
posesivos) que «determinan» o núcleo desde o punto de
vista semántico, cuantificadores son a maioría dos
indefinidos e os numerais, as expresións cualitativas son
estruturas semellantes ás cuantificativas, formadas por un
determinante máis un adxectivo ou substantivo valorativos
seguidos dunha frase preposicional (p. ex., o pesado do teu
tío). A orde relativa dos especificadores é: /cuantificador ou
cualificador / - (de) - / artigo ou demostrativo / - /
posesivo/. Téñasé en conta que a presenza dun
determinado elemento pode ser incompatible coa presenza
doutro (p. ex., é correcta a oración algúns dos meus
irmáns, pero inaceptable *ningún dos estes irmáns), e mais
que os cuantificadores poden aparecer precedidos, segundo
os casos, por un artigo definido —caso de outro(s),
pouco(s), os numerais excepto un— ou soamente polo
artigo indefinido —coma cantos, tanto(s), calquera,
certo(s). Sobre a posición e compatibilidade destes
elementos, véxanse os capítulos V, VII - XI.

Os modificadores poden ser unha frase nominal, colocada


antes ou despois do núcleo, unha frase preposicional,
549
obrigatoriamente situada despois do núcleo, unha(s)
cláusula(s) relativa(s) ou un(s) aposto(s), situado (s) entre
pausas.

A función de suxeito ten que ser obrigatoriamente


cumprida pola frase nominal, mentres que as funcións de
obxecto directo, atributo e predicativo e complemento
circunstancial (as primeiras raramente, a última adoito)
poden ser cumpridas por frases preposicionais e, no caso
dos circunstanciais e do atributo, por frases adverbiais.

Pódense distingui-las frases con núcleo substantivo ou


pronome, denominándoas frases nominais, das de núcleo
adxectivo, denominando a estas últimas frases adxectivas.
As funcións destas últimas serían a de modificador do
núcleo dunha frase nominal (situadas antes ou, con máis
frecuencia e ás veces de xeito obrigatorio —como en as vías
aéreas—, despois del), a de predicativo do suxeito ou do
obxecto directo, e a de atributo. Ningunha destas funcións é
privativa da frase adxectiva.

b) A frase preposicional: A frase preposicional está


constituída por un relator (preposición ou locución
prepositiva) e un termo de relación (unha frase nominal).
As funcións máis importantes da frase preposicional na
cláusula son a de obxecto directo (sobre todo o denominado
‘suplemento’, v. infra 17.2.2), atributo e predicativo (as tres
funcións son decote exercidas por unha frase nominal), e a
de complemento circunstancial (tampouco é privativa da
frase preposicional, pois pode ser exercida por unha frase
nominal ou unha adverbial). No interior dunha frase
nominal, a frase preposicional exerce a función de
modificador, sempre despois do núcleo.

550
c) A frase adverbial: frase que ten como núcleo un adverbio
ou unha locución adverbial, que poden aparecer
especificados por outros adverbios (singularmente,
cuantificadores, v. capítulo XIII). As funcións da frase
adverbial son a de complemento circunstancial e atributo
(compartidas coa frase nominal e a frase preposicional) na
cláusula e modificador na frase nominal (igualmente
compartida coa frase nominal —singularmente adxectiva—
e preposicional).

d) A frase verbal: a frase verbal ten como núcleo un verbo,


que pode aparecer acompañado por un auxiliar, e neste
caso pode existir entre eles un relacionante, preposición ou
conxunción (hei de avisar, tes que falar). A frase verbal ten
as funcións de predicado (nas oracións predicativas) ou
cópula (nas oracións atributivas). Neste último caso, é
obrigatoria a presenza na cláusula dun atributo (cumpren
esta función unha frase nominal, preposicional ou
adverbial). En todo caso, a frase verbal é o único elemento
que aparece necesariamente en toda cláusula, mentres que
a presenza dos outros non é obrigatoria en tódalas
cláusulas.
17.1.4 A palabra
Os constituíntes autónomos últimos de frases, cláusulas e
oracións son os nomes (substantivos, adxectivos), os pronomes
persoais, os artigos, os demostrativos, posesivos, indefinidos,
relativos, exclamativos, interrogativos, numerais, verbos,
adverbios e elementos relacionantes (preposicións e
conxuncións). Como se viu, estes elementos están á súa vez
constituídos por morfemas.

551
17.2 Funcións sintácticas
17.2.1 Suxeito
Frase nominal que indica quen realiza a acción do verbo, ou que
cousa dá orixe a esa acción. O suxeito concorda necesariamente
en número e persoa co verbo (v. 12.1). Esta función ten que
cumprila necesariamente unha frase nominal. Nas pasivas, o
suxeito é o paciente e no axente da acción verbal . Nas oracións
impersoais, non hai suxeito. Normalmente, en galego non
existen marcadores de suxeitos gramaticais vacíos, como, p. ex.,
no inglés, it rains, ‘chove’, (para el chove, v. 6.2.1.3). Cando se
quere expresa-la indeterminación do suxeito, emprégase o
verbo en 3ª ou 6ª persoas. Cando o suxeito é un pronome non
enfático, non aparece expresado, e pola contra, a presenza dun
pronome en función de suxeito é claramente enfática (v.
6.2.1.2): Ti dira-lo que queiras, pero eu non che estou de
acordo.
17.2.2 Complemento ou obxecto directo
Frase nominal que determina e restrinxe o significado
expresado polo verbo, indica sobre quen ou que recae a acción
verbal. Cando o obxecto directo presenta o trazo / + humano /,
ou sexa, cando é unha persoa ou cousa personificada, esta
función pode ser cumprida por unha frase preposicional
introducida pola preposición a. Isto é especialmente frecuente
cando se trata dun nome propio (singularmente Deus). Tamén
pode aparecer unha frase preposicional introducida por a para
evita-la ambigüidade entre o suxeito e o obxecto directo, se ben
esta normalmente non se produce, pois xeralmente o suxeito
vai antes do verbo, mentres que o obxecto directo adoita ir
detrás do verbo. En caso de modificación desta orde, é cando
máis doadamente aparece a preposición a: Os vietnamitas
expulsaron uns invasores / Expulsaron a uns invasores os
vietnamitas; Os romanos derrotaron os cartaxineses /

552
Derrotaron os romanos ós cartaxineses (v. 16.1). Hai casos en
que o obxecto directo pode ir introducido por unha preposición
distinta de a, e nestes casos chámaselle suplemento:
 Na fala, é moi frecuente que o obxecto directo apareza
introducido pola preposición en: Quedan poucos libros,
non andes regalando neles.
 Algúns verbos poden aparecer con obxecto directo sen
preposición ou rexido por ela: Agarda por Tareixa /
Agárdaa; Chaman por ti / Chámante.
 Moitos verbos rexen obxectos directos coas preposicións
de, en, con e outras: Tirei coa navalla, agarrei de pistola e,
lembrándome dela, comecei a falar de / en asuntos moi
graves con el, pois había tempo que matinaba neles.
Cando un pronome átono funciona como obxecto directo,
nunca leva preposición.
17.2.3 Complemento ou obxecto indirecto
Frase preposicional introducida pola preposición a que indica o
beneficiario, o destinatario da acción verbal, ou o posuidor do
obxecto directo, ou ben unha referencia espacial, relación de
parentesco ou vecindade ou outras relacións que involucran
normalmente o obxecto directo: compreille uns libros a Xoán
(del ou para el); Hai que apartárlle-los fármacos (del). Cando
un pronome átono cumpre a función de obxecto indirecto, este
nunca leva preposición. Para o dativo de interese e o de
solidariedade, v. 6.2.2.2.2
17.2.4 Atributo
É un predicado nominal ou adxectival, que aparece con verbos
estativos e de identificación (fundamentalmente, ser e estar,
pero hai outros moitos que poden adquirir ese valor, p. ex.
quedar). Cando aparece nunha cláusula, ten a función de
predicado, mentres que o verbo ten función de cópula. Ámbolos
dous concordan co suxeito: o verbo en número e persoa, o
atributo en xénero en número (v. 3.6). Aínda que o máis
553
frecuente é que a función de atributo sexa cumprida por unha
frase nominal, tamén pode aparecer nesa función unha frase
preposicional (sobre todo, introducida por de: Son de Muros)
ou adverbial.

17.2.5 Predicativo
Adxectivo ou substantivo, que funciona á vez como atributo do
suxeito ou do obxecto directo e como complemento modal do
verbo. Normalmente, é unha frase nominal que ten como único
elemento un núcleo adxectivo (ás veces un verbo), aínda que
pode ir introducido por como, en calidade de,...: Concorda co
suxeito ou o obxecto directo en xénero e número, e presenta
fronte a eles certa liberdade de posición: As rapazas chegaron
cansadas / Chegaron as rapazas cansadas; Vendéronme as
mazás podres / Vendéronme podres as mazás; Enviáronnos
como mediadoras no conflito. Non obstante, no caso en que
mellor se aprecia a dobre función do predicativo é cando é
complemento do suxeito (aparece claramente tamén como
complemento modal do verbo), mentres que no outro caso
semella que a complementación se centra no obxecto directo, e
case non afecta, ou non afecta en absoluto, ó verbo.

Actualmente, téndese a identifica-la función de predicativo coa


de atributo, e a considera-las cláusulas ‘copulativas’ como unha
variante das ‘predicativas’.

17.2.6 Complementos circunstanciais


Cumpren as chamadas funcións sintácticas oblicuas, e tamén
son denominados satélites. A súa función considérase menos
central na cláusula cá dos outros elementos que levamos
considerados. Poden cumpri-la función de complemento
circunstancial unha frase nominal, unha frase preposicional, un
adverbio ou un adxectivo en función adverbial. As
circunstancias máis frecuentemente expresadas son de tempo

554
(duración ou frecuencia), de lugar (situación ou dirección),
causa ou finalidade; instrumento, compañía ou modo.

Para o emprego das preposicións cos distintos tipos de


complementos, v. cap. XVI.
17.2.7 Outras
As funcións de complemento axente dunha oración pasiva e de
segundo termo da comparación son ás veces consideradas
funcións sintácticas específicas, mentres que outras veces se
considera que a primeira (que debe ser realizada por unha frase
preposicional introducida por de ou por) é unha simple
variante do complemento circunstancial (especialmente de
instrumento)e a segunda non é unha función específica, pois o
segundo termo da comparación ten a mesma función sintáctica
có primeiro. No segundo caso, habería que aceptar que o
pronome min pode ter función de suxeito (por exemplo en ti tes
máis cartos ca min).

17.2.8
Ademais destas funcións primarias, que se dan inmediatamente
na cláusula, hai que recoñecer funcións secundarias, as que se
dan no interior das frases:
 Na frase nominal, témo-las funcións de núcleo (substantivo
ou adxectivo) e adxacentes. Os adxacentes poden ser
especificadores (cuantitativos ou cualitativos por unha
banda, determinantes por outra) ou modificadores.
 Na frase preposicional, témo-las funcións de relator
(preposición) e termo (frase nominal).
 Na frase verbal, poden aparece-las funcións de auxiliar e
principal, que ás veces presentan entre si un nexo.
 Aparece unha función terciaria cando un modificador
aparece modificado por outro (p. ex., un adverbio a outro
adverbio: está moi ben feito).

555
17.2.9
As cláusulas tamén cumpren funcións dentro das oracións.
Cando estas son policlausuais temos:
 Nas cláusulas complexas, unha cláusula principal e outra
subordinada (neste caso aparecen os pronomes relativos
como transpositores ou a conxunción que como nexo
subordinante).
 Nas oracións bipolares adversativas e concesivas, unha
cláusula é a tese e a outra a antítese, nas condicionais, unha
a prótase ou condicionante e outra a apódose ou
condicionado, nas causais unha é causa e outra causada, e
nas consecutivas, unha antecedente e outra consecuente.

17.3 Oracións compostas por coordenación


Segundo o tipo de nexo coordenante e a relación que se
establece entre as cláusulas coordenadas, as oracións
compostas por coordenación poden ser:
17.3.1 Compostas por coordenación copulativa (A e B)
As cláusulas gardan total independencia, e simplemente se
suman unha á outra para forma-la oración composta. Os máis
importantes nexos que serven para significar esa adición son e,
máis, e máis, a mais e nin. Exemplos: Deume as grazas e
regaloume un libro; Puxémo-los cartos e mais traballamos na
obra; Non vexo Vigo nin vexo Congas...

A pronuncia xeral da conxunción e é [ɛ].idéntica á terceira persoa do


IPr do verbo ser, pero esta escríbese sempre acentuada, a causa da súa
maior tonicidade. Ante vogal, é frecuente que este [ɛ].pase a
pronunciarse [j].e mesmo [ǰ] dependendo da fala local e do falante, e
esta pronuncia conleva habitualmente a abertura da vogal seguinte, se
se trata de /o/ ou /e/: e este [j´ɛṡte], e o rapaz [j´Ora´paT].
Esporadicamente,

556
aparece a pronuncia [i].ante consoante. En todo caso, a grafía normal
desta conxunción é invariablemente e, e a pronuncia [ɛ] en tódolos
contextos non deixa de ser común.

A conxunción mais distinguese do adverbio máis polo acento deste


último, que reflicte a súa maior tonicidade (v. 1.3.2).

Os nexos copulativos poden presentar valores moi diversos,


próximos ós expresados polos nexos que serven para formar
oracións bipolares, que veremos máis adiante: Empezou a
chover e quedei na casa (consecutivo / causal); Luís sabíao
todo e non dicía nada(adversativo, concesivo ), Vide comigo e
pasades de balde (condicional, causal, consecutivo); etc.

Os nexos coordenantes non só serven para unir cláusulas,


tamén unen frases, e distintos elementos das frases (p. ex.,
modificadores). Ora ben, os elementos que entran en relación
de coordenación atópanse sempre ó mesmo nivel e cumpren a
mesma función:

Ti e mais teu irmán toleades a calquera.


Un monstro vermello e castaño saíu bradando daquela espelunca.

Nótese que cando aparecen varios suxeitos, tamén se pode


interpretar que estamos en presenza de dúas cláusulas distintas
cun único predicado expreso (para a concordancia entre suxeito
e predicado nestes casos, v. 12.1.2.1).

A locución conxuntiva e mais supón un reforzo e intensificación


do simple e. Cando une frases e ante o artigo determinado,
aparecen as formas e mailo, e maila, e mailos, e mailas:

Un e mailo outro estabades na lista.


Os canteiros e mailos albaneis formaban importantes gremios.

557
17.3.2 Compostas por coordenación disxuntiva (A ou B)
A diferenza das anteriores, nestas oracións as cláusulas non
aparecen relacionadas por mera adición, senón que se exclúen
mutuamente. O nexo disxuntivo máis común é ou (Está a
lámpada fundida ou non hai corrente).

Emparentadas coas oracións compostas por coordenación


disxuntiva están as chamadas distributivas ou alternativas, nas
que o nexo aparece como marca sintáctica ó comezo de cada
unha das cláusulas que as forman. Ex.: Ou sobes ou baixas;
Ora ri leda, ora chora desconsolada. Outros nexos
distributivos son ben... ben; ora... ora; quer... quer; cal... ca...;
etc. Son claramente distributivas moitas oracións compostas
por dúas cláusulas xustapostas iniciadas por formas
correlativas, como uns... outros, aquí... alí; este... aquel, etc.
(Unhas veñen, outras van).

Tamén os nexos disxuntivos e distributivos poden unir varias


frases ou varios elementos no interior da frase, sempre no
mesmo nivel e coa mesma función: Pon un cobertor ou unha
manta enriba da cama; Nunca faltaba, pero ía sempre ou mal
penteado65 ou mal vestido.
17.3.3 Compostas por coordenación adversativa (A pero
B).
Cando dúas cláusulas aparecen ligadas por unha conxunción ou
locución conxuntiva adversativa, unha destas cláusulas
modifica ou restrinxe o significado da outra, ata o punto de se
crear entre as dúas un certo grao de dependencia. Isto dificulta
a clasificación deste tipo de oracións, que son consideradas
como compostas por coordenación por algúns gramáticos
mentres que outros as inclúen dentro das oracións bipolares. A

65 Forma máis recomendable segundo DRAG: peiteado.


558
discusión verbo do seu carácter de compostas ou bipolares
céntrase no grao de dependencia que existe entre as cláusulas
que as forman, e son, xa que logo, razóns semánticas as que
deciden a súa inclusión nun o u noutro grupo. A súa
proximidade coas concesivas leva a facer preferible a súa
inclusión dentro das oracións bipolares, tendo en conta as
razóns aquí expostas.

Non obstante, fronte a outros nexos que introducen cláusulas


pertencentes a oracións bipolares, as conxuncións pero e mais
poden aparecer no interior da cláusula, ben relacionando frases
ou ben elementos do interior da frase: É un home pobre pero
honrado; Gústanme as peras verdes pero moles; Un sitio
agradable mais non aburrido faríache moito ben ós nervios.

Por outra banda, a posición do pronome átono é máis


semellante nas adversativas á que presenta nas oracións
coordenadas, mentres que nas bipolares, por vía da regra, é a
das cláusulas subordinadas (v. 6.3.1.2).

17.4 Oracións bipolares


A diferenza que existe entre as oracións compostas por
coordenación e as oracións bipolares radica no grao de
dependencia existente entre as cláusulas que as forman. As
compostas por coordenación poden estar formadas por dúas ou
máis cláusulas, en tanto que as bipolares presentan sempre
dúas.
17.4.1 Adversativas (A pero B)
Xa nos referimos no apartado anterior ó problema da súa
clasificación como compostas ou bipolares.

Os nexos que serven para uni-las cláusulas nas oracións


adversativas son moi variados, e algúns presentan valores moi

559
próximos ós doutras oracións bipolares, especialmente ás
concesivas.

As oracións bipolares adversativas presentan sempre o


esquema (A pero B). As cláusulas que as integran pódense
denominar principal (A) e restritiva (B), ou tese (A) e antítese
(B).

Xeralmente, a antitese ou cláusula (ou, no seu caso, frase)


restritiva impide o cumprimento efectivo da acción expresada
na tese: Tentei facelo pero non puiden. Non obstante, a idea
básica de oposición ou contraste pode expresar:
 Unha restrición: Voi, pero non tardes.
 Unha rectificación: Non é un home, senón unha besta.
 Unha atenuación ou compensación: Era unha muller fea de
cara mais moi garrida.
 Adición: Estaba pintado de castaño, pero con vetas
vermellas.

Os nexos adversativos máis comúns son:


 Pero (é o máis xenérico e o máis empregado): Convocou a
asemblea pero el non acudíu. En xeral, o modo empregado
en A e B é o indicativo, que aparece sempre en B.
 Mais presenta o mesmo valor ca pero: Quixera mercar
algo máis, mais xa non teño cartos. Inusual na fala, onde
se ve desprazada case por completo por pero66, esta
conxunción adversativa é característica da lingua literaria.
A antitese aparece sempre no modo indicativo.
 Non obstante / porén / con todo / así e todo / así a todo67:
Estaba moi enfermo, non obstante foi andando á misa;

66Posiblemente por influencia do castelán.


67Na edición orixinal figuraban nesta relación sen embargo e nembargantes,
hoxe rexeitados por castelanismo e non figuraba porén que se engadíu na
reforma ortográfica do 2003.
560
Non me prestan moito os grelos, así e todo teño que
comelos por culpa do réxime; A película gustoume, porén,
coido que a crítica esaxera. Tamén neste caso, o modo da
cláusula restritiva ou antitese é o indicativo.
 Senón e senón que úsanse para introduci-la cláusula
restritiva cando a cláusula principal é negativa: Non o fixo
el, senón que o mercou feito.
 Emporiso, agora ben, no entanto68 e algúns dos nexos
conxuntivos vistos úsanse tamén como introdutores de
periodos oracionais relacionando o sentido do que se vai
dicir co dito anteriormente, como oposición ou
puntualización: Xa sei que o fixo el. Agora ben, ti
tampouco estás libre de culpa; O partido no goberno segue
sendo o máis votado, no entanto, perdeu unha porcentaxe
considerable de votos.

Outros nexos adversativos son: e iso que, agora que, ora que,
ora ben, só que, senón que, fóra de que, sacado que, sacando
que, quitado que, quitando que, menos que, a menos que,
excepto que, aga que, agás que, bardante que, bardantes que.
17.4.2 Concesivas (A aínda que B)
As oracións concesivas están estreitamente relacionadas coas
adversativas. Nas concesivas, a cláusula B opón unha
dificultade ó cumprimento de A, pero non impide a súa
realización. Os nexos máis comúns son aínda que e inda que.

Outros nexos concesivos son mesmo que, así, pese a que, a


pesar de que, malia que, máis que, por máis que, por moito
que, ben que, mal que, por + adxectivo + que, etc.:

Mesmo que mo dixese meu pai, non o crería.


Non vou ó cine nin que me leves polas orellas.

68 Engadido na reforma ortográfica de 2003.


561
Non quero beber desa auga, así morra de sede.
Irei á praia pese a que chove moito.
Foron ó circo a pesar de que non lles gustaba.
Asistiron á xuntanza, malia estaren disconformes.
Por máis que llo pedín, non mo quixo dar.
Por dificil que póña-la entrada, non vas impedi-lo paso da xente.

En xeral, a cláusula B pode construírse en indicativo (aínda que


chove, vou) ou en subxuntivo (aínda que chova, vou), segundo
se teña como real ou hipotética a acción expresada por ela.

17.4.3 Causais (A porque B)


As oracións bipolares causais presentan dúas cláusulas
relacionadas pola correspondencia causa-efecto:
 O nexo causal máis importante é porque: Elsa non come
porque non ten fame. Tamén é frecuente o uso de pois para
introduci-la cláusula que expresa a causa: Eu non fun á
reunión, pois a min ninguén me avisou. En principio,
emprégase con ámbalas conxuncións o modo indicativo.
 Outros nexos causais son como, que, xa que, posto que,
dado que, visto que, por causa de que, a causa de que, por
cousa de que, por mor de que, por culpa de que, debido a
que etc.: Como ninguén me avisou, non fun á reunión; Non
che dixen nada, que ti a min tampouco me cónta-los teus
segredos; El irá primeiro, dado que é o xefe.

Tamén na clasificación das oracións causais dubidan as


gramáticas entre incluílas nas subordinadas sustantivas
circunstancias (coma as de lugar, tempo, modo, e, na nosa
clasificación, as finais), ou nas subordinadas adverbiais (de
causa). Algúns gramáticos distribúenas nestes dous grupos, e
mesmo hai quen distingue coordenadas causais e subordinadas
causais, a imitación da gramática latina. Esta última posición é
difícilmente sostible, a pesar de que algunhas características
sintácticas destas oracións as achegan ás adversativas, e ás

562
tradicionalmente consideradas ‘principais’ ou ‘coordenadas’,
coma o comportamento do pronome átono con respecto ó verbo
(para esta cuestión, v. 6.3.1.1.6).
17.4.4 Consecutivas (A, logo B)
As oracións bipolares consecutivas expresan a mesma relación
entre as súas cláusulas cás oracións bipolares causais, é dicir,
unha relación de causa-efecto. Pero, a diferenza das causais, o
nexo introduce nas oracións consecutivas o efecto e non a
causa. Causais e consecutivas son, xa que logo, dúas expresións
dunha mesma relación:

Ti non estabas alí, de modo que non podes dicir nada (consecutiva)
Ti non podes dicir nada porque non estabas alí (causal)

Algúns nexos consecutivos son así que, de modo que, de


maneira que, de xeito que, polo tanto, xa que logo, conque,
logo, etc.

Ás veces a bipolaridade consecutiva márcase nas dúas cláusulas


que compoñen a oración, mediante a fórmula tan / tanto(s) /
tanta(s)... que figurando o primeiro elemento na cláusula
antecedente ou causa e o segundo na cláusula consecuente ou
efecto:

É tan despistado que nin sequera me viu.


Pasou tantas calamidades que agora todo lle dá igual.

17.4.5 Oracións condicionais (Se A, logo B)


As oracións condicionais expresan a relación de implicación
entre dous feitos, afirmando que o cumprimento dun
(expresado na apódose, ou condicionado, que tradicionalmente
se considera o elemento principal) depende do cumprimento
doutro (expresado na prótase, ou condicionante, que
tradicionalmente se considera elemento subordinado, e de feito

563
o pronome átono compórtase no seu interior coma nas
subordinadas, mentres que na prótase compórtase coma nas
principais). Ora ben, adoito as oracións condicionais ofrecen
máis información cá simple enunciación dunha relación da
implicación entre dúas cláusulas: Se pos auga a cero graos de
temperatura, convértese en xeo; Se levase cartos no peto,
agora mesmo chos.emprestaba; Se hai algún voluntario, que
dea un paso á fronte.

As dúas primeiras oracións que se ofrecen como exemplos


refírense a feitos que o falante presenta como coñecidos: no
primeiro caso, refírese a un fenómeno da experiencia real (estas
oracións, que presentan hipóteses ‘puras’ están moi próximas
ás causais), no segundo caso, refírese a un feito que presenta
como irreal (se agora tivese cartos —pero non os teño), e no
terceiro caso refírese a un feito que presenta como descoñecido.
Falaremos pois de oracións condicionais reais ou factuais,
irreais ou contrafactuais e hipotéticas.

As primeiras, as condicionais reais, poden enunciar unha


‘hipótese pura’ , pero na que en realidade a prótas aparece
frecuentemente como causa da apódose;-Moitas veces os
principios e leis científicas aparecen formuladas por medio
deste tipo de construcións: Se colocamos un corpo sólido sobre
a auga; o empuxe da forza gravitacional fará que... Noutras
ocasións, a oración condicional deste tipo ten máis ben valor
temporal, sobre todo, temporal iterativo (reiteración): Se vou á
súa casa (= cada vez,...), fai como que está moi ocupado. Por
último, en ocasións o valor é concesivo ou comparativo: Se
Héctor foi bo guerreiro, Aquiles non o foi menos.

Hai dous tipos fundamentais de oracións condicionais irreais:


unhas negan o afirmado na prótase a través da expresión dun
desexo absurdo na apódose (moi frecuente na lingua falada: Se
te quera mal, que me parta un raio), outras, negan a prótase a
564
través do emprego do subxuntivo pretérito na prótase e / ou do
futuro do pretérito na apódose: Se fose bastante alto, agora
mesmo cho collería. Como se ve, neste exemplo, un tempo
‘pasado’ refírese ó ‘presente’.

De feito, é moi importante considera-la relación que existe


entre o posible coñecemento ou descoñecemento dun feito e o
tempo no que este se sitúa en relación ó momento de fala (p.
ex., en principio non se pode enunciar un feito futuro dándoo
por coñecido; aínda que hai que matizar isto, como veremos).

Tamén hai que senta-lo principio da precedencia temporal do


tempo da prótase sobre o da apódose, aínda que se ten que
admiti-la posibilidade de simultaneidade entre as dúas. Deste
xeito, oracións como Se mañá Venus é visible tralo sol, Einstein
tiña razón cando enunciou a teoría da relatividade, esixirán
unha lectura ‘formal’ do enunciado, e non permitirán a súa
interpretación ‘material’. Isto é, neste caso, teremos que
interpreta-la prótase non como unha auténtica condición da
apódose, senón que Se mañá é visible Venus tralo sol isto
significa que Einstein tiña razón. Compárese a interpretación
desta oración, coa de Se mañá é visible Venus tralo sol,
enfocarémo-lo telescopio cara ó leste, na que a lectura
‘material’ impón a interpretación No caso de que Venus...,
entón... En Se o próximo inverno vai frío, aumentará o
consumo de derivados do petróleo, a interpretación é igual á da
oración anterior, pero é perceptible unha relación de
causalidade maior entre a prótase e a apódose.

Sobre o emprego dos tempos verbais nas oracións condicionais,


hai que ter en conta en primeiro lugar, que na prótase nunca
aparecen nin futuros do indicativo (futuro do presente e do
pretérito) nin o subxuntivo de presente. Ademais, o indicativo
copretérito (‘imperfecto’) e o pretérito (‘perfecto’) son
empregados case exclusivamente, cando a oración condicional
565
non aparece no interior dunha estrutura sintáctica superior,
para as oracións condicionais ‘reais’, teñan valor temporal (Se
miraba polo pecho da porta, presenciaba as súas frecuentes
discusións), causal, concesivo ou comparativo.

A forma -ra, que en principio corresponde ó indicativo


antepretérito (‘pluscuamperfecto’) e mailo presente teñen uns
usos máis complexos que derivan da súa peculiar situación no
sistema verbal (v. 12.5.1, 12.5.4 e 12.6.2).

No subxuntivo, o pretérito (‘imperfecto’) ten un uso


frecuentísimo, tanto para se referir ó pasado como para se
referir ó presente e mesmo ó futuro, e o futuro (‘imperfecto’),
como se viu (12.6.3) apenas ten uso na lingua actual, pois foi
desprazado polo indicativo presente e polo subxuntivo
pretérito, fundamentalmente. En canto á apódose, son de
emprego frecuente os futuros do indicativo (‘simple’ e
pospretérito ou futuro do pretérito) e tamén o indicativo
presente e copretérito (‘imperfecto’). En caso de que o periodo
condicional apareza integrado nunha oración maior, tamén
pode aparece-lo subxuntivo pretérito (‘imperfecto’), mais nunca
o subxuntivo futuro.

No que se refire ás posibles combinacións de formas en prótase


e apódose, o habitual é que cando as formas da prótase
pertencen ó plano actual (ou sexa, cando se trata do indicativo
presente ou pretérito ou o subxuntivo futuro) as formas da
apódose pertencerán ó mesmo plano (indicativo presente ou
pretérito ou indicativo futuro), mentres que se as formas da
prótase pertencen ó plano inactual (indicativo copretérito ou
antepretérito, subxuntivo pretérito), as formas da apódose
tamén pertencerán a ese mesmo plano (indicativo copretérito,
antepretérito ou pospretérito, sobre todo este último). Aínda
que infrecuentes, son posibles combinacións entre distintos
planos, con distintos graos de aceptabilidade (é relativamente
566
habitual unha combinación Se ocorre... faría, debido ós moitos
valores que o infinitivo presente pode adquirir; pero é
inaceptable unha combinación do tipo Se fixer..., diría
subxuntivo presente na prótase e pospretérito na apódose).

A construción coa forma -ra na prótase e na apódose aparece no


galego medieval, vaise xeneralizando a partir do x. XIV e aínda era
frecuente no s. XIX, polo menos na literatura. Os seus valores
temporais son moi variables: O meu olido máis puro / dérache se eu
fora rosa, / o meu marmurio máis brando / se é que do mar onda
fora... (Rosalía de Castro), Se ti vira-lo que eu vin / fuxiras como eu
fuxín...; Se esta casa fora miña / como é destes señores, / aquí no
medio da sala / prantara un xardín de flores; O curral que me criou /
a ti non che debe nada; / que se algo che debera / que moi pronto cho
pagara; Se o mar tivera barandas / fórate ver ó Brasil...; Se soubera
que ti dabas / pasadiñas por me ver / tamén che eu dera palabra / de
outros amores non ter (Cancioneiro Popular Galego); O que pasou
despois ninguén puidera / crelo se patente non o vira (Valentin
Lamas). Os exemplos, desde o Padre Sarmiento (S. XVIII) poden
multiplicarse: Morrazo se fora / máis chan seu terreo / se vira de
fronte / case todo enteiro. Aínda que menos frecuente, tamén aparece
a combinación -se (na prótase) / -ra (na apódose): ¡Nai que me
criaches / non me coñeceras / se me vises cando / retornei p'ra ela...!
(Valentín Lamas).

Tendo en conta que os tempos verbais ofrecen unha


determinada orientación temporal, e tamén que o período
condicional pode aparecer integrado en estruturas sintácticas
maiores (compárese, p. ex. Se fose por alí agora estaría
perdido con Xa me avisaron de que se ía por alí, agora estaría
perdido), podemos establece-lo seguinte cadro de oracións
condicionais:

567
1) reais
1) pasado ─ +pasado 2) irreais
3) hipotéticas
1) retrospectivas
1) reais
2) presente ─ pasado 2) irreais
3) hipotéticas
1) reais
1) pasado ─ pasado 2) irreais
3) hipotéticas
2)simultáneas
1) reais
2) presente ─ presente 2) irreais
3) hipotéticas
1) reais
1) pasado ─ -pasado
2) irreais
3)prospectivas
1) reais
2) presente ─ futuro
2) irreais

Exemplos:
1,1,1: Se lles fixera servizo algún tempo, tamén llo pagaron no
seu momento.
1,1,2: Foilles acudir, e achounos moi desbaratados, que os
mataran ou os prenderan se el tan axiña non chegara.
1,1,3: E que o outro retrucoulle que se achase tal sortella que
lla dese.
1,2,1: Se Paco foi bo e fixo moito ben, conta a historia que
mellor foi Breixo.
1,2,2: Se a coñecese ben, non faría o que fixen.
1,2,3: Se algún quedou fóra, non tivo tempo de contalo.
2,1,1: Dixo que se era unha esculca como estaba demostrado,
había que matalo.
2,1,2: Coidei que se tivese cartos abondos (pero non os dera
axuntado), podería mercar aquel terreo.
2,1,3: Afirmou que se naquel momento alguén xuraba algún
día o pagaría.
2,2,1: Véxote moi ledo, se agora te alegras xa chorarás.

568
2,2,2: Asegúrovos que se non estivesedes aquí como
mensaxeiros, agora mesmo vos mandaría matar.
2,2,3: Se hai alguén na vila que me quere mal, é un
desagradecido.
3,1,1: Prometeu que se chegase a vivir mil anos, mil anos
despois lembraría a vinganza.
3,1,2: Ofreceulle ó San Bieito que se sandaba, iría á súa
romaría.
3,2,1: Se algún día fose o ceo estrelado pergamiño e o mar todo
tinta, eu compoñeríalle-los mellores sonetos.
3,2,2,: Se non atopamos atrancos insalvables, pasado mañá
estaremos aí.

Para rematar coas oracións condicionais introducidas por se,


aínda dúas precisións: admítese a posibilidade de irreais de
futuro sempre que se presenten como tales feitos que a
experiencia demostran como imposibles; é posible a aparición
de oracións condicionais coa prótase orientada cara ó pasado e
a apódose cara ó futuro (dígocho ben claro, se non cumpríche-
lo encargo que che fixen, mañá despídote sen falta), por esta
vía, multiplícanse as posibilidades combinatorias.

Outros nexos empregados para introduci-la prótase nas


oracións bipolares condicionais son con tal que, con tal de que,
con que, caso de que, en caso de que, sempre que, a pouco que,
a nada que, a non ser que, a non ser ata, a menos que, quitado
que, agás que, sacado que, non sendo que, salvo que, salvo se...
Exemplos:

Podes xogar aí con tal que non rompa-los cristais.


Non haberá película a menos que arránxe-la máquina.
Caso de que veñas, lévote á piscina.

Ademais de ir introducida polos nexos condicionais citados, a


prótase pode presenta-las seguintes construcións:

569
a) De + infinitivo: De chegares con tempo, pasa pola miña
casa.
b) Con + infinitivo: Con quedarmos calados non
resolveremos nada.
c) Xerundio: Estando calados non resolveremos nada.
17.4.6 Oracións e frases comparativas
A comparación é a relación establecida entre dous elementos,
na que se contrasta o grao dunha determinada cualidade
predicada en relación con dous suxeitos (Antonio é máis alto ca
Xoán), dúas predicacións distintas do mesmo suxeito (Baila
máis do que dorme; É máis alto ca longo; Fai tanto como
pode), unha predicación referida a dous obxectos directos
(Quere máis á avoa ca ó avó) ou unha cantidade (Levoulle
máis millo ó veciño ca ós seus irmáns), ou mesmo dúas
predicacións referidas a dous suxeitos distintos (Antón é máis
forte do que Mario resistente; Engordaches ti máis do que eu
enfraquecín).

A comparación entre dous elementos pode ser de igualdade


(tanto... coma / coma...) ou de desigualdade (de superioridade
ou prioridade: máis / antes... ca / do que...; ou de inferioridade
ou posterioridade: menos / despois... ca/do que...)

Cando a comparación se realiza entre dúas frases nominais,


dúas frases preposicionais ou dúas frases adverbiais, o esquema
xeral é tanto... coma; máis ~ antes / menos ~ despois... ca:
Temós na horta tantas pereiras coma maceiras; Hoxe quenta
o sol máis ca onte; Cheguei eu antes ca ti; Hoxe quérote máis
ca onte e menos ca mañá; Chegan os barcos despois cós
autobuses. Nótese que máis bo / máis ben, menos bo / menos
ben sintetízanse en mellor e peor, e que en lugar de ca pode
aparecer en ocasións de: Este coche é moito mellor ca aquel;
Deulle a seu irmán un peor ca ó seu veciño; Ti entras despois
de min.
570
As contraccións que se producen entre a partícula ca e o artigo
dan lugar ás seguintes formas:

singular plural
masculino có cós
feminino cá cás

Exemplos: Gústame o teu máis có meu; Comeron os grandes máis


doces cós nenos; Está máis fría a casa cá rúa; El relaciónase máis
coas rapazas cás súas propias amigas.

Nótese por unha banda que o resultado da contracción da preposición


con co artigo a é coa (aínda que se poida pronunciar [ka]), fronte a cá
como resultado da contracción ca + a (que se pronuncia [kå]). Cando
ca aparece antes da preposición a, a pronuncia é idéntica á anterior,
[kå]. pero na escrita non se reflicte esta contracción: A min éme máis
doado ca a ti.

Cando na comparación aparecen dous predicados verbais


expresos, os esquemas xerais da comparación son tanto...
como; máis ─ antes / menos ─ despois... do que. É
relativamente frecuente comparar un estado do predicado con
outro estado no que ese predicado se supón, se considera
conveniente ou necesario ou se di como debería estar (con
verbos de vontade como querer, de aparencia como parecer, de
fala como falar, de necesidade ou conveniencia como deber,
convir, cumprir, de potencia como poder), e tamén con verbos
que indican precisamente cambios de estado (enfraquecer,
engordar,...): Fai máis do que pode, Engordaches máis do que
debías, Cheguei máis lonxe do que quería, Chove máis do que
convén; É máis listo do que parece, Fixeches menos do que
prometías, ¿Levas feito tanto como dis?...

Advírtase que con valor puramente modal soamente se pode utilizar


como, e nunca coma: Fai como queiras, Estamos aquí como invitados
571
(= en calidade de). Non obstante, a distinción entre a modalidade e a
comparación non sempre é tan nidia, pois en ocasións a expresión do
modo baséase nunha comparación: Ti fai coma min (= Fai como eu
fago); Estamos aquí coma invitados (= igual ca invitados). Polo tanto,
úsase nestes casos coma cando é equivalente a igual ca, mentres que é
obrigado como cando equivale a segundo, conforme, en calidade de.
Obviamente, con valor causal, condicional ou similar, só aparece como
e nunca coma: Como non mo contes xa verás; Como chovía, preferín
quedar na casa.

Aparecen as formas coma e ca cando o segundo termo da comparación


está constituído por unha cláusula condicional (ca / coma se),
temporal (ca / coma cando) ou relativa (ca / coma que ─ quen):
Marcharon coma se alí non pasara nada; Isto é coma cando eu era
pequeno; El fixo coma quen que non vía nada; Dáse agora máis
importancia ca se viñese rico das Américas.

17.4.7 Xustaposición
Dúas ou máis cláusulas poden aparecer relacionadas polo
sentido sen que haxa un nexo relacionante entre elas. Son
cláusulas xustapostas.

A xustaposición é frecuente na coordenación copulativa cando a


oración está composta por máis de dúas cláusulas. Nestes casos
só a última cláusula vai introducida por un nexo: Tocaba o
piano, dirixía a tuna universitaria, traducía obras teatrais,
levaba a carreira con moi bo expediente e lía moitos ensaios de
economía.

Polo regular a xustaposición é unha coordenación copulativa


sen nexo. Con todo, xa vimos, a coordenación copulativa pode
ter diferentes valores, e así poden expresarse mediante
xustaposición moi distintas relacións entre cláusulas (Estaba
chovendo; quedei na casa = ...e quedei na casa = ...de modo
que quedei na casa, etc.).

572
17.5 As oracións complexas
Corno vimos no tema anterior, as oracións complexas
presentan unha soa cláusula no nivel de análise
inmediatamente inferior ó de Oración, pero ademais desta
cláusula principal presentan outra(s) cláusula(s),
denominada(s) cláusula(s) subordinada(s), noutros niveis
inferiores da análise.

As cláusulas subordinadas desempeñan no interior da oración a


mesma función que podería desempeñar un constituínte simple
nunha oración monoclausal. Por exemplo, podemos partir
dunha oración monoclausal como: Espero a túa contestación.

Neste exemplo, poderiamos sustituí-la FN a túa contestación


por unha cláusula, de xeito que obteriamos unha oración
complexa, con dúas cláusulas na súa estrutura (aínda que unha
soa no nivel inmediatamente inferior ó de O): Espero que me
contestes.

Vemos que a cláusula que (ti) me contestes desempeña na


oración complexa a mesma función que a túa contestación na
oración monoclausal. A conxunción que é a marca ou partícula
subordinante que permite introduci-la cláusula subordinada.
17.5.1 A subordinación substantiva
Agrúpanse tradicionalmente baixo a denominación de
subordinadas substantivas as cláusulas que desempeñan na
oración complexa a mesma función que desempeñaría unha
frase nominal nunha oración monoclausal. Pode haber varios
tipos de cláusulas subordinadas substantivas, segundo os
diferentes tipos de funcións sintácticas:

573
17.5.1.1 Cláusulas subordinadas substantivas de suxeito
A cláusula subordinada ten a función de suxeito da cláusula
principal. O nexo é a conxunción que. Ex.: É imprescindible que
fales con claridade.
17.5.1.2 Cláusulas subordinadas substantivas de atributo
A cláusula subordinada ten a función de atributo da frase verbal
de cláusula principal. O nexo é a conxunción que. Ex.: O motivo
da pelexa foi que fixemos trampas.
17.5.1.3 Cláusulas subordinadas substantivas de obxecto
directo ou completivas directas
Teñen a función de OD no sintagma verbal da cláusula
principal. Son nexos comúns nas conxuncións que e se. Ex.: Eu
pensei que ti tiñas lume; Non che preguntei se tiñas fame.

Cando o verbo da cláusula principal é un verbo de lingua ou


entendemento (dicir, falar, responder, preguntar, coidar,
pensar, crer..., etc), podemos atoparnos con construcións en
estilo directo ou indirecto: Díxome con carraxe: «déixame en
paz» (estilo directo); Díxome con carraxe que o deixase en paz
(estilo indirecto). O estilo directo, como vemos, non leva nexo
subordinante. Ademais das conxuncións que e se, serven de
nexos subordinantes os pronomes ou adverbios interrogativos:

Non sei onde está o lago de Castiñeiras.


Xa me dixeron quen roubou o cadro.
Pregúntalle como se fai este problema.
Non recordo cando naceu Curros Enríquez.

Cando a cláusula subordinada completiva é interrogativa


(iniciada, xa que logo, por un pronome ou adverbio
interrogativos), polo regular non leva nexo subordinante
(Preguntoume que pasaba, Non sei cando naceu).

574
Así e todo, ás veces pode presentar nexo (Preguntoume que que
pasaba), aínda que o común é a súa ausencia cando concorre co
interrogativo.

O nexo subordinante pode ir precedido de preposición. Nestes


casos a cláusula subordinada non desempeña propiamente a
función dun obxecto directo, senón dun suplemento. Trátase
entón de cláusulas subordinadas substantivas de suplemento.

Falabamos de que gañou o Celta.


Agora lémbrome de que tamén gañou o Deportivo.

17.5.1.4 Cláusulas subordinadas substantivas de modificador


dun substantivo ou dun adxectivo
A cláusula subordinada desempeña na oración complexa a
mesma función ca un sintagma nominal complemento dun
nome. Van precedidas, polo tanto, de preposición. Por exemplo,
se na oración teño medo da noite substituímo-lo sintagma
preposicional da noite por unha cláusula que desempeñe a
mesma función, teremos unha subordinada substantiva de
complemento dun nome: Teño medo de que volvan. O núcleo
da FN no que a cláusula subordinada funciona como
modificador pode ser un substantivo ou un adxectivo. No
exemplo citado, de que volvan desempeña función de
complemento do substantivo medo. O núcleo modificado pola
subordinada é un adxectivo na oración Estou contento de que
veñades á festa.
17.5.1.5 Cláusulas subordinadas substantivas de
complemento circunstancial
Constitúen o termo dunha frase preposicional que ten esa
función na cláusula principal. O nexo que as introduce é que
precedido, xa que logo, de preposición ou locución prepositiva.
Nótese que poden confundirse coas cláusulas subordinadas
adverbiais que veremos máis adiante, dado que un adverbio e
unha frase preposicional poden cumpri-la mesma función
575
sintáctica (p. ex. : casualmente / por casualidade). Exemplos
de oración cunha cláusula subordinada de complemento
circunstancial son os seguintes:

Ó que cheguen os teus pais, avísame.


De aquí a que veñan aínda ha pasar moito tempo.
Fago os exames sen que me axude ninguén.
Estiven na piscina ata que me avisaron do asunto.
Non vexo a Xulio desde que marchou a Ceuta á mili.

Débense incluír dentro destas cláusulas subordinadas de


complemento circunstancial as chamadas subordinadas finais,
ás veces identificadas coa función do O.I. das oracións
monoclausuais. Así pois, debemos considerar cláusulas
subordinadas de complemento circunstancial de finalidade as
introducidas por para que, a que, a fin de que e outros
semellantes (de maneira que, de xeito que, de forma que, etc.).
Levan sempre o verbo en subxuntivo:

Falei con ela para que me axudase.


Vai onda o carpinteiro que che empreste un martelo.
Leveino á beira do mar a que lle dese o fresco.
Estivérono consolando a fin de que non perdese os ánimos.

17.5.2 A subordinación adxectiva


Reciben tradicionalmente o nome de subordinadas adxectivas
ou de relativo as cláusulas subordinadas que desempeñan na
oración a función de modificadores do núcleo dunha frase
nominal, que é función propia dos adxectivos nas oracións
monoclausais. A denominación «de relativo» fai referencia a
que estas cláusulas son introducidas por un pronome relativo.

O núcleo da frase nommal que a clausula adxectiva modifica


recibe o nome de antecedente. O pronome relativo substitúe na
cláusula subordinada ó antecedente, polo que desempeña unha
función sintactica na cláusula que introduce ó mesmo tempo
576
que serve de marca ou nexo subordinante. Cando o relativo
presenta unha forma con flexión de xénero e número, debe
concordar co antecedente.

Vexamos unha oración simple ou monoclausal: Eu atopei un


obxecto brillante. Neste exemplo podemos substituí-lo
adxectivo modificador do núcleo do nominal por unha cláusula
subordinada adxectiva o de relativo: Eu atopei un obxecto que
brillaba.

Xa queda dito que o pronome relativo ten sempre unha función


sintáctica no interior da cláusula que introduce. Se esa función
vai desempeñada por unha frase preposicional, o pronome
relativo vai precedido de preposición: As escaleiras polas que
caín estaban limpas, Luís presentoume a moza da que che
falei.

A cláusula subordinada adxectiva pode ir introducida por un


pronome relativo ou ben por un adverbio relativo: Deixo a casa
onde nacín. Nótese que neste caso o adverbio onde presenta
valor de pronome relativo adverbial: equivale a un relativo
precedido de preposición (en que, na que, na cal) e ten na
cláusula principal o seu antecedente (a casa). Unha cláusula
subordinada introducida por onde non pode ser considerada de
relativo se non hai antecedente na principal; terá que ser
completiva interrogativa (non sei onde vives) ou adverbial de
lugar (atopeino onde me dixeches).

Unha construción especial das cláusulas adxectivas é aquela na


que o relativo que vai precedido duo artigo, que é o
antecedente: O que dis é falso (= Iso que dis é falso). É
característica do galego a utilización desta construción no canto
de cláusulas subordinadas completivas directas (Non sei que
che pasa ~ Non sei o que che pasa). Advírtase que esta

577
construción é paralela á utilización do artigo diante dos
interrogativos (Ex.: O que?).
17.5.3 A subordinación adverbial
As cláusulas subordinadas adverbiais desempeñan na oración a
mesma función ca un adverbio, isto é, función de complemento
circunstancial. Gardan moita semellanza coas cláusulas
subordinadas substantivas de complemento circunstancial, das
que xa tratamos (lémbrese, a fin de non confundilas, que as
substantivas de CC van introducidas por preposición ou
locución prepositiva + que, mentres que as adverbiais van
introducidas por adverbios, conxuncións ou locucións
adverbiais ou conxuntivas). As cláusulas subordinadas
adverbiais poden ser de lugar, de tempo e de modo.
17.5.3.1 Cláusulas subordinadas adverbiais de tempo
Responden á pregunta Cando?, e indicando o tempo en que se
desenvolve a acción da cláusula principal.

A acción da cláusula principal pode ser simultánea, anterior ou


posterior ó tempo da acción expresada pola cláusula
subordinada. Segundo esta tripe relación hai distintos nexos:

a) Simultaneidade.
 Cando: Cando vou de pesca levo a comida nun saco.
Deixa a porta pechada cando marches para o traballo.
 Mentres, namentres, entrementres: Mentres se come
non se fala. Namentres el anda cos amigos, eu traballo
sen descanso.
 En tanto, en canto: En tanto non teño cartos non vou
ás festas. En canto ti po-la mesa, eu vou limpando a
leituga. (Esta construción serve tamén para indicar
unha acción inmediatamente posterior á outra: En
canto chegou meteuse na cama).

578
 Entre tanto, mentres tanto: Lava iso; mentres tanto eu
vou ó comercio.
Todas estas construcións poden usarse con valor
adversativo.

b) Anterioridade: (A acción da principal é anterior á da


subordinada).
 Antes (de) que: Heiche de facer un regaliño antes (de)
que marches para América. Con antes (de) que
empréganse tempos do subxuntivo, e nestes casos non
coincide o suxeito da principal co da subordinada.
Cando o suxeito da principal coincide co da
subordinada ou o suxeito da subordinada é primeira ou
segunda persoa, a construción empregada xeralmente é
antes de + infinitivo conxugado: Falaremos convosco
antes de marcharmos, Eu deixeille a comida feita
antes de ti chamares por teléfono, Antes de faceren o
exame, aínda non sabían qué tiñan que estudiar.

c) Posterioridade:
Pódese marca-la posterioridade en xeral ou ben a
posterioridade inmediata. Os nexos poden ser:
 Despois que / Despois de que: El chegou despois de que
marchases ti.
Pode marcarse con outro sintagma o tempo exacto da
posterioridade: Oito anos despois de que morreu, aínda
falan do seu enterro.
Tamén neste caso é posible, e moi usada, a construción con
infinitivo conxugado: Despois de faceres todo, vai falar con
el.
Posterioridade inmediata. Márcase con nexos como: ó que,
apenas, así que, axiña que, de seguida que, logo que, de
contado, en canto, etc: Apenas empezou a chover, xa
estaba eu feito un pito, Así que acabou o partido,

579
apagámo-lo televisor indignados, Logo que o viu, empezou
a correr atrás del coma un tolo.
17.5.3.2 Cláusulas subordinadas adverbiais de lugar
Responden á pregunta Onde?, e van introducidas por este
adverbio: Onde atopámo-los cartos había restos de sangue.

Cando o adverbio onde ten valor relativo, existe na principal un


antecedente ó que este se refire. Non se trata nestes casos de
oracións adverbiais, senón de subordinadas adxectivas ou de
relativo: Deixo a casa onde nacín. Tampouco debemos
considerar adverbiais as subordinadas introducidas por onde
nas que este funciona como interrogativo: (Non sei onde vives),
que constitúen subordinadas completivas directas (o mesmo
pode dicirse das introducidas por cando e como nas que estes
funcionan como interrogativos).
17.5.3.3 Cláusulas subordinadas adverbiais de modo
Responden á pregunta Como?, sendo este adverbio o principal
nexo introdutor: Manolo fai esculturas como quen asubía unha
canción. (Advírtase que como pode ser nexo introdutor do
segundo termo das comparativas ─Bebe tanto como quere─, de
bipolares causais ─Como chovía, quedei na casa─, e
condicionais ─Como non asistas non participas no sorteo─).

Tal como e tal cal introducen subordinadas adverbiais modais


con valores próximos ós das comparativas : Fíxoo tal como llo
explicaches.

Ben como e mal como introducen subordinadas adverbiais


modais con valores tamén próximos ós do comparativo: Fíxoo
mal como puido.

Segundo e conforme tamen son nexos usuais na introducción


de subordinadas adverbiais modais: As cousas sucederon
segundo che dixo Secundino; Conforme dixo, fixo.
580
Poden confundirse con subordinadas adverbiais modais algunhas
substantivas de complemento circunstancial de finalidade ou finais
introducidas por locucións como de maneira que, de modo que, de
xeito que, etc. (Faino de modo que quede ben, Agáchao de maneira
que non cho vexan na fronteira, etc). Tamén presentan estrutura moi
semellante algunhas bipolares consecutivas nas que estas mesmas
locucións introducen o consecuente: Estaba chovendo, de xeito que
quedei na casa; O vencedor pasaba da idade regulamentaria, de
maneira que me concederon a min o premio...

No seguinte período oracional vemos tres cláusulas


coordenadas, cada unha delas cunha cláusula subordinada
adverbial (de modo, lugar e tempo, respectivamente): Vive
como lle peta, dorme onde lle cadra e come cando pode.

581
18 Bibliografía
18.1 Bibliografía xeral
ALARCOS LLORACH, E., Estudos de gramática funcional del
español, Ed. Gredos, Madrid, 1970.
ALCINA FRANCH, J. e BLECUA, J.M., Gramática Española,
Ed. Ariel, Espugles de Llobregat, 1975.
ALONSO MONTERO, X., Constitución del gallego en lengua
literaria, Ed. Celta, Lugo, 1970.
Informe -dramático- sobre la lengua gallega, Akal Ed.,
Madrid, 1973.
ÁLVAREZ BLANCO, R. & alii, s. v. «gallego», en Gran
Enciclopedia Galega.
AYESTARÁN ARANAZ, M. e CUEVA ALONSO, J. de la, Las
familias de la Provincia de Pontevedra en 1974
(Galleguidad y conflicto lingüístico gallego), Instituto
de Ciencias de la Familia, Sevilla, 1974.
CÁMARA, Jr., J. Mattoso, Estrutura da língua portuguesa,
Vozes, Petrópolis, Rio de Janeiro, 1972.
História e estrutura da língua portuguesa, Padrao,
Livraria Editora Ltda., Rio de Janeiro, 1976, 2• ed.
CARBALLO CALERO, R., Gramática elemental del gallego
común, Ed. Galaxia, Vigo, 1979, 7ª ed.
«La constitución del gallego como lengua escrita», en
Verba, 1, 1974, pp. 31-40.
CORTÉS Y VAZQUEZ, L., El dialecto galaico-portugués
hablado en Lubián (Zamora). Toponimia, textos y
vocabulario, Univ. de Salamanca, 1954.
COUCEIRO FREIJOMIL, A., El idioma gallego: historia,
gramática, literatura, Casa Editorial Alberto Martín,
Barcelona, 1935.
COUCEIRO PEREZ, J .L., «El había de Feás», Anexo 5 de
Verba, Univ. de Santiago, 1976.

582
CUNHA, C. & LINO LEY CINTRA, L. F.: Nova gramática do
português contemporáneo, Sá da Costa, Lisboa, 1984.
CUVEIRO PIÑOL, J., El había gallega. Observaciones y datos
sobre su origen y vicisitudes, Ed. Antúnez y Cía.,
Pontevedra, 1868.
CHACÓN CALVAR, R., «Diglosia e historia», en Grial, 66,
1979, pp. 442-452.
«A problemática lingüística», en Galicia. Realidade
económica e conflicto social, Servicio de Estudos del
Banco de Bilbao, 1978.
DUNN, J., A Grammar of the Portuguese Language, The
Hispanic Society of America, National Capital Press,
Washington, 1970 (reimpresión da ed. de 1928).
ENTWISTLE, W .J ., Las lenguas de España: castellano,
catalán, vasco y gallego-portugués, Ed. Itsmo, Madrid,
1973.
FERNÁNDEZ, M., Bilingüismo y planificación lingüística en
Galicia, Tese de licenciatura, Univ. de Santiago, 1978
(inédita).
«Bilingüismo y diglosia», en Verba, 5, 1978 (1979), pp.
377-391.
Conocimiento, uso y actitudes lingüísticas de los
alumnos de EGB del municipio de Santiago, Tese de
doutoramento, Univ. de Santiago, 1983 (inédita).
«Mantenimiento y cambio de lengua en Galicia: el
ritmo de la desgalleguización en los últimos cincuenta
años», en Verba 10, 1983, pp. 79-129.
FERNÁNDEZ RAMÍREZ, S., Gramática española. Los sonidos,
el nombre y el pronombre, Revista de Occidente,
Madrid, 1951.
FERNÁNDEZ REI, F., «Bloques e áreas lingüísticas no galego
Moderno», en Grial, 77, xul-set. 1982, pp. 257-298.
FERNÁNDEZ REI, F, & alii, Lingua Galega, Edicións Xerais de
Galicia, Vigo, 1985.

583
GARCÍA DE DIEGO, V., Elementos de gramática histórica
gallega, Hijos de Santiago Rodríguez, Burgos, 1909
(reimpreso como Anexo 23 de Verba, 1984).
GARCÍA GONZÁLEZ, C.: Temas de Lingüística Galega, La Voz
de Oalicia, A Coruña, 1985.
GARCÍA SENDON, M. e MONTEAOUDO ROMERO, H.,
Lingua Galega. Edicións Xerais, Vigo, 1985.
HUBER, J., Altportugiesisches Elementarbuch, K. Winter,
Heilderberg, 1933.
INSTITUTO DA LINGUA GALEGA, Atlas Lingüístico Galego
(materiais inéditos).
Galego 1, Universidade de Santiago de Compostela,
1980, 4ª ed.
Galego 2, Univ. de Santiago de Compostela, 1983, 3ª
ed.
Galego 3, Univ. de Santiago de Compostela, 1976, 2ª.
ed.
LORENZO VÁZQUEZ, R., «Introducción a la gramática
gallega», en Enciclopedia Labor, Ed. Labor, Barcelona,
1983, pp. 749-778.
LUGRÍS FREIRE, M., Gramática do idioma galego, Zincke
Hnos., A Cruña, 1922.
MATEUS, MH. Mira & alii, Gramática da língua portuguesa,
Livraria Almedina, Coimbra, 1983.
MÉNDEZ FERRÍN, X. L., «Unidade lingüística galega», en O
porvir da lingua galega, Lugo, 1968, pp. 13-18.
MONTEAOUDO ROMERO, H.: «Oficialidade do galego:
Historia e actualidade», en Lingua e Administración,
nº. 1, 2, 3, 4, 1984-85.
«Aspectos socio lingüísticos do uso do galego, castelán
e latín na Idade Media en Galicia», en Revista da
Administración Galega, nº 1, 1985.
MONTEAGUDO ROMERO, H. & alii, Aspectos
sociolingüísticos do bilingüismo en Galicia..., Xunta de
Galicia, Santiago, 1985.
584
MUÑIZ, C., El habla del Valledor. Estudo descriptivo del
gallego asturiano de Allande (Asturias-España),
Akademische Pers, Amsterdam, 1978.
NAVAZA BLANCO, G. & alii, Lingua Galega, Edicións Xerais
de Galicia, Vigo, 1985.
NETO, S.S., História da Língua Portuguesa, Livros de
Portugal, Rio de Janeiro, 1970, 2ª ed.
NUNES, J.J., Compéndio de gramática histórica portuguesa.
Fonética, Morfologia, Livraria Clássica Ed., Lisboa,
1945, 3ª ed.
PORTO DAPENA, J .A., «El gallego hablado en la comarca
ferrolana», Anexo 9 de Verba, Univ . de Santiago, 1977.
REAL ACADEMIA ESPAÑOLA, Esbozo de una nueva
gramática de la lengua española, Espasa-Calpe,
Madrid, 1973.
REGUEIRA FERNÁNDEZ, X. L. & alii, Edigal Galego, 1, 2, 3, 4,
Edigal, Santiago, 1985.
RIVERO, Mª L.: Estudos de Gramática Transformacional del
Español, Cátedra, Madrid, 1985.
RODRIGUEZ, F., «La lengua», en X.R. BARREIRO & alii, Los
gallegos, Ed. Itsmo, Madrid, 1976, pp. 219-240.
RODRIGUEZ, M. R., «Declinación gallega», en Galicia. Revista
Regional de Ciencias, Letras, Artes, Folk-lore, etc., A
Coruña ano 1, 2• época, n° 5, nov. 1882, pp. 267-275; n°
6, dic. 1892, pp. 335-345; n° 7 xan. 1893, pp. 385-390;
n° 8, Feb. 1893, pp. 461-469; n° 9, mar. 1893, pp. 525-
528.
ROJO, G., Aproximación a las actitudes lingüísticas del
profesorado de E.G.B. en Galicia, ICE Univ. Santiago,
1979.
«La situación Lingüística gallega», en Revista de
Occidente, 10-11, 1982, pp. 93-110.
«Conductas y actitudes lingüísticas en Galicia», en
Revista Española de Lingüística, 11, 2, 1981, pp. 269-
310.
585
SAID ALI, M., Dificuldades da Língua Portuguesa, Livraria
Acadêmica, Rio de Janeiro, 1966.
SANTAMARINA, A., El habla del Valle del Suarna, Tese de
doutoramento, Univ. de Santiago, 1973 (inédita).
«Dialectoloxía galega: historia e resultados», en
Tradición, actualidade e futuro do galego. Actas do
coloquio de Tréveris, 1982, pp. 153-187.
s.v. «Gramática» en Gran Enciclopedia Galega.
SANTIAGO Y GOMEZ, J., Filología de la lengua gallega, El
Eco Franciscano, Santiago, 1918.
SANTOS, Mª J. de Moura, «Os falares fronteirizos de Trás-os-
Montes», Separata da Revista Portuguesa de Filologia,
1968.
SCHNEIDER, H., «Studien zum Galizischen des Limiabeckens
(Orense-Spanien)», en Volkstum und Kultur der
Romanen, XI, Hamburg, 1938, pp. 69-145 e 193-281.
STEN, H., Les particularités de la langue portugaise,
Munsgaard, Copenhague, 1944.
TABOADA, M., «El habla del valle de Verín», Anexo 15 de
Verba, Univ. de Santiago, 1979.
TEYSSIER, P., Manuel de langue portugaise. Portugai-Brésil,
Ed. Klincksieck, París, 1976.
Hístória da língua portuguesa, Ed. Sá da Costa,
Lisboa, 1982.
THOMAS, W., The Syntax of Spoken Brazilian Portuguese,
Vanderbilt U.P., Nashville, Tennessee, 1969.
VALLADARES, M., Elementos de gramática gallega, Ed.
Galaxia, Vigo, 1970.
VASCONCELLOS, J. Leite de, Estudos de Philología
Mirandesa, 2 vols., Lisboa, 1900-1901.
Esquisse d'une dialectologíe portugaise, París, 1901.
Opúsculos, IV, Univ. Coimbra, 1929.
Lições de filología portuguesa, 3ª ed., Livros de
Portugal, Rio de Janeiro, 1959.

586
VÁZQUEZ CUESTA, P. e LUZ, M.A. Mendes da, Gramática
Portuguesa, 2 vols., Ed. Gredos, Madrid, 1971, 3ª ed.
WILLIAMS, E.B., Do latím ao portugues (Fonologia e
morfologia histórica da língua portuguesa), Tempo
Brasileiro, Rio de Janeiro, 1975, 3ª ed.

18.2 Fonética, fonoloxía e ortografía


ALARCOS LLORACH, E., Fonologfa Española, Ed. Gredos,
Madrid, 1971, 4ª ed.
ALVAR, M., «Fonética, fonología y ortografía» en Lingüística
española actual, 1, 2, 1979, pp. 211-231.
BLANCO CARRIL, R., «Notas de entonación gallega» , en RFE,
LVI, 1973, pp. 95-101.
CÂMARA, Jr., J. Mattoso, Para o estudo da fonêmica
portuguesa, Padrão, Livraria Editora, Río de Janeiro,
1977, 2ª ed.
FERNÁNDEZ REI, F.: s.v. «geada», in Gran Enciclopedia
Gallega.
s.v. «seseo», in Gran Enciclopedia Gallega.
HALA, B., La sílaba. Su naturaleza, su origen y sus
transformaciones, CSIC, Madrid, 1973, 2’ ed.
ILG-RAG, Normas ortográficas e morfolóxicas do idioma
galego, Vigo, 1982.
LORENZO, R., «El rotacismo en las lenguas románicas», en
Verba, 2, 1975, pp. 119-136.
MARTINET, A., «Une graphie phonologique a l'école» , en
Études de Linguistique Appliquée, París, 1973.
MATEUS, Mª H. Mira, Aspectos da fonologia portuguesa,
Publ. do Centro de Estudos Filológicos, Lisboa, 1975.
MORAIS-BARBOSA, J ., Études de phonologie portugaise,
Junta de Investigações de Ultramar, Lisboa, 1965.
MOSTEIRÍN, J ., La ortografía fonémica del español, Alianza
Ed., Madrid, 1981.

587
MULJACIC, Z., Fonología general. Revisión crítica de las
nuevas corrientes fonológicas, Ed. Laia, Barcelona,
1974.
OTERO, C.-P., Evolución y revolución en romance. Mínima
introducción a la fonología, Ed. Seix-Barral, Barcelona,
1971.
PENSADO, J. L. e PENSADO RUIZ, C., «Gueada y geada
gallegas», anexo 21 de Verba, Univ. de Santiago, 1983 .
PIKE, K.L., A Technique for reducing languages to writting,
The Univ. of Michigan Press, Ann Arbor, 1947-1975
PORTO DAPENA, J.A., «As vogales átonas galegas e, o, a en
contaito con labial», en Grial, 19, xan.-mar., 1968, pp.
30-39.
PRIETO ALONSO, D., Description phonologique du galicien,
Tese de licenciatura, Univ. de Lille III (1947), 1971.
«Algunhas hipóteses sobre a geada», en Verba, 1, 1980,
pp. 223-242.
PRUDÉNCIO, C. & alii, Linguagem oral e ortografia, Instituto
Nacional de Investigações Científicas, Lisboa, 1978.
SANTAMARIA SANDE, Mª. P., «La geada en la provincia de
Lugo», en BCML, t. VIII, pp. 71-81.
SANTAMARINA, A., «Novas consideracións ó redor das orixes
da geada», en Verba, 7, 1980, pp. 243-250.
SCHROTEN, J., «Interpretación de la geada gallega», en Verba,
7, 1980, pp. 209-222.
SOUSA DA SILVEIRA, A. F. de, Fonética sintática, Fundação
Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 1971.
TABOADA CID, M., «Afinidades lingüísticas galego-
portuguesas na fronteira de, Ourense (I): notas
fonético-morfolóxicas sobre as nasais», en Senara, I,
1979, pp. 107-125.
VEIGA, A., Fonología gallega, Ed. Bello, Valencia, 1976.
ZAMORA VICENTE, A., «Estudios de dialectologla hispánica»,
Anexo 25 de Verba, Univ. de Santiago, 1986.

588
18.3 0 nome substantivo e adxectivo
CASTELEIRO, J . Malaca, Sintaxe transformacional do
adjectivo, Instituto Nacional de Investigação
Científica, Lisboa, 1981.
COSERIU, E., «El plural en los nombres propios», en Teoría
del lenguaje y lingüística general, Ed. Gredos, Madrid,
1978, pp. 261-281.
KAHANE, H. e R., «The augmentative feminin in the Romance
Languages», RPh, 2, 1948-49, pp. 135-175.
KLARE, J., «Aspects structuraux de la position de l'adjectif
épithete enroman», en Actas del XI Congr. Ling. y
Filol. Románicas, vol. III, CSIC, Madrid, 1968, pp.
1251-62.
MORREALE, M., «Aspectos gramaticales y estilísticos del
número», en BRAE, 51, 1971, pp. 83-138; 53, 1973, pp.
99-205.
ROJO, G., «Sobre la coordinación del adjetivo en la frase
nominal y cuestiones conexas», en Verba, 2, 1975, pp.
193-224.
SPITZER, L., «La feminización del neutro», en RFH, 3, 1941,
pp. 339-371.
STATI, S., «Les traits sémantiques de l'adjectif», en Cahiers de
Lexicologie, 23, 1973, pp. 51-61.
ZENENKO, G.P.: «Acerca de la manifestación del género de los
substantivos y adjetivos como categoría gramatical en
las lenguas romances ibéricas», in Verba, 10, 1983, pp.
231-249.

18.4 Formación de palabras novas


ALLEN, J.H .D., «Portuguese Word-Formation with Suffixes»,
Suplemento de Language, XVIII, 2, 1941 , New York,
1966.

589
ALONSO, A., «Noción, emoción y fantasía en los diminutivos»,
en Estudios linguísticos. Temas españoles, Ed. Gredos,
Madrid, 1961, pp. 161 -189.
BREA LÓPEZ, C., Aproximación a los términos despectivos del
gallego referidos a personas, Tese de licenciatura,
Univ. Santiago, 1982 (inédita).
BREA LÓPEZ, M., «La parasíntesis en las Cántigas d'escarnho e
de maldizer», en Verba, 4, 1977 (1978), pp. 127-136.
«Palabras compuestas en Na noite estrelecida y
Camiños no tempo de Ramón Cabanillas», en
Homenaxe a Cabanillas no Centenario do seu
nacemento, Univ. de Santiago, 1977, pp. 137-151.
COROMINAS, J. e PASCUAL, J .A., Diccionario critico
etimológico castellano e hispánico, 6 vols., 1978 ss.
FREIRE, J.L., «Factividad y modo: procesos
transformacionales de nominalización en el gallego
actual», en Verba, 3, 1976 (1977), pp. 205-294.
GARCÍA, C., «Resultados del sufijo -ANA en gallego», en
Verba, 2, 1975, pp. 151-156.
GONZÁLEZ FERNÁNDEZ, I., «Sufijación nominal en O
Mariscal de Ramón Cabanillas», en Homenaxe a
Cabanillas no Centenario do seu nacemento, Univ.
Santiago, 1977, pp. 103-135.
«Sufijos nominales en el gallego actual», Anexo 11 de
Verba, Univ. Santiago,, 1978.
MONTERO CARTELLE, E., «El eufemismo en Galicia», Anexo
17 de Verba, Santiago, 1981.
NEIRA, J., «El prefijo /des/ en la lengua gallego-portuguesa»,
en Verba, 3, 1976 (1977), pp. 309-318.
NOIA CAMPOS, C., «Aportacións ó estudo dos resultados -ano,
-ana, -an, -á, -ao en galego», en Senara, vol. 1, 1979, pp.
61-96.
PENA, J ., «Usos anómalos de los substantivos verbales en el
español actual», Anexo 6 de Verba, Santiago, 1976.

590
«La derivación en español. Verbos derivados y
substantivos verbales», Anexo 16 de Verba, Santiago,
1980.
PORTO DAPENA, X.A., «Estudo morfo-semántico do
apreciativo galego. ¿O sufixo -iño, diminutivo
garimoso?», en Grial, 22, 1968, pp. 412-424.
VILELA, M., Estruturas léxicas do português, Livraria
Almedina, Coimbra, 1979.

18.5 0 artigo
ALONSO, A., «Estilística y gramática del artículo en español»,
en Estudios lingüísticos. Temas españoles, Ed. Gredos,
Madrid, 1951, pp. 123-160.
ÁLVAREZ BLANCO, M’ R., «O artigo en galego. Morfoloxia»,
en Verba, 10, 1983, pp. 169-182.
COSERIU, E., «Determinación y entorno», en Teoría del
lenguaje y lingüística general, Ed. Gredos, Madrid,
1969, pp. 282-322.
FERNÁNDEZ JIMÉNEZ, Mª. J., Estudo histórico del artículo
en gallego, Tese de licenciatura, Univ. Santiago, 1971
(inédita).
LAPESA, R., «Del demostrativo aí artículo», en NRFH, 15,
1969, pp. 23-44.
RENZI, L., «Grammatica e storia dell'articolo italiano», en
Studi di Grammatica Italiana, 5, 1976, pp. 5-42.

18.6 0 pronome persoal


ÁLVAREZ BLANCO, Mª R., O pronome persoal en galego,
Tese de doutoramento, Univ. Santiago, 1980 (inédita).
«Sobre a lingua de Cunqueiro: o pronome persoal», en
Homenaxe a Álvaro Cunqueiro, Univ. de Santiago,
1982, pp. 246-266.

591
ARES VÁZQUEZ, Mª C., Funcións sintácticas dos pronomes
persoais tónicos na prosa galega medieval, Tese de
licenciatura, Univ. Santiago, 1982 (inédita).
BASTO, C., «Formas de tratamento em portugues», en Revista
Lusitana, XIX, pp. 183-191.
BASTOS, L.O., Do pronome ‘se’ como sujeito, J. Ozon, Rio de
Janeiro, 1960.
BENES, P., «Sur le sujet indéterminé en portugais», en Omagiu
lui A. Rossetti la 70 de ani, Ed. Acad. R. S. Romenia,
1966, pp. 47-52.
CARTAGENA, N., Sentido y estrutura de las construcciones
pronominales en español, Univ. de Concepción (Chile),
1972.
CIDRÁS ESCÁNEO, F.A., A indeterminación do axente na
lingua das Cantigas de Santa María, Tese de
licenciatura, Univ. Santiago, 1985 (inédita).
CINTRA, L.F.L., Sobre Formas de Tratamento na Língua
Portuguesa, Ed. Horizonte, Lisboa, 1972.
DUBROCA, D., «Le pronom personnel atone en Galicien
(quelques notes)», en Les Langues Néo-latines.
Portugal et Galice, 210, 1974, pp. 13-23.
HEAB, B.F., «Social Factors in the Use of Pronouns for the
Adresse in Brazilian Portuguese», en Readings in
Portuguese Linguistics, North-Holland, Amsterdam-
NewYork-Oxford, 1976, pp. 289-348.
KILBURY-MEISSNER, U., Die portugiesischen Anredeformen
in Soziolinguistischer Sicht, Helmut Buske Verlag,
Harnburg, 1982.
LANTES VITUREIRA, X., Os pronomes reflexivos en galego,
Tese de licenciatura, Univ. Santiago, 1980 (inédita).
MAURER, Th .H., Dois problemas de língua portuguesa: o
infinito pessoal e o pronome ‘se’ Univ. de São Paulo,
1951.

592
MEIER, H., «Sobre as origens do acusativo preposicional nas
línguas románicas», en Ensaios de Filologia Románica,
Lisboa, 1948, pp. 115-164.
MOLINA REDONDO, J.A. de, Usos de ‘se’. Cuestiones
sintácticas y léxicas, Sociedad General de Librería,
S.A., Madrid, 1974.
OGANDO, V., «A colocación do pronome átono en relación co
verbo no galego-portugués medieval», en Verba, 7,
1980, pp. 251-282.
QUICOLI, A.C., «On Portuguese impersonal verbs», en
Readings in portuguese linguistics, 1976, pp. 63-91.
«Portuguese reflexitization and some related
problems», en Ch. J . FILLMORE (ed.), Working
papers in Linguistics, 1971, pp. 182-204.
REIN, H. J., Syntax und Stilistik des Subjektpronomens in der
portugiesischen Prosa, Marburg, 1961.
RIBALTA, A., «Algo sobre pronombres gallegos», en Estudios
gallegos. Revista quincenal de lenguaje, finanza,
turismo, 6, Madrid, 20-IV-1915.
SCHROTEN, J., «Surface structure constraints on Portuguese
pseudo-reflexive sentences», en Readings in
Portuguese Linguistics, 1976, pp. 139-155.
SPITZER, L. «Paralelos catalanes y portugueses de ello» en
RFH, 111, 1941, p. 272.

18.7 0s demostrativos, posesivos, indefinidos,


numerais, relativos, exclamativos e
interrogativos
ALARCOS LLORACH, E., «Los demostrativos en español», en
Verba, 3, 1976, pp . 53-63.
BELLÓN IGLESIAS, Mª A., Formas de cuantificación en el
gallego actual, Tese de licenciatura, Univ. de Santiago
(s. d.) (inédita).

593
CARVALHO, J .G.Ch.H., «Systenís of deictics in Portuguese»,
en Readings in Portuguese Linguistics, pp. 245-266.
DONO GONZALEZ, Mª J., O posesivo e outras formas de
expresa-las mesmas relacións na prosa galega
medieval, Tese de licenciatura, Univ. de Santiago, 1978
(inédita).
FREI, H., lnterrogatif et Indéfini, P . Geuthner, Paris, 1940.
GESSNER, E., «Das Spanische Relativ und
Interrogativpronomen», ZRPh, XVIll, 1894, pp. 449-
497.
GREIMAS, A.J., «Analyse du contenu: Comment définir les
indéfinis? (Essai de description sémantique)» , en
Études de Linguistique Appliquée, II, 1963, pp. 110-125.
KRÚLL, H., «Sobre nada e algumas expressoes equivalentes em
portugues», en Boletim de Filologia, XIII, 1952, pp. 1--
17.
LAMÍQUIZ IBÁÑEZ, V., «El demostrativo en español, francés,
italiano y portugués», en Revista de la Universidad de
Madrid, XIV, 54-55 , 1965, pp. 216.
LAPESA, R., «Sobre el artículo ante posesivo en castellano
antiguo», en Festschrift für Harri Meier (zum 65.
Geburts.rag), Wilhelm Fink Verlag, München, 1971, pp.
277-296.
MALKIEL, Y., «Hispanic algu(i)én and related formations. A
study of the stratification of the Romance Lexicon in
the lberican Península», Publications in Linguistics, 1,
n° 9, 1948, pp. 357-442.
MEIER, H., «Meu pai -o meu pai. O artigo antes de adj.
possesivo + nome de parentesco na linguagem falada»,
en BF, 9,2, 1948, pp. 175-190.
MEYER-HERMANN, R., «Some topics in the study of
referentials in Portuguese», en Readings in Portuguese
Linguistics, pp. 267-288.

594
PAR, A., «Qui y que en la Península Ibérica», RFE, XIII, 1926,
pp. 337-349, XVI, 1929, pp. 1-34, XVII , 1930, pp. 113-
147, XVIII, 1931 , pp. 225-234.
PENSADO TOMÉ, J .L. «Ordinales desconocidos del galaico-
portugués», en ZRPh, LXXX, 1964, pp. 351 -355.
POTTIER, B., «Les démostratifs portugais» en RBF, 4, 1958,
pp. 33-35.
RIVERO, M.L., The Spanish Quantifiers, Michigan University
Microfilms, 1971.
SAID ALI, M., «Pessoas indeterminadas», en Boletim de
Filologia, XI, 1950.
VARELA BARREIRO, X.M., Contribución ó estudo dos
cuantificadores en galego medieval, Tese de
licenciatura, Univ. de Santiago, 1981 (inédita).
«Sobre a lingua de Cunqueiro: Aproximación sintáctica
ó posesivo en Cunqueiro», en Homenaxe a Alvaro
Cunqueiro, Univ . de Santiago, 1982, pp. 267-307.
VOL'F, E.M., «Grammatica e semantica dei pronomi», en Studi
di Grammatica Italiana, 5, 1976, pp. 285-353.

18.8 0 verbo
ALMEIDA, J. de, Introdução ao estudo das perífrases verbais
de infinitivo, ILHPA-HUCITEC, Sao Pauto, 1980.
ASAKA, T., «Empleos del infinitivo personal en gallego
moderno», en Lingüística Hispánica, 7, Osaka, 1984.
AZEVEDO, M.M., O subjuntivo em portugués: um estudo
transformacional, Ed. Vozes Ltda., Petrópolis, R. J.,
1976.
BARREIRO MOSQUERA, Mª P., Verbos auxiliares en las
«Cantigas de escarnho e mal dizer», Tese de
licenciatura, Univ. de Santiago, 1972 (inédita).
BOLEO, M. de Paiva., «Tempos e modos em portugues», en
Boletim de Filologia, III, fase ., 1, 2, 1934.

595
O Perfeito e o Pretérito em portugués em confronto
com outras línguas românicas (Estudo de carácter
sintáctico-estilístico), Coimbra, 1937.
BOLINGER, D.L., «Subjunctive -RA and -SE, Free Variation?»,
en Hispania, XXXIX, 1956, pp. 345-349 e 396.
CARBALLO CALERO, R., «No galego de Rianxo esiste un
xerundio flesional», en Grial, 50, out.- dec., 1975, pp.
497-99.
CARTAGENA, N., «Acerca de las categorías de tiempo y aspecto
en el sistema verbal del español», en Revista Española
de Lingüística, 8, 2, 1978, pp. 373-408.
CARPINTEIRO, Mª da G., «Aspectos do mais-que-perfeito do
indicativo em portugues moderno», en Boletim de
Filologia, XIX, 1961.
COSERIU, E., Das romanische Verbalsystem, TBL 66, G. Narr,
Tübingen, 1976.
COSTA, A. D. da, «Periphrastic verbal expressions in
Portuguese», en Readings in Portuguese Linguistics,
pp. 187-243.
DIAZ ABRAIRA, C.L., Sintaxe do infinitivo (non perifrástico)
no galego medieval, Tese de licenciatura, Univ . de
Santiago, 1983 (inédita).
FERNANDEZ REI, F., O verbo. Contribución á dialectoloxía
galega, Tese de doutoramento, Univ. de Santiago, 1979
(inédita).
GONDAR, F.G., «O infinitivo conxugado en galego», Anexo 13
de Verba, Univ. de Santiago, 1978.
HERNANZ CARBÓ, Mª. L., El infinitivo en español, Univ. Aut.
de Barcelona, Bellaterra, 1982.
JAHNCKE, l., L 'expression du futur en portugais, galicien et
‘brésilien’, Tese de doutoramento, París, 1966 (inédita).
MANTECA-ALONSO-CORTÉS, A., Gramática del subjuntivo,
Cátedra, Madrid, 1981.
MARINER BIGORRA, S., «Triple noción básica en la categoría
modal castellana», en RFE, LIV, 1971, pp. 209-253.
596
MAURER Jr., Th. H., O infinitivo flexionado portugués (estudo
histórico-descritivo), Ed. Nacional, Sao Paulo, 1968.
MEIER, H., «Problemas de gramática gallega (I)», en Verba, 1,
1974, pp. 7-15 .
«Problemas de gramática gallega (II)», en Verba, 2,
1975, pp. 39-44.
PONTES, E., Estrutura do verbo no portugués coloquial, Ed.
Vozes, Petrópolis, R. J., 1972.
Verbos auxiliares em portugués, Ed. Vozes, Petrópolis,
R. J., 1973.
PORTO DAPENA, J .A., «Encol da estrutura do verbo galego»,
en Grial, 35, xan.-mar. , 1972, pp. 13-28.
ROJO, G., «Perífrasis verbales en el gallego actual», Anexo 2 de
Verba, Univ. de Santiago, 1974.
«La temporalidad verbal en español», en Verba, 1,
1974, pp. 68-149.
«La correlación temporal», en Verba, 3, 1976, pp. 65-
89.
SANTAMARINA, A., «El verbo gallego», Anexo 4 de Verba,
Univ. de Santiago, 1974.
STEN, H., L 'emploi des temps en portugais moderne,
Munksgaard, Köbenhavn, 1973.
XOVE FERREIRO, X., A temporalidade verbal nas «Cantigas
d'Escarnho e de mal dizer», Tese de licenciatura, Univ.
de Santiago, 1977 (inédita).
«Sobre a lingua de Cunqueiro: o sistema verbal», en
Homenaxe a Alvaro Cunqueiro, Univ. de Santiago,
1982, pp. 308-340.
«As formas en-RA e -SE na obra poética galega de
Rosalía», en Actas do Congreso Internacional sobre
Rosalía de Castro e o seu tempo. Univ. de Santiago,
1986 (en prensa).
VEIGA RODRÍGUEZ, A., «Cantei no sistema temporal do verbo
galego», en Verba, 10, Univ. de Santiago, 1983.

597
WEINRICH, H., Estrutura y función de los tiempos en el
lenguaje, Ed. Gredos, Madrid, 1968.

18.9 0 adverbio
KRÖLL, H., Die Ortsadverbien im Portugiosischen unter
besonderer Berücksigtigung ihrer Verwendung in der
modernen Umgangsprache, Mainzer romanistiche
Arbeiten 6, Wiesbaden, 1968.
MICUSAN, Cr., «A propos d'une classification morphologique
et sémantique des locutions adverbiales en portugais
contemporain», en Actas do XI Congreso
Internacional de Lingüística y Filología Románicas,
IV, Madrid, 1968, pp. 1811-1822.
POTTIER, B., «Problemas relativos a los adverbios en –
mente», en Lingüística moderna y filología hispánica,
Ed. Gredos, Madrid, 1970, pp. 217-232.
SANTAMARINA, A., «El adverbio gallego. Estudo basado en el
habla del Valle del Suarna (Fonsagrada, Lugo)», en
Verba, 2, 1975, pp. 59-106.
VIEGAS, A.M., «L'expression adverbiale en portugues
moderne», en BJR, 5, 1962, pp. 11-15.

18.10 Preposicións, conxuncións, sintaxe


ALGEO, J .E., «The Concessive Conjunction in Medieval
Spanish and Portuguese, its Function and
Development», Romance Philology, XXVI, 1972-73, pp.
532-575.
BORBA, Fr., «Empregos ibéricos da preposición de», en Alfa,
7/8, 1965, pp. 173-198.
BRØNDAL, V., Théorie des prépositions. lntroduction a une
sémantique rationnelle, Munksgaard, Copenhague,
1950.

598
CASSOL, A., «Portugues-espanhol: as preposições para e por»,
en Lenguaje y Ciencias, 5, Trujillo (Perú), 1969, pp. 21-
26.
CONTRERAS, L. Los Complementos, Cuadernos del Instituto
Lingüístico Latinoamericano, Montevideo , 1966.
El orden de palabras en español, Ed. Cátedra, Madrid,
1978.
DAN ES , F., «Order of elements and sentence intonation», en
To Honor Roman Jakobson, Mouton, pp. 499-512.
DELILLE, K.H., Die geschichtliche Entwicklung des
prapositionalen Akkusativs im Portugiesischen,
Romanisches Seminar der Universität, Bonn, 1970.
DEMONTE, V., La subordinación substantiva, Ed. Cátedra,
Madrid, 1977.
DIAS, E. da Silva, Syntaxe histórica portuguesa, Livraria
Clássica Ed., Lisboa, 1970, 5• ed.
GILI Y GAYA, S., Curso superior de sintaxis española, Ed .Vox,
Barcelona, 1961, 63 ed
GONZÁLEZ CAO, V., A proposición «A» no galego de hoxe,
Tese de licenciatura, Univ. de Santiago, 1982 (inédita).
HERMAN, J., La formation du systeme roman des
conjonctions de subordination, Deutsche Akademie der
Wissenschaften zu Berlin, Berlin, 1963.
HJELMSLEV, L., «La notion de réction», en Acta Linguistica,
I, 1939, pp. 10-23.
LÓPEZ, Mª L., Problemas y métodos en el análisis de las
preposiciones, Ed. Gredos, Madrid, 1970.
LÓPEZ MARTÍNEZ, Mª S., O acusativo con preposición no
galego medieval, Tese de licenciatura, Univ. de
Santiago, 1981 (inédita).
MARIZ DE PÁDUA, Mª P.C. e, A ordem das palavras no
portugues arcaico (Frases de verbo transitivo), Fac. de
Letras, Coimbra, 1960.

599
MAURER Jr., Th.H., «A origem da locução conjuntiva ‘do que’
introdutora do segundo termo da comparação em
portugues», en HSSN, Rio de Janeiro, 1967.
MONTEAGUDO ROMERO, H., Construcións condicionais no
galego medieval, Tese de licenciatura, Univ. de
Santiago, 1982.
MORAIS, C.B. de, «Algúns tipos de orações subordinadas
adverbiais (português, galego, espanhol, italiano,
frances)», en Alfa, 18-19, 1972-73 (1975), pp. 157-232.
OLIVEIRA, M’. M.M. de, Processos de lntensificação no
Português Contemporaneo, Livraria Sá da Costa,
Lisboa, 1962.
POTTIER, B., Systématique des éléments de rélation, Ed.
Klincksieck, Paris, 1962.
QUICOLJ, A.C., Aspects of portuguese complementation, Diss.
State Univ. of New York, Buffalo, New York, 1971.
ROJO, G., «Cláusulas y oraciones», Anexo 14 de Verba, Univ.
de Santiago, 1978.
«Sobre la coordinación del adjetivo en la frase nominal
y cuestiones conexas», en Verba, 2, 1975, pp. 193-224.
Aspectos básicos de sintaxis funcional, Librería Ágora,
Málaga, 1983.
SANTAMARINA, A., «Contribución pra un estudo das
partículas comparativas que=ca, como=coma en
galego», en Verba, 1, 1974, pp. 16-30.
SCHELLERT, D., Syntax und Stilistik der Subjektstellung im
Portugiesischen, Romanische Versuche und
Vorarbeiten, Bonn, 1958.
STEMPEL, W .-D., «Para o estudo da conjunção e na prosa
narrativa do portugues medieval’, BF, XVIII, 1959, pp.
229-242.

600

You might also like