Professional Documents
Culture Documents
Gramática
Galega
Rosarío Álvarez, X. L. Regueira,
H. Monteagudo
galaxia
Rosario Álvarez,
Henrique Monteagudo,
Xosé Luís Regueira
Sección de Gramática
Instituto da Lingua Galega
ISBN 14-7154-530-6
Deseño portada: F. Mantecón e M. Janeiro
1ª edición abril 1986
2ª edición xuño 1989
Dep. Legal: VG-168-1989
© EDITORIAL GALAXIA SA - Reconquista, 1, Vigo.
R. Álvarez, H. Monteagudo, X.L. Regueira
Sección de Gramática – Instituto da Lingua Galega
A tódolos galegos que nos transmitiron o herdo da lingua.
4
Índice:
Limiar 14
1 Fonética e fonoloxía. A ortografía ..................................17
1.1 Sonidos, fonemas e letras ................................................................ 17
1.2 O sistema fonolóxico. Realizacións fonéticas e representacións
gráficas ........................................................................................................ 23
1.2.1 Sistema vocálico ............................................................................. 24
1.2.2 Sistema consonántico ..................................................................... 32
1.3 A sílaba............................................................................................ 46
1.3.1 Estrutura da sílaba ......................................................................... 46
1.3.2 O acento. Uso do til ........................................................................ 50
1.3.3 A diérese ......................................................................................... 54
1.3.4 0 guión. ........................................................................................... 54
1.4 Signos e convencións gráficas .........................................................55
1.4.1 Puntos ............................................................................................. 56
1.4.2 Coma ............................................................................................... 56
1.4.3 Parénteses, guións e dous puntos .................................................. 58
1.4.4 Signos de interrogación, de admiración e puntos suspensivos ..... 59
1.4.5 Outros signos .................................................................................. 60
2 O substantivo ................................................................ 61
2.1 Concepto .......................................................................................... 61
2.1.1 Clasificación semántica dos substantivos ....................................... 61
2.2 As categorías de xénero e número.................................................. 63
2.2.1 O xénero.......................................................................................... 63
2.2.2 0 número ........................................................................................ 72
2.3 Función ............................................................................................75
3 O adxectivo ................................................................... 78
3.1 Clases de adxectivos ....................................................................... 78
3.2 Morfoloxía ...................................................................................... 79
3.2.1 Morfemas de xénero e número ...................................................... 79
3.2.2 A apócope......................................................................................... 81
3.3 A gradación ...................................................................................... 81
3.4 Función ........................................................................................... 84
3.5 Posición........................................................................................... 85
3.6 Concordancia .................................................................................. 86
3.6.1 Un adxectivo e un substantivo ....................................................... 86
3.6.2 Dous adxectivos e un substantivo .................................................. 87
3.6.3 Un adxectivo e varios substantivos ................................................ 87
4 Diminutivo, aumentativo e despectivo. Procedementos
para a formación de palabras novas........................................... 90
4.1 Sufixos alterativos .......................................................................... 94
4.1.1 Sufixos diminutivos ........................................................................ 97
4.2 Sufixos derivativos........................................................................ 102
4.2.1 Sufixos colectivos.......................................................................... 104
5
4.2.2 Sufixos locativos ........................................................................... 109
4.2.3 Sufixos xentilicios (substantivo >> adxectivo) .............................. 111
4.2.4 Sufixos temporais .......................................................................... 112
4.2.5 Sufixos de acción ........................................................................... 113
4.2.6 Sufixos caracterizadores ................................................................ 121
4.2.7 Sufixos profesionais.......................................................................124
4.2.8 Sufixos abstractos .......................................................................... 132
4.2.9 Outros sufixos ................................................................................ 139
4.3 Prefixos .......................................................................................... 139
4.4 Familias léxicas irregulares ........................................................... 143
5 O artigo....................................................................... 145
5.1 Formas ........................................................................................... 145
5.1.1 O artigo determinado .................................................................... 145
5.1.2 Formas contractas .........................................................................149
5.1.3 O artigo indeterminado .................................................................150
5.1.4 Formas contractas ......................................................................... 151
5.2 Funcións e usos ............................................................................. 151
5.2.1 Emprego do artigo determinado ................................................... 151
5.2.2 Emprego do artigo indeterminado ................................................ 167
6 O pronome persoal ..................................................... 169
6.1 Formas ........................................................................................... 169
6.1.1 Serie tónica .................................................................................... 170
6.1.2 Serie átona ..................................................................................... 174
6.2 Funcións e usos ............................................................................. 177
6.2.1 Emprego das formas rectas ........................................................... 177
6.2.2 Emprego das formas oblicuas .......................................................182
6.3 Posición do pronome átono........................................................... 196
6.3.1 Posición do pronome dependente dunha forma verbal finita ......196
6.3.2 Posición do pronome átono coas formas verbais infinitas ...........214
6.3.3 Secuencias de pronomes átonos................................................... 220
6.3.4 A interpolación ............................................................................. 222
7 Os demostrativos ........................................................ 224
7.1 Formas .......................................................................................... 224
7.2 Posición......................................................................................... 225
7.3 Estoutro, estoutra, estoutros, estoutras ....................................... 226
7.4 Significación ................................................................................. 227
8 Os posesivos ............................................................... 231
8.1 Formas ........................................................................................... 231
8.2 Posición......................................................................................... 232
8.3 Función e significación ................................................................. 234
8.4 O posesivo como substantivo ....................................................... 237
8.5 Formas que expresan propiedade exclusiva ................................ 238
8.6 Posesivo de respecto ..................................................................... 239
8.7 Posesivo distributivo .................................................................... 240
6
9 Os indefinidos............................................................. 242
9.1 Función nuclear ou substantiva ................................................... 243
9.1.1 Alguén ........................................................................................... 244
9.1.2 Ninguén ........................................................................................ 244
9.1.3 Algo ............................................................................................... 245
9.1.4 Nada .............................................................................................. 246
9.1.5 Ren, res ......................................................................................... 247
9.1.6 Un, unha, uns, unhas.................................................................... 247
9.1.7 Cadaquén ...................................................................................... 250
9.1.8 Quenqueira ................................................................................... 250
9.2 Función nuclear e adxacente ........................................................ 250
9.2.1 Algún, algunha, algúns, algunhas ................................................. 251
9.2.2 Ningún, ningunha, ningúns, ningunhas ...................................... 252
9.2.3 Todo, toda, todos, todas ............................................................... 253
9.2.4 Outro, outra, outros, outras ......................................................... 259
9.2.5 Moito, moita, moitos, moitas ....................................................... 262
9.2.6 Pouco, pouca, poucos, poucas ...................................................... 264
9.2.7 Varios, varias ................................................................................ 267
9.2.8 Mesmo, mesma, mesmos, mesmas .............................................. 267
9.2.9 Propio, propia, propios, propias .................................................. 269
9.2.10 Tal, tales ........................................................................................ 270
9.2.11 Tanto, tanta, tantos, tantas .......................................................... 274
9.2.12 Canto, canta, cantos, cantas ..........................................................275
9.2.13 Bastante, bastantes ....................................................................... 276
9.2.14 Abondo, abonda, abondos, abondas .............................................277
9.2.15 Demasiado, demasiada, demasiados, demasiadas ...................... 278
9.2.16 Demais .......................................................................................... 278
9.2.17 Máis .............................................................................................. 279
9.2.18 Menos ........................................................................................... 280
9.2.19 Ambos, ambas ...............................................................................281
9.2.20 Entrambos, entrambas ..................................................................281
9.3 Función adxectiva ou adxacente .................................................. 282
9.3.1 Cada .............................................................................................. 282
9.3.2 Certo, certa, certos, certas ............................................................ 283
9.4 Expresións de carácter indefinido................................................ 284
10 Os numerais ............................................................... 286
10.1 Numerais cardinais ...................................................................... 286
10.2 Numerais ordinais ........................................................................ 289
10.3 Numerais multiplicativos ............................................................. 293
10.4 Numerais partitivos ...................................................................... 294
10.5 Numerais colectivos ..................................................................... 295
10.6 Pesos e medidas ............................................................................ 297
10.6.1 Medidas de capacidade para liquidos (sobre todo, viño) ............ 298
10.6.2 Medidas de capacidade para grans (incluídas as fabas) .............. 298
7
10.6.3 Medidas de peso ........................................................................... 298
10.6.4 Medidas de superficie ................................................................... 298
10.6.5 Medidas de lonxitude ................................................................... 299
10.6.6 Medidas de moeda ........................................................................ 299
11 Os relativos, interrogativos e exclamativos .................300
11.1 Os relativos ................................................................................... 300
11.1.1 Que ................................................................................................ 300
11.1.2 Quen.............................................................................................. 302
11.1.3 O cal, a cal, os cales, as cales ........................................................ 304
11.1.4 Canto, canta, cantos, cantas ......................................................... 306
11.1.5 Onde.............................................................................................. 307
11.1.6 Cando ............................................................................................ 308
11.1.7 Como ............................................................................................. 308
11.1.8 Cuxo, cuxa, cuxos, cuxas .............................................................. 309
11.2 Os interrogativos .......................................................................... 309
11.2.1 Que .................................................................................................310
11.2.2 Quen............................................................................................... 311
11.2.3 Cal, cales ........................................................................................ 312
11.2.4 Canto, canta, cantos, cantas .......................................................... 312
11.2.5 Outros casos................................................................................... 312
11.2.6 E, el en frases interrogativas ......................................................... 313
11.3 Os exclamativos ............................................................................. 313
11.3.1 Que ................................................................................................. 314
11.3.2 Quen............................................................................................... 314
11.3.3 Cal, cales ........................................................................................ 314
11.3.4 Canto, canta, cantos, cantas .......................................................... 314
11.3.5 O que .............................................................................................. 315
11.3.6 Outros casos................................................................................... 315
12 O verbo ........................................................................ 317
12.1 Persoa e número. A concordancia .................................................318
12.1.1 Concordancia cun único suxeito .................................................. 320
12.1.2 Concordancia con máis dun suxeito ............................................ 323
12.2 Descrición morfolóxica................................................................. 326
12.2.1 Morfemas constitutivos do verbo regular .................................... 326
12.2.2 Verbos irregulares ......................................................................... 341
12.2.3 Paradigmas dos verbos ................................................................. 350
12.3 A temporalidade ............................................................................381
12.4 O modo ......................................................................................... 384
12.5 Valores e funcións dos tempos do indicativo ............................... 387
12.5.1 Presente de indicativo (ando) ...................................................... 387
12.5.2 Imperfecto de indicativo ou copretérito (andaba) ....................... 390
12.5.3 Pretérito perfecto ou indicativo pretérito (andei)........................ 393
12.5.4 Pretérito pluscuamperfecto ou antepretérito (andara) ............... 394
12.5.5 Futuro (andarei) ........................................................................... 395
8
12.5.6 Futuro do pretérito ou pospretérito (andaría) ............................. 397
12.6 Valores e funcións dos tempos do subxuntivo ............................. 398
12.6.1 Presente de subxuntivo (andei) e imperativo (anda) .................. 404
12.6.2 Pretérito de subxuntivo (andase) ................................................. 405
12.6.3 Futuro de subxuntivo (andar) ...................................................... 406
12.7 Formas infinitas: infinitivo, participio e xerundio ...................... 408
12.7.1 0 infinitivo .................................................................................... 409
12.7.2 0 participio ................................................................................... 425
12.7.3 0 xerundio...................................................................................... 431
12.8 As perífrases verbais ..................................................................... 432
12.8.1 Perífrases temporais: futuridade e inminencia............................ 433
12.8.2 Perífrases modais: obrigación e hipótese..................................... 434
12.8.3 Perífrases aspectuais .................................................................... 436
12.8.4 Perífrases pasivas ......................................................................... 446
12.8.5 Índice das perífrasis segundo a forma auxiliada ......................... 448
13 O adverbio .................................................................. 450
13.1 Adverbios de lugar ......................................................................... 451
13.1.1 Absolutos ou irreferentes .............................................................. 451
13.1.2 Relativos ou referentes ................................................................. 456
13.1.3 Presentativos ................................................................................ 460
13.1.4 Interrogativos ................................................................................461
13.1.5 Indefinidos..................................................................................... 461
13.1.6 Locucións adverbiais .................................................................... 462
13.2 Adverbios de tempo ...................................................................... 463
13.2.1 Absolutos ou irreferentes ............................................................. 463
13.2.2 Relativos ou referentes ................................................................. 465
13.2.3 Indefinidos.................................................................................... 470
13.2.4 Interrogativos ................................................................................ 471
13.2.5 2.5. Locucións adverbiais .............................................................. 471
13.3 Adverbios de modo ....................................................................... 473
13.3.1 Formación de novos adverbios..................................................... 473
13.3.2 Adverbios mínimos........................................................................475
13.3.3 Locucións adverbiais .....................................................................477
13.4 Adverbios de cantidade e precisión.............................................. 479
13.4.1 4.1. Adverbios mínimos ................................................................ 479
13.4.2 Locucións adverbiais .................................................................... 484
13.5 Outros adverbios .......................................................................... 484
14 Negación, afirmación e dúbida ................................... 486
14.1 A negación .................................................................................... 486
14.1.1 A negación total ............................................................................ 487
14.1.2 A negación parcial ........................................................................ 489
14.1.3 A preposición sen ......................................................................... 493
14.1.4 A coordenación negativa .............................................................. 494
14.1.5 Non expletivo ................................................................................ 494
9
14.2 A afirmación ................................................................................. 495
14.3 A dúbida ........................................................................................ 497
15 A interxección ............................................................. 499
16 As preposicións .......................................................... 507
16.1 A .................................................................................................... 507
16.2 (Á) beira de, a (ó) par de, a (ó) lado de, (ó) pe de ......................... 512
16.3 A (ó) carón de, a (ó) rente(s) de, a (ó) son de ............................... 513
16.4 A (á) forza de, a poder de, a por de ............................................... 513
16.5 A non ser, de non ser ..................................................................... 513
16.6 Á parte de ....................................................................................... 514
16.7 A prol de, en prol de ...................................................................... 514
16.8 A través de ..................................................................................... 514
16.9 Acerca de ........................................................................................ 514
16.10 Ademais de, amais de .................................................................... 514
16.11 Aga, agás (de)................................................................................. 515
16.12 Ante, antes de ................................................................................ 515
16.13 A resultas de .................................................................................. 515
16.14 Arredor de, ó redor de, derredor de .............................................. 516
16.15 Ata .................................................................................................. 516
16.16 Atrás de .......................................................................................... 516
16.17 Baixo (de) ....................................................................................... 517
16.18 Bardante (de) ................................................................................. 517
16.19 Cabe (de), cabo (de) ....................................................................... 517
16.20 Canda ............................................................................................. 518
16.21 Cara a ............................................................................................. 518
16.22 Cas (de) .......................................................................................... 518
16.23 Cerca de ........................................................................ 519
16.24 Cima de ........................................................................ 519
16.25 Con .............................................................................. 519
16.26 Co adaxo de, co gallo de ................................................... 521
16.27 Conforme (a), consonte ................................................... 522
16.28 Contra (de) ................................................................... 522
16.29 De .............................................................................. 523
16.30 De par de ...................................................................... 527
16.31 De resultas de ............................................................... 528
16.32 Deica ........................................................................... 528
16.33 Dentro de ..................................................................... 528
16.34 Dende, des, desde .......................................................... 529
16.35 Despois de .................................................................... 529
16.36 Detrás de ..................................................................... 530
10
16.37 Diante de, dediante de .................................................... 530
16.38 Durante ....................................................................... 530
16.39 En .............................................................................. 530
16.40 (En) verbo de, en canto a ..................................................533
16.41 En favor de, en prol de .....................................................533
16.42 Encol de, encima de, enriba de ..........................................533
16.43 En medio de, no medio de ................................................533
16.44 En par de ......................................................................533
16.45 En troques de, en vez de, no canto de, en lugar de, no sitio de . 534
16.46 Entre ........................................................................... 534
16.47 Excepto ........................................................................535
16.48 Fóra de .........................................................................535
16.49 Fronte a / de, enfronte a / de............................................ 536
16.50 Lonxe de ...................................................................... 536
16.51 Malia........................................................................... 536
16.52 Mediante ..................................................................... 536
16.53 Menos ......................................................................... 536
16.54 Onda ............................................................................ 537
16.55 Para ............................................................................. 537
16.56 Perante, por ante ........................................................... 538
16.57 Por ............................................................................. 538
16.58 Por amor de, por mor de, por causa de, por cousa de, por culpa de. .
................................................................................... 541
16.59 Por norte de ................................................................... 541
16.60 Por medio de, polo medio de, por entremedias de.................. 541
16.61 Preto de ........................................................................ 541
16.62 Primeiro de ................................................................... 541
16.63 Quitado, quitando, sacado, sacando, salvo, salvante .............. 542
16.64 Respecto a / de. ............................................................. 542
16.65 Riba de, arriba de, derriba de, enriba de, por riba de ............. 542
16.66 Segundo....................................................................... 542
16.67 Sen ............................................................................. 543
16.68 Senón .......................................................................... 543
16.69 Sinte ........................................................................... 543
16.70 So (de) ......................................................................... 543
11
16.71 Sobre (de) .................................................................... 543
16.72 Tirante ........................................................................ 544
16.73 Tocante a/de ................................................................. 544
16.74 Tras (de) .......................................................................545
16.75 Verbo de .......................................................................545
16.76 Xunta (de), xunto a/de.....................................................545
17 Sintaxe ......................................................... 546
17.1 Unidades sintácticas ....................................................... 546
17.1.1 A oración ..................................................................... 546
17.1.2 A cláusula .................................................................... 546
17.1.3 A frase .......................................................................... 547
17.1.4 A palabra ...................................................................... 551
17.2 Funcións sintácticas ........................................................552
17.2.1 Suxeito .........................................................................552
17.2.2 Complemento ou obxecto directo .......................................552
17.2.3 Complemento ou obxecto indirecto ....................................553
17.2.4 Atributo ........................................................................553
17.2.5 Predicativo ....................................................................554
17.2.6 Complementos circunstanciais ..........................................554
17.2.7 Outras .......................................................................... 555
17.3 Oracións compostas por coordenación ................................556
17.3.1 Compostas por coordenación copulativa (A e B) ....................556
17.3.2 Compostas por coordenación disxuntiva (A ou B) ................. 558
17.3.3 Compostas por coordenación adversativa (A pero B). ............ 558
17.4 Oracións bipolares ..........................................................559
17.4.1 Adversativas (A pero B)....................................................559
17.4.2 Concesivas (A aínda que B) ............................................... 561
17.4.3 Causais (A porque B) ...................................................... 562
17.4.4 Consecutivas (A, logo B) .................................................. 563
17.4.5 Oracións condicionais (Se A, logo B) .................................. 563
17.4.6 Oracións e frases comparativas ......................................... 570
17.4.7 Xustaposición ................................................................ 572
17.5 As oracións complexas ..................................................... 573
17.5.1 A subordinación substantiva ............................................. 573
17.5.2 A subordinación adxectiva ................................................ 576
12
17.5.3 A subordinación adverbial ................................................578
18 Bibliografía ....................................................582
18.1 Bibliografía xeral ........................................................... 582
18.2 Fonética, fonoloxía e ortografía .........................................587
18.3 0 nome substantivo e adxectivo ........................................ 589
18.4 Formación de palabras novas ........................................... 589
18.5 0 artigo ......................................................................... 591
18.6 0 pronome persoal .......................................................... 591
18.7 0s demostrativos, posesivos, indefinidos, numerais, relativos,
exclamativos e interrogativos ........................................................ 593
18.8 0 verbo .........................................................................595
18.9 0 adverbio .................................................................... 598
18.10 Preposicións, conxuncións, sintaxe.................................... 598
13
Limiar
Este libro presenta unha descrición do uso do galego, feita
partindo dun esquema tradicional, e, a través dela, aspira a
mostrar un modelo de lingua actual, viva e común a tódalas
variantes xeográficas, sociais e estilísticas, de tal maneira que
poida ser asumido por tódolos falantes da nosa lingua.
16
1 Fonética e fonoloxía. A ortografía
1.1 Sonidos, fonemas e letras
A lingua escrita, visible e perdurable, xorde para ser
representación, o máis fiel posible, da lingua falada, audible e
momentánea. O material fónico da lingua organízase en
fonemas, que se realizan foneticamente por medio dos
correspondentes alófonos, agrupados dunha determinada
maneira; na escritura represéntanse por medio das letras do
alfabeto. Pero ademais, existen outros signos que axudan a
representar na escritura outros trazos da lingua oral: espazos en
branco, tiles, guións, diéreses e apóstrofos proporcionan
información sobre a maneira de agrupárense os sonidos; os
signos de puntuación (coma, punto, punto e coma, puntos
suspensivos, punto e seguido, punto e á parte, signos de
interrogación, signos de admiración, maiúsculas, suliñados...)
axudan a representar unha determinada entoación.
21
: alongamento dunha vogal [a:, ɑ:, mada [´må:δa]
ɛ:, e:, i:, o:, ɔ:, u:]
b cons. oclusiva bilabial sonora camba [´kamba]
B cons. fricativa bilabial sonora aba [´aBa]
p cons. oclusiva bilabial xorda parrulo [pa´rulo]
d cons. oclusiva dental sonora día [´dia]
δ cons. fricativa dental sonora cada [´kaδa]
t cons. oclusiva dental xorda patuco [pa´tuko]
g cons. oclusiva velar sonora domingo [do´mἶNgo]
◊ cons. fricativa velar sonora paga (´pα◊a]
k cons. oclusiva velar xorda tocar [to´kaɾ]
x cons. fricativa velar xorda gato [´xato], [´xαto]
h cons. aspir. faring. ou laring. xorda gato [´hato], [´hαto]
c cons. africada prepalatal xorda chama [´cama]
f cons. fricativa labiodental xorda figo [´fi◊o]
T cons. fricativa interdental xorda couce [´kowTe]
θ̬ cons. fric. interdental sonorizada luz verde [lu ̬θ´Beɾδe]
ṡ cons. fricativa apicoalveolar xorda cinsas [´TiNṡaṡ]
ṡ} cons. fric. apicoalveolar sonorizada esbirro [e}ṡ´Biro]
ṡׇ cons. fric. interdentalizada xorda ascender [aׇṡTen´der]
ż cons. fricativa apicoalveolar casa [´każa] (dial.)
sonora
̚z cons. fric. apicoalv. sonoriz. rotat. os dedos [o̚z´δeδoṡ]
s cons. fricativa predorsodental cazo [´kaso]
xorda
}s cons. fric. predorsodental luz verde [lu}s´Beɾδe]
sonorizada.
z cons. fric. predorsodental sonora cozer [ko´zeɾ] (dial.)
S cons. frie. prepalatal xorda xa [´Sa]
Z cons. frie. prepalatal sonora ja [´Za] (dial .)
m cons. nasal bilabial sonora ama [´ama]
n cons. nasal alveolar sonora neno [´neno]
J cons. nasal patatal sonora niño [´nἶJo]
N cons. nasal velar sonora unha man
[´uNα´mαN]
22
µ cons. nasal labiodentalizada en fin [ẽµ´fiN]
sonora
ṇ cons. nasal dentalizada sonora dende [´deṇde]
ṉ cons. nasal interdentalizada incerto [ĩṉ´Tɛɾto]
sonora
ṅ cons. nasal palatalizada sonora ancho [´aṅco]
l cons. líquida lateral alveolar ler [´leɾ]
sonora
ļ cons. líquida lateral dentalizada alto [´aļto]
sonora
ḻ cons. líquida lateral alza [´aḻTa]
interdentalizada sonora
ĺ cons. líquida lateral palatalizada mil chinos [mĩĺ´cinoṡ]
sonora
ł cons. líquida velarizada sonora total [to´tał]
λ cons. lateral patatal sonora unllar [ũṅ´λαɾ]
ǰ cons. fric. mediopalatal sonora palla [´paǰa]
dǰ cons. africada mediopalatal sonora unllar [ũṅ´dǰαɾ]
ɾ cons. líquida vibrante simple cara [´kaɾa]
alveolar sonora dobrar [do´Bɾar]
ᴊr idem relaxada máis rara [´maj´ᴊraɾa]
r cons. líquida vibrante múltiple carro [´karo]
alveolar sonora
23
1.2.1 Sistema vocálico
1.2.1.1 Descrición do sistema: os fonemas vocálicos
O sistema vocálico do galego é triangular, pois presenta un só
fonema de abertura máxima /a/ e dous de abertura mínima /i,
u/, que se opoñen por se-lo primeiro vogal anterior e os
segundos vogais posteriores.
25
En posición postónica final o número de fonemas redúcese a
tres, pola falta de oposición entre os fonemas da serie anterior e
entre os da serie posterior /a, e, o/: /´kasa/ - /´kase/ - /´kaso/.
Ocasionalmente, en palabras non patrimoniais poden atoparse
/i/ e /u/ en sílaba final átona, pero este trazo impide
consideralas plenamente incorporadas ó idioma. Son palabras
como taxi, tribu, álbum, corpus.
1.2.1.2 Os fonemas e as súas realizacións.
Estes fonemas admiten distintas realizacións. Todos eles poden
resultar lixeiramente nasalizados, mantendo tódolos outros
seus trazos, en posición inicial trabados por nasal ([´aNteṡ],
'[ẽṇ´toN], [´~Oṇte]), entre dúas consoantes nasais ([´mãṇdaN],
[mã´Ja], [´m~Eṇtes], [´m~Eṇtɾes] ; [mĩN], (´mõṇte], [´m~uṇdo]), tras
n velar ([´unᾶ]) e, aínda que menos sistematicamente, sempre
que se atopen en contacto con consoante nasal, singularmente
na terminación –iño [pa´δɾĩɲO].
Os nomes afectados pola metafonía non son o cen por cen dos
rematados en o ou en a, senón que hai algúns que escapan a esta
influencia en toda Galicia (ex., cego . [´Tɛ◊o], vello [´bɛλo], esta [´eṡta],
etc.). Tamén hai que dicir que as palabras afectadas polo fenómeno
non ocupan áreas absolutamente idénticas, pero si que, sexa cal sexa o
territorio que abarque, a forma afectada pola metafonía ocupa a parte
occidental de Galicia: mesa [´ɛ] ou pega [´ɛ] só se rexistran nunha zona
moi reducida na costa das rias da Arousa e de Pontevedra, ollo [´o]
ocupa máis ou menos a metade occidental de Galicia, mentres que
medo [´e] comprende desde a costa occidental ata unha liña que baixa
de norte a sur pola parte oriental de Lugo e Ourense.
Así como non afecta a tódolos nomes, hai algúns que se ven afectados
por unha propagación analóxica. En zonas de non metafonía, novo e
nova pronúncianse con vogal aberta; en zonas de metafonía o normal é
que novo se vexa afectado [´noBo], pero non asi nova. [´nOBa]; pero
ocorre que por propagación do vogalismo da forma masculina
podemos atopar nova [´noBa] no feminino.
29
Por outra banda, unha consoante nasal trabando a sílaba tónica
pode altera-lo timbre de /ɛ/,/O/ fechándoos un grao. O
fenómeno divide Galicia en dúas zonas, de distinta extensión
segundo se trate da vogal tónica /ɛ/ ou de /O/; coma no caso da
metafonía, o territorio afectado é o que está ó occidente da
isoglosa. Afecta só a nomes, xa que os verbos e adverbios non se
ven afectados (responder /res´pondo/, /res´pOndes/; vender
/´bɛNdo/, /´beNdes/, ben /´bɛn/, lonxe /´lonSe/, etc.).
30
b) Labialización: unha consoante labial en contacto con /e/
pode facer que este se redondee, pasando a realizarse como
[ö] ou como [o]: semana [ṡe´mãna] (sen labialización),
[ṡö´mãna] ou [ṡo´mãna] (con labialización).
Debe terse en conta que non sendo estes fenómenos sistemáticos e non
estando o cambio consolidado en todo o galego, as vacilacións
mencionadas non teñen repercusións no galego estándar, no que se dá
preferencia a domingo, dereito, etc.
31
1.2.2 Sistema consonántico
Na caracterización dos fonemas que integran o sistema
consonántico galego, asi coma das súas posibles realizacións
fonéticas, cómpre ter en conta:
a) Modo de articulación: consoantes oclusivas, fricativas,
africadas, nasais, liquidas. Dentro das líquidas distínguese
entre laterais e vibrantes, e dentro destas unha simple e
outra múltiple.
36
1.2.2.3 /c/.
O fonema /c/, africado palatal xordo, realízase sempre como [c]
e unicamente se dá en posición explosiva, inicial ou medial:
[cam´boN)], [´cureṡ], [maci´kaɾ]. Non forma grupo consonántico
con ningunha das líquidas nin con outra consoante.
38
Téñase en conta que, aínda que non se condenen nin o rotacismo nin a
aspiración, a pronunciación máis estendida e máis aceptable como
estándar do /s/ implosivo é [ṡ] ou [}}ṡ], segundo se describiu máis
arriba.
39
E na norma seseante hai que contemplar, en primeiro lugar a
existencia de dúas subnormas. Nunha delas, a máis estendida, o
fonema /s/, fricativo predorsal xordo (coa mesma orixe
histórica e paralelo do interdental /T/ da norma non seseante),
oponse ó fonema fricativo apical xordo /ṡ/ (e a /S/): /ka´saɾ/
[ka´saɾ] (na norma non seseante / ka´Taɾ / [ka´Taɾ]) fronte a
/ka´ṡaɾ/ [ka´ṡaɾ] (na norma non seseante /ka´ṡaɾ/ [ka´ṡaɾ]);
advírtase que neste sistema si é pertinente o trazo ‘predorsal’ /
‘apical’. A representación gráfica de /s/ é c ou z (segundo a
mesma regra cá representación de /T/) e a de /ṡ/ é sempre s (o
mesmo cá de /s/ no galego non seseante).
En zonas seseantes, sobre todo onde non existe /s/, nin /s/
realizado como [ṡ], dáse unha tendencia moi avanzada á
despalatalización de /S/; o resultado é [ṡ]: caixa [´kajṡa] en
lugar de [´kajSa].
40
sonoro /z/ (cocer); e fricativo prepalatal xordo /S/ (queixo –de comer-)
fronte a fricativo prepalatal sonoro /Z/ (queijo ‘barbarote’).
41
A realización como [m] dáse sempre ante consoante
oclusiva bilabial, xorda ou sonora: cambas [´kambaṡ],
campas [´kampaṡ], non bebe [´nõm´bɛBe], un peixe
[ũm´pejSe].
42
artigo ou do pronome. A pronuncia corrente é comen
[´kOmẽN]), comen ás dúas [´kOmẽN´ås´δuaṡ], comen a feito
[´kOmẽN´a´fejto], pero comen o pan [´kOmẽno´paN], cómeno
[´kOmẽno]. Nesta posición implosiva forma grupo
tautosilábico con /s/: en sílaba interior ante consoante só
en palabras cultas ([ĩNṡtaw´ɾaɾ], [koNṡ´taṇTja]); en posición
final na formación do plural dos nomes rematados en /N/
([kur´mãNṡ], [´bɛNṡ], [ĩNṡtalaTj´oNṡ]).
r
líquidas
mult.
45
1.3 A sílaba
Os fonemas agrúpanse en sílabas, que poden ser de diversos
tipos segundo a súa estrutura. Dentro da sílaba distinguese o
núcleo, indispensable, e as marxes silábicas que poden ser: a
explosiva, prenuclear, e a implosiva, postnuclear. Ó longo dos
apartados anteriores viuse que non tódolos fonemas poden
aparecer en calquera destas posicións; outros, aínda podendo
ser prenucleares ou posnucleares, teñen condicionada a súa
presenza á posición da sílaba dentro da palabra.
46
coma en posición átona (cam-biar, cam-bia, Fran-cia, cuar-to,
lin-gua); ie [jɛ] , ue [wɛ] aparecen normalmente en posición
tónica e só o fan en átona en palabras derivadas daquelas que
os presentan como tónicos (am-bien-te, am-bien-tar, fre-cuen-
-te, fre-cuen-tar); io [jo] dáse en posición tónica ou átona final
(can-ción, cu-mio, an-da-cio); uo [wo] en posición átona final e
[wO] en posición tónica (min-guo, cuo-ta); iu e ui, ademais da
súa rareza como ditongos, presentan o problema de decidir cal
das dúas vogais é núcleo silábico.
47
b) En palabras cultas tamén se poden dar oclusiva (non /d/)
ou /f/ máis /l/: a-blu-ción, glo-bo, ex-plo-ración, a-tle-ta,
in-cli-nar, fla-me-ar.
Agora ben, debe terse en canta que estas secuencias non
sempre son tautosilábicas: os prefixos ad-, sub-, ab e ob-
normalmente non forman sílaba con r ou l seguintes, de aí
que esas palabras se ortografíen con guión entre o prefixo e
a base: ad-re-nal (ad-re-nal, non *a-dre-nal), sub-rogar,
ab-rogar, ob-rogar, etc.
48
Só cabe a posibilidade de que unha consoante sexa implosiva se
segue pausa ou outra consoante.
1.3.1.3.2
Unha vogal [j] ou.[w], realizacións de /i/ e /u/, que formen
ditongo decrecente coa vogal nuclear. Os ditongos decrecentes
son, a diferenza dos crecentes, moi estables en galego. Todos
eles poden aparecer en sílaba tónica ou en sílaba átona: ai
(caixa, embaixada); ei (queixa, queixada); oi (noite, aboiar);
au (pauto, autobús); eu (bateu); ou (ouro, coucillón). Deles, au
é o menos característico do galego e case non se dá en palabras
patrimoniais.
50
Son moitas as palabras que se opoñen polo acento, de aí a
necesidade de indicar sempre cal é a sílaba tónica: laido/laído,
sabia/sabía, saia/saía, lucido/lúcido. Entre estas cobran
especial importancia as parellas constituídas por formas do
antepretérito e do futuro dos verbos regualares
(cantaras/cantarás, cantara/cantará, cantaran/cantarán).
51
graficamente todas aquelas que non se acentuarían se fosen
agudas: difícil, mártir, bíceps, tórax.
52
á [å] (a, prep. + a, art.) a [a] (a, art.; pron.; prep.)
ás (a + as artigo) as (artigo; pron.)
cá (ca + a) ca (conx.)
có (ca + o) co (con + o)
cómpre (‘é mester’) compre (‘merque’)
dá (pres. e imp. de dar) da (de + a)
dás (pres. de dar) das (de + as)
dó (‘compaixón’) do (de + o)
é (pres. de ser) e (conx.)
fóra (adv.) fora (plusc. de ser, ir)
máis (adv., pron. indef.) mais (conx.)
nó (sust.) no (en + o)
nós (nosoutros; plur. de nos (pron. átono; en + os)
nó)
ó (a + o) o (artigo, pronome)
ós (a + os) os (artigo; pron.)
póla (‘rama’) pola (‘galiña’; por + a)
pór (‘poñer’) por (preposición)
sé (‘sede eclesiástica’) se (conx.; pron.)
só (‘nada’ ou ‘ninguén so (‘debaixo de’)
máis’)
vén (pres. de vir) ven (pres. de ver; imp. de
vir)
vés (pres. de vir) ves (pres. de ver)
vós (vosoutros) vos (pron. átono)
54
manteñen os seus acentos, os seus significados...):
socio-pedagóxico, franco-española, afro-cubano...
56
unidades melódicas menores, grupos de entoación, dependendo
do relevo que se lle queira dar ós diversos membros e, en
definitiva,da intencionalidade ó presenta-la información. Agora
ben, disto non debe deducirse que a división sexa arbitraria.
57
1.4.3 Parénteses, guións e dous puntos
As expresións parentéticas, os incisos e os á parte, que na
lingua oral se producen entre pausas e cunha distinta
modulación da voz, na lingua escrita reprodúcense entre
parénteses ou entre guións:
Non só non ignora tal variedade, senón que a prevé (é dicir que conta
de antemán con ela), e non se limita a comprobala como feito empírico
(...).
(...) pero os seus significantes –salvo no que corresponde ó valor
‘verbo’- non teñen nada en común e (...)
Os meses do ano son doce: xaneiro, febreiro , marzo, abril, maio, xuño,
xullo, agosto, setembro, outubro, novembro e decembro.
58
1.4.4 Signos de interrogación, de admiración e puntos
suspensivos
Para a indicación da forma que toma a curva melódica cóntase,
ademais, cos signos que interrogación e os de admiración, que
situados ó principio2 e ó final do enunciado, indican a
modalidade de entoación con que debe ser lido; os de
admiración valen tamén para a exclamación. Os puntos
suspensivos indican que a liña de entoación queda en suspenso,
porque o enunciado está aberto, sen concluír:
Agora ben, estes signos nada nos din acerca das distintas
modalidades de entoación interrogativa, admirativa,
exclamativa, etc.
60
2 O substantivo
2.1 Concepto
Os substantivos son palabras que denotan entidades, sexan
estas seres vivos; causas inanimadas ou conceptos abstractos.
Teñen marcas de xénero e número de seu e non condicionadas
polas necesidades de concordancia dentro do enunciado. A súa
función básica é a de seren núcleo da frase nominal.
63
c) Substantivos que forman parellas opostas polo trazo de
xénero: substantivo masculino / substantivo feminino
(horto / horta, fento / fenta, avó / avoa). Estes poden á súa
vez subclasificarse atendendo a:
Os dous substantivos teñen a mesma base léxica e
relaciónanse morfoloxicamente por medio do morfema
flexivo de xénero: oso / osa.
Os dous substantivos teñen a mesma base léxica e
relaciónanse por medio dun morfema derivativo (ó que
pode engadirse ou non o flexivo): heroe / heroína.
Os dous substantivos non gardan ningunha semellanza
nos respectivos significantes: home / muller.
2.2.1.2 Función distintiva
O xénero pode ter ademais unha función distintiva, pois
nalgúns casos a oposición entre substantivos homónimos está
baseada neste trazo: o cal / a cal, o corte / a corte, o cabeza / a
cabeza, o capital / a capital, o trompeta / a trompeta.
2.2.1.3 Significación do morfema de xénero
Desde o punto de vista semántico pódese dicir que o masculino
é o termo non marcado e que a forma feminina é a que engade
unha especificación sobre o designado pola forma masculina.
Isto explica que sexa a forma masculina a que se utiliza como
termo xenérico para designar unha especie (integrada por
individuos machos e femias que teñen a correspondente
designación por medio dun substantivo): o substantivo leoa só
podemos definilo como designador da femia da especie de
animais designada por león, substantivo que tamén serve para
designa-lo macho da mencionada especie. Con todo hai casos
en que ocorre o contrario: leira é o non marcado con respecto a
leiro; raposa pode usarse como xenérico·, aínda que cabe a
posibilidade de raposo para o masculino, etc.
64
2.2.1.3.1 Macho/femia
Normalmente asóciase a idea de xénero coa de sexo, e a este
respecto é significativo o feito de que se fale de xénero
‘masculino’ e de xénero ‘feminino’.
65
significantes: home / muller, carneiro / ovella, cabalo / besta
ou égoa, castrón, godallo ou bode / cabra ou cabuxa, can /
cadela ou cuza, boi e touro / vaca, pai / nai, padre / madre,
compadre / comadre, padriño / madriña, padrasto /
madrasta, xenro / nora, etc.
67
a) Os nomes das froitas son femininos en galego na maior
parte dos casos. Cando este nome é de xénero feminino
tamén o é o da árbore froiteira (mazá – maceira, pera –
pereira, cereixa – cerdeira, ameixa – ameixeira, etc. coa
excepción de castaña – castiñeiro); se o nome da froita é
masculino, tamén o é o da árbore correspondente (péxego
– pexegueiro, limón – limoeiro, fatón – fatoeiro, etc., coa
única excepción de figo – figueira. Pola contra.
practicamente tódalas árbores non froiteiras son do xénero
masculino (caxigo, loureiro, piñeiro, bido –ou abidueira-,
carballo, amieiro, bieiteiro, choupo, etc.).
73
imposible pensar nunha oposición singular / plural nos termos
de un / máis dun, como se definiu máis arriba. Efectivamente,
ferros non supón varios individuos ferro, senón a división ou
compartimentación en cantidades diversas do todo designado
polo singular; trigos só é posible para designar diversas
calidades de trigo; madeiras distintas pezas ou calidades de
madeira, etc.
74
b) Os substantivos que rematan en -n tamén forman o plural
engadindo o alomorfo /s/: can / cans, ben / bens,
serranchín / serranchíns, fatón / fatóns, atún / atúns.
2.3 Función
A función básica do substantivo é a de ser núcleo da frase
nominal, e como tal pode aparecer calquera que sexa a función
da frase no enunciado:
75
a) Suxeito: O paxaro cantaba. Advírtase que toda palabra ou
grupo de palabras que poida desempeña-la función de
suxeito queda ‘substantivada’. Constrúese sempre sen
preposición: Os nosos veciños son moi amables; Xaquín e
Esteviño non saben nada. Tense atribuído esta función a
frases con dous ou máis substantivos coordenados por e e
precedidos por entre, cando en realidade se trata de
complementos que indican que persoas coparticipan ou
colaboran na acción do verbo: (Nós) fixémolo entre eu e un
amigo. Tras entre escúsase a coordenación cando rexe un
pronome plural (entre todos, entre os dous etc.
77
3 O adxectivo
Os adxectivos son palabras que expresan calidades atribuídas a
obxectos denotados polos substantivos. Formalmente non se
distinguen dos substantivos e coma eles admiten morfemas de
xénero e número, mais coa diferenza de que os do adxectivo
están condicionados gramaticalmente. A súa función é
secundaria, xa que, salvo en casos de substantivación,
unicamente poden ser adxacentes nunha frase nominal, na que
é núcleo o substantivo, ou núcleo do predicado nominal.
78
3.2 Morfoloxía
3.2.1 Morfemas de xénero e número
Os adxectivos admiten morfemas de xénero e número,
condicionados gramaticalmente polo substantivo a que van
referidos. Formalmente os adxectivos pódense clasificar en
3.2.1.1
Adxectivos que presentan formas diferenciadas para
masculino/feminino, singular/plural:
80
c) Os adxectivos rematados en -r, -z e -s forman o plural
engadindo -es: regular / regulares, feliz / felices, cortés /
corteses. Os adxectivos rematados en -és inclúense neste
grupo, coa excepción dos que, como francés, poden ser
asemade substantivos e adxectivos, que se comportan como
substantivos; con todo, montés / montés - montesa,
tomando o feminino a marca regular de xénero e
desfacendo o sincretismo.
3.2.1.3
Adxectivos que presentan unha única forma invariable, sen
variación de xénero nin de número: medicas, papanatas.
3.2.2 A apócope
Os adxectivos grande e santo poden presentar unha forma.
apocopada ante substantivo. A escolla entre gran e grande é
libre, aínda que o uso da forma plena se considera un trazo de
lingua máis apegada á tradicional: Foiche unha grande/gran
perda.
3.3 A gradación
A cualidade atribuída por un adxectivo pode ser graduada por
medio de adverbios: moi alto, bastante alto, ben alto, case alto,
extraordinariamente alto, extremadamente alto, alto abondo.
Advirtase que todos menos abondo, preceden o adxectivo.
6Maior e meirande non son exactamente sinónimos, e polo tanto non semprc
son intercambiables: maior “máis grande” ou “máis vello” / meirande, “máis
grande, de maior tamaño”: Claro que é maior ca min, lévame polo menos dous
anos (imposible meirande), pero Sempre escólle-la maior ou a meirande.
83
formas sintéticas admiten ademais a intensificación con máis e
ben máis: é máis maior, é ben máis maior.
3.4 Función
A función do adxectivo é secundaria, en tanto que atribúe unha
cualidade a algo ou a alguén. Esta atribución pode realizarse de
distintos xeitos:
84
prensa) e sobre todo como complemento predicativo
(Rapaces, correde lixeiros; O río baixaba cheo en xaneiro).
3.5 Posición
O adxectivo atributivo acompaña ó substantivo e en moitos
casos pode adoptar unha posición anterior ou posterior a este.
A escolla non é indiferente. Poderiamos dicir que normalmente
segue ó substantivo, mais que esta posición pode verse alterada
por unha certa intencionalidade expresiva (unha novela bonita
non expresa exactamente o mesmo ca unha bonita novela);
chega a ocorrer que o adxectivo cobra distintas acepcións
segundo a posición que tome con respecto ó substantivo (un
novo rei / un rei novo, é un bo home / é un home bo, unha
85
verdadeira muller / unha muller verdadeira, un gran libro /
un libro grande).
3.6 Concordancia
O xénero e o número do adxectivo están condicionados sempre
polo do substantivo ou substantivos que modifica, tanto se é
adxacente na frase nominal coma se a súa función é de
complemento predicativo ou atributo.
3.6.1 Un adxectivo e un substantivo
Se o adxectivo se refire a un só substantivo concorda con el en
xénero e en número. A posición con respecto ó núcleo é
indiferente:
86
Mesmo pode darse que sexan os morfemas do adxectivo os que
permitan aclara-lo xénero e/ou o número do substantivo en
casos de sincretismo formal deste:
87
Nestes casos poden producirse enunciados ambiguos, que o
contexto debe aclarar. Se isto non fose posible recórrese á
repetición do adxectivo ante cada substantivo (o enunciado
recárgase ou tórnase enfático) ou á concordancia co conxunto
dos substantivos: Os recoñecidos mérito e valor de don Atilano
Pedreira... 7
3.6.3.2 .
Se o adxacente vai posposto ó núcleo concorda normalmente co
conxunto dos substantivos, é dicir, sempre en plural e no
xénero destes, se son do mesmo, ou en masculino se son de
xéneros distintos:
3.6.3.3
Se o adxectivo é predicativo ou atributo concorda sempre co
conxunto:
89
4 Diminutivo, aumentativo e despectivo.
Procedementos para a formación de
palabras novas
As palabras variables (ou sexa, as que admiten algún tipo de
flexión, coma os nomes substantivos e adxectivos, os pronomes
e os verbos) están constituídas por unha base invariable,
denominada lexema, e por uns elementos que se engaden ó
lexema, que son os elementos variables, os chamados
morfemas. O lexema, elemento invariable, é o portador do
significado básico da palabra, mentres que os morfemas poden
especializar e determinar ese significado, ademais de clasifica-
la palabra nunha determinada categoría gramatical. Por
exemplo, nas palabras pescuda, pescudón, pescudar e
pescudadeira, podemos distingui-lo lexema pescud- que dá
idea de ‘inquirir, indagar, interrogar’ e en pescud-a, o -a
comporta ‘substantivo de xénero feminino’, en pescudón, -ón
indica ‘persoa caracterizada por, persoa afeccionada a’, ademais
de clasifica-la palabra entre os adxectivos e no xénero
masculino; un significado análogo ó de -ón achégao -deir- en
pescuda-deir-a, clasificada entre os sustantivos e adxectivos
femininos polo morfema·-a; mentres que en pescud-a-r, o -r
indica ‘forma verbal infinitivo’ e o -a-‘forma verbal que se
conxuga pola primeira conxugación’.
90
Os morfemas derivativos ou afixos modifican a súa base con
determinacións e especificacións de tipo léxico. As clases de
palabras que admiten morfemas derivativos son os nomes, os
verbos e, ocasionalmente, os indefinidos e os adverbios. Dentro
dos morfemas derivativos, distinguimos pola posición que
ocupan na palabra os prefixos, situados antes da raíz, e os
sufixos situados despois da raíz e antes dos morfemas flexionais
Os prefixos crean sempre palabras novas que pertencen á
mesma clase morfolóxica cá súa base. Nos sufixos hai que
distingui-los sufixos alterativos dos propiamente derivativos.
Os primeiros engaden especificaci6ns de dimensión ou
connotacións subxectivas á base, pero raramente chegan a crear
palabras novas, mentres que os segundos –os sufixos
derivativos- engaden á base unha carga léxica suficiente como
para crear palabras novas.
Hai que ter en conta que nos exemplos que ofrecemos hai casos
claros de lexicalización. Tamén se debe recorda-lo que se dixo
antes de que estes sufixos poden aparecer con denotacións
contraditorias, por exemplo: en ‘eu quero o caldo quentillo’, o
sufixo ten un valor máis intensificador ca diminutivo, en ‘Rosa
está gordeta’, tanto se pode entender que está ‘moi gorda’ como
que ‘está pouco gorda’, adquirindo en ámbolos casos o sufixo
un valor ponderativo. Noutros casos o valor intensificativo é
evidente: ‘espértame cediño’ (= moi cedo), ‘vive aí cerquiña’ (=
moi cerca). Hai que insistir en que nos sufixos considerados
diminutivos, se distingue o valor puramente minorativo (de
tamaño), da expresión de matices apreciativos, sexa en sentido
positivo (afectivos), sexa en sentido negativo (despectivos).
98
Diminutivos acumulativos son os diminutivos formados pola
adición de dous ou máis sufixos diminutivos. É o caso de
pequeno / pequenecho / pequenechiño, pequeno / pequecho /
pequechiño, pequeno / pequerrecho / pequenerrechiño ou
pequerrechiño e de pouco / pouquecho / pouquechiño, pouco /
pouquenecho / pouquenechiño ou pouquerrecho /
pouquerrechiño, pouco/pouquinicho / pouquinichiño. A
acumulación de sufixos é un proceso intensificativo, que ten
mesmo unha motivación fonética e está destinado a conseguir
unha maior expresividade.
4.1.1.1 Funcións do diminutivo -iño
a) Función representativa: o sufixo ten soamente o efecto de
modifica-lo contido semántico da base, con valor
minorativo en tamaño: Con ese barquiño non damos
cruzado a ría.
99
4.1.1.1.1 Clases e categorías de palabras que admiten o sufixo -
iño.
A seguir, ofrécense uns exemplos das distintas clases de
palabras que admiten o sufixo -iño, ordenadas segundo o
número de palabras de cada clase que admiten o seu engadido
(moitos máis substantivos e adxectivos ca indefinidos ou
adverbios):
Substantivos comúns concretos e propios: camiñiño,
animaliño, pastoriño; Xoanciño.
Adxectivos (e participios): loiriño, pequeniño, faciliño,
lediño; machucadiño.
Indefinidos: pouquiño, nadiña, todiño.
Adverbios (e xerundios): cerquiña, engordiño, rapidiño,
cediño; de vagariño, a modiño, correndiño.
4.1.1.2 Sufixos aumentativos
Os sufixos aumentativos son os que, unidos a unha base léxica
–substantivo ou adxectivo-, aumentan o seu significado no
tamaño, na cantidade, na intensidade ou na estimación. Estas
nocións aparecen habitualmente ligadas unhas coas outras,
sendo ás veces a connotación estimativa en sentido negativo
(despectiva) a que predomina.
100
a) con valor máis ben aumentativo: aguilón, airón, ameixón,
bandallón, beliscón, cabalón, feirón, festón, navallón,
paredón.
-A-
-ado: alumnado, arborado, campesinado, cortinado, follado,
profesorado, proletariado.
-ada: arborada, bacorada, bafarada, bagullada, balumada,
bancada, batumada, bichada, bochada, borrallada, bretemada,
cachivachada, camada, cardada, carneirada, estacada,
estranxeirada, fiada , goleada, lobada, millarada, muiñada,
mozada, mozallada, nenada, niñada, papeletada, paxarada, pitada,
poeirada, ramada, rapazada, taboada, tourada, tripallada, vacada,
xentada.
105
-axe: arboraxe, cabalaxe, cordaxe, correaxe, equipaxe, ferraxe,
follaxe , moblaxe, paisanaxe, pelaxe, plumaxe, ramaxe, roupaxe.
-ame, -amia: cintame, cordame, correame, dentame, dentamia,
madeirame, osame, pelame, pelamia, raigame, raizame, velame.
-ume: balume, cerume, cordume, estrume, graxume, moitedume,
teitume.
-allo, -alla: escamallo, poalla, xentalla.
-dura: arboradura, atadura, dentadura, untura, vestidura.
-erío, -ería: bicherío, estantería, griterío, mocerío, mullerío,
pedrería, praderío, rapacerío.
-ario: cartulario, formulario, maquinaria, poemario, talonario,
vestuario.
-eiro, -eira: cabeleira, cancioneiro, cristaleira, neboeiro, poeira,
romanceiro, rueiro, vidreira.
-aí: areal, barral (= barreiro), lamazal, outeiral, pastizal, seixal;
diñeiral, instrumental, pombal.
-mento / -menta:
Verbo Sustantivo Outros sustantivos
Armar Armamento Armadura, armación
Cargar Cargamento Carga, cargación
Cornamenta Corno, cornudo
Equipar Equipamento Equipo
(Ferrar) Ferramenta Ferro
Impedir Impedimenta Impedimento
Osamenta Óso
Vestir Vestimenta
-B-
a)
Froita (sust.) Árbore Conxunto de árbores (sust.)
(sust.)
Abelá Abeleira Abelenal Abeledo
Abelaira Abeleiral Abelanedo
Castaña Castañeiro Castañeira Castañeda,
Casteñeiral castañedo
Castiñeira
Castiñeiral
106
Cereixa Cereixeira Cereixido
(= cerdeira)
Figo Figueira Figueiral Figueirido
Figueiredo
Mazá Maceira Maceiral
Mazanceira
(Pumar) (Pumareda)
Noz Nogueira Nogueiral Nogueiredo
Noceira Nogueirido
Noceda
Piña Piñeiro piñeiral
b)
Planta (sust.) Lugar onde abunda (sust.)
Bido, biduo Biduído
(= bidueiro)
Cádavo Cadaval
Cana Canaveira Canaval
Canaveiral
Caramiña Caramiñeira Caramiñal
Carballo Carballeira Carballal (Reboredo)
Carrasco Carrascal Carrasquedo
Codeso Codeseira Codesal Codesedo
Codesido
Érbedo Erbedeiro Erbedal Erbededo
Erbedeiral
Fieito, Fieiteira, Fieital
fento fenteira Fental
Fiúncho Fiunchal
Herba Herbal
Lesta Lestedo
Ortiga Ortigueira Ortigal
Piorno Piornedo
Queiruga Queirugal
Rosa Rosaleda
Silva Silveira Silveiral Silveiredo
Toxo Toxeira Toxal
Uz Uceira Uzal Ucedo
107
Viña Viñedo
Xesta Xesteira Xestal Xestedo
Xunco Xunqueira Xuncal Xunquedo
c)
Planta semente (sust.) Lugar de cultivo (sust.)
Arroz Arrozal Arroceira
Café Cafetal Cafeteira
Centeo Centeal Centeeira
Faba Fabal Fabeiro
Liño Liñar Liñeira
Millo Milleira/milleral
Nabo Nabal
Palla Pallal Palleira
Pataca Patacal Pataqueiro,
pataqueira
Trigo Trigal
d)
Árbore Arboreda
Acivro, acevo acevedo
Álamo Alameda
Ameneiro, amiero Amenedo
Carballo, carballeira Carballedo Carballido
Olo (= olmeira) Olmedo
Sabugo (= sabugueiro) Sabuguedo
Salgueiro Salcedo Salceda
-C-
Nomes de árbores, arbustos e prantas en -eiro (entre paréntese,
a palabra base, que case sempre cadra coa froita que produce):
abeleira (abelá), abruñeiro (abruño), aciñeira, agulleira,
amendoeira (améndoa), ameixeira (ameixa), ameneiro =
amieiro, amorilloteira (amorillotes), arandeiro (arando),
bidueiro ( = bido), bieiteiro, ciroleira (cirola), chumbeira
(chumbo), feixoeiro (feixón), fatoeiro (fatón), guindeira
108
(guinda), laranxeira (laranxa), limoeiro (limón), loureira =
loureiro, marmeleiro (marmelo), melocotoeiro (melocotón),
meloeiro (melón), moreira (mora), nespereira (néspero),
oliveira (oliva), olmeiro (=olmo), pexegueiro (péxego),
pradairo, roseira (rosa), sabugueiro, salgueiro, sobreira,
tanxerineira (tanxerina), tilleira, videira (vide), vimbieiro
(vimbio).
4.2.2 Sufixos locativos
Son os que indican lugar, territorio, sitio ande se practica ou
pode practicarse unha acción, onde se garda algo, onde se
merca, vende ou fabrica algo, un recipiente,...
110
-eiro, -eira (sobre todo sust. >> sust. indicando lugar
topográfico): barreiro, cachoeira, canteira, carreiro, esteiro,
ladeira, lamaceira, lindeiro, outeiro, paradeiro, quinteiro,
regateira, regueiro, sendeiro, solleiro, vieiro.
111
a) da xeografía peninsular: alentexano, asturiano murciano,
ribatexano, sevillano, trasmontano, valenciano, zaragozano.
113
Os substantivos verbais en -do e -da (p. ex., achar >> achado,
alancar >> alancada) presentan as mesmas formas cós
participios dos verbos correspondentes, pero son de orixe
distinta. Aínda que son diflciles de enxerga-los substantivos
verbais formados con estes sufixos dos procedentes da
substantivación total dun participio, en xeral, pódese dicir que
os primeiros teñen como valor fundamental o sentido abstracto
do proceso (achado: ‘acción de achar’, alancada: ‘acción de
alancar’), mentres que os substantivos participais indican o
termo do proceso visto como pasivo (p. ex., empregado: ‘persoa
empregada’). Con todo, no listado que se ofrece máis abaixo,
aparecen xuntos os substantivos deverbais cos participais.
-mento:
a)
abafar abafamento abafo, abafadura
abanear abaneamento abaneo
acabar acabamento
acompañar acompañamento
achegar achegamento achega
adelgazar adelgazamento delgado
adestrar adestramento (destro)
adiar adiamento (día)
adiantar adiantamento adiante
afrouxar afrouxamento frouxo
agrupar agrupamento agrupación
illar illamento illa
alagar alagamento
aliñar aliñamento liña, (lineal)
allear alleamento alleo, alleación
amestrar amestramento mestre
amontoar amontoamento montón
aparellar aparellamento parella
aprazar aprazamento prazo
apuntar apuntamento punto
armar armamento arma
arrombar arrombamento
115
asoballar asoballamento asoballe
atordoar atordoamento torda
bombardear bombardeamento bomba
cancelar cancelamento cancela
casar casamento Casa
cesar cesamento cesación
contentar contentamento contento
chamar chamamento (chamada)
descortizar descortizamento cortiza
destacar destacamento
doutorar doutoramento doutor
encabezar encabezamento cabeza
encanar encanamento cana
encarcerar encarceramento cárcere
encerrar encerramento encerro
encravar encravamento enclave
endereitar endereitamento dereito
enderezar enderezamento Enderezo
enforcar enforcamento forca
enlazar enlazamento lazo
ensinar ensinamento ensino
espazar espazamento espazo
espallar espallamento
lanza lanzamento lance
ligar ligamento liga
mandar mandamento mandato
nivelar nivelamento nivel, desnivel
orzar orzamento
pagar pagamento, pago
(parlar) parlamento
perfeccionar perfeccionamiento perfección
predicar predicamento prédica
recrutar recrutamento recruta
regular regulamento regra
sinalar sinalamento sinal
xulgar xulgamento (xulgado)
116
b)
abater abatemento
acoller acollemento acollida
acontecer acontecemento
agradecer agradecemento
amolecer amolecemento mol
aparecer aparecemento aparecida, aparición
aquecer aquecemento
arrendar arrendamento renda
atrever atrevemento
caber cabemento cabida
coñecer coñecemento
correr corremento
crecer crecemento
desenvolver desenvolvemento
empecer empecemento empeitizo
engrandecer engrandecemento grande
ennobrecer ennobrecemento nobre
entender entendemento
enxordecer enxordecemento xordo
esclarecer esclarecemento claro
escurecer escurecemento escuro
esmorecer esmorecemento
esquecer esquecemento
establecer establecemento estable
estremecer estremecemento
falecer falecemento
fender fendemento fenda, fendedura
fornecer fornecemento
fundar fundamento (fundación)
merecer merecemento (mérito)
mover movemento movida
nacer nacemento
ofrecer ofrecemento (oferta)
padecer padecer
podrecer podrecemento
render rendemento renda
117
rexer rexemento
someter sometemento
valer valemento
c)
arrepentir arrepentimento
cumprir cumprimento complemento
descubrir descubrimento descuberta
divertir divertimento diversión
encubrir encubrimento
finxir finximento ficción
impedir impedimento
investir investimento
lucir lucimento lucida
pedir pedimento
proseguir proseguimento
recibir recibimento recibida
requerir requerimento (requisito)
resurxir resurximento
seguir seguimento
sentir sentimento sentido
sufrir sufrimento
suplir suplemento
118
pegada, pousada, quedada, rachada, rabuñada, risada, saraivada,
tallada, tardada, toleada, tomada, torrada, trabada, xogada, xugada,
zorregada.
Deverbais:
-a (acción e efecto do que indica a base verbal): Achega, abica,
afrenta, agarra, amarra, apaña, apreta, avaría, axuda, bota, boura,
busca, carga, cata, captura, caza, censura, cerra, compra, conserva,
conta, conversa, corta, criba, custa, chanta, charla, chata, disputa,
dúbida, enfeita, entrega, escoita, escolla, esfolla, estima, estrea, fala,
falla, farta, freta, labra, timpa, loita, malla, mistura, monda, muda,
obriga, paga, pela, peneira, perda, pesca, peta, poda, proba, procura,
puxa, queima, quenta, rapa, rebusca, renda, restrega, rifa, roza, saca,
sacha salga, seca, sobra, suba, súplica, toma, trica, venda, visita, zurra.
120
(dente), legoñada (legón), machetada (macheta), navallada (navalla),
pedrada (pedra), puñada (puño), puñalada (puñal).
121
Os sufixos máis importantes son: -udo, -án, -ón, -ante, -ego, -
oso, -oiro, -eiro, -deiro, -ento, -lento, -ada, -aí, -ble, -ico, -ivo, -
ismo, -ista.
122
-ego (sobre base verbal ou nominal): andarego, braiñego,
cantarego, casarego, fontarego, invernego, mullerego, noitarego,
tardego, veranego.
10Este exemplo non é admisible coa normativa actual pois non se considera
correcta a forma ‘pescadería’, sendo a correcta ‘peixaría’
124
baínda queiro banco
barateiro barato
barbeiro barbaría barba
besteiro besta
bodegueiro bodega
bombeiro bomba
braceiro brazo
cabaleiro cabalaría cabalo
cafeteiro cafetaría café
caixeiro caixa
caldeireiro calderaría caldeiro
camareiro cámara
camioneiro camión
camiseiro camisaría camisa
campaneiro campá
canteiro cantaría canto canteira
carboeiro carbón carboeira
carcereiro cárcere
cargueiro carga, cargar
carniceiro carnizaría carne
carpinteiro carpintaría
carteiro cartaría carta carteira
caseiro casa casarío, casal
ceifeiro ceifa
cereiro cerería cera
cerralleiro cerrallaría cerrollo
cesteiro cestaría cesta
cigarreira cigarraría cigarro cigarreira
cociñeiro cociña
cocheiro coche cocheira
conselleiro consellería consello
correeiro correa correeira
corticeiro cortiza corticeira
costureira costura costureira
couraceiro couraza
curandeiro cura, curar
chocolateiro chocolotaría chocolate
125
encomendeiro encomenda
enfermeira enfermaría enfermo
enxeñeiro enxeñaría enxeño
escudeiro escudaría escudo
espadeiro espada espadeira
fareiro faro farol, farola
farrapeiro farrapo desfarrapar
feiticeiro feitizo enfeitizar
ferreiro ferraría ferro
fiadeiro fío fiar
financeiro finanza financiar
floristerio floristaría floristeiro
fogueteiro foguete
forneiro forno
foreiro foro
gaceteiro gaceta
gadañeiro gadaña
gaiteiro gaita
granadeiro granada
granxeiro granxa
guerrilleiro guerrilla
hoteleiro hotel
hostaleiro hostal
latoeiro latón (lata)
lavandeira lavandaría lavar
legoeiro legua (legón)
leiteiro leitaría leite
libreiro libraría libro
mandadeiro mandado
(mandar)
mariñeiro mariñaría mariño (mar)
menceiñeiro menciña
mensaxeiro mensaxe
mineiro minaría mina
monicrequeiro monicreque
monteiro montería monte monteira
obreiro obra obradoiro
126
oleiro ola
ovelleiro ovella
panadeiro panadaría pan
parteira parto
pasteleiro pastelaría pastel
pegureiro
peixeiro peixaría peixe
perfumeiro perfumaría perfume
picheleiro pichel
pioneiro
poceiro pozaría pozo
polbeiro polbaría polbo
porqueiro porcaría porco
porteiro portaría porta
prateiro prataría prata
pregoeiro pregón
recadeiro recado
reloxeiro reloxo
remeiro remo remador
remendeiro remendo
rendeiro renda, render
reposteiro repostaría
santeiro santaría santo
sardiñeiro sardiña
sineiro sino
sombreireiro sombreraría sombreiro
(sombra)
taberneiro taberna
tecedeira tecer tecido, tecelá
telleiro tella tellado
tendeiro tenda
temoneiro temón (leme)
trapeiro trapo
trobeiro troba trobador
varrendeiro varrer varredura
vinculeiro vínculo vincular
viñateiro viño
127
voceiro voz
xardineiro xardinaría xardín xardineira
xoieiro xoiaría xoia xoieira
xornaleiro xornal
zapateiro zapataría zapato
zapateira
zoqueiro zoco
-ía
Subst. Subst. Subst. base Subst. ou
verbos
derivados
abade abadía
alcalde alcaldía
artesán11 artesanía
avogado avogacía
axudante axudantía
capelán capelanía
capitán capitanía
escribán escribanía
gardián
mestre mestría
rector rectoría
sacristán sacristanía
-ario
Subst. Subst. Subst. base Subst. ou
verbos
derivados
biblioteca bibliotecario
botica boticario
comisario comisaría
empresa empresario
ferrovía ferroviario
-dor
-nte:
verbos subst. –nte adx. –nte outros
(profesional) (caracterizador)
-ar
abafar abafante
abundar abundante
almirante
-ncia:
base verbal -ar -ancia -ante (caracterizador)
abundar abundancia abundante
alternar alternancia alternante
arrogar arrogancia arrogante
132
(soar) asonancia *asoante, asonante
circunstancia
(soar) consonancia consoante, consonante
constar constancia constante
elegancia elegante
exuberancia exuberante
ignorar ignorancia ignorante
importar importancia importante
lactancia lactante
militar militancia militante
observar observancia observante
perservar perseverancia perseverante
prestar prestancia
redundar redundancia redundante
revelar revelancia relevante
resoar resonancia resoante, *resonante
substancia subsancioso
vixiar vixilancia vixiante, vixilante
133
presenza, presente (presenciar,
*presencia presentar)
poñer ponencia ponente,
poente
querer querencia
rexer rexencia rexente (rexentar)
saber sabenza,
*sabencia
urxir urxencia urxente
vivir vivencia vivente
vixencia vixente
134
Substantivos deverbais rematados en -ncio/a: anuncio, renuncia,
pronuncia.
-nza:
base verbal -nza -ante outros
-ar
aliar alianza
bastar abastanza bastante
andar andanza
antollar antollanza (antollo)
cobrar cobranza (cobrador)
comparar comparanza (comparable)
confiar confianza (confiado)
criar crianza (criado)
ensinar ensinanza ensinante (ensino)
esperar esperanza (desesperante)
fiar fianza (fiador)
finanza (financia,
financeiro)
folgar folganza (folgazán)
gabar gabanza (gabador)
herdar herdanza (herdeiro,
herdo)
(inquietar) inquedanza (inquietante (inquieto,
inquedo)
labrar labranza (labrador,
labrego)
lembrar lembranza (lembrador,
lembradeiro)
louvar louvanza louván
matar matanza (matador)
mesturar mesturanza (mesturador)
mudar mudanza (muda,
mudable)
ordenanza ordenanza (orde,
ordenamento,
ordenación)
puxar puxanza puxante (puxa)
135
(asegurar) aseguranza (seguro,
asegurador)
semellor semellanza semellante
tardar tardanza (tardeiro,
tardón)
usar usanza (utente) (usuario)
veciñanza (veciño,
vecindade)
vingar vinganza (vingador,
vingativo)
136
-eza (substantivos con base adxectiva): afouteza, agudeza,
aspereza, avareza, baixeza, barateza, beleza, bisoñeza, brandeza,
braveza, bruteza, certeza, clareza, correnteza, crueza, curteza, chateza,
delicadeza, delgadeza, destreza, dureza, enteireza, esbelteza, esperteza,
estrañeza, estreiteza, fereza, fineza, firmeza, fineza, fraínda queza,
fraqueza, frieza, frouxeza, garrideza, grandeza, incerteza, indelicadeza,
impureza, largueza, leveza, limpeza, lindeza, lixeireza, madureza,
magreza, maleza, miudeza, moleza, natureza, nobreza, pequeneza,
pobreza, presteza, profundeza, pureza, rareza, realiza, redondeza,
rispideza, robusteza, rudeza, simpleza, sisudeza, sordideza, sutileza,
tacañeza, tibieza, torpeza, tristeza, vagueza, vileza, viveza, xentileza,
xusteza.
-iedade:
base nominal sustantivo adxetivo
ansia ansiedade ansiar, ansioso
137
arbitrario arbitrariedade arbitrar, árbitro, arbitral
contrario contrariedade contrariar
ebrio ebriedade
nimio nimiedade
notorio notoriedade notar, notable,…
pío piedade piedoso, apiedar(se)
propio propiedade apropiar
saciedade (saciar)
serio seriedade
sobrio sobriedade
socio sociedade sociable, (asociar)
solidario solidariedade solidarizar(se)
vario variedade variar, variable,…
-ntade: vontade.
138
4.2.9 Outros sufixos
Entre os usos máis importantes dos sufixos a que aínda non nos
referimos son os empregos dentro das distintas ciencias para
clasificar fenómenos, obxectos, individuos, produtos,... en
especies, ordes, familias ou clases: anhídrido, clorídico,...
4.3 Prefixos
Case tódolos prefixos que interveñen na formación do léxico
galego coinciden na súa forma coas outras linguas, pois son de
orixe grega ou latina e están presentes nas palabras cultas de
case tódolos idiomas occidentais.
139
circum- ou circun- significa ‘arredor de’: circundar,
circunvalación...
in-, im- tamén poden significar (xunto coa forma en- ou em-,
que é a resultante galega da preposición latina in) ‘movemento
cara adentro’: inxerir, inmigrar, importar, embarcar,
enterrar...
140
ínter- (xunto coa súa forma galega entre-) significa ‘posición
intermedia’ (entreabrir, intermediar, entrever) ou ‘relativo a
varios suxeitos ou cuestións’ (internacional, interdialectal...)
141
ultra- significa ‘posición máis alá de’: ultrasonido, ultradereita,
ultravioleta...
142
sin- quere dicir ‘simultaneidade, compañía’: sincronizar,
simpatía, sinfonía...
144
5 O artigo
O artigo presenta o substantivo, indicando ó mesmo tempo o
seu xénero e número. Distínguese entre artigo determinado e
artigo indeterminado: o primeiro actúa como un sinal de
notoriedade, pois presenta un substantivo que designa unha
entidade coñecida; o segundo presenta clasificando.
5.1 Formas
5.1.1 O artigo determinado
Presenta as seguintes formas:
Xénero masculino Xénero feminino
Número singular o / lo a / la
Número plural os / los as / las
148
5.1.2 Formas contractas
Algunhas preposicións e a conxunción comparativa ca contraen
co artigo determinado, conforme se indica no cadro que segue:
o os a as
a ó14 ós á ás
en no nos na nas
de do dos da das
con co cos coa coas
ca có15 cós cá cás
número xénero
singular masculino feminino
un unha
plural uns unhas
150
Pronuncia : [uN], [uNɑ͂], [uNṡ], [uNɑ͂ṡ],
Ex.: Chegou dunha viaxe moi longa; Caeu nun erro; Bateu cun
home na praia.
153
En frases prepositivas con valor adverbial omítese o artigo:
Dígocho de corazón, Seino de memoria, Bateu de fuciños
con ela.
155
Tamén van acompañados de artigo cando están en plural,
ben porque o substantivo se refire a un colectivo familiar
(Os Andrades, é dicir, os membros da casa dos Andrade,
que foron, son e serán), ben porque o nome propio se toma
a maneira de adxectivo para referilo ós individuos que por
algunha razón se asemellan a un personaxe célebre: Os
Durrutis, As Marías Balteiras. Ou cando os nomes propios
de autores están usados metonimicamente para referirse ás
súas obras: Venderon o Greco, pero non atoparon
comprador para o Rubens.
157
nomes de pequenos núcleos, para os que abundan
topónimos transparentes, e á toponimia menor.
158
No inverno vai moito aire; Na primavera inda che chove
abondo.
163
meu mal; a meu parecer; a meu entender. Naturalmente,
tamén é correcto polo meu mal, etc., conforme ó uso actual.
165
Tamén se usa cando que é o final dunha interrogación máis
ampla, pero sempre facendo alusión ó que dixo anteriormente o
interlocutor: ─Vou escribir unha novela de espionaxe. ─Vas
escribi-lo que? Tamén neste caso, con entoación exclamativa,
pode expresa-la negativa ó que se dixo anteriormente: Eu
díxenlles que fixesen as camas, pero eles, o que?, a bo lado fun
dar.
166
nestes usos o artigo garda moi estreita relación co pronome
persoal, co que ten orixe común.
5.2.2 Emprego do artigo indeterminado
O artigo indeterminado presenta clasificando e é un sinal da
falta de notoriedade:
167
Para un, unha, uns, unhas como pronome indefinido, véxase
9.1.6.
168
6 O pronome persoal
Denominase pronomes a distintos grupos de palabras
caracterizadas por careceren dunha significación constante,
concreta e determinada ─no sentido en que a teñen
substantivos e adxectivos─, polo que non ‘nomean’ senón que
‘sinalan’. Cada un deses grupos de palabras constitúe un
inventario fechado, organizado nun sistema. En canto á súa
función, unhas formas poden ser núcleo e outras adxacentes na
frase nominal.
6.1 Formas
As formas do pronome persoal organizanse en dúas series,
unha tónica e outra átona. Existen, aínda que non en tódolos
169
casos, formas diferenciadas segundo a persoa, o número, o
xénero e a función.
6.1.1 Serie tónica
As formas da serie tónica son as que se indican no cadro
adxunto (p. seguinte).
170
Formas oblícuas
Formas Libres Ligadas
rectas Non N.
Reflex. Reflex.
reflex. R.
Comigo
1ª p. Eu /eu/ Min /miN /
/komigo/
Contigo
Ti /ti/
Singular
/koNtigo/
2ª p.
Forma
Vostede /bostede/ Ø
cortés
Consigo
Masc. El /el/ Si /si/ Ø
/koNsigo/
Fem. Ela /ela/ ou /ɛla/ Ø
neutro (Elo) /elo/ Ø
Inclus. Nos /nOs/
Connosco
1ª p. m. Nosoutros /nosoutros/
Exc. /koNnosko/
f. Nosoutras /nosoutras/
Inclus. Vos /bOs/
Convosco
m. Vosoutros /bosoutros/
plural
Exc /koNbosko/
2ª p. f. Vosoutras /bosoutras/
Forma Ø
Vostedes /bostedes/
cortés Consigo
Si /si/
Masc. Eles /eles/ Ø /koNsigo/
3ª p. Fem. Elas /elas/ ou /ɛlas/ Ø
Neutro Ø Ø Ø Ø Ø
Táboa 1:cadro das formas tónicas do pronome
172
descoñecidos, dos que non se sabe se ‘teñen don’ ou non: El
vai moi cangado, ¿axúdolle a subir?
6.1.1.4 Si e consigo
Na terceira persoa, as formas si e consigo son sempre
reflexivas: Éche dos que só miran por si; O dono da galería
levou o Laxeiro consigo. Nos demais casos úsanse formas
idénticas ás rectas con preposición: Non che mira nada por ela
(sendo o suxeito un ‘el(a)’ distinto do de ‘por ela’); Quéroo para
el; Eu non quero ir canda eles; Eles falan seguido con elas;
Vostede díxome que non cearía con ela. Cada vez é máis
frecuente o uso de Prep. + el, etc. en lugar das formas
reflexivas, mais isto debe evitarse: falaba consigo non significa
o mesmo ca falaba con el, nin deixou o neno consigo o mesmo
ca deixou o neno con el ou con vostede.
173
6.1.1.5 Connosco e convosco
Ademais de connosco e convosco úsanse con moita frecuencia
con nós ou con nosoutros, -as, con vós ou con vosoutros, -as;
aínda que todas son correctas, as primeiras, por tradicionais
deben ser preferidas. Mais cómpre advertir que se o pronome
leva algún adxacente as formas sintéticas non son posibles, polo
que hai que dicir: non falou connosco mais non falou con nó-
las dúas, viñeran convosco mais viñeran con vós mesmos.
6.1.1.6 Contraccións
As formas de terceira persoa, el, ela, elo, eles e elas contraen
coas preposicións en e de: nel, nela, nelo, neles, nelas; del, dela,
delo, deles, delas. Esta contracción non ten lugar, polo menos
para os efectos gráficos, cando a preposición rexe a forma
verbal da que é suxeito o pronome: Iso só en caso de eles
aceptaren; En eles chegando, liscamos.
6.1.2 Serie átona
A serie átona presenta as seguintes formas:
Non reflexivas
Acusativo Reflexivas
Dativo
Masc. Fem.
1ª p. me /me/
Singular
174
ou sonidos finais do verbo ou, en casos de concorrencia, do
pronome que o antecede na frase:
Ex.: Fai que cho leven á casa, Abonda con que nolo pidas, Non
llelo queren nin regalado, ¡Mira que mos vas luxar! pero
Quero que lle me leves iso a teu pai, Por mais que lle nos
ofrecemos para o que quixera mandar. En caso de enclise, as
formas que se indican no cadro tamén se manteñen:
Deixóunola ela, Preguntélllelo eu e non me contestaron.
178
relación que eu queira establecer entre si e o receptor ou entre
si e o ausente:
180
mundo?; Conta-las nosas historias a nós mesmos e a
cadaquén que vai e vén, día tras día, mes tras mes, ano
tras ano, el non é un castigo moi a modo?
181
b) Os indefinidos mesmo e todo: Ela mesma cho pode dicir; E
todo el ía vestido de negro; Todos eles calaron a boca.
186
b) Dativo de solidariedade: Meu pai vaiche a peor, que a vellez
non che ten cura. É moi frecuente o uso o pronome dativo
para implica-lo interlocutor nos feitos que se narran ou nas
opinións que se expresan, ós que en principio era alleo,
procurando a súa solidariedade, a súa complicidade ou
simplemente unha maior aproximación afectiva entre el, a
mensaxe e o emisor. Ó se tratar dunha implicación do
interlocutor, unicamente poden usarse che e vos ou, como
formas do tratamento cortés, lle e lles. É frecuente que che
acompañe expletivamente a un dos outros pronomes de
solidariedade, sobre todo a vos: Armáronchemevos unha
lea do demo. A presenza do dativo de solidariedade é
compatible coa do dativo complemento indirecto: Pois o
que é o min, nunca che me deu nada; Matáronchelle o fillo
na guerra das Malvinas.
190
cousa, que deste xeito se animiza e personaliza e actúa
como axente: A porta abriuse; Fechouse a ventá.
195
Cómpre ter en conta que en ningún caso o pronome se pode concorrer
co pronome acusativo o, a, os, as. Máis arriba sinalouse a pouca
frecuencia de aparición dun pronome reflexivo dativo; nin nos casos
en que este é posible nin nas construcións de indeterminación do
axente se pode pronominaliza-lo complemento directo mantendo o
pronome reflexivo: Dixéronse causas terribles, *Dixéronsas; Hai
tempo que non se oe a Carlos, *Hai tempo que non so [se o] oe. Neste
último caso, como xa se indicou no 6.2.2.2.4, cabe a posibilidade de
pronominalización·nun pronome dativo Hai tempo que non se lle oe.
Onde os puxeches?
Por que me contas iso?
Como se chama teu curmán?
Cal lle emprestaches?
198
6.3.1.1.3 Precedidos dun indefinido
Un indefinido situado ó inicio do enunciado, antes do verbo,
pode provoca-la proclise do pronome átono. Neste punto a
sintaxe galega é complexa e non se pode dar unha regra xeral.
Cómpre distinguir entre aqueles indefinidos que normalmente
ocupan esa posición e aqueloutros que adoitan segui-lo verbo
pero que poden anticiparse a el, xa que isto provoca unha
determinada entoación e en consecuencia unha distinta
posición do pronome.
199
inscribirse dentro dos enunciados enfáticos a que aludíu
máis arriba (v. 6.3.1.1.1).
200
Tanto llelos enchín que a pescaron moi gorda.
Tan bo me é Xan coma Pericán.
Mais che quero eu a ti.
Menos pan che dá unha pedra.
Demasiado o sabía el.
201
a) Hoxe, onte, mañá, antonte, trasantonte, o outro antonte,
antes de antonte, pasadomañá, endoutro día, para o outro
día, ó outro día,
Acaso o convide.
Ata se ofreceu a levarme ela.
Case me levaron todos.
Disque o herdou dun tío da América.
Eis o tendes ante vós.
Igual me deixan ir convosco.
Incluso lles deron facilidades.
Mesmo me fixeron un agasallo.
Quizais lle falte algunha peza.
Seica lle dixeron que isto non é cousa grave.
Si o teño.
Velaquí os tendes.
Velaí as están.
Xa te entendo, pillabán.
a) Aquí, aí, alí, aló, alá, acó, acá e acolá, que poden situarse
antes ou despois do verbo. Se o fan antes, poden admitir ou
non pausa tras si: no primeiro caso o pronome átono
mantense enclítico ó verbo; no segundo o pronome pasa á
206
proclise, a deíxe24 é moito máis forte e a entoación máis
enfática:
208
6.3.1.1.6 En cláusulas coordenadas
As oracións compostas por coordenación compórtanse como
simples; no caso de que dúas ou máis coordenadas estean á súa
vez subordinadas a un verbo principal, o normal é que todas
elas presenten o pronome proclitico (véxase máis abaixo a
posición do pronome nas cláusulas dependentes), mais pode
darse o caso de que só a primeira delas o faga, comportándose
a(s) restante(s) como cláusula(s) independente(s).
209
Por veces a cláusula presenta o nexo omitido, mais mesmo
nestes casos é de regra a proclise do pronome25:
Rematou dicindo que algún dia, por fin, poderíase vivir nesta terra con
dignidade (= se podería vivir).
Anunciaron que todos aqueles que estivesen interesados en participar
na organización debiano comunicar canto antes na secretaría (= o
debían comunicar, debían comunicalo).
A disputa vén de vello e todo foi porque un ano os daquela parroquia
fixéronnos escapar e nós quixémoslles sempre toma-la represalia (=
nos fixeron, lles quixemos).
Andou busca que busca nela, ata que despois acordoulle que lla
emprestara a unha vecina (= lle acordou).
25A omisión do nexo citada non se admite como posibilidade correcta na actual
normativa.
210
Vinde por aquí que á rapaza quérolle facer un regalo (= que á rapaza lle
quero facer).
San Cristobiño / aparecede vós / que o desmo das balocas / pagámolo
nós.
Por moito que lle falei do asunto e lle pedín que atendese a razóns, el
seguíu nas súas e non houbo maneira de que cambiase de idea.
O bo do xuíz xa ía dar por terminado o caso, cando salta unha das
testemuñas e dille que el sabe toda a verdade do conto (= e lle di).
Se che pide unha cousa e ti dáslle outra, aínda que sexa polo xeito, xa
se pon coma tolo (=e ti lle dás).
211
A ti, pois mo preguntas, dareiche cumprida resposta.
212
Os casos máis frecuentes de enclise danse cando que ten
valor causal, e cómpre ter en conta o que se dixo a
propósito de pois e porque:
Cando cheguei onda miña filla ía tan branco que ela preguntoume:
que ten, meu pai?’
Para iso tiñas que ir cabo do meu fillo, que cántache ben, e mais
che había contar bos contos.
213
En segundo lugar, nun tipo de oracións de relativo, moi
usadas coloquialmente, que presentan que só (sen o, este,
etc. e sen preposición), calquera que sexa a función que o
pronome relativo desempeña na cláusula da que forma
parte; un pronome átono no interior da cláusula adoita
reproducir pleonasticamente o relativo aclarando a súa
función:
Antes aquí facíanse cousas de liño, que hoxe moita xente dálles un
aprezo bárbaro por aí adiante.
E entón referíuse a que había un señor na parroquia, que tíñano
todós por moi bo home, e (...)
27Este verbo non se admite agora como correcto, sendo adoitar, acostumar,
habituar as formas alternativas admisibles.
216
Algúns verbos poden ser auxiliares perifrásticos ou construírse
con infinitivo sen formaren perífrase, mais iso non afecta á
posición do pronome, que admite as mesmas posibilidades en
ámbolos casos:
217
Antes de vir para a casa fun facerlle unha visita a miña avoa / fun lle
facer / funlle facer.28
Sen lle facermos isto non sabemos arranxalo ~ sen facérmoslle isto...
Eu non me atrevía a dicírllelo, porque sabía que se poñerían todos
alporizados ~ a llelo dicir.
Ó cabo, puxéronse todas a facerllo, e de ben boa gana ~ a llo facer.
Saiba que vostede ten obriga de dicilo se é que o sabe ~ de o dicir.
En vez de nos dici-lo que tiña, púxose toda amuada e nin abriu a boca
~ en vez de dicírno-lo que tiña.
Con nos amolar a nós, ti non gañas nada ~ con amolarnos.
Poñíanos moito medo, porque non facía máis ca falarnos dos mortos,
da compaña e das meigas ~ ca nos falar.
Así que polo tanto, meu fillo, non teño máis que che dicir ~ que
dicirche.
Non sabemos nin como defendermonos deles ~ nin como nos
defendermos.
Naquelas terras que non teñen nin onde poñerse á sombra ~ onde se
poñer.
Non sabía como me poñer ~ como poñerme.
Traía tantos cartos que non sabía en que metelos ~ en que os meter.
Non sabían que lles facer para que estivesen ben a gusto ~ que
facerlles.
219
Andáballe facendo as beiras, pero non lle deu sacado nada ~ andaba
facéndolle.
Logo van quitándolle a tona e gárdana para un lado ~ vanlle quitando.
221
conta o que se dixo anteriormente sobre a preferencia de se
e o dativo de solidariedade.
6.3.4 A interpolación
Cando se di que o pronome ocupa a posición proclítica debe
entenderse que se sitúa no lugar inmediatamente anterior ó
verbo, xa que isto é o que ocorre habitualmente; mais tamén é
posible interpolar certos elementos entre o pronome proclítico
e o verbo.
222
Traes o chapeo de lado / coma se foses alguén / e inda non podes
pagar / a quen te na casa ten.
223
7 Os demostrativos
Os demostrativos conforman unha subclase semántica dentro
dos determinantes: a dos sinaladores ou mostradores,
chamados así porque sinalan ou mostran unha cousa ou unha
persoa, sen nomeala, situándoa no espazo ou no tempo.
7.1 Formas
As formas dos demostrativos repártense en tres series,
conforme o xénero:
29Na versión orixinal figuraban tamén as formas «esto», «eso» e «aquelo» que
foron rexeitadas máis tarde polas Normas vixentes (2003).
224
Coas preposicións de e en dan lugar ás contraccións:
masculino feminino
neutro
singular plural singular plural
neste nestes nesta nestas nisto
en nese neses nesa nesas niso
naquel naqueles naquelas naquelas naquilo
deste destes desta destas disto
de dese deses desa desas diso
daquel daqueles daquela daquelas daquilo
7.2 Posición
Como adxectivos, xeralmente preceden o substantivo que
acompañan. Neste caso, non admiten a. presenza de artigo, xa
que de por si mesmos son capaces de actualiza-lo substantivo:
esta auga, estes chismes, pero non *a esta auga nin *esta a
auga, etc.
masculino feminino
singular plural singular plural
estoutro estoutros estoutra estoutras
esoutro esoutros esoutra esoutras
aqueloutro aqueloutros aqueloutra aqueloutras
226
¿Cal che gusta máis, aquel ou aqueloutro?
Non me serven nin esta chaqueta nin estoutra; amósame aqueloutra
de alí, a ver se é máis grande.
7.4 Significación
Os demostrativos sitúan un obxecto ou un ser no espazo con
relación ás tres persoas gramaticais: este indica que está
próximo ou que pertence ó campo de interese do que fala, e ese
atribúe proximidade ou relación co campo do interlocutor; todo
aquilo que é considerado externo ós dous interlocutores
exprésase con aquel (a mesma relación está presente en
estoutro, esoutro, aqueloutro):
Hoxe merquei este disco ¿quérelo oír ou prefires que poña ese que
estás mirando? –Non, pon mellor aqueloutro de rock que oímo-lo
outro dia.
Estas casas son moi húmidas; mira como están as paredes. En cambio,
esas novas que fixeron aí abaixo están moi ben revestidas e non lles
entra a auga ~ aquelas novas que fixeron alí abaixo...
227
Este e ese indican con grande frecuencia ‘este que eu digo’ e ‘ese
que ti dis’, empregados anaforicamente no diálogo: −¿Contóvo-
lo chiste do cego e mais da ovella? −Conta, que eu ese non o
sei. Este é o valor que aparece en expresións como Non me
veñas con esas e semellantes.
229
Daquela pode ser adverbio de tempo (v. 13.2.2.1): Daquela non
había ningún enxeño de artillaría. Tamén pode ter valor
resultativo: Pechan o estaleiro, amigo, daquela non tes máis
remedio que buscar outro traballo, e como non o vas atopar,
daquela, que fas da túa vida?
Este:
eu: Este libro é meu.
aquí: ¿Quen é esta pícara que está aquí?
agora: Este coche que teño agora vai moi ben.
Ese:
ti: Ese disco que tes na man é recente.
aí: Colle ese de aí.
antes: Díxoo ese rapaz que estivo aquí antes.
(despois): Dirasllo a ese rapaz que vai vir deica un
pouco.
Aquel:
el / eles: ¿Ves aqueles piñeiros cabo da igrexa?
alí: Alí, xunto daquela casa, hai que torcer á dereita.
antes: Naqueles tempos eu era un mozo.
(despois): Gustaríame vivir ata dentro de douscentos
anos só por ver como serán aqueles mundos.
230
8 Os posesivos
Os posesivos caracterízanse por manteren unha dobre relación
coa persoa ou cousa que posúe, e asemade coa cousa ou ser
posuído.
8.1 Formas
Esta dobre relación exprésase coas seguintes formas:
posuído
masc. fem. masc. fem.
1ª meu miña meus miñas
/´meu/ /´mija/ /´meus/ /´mijas/
2ª teu túa teus túas
singular
231
Cando hai risco de ambigüidade é preciso ampliar ou sustitui-lo
posesivo pola construción analitica de + pronome persoal:
Onte lin no periódico que unha muller matou o seu propio fillo.
A unha veciña quixéronlle vende-lo seu propio reloxo, que llo
roubaran había quince dias.
Ó ladrón denunciouno a súa propia irmá.
Foi moi duro para el admitir que o seu propio fillo fixera tal cousa.
Queremos vivir na nosa propia casa.
Cando oín a cinta non recoñecia a miña propia voz.
8.2 Posición
Como regra xeral, o posesivo anteponse ó substantivo, pero
pode admiti-la posposición, con diferentes matices estilisticos e
expresivos:
234
8.3.2
Cómpre ter en consideración que aínda que aquí falemos de
«posesivos», estes determinantes non sempre expresan
relación de posesión, senón que a súa significación é moito
máis ampla. Pois se hai posesión en enunciados como a miña
casa ou os meus zapatos, non a hai en a nosa familia, meu pai,
as túas amigas, etc. En realidade, pódese afirmar que o
posesivo equivale a un sintagma de + pronome persoal; grazas a
iso pode establecer unha relación mesmo entre dúas cousas ou
seres inanimados:
Así pois, trátase máis ben dun deíctica persoal que indica con
que persoa gramatical está en relación o substantivo ó que
acompaña.
8.3.3
Deste xeito, non se precisa a aparición dun posesivo cando a
relación posuído-posuidor está o suficientemente clara ou
cando se expresa por outros medios. Así é que o substantivo se
usa normalmente sen determinante posesivo cando a persoa do
posuidor coincide co suxeito ou cando hai un pronome dativo
que se refire a ela:
235
Tampouco se pon diante de partes da propiedade inalienable
(partes do corpo, facultades intelectuais, etc.):
O Aurelio queixábase cada vez máis do seu pe, que polo visto lle
doía moito.
¡Ai, miña perniña!
A miña cabeza xa non che me rexe ben.
Meus peíños, meus peáns, se non fora por vós comíanme os cans.
8.3.4
Á parte da significación xeral vista máis arriba, os posesivos,
usados en certos contextos, presentan algúns outros valores:
a) Poden dar expresión ó afecto: o meu Manuel (referido ó
home ou a un fillo).
b) Así mesmo, é usado para expresar que unha acción é
habitual nunha persoa: Eu despois de comer teño que
fuma-lo meu cigarro; Sempre entraba na taberna, tomaba
a súa copa de augardente e volvía a saír sen dicir palabra.
c) Acompañando a numerais ou a substantivos referidos a
diñeiro, anos, metros, etc., pode presentar valor
aproximativo ou ponderativo:
8.3.5
Cos adverbios relativos de lugar, o complemento formado pola
preposición de mais un pronome persoal pode ser sustituído
pola forma feminina singular do posesivo. Asi, diante miña
alterna con diante de min, detrás túa con detrás de ti, encima
súa con encima del(es) / dela(s), con encima de vostede(s) e
con encima de si, debaixo nosa con debaixo de nós, enriba vosa
con enriba de vós, etc.
237
c) Merece tamén consideración de substantivo as súas (ou as
miñas, túas, etc., feminino plural), co significado de ‘as
cousas ou feitos que adoita facer ou dicir unha persoa’,
xeralmente co sentido de ‘trasnadas, falcatruadas,
brincadeiras...’, en expresións como: 0 Aurelio non queda a
gusto se non fai das súas; Nisto o Toño soltoulle unha das
súas e fíxoo calar.
Esta forma ten diferente significado en frases como A cada
un chégalle coas súas ou Eu xa che pasei as miñas
(‘traballos, problemas, penalidades’).
d) O meu, o teu, etc. (masculino singular) con verbos como
beber, comer, traballar, facer, etc., toma o valor de ‘o que
me (che...) corresponde, a miña (túa ... ) parte’: Eu xa
traballei o meu, os que veñan atrás que traballen tamén se
queren.
Ás veces toma o sentido adverbial de ‘bastante ou boa
cantidade’: Ti beber bebíche-lo teu, pero eu non quedei
atrás.
Outras veces aparece con este valor cuantitativo con verbos
intransitivos como chover, nevar, correr, etc.: Este inverno
frío non foi moito, pero chover choveu o seu.
31Estas formas átonas fosilizadas, mi padre, mi señor, etc, que se rexistran case
exclusivamente en moi determinados ámbitos da fala coloquial aparentan
proceder do castelán, lingua que socialmente, en relación co galego, pode
cumprir funcións tanto eufemísticas coma de respecto.
239
posuído
pers. singular plural
1ª mi mis
Sing.
2ª tu tus
3ª su sus
posuíror
1ª noso/nosa nosos/nosas
plura
2ª voso/vosa vosos/vosas
3ª su sus
l
De pequeno fun unha vez con mi padre ve-la procesión dos Remedios.
¿E como está tu madre, Carmiña?
Daquela nosos padres non nos deixaban ir ás festas como agora.
¿E como lle vai a su padre, don Marcial?
masculino feminino
singular cadanseu cadansúa
plural cadanseus cadansúas
8.7.2
O posesivo presenta igualmente valor distributivo en
correlación con cada, cada un, cadaquén: Cada pícaro colleu a
súa pedra na man (unha pedra cada un). Nótese que nestes
casos pode prescindirse do artigo (v. 5.2.1.1.3.3):
241
9 Os indefinidos
Baixo esta denominación agrúpanse tradicionalmente unha
serie de vocábulos caracterizados, en xeral, por daren unha idea
de imprecisión, de indeterminación, referida ás nocións de
número ou cantidade ou á identidade de algo ou alguén. O
artigo determinado, os pronomes persoais, os demostrativos e
os relativos identifican con exactitude causas ou persoas fronte
a outras causas ou persoas da mesma clase ou especie; polo
contrario, os indefinidos e mailo artigo indeterminado déixanas
sen identificar, sexa porque non importa, porque non convén
ou non se pode facer; algúns rapaces, ademais de non precisa-
lo número de rapaces, non informa sobre a súa identidade.
Por outra parte, non todas elas teñen a mesma función na frase;
algunhas unicamente teñen función nuclear ou substantiva
242
(Seica ninguén dixo nada), outras funcionan soamente como
adxacentes ó núcleo (adxectivos: Xa sabes, cada persoa é un
mundo), mentres que outras poden desempeña-las dúas
funcións ( Véxoo calquera día da semana /calquera o sabe). Á
parte diso, uns poden ser adxacentes doutros indefinidos
(Tamén viñeron algúns outros que non agardabamos), fronte
a outros que non admiten esta posibilidade (demasiado,
ambos, ...).
243
nada /´nada/ quenquera /kɛN´kɛɾa/
9.1.1 Alguén
Alguén designa unha ou máis persoas, sen identificala(s):
244
Ninguén desta parroquia dixo iso; Non estaba ninguén que ti
coñezas.
9.1.4 Nada
Nada significa o baleiro, a inexistencia de cousas, dun xeito
análogo a como ninguén se refire ás persoas: A min nada me
pon medo; Non quero nada; Non serve para nada; De pouco,
pouco, e de moito nada.
248
sucesión, a inmediatez, de dúas accións: Colle-la botella e
escapar foi todo un, non me deu lempo nin a botarlle a
man.
250
canto, canta, cantos, cantas [´kaṇto], [´kaṇta].
bastante, bastantes [bas´taṇte].
abondo, abonda, abondos, abondas [a´Bondo], [a´Bonda].
demasiado, demasiada, demasiados, demasiadas
[demaṡi´aδo], [demaṡi´aδa].
demais [de´majṡ]
máis [´majṡ].
menos [´mẽnoṡ].
ambos, ambas [´ãmboṡ], [[´ãmbaṡ]
entrambos, entrambas [ẽṇ´tramboṡ], [ẽṇ´trambaṡ]
251
Eu en Castela xa deixo segado algún pan, eh.
Cando caeu ó rio non é que tragase moita auga, pero algunha bebeu.
253
nora. De se tratar dun demostrativo, todo pode situarse
entre este e o núcleo: Estas todas cousas.
254
Ademais do artigo, poden aparecer como
determinantes un demostrativo ou un posesivo
precedido de artigo: Botou todo aquel día a agardar
por ti; Pasou toda a súa vida sen saír desta vila.
Fronte ó emprego de todos que vimos no apartado
anterior (A, b), neste caso, pode aparecer tamén tamén
un, unha ante o substantivo: Levoulle todo un día
chegar deica a casa do Marqués.
255
interpretada como ‘tódalas estatuas eran de ouro’ ou
como ‘as estatuas eran enteirarnente de ouro’.
En relación con estes empregos está o uso de todo
inmobilizado ou concertando co suxeito en frases como:
Esa rapaza é todo ollos ~ toda ollos; Os rapaces eran
todo pernas (~ todos pernas); As xirafas son todo
pescozo e patas (~ todas pescozo e patas). Así e todo,
no plural é máis frecuente a forma non concertada todo
por ofrecer menor risco de ambigüidade.
256
b) En plural, expresa a totalidade das cousas ou das persoas
dunha colectividade xa mencionada ou consabida polos
interlocutores:
257
Emprégase moitas veces para resumir un conxunto ou unha
enumeración que o precede na oración: Casas, terras,
gando, árbores, todo lle pertencía e de todo disfrutaba32 en
exclusiva o señor.
260
outro sitio), mentres que outro tal é ¡outro igual, tamén da
mesma maneira’.
262
Cando está en función substantiva pode recibí-la modificación
dun adxectivo, dunha relativa ou dunha frase preposicional,
sobre todo se vai introducida por de e indica a totalidade do
conxunto ó que se refire o indefinido:
264
o singular ‘cantidade’ e o plural ‘número’: Había poucas
patacas grandes, poucas que estivesen soleadas, poucas con
manchas; poucas destas valen para comer. Así e todo, non
admite tan doado como moito o emprego en singular con frase
preposicional:
267
Este home sempre me conta as mesmas historias.
Como non tiña máis chaquetas, andaba decote coa mesma.
268
Acompañando certos substantivos atributos de ser, parecer...,
expresa unha grande semellanza entre o atributo e o suxeito,
unha identidade ata o límite do posible: Aquela mulleriña era a
mesma bondade ~ a bondade mesma; Que gracioso é este
rapaz! É o mesmo demo! Nas mesmas condicións, cun
circunstante de verbos como estar, vivir..., expresa a case
identidade da situación reflectida no texto coa que evoca o
substantivo atributo: Naquela casa o Farruco estaba na
mesma gloria.
271
Ademais destes valores, tal é, ás veces, a expresión de algo que
se descoñece ou que non interesa precisar porque non ten
moita importancia para a comprensión da mensaxe global:
Xa ves, eu tamén fun falar con el e tal, pero non saquei ningún
resultado.
O Balbino entrou, púxose a dar voltas, tomou un vaso e tal, e cando lle
pareceu marchou.
Tal cal, como expresión fixada, pode te-lo valor de ‘regular, nin
moi bo nin moi malo’ e como cuantitativo ‘nin moito nin pouco,
regular’:
Outras locucións con tal son tal vez ‘se cadra, ó mellor’, con tal
que ‘con que’, coma se tal ‘coma se nada’ e a interrogativa que
tal (Que tal estás?; Pregúntalle que tal lle van as cousas) co
valor de ‘como, de que maneira’.
273
9.2.11 Tanto, tanta, tantos, tantas
Tanto, tanta, tantos, tantas úsanse con sentido ponderativo, en
singular dando idea de grande cantidade e en plural de elevado
número: Nunca vin caer tanta auga; Non sei qué fai con
tantos cartos; Prestábanlle moito os figos, e alí había tantos!
275
Canto máis viño bebía, máis sede tiña; Traballos, cantos
menos, mellor.
277
9.2.15 Demasiado, demasiada, demasiados, demasiadas
Demasiado, demasiada, demasiados, demasiadas, contén
claramente a idea de exceso no número ou na cantidade,
dependendo de se vai en plural ou en singular respectivamente:
278
9.2.17 Máis
Máis nuclear ou adxacente, invariable, indica unha cantidade
ou un número maior:
279
De máis indica ‘cantidade ou número en exceso, maior do
esperado’, facéndose así sinónimo de demasiado, pero é de uso
moito máis frecuente ca aquel: O tendeiro devolveume cartos
de máis; Foi compra-la tea para un vestido e trouxo de máis;
agora sóbralle a metade dela. Por de máis tamén ten
significado de ‘excesivo, demasiado’: Aquilo xa me pareceu por
de máis, deille unha labazada e deixeino alí prantado; Este
rapaz éche revirado por de máis.
281
Tamén se usa a variante entrambos e dous: Daquela tiña dúas
nenas pequenas, que agora xa están casadas entrambas e
dúas.
cada /´kada/
certo, certa, certos, certas /´Tɛɾto/, /´Tɛɾta/
9.3.1 Cada
Cada adxectivo invariable, ten valor distributivo e salienta unha
persoa ou unha cousa calquera dentro dunha colectividade ou
dun conxunto, de maneira que un por un tódolos elementos
dese conxunto reciben por un igual a acción expresada polo
verbo. Por mor desta significación, só se emprega con nomes
contables e sempre en singular:
Non sei se levar peras ou cereixas; case vai ser mellor levar un quilo de
cada.
Se hai viño branco e mais tinto, trae unha botella de cada; ou mellor
dúas de cada.
285
10 Os numerais
Os numerais constitúen unha clase semántica de palabras que
indica un número determinado de unidades (os cardinais), a
situación ou a orde nunha serie (os ordinais), a fracción exacta
dunha unidade (os partitivos), o resultado dunha
multiplicación (os multiplicativos) ou un colectivo cun número
exactamente determinado de elementos (os colectivos).
35A edición orixinal aínda mantiña estes numerais aglutinados nas formas
vinteún, vinteunha, e así para todos os derivados de vinte. Na reforma
ortográfica de 2003, aínda vixente, desuníronse nas formas que se mostran
aquí. Ao estaren separados, a pronuncia axústase en cada caso ás formas que o
compoñen xa descritas individualmente.
287
80, oitenta [oj´tɛṇta]
90, noventa [nOBɛṇta]
100, cen [´TɛN] ou [´sɛN]
101, cento un / cento unha [´Tɛṇto uN] ou [´sɛṇto uN],
[´Tɛṇto uNɑ̃] ou [´sɛṇto uNɑ̃]
200, douscentos / duascentas [dowׇṡTɛṇtoṡ] ou [dowsɛṇtoṡ],
[dowׇṡTɛṇtaṡ] ou [dowsɛṇtaṡ]
300, trescentos / trescentas
400, catrocentos / catrocentas
500, cincocentos / cincocentas; quiñentos / quiñentas
[TiNko´Tɛṇtoṡ] ou [siNko´sɛṇtoṡ]
600, seiscentos / seiscentas
700, setecentos / setecentas
800, oitocentos / oitocentas
900, novecentos / novecentas
1.000, mil [´mil]
1.100, mil cen
1.200, mil douscentos / -as
1.300, mil trescentos / -as
1.400, mil catrocentos / -as
1.500, mil cincocentos /-as; mil quiñentos /mil quiñentas
1.600, mil seiscentos /-as
l. 700, mil setecentos / -as
1.800, mil oitocentos / -as
1.900, mil novecentos / -as
2.000, dous mil / dúas mil
10.000, dez mil
100.000, cen mil
1.000.000, un millón [uN mi´λoN]
1.000.000.000.000, un billón [uN bi´λoN]
290
Con todo, non é frecuente que se empreguen os ordinais máis
alá de décimo, acudindo case sempre ó cardinal
correspondente: a páxina setenta e cinco (ou septuaxésimo
quinta), o quilómetro cento cincuenta e tres, etc.
291
ordinal: O primeiro de marzo ~ O un de marzo. Tamén se di O
primeiro de ano referido ó día de ano novo.
293
10.4 Numerais partitivos
Para expresar fraccións numéricas dunha unidade están as
formas:
medio / metade
tercio
296
Hai outros colectivos que teñen un significado especifico; así,
no eido da música fálase de dúo, trío, cuarteto ou quinteto, e
para medi-lo tempo utilízanse semana (‘7 días’), quincena (‘15
días’), trimestre (‘3 meses’), semestre (‘6 meses’), trienio (‘tres
anos’), quinquenio, lustro (‘5 anos’), decenio, década (‘10
anos’), século (‘100 anos’), milenio (‘1.000 anos’). Ademais
destes, novena significa ‘oficio relixioso que se realiza 9 días
seguidos’ e novenario, derivado do anterior, tamén indica un
período de 9 días delimitados por diversos factores. Por último,
corentena aplicase comunmente a un periodo de tempo, en
principio 40 días, nos que se mantén illada ou en observación
algunha cousa ou algunha persoa.
38 Este epígrafe tivo plena validez ata o momento en que se instaurou o euro
coma moeda única en toda a Unión Europea. Mantense polo seu valor histórico
e informativo.
39 O uso frecuente da palabra mantiña vivo o plural reás cando noutros
11.1.1 Que
Esta forma invariable pode referirse a persoa ou cousa, de
xénero masculino ou feminino, tanto en singular coma en
plural, ou ó contexto:
Conseguiu saír coa súa, que non lle foi nada doado.
Aínda así, seu pai continuaba coa súa actitude autoritaria, o que non
lle impedía ó Xoán face-las súas escapadas.
A súa ilusión era viaxar, cousa que a seu pai non lle gustaba nin miga.
11.1.2 Quen
Emprégase moito sen antecedente expreso, con sentido xeral de
persoa, equivalendo entón a un indefinido de persoa seguido de
relativo ou a un antecedente o / a ou aquel / aquela con
relativo que:
302
Anda buscando quen lle bote unha man (alguén que lle bote unha
man).
Non ten quen o coide (ninguén que o coide).
Quen non chora non mama (0 que non chora ...).
Quen non te coñeza que te compre (o que non te coñeza ...).
Quen non sabe fai coma quen non ve (0 que non sabe fai coma o que
non ve).
304
Gardouse un minuto de silencio, durante o cal todos permanecemos
inmóbiles coma estatuas.
O acto abrirase coa presentacións dos participantes, despois da cal
terá lugar a exposición da primeira ponencia.
Este tema foi brillantemente tratado por varios profesores, algún dos
cales está hoxe aquí presente.
Gustáballe pasa-las tardes na biblioteca remexendo no medio
doslibros, moitos dos cales estaban escritos en linguas que el non
entendía.
305
Cal máis cal menos toda a la che ten pelos.
Cal un peso cal dous pesos, todo o mundo lle foi dando algo.
(Cfr. a que máis e a que menos...; quen un peso quen dous pesos ... ).
307
Para poñer de relevo un complemento de lugar emprégase unha
estrutura ...ser onde... ou onde ... ser... , paralela á construída
con quen:
11.1.6 Cando
De pouco uso, refírese a un antecedente de tempo: o día cando
chegaron os soldados, aqueles anos cando iamos á escola, etc.
11.1.7 Como
De valor modal, ten que facer referencia a un substantivo que
exprese modo, xeito, maneira:
11.2 Os interrogativos
As formas que, quen, cal e canto, que xa foron vistas nos
relativos, serven tamén para facer unha interrogación parcial
directa ou indirecta. Cómpre ter en conta, non obstante, que os
interrogativos cando, como, onde, e ás veces canto, deben ser
considerados adverbios.
40Como de feito pasou coa última revisión normativa, que a admitíu nas súas
prescricións, a pesar do pouco ou nulo rendemento actual.
309
11.2.1 Que
Pode ocupar unha posición nuclear ou acompañar un
substantivo, pedindo neste caso que se identifique o ser ou o
obxecto expresado por este:
Por outra parte, o(s) que, a(s) que é empregado para preguntar
por parte dunha oración anterior, concertando en xénero e
número coa cousa pola que se pregunta, de ser iso posible,
demandando unha identificación máis precisa ou unha
repetición, cando non se recoñeceu ou non se comprendeu ben
unha palabra ou unha expresión (v. 5.2.1.1.3.5).
Hai aquí unha cousa coa que non estou de acordo. –Co que?
Deste apartado ten vostede que deduci-las desgravacións que figuran
nestoutro apartado... –Teño que deduci-las que?
Para preguntar por unha cousa con máis precisión pódese usar
que é o que (Que é o que che deu esa rapaza?); esta expresión
foise desgastando polo uso, e pasou a ser, moitas das veces,
unha variante reforzada de que: Que é o que dis, ho? Fala claro,
que non te entendo; Que é o que tes, para andares tan
amuado?
310
Advírtase que tanto na interrogación directa coma na indirecta
que non necesita acento gráfico cando se diferencia con
claridade da conxunción, agora que nalgúns casos en que pode
haber perigo de confusión (A rapaza non tiña que comer)
convén acentua-lo interrogativo para evitala: a rapaza non tiña
que comer (perífrase ter que + infinitivo) / a rapaza non tiña
qué comer (interrogativo); dille que queres ( = ‘dille: quero’) /
dille qué queres ( = ‘dille o que queres’).
11.2.2 Quen
Sempre invariable, ocupa a posición nuclear, é dicir, non pode
nunca ir acompañado de substantivo. Admite preposicións, o
mesmo có relativo:
311
11.2.3 Cal, cales
Como interrogativo, ten as mesmas aplicacións ca que cando
vai con substantivo, preguntando pola identificación de algo ou
de alguén:
312
Pon os pratos na mesa. –E cantos (poño)?
Outras veces pode te-lo valor de acaso: E logo non che vai ben
no traballo? En moitas outras ocasións estes valores esváense,
e entón non é máis ca unha demanda de información sobre do
que se acaba de dicir. ó mesmo tempo serve, do mesmo xeito ca
e, para marca-lo inicio dunha interrogación e para amortece-lo
comezo da pregunta, evitando que sexa brusco; estas marcas
axudan,tamén, a face-la subida tonal que se produce ó inicio
destas oracións.
11.3 Os exclamativos
As formas interrogativas tamén se empregan en exclamacións,
con valor principalmente admirativo, se ben, dependendo da
entoación e do contexto, poden expresar moitos outros matices.
313
11.3.1 Que
Reforza a cantidade ou a intensidade dun substantivo,
adxectivo ou adverbio:
Que de xente!
Hai que ver que de tonterías dixo en pouco tempo!
Que de sorte ten esta muller!
11.3.2 Quen
Tamén se usa en exclamacións desiderativas: Quen me dera
poder ir contigo!; Quen puidera voar coma os paxaros!; Quen
pillara esa lebre!. Algunha destas expresións adquiríu un
emprego cotiá na lingua dunha maneira fixa, como Quen che ~
me ~ lle ~ dera! (co pronome referido á persoa que
corresponda en cada caso), que expresa ou atribúe un anhelo,
un desexo, que non se percibe como realizable.
11.3.3 Cal, cales
Como admiración ou exclamación de extrañeza, refirese sempre
ós obxectos ou ós seres individualizándoos: Cal libro fuches
escoller!
11.3.4 Canto, canta, cantos, cantas
Como adxacente ou como núcleo considera sempre a cantidade
ou o número: Cantas tiven que oír!; Cantos libros! Oh, cantos!
314
11.3.5 O que
Co feminino e cos plurais, en exclamacións como O que fixo!
(forma neutra) é unha secuencia de antecedente (o, a, etc.) +
relativo que, de maneira parella a A bola que comín! As cousas
que contou! ou O conto que contou!, indicando admiración pola
calidade ou pola cantidade.
O pai desa rapaza ten unha de casas que xa debeu de perde-la conta!
Pensei de non acabar nunca. Había unha de xente no mercado!
A de cousas que tiña que facer hoxel
A de anos que hai que non o vexo!
316
12 O verbo
O verbo caracterizase fundamentalmente fronte ás outras clases
de palabras pola súa capacidade para expresa-lo tempo e o
modo da cláusula, ademais do número e persoa do suxeito. A
súa función obrigatoria é a de núcleo da Frase Verbal.
320
logo, a concordancia gramatical: O enxamio, escorrentado polo
fume, saíu do trobo.
12.1.1.1.2
Cando o suxeito é unha expresión partitiva (a metade de... , a
terceira parte de... ), son posibles o singular e mailo plural: A
metade dos galegos vive aínda do campo; A metade dos que
partiron morreron no camiño.
12.1.1.1.3
Cando o suxeito indica cantidade aproximada, e está formado
por un número plural precedido das expresións cerca de, máis
de, menos de e similares o verbo aparece normalmente en
plural: Máis de duascentas persoas asistiron ó cabodano de
teu avó.
12.1.1.1.4
As oracións atributivas en que figura un suxeito ou un atributo
colectivo poden leva-lo verbo en plural se o outro elemento
(suxeito ou atributo) é plural: Esta familia semellan tolos.
321
predicativo; se o atributo enumera as partes do suxeito, entón o
verbo pode ir en plural:
Todo el é contos.
Fala, que eu son todo orellas.
Xoán é dous homes nun.
Portovello son catro casas e un peirao.
Ti non serás deses que, como Luis, poñen as comenencias por riba de
todo.
Unha das cousas que máis nos preocupa ~ preocupan é a carreira de
armamentos.
Xil, ti es un dos estranxeiros que nos aldraxou ~ aldraxaron.
322
Advírtase que o cambio de persoa pode levar un cambio de
número.
12.1.1.2.2
Nas construcións co suxeito expresado por un pronome
demostrativo, posesivo; numeral ou indefinido, acompañado ou
non da especificación de (entre) nós / vós, o verbo pode
aparecer en P4 1 P5 ou en P6. Téñase en conta que en plural os
indefinidos poden non se referir á P6, sendo posible, polo tanto,
unha concordancia polo sentido con P4 ou P5:
323
Unha matización, unha aclaración, un intento de precisión é
imprescindible.
324
Se ou ten sentido exclusivo, o verbo vai en singular, mentres
que con sentido enumerativo, o verbo vai normalmente en
plural:
12.1.2.1.4
A preposición con pode funcionar como nexo coordenante, e
neste caso o verbo vai en plural: El con súa nai fan unha boa
parella.
Isto non rexe para casos como: A súa casa, coma unha nave,
navega polas rúas.
12.1.2.2 Excepcións á concordancia de persoa
Certos indefinidos en función de suxeito poden provocar
concordancias polo sentido:
325
12.2 Descrición morfolóxica
12.2.1 Morfemas constitutivos do verbo regular
O verbo é o vocábulo que maior número de flexións admite,
polo que a súa descrición morfolóxica é relativamente
complexa. Por comparación e análise das formas verbais
revélase o mecanismo da flexión verbal ou conxugación, que
funciona engadindo a un tema (T) un sufixo flexional (SUF). Á
súa vez, o tema está constituído por unha raíz (R) e unha vogal
temática (VT), e o sufixo flexional está formado polas
desinencias de modo-tempo (SMT) e número-persoa (SNP):
326
morfemas flexivos de número-persoa (Infinitivo Conxugado,
IC), Xerundio (Xer) e Participio (Part), que admite morfemas
flexivos de xénero e número. A categoría número-persoa
aparece expresada por seis morfemas de número-persoa, que se
organizan opoñendo o falante ó oínte e estes dous termos a un
terceiro non marcado, neutro; calquera dos termos da
oposición pode facer referencia a un só ou a varios individuos,
do que resultan seis persoas gramaticais: P1 (eu), P2 (ti), P3
(el), P4 (nós), P5 (vós), P6 (eles).
R VT SMT SNP
cant ø e mos
cant a ø s
cant a ba ø
cant a ø ø
327
É ademais o elemento portador do significado léxico do verbo,
fronte ós outros constituíntes que ou son simples clasificadores
morfolóxicos (vogal temática), ou son elementos portadores de
significación gramatical (sufixos modo-temporal e número-
persoal).
Non hai verbos que teñan [i], [u] como vogais radicais na C2. Os
poucos que existían no galego medieval pasaron, pola forza da
analoxía, á terceira conxugación no galego común actual: dizer, viver,
escriver/escrever (téñase en conta que o primeiro deles é irregular).
As formas comúns actuais son dicir, vivir, escribir.
330
b) Os que presentan [i] nas formas rizotónicas e [e] (con
timbre vacilante para [i] en moitos casos) nas arrizotónicas:
advírto, advírtes, advírte, advertímos, advertídes,
advírten; advírta, ... ; pído, pídes, píde, pedímos, pedídes,
píden; pída,...
Hai dous tipos de verbos que teñen [u] como vogal radical:
331
atuír, aturdir41, -cluír (concluír, excluír, incluír, recluír), -
cumbir (incumbir, sucumbir...), cumprir ‘dar remate’, -
cutir (discutir, percutir, repercutir,...), curtir, derruír,
diminuír, -ducir (aducir, conducir, deducir, inducir,
reducir, seducir, traducir,...), embutir, escapulir, esculpir,
estatuir, gruñir, fluír e derivados (afluír, confluír, influír,
refluír ... ), fulxir (e refulxir), -fundir (confundir, difundir,
efundir, infundir, refundir), imbuír, inmiscuir, -ludir
(aludir, eludir), -luír (abluír, diluír), muxir ‘bruar’ , nutrir
e derivados (desnutrir, subnutrir), rustrir, -stituír
(constituír, destituír, instituír, prostituír, reconstituír,
restituír, substituír, -struír (construír, instruír, obstruír,
reconstruír,...), sumir e derivados (asumir, consumir,
presumir, resumir,...), suprir, surtir, surxir e derivados
(insurxir, resurxir), -tribuír (atribuír, contribuír,
distribuír, retribuír), tupir e derivados (entupir,
desentupir), unir e derivados (desunir, reunir), unxir,
urxir, zurcir.
332
Con respecto ós verbos con dobre alternancia dos que teñen i como
vogal radical e ós alternantes u/o, hai que sinalar que tenden na lingua
común a ser nivelados con respecto ós outros verbos da C3,
uniformizando o seu paradigma. Asi, son moi frecuentes formas como
[´ṡiɾBeṡ], [´ṡiɾBeN], [´ṡi◊e], [´fuSes], [´ṡuBeN], [´ṡufɾeN]. Trátase dunha
tendencia antiga, provocada pola analoxía, quizais favorecida pola
uniformidade de paradigma dos verbos casteláns da C3.
C1:
Marca: /a/ tónico en xeral; pretónico en P4 e P5 do IAP
(lev-a-rámos, lev-a-rádes), e do SP (lev-a-sémos, lev-a-
sédes44); no IPP (lev-a-ría, lev-a-rías, lev-a-ría,...) e IF
C2:
Marca: /e/,-tónico en xeral, pretónico en P4 e P5 do IAP
(coll-e-rámos, coll-e-rádes) e do SP (coll-e-sémos, coll-e-
sédes45), en todo o IPP (coll-e-ría,...) e IF (coll-e-réi,...);
átono final, con supresión da oposición e/i en P2 do Imp, e
P2, P3 e P6 do IPr (coll-e , coll-e-s, coll-e, coll-e-n).
Alomorfia: ø en P1 do IPr (coll-o) e en todo o SPr (coll-a,...).
Confluencia en /i/ con C3: tónico P 1 e P2 do IP (coll-í-n,
coll-í-ches) no participio (coll-í-do) e en todo o ICP,
pretónico en P4 e P5 (coll-í-a,..., coll-i-ámos, coll-i-ádes).
C3:
Marca: /i/ tónico en xeral, pretónico en P4 e P5 do ICP
(part-i-ámos, part-i-ádes), do IAP (part-i-rámos, part-i-
rádes) e do SP (part-i-sémos46) e en todo o IPP (part-i-
ría,...) e o IF (part-i-réi,...); átono final , con supresión da
oposición i/e en P2 do Imp, e P2, P3 e P6 do IPr (part-e,
part-e-s, part-e, part-e-n).
Alomorfia: ø en P1 do IPr (part-o) e en todo o SPr (part-a,
part-a-s,...).
12.2.1.3 Sufixo modo-temporal.
O sufixo modo-temporal é o morfema que indica o modo e o
tempo de calquera forma verbal, é polo tanto portador das
nocións lingüísticas de modo e tempo. Este morfema pode,
coma a VT, ter como alomorfo ø. O SMT é átono en tódalas
formas verbais, excepto no IF (com-e-réi , com-e-rás, com-e-
337
12.2.1.3.7 Indicativo presente
/ø/ para as tres conxugacións. A ausencia de sufixo modo-
temporal caracteriza suficientemente este tempo fronte ós máis,
se ben se pode producir sincretismo entre a P3 do IPr e a P2 do
Imp, e entre a P4 do IPr e a mesma persoa do IP: (el) ama =
ama (ti); amamos, collemos, partimos. Nestes casos será o
contexto lingüístico ou extralingüístico os que distingan.
12.2.1.3.8 Imperativo
/ø/ nas tres conxugacións. Xa comentámo-lo posible
sincretismo da P2 coa P3 do Ipr (el bate / bate ti). Non
obstante, hai que ter en conta que o imperativo aparece nuns
contextos moi determinados, na modalidade de frase de
mandato, polo que a confusión non é doada. Por outra banda,
nos verbos da C2 e C3 con alternancia vocálica no radical,
diferéncianse estas dúas persoas polo timbre da VR: el cɔlle /
colle ti, el bɛbe / bebe ti, el sɛrve / serve ti, el dɔrme / dorme ti;
pero dado que a maioría dos verbos non realizan esta
alternancia, podemos considerala como unha característica
modo-temporal redundante.
P4: /mos/ en xeral. Hai que ter en conta que este sufixo tamén
pode aparecer no xerundio: am-á-ndo-mos. Alomorfos: na
cadea oracional, pode aparece-lo alomorfo /mo/, condicionado
pola enclise do pronome nos: am-ó-mo-nos, coll-i-á-mo-nos,
part-i-rá-mo-nos,...
340
incrementado. Neste segundo caso, /ron/ sería un alomorfo do
SNP para o IP.
47Hai que destacar que nestes verbos non se produce sincretismo formal entre
o SF e o IC, ó se construí-lo primeiro sobre T’ e o segundo sobre T: da-r, da-res,
da-r, da-rmos, da-rdes, da-ren / der, de-res, de-r, de-rmos, de-rdes, de-ren .
Para os verbos regulares v. 12.2.1.4
342
1.-DAR
O verbo dar que se conxuga pola C1 en T, presenta en T’ /ɛ/
como VT (lembremos que nos verbos regulares da C2 a VT é
/e/):
IP: d-ɛ-i, d-ɛ-ches, d-ɛ-u, d-ɛ-u, d-ɛ-mos, d-ɛ-mos, d-ɛ-stes,
d-ɛ-ron
IAP: d-ɛ-ra, d-ɛ-ras, d-ɛ-ra, d-ɛ-ramos, d-ɛ-rades, d-ɛ-ran
SP: d-ɛ-se, d-ɛ-ses, d-ɛ-se, d-ɛ-semos, d-ɛ-sedes, d-ɛ-sen
SF: d-ɛ-r, d-ɛ-res, d-ɛ-r, d-ɛ-rmos, d-ɛ-rdes, d-ɛ-ren
2.- VER
O verbo ver presenta o VT de C3, /i/:
IP: v-i-n, v-i-ches, v-i-u, v-i-mos, v-i-stes, v-i-ron
IAP: v-i-ra, v-i-ras, v-i-ra, v-i-ramos, v-i-rades v-i-ran
SP: v-i-se, v-i-ses, v-i-se, v-i-semos, v-i-sedes, v-i-sen
SF: v-i-r, v-i-res, v-i-r, v-i-rmos, v-irdes, v-i-ren
(Nótese que o SF do v. ver coincide formalmente co IC
do v. vir)
343
3.- DICIR.
IP: dix-e-n, dix-ɛ-ches, dix-o, dix-ɛ-mos, dix-ɛ-stes, dix-ɛ-
ron.
IAP: dix-ɛ-ra, dix-ɛ-ras, dix-ɛ-ra, dix-ɛ-ramos, dix-ɛ-rades,
dix-ɛ-ran.
SP: dix-ɛ-se, dix-ɛ-ses, dix-ɛ-se, dix-ɛ-semos, dix-ɛ-sedes,
dix-ɛ-sen
SF: dix-ɛ-r, dix-ɛ-res, dix-ɛ-r, dix-ɛ-rmos, dix-ɛ-rdes, dix-ɛ-
ren
4.- FACER.
IP: fix-e-n, fix-ɛ-ches, fix-o, fix-ɛ-mos, fix-ɛ-stes, fix-ɛ-ron.
IAP: fix-ɛ-ra, fix-ɛ-ras, fix -ɛ-ra, fix-ɛ-ramos, fix-ɛ-rades, fix-
E-ran.
SP: fix-ɛ-se, fix-ɛ-ses, fix-ɛ-se, fix-ɛ-semos, fix-ɛ-sedes, fix-t-
sen
SF: fix-ɛ-r, fiX-ɛ-res, fix-ɛ-r, fiX-ɛ-rmos, fix-ɛ-rdes, fix-ɛ-ren
5.- QUERER.
IP: quix-e-n, quix-ɛ-ches, quix-o, quix-ɛ-mos, quix-ɛ-stes,
quix-ɛ-ron
IAP: quix-ɛ-ra, quix-ɛ-ras, quix-ɛ-ra, quix-ɛ-ramos, quix-ɛ-
rades, quix-ɛ-ran
SP: quix-ɛ-se, quix-ɛ-ses, quix-e-se, quix-ɛ-semos, quix-ɛ-
sedes, quix-ɛ-sen
SF: quix-ɛ-r, quix-ɛ-res, quix-ɛ-r, quix-ɛ-rmos, quix-ɛ-rdes,
quix-ɛ-ren
6.- TRAER.
IP: troux-e-n, troux-ɛ-ches, troux-o, troux-ɛ-mos, troux-ɛ-
stes, troux-ɛ-ron .
IAP: trouxɛ-ra, troux-ɛ-ras, troux-ɛ-ra, troux-ɛ-ramos,
troux-ɛ-rades, troux-ɛ-ran.
344
SP: troux-ɛ-se, troux-ɛ-ses, troux-ɛ-se, troux-ɛ-semos,
troux-ɛ-sedes, troux-ɛ-sen
SF: troux-ɛ-r, troux-ɛ-res, troux-ɛ-r, troux-ɛ-rmos, troux-ɛ-
rdes, troux-ɛ-ren
7.- CABER.
IP: coub-e-n, coub-ɛ-ches, coub-o, coub-ɛ-mos, coub-ɛ-stes,
coub-ɛ-ron
IAP: coub-ɛ-ra, coub-ɛ-ras, coub-ɛ-ra, coub-ɛ-ramos, coub-
ɛ-rades, coub-ɛ-ran
SP: coub-ɛ-se, coub-ɛ-ses, coub-ɛ-se, coub-ɛ-semos, coub-ɛ-
sedes, coub-ɛ-sen
SF: coub-ɛ-r, coub-ɛ-res, coub-ɛ-r, coub-ɛ-rmos, coub-ɛ-
rdes, coub-ɛ-ren
8.- HABER.
IP: houb-e-n, houb-ɛ-ches, houb-o, houb-ɛ-mos, houb-ɛ-
stes, houb-ɛ-ron
IAP: houb-ɛ-ra, houb-ɛ-ras, houb-ɛ-ra, houb-ɛ-ramos,
houb-ɛ-rades, houb-ɛ-ran
SP: houb-ɛ-se, houb-ɛ-ses, houb-ɛ-se, houb-ɛ-semos, houb-
ɛ-sedes, houb-ɛ-sen
SF: houb-ɛ-r, houb-ɛ-res, houb-ɛ-r, houb-ɛ-rmos, houb-ɛ-
rdes, houb-ɛ-ren
9.- SABER.
IP: soub-e-n, soub-ɛ-ches, soub-o, soub-ɛ-mos, soub-ɛ-stes,
soub-ɛ-ron
IAP: soub-ɛ-ra, soub-ɛ-ras, soub-ɛ-ra, soub-ɛ-ramos, soub-
ɛ-rades, soub-ɛ-ran
SP: soub-ɛ-se, soub-ɛ-ses, soub-ɛ-se, soub-ɛ-semos, soub-ɛ-
sedes, soub-ɛ-sen
SF: soub-ɛ-r, soub-ɛ-res, soub-ɛ-r, soub-ɛ-rmos, soub-ɛ-
rdes, soub-ɛ-ren
345
10.- PRACER.
IP: prougu-e-n, prougu-ɛ-ches, proug-o, prougu-ɛ-mos,
prougu-ɛ-stes, prougu-ɛ-ron
IAP: prougu-ɛ-ra, prougu-ɛ-ras, prougu-ɛ-ra, prougu-ɛ-
ramos, prougu-ɛ-rades, prougu-ɛ-ran
SP: prougu-ɛ-se, prougu-ɛ-ses, prougu-ɛ-se, prougu-ɛ-
semos, prougu-ɛ-sedes, prougu-ɛ-sen
SF: prougu-ɛ-r, prougu-ɛ-res, prougu-ɛ-r, prougu-ɛ-rmos,
prougu-ɛ-rdes, prougu-ɛ-ren
11.- PODER.
IP: puid-e-n, puid-ɛ-ches, puid-o, puid-ɛ-mos, puid-ɛ-stes,
puid-ɛ-ron.
IAP: puid-ɛ-ra, puid-ɛ-ras, puid-ɛ-ra, puid-ɛ-ramos, puid-ɛ-
rades, puid-ɛ-ran.
SP: puid-ɛ-se, puid-ɛ-ses, puid-ɛ-se, puid-ɛ-semos, puid-ɛ-
sedes, puid-ɛ-sen
SF: puid-ɛ-r, puid-ɛ-res, puid-ɛ-r. puid-ɛ-rmos, puid-ɛ-rdes,
puid-ɛ-ren
12.- TER.
IP: tiv-e-n, tiv-ɛ-ches, tiv-o, tiv-ɛ-mos, tiv-ɛ-stes, tiv-ɛ-ron.
IAP: tiv-ɛ-ra, tiv-ɛ-ras, tiv-ɛ-ra, tiv-ɛ-ramos, tiv-ɛ-rades, tiv-
ɛ-ran.
SP: tiv-ɛ-se, tiv-ɛ-ses, tiv-ɛ-se, tiv-ɛ-semos, tiv-ɛ-sedes, tiv-
ɛ-sen
SF: tiv-ɛ-r. tiv-ɛ-res,·tiv-ɛ-r, tiv-ɛ-rmos, ti v-ɛ-rdes, tiv-ɛ-ren
13.- ESTAR.
IP: estiv-e-n, estiv-ɛ-ches, estiv-o, estiv-e-mos, estiv-ɛ-stes,
estiv-ɛ-ron.
IAP: estiv-ɛ-ra, estiv-ɛ-ras, estiv-ɛ-ra, estiv-e:-ramos, estiv-
ɛ-rades, estiv-ɛ-ran.
346
SP: estiv-ɛ-se, estiv-ɛ-ses, estiv-ɛ-se, estiv-ɛ-semos, estiv-ɛ-
sedes, estiv-ɛ-sen
SF: estiv-ɛ-r, estiv-ɛ-res, estiv-ɛ-r, estiv-ɛ-rmos, estiv-ɛ-
rdes, estiv-ɛ-ren
347
SP: viñ-ɛ-se, viñ-ɛ-ses, viñ-ɛ-ses, viñ-ɛ-semos, viñ-ɛ-sedes,
viñ-ɛ-sen
SF: viñ-ɛ-r, viñ-ɛ-res, viñ-ɛ-r, viñ-ɛ-rmos, viñ-ɛ-rdes, viñ-ɛ-
ren
12.2.2.1.2
Para os derivados, hai dúas solucións:
49(1) A vogal das formas rizotónicas do IPr é sempre aberta: /ˈkɛɾo/, /ˈkɛɾes/,
/ˈpɔdo/, /ˈpɔdes/,...
349
e todo o SPr, e val- para as demais formas; estar presenta a
raíz estou para a P1 de IPr, este- para o SPr e est- para as
demais formas; dar ten dou- para P1 de IPr, de- para todo o
SPr e d- para as demais formas (v. cadros).
c) Ter, vir, poñer e pór son verbos con raíz rematada en nasal:
teñ- aparece en P1 e P6 de IPr e todo o SPr, tiñ- en ICP, te-
en P2 e P3 de IPr, e t- nas demais formas de ter; veñ-
aparece en P1 e P6 de IPr e todo o SPr, vi- en ICP, ve- en P2
e P3 de IPr e v- nas demais formas de vir; poñ- aparece en
P1, P4, P5 e P6 de IPr, en todo o SPr, en todo ICP, IF e IPP,
po-aparece en P2 e P3 de IPr no caso do verbo poñer;
mentres que en pór, poñ- aparece en P1 de IPr e todo SPr e
po- aparece no resto de IPr, en todo o IF e o IPP; a raíz do
ICP é puñ-.
350
andabamos colliamos partíamos
andabades colliades partiades
andaban collían partían
Pretérito perfecto ou pretérito (IP)
andei collín partín
andaches colliches partiches
andou colleu partíu
andamos collemos partimos
andastes collestes partistes
andaron colleron partiron
Pretérito pluscuamperfecto ou antepretérito (IAP)
andara collera partira
andaras colleras partiras
andara collera partira
andaramos colleramos partiramos
andarades collerades partirades
andaran colleran partiran
Futuro (IF)
andarei collerei partirei
andarás collerás partirás
andará collerá partirá
andaremos colleremos partiremos
andaredes colleredes partiredes
andarán collerán partirán
Futuro pretérito ou pospretérito (IPP)
andaría collería partirían
andarías collerías partirías
andaría collería partiría
andariamos colleriamos partiriamos
andariades colleriades partiriades
andarían collerían partirían
SUBXUNTIVO
Presente (SPr)
ande colla parta
andes collas partas
351
ande colla parta
andemos collamos partamos
andedes collades partades
anden collan partan
Imperfecto ou pretérito (SP)
andas collese partise
andases colleses partises
andase collese partise
andasemos collesemos partisemos
andasedes collesedes partisedes
andasen collesen partisen
Futuro (SF)
andar coller partir
andares colleres partires
andar coller partir
andarmos collermos partirmos
andardes collerdes partirdes
andaren colleren partiren
IMPERATIVO (Imp)
anda colle parte
andade collede partide
FORMAS NOMINAIS
Infinitivo (Inf)
andar coller partir
andares colleres par tires
andar coller partir
andarmos collermos partirmos
andardes collerdes partirdes
andaren colleren partiren
Xerundio (Xer)
andando collendo partindo
Participio (Part)
andado collido partido
352
12.2.3.2 Outros paradigmas regulares
1.- AFIAR
Pres. Ind. (IPr) Pres. Subx. (SPr) Imp. (Imp.)
afio afie
afías afies afía
afía afíe
afiamos afiemos
afiades afiedes afiade
afían afíen
2.- CAMBIAR
Pres. Ind. (IPr) Pres. Subx. (SPr) Imp. (Imp.)
cambio cambie
cambias cambies cambia
cambia cambie
cambiamos cambiemos
cambiades cambiedes cambiade
cambian cambien
3.- RECUAR
Pres. Ind. (IPr) Pres. Subx. (SPr) Imp. (Imp.)
recúo recúe
recúas recúes recúa
recúa recúe
recuamos recuemos
recuades recuedes recuade
recúan recúen
4.- MINGUAR
Pres. Ind. (IPr) Pres. Subx. (SPr) Imp. (Imp.)
minguo mingüe
minguas mingües mingua
mingua mingüe
minguamos mingüemos
353
minguades mingüedes minguade
minguan mingüen
5.- ADVERTIR
Pres. Ind. (IPr) Pres. Subx. (SPr) Imp. (Imp.)
advirto advirta
advirtes advirtas advirte
advirte advirta
advertimos advirtamos
advertides advirtades advertide
advirten advirtan
6.- SERVIR
Pres. Ind. (IPr) Pres. Subx. (SPr) Imp. (Imp.)
sirvo sirva
serves [ɛ] sirvas sirve
serve [ɛ] sirva
servimos [e] sirvamos
servides [e] sirvades servide
serven [ɛ] sirvan
7.- FUXIR
Pres. Ind. (IPr) Pres. Subx. (SPr) Imp. (Imp.)
fuxo fuxa fuxe
foxes [o] fuxas fuxide
foxe [o] fuxa
fuximos fuxamos
fuxides fuxades
foxen [o] fuxan
354
8.- NOMEAR
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
nomeo nomeaba nomei
nomeas nomeabas nomeaches
nomea nomeaba nomeou
nomeamos nomeabamos nomeamos
nomeades nomeabades nomeastes
nomean nomeaban nomearon
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
nomeara nomearei nomearía
nomearas nomearás nomearías
nomeara nomeará nomearía
nomearamos nomearemos nomeariamos
nomearades nomearedes nomeariades
nomearan nomearán nomearían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
nomee nomease nomear
nomees nomeases nomeares
nomee nomease nomear
nomeemos nomeasemos nomearmos
nomeedes nomeasedes nomeardes
nomeen nomeasen nomearen
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
nomear nomear
nomea nomeares Xerundio (Xer)
nomear nomeando
nomearmos Participio (Part)
nomeade nomeardes nomeado
nomearen
355
9.- AMONTOAR
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
amontoo amontoaba amontoei
amontoas amontoabas amontoaches
amontoa amontoba amontoou
amontamos amontabamos amontoamos
amontoades amontoabades amontoastes
amontoan amontoaban amontoaron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
amontoara amontoarei amontoaría
amontoaras amontoarás amontoarías
amontoara amontoará amontoaría
amontoaramos amontoaremos amontoariamos
amontoarades amontoaredes amontoariades
amontoaran amontoarán amontoarían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
amontoe amontoase amontoar
amontoes amontoases amontoares
amontoe amontoase amontoar
amontoemos amontoasemos amontoarmos
amontoedes amontoasedes amontoardes
amontoen amontoasen amontoaren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
amontoar amontar
amontoa amontoares Xerundio (Xer)
amontoar amontoando
amontoarmos Participio (Part)
amontoade amontoardes amontoado
amontoaren
356
10.- LER
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
leo lía lin
les lías liches
le lía leu
lemos liamos lemos
ledes liades lestes
len len leron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
lera lerei lería
leras lerás lerías
lera lerá lería
leramos leremos leriamos
lerades leredes leriades
lerán lerán lerían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
lea lese ler
leas leses leres
lea lese ler
leamos lesemos lermos
leades lesedes lerdes
lean lesen leren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
ler ler
le leres Xerundio (Xer)
ler lendo
lermos Participio (Part)
lede lerdes lido
leren
357
11.- RIR
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
río ría rin
ris rías riches
ri ría riu
rimos riamos rimos
rides riades ristes
rin rían riron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
rira rirei riría
riras rirás rirías
rira rirá riría
riramo riramos ririamos
rirades rirades ririades
riran rirán rirían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
ría rise rir
rías rises rires
ría rise rir
riamos risemos rirmos
riades risedes rirdes
rían risen riren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
rir rir
ri rires Xerundio (Xer)
rir rindo
rirmos Participio (Part)
ride rirdes rido
riren
358
12.- TRADUCIR
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
traduzo traducía traducín
traduces traducías traduciches
traduce traducía traducíu
traducimos traduciamos traducimos
traducides traduciades traducistes
traducen traducían traduciron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
traducira traducirei traduciría
traduciras traducirás traducirías
traducira traducirá traduciría
traduciramos traduciremos traduciriamos
traducirades traduciredes traduciriades
traduciran traducirán traducirían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
traduza traducise traducir
traduzas traducises traducires
traduza traducise traducir
traduzamos traducisemos traducirmos
traduzades traducisedes traducirdes
traduzan traducisen traduciren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
traducir traducir
traduce traducires Xerundio (Xer)
traducir traducindo
traducirmos Participio (Part)
traducide traducirdes traducido
traduciren
359
13.- COÑECER
Pres. (IPr) Pres. (SPr)
coñezo coñeza
coñeces coñezas
coñece coñeza
coñecemos coñezamos
coñecedes coñezades
coñecen coñezan
14.-INCLUIR
Pres. (IPr) Imperf. (ICP)
inclúo incluía
inclúes incluías
inclúe incluía
incluímos incluiamos
incluídes incluiades
inclúen incluían
Pres. (SPr) Imp (Imp.)
inclúa
inclúas inclúe
inclúa
incluïamos incluíde
incluïades
inclúan
12.2.3.3 Paradigmas irregulares no tema de presente
1.-CAER
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
caio caía caín
caias caías caíches
cae caía caeu
caemos caïamos caemos
caedes caïades caestes
caen caían caeron
360
Plusc.(IAP) IMP. (Imp.) FORMAS NOMINAIS
caia Infinitivo (Inf):
caias cae caer
caia Xerundio (Xer):.
caiamos caendo
caiades caede Participio (Part):
caian caído
2.- MOER
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
moio moía moín
moes moías moíches
moe moía moeu
moemos moïamos moemos
moedes moïades moestes
moen moían moeron
Plusc.(IAP) IMP. (Imp.) FORMAS NOMINAIS
moia Infinitivo (Inf):
moias moe moer
moia Xerundio (Xer):.
moiamos moendo
moiades moede Participio (Part):
moian moído
3.- SAÍR
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
saio saía saín
saes saías saíches
sae saía saíu
saímos saïamos saímos
saídes saïades saístes
saen saían saíron
Plusc.(IAP) IMP. (Imp.) FORMAS NOMINAIS
saia Infinitivo (Inf):
saias sae saír
361
saia Xerundio (Xer):.
saiamos saíndo
saiades saíde Participio (Part):
saian saído
4.- PARIR
Pres. (IPr) Pres. (SPr)
pairo paira
pares pairas
pare paira
parimos pairamos
parides pairades
paren pairan
5.- VALER
Pres. (IPr) Pres. (SPr)
vallo valla
vales vallas
vale valla
valemos vallamos
valedes vallades
valen vallan
362
12.2.3.4 Paradigmas dos verbos irregulares con tema de
perfecto T’
1.- CABER
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
caibo cabía couben
cabes cabías coubeches
cabe cabía coubo
cabemos cabiamos coubemos
cabedes cabiades coubestes
caben cabían couberon
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
coubera caberei cabería
couberas caberás caberías
coubera caberá cabería
couberamos caberemos caberiamos
couberades caberades caberiades
couberan caberán caberían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
caiba coubese couber
caibas coubeses couberes
caiba coubese couber
caibamos coubesemos coubermos
caibades coubesedes couberdes
caiban coubesen couberen
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
caber caber
cabe caberes Xerundio (Xer)
caber cabendo
cabermos Participio (Part)
cabede caberdes cabido
caberen
363
2.- DAR
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
dou daba dei
das dabas deches
da daba deu
damos dabamos demos
dades dabades destes
dan daban deron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
dera darei daría
deras darás darías
dera dará daría
deramos daremos dariamos
derades daredes dariades
deran darán darían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
dea dese der
deas deses deres
dea dese der
deamos desemos dermos
deades desedes derdes
dean desen deren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
dar dar
dá dares Xerundio (Xer)
dar dando
darmos Participio (Part)
dade dardes dado
daren
364
3.- DICIR
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
digo dicía dixen
dis dicías dixeches
di dicía dixo
dicimos diciamos dixemos
dicides diciades dixestes
din dicían dixeron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
dixera direi diría
dixeras dirás dirías
dixera dirá diría
dixeramos diremos diriamos
dixerades diredes diriades
dixeran dirán dirían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
diga dixese dixer
digas dixeses dixeres
diga dixese dixer
digamos dixesemos dixermos
digades dixesedes dixerdes
digan dixesen dixeren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
dicir dicir
di dicires Xerundio (Xer)
dicir dicindo
dicirmos Participio (Part)
dicide dicirdes dito
diciren
365
4.- ESTAR
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
estou estaba estiven
estás estabas estiveches
está estaba estivo
estamos estabamos estivemos
estades estabades estivestes
están estaban estiveron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
estivera estarei estaría
estiveras estarás estarías
estivera estará estaría
estiveramos estaremos estariamos
estiverades estaredes estariades
estiveran estarán estarían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
estea estivese estiver
esteas estiveses estiveres
estea estivese estiver
esteamos estivesemos estivermos
esteades estivesedes estiverdes
estean estivesen estiveren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
estar estar
está estares Xerundio (Xer)
estar estando
estarmos Participio (Part)
estade estardes estado
estaren
366
4.- FACER
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
fago facía fixen
fas facías fixe fixeches
fai facía fixo
facemos faciamos fixemos
facedes faciades fixestes
fan facían fixeron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
fixera farei faría
fixeras farás farías
fixera fará faría
fixeramos faremos fariamos
fixerades faredes fariades
fixeran farán farían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
faga fixese fixer
fagas fixeses fixeres
faga fixese fixer
fagamos fixesemos fixermos
fagades fixesedes fixerdes
fagan fixesen fixeren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
facer facer
fai faceres Xerundio (Xer)
facer facendo
facermos Participio (Part)
facede facerdes feito
faceren
367
6.- HABER
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
hei había houben
has habías houbeches
ha, hai había houbo
habemos habiamos houbemos
habedes habiades houbestes
han habían houberon
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
houbera haberei habería
houberas haberás haberías
houbera haberá habería
houberamos haberemos haberiamos
houberades haberedes haberiades
houberan haberán haberían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
haxa houbese houber
haxas houbeses houberes
haxa houbese houber
haxamos houbesemos houbermos
haxades houbesedes houberdes
haxan houbesen houberen
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
haber haber
--- haberes Xerundio (Xer)
haber habendo
habermos Participio (Part)
--- haberdes habido
haberen
368
7.- IR
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
vou ía fun
vas ías fuches
vai ía foi
imos iamos fomos
ides iades fostes
van ían foron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
fora irei iría
foras irás irías
fora irá iría
foramos iremos iriamos
forades iredes iriades
foran irán irían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
vaia fose for
vaias foses fores
vaia fose for
vaiamos fosemos formos
vaiades fosedes fordes
vaian fosen foren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
ir ir
vai ires Xerundio (Xer)
ir indo
vamos irmos Participio (Part)
ide irdes ido
iren
369
8.- PODER
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
podo podía puiden
podes podías puideches
pode podía puido
podemos podiamos puidemos
podedes podiades puidestes
poden podían puideron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
puidera poderei podería
puideras poderás poderías
puidera poderá podería
puideramos poderemos poderiamos
puiderades poderedes poderiades
puideran poderán poderían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
poida puidese puider
poidas puideses puideres
poida puidese puider
poidamos puidesemos puidermos
poidades puidesedes puiderdes
poidan puidesen puideren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
poder poder
pode poderes Xerundio (Xer)
poder podendo
podermos Participio (Part)
podede poderdes podido
poderen
370
9.- POÑER
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
poño poñía puxen
pos poñías puxeches
pon poñía puxo
poñemos poñiamos puxemos
poñedes poñiades puxestes
poñen poñían puxeron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
puxera poñerei poñería
puxeras poñerás poñerías
puxera poñerá poñería
puxeramos poñeremos poñeriamos
puxerades poñeredes poñeriades
puxeran poñerán poñerían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
poña puxese puxer
poñas puxeses puxeres
poña puxese puxer
poñamos puxesemos puxermos
poñades puxesedes puxerdes
poñan puxesen puxeren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
poñer poñer
pon poñeres Xerundio (Xer)
poñer poñendo
poñermos Participio (Part)
poñede poñerdes posto
poñeren
371
10.- PÓR
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
poño puña puxen
pos puñas puxeches
pon puña puxo
pomos puñmos puxemos
pondes puñades puxestes
pon puñan puxeron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
puxera porei poría
puxeras porás porías
puxera porá poría
puxeramos poremos poriamos
puxerades poredes poriades
puxeran porán porían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
poña puxese puxer
poñas puxeses puxeres
poña puxese puxer
poñamos puxesemos puxermos
poñades puxesedes puxerdes
poñan puxesen puxeren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
pór pór
pon pores Xerundio (Xer)
pór pondo
pormos Participio (Part)
ponde pordes posto
poren
372
11.- PRACER
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
prazo pracía prouguen
praces pracías prougueches
prace pracía prougo
pracemos praciamos prouguemos
pracedes praciades prouguestes
pracen pracían prougueron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
prouguera pracerei pracería
prougueras pracerás pracerías
prouguera pracerá pracería
prougueramos praceremos praceriamos
prouguerades praceredes praceriades
prougueran pracerán pracerían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
praza prouguese prouguer
prazas prougueses prougueres
praza prouguese prouguer
prazamos prouguesemos prouguermos
prazades prouguesedes prouguerdes
prazan prouguesen prougueren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
pracer pracer
prace praceres Xerundio (Xer)
pracer pracendo
pracermos Participio (Part)
pracede pracerdes pracido
praceren
373
12.- QUERER
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
quero quería quixen
queres querías quixeches
queres quería quixo
queremos queriamos quixemos
queredes queriades quixestes
queren querían quixeron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
quixera quererei querería
quixeras quererás quererías
quixera quererá querería
quixeramos quereremos quereriamos
quixerades quereredes quereriades
quixeran quererán quererían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
queira quixese quixer
queiras quixeses quixeres
queira quixese quixer
queiramos quixesemos quixermos
queirades quixesedes quixerdes
queiran quixesen quixeren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
querer querer
quere quereres Xerundio (Xer)
querer querendo
querermos Participio (Part)
querede quererdes querido
quereren
374
13.- SABER
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
sei sabía souben
sabes sabías soubeches
sabe sabía soubo
sabemos sabiamos soubemos
sabedes sabiades soubestes
saben sabían souberon
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
soubera saberei sabería
souberas saberás saberías
soubera saberá sabería
souberamos saberemos saberiamos
souberades saberedes saberiades
souberan saberán saberían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
saiba soubese souber
saibas soubeses souberes
saiba soubese souber
saibamos soubesemos soubermos
saibades soubesedes souberdes
saiban soubesen souberen
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
saber saber
sabe saberes Xerundio (Xer)
saber sabendo
sabermos Participio (Part)
sabede saberdes sabido
saberen
375
14.- SER
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
son era fun
es eras fuches
é era foi
somos eramos fomos
sodes erades fostes
son eran foron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
fora serei sería
foras serás serías
fora será sería
foramos seremos seriamos
forades seredes seriades
foran serán serían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
sexa fose for
sexas foses fores
sexa fose for
sexamos fosemos formos
sexades fosedes fordes
sexan fosen foren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
ser ser
se seres Xerundio (Xer)
ser sendo
sermos Participio (Part)
sede serdes sido
seren
376
15.- TER
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
teño tiña tiven
tes tiñas tiveches
ten tiña tivo
temos tiñamos tivemos
tendes/tedes tiñades tivestes
teñen tiñan tiveron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
tivera terei tería
tiveras terás terías
tivera terá tería
tiveramos teremos teriamos
tiverades teredes teriades
tiveran terán terían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
teña tivese tiver
teñas tiveses tiveres
teña tivese tiver
teñamos tivesemos tivermos
teñades tivesedes tiverdes
teñan tivesen tiveren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
ter ter
ten teres Xerundio (Xer)
ter tendo
termos Participio (Part)
tende/tede terdes tido
teren
377
16.- TRAER
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
traio traía trouxen
traes traías trouxeches
trae traía trouxo
traemos traiamos trouxemos
traedes traiades trouxestes
traen traían trouxeron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
trouxera traerei trouxer
trouxeras traerás trouxeres
trouxera traer trouxer
trouxeramos traeremos trouxermose
trouxerades traeredes trouxerdes
trouxeran traerán trouxeren
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
traia trouxese trouxer
traias trouxeses trouxeres
traia trouxese trouxer
traiamos trouxesemos trouxermos
traiades trouxesedes trouxerdes
traian trouxesen trouxeren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
traer traer
trae traeres Xerundio (Xer)
traer traendo
traermos Participio (Part)
traede traerdes traído
traeren
378
17.- VER
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
Vexo Vía Vin
Ves Vías Viche
Ve Vía Viu
Vemos Viamos Vimos
Vedes Viades Vistes
ven Vían viron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
Vira Verei Vería
Viras Verás Verías
Vira Verá Vería
Viramos Veremos Veriamos
Virades Veredes Veriades
Viran verán Verían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
Vexa Vise Vir
Vexas Vises Vires
Vexa Vise Vir
Vexamos Visemos Virmos
Vexades Visedes Virdes
Vexan Visen Viren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
ver ver
ve veres Xerundio (Xer)
ver vendo
vermos Participio (Part)
vede verdes vido
veren
379
18.- VIR
INDICATIVO
Pres. (IPr) Imperf. (ICP) Perf. (IP)
Veño Viña Vin
Vés Viñas Viñeches
Vén Viña Veu
Vimos Viñamos Viñemos
Vindes/vides Viñades Viñestes
Veñen Viñan Viñeron
Plusc.(IAP) Fut. (IF) Fut. Pret. (IPP)
Viñera Virei Viría
Viñeras Virás Virías
Viñera Virá Viría
Viñeramos Viremos Viriamos
Viñerades Viredes Viriades
Viñeran Virán Virían
SUBXUNTIVO
Pres. (SPr) Imperf. (SP) Fut. (SF)
Veña Viñese Viñer
Veñas Viñeses Viñeres
Veña Viñese Viñer
Veñamos Viñesemos Viñermos
Veñades Viñesedes Viñerdes
Veñan Viñesen Viñeren
IMPERATIVO. FORMAS NOMINAIS
Imp. (Imp) Inf. Conx. (IC) Infinitivo (Inf)
Vir vir
ven Vires Xerundio (Xer)
Vir vindo
Virmos Participio (Part)
vinde/vide Virdes Vido/vindo
Viren
380
12.3 A temporalidade
A temporalidade e o modo considéranse as nocións
fundamentais do verbo, pois as formas da conxugación
estrutúranse primariamente con respecto ás categorías de
tempo e modo. De feito, o verbo é o único elemento oracional
capaz de expresar relacións temporais mediante procedementos
flexivos. A raíz léxica do verbo aparece determinada
temporalmente por medio da simple flexión: cant-abades,
cant-ades, cant-aredes,... Nas demais clases de palabras, os
cambios de referencia temporal conlevan cambios da raíz
léxica, tanto nos nomes (a Mañá, a hora, o século, recente,
antigo,...) coma nos adverbios (agora, nunca, onte, axiña,...).
irreferentes referentes
plano actual plano inactual
anterioridade andei (IP) andara (IAP)
andase (SP)
simultaneidade ando (IPr) andaba (ICP)
ande (SPr)
posterioridade andarei (IP) andaría (IPP)
382
(pasado → + pasado) andara (IAP)
Retrospectiva:
(presente → pasado) andei (IP)
(pasado → pasado) andaba (ICP)
Simultánea:
(presente → presente) ando (IPr)
(pasado → futuro) andaría (IPP)
Prospectiva:
(presente → futuro) andarei (IF)
Irreferentes:
¡Fágoo así, porque sempre o fixen así, e sempre o farei
así!
Todo o que foi de nós, todo o que é de nós, todo o que
será de nós fixose home na terra que nos foi dada ós
galegos.
Referentes (Indicativo):
Cheguei cando xa caera a tarde, viña a noite, que nos
enchería de tristura.
Contou que dicían que morrera o abade de Toxosoutos
e que terían que irlle ó enterro.
Referentes (Subxuntivo):
Non é que veña pola miña propia vontade, é que me
ordenaron que viñese.
12.4 O modo
Expresa morfemicamente a actitude o falante ante o feito
expresado polo verbo. Segundo isto distínguese un modo irreal,
o subxuntivo, fronte a un modo neutro, non marcado, o
indicativo, o non-modo. A realidade exprésase co indicativo.
Fronte a el, os tempos do subxuntivo son os da irrealidade, pois
a través deles nárranse ou coméntanse feitos que non son
presentados como reais, que caen no terreo do desexo, a
conxectura, a posibilidade, etc. Dise tamén que é o modo da
subordinación, o cal é verdade en liñas xerais, pero non é
384
absolutamente definitorio, posto que tamén o indicativo
aparece en cláusulas subordinadas, e o subxuntivo, como
veremos, tamén pode aparecer en oracións independentes.
385
a) Desde o punto de vista do tempo, andaría é un futuro do
pretérito, como andarei é o futuro do presente:
386
Pretérito Pretérito Pretérito
perfecto pluscuanperfecto andase
(Pretérito) (Antepretérito)
andei andara
Pretérito
pluscuanperfecto
(Antepretérito)
andara
Pretérito
pluscuanperfecto
(Antepretérito)
SUBXUNTIVO
andara
IMDICATIVO
388
Hai que ter en conta que o presente pode aparecer con este uso
concordando cun verbo rexente en tempo pasado, sobre todo en
oracións completivas e relativas:
Tamén hai que ter en conta os casos de sintaxe fixada, nos que
unha determinada expresión quedou fixada para expresar unha
determinada idea ou proceso. Por exemplo, os sintagmas colle
e... , vai e... aparecen no diálogo ou na narración con valor
puramente estilístico, para achegar psicoloxicamente unha
acción ó presente ou ó interlocutor, expresando unha acción
repentina ou inesperada:
390
Vexámo-los seus valores máis frecuentes.
12.5.2.1 Contemporaneidade no pasado
É o uso máis habitual desta forma verbal:
12.5.2.5 Narrativo
É un uso estilistico, que envolve o feito narrado nunha certa
vaguidade temporal. Emprégase frecuentemente ó comezo
dunha narración:
391
Había un rapaz en Fisterra, que lle chamaban ‘Ronquiña’...
Unha vez viña eu da festa de Louro...
12.5.2.6 Modal
O normal nestes casos é que o copretérito apareza cun valor
non real, de cortesía, e sen referencia temporal.
12.5.2.7
Existen contextos en que o imperfecto pode ser conmutado cun
perfecto e o sentido da oración muda:
Cos seus sesenta anos aínda cargou / cargaba dúas fanegas de pan
12.5.3.2
Emprégase metaforicamente para se referir a un feito
inminente, presentado como se xa ocorrese, e mesmo con matiz
imperativo:
12.5.3.3
Tamén pode indicar unha acción anterior a un momento
futuro:
393
Non te apures, cando cheguen as cinco da tarde xa pasou todo.
12.5.3.4
Nunha secuencia temporal, pode expresar un momento
anterior a outro pasado:
394
Nestes contextos equivale ó copretérito e ó pospretérito:
12.5.4.4
Un especial valor desta forma no modo subxuntivo é o de
acción que cumpria realizar no pasado:
Hai que ter en conta que a forma en -se non pode aparecer
nunca cos valores 1 e 2 que acabamos de comentar.
12.5.5 Futuro (andarei)
Prospectivo a partir dun momento presente, real en canto ó
modo. Este tempo aparece nunha clara correlación temporal,
por unha banda co presente e pretérito perfecto (andei, ando,
andarei) e por outra banda co futuro do pretérito (andaría,
andarei). Os seus valores máis importantes son.
12.5.5.1 Simple futuridade
Enuncia un feito como que ocorrerá realmente, nun momento
posterior, máis ou menos próximo ó presente. Convén ter en
conta que hai elementos oracionais (sobre todo, os adverbios de
395
tempo) que permiten que o futuro sexa conmutable polo
presente sen que se opere ningún cambio de significación,
mentres que en ausencia destes elementos, a conmutación
conleva mudanza de significado (v. 12.5.1).
─Tes fame?
─Terei (= claro que teño!).
396
12.5.6 Futuro do pretérito ou pospretérito (andaría)
12.5.6.1
O seu seu valor temporal é a expresión da posterioridade con
respecto ó pasado, polo tanto, é un tempo referente; en canto ó
modo, é real. Atópase en relación co futuro de indicativo:
12.5.6.2
Analogamente ó futuro do presente, o futuro do pretérito pode
perde-lo seu significado funcional prospectivo e adquiri-lo
significado modal de probabilidade ou aproximación no
pasado, con matices semellantes ós daquel:
397
Neste valor, áchase en distribución complementaria co
imperfecto de subxuntivo, esixido polas expresións modais do
tipo de quizais, poida que,...:
12.5.6.3
De xeito similar ó imperfecto de indicativo, o futuro do
pretérito tamén pode aparecer referido ó presente co valor
modal de cortesía ou modestia:
12.5.6.4
No diálogo úsase este tempo para negar enfaticamente o
anunciado ou preguntado previamente. O mecanismo consiste
en repetir, no futuro do pretérito, o verbo con que o noso
interlocutor nos informa erroneamente de algo ou formula
unha hipótese arriscada:
398
obsérvanse dous fenómenos que limitan parcialmente esta
aseveración:
399
A) Subxuntivo potencial:
a) Dúbida ou incerteza: Compárense as oracións ‘parece que
volve / parece que volva’; ‘non sei se cho explique ben
agora (ou o deixe para depois) / non sei se cho explico ben
agora’.
b) Temor ou emoción: Non hai inseguridade sobre o feito, xa
que logo, o subxuntivo está determinado unicamente pola
afectividade que expresa o verbo dominante. Sentir
emoción ante unha acción verbal que se enuncia como
efectiva non implica a súa irrealidade, o que pasa é que a
subxectividade en que está mergullada a cláusula
subordinada dá ó xuízo que esta expresa unha aparencia de
irrealidade: Teño medo de que cheguen tarde; Lamento
que a vida te afastase sempre do meu camiño; Aledoume
que se confirmase a noticia.
c) Posibilidade: Poida que se perdesen no camiño; Había ben
poucas posibilidades de que tivesen éxito.
B) Subxuntivo optativo:
a) Necesidade subxectiva: Aparece cos verbos de vontade,
mandar, rogar, desexar, permitir, deixar, os seus
sinónimos e contrarios (prohibir, opoñerse,...). Estes
verbos rexen subxuntivo, sen excepción: Pedíanos que
aprazasémo-lo pagamento; Prohibíronlle que saíse ó
estranxeiro.
b) Necesidade obxectiva: Verbos e expresións unipersoais
como cómpre, é preciso, é necesario, convén, é
conveniente, é útil,... rexen ordinariamente subxuntivo:
Cómpre que vaiamos canda ti ó médico; É preciso que te
ispas.
Hai que ter en conta que na maior parte dos casos en que o
suxeito do verbo subordinado coincide co do principal, aparece
a construción verbo + infinitivo: Non sei que facer; Teño medo
de chegar tarde; Permitímonos realizar eses dispendios;
400
Opoñémonos a facer horas extraordinarias,... Esta construción
é obrigada para os casos vistos en B b) se o complemento
indirecto indica o axente da acción do verbo subordinado:
Cómprenos ir ó médico; Convennos marchar axiña,...
B) Cláusulas adxectivas:
a) Que expresan unha finalidade que se quere alcanzar:
401
b) Cun antecedente descoñecido ou dubidoso, expresando un
feito improbable, unha hipótese, unha conxectura, unha
simulación:
C) Cláusulas adverbiais:
a) De lugar:
b) Modais:
402
a) Causais indicando que a causa alegada non é verdadeira, ou
que é hipotética: Escollérono a el, non porque fose o mellor
autor... Porque se deitase tarde ou porque estivese
enfermo, o caso é que o luns non apareceu a traballar.
b) Concesivas: Aínda que cismes todo o día, non penso
emprestarche o coche; Temiamos que por moito que
axexase, non se ía dar conta de cando saian. Se poñémo-
los verbos das oracións concesivas en indicativo, vemos que
muda o significado das oracións, o cal quere dicir que
nestas construcións o subxuntivo conserva plenamente o
seu valor modal: Non penso emprestarche o coche, aínda
que cismas todo o día; Por moito que axexaba, non se
daba conta de cando saian.
c) Condicionais: Tamén neste caso as formas conservan o seu
pleno valor irreal do subxuntivo, como vemos polos
seguintes exemplos: Se non cumpriran o prometido non
fora por culpa miña (indicativo) / Se non cumprisen o
prometido non sería por culpa miña (subxuntivo). Nestas
oracións, nunca aparece o subxuntivo presente na cláusula
introducida por se.
d) Consecutivas: Usámo-lo subxuntivo para expresar unha
concepción ou fin a que se pretende chegar: Arrombei o
cuarto de maneira que dese a impresión de que eu son moi
ordenado.
e) Comparativas, comparativas hipotéticas: Camiñaban a
modiño coma se non tivesen ningunha présa.
f) Finais: As cláusulas finais encerran sempre a vontade ou o
desexo de que se realice o acto que expresa o verbo
subordinado, por iso van sempre en subxuntivo: Fun a que
me entregasen o reloxio arranxado; Repetincho outra
volta para que o comprendeses perfectamente. Cando o
suxeito é o mesmo para o verbo principai e o subordinado,
este aparece en infinitivo: Véñote ver. Cun suxeito distinto,
pode aparece-lo infinitivo conxugado (v. p. 391): Repítocho
outra volta para o comprenderes perfectamente.
403
12.6.1 Presente de subxuntivo (andei) e imperativo
(anda)
Forma marcada polo modo; temporalmente, presente ou
prospectiva, non retrospectiva; ordinariamente é referente,
pero nalgunhas oracións, como vimos, pode funcionar
autonomamente: Deus te fade ben! Agarde un instantiño. Por
non levar referendo pasado nin ser retrospectivo, corresponde
ós tempos reais de ando e andarei: Non sei que faga, se vaia ou
veña; Xa procurarei eu que o traian ben limpo. Pero a
modalidade opón a ande fronte a ando e andarei: Esta é para o
que queda / Esta é para o que quede; Dígoche que as colles a
eito / Dígoche que as collerás a eito / Dígoche que as collas a
eito. Aínda que pode depender dunha forma verbal que indique
tempo pasado, o seu referente sempre é nestes casos o
presente: Díxome que o leve á estación do tren.
404
12.6.2 Pretérito de subxuntivo (andase)
Tempo modalmente marcado, referente. Pode ter orientación
retrospectiva, simultánea ou prospectiva. Pola contra, o
presente de subxuntivo non aparece con orientación
retrospectiva. Vexamos con exemplos as distintas
perspectivas que pode adoptar:
a) dependendo dun referente pasado:
retrospectiva: Non se podía dicir que o pasase moi mal.
simultánea: Tiña medo a que mentres abría lle botasen
a man.
prospectiva: Aconselloume que vise aquela película.
b) con referente presente:
retrospectiva: Non creo que chegase onte.
simultánea: Se disparase a miña pistola, agora mesmo
te mataría.
prospectiva: Se seguises este atallo que aí ves, nunca
chegarías.
c) con referente futuro:
retrospectiva: Cando o vexas, fai como se nunca o
coñeceses.
simultánea: Cando o vexas, fai como se non o
coñeceses.
405
Cando che pregunte, fas como se non pasases ~ pasaras por aqui
desde o ano pasado.
50O futuro de subxuntivo indica unha acción futura, irreal, pero que
probablemente se realice. Pode empregarse en contextos semellantes ó presente
e ó pretérito de subxuntivo. Unha regra que se pode aplicar para utilizalo con
seguridade é que cando na oración principal empreguémo-lo presente ou o
futuro de indicativo, na subordinada utilizarémo-lo futuro de subxuntivo: Quen
non estiver (= estivese) matriculado, non poderá presentarse ós exames; Se for
(= fose) o caso, resolverao o Tribunal de Garantías; Cando fixeren (= fagan)
406
12.6.3.1 Relativas
Axudádeme a cantar / axúdeme o que quixer; / axudádeme a
cantar / senón vou enrouquecer.
Do que da caza trouxer / teño que te regalar.
Así estarei cal me deixar a morte.
Dinme que non teño rendas / para mante-la muller; / teño un
carballo na eira / roia nel canto quixer.
Mais, sexa o que for, dimo canto antes.
Onde vires moito fume / nunca te vaias quentar, / que leña
verde alí arde / ou morriñada do unllar.
De sorte que quen quixer colle-la que ouro atesoura, creba
unha cántara e morre.
Quen quixer cebada e palla de moca para os seus cabalos de
recreo, pagaraa, e senón que pete a outra porta.
12.6.3.2 Temporais
Cando as pedras deren gritos / e o sol parar de andar / e o mar
non tiver auga / heime de ti apartar.
O corazón me arrincarás des que as arrincares todas!
E agora, adeus! ata que Deus quixer!
Se alguen por min preguntar, dille que estou en prisións.
Xuro que se non morrer, aquí hei de volver.
12.6.3.3 Modais
Como sementares e estercares, asi collerás cando segares.
Sexa como for, quéroche da-las grazas.
12.6.3.4 Condicionais
Se meu pai non me casar / para o domingo que vén, / voulle
poñer lume á casa / e quéimolle canto ten.
Xerundio: andando.
Participio: andado.
Infinitivo: andar.
Infinitivo Conxugado: andar, andares, andar, andarmos,
andardes, andaren.
Cando cheguei, estaban cocendo / tiñan que cocer / deran cocido tres
centolas para a cea.
12.7.1 0 infinitivo
Como vimos, o infinitivo ten dúas formas, unha invariable e a
outra conxugada. O infinitivo conxugado é unha forma infinita
constituída polo infinitivo invariable máis o sufixo desinencial
de número-persoa:
Iso pásache por andares de parvo ~ Iso pásache por andar de parvo ~
Iso pásache porque andas de parvo.
Para podermos facelo ó xeito, temos que ter vagar ~ Para que
poidamos facelo ó xeito, temos que ter vagar ~ Temos que ter vagar
para poder facelo ó xeito.
410
12.7.1.1 Funcións sintácticas do infinitivo
12.7.1.1.1 O infinitivo substantivado
Xa se dixo que o infinitivo é unha especie de substantivo
verbal. Como tal, exerce as funcións sintácticas do substantivo.
Pero ademais disto, existe a posibilidade de que aparezan
infinitivos presentados por algún determinante (artigo
definido, indefinido,...) e modificados por un adxectivo. Nestes
casos é cando se fala de infinitivo substantivado.
411
c) Substantivación funcional: O infinitivo mantén o seu valor
verbal. Esta substantivación afecta a calquera sintagma
infinitivo que, sen ter asimiladas as características
morfolóxicas duo substantivo, posúa, non obstante, as
funcións sintácticas deste. Non obstante, incluímos aquí
soamente os casos en que o infinitivo, admitindo suxeito e
complementos como un verbo calquera, aparece precedido
dun determinante:
412
ver se dorme o rapaz; Queimalo, queimalo cun colmo
de pallas!; Non fumar; Traer ovos do supermercado.
b) Xustaposto e coordenado:
-Con valor intensificador, aparece o infinitivo
invariable anteposto a unha forma finita do mesmo
verbo: Ver vin a teu curmán, pero non me deu tempo a
falarlle; Levar levouna, pero non che podo dicir cando.
-Construcións con no canto de, (por) en vez de, en
lugar de, ademais de, amais de: No canto de
derrubaren o edificio, podían construí-lo aparcadoiro
noutro sitio; amais de estragaren o entorno, non
semella un lugar moi axeitado para aparcar.
-Infinitivo de sucesión: Sae agora, total, para ter que
voltar ós cinco minutos (non hai matiz final).
-Infinitivo narrativo: Que faciamos no Entroido? Pois
consegui-lo disfraz máis raro que se puidese. E
despois; vestirse os homes de mulleres e as mulleres de
homes e andar polas vilas e aldeas facendo trasnadas.
12.7.1.1.3 Infinitivo subordinado a un nome
Pola súa propia esencia, o infinitivo aparecen case sempre
subordinado a outras palabras. Fundamentalmente, as palabras
de que o infinitivo pode depender son un nome ou, con moita
maior frecuencia, un verbo. Lémbrese que o infinitivo pode
cumprir tódalas funcións sintácticas que cobre un substantivo,
pero é ó mesmo tempo núcleo dunha frase verbal, o cal quere
dicir que ten suxeito e admite complementos. Cando depende
duo nome temos, en liñas xerais, os seguintes casos:
414
Asubiar parece máis fácil do que é.
Gavear por esa parede é perigoso.
Non é o mesmo ti teres coche e ires recto coma un autobús que
van vinte ou trinta.
Fai falla ter ganas de amolar para facer unha cousa así.
415
Vaia unha sorte que tes seres novo aquí e chamáreste Leonardo.
416
g) Obxecto directo con preposición (suplemento):
Consideramos neste tipo os casos de infinitivo dependendo
duo verbo ‘transitivo indirecto’, ou sexa, que rexen
complemento directo con preposición como falar de / en,
queixarse de, lembrarse / acordarse de, esquecer(se) de ,
encargarse de, xogar a, atreverse a, negarse a, matinar
en, consistir en, conformarse con, preocuparse por. Case
sempre aparece o infinitivo invariable:
419
iii) Valor condicional. A construción é de + infinitivo.
Tampouco é frecuente:
420
ii) Suxeito exclusivo e ausente: Xa está ben de perdérmo-
lo tempo.
iii) Suxeito expreso e non exclusivo: Os alumnos fan o que
sexo por perderen ~ perde-lo tempo.
iv) Suxeito expresado por pronome átono complemento:
Leveite a Santiago a mercar (ti) un video.
422
Cando o suxeito é diferente, é abrigada a construción que +
subxuntivo:
424
b) Cando, aínda tendo o mesmo suxeito có verbo principal
e indo posposto a el, se atopa a unha distancia
suficiente para escurece-lo seu suxeito:
12.7.2 0 participio
Polas súas características morfolóxicas e o seu comportamento
sintáctico, o participio atópase máis preto do adxectivo ca do
verbo. De feito, soamente ten valor plenamente verbal nas
perífrases verbais (v. 12.8) e nun limitado número de
construcións. Aínda dentro das perífrases, o adxectivo ten un
comportamento menos verbal do que teñen o infinitivo e o
xerundio:
425
Advírtase que a imposibilidade de que un pronome, tónico
ou átono, exerza como suxeito ou complemento dun
participio é xeral en tódalas construcións.
12.7.2.1
Normalmente, cando o participio ou o xerundio aparecen
nunha perífrase verbal, conlevan indicacións de aspecto que se
reflicten no significado global da perífrase. Fronte ó xerundio,
que indica acción no seu desenvolvemento –aspecto
imperfectivo (v. 12.8.3.1)–, o participio refire unha acción
rematada –aspecto perfectivo (v. 12.8.3.2)─:
427
O participio tamén pode se-lo núcleo verbal dunha cláusula
adverbial, con valor ordinariamente temp0ral, case sempre
denotando unha acción anterior á do verbo principal:
Esquecido todo compromiso, Antón decidiu actuar. Nestes
casos, o participio é o atributo dunha cláusula atributiva sen
nexo, con significación pasiva: Todo compromiso, (foi)
esquecido (por Antón) ~ Antón esqueceu todo compromiso ~
Despois de esquecer todo·compromiso, Antón decidiu actuar.
Nótese que o suxeito da principal non é necesariamente o
axente da adverbial: Todo compromiso (foi) esquecido (polo
seus amigos) ~ esquecido todo compromiso, Antón decidiu
actuar.
428
12.7.2.2 Os participios irregulares. Os chamados participios
dobres.
Hai que ter en conta que algúns verbos co paradigma regular
presentan un único participio irregular: abrir - aberto, escribir
- escrito, morrer- morto. Ademais, dos dezaoito verbos
irregulares que tratamos no 12.2.2.2, soamente cinco teñen
participio irregular: dicir - dito, jacer - jeito, poñer/pór - posto,
ver - visto.
É un rapaz moi limpo. Este bar está moi limpo. Vese que foi limpado
con esmero.
O señor Formoso é cego. Está cego de odio ~ Está cegado polo odio.
A súa visión foi cegada por un lóstrego. Non deron cegado aquel pozo.
430
12.7.3 0 xerundio
Xa se ten sinalado que o xerundio posúe un trazo aspectual
imperfectivo (acción en proceso), fronte ó participio, que
presenta un trazo perfectivo (acción rematada, concluída),
aínda que ámbalas formas se diferencien entre si
fundamentalmente palas súas distintas funcións sintácticas. A
función fundamental do xerundio é a de modificar
adverbialmente o verbo (complemento circunstancial): Indo
pola estrada, viron unha lucella amarela.
431
12.8 As perífrases verbais
As perífrases verbais son complexos verbais formados por un
verbo en forma finita ou verbo auxiliar e un verbo en forma
non persoal (infinitivo, xerundio ou participio) ou verbo
auxiliado entre os que pode aparecer un elemento de relación
(preposición ou conxunción):
En toda a tarde non dei feito o labor (= non fun quen a facelo, non fun
capaz de facelo).
Houben de atingui-lo primeiro posto na carreira (= estiven a piques de
atinguilo).
Estades poñendo os alicerces dun futuro esplendoroso para a nosa
lingua (= facedes un esforzo continuado para poñelos).
433
12.8.1.3 Estar a ~ para + infinitivo
Indica unha acción a piques de suceder: Está para saí-la
terceira edición da miña novela. Co verbo en pasado indica que
estivo a punto de suceder pero non sucedeu: Ti oíras contar a
teu pai que a tía Rosa estivera para casar cun gran político?;
Tanto me molestou que estiven a dicirlle que se metera nos
seus asuntos. Estar a, como se verá, ten ademais deste valor o
aspectual de ‘estar en proceso de’; normalmente o contexto
aclara cal dos dous sentidos corresponde á perífrase:
O pobo galego aínda non ten conciencia da súa terra. Está a tela, mais
aínda non a ten.
Cando saímos da casa aínda era noite, pero estaba a rompe-lo dia.
Non sei por onde hei comezar a amece-las partes, se pola cabeza
ou polos pes.
É doado falarlles ós grandes, pero para os nenos todo ha ter
relación, porque se non comezan a teimar nese fío que lles
deixamos solto.
434
b) Aínda que non é o seu valor habitual, tamén pode aparecer
esta perífrase con valor hipotético: Cala a boca, non ves
que don Brais ha de estar canso; Ese rapaz ha andar polos
quince anos.
12.8.2.2 Hai + que + infinitivo
Expresa a obrigatoriedade concebida dun xeito xeral,
impersoal, sen posible confusión co valor de futuro:
Mais había que irse, pois tiñamos aínda unha hora de camiño. Houbo
que saca-lo gando das cortes e levar para o faiado as cousas de máis
valor.
435
Agora estás aí, entalado, no caladeito, mañá teremos de levarte ó
cemiterio.
Antes de ve-la pelicula tiñan de remata-lo seu labor.
Temos de recrear de novo o mundo.
Aquela hora tiña de chegar.
Temos de resolver iso en primeiro lugar, teño de ir a Louro, que me
agarda Xoana.
Maruxa, tes de frega-la louza antes de saír.
437
O raposo andou mirando e por fin encontrou un ribazo onde a parede
era máis baixa por fóra.
Pachín tal vez botase de conta que está mal andarlle traballando nas
canelas á xente.
Andaba revoando de póla en póla sen pousar en ningunha.
Sempre se anda queixando de que aquí non hai as menciñas que hai.
12.8.3.1.3 Levar + xerundio
Indica unha acción concebida durativamente, pero o
característico desta construción é que tamén se computa a
duración:
438
De seguida os dous rapaces, aproveitando a noite, fóronse metendo
metendo e aínda despois de pasa-la fronteira non daban creto á
aventura.
As voces da xente van medrando, vanse achegando ata que falan aquí
mesmo.
Escribino como veño falando desde hai corenta anos, como se fala na
miña parroquia.
De lonxe viña levedando aquilo, comezou antes de que nacera Suso.
San Lourenzo xa pasou / Santa Maria vén vindo / vámonos indo,
galegos / galegos vámonos indo.
Tódolos vecinos foron pedindo a acometida, de xeito que tódalas casas
viñan tendo auga.
439
12.8.3.2 Perífrases perfectivas
Contemplan a acción como proceso concluído. Dado que no
paradigma verbal galego non aparecen os ‘tempos compostos’,
coma nas linguas próximas a nós, é lóxico que aparezan
numerosas perífrases capaces de expresa-la perfección da
acción. A maioría destas perífrases empregan como forma
auxiliada o participio, e nas que botan man do infinitivo, o
aspecto perfectivo vén marcado polo significado dos verbos
auxiliares. Vexamos primeiro este último grupo:
12.8.3.2.1 Acabar ~ rematar + de + infinitivo
Expresan a perfección recente dunha acción. O verbo acabar é
o máis empregado:
440
Non puiden menos que pedirlles ós seus compañeiros que deixasen de
xogar.
Deixádevos de regala-los ollos, son o de sempre.
12.8.3.2.4 Dar + participio
É unha das perífrases máis características do galego.
Habitualmente, aparece en oracións negativas, con menos
frecuencia en interrogativas e case nunca en oracións
afirmativas. Indica que non se é quen, que non se é capaz de
remata-lo proceso iniciado. Pode darse a posibilidade de
concordancia entre o adxectivo e o obxecto directo. Exemplos:
441
a) Cando aparece o verbo ter co participio dos verbos
transitivos, concordando co seu obxecto directo, como
complemento predicativo del, non nos atopamos ante unha
perífrase verbal, pois aquel verbo expresa unha idea de
mantemento próxima ó seu significado xeral de posesión.
Esta construción indica acción acabada:
Mellor que temos xuntado para un enterro, houbera sido para unha
romaría.
De boa gana houbera deixado Mercedes a Rosario o goberno de todo
aquilo.
443
Así son as copas das palmeiras miradas de lonxe, como se nun paseo
de verán houberan deixado caer unhas damas os seus abanos verdes
no chan.
444
Este castiñeiro está caído.
Esta non a quero, que está furada dos cocos.
Pola miña casa estamos ben, de non ser meu pai que vai
acabadiño de vez.
Púxenme a face-lo lume e xa ía medio aceso cando deu en chover
e matoumo todo.
Paréceme, señor mago, que xa vou curado de todo.
Non nos frixas máis peixe, que xa imos ben comidos.
447
12.8.5 Índice das perífrasis segundo a forma auxiliada
con infinitivo valor
ir + infinitivo temporal (futuridade)
haber (de) + infinitivo temporal (futuridade)
modal (obrigativa)
modal (hipotética)
houben (de) + infinitivo temporal (inminencia)
hai que + infinitivo modal (obrigativa)
querer + infinitivo temporal (inminencia)
ter que + infinitivo modal (obrigativa)
ter de + infinitivo modal (obrigativa)
deber (de) + infinitivo modal (obrigativa)
modal (probabilidade)
poder + infinitivo modal (probabilidade)
estar a + infinitivo aspectual (imperfectiva)
temporal (inminencia)
estar para + infinitivo temporal (inminencia)
andar a + infinitivo aspectual (imperfectiva)
ser a + infinitivo aspectual (imperfectiva)
acabar-rematar de + inf. aspectual (perfectiva)
vir de + infinitivo aspectual (perfectiva)
deixar(se) de + infinitivo aspectual (perfectiva)
volver + infinitivo aspectual (reiterativa)
comezar ~ empezar a + inf. aspectual (incoativa)
botar(se) ~ poñer(se) a + inf. aspectual (incoativa)
dar en + infinitivo aspectual (incoativa)
chegar a + infinitivo aspectual (terminativa)
vir a + infinitivo aspectual (terminativa)
acabar por + infinitivo aspectual (terminativa)
448
ter + participio aspectual (perf. reiterativa)
houbera ~ houbese + part. temporal (anterioridade)
ser + participio voz pasiva
449
13 O adverbio
O adverbio defínese como un vocábulo invariable en xénero e
número que modifica un verbo (Comín moito), un adxectivo
(Ese neno é ben guapo), outro adverbio (Está moi lonxe), e
mesmo unha oración enteira (Simplemente, non quero ir).
450
Como se ve, esta é unha clasificación puramente semántica, que
pervive aínda nas gramáticas por mor da dificultade de encadrar con
criterios morfolóxicos e sintácticos esta categoría heteroxénea de
palabras. Proba desta heteroxeneidade é que algúns adverbios admiten
gradación (máis preto, mellor, cedísimo) pero outros non (*máis onte,
*semprísimo, *axiñísima...); algúns intensifican o seu significado
usando o sufixo -iño (a modiño, cerquiña), mentres que outros non
poden: *nunquiña, *acolaíña, etc.; e finalmente, algúns deles (os de
lugar, os de tempo e algún outro) poden ir precedidos de preposición
(por aquí, para cerca, de lonxe, ata despois, desde agora, etc.), en
cambio os máis non o admiten: *de paseniño, *para así, *por abondo,
etc.
relación deíctica
este ese aquel
serie
-í aquí aí alí
-ó acó - aló
-á acá - alá
acolá - acolá
451
a) Na serie en -í establécese unha oposición de tres membros,
paralela á dos demostrativos, entre aquí (‘neste lugar’), aí
(‘nese lugar’) e alí (‘naquel lugar’): Non me deixes aquí;
Non te movas de aí; Alí está a Sabela.
Isto é o único que permite diferenzar acó / aló de acá / alá. Aínda
que é aconsellable manter esta oposición, na lingua falada de
grande parte de Galicia non existe máis ca unha soa destas series
para ámbolos dous empregos. Xa que logo, é tan frecuente oir
como ver por escrito Vaite alá correndo e Vive alá na Coruña
como Vaite aló correndo e Vive aló na Coruña. Acó e aló úsanse
para estes dous empregos na maior parte de Lugo e da Coruña,
mentres que acá e alá fan o mesmo en case todo Ourense e
Pontevedra.
453
series: Ai nese val hai moita riqueza; Viñan para aí tódolos
domingos, pero xa non veñen.
454
porque alí non se vivía ben), nestes casos trátase sempre de
empregos anafóricos, referidos a lugares que xa foron
mencionados antes no discurso. Por iso son posibles frases
como:
Marchou o lobo para o monte e alí encontrou unha besta coa cría.
Estaba Marcial collendo lena na fraga cando pasou por alí o
Carballas.
455
13.1.2 Relativos ou referentes
Diferéncianse dos absolutos en que sitúan no espazo con
relación á posición dun obxecto dado. Deste xeito, se
supoñemos unha caixa como referencia, podemos situar algo no
interior ou no exterior (e neste último caso, próximo ou
afastado dela); asi mesmo, estes adverbios permiten situar en
diversas posicións dentro do plano horizontal ou vertical.
13.1.2.1
A posición interior ou exterior exprésase coa serie dentro / fóra
e o grao de proximidade ou de afastamento con cerca ~·preto /
lonxe: Entrade para dentro; Fóra non se para co frío; Vive
cerca ~ preto (da túa casa); É moi lonxe para ir a pe.
457
Boa parte da dificultade en diferenzar estes adverbios vén dada
polo dobre papel de enriba, que queda patente ó precisa-lo seu
contido cun complemento preposicional. Así, o enriba
empregado co valor asignado no apartado b) pode estar
determinado por un complemento preposicional introducido
por en (Enriba no sobrado), e oponse a embaixo (Embaixo na
cociña). Polo contrario, cando presenta a significación vista no
apartado c) o complemento preposicional está introducido por
de (Enriba da casa) e o seu contrario é debaixo (Debaixo da
pedra).
13.1.2.3
Existen problemas semellantes para distinguir netamente o
significado de adiante, diante, dediante e de atrás, detrás.
Adiante e atrás empréganse cando se refiren a ‘en dirección ó
fronte’ e a ‘en dirección oposta ó fronte’, respectivamente:
Na misa non lle gusta sentarse adiante ~ diante e sempre se pon atrás
~ detrás.
Séntate ti adiante ~ diante; eu vou máis cómodo no asento de atrás ~
detrás.
13.1.3 Presentativos
En galego hai tres adverbios que cobren a función de presentar
algo ou alguén que está á nosa vista, sendo, xa que logo, puros
mostrativos: velaquí e velaí (en relación con aquí e aí,
respectivamente) e mais eis:
461
13.1.6 Locucións adverbiais
A carón destes adverbios mínimos existen locucións que poden
ser equivalentes dalgún deles ou poden expresar contidos para
os que aqueles non alcanzan.
De uso moi frecuente son por riba –ás veces tamén por cima–
(‘por enriba’) e por baixo (‘por embaixo’ e ‘por debaixo’): Como
tiña frío, botoulle unha manta por riba. Algunhas veces tamén
se atopa de dentro (‘dentro’) e de fóra ‘fóra’) en expresións
como: A caixiña estaba forrada por de dentro; O can tiña a
lingua de fóra.
Este adverbio como tal non se considera válido na actual normativa sendo
5353
— 0 +
ano antano hogano
I
día trasantonte antonte onte hoxe mañá pasadomañá
antes agora despois
II
outrora (antano) arestora outrora
Non me acordei de lle botar pedras por riba, pero agora heille botar
pedras grandes.
Pois déame unha caixa de mistos, que agora heino queimar.
¡Eu non sei agora como hei facer de min!
Agora queimei a muller e vou preso.
Agora, hai uns días, botárono da casa.
465
13.2.2.1 Aspectuais
Na parte superior colocáronse tres adverbios que presentan un
valor aspectual: aínda ~ inda, xa, mentres ~ namentres ~
entrementres.
466
estamos todos implica que hai un pouco non estabamos todos,
como Xa non se ve a lúa supón que hai un pouco se vía a lúa.
¡Canto tempo hai que xa non vexo o Farruco! –Pois eu aínda estiven
onte con el.
Hai un mes que se publicou esta novela e aínda me chegou onte.
467
Por debilitamento do contido, podemos chegar a contextos nos
que xa non expresa cambio ningún:
Esta pausa, aínda que é breve, fai que en caso de haber un pronome
átono este vaia colocado despois do verbo, mentres que cando non a
hai vai anteposto á forma verbal: Logo (,) voume / Logo me vou.
469
tívenme que erguer cedo para ir a unha viaxe; Non volvas
tarde.
13.2.3 Indefinidos
Como indefinidos temos sempre, decote, nunca e xacando.
Sempre e decote expresan a totalidade do tempo, naturalmente
coas limitacións que o contexto lles impoña:
Sempre hai quen vexa.
470
Decote non recobre todo o significado de sempre, senón que se
emprega para indicar feitos que se veñen producindo
habitualmente: Está decote na taberna; Anda decote con
muletas,·Esta luz está decote acesa; etc. Sempre, ademais disto,
aplícase a estados ou accións que permanecen inmutables, ou
así o parece, ó longo do tempo: A auga sempre corre cara a
abaixo.
13.2.4 Interrogativos
O adverbio cando é o único que ten esta función, tanto na
interrogación directa coma na indirecta: ¿Cando chegas?;
Pregúntalle cando chega.
474
e os de cantidade e precisión (outramente, talmente) ou mesmo
pertencer a este último grupo (casemente, mesmamente).
475
É un material asemade lixeiro e resistente.
Non berres así, ho! Ti pareces louco.
Ben feito!
Foi o segredo mellor gardado de toda esta historia.
Como che foi?
Vai engorde, non corras!
Os socios entran gratis ós partidos.
Non o fixeches mal; houbo quen o fixo peor.
Aqueles ollos percorriana paseniño de pes a cabeza.
Cando se fala de algo que non temos á vista, así pode aparecer
usado anaforicamente como ‘dese xeito, desa maneira’:
476
artes populares son fillas do xenio anónimo, e progresan
paseniñamente pola selección e o cultivo.
477
A modo é sinónimo de paseniño e de engorde e, igual ca estes
adverbios, ademais de ‘lentamente’ pode significar tamén ‘con
coidado, con moderación, con precaución’ . O seu contido
intensifícase co sufixo -iño:
Atoparon unhas follas de papel, todas amarelas cos anos que alí
levaban.
O alcalde púxose todo rubio coa carraxe.
483
13.4.2 Locucións adverbiais
Entre as locucións máis usuais podemos mencionar de menos,
para indicar ‘en cantidade inferior á que se precisa’, e ó
contrario, de máis e de sobra ‘en cantidade superior á precisa’;
tamén hai de todo ‘completamente, totalmente’ e a medias (‘á
metade’, ‘a partes iguais’ e tamén ‘sen concluír’); de abondo
‘suficiente’:
13.5.2
Os adverbios inclusivos introducen un elemento dentro dunha
serie. As formas son mesmo, incluso, e ata: Case toda a xente
nova, mesmo os meus fillos, son desa mesma idea; Contoume
moitas cousas, incluso me dixo algúns segredos do seu xefe;
Xa se correu o conto pola aldea, ata o sabe o cura.
485
14 Negación, afirmación e dúbida
Estas son as tres modalidades que pode presentar unha oración
en canto ó acordo ou desacordo co xuício nela emitido. As
marcas coas que se diferenzan estas modalidades veñen sendo
consideradas a miúdo como adverbios, malia o seu
comportamento sintáctico diferenzado do adverbio.
14.1 A negación
Podemos diferenzar dous tipos básicos de negación:
486
b) Negación parcial: emprégase un suxeito ou un
complemento negativo (indefinido ou adverbio negativo):
Vin ese home hoxe pola mañá / Nunca vin ese home.
A ti gústanche tódalas películas / A ti non che gusta ningunha
película.
Teu irmán avisoume / Ninguén me avisou.
487
Así mesmo, aparece a miúdo con oracións coordenadas, en
adversativas e en condicionais negativas: Un foi á festa e o
outro non; Quere saber se o viches ou non; El quería marchar,
pero eu non; Apura; se non, imos perde-lo tren.
489
xeito ningún, ningún día, sitio ningún, etc. É especialmente
frecuente a frase cousa ningunha / ningunha cousa ‘nada’: Non
hai cousa ningunha que ti poidas facer por ela. De ningunha
maneira (ou xeito), expresión modal negativa, ás veces perde
este seu primeiro valor para funcionar como unha negación
total máis forte ca non: De ningunha maneira, non te deixo ir e
xa está,
490
propia a primeira. Pero se vai situada antes do verbo só é posible
ninguén máis, nada máis, nunca máis, etc.
492
Nunha mesma oración poden acumularse dúas ou máis
negacións parciais, sen se anularen unhas ás outras, grazas a
que cada unha delas ten a súa función diferenciada:
493
14.1.4 A coordenación negativa
Despois dun enunciado negativo, a conxunción coordenativa
nin abonda ela soa para indicar que o enunciado que a segue é
de carácter negativo, sen precisa-la presenza de non: Non come
nin bebe. Actúa a diferentes niveis sintácticos: Un rapaz non
moi alto nin moi rexo; Un home sen oficio nin beneficio; Non
fuma nin deixa fumar. Nestes contextos, moitas veces esta
correlación non... nin é substituída por nin... nin, que xa
anuncia o carácter dobre da negación no seu primeiro
elemento: Nin fuma nin deixa fumar; Nin moi alto nin moi
rexo, etc.
14.1.5 Non expletivo
Hai certos enunciados nos que aparece un non que non chega a
nega-la oración, continuando esta a ser afirmativa, de xeito que
se pode prescindir da marca da negación sen que o significado
cambie. Tal ocorre nas oracións comparativas de desigualdade:
É máis listo o poi ca non o fillo (~ có fillo); Chegou moito antes
Manolo ca non o seu curmán; Prefire ve-la televisión ca non
face-los deberes. Nestes casos o non suliña a desigualdade, o
desequilibrio,entre un termo e o outro.
¡Mira que non llo dixen ben veces! (¡Mira que llo dixen!).
494
¡Mira se non é parvo! (¡Mira se é parvo!).
¡Mira se non estará pampo, que lle estiven falando e nin sequera se
deu de conta! (¡Mira se estará...).
14.2 A afirmación
Calquera enunciado que non leve marca negativa ninguna é de
por si afirmativo, como xa se dixo: Hoxe valo pasar ben. Agora
que é posible enfatizar esa afirmación introducindo si ou si que,
case sempre en contraposición a unha idea negativa
precedente: Non asisto a moitos concertos, pero a este si penso
ir; Hoxe si que o vas pasar ben.
495
Ás veces, refórzase o verbo coa aparición de si: Fun, si; Si,
abonda.
496
Tamén se poden empregar como resposta afirmativa algúns
adverbios en -mente, sobre todo efectivamente e exactamente:
Vostede víulle-la cara ós ladróns? –Efectivamente.
14.3 A dúbida
A dúbida tanto se pode expresar nunha oración afirmativa
coma nunha oración negativa, establecéndose unha gradación
de matices que van desde a afirmación absoluta á negación
categórica.
Para o mes que vén igual cambio de casa, non estou a gusto nesta.
Despois de comer o mesmo lle vou facer unha visita á Amparo; hai
tempo que llo prometin.
498
15 A interxección
As interxeccións son unha clase especial de palabras
caracterizadas fronte ás demais pola súa forma, por unha
distinta maneira de significar, por ser autovalentes e por se
proferir normalmente cunha entoación especial.
Ah [´a]
Úsase para indicar que un cae na conta de algo, que comeza a
comprender:
Ai [´&j] ~ [´aj]
Reproduce o grito ou o xemido de dor física, mais tamén pode
se-lo suspiro de desalento, tristeza, etc., que chama á piedade
dos demais:
Bah [´bɑ̜]55
Indica incredulidade, desprezo ou disgusto polo que se oe: Bah,
non lle fagas ningún caso!
Boh [´bO]56
Úsase para expresar disgusto, indiferenza, displicencia ou
menosprezo:
—Ti non podes vir connosco, tes que te deitar cedo e durmir.
—Boh, sempre igual.
—E a ti non che dá rabias non saíres de Santiago en todo o verán?
—Boh, para o que hai que ver por aí adiante...
Ca [´kɑ̜]
Emprégase para nega-lo que o interlocutor acaba de afirmar ou
para manifestar incredulidade:
502
—Ca nin o soñes.
—Disque pasa dos quince ferrados.
—Ca! Non fagas caso de todo o que che din.
Canté [kan´tɛ]
Expresa aprobación irónica, no seu emprego máis frecuente é a
expresión dun desexo inasequible:
Eh [´e]
Utilízase para responder a unha chamada ou como ei, para
chama-la atención de alguén que está fóra da área do que fala,
por distante ou por pouco visible:
Maruxa! Eh!
Eh, vosoutros, acudide acó.
—Padrino, ai padrino...!
—Eh...!
503
Ei [´ej]
Emprégase para chamar polas persoas:
Ala58 [´ala]
Úsase para estimular, para infundir valor ou ánimos, ou tamén
para apremar alguén a rematar unha acción:
Oi [´Oj)
Indica sorpresa ou, se se repite, actitude displicente ou irónica:
Ola [´Ola]
Indica admiración: Ola mira que becho máis raro!
505
Ou59 [´ow]
Expresa admiración, sorpresa ou dor:
16.1 A
16.1.1
Úsase diante duo substantivo que sinala unha localización fixa
no espazo e que é termo dun movemento ou dirección,
normalmente indicados pola palabra precedente: Fixo unha
viaxe a Lisboa, A subida a Pedrafita xa está amañada,
Levárono ó médico, ¿A onde vas?, Entraron a un bar,
Metémonos ó río, Caeu ó pozo, Está a tres quilómetros de aquí,
O mosteiro que ti dis queda a varias horas de camiño. A
localización pode tamén darse no tempo ou na noción: Se
segues así non vas chegar a vello, están xogando a partida da
mañá á noite, Do dito ó feito hai un bo treito. Este valor da
preposición a fai que alterne con ata: Doíame tanto a perna
507
que case que non puiden chegar á casa (= ata a casa); a e para
diferéncianse en que a segunda engade unha idea de
permanencia no lugar do termo: marcha mañá a Alemania
(por exemplo, nunha viaxe, vai e volve) fronte a marcha mañá
para Alemania (emigra ou regresa a Alemania...); con verbos
de movemento tamén poden concorrer a e en, pero a segunda
indica perfección da acción e supón repouso no lugar do termo:
vai a Melide (dirixiuse, diríxese ou vaise diríxir cara a ese
termo) fronte a vai en Melide (foi a Melide e suponse que está
alí, aínda non regresou).
16.1.2
Por veces está máis presente a idea de dirección có propio
termo expresado trala preposición, polo que alterna con cara a
e con contra: Teñen unha casa aí á parte de Arzúa, Ó chegar á
esquina colla á man dereita, Para eles, o mellor tempo, é un
pouco máis aí ó verán, Dixo Adali que ó sur non había nada.
En relación con este valor está o da preposición en enunciados
como En atención a ti, En consideración ós seus moitos anos, É
favorable ás novas correntes, etc.; tamén o uso de a para
indica-lo lugar ó que se incorpora ou engade algo, en posible
alternancia con en: Puxémoslle un tellado novo á casa,
Abrazouse a seus pais (= en seus pais); e con verbos como
‘subir’, ‘ascender’ e outros de significado similar ou oposto, para
indicar cantidade, prezo, etc.: A festa sóbeme ós cinco mil
pesos.
16.1.3
Con frecuencia, a indica unha localización fixa (espacial,
temporal ou nocional), mais non como termo de ningún
movemento, en alternancia con xunto a e en. Esta posibilidade
de indicar situación é o que a fai tan frecuente na expresión de
tempo, idade, hora e distancia: Peteilles á porta, Todos eles
naceron ós Vilares, Deume unha dor ó costado, Están todo o
día á ventá, Quérote ver de seguida á mesa, Levaba un pano á
508
cabeza, Vinos coas escopetas ó ombro, Morreu ós oitenta anos,
Erguémonos á mañá cedo, A aquel tempo cinco pesos eran
moitos cartos. Nótese que a con topónimos aparece usada con
máis frecuencia cando estes están precedidos de artigo, pois en
caso contrario úsase case exclusivamente en.
16.1.4
Precedendo a un substantivo que indique cantidade (polo xeral
seguido de por ou cada), úsase para expresar distribución
proporcional: Pedían a cincocentas por peza, Salmos a dúas
mil por cabeza, Tocamos a novecentas (cada un), Custa a
oitenta o quilo, Tiñan a doce canteiros. Na indicación de prezo
pode estar precedida ou non por de: Son a peso (cada unha
delas vale un peso) fronte a son de a peso (son das que cada
unha vale un peso). Entre dous substantivos iguais, úsase para
expresar unha sucesión detida sobre tódolos elementos da clase
do substantivo que interveñen na acción; tamén se podería usar
por: Houbo que desmontalo peza a peza, Fíxome limpar un a
un.
16.1.5
Alterna con con para indicar medio, instrumento,
procedemento ou método: Xogamos á pelota toda a tarde,
Éche mellor coselo á man, Todo o arranxan a labazadas,
Mátanme á fame, É morrer á risa con ela; pode combinarse
con de en (de) a cabalo, (de) a pe. Aparece con frecuencia en
frases adverbiais que indican modo, como á mala fe, á(s)
carreira(s), á forza, a rastro (-as), ó xeito, a modo, a
cachapernas, ó lombo, a ben, a brazados, a (-ó) machado, á
machada, ás apalpadas, ás agachadas, ás escuras, etc. Diante
de substantivos como uso, maneira, costume..., ou en
509
expresións elípticas que teñan ese significado, equivale a
segundo: Polbo á feira, Dici-las cousas á galega.
16.1.6
Pode significar tamén ‘en relación con’, ‘en canto a’: Que tes que
dicir a isto?, Cos anos perdo moito á forza.
16.1.7
No obxecto directo, a tén un uso maior na lingua moderna ca
na antiga, e cada vez se estende máis. Hoxe é de regra o uso da
preposición ante pronome persoal tónico con referente de
persoa (Eu coñézoa a ela, pero a el non), ante todos (Por que
non os convidas a todos?), na correlación un a outro (Quérense
un a outro coma irmáns), no segundo termo da comparación
(Respéctoo coma a un pai) e ante nomes de parentesco
(Chamou a papá por teléfono, Vin a teu irmán, Vou buscar a
meu pai). Nos demais casos pode escusarse a preposición, se
ben a tendencia é a poñela ante nome propio de persoa (Vin a
Mario é máis usual ca Vin Mario); isto pode facerse extensivo a
outros nomes propios cando se usan con verbos que
normalmente teñen un obxecto humano (Eu non é por criticar
á Franza, pero...). Nos demais casos debe evitarse: Vou leva-los
nenos á escola, Foi visitar un amigo, Non todo se amaña con
critica-los políticos, pero boa falta fai, Non sei con que hei
mata-lo lempo.
16.1.8
O obxecto indirecto vai sempre introducido por a: Dilles ós teus
amigos que poden contar connosco, Pagueille mil pesos pola
consulta ó médico, Deille a Henrique un paquete para ti.
16.1.9
A úsase con moita frecuencia ante infinitivo, formando ou non
parte dunha perífrase verbal:
510
16.1.9.1
No chamado ‘infinitivo xerundial’, a precede ó infinitivo para
expresar aspecto imperfectivo, ou con valor adverbial, polo que
o conxunto equivale a un xerundio: Nós serios e poñendo cara
de circunstancias, e ti a rires coma unha parva, O home todo
era a desesperarse, Saíron a correr de alí. Forma perífrase
aspectual imperfectiva cos verbos auxiliares andar, estar,
seguir e ser: Andaron a dicir por aí que o fillo non era seu,
Estaba a comer e non agardei por el, Seguiu a chorar toda a
noite, Alí todos eran a alpurnarse e a berrar.
16.1.9.2
Tras veña, volta, o auxiliar volver ou verbos de significado
similar, serve para indicar repetición da acción, no primeiro
caso con insistencia: E eles veña a diciren que non, Eu a
quitalo de alí e el volta a poñelo, Volveron a prender fume no
monte, Xúrame que non o tornas a dicir.
16.1.9.3
A + (art.) + infinitivo ten valor perfectivo, equivalente ó da
preposición seguida de que e forma persoal ou a en + xerundio:
A faceres iso, chámame (= a que fagas, ó que fagas, en
facendo), Ó (ou a) chegar á terceira rúa colle á dereita (‘cando
chegues, en canto chegues’). Cos auxiliares chegar e vir forma
perífrase aspectual terminativa: Dixo que se chegaba a saberse
desfacíase o casamento, Deus queira que nunca chegue a ver
tal cousa, Veu a dicir que agora os coellos se tiran ás
escopetas, De alí a un pouco veu a chover ós caldeiros. Tras vir
pode omitirse a preposición, mantendo o mesmo significado.
16.1.9.4
Úsase en alternancia con para tras verbos de movemento para
indica-lo obxecto, intención ou finalidad e do movemento:
Viñeron especialmente desde a Pobra a falar co conselleiro,
Foron a dicirlle que disculpase; ás veces o infinitivo omítese,
dando lugar a enunciados como Foi ás patacas (= a buscar),
511
Vai a por un pouco de leña. Da expresión do movemento físico,
a través do movemento mental ou a intención, chégase doado á
expresión da futuridade, mais progresivamente vaise
abandonando o uso da preposición: Vouche dicir catro cousas,
Agora logo van chega-las vacacións. Na perífrase co auxiliar
haber ten o mesmo valor de futuridade (ou obrigatoriedade) cá
máis común haber (de): Hante a moer a paus. Cos auxiliares
estar e andar forma perífrase con valor de futuridade
inmediata, alternando con para: Está a morrer, Andan a saír;
advírtase que noutros enunciados sen infinitivo ten o mesmo
valor: Está á morte.
16.1.9.5
Tras verbos como botar(se), brincar, saltar, pegar, soltarse,
tirar, poñerse, pórse, pasar, romper, correr, pezar, empezar,
comezar, forma perífrases aspectuais incoativas: Rompeu a
chorar, Púxose a insultarnos, Pegou a chover e xa non parou.
16.2 (Á) beira de, a (ó) par de, a (ó) lado de, (ó) pe
de
Indican localización espacial de proximidade con respecto ó
lugar indicado polo termo:Quen é aquel rapozolo que está (á)
beira da túa curmá?, Fun ó par dela ata o cruceiro do Gaio,
Ponte aquí a par de min, A botica de garda estache a lado do
cine Metropole, Pasou toda a noite ó pe da enferma.
512
Poden ademais admitir outras preposicións antes, indicando
desprazamento cara a, a través de ou desde o lugar indicado:
Non sae de ó pe dela, etc. Tamén se usan co mesmo significado
de par de, en par de, de lado de, cabe (de), cabo (de), onda,
xunta (de), xunto a, xunto de: Está todo o día de par de min,
Senteime en par de Antón, A súa casa está de lado da miña,
Ponte cabo (de) min, Ven cabe (de) min cando queiras, Pasa
todo o día cabo do crego, Vai (a) xunta (de) Celeste, que che
empreste o muíño do café, Pono aquí xunto a min.
60Na edición orixinal figuraba a ras de, forma hoxe rexeitada no RDRAG onde
se prefire a rentes de.
513
16.6 Á parte de
Indica adición e equivale a ademais de: Á parte de min, irán
tres ou catro amigos seus, Á parte de que eu xa estaba cansa,
iso de ter que andar todo o día dun lado para outro amoloume
de vez.
16.8 A través de
Pasou de indicar movemento por medio dun lugar a indicar
instrumento ou medio: Mandoulle recado a través dun amigo,
Logrou o posto a través dunha recomendación con alguén de
arriba.
16.9 Acerca de
Alterna con sobre co significado de ‘en relación con’: Eu non
sabería falar acerca do que ti me propós.
514
16.11 Aga, agás (de)
Indican exclusión e equivalen a salvo ou excepto: Pomos todos
aga meu irmán pequeno, Xuntámonos sábado ás dez, agás
que vostede dispoña outra cousa, Todos, agás de Manolo,
quedamos satisfeitos.
16.13 A resultas de
O mesmo que ‘de resultas de’, ‘a consecuencia de’:·Enfermou a
resultas da friaxe que agarrou.
515
16.14 Arredor de, ó redor de, derredor de
Indican a situación ou o movemento de algo ou alguén que
rodea o obxecto designado polo termo da preposición: Anda
todo o día arredor de min, Puxeron unhas flores arredor da
estatua. Alterna con sobre para indicar aproximación: Pesaba ó
nacer arredor de catro quilos, Hai arredor de corenta
quilómetros.
16.15 Ata61
Indica o termo ou fin dun desprazamento, en alternancia con a
(Achégate ata a casa). En expresións de tempo, sinala que a
acción indicada polo verbo remata chegado ese momento (Non
chegaron ata as oito, Ninguén tocara ese tema ata que ti
chegaches); ante infinitivos ou cláusulas con que, indica que a
acción do verbo principal dura mentres non se realice a acción
do infinitivo (Comeu ata fartarse, Seguiremos loitando ata que
o deamos conseguido), de aí que en enunciados negativos poida
adquirir un valor condicional, similar ó de se, en tanto que ou
mentres que (Ata que non me diga-la verdade non te deixo
marchar). Ante os adverbios hoxe e agora úsase ata e ata o de.
16.16 Atrás de
Véxase tras (de)
61 Nas normas vixentes comparte todas as súas funcións coa forma até.
516
16.17 Baixo (de)
Indica posición de inferioridade con respecto a un límite; hoxe
téndese a usar debaixo de: O gato estaba baixo (baixo de,
debaixo de) a mesa. Úsase por extensión para indicar situación
á que algo ou alguén se ve sometido, en posible alternancia con
con e en: Saímos de Marín baixo unha chuvia tola; ante nomes
de gobernantes, sistemas políticos, etc., para referirse á época
en que tiñan vixencia: Iso ocorreu baixo a ditadura de Primo
de Rivera; noutros casos toma o significado de ‘segundo’, ‘de
acordo con’: Nunca me pasara pola imaxinación consideralo
baixo ese punto de vista; e mesmo pode indicar garantía ou
condición dun trato, de novo alternando con con: Saíu baixo
fianza, Recórdolle que está baixo xuramento.
517
Ó cabo de, en cambio, significa ‘ó remate de’, tanto no tempo
coma no espazo: Ó cabo de vinte anos conseguiu o seu
obxectivo, A taberna está ó cabo da rúa.
16.20 Canda
É a forma prepositiva correspondente ó adverbio cando. Indica
simultaneidade na acción: Chegaron canda min á taberna, Iso
fora canda a República. De aí que tamén se use para indicar
compañía e que seguida de pronome persoal alterne coas
formas tónicas ligadas: Pedinlle que viñera canda nós ó
xulgado (= connosco). Pode usarse precedida de a cos mesmos
significados: Marchou a canda eles.
16.21 Cara a
Indica ‘en dirección a’, alternando con a e contra. Tratándose
dun movemento, non ten por que se alcanzar o seu termo (Vou
cara a Vigo, Atopeina indo cara á catedral). Pode significar
tendencia, inclinación ou introduci-lo obxecto dun sentimento,
en alternancia con a, por ou contra (Levou a conversa cara ó
que a el lle interesaba, Cos anos foi mostrándose cada vez
máis cara á dereita).
518
16.23 Cerca de
Indica proximidade relativa no espazo ou no tempo, o mesmo
ca preto de: Vivo cerca da ermida de San Cibrán, Abriron a
porta cerca das nove menos cuarto.
16.24 Cima de
Véxase sobre.
16.25 Con
16.25.1
Úsase ante substantivos para indicar compañía, e mesmo para
expresar que a acción indicada polo verbo foi realizada polo
suxeito e polas persoas que se indica tras con: Estiven en
Coímbra con Manolo e Xosé, Fun tomar unhas copas cuns
compañeiros. Na indicación da simultaneidade con pode
alternar con canda e con a: Saímos mañá coas primeiras luces,
Cheguei con el á Facultade, É mellor que te vaias agora con
ela.
519
polo substantivo precedente, frecuentemente citada como
caracterización; alterna con de: un rapaz co pelo roxo, Unhas
casa coas portas pintadas de verde. Forma parte de numerosas
frases feitas que indican modo: con boa man, con boa fe, con bo
pe, con bo porqué, con dor da alma... Úsase tamén para indicar
contido: un vaso con viño.
16.25.3
Alterna con a na indicación do medio ou instrumento: Partiu a
leña cunha machada, Ese traballo non se paga con diñeiro;
nalgúns casos podería usarse tamén de. Serve tamén para
indicar causa ou consecuencia: Morrín co susto, Morreu coa
fame, Matarse coa risa, Alampar coa sede; Negouse a que se
puxera a votación e con iso os mais marchamos da asemblea.
16.25.4
Pode preceder a un substantivo para indicaren choque,
enfrontamento físico ou moral, en alternancia con contra:
Bateu cunha parede, Loitou cos franceses na guerra da
Independencia, Gañou a loita coa preguiza. Nótese a
anfiboloxía dalgúns destes enunciados, derivada dos múltiples
significados que pode ter con; canda e contra, respectivamente,
aclararían o equívoco.
16.25.5
Tras substantivos que expresan sentimento, emoción, interese,
etc., introduce o obxecto dese sentimento: Ten moito coidado
con ela.
16.25.6
Alterna con a en equiparacións, igualacións ou comparacións:
Compárao con aquel e xa verás. Por aí se van un co outro, O
meu non ten nada que ver co teu.
520
16.25.7
Pode tomar valor concesivo, equivalente a ‘a pesar de’: Con
todo o que tes (e) aínda non estás conforme. Con tal valor
forma parte das frases concesivas con todo e con todo e iso.
16.25.8
Con verbos como empezar, acabar, coller, tirar, cangar,
cargar, tropezar... introduce o complemento directo: Acabou
con todo o que tiña, Non me valía e tirei con ela, Ó final
canguei eu coas culpas, Tropecei con el no supermercado.
16.25.9
Úsase tamén entre verbos como suceder, acontecer, pasar ou
ocorrer e substantivos que expresan algo que é causa
determinante da acción do verbo: Escoita o que me pasou co
coche.
16.25.10
Ante infinitivo úsase para indicar condición, en alternancia co
xerundio ou con que + forma persoal: Con facermos tres temos
abondo por hoxe, Con confesar todo, tes solucionado. Tamén
co valor concesivo xa sinalado máis arriba: Con prometerlle
canto me pediu, mira ti que pago me deu.
521
16.27 Conforme (a), consonte
Significan ‘de acordo con’, o mesmo ca segundo: Así que:
conforme teu pai, todo o que facemos é unha parvallada que
non nos leva a ningures, Ten que aprender a vivir consonte os
tempos que corren.
522
con de mantendo o mesmo significado: Bateu contra do valo,
Botouse contra dela.
16.29 De
16.29.1
Úsase para indicar orixe ou procedencia: Saíron da casa ó
amencer, Aquí case ningún é de Santiago, Todo isto vénlle
dunha doenza mal curada. Por iso se usa con frecuencia para
indicar superación dun limite, transformación a partir dun
elemento, lugar do que se extrae algo ou distanciamento: Pasa
dos cincuenta anos, Pesa máis de noventa, É moi dado a
pasarse de listo, É menos caro do que parece, Puxeron unha
fábrica de derivados do leite, Éche das que de nada fan unha
traxedia, As dragas saca a area do río, Non deron escapado
da policía. Combinase con outras preposicións para indicar
máis claramente o lugar de orixe: Non sae de ó pe dela,
Sacouno de entre as mantas, Veño de coas vacas, Son de por
Malpica, É de para a parte de Melide. Indicando orixe ou
procedencia, de alterna en moitos casos con desde,
particularmente cando se sinalan distancias locais ou temporais
ou, por extensión, nocionais: De Santiago a Cacheiras logo se
chega, Volvemos a reunirnos de hoxe en quince días, Pasaban
o caderno de un noutro, Abrimos de oito da mañá a tres da
tarde, De tres anos para acó non ando nada ben, Non che é
tan imprescindible, do momento en que o tiñas esquecido no
faiado.
524
16.29.4
Serve para indicar materia, constitución ou clase de elementos
do antecedente, contido dun recipiente (en alternancia con con)
ou asunto (en posible concorrencia con en, acerca de, arredor
de e sobre): A casiña de chocolate, Iso fano cunha especie
dunhas herbas, Tres quilos de patacas, Un rebaño de cabuxas,
Unha xerra de viño branco, Está feito de madeira, Unha
novela de misterio, Falaban do casorio do outro día. Tamén se
usa para indica-la función, uso ou destino do antecedente, neste
caso en posible alternancia con para: Unha máquina de
escribir, Artes de pesca, Barcos de arrastre. Na expresión do
modo pode alternar con por e con: Atopeino de casualidade,
Facíacho de boa gana, Vai de parvo pola vida; con tal valor
indica forma, idade, prezo, valor...: Unha gorra de prato, Unha
muller de cen anos, Deunos pan de tres días, Un billete de vinte
pesos. Pode anteceder a por en estruturas reflexivas do tipo de
por si (ou outro pronome persoal tónico), para indicar que
alguén fai algo sen intervención dun axente externo. Pode
combinarse con a nas frases Ir de a cabalo e Ir de a pe, así
coma na expresión de valor ou medida: Déame das de a catro
pesetas. Seguida de un e substantivo indica a execución rápida
dun só acto: Bebeuna dunha sedada, Dun salto púxose á nosa
altura. Forma parte de expresións modais moi frecuentes como
de vagar, de morros, de fuciños, de vez, de repente, de socato,
de balde, etc.
16.29.5
Úsase con valor partitivo tras indefinidos ou numerais e ante un
termo que designa o conxunto do que se detrae aquela
cantidade: Algúns de nosoutros negámonos a ir, Só saíron tres
da nosa lista. O substantivo pode estar tomado en todo o seu
significado virtual e mesmo carecer de determinación: Esta
vaca dá moi pouco de leite, E dígoche que alí foi moito haber
de patacas, collemos moitísimas, Había uns poucos de oficiais,
525
que eran os que ensinaban o exercicio, Había moitos de
cabalos, Trigo tiñan ben del. A indicación da cantidade pode
estar implícita, indicando simplemente que se detrae unha
parte dun todo: Comemos daquel pan, Había do diñeiro.
Ademais de moito (de) úsase moito e de: Caeron ó río e agora
na auga han de beber moita e dela, sen que teñan gana. Ten
tamén este valor nas expresións admirativas da cantidade:
Haiche ben de rapazas, Que de rapazas!, Que delas! e ante
certos infinitivos, substantivados ou non, como nos enunciados
Dálle de comer (‘algo que coma’), Dálle de beber (‘algo de
bebida’).
16.29.6
Úsase para introduci-lo axente, alternando con por, aínda que
esta é máis usual na lingua moderna: O alcalde déixase levar
do Secretario, E dunha virada fun caer contra Columbo,
axudado do monzón antevísporo, É un home ben coñecido de
todos. Tamén en construcións non pasivas, indicando axente ou
causa: Iso está estragado da auga que caeu, Están queimadas
da xeada, Morro de sede.
16.29.7
Na determinación dun substantivo por outro sustantivo, o
elemento de relación máis frecuente é de, A frase prepositiva
ten carácter especificativo ou individualizador: O homiño do
sombreiro gris, A ponte de ferro do Douro. Os nomes de certos
accidentes xeográficos (illas, cabos, praias, estreitos...), de
cidades, rúas, prazas, meses e anos, cando se indica o xenérico
e o especifico, aparecen relacionados por medio de de: A praza
do Obradoiro, A illa da Toxa, A cidade de Vigo, A praia de
Bastiagueiro. Noutros casos existe a dobre mención a través do
nome xenérico (río, monte...) e o específico sen que se use a
preposición: O monte Xiabre, O río Limia.
526
En expresións con valor apositivo, relaciona o substantivo cun
adxectivo, que é antecedente da preposición: O bo do rapaz, O
parvo del. Por veces é un infinitivo o que complementa o
adxectivo, e a preposición toma un significado próximo ó de
para, digno de ou do adxectivo correspondente en -ble: Iso é
doado de explicar.
16.29.8
Úsase ante infinitivo e tras verbos que signifiquen ‘comezar’ ou
‘rematar’, formando ou non perífrases aspectuais perfectivas;
nalgúns casos alterna con a: Comezaron de dicir que non,
Empezaron de falar e non pararon, Acabaron de comer,
Deixaron de traballar, Remataron de escribir. Tamén tras
verbos de pensamento ou intención: Pensaron de dicírllelo ós
pais, Decidiron de saír mañá cedo, Ordenaron de quedar na
casa, Procura de facelo axiña, (In)tentou de falarlle, Coidei de
llelo contar todo, Apostaron de non saír da casa nun mes, Ti
mira de rematarmo para xoves sen falta, Ben, xa verei de
facercho, Quedei de agardar por el ata ás nove. Úsase tralos
auxiliares ter, haber e deber en perífrases obrigativas; con
deber tamén en perífrases hipotéticas e con haber en perífrases
temporais de futuridade.
16.29.9
Úsase tamén como réxime dalgúns verbos, como abusar, coller,
sacar, saber, cambiar, falar, rirse de...: Todos eran a abusar
del, Colleu de chaqueta e marchou todo alporizado, De seguida
saca de navalla. Tras levar e darse en levar de conta, darse de
conta.
16.30 De par de
O mesmo que á beira de, a par de, en par de: Pasa todo o día
de par da nai.
527
16.31 De resultas de
Significa ‘como consecuencia de’, o mesmo que ‘a resultas de’:
Morrera de resultas dunha pancada que levara indo buscar un
carro de herba.
16.32 Deica
Marca unha distancia no espazo ou no tempo, equivalendo a de
ou desde aquí (ou agora) a ou ata: Deica Ourense inda nos
queda unha hora de camiño, Tranquilo, ho, que han chegar
deica un pouco, Boas noites, deica mañá, Se non queres verte
arruinado deica un ano dille ó demo que te teña da súa man.
Advírtase que non é exactamente equivalente a ata; non se
pode dicir *De Santiago deica Ourense, senón a ou ata
Ourense, xa que o punto de partida non é aquí; tampouco pode
referirse ó pasado (non se dirá logo *deica onte), de non ser que
se marque previamente un momento anterior, que na narración
se faga equivaler a un ‘aquí’ ou ‘agora’ como punto de partida
cara a un futuro que na experiencia do que fala xa pode ser
pasado: Na Idade Media o galego tivo un gran cultivo
literario, mais deica o Rexurdimento do s. XIX viviu case
exclusivamente como lingua oral.
16.33 Dentro de
Indica localización espacial no interior do obxecto designado
polo termo rexido; por alternar con en: Atopei unha moneca
dentro dunha caixa de zapatos. Admite ante si outras
preposicións, para indica-lo movemento cara a, a través de ou a
partir dese lugar: Ven para dentro do cuarto, Non sei que
pasou por dentro de min, Ese barullo sae de dentro da túa
casa; de dentro, pode ser equivalente a dentro, sobre todo en
por de dentro: Fórraas por de dentro con pel.
528
Na referencia temporal pode indicar que un feito se produce no
interior dun periodo fixado, en alternancia tamén con en: Non o
vou dar acabado dentro da mañá; pero, sobre todo,
finalización dun prazo, incrementado ou non por ata: Volve por
aquí dentro de tres días, Non o vai dar rematado ata dentro
dun mes.
16.35 Despois de
Indica localización temporal ou espacial de posterioridade con
respecto ó termo rexido pola preposición: Morreu despois de
corenta anos, Entraron despois de min, O meu coche está
aparcado despois daquela furgoneta. Aínda que pode equivaler
529
a tras (de), detrás (de), a localización dáse sen inmediatez: A
miña casa está despois daquela amarela (máis alá, máis
adiante, pasada aquela...) fronte a está detrás daquela.
16.36 Detrás de
Véxase tras (de).
16.38 Durante
Úsase para medi-to treito de tempo en que se realiza a acción
do verbo. Alterna con en e mesmo coa omisión de toda
preposición: Durante a guerra había moita fame de noso
Señor, Estivo falando durante horas. Tamén se usa para
indicar que algo ocorre no mesmo espazo de tempo có
designado trala preposición: Non me gusta nada que se fale
desas cousas durante o xantar.
16.39 En
16.39.1
Úsase para indicar localización espacial ou temporal en
repouso: Vivo en Santiago, Oíno na rúa, Naceu no ano 1909. A
62 Na edición actual do DRAG (2020) recoméndase máis a primeira forma.
530
localización espacial pode ser no interior dun obxecto ou na súa
superficie; no primeiro caso alterna con dentro de e no segundo
con enriba de, encima de, sobre (de) e encol de: Estaba no
caixón da túa mesa, Había un grupo de paquistanís na
catedral, Deixeiche o gabán nun banco; pode tamén equivaler
a xunto a: Danse cita na porta da igrexa. A localización
temporal pode referirse a que algo ocorre dentro dun treito de
tempo (nacín en xullo), mais tamén se pode usar en para
indicar prazo ou duración; nestes casos alterna con dentro de e
con durante: Fágocho na mañá, En dúas horas estás aló, Non
comeu en tres días.
532
polo infinitivo: Tardarán oito días en deixalo rematado, Perde
a maior parte do tempo en durmir.
16.44 En par de
O mesmo que de par de: Leveino toda a tarde en par de min.
533
16.45 En troques de, en vez de, no canto de, en
lugar de, no sitio de
Úsanse en substitucións, pero a diferenza do que ocorre con
por, nestes casos e o obxecto designado polo termo da
preposición sempre é o que resulta substituído: Déronlles auga
colorada en vez de caldo, No canto de dici-lo que tiña botouse
a chorar, Pediulle axuda e en troques diso, que lle deu ?,
Botoulle sal en lugar de azucre.
16.46 Entre
Indica localización espacial ou temporal con respecto a dous ou
máis puntos que se indican, situados un a cada lado, en
contacto ou a distancia; tamén se usa como ‘no medio de’ varios
individuos ou dun colectivo: Puxérono entre o capitán e o
crego, Chegan a Brasilia entre o 8 e o 13 de xaneiro, Non sei
que facías ti entre toda esa xente, Penso gastar entre as tres e
as cinco. mil pesetas; neste caso é frecuente entremedias de.
Úsase con verbos de dúbida, vacilación, elección, etc.: Tes que
escoller entre a castaña e a amarela, Entre ires connosco e
quedares na casa, a ver que prefires. Tamén para a expresión
do termo medio: Merquei unha saia entre azul e verde, Estou
entre decepcionada e enfadada.
534
Na expresión da reciprocidade antecede ó pronome tónico ou ó
substantivo: Odiábanse entre si, Entre irmáns non se deben
dicir certas causas.
16.47 Excepto
Indica a exclusión, en canto á participación na acción expresada
polo verbo, do termo que segue: Tódolos mobles, excepto o
butacón e unha mesa, foron herdados da avoa. Ten como
sinónimos aga, agás, bardante (de), sacando, sacado,
salvante, salvo, quitando, quitado, tirante, fóra (de), menos,
senón, a / de non ser ou non sendo. En moitos destes casos,
trátase en realidade de formas verbais adxectivas ou adverbiais,
que pasaron a desempeñar unha función moi próxima á das
preposicións.
16.48 Fóra de
Indica localización espacial no exterior dun obxecto: Pasaron a
noite fóra da casa, Non póña-los pes fóra do prato. Como
dentro de, admite ante si outras preposicións indicando
movemento con relación a ese lugar: Mandan a enerxía
eléctrica para fóra de Galicia, Agardaban por fóra da
taberna, Viña de fóra do país. De fóra de pode ser equivalente
a fóra de, sobre todo en por de fóra, ‘pola parte de fóra’: A casa
que che digo ten por de fóra dela un xardinciño moi coidado.
535
16.49 Fronte a / de, enfronte a / de
Indican situación na parte oposta, estando os dous obxectos de
referencia un cara ó outro (cfr. os adverbios correspondentes):
Séntate fronte a min, Mesmo fronte da Facultade puxeron
unha copistaría, Viviron sempre enfronte á miña casa,
Puxeron uns enfronte dos outros. Admiten a incrementación
con por: no caso de por fronte de, ou mesmo fronte por fronte
de, acentúa e precisa a localización espacial indicada pola base:
O pazo de Raxoi está (fronte) por fronte da catedral; no caso
de por enfronte de engádese o significado da primeira
preposición á segunda: Vive por enfronte do cine Carlos Velo,
Pasa tódolos días por enfronte da miña oficina.
16.50 Lonxe de
Úsase co mesmo significado có adverbio, pero indicando o
punto de referencia para o afastamento: Non vaias pensar que
nacín moi lonxe de aquí, Lonxe de min facerche iso.
16.51 Malia
Significa ‘a pesar de’: Vive coma un mendigo, malia os cartos
que ten.
16.52 Mediante
Indica instrumento e equivale a ‘por medio de’, ‘coa axuda de’:
Ó faiado accédese mediante unha escada, Mandeille uns
chourizos mediante Andrés. Nótese a inversión, aínda como
adxectivo, en Deus mediante.
16.53 Menos
Indica exclusión e equivale a excepto: Todos chegaron co
traballo feito menos el.
536
16.54 Onda
Indica lugar en repouso, ‘no mesmo sitio ca’: Pasou toda a
tarde onda min, Ben sei que ti es fillo do que tiña o caseto onda
o muíño do rego. Con verbos de movemento indica que algo ou
alguén pasa a situarse no lugar designado polo termo da
preposición: Cando queiras tes que vir pasar uns días onda
min. Alterna con á beira de, a carón de, etc., e seguida de
pronome persoal con comigo, contigo, etc. Admite ante si
preposicións que indiquen movemento en relación con ese
lugar: Ven para onda min, Non saias de onda min, Vai seguido
por onda o avó.
16.55 Para
Indica dirección ou aproximación no espazo ou no tempo,
podendo alternar con cara a e contra: O tren que vai para a
Coruña acaba de saír, Vivían aí para a parte de Malpica, O
meu cuarto dá para a parte de atrás, Veñen para o verán, Vai
para dous anos, Vai para vello.
16.57 Por
16.57.1
Úsase para indicar localización espacial imprecisa, paso sobre
ou a través dun lugar, espazo dentro ou ó longo do cal se
produce un movemento: Vino onte pola rúa, Iso queda pola
parte de Quiroga, Pasamos por Xinzo sempre que imos a
Verín, Andaba a tombos polo chan, Demos unhas voltas polas
Palmeiras, O coche non daba andado pola pista con tantas
16.57.3
Pode indicar tamén substitución ou equivalencia: Saúdao por
min, Come por cinco, Vendeuno por trinta mil pesos; por veces
equivale a ‘como’: Sempre pasou por home de poucas palabras,
539
Deu por terminada a conferencia. Úsase ante substantivos que
expresan reparto, proporción ou distribución: Tocamos a sete
por cabeza, Colócaas alí unha por unha, Ía a cento trinta por
hora; e en operacións aritméticas, como multiplicar e dividir:
Multiplicas tres por quince e logo divide-lo que che dea polos
que somos, no último caso equivalendo a entre.
16.57.4
Tamén pode equivaler a ‘en favor de’: Faino por min, Loita
pola liberdade da súa patria. Este valor está próximo ó causal
xa mencionado e á súa capacidade para indicar finalidade ou
obxecto da acción verbal, en combinación ou non. con a: Vai
(a) por un pouco de leña, Foi (a) por auga, El dixo que tiña que
pasar pola gorra e non tiveron máis remedio ca deixalo entrar
por ela, Aínda que paso e che non falo / non te deixo de
querer; / fágoo de intento, meu ben, / por non o dar a
entender.
16.57.5
Ante infinitivos pode ter distintos valores. Por unha banda un
negativo, en alternancia con sen: Teño toda a louza por fregar.
Por outra banda pode indicar disposición para executa-la
acción que se indica: Estou por ir e decirlles que marchen sen
min. Tras verbos como comezar e rematar, úsase ante o
infinitivo que expresa a acción pola que se comeza ou se
remata, equivalendo ó xerundio sen preposición: Rematou por
dicirlle que non, Comezou por contarlles todo o que pasara; o
mesmo valor mantense cando segue un substantivo: Comezou
pola declaración de canto sabía.
16.57.6
Tras algúns verbos como chamar, agardar e esperar pode
introduci-lo obxecto directo: Chama por el (‘chámao’), Non
agardei por ninguén (‘a ninguén’), Espera por min
(‘espérame’).
540
16.58 Por amor de, por mor de, por causa de, por
cousa de, por culpa de.
Indican a causa, o motivo ou a razón de que algo suceda,
reforzando o valor causal de por: Fun aló por amor de a ver,
Imos á aldea por mor de retella-la casa, Non vos preocupedes
por causa dela, Non fun por cousa de que tiña o neno con
febre, Vai en Vigo por culpa de amañar uns papeis.
16.61 Preto de
Indica proximidade no espazo ou no tempo: Chegaron xa preto
da noite, Preto de aquí haiche un castro moi ben conservado.
Tamén se di cerca de.
16.62 Primeiro de
O mesmo ca antes de: Primeiro de facérelo, debías pedir
permiso.
541
16.63 Quitado, quitando, sacado, sacando, salvo,
salvante
Indican exclusión e equivalen a excepto: Quitando ti, tódolos
demais demostraron abondo que non se pode agardar nada
deles, Todos se botaron a el coma cans, salvante o Xavier, que
soubo mante-la serenidade, Salvo o presidente, todos
abandonaron a sala, Sacado o San Sebastián, tódalas festas
son no verán.
16.65 Riba de, arriba de, derriba de, enriba de, por
riba de
Indican, como sobre, localización espacial de superioridade con
respecto a un límite: Pousouno riba da mesa. Para as formas
arriba de, derriba de, enriba de, por riba de, formadas sobre
os adverbios correspondentes, véxase o que se di a propósito
destes en 13.1.2. Todas elas poden admitir ademais ante si as
preposicións de, por e para: Saltou para arriba do valo, Saltou
de enriba do valo, Pasou por enriba do valo, etc.
16.66 Segundo
Equivale a ‘conforme’, ‘consonte’, ‘de acordo con’, ‘desde o
punto de vista de’ , etc.: Así que, segundo ti, estamos facendo o
parvo, Segundo Manolo, esa película non vale un pataco.
542
16.67 Sen
Indica privación ou carencia de algo: Deixáchesme sen alento,
Como poderemos vivir sen estima de nós mesmos?. Serve
tamén para a negación do verbo que lle segue: Está sen amañar
aínda o camiño?, Marchou sen dicir causa, Deixei as camas
sen facer. Véxase 14.1.3
16.68 Senón
Indica exclusión e equivale a excepto: Marcharon todos senón
un. Para outros valores de senón v. p. 14.1.2.
16.69 Sinte
Indica inclusión e equivale a ademais de: Pídeme que lle pague
os gastos do enterro, sinte o máis que xa me ten levado polas
honras da defunta.
16.70 So (de)
Ten o mesmo significado ca baixo (de), debaixo de, pero na
lingua moderna o seu uso é moi escaso fronte a estoutra.
Dentro da escasez do uso, a forma máis frecuente non está
incrementada por de: Estaba deitado so un pradairo, Están so
o lago.
16.72 Tirante
Indica exclusión e equivale a excepto: Aceptaron tódalas
propostas tirante a miña.
544
16.74 Tras (de)
Indica localización espacial ou temporal de posterioridade con
respecto ó substantivo que a segue: Están tralo valado,
Agacháronse tras desa árbore, Estou segura de que eles
entraron tras (de) min, Tras facérennos esa falcatruada,
aínda querían que lles puxesemos boa cara. Na localización
espacial úsase moi frecuentemente detrás de: Estánlle detrás
da casa, Sempre anda detrás de min; para indicar seguimento,
persecución, úsase moito atrás de: Levo todo o día atrás dela.
Combínase con outras preposicións para indicar movemento
con respecto a ese lugar: Saíu de tras da mesa, Prantaron
cerdeiras por tras da casa. Na localización temporal, e por
veces tamén na espacial, alterna con despois de: Non chegou
ninguén despois de min, ¿Non ves aquela sebe que está despois
da casa?64
16.75 Verbo de
Véxase en verbo de.
Nesta frase déixase o signo de interrogación inicial, contra o criterio xeral das
64
17.1.2 A cláusula
Unidade integrada por frases, na que se producen de xeito
inmediato as funcións sintácticas primarias:
A chuvia deprimente.
546
As cláusulas complexas presentan unha ou varias cláusulas no
seu interior:
17.1.3 A frase
Unidade básica da cláusula, constituída obrigatoriamente por
un nome (substantivo ou adxectivo), un verbo ou adverbio en
función de núcleo, ou ben por unha preposición en función de
547
relator cunha frase de núcleo nominal en función de termo; e
eventualmente por outros elementos en función non nuclear.
Segundo a súa estrutura e a categoría do seu núcleo,
distínguese a Frase Nominal, a Frase Verbal, a Frase Adverbial
e a Frase Preposicional.
548
a) A frase nominal: A frase nominal está formada
obrigatoriamente por un núcleo e eventualmente por
adxacentes, que poden ser especificadores e modificadores.
550
c) A frase adverbial: frase que ten como núcleo un adverbio
ou unha locución adverbial, que poden aparecer
especificados por outros adverbios (singularmente,
cuantificadores, v. capítulo XIII). As funcións da frase
adverbial son a de complemento circunstancial e atributo
(compartidas coa frase nominal e a frase preposicional) na
cláusula e modificador na frase nominal (igualmente
compartida coa frase nominal —singularmente adxectiva—
e preposicional).
551
17.2 Funcións sintácticas
17.2.1 Suxeito
Frase nominal que indica quen realiza a acción do verbo, ou que
cousa dá orixe a esa acción. O suxeito concorda necesariamente
en número e persoa co verbo (v. 12.1). Esta función ten que
cumprila necesariamente unha frase nominal. Nas pasivas, o
suxeito é o paciente e no axente da acción verbal . Nas oracións
impersoais, non hai suxeito. Normalmente, en galego non
existen marcadores de suxeitos gramaticais vacíos, como, p. ex.,
no inglés, it rains, ‘chove’, (para el chove, v. 6.2.1.3). Cando se
quere expresa-la indeterminación do suxeito, emprégase o
verbo en 3ª ou 6ª persoas. Cando o suxeito é un pronome non
enfático, non aparece expresado, e pola contra, a presenza dun
pronome en función de suxeito é claramente enfática (v.
6.2.1.2): Ti dira-lo que queiras, pero eu non che estou de
acordo.
17.2.2 Complemento ou obxecto directo
Frase nominal que determina e restrinxe o significado
expresado polo verbo, indica sobre quen ou que recae a acción
verbal. Cando o obxecto directo presenta o trazo / + humano /,
ou sexa, cando é unha persoa ou cousa personificada, esta
función pode ser cumprida por unha frase preposicional
introducida pola preposición a. Isto é especialmente frecuente
cando se trata dun nome propio (singularmente Deus). Tamén
pode aparecer unha frase preposicional introducida por a para
evita-la ambigüidade entre o suxeito e o obxecto directo, se ben
esta normalmente non se produce, pois xeralmente o suxeito
vai antes do verbo, mentres que o obxecto directo adoita ir
detrás do verbo. En caso de modificación desta orde, é cando
máis doadamente aparece a preposición a: Os vietnamitas
expulsaron uns invasores / Expulsaron a uns invasores os
vietnamitas; Os romanos derrotaron os cartaxineses /
552
Derrotaron os romanos ós cartaxineses (v. 16.1). Hai casos en
que o obxecto directo pode ir introducido por unha preposición
distinta de a, e nestes casos chámaselle suplemento:
Na fala, é moi frecuente que o obxecto directo apareza
introducido pola preposición en: Quedan poucos libros,
non andes regalando neles.
Algúns verbos poden aparecer con obxecto directo sen
preposición ou rexido por ela: Agarda por Tareixa /
Agárdaa; Chaman por ti / Chámante.
Moitos verbos rexen obxectos directos coas preposicións
de, en, con e outras: Tirei coa navalla, agarrei de pistola e,
lembrándome dela, comecei a falar de / en asuntos moi
graves con el, pois había tempo que matinaba neles.
Cando un pronome átono funciona como obxecto directo,
nunca leva preposición.
17.2.3 Complemento ou obxecto indirecto
Frase preposicional introducida pola preposición a que indica o
beneficiario, o destinatario da acción verbal, ou o posuidor do
obxecto directo, ou ben unha referencia espacial, relación de
parentesco ou vecindade ou outras relacións que involucran
normalmente o obxecto directo: compreille uns libros a Xoán
(del ou para el); Hai que apartárlle-los fármacos (del). Cando
un pronome átono cumpre a función de obxecto indirecto, este
nunca leva preposición. Para o dativo de interese e o de
solidariedade, v. 6.2.2.2.2
17.2.4 Atributo
É un predicado nominal ou adxectival, que aparece con verbos
estativos e de identificación (fundamentalmente, ser e estar,
pero hai outros moitos que poden adquirir ese valor, p. ex.
quedar). Cando aparece nunha cláusula, ten a función de
predicado, mentres que o verbo ten función de cópula. Ámbolos
dous concordan co suxeito: o verbo en número e persoa, o
atributo en xénero en número (v. 3.6). Aínda que o máis
553
frecuente é que a función de atributo sexa cumprida por unha
frase nominal, tamén pode aparecer nesa función unha frase
preposicional (sobre todo, introducida por de: Son de Muros)
ou adverbial.
17.2.5 Predicativo
Adxectivo ou substantivo, que funciona á vez como atributo do
suxeito ou do obxecto directo e como complemento modal do
verbo. Normalmente, é unha frase nominal que ten como único
elemento un núcleo adxectivo (ás veces un verbo), aínda que
pode ir introducido por como, en calidade de,...: Concorda co
suxeito ou o obxecto directo en xénero e número, e presenta
fronte a eles certa liberdade de posición: As rapazas chegaron
cansadas / Chegaron as rapazas cansadas; Vendéronme as
mazás podres / Vendéronme podres as mazás; Enviáronnos
como mediadoras no conflito. Non obstante, no caso en que
mellor se aprecia a dobre función do predicativo é cando é
complemento do suxeito (aparece claramente tamén como
complemento modal do verbo), mentres que no outro caso
semella que a complementación se centra no obxecto directo, e
case non afecta, ou non afecta en absoluto, ó verbo.
554
(duración ou frecuencia), de lugar (situación ou dirección),
causa ou finalidade; instrumento, compañía ou modo.
17.2.8
Ademais destas funcións primarias, que se dan inmediatamente
na cláusula, hai que recoñecer funcións secundarias, as que se
dan no interior das frases:
Na frase nominal, témo-las funcións de núcleo (substantivo
ou adxectivo) e adxacentes. Os adxacentes poden ser
especificadores (cuantitativos ou cualitativos por unha
banda, determinantes por outra) ou modificadores.
Na frase preposicional, témo-las funcións de relator
(preposición) e termo (frase nominal).
Na frase verbal, poden aparece-las funcións de auxiliar e
principal, que ás veces presentan entre si un nexo.
Aparece unha función terciaria cando un modificador
aparece modificado por outro (p. ex., un adverbio a outro
adverbio: está moi ben feito).
555
17.2.9
As cláusulas tamén cumpren funcións dentro das oracións.
Cando estas son policlausuais temos:
Nas cláusulas complexas, unha cláusula principal e outra
subordinada (neste caso aparecen os pronomes relativos
como transpositores ou a conxunción que como nexo
subordinante).
Nas oracións bipolares adversativas e concesivas, unha
cláusula é a tese e a outra a antítese, nas condicionais, unha
a prótase ou condicionante e outra a apódose ou
condicionado, nas causais unha é causa e outra causada, e
nas consecutivas, unha antecedente e outra consecuente.
556
aparece a pronuncia [i].ante consoante. En todo caso, a grafía normal
desta conxunción é invariablemente e, e a pronuncia [ɛ] en tódolos
contextos non deixa de ser común.
557
17.3.2 Compostas por coordenación disxuntiva (A ou B)
A diferenza das anteriores, nestas oracións as cláusulas non
aparecen relacionadas por mera adición, senón que se exclúen
mutuamente. O nexo disxuntivo máis común é ou (Está a
lámpada fundida ou non hai corrente).
559
próximos ós doutras oracións bipolares, especialmente ás
concesivas.
Outros nexos adversativos son: e iso que, agora que, ora que,
ora ben, só que, senón que, fóra de que, sacado que, sacando
que, quitado que, quitando que, menos que, a menos que,
excepto que, aga que, agás que, bardante que, bardantes que.
17.4.2 Concesivas (A aínda que B)
As oracións concesivas están estreitamente relacionadas coas
adversativas. Nas concesivas, a cláusula B opón unha
dificultade ó cumprimento de A, pero non impide a súa
realización. Os nexos máis comúns son aínda que e inda que.
562
tradicionalmente consideradas ‘principais’ ou ‘coordenadas’,
coma o comportamento do pronome átono con respecto ó verbo
(para esta cuestión, v. 6.3.1.1.6).
17.4.4 Consecutivas (A, logo B)
As oracións bipolares consecutivas expresan a mesma relación
entre as súas cláusulas cás oracións bipolares causais, é dicir,
unha relación de causa-efecto. Pero, a diferenza das causais, o
nexo introduce nas oracións consecutivas o efecto e non a
causa. Causais e consecutivas son, xa que logo, dúas expresións
dunha mesma relación:
Ti non estabas alí, de modo que non podes dicir nada (consecutiva)
Ti non podes dicir nada porque non estabas alí (causal)
563
o pronome átono compórtase no seu interior coma nas
subordinadas, mentres que na prótase compórtase coma nas
principais). Ora ben, adoito as oracións condicionais ofrecen
máis información cá simple enunciación dunha relación da
implicación entre dúas cláusulas: Se pos auga a cero graos de
temperatura, convértese en xeo; Se levase cartos no peto,
agora mesmo chos.emprestaba; Se hai algún voluntario, que
dea un paso á fronte.
567
1) reais
1) pasado ─ +pasado 2) irreais
3) hipotéticas
1) retrospectivas
1) reais
2) presente ─ pasado 2) irreais
3) hipotéticas
1) reais
1) pasado ─ pasado 2) irreais
3) hipotéticas
2)simultáneas
1) reais
2) presente ─ presente 2) irreais
3) hipotéticas
1) reais
1) pasado ─ -pasado
2) irreais
3)prospectivas
1) reais
2) presente ─ futuro
2) irreais
Exemplos:
1,1,1: Se lles fixera servizo algún tempo, tamén llo pagaron no
seu momento.
1,1,2: Foilles acudir, e achounos moi desbaratados, que os
mataran ou os prenderan se el tan axiña non chegara.
1,1,3: E que o outro retrucoulle que se achase tal sortella que
lla dese.
1,2,1: Se Paco foi bo e fixo moito ben, conta a historia que
mellor foi Breixo.
1,2,2: Se a coñecese ben, non faría o que fixen.
1,2,3: Se algún quedou fóra, non tivo tempo de contalo.
2,1,1: Dixo que se era unha esculca como estaba demostrado,
había que matalo.
2,1,2: Coidei que se tivese cartos abondos (pero non os dera
axuntado), podería mercar aquel terreo.
2,1,3: Afirmou que se naquel momento alguén xuraba algún
día o pagaría.
2,2,1: Véxote moi ledo, se agora te alegras xa chorarás.
568
2,2,2: Asegúrovos que se non estivesedes aquí como
mensaxeiros, agora mesmo vos mandaría matar.
2,2,3: Se hai alguén na vila que me quere mal, é un
desagradecido.
3,1,1: Prometeu que se chegase a vivir mil anos, mil anos
despois lembraría a vinganza.
3,1,2: Ofreceulle ó San Bieito que se sandaba, iría á súa
romaría.
3,2,1: Se algún día fose o ceo estrelado pergamiño e o mar todo
tinta, eu compoñeríalle-los mellores sonetos.
3,2,2,: Se non atopamos atrancos insalvables, pasado mañá
estaremos aí.
569
a) De + infinitivo: De chegares con tempo, pasa pola miña
casa.
b) Con + infinitivo: Con quedarmos calados non
resolveremos nada.
c) Xerundio: Estando calados non resolveremos nada.
17.4.6 Oracións e frases comparativas
A comparación é a relación establecida entre dous elementos,
na que se contrasta o grao dunha determinada cualidade
predicada en relación con dous suxeitos (Antonio é máis alto ca
Xoán), dúas predicacións distintas do mesmo suxeito (Baila
máis do que dorme; É máis alto ca longo; Fai tanto como
pode), unha predicación referida a dous obxectos directos
(Quere máis á avoa ca ó avó) ou unha cantidade (Levoulle
máis millo ó veciño ca ós seus irmáns), ou mesmo dúas
predicacións referidas a dous suxeitos distintos (Antón é máis
forte do que Mario resistente; Engordaches ti máis do que eu
enfraquecín).
singular plural
masculino có cós
feminino cá cás
17.4.7 Xustaposición
Dúas ou máis cláusulas poden aparecer relacionadas polo
sentido sen que haxa un nexo relacionante entre elas. Son
cláusulas xustapostas.
572
17.5 As oracións complexas
Corno vimos no tema anterior, as oracións complexas
presentan unha soa cláusula no nivel de análise
inmediatamente inferior ó de Oración, pero ademais desta
cláusula principal presentan outra(s) cláusula(s),
denominada(s) cláusula(s) subordinada(s), noutros niveis
inferiores da análise.
573
17.5.1.1 Cláusulas subordinadas substantivas de suxeito
A cláusula subordinada ten a función de suxeito da cláusula
principal. O nexo é a conxunción que. Ex.: É imprescindible que
fales con claridade.
17.5.1.2 Cláusulas subordinadas substantivas de atributo
A cláusula subordinada ten a función de atributo da frase verbal
de cláusula principal. O nexo é a conxunción que. Ex.: O motivo
da pelexa foi que fixemos trampas.
17.5.1.3 Cláusulas subordinadas substantivas de obxecto
directo ou completivas directas
Teñen a función de OD no sintagma verbal da cláusula
principal. Son nexos comúns nas conxuncións que e se. Ex.: Eu
pensei que ti tiñas lume; Non che preguntei se tiñas fame.
574
Así e todo, ás veces pode presentar nexo (Preguntoume que que
pasaba), aínda que o común é a súa ausencia cando concorre co
interrogativo.
577
construción é paralela á utilización do artigo diante dos
interrogativos (Ex.: O que?).
17.5.3 A subordinación adverbial
As cláusulas subordinadas adverbiais desempeñan na oración a
mesma función ca un adverbio, isto é, función de complemento
circunstancial. Gardan moita semellanza coas cláusulas
subordinadas substantivas de complemento circunstancial, das
que xa tratamos (lémbrese, a fin de non confundilas, que as
substantivas de CC van introducidas por preposición ou
locución prepositiva + que, mentres que as adverbiais van
introducidas por adverbios, conxuncións ou locucións
adverbiais ou conxuntivas). As cláusulas subordinadas
adverbiais poden ser de lugar, de tempo e de modo.
17.5.3.1 Cláusulas subordinadas adverbiais de tempo
Responden á pregunta Cando?, e indicando o tempo en que se
desenvolve a acción da cláusula principal.
a) Simultaneidade.
Cando: Cando vou de pesca levo a comida nun saco.
Deixa a porta pechada cando marches para o traballo.
Mentres, namentres, entrementres: Mentres se come
non se fala. Namentres el anda cos amigos, eu traballo
sen descanso.
En tanto, en canto: En tanto non teño cartos non vou
ás festas. En canto ti po-la mesa, eu vou limpando a
leituga. (Esta construción serve tamén para indicar
unha acción inmediatamente posterior á outra: En
canto chegou meteuse na cama).
578
Entre tanto, mentres tanto: Lava iso; mentres tanto eu
vou ó comercio.
Todas estas construcións poden usarse con valor
adversativo.
c) Posterioridade:
Pódese marca-la posterioridade en xeral ou ben a
posterioridade inmediata. Os nexos poden ser:
Despois que / Despois de que: El chegou despois de que
marchases ti.
Pode marcarse con outro sintagma o tempo exacto da
posterioridade: Oito anos despois de que morreu, aínda
falan do seu enterro.
Tamén neste caso é posible, e moi usada, a construción con
infinitivo conxugado: Despois de faceres todo, vai falar con
el.
Posterioridade inmediata. Márcase con nexos como: ó que,
apenas, así que, axiña que, de seguida que, logo que, de
contado, en canto, etc: Apenas empezou a chover, xa
estaba eu feito un pito, Así que acabou o partido,
579
apagámo-lo televisor indignados, Logo que o viu, empezou
a correr atrás del coma un tolo.
17.5.3.2 Cláusulas subordinadas adverbiais de lugar
Responden á pregunta Onde?, e van introducidas por este
adverbio: Onde atopámo-los cartos había restos de sangue.
581
18 Bibliografía
18.1 Bibliografía xeral
ALARCOS LLORACH, E., Estudos de gramática funcional del
español, Ed. Gredos, Madrid, 1970.
ALCINA FRANCH, J. e BLECUA, J.M., Gramática Española,
Ed. Ariel, Espugles de Llobregat, 1975.
ALONSO MONTERO, X., Constitución del gallego en lengua
literaria, Ed. Celta, Lugo, 1970.
Informe -dramático- sobre la lengua gallega, Akal Ed.,
Madrid, 1973.
ÁLVAREZ BLANCO, R. & alii, s. v. «gallego», en Gran
Enciclopedia Galega.
AYESTARÁN ARANAZ, M. e CUEVA ALONSO, J. de la, Las
familias de la Provincia de Pontevedra en 1974
(Galleguidad y conflicto lingüístico gallego), Instituto
de Ciencias de la Familia, Sevilla, 1974.
CÁMARA, Jr., J. Mattoso, Estrutura da língua portuguesa,
Vozes, Petrópolis, Rio de Janeiro, 1972.
História e estrutura da língua portuguesa, Padrao,
Livraria Editora Ltda., Rio de Janeiro, 1976, 2• ed.
CARBALLO CALERO, R., Gramática elemental del gallego
común, Ed. Galaxia, Vigo, 1979, 7ª ed.
«La constitución del gallego como lengua escrita», en
Verba, 1, 1974, pp. 31-40.
CORTÉS Y VAZQUEZ, L., El dialecto galaico-portugués
hablado en Lubián (Zamora). Toponimia, textos y
vocabulario, Univ. de Salamanca, 1954.
COUCEIRO FREIJOMIL, A., El idioma gallego: historia,
gramática, literatura, Casa Editorial Alberto Martín,
Barcelona, 1935.
COUCEIRO PEREZ, J .L., «El había de Feás», Anexo 5 de
Verba, Univ. de Santiago, 1976.
582
CUNHA, C. & LINO LEY CINTRA, L. F.: Nova gramática do
português contemporáneo, Sá da Costa, Lisboa, 1984.
CUVEIRO PIÑOL, J., El había gallega. Observaciones y datos
sobre su origen y vicisitudes, Ed. Antúnez y Cía.,
Pontevedra, 1868.
CHACÓN CALVAR, R., «Diglosia e historia», en Grial, 66,
1979, pp. 442-452.
«A problemática lingüística», en Galicia. Realidade
económica e conflicto social, Servicio de Estudos del
Banco de Bilbao, 1978.
DUNN, J., A Grammar of the Portuguese Language, The
Hispanic Society of America, National Capital Press,
Washington, 1970 (reimpresión da ed. de 1928).
ENTWISTLE, W .J ., Las lenguas de España: castellano,
catalán, vasco y gallego-portugués, Ed. Itsmo, Madrid,
1973.
FERNÁNDEZ, M., Bilingüismo y planificación lingüística en
Galicia, Tese de licenciatura, Univ. de Santiago, 1978
(inédita).
«Bilingüismo y diglosia», en Verba, 5, 1978 (1979), pp.
377-391.
Conocimiento, uso y actitudes lingüísticas de los
alumnos de EGB del municipio de Santiago, Tese de
doutoramento, Univ. de Santiago, 1983 (inédita).
«Mantenimiento y cambio de lengua en Galicia: el
ritmo de la desgalleguización en los últimos cincuenta
años», en Verba 10, 1983, pp. 79-129.
FERNÁNDEZ RAMÍREZ, S., Gramática española. Los sonidos,
el nombre y el pronombre, Revista de Occidente,
Madrid, 1951.
FERNÁNDEZ REI, F., «Bloques e áreas lingüísticas no galego
Moderno», en Grial, 77, xul-set. 1982, pp. 257-298.
FERNÁNDEZ REI, F, & alii, Lingua Galega, Edicións Xerais de
Galicia, Vigo, 1985.
583
GARCÍA DE DIEGO, V., Elementos de gramática histórica
gallega, Hijos de Santiago Rodríguez, Burgos, 1909
(reimpreso como Anexo 23 de Verba, 1984).
GARCÍA GONZÁLEZ, C.: Temas de Lingüística Galega, La Voz
de Oalicia, A Coruña, 1985.
GARCÍA SENDON, M. e MONTEAOUDO ROMERO, H.,
Lingua Galega. Edicións Xerais, Vigo, 1985.
HUBER, J., Altportugiesisches Elementarbuch, K. Winter,
Heilderberg, 1933.
INSTITUTO DA LINGUA GALEGA, Atlas Lingüístico Galego
(materiais inéditos).
Galego 1, Universidade de Santiago de Compostela,
1980, 4ª ed.
Galego 2, Univ. de Santiago de Compostela, 1983, 3ª
ed.
Galego 3, Univ. de Santiago de Compostela, 1976, 2ª.
ed.
LORENZO VÁZQUEZ, R., «Introducción a la gramática
gallega», en Enciclopedia Labor, Ed. Labor, Barcelona,
1983, pp. 749-778.
LUGRÍS FREIRE, M., Gramática do idioma galego, Zincke
Hnos., A Cruña, 1922.
MATEUS, MH. Mira & alii, Gramática da língua portuguesa,
Livraria Almedina, Coimbra, 1983.
MÉNDEZ FERRÍN, X. L., «Unidade lingüística galega», en O
porvir da lingua galega, Lugo, 1968, pp. 13-18.
MONTEAOUDO ROMERO, H.: «Oficialidade do galego:
Historia e actualidade», en Lingua e Administración,
nº. 1, 2, 3, 4, 1984-85.
«Aspectos socio lingüísticos do uso do galego, castelán
e latín na Idade Media en Galicia», en Revista da
Administración Galega, nº 1, 1985.
MONTEAGUDO ROMERO, H. & alii, Aspectos
sociolingüísticos do bilingüismo en Galicia..., Xunta de
Galicia, Santiago, 1985.
584
MUÑIZ, C., El habla del Valledor. Estudo descriptivo del
gallego asturiano de Allande (Asturias-España),
Akademische Pers, Amsterdam, 1978.
NAVAZA BLANCO, G. & alii, Lingua Galega, Edicións Xerais
de Galicia, Vigo, 1985.
NETO, S.S., História da Língua Portuguesa, Livros de
Portugal, Rio de Janeiro, 1970, 2ª ed.
NUNES, J.J., Compéndio de gramática histórica portuguesa.
Fonética, Morfologia, Livraria Clássica Ed., Lisboa,
1945, 3ª ed.
PORTO DAPENA, J .A., «El gallego hablado en la comarca
ferrolana», Anexo 9 de Verba, Univ . de Santiago, 1977.
REAL ACADEMIA ESPAÑOLA, Esbozo de una nueva
gramática de la lengua española, Espasa-Calpe,
Madrid, 1973.
REGUEIRA FERNÁNDEZ, X. L. & alii, Edigal Galego, 1, 2, 3, 4,
Edigal, Santiago, 1985.
RIVERO, Mª L.: Estudos de Gramática Transformacional del
Español, Cátedra, Madrid, 1985.
RODRIGUEZ, F., «La lengua», en X.R. BARREIRO & alii, Los
gallegos, Ed. Itsmo, Madrid, 1976, pp. 219-240.
RODRIGUEZ, M. R., «Declinación gallega», en Galicia. Revista
Regional de Ciencias, Letras, Artes, Folk-lore, etc., A
Coruña ano 1, 2• época, n° 5, nov. 1882, pp. 267-275; n°
6, dic. 1892, pp. 335-345; n° 7 xan. 1893, pp. 385-390;
n° 8, Feb. 1893, pp. 461-469; n° 9, mar. 1893, pp. 525-
528.
ROJO, G., Aproximación a las actitudes lingüísticas del
profesorado de E.G.B. en Galicia, ICE Univ. Santiago,
1979.
«La situación Lingüística gallega», en Revista de
Occidente, 10-11, 1982, pp. 93-110.
«Conductas y actitudes lingüísticas en Galicia», en
Revista Española de Lingüística, 11, 2, 1981, pp. 269-
310.
585
SAID ALI, M., Dificuldades da Língua Portuguesa, Livraria
Acadêmica, Rio de Janeiro, 1966.
SANTAMARINA, A., El habla del Valle del Suarna, Tese de
doutoramento, Univ. de Santiago, 1973 (inédita).
«Dialectoloxía galega: historia e resultados», en
Tradición, actualidade e futuro do galego. Actas do
coloquio de Tréveris, 1982, pp. 153-187.
s.v. «Gramática» en Gran Enciclopedia Galega.
SANTIAGO Y GOMEZ, J., Filología de la lengua gallega, El
Eco Franciscano, Santiago, 1918.
SANTOS, Mª J. de Moura, «Os falares fronteirizos de Trás-os-
Montes», Separata da Revista Portuguesa de Filologia,
1968.
SCHNEIDER, H., «Studien zum Galizischen des Limiabeckens
(Orense-Spanien)», en Volkstum und Kultur der
Romanen, XI, Hamburg, 1938, pp. 69-145 e 193-281.
STEN, H., Les particularités de la langue portugaise,
Munsgaard, Copenhague, 1944.
TABOADA, M., «El habla del valle de Verín», Anexo 15 de
Verba, Univ. de Santiago, 1979.
TEYSSIER, P., Manuel de langue portugaise. Portugai-Brésil,
Ed. Klincksieck, París, 1976.
Hístória da língua portuguesa, Ed. Sá da Costa,
Lisboa, 1982.
THOMAS, W., The Syntax of Spoken Brazilian Portuguese,
Vanderbilt U.P., Nashville, Tennessee, 1969.
VALLADARES, M., Elementos de gramática gallega, Ed.
Galaxia, Vigo, 1970.
VASCONCELLOS, J. Leite de, Estudos de Philología
Mirandesa, 2 vols., Lisboa, 1900-1901.
Esquisse d'une dialectologíe portugaise, París, 1901.
Opúsculos, IV, Univ. Coimbra, 1929.
Lições de filología portuguesa, 3ª ed., Livros de
Portugal, Rio de Janeiro, 1959.
586
VÁZQUEZ CUESTA, P. e LUZ, M.A. Mendes da, Gramática
Portuguesa, 2 vols., Ed. Gredos, Madrid, 1971, 3ª ed.
WILLIAMS, E.B., Do latím ao portugues (Fonologia e
morfologia histórica da língua portuguesa), Tempo
Brasileiro, Rio de Janeiro, 1975, 3ª ed.
587
MULJACIC, Z., Fonología general. Revisión crítica de las
nuevas corrientes fonológicas, Ed. Laia, Barcelona,
1974.
OTERO, C.-P., Evolución y revolución en romance. Mínima
introducción a la fonología, Ed. Seix-Barral, Barcelona,
1971.
PENSADO, J. L. e PENSADO RUIZ, C., «Gueada y geada
gallegas», anexo 21 de Verba, Univ. de Santiago, 1983 .
PIKE, K.L., A Technique for reducing languages to writting,
The Univ. of Michigan Press, Ann Arbor, 1947-1975
PORTO DAPENA, J.A., «As vogales átonas galegas e, o, a en
contaito con labial», en Grial, 19, xan.-mar., 1968, pp.
30-39.
PRIETO ALONSO, D., Description phonologique du galicien,
Tese de licenciatura, Univ. de Lille III (1947), 1971.
«Algunhas hipóteses sobre a geada», en Verba, 1, 1980,
pp. 223-242.
PRUDÉNCIO, C. & alii, Linguagem oral e ortografia, Instituto
Nacional de Investigações Científicas, Lisboa, 1978.
SANTAMARIA SANDE, Mª. P., «La geada en la provincia de
Lugo», en BCML, t. VIII, pp. 71-81.
SANTAMARINA, A., «Novas consideracións ó redor das orixes
da geada», en Verba, 7, 1980, pp. 243-250.
SCHROTEN, J., «Interpretación de la geada gallega», en Verba,
7, 1980, pp. 209-222.
SOUSA DA SILVEIRA, A. F. de, Fonética sintática, Fundação
Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 1971.
TABOADA CID, M., «Afinidades lingüísticas galego-
portuguesas na fronteira de, Ourense (I): notas
fonético-morfolóxicas sobre as nasais», en Senara, I,
1979, pp. 107-125.
VEIGA, A., Fonología gallega, Ed. Bello, Valencia, 1976.
ZAMORA VICENTE, A., «Estudios de dialectologla hispánica»,
Anexo 25 de Verba, Univ. de Santiago, 1986.
588
18.3 0 nome substantivo e adxectivo
CASTELEIRO, J . Malaca, Sintaxe transformacional do
adjectivo, Instituto Nacional de Investigação
Científica, Lisboa, 1981.
COSERIU, E., «El plural en los nombres propios», en Teoría
del lenguaje y lingüística general, Ed. Gredos, Madrid,
1978, pp. 261-281.
KAHANE, H. e R., «The augmentative feminin in the Romance
Languages», RPh, 2, 1948-49, pp. 135-175.
KLARE, J., «Aspects structuraux de la position de l'adjectif
épithete enroman», en Actas del XI Congr. Ling. y
Filol. Románicas, vol. III, CSIC, Madrid, 1968, pp.
1251-62.
MORREALE, M., «Aspectos gramaticales y estilísticos del
número», en BRAE, 51, 1971, pp. 83-138; 53, 1973, pp.
99-205.
ROJO, G., «Sobre la coordinación del adjetivo en la frase
nominal y cuestiones conexas», en Verba, 2, 1975, pp.
193-224.
SPITZER, L., «La feminización del neutro», en RFH, 3, 1941,
pp. 339-371.
STATI, S., «Les traits sémantiques de l'adjectif», en Cahiers de
Lexicologie, 23, 1973, pp. 51-61.
ZENENKO, G.P.: «Acerca de la manifestación del género de los
substantivos y adjetivos como categoría gramatical en
las lenguas romances ibéricas», in Verba, 10, 1983, pp.
231-249.
589
ALONSO, A., «Noción, emoción y fantasía en los diminutivos»,
en Estudios linguísticos. Temas españoles, Ed. Gredos,
Madrid, 1961, pp. 161 -189.
BREA LÓPEZ, C., Aproximación a los términos despectivos del
gallego referidos a personas, Tese de licenciatura,
Univ. Santiago, 1982 (inédita).
BREA LÓPEZ, M., «La parasíntesis en las Cántigas d'escarnho e
de maldizer», en Verba, 4, 1977 (1978), pp. 127-136.
«Palabras compuestas en Na noite estrelecida y
Camiños no tempo de Ramón Cabanillas», en
Homenaxe a Cabanillas no Centenario do seu
nacemento, Univ. de Santiago, 1977, pp. 137-151.
COROMINAS, J. e PASCUAL, J .A., Diccionario critico
etimológico castellano e hispánico, 6 vols., 1978 ss.
FREIRE, J.L., «Factividad y modo: procesos
transformacionales de nominalización en el gallego
actual», en Verba, 3, 1976 (1977), pp. 205-294.
GARCÍA, C., «Resultados del sufijo -ANA en gallego», en
Verba, 2, 1975, pp. 151-156.
GONZÁLEZ FERNÁNDEZ, I., «Sufijación nominal en O
Mariscal de Ramón Cabanillas», en Homenaxe a
Cabanillas no Centenario do seu nacemento, Univ.
Santiago, 1977, pp. 103-135.
«Sufijos nominales en el gallego actual», Anexo 11 de
Verba, Univ. Santiago,, 1978.
MONTERO CARTELLE, E., «El eufemismo en Galicia», Anexo
17 de Verba, Santiago, 1981.
NEIRA, J., «El prefijo /des/ en la lengua gallego-portuguesa»,
en Verba, 3, 1976 (1977), pp. 309-318.
NOIA CAMPOS, C., «Aportacións ó estudo dos resultados -ano,
-ana, -an, -á, -ao en galego», en Senara, vol. 1, 1979, pp.
61-96.
PENA, J ., «Usos anómalos de los substantivos verbales en el
español actual», Anexo 6 de Verba, Santiago, 1976.
590
«La derivación en español. Verbos derivados y
substantivos verbales», Anexo 16 de Verba, Santiago,
1980.
PORTO DAPENA, X.A., «Estudo morfo-semántico do
apreciativo galego. ¿O sufixo -iño, diminutivo
garimoso?», en Grial, 22, 1968, pp. 412-424.
VILELA, M., Estruturas léxicas do português, Livraria
Almedina, Coimbra, 1979.
18.5 0 artigo
ALONSO, A., «Estilística y gramática del artículo en español»,
en Estudios lingüísticos. Temas españoles, Ed. Gredos,
Madrid, 1951, pp. 123-160.
ÁLVAREZ BLANCO, M’ R., «O artigo en galego. Morfoloxia»,
en Verba, 10, 1983, pp. 169-182.
COSERIU, E., «Determinación y entorno», en Teoría del
lenguaje y lingüística general, Ed. Gredos, Madrid,
1969, pp. 282-322.
FERNÁNDEZ JIMÉNEZ, Mª. J., Estudo histórico del artículo
en gallego, Tese de licenciatura, Univ. Santiago, 1971
(inédita).
LAPESA, R., «Del demostrativo aí artículo», en NRFH, 15,
1969, pp. 23-44.
RENZI, L., «Grammatica e storia dell'articolo italiano», en
Studi di Grammatica Italiana, 5, 1976, pp. 5-42.
591
ARES VÁZQUEZ, Mª C., Funcións sintácticas dos pronomes
persoais tónicos na prosa galega medieval, Tese de
licenciatura, Univ. Santiago, 1982 (inédita).
BASTO, C., «Formas de tratamento em portugues», en Revista
Lusitana, XIX, pp. 183-191.
BASTOS, L.O., Do pronome ‘se’ como sujeito, J. Ozon, Rio de
Janeiro, 1960.
BENES, P., «Sur le sujet indéterminé en portugais», en Omagiu
lui A. Rossetti la 70 de ani, Ed. Acad. R. S. Romenia,
1966, pp. 47-52.
CARTAGENA, N., Sentido y estrutura de las construcciones
pronominales en español, Univ. de Concepción (Chile),
1972.
CIDRÁS ESCÁNEO, F.A., A indeterminación do axente na
lingua das Cantigas de Santa María, Tese de
licenciatura, Univ. Santiago, 1985 (inédita).
CINTRA, L.F.L., Sobre Formas de Tratamento na Língua
Portuguesa, Ed. Horizonte, Lisboa, 1972.
DUBROCA, D., «Le pronom personnel atone en Galicien
(quelques notes)», en Les Langues Néo-latines.
Portugal et Galice, 210, 1974, pp. 13-23.
HEAB, B.F., «Social Factors in the Use of Pronouns for the
Adresse in Brazilian Portuguese», en Readings in
Portuguese Linguistics, North-Holland, Amsterdam-
NewYork-Oxford, 1976, pp. 289-348.
KILBURY-MEISSNER, U., Die portugiesischen Anredeformen
in Soziolinguistischer Sicht, Helmut Buske Verlag,
Harnburg, 1982.
LANTES VITUREIRA, X., Os pronomes reflexivos en galego,
Tese de licenciatura, Univ. Santiago, 1980 (inédita).
MAURER, Th .H., Dois problemas de língua portuguesa: o
infinito pessoal e o pronome ‘se’ Univ. de São Paulo,
1951.
592
MEIER, H., «Sobre as origens do acusativo preposicional nas
línguas románicas», en Ensaios de Filologia Románica,
Lisboa, 1948, pp. 115-164.
MOLINA REDONDO, J.A. de, Usos de ‘se’. Cuestiones
sintácticas y léxicas, Sociedad General de Librería,
S.A., Madrid, 1974.
OGANDO, V., «A colocación do pronome átono en relación co
verbo no galego-portugués medieval», en Verba, 7,
1980, pp. 251-282.
QUICOLI, A.C., «On Portuguese impersonal verbs», en
Readings in portuguese linguistics, 1976, pp. 63-91.
«Portuguese reflexitization and some related
problems», en Ch. J . FILLMORE (ed.), Working
papers in Linguistics, 1971, pp. 182-204.
REIN, H. J., Syntax und Stilistik des Subjektpronomens in der
portugiesischen Prosa, Marburg, 1961.
RIBALTA, A., «Algo sobre pronombres gallegos», en Estudios
gallegos. Revista quincenal de lenguaje, finanza,
turismo, 6, Madrid, 20-IV-1915.
SCHROTEN, J., «Surface structure constraints on Portuguese
pseudo-reflexive sentences», en Readings in
Portuguese Linguistics, 1976, pp. 139-155.
SPITZER, L. «Paralelos catalanes y portugueses de ello» en
RFH, 111, 1941, p. 272.
593
CARVALHO, J .G.Ch.H., «Systenís of deictics in Portuguese»,
en Readings in Portuguese Linguistics, pp. 245-266.
DONO GONZALEZ, Mª J., O posesivo e outras formas de
expresa-las mesmas relacións na prosa galega
medieval, Tese de licenciatura, Univ. de Santiago, 1978
(inédita).
FREI, H., lnterrogatif et Indéfini, P . Geuthner, Paris, 1940.
GESSNER, E., «Das Spanische Relativ und
Interrogativpronomen», ZRPh, XVIll, 1894, pp. 449-
497.
GREIMAS, A.J., «Analyse du contenu: Comment définir les
indéfinis? (Essai de description sémantique)» , en
Études de Linguistique Appliquée, II, 1963, pp. 110-125.
KRÚLL, H., «Sobre nada e algumas expressoes equivalentes em
portugues», en Boletim de Filologia, XIII, 1952, pp. 1--
17.
LAMÍQUIZ IBÁÑEZ, V., «El demostrativo en español, francés,
italiano y portugués», en Revista de la Universidad de
Madrid, XIV, 54-55 , 1965, pp. 216.
LAPESA, R., «Sobre el artículo ante posesivo en castellano
antiguo», en Festschrift für Harri Meier (zum 65.
Geburts.rag), Wilhelm Fink Verlag, München, 1971, pp.
277-296.
MALKIEL, Y., «Hispanic algu(i)én and related formations. A
study of the stratification of the Romance Lexicon in
the lberican Península», Publications in Linguistics, 1,
n° 9, 1948, pp. 357-442.
MEIER, H., «Meu pai -o meu pai. O artigo antes de adj.
possesivo + nome de parentesco na linguagem falada»,
en BF, 9,2, 1948, pp. 175-190.
MEYER-HERMANN, R., «Some topics in the study of
referentials in Portuguese», en Readings in Portuguese
Linguistics, pp. 267-288.
594
PAR, A., «Qui y que en la Península Ibérica», RFE, XIII, 1926,
pp. 337-349, XVI, 1929, pp. 1-34, XVII , 1930, pp. 113-
147, XVIII, 1931 , pp. 225-234.
PENSADO TOMÉ, J .L. «Ordinales desconocidos del galaico-
portugués», en ZRPh, LXXX, 1964, pp. 351 -355.
POTTIER, B., «Les démostratifs portugais» en RBF, 4, 1958,
pp. 33-35.
RIVERO, M.L., The Spanish Quantifiers, Michigan University
Microfilms, 1971.
SAID ALI, M., «Pessoas indeterminadas», en Boletim de
Filologia, XI, 1950.
VARELA BARREIRO, X.M., Contribución ó estudo dos
cuantificadores en galego medieval, Tese de
licenciatura, Univ. de Santiago, 1981 (inédita).
«Sobre a lingua de Cunqueiro: Aproximación sintáctica
ó posesivo en Cunqueiro», en Homenaxe a Alvaro
Cunqueiro, Univ . de Santiago, 1982, pp. 267-307.
VOL'F, E.M., «Grammatica e semantica dei pronomi», en Studi
di Grammatica Italiana, 5, 1976, pp. 285-353.
18.8 0 verbo
ALMEIDA, J. de, Introdução ao estudo das perífrases verbais
de infinitivo, ILHPA-HUCITEC, Sao Pauto, 1980.
ASAKA, T., «Empleos del infinitivo personal en gallego
moderno», en Lingüística Hispánica, 7, Osaka, 1984.
AZEVEDO, M.M., O subjuntivo em portugués: um estudo
transformacional, Ed. Vozes Ltda., Petrópolis, R. J.,
1976.
BARREIRO MOSQUERA, Mª P., Verbos auxiliares en las
«Cantigas de escarnho e mal dizer», Tese de
licenciatura, Univ. de Santiago, 1972 (inédita).
BOLEO, M. de Paiva., «Tempos e modos em portugues», en
Boletim de Filologia, III, fase ., 1, 2, 1934.
595
O Perfeito e o Pretérito em portugués em confronto
com outras línguas românicas (Estudo de carácter
sintáctico-estilístico), Coimbra, 1937.
BOLINGER, D.L., «Subjunctive -RA and -SE, Free Variation?»,
en Hispania, XXXIX, 1956, pp. 345-349 e 396.
CARBALLO CALERO, R., «No galego de Rianxo esiste un
xerundio flesional», en Grial, 50, out.- dec., 1975, pp.
497-99.
CARTAGENA, N., «Acerca de las categorías de tiempo y aspecto
en el sistema verbal del español», en Revista Española
de Lingüística, 8, 2, 1978, pp. 373-408.
CARPINTEIRO, Mª da G., «Aspectos do mais-que-perfeito do
indicativo em portugues moderno», en Boletim de
Filologia, XIX, 1961.
COSERIU, E., Das romanische Verbalsystem, TBL 66, G. Narr,
Tübingen, 1976.
COSTA, A. D. da, «Periphrastic verbal expressions in
Portuguese», en Readings in Portuguese Linguistics,
pp. 187-243.
DIAZ ABRAIRA, C.L., Sintaxe do infinitivo (non perifrástico)
no galego medieval, Tese de licenciatura, Univ . de
Santiago, 1983 (inédita).
FERNANDEZ REI, F., O verbo. Contribución á dialectoloxía
galega, Tese de doutoramento, Univ. de Santiago, 1979
(inédita).
GONDAR, F.G., «O infinitivo conxugado en galego», Anexo 13
de Verba, Univ. de Santiago, 1978.
HERNANZ CARBÓ, Mª. L., El infinitivo en español, Univ. Aut.
de Barcelona, Bellaterra, 1982.
JAHNCKE, l., L 'expression du futur en portugais, galicien et
‘brésilien’, Tese de doutoramento, París, 1966 (inédita).
MANTECA-ALONSO-CORTÉS, A., Gramática del subjuntivo,
Cátedra, Madrid, 1981.
MARINER BIGORRA, S., «Triple noción básica en la categoría
modal castellana», en RFE, LIV, 1971, pp. 209-253.
596
MAURER Jr., Th. H., O infinitivo flexionado portugués (estudo
histórico-descritivo), Ed. Nacional, Sao Paulo, 1968.
MEIER, H., «Problemas de gramática gallega (I)», en Verba, 1,
1974, pp. 7-15 .
«Problemas de gramática gallega (II)», en Verba, 2,
1975, pp. 39-44.
PONTES, E., Estrutura do verbo no portugués coloquial, Ed.
Vozes, Petrópolis, R. J., 1972.
Verbos auxiliares em portugués, Ed. Vozes, Petrópolis,
R. J., 1973.
PORTO DAPENA, J .A., «Encol da estrutura do verbo galego»,
en Grial, 35, xan.-mar. , 1972, pp. 13-28.
ROJO, G., «Perífrasis verbales en el gallego actual», Anexo 2 de
Verba, Univ. de Santiago, 1974.
«La temporalidad verbal en español», en Verba, 1,
1974, pp. 68-149.
«La correlación temporal», en Verba, 3, 1976, pp. 65-
89.
SANTAMARINA, A., «El verbo gallego», Anexo 4 de Verba,
Univ. de Santiago, 1974.
STEN, H., L 'emploi des temps en portugais moderne,
Munksgaard, Köbenhavn, 1973.
XOVE FERREIRO, X., A temporalidade verbal nas «Cantigas
d'Escarnho e de mal dizer», Tese de licenciatura, Univ.
de Santiago, 1977 (inédita).
«Sobre a lingua de Cunqueiro: o sistema verbal», en
Homenaxe a Alvaro Cunqueiro, Univ. de Santiago,
1982, pp. 308-340.
«As formas en-RA e -SE na obra poética galega de
Rosalía», en Actas do Congreso Internacional sobre
Rosalía de Castro e o seu tempo. Univ. de Santiago,
1986 (en prensa).
VEIGA RODRÍGUEZ, A., «Cantei no sistema temporal do verbo
galego», en Verba, 10, Univ. de Santiago, 1983.
597
WEINRICH, H., Estrutura y función de los tiempos en el
lenguaje, Ed. Gredos, Madrid, 1968.
18.9 0 adverbio
KRÖLL, H., Die Ortsadverbien im Portugiosischen unter
besonderer Berücksigtigung ihrer Verwendung in der
modernen Umgangsprache, Mainzer romanistiche
Arbeiten 6, Wiesbaden, 1968.
MICUSAN, Cr., «A propos d'une classification morphologique
et sémantique des locutions adverbiales en portugais
contemporain», en Actas do XI Congreso
Internacional de Lingüística y Filología Románicas,
IV, Madrid, 1968, pp. 1811-1822.
POTTIER, B., «Problemas relativos a los adverbios en –
mente», en Lingüística moderna y filología hispánica,
Ed. Gredos, Madrid, 1970, pp. 217-232.
SANTAMARINA, A., «El adverbio gallego. Estudo basado en el
habla del Valle del Suarna (Fonsagrada, Lugo)», en
Verba, 2, 1975, pp. 59-106.
VIEGAS, A.M., «L'expression adverbiale en portugues
moderne», en BJR, 5, 1962, pp. 11-15.
598
CASSOL, A., «Portugues-espanhol: as preposições para e por»,
en Lenguaje y Ciencias, 5, Trujillo (Perú), 1969, pp. 21-
26.
CONTRERAS, L. Los Complementos, Cuadernos del Instituto
Lingüístico Latinoamericano, Montevideo , 1966.
El orden de palabras en español, Ed. Cátedra, Madrid,
1978.
DAN ES , F., «Order of elements and sentence intonation», en
To Honor Roman Jakobson, Mouton, pp. 499-512.
DELILLE, K.H., Die geschichtliche Entwicklung des
prapositionalen Akkusativs im Portugiesischen,
Romanisches Seminar der Universität, Bonn, 1970.
DEMONTE, V., La subordinación substantiva, Ed. Cátedra,
Madrid, 1977.
DIAS, E. da Silva, Syntaxe histórica portuguesa, Livraria
Clássica Ed., Lisboa, 1970, 5• ed.
GILI Y GAYA, S., Curso superior de sintaxis española, Ed .Vox,
Barcelona, 1961, 63 ed
GONZÁLEZ CAO, V., A proposición «A» no galego de hoxe,
Tese de licenciatura, Univ. de Santiago, 1982 (inédita).
HERMAN, J., La formation du systeme roman des
conjonctions de subordination, Deutsche Akademie der
Wissenschaften zu Berlin, Berlin, 1963.
HJELMSLEV, L., «La notion de réction», en Acta Linguistica,
I, 1939, pp. 10-23.
LÓPEZ, Mª L., Problemas y métodos en el análisis de las
preposiciones, Ed. Gredos, Madrid, 1970.
LÓPEZ MARTÍNEZ, Mª S., O acusativo con preposición no
galego medieval, Tese de licenciatura, Univ. de
Santiago, 1981 (inédita).
MARIZ DE PÁDUA, Mª P.C. e, A ordem das palavras no
portugues arcaico (Frases de verbo transitivo), Fac. de
Letras, Coimbra, 1960.
599
MAURER Jr., Th.H., «A origem da locução conjuntiva ‘do que’
introdutora do segundo termo da comparação em
portugues», en HSSN, Rio de Janeiro, 1967.
MONTEAGUDO ROMERO, H., Construcións condicionais no
galego medieval, Tese de licenciatura, Univ. de
Santiago, 1982.
MORAIS, C.B. de, «Algúns tipos de orações subordinadas
adverbiais (português, galego, espanhol, italiano,
frances)», en Alfa, 18-19, 1972-73 (1975), pp. 157-232.
OLIVEIRA, M’. M.M. de, Processos de lntensificação no
Português Contemporaneo, Livraria Sá da Costa,
Lisboa, 1962.
POTTIER, B., Systématique des éléments de rélation, Ed.
Klincksieck, Paris, 1962.
QUICOLJ, A.C., Aspects of portuguese complementation, Diss.
State Univ. of New York, Buffalo, New York, 1971.
ROJO, G., «Cláusulas y oraciones», Anexo 14 de Verba, Univ.
de Santiago, 1978.
«Sobre la coordinación del adjetivo en la frase nominal
y cuestiones conexas», en Verba, 2, 1975, pp. 193-224.
Aspectos básicos de sintaxis funcional, Librería Ágora,
Málaga, 1983.
SANTAMARINA, A., «Contribución pra un estudo das
partículas comparativas que=ca, como=coma en
galego», en Verba, 1, 1974, pp. 16-30.
SCHELLERT, D., Syntax und Stilistik der Subjektstellung im
Portugiesischen, Romanische Versuche und
Vorarbeiten, Bonn, 1958.
STEMPEL, W .-D., «Para o estudo da conjunção e na prosa
narrativa do portugues medieval’, BF, XVIII, 1959, pp.
229-242.
600