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26 DE DEZEMBRO DE 1990 307 MINISTERIO DA INDOSTRIA E ENERGIA Despacho ‘Sérgio Espadas Antunes ¢ titular de uma quota na socie- dade Fabrica de Tintas Elvolac (Mocambique), Limited, - mo valor de 800 000,00 MT. Este individuo injustificadamente ausente do pais hé mais de noventa diss, perdeu o dircito de tesidéncia Mogambique ¢ ndo requereu a néo reverséo da sua quota 0 Estado, nos termos do n.° 2 do artigo 22 do Decreto- 2 18/77, de 28 de Abril. estes termos ¢ ao abrigo do n.° 1 do artigd 22 do de- cretolei acima referido, determi 1, A reversdo para o Estado da quota e dos direitos dela ‘emergentes, pertencente ao Sérgio Espadas Antunes, na sociedade Fabrica de Tintas Elvolac (Mocambique), Limi- tada, no valor de:800 000,00 MT. A quota ora revertida fica sob gestio ¢ controlo do Director Geral da Unidade de Direcsdo da Indistia Qut- a. Ministério da Indistria e Energia, em Maputo, 11 de ‘Setembro de 1989.—O Ministro da’ Inddstria e Energia, Antdnio José Lima Rodrigues Branco, +e ‘MINSTERIO DO COMERCIO Despacho Usando da competéncia que me & conferida pelo n° 1 do artigo 17 da Lei n° 2/81, de 30 de Setembro, deter- mino que Carlos de Nazaré Ribeiro, cesse as func6es de Director-Geral da FACIM, E.E., com efeitos imediatos, Ministério do Comércio, em Maputo, 8 de Dezembro de 1990.— 0 Ministro do Comércio, Daniel Filipe Gabriel rembe. Despacho Usando da competéncia que me € conferida pelo do artigo 17 da Lei n2 2/81, de 50 de Setembro, nomeio ‘Américo Ant6nio Amaral para o cargo de Director- -Geral-da FACIM, E.E., com efeitos imediatos. Ministério do Comércio, em Maputo, 8 de Dezembro de 1990. — 0 Minkstro do Como, Darel Filipe Gabriel rembe. ‘MINISTERIOS DOS TRANSPORTES E COMUNICACOES EDA INDOSTRIA E ENERGIA Diploma Ministerlal n.* 108/90 do 28 de Dezembro © Decteto-Lei n2 38/77, de 27 de Agosto, que criou a Electricidade de Mocambique, E.E., prevé a integracio nesta Empresa Estatal de todas as entidades piblicas ou privadas que explorem instalagées de servico piblico de rodusdo, transporte ¢ distribuico de energia eléctrica. ‘Na sequéncia do programa de integracao de novas enti- dades na Electricidade de Mogambique, E.E., esto pre- sontemente criadas condigées para a inclusio dos servigos de electricidade de um conjunto de entidedes que assumem uma considerfvel impartincia a nivel regional. . Nestes termos, os Ministros dos Transportes ¢ Comu- nicagdes ¢ da Indéstria e Energia determinam: Artigo 1. Sfo integrados definitivamente na Electri- cidade de Mogambique, E.E., nos termos do disposto no artigo 13 do referido DecretoLei n° 38/77, de 27 de ‘Agosto, os servigos de produgio e distribuigio de energia eléctrica da vila de Moatize, provincia de Tete, transitando igualmente para a EDM todo o pessoal, instalagdes 0 equi- pamentos afectos a0s servigos em causa, ‘Art. 2. A integragdo processar-se-6 com efeitos a partir do dia 4 de Sotembro de 1990. "Maputo, 3 de Janeiro de 1990.—O Ministro: dos Transportes ¢ Comunicagdes, Armando Emilio Guebuza.— © Ministro da Inddstria e' Energia, Anténio José Lima Rodrigues Branco. MUISTERIO DA SAODE Diploma Ministerial n> 109/90 do 28 de Dezembro, © Diploma Ministerial n° 16/85, do 29 de Maio, adi- cionou um diferencial ao prego dos medicamentos, alte- rando consequentemente a sua‘ estrutura, Este diferencial tinha como objectivo principal valorizar o medicamento ¢ disciplinar 0 seu uso. As medidas tomadas pelo Governo, no ambito do Pro- ‘rama de Reabilitagéo Econémica, alteraram os factores conjunturais que justificavam aquele diferencial que no presente onera excessivamente o prego de venda ao pablico dos medicamentos. . estes termos, usando da competéncia. atribuida pelo do attigo 4 do Decreto n° 10/82, de 22 de Julho, (© Ministro da Satide determina: Artigo 1—1. O comércio de especialidades farmacéu- ticas ou medicamentos especializados s6 pode ser exer- cido por importador-armazenista, farmécias, postos de me- dicamentos ou equiparados e unidades sanitérias. 2. Para efeitos do presente diploma, considera-se espe- cialidado farmacéutica, ou medicamento especializado, toda ‘a substincia, produto medicinal ou medicamento, simpl ‘ou composto, sob qualquer forma farmacéutica, que seja vendido a0 piblico para fins terapéuticos, profildcticos ou de diagnéstico, independentemente de conter ou no marca comercial registada, ‘Art. 2—1. O importadorarmazenista s6 pode vender especialidades farmactuticas ou modicamentos especiali- zados, por grosso, a5 pessoas singulares ou colectivas que administra ou dirigem os estabelecimentos referidos no n? 1 do artigo anterior. 2. As unidades sanitérias que no estejam integradas no Servigo Nacional de Satide poderéo adquirir directamente ‘20 importador-armazenista as espocialidades farmacéuticas necessérias 20 sew consumo. 3. Os postos de medicamentos ou equiparados poderéo fazer as suas aquisig6es nas farmécias, beneficiando do desconto de 19 % sobre 0 prego de venda ao piblico. ‘Art, 3—1. Compete ao Departamento Parmacéutico da Direcgao Nacional de Satide fixar os pregos dnicos de venda a0 piiblico, em todo o territério nacional, das espe- cialidades farmactuticas ou medicamentos especializados, sob proposta do importador-armazenista. 308 1 SERIE — NUMERO 52 2. A proposta referida no niimero anterior seré apresen- tada em papel selado e com a assinatura reconhecida, acompanhada dos seguintes elementos: 4) Indicagio do prego FOB ) Indicagao do prego CIF; ©) Indicagéo das despesas e encargos referidos no artigo 4. Art. 4. O prego em atmazém das especialidades far- macéuticas ou medicamentos especializados seré calculado com base no prego FOB, 20 qual serio adicionados: @) Os encargos de FOB a CIF; 6) As despesas bancérias, de desembaraco aduaneiro, portudrias © outros encargos directos com a importago até a0 armazém distribuidor; ©) Os direitos aduaneiros. Art. 5. O prego de venda ao retalhista das especialidades farmacéuticas ou medicamentos espocializados sera cal- culado com base no prego em armazém, a0 qual seré adi cionado: @) Os encargos com transporte, por via ordindria, para colocagao em todo o territério nacional; 5) A margem de comercializagio do importador- -armazenista; ©) O imposto de circulagdo estabelecido em legisla- fo propria, Art, 6. O prego de yenda a0 piblico das especiatidades farmactuticas ou medicamentos especializados, em todo © territério nacional, seré obti obtidos conforme o artigo 5 de: 4a) Margem de comercializagao do retalhi 5) Imposto de circulagdo estabelecido em legisla prépri Art. 7. As margens de comercializagio, calculadas com ‘base nos pregos CIF, so fixadas em: a) 15,5 % para o importador-armazenis 5) 76,3 % para o retalhista. Art 8. © prego de venda das especialidades farmacéu- ticas ou medicamentos especializados aos depSsitos de me- dicamentos do Estado sera culculado na base do progo em armazém, a0 qual setdo adicionados os encargos ¢ despe- sas referidos no artigg 5. ‘Art. 9—1. E fixado em 9%, calculado sobre o custo CIF, 6 limite méximo a considerar para os encargos e des- pesas referidos na alinea 6) do artigo 4. 2. E fixago em 5%, calculado sobre 0 custo CIF, 0 limite méximo a considerar para os encargos © despesas, roferidos na alinea a) do artigo 5, ‘Art. 10. Sempre que o importador-armazenista conside- rar que 0s pregos em armazém, determinados nos termos do artigo 4, sf0 inferiores aos que Iho & possivel praticar, apresentaré' exposi¢do fundamentada ao Departamento Far macéutico. Art. 11. Os pregos de venda ao ptiblico de especialida- des farmactuticas ou medicamentos especializados consta- trio, obrigatoriamente, dos rétulos ou embalagens, impres- 308'ou carimbados a dleo, em algarismos bem legiveis Art, 12—1, E expressamente profbida a venda a0 pi- blico ‘do especiatidades farmacéuticas ou medicamentos ‘especializados por presos diferentes dos fixados nos termos do presente diploma. 2, Exceptuamn-se as especialidados farmactuticas ou me- dicamentos especializados dispensados pelas farmécias ane- xas as unidades sanitérias do Servigo Nacional de Satie. Art. 15, As infracgdes ao disposto no presente diploma serio punidas nos termos dos artigos 139 e 143 do Regu- amento do Exercicio da Profissio Farmactutica, aprovado pelo Decreto n.° 229/70, de 20 do Maio, ¢ do artigo 10 do Decreto n° 10/82, do 22 de Julho. Art. 14. As divides resultantes da aplicagdo e interpre- tacéo do presente diploma serio resolvidas por despacho do Ministro da Saiide. Art. 15. Fica rovogado 0 Diploma Ministerial n° 16/85, de 29 de Maio, Art. 16, O presente diploma entra em vigor em 1 de Janeiro de 1991. Ministério da Satide, em Maputo, 12 de Dezembro de 1990, —O Ministro da Satie, Leonardo Santos Simdo. Prego — 72.00 MT WMPRENSA NACIONAL, DE MocaMniQuE

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