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Ligados my Posicionamento (ole CoCE ee (Oe aT Resisténcia me Sr) SCIEN CR aaa eT Tt EDUARDO CASTANERA Nogdes de anatomia e movimentos Aquecimento das maos Exercicio de ataque individual das cordas Arpejos Ligados simples Ligados mistos Deslocamento dos dedos da mao direita Exercicios com dedos fixos (mao esquerda) Ataque de acordes Translados por salto Exercicio de coordenagao das maos Exercicio de continuidade, resisténcia e velocidade Escalas (maos direita e esquerda) COLEGAO TOQUE DE MESTRE eardemcte ame csanaC te a PREFACIO ‘Conheci Eduardo Castafiere na minha adolescénca, quando tive '3 oportunidade de estudar violgo com ele por um ano, antes de {dar continuidade a meus estuos musicals no Urugual e Estados Unidos. Na époce, j& estave femiliarizado com 0s Cuadernos {Ge técnica de Abel Carievaro, pedagogo com o qual estudaram ‘versos violonistas de renome internacional, tals como Eduardo, Femandez e Alero Peri. Contudo, Castaftera mostrou-me formas ‘alternativas de praticar © conteudo dos Cuadernos, além de ‘sugerir-me diversos outros exercicios. Tal estudo metodoligico da técnica violonistica refltiu-se na ‘clevacéo do nivel da minha performance em um espaco de tempo Fazoaveimente curto. Clente dos seus denéfices, ainda hoje recomendo diversas exerccios deste livro aos meus alunos ra Universidede Federal do Rio Grande do Sul, obtendo resultados ‘encorajadores, ‘Assim como a prética da musculacSo prepara @ musculetura do ‘atlete para as competicdes esportves 0 roto de técnica sugerido reste Ivo permite 0 desenvolvimento consistente do controle muscular do violonsta, controle este de extrema valia para methor ‘desempenho na execicso. Fao votos de cue o conteudo deste Ivo possa trazer a0 letor os rmesmos beneficios que propiciou a mim e meus alunos. Daniel Wolft Porto Alegre, novembro de 2005 13 4 16 7 20 a 25 25 or 30 3 32 34 34 34 35 36 38 40 43 4g 47 50 52 52 indic INTRODUGAO Nogdes de anatomia e movimentos dos membros superiores (brao) ROTEIRO DE ESTUDOS — Aquecimento das maos SEQUENCIA DE EXERCICIOS Exercicio de ataque individual das cordas (mao direta) Ligados simples ascendentes (mao esquerda) ‘Apejos (mao drei) Ligados simples descendentes (mao esquerda) Deslocamento dos dedos da mao direta Ligados Mistos (mao esquerda) ‘Arpejos lives (mao esquerda) Arpejos livres de 2 notas com 2 dedos ») Arpejos livres de 4 notas com 4 dedos 1 Arpejos lives de 4 notas com 3 dedos 0) Arpejos livres de 6 notas com 3 dedos £) Arpejos livres de 6 notas com 4 dedos Exercicio com dedos fixos (méo esquerca) Grupo A com 1 dedo fxo Grupo B com 2 dedos tixos Grupo C com 3 dados fixos Grupo D com 2 dedos fixos e toque simulténeo AMaque de acordes (mao dirita) Transiados por salto (mao esquerda) Exercicio de coordenagéo das maos direita e esquerda Exercicio de continuidade, resistencia e velocidade (mao direita) Escalas (maos direita ¢ esquerda) Escalas maiores Escalas menores Ergo-Violao Conclusdo Bibliografia introducao. La forma carece de vide sino esté animads por el esointu: ‘pero sn conocimienta y maado fa enargta def espirins ho sere transontida a fa obra de arte, Pablo Casals Sempre que me petguntam como reaizo meus estudos ou coma soluciono os desafios encontretss na prenerecdo de ums deterri- raga peca musical, minha primeira resposta &: "No do jeto que Ime ensinavam quando comecei a estucer vito”. Tinha, ent80, Sr vata de cita anos de idede, € nequela época, a maicria dos professores aconselrava estudar uma Nora de escalas e arpejos fe depois abordar dretamente as pegas ou estudos para volo, Tepetindoras de cinco a dez vezes por da, até obterutn resultado razoavel Sam Ironia: se executo uma pasa todos os dias dex vezes 20 dia, 20 longo de um ano tere tocado 3650 vezes, eno entanto no ha certezs de que tere acancado um acabamento stistico satsfatério a0 ral deste perodo (mas, provavelmente é estarei cansadio de ouvil tantas vere) "No verdade, no & necessrioestudar uma peca mas que uma vez por dispar interpreta com prazay,espontanedade e civ de, Claro que; i sera necessario dedicar algum tempo fete para a endlise da partture, avalacio des alternatvas de atacso, apreensdo da lela musical que ela contém e definigdo dos canvinhas a percorrer para uma boa interpretacao. Hss6rlo ‘retender interpretar uma otra musical sem ter um método de stud, sem ter resolvido antecipadamente os obstdculos macs rnicas que ela nos apresenta. No entanto, se venho exerctando regularmente uma série de exercicios mecfnicas com um rico repertéro de movimentos de ambas as mos, 20 me aproxmar de uma pege musical ro preckserel estar preccupado com outra coisa além da aquiso da memeria motora (meméria dos movi mentos) que ela me exige. Extra das frases do vro do colega © amigo Eduardo Fernandez, due justiicam este trabalho: "Una ver que el estudiante asimile 'e outara por la via de is adqusicon vel control dela sensacion neiromotora, et istrumento no serd ya un enemigo externo a vercer nun objeto extra a ser daminado, sino una parte de él mismo a todos los efectos préctics de la ejecucién.” “La qutarra que tocaros no es un instrumento fico, sino el campo de acién de nuestro mecanisino Esto signfce que fo que estamas tocando sel instrumento mental ue nuestro mecanismo hd construc. Nejorar este mecanismo Implca que el mstumento mental se ceiquece y ia ejecuctin mejora”™ Tenho consciéncia de que houve um arande avanco na sitema- tizacBo do estudo do viol nas itimas décadas, Minha proposta ‘de estudo tem por base, sobretudo, 2 escola do mest urugueio ‘Abel Cerlevaro (1817 ~ 2001), de quem fui aluno de 1970 até 1977, 0 rotero aqui apresentado pretende ser uma sintese dessa escola violonistica que se ofuncis na Argentina durante os anos 1970. Acredto que 0s exericos a «da repertorio minimo de recursos necessaros para 0 desenvolvimento unforme e progressive da maturidade tcrica do instrumentisa Este roteiro pode ser aplicada tanto para alunos em estagio avancado quanto para a nisagao de alunos sem conhecimento da técnica co istrumento. No entanto, deve-se reforgar para uns € para outros que esta série de exercices foi concebida para ser ‘executada dariamente, como forma de “ginstica para as mos” ‘A pratica didria do roteiro & o que permitira 0 refinamento da ‘coordenagéo motora € 0 aporte de forca muscular necessérios ‘uma bos execucio, sso vale tanto pare 0 instrumentista pro- fissional quanto para 0 misico diletante, que encontre no vilio momentos de lazer entreterimento Lango méo de sigumas proposes encontradas na série de *Ca- ‘dros Diaticos”elaborada por Carievaro, publcacos apart de 1966, bem como des prindiios de su “flosofla instrumental’ ‘expota 20 longo do io “Escuela de la guitarra Expasicion de fa teoria instumenta’. Acresconto ainda alguns crericos que aborei, muitas vezes, para soluionar cidade en‘reniadas or mint ou por meus alunos na pric vilonistca. Tuco fol organizado de modo que, aplcando-se a seqiénca e draco prevstas pare os exerccos, Maja maximo aproveltamento 4o periodo de estudos, sem necessidede de pausas entre uma ‘see outa, hala vit a alterndncia dos execicios para as mao dea e esquerda | duracdo propesta para cada exercico gira em tomo de cinco minutos. Embora pareca pouco toripo gostaia de reforcar que, mais do que 2 quanticade de repetktes ou a intesidace da ‘exerci, 0 que constr a meméria motora (memerizacao © au tomatizatéo dos movimentos) ¢ a reguaridade do trenamento de. © mas prec sare pra 9 repre de ura ps musical qualquet ‘Ac executarmos os movimento das mos sobre o vil, aves toda uma rede de neurénios em nosso cérebro; 8 medics que esses neur6nos repetem os mesmo comandos diriament, ¥80 Soisicande padres de movimento como comgonentes de nossa memérie de longa curecio. ASS, a cada da seré necessario tener esorgo para a coordenecBo dos dedos © maose,simulte- nearente, 05 comandos do cérebro pare as mos tomar mais Fidos e automstcos, Hberando nossa atencso para 8 aqusio de novas InformacBes e/ou observaca0 de outros axpectos da cexecugo musical (dndmice interpretatva,intensdade do som, timbres desejacos, et.) ‘Outre aspecto importante com rlaco aos benefcos do exercclo dro di espeito 2 aumento progressvo da forcae ce resistencia ‘muscular co aparate motor envotvice ne evecucSo musical. fao- dade com que manipulamos ou caregamos objetosnocodano traz@ iso de que temos mos e dedos dges e fetes. Basta uma primer aula de volo para desfazer © enganc. Endo poucas vezes 0 alunos desistem por confundrem felta de coocdeniacdo ¢ forca com fata de talento para o instrumento.. E importante reforcar dea de que apenas uma a duas horas de rts dria sto o suricente para o desenvolvimento progressvo da técnica, evitando assim o isco de eventuais ses por esforg0 repetitive (LER). CO tempo prevsto para a execuclo completa deste rotero gra em tommo desetenta minutos. Hoje Consign percarer a sie completa mate trinta minutos, mas por oalunoiniciane, considerendo- 580 tempo necessrio para conhecer@ assmiar cada elemento, nas primeias semenas poderd ser necessério um periodo unt pauco mais forgo. Poderdo ser observados resultados favoraves J@ ao final do primelro més, mas tanha-se em mente que @ consolidac0 dos aspects de coordenaclo, forza © velocidade deve ser esperada apenas apes um periodo minimo de dois anos. Gostaria de sallentar tamben ques perfetomente vvel mxiicar adapta os exerciios ds necessidades especitias de cada aluno ede seu repetirio, Inclusve arescent, ao final do rater, uma Série ce propostas 2 que denorinei "variants ateatias" que so verges dos exerciios aplcdveis em estigios mais aver sates ce estuco, Espero que o presente trabalho sje verdadetrament um elemento focitcor do process de aprendzado do Wolo para um mimeo ads vez maior de praticantes. Bom estudot Eduardo Castafiera Figura extraida do lvro: "La Téonica Fisiolégica de la Guitarra” ‘Autor: Dr. Carlos Rubén Gémez. - - roteiro de estudo | Roteiro de estudo | - Iniciaimente, apresento quatro exercicos de aquecimento que, farted io eve tocar eis que der a ince eh ‘execucio. ‘A. Mio direita Erased dos des da mio crea, etrado do Cademo nt la man dec (ech). Em qualquer dos movimentes, o limite é 0 ponto maximo ‘em que nao se sinta nenhum tipo ce dor. A dor é 0 sinal de que ‘gum limite esta sendo ultrapessado ou de que o movimento no ‘etd sendo realizado da forma correta. Dunacho arnoxinAda: 03 nanvTos, ‘dem para combinagbes [ma] @ (a, ch Peeen get mune cs ‘dedos sej realmente simultnea,afastanco-se ambos des cordas ‘20 mesmo tempo, o que exige maior coordenaco de movimentos do que, por exemplo, “descer” primeiro 0 dedo 2 até a 19 corde, para depois “subi” 0 ‘com precisio e Dunagto aPmexanAon: 03 MINUTOS. Pos. Pos tit Pos. Vv Pos. Vil Pos. x yt gd pd gd tl poy dt ld dee rere TREE Crt ree Wom: 2-3, 3-4, 1-3, 240 14 (Bagee pars i aoe Ga ¢'m, we) ‘Come sora aborcado no item “ataque indvsuat da cordas’ eee eer nee cancer saatees Pender iotaar to caper balsa" alternado-se ue ora (a cara externa foc tovo pare care olvcei e) ces) ‘com a parte extema da unha, Veloadace: comecar com a: M.M, (serinima = 50), executando em colehelas, podendo chegar at MAM, = 160 . Dunacho arnoxtmaoa: 03 minutos oe Pos. v waa c= a dagavin® Geetiet dite = oe ae ® $ €. Bis: mio direta - polegar Important na execucéo | ia em que ‘algumas notas devem permanecer vibrando ‘utraslinhas melica simuiténeas,C 2 'agdo, o dedo minimo diicimente se estenderé ‘al do 4° traste. Em qualquer uma das combinacbes,inicla-se ‘exercicio com a palma mao esquerda paralela ao brago do violao,, ‘sendo cue, & medida que aumenta a abertura dos dedos, 0 pulso {ga levemente no sentido ant-noréri, permitindo que tenham ‘movimento meis amplo. Duracko: 03 ranutos exercicios | Seqtiéncia de exercicios | 4. EXERCICIO DE ATAQUE INDIVIDUAL DAS CORDAS (mo direita) O objetivo deste exercicio ¢ desenvoiver a precisdo no ataque e © reforco da musculature envolvida no movimento de cada um os dedos da méo diel. 0 vino, assim como o piano, & um instrumento que produz 0 som por meio de cordas percutides. No caso do volo, 0s dedos da mio direta tam a mesma funcao do martelete do piano, ou sea, tocar a corda o mais intensa e brevernente possvel, @ fim de obter 0 menor race na mesme, evtando o som dup (Polpe eunha), © exercicio aqui proposto procure reforgar os miisculos flexores (funglo de ataque) © extenscres (que comandam 0 retorna dos ‘edos & posicdo de preparacio do ataaue), O toque deverd ter lume atitude de impulso das duas musculatures mencionadas, evitando-setraciner ou empurrar as cordas. No momento do con- tato do dedo com a corda, 0 masculo extensor (de recolhimento) deve estar pronto para concuzir a felange & posicdo original de preparacdo do ataque o mals rapkiamente posswel Atulo de exempo, imagineros 0 gooe de um "Yarateca” que, are parc um objeto, no usaaforca pura de deslocamento até 0 avo, mas a resutante de frga e velocidade do golpe (dinémica), retomanco imedietamente a uma posture de relaxament. Otoque ‘nas cords deveré iualmente, sara resultant forca e veloc dede, retornando imediatamente @ uma postura de relaxamento. Com essa atitude poderemas obter volume e qualidade de som, economia de esforgo. Gs dexos no diretamente envolvdos no exerccio devem per- manecer repousados nas cordas indicadas, detxando a corde imediatamente superior 8 percutida absolutamente livre — cla sera relerEncia da precsdo do movimento, acusando, pela sua bracSo, se fol atingia involuntariamente. Esse toque involune tério da ‘corda imeciatamente superior aponta a existénca de desequilbrio de forzas entre os masculos flexores e extensores no momento do etaque. -Asugestdo do exercici incl o deco minima pel fato da muscula- tura.dos dedos anuiar e minimo estar estreitamente intarigeda, 0 ‘ue condiciona a velocidede do dedo anular 20 tus e mobiidade ‘do dedo minim. Com freaiéncie se fola das imitacies de atvacio 1 dedo anviar uanco comparado aos decosindicador e médo. Isso acontece porque se costuma utilizar o dedo anuier como se fosse uma peca independente. Na realidade, ele tua sempre em ‘onjunto com 0 dedo minimo que, Imvoluntaramente, ine opbe resisténcia 20s movimentos. No entanto, quando devidamente treinado, 0 deco minimo pode serv como reforco 20 aparato ‘motor 60 ded anular. Por isso considera que o dedo minimo deva ser exeritado a panto de desenvolver a mesma velocdade e forca do dedo euler. O treinamento do dedo minimo acresce, ainda, ganhos no controle motor e na coordenacdo, resultantes do seu exercicio regular. DESCRIGAO DO EXERCICIO: {. Detio indicador: com 0 polegar apoiado na 62 corda eos ded, ‘medio, anular e minimo repcusados sobre a primeira cords, 0 Indicador exercita 0 ataque sobre a terceira corda.. 'b Dedo médio: poleger apoiedo na 6® corda; indicador apoiado) na 48 corde; anular © minimo repousem sobre 2 primeira cord; © dado mécio exercita © ataque sobre a segunda corda. ‘c: Dedo anular: polegar apoiado na 6° cords; indicador & médio apousam sobre a 38 corda; dedo anular exerita 0 ataque sabre 2 primeira corde. ‘4. Dedo minimo: polegar apoiado na 6* corda; indieador, médlio © ‘anular repousam Sobre a terceira corda; o dedo minimo exercita, ‘oataque sobre a primeira corda. Observer que, devide 8 menor orca muscular e a9 menor controle de coordenagio sobre o deco minima, nes primeiras semanas a velocidade do metrénomo 20 ‘erercité-lo pode ser redurida 4 metade daquela utilzada pare exercitar 0s outros dedos. €e. Polegar: cedos indicador, médo, anular e minimo apolacos ‘sobre @ primeira corda, 0 polegar trabalhe sucessivarente sobre 28 6, 58, 48 € 34 cordas. Tomendo-se como figura de tempo pare o exerciclo uma Semi uma velocidade metronémice inicial de M.M. ‘exercitando o ataque em colchelas, aumentango ‘2 velocdade progressivamente até alcangar o equivalente a: M.M. ‘seminime = 208. Duracho TorAL pRoPostA PARA © pxznctcro: OS MINUTOS, > Dedos fixos: m, a, ch na 1* corda e Polegar na 6* cords. Pos. | Pos. Pos. x Eee Repetir esta seqdéncia também com os dedos médio, anular € ‘minim nes suas respactvas cordas ce atuara0 (mci, 2° corda; ‘anular, 18 corda ; minima, 1 corda). Dedos fixos: |, m, ana 1*eorda Pos. ae 2. LIGADOS SIMPLES ASCENDENTES (mio esquerda) {Quando optamos por extra sons do vido por meio dos chama- des ligados ascendentes eritimos duas ou mals notas sucessivas, sendo que apenas a primeira delas € produzida com a atuago da imo direka sobre a corda, As cemais so resultantes da atuaclo dda mo esquerda, que delimita a extensdo do setor da corda que. ind vibrar. 0 objetivo do exercico de ligados ascendentes é deservoNer simultaneamente: 2a. precisio e velocdade no ataque 8s cordas; bs. forca na musculature envolvica no movimento, Tanto 0 inicio do movimento vibratério da corda quente @ intens dede do som dependem diretamente da forca do impacto do dedo sobre acorda, ea eficéncia dese movimento depende da posicSo adequacia do antebrago © do pulso esquerdos do instrumentista ‘em relacSo 20 braco do violdo. Os dedos da mao esquerda, nesse aca, atacardo as cordas movimentando apenas a primeira flange, {que atuaré como o cabo de um martel, mpubionendo a ponte do dedo contra a corda, Como 0s objetivos do presente exercico so, em primero lugar, esenvolver preciso e forga da musculatura dos ddos, antebrago pulso devem permanecer em uma posigéo estével, acompa- ‘nhando apenas os rmovimentos de descida e subida dos dedos desde a 6° até a 1° corda e vice-versa. Para tanto, € necessério ‘apenas escorregar 0 polegar esquerdo & medida que se fezem os, ataques, desde a 6? até a1 cordas e retomando até a 68 cord. (0 destocamento do polegar esquerdo assagura que 0 angulo de tataque dos dedos permaneca 0 mesmo sobre todes as cordas, {erantindo maior eficéncia 30s movimentos. LIMPORTANTE: 2 nota produzida po ligado deve soar com a mesma intensidade da nota pulsada pela mao creta. Sugiro que as combinagbes dos dedos (forrulas) pare a realzaclo do exercico sigam a seguinte order (G+) [ded trés apciado; deco quatro ateca a nota “igeda’) € @ seguir as combinagses (2-3), (2-4), (1-3), (1-4) (1-2) (O @xercico consiste em fazer 05 ligados a partir da 6 corda, des- ‘endo até @ 12 e retornando & 6 corde nas posigies I, II, V, VIL .¢ 1X (ou seja: dedo indicador esquerdo no 1° taste, a seguir, no, 3° traste eassim sucessvamente), mantendo a mesma velocdade ‘metronéimica Inclusive nos saltos de uma posigBo para a outa, ‘Avelocidade sugerida para inicio do exerciio é de M.M. serninime, = 60 executando-se 04 semicolchelas por tempo, podendo chegar a MM.seminima = 144, Dusacio: O5 minutos para TOO8 A SeQUHNCIA De coMsINACCES. Idem para os dacs 23,34, 13, 240 14. 3. ARPEJOS (mio direita) Essa série de arpejos fot extraida do caderno ne 2, “Técnica dela, ‘mano derecha’, de A. Carlevaro; pode ser utiizada para diferentes, Finalidades, de acordo com a necessidade do eluno. A énfase pode ‘estar no desenvolvimento de forca muscular, na coordenaclo ‘motora, na resist®ncia muscular, no equllxo rico e, por fim, a requlagéo da intensidade de ataque do poleger, desde que se Utlizem os arpejes de acordo com 2 forma descrita a segul, ‘a. Forca muscular: o movimento resultante do ateque simultane dos dedos nas formulas (p; i) (p ; m)e (p; 2) permite fortalecer, (0s masculos dos dedos me 2, pelo ponto de apoio que o polegar Oferece durente 0 ataque, por ser 0 dedo mais fort. bb Coordenaco motora: a seqiéncia de estudo que proponho resulta no dominio da ateracSo dos dedihados da méo diretta de forma automatica, bastando o comando do cérebro para modi iris, sem a necessidade de "perar para pensar" na seqiéncia, {do novo dedilhado. Por exemilo, executar um compasso com seqlineia a, m, |, m, ae 0 préxima compasso na férmula a,j, 1.2, sem 2 necessidade de nenhuma pause ou etraso no tempo ‘ara “reprogramer” 0 comando dos dedios. . Resistincia: oestudo da seqléncia completa das 24 formulas 2 Luma velocidade uniforme assegure o aporte de meiorresisténca @ csforco para as musculaturas do braco, da mao e dos dedos. 4. Equilibrio ritmico: polegar e indicador so naturalmente os dedos mais fortes e, por isso mesmo, & comum que haja algum Formula n° 108bis - lm, m-9, La. Formula n° 109 =m, a-m, Formule n° 414 - m4, a-m, a mimi Cowrysr ryErer ree eevee be ee FP i v - : ‘Transiados de notes duplas e cordas imediatas aegis, ib, Alero poten VL = 50-152 MM =4L Variant alternative: Em, mi, m-a, am, F3, a4 090MM ‘eto até 2 1° corda 5 a e volar até a 6, ‘Translados transvorsais do polegar Dodie fos: -m-a em 1° 1601040, SS g ‘tc até a 2* corda FF “crater ab ae 6. LIGADOS MISTOS (mao esquerda) 05 ligados mistos so a combinago mecdnica dos ligados as- cendente e descendente, j6 descritos anteriormente. Por con- sequéncia, a forma de estudo é 2 mesma, quanto a ordem e 8 combinarSo de dedos. Trata-se de atacar a corda com a abtude do ligado escendente para, em seguide, trcioné-le com aatitude do ligado descendente. Devem ser estudados em trés posicbes, or combinagio (I, VI e IX casas), sompre na mesma veocidade ‘metronémica. So meis producentes que os ligados simples, no {ue se refere a0 aumento da resisténcia muscular dos dedos da, ‘mo esquerda. Velocidade: andamento inicial de M.M. seminima pontuada = 80, podendo alcancar até 208, Sao pag ne set ‘Combinagdes: 23-2, 34-3, 134, 24-2, 141 7. ARPEJOS LIVRES (mo direlta) Denomino arpejos inres aqueles em que no hé atuacéo simul tinea do polegarealgum outro dedo. Para maior dominio desses axpefos sugiro que Seam praticades todos os grupos ecombira- ‘hes que reacono 2 seguir, afm de que a mo estefa sempre pronta para apicé-los quando necesséro, Ura atencSo especial ‘Seve ser dada pelo aluro aqueles arpejos cue cortesponcem 20s adres mais frequentes em seu repertiriovilonistico atual E provavel que esse tipo de arpejo apresente mator diicudade ‘quanto dregulrdade rivvica device & ato do polegot ~ dedo mais forte =, que tende a tomé-lo defetuoso ritmicamente. Na ‘@ecusao de apejos é comum que a nota anterior & acentuaca Séja antecpada,e a nok imediatamente postero, etardada. Para selusonar ess istuagbo ds temps ransfro a acentungo para ‘utr dodo, o que ruta em cura formula de arpejo que, erbore "Bo sea utlizada musicalment, é mut efiente para emparehar 2 atuecfo dos dedos no arpejo que queremos corgi: Como 5 acrupametas 2 segur foram elaborados em funcio o repertéio vioknistco, para cada grupo aponto uma ou dias pecas musicais em que esses combinacées sBo aplcades, a tule se exempo. Dunacho: 05 nowuros akan cann crue x ARPES (A, B,C, D ou E}, xecutax om otro pos oi ‘A. Arpejos livres de 2 notas com 2 dedos: (1), (+P), (-m), (mp), (0-2), (0-P) \Velocidade que pode ser atingida no exercicio: unidade de ternpo = seminima, no andamento de M.M. 160, executado em semi- colcheias, {a} Arpejos de 2 notas com 2 dedos 92-160 Pos, Pos.V Pog pipipipipipi pips B. Arpejos livres de 4 notas com 4 dedos: (p--m-a) // 1.2 (i4m-a-p) // Lb (m-a-p-i) (Gam) I 2a (ramp) |] 2.0 (amps) (em) ff 3a (e-merp)// 3. (arpa) (rma do trémolo) (p-24-m) |) 4.8 (a-bm-p) // 4.0 (-m-p-a)_ (@eme+a) I] 5.3 (m--pa)// 5. (bp-m) Gres) 6a (mato) // 6 (apa) Velocidade que pode ser atingida no exercico: unidade de tempo = seminima, no andamento de M.M. 176 2 184, executado em semicolcheas. 'b) Arpejos livres de 4 notas com 4 dedos Pos. | Pos.v Pos. pms Pos. Xi! Pos. 1X Pos. V Pos. Formula 6-2 Formula 8-2.0 Formula B-2.b etiam 1am mula 84 Forma Formule 6-4 iets nahi 3 ic . os ae == ee ; 3 aime, érmula 8 Férmula 8 Férmule 5 aati taal wa ae 6 = E jaa = = e es = 7 — fe Formula 8 Formula 88 Formula 6-6 zt SS oa 2 r= ; « = . Arpejos livres de 4 notas com 3 dedos: (prem) /f 1. (emp) // Lb (ep), (Gm) // 2.a (mip) /f 2b (e-em) (pram) //53.a (m-a-m-p) // 3.0 (@-m-p-m) (ema) // 4.3 (a-nrep) [/ 4b (napa) (Gea) // 5a (rap) // 5b ip) (243) // 6.3 (@+e-p) // 6. (13-p-2) OBSERVACAO — Dentre os exemples abaixo relacionados, 0 “Férmula 1” ¢ apiicivel para as formulas 2,3, 4,5, 6. O exempio “Fétmula L-A” se aplica nas restantes, Velocidade que pode ser atingida: unidade de tempo = seminima, no andamento de M.M. 160 a 168, executado em colcheies. ©) Atpejos livres de 4 notas com 3 dedos Pos, | x! 9 x 2 =a os Lem nas cordas 302 oe pees ie © poe 8 ee epee a Idem xm nas cordas 2 ¢ ¢ Formula 1.2 jem Formula C2 t= oe ® Formula C-2.0 Formula C-26 n DY) (pipe) D3) (pamp-e-m) D5) (Papa) \Velocidade que pode ser atingida: unidade de tempo = semin- ‘ma pontuada, no andamento de 120 2 132 bpm, executado em colchelas, - 4) Arpojos wrest 6 tas com 3 dados 22 E. Arpejos livres de 6 notes com 4 dedos: ) (peace) // E1) (bear) // £2) (m-e-m--p-) 3) (a-}pma) £4) (gaem-bma) // £5) (arm-m-a-p) £6) (m-ma-ps) ©) (repens) \Velocidade que pode sar atingida: unidade de tempo = seminima ppontuads, no ardamento de M.M.116, executaco em calcheias ©) Arpejos livres de 6 notas com 4 dedos Pos. 1 Pos V potimsm Idem imo nes cordas 3, 20 1. dom ima nas cordas 3, 26 1. 8. EXERCICIO COM DEDOS FIXOS (mao esquerda) Extralde do cademo n® 4, “Témica de la mano ianulerda’, de A Crlevaro, exerccios 87 a 110. Estes exercicios estdo destinados, a fortalecer a musculatura e proporconar maior independnca de atuacdo aos datos da mao esquerda. Para que isso ocorra & importante que, durante a execucso, sea evtado qualquer auxiio, ‘a0 mavimento dos dedos por movimento do pulso ou do braco. Manter a aten¢So sobre a atuaco dos dados e a mio esquerda ‘com 2 palma paralela a0 sentido do braco do violdo. Iniciar 0 estudo lentamente, buscando uma sonoridade clara em cada, rota, aumentando progressivamente a velocidade. Trabalar um (04 dois grupos por dia. Grupo A - Um dedo fxn; cuidado para devo realmente paredo, ‘no utilzando-o para descer ou subir, companhando 0 acionar dos outros dedos, Grupo B — Deis dedos fxcs: importante manter preso o dedo da ‘ota com liadura de prolongacso até 0 fim ca sua duracio. & fesse detalhe que val nos apresentar as limitagBes de movimento dos dedos © & por meio desse mesmo detalhe que poderemos perceber o crescimento pragressivo do controle e independéncia ‘dos movimentos. Também pode ser utlizado como exercci para, coordenaclo de dois dedos com dois dedos fxos. Grupo ¢ ~ Trés dados fixos: além de ser estucado na forma ‘proposta no exenpio,é importante que seja aproveitado para O toque de cordas imediatamente préximas, para obter-se dominio ‘a passagem de uma corda a outra em pequenas distancias eer alta velocdade de execuao. Por exemplo: aprovetandoo exercico 1° 101, com os dedos 2, 34 fixes, dedo 1 toca sucessivammente. ‘desde & 6° até a 19 corda e retorna & 68, num andamento de 120, ‘bpm (unidade de tempo = servinima; executar em colchelas). Grupo D — Dois des fos © toques simultanens: nesse exercico, para que se abtenha 0 maximo de provelto,é importante que os. {dedos sols pousem nas cordas simultaneamente, evitando que ‘um deles se movimente primero, apoiado no que se sola por ‘timo, &Justamente essa dfculdade de atuacdo simulténea que ‘se pretende sanar com a proposta. Esse aspecto, que parece Um quero detalhe no transcorrer de um exerccio, pode tornar-se ‘Ge vital importéncia durante a execucso de uma misica qualquer, ‘provocando tropecos e comprometend a regularidade co rtm ‘¢ velocidade de execucéo de pera. O ideal & que seja estudado ‘com uma velocidade metronémica alta, pare maior dominio nas rmudangas de posio dos devios. Por exempio, noexercicion® 105, ‘com 0s dedos 1 € 2 fixos e toque simutténeo com os dedos 3.¢4,, ‘chega-se a utiizar velocidace de 160 2 208 bpm, consideranco-se ‘como unidade de tempo a seminima Sugira que os grupos acima sejam estudados nas posites I, Ve VTL, fixando os dedas nas cordes 32, 19 e 63, respectivamente. ‘Assim, aumentamos as distncis a serem alcancadas pelos dedos , consequentemente, as diicudades ce coordenaczo motors © esforgo musculay,jé que a ature des cordes com relagBo 20 braco ‘umenta progressivamente nas posicdes superioes. DunagAo: OS HawTOs. ‘OBSERVAGAO — Idem para dedo fixo: 2, 3, 4. Pos. 2 ayeas Lokal r eeerrener carrer: tty’ 84 deen Pos. Ville V Grupo B 4s oe OF: 4-2 | oe ce! Pl pd edd ped ad tetage tees | te = —_— fete eo : le gr eas it L ca Sa bev 3 Faas Sd = P aye TS eer Gereerr var etrr a) ® dom para 0s dedos fixos @ 123,184, 12. ongbes Vilna ‘orda 1 © Vine corda 6. Grupo D 4 re $ i tal a —— a = fo ee eee saa jie 1 a ‘Sequéncia idem para as posicbes Villna corda 1 @V ne cords 6. ‘SeqUéncia idem para os dedos fxos 2-3, 3-4, 1-3, 24, 1-4 ‘9. ATAQUE DE ACORDES (mio direita) uraido do caderno r® 2, "écnice de la mano derecha’, de A Carlevro, férmules 203 a 207.0 principio de atuaco menica aplcada aos acordes é similar 20 que foi escrito no primero exerci do rotero, que explice a indica de ataque incivdua as cordas, A ciferenca é que, para obter-se uma sonotidade de intensidade média 0 pulso comanda o movimento de taque, € Cesejando-se uma intense forte ou fortssima,o pus perma nece fio €0 aque & comantado por mmevimerto do antebrag, como se antebraco, pulso e dedos formassem uma inica peca sem articulaedo, Esses acordes podem ser estudados com ts objetivos dtintos em etapas sucessvas 1. sonoridade uniforme: tudor lentamente, buscando obtera Simutaneidede co atacue de todas as ntas co acorde, preparanco ‘no ar as posiges dos dedos quando hi mucenca de cords; 2. destaque de vores por massa de contato: segemcs 0 dedo fou m on 2 pare que define, quando mace de corda, uma linha melbdica de trésnotas por corda, 2 ual destacaremos das ddematsnotas do acorde pela intensiade do som produzco; pare 15s, utlizamos 0 ataque com maior contato da polpae uns do edo escalido; 3. destaque de vozes por timbre: adoranco 0 mesmo principe Go item anterior, escolhernos um dedo que produc o tiie i ferenciaco das dematsnotas do acorde. Esse dedotocaraa coréa com a unha de plano e puxando a corde ligeramente pera fora (0s demais dedos atacam as cordas com pola e unha. Duracho Revista Pana 0 exenciio: O5 MINUTOS. Pos. == 2] ae DEFER FEEFERF CEP ESF EEE Idem para posicdes V, IX Xill dom para posigbes V, IX o Xill 10, TRANSLADOS POR SALTO (mao esquerda) rercicio extraido do caderno n® 3, "Técnica de la mano iquierde, de. Carfevaro, exercicios n° 69 a 85, Nesselivro, Abel Carlevaro, ‘agrupa trBs tipos de trasiados para a mo esquerda: 1. translado por substituigdo ~ aquele en que hé a troca do ddedo que fixe uma mesma nota. Ha um deslocamento da ma esquerda, mas a nota permanece @ mesma (trasiado com casa comum e dedo diferente); 2. transiado por deslocamento - quando a mao esquerda ‘Se movimenta de forma que ur mesmo dedo salte de uma casa, ara outra, na mesma cord (tesla enire casas derentes com um mesmo dedo} 3. transiado por salto - a mio esquerda se movimenta de forma que o préximo repouso fixe nota diferente da anterior com uum deco diferente do anterior (translado entre casas diferentes, com dedos aferentes). | técnica para execugdo desses trés tipos de transtado & exata- mente a mesma, e consiste em “desenhar um ret&ngulo” com 0 pulso imeginando que a base desse retdnguio é a linha do brago do vio, ‘So trés passos para efetuar 0 translado: 41°. tomando como exemple 0 transiado por salto, em que 0 ‘dedo deverd soltar a corda afastanco-se no sentido perpend- ‘cular 20 brago do instrumento, mediante o pulso em atitude ascendente; 2°- a seguir 0 braco transporta a mo (@ 0 devo) para o pponto de destino, trazando uma linha paralela 20 brago do Inctrumento, com a participagSo exclusiva do braco; '3°-fnalmente 0 dedo se aproxima da nota Gesejada atacando ‘numa linha perpendicular & do brago do violéo, com o pulso em atitude descendente. Observe os desenhas: ‘Transiade defeituese ‘Transiago correto ‘Idem para posigdes V, Ke Xiil pr, — brago-dedo-brago-dedo-brago 1.Puso - 2.Bra60 - 3. Pulso O objetivo desse movimento &evtaro ud que resultado arrasto os dedas sobre revestimento metdlico das cordas superiors, {uanco ¢ exigio seu deslocamento sobre uma mesma corda. A mo deve estr em apresentaco longitudinal (peima paralela 20, braco do instrumento). Utizando como exemplo 2 execurio de uma escala cométca sobre a sexta cord, © dedo 1 na posiedo I deve solter a coréa cuando 0 dedo 2 a toca, e assim sucessivamente até 0 dedo 4, Isso nos dard maior Iberdade para efetuar 0 tansiaco tes chances a menos de produit ruido pelo deslocamenta. © pulso comerara a subir ja quendo atua o dedo 1; quando chegermes 20 Gedo 4,0 pu j tera acabaco de subir © 0 brago,ent0, <6 precsaré aproveitar a inércia do mevimento para trarsportar @ Ino pare 2 préxima posicio (posicéo V). G polegar da mao escverda deve deb o contato com o broco o volo no fra da duracBo da nota imediatamente anterior 20 translado, e deveré votar a repousar no brao do instrumento 1a nota imediatamente posterior Nossos olhos devem estar foes Sempre um asso adiante das notas que estamos executando, antecipando as mudancas de poscéo, e nfo devem, portant, jacompannar o movimento da mao cuanteotreslado. Dever estar fx0s no ‘ponto de chegada” desde c inicio do movimento dor até corda 1 @ voltaralé corda 6 Idem até eorda 1 ‘Sequéncia idem para Combinagées 2-3, 3-4 13,264, 1-8. | 37 tates, —— Idem até coda 6. vokar até cords 1 © 11, EXERCICIO DE COORDENACAO DAS MAOS DIREITA E ESQUERDA Pare aperfeigoarmos a sonoridade da execucéo & preciso ume sincronia perfeita entre os dedos das mos dirita © esquerda, Uma sonoridade ritida e intensa pode ser obtida & medida que ‘conseguimos tomar automética uma pequena entecipacéo dos ‘Gedos da mo esquerda com relagdo ao toque das cordas pele mo direta. Se os dedos da mao esquerda atacamn as notas 20 ‘mesmo tempo que os da direita, ha grende probabilidade de que ‘0 som seja abafado, produzindo notas "mudas” ou sujas, porque no howe a fixacdo adequada das notas na escals. Pratico este ‘exercico adotando, pare os dedos da méo esquerda, @ mesma inémica que adotarie se estivessem reelizando um ligado as- ‘cendente: 0s dedos atacam as cordas com intansidede, em vez, de apenes repousarem sobre elas. Esse tipo de atitude da mo ‘esquerda 56 reforca. trabalho da mao dirlta,resuitendo em ume, ‘sonoridade clara, Incisiva e de malor projecéo. Durante o estudo devemos alternar as combinagies de dedos em ‘ambas as mos, podendo usar a férmula (1-2) + (F-m) descendo ca 62 até 2 1® corda para depois subir numa combinacéo (2-1) + (174); assim pode-se construr varlages, de modo que todas ‘as combinacSes de dedos das méos direita e esquerda sejam ‘rabalhades ‘Velcade: unidade de tempo = seminima; inksar com andamento de M.M. 80, executando em semicolcheias, podendo chegar até MIM. 160. Duzacho: 05 wimutos Formulas: Coordeneco de 2 dedos: (1-2), 2-3), (3-4), (1-3), (2 -4), (1-4) Coordenagdo de 3 dedos: (1-2-3), (2-3-4), (1-3-4), (1-2 +4) ‘Coordenagio de 4 dedos: (1-2-3-4), (2-3-4-1), (3-4-1-2), (41-253), (13-244), (241-3), (164-23), (25-14) ES Coordenagie de 2 dedos Pos. | tase a 2 © i ——— = Ss SE ® / ster ites === = © ee eae —> Coordenagéo de 3 dedos Pos. | 24 st rT re "izes * + aie D 4 Ropetir em Pos. Vil © Xi! @ # Pe te te te — SSS eS SS SSH igweg Pe oss saa eer 3244 Repetir em Pos. Vile Xill eer para as combinegoes 2344), (94-12), 042-3) (13:24), (Peet), (14.23), 231-4) 12. EXERCICIO DE CONTINUIDADE, RESISTENCIA E \VELOCIDADE (mao direita) (Extraido do cedemo n® 2, "Técnica de la mano derecha’, de |. Carlevar. & bastante cfc manter uma execugaa em aka vlocidade por um periodo longo se no hower o treinamento concomitante de continuidade, resisténcia e velockdede. Antes de estucar escalas em alta velocdade, aigumas diicuidades de- vam ter sido Superadas: coordenar30 de ambas as m&os (tem 1), passagem dos dedes da mBo direta peas cordas (item 5), transiados por salto ca mao esquerda (item 10) e contnuldace, resistncia @ velocidade da méo direta Proponho o estudio com as seis combinagBes de dedos da mo deta para facitar sua aplcacio nas obras, e também porque ‘considero que maior hablidade e velocidade nas combnagies (1-2) © (arm) favorecem 0 desempenho das combinegées de (em) € (rr. ‘0 2xemplo dado sugere o percurso que aconselho, para no prat- ‘ar oexerciio em excesso e pata utliza-lo em diferentes setores do braco do vil, o que énacesséio face as dferencas de tensso @ altura das cordas nas cversas posigtes propostas. Para as combinages (a) (em) sugir una velocidad metro- némica duas marcas abaio ca utiizada nas dems combinagSes de dedos. A verso em tercinas & aterativa da versz0 em quatro semicolchela, 0 que pode serv: para bala difculsedes de desequibrio rtmico, sendo que a aternéncia na acentuago em tercinas ajuda 3 malhorar o equlibrio na aplicagio de forca © velocidade dos dedos. \elocidade: M.M. seminima = 80, podendo cheger até .M, semi ria = 160. Exacutando en tercinas, M.M. coicheia pontiada = Inicar a 100 @ chagar até M.M. colehele pontuad = 208 Dunaco: 5 mawros. += 20-160 Pos. ® S Seqiiéncia idem para combinagies imma, am, ra. \Vorsao aiternativa ae —— = == ol eee! © D = @ Seqiiéncia idem para combinagies ee es ms ma, emma nas pigs 1 OBSERVACAO ~ 0 exemplo em tercinas deve seguir 0 ‘mesmo percurso do exemplo anterior. 13, ESCALAS (maos direita e esquerda) Proposta de estudo baseada nas Escalas Diatnicas conforme aoresentadas no Cademo 1, de A. Carlevaro. © objetivo do estudo de escalas neste roteio & estrtamente técnico, Entendo que a execuséo de escalas detnicns reine vris padres de movimento {8 apresentados nos itens enteriors: transladostransversais de imo dire (Kem); transiados por salto ter 10); exerccio de coordenacSo dos dedos das més direita e esquerce (item.11) © xerccio de continuidede, resisténcise velocidad (item 12), E preciso que esses padrées de movimento tenham sido bem compreendidos e desenvolvdos para que, somedos a capacidade de concentracdo e dominio do reflexo visual, possamos praticar escalas em alta velocade @ com apuro técnica, Crlevaro failtou 0 estudo das escalas diatnicas 20 junté-as {em pequenos grupos que podem ser executados utlizando-se a mesma digitagso, bastando recorrer a uma trensposicdo da m0 fesquerda, Desta forma é possivel conhecere praticar as 24 escalas dlatnicas sem ter que remorizar uma digtaro diferente para cada uma delas. Os tragados das digtacBes de Carlevaro no ‘exigem nenhuma contraglo ou distens80 dos dedos, diminuindo 2 probabiidade de ruides pele friccBo dos dedos nas cordas e faciitando a execucéo em velocidades maiores ‘Aconseiho comecar o estudo de escalas aplicando o recurso de variates rtmicas simples, que auxitam na consttuigéo de maior resistencia muscular e no aprimoramento da percepcso © da regulridade de ritmos. As variagBes rkmicas propostas so a seguintes, sempre tomando como unidade de tempo ura semvinime: a. tocar 2 escala em colcheizs tocar em tercines de colcheles «tocar a escala em semicochelas “Tao logo quanto possive,sugiro tocar as trés formas rtmicas act ma em seaiéncia, modifcando o padiSo rtmico sem interromper a execxdo. Para que a sensacéo de repouso recaia sempre sobre a Idnica da escala deve-se executar a segue seqiéncla: 1. nas escales que percorrem duas oitaves (D6, RE bern, Ré, Mi bem, Dé sustenido e RE sustenido) tocar uma vez a escala em ‘colchelas, ts vezes em tercinas e uma vez em semicolcheias; 2 nas escalas que percorrem ts citaves (Mi, Fé, Fé sustenico, Sal, Sol sustenido, Lé bemol,L, Si bem, S), tocar uma vez em coicheias, uma vez em tercinas e cuas vezes em semicolcheias. Grupos das escalas maiores: ‘grupo 1: D6, Ré bemo), Ré, Mi bemol, Mie ‘grupo 2: Fé susteido, Sol e L& bemol; Grupos das escalas menores: ‘grupo X: Dé e Ré sustenido ‘grupo B: Mi, Fé e Fé sustenido; ‘grupo C: Sol, Sol sustenido, 4, Si bemol e Si OBSERVAGAO - 0 grupo X é composto de duas escalas que no tém dedihados iguas ou parecdos. Por isso @ designacko sSferenceda par 0 grupo. [Apbs a memorizacio das 24 escaas, para manter © dominio na ‘execugéo basta estudar uma escale de cade grupo, totazanda sete escalas por dia, garantindo que em uma serena se tenha fechado todo 0 ciclo de 24. E interessante que a digtacSo da mao dieita seja motificada de escala para escaa,uliizando todas as combinagies: (+), (m4), (2), (2+), (@-m) € (ma), tes ‘dedos(2,m, 1), Utlzar como Unidade ce tempo @ semvinima com ‘andamento inal de M.M. 60, poderdo cheger até M.M.160. Duracio: 05 mamros. ESCALAS MAIORES “Grupo t 6 Maior (C) Pos. V 2 ip jaws 6 Malor (0) asin tee Pos tl [Mi b Malor (Eb) Mesa cigtagao de Ré b Maior, 1 tom acim. Pos. Vill Pos. i - Pos, Mi Maior (E) Fa Malor (F) Pos. Fa Maior (F#) ‘Sol Mator (6) tesma cigitacao de Fat Nair, 112 tom acima. a = a) ae Lab Malor (Ab) Mesma dighiagao do Fat Maloy, 1 tom acima, pee ee Th The The TH # b eee poe SP ee te Ps one La Malor (a) Sib Maior (Bb) ESCALAS MENORES 166 monor (e) Pos.t ane ® oe ae 16 8 monor (a) Pos, Vill Pos. tv 3 Pos. Vv te ee Pos.| Pos. 243 3h 16 menor (d) Pos. i! Mesma digtagao de db # menor, 1/2 tom acima “Grupo B ‘mi menor (e) Pos. Pe. vi Pos. Pos. sey & + : pee i gis Core Td : 1 A 4 47 PosK, Pos Vil Ba 1 a yaieeeba 14 # menor (f#) Mesma digitacdo de fé menor, 1/2 tom acima. Pos. Pos. xi! Pos. Vill ‘ aa ‘sol menor(g) ‘sol # menor (gH) Pos. XI ® asa 14 menor (a) Mesma cigiagao de sol # menor, 1/2 om acima. Pos. I ‘slb menor (bb) Mesira cigta¢do de sol ¥ mencr, 1 tom cima. Pos til ssimenor {b) Mesa digitagdo de sol # menor, 1 1/2 fom acina Pos. IV | acessoric ERGO-VIOLAO Ergonomia: Atividade que busca eficiéncie e sequranga no trabalho pela ‘pesquisa © construcdo de objetas melhor adaptads é anatomia {0 corpo humane. Ergo-violao: E um suporte destinado a substtulro apoio para o pé que mantém mais ata a pera que dé o principal suporte 20 violbo. Com o Ergo-viio pode-se ajustar 0 instrumento na posigdo mais adequada para execucdo mantendo 0 corpo confortavelmente sentado, com a coluna vertebral alinhada e ambas as plantas dos és bem apoiadas no chéo. Objetivo: Diminuir dores nas eastas, ocasionades pela mé postura corporal durante os estudos. Manter © fluxo normal da circulagio sanguinea, ciminuindo a \dorméncia da pera de apoio resultante da altura excessiva do Joetho quando 6 utiizado 0 suporte para 0 pé. Como usar: Prende-se ao violo com o auxllio de quatro ventosas aplcadas, das a duas, na lateral do instrument, nos pontos anterior pos” terior a cinture do corpo do violo. f altura do instrumento pode, nto, se regulada tanto pela mudanca dos portos de apicagao das ventosas quanto pelo ajuste da cinta da correla do suporte CONcLUSAO (Oqueme motivou escrevereste lio foi mostrara possibi- Iidade de violonistas que nao possuem condicBes naturais prédigas, mas apenas normals, conseguirem obter resul- tados instrumentais eartisticos dignos de destaque, num pperiodo que considero relativamente curto: 24 meses. Ete roteiro dro de estudo vem mostrar e interpretar uma dtica diferente de estado de técica,apresentada por Abel Carkevaro, © também mostrar os exerccios mais usados em todo o repertéio, ioloistic até a atuaicade. rericos que ce foram procuto de necessadese dfcubiodes ‘que sent para obter 05 resultados por rim desejados, e também dag necessidades dinculdades de alunos, as quals tive que re- SoNer fazendo uso da Citvidede eexperidacia pessoal Deseo que sei de grande utiidade por o estudente de volo, © que sina como um guia para 0 professor, que apicado de ‘manvire metédea © oxganizada ~ tenho certeza ~ produ os resultados dsejados. Tenho a convicro que nem tudo fo cto, © que o dia-a-dia e cada ‘novdace em nosso repertrio para vil30 nos apresentardo obstS- ‘culos nunca vistes. Proponho ao lito epreicante deste método estar sempre atento 2 fazer uso da sua crtivdade. Novamente obrgado a todos os que colaboraram na realzacBo deste fro, exalunos que so hoje artistas © excelentes profs- sionais,e principalmente arandes amigos. Porto Alegre, 5 de outubro de 2006 AGRADECIMENTOS: ‘Ao mestre Abe! Carlevaro, que foi para mim um exemplo de profissional comprometico com sua missio na arte do vill. ‘Ameu pai luthier Emesto Castafere, grande incentivador deste trabalho e com quem deservoli nao poucos dos exemplos aqui apresentados, apos pacientes experimentacoes e ciscussdes ‘acaloradas. ‘Ameus alunos, que ao longo de quese auarenta anos de docéncia, me ajudaram a care saber como e quando apa todo oe ‘Ao amigo e aluno Dr. Daniel Menegaz, por ser a pessoa que me fez ver a necessidade deste trabalno, e por seus comentérios ‘especificas da érea da traumatologia, altamente esclarecedores. ‘A meu amigo e discipulo, professor Joo Argolo Filho, por sue fil, ‘e incondicional amizade e por haver vislumbraco, desde o inicio, uma nove ética para o estudo do violZo. ‘Ac luna amigo Marco Antonio Figueiredo, por sua inestimavel, ‘colaboragao a0 conformar e verter para 0 portugues este trabalho. E, finaimente, a minha esposa € filhos, Nisa, Natalia, Paola, Santiago, por sua paciente compreensdo e motivacao. Murto obrigado a todos vocés. EDUARDO CASTANERA Ecuarco Castaera nasceu em Buenos Ares, em 1956, Inicou seus estudos 208 oo anes de Hlade com os mals cancetuedos maestros do me vilonsico 62 capital argentina, e 08 rove anos jé se apresentava em Buenos Aires, Rosario e Mar del Plata, pcipascenros musics ergentines dt época. Em 1870 ricou Sus estudos de apesfscoarenta com o meestro Abel Catlevaro, due teve nfivincia daca em sua apordagern da técnica vilo- ‘sta, Segulu-se uma carrera expressive, acumulando renios ‘em concursos internacionais © convites para participagées em festvas 6a Europa e da Amérea Latins. Corqustou 0 primeira lugar nos concuses interecionals de Porto Alegre, Basi, 1975; Quto, Equador, 1976; “Airio Dar’, Caracas, Veneauea, 1977; Prério H.Vle-Lob0s, Rie de Janetro, Brasil, 1980, Foi tambsim aurendo nos concurs internaconais de vile de Rac Fence, Pais, Franca, 1979 e 1984, ero con- ‘curso Cidade de Alexandria, Italia, 1984. Seu primero restr, Tboroaca, ocorreu em 1992, com au- tores espanhtis e latino-americanos. © CD Pa/ Sur, langado em 2002, tours o aplauso da crea espedaizada, a inciagS0 20 ‘Prémio Acorianos 2002 de Musica na categoria "Melhor CD de musica erudita’, e @ premiaco no Festival de Cinema de Gramne 4o 2003, como intearante do fie vencedorna categoria "me- thor tha sonar” Nate de S30 080") Casaftere atu intensamente como concertsta © professor no Brasil ¢ na Argentina, além de participar continuamente de mas- terclasses sobre interpretacao € técnica violonistica, @ de semi- _nérios nacional e internacionais. Reside em Porto Alegre, Brasil, desde 1982, mentendo atvigede de destaque no meo vole tico da cidade; ¢ sdcio-fundador e atual presidente da ASSOVIO, ‘Associagao Gaticha de Violo, instituicéo ganhadora do "Prémio Acorianos de Musica 2001". £ responsavel pela direco musi- Cal do “Quartero Origen, de vole, com prajto deciad 20 Tesgate da misica dns latino-americena, €fundador da CIA. DA MUSICA - Escola Instrumental de Porto Alegre (fundada em 2006). ww selscuerdas conv/castanera ‘email: cia.camusica@uol.com. br método de violao ‘ Prey EDUARDO CASTANERA 4 ee ee ek ee ea) este método do violontsta argentiné Eduardo Cas: taflera traz todas as ferramentas necessérias para que o estudante de viol’e possa desenvoler uma ett cae eee ee Peet ae cn ane Ce tt ae Se ee eat See ce Ce ee TEs eee eed Nee ee eee ed ee ee ae Rees he ed ee sional do instrumento ou mesmo uma apaixonado pe ee een ee et ce en ee ee ete ee Dee Ly eter aL ee ee en eR ee ee Corceltuados maestros do meio violonistico da capital argentina, € aos nove anps jéisé apresentava em Buenos Aires, pelereny seat leyscpngperae nat ar idapioriyantin stripe sea pet |’ Fehon ay tne wekecsinres ‘Com 0 maestio Abel Carlevaro, que leve influéncia decisiva em sua abortlager da téénica viokonistica. Seguiu-se uma Cee eee ete ea eld eee Ren teen dae et ee eae eee men saad Dee Ne Ag UAC nae Cot mere aed Ce ee eee ac Agee ee eeeteeten et eae Coe ce Rn aE eee eA eure Medea fe) lancado em 2002, trouxe o aplauso da clica especializada, a indicaao ao Prémia Agatianos 2002 de Misica neitalegoria ee ee en ee ener ee eu Cine Pe Rn eae ee cp) i Cee ee ee a ae ct ey ‘masterclasses sobre interpre!agao ¢ técnica Violonistica, e de semninérios nacionass ¢internaciohais. Reside em Porto Alesre, Doe a eee ete eee ere ee eet ASSOVIO, Associago Gaticha de Viola, instituicao ganhadora do *Prémio Agariangs de Mlisica 2001": E responsével pela ee Te Rese lo Nee eee ee ee eee eee ee eee te Mle Meee ea eo eet es ne ote eee cu) Bee eee ied eee Tah. oe) Stn) Tere aa) a)

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