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ERIE — Nv 31 — DE 16 DE FEVEREIRO DE 2011 581 3, Sem prejuizo da responsabitidade imputada ao sujeito activo e salvo o disposto nos niimeros seguintes, quem apre- sent o registo ou pede 0 acto deve proceder a entrega das importancias devidas. 4. Quando o pedido for efectuado pelas entidades que ccelebrem escrituras piblicas, autentiquem documentos parti- cculares que titulem factos sujeitos a registo ou reconhecam as assinaturas neles apostas, estas entidades devem obter do sujeito activo do facto, previamente a titulago ou reconhe~ ‘cimento, os emolumentos e taxas devidos pelo registo. 5.As instituigbes de enédito e as sociedades financeiras, ‘quanto aos emolumentos dos factos que esto obrigados a registar, mas em que no intervenham como sujeitos activos, devem obter do sujeito activo do facto, previamente a titula- ‘glo, os emolumentos e taxas devidos pelo registo. ARTIGO 7° ‘Responsabilidade civil e criminal 1. Quem fizer registar um acto falso ou juridicamente ine- xistente, para além da responsabilidade criminal em que possa incorrer, responde pelos danos a que der causa. 2. Na mesma responsabilidad incorre quem prestar ou cconfirmar declaragdes falsas ou inexactas, na conservat6ria ‘ou fora dela, para que se efectuem os registos ou se lavrem ‘05 documentos necessitios. ARTIGO 5° (Dividas e omisses) As diividas e omissdes resultantes da interpretagio e apli- ‘cago da presente lei Sio resolvidas pela Assembleia Nacional. ARTIGO 92 (Entrada em vigor) A presente publicagao. i entra em vigor 30 dias apés & data da sua Vista e aprovada pela Assembleia Nacional, em Luanda, aos 19 de Janeiro de 2011. Presidente da Assembleia Nacional, Ant6nio Paulo Kassoma. Promulgada aos 10 de Fevereiro de 2011. Publique-se © Presidente da Reptiblica, Jose EpuaKpo pos Saxtos. Lein? 12/11 de 16 de Feversio Anova dindmica da actividade governativa do Executivo reclama, a0 nivel da administraglo local, novos instrumentos ppara operacionalizar medidas que visam transformar as Zonas rurais ¢ urbanas mais apraziveis ao convivio humano, através da sensibilizayio, mas sobretudo através dus sangSes por atitudes incorrectas A Assembleia Nacional aprova, por mandato do povo, nos termos da linea 1) do n: 1 do artigo 165.°, conjugado com a alinea d) do n° 2do artigo 166.° todos da Constituigio da Repiiblica de Angola a seguinte: LEL DAS TRANSGRESSOES ADMINISTRATIVAS, CAPITULO T Ojecto, Ambito € Nogio ARTIGO 1 (Objecto) A presente lei estabelece as bases gerais aplicaveis as transgressées administrativas. ARTIGO 2° mbitoy A presente ei € aplicavel as transgressOes administrativas ccometidas de forma individual ou colectiva por cidadios ou centidades colectivas piblicas ou privadas. ARTIGO 3 (Noo de transgressies administrativas) 1, Sdo transgressées administrativas qualquer acco ‘ou omissio, dolosa ou negligente, punivel com multa, cujo resultado perturba ou venha a perturbar © ambiente, 0 Sos- sego, aordem e a tranquilidade piblica, a seguranca de pes- sous © bens, a higiene e sade péblica, a ornamentacZo embelezamento de lugares piblicos e privados, bem como a actividade administrativa das entidades pablicas, nio cum- prindo as regras com esse fim estabelecidas. 2. Configura igualmente uma transgressdo administrativa ‘ acgo ou omisstio que perturba, de forma directa ou indi- recta, 2 actividade administrativa das entidades piiblicas, 0 fordenamento da vida em sociedade, através das regras pre- vistas em leis ou regulamentos, ARTIGO 4° (Principio da legal) 'S6 € considerada ¢ punida como transgressio 0 facto deserito ¢ declarado passivel de multa por acto normativo anterior ao momento da sua pritica, DIARIO DA REPUBLICA CAPITULO I Modalidades de ‘Transgressies Administrativas. ARTIGO 5° (Modatidades de transgressies administrativas] 1.As transgressbes administrativas abrangem os actos & omissies: 4 que pernurbem 0 sossego, a paz € a trangulidade das pessoas; 2) que ponham em perigo, de forma directa ou ind recta, a sade publica ) que atentem contra 0 meio ambiente e ordens- mento do terri, € que ponam em peigo, de forma directa ou indi recta, presente ou futur, a seguranga das pes- soas bens ¢actividade econsmica lta 6) que afectem a omamentago eo enbelezamento de Igarespblicos ox prvados; A que por qualquer acto ou omissao perturbem a cir- cilago rodoviri 8) que perturbem a actividade administrativa do Estado e demas entidades no exercicio de fun- 0es pt 2.Incumbe & Administragiio Central e Local do Estado ¢ A AdministragZo Autérquica a regulamentago das condutas, por acco ou omissdo que, atendendo a especificidade de ‘cada regiio ou localidade ou sector de actividade, so consi- deradas como tal, nos termos e no espirito da presente lei 3. competéncia referida no niimero anterior no preju- ica a delegagio de poderes, nem o poder regulamentar da Administragtio Local do Estado e da Administragio Autar- ‘quica, exercidos pelos respectivos érgdos colegiais compe- tentes, 4. Em qualquer dos casos de aprovacdo de regulamentos, referidos na presente lei, a Administragio Central do Estado ‘conserva sempre a competéncia para, directamente ou através da homologaedo, fixar o valor das multas, ARTIGO 6° (Transgresses contra osossego,a orden ‘ea tranqulidade ables) Perturba o sossego, a ordem e a tranquilidade piiblica e ‘comete uma transgressio aquele que, nomeadamente: 4) alterar a ordem nos especticulos piblicos, nos ‘estabelecimentos hospitalares, educacionais ou comerciais, nos servigas e transportes piblicos ‘ou em outros locais de concentracio de pessoas; ») realizar especticulos sem devida autorizacao; ©) perturbar, com diferendos familiares ou sociais ou ‘com ruidos evitiveis 0 descanso, 0 sossego e a ‘ranuilidade das pessoas em geral e dos vizinhos em particular; «realizar festas, para além dos horirios permitidos ‘ou das condigdes regulamentares ou expressa- ‘mente autorizadas pelas autoridades competentes, ‘ou que, por qualquer forma, provoguem {que pertube o descanso dos vizinhos; 6) proceder a venda de bens fora dos locais autori- zados. ARTIGO 7 (Transgressdes contra a seguranga de pessoas e bens) Poe em perigo a seguranga das pessoas e bens ¢ comete uma transgressio aquele que, nomeadamente: 4a) tendo o encargo da vigiliincia de quaisquer animais, ‘ou 0s utilizar no seu proprio interesse, os deixar circular pela via pica sem os adequados meios de proteccio ou em desrespeito de disposigdes legais regulamentares; 'b) obstmuir 05 locais de passagem ou a via ptiblica & passeios com objectos que impegam ou dificul- tem o transito das pessoas e veiculos; ©) ealizar trabalhos ou obras nas éreas comuns dos edificios, sem a necessaria autorizagio; 4) obstruir total ou parcialmente, com quaisquer objectos, as escadas, os corredores e as outras reas comuns dos edificios; 6) operar com equipamentos, instalagdes eléctricas, bombas de égua, elevadores e bocas de incéndio dos prédios sem estar devidamente autorizado. ARTIGO §° (Transgresses contra a ormamentago co embslezamento dos lngares pblicrs) Poe em perigo a ornamentagio e o embelezamento dos lugares piblicos e comete uma transgresso aquele que, nnomeadamente: 4a) corar, arancar, destruir ou danificar érvores, arbus- ts, flores ou plantas ornamentais de parques, Jardins e passeios de interesse puiblico ou uso colectivo; ) no cumprir as regras estabelecidas sobre a conser- ‘agi exterior dos prédios; ©) construir ou modificar prédios urbanos, assim como alterar significativamente a sua estrutura externa ou a disposigdo interna das respectivas sem autorizagio das entidades competentes; ERIE — Nv 31 — DE 16 DE FEVEREIRO DE 2011 583, 4) dar aos prédios ou casas, uso negligente e pouco ‘cuidadoso que importe a sua degradacZo; )executur obras em locais urbanizados, sem a devida autorizagio, comprometend a estética e 0 tra- ‘gado arquitect6nico das cidades, vilas e povoa- es; ‘A executar obras na via pilblica, nos passeios ¢ exte- riores sem a devida autorizagio; 2) construi muros em desrespeito das regras estabe- lecidas pelos regulamentos das edificagses; 1h) sujar estétuas, esculturas ou muros e colar nas paredes, cartazes e quaisquer outros impressos sem a devida autorizaggio ou em desrespeito aos regulamentos; 2) deteriorar, inutilizar ou sujar bancos ou quaisquer ‘outras instalagdes existentes nas ruas, parques, passeios, jardins e outros locais piblicos ou de Interesse colectivo. ARTIGO 9° (Transgressies contra o ambient eordenamento do territrio) Poe em perigo 0 meio ambiente e o ordenamento do ter- rit6rio e comete transgressfio administrativa todo aquele que: 4) poluir 0 ambiente; +b) usar indevidamente os recursos naturais; ) contribuir para emisso de poluentes e prejuizos 2 ‘qualidade de vida; 4) atemtar contra a biodiversidade ou a conservagio, reprodugdo, qualidade e quantidade dos recursos biol6gicos de actual ou potencial uso ou valor, especialmente os ameagados de extingao; €) proceder ao desmatamento de Sreas no autori- radas; ‘A tilizagio indevida da licenga concedida para efei- tos de exploracio florestal; 9) colocar residuos nos leitos dos rios, mar, lagos ou Iagoas; 1) proceder 3 ocupagdo de terrenos, sem a prévia auto- rizagiio da autoridade competente. ARTIGO 10° (Transgressdes contra a higien ea said pica) Poe em perigo a higiene e a satde publica e comete uma transgressio aquele que, nomeadamente: «) depositarlixo ou outros residues fora dos locais ou hordrios determinados para esse efeito; +b) despejar, guardar ou amontoar entulhos, lixo, éguas sujas, produtos poluentes ou outros resfduos, da ‘mesma ou semethante natureza, na via pliblica, ptios,jardins interiores,rios, praias, Sguas teri- toriais ou qualquer outro lugar nao apropriado; ©) mantiver, dentro de casas habitadas ou destinadas & habitago, aves de capoeira, gado suino, caprino ‘ou outros animais que ponham em perigo as con- igdes sanitarias dos respectivos prédios;

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