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Quinta-feira, 17 de Novembro de 2016 ARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Prego deste numero - Kz: 190,00 "Tada a carespondencn, quer OReal, quer felaiva ® amincio © sins do «Dito da Repiblicas, deve ser diiaida & Imprensa As its sis [Nacional - EP, am Linda, Rin Henge de Carvalho a? 2, Cidade Alt, Caixa Postal 1306, | AE se ‘woewimprensanacianal goss - End. teleg: | A2* série lings Ast sie SUMARIO Presidente da Republica Decet esilntan* 2616 Aprova 0 Regulamento sobre o Seguro Obrigatio na Aviag0 Civil Revoga toda a lesislgao que coraria 0 dispesto no pesente Diploma, nomeademente as dsporgoes do Desreton 909, de 3 de Julho, referees ao seguro obrgatio. Deoreto Presencial n° 227/16 Aprova oEtatutoCrsinio da Unidade de Gesto da Divida Pali Revoas o DecretoFresidencial 125/13, de 28 de Agosto Ministérios da Administracéo do Territério e da Educactio Deereto Feat Conjunto 4016 Cin as Fscolas do Ciclo do Faso Secunlrio n* 87 — Hoj-Vs en, ‘2°88 —VilaFranca do Keve, n° 99— Connlate Vln 1°90 — (Comandante Lio Lar, as no Muncpio do Landaa, Provincia o huabo, com sla deals, 21 amas, hanes eapeora oqo peso das Ecole PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n.° 226/16 de 17 de Novernbro Atendendo que aLein® 1/08, de 16 de Janeiro da Aviagao Civil, estabelece nos artigos 115° 157.°a obrigatoriedade de qualquer transportador ou operador de aeronave, explo- rador de aerédromo e provedor de servigos de trafego aéreo contratar un seguro de responsabilidade civil para garantir ceventuais indemnizagoes por danos; ‘Considerando a necessidade dese adequar o Decrcto n° 9/09, de 3 de Julho, que estabelece as Regras que Regulam Diteitos, Obrigagies e Procedimentos Aplicaveis a0 Transparte Aéreo TSSINATURA ‘prego de cada lina pblicada nes Diaios Ano Kz, 611 79.50 Ke: 36127000 (ba Republica 1" © 2+ série € de Kz: 75.00 e para 937 sale Kz, 95.00, arescido do respective lmposto do seo, dependendo a publicasao da Ke 18915000 Ke 150111.00 5 serie de dgosito previo nefectur na tessa a tgrensa Nacinal EB de Passageiros, Bagagens ¢ Cargas, incluindo nesta, Animais, no Quadro do Seguro Obrigatorio de Responsabilidade Civil de Aviagao Civil, © Presidente da Replica decreta, nos termos da alinen I) do artigo 120° edom® 3 do artigo 125°, ambos da Consituigéo da Reptiblice de Angola, o seguinte agnigo 1° (aproeast0) E-aprovadlo Regulamento sobre o Sesuro Obrigatério na Aviaeao Civil, anexo ao presente Diploma do qual é parte intesrante awmigo 2° Cevoeain) Erevogada toda a legislagao que contraria o disposto no presente Diploma, nomeadamente as disposi¢des do Decreto 11° 9/09, de 3 de Julho, referentes no seguro obrigatrio ARTIGO 3° Divas omen) AAs dividas © misses resultantes da interpretagio e apli- casio do presente Decreto Presidencal sio rsolvides pelo Presidente da Republica ARTIGO 4° (ened em vigor) © presente Diploma entra em vigor na data da sua publicagao. Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, 2087 de Setembro de 2016. Publique-se Luanda, aos 14 de Novembro de 2016 Presidente da Replica, Jost Eouasno nos Sxvtos. 4912 DIARIO DA REPUBLICA. seguro que garanta, no minimo, os limites de responsabilidade estabelecidos em diploma especial, no caso das aeronaves sujeitas ao presente Diploma, ou que garanta, também no rminimo, os limites fisados nas convenes ou tratados sph cveis, conformne previsto nos termos don 2 do artigo 2° 2. Ein relagio as acronaves que apenas sobrevoem o tert riomacional pode ser exigida, sempre que o Instituto Nacional da Aviagao Civil o entenda conveniente, prova da existéncia de seguro vilido. 43. Os cettficados ou apolices de seguro emitidos em, gua estrangeira, exceptuando na lingua inglesa, devem ser acompanhados de uma tradugao oficial em lingua portuguesa ou inglesa. ARTIGO 12° (Canpetencias) 1. Compete a0 Departamento Ministerial responsavel pelas Finangas, compatibilizar as resras tésnicas, actuariais, financeiras, tariffs e condigbes gerais nevessérias& explorago inais conveniente da modalidade de seauro, a que se refere o presente Diploma em fungio das adaptagdes que resultem de convengdes ou tratados intemacionais mplicives, sem pre- Juizo do disposto em lesislagio especial 2 Incumbe ao Instituto Nacional da Aviagao Civil, em coor- denagio com os servigos nacionais de aerédromos, proceder 8 fisatizagio das obrigagies referidas no presente Diploma. 3. A Agéncia Angolana de Regulagio e Supervisio de Seguros, cuvido o Instituto Nacional da Avingao Civil, emite, quando necessério, insiruges com vista a uma correcta exe cugio do disposto no presente Diploma, bem como propoe a0 Departamento Ministerial responsavel pelas Finangas as condigdes de accitagao do isco quando rejeitado por uma ou mais seauradoras. ARTIGO 13° ntervencio de enidades Sscalizadoras) 1. Aapresentagiio de cartficados om apélices comprevativos da existéncia de contratos de seauros, nos termos previstos no presente Diploma, é obrigatéria sempre que solicitada pelas cntidades fiscalizadoras, 2. A niio exibigio de cettificado ou apélice de seguro obrigatorio origina a imediata apreensito da acronave, que 86 pode ser levantada quando for feita a prova, junto das cutidades competentes, de ter sido celebrado o contrato de seguro obrigatério. ARTIGO 14° nstrusio einstauracao de processes) 1. A instauraga ¢ instrugao de processos de transgres- ses previstas no presente Diploma sio da competéncia do Instituto Nacional da Aviagao Civil 2. Incumbe ao Instituto Nacional da Aviagao Civil a apli- cago de multas as infracgdes decorrentes do incumprimento do presente Decreto Presidencial ARTIGO 15" Ganeaes) AS transgressdes ao presente Decreto sio sancionadas ‘nos terms da legislagao aplicavel em vigor sobre a matéria ARTIGO 16° (esetuco de confor) 1. As acgbes judiciais destinadas ao ressareimento de danos, nos teamos do presente Decreto, so intentadas, em, conformidade com o regime geral sobre a matéria. 2. Sem prejuizo do disposto no miimero anterior, podem as Partes submeter os conflitos ennergentes do presente Diploma aos meios de resolugdo extrajudicial nos termos da legisla- 0 cm vigor. CAPITULO I Disposigdes Finais, ARTIGO 1 (yo dos tines inimos de earantla do sex100) 1. Sem prejuizo do previsto no presente Diploma, sobre 6s limites minimos de garantias do seguro obrigatério ¢ de trangparte aéreo e a fixaga0 do limite da responsabilidad © das indemmizagoes, tais matérias devem ser desenvolvidas «in diploma especial sobre a responsabilidade civil sobre a aviagao civil 2. Compete ao Departamento Ministerial responsive ‘elas Finangas as alteragdes das materias previstas no niimero anterior, que decorram das adaptagdes necessirias face a0 preceituado nos respectivos artigos. ARTIGO 18° eatne especial do cosezura eda meiagto) 1. Aos seguros obrigatérios de responsabilidade civil de aviagio ransporte aéreos, exploradores ¢ operadores de infra -estruturas aeronduticase servicos auxiliares, abrangidos pelo presente Diploma, aplica-se o regime especial de co-seauro previsto no n.° 2 do artigo 16° do Decreto ns 6/01, de 2 de Margo, para oramo de aviagio do sector piblico. 2. Estando os presentes seguros de responsabilidade civil enquadrados na classe de Tarifas Livres Registadas (TRL), ever as seguradoras submeter no Instituto de Supervisio de Seguros, as condighes gerais ¢ especiais standard dos contra- tos/apolices de seguros. 3. No dimbito do regime especial de co-sewuro de aviagio civil integrada no sector piblico fica vedadla a intervencio de mediagio da correetagem de seguro a sua exploragao. (© Presidente da Repiblica, Jose Eouaspo bos Santos. Decreto Presidencial n.° 227/16 ‘de 17 de Novembro Havendo necessidade de se proveder a adequagiio do Estatuto Organico da Unidade de Gestto da Divida Publica, a0 esta- belecido no Decreto Legislativo Presidencial n° 2/13, de 25, de Junho, que aprova as Regras de Criagdo Estmuturagao e de Funcionamento dos Institutos Piblicos. I SERIE —N° 188 ~ DE 17 DE NOVEMBRO DE 2016 4913 © Presidente ca Reptblica decreta, nos termos da ali- nea @) do artigo 120° e do n° 1 do artigo 125°, ambos da Constituigdo da Replica de Angola, oseuvinte: ARTIGO 1° Gaprovacio) E-aprovade o Estatuto Organico da Unidade de Gestao da Divida Peblica, anexo a0 presente Diploma do qual é parte integrante, ARTIGO 2° Revonagioy E revogado o Decreto Presidencial n° 125/13, de 28 deAgosto. ARTIGO 5° Dinidase eto As dividas e omiss6es resultantes da interpretaclo eapli- cagdo do presente Diploma sao resolvidas pelo Presidente da Republica ARTIGO 4° (entrada em sign) © presente Decreto Presidencial entra em vigor na data 4a sua publicagao. Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 21, de Outubro de 2016, Publique-se. Luanda, 20s 14 de Novembro de 2016. © Presidente da Republica, Tose Hovaaoo Des Sastos. ESTATUTO ORGANICO DA UNIDADE DE GESTAO DADIVIDAPUBLICA, CAPITULOT Disposicoes Gerais ARTIGO 1 (Satureza) 1. A Unidade de Gestio da Divida Pablica, abreviadamente designada por UGD, ¢ uma pessoa colectiva de drcito piblico com a natureza de Instituto Publico do Sector Administrativo que tem por missao fundamental a negociagao ¢ contratagao de créditos necessérios ao financiamento do Estado, no ambito do Oreamento Geral do Estado, a gestao das disp onibilida- des de crédito e do endividamento, bem como a cancepgao da cstratéuia da divida piblica ea sua gestac. 2. AUGD goza de personalidade e capacidade juriica e€ dotada deautonomia administrativa, patrimonial ¢ financeira. ARTIGO 2° eahine jriaien) AUGD rege-se pelo presente Estatuto, pelos seus ‘Regulamentos Intemos ¢, subsidiariamente, pelo Regime Turidico dos Institatos Publicos e lemais legislago aplicavel ARTIGO3* (Objectivos) Constituem objectivos da UGD: 4) Olevantamento deniveis adequados de fnancismento, em nome do Estado, a0 custo ¢ risco optimos: +) Garantir que a divida piiblica é mantida a niveis, sustentaveis, dotando-se, para efeito, das capa- cidades e competéncias requeridas, ARTIGO 42 (Sede imbito de intervenes) 1. AUGD tema sua sede em Luanda e desenvolve asia activi- dade em todo o taritérionacional, bam comono exterior do Pas. 2.0 seu ambito de intervengo abrange os sectores ptblico- -administrativo e empresarial, bem como o sector privado € cooperativo, que contraiam divida em nome do Estado ou por este garantido, ARTIGO 5= (Superintendéneis) AUGD desenvolve a sua actividade sob superintendén- cia do Titular do Departamento Ministerial responsavel pelas Finangas Pablicas ARTIOO 6° Gtribuicoes) 1, AUGD tem as seauintes atribuigdes: a) Elaborar as propostas de estratéaia ¢ da politica de endividamento publico € asseaurar a sua implementagao, +b) Elaborar as propostas dos planos aunais de endivi- damento piblico: 6) Emitic nomas regulamentares para as instituigoes do sector piblico administrative e empresarial em matérias de endividamento, no ambito da implementagtio da estratégia e da politica do endividamento pablico; d) Fazer oregisto, a gestio eo controlo da divida publica: @) Gerira divida do Estado € os compromissos que a ‘onerem, nomeadamente garantias € avales, com, a colaboragto do Banco Nacional de Angola; Pf) Patticipar na elab orag ao da proposta do Orgamento Geral do Estado; _8) Realizar operagdes activas e actuar como érgiotinico ra contratagao de crédito do Estado; J) Negociar financiamentos em nome do Estado, 1) Gerir as relagdes negociages com instituigées financeiras, no ambito das suas atibuigdes, ‘j)Realizera execugio financeira e orgamental,incluindo 2 liquidagao, pagamentos e reaistos contabil «cos dos encargos doservigo da divida do Estado, i) Gavantir a eficiéncia na cobertura financeira dos projectos de investimento piblico a enquadrar nas facilidades de crédito; 1) Asseaurar o pagamento das despesas decorrentes da execugdo dos projectos de investimento publico financiados com facilidades de crédito distintas de empréstimos financeiros, nomeadamente linhas 4914 DIARIO DA REPUBLICA. de crédito, no quadro da sua execuo financeira a cargo do Departamento Ministerial responsiivel pelo Plancamento ¢ dos mninistérios sectoriais; ‘m) Assegurar 0 relacionamento com os bancos, orga- nizag6es e instituigbes financeiras intemacionais financiadoras; 1) Colaborar na formula da politica de eréilito do Executive: (0) Exercer as demais fung des que the sejam atribuidas por lei ou determinadas superiormente. 2. AUGD, enquanto setvigo especializado do Executive, deve deseavolver as seauintes actividades: 4) Compitar toda informagio sobre a intema e extema; ») Emitir pareceres sobre os propésites dos emprést ©) Promover a investigagio técnica, efectuar estudos © emir pareceres sobre a redugo dos custos da divida publica; <) Validar a existéncia da divida piblica interna e externa, ) Patticipar ¢ prestar apoio téenico aos organismos do sector piblico administrativo e empresarial que pretendam contrair divida publica, B Assequrar, no ambito da sua missio, em articulacao cam 0 Banco Nacional de Angola e os bancos cometciais, a informagao sobre a divida publica, 2) Exercer as demais airibuigdes estabelecidas por lei ‘ou determinadas superiommente. ARTIGO 7° (@rerrozativa) 1 AUGD, para cumprimento dos seus objectivos, édotada de preirogativas de autoridade publica, podendo solicitar informag6es sobre a divida pilblica aos organismos do sector cempresarial piblice e privade, ao Banco Nacional de Angola © aos bancos comerciais, 2. Os poderes de autoridade publica exercidos nos ter- ‘mos do niimero anterior fica sujeitos aprovagao prévia do Titular do Departamento Ministerial responsavel pelas Finangas Piblicas. ivida pablica, ARIIGO Ss” (ever de coaperasio) LAUGD deve cooperar com todas as autoridades publi- cas no exercicio das respectivas competéncias, nos termos legalmente previstos. 2. AUGD deve ainda cooperar com as entidades sujeitas suo intervengio, designadamente forecendo as infermas es cu os esclarecimentos que justficadamente Ihe seam solic tados sobre a divida publica contraida ou a contrat 3. As entidades sujeitas a intervengao da UGD devem prestar toda a colaboragao e informagao que esta considere nnecessirias a0 exercicio da respectiva actvidade e ao éxito da sua missio. 4. O nto cumprimento do disposto no mimero anterior implica quebra do dever de cooperagao ¢ ¢ punivel nos ter- mos da lei ARTIGO 9° (nstrumentor de gestso) 1 A actividade da UGD € orientada pelos seguintes instru- mentos do Executive: @) Estratégia Nacional do Endividamento Piblico; 5) Politica Nacional do Endividamento Piblico, ¢) Orgamento Geral do Estado; @) Plano Amal do Endividamento Pablico. 2, $80 instrumentos de gestao da UGD os seguintes: 4) Planos de actividacles e orgamentos plurianuais, 5) Plano de actividades e orgamento anual 3. As propostas de Estratégia Nacional, da Politica Nacional dos Planos Annis do Endividamento Piblico sao submetidas pela UGD ao Titular do Departamento Ministerial responsi ‘vel pelas Finangas Piiblieas que por sua vez deve submeté-las fa aprovagao do Titular do Poder Executive. 4. Os Planos de actividades, orgamentos e correspondents relatérios da UGD so aprovades pelo Titular do Departamento Ministerial responsavel pelas Finangas Publicas. 5. A actividade da UGD incu a elaboragao de relatérios trimestrais de execusio do Plano Anual do Endividamento Piiblico, 0 qual deve inehuir a situagao da divida priblica (o nivel ¢ 08 custos do endividamento, os riscos associados ¢ a sua sustentabilidade) ¢ um relatorio anual do estado do en vidamento puiblico que reporte a implementagao da Estrategia € da Politica Nacional de Endividamento, 6. Os relatérios refridos no nimero anterior si0 submetidos pela UGD ao Titular do Departamento Ministerial responsivel pelas Finangas Pilicas para a aprovagiio do Titular do Poder Executive, CAPITULO IL Organizagato em Geral ARIIGO 10" (Orgaose Services) 1. Constituem érgaos da UGD: a) Conselhio Directive, ) Director Geral, ) Conselho Fiscal Servigos de Apoio Agrupados, 4) Departamento de Apoio ao Director Geral; +b) Departamento de Administragio e Servigos Gerais; ¢) Departamento de Recursos Humans e das Tecno- logias de Informagao. 3, Servigos Executivos: 4) Departamento do Financiamento Intemo ¢ Extemo; b) Departamento de Andlise de Riscos da Divida, ) Departamento de Gestao da Divida Piblics, @) Departamento de Auditotia Interna, ¢) Departamento de Gesttio de Garantias e Créditos a Tereeiros; i Departamento de Mercados I SERIE —N° 188 ~ DE 17 DE NOVEMBRO DE 2016 491s CAPITULO I Organizacao em Especial SEOGAOT Consetvo Directive ARTIGO 11> @urea0) (© Conselho Directivo é um érgio de consulta e apoio tecnico que participa na definigao das linhas gerais de pto- ssramagtio das actividades da UGD e na tomada de decisoes do Director Geral ARTIGO 12° (Compas) 1, 0 Conselho Directivo tem a seguinte composi¢ao: 4) Director Geral, que o preside, b) Director Geral-Adjunto, ©) Chefes de Departamentos, 4) Dois vogais designados pelo Titular do Departamento Ministerial responsavel pelas Finangas Pablicas. 2. Nas reuniGes do Conselho Directive, podem participar, mediante prévia solicitagso do seu coordenader, representa tes de outros organismos piblicos, téenicos ¢ expecialistas Indep endentes. aRIIGO 13° (Campeténcias) 1, Ao Conselho Directivo compete pronunciar-se sobre a seguintes matérias 4) Plano € 0 relatério anual de gestao da divida publica directa ¢ indirecta ¢ do financiamento do Estado ce suas eventuais revisdes;, ) Planos anusis de actividade orelatério deactvidades: «) Relatorio e contas eo relaterio anual do Conselho Fiscal; db Orgamento € 0 relatério de execugio anual do corgamento, € ) Regulamentos internos, f Todas as questbes que the sejam submetidas pelo Director Geral 2. 0 Conselho Directivo pode apresentar ao Director Geral propostas para aperfeicoar o fimcionamento da UGD. ARTIGO 14° Cuncionamento) (0 Conselho Directivo reine-se ordinariamente uma vez. por més e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo seu presidente, devendo funcionar com base num reaulamento 1 ser aprovado por este dxgto. SEOCAO Director Geral ARTIGO 15" @unea0) ‘O Director Geral ¢ oreprescntante legal érgao executive singular de gest#o permanente da UGD, nomeado em comisso de servigo pelo Titular do Departamento Ministerial respon- savel pelas Finangas Piblicas, ARTIGO 16° (Competéntasy 1. Ao Director Geral compete, nomeadamente: @) Dirir, orientar € controlar a aegao da UGD, bem ‘como praticar todos os actos materiais ¢ juridi- cos necessirios ao descmpenho das atribuigdes da UGD e a consecugao dos fins piiblieos para (0s quais foi crinda, de harmonia com as politicas Adefinidas pelo Govemo; +b) Promover a comecta execucio da politica eda regula ‘mentagio sobre a divida publica directa e indirect 6) Presidir as reunives do Conselho Directivo, orientar seus trabalhos e assegurar 0 cumprimento das respectivas decisdes, @) Colaborar na elaboracao de politicas em materia de endividamento do sector empresarial publica eprivados €) Representar a UGD junto das instituigSes nacionais| ¢ interacionais: _P Propor a criagioe aalteracio das leis e rezulamentos necessarios ao controlo da divida publica directa e indirecta: _g) Exerver os poderes gerais de gestio administrativa, financ ira patrimonial da UGD; 1) Propor a nomeagii ou exoneragio dos Directores Gerais-Adjuntos, 4) Propor a0 Titular do Departamento Ministerial res- ponsivel pelas Finaneas Piblicas a nomeagio dos (Chefes dos Departamentos, _)) Blaborar ¢ submeter a apreciagao do Conselho Directivo o plano estratéaico, o plano anual de actividades, a proposta do orgamento anual, 0 relatério de actividades, as contas anuais € demais documentos de prestagito de contas previstos na lei, e 08 reautamentos intermos que se mostrem necessarios ao funcionamento da UGD; 4) Tnformar regutarmente 0 Titular do Departamento Ministerial responsdvel pelas Finangas Publicas sobre a realizagao dos objectivos do plano estra- texico € do plano anual de actividades € propor medidas correctivas; 1) Bxercer o poder disciplinar sobre os fancionatios da UGD, nos limites determinados por lei 1m) Representar em juizo a UGD e fora dele, podendo, para o efeito, constituir advouados efixar-lhes os respectivos poderes; 1) Exercer as demais competencias estabelecidas por lei ou determinadas superiormente 2.0 Ditector Geral € coadivado per dois Directores Gerais- -Adjuntos, nomeaclas pelo Titular do Departamento Ministerial responsével pelas Finangas Piblicas, sob proposta do Director Geral 4916 DIARIO DA REPUBLICA. 4. Nas msncias impedimenos do Director Geral. o meso indica um dos Directores Gerais-Adjuntos para o substituir. axrico (Direcores Gerais Aunts) 1, Aos Directores Gerais-Adumtos, compete @ Coadjuvar 0 Director Geral no exercicio das suas fungoes; by Planificr,coordenare controlar a actividades das freas sob sua responscbilidade, ©) Apresentaro relatorio das actividades realizadas pelas ress sob sua responsabilidad di Exercer as demais competéncias estabelecidas por Jei ou determinadas superiormente. 2. Sem prejuizo das competéncias atribuidas, podem ser delegados outros poderes especificos aos Directores Gerais- Aaljuntos, no ambito do regulamento interno sec¢Ao mt Const Fiscal ARTIGO 18° ung) © Conselho Fiseal € 0 orato responsavel pelo controlo e fiscalizagio da legalidade e racionalidade econémica da ges tio financeira e patrimonial da UGD. aRmIGo 19° (Compost) 1. © Conselho Fiscal ¢ 0 6reao composto por um presi dente e dois voaais, sendo um deles perito em contabilidade. 2. Os membros do Conselho Fiscal s0 nomeados pelo Tinuler do Departamento Ministerial responstvel pelas Finangas Piiblicas, eo seu mandato tema duragao de 3 (trés) anos, reno- vivel por iaval periodo, no podendo exceder 3 (rés) mamdatos consccutivos ARTIGO 20° (Competencan) 1, O Conselho Fiscal tem as seauintes competéncias: 4) Acompanhar ¢ controlar, com regularidade, 0 cum- primento das leis e regulamentos apliciveis execugio orgamental, a situagio econémica, financeira e patrimonial, +) Bait, nas datas estabelecidas por le, parecer sobre o-orgamento e sobre as suas revisbes e ateragies, ©) Emir, nas datas estabelecdas por lei, parecer sobre o relatorio e contas amuais da UGD; @ Emitir parecer sobre a aquisigto, arrendamento, alienagao e oneragao de bens imoveis, ©) Emir parecer sobre a aceitacao de doagdes, heran- «as, ou legados: .f Manter informadl o Titular do Departamento Minis- terial responsdvel pelas Finaneas Piblicas sobre os resultados das verificapdes e exames aque proceda 2. O prazo para a elaboragio dos pareceres referidos no rmimero anterior é de 15 (quinze) dias a contar da data de recepgao dos documentos a que respeitarem 3, Para o exercicio das suas competencias, © Conselho Fiscal devera a) Obter do Director Geral as informagoes ¢ eselare cimentos que se reputem nevessirios, 1) Ter livre acesso a todos 0s servigos e documenta- 0 da UGD, podendo requisitar a presenga dos respectivos responsiveis e solicitar destes of cesclarecimentos necessérios. ARTIGO 21° anctonanesto) 1. 0 Conselho Fiscal reine-se ordinariamente de 3 (2s) «3 (ts) meses eextraordinariamente sempre que for con- vvocado pelo su Presidente, por iniciativa propria, a pedido de tun dos voasis, ou por solcitagdo do Director Gel 2. As deliberagses do Consetho Fiscal sio tomadas por tmanimidade. Quando nto seja possivel obter-se a uanimi- dade revorre-sevotagd e prevalecen deliberardo que retna 2/3 dos volos 3. Na votagio ¢proibida a abstengo, 4. Bm eada rennitio deve ser elaborada uma acta aprovada ¢ assinada por todos os membros, e que deve conter 0 essen- cial das questoes tratadas nos parecetes 5.0 funeionamento do Conselho Fiscal rege-se por umn reaulamento aprovado pelo proprio oro, seocko Service Apolo Asrupado ARTIGO 2 apartament de Apei a Director Geral 1, ©Departamento de Apoio ao Director Geral & 0 Servigo responsivel pelo auxilio administrative a0 Director Geral. 0 «qual compete: a) Executar fangves de secretariado de Direegao: +) Presta assessora juridice,intercimbio, documen- {ago einformagao, ) Garantr ointercmbio com as demais Instituigoes, dy Asseaurar arecepeio, resist, distibuiglo, © expe- digo da comespondéncia, ¢) Proceder i organizagéo geral do arquivo dos doeu- 1mentos, em especial dos eredores,ecuidar da sa conservagto, visando o bom funcionamento dos arquivos da UGD: # Reproduzir 08 documentos solicitados pelas areas da UGD, 8) Dirigir 0 servigo de protocoto e relagdes publicas, 1) Coordenaras actividades funcionis, ais como reu- nides diversas, entrevists,recepgses, commnicag expeciais,e demais actos de protocolo da UGD; 1) Administrar a documentagao ¢ informagao; _D Bxercet as demais competéncias estabelecidas por lei ou determinadas superioemente I SERIE —N° 188 ~ DE 17 DE NOVEMBRO DE 2016 4917 2. O Departamento de Apoio ao Director Cieral €dirigido por un Chefe de Departamento nomeado, em comissao de servigo, pelo Titular do Departamento Ministerial respons- vel pelas Finangas Pablcas argo 23° (@eportament de Administacao« Servos Geral) 1. 0 Departamento de A dministragao e Servigos Gerais € servigo responsavel pela condugzo erealizacao dos servigos ‘gezais administrativos, nos deminios de gestéo ergamental finangas, pariménio, transporte, relages pablicas, protocolo € abastecimento de material as diversas reas ¢ servigos da UGD, ao qual compete: 4) Gestio do orgamento,patriménio eservigos gerais, ) Preparar os programas de actividades phurianval ¢ nual da UGD, inchuindo o programa de investi- mentos ¢ comespondentes orgamentos: «6 Blaborar aproposta do orgamento de fincionamento da UGD, nos termos da leislago em vigor, 1 Blaborar 0 releterio de prestagao de contas @) Preparar e executar plano de aprovisionamento dos bens eservigos indispensiveis ao funcionamento detodos os servigos e assegurara sua distribuigBo oportuna; f Asseaurara gest, conservagio e manutengio dos bens patrimoniais ¢ de transporte da UGD; 9) Bxercer as demais competéncias estabelecidas por Jei ou determinadas superionmente. 2. 0 Departamento de A dministragio e Servigos Gerais € dirigido poruam Chefe do Departamento nomeado, em comis- sto de servigo, pelo Titular do Departamento Ministerial responsavel pelas Finangas Publicas. niga 24° (Departamento de Recursos Humans as Tenants de tora¢ 40 1, © Departamento de Recursos Humanos das Teenoloaias de Infermagao ¢ 0 sevigo responsive pela planificagaoe gestao de recursos humanos, bem como pela uilzaeo, modemiza- ¢o €actualizagdo dos servigos temnolégicos, a qual compete: 4a) Assegurar as actividades inerentes & gestio adini- nistrativa do pessoal da UGD, nomeadamente, 0 ingresso, promogo, avaliagéo de desempenho, controlo da efectividade e o processamento da remuneragio; b) Elaborar, em coordenagiio com as dems estrs- turas da UGD, as politicas ¢ metodologias de formagio de acordo com a lei e acompanhar 0 seu cumprimento; (© Garantir€ zelar pelo cumprimento da lexistago laboral aplicavel a fingao publica; @ Vela pela np ementagio das politica sobre sade, higiene e seauranga no trabalho. ©) Elaborare propor a aprovagio superior o plano de for magio daUGD eacompanhar ata implementagto; # Propor politicas de acco social e acompanhar a sua iimplementagao, _&) Implementar os indicadores de administragio de pessoal em conformidade com a leaislagao labo- ral vigente ‘h) Manter actualizada a informatizagao de dados pessoais dos trabalhadores em efectivo servigo, velando pela sua fiablidade, 1) Promover e gerir as competéncias dos quadros da uGD; i) Administrar a base de dados, ‘8 Garantir a seguranga das operagoes eda informagao, 1) Definir a arquitectura de tecnologia de informagao que melhor sirva a UGD, ‘m) Exercer as demais competéncias estabelecidas por {ei ou determinadas superionnente, 2.0 Departamento de Recursos Fumanos e das Teenologias de Informagao ¢ dirigido por um Chefe do Departamento, nnameado, em ccmissao de servigo, pelo Titular do Departamento Ministerial responsivel pelas Finangas Publica. SEOCAO V Servigos Executives ARTIGO25* Departamento do Financiamente tte 1,0 Departamento de Financiamento Intemo ¢ Exteino € © servigo executive ao qual, em geral, compete: a) Realizar operagées activas e actuar como éreiio {inico na contratagio de erédito; b) Gerir as relagoes e negociagoes com instituigoes financeiras ¢ investidores, no émbito das activi dades relativas a divida publica: 6) Negociar novos financiamentos em nome do Estado; d) Renegociar os tems ¢ condigdes de financiamen- tos existentes, ¢) Executar operagdes financeras, P Colaborar na formulagao da politica de crédito; ‘g/ Proper a politica de endividamento piblico e asse- gurar a‘sua implementagio, ‘h) Assegurar 0 relacionamento com os organismos € instituig6es financeiras intemacionais, 1) Patticipar na elaboragao da proposta do Orgamento Geral do Fstado e do Prosrama de Investimento Publico, _) Bxercer as demas competéncias estabelecidas por {ci ou determinadas superionnente, 2. 0 Departamento de Financiamento Interno e Fstemo € dirigido por um Chefe do Departamento, nomeado, em. comissdo de servigo, pelo Titular do Depattamento Ministerial responsavel pelas Finangas Piblicas. wwe Esterno) ARTIGO 26° (Departamente de Anslie de Riscos da Diva) 1, © Departamento de Analise de Riseos da Divida € 0 servigo executive ao qual compete em geral, o seguinte: 4918, DIARIO DA REPUBLICA. 4) Desenvolver a Estratégia de Médio e Longo Prazo da divida pablica; b) Elaborar e acompanhar o Plano Antal de Endivi- damento (PAE), ©) Participar na elaboragio do Orgamento Geral do Estado (relatorios sobre as previsdes de captagao

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