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Universidade Tiradentes- UNIT

Manuela Caetano dos Santos

Didática
“Como você define a tendência pedagógica que pauta a atividade docente de
Carlos?”

Professor regente: Dr. Rony Rei do Nascimento Silva


Professor virtual: Jessica Maria Oliveira de Santana
Componente curricular: Didática
Período: 3°

Estância 2022
“Como você define a tendência pedagógica que pauta a atividade
docente de Carlos?”

Existem algumas tendências pedagógicas, essas tendências são conjuntos


de pensamentos de filósofos e autores que falam de como educação é
compartilhada, existindo dois modelos, o liberal e o progressista. O liberal quer
manter a sociedade do jeito que ela está, já o progressista coloca a educação como
ferramenta transformadora na nossa sociedade. A Pedagogia liberal acredita que o
papel da instituição de ensino é preparar as pessoas pra que elas desempenhem
papéis sociais, tendo como base pra isso algumas habilidades e competências, o
liberal não é considerado algo aberto ou democrático. Nela existe uma necessidade
de se adaptar aos valores e normas que a sociedade coloca como verdade.
A tendência tradicional foi a primeira que o contexto brasileiro instituiu, sua filosofia
tem a máxima valorização do professor, que é a figura central, já o aluno recebe o
conhecimento que é passado ele é um receptor passivo e o ensino está relacionado
com a memorização do conteúdo
Lembrando que a transmissão de conteúdo nesse caso é feita por meio de padrões e
modelos dominantes, não existindo uma separação da realidade social de cada
pessoa ali, nem a distinção por capacidade cognitiva. O método tradicional também
é marcado por um ensino baseado em conhecimentos determinados pela sociedade
e organizados pela legislação, desconsiderando a experiência e a realidade do aluno.
Nesse contexto, a memorização e as avaliações formam o processo educativo,
funcionando como meios para medir o nível e a qualidade do saber aprendido na
escola.
Então diante da situação de Carlos, que foi o ponto alvo desse trabalho, dá pra se
observar que ele demonstra diante das suas aulas, que está aliado à prática
pedagógica liberal tradicional, pois Carlos se coloca como centro e com uma
superioridade dentro do seu campo de trabalho, ou seja, dentro da sala de aula e
tendo atitudes como se fosse o único detentor do saber, da forma em que Carlos
está agindo mostra que o planejamento que ele segue parte daquilo que considera
que deva ensinar, por meio de exposições e não dando oportunidade para que os
alunos se manifestem ou participem, pois Carlos acha que as interrupções não irá
contribuir em nada, já que pra ele os alunos não sabem nada sobre o assunto
passado. Da mesma forma, ao avaliar, entende que devam ser utilizados métodos
que privilegiem a memorização apontando algo do que foi transmitido por Carlos foi
retido pelos aprendizes como sinal de aprendizagem. Mas pra obter-se um melhor
resultado diante dos alunos em relação ao conteúdo dado é preciso que os
pedagogos como Carlos, vejam os alunos prioritariamente, de uma forma individual e
independente do seu contexto deixando com que eles participem das aulas da mesma
forma como docente e não tratá-los como uma taboa rasa. Já diz o autor Gajardo:
[...] a aprendizagem é a atividade humana que menos
necessita da intervenção de terceiros; a maior parte da
aprendizagem não é consequência da instrução, mas o
resultado de uma relação do aprendiz com um meio
que tem um sentido, enquanto a instituição escolar o
faz crer que o desenvolvimento cognitivo pessoal
depende, necessariamente, de programas e de
manipulações complexas (GAJARDO, 2010, p. 17)
REFERÊNCIAS

Unidade de Apoio AVA

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado
Federal, 1988. Disponível em: . Acesso em: 16 jul. 2018.

BRASIL. Lei nº. 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional. 1996. Disponível em: . Acesso em: 16 jul. 2018.

DAVENPORT, T. O. Capital humano. Barueri: NBL Editora, 2000.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e
Terra, 2003. FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

GAJARDO, M. Ivan Illich. Recife: Editora Massangana, 2010. Disponível em:. Acesso em: 16 jul.
2018.

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