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Instituto Superior de Ciências de Educação do Huambo

ISCED-Huambo
Departamento de Ciências da Humanidade

Sector de História

Relatório de Invetigação Educativa, 3° ano , Opção História

Tema: influência do trabalho independente no rendimento escolar dos alunos


da escola do II ciclo Comandante Joaquim Kapango - Huambo

Autora: Delfina Kutemba Chilay

HUAMBO / 2022
Instituto Superior de Ciências de Educação do Huambo
ISCED-Huambo
Departamento de Ciências da Humanidade

Sector de História

Relatório de Invetigação Educativa, 3° ano , Opção História

Tema: influência do trabalho independente no rendimento escolar dos alunos


da escola do II ciclo Comandante Joaquim Kapango - Huambo

Disciplina: Relatório

Autora: Delfina Kutemba Chilay

Orientadora:

Odeth Cahete

HUAMBO / 2022
AGRADECIMENTOS

Aos meus Pais pelo apoio incondicional que têm prestado;

Aos meus familiares, amigos, colegas em especial os do curso de História;

À todos os Professores do ISCED – Huambo, que incansavelmente me têm


ajudado a ultrapassar obstáculos durante o período de aulas;

A todos os professores da Escola do IIº Ciclo do Ensino Secundário


Comandante Joaquim Kapango-Huambo que de forma incondicional me
acolheram e apoiaram no período de estágio, a minha eterna gratidão.
Resumo

O presente trabalho foi elaborado tendo como base o estágio currícular de fim
de curso para a conclusão do curso de Licenciatura em ciências da educação,
opção História, no Instituto Superior de Ciências da Educação do Huambo. O
mesmo teve lugar na Escola do IIº Ciclo do Ensino Secundário Comandante
Joaquim Kapango-Huambo na turma 11.4 na disciplina de História. O estágio é
uma atividade integrada no processo de ensino e aprendizagem, de uma
determinada atividade ou ofício, onde ocorre o vínculo entre a teoria e a
prática. Assim sendo, o estágio pedagógico constitui uma das etapas do
processo de formação de professores onde o futuro professor tem a chance de
exercer a atividade docente durante um determinado período de tempo Ao
desenrolar do estágio pedagógico foram realizadas várias actividades, na
Escola do IIº Ciclo do ensino secundário Comandante Joaquim Kapango-
Huambo e foram constatadas algumas dificuldades, nas áreas actuadas,
como problemas de leitura e de escrita por parte dos alunos, número elevado
de alunos na sala de aulas, entre outras, o que motivou-me a levantar o
seguinte problema: que influência tem o trabalho independente no rendimento
escolar dos alunos da escola do II ciclo Comandante Joaquim Kapango -
Huambo?

Palavras - chave: trabalho independente, rendimento escolar, processo de


ensino e aprendizagem.
Sumário
Introdução ............................................................................................................. 6

Objectivo específico ........................................................................................ 7


Metodologia .................................................................................................... 8
1.2. Caracterização da Escola ........................................................................ 9
1.2.1. Historial ............................................................................................. 9
1.2.2. Situação Geográfica ......................................................................... 9
1.2.3. Estrutura da Escola ........................................................................... 9
1.2.4. Quadro do Pessoal .......................................................................... 10
1.2.5. Distribuição dos alunos por curso ................................................... 10
1.2.6. Caracterização da turma onde decorreu o Estágio Curricular ......... 11
1.3 Programação das actividades ................................................................. 11
2.1. Influência do trabalho independente no processo de ensino-
aprendizagem. .............................................................................................. 12
2.2. Importância do trabalho independente no processo de ensino-
aprendizagem. .............................................................................................. 13
2.3. Tipos de trabalho independente .......................................................... 18
2.4. Vantagens do trabalho independente no processo de ensino-
aprendizagem ............................................................................................... 22
3. Conclusões .................................................................................................. 23

4. Recomendações .......................................................................................... 24

5. Referências Bibliográficas .......................................................................... 25


Introdução

A palavra relatório vem do latim relatu que é o acto ou efeito de relatar; o


relatório é a exposição minuciosa e circunstanciada de todos os factos
ocorridos na administração de uma sociedade, segundo o Dicionário Texto
Editores (1996).

O Estágio Pedagógico é o culminar de todo um processo que teve inicio


durante a nossa formação e no qual, podemos pôr em prática todas as
competências adquiridas ao longo dessa formação. Este contempla um
conjunto de tarefas que proporcionam a organização, estruturação, realização
do processo de ensino-aprendizagem assim como um amplo desenvolvimento
e uma interacção entre professor e alunos(Coely, Souza, & Paula, 2012).

Pensar na formação docente é pensar na reflexão da prática e numa formação


continuada, onde se realizam saberes diversificados, seja saberes teóricos ou
práticos, que se transformam e confrontam-se com as experiências dos
profissionais(“Simpoósio Nacional de Educação XX semana da Pedagogia,”
2008).

O estágio é um dos momentos mais importantes para a formação profissional.


É nesse momento que o futuro profissional tem oportunidade de entrar em
contacto directo com a realidade profissional no qual será inserido, além de
concretizar pressupostos teóricos adquiridos pela observação de determinadas
práticas específicas e do diálogo com profissionais mais experientes. O
estágio surge como um processo fundamental na formação do aluno
estagiário, pois é a forma de fazer a transição de aluno para professor(Coely et
al., 2012).

O estágio pedagógico para a aquisição do grau de licenciatura em Ciências da


Educação é compreendido como o ensino que habilita os futuros profissionais
a leccionar conteúdos do 2º ciclo e em qualquer nível de ensino Geral ou ainda
em estabelecimentos nacionais com idoneidade científica reconhecida pelo
conselho científico desta instituição(Risco, 2014).
O estágio foi realizado na Escola do IIº Ciclo do Ensino Secundário
Comandante Joaquim Kapango-Huambo na turma 11.4 na disciplina de
História.

Ao desenrolar do estágio pedagógico foram realizadas várias actividades, na


Escola do IIº Ciclo do ensino secundário Comandante Joaquim Kapango-
Huambo e foram constatadas algumas dificuldades, nas áreas actuadas, que
serão abaixo descriminadas:

1-Problemas de leitura e de escrita por parte dos alunos

2-Número elevado de alunos na sala de aulas.

3-Fraca participação dos pais e encarregados de educação, quando são


convocados para serem informados a cerca do sucesso ou insucesso escolar
dos seus educandos.

4-Falta de organização de pautas e termos na área de arquivos.

5-A não resolução de tarefas em casa por parte dos alunos, preocupando-se
apenas em resolver as mesmas na sala de aula, o que dificultou muitas vezes
em desenvolver as nossas actividades como professor.

Tendo em conta as insuficiências constatadas, identificou-se o seguinte


problema científico: que influência tem o trabalho independente no
rendimento escolar dos alunos da escola do II ciclo Comandante Joaquim
Kapango - Huambo?

Tema: Influência do trabalho independente no rendimento escolar dos alunos


da escola do II ciclo Comandante Joaquim Kapango-Huambo.

Objectivo geral: identificar a influência do trabalho independente no


rendimento escolar dos alunos da escola do II ciclo Comandante Joaquim
Kapango-Huambo.

Objectivo específico

✓ Fundamentar teoricamente a respeito da Influência do trabalhom


independente no rendimento escolar.
✓ Demonstrar o modo como o trabalho independente afecta o rendimento
escolar dos alunos da escola do II ciclo Comandante Joaquim Kapango-
Huambo.
✓ Elaborar uma proposta que que favoreça a utilização do trabalho
independente visando melhorar o rendimento escolar dos alunos da
escola do II ciclo Comandante Joaquim Kapango-Huambo.

População: Alunos da escola do II ciclo Comandante Joaquim Kapango-


Huambo.

Amostra: Alunos da 11ª da escola do II ciclo Comandante Joaquim


Kapango-Huambo.

Metodologia

Trata-se de um estudo descritivo-correlacional com abordagem de análise


qualitativa e foramutilizados métodos teóricos e empíricos.

Métodos teóricos

Análise-síntese:a aplicação deste métodopermitiu-nos analisar os textos,


tendo em conta a diversidade de autores bem como as bibliografias e
finalmente fundamentar teoricamente o trabalho independente de forma
sintetizada para a sua compreensão.

Indução-dedução:permitiu-nos referenciar diversos documentos e chegar a


induzir os resultados na sala de aula.

Métodos empíricos

Entrevista: segundo Jorge Rodríguez citado por Oliveira (2013) Permitiu


indagar junto da professora de História que trabalha com as turmas das 11ª
classes.

Observação: usou-se este método na observação das aulas e nos levou na


determinação do problema bem como outras actividades que se
desenvolveram como parte do processo de ensino - aprendizagem na escola.
Análise documental Luis (2012): esse método permitiu rever os documentos
necessários ao desenvolver as actividades de estágio, assim como, os
programas de disciplina, as cadernetas dos alunos e constatar os cadernos
dos alunos ao cumprimento do trabalho independente.

1.2. Caracterização da Escola

1.2.1. Historial
A Escola do II Ciclo do Ensino Secundário Joaquim Kapango – Huambo
(exPUNIV– Huambo), foi fundada em Abril de 1978 e publicado no Diário da
República de 18 de Março de 1978, 1ª Série Nº 65, do Órgão Oficial da
República Popular de Angola, com Despacho Nº 14/78, de Março, onde se
definiu as modalidades de encaminhamento dos alunos para os diferentes
níveis de Ensino.

1.2.2. Situação Geográfica


A Escola situa-se na Província do Huambo, Município sede, no bairro
Académico.

Geograficamente é limitada:

➢ A Norte pela avenida Comandante Nzagi;


➢ A Sul pelas instalações de Mediateca;
➢ A Este pela escola do I Ciclo “Comandante Bula”
➢ A Oeste pelo Instituto Superior Politécnico "Ho Chi Minh".

1.2.3. Estrutura da Escola


No que concerne à estrutura física, a Escola conta com 40 salas de aulas
prefazendo 146 turmas de aulas repartidas nos três turnos (manhã, tarde
noite), tendo algumas salas anexas na Escola Comandante Bula e na actual
Dangereux.

Além das salas de aulas a escola conta com outros compartimentos dentre
os quais destacam-se gabinetes, ginásio equipado para prática de exercícios
físicos, anfiteatro com a capacidade para albergar cerca de 300 pessoas, uma
sala de conferências, reprografia, salas de Informática e 7 banheiros, um (1)
parque de estacionamento, um auditório.

A Instituição possui 5 laboratórios (não equipados): laboratório de Biologia,


Geografia, Física, Química e Geologia. Para as seguintes áreas: Ciências
Físicas e Biológicas, Ciências Económicas e Jurídicas e Ciências Humanas.

1.2.4. Quadro do Pessoal


A Instituição contempla 291 funcionários, sendo 239 professores com
turmas e 52 trabalhadores administrativos. Dos quais, 30 funcionários ocupam
cargos de direcção e chefia, distribuídos da seguinte forma: 1 Director Geral, 1
subdirector Pedagogico, 1 Sub-Director Administrativo, 1 chefe de secretaria, 1
chefe de recursos humanos, 2 chefes de sindicato de trabalhadores, 3
coordenadores de turno, 20 coordenadores de disciplinas.

Tabela nº 1 Funcionários e respectivos níveis académicos.


Níveis académicos M F Total
Mestres 14 5 19
Licenciados 122 95 217
Bacharéis 23 10 33
Técnicos médios (Trabalhadores administrativos) 15 7 22
Total 169 100 291
Legenda: F – Feminino; M – Masculino.

1.2.5. Distribuição dos alunos por curso


No presente ano lectivo (2021/2022), foram matriculados 8.000 alunos.
Dos quais 775, desistidos. Isto é, em três períodos (manhã, tarde e noite). E
também, em três classes: 10ª, 11ª e 12ª repartidas nos seguintes cursos:
Ciências Económicas e Jurídicas; Ciências Humanas e Ciências Físicas e
Biológicas.

Os alunos da Escola do IIº Ciclo do Ensino Secundário Joaquim


Kapango estão distribuídos da seguinte formas: 10ª Classe= 4027, 11ª
Classe= 2132, e
12ª Classe =1066. No segundo trimestre a escola contou com 7.225 alunos em
consequência das desistências.

1.2.6. Caracterização da turma onde decorreu o Estágio Curricular


As aulas teveram lugar no Liceu Joaquim Kapango – Huambo na 11ª
classe, no curso de Ciências Humanas (C.H.), período diúrno, na turma: 11.3,
sala 7, localizada no primeiro piso, na parte frontal da Escola Central. A turma
tem 48 alunos, 18 são do género feminino e 30 do género masculino, a faixa
etária dos alunos, varia dos 18 aos 58 anos. O curso de C.H. conta com 13
professores, dos quais 7 feminino e 6 masculino. A sala conta com uma
iluminação e ventilação suficiente. No decorrer do estágio foram observados os
seguintes pontos negativos: desistencia de 15 alunos (9 feminino e 6
masculino), fraca participação dos alunos nas aulas de História, rendimento
escolar muito baixo, falta de recursos didáticos (meios de ensino), absentismo.

1.3 Programação das actividades

O estágio decorreu num período de 6 meses, isto é, de 15 de Janeiro à 9 de


Junho de 2022.
Tabela nº3 – Referente as actividades desenvolvidas durante o estágio.
Actividades Inicio Fim

Apresentação do programa do estágio 20.01.2022 20.01.2022


pelo Departamento de Práticas do
ISCED – HUAMBO

Apresentação dos Tutores aos 24.01.2022 28. 01.2022


estagiários

Apresentação dos estagiários à 28. 01.2022 28. 01.2022


direcção da escola pelo orientador

Controlo de provas do II Trimestre 18.02.2022 18.02.2022


(Provas do professor)

Conselho de notas e trabalho com 23.02.2022 23.02.2022


cadernetas dos alunos

Seminário de refrescamento 24. 02.2022 24. 02.2022

Apresentação do estagiário na 14.03.2022 14.03.2022


sala/Turma, e observação da aula

Participação nas 18.03.2022 23.05.2022


planificações(Quinzenalmente)

Ministração de aulas 21.03.2022 09.06.2022


Elaboração do relatório 23.05.2022 06.06.2022

Controlo de provas 13.06.2022 21.06.2022

Correcção das provas 15.06.2022 23.06.2022

Fundamentação teórica

Segundo Simons (2000, p.7) citado por Mavungo et al.( 2014), trabalho
independente é aquele ensino que garante ao indivíduo a apropriação de
conhecimentos e desenvolvimento da sua autonomia e autodeterminação, em
íntima conexão com os necessários processos de socialização, compromisso
e responsabilidade social; "zona de desenvolvimento próximo".

O trabalho independente consiste nas tarefas dirigidas e orientadas pelo


professor, para que os alunos as resolvam de modo relativamente
independente e criador. Este trabalho procurou compreender e interpretar os
significados que os professores e as professoras, atribuem ao método de
trabalho independente na sua prática pedagógica, como via para potenciar as
capacidades cognitivas dos educandos quanto à auto actividade, a
independência e a criatividade (Mavungo et al., 2014).

2.1. Influência do trabalho independente no processo de ensino-


aprendizagem.

O trabalho independente assume especial influência quando se pensa na


aprendizagemdos alunos na sala de aula,a sua importância é justificada por
dado que o tipo detarefas propostas na aula influencia o modo como os alunos
aprendem a pensar. Assim sendo, a selecção ou construção de tarefas e a sua
exploração na sala de aula são actividades a que é necessário dar grande
atenção. O papel do professor, portanto é o de planejar, seleccionar e
organizar os conteúdos, programar tarefas, criar condições de estudo dentro
da classe, incentivar os alunos, ou seja, o professor dirige as actividades de
aprendizagem dos alunos a fim de que estes se tornem sujeitos activos da
própria aprendizagem(Libâneo, 2012).
O trabalho independente pretende compreender o modo como os alunos
aprofundam a aprendizagem numa perspectiva de determinadas disciplinas,
no âmbito de uma trajectória de aprendizagem. Por isso admite-se repensar a
ideia de que o método de trabalho independente pode promover a formação
de competências nos alunos (Mavungo et al., 2014).

Alguns autores sugerem princípios para a sua selecção, uma vez que a tarefa
precisa de ser o veículo pelo qual o professor explora a disciplina com os
alunos medindo o nível de conhecimento, num ambiente de inquirição.
Geralmente o trabalho independente consiste em actividades dirigidas e
orientadas pelo professor(De, 2008).

Segundo Ferreira( 2012) as tarefas consistem em fazer com que os alunos se


comprometam num questionamento dialéctico de princípios fundamentais,
desenvolvam estratégias de discussão de verdades estabelecidas. É fazer
com que analisem argumentos prós e contra e buscando a validação ou a
contestação de hipóteses e crenças, com que estabeleçam novas hipóteses e
novas crenças fundamentadas por pesquisa e reflexões sérias.Astarefas
podemter exigências cognitivas diferentes, de acordo com o tipo e nível de
pensamento quesuscitam: memorização, procedimentos sem e com conexões.

2.2. Importância do trabalho independente no processo de ensino-


aprendizagem.

A tomada de consciência sobre a importância do trabalho independente no


processo de ensino-aprendizagem tem suportado, nas últimas décadas, o
desenvolvimento de estudos sobre a temática. Relativamente à auto
actividade, à independência e à criatividade cognitiva dos alunos, é pertinente
referir que em Angola, nos últimos anos, tem havido calorosos debates e
discussões em torno de um sistema educativo voltado para a formação de
competências nos educandos (Mavungo et al., 2014).

A maior importância do trabalho independente é a actividade mental dos


alunos, para que isso ocorra de forma adequada é necessário que as tarefas
sejam claras, compreensíveis, à altura dos conhecimentos e da capacidade de
raciocínio dos alunos, tendo o professor que assegura condições para que o
trabalho seja realizado e acompanha de perto a sua realização(Moura-Ribeiro,
2014).

Para Yesipov (1981) citado por Mavungo et al.,( 2014), refere-se que o
trabalho independente é importante, quando os alunos podem relacionar
correctamente a tarefa colocada com os métodos adequados para sua
realização, quando podem aplicar os seus conhecimentos e as suas
capacidades para realizá-la sem a necessidade de que o professor intervenha
directamente para orientar cada detalhe.

Para este autor, as características essenciais do trabalho independente são:

1-Existência de uma tarefa colocada pelo professor aos alunos para a sua
realização dentro de um tempo estabelecido.

2-Exigência de um esforço mental dos alunos para a correcta e óptima


realização da tarefa.

3-O papel orientador do professor durante a realização do trabalho


independente não se deve constituir em solucionador do problema.

Todavia, se a tarefa escolar tem como pressuposto ser uma ferramenta para
auxiliar o(a) aluno(a) na aprendizagem dos conteúdos escolares, já é possível
perceber a sua importância nesse sentido. O estudo aponta a tarefa escolar
como parte do cumprimento do dever do(a) aluno(a) e uma forma de o
professor controlar a turma por ameaças. Quem não cumpre sua tarefa, o seu
dever, corre o risco de ficar sem recreio, de castigo, depois da hora copiando e
fazendo o trabalho. Em nossos estudos, a tarefa escolar se apresenta como
parte imanente da sala de aula, mas que se desenvolve de diferentes
maneiras de acordo com as turmas que a realizam (Curr, 2009).

Segundo Curr,( 2009), o trabalho independente “é o meio de inclusão dos


alunos em actividades cognitivas de carácter independente, como meio para a
sua organização lógica e psicológica”. No entendimento deste autor, o trabalho
independente é a tarefa de estudo que o estudante deve cumprir, constituindo
em objectivo da sua actividade, a qual contribui para o desenvolvimento das
forças intelectuais da sua personalidade. Desta feita, para este autor, a
essência do trabalho independente está centrada na análise dos seus
componentes, isto é, o aluno actuando na qualidade de sujeito da actividade e
os objectivos reais, os conteúdos curriculares etc. em qualidade de objectos da
actividade do aluno.

Nesse sentido, o professor, como organizador da situação de aprendizagem,


pode influenciar o nível de motivação dos alunos através da determinação das
actividades propostas, das formas de avaliação e informações sobre o
desempenho dos alunos nas actividades realizadas. Por isso, se o professor
quiser promover a motivação, deve planejar tarefas adequadas ao aluno. Se a
tarefa é difícil demais para o aluno, não será possível estabelecer metas que
sejam razoavelmente atingíveis, e não será possível atribuir o fracasso à falta
de esforço, que estará directamente relacionada à falta de capacidade,
gerando sentimentos de incompetência, insegurança, ansiedade e frustração;
o que em cadeia acaba afectando a motivação intrínseca. Como elaborar as
tarefas(Risco, 2014).

Com base no questionamento alguns autores pesquisados por nós indicam


algumas estratégias quanto à apresentação das actividades aos alunos(Risco,
2014):

a) Dar tarefas que contenham partes relativamente fáceis para todos e partes
mais difíceis, que possam ser atendidas somente pelos melhores; com isso,
todos têm desafios e todos têm reais chances de acertos;

b) Para aqueles que tiverem concluído por primeiro, dar actividades


suplementares, de enriquecimento e interesse;

c) Permitir que, por vezes,os alunos possam escolher o tipo de tarefa;

d) Permitir que cada um siga seu ritmo próprio, sem qualquer pressão para
que todos concluam juntos;

e) Alternar trabalhos individuais com trabalhos em pequenos grupos, desde


que estes não se cristalizem e todos recebam a devida assistência(Patrícia et
al., 2014).

Tradicionalmente, a tarefa escolar, também intitulada“para casa”, “dever de


casa” ou “lição de casa”, é considerada um recurso pedagógico constituinte do
processo de ensino-aprendizagem. A fixação, o reforço e a retenção de
conteúdo estão entre os factores que legitimam a referida actividade
favorecendo o desenvolvimento do senso de responsabilidade, da autonomia,
da conscientização de esforço próprio para o alcance de metas bem como da
autorregulação da aprendizagem (Patrícia et al., 2014).

As tarefas escolares são consideradas, nessa perspectiva, o elemento de


mediação entre a acção do aluno, a acção do professor e a aprendizagem
escolar, devendo priorizar a actividade mental construtiva e estimular a
autonomia do aluno(Coely et al., 2012).

As actividades independentes são aquelas que não foram planejadas, mas


quefazem sentido num dado momento. Por exemplo: "em algumas
oportunidades, o professor encontra um texto que considera valioso e
compartilha com os alunos, ainda que pertença a um género ou trate de um
assunto que não se relacione às actividades previstas para o período. E, em
outras ocasiões, os próprios alunos propõem a leitura de um artigo de jornal,
um poema, um conto que os tenha impressionado e que o professor também
considera interessante ler para todos. Nesses casos, não teria sentido nem
renunciar a leitura dos textos em questão, pelo facto de não ter relação com o
que se está fazendo no momento, nem inventar uma relação inexistente. A
força impulsionadora do processo de ensino-aprendizagem é um adequado
ajuste entre os objectivos/conteúdos/métodos organizados pelo professor e o
nível de conhecimentos, experiências, requisitos prévios e desenvolvimento
mental presentes no aluno(Libâneo, 2012).

Métodos de Trabalho Independente pressupõem que os alunos já tenham


adquirido determinados conhecimentos; normalmente, as disciplinas de
laboratório cuja parte teórica já tenha sido oferecida em outra disciplina como
pré- requisito (exemplos, laboratório de compiladores, laboratório de sistemas
operacionais, etc.) utilizam este método como parte do processo de
aprendizagem(Agregação, Planificarar, & Azevedo, 2011).

Consideram-se tarefas escolares as actividades planejadas, elaboradas ou


propostas pelos professores ou indicadas nos fascículos adoptados e
realizadas na classe ou em casa pelos alunos, referindo-se a conteúdos
escolares, objectivando a aprendizagem dos mesmos(FE/UFG., 2000).
A acção do professor é entendida como mediadora, facilitadora ou condutora
desse processo, concebendo o professor como o agente fundamental que
possibilita que a actividade do aluno seja auto - estruturante, ou seja, a
actividade do professor, em planejar, elaborar ou propor tarefas escolares está
estreitamente vinculada ao grau de autonomia do aluno na decisão de como
realizar a actividade e no desenvolvimento das suas funções
cognitivas(Contribuições, Docente, Paulo, & Uerj, 2008).

Neste enfoque, para a efectiva realização da actividade auto - estruturante do


aluno é necessário que o professor adopte uma postura construtivista e crie um
ambiente e situações de aprendizagem que possibilitem a construção e a
reconstrução dos esquemas motores e de representação. Ou, dito de outra
forma, na abordagem construtivista, o professor deve ser o criador daquilo que
Garcia chamaria de "as oportunidades de descobrir. Segundo o qual professor
deve se limitar a criar as condições necessárias para que os alunos aprendam",
ou, ainda, de acordo com o modo pelo qual um professor estrutura uma tarefa
determina o grau com que os alunos podem ser autónomos e mostrar
iniciativa(FE/UFG., 2000).

Segundo Contribuições, Docente, Paulo, & Uerj( 2008) a tarefa é uma categoria
de estudo sobre o saber fazer pedagógico de professores(as) e também do
dever pedagógico de alunos. O termo tarefa tem sua origem do árabe que
significa trabalho com uma pré-definição de tempo. Ainda analisam a tarefa em
sala de aula e evidencia que esta é um instrumento de mediação da relação
entre professor e aluno. A tarefa pode ser analisada enquanto ofício do aluno e
também como um dever a ser cumprido.

O confronto entre o modelo construtivista e as práticas escolares estudadas


evidenciou, especialmente, a relação professor - aluno em torno da realização
das tarefas escolares. Tanto no ideário construtivista, quanto nas práticas
educativas observadas, as tarefas escolares passavam a assumir a
centralidade do processo ensino - aprendizagem, mediante as quais se
manifestariam não apenas a acção do aluno, como ainda a acção do professor,
numa perspectiva construtivista(FE/UFG., 2000).
Osefeitos positivos do envolvimento dos alunos nas tarefas escolares
constituem um factor que contribui para o desenvolvimento
educacional(Patrícia et al., 2014).

SegundoFerreira ( 2012)Nesse caso, o aluno pode se auto-avaliar pelas


observações que faz do seu próprio desempenho após realizar uma tarefa,
comparando-a com uma tarefa semelhante executada anteriormente.

2.3. Tipos de trabalho independente

O trabalho independente pode ser adoptado em qualquer momento, sequência


da unidade didáctica ou aula, como tarefa: preparatória, assimilação do
conteúdo e de elaboração pessoal. O modelo tecnicista é muito claro: as
estratégias cognitivas não são mais que comportamentos práticos para
transformar o aluno num sujeito prático, competente(Libânio, 2012).

1-Na tarefa preparatória

Os alunos escrevem o que pensam sobre o assunto que será tratado, colhem
dados e observações, respondem um breve questionário ou teste, fazem uma
redacção sobre um tema. Essa tarefa serve para verificar as condições prévias
dos alunos, levantar problemas que depois serão aprofundados, despertar o
interesse pelo assunto, provocar uma atitude interrogativa do aluno etc.

2-As tarefas de assimilação do conteúdo

São conjunto de actividades constituídas essencialmente por: exercícios de


aprofundamento e aplicação dos temas já tratados; estudo dirigido; solução de
programas, pesquisa com base num problema novo; leitura do texto do livro,
desenho, etc.Tarefas desse tipo devem ser intercaladas no decorrer da aula
expositiva ou aula de conversação: o professor interrompe a aula e intercala
alguns minutos de trabalho individual ou em duplas de alunos.

Os resultados desta tarefa podem não ser perfeitos ou correctos, mas mesmo
os erros cometidos e as soluções correctas servem para preparar os alunos
para rever conhecimentos e assimilar a solução correcta.
3-As tarefas de elaboração pessoal

As tarefas de elaboração pessoal são exercícios nos quais os alunos produzem


respostas surgidas do seu próprio pensamento. Para que o trabalho
independente cumpra a sua função didáctica são necessárias condições
prévias. O professor precisa:

a) Dar tarefas claras, compreensíveis e adequadas, à altura dos


conhecimentos e da capacidade de raciocínio dos alunos;

b) Assegurar condições de trabalho (local, silêncio, material disponível);

c) Acompanhar de perto o trabalho;

d) Aproveitar o resultado das tarefas para todas as classes.

Os alunos por sua vez devem:

a) Saber precisamente o que fazer e como trabalhar

b) Dominar as técnicas do trabalho (como fazer a leitura de um texto, como


utilizar dicionário ou enciclopédia, como utilizar atlas de História etc.);

c)Desenvolver atitudes de ajuda mútua, não apenas para assegurar o clima de


trabalho na classe, mas também para pedir ou receber auxilio dos colegas.

São exercícios nos quais os alunos conduzem respostas surgidas do seu


próprio pensamento. O modo prático solicitar esse tipo de tarefa é fazer uma
pergunta ao aluno que o leve pensar. O aluno também pode relatar o que viu
ou observou (uma planta, animal, uma experiência uma visita, um estudo do
meio) ou contar o que aprendeu.

Ao propor o trabalho diversificado, o professor deve considerar que a sua turma


é, antes de tudo, um grupo social e, como tal, deve realizar actividades
colectivas. Deve, também, ter em mente a organização de actividades em três
níveis: no colectivo (com a turma toda), em pequenos grupos e
individual(Carlos, 2010).Segundo o mesmo autor,as tarefas podem se
diversificar em diferentes situações educacionais. Como exemplo, destacam-se
aquelas em que existam:
1-Diferenças acentuadas nos interesses dos alunos em certas actividades.

2-Alunos com deficiências determinantes.

3-Materiais didácticos em número insuficiente.

4-Materiais com pouca visibilidade a distância.

Para propor um trabalho diversificado em sala de aula, o professor deve estar


consciente de que os alunos terão que ser preparados para trabalhar de forma
independente.

Sugere-se que, num trabalho independente, os alunos devem:

1-Observar os momentos e escutar o outro.

2-Cuidar do tom de voz para não atrapalhar os demais grupos.

3-Reflectir e compreender as orientações orais e escritas.

4-Realizar a actividade proposta até o fim sem a interferência directa do professor.

5-Avaliar a actividade realizada com a intervenção do professor e dos colegas.

6-Realizar o trabalho com independência, persistência, organização e


responsabilidade.

SegundoOliveira ( 2013) é importante que o professor esteja sempre pensando


na relação professor-aluno através de seu planeamento e organização pessoal,
o acto em disciplinar do aluno, que a organização de um bom plano didáctico.
Nesse sentido, o tipo de comunicação que o professor estabelece com seus
alunos é decisivo para conseguir um clima de cooperação.
Professoresintimidados, que mostram medo e se comunicam de forma
defensiva e ameaçam, costumam não serem muito respeitados pelos alunos.
Por outro lado, professores que insultam, rotulam, criticam ou ridicularizam os
alunos indisciplinados, favorecem a instalação de um clima hostil em sala de
aula.

Segundo Carlos( 2010) os alunos "desmotivados" apresentam sintomas de


desânimo adquirido ao se defrontarem com as exigências escolares. As
mensagens transmitidas pelo professor, antes, durante e depois da realização
da tarefa também exercem influência sobre a motivação dos alunos. Por isso
este autor sugere que as mensagens sejam centradas nos seguintes pontos:

-Antes: Orientar a atenção dos sujeitos para o processo de solução, mais do


que para o resultado;

-Durante: Orientar a atenção dos sujeitos para a busca e comprovação de


possíveis meios de superar as dificuldades, para que evitem pensar que não
podem ser superadas;

-Depois: 1) Informar sobre a correcção ou incorrecção do trabalho, porém


centrando a atenção no processo seguido e no valor do incremento de
competência conquistado, se o resultado foi um êxito. 2) Facilitar a atribuição
dos resultados a causas percebidas como internas, modificáveis e controláveis,
especialmente se são fracassos.

Quanto às características pessoais dos alunos e às interacções em sala de


aula, sabe-se que as relações humanas compõem-se num emaranhado de
factos, pensamentos, valores, percepções, sentimentos, acções e reacções
que no dia-a-dia podem transformar-se em situações de desafio para os
envolvidos. O professor deve ter capacidade de amenizar esses conflitos,
demonstrando abertura para o diálogo, respeitando os pontos de vista de seus
alunos, e ensinando-os a respeitarem as opiniões de outros colegas, mesmo
quando há divergências (Coely et al., 2012).

Outro erro frequente do professor é comunicar-se com um número reduzido de


alunos durante as aulas, dando atenção somente para aqueles que considera
bons alunos e participam activamente das aulas ou só para aqueles que
costumam atrapalhar a ordem da classe. O ideal é distribuir a comunicação de
forma a abranger o maior número possível de estudantes, e se comunicar
evitando todas as formas de comparação entre os alunos, pois essa atitude
pode ser danosa às crenças de auto-eficácia dos alunos, uma vez que ao
serem comparados se julgam menos capazes de realizarem determinadas
tarefas do que os demais(Contribuições et al., 2008).
2.4. Vantagens do trabalho independente no processo de ensino-
aprendizagem

Como vantagens, Painter (2003) sublinha que o trabalho independente permite


que os alunos adquiram a linguagem utilizada na sala de aula, reforcem as
aprendizagens realizadas e desenvolvam hábitos de estudo que, por sua vez,
os tornem estudantes independentes. Este autor encara o trabalho de casa
como uma extensão da sala de aula que promove a internalização da
informação leccionada(Costa, 2012).

O trabalho independente tem vantagens de desenvolver habilidades e atitudes,


como comunicação oral, escrita e trabalho em grupo que são necessárias a
todos os profissionais, independentemente de suas atribuições e
responsabilidades(Autor, 2010);

-Promove o desenvolvimento de habilidades comunicativas e sociais;

-Estimula a colaboração o estabelecimento de parcerias entre os alunos e


destes com os docentes;

-Permite manter o foco no aluno, estimular o desenvolvimento do senso crítico,


fomentar o trabalho e o hábito de construir soluções em equipa, além de
integrar os fundamentos teóricos.

-Propiciar a cada aluno orientação para evitar ou corrigir falhas, superar


deficiências e atender ao ritmo individual de aprendizagem. É muito difícil, em
classes numerosas, o professor atender a todos os seus alunos; portanto, se
trabalhar com pequenos grupos, poderá conhecer e atender melhor os
indivíduos de acordo com as peculiaridades de cada um.

-Oportunizar o maior número de participação directa de cada aluno nas


actividades propostas. A participação do aluno nessas actividades é essencial
para o seu processo de aprendizagem. É importante que ele se perceba como
integrante do grupo, interagindo em todas as experiências de aprendizagem.

O trabalho independente tem ainda vantagens para desenvolver a auto-


regulação, uma vez que são os alunos que se tornam responsáveis por regular
o seu próprio comportamento (por vezes com apoio dos pais). Isto torna o
trabalho de casa numa forma clássica de treino na auto-regulação(Costa,
2012).

Para se analisar se o trabalho independente tem repercussões positivas no


rendimento académico, têm sido desenvolvidos numerosos estudos. De acordo
com uma revisão de estudos realizada é possível verificar que a realização de
trabalho de casa é uma estratégia mais eficaz do que a não realização deste
tipo de tarefa, já que a maioria dos alunos investigados que realizava o trabalho
de casa apresentava maior rendimento académico(Autor, 2010)

3. Conclusões

1. O estágio possibilitou ganhar experiências para a vida futura.É uma via


que capacita o futuro profissional a entrar em contacto directo com a
realidadee enfrentar o desafio no qual será inserido, além de fornecer
pressupostos teóricos através da observação de determinadas práticas
pedagógicas do processo de ensino-aprendizagem;

2. A revisão bibliográfica permitiu deduzir através da fundamentação


teórica que o trabalho independente é uma das vias para a contribuição
da aprendizagem dos alunos;

3. O trabalho independente é uma actividade importante na mediação entre


a acção do aluno, a acção do professor e a aprendizagem escolar e,
propicia a actividade mental construtiva, estimulando a autonomia do
aluno.
4. Recomendações

1. Que a direcção do Instituto Superior de Ciências de Educação do


Huambo, analisasse o regulamento do estágio e o período estabelecido
do mesmo, pois que ao encaminhar os estagiários nas escolas no final
do primeiro trimestre e retira-los no final do segundo trimestre cria
dificuldade na adaptabilidade dos mesmos;

2. Que estudos inerentes a temática em questão sejam realizados e


aprofundados no sentido de garantir o melhoramento do processo de
ensino-aprendizagem;

3. Que os professores da escola em referência tenham rigor em relação ao


trabalho independente e utilizando-o como uma via para o
melhoramento do processo de ensino-aprendizagem.
5. Referências Bibliográficas

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internacionais subsídio de agregação pedag.

3. Carlos, J. (2010). O Sistema de Organização e Gestão da Escola., 1–7.

4. Coely, J., Souza, A., & Paula, A. H. De. (2012). Luciane Aparecida Bonela
Graduada em Educação Física pelo Unileste-MG, 1–16.

5. Contribuições, E., Docente, À. F., Paulo, L., & Uerj, C. (2008). A tarefa
pedagógica e suas implicações ao fracasso.

6. Costa, M. (2012). Questionário de TPC de Português”, (2003), 10.

7. Curr, D. O. (2009). tarefa escolar : ferramenta pedagógica para a


aprendizagem ou cumprimento do dever do ( a ) aluno ( a )?, 33–54.

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9. FE/UFG. (2000). a centralidade das tarefas escolares nas práticas escolares


construtivas. Retorio, 1–13.

10. Ferreira, S. C. C. (2012). departamento nacional de pós-graduação e


atualização o desinteresse do educando : a ação do orientador o desinteresse
do educando : a ação do orientador educacional na reversão deste quadro.

11. Libâneo, J. C. (2012). essencial da didática e o trabalho de professor – em


busca de novos caminhos, 1–9.

12. LUIS, S. K. (2012). O que é Análise Documental ?

13. Mavungo, F. A., Metodológicas, E., Pelos, U., Do, E., Cabassango, I. C. D. E.,
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14. Moura-Ribeiro, P. D. M. V. L. de. (2014). Cartilha da Inclusão Escolar Inclusão


Baseada em, 23.

15. Oliveira, E. G. De. (2013). A importância da relação professor / aluno na


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16. Patrícia, A., Fernandez, D. O., Augusto, F., Pontes, R., Souza, S., Barbosa,
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18. Simpoósio Nacional de Educação XX semana da Pedagogia. (2008) (p.11).

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