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Geoquimica - Aula - 2
Geoquimica - Aula - 2
FACULDADE DE ENGENHARIA
Departamento de Engenharia Geológica
Curso de Licenciatura em Engenharia Geológica
DISCIPLINA DE GEOQUÍMICA (GQ)
Aulas Teóricas
Ano Lectivo -2019
3. Meteoritos de ferro
Abundância dos Elementos
Os Meteoritos
As composições de meteoritos indicam que os
elementos e compostos separaram-se de uma fase
gasosa num domínio de temperaturas, com
elementos e compostos refractários separando-se
primeiro e os outros elementos e compostos mais
voláteis formando-se no fim e a temperaturas muito
mais baixas.
Abundância dos Elementos
Refractários Al As Au Ba Be Ca Cr Co Fe
(>1 300ºK) Hf Ir Li Mg Mo Nb Ni Os P
Pt RE Re Rh Ru Sc Si Sr Ta
Ti E V W Y Zr
U
Voláteis Ag Cs Cu F Ga Ge K Mn Na
(1 300 – Rb S Sb Se Sn Te Zn
600ºK)
Muito B Bi Br C Cd Cl Hg I In
voláteis Pb Tl Gases
(< 600ºK) Inertes
Classificação dos elementos baseada na volatilidade relativa
Abundância dos Elementos
Evolução Estrelar
Estudos espectroscópicos de outras estrelas diferentes do
Sol, indicam um domínio de composições representando
vários estágios de evolução estrelar.
Abundância dos Elementos
Evolução Estrelar
Analizando as abundâncias relativas dos
elementos no Sistema Solar observam-se
certas regularidades e diferenças.
Abundância dos Elementos
A abundância extrema de H e He (>99% de todos).
A diminuição geral em abundância com o aumento do
número atómico.
A abundância relativamente baixa de alguns elementos
(Li, Be, B e Sc) e a abundância relativamente alta de
outros elementos (Fe, Ni e Pb).
A maior abundância de elementos de número atómico
par, quando comparados com elementos de número
atómico ímpar (padrão zig-zag).
Abundância dos Elementos
Evolução Estrelar
A formação dos elementos, como parte da evolução
estrelar, iniciou bem antes da terra solidificar, cerca
de 4.6 biliões de anos atrás e continua até ao tempo
presente.
Trimble (1977) apresentou a seguinte sequência de
evolução estrelar, iniciado há cerca de 15 biliões de
anos atrás:
Abundância dos Elementos
Evolução Estrelar
Um universo primitivo denso e quente, expandiu (teoria
de “big bang”) e arrefeceu de tal modo que ele consistiu de
concentrações de hidrogénio e hélio.
hélio (He)
Evolução Estrelar
Energia é libertada para cada uma destas reacções. A
formação de elementos por essas sequências,
conhecidas como “síntese de núcleos”, continua a
ocorrer, biliões de anos depois do “Big Bang”
O estágio de fusão de hidrogénio da evolução estrelar
é chamado, o estágio de sequência principal
Evolução de uma estrela massiva típica através da região supergigante mostrada,
juntamente com pontos para a qual inicia a queima de He e C. A maioria do tempo
da evolução estrelar é passado junto da sequência principal e na região super-
gigante
A trajectória evolucionaria de uma estrela é mais provável de ir a partir da sequência principal
para a região de gigante-vermelha, para baixo para o ramo horizontal, de novo para trás para
aregião gigante-vermelho juntamente com o ramo assimptótico, depois horizontalmente da
direita para esquerda, quando uma nébula é desprendida e, finalmente para baixo para a regiões
de anão-branco