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DIVIRTA-SE-COM A A PLACA’‘DO IDENTFGATE Daa oa Geracor de ions negativés Cea MAN tse ths EPI) ‘a de energia BTOK:LUX - cir (SeoMUT eatery 1B) MERCY Nr oats brit suas “portas” MENTENDA OS. (MISTORES E VARISTORES Bs Irate fated OA ra ‘Amplificador Est le oe DIVIRTA-SE COMA Editor e Diretor . BARTOLO FITTIPALDI }” Produtor e Diretor Técnico [Eeeeeee iefe de Arte e acio }) CARLOS MARQUES Execugdo de Artes Francatlos, Nadia Pacilio, Luiz Marques e Aldeni Costa Revisio de Textos Elisabeth Vasques Barboza Secretéria Assistente Vera Liicia de Freitas André Colaboradores|Conaultores Mauro “Capi” Bacani Assistente Técnico Mauro ‘‘Capi” Bacani Composigao de Textos {Vera Lucia Rodrigues da Silva . Fotolitos Fototrago e Procor Reproducdes Departamento de Francisco Sanches Fone: (011) 217-611! ramento Co} idio P. Medeiros Fone: (011) 217-6111 ¢ 217-1890 Departamento de Reembolso Postal Pedro Fittipaldi Fone: (011) 206-4351 — Ramal 71 Departamento de Publicidade e Contatos Fones: (011) 217-6111 — 217-1890 — 223-2037 Impresséo Centrais Impressoras Brasileiras Ltda. Distribuiedo Nacional Abril $/A — Cultural Distribuigdo em Portugal (Lisboa/Porto/Faro/Funchal) Electroliber Ltda. DA MARQUES E FRANCARLOS DIVIRTA-SE COM A ELETRONICA Publicacdo Mensal INPI n9 005030 Reg. no DCDP sob n9 2284 — P. 209/73 Copyright by RTOLO FITTIPALDI — EDITOR Rus Santa Virginia, 403 — Tatuapé CEP 03084 — Sao Paulo — SP TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - CONVERSA COMO HOBBYSTA , . + IDENTI-GATE (Prético, eficiente e barato identificador de “portas” C.MOS, totalmente automitico! Im- prescindivel na bancada do hobbystai) - BRINDEDACAPA .......... - AUTO-RELAX (Usufrua, no seu car- 10, das propriedades relaxantes de um fluxo de fons negativos! Aparelho to- talmente inédito - no uso automotivo ~ © baseado em pe cientificas vigor.) sr AO. - i ak lungdes, dotado de eerie para preve- iamento kCidental!) .... . . ‘que ha de mais sofisti- sreciso em temporizagao para Peomando de eletrodomésticos! 10 mi- nutos a 2 horas! Pré-aviso sonoro de “fim do tempo”! Desempenho fan- téstico!) ST-84-DCE (AMPLIFICADOR ESTE- REO 10 + 10 WATTS) - (Um comple- to ¢ fantasticamente simples amplifi- cador estéreo para uso domiciliar! Uma montagem “imperdivel"! . . . . - ENTENDA 0 TERMISTOR E 0 VA- RISTOR (Fanzeres Explica o: funcio- namento e as aplicagbes desses impor- tantes - € “desconhecidos” - compo- nentes)...... - CORREIO ELETRONICO - VIA SATELITE (Correio Internacio- nal) . = CURTO-CIRCUITO (Esquemas, “ma: lucos” ou néo, dos leitores...) . - “GATOS” (ERRATA)... . - INFORMACAO PUBLICITARIA (Ca derno DIGIKIT) 2 28 42 56 2 87 98 - 102 - HL _ us Aguardem os nossos novos langamentos nas bancas de todo o pats. Serdo inéditos e EVEMR ONIN CONVERSA COM 0 HOBBYSTA © nosso “‘encontro mensal”, feito aqui no “CONVERSA”, é uma oportunidade que sempre apreciamos muito, desde o inicio (jé distante...) da publicagio de DCE, pois representa a “chan- ce” de “batermos um papo”, nés, Editores, Autores ¢ Leitores, sobre assuntos importantes, direta ow indiretamente ligados 2o tema bésico da revista, porém nem sempre, especificamente referen- tes d Eletronica... ‘Vamos entdo aproveitar esse nosso espaco mensal para conversar sobre um assunto que, & primeira vista pode parecer “‘chato” (e sobre o qual, inclusive, a grande maioria dos Editores evita, declaradamente, dialogar com 05 leitores, ndo sabemos por que...), mas que, sendo do inte- resse de todos (revista e leitores), deve ser abordado, dentro do nosso sistema de honestidade e sinceridade absolutas para com 0 hobby sta: Recebemos, recentemente, uma carta enviada por um leitor do Rio de Janeiro — RJ, na qual, apés tecer uma série de elogios, referentes ao fato de termos mantido, desde 0 inicio, as nossas promessas de incrementar sempre a qualidade dos projetos ¢ artigos, de forma lenta, porém segura, de modo que todos (mesmo aqueles que comecaram na Eletrénica “juntinhos” com DCE...) pudessem “erescer” no seu hobby, faz uma série de restrigdes e criticas, terminando por declarar-se “decepcionado” com a grande quantidade de péginas e espagos atualmente ocupa- dos pelos antincios, em DCE, achando-se “‘roubado” nesses espagos ¢ paginas ¢ dizendo que tal- vez, por tal motivo, “até deixe de ser um leitor assiduo”... Embora saibamos que a grande maioria dos leitores ¢ hobbystas compreende, perfeitamente, as circunstincias a seguir descritas, para dar uma satisfagdo aos poucos que ainda nao “percebe- ram" como a “coisa” funciona, vamos repetir alguns assuntos jé conversados: — Estatisticamente, DCE apresenta menos aniincios do que qualquer outra publicagdo do &- nero! Se tomarmos como exemplo a edico n@ 36 (margo de 1984), veremos que a revista constou de 140 paginas (128 numeradas mais 12 nos encartes centrais), das quais, rigorosa- mente 34,25 ocupadas por matérias publicitérias (antincios, comunicados, cupons, ete.). — Isso nos dé um “liquido” de 105,75 paginas, inteiramente destinadas aos artigos, projetos, “dicas", montagens, etc. A proporcdo (¢ fécil a qualquer um, calcular...) é superior a 75%da paginaedo destinados a “‘assuntos da pauta”’ (coisa rarissima de se verificar, hoje em dia, em publicagdes de qualquer género...) ficando, para os aniincios, menos de 1/4 da drea da pagi- nagao! — E tem mais: comparem as 105,75 paginas “Iiquidas” da edigGo n9 36 com as 64 paginas que formavam o “miolo” de DCE durante seus primeiros meses de publicagdo, trés anos atrés... Nao & preciso grandes raciocinios matemdticos para constatar que, na verdade, a paginagdo de DCE praticamente dobrou (mesmo apés “descontados” todos os espagos destinados as matérias publicitérias, — Agora, falemos sobre a validade (enorme, ainda que nao percebida & primeira vista...) dos ANUNCIOS em DCE (e em qualquer publicagdo, de qualquer género...); as matérias publici- tarias so, todas, cuidadosamente selecionadas, de modo que, na sua maioria, constituam verdadeiros “auxilios” ao leitor e hobbysta, dentro do seu hobby ¢ dos seus interesses para- lelos! Se lidos e acompanhados com atengio, os aniincios constituem também fontes de infor- maco quanto as novidades existentes na praga (que nao seriam conhecidas, de outra for- ma...), prestadores de servicos, cursos, fornecedores de components, pegas, ferramentas, etc. ‘Com um mfnimo de bom senso, qualquer leitor percebe que os aniincios nao “esto li apenas para vender alguma coisa, mas também para infor todos, da existéncia e disponi dade de novos e interessantes produtos que, na fantistica drea da Eletronica, surgem em incri- vel quantidade, a todo momento... ~ Outro aspecto importantissimo (que alguns no percebem...): na verdade, como todos sabem, 98 amtincios nio sfo publicados “de graca”. E justamente gracas ao faturamento publicitério de uma revista que os Editores conseguem manter (mesmo em sitvagdes de “aperto finan- ceiro” feito essa em que todos estamos...) dentro de limites “aceitéveis”, o prego de capa das suas publicacdes! Tudo se passa, rigorosamente, como se os anunciantes subsidiassem uma Parte substancial do prego final da revista, ao leitor! Sem amincios, qualquer revista custaria, a0 hobbysta, no minimo o dobro do seu prego normal e assim, em qualquer hipotese, o Jeitor deve sentir-se, no ménimo, agradecido por existirem firmas, prestadores de servigos, cursos, fornecedores ¢ comerciantes que, assim como os hobbystas que nos seguem, também confiamn em DCE como veiculo para seus produtos, direta ou indiretamente ligados a drea! Esses empreendedores industriais, comerciantes, etc., na yerdade, pagam, pelo leitor, grande parte do prego dl capa da revista, ums colaboraeio dreta ao desenvolvimento de cada um, como hobbysta... Acreditamos, com as explicagdes acima, ter sanado todas as dividas e “bravezas” de alguns Poucos leitores que ainda néo tinham perce bido esses fatos... Mas agora, chega dessa conversa “pesada"” (porém necesséria...) € vamos ao que realmente interessa: a “‘curtic&o" dos incriveis projetos de mais um mimero de DCE, como sempre sele- cionados de modo a agradar a “gregos e troianos”, num amplo e variado leque de montagens e assuntos, de interesse geral... OEDITOR E proibida a reprodugdo do total ou de parte do texto, artes ou fotos deste volume, bem como a industrializagio ou comercializacio dos projetos nele contidos, sem a autorizagdo specifica dos detentores do copyright © dos direitos de patente, estando os eventuais infratores sujeitos. as penas da Lei. Todos os projetos mostrados sfo previamente testados em laboratério, e apenas iblicados apis demonstrarem desempenho satisfatrio, entretanto, o Editor © os autores dé IVIRTA-SE COM A ELETRONICA ndo. se responsabilizam pelo mau funcionamento ou no funcionamento de qualquer deles, bem como no se obrigam a qualquer tipo de assistencia téc- nica as montagens realizadas pelos leitores. Todo cuidado possivel foi observado por DIVIRTA- SE COM A ELETRONICA, no sentido de nio patentes ou direitos de terceiros, no entanto, se erros ou lapsos ocorrerem nesse sentido, smo-nos @ publicar, to cedo quanto possivel, a necesséria re ‘ou corre¢io. 3 PRATICO, BARATO E EFICIENTE IDENTIFICADOR AUTOMATICO DE “GATES” C.MOS! UM DISPOSITIVO NECESSARIO NA BANCADA DO HOBBYSTA QUE USA MUITO OS INTEGRADOS DIGITAIS DA “FAMILIA” C.MOS! “DESCOBRE” E INDICA (SEM MARGENS DE DUVIDA...) “GATES” AND, OR, NAND E NOR! Todos os hobbystas que acompa- nham assiduamente DCE, ja devem es- tar mais do que familiarizados com os Integrados digitais da “familia” C.MOS, intensamente usados em gran- de mimero de montagens aqui publica- das, a0 longo de mais de trés anos... J4 por diversas vezes justificamos esse “amor” que os projetistas de DCE (¢ também das outras publicagSes de Ele- tronica a disposi¢Go dos hobbystas...) tém por essas “centopeiazinhas” pre- tas, devido, principalmente, 4 sua gran- de sensibilidade de entrada, facilidade de operagdo em circuitos de extrema simplicidade (baixa necessidade de componentes externos), ampla faixa de tensdes de alimentagio, baixo con- ATENGAO — Todos os projetos marcados com o selo “EXCLUSIVIDADE-DK™, podem ser adquiridos, na forma de conjuntos completos para montagem (KITs ou PACOTES/LICAO), ou ter seus componentes comprados através do “VAREJAO”. Consultem o ENCARTE nas iiltimas paginas da revista. Uma EXCLUSIVIDADE DIGIKIT (Associada do Grupo Fittipaldi). sumo de corrente, e, para finalizar, uma incrivel versatilidade (capacidade de serem empregadas nas mais variadas fungdes e em diversos tipos de circui- tos e aplicag6es, ainda que “ndo digi- tais”...). Sem diivida, entre os Integrados C.MOS, os dois mais usados em nos- sas montagens (¢ em grande parte dos projetos para hobbystas em geral...) so 0 4011 ¢ 0 4001, ambos “compa- nheiros insepardveis” do principiante (e também do técnico avangado) em Eletrénica... Como sempre ocorré com © hobbysta, apés certo tempo de de- senvolvimento e pratica da sua “paixdo eletronica”, termina-se por juntar um grande ntimero de pecas na “sucata”™ ”...), muitas vezes aplica- das em experimentagdes e protétipos, € novamente “Jogadas na gaveta”... Inevitavelmente, como as marcagées de cédigos, mimeros e letras designati- vos da pega sio frdgeis, com 0 tempo se apagam tais inscrig6es sobre o corpo do componente, deixando o pobre hobbysta “no ar”, sem saber de que componente se trata, e se poderia ou nio utilizdto em determinado circuito, ainda que a nivel de pura experimenta- ¢do... Esse probleminha ocorre com grande freqiiéncia em relacdo aos Inte- grados CMOS digitais, pois, segura- mente, existem varios conjuntos de 4 “gates” de duas entradas cada, todos eles encapsulados num idéntico (exter- namente...) “corpo” com pinagem DIL de 14 “pernas”... S6 para o hobbysta ter uma idéia (ou s6 para lembrar os mais tarimbados...), 0 desenho 1 mos- tra, ao alto, o encapsulamento (padro- nizado) e as “entranhas” de 4 diferen- tes conjuntos de “gates”, respectiva- mente AND, NAND, OR e NOR... No- tem que as pinagens sio, em todos os Integrados mostrados, rigorosamente idénticas, ou seja: as posigSes relativas dos pinos das entradas, safdas, alimen- tagdo, etc., de todos eles, sfo exata- mente as mesmas, embora, como sabe- mos, suas fungGes digitais sejam dife- rentes (ver ENTENDA A ELETRONI- CA DIGITAL, publicada em série nas DCEs n@% 15, 16, 17, 18 ¢ 19 e EN- TENDA OS INTEGRADOS E “GA- TES” C.MOS, publicada nas DCEs n% 28 ¢ 29...). Seria ideal um dispositivo (se possi- vel simples, barato ¢ seguro) que pu- desse, sem deixar nenhuma diivida, identificar os conjuntos de “gates” existentes dentro dos encapsulamen- tos, principalmente dos Integrados de 14 pinos com 4 “gates”, todos eles com o seu “miolo” apresentando a mesma configuragdo de pinagem mos- trada nos 4 exemplos do desenho 1... Foi com esse propésito que nasceu 0 IDENTIGATE, um projeto de real utilidade para o hobbysta, pois, ao simples apertar de um botio, identifica (€ indica, através do acendimento de um conjunto de 3 LEDs...) 0 tipo de “gate” existente “I dentro” e, conse- qientemente, 0 proprio “cédigo” do Integrado... A operagao é muito sim- ples, a quantidade de pecas é minima, 0s componentes sio baratos e ficeis de encontrar... Enfim: uma montagem obrigatéria para o hobbysta que gosta de “ir fundo” nas suas experiéncias e montagens com Integrados digitais da “familia” C.MOS... © Been LISTA DE PECAS — Dois LEDs vermelhos, redondos, mini (3 mm), tipo TIL209 ou equivalentes. — Um LED retangular, vermelho, tipo MCL6162 ou equivalente. — Um transistor BC548 (NPN) ou equivalente. — Um transistor BC558 (PNP) ou equivalente. — Dois resistores de 3902 x 1/4 de watt. — Dois resistores de 10K x 1/4 de watt. — Um “push-button” (interruptor de presséo), tipo Normalmente Aberto. — Dois soquetes para Integrado DIL de 14 pinos. — Um suporte para 4 pilhas pequenas de 1,5 volts cada (com as pilhas). — Uma placa de Circuito Impresso especifica para a montagem do IDENTI-GATE (VER TEXTO). — Uma caixa para abrigar a montagem. Usamos, no nosso prot6tipo, uma caixa pa- dronizada, medindo 12 x 8 x 5 cm, em pléstico. MATERIAIS DIVERSOS — Fio ¢ solda para as ligagSes. — Adesivo de epoxy para fixagdo dos LEDs. — Parafusos e porcas (3/32"), longos e curtos, para fixagGes diversas (placa de Cir- cuito Impresso, suporte das pilhas, etc.). — Caracteres decalcaveis, auto-adesivos ou transferiveis (tipo “Letraset”) para a mar- cagdo externa dos indicadores. “Primeiro que tudo”, vamos dar uma geral nos principais componentes da montagem, todos eles relacionados “visualmente” no desenho 1... Inicial- mente, notem os Integrados C.MOS ja mencionados, lembrando ainda que existem outros (dentro da mesma “fa- milia”) com idéntica configuragdo (des de que contendo sempre 4 “gates” de duas entradas cada...). Na verdade, ne- nhum dos Integrados mostrados, espe- cificamente faz parte do circuito do IDENTI-GATE, ji que a montagem 6 apresenta, “no lugar” do Integrado, apenas um soquete para receber 0 componente cuja identificagdo quere- mos obter... O tal soquete ¢ mostrado no desenho 1 também... Notem que no passa de uma espécie de “cama”, apresentando, por cima, 14 furinhos destinados a receber as “pernas” do In- tegrado, e, por baixo, suas proprias 14 “pernas”, para insergo e soldagem em Circuito Impresso... Assim como ocor- re com o proprio Integrado, também no soquete costuma existir uma marca identificando a posigio do pino 1 (isso 6 muito importante...). Ainda no dese- nho 1, o hobbysta vé a aparéncia, pina- gem e simbolos dos dois transistores utilizados (lembrar que, embora pelo “lado de fora”, ambos sejam idénticos, um € PNP e 0 outro NPN, devendo o hobbysta ter cuidado para nfo “trocar as bolas” na hora das ligagGes...). Fi- A montagem do IDENTIGATE, embora destinada ao principiante (pois, devido a sua simplicidade, estd “ao al- cance” mesmo dos mais “verdinhos” em EletrOnica,..) também, deve, inevi- tavelmente, ser feita numa placa espe- nalmente, ainda no desenho 1, temos as “caras” dos LEDs (redondo e retan- gular...), acompanhadas da identifica- ¢fo dos seus pinos, e do respectivo simbolo esquemético, usado para re- presenté-los nos esquemas... e . . cffica de Circuito. Impresso, por ra- zes de tamanho e praticidade... Para facilitar a vida da turma (e para néo “perder 0 costume”), estamos forne- cendo, anexada a capa da presente edigo de DCE, a plaquinha j4 pronta, 7 LADO COBREADO ( NATURAL ) com 0 lay-out especifico para a monta- gem, a titulo de BRINDE, completa- mente GRATIS! Conforme temos explicado varias vezes (mas nunca é demais repetir, pois sempre tem “gente nova” entrando na turma...), 0 aproveitamento correto da plaquinha, embora simples e direto, exige alguns pequenos cuidados: a reti- tada da placa da capa deverd ser feita com cuidado, para nfo rasgar a revista, usando, talvez, um pouco de dlcool so- bre a regidio, para que 0 adesivo se sol- te mais facilmente. Apés retirar 0 ‘“du- tex”, uma boa limpeza deve ser feita, usando algoddo embebido em tiner ou acetona. Em seguida, faz-se a furagdo, usando uma “Mini-Drill” (furadeira elétrica mini, espectfica para Circuitos Impressos), ou um perfurador manual (aquele que parece um grampeador de papel, muito pratico para furagGes des- se tipo...). Ap6s a furagdo de todas as ilhas, é conveniente comparar a “sua” plaquinha, com o /ay-out (em tamanho natural) mostrado no desenho 2, verifi- cando se nfo existem defeitos... Peque- nas incorregSes poderao ser facilmente sanadas nesse estdgio do preparo (pis- 8 tas interrompidas podem ser recom- postas com uma gotinha de solda, e pe- quenos “curtos” podem ser eliminados pela raspagem com uma ferramenta de ponta afiada...). Por ultimo, uma nova e rigorosa limpeza, feita com palha de ago fina (“Bom-Bril”), até que todas as dreas cobreadas fiquem bem brilhan- tes (livres de oxidagdes ou depésitos gordurosos que possam obstar uma boa soldagem...). Com a placa pronta e os componen- tes corretamente identificados, hé ain- da um passo importante: a limpeza dos terminais e pinos desses proprios com- ponentes (também responsivel pela qualidade da soldagem, jé que pinos sujos e/ou oxidados “no pegam” bem a solda). Lixe-os, todos, cuidadosa- mente, com uma lixa de unha (muito conveniente para ser “enfiada” nos es- pacos as vezes “exiguos” existentes, por exemplo, entre os pinos do soque- te...). O proximo passo é aquele que 0 hobbysta mais gosta: inserir e soldar os componentes na placa, realizando a montage, propriamente... Guiando-se pelo “‘chapeado” (desenho 3), acredi- Oo @ Tic209 meceis2 TIC208 @ tamos que ninguém encontraré obsté- culos intransponiveis... Basta seguir tu- do com atengdo, notando com especial cuidado as posigdes dos diversos com- ponentes polarizados (LEDs, transisto- res, etc.). Também é importante a po- laridade das pilhas e a posigao relativa do soquete (ver marca do pino 1). Re- comenda-se que os trés LEDs sejam soldados com pernas longas, para faci- litar a safda das suas “cabegas” no pai- nel da caixa, posteriormente. Todas as soldas deverdo ser feitas com rapidez e limpeza, evitando-se sobreaqueci- mentos dos componentes e das pistas € ilhas, bem como o eventual “corrimen- to” de solda (que pode gerar “‘curtos” indesejados). Embora alguns dos componentes se- jam mostrados “deitados”, na verdade, todos devem ficar “em pezinho” sobre a placa e com terminais bem curtos (a excegdo dos 3 LEDs, como jé foi dito). Apos conferéncia final, os excessos de terminais e fios, pelo lado cobreado, podem ser eliminados, usando-se um alicate de corte... Durante as conferén- cias e verificagSes finais, utilize visual- mente as linhas tracejadas (que repre- sentam a “sombra” das pistas cobrea- das existentes no outro lado da placa, j@ que o “‘chapeado” mostra o lado ndo cobreado...) como “guias de veri- ficagdo”, lembrando sempre que 0 pa- dro é uma “visio de espelho” do /ay- out (desenho 2). “ENCAIXANDO” O CIRCUITO EUSANDO 0 IDENTI-GATE. A plaquinha j4 foi especialmente desenhada de modo a facilitar ao m4- ximo a instalagdo do circuito dentro da caixa indicada na LISTA DE PE- CAS... Orientando-se pela ilustragao de abertura, e pelo desenho 4, 0 hob- bysta conseguird — temos certeza — fa- zer um “encaixamento” profissional e bonito (além de pritico...) para o IDENTI-GATE... Notem que um dos soquetes requeridos na LISTA DE PE- CAS 6 soldado diretamente ao Circui- to Impresso, porém o segundo soquete &, simplesmente, encaixado sobre o primeiro, de modo que ambos ficam empilhados (0 corte do desenho 4 mos- tra isso com clareza). A razdo desse empilhamento é 6bvia: dar “altura” para que as “‘cabecas” dos LEDs pos- sam sobressair confortavelmente atra- vés do painel da caixa, sem que, com isso, fiquem “espremidos” os demais componentes sobre a placa (transisto- res e resistores...). A fixagdo da propria placa deve ser feita com parafusos lon- g0s, dotados de trés porcas, como mos- tra o desenho... Ainda no desenho 4 (€ também na ilustragdo de abertura), 0 hobbysta encontra o padrao da fura- fo para o painel da caixa, que € mui- to facil de ser demarcada e executada (principalmente se for utilizada a caixa plistica sugerida...). Notar, em espe- cial, as posigdes relativas dos dois LEDs redondos.e do retangular, bem como as marcagdes (“OR”, “AND” ¢ “N”) respectivas... Se a montagem estiver correta, cO- netando-se as pilhas, e no estando in- PARAFUSOS: LoNeos CoM —sogueres EMPLHADOS _soauere cICUTO mMPRESSO Mw - e—| | Pust soTron, 4 serido no soquete nenhum Integrado, premido o nao deverd ocorrer acendimento “per- A utilizagao é simples e direta: inse- ceptivel” de nenhum dos LEDs, ao ser te-se o Integrado cujo tipo de “gates” pretende-se identificar no soquete (res- peitando a posic&o do pino 1 — e isso é importante...) e pressiona-se 0 “push- button”... Imediatamente acendem-se um ou dois LEDs, sempre num dos pa- drées mostrados no desenho 5, indi- cando entdo, com grande precisio, 0 tipo de “gates” contidos no encapsula- mento... Notar que a disposi¢do e mar- cago dos LEDs é bastante légica e cla- ra, € a interpretacdo é — na nossa opi- nifo — a prova de dtividas... Vamos, entretanto, mostrar uma “tabelinha’” de leitura dos LEDs. — Integrado AND (4081) — acende apenas o LED redondo “AND”. — Integrado OR (4071) — acende ape- nas o LED redondo “OR”. — Integrado NAND (4011) — acende o LED retangular “N” e 0 redondo “AND”. — Integrado NOR (4001) — acende o LED retangular “N” ¢ 0 redondo “ORT. £ bom notar também que qualquer outro “comportamento” dos LEDs, durante o teste identificat6rio do Inte- grado, indicard que este esté irremedia- velmente pifado, conforme segue: — Acendem-se todos os trés LEDs (In- tegrado “pifado”). — Acendem-se os dois LEDs redondos fica apagado s6 o'retangular (Inte- grado “pifado”). — Acende-se apenas o LED retangular, ficando apagados os dois redondos (Integrado “‘pifado”). — Nffo acende nenhum dos trés LEDs (Integrado “pifado”). Obviamente que tais indicagdes ape- nas sero precisas se o Integrado for uma unidade de 4 gates com 2 entra- das cada e se a sua inser¢40 a0 soquete estiver correta... O diagrama esquemético do IDEN- TI-GATE esté no desenho 6, em toda a sua simplicidade. Valendo-se apenas de um arranjo l6gico e do prévio conheci- mento das TABELAS DE ESTADO dos 4 tipos de “gates” identificaveis pelo circuito, nao é dificil notar-se que a safda do pino 3 apenas estard “alta” (fazendo acender o LED retangular...) quando o Integrado contiver “gates” inversores (jd que as entradas dos pinos le 2 ficam sempre “baixas”...) e, por outro lado, a safda do pino 11 ficard “alta” apenas quando o Integrado con- tiver “gates” tipo “OR” ou “NOR”, enquanto que, se o Integrado contiver portas do tipo “AND” ou “NAND”, a saida do pino 11 ficard “baixa”... Co- mo transfstores PNP e NPN necessitam de polarizagSes inversas e complemen- tares de base, para que ocorra 0 neces- sdrio incremento da sua corrente de coletor, as indicag6es so sempre preci- sas e corretas... 0 consumo do IDEN- TI-GATE (corrente) é irris6rio, mesmo porque apenas ocorre dreno real das pilhas nos breves instantes em que o “push-button” é pressionado, perma- necendo o circuito 0 tempo todo na condig&o de “destigado”... Com isso a durabilidade das pilhas deverd ser bas- tante elevada... CONSULTEM-NOS SEM COMPROMISSO 13 AUTO RELAX GERADOR DE IONS GATIVOS PARA O AU USUFRUA, NO SEU VEICULO, DAS PROPRIEDADES RELAXANTES DE UM FLUXO CONSTANTE DE [ONS NEGATIVOS, CUJOS EFEITOS BENEFICOS JA FORAM CIENTIFICAMENTE COMPROVADOS! O AUTO-RELAX £ UM DISPOSITIVO PRATICAMENTE OBRIGATORIO PARA QUEM PASSA LONGAS HORAS AO VOLANTE, OU PARA QUEM DIRIGE, HABITUALMENTE, NO TRANSITO “LOUCO” DAS GRANDES CIDADES! Jé hé algum tempo que diversas no- ticias, tanto em publicagOes cientifi- cas, quanto em jornais e revistas, dio conta de que pesquisas rigorosamente acompanhadas provaram os efeitos al- tamente benéficos de um fluxo cons- tante de fons negativos, sobre as pes- soas em determinado ambiente... So mais do que reconhecidos os chamados efeitos “relaxantes” gerados por essa verdadeira “descarga”, eletricamente imposta, que evita o acmulo das noci- vas “‘cargas estdticas positivas” sobre o corpo das pessoas e sobre o proprio ATENCAO — Todos os projetos marcados com o selo “EXCLUSIVIDADE-DK", podem ser adquiridos, na forma de conjuntos completos para montagem (KITs ou PACOTES/LICAO), ou ter seus componentes comprados através do “WAREJAO”. Consultem o ENCARTE nas tiltimas paginas da revista, Uma EXCLUSIVIDADE DIGIKIT (Associada do Grupo Fittipaldi). ambiente... Determinou-se que, “‘saturando-se” um ambiente com ions negativos, as pessoas que permanecem nesse local sentem-se melhor, menos tensas, mes- mo sob atividades prolongadas e esta- fantes... Até certos efeitos puramente “medicinais” foram notados, tanto que, no exterior, no s6 em residén- cias, escritérios, fabricas, etc., como também em quartos de hospital, e até em salas de cirurgia, é comum notar-se a instalagio de GERADORES DE TONS NEGATIVOS... Embora aqui no Brasil 0 uso desse tipo de dispositivo ainda nao esteja muito divulgado, acreditamos que jé € hora de enfatizar a sua populariza- Go, pois o nivel das pesquisas a res- peito, realizadas no exterior, compro- va, sem margem de divida, os efeitos descritos... Realizar, “eletronicamente”, um GERADOR DE IONS NEGATIVOS, para uso doméstico, é relativamente facil, pois o fluxo idnico pode ser pro- duzido por um gerador de alta tensio atuando diretamente a partir da volta- gem jd relativamente elevada da rede C.A. Entretanto, existe um “ambien- te” onde grande parte das pessoas pas- sa grande némero de horas, todos os dias, e no qual o nivel de tensfo €, nor- malmente, elevadissimo — 0 carro — no qual a necessidade de um dispositi- vo “relaxante” desse tipo se faz muito mais necessaria! Pensando nisso é que, em cardter totalmente inédito (pelo menos no Brasil), estamos langando 0 nosso AUTO-RELAX, um poderoso gerador de ions negativos, especificamente cal- 16 culado e desenhado para instalagdo em carros, caminhdes, Gnibus, etc. A par- tir de um circuito relativamente sim- ples, com pecas de facil aquisi¢fio, montagem de baixa complexidade, vo- cé, leitor e hobbysta, poderd construir, sem nenhum problema, o AUTO-RE- LAX, tanto para instalagdo no seu pré- prio carro (ou no do papal...) como pa- ra presentear um amigo meio “nervosi- nho”... A alimentagdo donosso AUTO- RELAX 6 tirada do proprio sistema elétrico de 12 volts do veiculo, e a ins- talagdo é factlima, podendo ser feita mesmo por aqueles que nfo entendem nem gostam muito de “fugar” a fiagdo dos carros... Embora envolva a geragdo de ten- sbes altissimas (cerca de 5.000 volts...), capazes de gerar 0 chamado “vento id- nico” ou “efeito corona”, 0 AUTO- RELAX foi projetado para oferecer absoluta seguranga aos usuarios, nio havendo a menor possibilidade (mes- mo na mao de pessoas mais desastro- sas ou distraidas...) de efeitos colate- rais ou acidentais danosos ou perigo- 808... Enfim: uma montagem que vale a pena ser realizada, tanto pelo seu ine- ditismo (pelo menos quanto ao uso em vetculos...), quanto pelos reais efeitos benéficos... Também os pesquisadores sérios poderao extrair grandes resulta- dos do AUTO-RELAX, a nivel pura- mente experimental, estando as pagi- nas de DCE permanentemente “em aberto”, para comunicar e relatar quaisquer desenvolvimentos realizados pelos leitores mais “avangados”, a par- tir do dispositivo... Infelizmente a lite- ratura em portugués, a respeito, é mui- to escassa, mas diversas publicagdes es- dam com freqiiéncia esse fascinante trangeiras — como jé dissemos — abor- assunto... — Um Circuito Integrado 555. — Dois transfstores TIP31 ou equivalentes (NPN, de poténcia). — Um transistor BC548 ou equivalente (NPN para uso geral). — Um LED (Diodo Emissor de Luz), tipo FLV110 ou equivalente. — Um diodo 1N4004 ou equivalente (400v x 1A). — Nove diodos 1N4007 ou equivalentes (1.000v x 1A). — Um resistor de 2202 x 1/4 de watt. — Trés resistores de 1KQ x 1/4 de watt. — Um resistor de 10K x 1/4 de watt. — Um resistor de 82KQ x 1/4 de watt. — Um resistor de 180K2 x 1/4 de watt. — Um resistor de 2M22 x 1/4 de watt. — Um capacitor (poliéster ou disco cerimico) de .001uF. — Um capacitor (poliéster ou disco cetamico) de 01uF. — Nove capacitores (poliéster) de .01uF x 630 VOLTS (IMPORTANTE a voltagem)). — Uma chave H-H mini. — Um transformador de forca, com primédrio para 110 + 110 volts e secundério para 6-0-6 volts x 150 miliampéres. — Uma placa de Circuito Impresso especifica para a montagem do AUTO-RELAX (VER TEXTO). — Uma caixa (obrigatoriamente em plistico) para abrigar a montagem. Nosso proto- tipo foi “enfiado” numa medindo cerca de 12 x 8x 5 cm. — Cinco alfinetes ou agulhas (desses mesmo usados em costura...) de ago, curtos (cer- ca de 2 cm cada). — Um capacitor eletrolitico de 100uF x 16 volts. MATERIAIS DIVERSOS — Fio e solda para as ligagdes. — Cola de epoxy para fixagoes. — Parafusos e porcas (3/32”), curtos e longos, para fixagdes. Embora a montagem nio seja com- plexa, 0 circuito usa materiais relativa- mente diversos e pegas que devem ser bem conhecidas, visualmente, antes de se iniciar as ligagdes... Assim, como sempre fazemos na descrigdo de todos 08 projetos aqui em DCE, o desenho 1 mostra todos 0s componentes “‘invoca- dos”, em suas aparéncias, pinagens, simbolos esquemiticos e outras infor- magOes importantes... Da esquerda pa- ra a direita, e de cima para baixo, ve- mos: 0 Integrado 555 (a pinagem esta “contada” por cima...), os transistores TIP31 e BC548, os diodos, o capacitor eletrolitico, o LED e, finalmente, 0 transformador. Quanto a esse ultimo componente, notar que 0 seu primdrio (P) apresenta 4 fios, pois existem dois enrolamentos distintos, cada um cor- Sana Se respondente a 110 volts, porém que podem ser “transformados” em 3 fios, simplesmente interligando-se os dois condutores centrais (como serd, na rea- lidade, feito na montagem efetiva Se, por acaso, o componente adquirido pelo hobbysta (respeitados os parame- tros de voltagem e corrente) apresen- tar apenas 3 fios no primdrio, isso nao deve ser causa de preocupacdo, pois também poderd ser utilizado, sem ne- nhuma alteragdo nas ligagdes ou no Circuito Impresso... Com todos os componentes e pecas devidamente “‘reconhecidos” (os pou- cos nfo mostrados no desenho | sio “manjados” e, em caso de duvida, o proprio “‘chapeado” serviré como “orientagdo visual”...), 0 hobbysta de- ve passar & confeceao da placa especifi- ca de Circuito Impresso, guiando-se, diretamente, pelo lay-out (em tama- raansistonts LADO COBREADO ( NATURAL ) nho natural) mostrado no desenho 2. O padrdo deve ser copiado com todo o rigor sobre a superficie cobreada de uma placa virgem de fenolite, poste- riormente tragada (com tinta ou decal- ques dcido-resistentes), corroida (na solugdo de percloreto de ferro), fura- da, limpa, etc. Os diversos detalhes e passos para a confeceao da placa jé fo- ram exaustivamente abordados em ar- tigos anteriores de DCE (alguns especi- ficos sobre 0 assunto) e que devem ser consultados em caso de diivida... IM- PORTANTE: devido 4s caracter{sticas muito especiais do circuito e também das elevad{ssimas tens6es presentes em alguns pontos do proprio Impresso, sob nenhuma hipétese 0 padrio do lay-out deve ser alterado, modificado ou “reduzido”! E NECESSARIO que 19 “sobrem” todas aquelas grandes dreas sem pistas e ilhas, para prover um cer- to distanciamento isolate entre os se- tores de alta e baixa ténsio do circui- to... Estando a placa pronta, furada e limpa, restam as ligag6es soldadas dos fios, terminais e componentes, todas elas mostradas em detalhes no “‘cha- peado” (desenho 3)... Embora — como se diz — “uma imagem valha por mil palavras”, € bom “repisar” alguns pro- cedimentos importantes (vélidos, in- clusive, para toda e qualquer monta- gem nessa técnica...): — Usar ferro leve, de baixa wattagem (maximo 30 watts) e solda fina, de baixo ponto de fusio. Evitar demoras excessivas em cada soldagem, para que ndo seja gerado um sobreaquecimento danoso a cer- tos componentes mais delicados (Integrados, transistores, diodos, eletrolitico, LED, etc.). — Limpar previamente, tanto a pr6- pria placa (ilhas cobreadas), quanto os préprios terminais dos compo- nentes, para que a solda “pegue bem”. Atengdo, principalmente, as. posi- g6es relativas das pecas e componen- tes “polarizados” (mostrados no dese- nho 1). O Integrado, os diodos, o LED, 0s transistores, capacitor eletrolitico e transformador, devem ser ligados com cuidado, pois qualquer inversio nos seus terminais poderd causar danos a0 componente e o nado funcionamento do circuito. Quanto ao transformador, notar que, se for do tipo com primério de 3 fios, basta a conexdo do fio cen- tral 4 uma das duas ilhas proximas, 1 normalmente destinadas a recepgdo dos dois fios centrais. A placa de Cir- cuito Impresso jd prevé, inclusive, os proprios furos de fixagio do compo- nente, através de parafusos atravessan- do suas duas “orelhas”. Se as dimen- ses do transformador adquirido pelo leitor forem ligeiramente diferentes, basta reposicionar esses furos, de acor- do com a conveniéncia... Muitos dos componentes sao vistos “deitados” e com aqueles “baita per- n6es”, apenas para facilitar a interpre- tagdo do hobbysta, porém, na realida- de, todas as pegas devem ficar com os terminais bem curtos (“corpos” rentes 4 placa...), e “em pé”, para um resulta do final mais “‘elegante”. Confira tudo ao final, verificando no s6 as posic&es relativas dos componentes e terminais quanto os préprios valores (principal- mente de resistores e capacitores...), para ver se ndo ocorreram trocas ou in- versbes... Um ponto extremamente importan- te da montagem é a soldagem dos 5 al- finetes ou aguihas de aco, feita 4 gran- de barra cobreada que se vé em “‘som- bra” no lado esquerdo do “‘chapea- do”... Esses alfinetes sio os responsé- veis pela emisso do fluxo iénico ¢ os detalhes da sua fixacao e ligacdo esto no desenho 4, onde a placa é novamen- te vista pelo lado cobreado (os alfine- tes ndo sGo colocados no mesmo lado dos componentes...), As 5 pequenas marcas em forma de “V” servem como guias para 0 posicionamento dos alfi- netes. Todos eles devem sobressair da placa apenas 1 cm ou pouco menos, fi- cando bem alinhados e “paralelados” (geometricamente falando...). per 2 ALFINETES vA SOLDADO LADO COBREADO. 0 CIRCUITO IMPRESSO COBREADA MARCAS DAS POSIGOES Dos ALFINETES disso, as soldas que ligam e fixam as cabegas dos alfinetes devem ficar todas bem lisas (sem pontas, protuberancias ow mugosidades, que podem gerar “fu- gas” de alta tensio indesejadas...). Voltando por um instante ao dese- nho 3 (“chapeado”), notem que sio poucas as conexGes externas a placa (apenas 0 LED, a chave H-H ¢ as cone- xGes de alimentaco) ¢ que requerem fiagdo mais longa, tanto para confortd- vel acomodagio na propria caixa do AUTO-RELAX, quanto para facilitar as ligagGes de alimentagdo, etc. Reco- menda-se o uso de fio duplo polariza- do (vermelho e preto) na conexio de alimentagdo, de acordo com a praxe... 22 COLOCANDO NA CAIXA. A instalagdo do circuito dentro da caixa é um item importante na monta- gem do AUTO-RELAX (mais do que em outras montagens...), devido a ne- cessidade de perfeitos isolamentos em relagdo as dreas submetidas as altas tensbes, etc. Os desenhos 5 e 6 dio uma perfeita idéia de como 0 “encap- sulamento” deve ser feito, para boa eficiéncia, méxima seguranga e certa “elegincia” externa da coisa... No pai- nel principal da caixa, ficam apenas 0 LED piloto (indicador de que 0 AU- TO-RELAX esté ligado), a chave inter- ruptora H-H e, se o hobbysta quiser, 0 nome do aparelho, inscrito em “Letra- set” ou caracteres semelhantes... A fi- xagdio do circuito impresso deve seguir (© desenho 5, de modo que o conjunto de alfinetes fique alinhado com uma © ipRegso Leo espécie de “‘janela” lateral (ver tam- Pria parede externa da caixa (ver dese- bém desenho 6), sem tocar em nenhu- nho 5). Se corretamente “encaixado”, ‘ma das bordas do buraco retangular, ¢ © AUTO-RELAX deveré ficar com sem que as pontas dos alfinetes ultra- aparéncia bem préxima da mostrada assem o plano correspondente é pré- na ilustragdo 6. 23 INSTALANDO E AUTO-RELAXANDO. A instalagdo final do AUTO-RE- LAX no vefculo é muito simples, jé que apenas duas ligagdes devem ser fei- tas, a0 positivo do sistema elétrico do carro (12 volts) e ao negativo (‘‘terra” ‘ou “massa”), A fixagdo da caixa pode- 14 ser feita sob o painel, através de uma pequena bragadeira, ou cantonei- ra em “L”, com o auxilio de parafu- sos e porcas. A “janela” com os alfine- tes emissores do fluxo iénico deve fi- car voltada para o habitéculo do veicu- lo (posigfo ocupada pelo motorista e passageiros...). Para um répido teste de funcionamento, ligue a chave H-H (o LED piloto acende, indicando que o AUTO-RELAX esté acionado). Em se- guida, aproxime uma pequena lmpada de Neon (tipo NE-2) do conjunto de alfinetes, segurando um dos terminais da Neon com os dedos (ndo precisa te- mer “choques” pois, se houverem, se- ro levissimos, e completamente ino- fensivos...). A Neon deverd emitir um brilho (fraquinho, nio se surpreen- da...), indicando que 0 campo iénico est4 presente... Notar que, durante esse teste, dependendo da quantidade de umidade presente no ar, poderd ser ne- cessdria uma maior ou menor aproxi- mac&o da Neon, para que 0 pequeno brilho apareca... Em alguns casos, a Neon apenas acenderé completamente encostada a um dos alfinetes (isso € normal, e indica também funcionamen- to correto do AUTO-RELAX...). Daf para a frente, s6 usufruir dos benéficos efeitos do poderoso campo iénico gerado pelo dispositivo, bastan- 24 do ligé-lo sempre que entrar no veicu- Jo... Quem quiser poderd adaptar a co- nexfo de alimentagdo de modo que, assim que a chave de contato for acio- nada, o AUTO-RELAX entre, automa- ticamente, em ago, desligando-se so- mente quando o carro for também des- ligado... Essa conexao é simples de ser feita, e muito pritica... be rR Ae eee Gerador de Barras 57 ~ Cr$ 21.000,00 = Provador de Fly-back e bobinas defletoras PF-1 — Cr$ 42.000,00 Teste de Diodos e Transistores TI-4 — Vi- deotron — Cr$ 36.500,00 = Gerador de Sinais GST-2 — Cr$ 69.000,00 = TV Jogo 3 (Ténis, paredio, futebol) r$ 50,000,00 Scorpion (Super micro transmissor FM) — Cr$ 17.000,00 Rédio AM para voo montar e aprender — Cr$ 27.000,00 ea are area CONSIDERAGOES FINAIS O esquema do AUTO-RELAX estd no desenho 7. O Circuito Integrado 555 oscila (funcionando como ASTA- vye't 007M Noee * aio" 8 VEL) numa freqiéncia fixa, previa- mente determinada para melhor apro- veitamento das caracteristicas de indu- tancia e “ressonancia” do transforma- dor. O sinal de saida do Integrado é entregue ao conjunto de transistores que 0 amplifica em “contra-fase”,, apli- cando os pulsos de corrente resultantes dessa amplificago diretamente ao se- cundério do transformador (enrola- mento de 6-0-6 volts...). O transforma- dor, por sua vez, se encarrega de elevar a tensdo desses pulsos, num fator supe- rior a 36 vezes, produzindo cerca de 450 volts no seu primdrio (enrolamen- to de 110 + 110 volts). Na verdade, de- vido aos cdlculos e verificag6es experi- mentais efetuadas no protétipo, a ten- so “real”, medida no secunddrio “em aberto”, ultrapassa 500 volts. Em se- guida, uma rede multiplicadora de ten- sio (chamada de “circuito de Cock- croft-Walton””’...), eleva, em passos su- cessivos, cerca de 9 vezes a tensio re- cebida na entrada, com 0 que os alfi- netes (sob a protegdo do resistor de 2M2Q, que limita a corrente final nas pontas a um nivel absolutamente segu- ro...) recebem quase 5.000 volts (nun- ca menos de 4.000 volts...), tensio es- sa capaz de gerar o “vento idnico” be- néfico... Tanto os célculos de voltagem final, quanto a propria disposicdo fisi ca dos “‘emissores iénicos” foram fei- tos no sentido de limitar ao maximo a geracdo de ozdnio que, embora seja um agente bactericida muito emprega- do, se inalado de forma constante, po- de ser prejudicial as pessoas... Assim, ndo deve ocorrer a formacdo de “‘ar- cos” (pequenas “faiscas” luminosas entre pontos metilicos do circuito, 26 emitidas de forma mais ou menos constante...), pois essa é uma circuns- tancia geradora de ozdnio, que deve ser evitada. E por essa razo, inclusive, que as proprias pistas e ilhas da parte do circuito impresso destinada 4 rea de alta tensio do circuito tem seu lay- out todo em formas arredondadas (os “arcos” de alta tensio formam-se mais facilmente em condutores ‘“‘em ponta”” ‘ou em Angulos agudos...). Jd as pontas dos alfinetes, constituem os verdadei- ros emissores iénicos, porém como a corrente estd limitada pelo resistor de 2M2Q, os efeitos de ozonizagao ficam, praticamente, eliminados. Se, com o tempo, for notado um certo “‘arredondamento” nas pontas dos alfinetes, é sinal de que estd ocor- rendo emiss4o de fons metdlicos preju- diciais. Isso pode ser eliminado, facil- mente, substituindo-se o resistor de 2M2M por outro de maior valor (4M7M a 10MM). O consumo final de corrente do AUTO-RELAX € muito baixo (leva- das em consideracdo as caracteristicas do préprio sistema elétrico dos veicu- los...), limitado a cerca de 100 miliam- péres, com o que “nfo forga” a bateria ou outros dispositivos previamente ins- talados no carro. Experimentadores mais avangados poderio, inclusive, usar 0 AUTO-RELAX fora do veiculo, simplesmente alimentando-o com uma fonte capaz de fornecer de 10 a 15 volts C.C. sob uma corrente maxima de 150 miliampéres (pardmetros “‘su- perfolgados”...). Até um conjunto de 8 pilhas, médias ou grandes, poderd ali- mentar 0 circuito, sem grandes “es- quentamentos”’... SENSIVEL COMANDO DE TOQUE, COM SENSOR DE PLACA UNICA, PODENDO SER ADAPTADO PARA GRANDE NUMERO DE FUNGOES! APRESENTA, INCLUSIVE, UMA BREVE TEMPORIZACAO AUTOMATICA, DE MODO A COIBIR O ACIONAMENTO ACIDENTAL! PROJETO TOTALMENTE INEDITO, EM SEUS VARIOS APERFEICOAMENTOS SOBRE OS INTERRUPTORES DE TOQUE “TRADICIONAIS”! Projetos de interruptores de toque nfo séo, na verdade, incomuns, nem em DCE nem nas demais revistas e li- vros de Eletrénica a disposigao do hob- bysta... A grande maioria deles é de fa- cil execugdo e instalagao, porém, para certas aplicagdes mais espectficas e so- fisticadas, ndo se prestam muito bem, devido a pequenas deficiéncias ou insu- ficiéncias inerentes a propria simplici- dade dos circuitos... Ocorre, com fre- qiiéncia, que o sensor de toque € cons- tituido por duas superficies ou conta- tos metdlicos, que devem ser tocados simultaneamente pelo dedo ou pela mio do operador, conforme ilustra 0 ATENGAO — Todos os projetos marcados com o selo “EXCLUSIVIDADE-DK”, podem ser adquiridos, na forma de conjuntos completos para montagem (KITs ou PACOTES/LICAO), ou ter seus componentes comprados através do “VAREJAO”. Consultem o ENCARTE nas iiltimas paginas da revista, Uma EXCLUSIVIDADE DIGIKIT (Associada do Grupo Fittipaldi). desenho A, a esquerda, para que a re- sisténcia Ghmica da propria pele do operador seja introduzida no circuito, de forma efetiva, permitindo a passa- gem da corrente (ainda que pequena...) de acionamento (I), posteriormente amplificada e utilizada pelo circuito no comando final de poténcia, via transis- tores, SCRs, TRIACS, relés, etc, Essa necessidade de dois contatos, e sufi- cientemente proximos (porém normal- mente isolados entre si...), obsta mui- tas das aplicag6es: por exemplo, se o controle for utilizado para ligar deter- minado aparelho, ¢ 0 sensor estiver no escuro (luz do ambiente apagada...) obviamente ficard dificil encontrar-se os minisculos sensores pelo tato... Se- ria ideal se pudéssemos criar um con- trole, cujo sensor fosse uma superfi- cie tinica e de qualquer tamanho que fosse conveniente, para que o conforto no_acionamento fosse entao total, e Dols CoNTATos no surgisse 0 problema de procurar superficies minisculas de toque, no es- curo, com a ponta dos dedos... Pois € esse, exatamente, o incrivel aperfeigoamento responsivel pelo ine- ditismo do TOK-LUX! Além de traba- Thar com apenas wma superficie senso- ra metdlica (ou simplesmente metaliza- da...), esta pode assumir praticamente qualquer forma ou tamanho (dentro de limites bem amplos...), de modo a facilitar enormemente 0 acionamento (daremos detalhes no decorrer do arti- g0...). Notem, no desenho A, a direita, que no acionamento em contato tni- co, quando o operador toca 0 sensor, na verdade, introduz, entre esse conta- to e a “terra”, a capacitancia de seu proprio corpo (cerca de 100 a 300 pF, em média). Com isso, o “campo” ele- tromagnético de 60Hz, existente prati- camente em todo lugar proximo ao qual existam fiagdes da rede C.A. (pro- ——” € SE eC A ConTaro UNICO tg 100 ~ 300 pF CAPACITANCIA DO CORPO vavelmente 36 néo existe tal campo, em intensidade suficiente, no meio da floresta amaz6nica, no centro do Saara, ou no meio dos grandes ocea- nos...) é capaz de induzir uma pequena corrente alternada através do sensor, suficiente para, apés a devida amplifi- cacao, atuar os controles finais de po- téncia do circuito... O importante é que, como o sensor apresenta superficie tinica, essa tanto pode ser uma mintiscula cabega de alfi- nete, quanto uma placa metélica de dimens6es convenientes, e até um ob- jeto metélico, de qualquer forma... Com isso, a versatilidade do controle (e a sua operacionalidade e “conforto” na atuacdo...) fica grandemente am- pliada, permitindo a aplicagéo num enorme numero de fungdes, com as mais variadas finalidades... Além dessas vantajosas caracteristi- cas, © circuito do TOK-LUX foi desen- volvido de modo a atuar sob uma pe- quena temporizacdo (tanto no aciona- mento quanto no desacionamento. de 1 ou 2 segundos, mais ou menos, para coibir, quase que totalmente, co- mandos acidentais (se alguém simples- mente “esbarrar” na superficie senso- ra, inadvertidamente, 0 circuito “igno- ra” tal toque! O TOK-LUX apenas “aceita” comandos que “‘durem” cerca de 1 ou 2 segundos, ou seja: apenas funciona quando o operador “quer mesmo” que o comando seja exerci- do!). Por ultimo, a sensibilidade é muito boa, de modo que 0 circuito pode acei- tar, como sensor, superficies, objetos, fios, etc, metdlicos, de praticamente qualquer tamanho, tornando a instala- Ho muito pritica e facil, mesmo em aplicagdes inéditas e “diferentes”... Apesar de todas essas vantagens (como sempre ocorre nos projetos de DCE...), a montagem é simples, os componen- tes sfo comuns ¢ nfo muito caros ¢ a construgdo em si (usando técnica de Circuito Impresso de lay-out especifi- co...) estd ao alcance mesmo do mais “verde” iniciante... Conforme jd foi dito, no decorrer do artigo daremos in- teressantes sugestes para aplicagdes do TOK-LUX, porém o limite real para 0s usos apenas estd condicionado a propria “imaginagao criadora”” do hob- bysta (que, como jé estamos ‘‘carecas” de saber, é fertilissima...), LISTA DE PECAS Um Circuito Integrado C.MOS 4020. ~ # Um Circuito Integrado C.MOS 4001. — 7 Um transistor BC548 ou equivalente (NPN, uso geral). ~. 7 Um diodo 1N4148 ou equivalente.. Dois diodos 1N4002 ou equivalentes. ~ A Um resistor de 10K x 1/4 de watt. ~ o Um resistor de 100K& x 1/4 de watt. ~ ® + Um resistor de 470K x 1/4 de watt. # Um resistor de 1MQ x 1/4 de watt. — Um resistor de 10MQ x 1/4 de watt. 7 # Dois capacitores (poliéster ou disco cerdmico) de .1uF.— + Um capacitor eletrolitico de 220uF x 16 voits. — — Um relé sensivel, com bobina para 9 volts C.C. e um contato reversivel. No nosso protétipo foi utilizado o modelo RU101209, com essas exatas caracter{sticas. — Um transformador de forga, com primdrio para 110 + 110 volts e secunddrio para 6-0-6 volts x 100 ou 150 miliampéres. ~ Uma chave H-H mini.~ Um “rabicho” (cabo de forca com “plugue” numa das pontas). — Uma tomada para C.A., tipo “externa”. — Uma placa de Circuito Impresso com /ay-out especifico para a montagem (VER TEXTO). MATERIAIS DIVERSOS — Fio e solda para as ligagdes. — Parafusos ¢ porcas (1/8” ¢ 3/32”) para fixages (transformador, chave H-H, toma- da externa, etc,). | CAIXA E SENSOR ATENCAO: Como 0 projeto do TOK-LUX admite ampla gama de utilizagdes e adap- tages, ndo faremos recomendagGes especificas quanto a caixa e sensor, ficando esses itens por conta do hobbysta, e dependentes do tipo e caracteristicas da aplicagao (algumas sugestdes serdo dadas). transistor, os diodos,-o capacitor eletrolitico, o transformador e o relé. Inicialmente, vamos dar uma boa olhada nos componentes principais do circuito, para que o hobbysta possa fazer a prévia “identificagdo visual” das pecas, evitando erros ¢ inversdes graves durante a fase das ligagdes definitivas... O desenho 1 mostra, entdo, os dois Integrados (notar que um tem 16 pernas € 0 outro 14), 0 Quanto a esses dois tiltimos compo- nentes, pode ocorrer (dependendo do fabricante e da procedéncia) que a disposicgo de fios e terminais seja diferente da indicada, cabendo, nesses casos, a0 hobbysta, inquirir 0 balconis- ta, logo no momento da compra, sobre a identificagdo desses fios e terminais. De um modo geral, porém, a pinagem 31 cincurTos INTEGRADOS| ah eee SF D 2. 4 ase7e a “RE “AL ndo deverd diferir muito da mostrada... Em seguida, o hobbysta deverd fa- zer a placa de Circuito Impresso, cujo lay-out (padrao, em tamanho natural, das ilhas e pistas sobre a drea cobrea- da) esta no desenho 2. O lay-out deve- rd ser cuidadosamente copiado e repro- duzido, tomando-se grande atencao no sentido de que nao ocorram “curtos” (principalmente entre as ilhas inevita- velmente proximas, referentes aos pi- nos dos dois Integrados) nem “falhas” (pequenas interrupges nas trilhas cobreadas...). Confira bem a “sua” placa com o lay-out, antes de iniciar as. conex6es soldadas dos fios e termi- ‘A colocagdo e ligagio dos compo- nentes est4 no desenho 3, cujo “cha- peaéo” ilustra o lado nfo cobreado da placa, Como sempre, recomendamos o se de cuidado e atengao, no sen- a ccasncrrones. ELETROLITCOS “YL 1waoo2 Aneiae aig e “ bh 1 VISTO POR BAKO RELE RU 101209 ea tido de nao ligar invertidos os compo- nentes polarizados, previamente mos- trados no desenho 1. Notar, especial- mente, as posigdes dos Integrados (0 pino 1 esté marcado...), transistor, diodos, eletrolitico, transformador, relé e conexées a chave H-H (cuja fungdo, no circuito, nfo é “ligar-desli- gar”, mas condicionar a entrada da alimentacdo as redes de 110 ou 220 volts, tornando o TOK-LUX um dis- positivo “universal”, podendo ser usado em localidades ou aplicagGes as mais diversas...). Verificar que as conexdes ex- ternas 4 placa (tomada C.A. ex- terna, “rabicho”, sensor e chave H-H de voltagem) podem requerer fios de varios comprimentos, de- pendendo -unicamente do tamanho da eventual caixa, ou de caracter‘sticas dimensionais préprias da aplicagdo LADO COBREADO desejada pelo hobbysta... Ao final, confira tudo “com lente”, antes de darse por satisfeito, e, 36 entdo, corte os excessos dos fios e terminais, pelo lado cobreado da placa. As linhas tracejadas vistas no desenho 3 representam a “sombra” da pistagem cobreada existente no outro lado, e podem ser usadas como “guias” du- rante a conferéncia final (olhando-se a placa “real” contra uma luz forte, nor- malmente pode-se acompanhar visual- mente as ilhas e pistas, mesmo pelo lado no cobreado...). TESTANDO E USANDO. O TOK-LUX Terminada e conferida a montagem, ainda antes de dar “embalagem” final 2 (NATURAL) ao circuito, um teste répido poderd ser feito. Coloca-se a chave H-H na posi- do correspondente a voltagem da rede local, liga-se 0 “rabicho” 4 tomada da parede e coneta-se, 4 tomada C.A. externa, um dispositivo elétrico qual- quer (um abajur, por exemplo...). Co- mo sensor provisorio, © hobbysta poderd usar (como, inclusive, sugere 0 proprio chapeado no desenho 3...) um pedaco de placa virgem de circuito impresso, com 0 fio soldado a uma das bordas... Toque o sensor com 0 dedo ou com a mio toda, por cerca de 1 segundo (ou um pouco mais...) € © abajur deveré acender... Apds is- 80, vocé terd de novo cerca de 1 a 2 segundos para retirar a mao ou © dedo do sensor, caso contrdrio novamente o abajur se apagard... Para desligar, 0 procedimento é o mesmo: toca-se 0 sensor por um ‘60zt01 NY Pequeno tempo (1 a 2 segundos), © 0 abajur apaga. Se, contudo, vo- cé “dormir” com o dedo li, 0 aba- jur voltaré a acenderse, apés a pe- quena_temporizacao... Conforme foi dito lé no inicio, essa temporizacdo é um importante aperfeigoamento no TOK-LUX, pois evita que um simples acidental “esbarrdo” no sensor consiga acionar o dispositivo! Isso quer dizer que € obrigatéria a permanéncia do de- do au da mo sobre 0 sensor, pelo intervalinho de temporizago, pois, em caso contrério, 0 circuito nao “teconhece” a ordem de “ligar” ou “desligar”... Na instalagdo definitiva © circuito do TOK-LUX admite, conforme jé dissemos, virias disposigdes e adapta- ges. Na ilustragdo de abertura, por exemplo, damos uma sugesto para 0 comando de um abajur, colocando 0 SUPERFICIE PARA APOIAR 0 ABAJUR circuito numa caixa quadrada que servird de base ao abajur, tendo, numa das laterais, a pequena placa sensora (que pode ser em qualquer tipo de metal) em posigao acessivel aos dedos € mios do operador. Numa das outras laterais da caixa pode ser instalada a tomada externa para recepcdo do “plugue” do préprio “rabicho” do abajur... O desenho 4 sugere outra disposigo para aplicagéo semelhante: uma caixa redonda (madeira ou plsti- co), revestida, em toda a sua volta, por papel aluminizado (ou folha de alumi- nio, dessa que se compra em rolos nos supermercados), que serd entdo usado como sensor (ligado, obviamente, a0 ponto correto da placa de Circuito Im- presso, com um pedago de fio...). O abajur (ou outro dispositivo qualquer) poderd ser colocado sobre o conjunto € 0 acionamento (muito prdtico, pois TODA A VOLTA EM FOLHA DE ALUMINIO CHAVE DE VOLTAGEM nfo hé que se “procurar” o sensor, j4 que ele esta “em toda parte...) poderd ser feito tocando-se qualquer parte da lateral total da caixa, revestida com o papel aluminizado ou a folha de alumf- nio! Outras duas interessantes sugest6es sfo vistas no desenho 5. Por exemplo: se 0 hobbysta quiser poderé encaixar 0 circuito (j4 que o proprio lay-out do Circuito Impresso j4 prevé essa possibi- lidade, nas suas dimensdes...) dentro de uma daquelas caixinhas de parede, normalmente destinadas ao “embuti- mento” dos interruptores normais da casa ou escritério... O espelho normal é entdo substituido por um “espelho cego” (sem furos), a cujo centro deve ser colado um pequeno quadrado ou retangulo metélico (latdo, cobre, alu- minio, etc.), ligado por um fio ao cir- cuito impresso, e que passard a atuar como interruptor de toque para a ilu- ESPELHO ceo PLAca SENSORA De ALuMiio minagdo do ambiente, num sistema muito pritico e a prova de quebras ou avarias mecdnicas (coisa muito comum nos interruptores “tradicionais”...). Outra idéia: usar a estrutura metdlica da fechadura e macaneta da porta de entrada da casa como sensor para 0 cir- cuito do TOK-LUX (bastando interli- gé-la, com um fio fino, ao circuito im- Ppresso, no ponto conveniente...), de modo a comandar o acendimento da luminéria normalmente existente sobre a porta (ou na drea frontal da casa, jar- dim, porto, etc.). Com esse sistema, tanto o préprio morador, quanto qualquer visitante (tdo “‘intimo” ou to “audacioso” a ponto de tentar a abertura direta da porta...) acionard automaticamente a iluminagdo, a noi- te, com grandes beneficios em segu- ranga e conforto... Conforme jé deve ter dado para o hobbysta “sentir”, as possibilidades ‘AcioNANDO a ‘aMeaDe OA ENTRADA PeLo Tooue NA NAGANETA sfo inimeras e, com um minimo de criatividade, o leitor inventaré “mil e uma” com o TOK-LUX... No desenho 6 est4 0 diagrama es- quematico do circuito, que é, na ver- dade, muito les, baseado na “pro- verbial” sensibilidade dos “gates” dos Integrados digitais da “familia” CMOS. A parte “de poténcia” do circuito, for- mada pelo transfstor, relé e fonte de alimentagdo (transformador, diodos, etc.) estd dimensionada para aplicagdes tipicas, podendo, além de ser conetada tanto a 110 quanto a 220 volts (nao esquecer de posicionar a chavinha de voltagem da maneira correta...) acio- nar, obviamente, dispositivos que fun- cionem sob essas duas tensdes de C.A., desde que a wattagem desses dispositi- vos nao ultrapasse os limites dos conta- tos do relé (com 0 componente indica- do, cerca de 200 watts em 110 volts e 400 watts em 220 podem ser conside- rados limites seguros, mesmo sob acio- namento prolongado). O consumo de corrente em “stand-by” (situago de “espera” do circuit) é baixissimo, e o dispositivo foi projetado para perma- necer ininterruptamente conetado a re- de... Mesmo durante a situagdo de “acionado” (relé energizado), 0 consu- mo pouco ultrapassa a dezena de mi- liampéres, com o que o transformador trabalhardé permanentemente “frio”, sem problemas... Finalmente, algumas recomenda- es quanto a sensibilidade do TOK- LUX... Esse pardmetro foi dimensio- nado de forma a nfo ser nem muito “agudo” nem muito “fraco”, preven- dose utilizagdes de sensores de for- mas e tamanhos no muito exagera- dos nem muito mimisculos... Se, en- tretanto, ocorrerem problemas nesse sentido, poderdo, com certeza, serem sanados pelas alteragdes a seguir pro- postas, feitas na rede de entrada do circuito: — Se a sensibilidade estiver muito baixa (principalmente com sensores muito pequenos...), diminua o valor do resistor de 10MQ colocado entre ae a= AEnONIcos rom CASTRO tra. Ha quarenta anos servindo 0 Radioamadorismo Laboratério para equipamentos de Transmissao. TRANSMISSAO! RECEPCAO AUDIO © sensor € 0s pinos I 2 do 4001. Em certos casos extremos, esse re- sistor deverd até ser completamente eliminado, substitufdo por uma li- gacdo direta. Se o problema for inverso, ou seja: excesso de sensibilidade (provenien- te, quase sempre, de um sensor mui- to grande ou muito distante do cir- cuito...), 0 funcionamento poderd ser normalizado ligando-se um resis- tor de 10MQ entre o proprio sensor e um terra “real” (cano metélico da instalagdo hidréulica, “batente” me- télico de um vitraux, etc.) ou ainda ligando-se um capacitor de .001uF entre o sensor e a linha do negativo da alimentaedo, ou entre os pinos 1 2 do 4001 e a linha do negativo da alimentagao. Em alguns casos muito drasticos de hiper-sensibilidade, talvez 0 fio (se for muito longo) que interliga o sen- sor ao circuito deva ser substituido por um do tipo “blindado”, cone- tando-se a “malha” de tal fio ou a um “terra real” ou a linha do nega- tivo da alimentagao do circuito. AS ESCOLAS ARGOS E IPDTEL UNIRAM-SE PARA LEVAR ATE VOCE O MELHOR ENSINO DE ELETRONICA POR CORRESPONDENCIA DO BRASIL sterroniea (PO TEL: ARGOS « © Microprocessadores & Minicomputadores @ Eletronica Digital @ Préticas Digitais (com laboratério) ® Projeto de Circuitos Eletrénicos © Eletronica Industrial @ Especiali- zagdo em TV a Cores @ Especializacéo em TV Preto & Branco ® Eletrodomésticos e Eletricidade Bésica ® Curso Prdtico de Circuito Impresso (com material) @ IPDTEL-ARGOS Rua Clemente Alvares, 247 — Lape Cx. Postal 11916- CEP 05090 O QUE HA DE MAIS SOFISTICADO, PRECISO E SEGURO EM TEMPORIZACAO AUTOMATICA PARA COMANDO DE ELETRODOMESTICOS (MAIS ESPECIFICAMENTE APARELHOS DE TV)! AJUSTE LINEAR DE TEMPORIZACAO, DESDE 10 MINUTOS ATE 120 MINUTOS (2 HORAS)! FUNCIONAMENTO EM 110 OU 220 VOLTS C.A.! PRE-AVISO SONORO, INDICANDO 0 FIM PROXIMO DA TEMPORIZACA\ INICIO E “RESET” DA TEMPORIZACAO COMANDADOS POR UM SO BOTAO! POSSIBILIDADE DE REVERSAO PARA FUNCIONAMENTO NORMAL DO APARELHO CONTROLADO, APENAS COM O ACIONAMENTO DE UMA CHAVE (SEM A NECESSIDADE DE DESCONETAR 0 CONJUNTO)! ATENCAO — Todos os projetos marcados com o selo “EXCLUSIVIDADE-DK”, podem ser adquiridos, na forma de conjuntos completos para montagem (KITs ou PACOTES/LIGAO), ou ter seus componentes comprados através do “VAREJAO”. Consultem o ENCARTE nas tiltimas paginas da revista. Uma EXCLUSIVIDADE DIGIKIT (Associada do Grupo Fittipaldi). Embora soubéssemos que hd muito tempo os hobbystas e amadores esta- vam esperando por um projeto daquele tipo, foi surpreendente o sucesso do TEMPO-LONGO, publicado em DCE n® 37 (pag. 24)... Muitos leitores esore- veram relatando © perfeito funciona- mento do projeto e a sua ampla gama de utilizag6es, porém, em quase todas as cartas, haviam varias sugestdes (to- das muito boas...) para pequenos aper- feigoamentos que, se possiveis, torna- tiam © circuito ainda mais eficiente, além de incrementarem grandemente 0 “conforto” e validade da sua utiliza- cdo... As principais sugestdes eram: — Aumentar o tempo maximo de atua- Ho para cerca de 2 horas (para abranger, pelo menos, a duragdo dos programas “grandes” — filmes ou shows — de TV. — Dotar o temporizador de um siste- ma qualquer que avisasse o usudrio sobre o fim proximo da temporiza- do (antes que esse fim efetivamen- te ocorresse...) para que, no caso de se pretender continuar assistindo os programas, fosse possivel o reacio- namento do sistema para novo pe- riodo. — Anexar um chaveamento que per- mitisse, quando 0 usudrio ndo dese- jasse os “servigos” do temporiza- dor, colocar 0 aparelho controlado em seu funcionamento normal, sem que fosse preciso desconetar plu- gues, tomadas, etc. Pois bem... O nosso laboratério, atendendo a todas essas sugestdes ¢ s0- licitag6es, incorporou ao novo projeto — 0 TV-TIMER — esses importantes aperfeigoamentos, de modo que, ago- ra, 0 leitor pode realmente montar al- go totalmente novo, inédito, de extre- 43 ma eficiéncia e seguranga (0 que, en- tretanto, nao invalida o TEMPO-LON- GO, que se trata também de excelen- te projeto, apenas que um pouco me- nos “‘sofisticado” do que 0 novo TV- TIMER...) no ramo dos TEMPORIZA- DORES PARA USO DOMESTIC... O TV-TIMER aceita regulagens de temporizagdo entre 10 minutos e 2 ho- ras (120 minutos), com boa precisfo, 6 “qutorizado” ou “re-autorizado” atra- vés do toque num s6 botéio, pode fun- cionar diretamente em redes de 110 ou 220 V.C.A. (hd uma chave de volta- gem...), possui uma chave para retor- nar o aparelho controlado ao seu fun- cionamento normal, sem que isso im- plique na desconexao de plugues, to- madas, etc., pode comandar cargas de até 400 watts em 110 V.C.A. ou até 800 watts em 220 V.C.A. e, finalmen- te, como ultima e surpreendente sofis- ticagio, “avisa” o usudrio, através de um sinal sonoro perfeitamente audi- vel, mesmo em ambientes de grandes dimensdes e razoavelmente barulhen- to, cerca de 1/2 minuto antes do fim da temporizagao (0 “BIP” de aviso dura cerca de 1 segundo...), para que, se a pessoa desejar continuar a ver TV, tenha tempo de, novamente, acionar 0 botdo de “inicio” ou “reset”, autori- zando novo periodo (que pode, inclu- sive, ser reajustado em sua temporiza- cdo...). Apesar de toda essa sofisticagéo (que faz 0 TV-TIMER situar-se em po- si¢do equivalente aos melhores tempo- rizadores semelhantesexistentes “pron- tos”, no varejo especializado...), o cir- cuito é de facilima montagem, as pe- gas e componentes sio de facil aqui- sigGo e —o mais importante — seu pre- go final ser, seguramente, bastante in- ferior ao de um temporizador ‘“‘comer- cial” equivalente! Enfim: uma monta- gem realmente “de alta”, que compen- sard amplamente o pequeno “esforgo” exercido pelo leitor na sua constru- fo... Um Circuito Integrado C.MOS 4020. Um Circuito Integrado C_MOS 4093. Um Circuito Integrado C-MOS 4001. Um TRIAC tipo TIC226D ou equivalente (400 volts x 8 ampéres). Um transistor BCSS8 ou equivalente (PNP, para uso geral). Um resistor de 100 x 1/4 de watt. Um resistor de 3909 x 1/4 de watt. Um resistor de 3K9Q x 1/4 de watt. Um resistor de 10K x 1/4 de watt. Um resistor de 27KQ x 1/4 de watt. Dois resistores de 100K x 1/4 de watt. Um resistor de 220KQ x 1/4 de watt. + Um resistor de IM& x 1/4 de watt. — Um potenciémetro linear, de 330KQ, com “knob” tipo “‘bico de papagaio” (bico longo). — Um capacitor (poligster ou disco ceramico) de .001uF. — Um capacitor (poliéster ou disco cerdmico) de 01uF. — Um capacitor (poliéster ou disco ceramico) de .047uF. Dois capacitores (poliéster ou disco ceramico) de .1uF. — Dois capacitores eletroliticos de 1uF x 16 volts. — Um capacitor eletrolitico de 100uF x 16 volts. — Um capacitor eletrolitico de 470uF x 16 volts. — Dois diodos 1N4004 ou equivalentes. — Um “push-button” (interruptor de pressio) tipo Normalmente Aberto. — Duas chaves H-H (dois pélos x duas posigdes) mini. ~ Um alto-falante mini, impedancia de 82. \ Um dissipador pequeno para o TRIAC (TIC226D). ~ Um transformador de forga, com primdrio para 110 +110 volts e secundario para 9-0-9 volts x 150 miliampéres. — Um “tabicho” completo (cabo de alimentagdo com “‘plugue” numa das pontas). — Uma tomada C.A. tipo “externa”. — Uma placa de Circuito Impresso especifica para a montagem do TV-TIMER (VER TEXTO). — Uma caixa para abrigar a montagem. No nosso prototipo, “espremendo” cuida- dosamente tudo (circuito, conexGes externas, chaves, potenciémetro, etc.), conse- guimos “embutir” o TV-TIMER numa caixa padrao, plastica, com tampa de alu- minio, medindo cerca de 12 x 8 x 5 cm, porém se o hobbysta nao for muito habi- lidoso na parte do encaixamento dos projetos, deverd optar por uma caixa um pouco maior, que Ihe dard mais “conforto” na hora do encapsulamento... 1 Fio e solda para as ligagdes. — Cola de epoxy para fixagdo do alto-falante. — Parafusos e porcas (3/32”) para fixagbes diversas (chave H-H, tomada externa, transformador, dissipador do TRIAC, etc.). Caracteres auto-adesivos, decalcdveis ou transferiveis (tipo “Letraset”) para as marcag6es dos diversos controles externos, decoragao da caixa, etc. MONTAGEM Embora a montagem do TV-TIMER ndo seja um “bicho de sete cabecas”, se o hobbysta for ainda um iniciante, e ngo tiver praticado bastante, anterior- mente, em montagem com circuitos in- tegrados ¢ ntimero relativamente alto de pegas, a atengdo deverd ser redobra- da, desde 0 infcio, para que no ocor- ram erros, inversGes ou esquecimentos “fatais” ao circuito... Se, contudo, 0 cIRCUITOS INTEGRADOS leitor se dispuser a seguir com cuidado todas as instruges, texto e ilustragdes, seguramente conseguird levar a bom termo a construggo do TV-TIMER.... Iniciamos pelo desenho 1 onde sio vis- tos todos 0s componentes polarizados, ou seja: os que tém terminais, “per- nas” e fios com “nomes”, identifica- Bes © posigdes certas para conexio As pegas so vistas em aparéncia, pina- gem e simbolo, da forma mais detalha- da possivel. Aconselhamos ao leitor es- 1. TRIAC, T1226 D 8A-400V TRANSISTOR BCS5S VISTOS POR CIMA TRANSFORMADOR PRIM~ 110V +110V. SEC~ 9V + 9V ee ‘CAPACITOR ELETROLITICO —+4}— DIopos 1N4002 1Na148 —_t—_. tudar com atengéo a ilustragdo, antes de comegar as ligagées... Notar, espe- cialmente, que dois dos Integrados (4093 e 4001) tém 14 “pernas” (cui- dado para no confundi-los...) e 0 ter- ceiro (4020) tem 16. Lembrar que a contagem dos pinos dos Integrados é sempre referenciada em relagdo aquela pequena marca existente numa das ex- tremidades do “corpo” do componen- te... Atengio também 4 pinagem do transistor, TRIAC, diodos (sio dois, diferentes eletricamente, porém muito semelhantes “por fora”... atengdo...), capacitor eletrolitico e transformador (sobre esse ultimo componente, os bons fabricantes costumam indicar a identificagdo dos fios através de mar- cas sobre 0 préprio “corpo” da peca, ou ainda na caixa que o embala...). ‘Agora que os componentes princi- pais e mais delicados jé esto todos de- vidamente identificados, 0 hobbysta deve passar 4 confecefo da placa espe- cffica de Circuito Impresso, cujo lay- out, em tamanho natural, estd no de- senho 2. Muita atengdo ¢ cuidado nes- sa fase da construgéo do TV-TIMER: copiar rigorosamente o padréo mos- trado, confeccionar a placa com aten- Go, fazer a corrosio, limpeza e fura- go com o médximo de “capricho”... Lembrar sempre que da perfeigéo do Circuito Impresso depende o bom re- sultado final da montagem... Verifi- que, principalmente, se no ocorreram LADO COBREADO 2 ( NATURAL ) 47 “curtos” entre pistas e ilhas muito prd- ximas, ou se nfo ficaram “falhas” ou lapsos nas trilhas cobreadas... Terminada a placa, o hobbysta po- de comegar as ligagSes definitivas dos componentes, fios, etc., seguindo o “chapeado”, mostrado em detalhes no desenho 3... A ilustragdo, representan- do 0 lado ndo cobreado da placa, indi- ca, com precisio, todas as conexGes, como se os componentes jd estivessem com seus terminais inseridos (e solda dos) nos furos respectivos... Cuidado com © posicionamento dos componen- tes mais “invocados” (aqueles do dese- nho 1), como o transformador (que vai, inclusive, preso, “fisicamente”, so- bre a placa...), Integrados, transistor, TRIAC (6 visto j4 com o dissipador...), diodos, capacitores eletroliticos, etc. Também as conexées “externas” 4 pla- ca (tomada C.A., “rabicho”, chaves HH, potenciémetro, altofalante ¢ “push-button”) deverdo ser observadas ¢ seguidas com bastante atencdo... Para evitar aquecimentos, durante as cone- xGes, use ferro de soldar bem leve (ponta fina), de, no maximo, 30 watts, além de solda fina, de baixo ponto de fusio. Nao se demore muito com a ponta aquecida do ferro sobre cada ponto... Se uma soldagem nio dé certo na primeira vez, espere a ligagio esfriar um pouco, e tente novamente, com cuidado. Lembre-se de que tanto as reas cobreadas do Circuito Impresso, quanto os prOprios terminais de com- ponentes, pontas de fio, etc., deverdo estar rigorosamente limpos, para que as soldagens saiam perfeitas... Previna- se contra “corrimentos” de solda, que poderfo curto-circuitar dreas indevidas da parte cobreada do Circuito Impres- 30 (se isso ocorrer, acidentalmente, “chupe” a solda indevida com um su- gador apropriado, ou raspe a ligagao com uma ferramenta de ponta afia- da...). Posicione todos os componen- tes bem rentes a placa, com terminais bem curtos, portanto (na ilustracao, as pecas aparecem “deitadas” e ccm aqueles “baitas perndes”, apenas para facilitar 0 acompanhamento visual do hobbysta...). Apenas corte os excessos de fios e terminais, pelo lado cobrea- do, apés rigorosa conferéncia... Duran- te a verificacdo final, utilize também, como referéncia, as linhas tracejadas vistas no desenho 3, e que representam a “sombra” da pistagem cobreada exis- tente no outro lado da placa (compare com o desenho 2, do qual as linhas tra- cejadas compdem um “padrdo de espe- tho”). Um ponto que merece grande aten- do também, é 0 relativo as conexdes as duas chaves H-H, jé que qualquer “embananamento” nas ligagdes poderd causar graves conseqiiéncias 4 “sauide” do circuito... Finalmente, ndo esquecer que as co- nexGes externas necessitarao de fios re- lativamente longos (mas nfo exagera- dos...), para que fique confortavel a instalagao final do conjunto na caixa... CALIBRANDO, TESTANDO E USANDO 0 TV-TIME] Terminada e conferida (com o mé- ximo de atengdo...) a montagem, 0 hobbysta poderd “embutir” o circuito 49 e os comandos externos na caixa, guiando-se pela ilustracdo de abertura: notar que, na parte frontal do TV-TI- MER, devem ser instalados (através da conveniente furacdo...) 0 pequeno al- to-falante, a chave H-H de “normal- tempo”, o “push-button” de “inicio- reset” e, finalmente, o potencidmetro de ajuste de tempo, dotado do “knob” “bico-de-papagaio”. A marcacao da es- cala poderd ser feita conforme sugeri- do (em minutos e horas), ficando a dis- tribuigo “‘intervalamento” perfeita- mente lineares, conforme indica o de- senho... A marcagéo definitiva dos pontos da escala poderd ser deixada para o final (apés conferida e calibrada a temporizagao efetiva do circuito). Nos fundos ¢ lateral da caixa, respecti- vamente, colocam-se a tomada C.A. externa (para conexfo ao aparelho controlado) e a chave H-H de “110- 220”... A fixago do circuito no interior da caixa, entretanto, apenas deverd ser tetas em cardter definitivo, apds o tes- te e calibragdo, conforme descrevere- mos a seguir. A maneira de se conetar o TV-TI- MER ao aparelho controlado é 6bvia, intercalando-se 0 dispositivo entre a tomada da rede C.A. e o aparelho de TV, conforme mostra o desenho 4. Agora vamos 4 comprovagio do funcionamento e aos procedimentos de calibragdo: notem, tanto no dese- nho 2 (lay-out do Circuito Impresso) quanto no desenho 3 (“chapeado”), que, entre as ilhas destinadas a receber as “pernas” do Integrado 4020 exis- tem trés pequenos conjuntos de conta- tos, ainda “isolados” entre si, por pe- quenos espacos nfo cobreados... Esses contatos, destinados ao teste e calibra- Gao, estdo mostrados em grande am- pliagao, no desenho 5, e respectiva- mente codificados com os niimeros (3), (5) e (12), correspondentes aos pré- prios mimeros das “pernas” do 4020 4s quais esto agregados... Coloque a chave H-H de voltagem na posigao referente a tensfo da rede 28 TESTE CL. 4020 LADO coBREADO local, a chave “normal-tempo” na po- siggo “tempo”, conete um aparelho qualquer (além da propria TV, qual- quer outro eletrodoméstico dentro dos limites de wattagem do TV-TIMER...) 4 tomada externa de safda do disposi- tivo, e, finalmente, ligue 0 jicho” a tomada de C.A. Vire 0 circuito im- presso de cabeca pra baixo, e localize a regio das ilhas do 4020 (desenho 5). Coloque o potenciémetro de “tempo” na sua posigdo minima e curto-circui- te, provisoriamente, 0 contato (12). Acione 0 “push-button”. O aparelho controlado deverd ligar, e assim perma- necer por um tempo de 9 a /0 segun- dos (mais precisamente em torno de 9,3 segundos...). Em seguida, desfaca © curto provis6rio entre os pontos do contato (12), e faga outro pequeno éurto nos contatos marcados com (5). Coloque o potenciémetro de “tempo” no seu mdximo, acione o “push-but- ton’ e mega o tempo pelo qual o apa- relho controlado fica ligado... Deverd ser bem proximo de / minuto e 20 se- gundos (notar que, em ambos esses tes- tes, pequenas diferencas de tempo sfo, na pratica, aceitdveis...). Se tudo ocor- reu conforme descrito, o TV-TIMER estd perfeito, com funcionamento cor- reto e temporizagdes em boa preci- sf... Para tornar o funcionamento de- finitivo, basta, entio, com uma goti- nha de solda, curto-circuitar os conta- tos (3), ndo se esquecendo, porém de antes eliminar os curtos provis6rios tanto no ponto (12) quanto no ponto (5), para que tudo fique “nos confor- mes”... Se, por acaso, as temporizagdes no foram verificadas, ou se os perfodos forem muito diversos dos indicados pa- ra a fase de testes, ha que se reconferir 51 cuidadosamente tudo (principalmente os valores de resistores e capacitores, para ver se ndo houve alguma troca ou modificaco inadvertida...). Corregdes nas temporizagées (se 0 erro for subs- tancial), poderdo ser conseguidas para- Ielando-se ao capacitor de 14F, cujo positivo esté conetado ao pino 5 do 4093, capacitores de pequeno valor (comece com .1#F, por exemplo...), até obter os parimetros mais préxi- mos posstveis dos indicados... © funcionamento e utilizaggo do TV-TIMER ja deverdo estar dbvios a0 leitor atento, porém vamos repassi- los: coneta-se 0 dispositivo e 0 apare- Iho (TV) a ser controlado, conforme mostra 0 desenho 4. Chave de tensio na posigdo conveniente (110 ou 220) 52 e chave de “normal-tempo” na posi- ¢do “tempo”. Regula-se, no potencid- metro, a temporizagdo desejada e pres- siona-se o “push-button”. O aparelho de TV entio é ligado, assim permane- cendo por todo o perfodo indicado. Cerca de 1/2 minuto antes do fim da temporizagao, um “BIP”, bem nitido e audivel (durando cerca de 1 segun- do, que € para nfo “encher 0 saco”” dos mais sensfveis...), avisa que a tem- porizag&o estd para acabar... Se 0 usud- rio desejar continuar vendo TV, basta nova pressio no botdo de “inicio-re- set”, para que o TV-TIMER recomece, “do zero” (sem modificagao do estado de “ligado” do aparelho controlado...) a contar o tempo, de acordo com o ajuste do potencidmetro (que pode, inclusive, ser modificado, nesse mo- mento...). Se o usudrio (como ocorre com grande freqiiéncia, daf a validade do proprio TV-TIMER...) j4 estiver “ron- cando”, o dispositivo se encarrega, au- tomaticamente, de desligar a TV (con- forme foi dito, cerca de 1/2 minuto apés o “BIP” de aviso....)! Quando se pretende ver TV por vé- rias horas (nas “famigeradas” tardes de domingo, com aquela programagdo “altamente cultural” a que j4 estamos habituados...), basta colocar a chave “normal-tempo” na posi¢do “normal”, com o que o TV-TIMER permanece desligado, porém o aparelho controla- do continua a funcionar normalmente, como se estivesse, simplesmente, com © seu “rabicho” ligado diretamente 4 ‘tomada de C.A.! © Interruptor geral do aparelho controlado, ent#o, deve permanecer, indefinidamente, na posig&o “ligado”’, passando 0 controle a ser exercido ple- namente pelo circuito do TV-TIMER (tanto quando se deseja a temporiza- go, quanto quando se ndo a quer...), através das préprias chaves, potencid- metro e “push-button”... No comego, a operagGo pode parecer ligeiramente complicada, mas nao 0 €... Logo, logo, © usudrio se acostumard com a inova- go e sentird todas as suas reais vanta- gens... (Principalmente quando rece- ber, no fim do més, a conta de energia elétrica, e verificar a boa redugio oca- sionada pelos desligamentos automati- cos efetuados pelo TV-TIMER, naque- las noites em que adormeceu logo apés © segundo “plim-plim” do filme. No desenho 6 estd o diagrama es- quemitico do TV-TIMER... Toda a propria concep¢do do circuito é ino- vadora, principalmente no que diz res- peito a “fuga” do uso do “velho” 555 (normalmente utilizado em projetos desse tipo), usando-se, em seu lugar, um “clock” baseado em gates C.MOS, cuja contagem e temporizacao sio de- finidas por um Integrado contador de 14 estdgios (4020), o que acrescenta muito em preciso ao dispositivo, tam- bém devido ao fato de nfo ser necess4- ria a utilizagdo de capacitores de tem- porizacdo de valores muito elevados si quais, a tolerancia é bastante “lar- © acionamento direto do TRIAC, através de um oscilador de al- ta freqiiéncia (também baseado em ga- é outra importante ino- vagdo no circuito. Finalmente, a pe- quena “temporizagio de aviso”, capaz de gerar o “BIP” um pouco antes do fim da temporizacao principal, é um importante adendo técnico e funcio- nal ao projeto... Além de tudo, um en- genhoso sistema de chaveamento ge- ral, permite reduzir os controles ao mi- nimo necessério, “descomplicando” bastante a utilizagio do TV-TIMER... Os hobbystas mais avangados, que ja estejam bastante familiarizados com circuitagens C.MOS ¢ suas aplicages, pardmetros, etc., podero, amplamen- te, tentar varias modificagdes nos pe- riodos, timbre do “aviso”, etc., a cri- tério de cada um... il sd Pb DADS bt IPAM AS FINALMENTE, O QUE TODOS OS HOBBYSTAS QUE “CURTEM UM SOM” ESTAVAM ESPERANDO! SENSIVEL E POTENTE AMPLIFICADOR ESTEREO, COMPLETO, DOTADO DE CONTROLES DE VOLUME E BALANGO, FONTE PROPRIA DE ALIMENTAGAO DE ALTO RENDIMENTO, BOA POTENCIA DE SAIDA (10 WATTS POR CANAL ~ MAIS DO QUE SUFICIENTE PARA AUDICAO EM AMBIENTES DE GRANDES DIMENSOES, DOMESTICOS...), EXCELENTE FIDELIDADE, AUSENCIA DE DISTORGOES E “RIPLES” E ACEITANDO, EM SUAS ENTRADAS, SINTONIZADORES, TAPE-DECKS, TOCA DISCOS, ETC. PODE TANTO SER USADO COMO UM MODULO COMPLETAMENTE AUTONOMO E INDEPENDENTE, QUANTO COMO ESTAGIO FINAL DE POTENCIA, PRECEDIDO DE OUTROS MODULOS (DE PRE-AMPLIFICAGAO, CONTROLES DE TONALIDADE, EQUALIZAGAO, ECO, ETC.), INCRIVELMENTE SIMPLES E BARATO (EM VISTA DAS SUAS DIVERSAS QUALIDADES)! ATENGAO ~ Todos os projetos marcados com 0 selo “EXCLUSIVIDADE-DK", podem ser adquiridos, na forma de conjuntos completos para montagem (KITs ou PACOTES/LICAO), ou ter seus componentes comprados através do “VAREJAO". Consultem o ENCARTE nas dltimas paginas da revista. Uma EXCLUSIVIDADE DIGIKIT (Associada do Grupo Fittipaldi) Com certa freqiiéncia, atendendo aos hobbystas que ‘“‘curtem” som, am- plificagdo, etc., temos publicado proje- tos do género, porém sempre nos fi- xando dentro das “normas” de DCE, que sfo: circuitos de baixa complexi- dade, nimero nfo muito elevado de pegas, montagem simples e, de prefe- réncia, prego ndo muito “bravo”... As- sim 6 que, desde 0 n@ 1 de DCE, até o momento, varios amplificadores, de di- versas caracteristicas (poténcias, mo- no, estéreo, para carro, etc.) tém apa- recido nas nossas paginas... Os hobbys- tase leitores, porém, sempre exigentes e plenos de sugestées e solicitagBes, so- licitavam, através de intimeras cartas, a publicagdo de um projeto mais abran- gente, ou seja: de um médulo estéreo realmente completo, de razodvel po- téncia, para uso doméstico... Infeliz~ mente, a maioria dos projetos desse ti- po, desenvolvidos em nosso laboraté- tio ou baseados em dados técnicos “terceitos”, pecava pela excessiva plexidade, alto prego, uso de pee oe porém, gracas a0 uso de especifico (que, por si, jf constitui um amplificador estéreo de pequena po- téncia...) mais um conjunto de transis- tores de poténcia, de facil aquisigéo, com © auxilio de pouquissimos com- ponentes “de apoio”, conseguiu-se de- senvolver O PROJETO, exatamente como requerido pela grande maioria dos leitores nas suas solicitagdes! O ST-84 (10-10W) é um médulo com- pleto, em si proprio, podendo ser usa- do diretamente, “alimentado” apenas pelos sinais gerados por sintonizadores, Ova tape-decks ow toca-discos, quanto pre- cedido de outros médulos (alguns de- les com excelentes projetos jd publica- dos, aqui mesmo na DCE...), como préamplificadores especificos (para microfones, cdpsulas magnéticas, etc.), conjuntos de controle tonal ou equali- zadores gréficos, cimaras de eco, etc. As entradas do ST-84 sio suficiente- mente sensiveis para a grande maioria das aplicag6es, os controles sfo sim- ples, diretos e eficientes (Volume e Ba- lango), sua fonte de alimentagdo incor- porada é de alto rendimento, de modo a nfo “miar” quando o amplificador for requerido, em longos periodos, a “toda forca””, sem ocasionar “riples” ou distorgdes indesejaveis. A fidelida- do! de falantes de qualidade, o de- Kémpenho final nada ficard devendo ao de equipamentos “‘comerciais” de pre- go bem superior... Embora, como jé foi dito, a simpli- cidade seja grande (gracas a um enge; nhoso circuito baseado num tnico In- tegrado especffico mais alguns transis- tores “‘bravos”...) endo devam surgir problemas intransponiveis na execu- ¢do, a montagem é recomendada aos hobbystas que j4 tenham desenvolvi- do certa “tarimba” em projetos mais “avangadinhos”, montagens com Inte- grados, e de audio de razoavel potén- cia... Seguindo com atengfo, contudo, as explicagSes, desenhos e “‘dicas”, te- 57 mos a certeza de que 0 leitor obterd, 08 amigos “leigos”, pelas suas excelen- ao fim da montagem,’ um excelente tes qualidades,.. aparelho para uso doméstico, que lhe dard grande satisfagdo e surpreenderd . . ° — Um Circuito Integrado LM377 (especifico para a montagem, ndo admite equiva- lentes). > — Dois transfstores de poténcia, TIP41 (NPN). 9~ Dois transistores de poténcia, TIP42 (PNP). — (ATENCAO) — Os 4 transistores de poténcia deverao ser da mesma marca e pro- cedéncia, além de — se apresentarem “letras” adicionais ao cédigo basico, estas também deverao ser idénticas, tudo isso para assegurar perfeito equilibrio no est4- gio de safda do ST-84). — Quatro diodos 1N4004 ou equivalentes. — Um LED tipo FLV110 ou equivalente. — Dois resistores de 4,72 x 1/4 de watt. »— Umresistor de 1KQ x 1/4 de watt. *— Dois resistores de 2K22 x 1/4 de watt. « — Dois resistores de 27KQ x 1/4 de watt. ' — Dois resistores de 100KQ x 1/4 de watt. — Um potenciémetro de 100K®, linear, com o respectivo “knob”. — Um potenciémetro duplo, de 10KQ, linear, com o respectivo “knob”. — Dois capacitores (disco ceramico) de 82pF. — Dois capacitores eletroliticos de 4,7uF x 16 volts. — Dois capacitores eletroliticos de 10uF x 16 volts. — Dois capacitores eletroliticos de 2.200uF x 16 volts. — Um transformador de forga, com primdrio para 110+ 110 volts e secunddrio para 9-0-9 volts x 1 ampére. ; — Uma chave H-H (dois pélos x duas posig6es), mini. !— Uma chave H-H (dois pélos x 2 posigdes), de pressio (“push-button” travante), com 0 respectivo “knobinho”. — Um “rabicho” (cabo de fora com “plugue” C.A. numa das pontas). — Uma plaquinha de “entrada”, com um par de conetores RCA fémea. — Duas plaquinhas para “‘safda de caixa acistica”, cada uma com dois conetores de mola. — Uma placa de Circuito Impresso especifica para a montagem (VER TEXTO). — Um dissipador para o Circuito Integrado (pode ser “feito em casa” — VER TEX- TO). 58 Um dissipador para os 4 transistores de poténcia, com quatro conjuntos de buchas isolantes e placas de mica (0 dissipador também poderd ser “home made” — VER TEXTO). Uma caixa (de preferéncia metdlica) para abrigar a montagem. O nosso protétipo foi dimensionado para uma caixa medindo cerca de 15 cm (largura) x 7 cm (altu- ra) x 15 em (profundidade). Caixas ligeiramente maiores também poderdo ser usadas, FALAN CAIXAS ACUSTICAS — Embora nao fagam parte direta do médulo, obviamente o hobbysta precisaré tam- bém (se jd nffo as possuir...) de duas caixas aotisticas de boa estrutura, dotadas cada uma de, pelo menos, um bom alto-falante de 6 polegadas — 82 — 15 watts (segundo informagées da nossa autorizada, a DIGIKIT, a mesma esté em condi- Ges de fornecer, ao leitor, um KIT opcional do ST-84 10-10W JA COM AS DUAS CAIXAS ACUSTICAS E FALANTES, CONFORME DESCRITO). — Fio e solda para as ligagoes. — Parafusos e porcas (1/8” e 3/32”) para fixagdes diversas (prender o transformador 4 placa, a propria placa a caixa, a chave H-H e as plaquinhas dos conetores de “en- trada” e “safda” d caixa, etc.). — Quatro pés de borracha (com os parafusos de fixago) para a caixa. — Fio “‘shieldado” (blindado) para as conexGes de “entrada”. — Caracteres adesivos, decalcdveis ou transferiveis (tipo “‘Letraset”) para a marcagdo externa da caixa, controles, etc. Embora a quantidade de pecas nao seja exagerada (muito pelo contrdrio — bastante reduzida — para montagens desse tipo...), algumas requerem, de infcio, uma boa “andlise visual” por parte do hobbysta, principalmente no que diz respeito as suas polaridades, disposigo ¢ identificagdo de pinos, “pernas”, fios e terminais... Comegan- do, entdo, pelo desenho 1, o leitor vé, de cima para baixo e da esquerda para a direita, o seguinte: 0 C.I. LM377, com sua aparéncia e pinagem (contada com a pega observada por cima), os transistores (em aparéncia, pinagem e simbolo), diodos, LED, capacitores eletroliticos (todos também com iden- tificagdo de terminais e simbolos indi- cados...). Um outro componente meio “diferente” na montagem do ST-84 é a chave H-H de pressio (também cha- mada de “push-button” travante), que néo passa de um interruptor de 2 p6- los x 2 posigdes, dotado de um peque- no “knob”, ¢ que dé grande “elegin- cia’ e praticidade ao controle (além de poder ser conetada diretamente 4 placa 60 de Circuito Impresso). O desenho 1 mostra tal chave em detalhes. Por fim aparece o transformador de forca, no- tando o hobbysta que o primério apre- senta 4 fios (dois enrolamentos de 110 volts), enquanto que o secundério tem 3 fios (9-0-9 volts). Alguns dos componentes, embora “manjados”, devero sofrer pequenas adaptagdes antes ainda de colocados e soldados ao Circuito Impresso... 0 pri- meiro caso surge no desenho 2, onde estd ilustrada a maneira de adaptar os terminais de potenciémetros comuns para conexdo ao Impresso: as peque- nas rodelinhas metdlicas perfuradas, normalmente existentes nas pontas dos terminais, deverdo ser cortadas (com alicate de corte) na forma mostrada, para que seu tamanho resulte menor, capaz, portanto, de ser inserido nos fu- ros e ilhas do Circuito Impresso (ver foto e “‘chapeado”, mais adiante...). Devido as caracteristicas de pot cia do circuito, tanto o Integrado co- mo 0s transistores de poténcia deverio ser dotados de (pequenos) dissipado- res, feitos de aluminio, para prevenir aquecimentos excessivos durante o CAPACITORES ELETROLITICOS —taf] tuncionamento do ST-84. Esses dissi- jé que no apresentam quaisquer difi- padores poderdo, com facilidade, se- culdades “mecinicas” e 0 aluminio é rem feitos em casa, pelo proprio leitor, um material facil de trabalhar... No de- ‘TERMINAIS TERMINAIS. cor DEPoIS INTEIROS JA ESTREITADOS CORTADOS. ALUMINO sepho 3 vé-se a forma, construcdo e instalagdo do pequeno dissipador do Integrado, formado por uma lamina de aluminio, diretamente colada (com epoxy) sobre 0 “corpo” do componen- te... (cuidado para que o metal do dis- sipador no “curto-circuite” as “perni- nhas” do Integrado, senéo “bau... bau”...). A adaptagdo do dissipador do Integrado deverd, para que no ocor- ram complicag6es na hora da ligagéo do componente, antes da sua definiti- va insergdo e soldagem ao Circuito Im- presso. No desenho 3-A vemos todos os detalhes para a instalagdo do dissi- pador para os 4 trans{stores de potén- cia, onde apenas uma lamina de alumi- nio, na forma e dimensdes indicadas, é utilizada, nao esquecendo de que to- dos os transistores devem ficar eletri- camente isolados do dissipador, atra- vés das necessirias buchas pldsticas e placas de mica (ver detalhe no dese- nho). A instalagao definitiva desse dis- sipador apenas deverd ser feita apds a insergdo e soldagem dos 4.transistores na placa de Circuito Impresso, para 0 devido posicionamento dos furos, etc. ‘A confecego da placa de Circuito Impresso, altamente especifica, princi- palmente devido ao posicionamento e dimensdes do transformador, poten- cidmetros, transistores, chaves, etc., todos ligados diretamente a tal placa, deverd ser rigorosamente baseada no lay-out mostrado, em tamanho natu- ral, no desenho 4, O padrdo de ilhas, pistas e grandes dreas cobreadas, de- verd ser cuidadosamente copiado ou “carbonado” sobre a superficie co- breada de uma placa virgem de feno- lite ou fibra de vidro, posteriormente tragada (com tinta ou decalques dcido- resistentes), corrofda (na solugdo de percloreto de ferro), lavada, limpa (ini- cialmente com tiner ou acetona, ¢ pos- teriormente com palha de aco fina...) € furada (usando uma “Mini-Drill” ou um perfurador manual...). Novamente enfatizamos que a perfeigdo da placa é importantissima para um bom resulta- do final, j4 que muitas montagens “de- feituosas” realizadas pelo hobbysta de- vem seu mau funcionamento (ou nao funcionamento...) a erros ou imperfei- gGes na prépria placa de Impresso... Conhecidas as pecas, adaptados os componentes indicados, e confecciona- da a placa, restam as ligagdes definiti- vas, que devem ser feitas usando o “chapeado” (desenho 5) como guia... Vamos detalhar os principais aspectos € requisitos, para que ninguém se “em- banane” durante as soldagens: — Usar ferro leve (maximo 30 watts) e solda fina, de baixo ponto de fusio. Tovos os TRANSISTORES con Evitar 0 sobreaquecimento dos componentes, bem como 0 “corri- mento” de solda entre ilhas e pistas. Lembrar que um bom ponto de sol- da fica brilhante e liso (se resultar rugoso e fosco, seguramente a cone- xdo estard elétrica e mecanicamente prejudicada...). Posicionar corretamente todos os componentes “polarizados” (previa- mente mostrados no desenho 1), como © Integrado (notar 0 pino “1”), os transistores, diodos, eletro- Iiticos, LED e transformador). Aten- do também as conexées externas 4 placa, Um cuidado especial deve ser dedicado as ligagdes dos conetores RCA de “entrada”, feitas com pe- dagos de cabo “shieldado” (blinda- do). Se as conexGes das “‘malhas” e “vivos” forem invertidas, ocorrerd “ronco” ou “zumbido” bem forte 63

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